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Evolução da produtividade na IP: Influência do manejo e do melhoramento Rodrigo Hakamada Cristiane Zani Lemos Evolução da produtividade na IP: Influência do manejo e do melhoramento Rodrigo Hakamada Cristiane Zani Lemos XLI Reunião do PTSM, Botucatú, 11 de agosto de 2010

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Evolução daprodutividade na IP: Influência do manejo e do melhoramento

Rodrigo HakamadaCristiane Zani Lemos

Evolução daprodutividade na IP: Influência do manejo e do melhoramento

Rodrigo HakamadaCristiane Zani Lemos

XLI Reunião do PTSM, Botucatú, 11 de agosto de 2010

RESUMO

•• International Paper;International Paper;

•• Justificativas para elaboração do trabalho;Justificativas para elaboração do trabalho;

••Objetivo;Objetivo;

••Material e Material e MétodosMétodos;;

••ResultadosResultados e e discussãodiscussão; ;

••ConclusãoConclusão..

IP Brasil

TLLA

MG

Florestas Área plantada Preservação Outros TotalPróprio 72.650 23.915 5.233 101.798

Parceria 9.832 9.832

Fomento 12.431 12.431

Total 94.913 23.915 5.233 124.061

Empregados 2214

1.000.000 toneladas papel

IP Brazil – Portfolio

Cutsize Offset

Evolução da produtividade no Brasil

Década 70Década 7015 m³/ha/ano15 m³/ha/ano

AtualAtual42m³/ha/ano42m³/ha/ano

Stape, 2004Stape, 2004

Produtividade Florestal

SilviculturaSilvicultura ProdutividadeProdutividadeMelhoramento genéticoMelhoramento genético

==++

Objetivo

••Avaliar a evolução da produtividade florestal desde o Avaliar a evolução da produtividade florestal desde o início do inventário florestal;início do inventário florestal;

••Avaliar o efeito do manejo na produtividade do clone Avaliar o efeito do manejo na produtividade do clone H13.H13.H13.H13.

Material e Métodos

•• IInventários florestais cadastrados do ano de 1974 a 2009, primeira nventários florestais cadastrados do ano de 1974 a 2009, primeira rotação;rotação;

•• Nos 10 hortos mais antigos da empresa. Área total: aproxim. Nos 10 hortos mais antigos da empresa. Área total: aproxim. 28.000 hectares28.000 hectares

0 40 80 120 160 200

Quilômetro

Brotas Mogi Guaçu

São Simão

Material e Métodos

•• Para todas as parcelas de inventário foram utilizadas equação Para todas as parcelas de inventário foram utilizadas equação volumétrica padrão, variada pelo tipo de material genéticovolumétrica padrão, variada pelo tipo de material genético

–– Idade;Idade;

–– Índice de Sítio;Índice de Sítio;

–– Área basal.Área basal.

•• Cálculo do IMA aos 7 anos estimado para todos os clones Cálculo do IMA aos 7 anos estimado para todos os clones

•• Análise do histórico de manejo e mudança de materiais Análise do histórico de manejo e mudança de materiais genéticos;genéticos;

•• Correlação das principais mudanças com a produtividade.Correlação das principais mudanças com a produtividade.

ResultadosResultados

Resultados: Produtividade ao longo do ano

/ha

/ano)

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Ano

197

4197

8197

9198

2198

3198

4198

6198

7198

8198

9199

0199

1199

2199

3199

4199

5199

6199

7199

8199

9200

0200

1200

2200

3200

4200

5200

6200

7200

8200

9

IMA

7 (

m3/h

a/a

no)

-10

0

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20

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Resultados: Evolução da Produtividade

/ha

/ano)

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60Quais foram as principais mudanças???Quais foram as principais mudanças???

Ano

197

4197

8197

9198

2198

3198

4198

6198

7198

8198

9199

0199

1199

2199

3199

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5199

6199

7199

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9

IMA

7 (

m3/h

a/a

no)

-10

0

10

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No melhoramento genético:No melhoramento genético:

Plantios de sementes melhoradas;Plantios de sementes melhoradas;Plantio 100% clonais;Plantio 100% clonais;Plantio de nova geração de clonesPlantio de nova geração de clones

Resultados: Evolução da ProdutividadeResultados: Evolução da Produtividade

/ha

/ano)

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60Quais foram as principais mudanças???Quais foram as principais mudanças???

Ano

197

4197

8197

9198

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4198

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8198

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2199

3199

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6199

7199

8199

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9

IMA

7 (

m3/h

a/a

no)

-10

0

10

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30

Efeitos do manejo no Efeitos do manejo no período de 1994 a 2010período de 1994 a 2010

Resultados: Evolução da Produtividade do H13Resultados: Evolução da Produtividade do H13

20

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... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA(m

³/ha/ano)

Período Mudanças

1993 Final da queima

Resultados: Evolução da Produtividade do H13Resultados: Evolução da Produtividade do H13

20

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... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA(m

³/ha/ano)

Período Mudanças

1993 Final da queima

1994-1996 Introdução adubação cobertura (Potássio)

Resultados: Evolução da Produtividade do H13Resultados: Evolução da Produtividade do H13

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... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA(m

³/ha/ano)

Período Mudanças

1993 Final da queima

1994-1996 Introdução adubação cobertura (Potássio)

1997-1999 - Início da subsolagem

- Fertilização dividida em 3 níveis

- Início da capina até 9 meses

Resultados: Evolução da Produtividade do H13Resultados: Evolução da Produtividade do H13

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35

40

45

... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA(m

³/ha/ano)

Período Mudanças

1993 Final da queima

1994-1996 Introdução adubação cobertura (Potássio)

1997-1999 - Início da subsolagem

- Fertilização dividida em 3 níveis

- Início da capina até 9 meses

2000-2004 - Ajustes na adubação� Criação de 6 unidades de manejo

- Preparo de solo diferenciado por tipo de solo

Resultados: Evolução da Produtividade do H13Resultados: Evolução da Produtividade do H13

20

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... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA(m

³/ha/ano)

Período Mudanças

1993 Final da queima

1994-1996 Introdução adubação cobertura (Potássio)

1997-1999 - Início da subsolagem

- Fertilização dividida em 3 níveis

- Início da capina até 9 meses

2000-2004 - Ajustes na adubação� Criação de 6 unidades de manejo

- Preparo de solo diferenciado por tipo de solo

2005-2008 Ajustes na adubação� Criação de 8 unidades de manejo

20

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35

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50

... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA(m

³/ha/ano)

Resultados: Evolução da Produtividade do H13Resultados: Evolução da Produtividade do H13

Período Mudanças

1993 Final da queima

1994-1996 Introdução adubação cobertura (Potássio)

1997-1999 - Início da subsolagem

- Fertilização dividida em 3 níveis

- Início da capina até 9 meses

2000-2004 - Ajustes na adubação� Criação de 6 unidades de manejo

- Preparo de solo diferenciado por tipo de solo

2005-2008 Ajustes na adubação� Criação de 8 unidades de manejo

2008-2010 Adubação baseada em análise de solo e produtividade potencial;

Capina até 1,5 anos.

20

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... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

IMA

(m³/

ha/a

no

)

H13

Geral

Período Mudanças

1993 Final da queima

1994-1996 Introdução adubação cobertura (Potássio)

1997-1999 - Início da subsolagem

- Fertilização dividida em 3 níveis

- Início da capina até 9 meses

2000-2004 - Ajustes na adubação� Criação de 6 unidades de manejo

- Preparo de solo diferenciado por tipo de solo

2005-2008 Ajustes na adubação� Criação de 8 unidades de manejo

2008-2010 Adubação baseada em análise de solo e produtividade potencial;

Capina até 1,5 anos.

30

35

40

45

50

IMA

(m³/

ha/a

no

)H13 Geral

Resultados: Evolução da Produtividade

20

25

... 1993 1996 1999 2004 2008 2010

Ganhos do H13 de 1993 a 2010: 30%Ganhos do H13 de 1993 a 2010: 30%

Ganhos da média geral da IP: 29%Ganhos da média geral da IP: 29%

3/h

a/a

no)

30

40

50

60

Então, o que é mais importante na evolução da produtividade??? Manejo ou Melhoramento?Obviamente que a resposta é: ambos.Obviamente que a resposta é: ambos.

Ano

1974

1978

1979

1982

1983

1984

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

IMA

7 (

m3

-10

0

10

20No melhoramento genético:

Plantios de sementes melhoradas;Plantio 100% clonais;Plantio de nova geração de clones

Na IP, historicamente a introdução de Na IP, historicamente a introdução de nova geração de nova geração de materiais genéticos materiais genéticos eleva o patamar de produtividade, eleva o patamar de produtividade, que é sustentado pela que é sustentado pela evolução doevolução do manejomanejo..

Como montar uma sinergia entre os programas de pesquisa?

++

Como montar uma sinergia entre os programas de pesquisa?

Pilot plantation300 trees/clone

Simulated plantation10-20 clones/trial

Superior tree selection

1) “Extensão” da estratégia de melhoramento através de rede silvicultural

Clone trial30 trees/clone

(1 tree per plot/ 20 blocks)25-100 clones/test

Species, provenance and family progeny tests

(Seedling tests)

Commercial planting

1) “Extensão” da estratégia de melhoramento através de rede silvicultural

Clone trial30 trees/clone

(1 tree per plot/ 20 blocks)25-100 clones/test

Pilot plantation300 trees/clone

Simulated plantation10-20 clones/trial

Superior tree selection

Species, provenance and family progeny tests

(Seedling tests)

Commercial planting

Rede silvicultural

++

a) Espaçamento de plantioa) Espaçamento de plantio

1) “Extensão” da estratégia de melhoramento através de rede silvicultural

Hibridos de E.globulus

Hibridos de E.grandis x

E.urophyllaEsta linha de trabalho inclusive já gerou alteração do espaçamento

de híbridos de E.globulus

b) Validação da fertilizaçãob) Validação da fertilização

1) “Extensão” da estratégia de melhoramento através de rede silvicultural

Parcelas gêmeasParcelas gêmeas: : EspacializaçãoEspacialização variando tipos de variando tipos de solo, clones.solo, clones.

Parcela convencionalParcela convencional

Parcela gêmea fertilização Parcela gêmea fertilização “potencial”“potencial”

c) Controle de plantas daninhasc) Controle de plantas daninhas

1) “Extensão” da estratégia de melhoramento através de rede silvicultural

Parcelas gêmeasParcelas gêmeas: : EspacializaçãoEspacialização, variando tipos de solo, , variando tipos de solo, clones, regime hídrico e época do ano.clones, regime hídrico e época do ano.

d) Qualidade do plantiod) Qualidade do plantio

Interfere diretamente no custo de irrigação. Interfere diretamente no custo de irrigação.

1) “Extensão” da estratégia de melhoramento através de rede silvicultural

2) Parcela “potencial” nos testes clonais

Pilot plantation300 trees/clone

Simulated plantation10-20 clones/trialSuperior tree selection

Parcelas potenciais: fertilização,

matocompetição, pragas, etc...Clone trial

30 trees/clone(1 tree per plot/ 20 blocks)

25-100 clones/test

Species, provenance and family progeny tests

(Seedling tests)

Commercial planting

Rede silvicultural

++

a) Rede TECS (Tolerância Eucalipto Clonal à Seca)a) Rede TECS (Tolerância Eucalipto Clonal à Seca)

3) Ecofisiologia

b) Investigação do Índice de Área Foliar b) Investigação do Índice de Área Foliar

3) Ecofisiologia

Conclusão

•• Há uma estreita correlação entre manejo e Há uma estreita correlação entre manejo e melhoramento genético;melhoramento genético;

•• Devido a isto, é preciso alinhar as duas estratégias Devido a isto, é preciso alinhar as duas estratégias para obtenção de incrementos de produtividade;para obtenção de incrementos de produtividade;para obtenção de incrementos de produtividade;para obtenção de incrementos de produtividade;

•• Só assim será possível o incremento sustentável da Só assim será possível o incremento sustentável da produtividade.produtividade.

Muito Obrigado!!!Rodrigo Hakamada – [email protected]

Cristiane Lemos – [email protected]