evento proteção e combate a incêndio - edição 02 da revista da instalação

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REVISTA DA INSTALAÇÃO 54 Especialistas defendem cumprimento de normas, certificação de produtos e o estabelecimento de regulamentos mais rígidos para aumentar a segurança contra incêndios. Profissionais destacam ainda a importância do consumidor se posicionar a favor da qualidade. REPORTAGEM: PAULO MARTINS União de esforços Foto: Ricardo Brito/HMNews A promoção da segurança con- tra incêndios foi o tema cen- tral de um grande fórum de debates realizado no dia 15 de março, em São Paulo (SP). Condu- zido por renomados especialistas, o evento pode ser considerado um mar- co no processo evolutivo do setor. Du- rante todo o dia, representantes dos fabricantes, prestadores de serviços, órgãos técnicos, laboratórios, bombei- ros e seguradoras falaram a um público WWW.FACEBOOK.COM/REVISTADAINSTALACAO WWW.REVISTADAINSTALACAO.COM.BR EVENTO | Proteção e combate a incêndio

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Page 1: Evento Proteção e combate a incêndio - Edição 02 da Revista da Instalação

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Especialistas defendem cumprimento de normas, certificação de produtos e o

estabelecimento de regulamentos mais rígidos para aumentar a segurança contra

incêndios. Profissionais destacam ainda a importância do

consumidor se posicionar a favor da qualidade.

REpoRtagEm: paULo maRtInS

União de esforçosFoto: Ricardo Brito/HMNews

A promoção da segurança con-tra incêndios foi o tema cen-tral de um grande fórum de debates realizado no dia 15

de março, em São Paulo (SP). Condu-zido por renomados especialistas, o

evento pode ser considerado um mar-co no processo evolutivo do setor. Du-rante todo o dia, representantes dos fabricantes, prestadores de serviços, órgãos técnicos, laboratórios, bombei-ros e seguradoras falaram a um público

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A congress held in March, in the city of São Paulo, joined experts from many fields to discuss initiatives related to protection and fire safety. The meeting was sponsored by UL Brazil and aimed to educate the market about the importance of the country to adopt stricter standards to ensure the safety of the population.

Un congreso realizado en marzo, en la ciudad de Sao Paulo, reunió expertos de diversos sectores para discutir iniciativas relacionadas con la protección y seguridad contra incendios. La reunión fue auspiciada por UL Brasil, con objetivo de educar al mercado acerca de la importancia del país adoptar normas más rigurosas para garantizar la seguridad de la población.

Foto: Ricardo Brito/HMNews

de 280 pessoas sobre questões como normatização, certificação e qualidade dos produtos.

Promovido pela UL - multinacional norte-americana do setor de inspeções, ensaios e certificação de produtos -, o evento teve como objetivo conscien-tizar o mercado sobre a importância do segmento de proteção e combate a incêndio adotar certificações com-pulsórias e normas mais rígidas a fim de ampliar a segurança da população. A data foi marcada ainda pelo lança-

mento oficial do Programa de Certifi-cação Voluntária de Segurança contra Incêndio da UL do Brasil.

Álvaro Theisen, diretor-presidente da companhia no País, relembrou o incêndio ocorrido em 2013 na boate Kiss, que vitimou 242 pessoas, e des-tacou que a sociedade está sujeita a novas “tragédias anunciadas” como essa. “Alguma coisa precisa ser feita, e tenho certeza de que os agentes ne-cessários para essa transformação es-tão nesta sala hoje”, disse o executivo

ao iniciar sua apresentação. De acordo com Álvaro, a realização de debates envolvendo importantes players visa construir um novo momento na área de segurança contra incêndio: “Esta é uma ocasião histórica para a área de certificação de produtos, em relação ao que chamamos de fire protection”, destacou.

O porta-voz da UL disse que o Pro-grama de Certificação Voluntária de Segurança contra Incêndio lançado pela empresa irá complementar as ati-

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vidades já desenvolvidas pelo Inmetro, apoiar o cumprimento das leis federais e estaduais que regulamentam as ati-vidades de proteção contra incêndio e apoiar a indústria no processo de Avaliação da Conformidade. Álvaro observa que, apesar de voluntário, o programa é baseado em normas téc-nicas, e que a UL está trazendo para o

Brasil toda a bagagem histórica acu-mulada ao longo do tempo: “Dos ins-trumentos de Avaliação da Conformi-dade, a certificação é o mais adotado no mundo todo”.

Segundo o gerente de Regulação da UL, Alfredo Ramírez, o Programa de Certificação Voluntária de Segurança contra Incêndio envolve o esforço de aproximadamente 400 engenheiros da companhia. “A UL trabalha pela segurança do mundo desde 1894, por isso, o foco principal do programa é continuar garantindo a segurança das pessoas ao conscientizá-las da impor-tância das certificações voluntárias, além de provocar os órgãos públicos para que estas certificações também passem a ser compulsórias para di-

versos produtos utilizados no setor”, menciona.

O diretor de Operações de Enge-nharia da área de Fire Protection da UL, Kevin Faltin, destacou que a com-panhia possui grande presença no desenvolvimento e criação de normas técnicas nos Estados Unidos e no Ca-nadá e está expandindo sua atuação para outros mercados, como a Europa. O novo programa de certificação lan-çado no Brasil vem sendo trabalhado mais fortemente há cerca de um ano e meio e poderá servir de modelo para os países vizinhos. “A ideia é, do Bra-sil, expandir para outros mercados na América Latina”, revela Faltin.

Nas demais palestras, os especia-listas evidenciaram a necessidade de difundir a cultura da segurança das edificações junto à sociedade e des-tacaram que é possível avançar neste aspecto a partir da valorização da qua-lidade e da observação da legislação vigente no País.

João Carlos Wollentarski Júnior, dire-tor da Ipê Consultoria e presidente da As-sociação Brasileira de Sprinklers (ABSpk),

programa de Certificação voluntária de Segurança contra Incêndio lançado pela UL irá apoiar o cumprimento das leis que regulamentam as atividades de proteção contra incêndio. ÁLvaRo tHEISEn UL do BrAsiL

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garantiu que uma das grandes preocu-pações da entidade envolve o uso de produtos certificados nas instalações voltadas ao combate a incêndios. “A certificação dá ao usuário a confiança de que aquele produto vai realmente funcionar para aquilo que ele preci-sa”, destaca.

Segundo o executivo, a partir de 2009 começou a entrada no Brasil de bicos de sprinklers sem certifica-ção. Por esse motivo, o presidente da ABSpk defende a compulsoriedade en-volvendo esse tipo de produto. “Antes de 2008 não tínhamos importação de bicos sem certificação. Hoje, somen-te 30% dos produtos importados são certificados. Este dado é preocupan-te, e, por isso, precisamos garantir a certificação do produto e também torná-la compulsória”, complementa Wollentarski Júnior.

“A importância da normalização no processo de certificação” foi o tema abordado por José Carlos Tomina, su-perintendente do ABNT/CB-24 (Co-mitê Brasileiro de Segurança Contra

Incêndio da Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Entre os diversos benefícios pro-porcionados pelas normas, o especia-lista destacou que esse instrumento torna o desenvolvimento, a fabricação e o fornecimento de produtos e servi-ços mais eficientes, seguros e limpos.

As normas fornecem base técni-ca para saúde, segurança, legislação ambiental e para a avaliação da con-formidade; compartilham os avanços tecnológicos e a boa prática de ges-tão; disseminam a inovação; protegem os consumidores e usuários em geral e facilitam o comércio entre países, tornando-o mais justo.

“As normas são referências idône-as e são usadas em processos de regu-lamentação, acreditação, certificação,

metrologia e informação técnica, e, ainda, nas relações comerciais entre cliente e fornecedor”, reforça Tomina.

Na avaliação do porta-voz, o Brasil detém hoje um conjunto de normas de boa qualidade técnica, e que se fossem devidamente cumpridas, elevariam o País a um patamar maior de seguran-ça. “Existe muita coisa no papel ain-da”, lamenta.

Ideia é implantar o programa de Certificação voluntária de

Segurança contra Incêndio também em outros países da américa Latina.

KEvIn FaLtIn UL

O papel do consumidorPresidente do Comitê Brasileiro de

Avaliação da Conformidade, o enge-nheiro Fabián Yaksic lembrou do mo-vimento popular que foi às ruas nos últimos meses para protestar contra a situação política e econômica do País e destacou que oferecer produtos inade-quados, que não atendem normas, tam-bém é uma forma de corrupção e, por-tanto, precisa ser combatida por todos.

Para ele, a segurança contra in-cêndio não estará completa apenas com legislação e fiscalização eficazes. “Deve haver também uma legislação que regulamente a certificação de pro-dutos de forma a garantir que os ar-tigos comercializados e utilizados na segurança contra incêndio sejam efi-cazes e, de fato, funcionem”, comple-menta Fabián, que também gerencia o

Departamento de Tecnologia e Política Industrial da Abinee (Associação Brasi-leira da Indústria Elétrica e Eletrônica).

A propósito, a entidade criou em 2005 o Grupo Setorial de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, que reúne fabricantes e integradores do setor e visa desenvolver e aprimorar o mercado. “Os fabricantes proveem as mais modernas tecnologias. Porém, temos que criar no País a consciência de que essas tecnologias precisam ser bem empregadas, com bons projetos e uma correta escolha de sua aplicação”, pondera Fabián.

O executivo destaca que todo e qualquer esforço para prevenir incên-dios é importante e defende a adoção de soluções - como normas e certifi-cações - em nível nacional: “Uma víti-

A certificação dá ao usuário a confiança de que o produto realmente vai funcionar corretamente quando for acionado.

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ma do Acre, do Amapá e de São Paulo têm a mesma importância. Todos são iguais”.

Fabián observou ainda que o flu-xo internacional de comércio depende cada vez mais da adoção de regula-mentos, normas, padrões e processos de Avaliação da Conformidade e des-

tacou que, para que haja convergência regulatória, é preciso seguir normas internacionais.

Gustavo Kuster, chefe da Divisão de Articulação Externa e Desenvolvi-mento de Projetos Especiais do Inme-tro, falou sobre o papel do instituto como gestor do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e detalhou as diretrizes de regulamentação ado-tadas pelo órgão.

O especialista lembrou que o País passa por um momento de posiciona-mento generalizado contra custos e impostos e afirmou que quando a so-ciedade solicita ao Inmetro a certifi-cação de um produto, isso implica em aumento do chamado ‘Custo Brasil’. “É preciso estabelecer uma regulamenta-ção e usar as certificações quando elas

efetivamente forem necessárias. Exis-tem casos em que não são”, pondera.

Kuster garantiu que o Inmetro tem feito sua parte. Atualmente, existem no País mais de 500 produtos regula-mentados pelo instituto. “Esse número passou de 100 para 500 nos últimos dez anos. A gente não foge de nossa responsabilidade, mas essa é a solu-ção?”, questiona o porta-voz.

Ele destaca que o consumidor faz parte do processo e precisa assumir seu papel, exigindo qualidade. Para defender seu ponto de vista, Kuster cita o resultado de uma pesquisa feita pelo Inmetro no ano passado. Segundo ele, o percentual de pessoas que com-pram ou já compraram brinquedo no comércio informal - correndo risco de adquirir produto não certificado pelo instituto - é superior a 40%. “É um grande erro imaginar que a solução é pedir para o Inmetro certificar. Isso im-plica em aumentar os custos de todo mundo, principalmente dos fabricantes sérios e que prezam em fazer o negó-cio direito”, entende.

Kuster compara que a sociedade norte-americana age de maneira dife-

Somente 30% dos bicos de sprinkler importados são certificados, o que preocupa. precisamos garantir a certificação do produto e também torná-la compulsória.JoÃo CaRLoS WoLLEntaRSKI JÚnIoR ABsPk

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renciada. Ele cita como exemplo o se-tor imobiliário, no qual, segundo ele, desde o comprador até o construtor costumam exigir uma marca de cer-tificação, como a da UL. “Não existe nenhuma lei obrigando isso, mas to-das as partes do processo fazem essa opção”, informa.

O especialista do Inmetro concor-da que a certificação é uma ferramenta “poderosíssima”, mas representa ape-nas uma parte do processo. “Avaliar a certificação não é a solução para uma

questão de polícia. A melhor solução para casos de polícia é que todas as partes envolvidas no processo estejam conscientes do seu papel, suas respon-sabilidades e fazer isso tudo valer”.

Para Kuster, o maior desafio no Brasil é que cada ator da sociedade se veja como parte do problema. “Só assim é que se vai perceber que tam-bém somos parte da solução, obvia-mente, cada um dentro do seu papel. O Inmetro, de forma nenhuma, foge de sua responsabilidade”, reforça.

ção. Em média, a procura pelo servi-ço cresce 12% ao ano. Em 2013, por influência do acidente na boate Kiss, essa demanda saltou para 28%. Entre-tanto, em 2015 a estatística do SSCI registrou aumento de 17%, ou seja, voltou a se aproximar da média histó-rica. “A sociedade ainda procura pou-co pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio”, analisa Cicerelli.

O major garantiu que o Corpo de Bombeiros está empenhado em me-lhorar processos, diversificar as for-mas de atendimento e ser mais efi-ciente para atender à demanda da população. Cicerelli considerou uma importante conquista a instituição do Código Estadual de Proteção Contra Incêndios e Emergências, em 2015. Para os bombeiros, uma edificação se-gura depende da somatória de quatro fatores: norma, projeto, produto e ins-talação adequados.

os fabricantes proveem modernas tecnologias. temos que criar no

país a consciência de que essas tecnologias precisam ser bem

empregadas, com bons projetos e uma correta escolha de sua

aplicação.FaBIÁn YaKSIC

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SP: 12 mil incêndios em edificações

Os números expressivos compro-vam que toda preocupação com o as-sunto não só é bem-vinda, como ne-cessária. De acordo com estatísticas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, no ano de 2014 foram registra-dos 12.224 incêndios em edificações. Esse tipo de ocorrência só ficou abai-xo dos incêndios em vegetação natural (36.980) e em objetos fora das edifi-cações (13.070).

O major Marcelo Alexandre Cice-relli falou sobre um dos trabalhos re-alizados pela corporação na área de prevenção. Trata-se do Serviço de Se-gurança Contra Incêndio (SSCI), que in-clui a análise de projetos, a realização de vistorias técnicas e o atendimento ao público para esclarecer dúvidas téc-nicas, por exemplo.

Aqui, os números revelam uma os-cilação no comportamento da popula-

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