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8/ Conferência Internacional Reabilitação Sustentável - Um desafio Global A APCMC , AssoCiAção PortuguesA dos CoMerCiAntes de MAteriAis de Construção, reAlizou no Porto, no diA 30 MAio, uMA ConferênCiA internACionAl, subordinAdA Ao teMA “reAbilitAção e Construção sustentável - uM desAfio globAl”. o evento que deCorreu no Hotel sHerAton, foi de grAnde interesse PArA o setor e Contou CoM o APoio do CoMPete/qren. Eventos A sessão de abertura do programa de trabalhos foi presidida por Afonso Caldeira, Presidente da Direção da APCMC, que no seu discurso de boas-vindas, abordou, as tendências, desafios e oportunidades que se colocam aos setores do imobiliário e da construção, e a forma de lhes dar resposta, trabalhando de forma integrada e em rede, quer ao nível nacional, quer noutras áreas geográficas, que cada vez mais são determinantes para o futuro das empresas e profissionais de toda a fileira. Salientou que “devemos olhar para outros mercados e promo- ver este tipo de atividades de interesse coletivo” e definiu ainda as três prioridades de atuação no mercado: “contribuir e influen- ciar políticas públicas que favoreçam a modernização das cida- des, a valorização do imobiliário, a reabilitação e a construção sustentáveis, apoiar as empresas do setor na melhoria das res- petivas competências no processo de reposicionamento estra- tégico e na internacionalização dos negócios, promover a ima- gem de excelência de toda a fileira a nível internacional como forma de facilitar o acesso aos mercados e subir na cadeia de valor” Seguiu-se a intervenção de João Vieira Lopes, Presidente da Direção da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que considerou que as grandes cidades são os gran- des motores da economia mundial. João Vieira Lopes acredita que o setor industrial é de grande relevância, apesar da buro- cracia vinda de Bruxelas aliada à de Portugal possa causar por vezes alguns entraves. Continuou, dizendo que “para os empresários não há liquidez nem capacidade de investimento e por isso há que trabalhar de mãos dadas com o Governo”. E terminou dando uma nota de confiança aos empresários portugueses e destacando a espe- cial qualidade dos materiais portugueses. Tomou depois a palavra Luís Carvalho Lima, Presidente da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, que referiu que o património que, o país possui para a reabilitação urbana é de ótima quali- dade e daí grandes oportunidades de negócio. Para Luís Lima, o efeito da reabilitação urbana consegue assegurar em termos económicos um leque de bons profissionais, logo será uma boa aposta para o crescimento económico do país. Acrescentou ainda que “Portugal desperta o interesse de investidores estrangeiros na área da Reabilitação”. Seguiu-se a apresentação do “Filme Promocional dos Materiais de Construção, das Empresas de Arquitetura e Engenharia Portuguesas”, um instrumento de elevada importância que des- taca a qualidade dos produtos e obras de engenharia e arquite- tura portuguesas, que qualquer empresa pode utilizar nas suas próprias ações de marketing, como, por exemplo: em feiras internacionais. Luís Carvalho Lima, APEMIP Reis Campos, CPCI Afonso Caldeira, APCMC Miguel Castro Neto, Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza João Vieira Lopes, CCP Victor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável Afonso Caldeira, APCMC

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Conferência Internacional Reabilitação Sustentável - Um desafio Global

A APCMC , AssoCiAção PortuguesA dos CoMerCiAntes de

MAteriAis de Construção, reAlizou no Porto, no diA 30MAio, uMA ConferênCiA internACionAl, subordinAdA Ao teMA

“reAbilitAção e Construção sustentável - uM desAfio

globAl”. o evento que deCorreu no Hotel sHerAton, foi de

grAnde interesse PArA o setor e Contou CoM o APoio do

CoMPete/qren.

Eventos

A sessão de abertura do programa de trabalhos foi presididapor Afonso Caldeira, Presidente da Direção da APCMC, que noseu discurso de boas-vindas, abordou, as tendências, desafiose oportunidades que se colocam aos setores do imobiliário e daconstrução, e a forma de lhes dar resposta, trabalhando deforma integrada e em rede, quer ao nível nacional, quer noutrasáreas geográficas, que cada vez mais são determinantes parao futuro das empresas e profissionais de toda a fileira.

Salientou que “devemos olhar para outros mercados e promo-ver este tipo de atividades de interesse coletivo” e definiu aindaas três prioridades de atuação no mercado: “contribuir e influen-ciar políticas públicas que favoreçam a modernização das cida-des, a valorização do imobiliário, a reabilitação e a construçãosustentáveis, apoiar as empresas do setor na melhoria das res-

petivas competências no processo de reposicionamento estra-tégico e na internacionalização dos negócios, promover a ima-gem de excelência de toda a fileira a nível internacional comoforma de facilitar o acesso aos mercados e subir na cadeia devalor”

Seguiu-se a intervenção de João Vieira Lopes, Presidente daDireção da CCP - Confederação do Comércio e Serviços dePortugal, que considerou que as grandes cidades são os gran-des motores da economia mundial. João Vieira Lopes acreditaque o setor industrial é de grande relevância, apesar da buro-cracia vinda de Bruxelas aliada à de Portugal possa causar porvezes alguns entraves.

Continuou, dizendo que “para os empresários não há liquideznem capacidade de investimento e por isso há que trabalhar demãos dadas com o Governo”. E terminou dando uma nota deconfiança aos empresários portugueses e destacando a espe-cial qualidade dos materiais portugueses.

Tomou depois a palavra Luís Carvalho Lima, Presidente daAPEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas deMediação Imobiliária de Portugal, que referiu que o patrimónioque, o país possui para a reabilitação urbana é de ótima quali-dade e daí grandes oportunidades de negócio. Para Luís Lima,o efeito da reabilitação urbana consegue assegurar em termoseconómicos um leque de bons profissionais, logo será uma boaaposta para o crescimento económico do país. Acrescentouainda que “Portugal desperta o interesse de investidoresestrangeiros na área da Reabilitação”.

Seguiu-se a apresentação do “Filme Promocional dos Materiaisde Construção, das Empresas de Arquitetura e EngenhariaPortuguesas”, um instrumento de elevada importância que des-taca a qualidade dos produtos e obras de engenharia e arquite-tura portuguesas, que qualquer empresa pode utilizar nas suaspróprias ações de marketing, como, por exemplo: em feirasinternacionais.

Luís Carvalho Lima, APEMIP Reis Campos, CPCIAfonso Caldeira, APCMCMiguel Castro Neto, Ordenamento do Território e da Conservação da NaturezaJoão Vieira Lopes, CCPVictor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Afonso Caldeira, APCMC

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A finalizar a sessão de abertura, o Secretário de Estado doOrdenamento do Território e da Conservação da Natureza, refe-riu que a Reabilitação Urbana é um tema de máxima relevânciapara o Governo, assim como a Saúde e o Turismo. MiguelCastro Neto falou da lei de bases dos solos, hoje publicada, edo novo RJEU - Regime Jurídico de Urbanização e Edificaçãoontem aprovado em Conselho do Ministros, e garante a simpli-ficação dos processos, adiantando que este garante “processossimples, rápidos e transparentes indispensáveis à competitivi-dade económica e à segurança dos investimentos”.

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De acordo com Miguel Castro Neto, com este diploma o“Estado passa a permitir aos particulares a possibilidade deopção quanto ao procedimento que melhor se adequa à opera-ção urbanística que quer promover, ao contrário do que aconte-cia anteriormente”.

Outro aspeto destacado por este membro do Governo foi adiminuição dos prazos para as entidades da administração cen-tral se pronunciarem que, cai de um máximo de 40 dias para oprazo único de 20 dias, garantindo assim uma maior celeridadenos tempos de apreciação dos processos de controlo prévio.Com as isenções previstas no Regime Excecional para aReabilitação Urbana (RERU), publicado recentemente, “oGoverno considera que os custos de reabilitação reduzirão40%, permitindo a democratização dos centros urbanos, aogarantir a viabilidade económica do processo de reabilitação”,concluiu Miguel Castro Neto, a fechar a sessão de abertura.

A primeira sessão teve como tema central “O Futuro daConstrução“, com o primeiro interveniente, Guiseppe Freri,Presidente da UFEMAT - Associação Europeia das AssociaçõesNacionais de Comerciantes de Materiais de Construção e deFabricantes, com o tema “O Novo Regulamento Europeu dosProdutos da Construção”.

Destacou a crise que afeta Portugal e Itália, para além deEspanha e Grécia, os seus afeitos no setor da construção, asignificativa mudança que a nível europeu, o setor tem vindo aregistar, que não é mais o mesmo e a importância deste tipo deeventos/congressos para debater esta mudança e aquilo que aUFEMAT tem acompanhado de muito perto, que o novoRegulamento abre à industria e à distribuição em termos deoportunidades e inovação, neste novo mercado da construção.Seguiu-se a intervenção de Frans Geurts, Diretor Geral daFEST - Federação Europeia dos Distribuidores de Equi -pamentos Sanitários e Aquecimento.

Miguel Castro Neto, Secret. de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza

Na sua opinião, referiu que o diploma representa um passo napolítica do Governo em garantir “um território mais sustentável,com uma ocupação baseada no planeamento responsável e nareabilitação urbana e estabelece seis inovações, que acredita-mos venham a reduzir substancialmente os atuais constrangi-mentos em matéria de licenciamento”.

Destacou, o novo regime de comunicação prévia; a redução doâmbito da apreciação no licenciamento; a diminuição dos pra-zos das consultas externas; a inclusão do interessado nas con-ferências decisórias; novo conceito de reconstrução e inclusãode prazo nos alvarás de loteamento.

João Ferreira Gomes, ANFAJE Carmo Caldeira, Ordem dos ArquitetosAnders Bjerre, Copenhagen Institute for Futures StudiesFrans Geurts. FEST Giuseppe Freri, UFEMAT Victor Ferreira, Habitat Sustentável

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Abordou “As Ca racterísticas do Mercado da Construção naÁrea da FEST” apresentando imagens de gráficos e estatísticassobre o mercado europeu da construção e da reabilitação, noque respeita a significativa mudança que o setor está a registare que não é mais o mesmo.

Com o tema “O Futuro dos Materiais de Construção, a NovaConstrução, a Renovação e a Sustentabilidade” o Anders Bjerre- Copenhagem Institute for Future Studies, falou sobre o merca-do da renovação e sustentabilidade. Apresentou uma casa de1930, em que o telhado teve uma falha e teve despesas de25.000mil euros para a recuperação do mesmo. Salientou queas casas deviam ser automatizadas e assim darem um feed-back quando há uma hipotética avaria, para que haja sempreuma reparação constante do imóvel.

A Arquiteta Carmo Caldeira,da Ordem dos Arquitectos abordouo tema “Os Arquitetos e a construção de um futuro consciente”e referiu que dos 7 biliões de pessoas que vivem em todo omundo, metade vive em cidades e que nos últimos 50 anos apopulação destrui mais o planeta que nos 200.000 anos queleva de existência. Destacou metas europeias no que respeitaà forma de um equilíbrio sustentável, do aumento da eficiênciaenergética e evolução do consumo da energia e do papel cru-cial que o arquiteto tem em criar os princípios básicos da cons-trução sustentável.

A concluir a primeira sessão João Ferreira Gomes, Presidenteda ANFAJE - Associação Nacional dos Fabricantes de JanelasEficientes que apresentou o tema “Reabilitação Urbana: UmaEstratégia de Desenvolvimento para Portugal”, que desenvol-veu sob o prisma da estratégia de desenvolvimento paraPortugal e dos seus efeitos na fileira dos materiais da constru-ção, setor em mudança e com novos desafios, e na construçãodo futuro das cidades, concluindo com 10 razões para incenti-var a reabilitação urbana, da criação de emprego (130.000novos empregos) à melhoria da eficiência energética passandopela criação de novos produtos e serviços, ás dinâmicas eestratégias, cidades mais sustentáveis e inteligentes.

Depois de uma breve pausa, deu-se início à segunda sessão,considerando que tinha como tema principal “Inovação eSustentabilidade”

Eventos

João Ferreira Gomes, ANFAJE

Paulo Gonçalves, Secil ArgamassasJosé Manuel Andrade, Amorim IsolamentosAntónio Tadeu, ITeConsJordi Martí Muñoz, Collegi d’AparelladorsVictor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Sob o tema “As declarações Ambientais de Produtos (DAP)como Ferramenta para os Arquitetos e os ConstrutoresReduzirem o Impacto Ambiental dos Edifícios”, por Jordi MartiMunõz referiu que os comerciantes necessitam de aumentar osseus conhecimentos, a fim de inovarem produtos e técnicas eassim serem mais fáceis de os encontrar.

Jordi Martí Muñoz, Collegi d’Aparelladors

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Seguiu-se António Tadeu, do ITeCons - Instituto de Investigaçãoe Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção,com o tema “Uma Plataforma para a Valorização Sustentável deResíduos - Um Caminho para a Inovação”, que apresentoudiversos exemplos de materiais resultantes da valorização ereaproveitamento dos resíduos, da madeira à palha, da cascado arroz e do coco à resina, e a criação da plataforma “SharedWaste Solutions” para a divulgação das soluções existentes epossíveis em termos de materiais produzidos com recurso aresíduos.

José Manuel Andrade, da Amorim Isolamentos, apresentou“Soluções Sustentáveis para a Construção” referindo natural-mente como exemplo a cortiça, o único produto de que Portugalé líder mundial, uma matéria prima natural e amiga do ambientecuja industria ocupa mais de 100.00 pessoas, com inúmerosatributos ao nível do isolamento térmico e acústico, reciclável,com durabilidade ilimitada e boa resistência do fogo.

Paulo Gonçalves, da Secil Argamassas, apresentou por suavez o tema “Argamassas Secas na Reabilitação Urbana”. Falouda cal hidraulica e da sua evolução e respetivas vantagens,bem como do sistema SecilVit CORK, sistema compósito deisolamento térmico pelo exterior, destinado a isolar térmica eacusticamente as zonas opacas das fachadas, composto àbase de cortiça e cal hidráulica natural.

A terminar esta sessão decorreu a apresentação da PlataformaDigital destinada a promover a Fileira da Construção. UmaPlataforma Digital bilingue, que inclui um diretório de produtose empresas, organizado de forma a favorecer a consulta dearquitetos e projetistas, promovendo os produtos portuguesesem todo o mundo.

O início da tarde abriu com a apresentação de Nuno Milagres,da Vortal, com o tema “Inovação Aberta como EstratégiaPotenciadora dos Mercados”. Distinguindo inovação fechada eaberta, Nuno Milagres referiu que hoje em dia se deve ter umainovação aberta, estudar muito bem as outras empresas eestabelecer parcerias com elas e universidades, para melhoradaptação aos mercados de destino.

Miguel Amado, da Faculdade de Ciências e Tec nolo -gia/Universidade Nova de Lisboa, abordou o tema “Opor tu -nidade e Sustentabilidade nos mercados da CPLP”. Realçandoo princípio básico de que todos têm direito à habitação mas queesta é produzida e consumida por processos de mercado com-plexos,

Miguel Amado apresentou numa serie de dados relativos àevolução da população e a deslocalização para as cidades,consumos de energia e materiais, carências habitacionais naAmérica Latina, programas de habitação social em curso naCPLP, e outros, oportunidades existentes para o setor e dasexigências que o mercado global impõe ao nível das caracte-rísticas dos materiais e processos.

Aziz El Atiaoui, da AMDI, - Agência Marroquina para oDesenvolvimento dos Investimentos, abordou o tema seguinte“Marrocos, mais negócios: um país atrativo para PME’S e cominúmeras oportunidades de negócios. Destacou a grandemudança registada de há 10 anos para cá, mais investimento,mais oportunidades, mais infraestruturas.

Seguiu-se Rodrigo Briceño, do Penta MG Group, Chile, com aapresentação do tema “Tendências e oportunidades nos paí-ses da Aliança do Pacifico: produtos, processos e serviços”.Apresentou dados diversos e destacou as necessidades eoportunidades na construção no Chile, Peru, Colômbia eMéxico.

Luís Reis, Agência para o Investimento e Comércio Externo de PortugalVasco Peixoto de Freitas, Faculdade de Engenharia do PortoRodrigo Briceño, Penta MG GroupAziz El Atiaoui, Agência Marroquina para o Desenvolvimento dos Investimentos (AMDI)Miguel Amado, Faculdade de Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de LisboaNuno Milagres, VortalVictor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Pedro Mêda, Instituto da Construção

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Eventos

Vasco Peixoto de Freitas, da Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto, abordou o tema “Como compatibilizar aeficiência energética com a especificidade da reabilitação de edi-fícios em Portugal”. Referiu os desafios e os problemas da reabi-litação em Portugal. Problemas que é preciso perceber se a regu-lamentação existente ,avançada, é adequada à uma especificida-de e se responde bem ao desafio da eficiência energética (que sóo será para a construção nova).

A necessidade de ter recursos financeiros e um mercado estávele exigências (v.g.higrotérmicas, ventilação e uniformidade) por-que não há só edifícios antigos para reabilitar. Destacou a neces-sidade da reabilitação e do papel importante do setor público,embora a maior dinâmica inevitavelmente dos privados, de qual-quer modo dependentes da capacidade e condições financeiras,que são decisivas. A terminar a sessão 3 interveio Luís Reis, da Agência para oInvestimento e Comércio Externo de Portugal, com o tema “OPapel da AICEP na internacionalização das empresas”.

Destacando que a AICEP Portugal Global acredita que o sucessodas empresas portuguesas nos mercados externos começamcom a aposta em produtos de elevada qualidade e o reforço dassuas competências, que por isso trabalha, diariamente, na pes-quisa da melhor informação e desenvolvimento dos melhores ser-viços, apresentou vários dados sobre o enquadramento, e desa-fios da internacionalização e a balança comercial de Portugal emmateriais de construção, apontava em 2013 em 1,8B€, com umataxa de cobertura de 227%.

A terminar o programa de trabalhos, intervieram Joaquim ReisCampos, Presidente da Direção da CPCI, para agradecer e desta-car o excelente trabalho que a APCMC tem vindo a desenvolver,sempre a abordar temáticas pertinentes e, Gomes Fernandes,vereador do urbanismo da Câmara Municipal do Porto, que faloudo rico património que a cidade do Porto possui e das grandesoportunidades que oferece para a reabilitação urbana, aludindoainda ao turismo, que nos últimos anos tem vindo a crescer de umaforma e com consequências exponenciais no edificado urbano.

Reis Campos, CPCICorreia Fernandes, Câmara Municipal do PortoAfonso Caldeira, APCMCVictor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Todas as apresentações e vídeos estão disponíveis no nosso site

www.APCMC.Pt

Encerrou o programa, Afonso Caldeira, que agradeceu a pre-sença e a preciosa ajuda do Engenheiro Victor Ferreira(Presidente do Cluster Habitat Sustentável),que dirigiu semprede forma eficaz e eficiente o programa de trabalhos. Salientouque deve ser dada uma prioridade à reabilitação, não só comoimportante atividade que representa para o setor mas tambémcomo fundamental para as pessoas e desenvolvimento dascidades. Sublinhou que a internacionalização “não é umaopção para a fileira do imobiliário e da construção, é uma ques-tão de sobrevivência”. Para isso, Afonso Caldeira acredita queé necessário trabalhar em equipa e de forma organizada, pro-movendo ações coletivas, como as distinguidas pelas associa-ções empresariais, como é o caso da APCMC e da PlataformaCentroHabitat.

Rodrigo Briceño, Penta MG Group, Chile

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17º Congresso APCMC

O 17º Congresso da APCMC, decorreu paralelamentecom a Conferência Internacional. O programa social dodia 30 de Maio, foi composto por uma visita ao centro his-tórico do Porto, terminando com um jantar, para congres-sistas e acompanhantes na Pousada do Palácio do Freixo.O dia 31 foi inteiramente dedicado a um interessante pro-grama social, que juntou os convidados a uma visita aoPalácio da Bolsa, seguido de um almoço de barco onde opano de fundo era o Rio Douro. O dia terminou com umavisita ás caves do Vinho do Porto Offley, um produtocaracterístico da cidade portuense.

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