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  EXAMES LABORATORIAIS 2004 Disciplina: Metodologia da Assistência de Enfermagem

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EXAMES LABORATORIAIS

2004

Disciplina: Metodologia da Assistência de Enfermagem

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Circulam aproximadamente 5l de sangue em umser humano ou, 1/13 do peso corporal.Sendo:

* 3litros plasma proveniente de intestinos e órgãos

* 2litros células produzidas pela medula óssea- células brancas – leucócitos- células vermelhas – hemácias- plaquetas – trombócitos

Para cada leucócito há 500 hemáceas e 30 plaquetas

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Antes do nascimento hematopoiese no fígado;

Na metade da vida fetal os nodos do baçoe linfáticos desempenham um papel secundáriona produção de células

Pouco depois do nascimento, a hematopoieseno fígado cessa e a medula óssea é o únicolugar de produção de eritrócitos, granulócitose plaquetas.

A eritropoiese é um fenômeno constante;a cada dia, a medula óssea produz 200 bilhõesde hemácias.

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HEMOGRAMA:

Inclui contagem de plaquetas, leucócitos,hemácias por mililitro cúbico de sangue venoso,

bem como a contagem diferencial e o percentualde cada tipo de célula nucleada no sangue.

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HEMOGLOBINA (HB)

principal componente das hemácias e servecomo veículo para transporte de O2 e CO2composta de aminoácidos que formam a proteína

globina, e uma substância denominada de heme, quecontém ferro e o pigmento vermelho porfirinacada grama de hemoglobina pode transportar 1,34mlde oxigênio

Valores normais para adultos:Mulher: 12 a 16 g/dlHomem: 14 a 17g/dl

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HBIndicação:

triagem de doenças associadas a anemiaacompanhamento de tratamento de anemiasavaliação de policitemia

Implicações clínicas:níveis reduzidos de hemoglobina são encontrados emestado de anemia, além de reduzidos hematócritohemorragia grave

reações hemolíticas causadas por transfusão desangue incompatíveldoenças sistêmicas como leucemia, linfoma e lúpusníveis elevados são encontrados na hemoconcentraçãode sangue como DPOC, ICC

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HBFatores que interferem:

pessoas que vivem em grandes altitudes terãovalores aumentadosa ingesta excessiva de líquidos causará redução devalorvalores diminuídos na gravidezdrogas como gentamicina e metildopa podem causaraumento

ATENÇÃO: valores de hemoglobina menoresque 5g/dl, é indicativo de insuficiênciacardíaca e morte, e valores maiores que 20g/dllevam a obstrução de capilares em virtudede hemoconcentração

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HEMATÓCRITO (HT)

O plasma e as células do sangue são separadaspor centrifugação. Os valores de hematócritorefletem a massa total de células sangüíneas na

unidade de volume, os resultados são expressoscomo a porcentagem de hemáceas contidas em umvolume de sangue total

Valores normais:Mulher: 36 a 48%Homem: 40 a 50%

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Implicações clínicas:valores de hematócrito reduzidos são indicadores deanemia, leucemia ou perda de sangue acentuadao Ht pode ser normal após hemorragia aguda

Fatores que interferem:pessoas que vivem em grandes altitudes terão o Htelevadoo valor diminui na gravidezhá tendência de diminuição dos valores após os 60anos de idade

HT

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CONTAGEM DE HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS

A principal função da hemácia (eritrócito) é transportaroxigênio dos pulmões para o tecido corporal e transferirdióxido de carbono dos tecidos para os pulmões

Valores normais:Mulher: 3,6 a 5,0 x 10ulHomem: 4,2 a 5,4 x 10ul

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Implicações clínicasnúmero diminuído de hemácias ocorre em anemia,leucemia e mieloma múltiplonúmero aumentado de hemácias ocorre em doenças

renais, altitude elevada, doenças pulmonares, doençascardiovasculares, uso de tabaco

Fatores que interferem:quanto maior a altitude maior o volume de hemácias

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SÉRIE BRANCA – LEUCOGRAMA

LEUCÓCITOSSão divididos em:Granulócitos – neutrófilos, basófilos e eosinófilos

Agranulócitos – linfócitos e monócitosO sistema endócrino é um importante regulador do númerode leucócitos no sangue. Os leucócitos combatem ainfecção, produzem, transportam e distribuem anticorposem resposta imune.A contagem de leucócitos é indicativa da intensidade doprocesso patológico infeccioso

Valores normais: Adulto: 4000 a 10000 /mm³

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Implicações clínicas:a leucocitose ( acima de 10000/mm³) ocorre eminfecções agudas, nas quais o aumento de leucócitosdepende da intensidade da infecção, da resistência eda eficiência e reserva da medula ósseaaumenta em doenças como sarampo, coqueluche esepsispodem aumentar por luz solar, estresse, exercícios,dor, frio, anestesiaa leucopenia ( abaixo de 4000/mm³) pode ocorrerem infecções virais, depressão da medula causada porleucemia e anemia

Fatores que interferem:Horário de coleta: há diminuição

pela manhã e pico no final da tarde

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NEUTRÓFILOS

Constituem a defesa primária contra invasão microbiana

Valores normais:

Adulto 50 a 60%Implicações clínicas:

A neutrofilia ( aumento de neutrófilos) ocorreem infecções bacterianas e hemorragia aguda

A neutropenia ( diminuição de neutrófilos) ocorreem infecções bacterianas graves, infecções

virais e doenças hepáticas

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NEUTRÓFILOS

Fatores que interferem:

Condições fisiológicas como estresse, excitação

e exercíciosExposição ao calor e frio intensoIdade pois as crianças respondem às infecções commaior número de células brancas e os idosos

respondem fracamente ou não respondemQuimioterapia

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EOSINÓFILOS

Tornam-se ativos nos estágios posteriores da inflamação.Usado para diagnosticar infecções alérgicasValores normais:

Adulto: 2 a 4 %Implicações clínicas:

Eosinofilia ( aumento superior a 5%) ocorre em alergias,asma, reação a drogas Eosinopenia ( diminuição inferior a 1%) uso de corticóides

Fatores que interferem:A contagem normal é menor pela manhã

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BASÓFILOS

São considerados fagócitos e contém: heparina, histamina eserotonina. Referência para estudar reação alérgica

Valores normais:Adulto: 0 a 1%

Implicações clínicas:O aumento (basofilia) está associado a leucemiaA diminuição (basopenia) está associada a fase agudada infecção

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MONÓCITO

São a segunda linha de defesa do organismocontra infecção, removem células lesadas e mortas,microorganismos e partículas insolúveis no sangue

Valores normais - Adulto: 4 a 8 %

Implicações clínicas: Monocitose (aumento de monócitos) ocorre em leucemia,mieloma múltiplo e doença de Hodgkin Monocitopenia (diminuição do número de monócitos) apóso tratamento com predinisona, ou artrite reumatóide,infecção por HIV

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LINFÓCITOS

São células pequenas e móveis que migram paraáreas de inflamação, desempenham um papelimportante nas reações imunológicas.

IMUNIDADE ADQUIRIDALinfócitos B imunidade humoral anticorpos(imunoglobulinas)

Linfócitos T imunidade celular linfócitos ativados

São produzidos na medula óssea e a medida se refereao valor circulante periférico

Valores normais:

Adulto: 20 a 40 %

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Implicações clínicas:

Linfocitose (aumento de linfócitos) em leucemia linfática,mononucleose infecciosa, citomegalovírus, sarampo,varicela, caxumba, hepatite e toxoplasmose

Linfopenia (diminuição de linfócitos) em quimioterapia,radioterapia, insuficiência renal, ICC, tuberculoseavançada, AIDS.

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EXAMES LABORATORIAISRESUMO:

Célula Tem a função de combater:

Neutrófilos Infecções piogênicas (bacterianas)

Eosinófilos Distúrbios alérgicos e infestaçõesparasitárias

Basófilos Infecções parasitárias

Linfócitos Infecções virais (sarampo, rubéola,varicela, etc.)

Monócitos Infecções graves por fagocitose

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TESTES DE HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO

São realizados na presença de distúrbios hemorrágicos,lesão ou traumatismo vascular, coagulopatias e préoperatóriosAvaliação do paciente quanto a coagulopatiasExaminar a pele quanto a equimoses, petéquias associadasao uso de manguito de esfignomanômetro ou torniquetes

Investigar epistaxe e sangramento de gengiva sem causaaparente

Observar sangramento prolongado após aplicação deinjeções

Investigar o uso de anticoagulante ou aspirina

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TEMPO DE SANGRAMENTO

Mede a fase primária da hemostasia, a interação daplaqueta com o vaso sangüíneo e a formação do tampãohemostático

É feita perfuração com agulha no lobo da orelha e o tempode sangramento é cronometrado

Valores normais: 3 a 10 minutos

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Implicações clínicas: O tempo está prolongado quando o nível de plaquetasestá diminuído ou quando as plaquetas são qualitativamenteanormais como em trombocitopenia, síndromes de disfunçãoplaquetária, doenças vasculares, hepatopatias graves,

leucemiaFatores que interferem:

O abuso de álcool pode prolongar o tempo desangramento

O uso de aspirina até cinco dias antes do teste prolongao sangramento

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CONTAGEM DE PLAQUETAS

A atividade plaquetária é importante para a coagulaçãosangüínea e integridade vascular. O desenvolvimento daplaqueta ocorre basicamente na medula óssea A vida média é de aproximadamente sete dias e meio Normalmente dois terços de todas as plaquetas sãoencontradas circulantes no sangue e outro terço no baço É indicada para avaliar distúrbios hemorrágicos queocorrem na hepatopatia, terapia anticoagulante eacompanhar doenças associadas a insuficiência de medulaóssea

Valores normais: 140.000 a 400.000 mm³

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Exames Bioquímicos – Substâncias Eletrolíticas

POTÁSSIO (K)

Valores normais: 3,5 a 5,3 mmol/l

É o principal eletrólito do líquido intracelular.Células lesadas liberam potássio para o sangue. Cercade 80% do potássio celular é excretado pela urina.

Tem papel importante na condução nervosa,função muscular, pressão osmótica e equilíbrio ácido-base.Juntamente com o cálcio e o magnésio, o potássio

controla a velocidade e força de contração cardíaca, bemcomo o seu débito.

Procedimento; obter 5 ml de sangue venoso em tubo seco

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Implicações clínicas:Níveis sangüíneos diminuídos ( hipocalemia) estãoassociados a perda de potássio pelo tratogastrointestinal e bile, excreção renal e redução daingesta de K com diarréias, vômito, sudorese

excessiva, feridas com drenagemNíveis sangüíneos aumentados ( hipercalemia)ocorrem quando o K desloca-se das células para olíquido extracelular, com excreção renal inadequada eingestão excessiva de K como na insuficiência renal,desidratação, lesão celular por queimadura ouquimioterapia

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SÓDIO (NA + )

Valores normais: 135 a 145 mmol/l

É o cátion mais abundante e a principal base do sangue

Suas funções primordiais são manter quimicamente apressão osmótica e o equilíbrio ácido básico, alémde transmitir impulsos nervosos.A determinação de níveis plasmáticos de sódiodetectam alterações grosseiras no equilíbriohídrico e salino

Procedimento: obter 5 ml de sangue venoso em tuboseco

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Implicações clínicas:Hiponatremia (nível diminuído) reflete excessorelativo de água no organismo. Está associada aqueimaduras graves, perda excessiva de líquido

(diarréia e vômito), edemaHipernatremia (nível aumentado) ocorre pordesidratação, ingestão insuficiente de água

Alerta Clínico:< 120 mmol/l - fraqueza90 a 105 mmol/l – sintomas neurológicos graves>155 mmol/l – sintomas cardiovasculares e renais>160 mmol/l – insuficiência cardíaca

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Fatores que interferem:

Drogas como corticóides, cálcio, ferro podemcausar aumento dos níveis sangüíneos (hipernatremia)

Heparina, laxantes e diuréticos podem causar adiminuição dos níveis sangüíneos (hiponatremia)

Altos níveis de triglicérides ou baixos níveos deproteína causam hiponatremia

M nési (M 2+)

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Magnésio (Mg2+)• O magnésio no corpo está concentrado nos ossos, na

cartilagem e dentro da própria célula e é necessário para

o uso de trifosfato de adenosina (ATP) como fonte deenergia. Portanto, é necessário para a ação de inúmerossistemas enzimáticos como o metabolismo decarboidratos, síntese de ácido nucléico e contração dotecido muscular. Juntamente com o sódio, o potássio e osíons de cálcio, o magnésio também regula a irritabilidadeneuromuscular e o mecanismo de coagulação.

• O Mg2+ e o Ca2+ estão intimamente ligados em suasfunções corporais. A deficiência de Mg2+ resultará nodesvio de Ca2+ nos ossos.

• Quando há da função renal, quantidades maiores deMg2+ são retidas, resultando em níveis elevados de sorono sangue.

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Implicações ClínicasNíveis diminuídos de Mg2+ ocorrem:• Hipercalcemia, acidose diabética, hemodiálise,

pancreatite crônica, perda excessiva de líquidoscorporais, cirrose hepática

Níveis aumentados acorrem:. IRC e aguda, desidratação, hipotireoidismo,insuficiência do córtex supra-renal, acidosediabética grave, uso de antiácidos contendo

magnésio, administração de sais de magnésioValores de referência:Adulto: 1,6-2,6 mg/dl ou 0,66-1,07 mmol/l

Al t Clí i

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Alerta Clínico

Valores de alarme para o magnésio• Hipomagnesemia: < 1,0 mg/dl ( ocorre

tremores musculares e espasmos)• Hipermagnesia: > 5,0 mg/dl

5,0-10,0 mg/dl: depressão do SNC,náuseas, vômito, fadiga.10-15 mg/dl: coma, alterações no ECG,paralisia respiratória.30 mg/dl: bloqueio cardíaco completo34-40 mg/dl: parada cardíaca

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Cálcio (Ca2+)• O volume de cálcio é armazenado no esqueleto e dentes

(98-99%). 50 % é encontrada na forma ionizada; orestante ligado a proteína. Somente o cálcio ionizadopode ser usado em processos vitais como contraçãomuscular, função cardíaca, transmissão de impulsosnervosos e coagulação sangüínea.

• A quantidade de proteínas afeta os níveis de cálcio.• O hiperpatireoidismo e o câncer são as causas mais

comuns de hipercalcemia. A hiperalbuminemia é a causamais comum da diminuição do cálcio total.

• Valores de referência:Cálcio total: adulto: 8,4-10,2 mg/dlCálcio ionizado: 4,65-5,28 mg/dl

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URÉIA

Valores normais: 20 a 40 mg/dl

A uréia forma-se no fígado e juntamente com o CO2

constitui o produto final do metabolismo de proteínas. Aquantidade de uréia excretada varia diretamente com aingestão de proteínas, com a excreção aumentada na febreou diabetes.É usado como índice grosseiro da função glomerular e daprodução e excreção de uréia

Procedimento: coleta de 5ml de sangue venoso, o soro épreferível

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Implicações clínicas:Os níveis aumentados (hiperuremia) podem ser porcomprometimento da função renal, ICC, IAM,estresseOs níveis diminuídos (hipouremia) podem ser porinsuficiência hepática, desnutrição

Fatores que interferem:Dieta pobre em proteínas e rica em carboidratospodem causar hipouremiaNo final da gravidez pode haver hiperuremia

Alerta: A hiperuremia pode levar a desorientação,

convulsões, confusão

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CREATININA

Valores normais: 0,6 a 1,3 mg/dl

A creatinina é um produto intermediário na decomposição

da creatina fosfato muscular, resultante do metabolismoenergético e é removido do organismo pelos rins. Umdistúrbio da função renal reduz a excreção de creatinina,resultando em níveis sangüíneos aumentados. Portantodiagnostica comprometimento da função renal

Procedimento: coleta de 5ml de sangue venoso em tubo seco

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Implicações clínicas:Níveis elevados ocorrem em comprometimento dafunção renal, obstrução do trato urinário, doençamuscular, ICC, desidrataçãoNíveis diminuídos não são clinicamente significativos

Fatores que interferem:Níveis elevados de ácido ascórbico e antibióticoscefalosporina podem causar um nível aumentadoDrogas que influenciam a função renalDieta rica em carne

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Enzimas

• CREATINA-FOSFOQUINASE (CPK)Enzima músculo específica cuja função écatalisar a reação pela qual o fosfato decreatina (fosfocreatina) sede sua ligaçãofosfórica à Adenosina difosfato (ADP),passando à Adenosina trifosfato (ATP) queserá utilizada na contração muscular.

Valor de referência: 26 a 174 u/l.

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• LACTATO DESIDROGENASE (LDH)

Enzima intracelular envolvida na glicóliseanaeróbica (piruvato -> lactato). Estáamplamente distribuída nos tecidos,particularmente no rim, coração, músculoesquelético, cérebro, fígado e pulmões. Seu

aumento se deve ao extravasamento daenzima para o meio extracelular, emdecorrência da morte celular.

Valor de referência: 100 – 190 u/l.

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ALANINA AMINOTRANSFERASE (ALT)TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICASÉRICA – TGP

Enzima presente em alta concentração no fígado,e em concentrações relativamente baixas nocoração, músculo e rim.Catalisa a transferência do grupo amino (NH3+)

da alanina ao  alfa-cetoglutarato, formando piruvato eglutamato.

Na ausência de isquemia ou necrose aguda de outrostecidos, a elevação dos níveis séricos de AST e ALTsugere dano hepatocelular. É utilizada também paradiferenciar a icterícia hemolítica da icterícia causada por

hepatopatia.

Valor de referência: 7 – 40 u/l.

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GAMA – GLUTAMIL – TRANSPEPTIDASE(GGT)

Enzima encontrada em maior concentração notecido renal.A Gama – GT ligada à membrana encontra-se

aumentada não apenas na colestase, mastambém nas lesões hepáticas inflamatórias etóxicas.

Valor de referência: 4 – 30 u/l.

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST)

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ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST)TRANSAMINASE GLUTÂMICOOXALOACÉTICA SÉRICA (TGO)

Enzima presente em tecidos de elevada atividademetabólica no coração, fígado, músculoesquelético, rim, cérebro, pâncreas, baço e

pulmões.Transfere grupos amino (NH3+) do glutamato aooxaloacetato, formando aspartato, usado comofonte de nitrogênio no ciclo da uréia.Após 12 horas da lesão celular, eleva-se de

quatro a dez vezes o seu valor normal.

Valor de referência: 7 – 40 u/l.

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Bilirrubinas

• A bilirrubina resulta da decomposição da hemoglobina nashemáceas e é um subproduto da hemólise (destruição dashemáceas. É produzida pelo sistema reticuloendotelial.Removida do corpo pelo fígado, que excreta na bile,confere a esta sua principal pigmentação.

• A bilirrubina indireta ou não conjugada; é ligada àproteína, um aumento é associado a destruição

aumentada das hemáceas e a bilirrubina direta ouconjugada: circula livremente no sangue até o fígado,onde é conjugada com glicuronosiltransferase e entãoexcretada na bile. Um aumento é mais provavelmenteassociada a uma disfunção ou bloqueio do fígado.

Valores normais: total: 0,2-1,3 mg/dlDireta: 0.0-0,2 mg/dlIndireta: 0,2-0,7 mg/dl

Implicações Clínicas

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Implicações Clínicas

• Elevações da bilirrubina total com

icterícia:A) Icterícia hepatocelular: hepatite viral;cirrose, reações de certas drogas como aclorpromazina

B) Icterícia obstrutiva: cálculo ou neoplasiasC) Icterícia hemolítica: superprodução de

bilirrubina devido a processos

hemolíticos, como anemia falciforme, apósreações transfusionais, eritroblastosefetal.

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Elevados níveis de bilirrubina não conjugada(indireta)

• Anemias hemolíticas, infartospulmonares hemorrágicos , doença de

Gilbert (hiperbilirrubinemia, rara)• Elevados níveis de bilirrubina conjugada

(direta)•

Câncer de cabeça de pâncreas,coledocolitíase

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Amilase e Lipase• A amilase, uma enzima que transforma o amido em

açúcar, é produzida nas glândulas salivares, pâncreas,fígado e trompas de falópio. Se houver inflamação dopâncreas ou das glândulas salivares, grande quantidadede amilase entra no sangue. Os níveis de amilase na urinarefletem alterações sangüíneas com um retardo de tempo

de 6 a 10 horas.• A lipase transforma gorduras em ácidos graxos e

glicerol. O pâncreas é a principal fonte desta enzima. Alipase aparece aumentada no sangue após lesão

pancreática.Valores NormaisAmilase  LipaseAdulto: 25-125 U/l 10-140 U/l

Idoso: 21-160 U/l 18-180 U/l

Padrões de ph Pco e Bicarbonato em diferentes condições

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Padrões de ph, Pco2 e Bicarbonato em diferentes condições

Condições ph HCO3  –  24-28 mEq/l

Pco2

35-45 mm Hg

Causastípicas

1. Acidosemetabólica

< 7,40 baixo baixa CetoacidoseDM; acidoselática

2. Alcalosemetabólica

> 7,40 alto alta VÔMITO

3. Acidose

respiratória

< 7,40 alto alta DPOC;

Miasteniasgraves

4. Alcaloserespiratória

> 7,40 baixo baixa Dor aguda,ansiedade

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 EXAMES LABORATORIAIS

EXAMES DE URINA

A urina é composta de 95% água e 5% sólidos. É o produtofinal do metabolismo e, uma grande variedade de escórias

metabólicas são excretados através da urina,principalmente uréia e cloreto de sódio.

O exame de urina tem dois propósitos:.Detectar anormalidades de produtos finais metabólicos deuma determinada doença.Detectar condições que possam afetar a função dos rins oudo trato urinário

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 EXAMES LABORATORIAIS

AMOSTRA DE URINA DE 24 HORASAs substâncias excretadas pelo rim não são excretadas namesma velocidade e quantidade durante os períodos do dia,

portanto é importante que a urina seja coletada nas 24horas par avaliar precisamente a função renal

URINA TIPO I

Determina a diversidade de propriedades da urina:coloração, odor, turvação, densidade, pH, glicose, cetonas,sangue, proteína, bilirrubina, urobilinogênio, nitrato eoutros constituintes anormais

 

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EXAMES LABORATORIAIS

Volume de urina:Normal: 750 a 2500ml/24horas ou 25 a 30 ml/hPoliúria, oligúria ou anúria (< 100ml/24h)

Densidade urináriaNormal: 1003 a 1035É a medida da capacidade renal de concentrar a urina. Aalteração na densidade significa uma disfunção renal

 

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EXAMES LABORATORIAIS

Aspecto

Normal: límpida ou ligeiramente turvaColoração da urinaNormal: amarelo pálido a âmbar

PH da UrinaNormal: 4,6 a 8 (ácido)

Implicações clínicas:Urina ácida ocorre em diabetes descompensada,

enfisema pulmonar, diarréia, desnutrição,desidrataçãoUrina alcalina ocorre em infecções do trato urinário,insuficiência renal crônica

 

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EXAMES LABORATORIAIS

Proteína na urinaValores normais: 10 a 140mg/l ou 1 a 14 mg/dl em 24 h

As proteínas encontradas são a albumina e globulina

A proteinúria é conseqüência do aumento da filtraçãoglomerular de proteínas devido a algum tipo de lesão noglomérulo

Sangue na urina

Valor normal: negativo

Glicose na urinaValor normal: negativo

 E E

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EXAMES LABORATORIAIS

UROCULTURA

Valores normais: menos de 10000/ml

Contagem acima de 1000.000/ml é indicativo de infecção,

antes deste valor pode ser contaminaçãoColeta :Sempre que possível a primeira amostra da manhãColher aproximadamente 5ml em tubo estéril e com técnica

assépticaPacientes com soroterapia, quando demasiada, pode diluirmuito a urina e consequentemente o número de colônias

 E ME L B R R

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EXAMES LABORATORIAIS

VALORES LABORATORIAIS DE REFERÊNCIA

Hemoglobina: Hematócrito:Mulher: 36 a 48% Mulher: 12 a 16 g/dlHomem: 14 a 17 g/dl Homem: 42 a 52%

Eritrócitos: Mulher: 3,6 a 5,0 x10/ulHomem: 4,2 a 5,4 x10/ul

Leucócitos : 4.000 a 10.000/mm³Neutrófilos: 50 a 60%

Eosinófilos: 2 a 4% Basófilos: 0 a 1%Monócitos: 4 a 8% Linfócitos: 20 a 40%

Plaquetas: 140.000 a 400.000 mm³

 EXAME LABORATORIAI

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EXAMES LABORATORIAIS

VALORES LABORATORIAIS DE REFERÊNCIA

Cálcio (Ca): 8,6 a 10 mg/dlMagnésio(Mg): 1,3 a 2,1 mEq/l

Potássio (K): 3,5 a 5,3 mmol/lSódio (Na): 135 a 145 mmol/lCloro (Cl): 98 a 106 mmol/lGlicemia de jejum 65 a 110 mg/dlBilirrubina Total: 02 a 1,0 mg/dl

Bilirrubina direta: 0 a 0,2 mg/dl

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micra3 – micra cúbicospg – picogramasg – microgramasg/dl – gramas por decilitro

% - percentual ou porcentagemmm3 –milimetro cúbicoU – unidade

mEq –miliequivalentemol – quantidade de substância

R f ê i Bibli áfi

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Referências Bibliográficas

FISCHBACH, F. Manual de Enfermagem:

exames laboratoriais & diagnósticos. 6ª ed.

Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002.

• LORENZI, T.  Manual de Hematologia. 3ª

ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003.