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REGULAMENTO GERAL DE FRUTAS & LEGUMES VERSÃO PORTUGUESA (1) Cód Ref: FL 2.1 RG Versão: 2.1-Out04 Pág.: 1 de 31 (1)Traduzido por SATIVA. Por favor consulte a versão inglesa em caso de dúvida. EUREPGAP_GR_FP_V2-1Out04_update_24Nov05_PT ©Copyright: EUREPGAP c/o FoodPLUS GmbH, Spichernstr. 55, D-50672 Köln (Cologne); Germany Tel: +49-221-57993-25; Fax: +49-221-57993-56 http://www.eurep.org EUREPGAP Regulamento Geral Frutas e Legumes Versão 2.1-Out04 Válido desde: 29 de Outubro 2004. Obrigatório desde 1 de Maio 2005

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

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EUREPGAPRegulamento GeralFrutas e Legumes

Versão 2.1-Out04

Válido desde: 29 de Outubro 2004. Obrigatório desde 1 de Maio 2005

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Nº CONTEÚDO Pág Nº

1 TERMOS DE REFERÊNCIA EUREPGAP 32 ÂMBITO DESTE DOCUMENTO 33 OBJECTIVOS 44 FLUXOGRAMA 55 INTRODUÇÃO 66 REGRAS 97 NÍVEIS DE CUMPRIMENTO PARA A CERTIFICAÇÃO EUREPGAP 118 OPÇÕES E VERIFICAÇÃO PARA A CERTIFICAÇÃO EUREPGAP 119 DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS REQUERENTES EUREPGAP 1310 PROCESSO DE CONCESSÃO DO CERTIFICADO EUREPGAP 1411 SANÇÕES 2012 NÃO CONFORMIDADES 2113 NÃO CONFORMIDADES E APLICAÇÃO DE SANÇÕES 2314 NOTIFICAÇÃO DE SANÇÕES, NÃO CONFORMIDADES E

RECURSOS 2415 PROCEDIMENTO DE HARMONIZAÇÃO 25

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1. TERMOS DE REFERÊNCIA EUREPGAP

A Aliança Global para uma Agricultura Segura e Sustentável

Para responder às Preocupações dos Consumidores quanto a Segurança Alimentar, Bem-estarAnimal, Protecção do Ambiente e condições de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadoresatravés de:

1.1 Encorajamento da adopção de Esquemas de Garantia Agrícola comercialmente viáveis, quepromovam a minimização da utilização de agro químicos em toda a Europa e em todo o Mundo.

1.2 Desenvolvimento de uma Sistema de Boas Práticas Agrícolas (BPA) para a equivalência(benchmarking) de Esquemas e Normas de Garantia já existentes, incluindo a rastreabilidade.

1.3 Fornecimento de um guia para a melhoria contínua e para o desenvolvimento e aceitação dasboas práticas.

1.4 Estabelecimento de um único e reconhecido sistema de verificação independente.

1.5 Comunicando e consultando de forma aberta com os consumidores e com os parceiros-chave,incluindo produtores, exportadores e importadores.

2. ÂMBITO DESTE DOCUMENTOEste documento descreve a estrutura de certificação de acordo com o Referencial EUREPGAP paraFrutas e Legumes, e os procedimentos que devem ser seguidos com o objectivo de obter e manter aCertificação. Detalha os deveres e os direitos do Secretariado EUREPGAP, Organismos deCertificação e Produtores que requerem a Certificação.

Este documento partilha muitos pontos com o Regulamento Geral de outros Esquemas geridos peloEUREPGAP. Estes pontos estão escritos em letra normal, enquanto que o texto (excepto títulos) queé aplicável apenas no âmbito Frutas e Legumes está em itálico.

O âmbito Frutas e Legumes abrange todos os produtos de origem vegetal frescos, não processadoscultivados para consumo humano.

Este é um documento normativo EUREPGAP.

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3. OBJECTIVOS3.1 Os princípios do esquema EUREPGAP baseiam-se nos Termos de Referência EUREPGAP e,

nomeadamente, nos seguintes conceitos:

3.1.1 Segurança Alimentar:

O Referencial é baseado em critérios de Segurança Alimentar, derivados daaplicação dos princípios gerais do HACCP.

3.1.2 Protecção do Ambiente

O Referencial consiste em Boas Práticas Agrícolas de Protecção Ambiental, queforam concebidas de forma a minimizar os impactos negativos da ProduçãoAgrícola no Ambiente.

3.1.3 Condições de trabalho, Saúde e Segurança dos Trabalhadores:

O Referencial estabelece um nível global de critérios de higiene e segurança notrabalho nas unidades de produção, bem como a consciencialização eresponsabilidade quanto a assuntos sociais; no entanto, não substitui auditoriasespecíficas relativas à Responsabilidade Social da Empresa.

3.1.4 Bem-estar Animal (quando aplicável):

O Referencial estabelece um nível global de critérios de bem-estar animal nasunidades de produção.

3.2 O EUREPGAP é um Esquema global e de Referência de Boas Práticas Agrícolas, que é geridopelo Secretariado EUREPGAP.

3.3 A FoodPLUS é uma organização sem fins lucrativos, de carácter privado, que representalegalmente o Secretariado EUREPGAP, registada no seguinte endereço: Spichernstrasse 55, D-50672 Köln (Cologne) Germany.

3.4 O objectivo deste documento é descrever e harmonizar o funcionamento do EsquemaEUREPGAP e a interacção entre Organismos de Certificação (a partir de agora, OCs), o Produtorou Organização de Produtores Registado, os esquemas candidatos a uma aceitação deequivalência e o Secretariado EUREPGAP.

3.5 O EUREPGAP fornece as normas e o sistema definido para a Certificação por Terceira Parte,reconhecida e independente, do Processo de Produção Agrícola, baseados na EN45011/ISOGuia 65 (a Certificação da produção produção ou cultivo destes produtos garante que apenassão certificados os que atingirem um determinado nível de cumprimento com as normas de BoasPráticas Agrícolas estabelecidas nos documentos normativos EUREPGAP).

3.6 O Esquema abrange toda a produção agrícola do Produto certificado, desde antes da planta estarno solo (pontos de controlo de sementes e viveiros) até ao produto final não processado (pontosde controlo de Acondicionamento).

3.7 A participação é voluntária e baseada em critérios objectivos. O EUREPGAP não édiscriminatório para Organismos de Certificação nem Produtores.

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4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DOPRODUTOR

Escolher um OCaprovado pelo

EUREPGAP(w w w .eurep.org )

Reg. Geral doEUREPGAP

Realizarauto-avaliação

usando a Checklistdo EUREPGAP

Obter e ler os Docs.Norm ativos

EUREPGAP e even-tuais actualizações

(w w w .eurep.org )

Registar-se noEUREPGAP

através do OCescolhido

não

Im plem entar oSistem a de Gestão

da Qualidade

Auditoria(s)Externa(s) pelo OC

Realizar Auditoria daQualidade Interna e

Inspecções aosProdutores Registados

não

FIM

sim

não

Decisão do OCquanto à Certificação

do Requerente

FIM

Procedim ento deEquivalência

(Benchm arking)EUREPGAP

Reg. Geral doEUREPGAP

Reg. Geral doEUREPGAP

Im plem entar osCritérios de Cum prim entona(s) unidade(s) de Prod.

Reg. Geral doEUREPGAP

Sançõesaplicadas pelo

OC

OPÇÃO 3 & 4

OPÇÃO 1

OPÇÃO 2

sim

Doc de PCCCdo EUREPGAP

Produtor/Organização de Produtores (OP)

CHECKLIST doEUREPGAP

É um aOP?

sim

não

não

sim

As nãoconformidades

foram resolvidss?

Existem nãoconform idades

extraordinárias?

sim

Ler e seguir oProcedim ento

de Equivalência(Benchm arking)EUREPGAP emw w w .eu rep.org

Está a pedirequivalência

(Benchmarking)a um esquema?

É umaOrganização de

Produtores?

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5. INTRODUÇÃO5.1Estrutura

Este documento é composto por:

5.1.1 Texto Principal

Descreve os passos básicos e considerações envolvidas para que o ProdutorRequerente obtenha e mantenha a Certificação e Aprovação EUREPGAP, e opapel e relacionamento entre Produtores, EUREPGAP e OCs.

5.1.2 Apêndices:

Um conjunto de apêndices permite um maior detalhe, constitui uma referência emáreas específicas e complementa o texto principal; em conjunto constituem, noseu todo, o Regulamento Geral. Estes Apêndices são sempre normativos.

5.1.3 Anexos:

Um conjunto de Anexos que fornece informação adicional, servindo como guia ereferência específica. Os Anexos são Documentos que contêm explicações sobredeterminados assuntos. Mantêm a sua própria identidade e podem sermodificados e referidos de forma independente.

5.2Documentos de Referência (excepto os anexos mencionados a seguir)

(i) Contrato de Sub-licenciamento EUREPGAP.

(ii) Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento EUREPGAP para Frutas e Legumes

(iii) Checklist EUREPGAP para Frutas e Legumes

(iv) EUREPGAP Benchmarking Cross Reference Document

(v) EUREPGAP Benchmarking Procedure_OV1.0-May03

(vi) ISO 9000:2000

(vii) EN 45011 / ISO Guia 65

(viii) EN 45004 / ISO 17020

5.3Anexos:

Nº Nome Cód Ref.1 Marca Comercial, Logótipo e Utilização do Número de Registo FL 2.1 RG A1-x*2 Sistemas de Gestão da Qualidade das Organizações de Produtores FL 2.1 RG A2-x3 Guia para a avaliação dos Sistemas de Gestão da Qualidade pelos OCs FL 2.1 RG A3-x4 Subcontratados FL 2.1 RG A4-x5 Compromissos dos OCs EUREPGAP aprovados FL 2.1 RG A5-x6 Transferência entre OCs FL 2.1 RG A6-x7 Lista de Culturas / Produtos EUREPGAP FL 2.1 RG A7-x8 Actuais Edições, por Línguas e Estatuto FL 2.1 RG A8-x9 Folha de Registo de Não Conformidades EUREPGAP FL 2.1 RG A9-x10 Definições EUREPGAP FL 2.1 RG A10-x11 Registo de Actualizações e Validade das Edições de Frutas e Legumes FL 2.1 RG A11-x

x é o número da última actualização da edição do anexo, consulte o Anexo 11 para informaçãoactualizada.

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5.4Outras línguas

As edições em língua Inglesa deste e de outros documentos EUREPGAP são as edições originais.Os Documentos EUREPGAP serão traduzidos para outras línguas. Uma vez publicados, estesdocumentos oficiais EUREPGAP serão os únicos que podem ser utilizados na CertificaçãoEUREPGAP nessa língua. Os documentos traduzidos serão identificados como tendo estatutonormativo assim que um Technical Working Group EUREPGAP os proponha e apenas após umaprofunda revisão da tradução feita pelo Grupo e aprovada pelo TSC (incluído nos Termos deReferência dos Technical Working Groups EUREPGAP). Até que atinjam estatuto normativo, seráescrita, na língua respectiva, a frase por favor consulte a versão Inglesa em caso de dúvida emtodas as páginas dos documentos traduzidos.

A Acreditação pode ser pedida e obtida pelos Organismos de Certificação noutras línguas apenascom base em documentos com estatuto normativo reconhecido da forma descrita. Para uma lista dasactuais edições em línguas diferentes dos documentos EUREPGAP e seu estatuto, consultar o Anexo8.

5.5Comunicação Oficial das Actualizações

De tempos a tempos o EUREPGAP fornecerá aos OCs actualizações da edição deste documentoRegulamento Geral ou dos seus anexos, que serão acrescentadas no Anexo 11 para consulta. Estasactualizações serão enviadas a todos os OCs EUREPGAP Aprovados como comunicações oficiais,passando a fazer parte do documento normativo devendo, como tal, ser tidas em conta. Cadaactualização mencionará a data em que entra em vigor e a data em que a edição anterior se tornaobsoleta.

5.6Abreviaturas utilizadas

(i) OC: Organismo de Certificação

(ii) PCCC: Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento

(iii) PC: Ponto de Controlo

(iv) GPS: Sistema de Posicionamento Global

(v) Nº: Número

(vi) IAF: International Accreditation Forum

(vii) MLA: Multilateral Agreement

(viii) TSC: Technical and Standards Committee EUREPGAP

5.7DefiniçõesConsultar o anexo 10.

5.8Introdução de Novas Versões e Documentação Obsoleta:Este documento normativo entra em vigor a 29 de Outubro e será obrigatório a partir de 1 de Maio de2005 e será introduzido como descrito a seguir, substituindo o Regulamento Geral EUREPGAPversão Jan 2004:

(i) Data de publicação: 29 Out 2004

(ii) Pode ser certificado a partir de: 29 Out 2004

(iii) Última data de certificação para a Versão Set 2001 Rev 01: 31 Dez 2004

(iv) Data de validade dos últimos certificados da Ver. Set 2001 Rev 01: 31 Dez 2005

(v) Os esquemas equivalentes devem actualizar o Referencial até: 31 Dez 2004

(vi) Data de validade dos últimos certificados de esquemas equivalentes da Ver. Set 2001Rev 01: 31 Dez 2005

(vii) Os produtores podem pedir o reg. nos OCs para a Ver. 2.1 a partir de: 12 Set 2003

(viii) Os produtores não podem pedir o registo para a Ver. 2001 depois de: 31 Dez 2004

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5.8.1 Fluxograma que mostra as datas para a Introdução de nova Versão e o faseamento dedesclassificação de uma Versão Obsoleta do Referencial:

Primeiro Pedidode Certificadoou Pedido deRenovação

12 Setembro 2003

Actualizaçõesdo esquemaequivalente

ESQUEMA EQUIVALENTE CANDIDATOOPÇÃO 3 & 4

Pedido Inicialde

equivalência(Benchmark)

31 Dezembro 2004

31 Dezembro 2005

Apenas aVersão 2.1

Produtor/ OPOPÇÃO 1 & 2

= Opcional

Só são emitidosCertificados paraEUREPGAP V. 2.1

Fim da validade V.2001.

Certificados emitidospara

EUREPGAP V. 2.1

São emitidosCertificadosEUREPGAPpara a V. 2.1

Apenas são emitidoscertificados paraEUREPGAP V. 2.1

Fim da validade V.2001.

EUREPGAPV. 2001

podem ainda seremitidos certificados

versão 2001

versão 2.1

versão 200112 Setembro 2003

EUREPGAPVersão 2.1Publicada

31 Dezembro 2004EUREPGAPVersão 2001

Não são emitidosmais certificados

EUREPGAP V. 2001podem ainda ser

emitidos certificados

31 de Dezembro 2005Termina a validade detodos os Certificados

EUREPGAP Versão 2001

5.9Gestão das Versões:

5.9.1 Nome dos Documentos:

Versão significa o nome do documento normativo EUREPGAP. As versões dedocumentos normativos do EUREPGAP são sucessivas, ou seja, a Versão2 . 1 Jan - 04 pode ser interpretada da seguinte forma: edição

nº . actualização de edição nº mês de actualização - ano de introdução .

O . entre o nº da edição e o nº da actualização da edição pode ser expressocomo um - em certos casos, como nomes de ficheiros, para que possa permitira utilização da Internet. Para a Versão actual do Regulamento Geral, o númeroda edição começa em 2, o número da actualização da edição começa em 1, e omês da actualização começa em Jan04, tendo existido uma Versão publicadaanteriormente chamada 2.0-Jan04, que foi então actualizada (ver Anexo 11 paraa actualização da informação). A actualização da primeira edição está definidacomo Jan04 para ajudar a dividir no tempo, de forma mais simples, a velha e anova versão.

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Em cada documento aparece um código no canto superior direito que o identificano contexto EUREPGAP, assim FL 2.1 RG significa Frutas e LegumesEdição 2.1 Regulamento Geral este código pode ser utilizado especialmente

para identificar o enquadramento dos Anexos.

5.9.2 Anexos

Os anexos podem ser modificados de forma independente do resto dodocumento normativo, identificando a última actualização alterando o número deEdição do Anexo de forma semelhante à da Versão do Documento Normativo,assim os nomes do Anexo são, por exemplo, A 10 - 0 , significando isto Anexo10 Edição 0 .

5.9.3 Actualização de Edições:

Cada edição de um documento normativo EUREPGAP pode ser actualizada aintervalos diferentes à medida que vá surgindo a necessidade de modificar o seuconteúdo, assim, por exemplo, a Versão 2.1-Jan04 do Regulamento Geral que seaplica aos PCCC mais correntes pode ser nomeada com um nº diferente deactualização da edição, tal como Versão 2.0-Jan04.Os nºs das edições dos anexos são sucessivos e independentes dos nºs deactualizações das edições do Regulamento Geral, por exemplo o RegulamentoGeral Versão 2.1-Jan04 pode conter o anexo A10-2. Se a Versão RG estivessepara mudar, por exemplo, para 2.2-Mar04 (e se o conteúdo do Anexo A 10-2 nãofosse modificado), então o anexo permanecerá como Anexo A10-2. Se, por outrolado, o conteúdo do Anexo A 10-2 for modificado, então seria renomeado A10-3,o número que sucede a 2. Novas Versões completas são editadas de formaregular e em datas anunciadas (uma vez de x em x anos).

6. REGRAS6.1 Este Regulamento Geral estabelece as regras aplicáveis aos OCs aprovados pelo Secretariado

EUREPGAP no âmbito do EUREPGAP Frutas e Legumes, para a concessão, manutenção eretirada da certificação EUREPGAP Frutas e Legumes. O detentor do certificado pode serqualquer um dos seguintes:

6.1.1 Produtor Individual que requer a Certificação EUREPGAP

6.1.2 Organização de Produtores que requer a Certificação EUREPGAP

6.1.3 Produtor e/ou Organização de Produtores que trabalha de acordo com um Esquema aoqual foi conferida a equivalência (benchmarking) para o EUREPGAP

6.2 O EUREPGAP emite licenças aos OCs aprovados, que ficam então autorizados a emitircertificados de cumprimento com o Referencial EUREPGAP.

6.3 O certificado é o documento que o Produtor possui para demonstrar que foi certificado, e alicença é uma relação contratual em que entram o EUREPGAP e o Produtor ou Organização deProdutores, através de um Contrato de Sub-licenciamento assinado entre o Produtor e o OCEUREPGAP Aprovado.

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EUREPGAP(FOODPLUS)

EUREPGAPOC

APROVADO

PRODUTOR/OP

COPNTRATOSUB-LICENCIAMENTO

EUREPGAP

CONTRATOLICENÇA

EUREPGAP

CERTIFICADO

6.4 O contrato de Sub-licenciamento é publicado pelo EUREPGAP em várias línguas apenaspodem ser usadas as traduções oficiais disponíveis.

6.5 EUREPGAP é uma marca comercial registada. A utilização desta marca comercial registada égerida pelo Secretariado EUREPGAP, tal como especificado do Guia de Utilização da Marca deComercial e Logótipo (consultar Anexo 1).

6.6 Os documentos normativos que formam o Esquema EUREPGAP são os seguintes:

6.6.1 Regulamento Geral EUREPGAP:

Fornece instruções sobre como pedir um Certificado, obtê-lo e mantê-lo, e os direitos eresponsabilidades envolvidas, com anexos que entram em maiores detalhes.

6.6.2 Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento EUREPGAP:

Contém todos os Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento que têm que serconsiderados pelo Produtor/Organização de Produtores Requerente e que sãoauditados para verificar o cumprimento. Este documento está dividido em 14 secções elista as Obrigações Maiores a vermelho (49 Pontos de Controlo), as ObrigaçõesMenores a amarelo (99 Pontos de Controlo) e as Recomendações (66 Pontos deControlo) a Verde, num total de 214 Pontos de Controlo.

6.6.3 Checklist EUREPGAP:

Contém os Pontos de Controlo e é um instrumento para inspeccionar e avaliar aconformidade.

6.7 Excertos destes documentos normativos podem ser publicados, de tempos a tempos, peloEUREPGAP, mas não constituem, em si, documentos normativos.

6.8 Para além destes Documentos Normativos, podem ser aprovados e emitidos, pelo TSC Frutas eLegumes, Guias para lidar com a interpretação geral e para a aplicação dos Pontos de Controlodo PCCC Frutas e Legumes e Guias relativos a questões específicas, relacionadas comdiferenças a nível geográfico e cultural, com o apoio dos Technical Working GroupsEUREPGAP regionais ou nacionais. Estes Guias definirão também os seus âmbitos de aplicação(âmbito de aplicação geral ou âmbitos específicos definidos por áreas geográficas e/ou grupos deprodutos). As regras de transição e de implementação serão definidas pelos próprios guias e asua aplicação é obrigatória para todos os OCs e Produtores / Organizações de Produtores quetrabalhem dentro dos âmbitos de aplicação definidos nos Guias.

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7. NÍVEIS DE CUMPRIMENTO PARA A CERTIFICAÇÃOEUREPGAP

7.1 O cumprimento com o EUREPGAP Frutas e Legumes consiste em três tipos de pontos decontrolo, que o requerente é obrigado a ter em conta para obter o reconhecimento EUREPGAP;OBRIGAÇÕES MAIORES, OBRIGAÇÕES MENORES E RECOMENDAÇÕES, e devem sercumpridas da seguinte forma: (Ver também capítulos 11 e 12 deste documento, Sanções e NãoConformidades)

7.1.1 OBRIGAÇÕES MAIORES:

É obrigatório 100% de cumprimento de todos os Pontos de Controlo ObrigaçõesMaiores Aplicáveis.

7.1.2 OBRIGAÇÕES MENORES:

É obrigatório 95% de cumprimento de todos os Pontos de Controlo ObrigaçõesMenores aplicáveis. Para fins de cálculo, aplica-se a seguinte fórmula:

{(Número total de

Pontos de ControloObrigaçõesMenores )

-

(Pontos de ControloObrigações Menores

não aplicáveismarcados na unidade

de produção)

} x 5% =

(Total de Pontosde ControloObrigaçõesMenores

possíveis de nãocumprir)

7.1.3 RECOMENDAÇÕES:

Não está estabelecida uma percentagem mínima de cumprimento.

7.2 Devem ser auditados todos os Pontos de Controlo do PCCC, incluindo as RECOMENDAÇÕES.

7.3 Os Pontos de Controlo que são indicados com Não N/A no campo do Critério deCumprimento, a não ser que especificamente referido no texto do Critério de Cumprimentorespectivo, têm de ser auditados e não podem ser justificados como sendo não aplicáveis . Sópodem ser concedidas excepções pelo TSC EUREPGAP para Frutas e Legumes e estas serãopublicadas pelo EUREPGAP como anexo ao PCCC.

8. OPÇÕES E VERIFICAÇÃO PARA A CERTIFICAÇÃOEUREPGAP

Os produtores podem obter a certificação EUREPGAP sob qualquer uma das quatro Opçõesdescritas a seguir.

8.1 OPÇÃO 1: Certificação Individual

Um Produtor Individual requer o certificado EUREPGAP.

8.1.1 Auto-avaliação interna do Produtor:

(i) Uma auto-avaliação interna completa, baseada na Checklist EUREPGAP, tem de estardisponível no local para revisão pelo inspector externo durante o processo de inspecçãoexterna.

(ii) A auto-avaliação interna tem de ser feita, pelo menos, uma vez por ano. Esta auto-avaliaçãointerna é feita sob a responsabilidade do Produtor Individual.

8.1.2 Verificação externa pelo OC EUREPGAP aprovado:

(i) Tem de ser feito o mínimo de uma inspecção externa anunciada, feita pelo OC EUREPGAPaprovado, à unidade de produção registada e a todos os locais de acondicionamento declarados.

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(ii)O OC que concede a certificação (ou um seu agente subcontratado, consultar Anexo 5)realizará adicionalmente um mínimo de 10% de inspecções não anunciadas por ano,entre todos os Produtores certificados que tem registados na Opção 1. As inspecçõesexternas feitas pelos OC a Unidades de Produção podem ser realizadas quer por umInspector EUREPGAP, quer por um Auditor EUREPGAP (ver Apêndice 1 e 2,respectivamente).

(iii)Os relatórios das inspecções externas serão feitos de acordo com as exigências da EN 45011/ ISO Guia 65.

8.2 OPÇÃO 2: Certificação de Grupo

Uma Organização de Produtores requer um Certificado de Grupo EUREPGAP.

8.2.1 Gestão Interna e Sistema de Controlo:

(i) Deve estar implementado um Sistema da Qualidade, que inclua um manual escrito deprocedimentos e controlo, que implemente o EUREPGAP Frutas e Legumes, que garantaque todas as inspecções internas são realizadas de forma competente e que existe umsistema de rastreabilidade que permite segregar o produto certificado EUREPGAP deprodutos não-certificados e que permite a rastreabilidade até à unidade de produção ouunidades de produção em que teve origem. (Anexos 2 e 3).

(ii) Administração Central e Gestão: Todos os membros registados e unidades deprodução/locais devem funcionar sob o mesmo sistema de gestão, controlo e de sanções,que é administrado centralmente, auditado e sujeito à revisão da gestão central.

(iii)Duração do Contrato: A Organização de Produtores deve contratar os Produtores queregista para a certificação EUREPGAP por um período de, pelo menos, um ano inteiro.

(iv)Procedimentos de Auditorias Internas: Todas as Organizações de Produtores registadasno EUREPGAP devem ter procedimentos de auditoria interna que estabeleçam, comomínimo, uma inspecção anual de cada unidade de produção registada.

8.2.2 Auto-avaliação interna do Produtor:

(i) Uma auto-avaliação interna completa, baseada na Checklist EUREPGAP, tem de estardisponível em cada Unidade de Produção Registada e nos locais de acondicionamentodeclarados para revisão quer pelo inspector interno, quer pelo inspector externo durante oprocesso de inspecção.

(ii) A auto-avaliação interna deve ser feita, pelo menos, uma vez por ano. Esta auto-avaliaçãointerna será feita por cada membro registado da Organização de Produtores.

8.2.3 Inspecção interna da Organização de Produtores:

(i) Deve ser feita, no mínimo, uma inspecção interna por ano a cada unidade de produçãoregistada e a todos os locais de acondicionamento declarados pela Organização deProdutores; estas inspecções devem ser feitas por pessoal qualificado da própriaOrganização de Produtores ou subcontratados a um organismo externo de verificação,diferente do organismo de verificação responsável pela verificação externa a partir da qualas decisões de certificação são tomadas.

(ii) Esta inspecção interna anual tem de ser baseada na Checklist EUREPGAP.

8.2.4 Verificação externa pelo OC EUREPGAP aprovado:

(i) A auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade e de Controlo Interno é realizada uma vezantes da certificação e auditorias subsequentes serão repetidas anualmente. Este Sistemade Verificação permite demonstrar se o Sistema da Qualidade instalado está a serimplementado de forma correcta, de acordo com os critérios definidos no Anexo 2.

(ii) A Inspecção Externa é anual e a selecção é feita tomando uma amostra aleatória que, comomínimo, corresponda à raiz quadrada do número total de produtores registadosEUREPGAP da Organização de Produtores.

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(iii)Os relatórios da inspecção externa serão realizados de acordo com as exigências da EN45011/ ISO Guia 65.

(iv)Guias adicionais sobre a verificação da certificação de acordo com a Opção 2 estãoespecificados no Anexo 3.

8.3 OPÇÕES 3 e 4 (Equivalência / Benchmarking):

Opção 3: Um Produtor Individual requer um Certificado de um esquema equiparado (benchmarked)ao EUREPGAP.

Opção 4: Uma Organização de Produtores requer um Certificado de um esquema equiparado(benchmarked) ao EUREPGAP.

8.3.1 Exigências para o Esquema Candidato conseguir a Equivalência (Benchmarking):

(i) Equivalência (Benchmarking): O Esquema que se candidata à Equivalência(Benchmarking) (Esquema Candidato) é verificado quanto à equivalência através dacomparação do conteúdo e dos critérios de desempenho com o EUREPGAP. Consultar oProcedimento EUREPGAP de Equivalência (Benchmarking) na sua última versão.

(ii) Regras do Esquema: Todos os Produtores/locais/unidades de produçãolicenciados/certificados operam sob as regras do Esquema Candidato.

(iii)OCs EUREPGAP aprovados: Toda a certificação feita no Esquema Candidato tem de serfeita por OCs EUREPGAP Aprovados que têm de estar acreditados à EN 45011 ou ISOGuia 65, para o âmbito do Esquema Candidato e também para o Regulamento GeralEUREPGAP de Frutas e Legumes.

(iv)Frequência da verificação pelo OC: o Esquema Candidato tem de garantir a verificação deProdutores Individuais de acordo com as regras da OPÇÃO 1 e de Organizações deProdutores de acordo com as regras da OPÇÃO 2.

9. DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS REQUERENTESEUREPGAP

9.1Obrigações dos Produtores(i) O detentor do Certificado é responsável pelo Cumprimento do Referencial EUREPGAP,

pelos produtos Certificados, dentro da extensão do âmbito dos certificados declarada.

(ii) Os Produtores ou Organizações de Produtores requerentes devem, como primeiro passopara obter o certificado EUREPGAP, registar-se com um OC. O processo de registo deveser completado antes da primeira inspecção/auditoria realizada pelo OC.

(iii)Um Produtor ou Organização de Produtores que mude de OC tem de comunicar, ao OC aquem requer agora a certificação, o(s) Número(s) de Registo anterior(es) que lhetinha(m) sido atribuído(s) pelo OC anterior (e eventuais outros OC em que tenha já estadoregistado para o EUREPGAP).

(iv)Um Produtor ou Organização de Produtores não pode registar as mesmas áreas da Unidadede Produção com mais de um OC EUREPGAP Aprovado ou em mais de uma Opção aomesmo tempo.

(v) Se um Produtor registado na Opção 1 passa a fazer parte de uma Organização de Produtoresque está registada na Opção 2, tem de desistir do seu nº de registo da Opção 1,independentemente do facto de o OC da Opção 2 em que se regista agora ser ou não omesmo OC em que esteve registado anteriormente na Opção 1.

(vi)Os Produtores Registados são responsáveis por comunicar actualizações de dados aosOCs, de acordo com os procedimentos internos de cada OC, tais como alterações de áreasda unidade de produção ou de culturas e inclusão/exclusão de membros de umaOrganização de Produtores.

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(vii) Os produtores têm que se comprometer a cumprir as exigências estabelecidas nesteDocumento Regulamento Geral, incluindo o pagamento da taxa de registo estabelecidapelo EUREPGAP, e declará-lo num documento assinado na posse do OC.

(viii) Os Produtores assumem as responsabilidades sobre quaisquer Subcontratados, quedevem cumprir com os Pontos de Controlo relevantes do EUREPGAP. Consultar o Anexo4: Subcontratados.

(ix)Os produtores que requerem a certificação EUREPGAP têm de incluir todas as Unidadesde Produção e de Acondicionamento onde a cultura para a qual pretendem aCertificação é cultivada ou preparada na sua posse.

(x) O Produtor/Organização de Produtores EUREPGAP tem de fazer uma declaração formal aoOC, durante o registo, que estabeleça para que países pretende comercializar osprodutos EUREPGAP registados. (Esta informação é necessária para a verificação documprimento do Ponto de Controlo 8.7.2 do PCCC Frutas e Legumes.)

(xi)Se não for feito acondicionamento (ver definições), o produtor requerente deve declarar talfacto formalmente ao OC a que está a pedir a certificação.

9.2Direitos do Produtor(i) O OC e o Requerente acordarão quanto às formas de notificação, o que deve

incluir um comprometimento do OC em confirmar a recepção de pedidos formais deRegisto num prazo de 14 dias, e em confirmar a primeira Certificação 28 dias após aauditoria ou o encerramento de eventuais não conformidades excepcionais.

(ii) Quaisquer reclamações ou recursos feitos aos OCs seguirão o procedimentopróprio do OC quanto a reclamações e recursos, que cada OC deve comunicar a todosos seus clientes. No caso de o OC não responder de forma satisfatória, a reclamaçãopode ser dirigida ao Secretariado EUREPGAP, usando os modelos e os procedimentosde reclamação do EUREPGAP, que serão disponibilizados ao reclamante a pedido.

(iii) Um produtor pode mudar de OC em que está registado, quer de forma voluntária,quer devido a uma situação que faça com que um OC que estava aprovado peloEUREPGAP passe a não estar (através de imposição de sanções, falência ou outrasrazões). Consultar o ANEXO 6 para esclarecimento.

(iv) Confidencialidade: o EUREPGAP e os OCs EUREPGAP Aprovados tratarãoqualquer informação relacionada com o Produtor ou Organização de Produtoresrequerente, incluindo detalhes relativos a produtos e processos, relatórios de avaliaçãoe documentação associada como confidencial (a não ser que o contrário seja exigidopor lei). Não é fornecida qualquer informação a terceiros sem o prévio consentimentoescrito do Requerente, excepto quando definido de forma diferente neste documentoRegulamento Geral.

10. PROCESSO DE CONCESSÃO DO CERTIFICADOEUREPGAP

Por favor consulte o fluxograma no ponto 10.2. Os seguintes passos têm ser seguidos antes de poderser concedida a certificação:

10.1 Registo

Toda a documentação relevante relacionada com o pedido de certificação EUREPGAP doProdutor/Organização de Produtores tem de ser registada. Este processo de registo tem de incluir:

(i) Opção pedida (1, 2, 3 ou 4)

(ii) Identificação (nome e apelido do requerente, bem como o nome da empresa,quando aplicável)

(iii) Endereço completo do Produtor/Organização de Produtores com a pessoa decontacto e número de telefone-fax.

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(iv) Localização exacta de todas as unidades de produção e respectivos locais deacondicionamento considerados para a certificação, incluindo produtos cultivados eespecificando quais destes produtos cultivados requerem a certificação. É daresponsabilidade do OC ter a identificação completa da área e dos locais deacondicionamento para o qual o certificado é emitido.

(v) Marcas comerciais utilizadas pelo Produtor ou Organização de Produtores para acomercialização dos produtos que pretendem ser certificados.

(vi) Declaração de compromisso assinada quanto ao cumprimento das exigênciasestabelecidas neste Documento Regulamento Geral, incluindo o pagamento da actualtaxa de registo, tal como estabelecido pelo EUREPGAP.

(vii) Uma Declaração que cubra cada cultura registada pelo Produtor/Organização deProdutores relativa a qualquer exclusão do Módulo de Acondicionamento. Estadeclaração permite que os Pontos de Controlo não N/A da Secção 10 do PCCC possamser marcados como N/A.

(viii) Uma declaração de Rastreabilidade que inclua cada um dos produtos registados,estabelecendo se está a ser feita separação, para as operações de Acondicionamentoentre as produções certificadas EUREPGAP e as não certificadas EUREPGAP (nãonecessário se esta operação estiver excluída da certificação).

(ix) Número(s) de Registo anteriores do Requerente, se aplicável.

(x) Uma declaração que inclua, para cada cultura, todos os países para os quais oProdutor pretende comercializar a sua produção.

(xi) Aceitação pelo Produtor quanto à divulgação de informação relativa à certificação(ver 10.8).

Informação adicional voluntária que o Produtor / Organização de Produtores pode fornecer aoEUREPGAP inclui:

(xii) Código de Localização da EAN (GLNº);

(xiii) Identificação de Área Única, tal como definido pelo EUREPGAP (por exemplo,baseado no GPS);

(xiv) Dados do estado relativos à unidade de produção ou outros dados oficiais;

(xv) Declaração de cumprimento da legislação dos Países de destino. Engloba o(s)País(es) para os quais se pretendem comercializar Produtos Certificados e em que oProdutor/Organização de Produtores possa demonstrar ao OC que a legislaçãoaplicável no(s) País(es) de destino quanto a LMR é cumprida. O cumprimento serádemonstrado através da execução com sucesso de um procedimento a estabelecer peloEUREPGAP para cada País de destino.

Como resultado final de aceitação do registo o OC aceitante fornecerá:

(xvi) O Contrato de Sub-licenciamento assinado entre o OC e o Produtor/Organizaçãode Produtores.

(xvii) A atribuição pelo OC de um Número de Registo permanente.

(xviii) O OC cobrará ao Produtor/Organização de Produtores a actual taxa de registo, talcomo estabelecido pelo EUREPGAP, baseada no número de unidades de produçãoregistadas.

Estas exigências para os registos podem ser reunidas num único documento que pode ser anexadoao Contrato de Sub-licenciamento assinado entre o OC e o Produtor/Organização de Produtores.Para a comunicação destes dados ao EUREPGAP pelo OC, ver Anexo 5.

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10.2 Fluxograma do Processo de Registo

INFORM AÇÃODE BASE

OPÇÃO 1 & 2PRODUTOR/ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES (OP)

Nom e.Em presa.M orada.País de Produção.Pessoa de Contacto.Tel., Fax & E-m ail.

Inform ação Com ercial

Locais de em balam entoe/ou arm azenam ento.

nº e localização

Com prom issodos Produtores

Com prom isso assinadopara os princípios do

EUREPGAP.Acordo de partilha de dados.

Declaração de não-acondicionam ento/

arm azenam ento paraprodutos registados

(um a por produto)

Lista de Países para ondehá intenção de

com ercializar os produtosregistados

Acondicionam entode produtos:

Tratam entos quím icos,preparação, lavagem ou

outro m anuseam ento emque o produto possa tercom outros m ateriais ou

substâncias

Declaração deRastreabilidade

Declaração denão acondicionam ento

ou arm azenam ento

Legislação de LM Rdos Países para onde os

produtos registadossão com ercializados

Opção escolhidaProdutor/OP

Unidade(s) de Produção-nº e localização.

Culturas-locais e áreasNº de registo prévio

M arcas com erciais. OutrasInform ações ID voluntárias.

não

Declaração de rastreabilidadeque indique os produtos

não-EUREPGAP sãoseparados dos produtosregistados nas fases de

em balam ento/arm azenam ento

Registo Com pleto:Acordo de Sub-Licenciam ento

assinado, Pagam ento detaxa de registo, Atribuição

de nº de Registo

Ainda detém aposse dos produtos

nas fases deem balam ento/

arm azenam ento?

O seu produto éacondicionado ouarm azenado com o

acim a descrito?

simInform ação Adicionial

sim

não

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10.3 Processo de Inspecção e Certificação(i) Como detalhado em 8.1, 8.2 e 8.3 para as Opções 1, 2 e 3 e 4, respectivamente.

(ii) Os Guias emitidos pelo TSC EUREPGAP para Frutas e Legumes, como mencionadono ponto 6.8 deste documento Regulamento Geral serão seguidos pelo OC e peloProdutor/Organização de Produtores, se aplicável.

(iii) Verificação: Frequências de inspecção, procedimentos de relatórios e âmbitos decertificação são descritos no capítulo 8 deste Documento Regulamento Geral. A unidadede produção e os locais de Acondicionamento registados dessa unidade de produçãodevem ser visitados como parte das actividades de inspecção.

10.4 Data de realização das Inspecções:(i) Primeira Inspecção: Todos os registos a serem inspeccionados externamente no

primeiro ano só são considerados a partir de 3 meses antes da data de colheita ou apartir da data do primeiro Registo EUREPGAP feito pelo Produtor, considerando-se adata mais antiga. A Colheita e o Acondicionamento têm de ocorrer depois do RegistoEUREPGAP do Produtor. Não são válidos quaisquer registos relacionados com acolheita que tenha ocorrido antes do Registo EUREPGAP, mesmo que tenham menosde 3 meses na data da inspecção.

(ii) Segunda Inspecção e subsequentes: Pelo menos uma cultura do âmbito registado(Frutas e Legumes) deve estar presente durante a inspecção (presente significa existirno terreno, em armazém, ou produtos que não estão ainda capazes de ser colhidos nasplantas na parcela ou pomar) no local a inspeccionar, para que o OC possa ter algumagarantia de que outras eventuais culturas registadas (se existirem), que não estejampresentes durante a inspecção, são conduzidas de acordo com o EUREPGAP.

(iii) Concessão de certificação: A concessão oficial de certificação incluirá umcertificado que incluirá todos os dados, como detalhado no Apêndice 4, e a assinatura,por ambas as partes, do contrato de sub-licenciamento EUREPGAP na linguagemrespectiva, se disponível.

10.5 Validade do certificado EUREPGAP(i) A concessão de certificado é condicionada pelo cumprimento pelo Produtor /

Organização de Produtores Requerente de todas as exigências aplicáveis definidasneste documento Regulamento Geral.

(ii) Um certificado EUREPGAP será emitido pelos OCs EUREPGAP Aprovados, com avalidade de 1 ano, de acordo com o âmbito descrito.

(iii) O serviço contratado entre o OC e o Produtor / Organização de Produtores pode teruma duração inicial até 3 anos, com renovação sucessiva ou extensão por períodosaté 3 anos.

(iv) Para ter um guia de Utilização da Marca Comercial, do Logótipo e do conteúdo doCertificado, consulte o Anexo 1 e o Apêndice 4, respectivamente.

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10.6 Âmbitos da Concessão de Certificação10.6.1 Âmbito da cultura:

(i) Um certificado e sub-licença são concedidos ao Produtor / Organização deProdutores registado, às unidades de produção registadas e aos produtos declarados(de acordo com a lista publicada de culturas / produtos EUREPGAP, ver Anexo 7).Quando se refere cultura , não é uma variedade específica.

(ii) Na Opção 2, o Produtor / Unidade de produção Registado pode receber uma carta deconformidade da Organização de Produtores, mas não lhe é permitido referir-se aoCertificado EUREPGAP da Organização de Produtores sem o consentimento desta.

10.6.2 Âmbito de localização:

(i) Todas as áreas de produção e locais de Acondicionamento das culturas registadasnas Unidades de Produção EUREPGAP registadas, TÊM de cumprir com oEUREPGAP.

10.6.3 Âmbito de culturas e Acondicionamento:

(i) O âmbito da certificação cobre o cultivo da cultura pelo menos até, e incluindo, asoperações de colheita, mesmo que a posse do produto mude antes da colheita, eincluindo o Acondicionamento, pelo menos enquanto cada produto estiver na posse doProdutor, da Organização de Produtores ou de um dos seus membros contratados.

(ii) O âmbito da certificação pode ser reduzido tornando a Secção relativa aoAcondicionamento (Secção 10) Não-Aplicável, mas apenas para os produtos para osquais o Produtor ou Organização de Produtores tenha declarado que nenhuma dasseguintes actividades pós-colheita (excluindo as dos produtos processados) é realizada:armazenamento, tratamentos químicos, preparação para o mercado, lavagem, ouqualquer outra operação em que o produto possa ter contacto físico com outrosmateriais ou substâncias.

10.7 Manter a certificação EUREPGAP(i) O registo do Produtor/Unidade de Produção ou Organização de Produtores e das

culturas propostas, para os âmbitos aplicáveis deve ser reconfirmado com o OCanualmente.

(ii) A checklist completa da auditoria deve ser verificada anualmente pelo inspector, parao processo de certificação a ser realizado.

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10.8 Comunicação da Informação10.8.1 Comunicação de Dados do Produtor/Organização de Produtores ao Público

O detentor de um certificado tem de acordar com o OC que a seguinte informação será comunicadaao EUREPGAP, que a tornará disponível ao público enquanto o estatuto do Certificado permaneçaCertificado .

(i) Número de Registo do Certificado

(ii) Tipo de organização (Produtor ou Organização de Produtores)

(iii) Nome e Versão do Referencial

(iv) Opção escolhida

(v) País de produção

(vi) Âmbito do Certificado; Cultura e Acondicionamento

(vii) Nome do Organismo de Certificação

(viii) Data da última inspecção do OC

(ix) Data de Validade do Certificado

10.8.2 Comunicação de Dados do Produtor/Organização de Produtores aos membrosEUREPGAP

O detentor de um certificado pode acordar, por escrito, com o OC que a seguinte informação serácomunicada ao EUREPGAP, que a tornará disponível aos Membros EUREPGAP com base no direitode acesso legal:

Informação base:

(i) Nome, Endereço e nome Comercial do Produtor/Organização de Produtores e e-mailde contacto

(ii) Estatuto da Certificação, i.e., parcialmente ou totalmente suspensa, anulada

(iii) Quando aplicável, declaração de Rastreabilidade, que inclua todos os produtosregistados

Informação adicional voluntária:

(i) Estatuto de cumprimento com os Pontos de Controlo Nºs 12.6.1, 12.6.2 e 12.6.3 doPCCC Frutas e Legumes na última auditoria externa feita pelo OC. Qualquer um dosseguintes estatutos pode ser relatado: Não há informação; Cumprimento dasObrigações Menores (12.6.1 e 12.6.3); Cumprimento das Obrigações Menores eRecomendações (12.6.1, 12.6.2 e 12.6.3).

(ii) Código de Localização da EAN UCC; Identificação de Área Única, tal como definidopelo EUREPGAP (por exemplo, baseado no GPS); Dados do estado relativos à unidadede produção ou outros dados oficiais.

(iii) Declaração de cumprimento da legislação dos Países de destino. (Ver ponto 10.1 xv)

10.8.3 Comunicação de Dados do Produtor / Organização de Produtores exclusivamente aoEUREPGAP

O detentor de um certificado tem de acordar com o OC que a seguinte informação será comunicadaao EUREPGAP, que não a tornará disponível e mantê-la-á confidencial, com o objectivo de realizarestatísticas globais e verificações internas do sistema da qualidade EUREPGAP:

(i) Área de Produção por cultura, por unidade de produção (também para asOrganizações de Produtores).

(ii) Nome do Inspector/Auditor.

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

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11. SANÇÕESTodos os Organismos de Certificação (para todas as Opções) e as Organizações de Produtores (paraas opções 2 e 4) devem ter implementado um procedimento de penalizações baseado nas sançõesdescritas neste capítulo.

Existem três tipos de Sanções no EUREPGAP: Advertência, Suspensão e Anulação. Aplicam-se anão conformidades dos Pontos de Controlo e a questões Contratuais.

11.1 Advertência11.1.1 Penalização:

É dado um prazo para resolver a causa da Sanção, após o qual, se a Advertêncianão tiver ainda sido levantada, será imposta uma Suspensão Completa Imediata.

11.1.2 Duração:

O período dado para a correcção será acordado entre o OC e o Produtor /Organização de Produtores, até um período máximo para efectuar a acçãocorrectiva de 28 dias desde a data da Advertência.

11.2 Suspensão11.2.1 Penalização:

O Produtor / Organização de Produtores será impedido de utilizar oLogótipo/Marca Comercial EUREPGAP, licença/certificado ou qualquer outro tipode documento que tenha relação com o EUREPGAP, por um determinadoperíodo de tempo.

11.2.2 Duração:

O prazo de aplicação será estabelecido pelo OC e será, no máximo, de 6 meses.Após o fim deste período, as sanções que não tiverem ainda sido resolvidas,levarão à Anulação do certificado e do contrato entre o OC e o Produtor /Organização de Produtores.

11.2.3 Levantamento da Suspensão:

As Suspensões serão mantidas até que exista evidência escrita / visual queprove que a não conformidade que esteve na origem da suspensão tenha sidoresolvida. O OC decidirá sobre a realização de uma auditoria/inspecção,anunciada ou não, para a verificação, com custos a suportar pelo Produtor /Organização de Produtores.

11.2.4 Tipo:

(i) diferida: Os procedimentos de sanções não serão impostos até terminar o prazo de28 dias após a aplicação da sanção, para permitir a eventual resolução da nãoconformidade que esteve na origem da suspensão. Assim que tenha decorrido o prazode 28 dias, sem que tenha havido uma resolução, a sanção aplicada tornar-se-á umaSuspensão Completa Imediata.

(ii) imediata (a suspensão é imediata), que pode ainda ser:

a. parcial: Apenas parte da(s) cultura(s) considerada(s) Certificada(s) é/sãoSuspensa(s).

ou

b. completa: O Certificado é retirado inteiramente por um período de tempo.

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11.3 Anulação11.3.1 Penalização:

A Anulação do contrato resulta numa total proibição do uso de qualquerlicença/certificado, Logótipo/Marca Comercial, documento ou estratagema quepossa ser relacionado com o EUREPGAP.

11.3.2 Duração:

Um Produtor / Organização de Produtores que tenha tido um certificado anuladonão pode voltar a submeter-se a certificação EUREPGAP durante os 12 mesesapós a data da anulação.

12. NÃO CONFORMIDADESTodos os Organismos de Certificação (para todas as opções) e Organizações de Produtores, naOpção 2 e 4, devem ter implementado um sistema para identificar as não conformidades descritas aseguir.

Existem três tipos de não conformidades no EUREPGAP, Maiores, Menores ou Contratuais. Estascobrem o cumprimento dos Pontos de Controlo e questões Contratuais, como detalhado a seguir:

12.1 Obrigações Maiores

12.1.1 Suspensão Completa Imediata:

Se uma Obrigação Maior é detectada e verificada pelo OC como não tendo sidocumprida pelo Produtor / Organização de Produtores, que também nãoimplementou acções correctivas adequadas, nem o declarou aos clientes e aoOC, é imposta uma Suspensão Completa Imediata do certificado por um períodode 3 meses. Se o não cumprimento da Obrigação Maior do mesmo Ponto deControlo for repetido, é imposta a Anulação do certificado.

12.1.2 Suspensão Parcial Imediata (após notificação de pré-detecção):

Se o Produtor / Organização de Produtores certificado declara um nãocumprimento de uma Obrigação Maior, comunicando-o aos clientes directos e aoOC, antes de ser detectado externamente pelo OC, e implementa acçõescorrectivas adequadas para evitar a re-ocorrência desta Não Conformidade, éimposta uma Suspensão Parcial Imediata do certificado, cuja extensão écombinada com o OC. A extensão desta suspensão parcial imediata pode serlimitada a uma parte de uma cultura ou produto (parcela ou lote) que sejafacilmente identificável e rastreável e em unidades de produção em que existaum sistema eficaz e identificável de rastreabilidade que permita a identificaçãodessa extensão.

12.2 Obrigações Menores

12.2.1 Suspensão Diferida

Se mais de 5% das Obrigações Menores aplicáveis não forem cumpridas, éimposta uma Suspensão Diferida do certificado. Quando necessário, as acçõescorrectivas devem ser verificadas pelo OC (por visita ao local) ou por outra formade verificação documental) num prazo máximo de 28 dias.

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12.3 Contratuais12.3.1 Advertência

Não Conformidades relativas a questões de relevância menor acordadas nocontrato efectuado entre o OC e o Produtor/Organização de Produtores levam auma Advertência. O período durante o qual a Não Conformidade pode sercorrigida será combinado pelo OC e pelo Produtor/Organização de Produtores. OOC solicitará evidência escrita do cumprimento. O período máximo que um OCpode estipular para que o Produtor/Organização de Produtores submeta umaAcção Correctiva é de 28 dias.

12.3.2 Suspensão Imediata

O não cumprimento de qualquer um dos acordos assinados no contrato entre oCB e o Produtor/Organização de Produtores ou qualquer questão detectadadurante a inspecção que levante dúvidas técnicas sobre a forma de agir doProdutor/Organização de Produtores, levará a uma Suspensão ImediataCompleta.Uma Suspensão Imediata Completa será imposta quando oProdutor/Organização de Produtores não cumprir os requisitos de umaAdvertência prévia dentro do prazo definido, não for efectuado o pagamentocontratado, ou quando quaisquer modificações, alterações ou correcçõesanunciadas oficialmente pelo EUREPGAP e comunicadas pelo OC aoProdutor/Organização de Produtores não tenham sido seguidas.

12.3.3 Anulação

O não cumprimento de qualquer um dos acordos assinados no contrato entre oCB e o Produtor/Organização de Produtores que demonstre objectivamentenegligência com os procedimentos relacionados com o EUREPGAP, ao nível doProdutor/Organização de Produtores, levará à Anulação do Contrato.

12.3.4 A Falência do Produtor/Organização de Produtores levará à anulação do Contrato.

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13. NÃO CONFORMIDADES E APLICAÇÃO DE SANÇÕES

Não cumprimento dePCCC detectados

através de inspecção/auditoria externa

O OC envia uma cartaa lembrar o fim do

prazo

SuspensãoCompletaImediata

Suspensão parcialimediata já impostaquando comunicada

ao produtor

Anulação

não

sim

Certificado suspensoapenas para a cultura/

âmbito específico

Se Opção 2 énecessário continuar

a verificação doSistema de Gestão

da Qualidade.

As não-conformidadesMenores são > 5%:Suspensão diferida

prazo de 28 dias paracumprimento

não não

sim

sim

não

Certificadosuspenso para

todas as culturasregistadas

simnãosim

É umarepetição de

não-cumprim?

Trata-se de umNão-cumprim

Maior?

simsimnão

não O cumprimentofoi demonstrado

após 28 dias?

É necessáriauma auditoriade repetição?

O cumprimentofoi demonstradoapós 6 meses?

Inspecção derepetição p/averificação

com sucessono prazo de

duas semanas

não

não

O cumprimento foidemonstrado apósa carta a lembrar?

Trata-se deuma auditoria/inspecção derepetição para

verificar ocumprimento?

sim

sim

O produtorcomunicou o

nãocumprim aclientes/OC?

O não cumprimentofoi antecipado e

internamentedetectado?

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14. NOTIFICAÇÃO DE SANÇÕES, NÃO CONFORMIDADESE RECURSOS

14.1 Comunicação imediata ao EUREPGAP

14.1.1 Todas as Suspensões Imediatas têm de ser imediatamente comunicadas aoSecretariado EUREPGAP, referindo o Número de Registo e a marca comercial, bem como osprodutos sancionados, pelo OC ou pelo Produtor/Organização de Produtores.

14.1.2 Ver o Anexo 9 que define os detalhes necessários para a notificação de umaSuspensão imediata.

14.2 Decisões sobre Advertências e Suspensões

14.2.1 Quer as Advertências, quer as Suspensões serão decididas pelo Comité deCertificação do OC (ou departamento equivalente quanto a tomadas de decisões).

14.2.2 Após detectar que um Produtor ou Organização de Produtores já não está emconformidade com o Referencial EUREPGAP, o Inspector reportará este facto ao OC e aoProdutor ou Organização de Produtores Certificado, detalhando as não conformidadesidentificadas durante a inspecção. Isto levará a uma suspensão imediata ou diferida.

14.3 Resolução das Não Conformidades pelo Produtor

14.3.1 O Produtor ou Organização de Produtores Certificado deve resolver as nãoconformidades comunicadas, ou recorrer ao OC por escrito, não concordando com as nãoconformidades, expondo as razões do Recurso.

14.3.2 Quando for imposta uma suspensão diferida, se as não conformidades não foremresolvidas dentro do prazo estipulado, será enviada uma última carta a lembrar ao Produtorou Organização de Produtores certificado pelo OC. Este último aviso deve ser respondidopelo produtor num prazo máximo de 7 dias e o OC poderá dar ao Produtor um prazo adicionalde 14 dias para que demonstre satisfatoriamente o cumprimento da não conformidadeexcepcional.

14.3.3 Se as não conformidades não forem satisfatoriamente resolvidas mesmo após a últimacarta de aviso, prazo de resposta e prazo adicional concedido, que, ao todo, não podeexceder 28 dias, o Produtor ou Organização de Produtores certificado será imediatamentesuspenso.

14.4 Levantamento de uma Suspensão Imediata

14.4.1 Se o Produtor ou Organização de Produtores que foi imediatamente suspenso (querde forma parcial, quer de forma completa) notificar o OC que as não conformidades estãoultrapassadas antes de terem passado os 6 meses, a suspensão respectiva será levantada,sujeita a ter sido fornecida evidência documentada satisfatória ou, para determinadas nãoconformidades, sujeita a uma re-inspecção satisfatória, para verificar o cumprimento.

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14.5 Não Conformidades que ainda se verificam após os 6 meses

14.5.1 Se, após passarem 6 meses desde que o Produtor ou Organização de Produtores foisuspenso, a suspensão não tiver ainda sido levantada, o seu registo e certificação serãoAnulados. Se o produtor desejar voltar a entrar no esquema, terá de submeter um novopedido, 12 meses depois da data de anulação.

14.5.2 A Suspensão / Anulação do Produtor/Organização de Produtores e do número deregisto não implica necessariamente a suspensão da marca comercial sob a qual o Produtorou Organização de Produtores tem vendido os seus produtos.

14.6 Sancionamento dos OCs

14.6.1 O Technical and Standards Committee EUREPGAP para Frutas e Legumes reserva-se o direito de sancionar os OCs, com base em evidências de procedimentos impróprios, deacordo com o Certification and Licence Agreement assinado entre o OC EUREPGAPAprovado e o EUREPGAP. Isto pode incluir a notificação imediata para o Organismo deAcreditação responsável e a retirada da aprovação EUREPGAP.

15. PROCEDIMENTO DE HARMONIZAÇÃO

15.1 A interpretação dos Critérios de Cumprimento EUREPGAP é apenas estabelecida e decididapelo Technical and Standards Committee EUREPGAP para Frutas e Legumes e tornada públicaapenas através de comunicações oficiais EUREPGAP (Ver Apêndice 4).

15.2 Os OCs EUREPGAP aprovados podem propor sugestões para serem consideradas peloEUREPGAP, enviando-as através do Gestor de Esquema EUREPGAP do OC para oSecretariado EUREPGAP, que as enviará ao Technical and Standards Committee EUREPGAPpara Frutas e Legumes. Isto pode ser feito em qualquer altura ou nos Workshops para OCsEUREPGAP realizados com o objectivo de manter os critérios de cumprimento harmonizados eaos quais o OC EUREPGAP aprovado se compromete a enviar um membro qualificado daequipa, pelo menos, anualmente.

15.3 O Technical and Standards Committee EUREPGAP para Frutas e Legumes considerará assugestões propostas e decidirá quanto a incorporá-las no documento Pontos de Controlo eCritérios de Cumprimento EUREPGAP ou noutro Documento Normativo. Só quando a sugestãoem causa for aprovada, esta informação será tornada pública incorporando-a numa nova ediçãodo documento Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento EUREPGAP ou como GuiasTécnicos (tal como definido em 10.3 ii) à última versão aprovada; para notificação deactualizações ver Anexo 11.

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16. APÊNDICE 1: EXIGÊNCIAS PARA O AUDITOREUREPGAP DE FRUTAS E LEGUMES

16.1 Qualificação Formal:16.1.1 Diploma de curso superior

(i) Diploma de um curso superior ou equivalente (curso com a duração mínima de 2anos) em área relacionada com o âmbito da certificação (Frutas e Legumes).

16.2 Aptidão e Qualificação Técnica:16.2.1 Curso de Auditor Coordenador:

(i) Experiência prática em auditoria (mínimo 15 dias).

(ii) O curso de Auditor Coordenador deve ter uma duração mínima de 37 horas, e deveser reconhecido por um dos Organismos de Certificação definidos no Anexo 5, ponto5.1.3

(iii) O curso de Auditor Coordenador deve incluir: normas aplicáveis em Auditorias daQualidade, Técnicas de Auditoria, cerne das auditorias (aspectos Psicológicos ecomunicação) e relatórios; deve também incluir um caso prático.

16.2.2 Formação em Segurança Alimentar e em BPA:

(i) Formação em princípios de HACCP, como parte da formação académica formal, oupela realização de um curso formal baseado nos princípio do Codex Alimentarius.

(ii) Formação em higiene alimentar, como parte da formação académica formal, ou pelarealização de um curso formal.

(iii) Formação em produtos fitofarmacêuticos e fertilizantes, como parte da formaçãoacadémica formal, ou pela realização de um curso formal.

(iv) Um mínimo de 2 anos pós-formação e, no total, 3 anos de experiência no sector horto-frutícola. Isto deve envolver trabalho na produção de produtos horto-frutícolas oufunções na área da garantia da qualidade ou segurança alimentar no sector de frutas elegumes.

16.2.3 Comunicação

(i) Conhecimentos da língua inglesa apropriados para contactos e comunicação comentidades do EUREPGAP.

(ii) Conhecimentos a nível de língua de trabalho na respectiva língua local / detrabalho. Isto deve incluir a terminologia específica utilizada localmente na língua detrabalho.

(iii) Excepções a esta regra devem ser consultadas previamente junto do SecretariadoEUREPGAP.

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16.3 Funções Chave16.3.1 Auditorias EUREPGAP a Organizações de Produtores

(i) Auditar e avaliar o Sistema de Gestão da Qualidade de Organizações de Produtoresquanto ao cumprimento do Referencial EUREPGAP.

(ii) Realizar relatórios precisos e adequados dessas auditorias de acordo com o modelode relatório acordado com o EUREPGAP.

16.3.2 Inspecções EUREPGAP a Unidades de Produção

(i) Inspecção de unidades de produção (ou a Produtores ou Organizações deProdutores) para verificar o cumprimento do Referencial EUREPGAP.

(ii) Realizar relatórios precisos e adequados dessas auditorias de acordo com o modelode relatório acordado com o EUREPGAP.

16.3.3 Geral

(i) Manter documentos actualizados da política da qualidade, procedimentos, instruçõesde trabalho e outra documentação emitida pelo OC.

(ii) Manter-se a par de desenvolvimentos, assuntos e alterações da regulamentaçãorelacionadas com os sectores em que são realizadas as auditorias.

(iii) Realizar outras actividades que o OC possa designar, fora do âmbito EUREPGAP,desde que estas actividades não contradigam os princípios da EN 45011/ ISO Guia 65nem nenhuma condição estipulada pelo EUREPGAP neste documento RegulamentoGeral.

16.3.4 Independência e Confidencialidade

(i) Não é permitido aos auditores realizar quaisquer actividades que possam afectar asua independência ou imparcialidade, não podendo, nomeadamente, desenvolveractividades de consultoria ou formação aos Produtores ou Organização de Produtoresaos quais faz auditorias.

(ii) Os auditores devem cumprir estritamente os procedimentos da Empresa no que dizrespeito à manutenção da confidencialidade de informação e de documentos.

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17. APÊNDICE 2: EXIGÊNCIAS PARA O INSPECTOREUREPGAP DE FRUTAS E LEGUMES

17.1 Qualificação Formal17.1.1 Diploma de curso superior

(i) Diploma de um curso superior ou equivalente (curso com a duração mínima de 2anos) em área relacionada com o âmbito da certificação.

17.2 Aptidão e Qualificação Técnica:17.2.1 Formação em Segurança Alimentar e em BPA:

(i) Formação em princípios de HACCP, como parte da formação académica formal, oupela realização de um curso formal baseado nos princípio do Codex Alimentarius.

(ii) Formação em higiene alimentar, como parte da formação académica formal, ou pelarealização de um curso formal.

(iii) Formação em produtos fitofarmacêuticos e fertilizantes, como parte da formaçãoacadémica formal, ou pela realização de um curso formal.

(iv) Um mínimo de 2 anos pós-formação e, no total, 3 anos de experiência no sectorhorto-frutícola. Isto deve envolver trabalho na produção de produtos horto-frutícolas oufunções na área da garantia da qualidade ou segurança alimentar no sector de frutos elegumes.

17.2.2 Comunicação

(i) Conhecimentos a nível de língua de trabalho na respectiva língua local / detrabalho. Isto deve incluir a terminologia específica utilizada localmente na língua detrabalho.

(ii) Excepções a esta regra devem ser consultadas previamente junto do SecretariadoEUREPGAP.

17.3 Funções Chave17.3.1 Inspecções EUREPGAP a Unidades de Produção

(i) Inspecção de unidades de produção (ou a Produtores ou Organizações deProdutores) para verificar o cumprimento do Referencial EUREPGAP.

(ii) Realizar relatórios precisos e adequados dessas auditorias de acordo com o modelode relatório acordado com o EUREPGAP.

17.3.2 Geral

(i) Manter documentos actualizados da política da qualidade, procedimentos,instruções de trabalho e outra documentação emitida pelo OC.

(ii) Manter-se a par de desenvolvimentos, assuntos e alterações da regulamentaçãorelacionadas com os sectores em que são realizadas as auditorias.

(iii) Realizar outras actividades que o OC possa designar, fora do âmbito EUREPGAP,desde que estas actividades não contradigam os princípios da EN 45011/ ISO Guia 65nem nenhuma condição estipulada pelo EUREPGAP neste documento RegulamentoGeral.

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17.3.3 Independência e Confidencialidade

(i) Não é permitido aos inspectores realizar quaisquer actividades que possam afectar asua independência ou imparcialidade, não podendo, nomeadamente, desenvolveractividades de consultoria ou formação aos Produtores ou Organização de Produtoresaos quais faz auditorias.

(ii) Os inspectores devem cumprir estritamente os procedimentos da Empresa no que dizrespeito à manutenção da confidencialidade de informação e de documentos.

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18. APÊNDICE 3: EXIGÊNCIAS PARA O INSPECTORINTERNO DA ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES

18.1 Qualificação Formal:18.1.1 Diploma de curso superior

(i) Diploma de um curso superior ou equivalente (curso com a duração mínima de 2anos) em área relacionada com o âmbito da certificação.

18.2 Aptidão e Qualificação Técnica:18.2.1 Formação em Segurança Alimentar e em BPA:

(i) Formação em princípios de HACCP, como parte da formação académica formal, oupela realização de um curso formal baseado nos princípios do Codex Alimentarius.

(ii) Formação em higiene alimentar, como parte da formação académica formal, ou pelarealização de um curso formal.

(iii) Formação em produtos fitofarmacêuticos e fertilizantes, como parte da formaçãoacadémica formal, ou pela realização de um curso formal.

(iv) Um mínimo de 1 ano pós-formação de experiência no sector horto-frutícola. Isto deveenvolver trabalho na produção de produtos horto-frutícolas ou funções na área dagarantia da qualidade ou segurança alimentar no sector de frutas e legumes.

18.2.2 Comunicação

(i) Conhecimentos a nível de língua de trabalho na respectiva língua local / detrabalho. Isto deve incluir a terminologia específica utilizada localmente na língua detrabalho.

(ii) Excepções a esta regra devem ser consultadas previamente junto do SecretariadoEUREPGAP.

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19. APÊNDICE 4: CONTEÚDO DO CERTIFICADO19.1 O Certificado EUREPGAP deve conter a seguinte informação:

19.1.1 Informação Básica

(i) Logótipo EUREPGAP (apenas se o OC que emite o Certificado estiver acreditado)

(ii) Identificação do OC e Logótipo

(iii) Nome e/ou logótipo do Organismo de Acreditação do OC que emite o Certificado

(iv) Nome Comercial, Nome e endereço no operador em causa

(v) Nome e endereço da(s) Unidade(s) de Produção (e Unidades de Acondicionamento)certificadas. Quando o certificado for de uma Organização de Produtores, fará parte docertificado um apêndice que detalhe todas as unidades de produção consideradas naOrganização de Produtores.

19.1.2 Âmbito do Certificado EUREPGAP

(i) Âmbito do Produto (Frutas e Legumes),

(ii) Âmbito da(s) Cultura(s) (tal como na lista EUREPGAP, ver Anexo 7)

(iii) Declaração que afirme que não é feita a certificação do acondicionamento para o(s)produto(s): [seguido do(s) respectivo(s) produto(s)]

(iv) EUREPGAP Frutas e Legumes, Versão 2.1-Oct04, (ou versão posterior do PCCCFrutas e Legumes para que tenha sido verificado o cumprimento).

(v) Data da Validade do Certificado

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1. ANEXO 1: UTILIZAÇÃO DA MARCA COMERCIAL,LOGÓTIPO E Nº DE REGISTO

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP.)

A marca comercial, o logótipo e o número de registo EUREPGAP, tal como definidos nestedocumento, não podem nunca aparecer no produto, embalagem destinada aos consumidores ou noponto de venda.

1.1.Marca Comercial EUREPGAP

A Marca Comercial EUREPGAP é a palavra EUREPGAP em maiúsculas, de cor preta, e tipo deletra Arial sem quaisquer efeitos de texto (nem negrito, nem itálico, nem sublinhado) e tamanhomáximo de 10 milímetros.

1.2.Logótipo EUREPGAP

1.2.1 Especificações

O logótipo EUREPGAP deve ser sempre obtido através da EUREPGAP, isto assegurará quecontenha o formato e cor exactos, como a seguir:

1.2.2 Uso do logótipo EUREPGAP

O Secretariado EUREPGAP utiliza o Logótipo EUREPGAP e licencia o seu uso restrito às seguintesorganizações:

(i) Associados EUREPGAP, Membros EUREPGAP Retalhistas e Fornecedores, quepodem usá-lo apenas como afirmação da sua condição (de Associados ou Membros) eapenas em comunicações internas (que não cheguem ao consumidor);

(ii) Organismos de Certificação Acreditados e Aprovados pelo EUREPGAP, parapromoção das suas actividades de Certificação EUREPGAP acreditada, ao nível dacomunicação interna (que não chegue aos consumidores) e nos CertificadosEUREPGAP Acreditados que emitem.

(iii) Qualquer outra organização, com base em acordos individuais, tais comoFormadores EUREPGAP aprovados, publicações, etc.

1.3.Nº de Registo EUREPGAP1.3.1 Especificações

(i) A marca comercial EUREPGAP (ver ponto 1.1 deste Anexo), seguida de um espaço edepois do nome do Organismo de Certificação (na sua forma mais simples/curta, talcomo acordado entre o OC e o Secretariado EUREPGAP: nome simples/curto do OC ),seguido pelo número de Registo do Produtor ou Organização de Produtores, tal comodefinido pelo Organismo de Certificação.

1.3.2 Exemplos:

(i) EUREPGAP Cert12345-12

(ii) EUREPGAP Cert123-FR-01

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1.3.3 Descrição:

(i) EUREPGAP[ESPAÇO][nome simples/curto do OC, tal como acordado entre o OC e oSecretariado EUREPGAP][Nº de Reg., atribuído pelo OC, em formato alfanumérico, semquaisquer espaços]

(ii) Outras variações na forma de utilização podem ser acordadas com o SecretariadoEUREPGAP.

1.3.4 Utilização do Número de Registo EUREPGAP

A utilização do Nº de Registo EUREPGAP completo, com referência ao produtoCertificado e/ou à organização certificada, está restrita aos detentores de CertificadosEUREPGAP acreditados, e pode aparecer apenas nos seguintes itens:

(i) Certificados Acreditados e cópias.

(ii) Comunicação interna (que não chegue aos consumidores).

(iii) Paletes que apenas contenham produtos certificados EUREPGAP, acreditados,podem, para além do Nº de reg. EUREPGAP completo, ter de forma separada umsímbolo da Marca Comercial EUREPGAP até um máximo de 100 milímetros detamanho (todas as outras condições de utilização da Marca Comercial têm de ser comodefinido no ponto 20.1), apenas quando, pela natureza do tipo de rótulo ou do materialem que é aposto, não exista a possibilidade de vir a aparecer no ponto de venda.

(iv) Caixas ou contentores ou outras formas de embalagem não destinadas aoconsumidor, apenas quando o detentor de um Certificado EUREPGAP acreditado vendao produto a outro detentor de Certificado EUREPGAP.

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2 ANEXO 2: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE DEORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP.)

2.1.Administração e Estrutura

2.1.1 Personalidade Jurídica:

Deve existir documentação que demonstre claramente que a Organização de Produtores setrata de uma entidade com personalidade jurídica.

2.1.2 Estrutura:

A estrutura administrativa da Organização de Produtores deve estar documentada eidentificar claramente a relação entre Unidades de Produção / Produtores e a Organizaçãode Produtores.

2.1.3 Documentação Contratual:

Devem existir contratos escritos e assinados entre cada Produtor / Unidade de Produção ea Organização de Produtores. Os contratos devem incluir os seguintes elementos:

(i) Nome ou identificação fiscal do Produtor / Unidade de Produção

(ii) Endereço de contacto

(iii) Localização de cada unidade de produção

(iv) Compromisso em cumprir as exigências do Referencial EUREPGAP

(v) Acordo em cumprir os procedimentos documentados da Organização de Produtores,política e, quando se aplique, aconselhamento técnico.

(vi) Sanções que podem ser aplicadas em caso de não cumprimento das exigências doEUREPGAP.

2.1.4 Registo de Produtores:

Deve ser mantido um registo de todos os Produtores / Unidades de Produção EUREPGAPincluídos no esquema da Organização de Produtores e de todos os locais deAcondicionamento utilizados para a obtenção de produtos de acordo com o ReferencialEUREPGAP.O registo deve incluir a seguinte informação para cada Produtor / Unidade de Produção (elocal de Acondicionamento, quando aplicável):

(i) Nome ou identificação fiscal do Produtor / Unidade de Produção e local deAcondicionamento

(ii) Endereço de contacto

(iii) Localização de cada unidade de produção e local de Acondicionamento

(iv) Registo dos produtos (espécies/variedades) cultivados e preparados nos locais deAcondicionamento.

(v) Área de cultivo para cada um dos produtos registados.

(vi) Data da auditoria interna.

(vii) Estatuto EUREPGAP actual.

2.2. Gestão e Organização

2.2.1 Estrutura

A Organização de Produtores deve ter uma estrutura de gestão e recursos suficientes eadequadamente formados para conseguir garantir efectivamente que as exigências do

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EUREPGAP são atingidas pelas unidades de produção registadas. A estruturaorganizacional da Organização de Produtores deve estar documentada e deve incluir,quando aplicável.

(i) Representante em termos de Gestão EUREPGAP;

(ii) Departamento de Auditoria Interna;

(iii) Departamento Técnico Agrícola;

(iv) Gestão de Sistema da Qualidade;

(v) Gestão da Unidade de Acondicionamento (se aplicável).

2.2.2 Responsabilidade e obrigações

As obrigações e responsabilidades de todo o pessoal envolvido no sistema da QualidadeEUREPGAP devem estar documentadas e deve estar nomeado um indivíduo, comautonomia e recursos suficientes, com responsabilidade sobre a manutenção do sistemaEUREPGAP.

2.3.Competências e Formação do Pessoal

2.3.1 A Organização de Produtores deve garantir que todo o pessoal com responsabilidadesno cumprimento do Referencial EUREPGAP está adequadamente formado e que cumpre asexigências quanto a competências definidas..

2.3.2 As exigências em termos de competência, formação e qualificação dos elementosfundamentais da equipa devem estar documentadas e devem estar de acordo com asexigências definidas no Referencial EUREPGAP.

2.3.3 Devem ser mantidos registos das qualificações e formação do pessoal fundamental, deforma demonstrar a sua competência.

2.3.4 Sempre que seja utilizado mais de um auditor interno deve existir um programa deformação e avaliação dos auditores internos, por exemplo, pela realização de auditoriassombra para garantir a consistência das normas e da sua abordagem.

2.3.5 Devem estar instalados sistemas que demonstrem que os elementos fundamentais daequipa técnica estão informados e conhecem os desenvolvimentos, edições e alteraçõesregulamentares relevantes para as operações relacionadas com o Referencial EUREPGAP.

2.4.Manual da Qualidade

2.4.1 As operações e os sistemas de gestão da qualidade relacionados com o ReferencialEUREPGAP devem estar documentados e incluídos no(s) Manual(is) da Qualidade

2.4.2 As políticas de funcionamento e os procedimentos devem estar suficientementedetalhados para que se consiga demonstrar o controlo efectuado na Organização deProdutores quanto às principais exigências do Referencial EUREPGAP.

2.4.3 Os principais procedimentos e políticas devem estar prontamente disponíveis para osmembros registados e para o pessoal relacionado.

2.4.4 Os conteúdos do Manual da Qualidade devem ser revistos periodicamente para garantirque continuam a ir de encontro às exigências do Referencial EUREPGAP e da Organização eProdutores.

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2.5.Controlo de Documentos

2.5.1 Documentos do Sistema de Gestão da Qualidade:

Toda a documentação relevante para a Sistema de Gestão da Qualidade relacionada com oEUREPGAP deve ser adequadamente controlada. Isto deve incluir:

(i) O Manual da Qualidade;

(ii) Os Procedimentos operacionais EUREPGAP;

(iii) Instruções de trabalho;

(iv) Modelos de registos;

(v) Normas externas, como por exemplo o Referencial EUREPGAP.

2.5.2 Exigências do Sistema de Gestão da Qualidade quanto a Controlo de Documentos:

(i) Deve existir um procedimento escrito que defina o controlo de documentos.

(ii) Toda a documentação deve ser revista e aprovada por pessoal autorizado antes dasua emissão e distribuição.

(iii) Todos os documentos controlados devem ser identificados com um número deemissão, data de emissão / data de revisão e devem ser paginados de formaapropriada.

(iv) Qualquer alteração feita nestes documentos deve ser revista e aprovada por pessoalautorizado antes da sua distribuição. Sempre que possível deve ser apresentada umaexplicação sobre o motivo e a natureza das alterações.

(v) Deve estar disponível uma cópia de toda a documentação relevante em todos oslocais abrangidos pelo Sistema de Gestão da Qualidade.

(vi) Deve existir um sistema que garanta que a documentação é revista e que, após aemissão de novas versões, os documentos obsoletos são efectivamente retirados.

2.6.Registos

2.6.1 A Organização de Produtores deve manter registos que possam demonstrar o eficazcontrolo do sistema de gestão da qualidade EUREPGAP e o cumprimento com as exigênciasdo Referencial EUREPGAP.

2.6.2 Os registos relacionados com os sistemas da qualidade EUREPGAP devem sermantidos por um período mínimo de 2 anos.

2.6.3 Os registos devem estar inalterados, legíveis, armazenados e mantidos em condiçõesadequadas, e devem estar acessíveis para inspecção, se solicitado.

2.7.Tratamento de Reclamações

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2.7.1 A Organização de Produtores deve ter um sistema para gerir de forma efectiva asreclamações feitas por clientes .

2.7.2 Deve existir um procedimento documentado que descreva como as reclamações sãorecebidas, registadas, identificadas, investigadas, acompanhadas e revistas.

2.7.3 O procedimento deve ser disponibilizado aos clientes se solicitado.

2.7.4 O procedimento deve considerar quer as reclamações feitas à Organização deProdutores, quer a Produtores individuais, Unidades de Produção ou Unidades deAcondicionamento.

2.8.Auditoria/Avaliação Interna

Os sistemas de auditoria interna devem estar implementados quer para verificar a adequaçãoe conformidade do sistema da qualidade documentado, quer para inspeccionarProdutores/Unidades de Produção de acordo com o Referencial EUREPGAP.

2.8.1 Auditoria de Sistemas da Qualidade

(i) O sistema de gestão da qualidade do esquema EUREPGAP deve ser auditado, pelomenos, anualmente.

(ii) Os Auditores internos devem ter formação adequada e devem ser independentes daárea que é auditada.

(iii) Registos do plano de auditoria interna, dos resultados da auditoria e doacompanhamento das acções correctivas resultantes de uma auditoria devem sermantidos e estar disponíveis.

2.8.2 Unidades de Produção/Inspecção de Produtores

(i) Devem ser feitas inspecções a cada Produtor/Unidade de Produção registado, deacordo com os Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento EUREPGAP e baseadasna checklist EUREPGAP, pelo menos uma vez por ano. Todas as Obrigações Maiores eMenores, bem como os Pontos de Controlo - Recomendações, devem serinspeccionados na totalidade.

(ii) Deve existir uma forma de revisão dos relatórios de inspecção e do estatuto dosProdutores/Unidades de Produção.

(iii) Os relatórios de inspecção originais e as notas tiradas devem ser mantidos e estardisponíveis para inspecção, se solicitados.

(iv) O relatório de inspecção deve conter a seguinte informação:

a. Identificação do Produtor registado

b. Assinatura do auditado (membro registado)

c. Data

d. Inspector

e. Produtos registados

f. Resultado da avaliação quanto a cada Ponto de Controlo EUREPGAP

g. Detalhes relativos a cada Não conformidade identificada

h. estatuto EUREPGAP.

2.8.3 Exigências para o Inspector Interno

(i) Os Inspectores internos devem cumprir as exigências para o Inspector Interno daOrganização de Produtores, tal como definido no apêndice 3 do Regulamento Geral.

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(ii) A independência do inspector interno significa que o inspector deve conseguir tomardecisões independentes e definitivas quanto ao cumprimento do(s) produtor(es)membros que fazem parte da Organização de Produtores, baseadas no processo deinspecção interna e respectivas conclusões.

2.8.4 Sistemas de Não Conformidades e Acções Correctivas

(i) Deve existir um procedimento para tratar as não conformidades e as acçõescorrectivas que possam resultar das auditorias internas ou externas e/ou inspecções,reclamações dos clientes ou falhas no Sistema da Qualidade.

(ii) Devem existir procedimentos documentados para a identificação e avaliação de nãoconformidades relativas a operações ou ao Sistema da Qualidade.

(iii) As acções correctivas resultantes de uma não conformidade devem ser avaliadas edeve ser definido um prazo para serem implementadas.

(iv) Deve ser definida a responsabilidade na definição e implementação das acçõescorrectivas.

2.9.Rastreabilidade e Segregação dos Produtos

2.9.1 Os produtos que atinjam as exigências do Referencial EUREPGAP e que sejamcomercializados como tal devem ser manuseados e rastreáveis para que seja evitada amistura com produtos não-EUREPGAP aprovados.

2.9.2 Deve existir um procedimento documentado para a identificação de produtos registadose para permitir a rastreabilidade, desde a parcela/pomar/estufa até ao local deAcondicionamento.

2.9.3 O local de Acondicionamento deve ter procedimentos que permitam que os produtosregistados sejam identificáveis e rastreáveis desde a recepção, passando pela preparação,armazenamento e até à expedição

2.9.4 Devem existir sistemas e procedimentos eficazes para evitar o risco de má identificação/ má rotulagem ou mistura de produtos registados EUREPGAP e produtos não-EUREPGAP.

2.10. Sanções

2.10.1 A Organização de Produtores deve ter um sistema de sanções para com os seusProdutores / Unidades de Produção que esteja de acordo com as exigências definidas noRegulamento Geral EUREPGAP.

2.10.2 Os contratos feitos individualmente com Produtores / Unidades de Produção devemfazer referência ao procedimento de sanções, incluindo os níveis de Advertência, Suspensãoe Anulação.

2.10.3 A Organização de Produtores deve ter mecanismos que permitam notificarimediatamente o Organismo de Certificação EUREPGAP aprovado quanto a Suspensões ouAnulações dos Produtores / Unidades de Produção registados.

2.10.4 Devem ser mantidos registos de todas as sanções, incluindo das evidências dassubsequentes acções correctivas e dos processos de tomada de decisões.

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2.11. Retirada de Produtos Certificados

2.11.1 Devem existir procedimentos detalhados para gerir de forma eficaz a retirada deprodutos certificados, caso tal seja necessário.

2.11.2 Os procedimentos devem identificar os tipos de ocorrências que podem levar a umaretirada, as pessoas responsáveis pela tomada de decisões na possível retirada de produtos,a forma de notificar os clientes e o Organismo de Certificação EUREPGAP aprovado;métodos de reunir o stock.

2.11.3 O procedimento deve poder ser posto em prática em qualquer altura.

2.11.4 O procedimento deve ser testado, de forma apropriada, pelo menos anualmente, paragarantir que é eficaz e devem ser mantidos os registos do teste.

2.12. Utilização do Logótipo EUREPGAP

2.12.1 Deve poder ser demonstrado que a utilização do logótipo EUREPGAP nos produtosestá sob controlo da Organização de Produtores e que está de acordo com as exigências doReferencial EUREPGAP.

2.12.2 Sempre que o logótipo EUREPGAP seja utilizado em produtos registados deve existirum procedimento escrito que defina as condições da sua utilização de acordo com oRegulamento Geral EUREPGAP e com quaisquer especificações de certificação doOrganismo de Certificação aprovado que se possam aplicar.

2.12.3 A utilização do logótipo deve ser controlada e deve ser mantido um registo dosprodutos certificados, Produtores / Unidades de Produção e marcas comerciais que utilizam ologótipo.

2.13. Subcontratados

2.13.1 Devem existir procedimentos que garantam que quaisquer serviços subcontratados aterceira parte são desempenhados de acordo com as exigências do Referencial EUREPGAP(consultar Anexo 4).

2.13.2 Devem ser mantidos registos que permitam demonstrar que a competência dequalquer subcontratado é verificada e está de acordo com as exigências do Referencial.

2.13.3 Os subcontratados devem trabalhar de acordo com o Sistema da Qualidade daOrganização de Produtores e com procedimentos aplicáveis, e tal deve ser especificado noscontratos ou acordos relativos ao nível de serviços prestados.

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Anexo: 3; A3-0

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3 ANEXO 3: GUIA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DEGESTÃO DA QUALIDADE

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

3.1. Introdução3.1.1 Este documento descreve os sistemas e normas que devem ser observados pelasOrganizações de Produtores de forma a cumprir as exigências da Opção 2 do ReferencialEUREPGAP para Frutas e Legumes. Este guia deve ser seguido por OCs que efectuemverificação externa.

3.1.2 Este documento é baseado nas exigências para Organizações de Produtores quepretendam obter um certificado de acordo com a Opção 2 (tal como definido do RegulamentoGeral EUREPGAP e na EN45011 / ISO Guia 65), que deve ser respeitado pelos OCsEUREPGAP aprovados.

3.2.Âmbito3.2.1 Este documento-guia da Opção 2 compreende toda a documentação, locais, pessoal eoperações que são declaradas pela Organização de Produtores como relevantes epertinentes para a implementação e administração do sistema Opção 2 do EUREPGAP.

3.2.2 O processo de avaliação envolve necessariamente uma amostragem destescomponentes para verificar o cumprimento com o Referencial e permitir a certificação.

3.3.Processo de Avaliação3.3.1 O processo de avaliação está desenhado de forma a estabelecer que os Sistemas daQualidade e a estrutura administrativa das Organizações de Produtores cumprem os critériosda Opção 2 e que as auditorias internas a Produtores / Unidades de Produção cumprem asexigências de competência, independência e precisão.

3.3.2 O processo de avaliação está assim dividido em dois elementos.

(i) Auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade da Organização de Produtores.

(ii) Inspecção de uma amostra de membros registados.

3.4.Auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade da Organização deProdutores

3.4.1 A auditoria da Qualidade ou a Verificação do Sistema será feita nos escritórioscentrais da Organização de Produtores ou no centro administrativo do esquema daOrganização de Produtores.

3.4.2 A auditoria será desenvolvida com base neste Guia.

3.4.3 O processo de avaliação levará um ou mais dias e incluirá:

(i) Reunião de abertura com a Administração.

(ii) Revisão de toda a documentação relevante.

(iii) Avaliação dos registos.

(iv) Revisão das auditorias internas efectuadas aos membros registados.

(v) Entrevista e discussão com o pessoal responsável.

(vi) Reunião de encerramento incluindo revisão de eventuais não conformidadesidentificadas.

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3.5. Inspecção de Membros Registados3.5.1 Uma amostra de membros registados aprovados será inspeccionada de acordo com ospontos de controlo Maiores e Menores da Checklist EUREPGAP.

3.5.2 A dimensão da amostra será determinada pelo tipo de produtos registados, peloresultado da auditoria ao Sistema de Gestão da Qualidade e pelo tamanho dos Produtores /Unidades de Produção.

3.5.3 Há uma dimensão mínima da amostra para inspecção, baseada na raiz quadrada donúmero de Produtores / Unidades de Produção registadas. Os Produtores / Unidades deProdução serão classificados pelo tipo:

(i) culturas protegidas,

(ii) culturas ao ar livre,

(iii) culturas perenes

3.5.4 O cálculo da dimensão da amostra deve ser baseado no número de Produtores /Unidades de Produção registadas, separado por tipo de cultura.

3.5.5 Os Organismos de Certificação podem, sob sua responsabilidade e com base emcritérios justificáveis, aumentar a taxa de verificação até um máximo de 4 vezes a raizquadrada do número total de Produtores / Unidades de Produção registadas.

3.5.6 A dimensão da amostra será confirmada com a execução da auditoria aos Sistemas deGestão da Qualidade.

3.6.Frequência de Auditoria e Inspecção3.6.1 As auditorias ao Sistema de Gestão da Qualidade da Organização de Produtores e aInspecção de uma amostra de Produtores / Unidades de Produção serão realizadasanualmente.

3.7.Não conformidades3.7.1 Todas as não conformidades identificadas durante a avaliação serão discutidas durantea avaliação e documentadas no final do dia da auditoria.

3.7.2 As não conformidades que demonstrem negligência deliberada nos procedimentosrelacionados com o EUREPGAP levarão a uma imediata Suspensão Completa do certificadoe à notificação ao Secretariado EUREPGAP.

3.7.3 Todas as não conformidades relacionadas com o Sistema de Gestão da Qualidadedevem ser resolvidas antes que possa ser emitido um certificado à Organização deProdutores. Devem ser implementadas acções correctivas satisfatórias para que qualquerProdutor / Unidade de Produção individual possa atingir o nível de aprovação antes dosProdutores / Unidades de Produção poderem ser incluídos numa lista aprovada.

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3.8.Acções Correctivas3.8.1 As evidências da resolução de não conformidades podem ser fornecidas na forma deevidência documentada ou evidência fotográfica, conforme se aplique.

3.8.2 Podem existir situações em que a demonstração da resolução de uma nãoconformidade pode apenas ser confirmada por uma visita adicional ao local e, quando isto fornecessário, pode implicar um custo adicional.

3.8.3 Todas as acções correctivas serão avaliadas com as explicações necessáriasfornecidas para demonstrar se a acção implementada e a evidência demonstrada sãosuficientes para fechar a não conformidade.

3.9.Relatórios3.9.1 No final de cada dia de avaliação serão resumidas e confirmadas por escrito todas asnão conformidades identificadas para permitir a implementação de acções correctivas.

3.9.2 Finalizado o processo completo de avaliação será efectuado um relatório escritocompleto que resuma a avaliação desenvolvida, forneça informação sobre como aOrganização de Produtores cumpre as exigências do Referencial e, quando aplicável, listetodas as não conformidades identificadas.

3.9.3 O formato do relatório de avaliação será de acordo com a EN45011 e de forma a quecubra eventuais particularidades do cliente. O relatório de avaliação forma a base a partir daqual uma decisão pode ser tomada quanto à concessão de um certificado a uma Organizaçãode Produtores.

3.9.4 Será fornecida uma cópia do relatório de avaliação à Organização de Produtores (até28 dias após a conclusão do processo de avaliação, que termina assim que tenham sidorecebidas todas as acções correctivas). Só serão fornecidas cópias a terceiros se for dadaautorização escrita expressa pela Organização de Produtores.

3.10. Certificação3.10.1 Os certificados de conformidade com a Opção 2 do Referencial EUREPGAP sãoemitidos sob a autoridade do Comité de Certificação do Organismo de CertificaçãoEUREPGAP aprovado. Deve ser emitida, como apêndice ao certificado, uma lista de todos oslocais considerados pelo certificado, que deve ser referida no certificado; esta lista de locaisdeve ser mantida actualizada pelo OC.

3.10.2 A decisão de conceder um certificado é tomada após a revisão do relatório deavaliação, de quaisquer acções correctivas documentadas ou após resultados da avaliaçãofeita para detectar deficiências. A decisão de concessão de um certificado será tomada nos28 dias após a conclusão do processo de avaliação (que termina assim que todas as acçõescorrectivas tenham sido recebidas), e será notificada por escrito à Organização deProdutores.

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3.11. Registo Adicional de Produtores / Unidades de Produção daOrganização de Produtores

3.11.1 Podem ser acrescentados à lista dos Produtores / Unidades de Produção registadosnovos Produtores / Unidades de Produção durante o período de validade do Certificado. É daresponsabilidade da Organização de Produtores actualizar imediatamente o OC sobre cadaentrada ou retirada de locais na/da lista de Produtores / Unidades de Produção registadas.

3.11.2 Podem ser acrescentados à lista aprovada até 10% de novos Produtores / Unidadesde Produção por ano, registando os Produtores / Unidades de Produção com o Organismo deCertificação EUREPGAP aprovado, sem que seja obrigatoriamente necessário fazerverificações suplementares pelo Organismo de Certificação EUREPGAP aprovado.

3.11.3 Se o número de Produtores / Unidades de Produção aprovadas for aumentado emmais de 10% por ano, verificações suplementares a amostras de Produtores / Unidades deProdução e/ou uma revisão dos Sistemas de Gestão da Qualidade poderão ser necessáriosdurante o ano antes de os Produtores / Unidades de Produção adicionais poderem seracrescentados à lista aprovada.

3.11.4 Independentemente da percentagem anual com que forem acrescentados Produtores /Unidades de Produção, se os recém registados e aprovados Produtores / Unidades deProdução aumentarem a área das Culturas anteriormente registadas e aprovadas em mais de10% por ano, verificações suplementares a amostras de Produtores / Unidades de Produçãoe/ou uma revisão dos Sistemas de Gestão da Qualidade poderão ser necessárias durante oano antes de as Unidades de Produção adicionais poderem ser acrescentadas à listaaprovada.

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4 ANEXO 4: SUBCONTRATADOS

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP.)

4.1. No contexto do EUREPGAP, subcontratados são as organizações/indivíduos contratadospelo Produtor/Organização de Produtores para desempenhar tarefas específicas que estãoconsideradas nos Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento do EUREPGAP.

4.2. Os subcontratados devem ser submetidos às mesmas inspecções, internas e externas, aque o Produtor / Organização de Produtores é submetido, para os Pontos de Controlo quese aplicam às tarefas que desempenham.

4.3. O Produtor / Organização de Produtores deve dar a conhecer ao subcontratado anecessidade do Cumprimento com os Pontos de Controlo e Critérios de CumprimentoEUREPGAP.

4.4. O Produtor / Organização de Produtores é responsável pela observância dos Pontos deControlo EUREPGAP nas tarefas desempenhadas pelo Subcontratado.

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Anexo: 5; A5-0

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5 ANEXO 5: EXIGÊNCIAS DO OC EUREPGAP APROVADO

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

5.1. Aprovação do OC pelo EUREPGAP5.1.1 Os OCs devem ter enviado um Modelo de Pedido e este tenha sido aprovado peloEUREPGAP.

5.1.2 Deve ter sido assinado o EUREPGAP Certification and Licence Agreement .

5.1.3 Se os OCs não estiverem ainda acreditados no âmbito do EUREPGAP, devem fazer umpedido ao Organismo de Acreditação, de acordo com a EN45011 ou ISO Guia 65, para oÂmbito EUREPGAP, num prazo de 28 dias após a assinatura do EUREPGAP Certificationand Licence Agreement .

5.1.4 O Organismo de Acreditação a quem o OC faz o pedido deve fazer parte do multilateralagreement (MLA) da European Accreditation (EA) sobre Certificação de Produtos, ou sermembro do International Accreditation Forum (IAF) que é sujeito a uma avaliação profunda naárea de certificação de produtos e que tem recomendação positiva no seu relatório.

5.1.5 Os OCs devem obter a Acreditação dentro do período pré-estabelecido, o quecorresponde habitualmente a 6 meses após a data do pedido. Este período pode serprolongado para um período adicional se o OC fornecer justificações que sejam aceitáveispelo EUREPGAP para o atraso.

5.1.6 .Assim que tenha obtido a Acreditação, o OC deve enviar uma cópia do certificado deAcreditação ao EUREPGAP, declarando de forma clara o(s) âmbito(s) da acreditação.

5.1.7 O OC tem de enviar um inspector ou auditor qualificado da equipa de avaliação doesquema EUREPGAP ao Workshop EUREPGAP anual e obrigatório para OCs.

5.1.8 A taxa de registo deve ter sido paga. O prazo de pagamento da taxa de registo pelo OCao EUREPGAP é de, no máximo, 60 dias.

5.1.9 Para que possa emitir um certificado com o Logótipo EUREPGAP, o OC deve estaracreditado à EN 45011 ou ISO Guia 65 no Âmbito EUREPGAP.

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5.2.Exigências Operacionais para OC5.2.1 Todos os pontos descritos no documento Regulamento Geral TÊM de ser aceites eincluídos nos documentos operacionais relevantes do OC para a certificação EUREPGAPEN45011 (ISO Guia 65), e estar disponíveis para avaliação feita pelo Organismo deAcreditação (EN 45010 / ISO 61). Todos os Organismos de Certificação que desejemcomeçar a emitir licenças/certificados EUREPGAP devem cumprir as exigências do ponto 1deste Anexo

5.2.2 O OC deve incluir a exigência de seguir Guias Gerais ou Específicos emitidos peloTechnical Standards Committee do EUREPGAP para Frutas e Legumes nos seus

procedimentos do Sistema de Certificação relacionados com a Certificação EUREPGAP. (verponto 6.8 documento Regulamento Geral Frutas e Legumes EUREPGAP).

5.2.3 O procedimento de concessão de certificação EUREPGAP deve estar claramenteidentificado na documentação operacional do OC, e deve cumprir o Regulamento GeralEUREPGAP, começando pelo Registo do Requerente.

5.2.4 Cada OC será responsável pela informação registada; a pedido, deve serdisponibilizada documentação ao EUREPGAP.

5.2.5 Todos os Organismos de Certificação aprovados pelo Secretariado EUREPGAPnomearão uma pessoa de contacto, chamada Gestor do Esquema EUREPGAP , que será orepresentante do OC perante o Secretariado EUREPGAP. Esta pessoa deve comprometer-sea colaborar nas actividades de harmonização desenvolvidas pelo Secretariado EUREPGAP.Esta pessoa será responsável por devolver ao Secretariado EUREPGAP a prova assinada darecepção da última cópia aprovada de qualquer comunicação que exija recibo escrito. OGestor do Esquema não tem de ser necessariamente um auditor qualificado, mas deve, pelomenos, ter qualificações ao nível de Inspector EUREPGAP.

5.2.6 A pessoa que toma a decisão de Certificação ou, pelo menos, um membro do Comitéde Certificação, deve cumprir com as qualificações de Auditor tal como definidas no Apêndice1.

5.2.7 Quando um Produtor / Organização de Produtores que tenha já tido um Nº de RegistoEUREPGAP solicita o registo, o OC deve actuar de acordo com o procedimento EUREPGAPpara Transferência entre OCs, anexo 6.

5.2.8 O OC é responsável pela comunicação aos seus Produtores / Unidades de Produçãoregistados de actualizações, data do primeiro pedido e período de implementação dequaisquer novas versões de Documentos Normativos EUREPGAP e quaisquer Actualizaçõesde Edições emitidas pelo EUREPGAP.

5.2.9 Há uma norma estipulada pelo Secretariado EUREPGAP que permite aos OCs que nãoestejam ainda acreditados emitir um número limitado de certificados não acreditados durantea fase de pedido de acreditação. O número máximo de certificados não acreditados que o OCna fase de pedido de acreditação pode emitir para a Opção 1 e Opção 2 é 20, a não ser queum aumento seja aprovado, numa base individual, pelo TSC do EUREPGAP para Frutas eLegumes.

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5.3.Exigências quanto a Comunicação de Dados pelo OCO OC deve cumprir as exigências quanto a comunicação de dados ao EUREPGAP, incluindoo seguinte:

5.3.1 o OC deve, numa base mensal, actualizar o EUREPGAP quanto a alterações nos dadosdo Registo, utilizando o último formato da base de dados fornecida pelo EUREPGAP;

5.3.2 comunicação imediata pelo OC (dentro de 48 horas) de suspensões e anulações, talcomo detalhado no procedimento de sanções (utilizando o formato estabelecido no Anexo 9deste documento) e imediata (dentro de 48 horas) actualização electrónica (on line) pelo OC;

5.3.3 dados de estatísticas anuais que incluam informação combinada sobre nãoconformidades (Maiores, Menores e Recomendações). Esta informação deve ser feita numatabela que indique o cumprimento por ponto de controlo, país e produto(s) registado(s);

5.3.4 os OCs assumem a responsabilidade legal sobre a exactidão dos dados de registo queenviam.

5.4.Comunicação entre o OC e os Clientes de Certificação EUREPGAP5.4.1 O OC deve cumprir com as exigências de comunicação aos clientes que pretendem acertificação EUREPGAP dentro dos seguintes prazos de notificação:

(i) recepção do registo dentro de 14 dias;

(ii) confirmação da primeira Certificação dentro de 28 dias após conclusão do processo deavaliação.

5.4.2 Inspecções a Unidades de produção só podem ser subcontratadas a um organismo deinspecção que seja acreditado pela EN 45004 / ISO 17020.

5.4.3 Qualificação de auditor externo e de inspector. Ver Apêndices 1 e 2, respectivamente.

5.5. Independência, Imparcialidade, Confidencialidade e Integridade doOC:

5.5.1 De acordo com a EN 45011, o Organismo de Certificação EUREPGAP aprovado deveestar estruturado de forma a garantir a separação de actividades que possam causar conflitode interesses. Todo o pessoal de um Organismo de Certificação deve operar com elevadosníveis de integridade profissional, estar livre de pressões comerciais, financeiras ou outrasque possam afectar a sua avaliação e é expressamente proibido promover quaisquer bens ouserviços durante as suas actividades de avaliação.

5.5.2 Confidencialidade: informação relacionada com o Produtor ou Organização deProdutores Requerente, incluindo detalhes de produtos e processos, relatórios de avaliação edocumentação associada, serão tratados como confidenciais (a não ser que o contrário sejaexigido por lei). Não é difundida qualquer informação a terceiros sem o consentimento préviodo Requerente a não ser que esteja definido de outra forma neste documento.

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6 ANEXO 6: TRANSFERÊNCIA ENTRE OCs

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

6.1. Introdução6.1.1 Este anexo é um guia para a transferência de certificados EUREPGAP entre OCs quetrabalham com o EUREPGAP.

6.1.2 O objectivo deste guia é garantir a manutenção da integridade dos certificadosEUREPGAP emitidos por um OC se forem depois transferidos para outro OC.

6.1.3 O guia define as exigências mínimas para a transferência de certificados. Os OCspodem implementar procedimentos ou acções que sejam mais restritivas que aquelas aquidefinidas, desde que não alterem forçada e injustificadamente a liberdade de escolha de OCspelas organizações.

6.2. Transferência da Certificação

A transferência de OC é definida como o reconhecimento de um certificado EUREPGAP válido,emitido por um OC EUREPGAP Aprovado [a partir de agora referido como o OC emissor ] por outroOC EUREPGAP Aprovado [a partir de agora referido como o OC aceitante ] tendo como objectivo aconcessão da sua própria Certificação.

6.3. Exigências mínimasOs OCs aprovados têm que estar acreditados para o âmbito EUREPGAP Frutas e Legumes.

6.4.Revisão de Pré-TransferênciaUma pessoa com a competência adequada do OC aceitante deve efectuar uma revisão sobre acertificação do potencial cliente. Esta revisão deve ser conduzida de forma a incluir um questionárioem papel e, normalmente, uma visita ao potencial cliente. A revisão deve incluir os seguintesaspectos:

(i) confirmação de que as actividades certificadas do cliente se enquadram no âmbito daacreditação do OC aceitante;

(ii) a razão porque o cliente pretende a transferência;

(iii) que possui um certificado EUREPGAP válido, em termos de autenticidade, duração eâmbito das actividades consideradas pelo EUREPGAP, e que inclua o local ou locaisque pretende transferir. Se for praticável, a validade e o estatuto das não conformidadesexcepcionais devem ser verificados com o OC emissor, a não ser que este tenhacessado a actividade;

(iv) considerar os relatórios da última avaliação/reavaliação, eventuais relatórios deseguimento e eventuais não conformidades excepcionais identificadas. Esta avaliaçãopode também incluir outra documentação disponível e relevante para o processo decertificação, i.e., notas escritas, checklists;

(v) reclamações recebidas e acções desenvolvidas;

(vi) o estado no actual ciclo de certificação. Ver ponto 6.5.4 deste anexo.

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6.5. Certificação6.5.1 A transferência é feita, normalmente, a partir de um certificado ainda válido mas, nocaso de um certificado emitido por um OC que tenha cessado a sua actividade ou que tenhatido a Acreditação EUREPGAP retirada, o OC aceitante poderá, se o entender, considerartambém a transferência desse certificado com base no descrito neste guia.

6.5.2 Os certificados que se sabe que foram suspensos ou que estão em vias de sersuspensos, não devem ser aceites para transferência.

6.5.3 Não conformidades excepcionais devem ficar resolvidas antes da transferência, se talfor possível, com o OC emissor. Se tal não for feito, estas não conformidades devem serresolvidas pelo OC aceitante.

6.5.4 Se não forem identificados mais problemas excepcionais ou potenciais pela revisão feitaantes da transferência, poderá ser emitido um certificado, com data do dia de conclusão darevisão, após o habitual processo de tomada de decisão. O modelo do regime de certificaçãoanterior deve ser utilizado para determinar o programa de vigilância e reavaliação a continuar,a não ser que, como resultado da revisão, o OC aceitante tenha realizado uma auditoriainicial ou de reavaliação.

6.5.5 Sempre que persistam dúvidas, antes da revisão de pré-transferência, como asrelacionadas com a validade e/ou adequação da própria certificação actual ou anterior, o OCaceitante deve, dependendo da extensão da dúvida:

(i) tratar o requerente como se se tratasse de um novo cliente, ou

(ii) realizar uma avaliação centrada nas áreas problemáticas identificadas.

6.5.6 A decisão quanto à acção necessária dependerá da natureza e extensão dos problemasidentificados e deve ser explicada à organização.

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

Cód Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 7; A7-8

Pág: 1 de 1

(1)Traduzido por SATIVA. Por favor consulte a versão inglesa em caso de dúvida. EUREPGAP_GR_FP_V2-1Out04_update_24Nov05_PT

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7 ANEXO 7.8: LISTA EUREPGAP DE CULTURAS/PRODUTOS

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

Sapoti, Zapota(Sapota) Papaia, Mamão Cogumelo CarambolaAloé Vera Caril (folhas de) Mostarda MorangosAmêndoa Passa de corintos Nectarina Beterraba sacarinaMaçã Tâmara Noz Sultanas

AlperceFeijão de jacinto oufradinho Quiabo Nabo

Alcachofra Pitaia Azeitona Batata doceRúcula moringa Cebola Milho doceEspargo Endívia Laranja TamarilhosBeringelas Funcho Couve chinesa TângerasAbacate Figo Palmeira Pepino-anãoBanana bébé Galangal Papaia CardoMilho bebé Alho Salsa TomateSaladas Baby leaf Gherkin Pastinaca Nabo redondoBananas Ginseng (raíz de) Maracujá NabiçaFeijões Gengibre Pêssego MelanciaBeterraba Groselha Amendoim ChicóriaBagas Abóbora Pera InhameCercefi preto Toranja ErvilhaAmora preta Uva Pimento Actualiz.24Nov05

Bagas azuis Goiaba DiospiroBrócolos Aromática FisaliCouve de Bruxelas Aromáticas misc AnanásAbóbora manteiga Rábano-bastardo PitaiaCouve Jaca BananaPimenta Diospiro DamascoCenoura Kiwano AmeixaMandioca (raíz de) Kiwi RomãCouve-flor Couve-rábano PomeloAipo vermelho Krachai BatataAipo Cumquat Figo da IndiaAcelga Alho francês AbóboraChuchou Citronela MarmeloCereja Limão RabaneteCastanha Lentilha RambutanChicória Alface FramboesaPimentão Lima Rubiarbo

(1) anis, ervacidreira, basílio,borragem, alcaravia,erva-gato, camomila,cerefólio, chicória,cebolinho, coriandro,aneto, funcho,loureiro, rosmaninho,limonete, levistico,marjorana, mostardavermelha, urtiga,orégão, salsa,hortelã, erva-cidreira,alecrim, salva,segurelha, menta,tagete, tomilho.

Couve chinesa Lichia SalakKang kong(Espinafre da China) Lucuma SalsifiAnona Macadamia SatsumaCebolinho Mandarina ChalotaClementina Beterraba de folha EspinafreCôco Manga Rebento de soja

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

Cód Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 7; A7-8

Pág: 2 de 1

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Coentro Mangustão Abóbora, chou-chouCurgete MaracujáArando AboborinhaAgrião MelãoPepino Mineola

Amora

Nota: Esta lista é indicativa mas não limitativa, pois mais culturas são adicionadas à medida que sãorecebidos pedidos de certificação. Por favor verifique no anexo 11 que possui a última edição válidadeste anexo.

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GENERAL REGULATIONS

FRUIT AND VEGETABLES

ENGLISH VERSION

Code Ref: FP 2.1 GR

Version: 2.1-Out04

Annex: 8; A8-2

Page: 1 of 1

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8 ANEXO 8.3: EDIÇÕES ACTUAIS POR LÍNGUAS E ESTATUTO

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

Documento Língua Versão Estatuto Nome do DocumentoRegulamentoGeral

Inglês 2.1-Out04 Ediçãonormativa

EUREPGAP_GR_FP_V2-1Out04.doc

PCCC Inglês 2.1-Out04 Ediçãonormativa

EUREPGAP_CPCC_FP_V2-1_Out04.xls

Checklist Inglês 2.1-Out04 Ediçãonormativa

EUREPGAP_CL_FP_V2-1_Out04.xls

As edições noutras línguas para além do Inglês que não foram ainda tornadas oficiais atravésda aprovação pelo TSC, verão acrescentada a frase por favor consulte a edição Inglesa emcaso de dúvida em todas as páginas, na respectiva língua.

A lista refere todos os documentos normativos EUREPGAP e é actualizada em conjunto como Anexo 11. Esta lista refere apenas as Edições actualmente válidas.

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DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

Cód Ref: FL 2.1 RG

Versâo: 2.1-Out04

Anexo: 9; 9-0

Pág: 1 de 1

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9 ANEXO 9: FOLHA DE REGISTO DE NÃO CONFORMIDADES EUREPGAP

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

(O fornecimento desta informação pelo OC é apenas para fins de comunicação imediata e não substitui a informação regular que deve ser fornecida àEUREPGAP, como definido no Anexo 5.)

EUREPGAP/Esquema deBenchmarking

OC Nome doAuditordo OC

Data denotificaçãoEUREPGAP

DataidentificaçãoNão Confor.pelo OC

DataocorrênciaNão Confor. (se diferente)

NºCertificadoProdutor

Nome eEndereçoProdutor

PCCC nãocumpridos

DataAvisoCliente

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DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

CÓd Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

Pág: 1 de 9

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10 ANEXO 10: DEFINIÇÕES DO EUREPGAP

(Este Anexo faz parte do Regulamento Geral EUREPGAP Frutas e Legumes e pode ser referido por outros documentos EUREPGAP)

10.1 Acondicionamento de Produtos: pequeno nível de intervenção sobre o produto na unidade deprodução, como seja o embalamento, armazenamento e transporte para fora da unidade, masexcluindo a colheita e o transporte do ponto de colheita para o primeiro ponto dearmazenamento e embalamento dentro da unidade. O embalamento realizado no local decolheita é considerado Acondicionamento de Produtos, bem como qualquer armazenamento,tratamento químico, cortes ligeiros, lavagem, ou qualquer outro manuseamento que ponha oproduto em contacto físico com outros materiais ou substâncias.

10.2 Agricultura Biológica: consultar o Reg. (CEE) nº 2092/91, modificado.

10.3 Água de lavagem: a mistura da água usada para lavar com os restos do produtofitofarmacêutico e a mistura de água que resulta do processo de lavagem da maquinaria deaplicação do produto fitofarmacêutico.

10.4 Água potável: água que se encontra de acordo com os padrões de qualidade da água parabeber tais como os descritos no Guia OMS para o Uso Seguro de Águas Residuais naAgricultura e na Aquacultura.

10.5 Água subterrânea: toda a água que está por baixo da superfície da terra na zona desaturação e em contacto directo com a camada superficial do solo.

10.6 Água superficial: toda a água na superfície da Terra, existente em rios, ribeiros, lagoas, lagos,charcos, pântanos, bem como gelo e neve, e águas marinhas, costeiras e de transição.

10.7 Ambiente: água, ar, solo, espécies selvagens de fauna e flora e qualquer relação entre esteselementos, bem como qualquer relação entre organismos vivos.

10.8 Âmbito: pode ser definido pelos seguintes conceitos:

Produto: âmbito horizontal, Protocolo EUREPGAP;

Cultura: Refere-se à lista oficial de culturas EUREPGAP, dentro do âmbito do produtoEUREPGAP;

Integração na cadeia: inclui as diferentes partes da cadeia de produção.

10.9 Ano de cultura: geralmente, o período de 12 meses contado desde o início da colheita deuma determinada cultura.

10.10 Assinatura: tem ser uma identificação pessoal, não transmissível, visível e infalível de umapessoa, que é registada manualmente, quer seja escrita à mão ou digitalizada. A protecçãoapenas feita com uma palavra-passe não garante a identificação individual.

10.11 Auditoria de validação: avaliação completa de todo o Sistema de Gestão da Qualidade e daSegurança Alimentar para garantir que os procedimentos documentados no Manual do Sistemade Gestão da Qualidade e da Segurança Alimentar da empresa, estão implementados e sãoefectivos.

10.12 Auditoria de verificação: auditoria de rotina, não anunciada, para verificação do Sistema deGestão da Qualidade e da Segurança Alimentar, para garantir que o Sistema implementado éadequadamente mantido.

10.13 Auditoria documental: uma revisão, por um painel de auditores, do manual do Sistema deGestão da Qualidade e de Segurança Alimentar de determinada empresa.

10.14 Auditoria: ver ISO 9000:2000. É um exame sistemático e funcionalmente independente paradeterminar se a qualidade e as actividades e resultados relacionados com segurança alimentarcumprem os procedimentos planeados e se estes procedimentos estão implementados de

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

CÓd Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

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forma eficaz e permitem alcançar os objectivos.

10.15 Auto-Avaliação: verificação interna do cumprimento do referencial quanto ao produtoregistado, realizada pelo produtor na sua unidade de produção, utilizando uma lista deverificação baseada na checklist EUREPGAP.

10.16 Avaliação do risco de Produtos para Protecção de Culturas: engloba os riscos seguintes,

LMRs excedidos,

questões relacionadas com o registo legal,

tomada de decisão quanto a análise de resíduos,

razões por detrás da tomada de decisão quanto a analise de resíduos.

10.17 Avaliação do risco: significa a realização de uma estimativa da probabilidade da ocorrência deum perigo ou de outra não conformidade relacionada com a qualidade e a segurança alimentar.

10.18 Bacia hidrográfica: a área de terreno que drena água, sedimentos e materiais dissolvidospara uma zona comum num determinado ponto ao longo de um curso de água.

10.19 Balanço de Nutrientes: o balanço de Azoto na superfície do solo é calculado como a diferençaentre a quantidade total de entradas de azoto no solo e a quantidade de azoto que deixaanualmente o solo, com base no ciclo do azoto.

10.20 Bianual: uma planta que completa o seu ciclo de vida em dois anos e depois morre.

10.21 Biodiversidade: conjunto de organismos vivos de todas as origens, incluindo terrestre,marinha e outros sistemas aquáticos, e os complexos ecológicos de que fazem parte.

10.22 Cadeia de rastreabilidade: um rastro contínuo e aceitável que garanta a segurança física dedados, registos e/ou amostras. Também: um processo utilizado para manter e documentar ahistória cronológica da evidência.

10.23 Calibragem: medida do grau de incerteza da maquinaria utilizada para aplicar quaisquerprodutos. Conjunto de operações que estabelecem, sob condições específicas, a relação entrevalores de quantidades indicadas pelo instrumento de medida e os valores correspondentes,reconhecidos pelas normas.

10.24 Camada superficial: a parte superior do perfil do solo que é relativamente rica em húmus eque é tecnicamente conhecida como horizonte A do perfil do solo.

10.25 Carga crítica: (1) capacidade de carga é a capacidade dos ecossistemas/Terra em suportarcarga ambiental sem estragos significativos. O limite é a carga máxima. (2) A carga máximaque um determinado sistema pode suportar antes de falhar.

10.26 Certificação: todas as acções que levam à emissão de um certificado, de acordo com aEN45011 / ISO Guia 65 Certificação de Produtos.

10.27 Cliente: um cliente é qualquer pessoa que compre produtos ou serviços a um fornecedor.

10.28 Comité de Certificação: pessoa ou grupo de pessoas que fazem parte do OC com aresponsabilidade de tomar a decisão final quanto a um Produtor ou Organização de ProdutoresRequerente passar a Produtor Aprovado.

10.29 Compostagem: a decomposição biológica controlada de material orgânico na presença de arpara formar um material semelhante ao húmus. Os métodos controlados de compostagemincluem mobilização e arejamento mecânico, ventilação dos materiais fazendo-os passar poruma série de câmaras verticais de arejamento, ou colocação do composto em pilhas ao ar livre,mexendo-as e virando-as periodicamente.

10.30 Composto: o produto da decomposição biológica controlada de material orgânico na presençade ar, para formar um material semelhante ao húmus. Os métodos controlados decompostagem incluem mobilização e arejamento mecânico, ventilação dos materiais fazendo-

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

CÓd Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

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os passar por uma série de câmaras verticais de arejamento, ou colocação do composto empilhas ao ar livre, mexendo-as e virando-as periodicamente.

10.31 Consumidor. um indivíduo que compra produtos ou serviços para uso pessoal e não ostransforme nem revenda.

10.32 Contaminação em locais de armazenamento: Regulamentação UE, JOCE Nº 365 de19/12/2000: contaminação proveniente de alimentos, ambiente de armazenamento,substâncias de limpeza e pragas ou pestes.

10.33 Contentores de colheita: contentores utilizados para transportar os produtos durante acolheita.

10.34 Controlo integrado de prejuízos: a utilização racional de uma combinação de medidasbiológicas, biotécnicas, químicas, culturais ou de multiplicação de plantas em que a utilizaçãode produtos fitofarmacêuticos é limitada ao estritamente necessário para manter a populaçãodo inimigo da cultura a níveis abaixo dos que causem prejuízos económicos ou perdasinaceitáveis.

10.35 Corredor: (1) uma faixa linear de terreno identificada para a actual ou futura localização dotransporte ou para direito de passagem dentro das suas fronteiras; (2) uma faixa estreita devegetação utilizada pela vida selvagem e que permite potencialmente o movimento de factoresbióticos entre duas áreas.

10.36 Cultura anual: Quando o período entre o fim do estado de propagação e a primeira data decolheita é menor que 12 meses . Para as batatas: é considerado como cultura mãe otratamento da semente e não o material de propagação. Isto inclui também os morangos,espargos e mandioca.

10.37 Cultura de cobertura: uma cultura cultivada para proteger e melhorar os solos entre períodosde culturas regulares ou entre árvores e videiras, em pomares e vinhas.

10.38 Cultura do Produto Registado: a cultura que produz um produto que foi registado peloProdutor através do OC no EUREPGAP.

10.39 Cultura: as plantas que produzem o Produto.

10.40 Declaração: documento escrito que considere um assunto relevante e que é assinado peloProdutor/Organização de Produtores que faz a declaração e que será considerado pelo OCcomo uma evidência para a verificação do cumprimento dos pontos aplicáveis.

10.41 Defeito crítico: um desvio num PCC que pode resultar num risco.

10.42 Desvio: falha em atingir o limite crítico.

10.43 Equivalência/Benchmark: um conjunto de variáveis mensuráveis utilizado como base oureferência para a avaliação do desempenho de Esquemas da Qualidade.

10.44 Faixa de segurança: a zona junto aos limites de uma área protegida; uma zona de transiçãoentre áreas geridas para objectivos diferentes.

10.45 Fertilizante inorgânico: fertilizante químico comercial.

10.46 Fertilizante orgânico de dejectos: fertilizante orgânico; dejectos de animais recolhidos deestábulos com ou sem cama, utilizados para enriquecer o solo.

10.47 Fontes de água sustentáveis: são as fontes de água que se encontram geridas de formasustentável, isto é, com uma gestão que garanta a saúde do ecossistema aquático e equilibreas necessidades em água do meio ambiente, com a água necessária para o desenvolvimentoeconómico e para fins agrícolas.

10.48 Fornecedor: um fornecedor é uma pessoa ou organização que fornece produtos ou serviços aclientes.

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DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

CÓd Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

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10.49 Gestão integrada da unidade de produção: uma forma de abordar a agricultura que tem comoobjectivo balancear a produção com aspectos económicos e ambientais, pela combinação demedidas que incluem a rotação de culturas, o cultivo, a escolha de variedades adequadas e ouso sensato de factores de produção.

10.50 Herbicida: um químico que controla ou destrói plantas indesejáveis.

10.51 Higienizado: lavado com um desinfectante (Desinfecção).

10.52 Infestante: qualquer planta que cresça onde não é desejável. Em agricultura é definida comouma planta com boa capacidade de ocupar o terreno num ambiente alterado e que usualmentecompete com as espécies aí cultivadas. As infestantes são tipicamente consideradasindesejáveis, sem interesse económico ou pragas.

10.53 Inspecção: examinação de alimentos ou sistemas para o controlo de alimentos, matérias-primas, processamento e distribuição, incluindo teste de produtos em processamento e deprodutos acabados, de forma a verificar o cumprimento das exigências; Ver também ISO9000:2000.

10.54 Instalação Sanitária: instalação onde as pessoas possam defecar e urinar de forma higiénica(incluindo a eliminação de lixo) e que não apresente risco de contaminação, relativamente àsegurança alimentar, na área circundante, assegurando a privacidade do utilizador.

10.55 Instalações de acondicionamento: qualquer instalação preparada para manuseamento deprodutos colhidos (ver Acondicionamento de Produtos). Apenas as unidades que nãoacondicionem a produção registada EUREPGAP na embalagem para o consumidor final, e/ouque não processem o produto alterando a sua forma ou aparência, são incluídas no âmbito docertificado EUREPGAP para a Fruta e Legumes.

10.56 Laboratório adequado: laboratório que esteja acreditado para a EN 45001, EN 17025, BPL(Boas Práticas Laboratoriais) ou o equivalente nacional, ou que possa demonstrar, através dedocumentação, que se encontra em processo de obtenção da acreditação.

10.57 Lamas urbanas: acumulação de sedimentos sólidos resultantes da separação de vários tiposde água, incluindo substâncias pastosas ou misturas com componentes líquidos, comoresultado de processos naturais ou artificiais.

10.58 Limites críticos: o valor (máximo ou mínimo) para o qual um risco físico, biológico ou químicotem de ser controlado num ponto crítico, para prevenir, eliminar ou reduzir para níveisaceitáveis o risco de ocorrência de um risco de segurança alimentar identificado (adaptado deCorllett, 1998 como a definição 1996 FSIS-USDA/1997 NACMCF).

10.59 Língua de trabalho: língua em que pode ser realizada uma auditoria/inspecção sem tradutor.

10.60 Linha de água superficial: local onde normalmente existe ou corre água (tal como lago,reservatório, ribeiro, rio ou canal), ou local por onde, durante uma parte do ano, passa água, ouzona costeira.

10.61 Medida preventiva: factores físicos, químicos ou outros que podem ser utilizados paracontrolar um risco sanitário identificado (adoptado de Corlett,1998).

10.62 Murado: o que é rodeado por um murete.

10.63 Murete: uma barreira à superfície do chão/solo para prevenir o escorrimento ou derrame e aerosão do solo.

10.64 Não Conformidade Maior: significa uma constatação que resulta em:

uma diminuição na confiança do cumprimento pelo produto de exigências de qualidade esegurança do alimento para exportação; ou

uma diminuição na confiança do Sistema de Gestão da Qualidade e da Segurança Alimentaraté ao limite em que os requisitos de conformidade da Certificação para Exportação são

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

CÓd Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

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postos em dúvida e implicam que sejam implementadas imediatamente acções correctivas deforma a recuperar a confiança de que a Certificação para Exportação cumpre os requisitos.

10.65 Não Conformidade Menor: significa uma ocorrência que resulta em:

um decréscimo de confiança no cumprimento das exigências de qualidade e segurançaalimentar do produto a exportar; ou

um decréscimo de confiança no Sistema de Gestão da Qualidade e da Segurança Alimentarmas que não coloca imediatamente em risco a Certificação de produtos para Exportação;

10.66 Não Conformidade: uma ocorrência em que os requisitos de um referencial não foramcumpridos.

10.67 Não cumprimento: o mesmo que não conformidade.

10.68 Não cumprimento crítico: um incidente que resulta em:

falta de confiança no cumprimento de exigências de qualidade e segurança alimentar doproduto a exportar; ou

falta de confiança quanto à existência ou eficácia de um Sistema de Gestão da Qualidade eda Segurança Alimentar que coloca a Certificação para Exportação em risco;

10.69 Nova Parcela: terreno semeado ou plantado pela primeira vez depois de ter sido utilizadopara a produção animal ou para fins diferentes da produção de alimentos, com exclusão deutilização para culturas melhoradoras .

10.70 Número de Registo: o número atribuído a um Produtor ou Organização de Produtores quandocompleta o processo de Registo.

10.71 Operador: sinónimo de Unidade de Produção aprovada ou de Organização de Produtoresaprovada.

10.72 Organização de Produtores: estrutura de produtores que requer a certificação, que temprocedimentos internos e controlo interno de 100% dos membros registados para as exigênciasEUREPGAP. Tem de ter estrutura legal, contratos com cada produtor (que definam exigênciasa cumprir para a entrada e para a saída), suspensões definidas e acordo dos membrosregistados em cumprir as exigências do EUREPGAP. Deve existir uma lista disponível de todosos membros da ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES com o estatuto do registo. AORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES deve ter um representante ligado à administração, comresponsabilidade e independência suficientes.

10.73 Parcela, pomar ou estufa: unidades de terrenos separadas, dentro de um mesmo local deprodução, que, todas somadas, formam uma unidade de produção.

10.74 Parede robusta: uma barreira física resistente ao fogo que não permita o contacto de líquidos,gases ou poeiras entre dois lados.

10.75 Pessoa tecnicamente responsável: pessoa responsável pela tomada de decisões relativas aoproduto certificado; pode aplicar-se para uma área específica de responsabilidade ou para atotalidade das áreas e pode ser o produtor ou um consultor.

10.76 Plantas: plantas vivas e partes vivas de plantas, incluindo frutos frescos e sementes.

10.77 Ponto Crítico de Controlo (PCC): um ponto, passo ou procedimento em que pode ser feitocontrolo com o objectivo de prevenir, eliminar ou reduzir, para níveis aceitáveis, um risco desegurança.

10.78 Prevenção da poluição: o uso de materiais, processos ou práticas para reduzir, minimizar oueliminar a formação de poluentes ou lixos. Inclui as práticas que reduzem o uso de materiaistóxicos ou perigosos, de energia, de água, e/ou de outros recursos.

10.79 Produção do Produto Registado: a produção que é resultante da Cultura do Produto

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

CÓd Ref: FL 2.1 RG

Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

Pág: 6 de 9

(1)Traduzido por SATIVA. Por favor consulte a versão inglesa em caso de dúvida. EUREPGAP_GR_FP_V2-1Out04_update_24Nov05_PT

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Registado.

10.80 Produção Integrada (Croplife International): Produção Integrada é um sistema de produçãoagrícola que atinge as necessidades de sustentabilidade a longo prazo. É uma estratégia queconsidera toda a unidade de produção e que envolve a gestão das culturas de forma lucrativa,com respeito pelo ambiente, adaptando as condições locais de solo, climáticas e económicas.Preserva os recursos naturais da unidade de produção a longo prazo. A Produção Integradanão é uma definição rígida de forma de produção agrícola mas é um sistema dinâmico queadapta e faz uma utilização racional dos mais recentes dados da investigação, tecnologia,aconselhamento e experiência.

10.81 Produção: o produto colhido de uma cultura, depois de colhido e antes de vendido.

10.82 Produto fitofarmacêutico: produto para protecção de plantas.

10.83 Produto primário: Não processado (ver definição para produto processado).

10.84 Produto Processado: quando a estrutura do produto é alterada na sua aparência ou forma.

10.85 Produto: a produção vendida a clientes.

10.86 Produtor (ou Organização de Produtores) Aprovado: requerente que pediu com sucesso eobteve um Certificado de um OC EUREPGAP Aprovado.

10.87 Produtor individual: uma Entidade ou Pessoa Responsável pela produção da Unidade deProdução, que mantém a posse de todos os produtos englobados no seu certificadoEUREPGAP, e que é uma personalidade legal que representa a empresa agrícola.

10.88 Produtor ou Organização de Produtores requerente: candidato à Certificação que pediu ouestá em processo de pedido de Certificação a um OC EUREPGAP Aprovado.

10.89 Produtor: pessoa ou entidade que representa a Unidade de Produção (hortícola, agrícola oude produção animal, consoante o âmbito aplicável) e que tem a responsabilidade legal sobre osprodutos vendidos pela Unidade de Produção.

10.90 Produtos para protecção de plantas: substâncias activas e preparações contendo uma oumais substâncias activas, preparadas na forma em que são fornecidas ao utilizador, com oobjectivo de:

proteger as plantas ou seus produtos contra organismos prejudiciais ou prevenir a acçãodesses organismos, desde que não estejam definidas de outra forma a seguir;

influenciar os processos de vida das plantas, com efeito diferente dos nutrientes (ex.:reguladores de crescimento);

preservar os produtos vegetais desde que essas substâncias ou produtos não estejamsujeitos a exigências especiais da Comissão Consultiva sobre conservantes;

destruir plantas não desejáveis; ou

destruir partes de plantas ou prevenir o crescimento indesejável de plantas.

10.91 Protecção Integrada (Croplife International): a avaliação cuidada de todas as técnicasdisponíveis de controlo dos inimigos das culturas e a integração subsequente de medidasapropriadas que desencorajem o desenvolvimento das populações prejudiciais e quemantenham as intervenções com produtos fitofarmacêuticos em níveis que sãoeconomicamente justificáveis e que reduza ou minimize os riscos para a saúde humana e oambiente. A Protecção Integrada dá importância ao desenvolvimento de uma cultura saudávelcom a menor interferência possível com os ecossistemas agrícolas e encoraja mecanismos decontrolo naturais ou não químicos.

10.92 Químicos pós-colheita: inclui produtos de protecção pós-colheita, ceras, detergentes elubrificantes.

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REGULAMENTO GERAL

DE FRUTAS & LEGUMES

VERSÃO PORTUGUESA (1)

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Versão: 2.1-Out04

Anexo: 10; A10-0

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10.93 Rastreabilidade de um produto é a capacidade de identificar a origem de uma determinadaunidade e/ou lote algures na cadeia do produto, através de registos específicos mantidos ajusante da cadeia de produção. Os produtos são rastreados por questões de procura e parainvestigação de reclamações. No contexto do referencial EUREPGAP para Frutas e Legumesisto significa seguir o produto desde o cliente imediato do produtor até ao produtor e unidadede produção certificados.

Do ponto de vista do utilizador, a rastreabilidade pode ser definida como seguir um produto,tanto em qualidade como em quantidade, no espaço e no tempo.

Do ponto de vista da gestão da informação, a implementação de um sistema derastreabilidade numa cadeia envolve a associação sistemática de um fluxo de informaçãocom um fluxo físico. O objectivo é ser capaz de obter informação pré-definida relativa a lotesou grupos de produtos (também pré-definidos) em qualquer momento, usando uma ou maischaves de identificação.

10.94 Rastreabilidade: a capacidade de reproduzir a história, uso ou localização de um produto (istoé, a origem dos materiais, partes do produto, a história dos processos sofridos pelo produto, oua distribuição e colocação do produto após entrega) através de registos.

10.95 Rastrear um produto é a capacidade de seguir o trajecto de um determinado lote de umproduto através da cadeia quando passa de um operador a outro. Os produtos são seguidosrotineiramente por motivos de datas de validade, gestão de inventário e por motivos delogística. No contexto do referencial EUREPGAP para Frutas e Legumes isto significa seguir oproduto do produtor ao seu cliente imediato.

10.96 Registo: o processo através do qual um Produtor Individual ou uma Organização deProdutores inicia o processo de pedido de Certificação. Após o registo de um Produtor ouOrganização de Produtores, este torna-se um Produtor ou Organização de ProdutoresRequerente.

10.97 Registo: um registo é um documento que contém evidências objectivas que demonstram aforma como as actividades estão a ser executadas ou que tipo de resultados estão a serobtidos.

10.98 Resolvida: encerramento favorável (em conformidade) de uma não conformidade.

10.99 Risco: uma estimativa da ocorrência provável de um perigo.

10.100 Risco: uma propriedade biológica, química, física ou outra que pode tornar um produtoinseguro para consumo.

10.101 Rotação de culturas: a prática de cultivar diferentes culturas em sucessão no mesmo terreno.Os planos de rotação de culturas são habitualmente seguidos com o objectivo de aumentar afertilidade do solo e manter boas colheitas.

10.102 Rotação de culturas: um sistema de rotação de culturas significa que às culturas que fazemparte de um determinado plano de rotação sucedem outras culturas de acordo com um planopré-definido. Normalmente, as culturas mudam anualmente, mas podem também serplurianuais.

10.103 Segurança alimentar: a garantia de que os alimentos não causarão prejuízos ou estragos aoconsumidor, quando os prepara e consome de acordo com o seu uso específico.

10.104 Severidade: a gravidade de um perigo.

10.105 Sobre-exploração: o uso excessivo de recursos sem considerar os impactos ecológicos desseuso a longo prazo.

10.106 Subcontratação: operação específica realizada na unidade de produção através de umcontrato entre o produtor e o contratado. O contratado fornece trabalho, equipamento emateriais para realizar a operação. Ceifas, pulverizações, apanha de fruta ou tosquia, são

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Anexo: 10; A10-0

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exemplos correntes de trabalho subcontratado. No contexto do EUREPGAP os subcontratadossão as organizações/indivíduos contratadas pelo produtor ou organização de produtores pararealizar tarefas específicas que se encontram englobadas nos Pontos de Controlo e Critériosde Cumprimento.

10.107 Substância activa: em qualquer produto fitofarmacêutico é o componente que elimina, oucontrola o inimigo da cultura em causa. Os produtos fitofarmacêuticos são consideradosessencialmente com base nas substâncias activas.

10.108 Substrato: qualquer meio de crescimento de plantas utilizado em substituição do solo, quetenha sido levado para a unidade de produção e que possa ser removido após a sua utilização.

10.109 Terra arável: terra trabalhada regularmente, geralmente num sistema de rotação de culturas,que inclui terreno em pousio.

10.110 Trabalhador: qualquer pessoa que é contratada para a realização de uma tarefa na unidadede produção, incluindo os proprietários e os gerentes.

10.111 Unidade de Produção: uma Unidade de Produção é uma unidade de produção agrícola, quepode ter um ou mais locais de produção, sujeitos aos mesmos procedimentos operacionais, degestão e de tomada de decisão relacionada com o EUREPGAP.

10.112 Utensílios de colheita: luvas, tesouras, facas, etc..

10.113 Verificação da calibração: verificação registada do correcto funcionamento da maquinariautilizada para aplicação de qualquer produto fitofarmacêutico.

10.114 Verificação do Sistema: auditoria ao Sistema de Gestão da Qualidade e de Controlo Interno

10.115 Verificação: confirmação, através de exame e demonstração de evidência, de que sãocumpridos requisitos específicos, fornecendo um meio para provar que o desvio entre osvalores indicados por um instrumento de medição e os correspondentes valores conhecidos deuma quantidade medida são consistentemente inferiores ao máximo erro admissível definidonuma especificação particular do equipamento de medição.

Nota: Esta lista de definições é indicativa mas não limitada; serão adicionadas novas definições peloEUREPGAP sempre que se verificar necessário, sendo alterada a numeração: a ordem pré-estabelecida é alfabética (tendo por base a edição inglesa) para a primeira letra do termo definido.Por favor verificar no Anexo 11 se está a ser utilizada a última edição válida deste anexo.

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Anexo: 11; A11-2

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11 ANEXO 11.5: ACTUALIZAÇÃO DAS EDIÇÕES FRUTAS E LEGUMES E VERSÕES VÁLIDASREGISTADAS

Versão Reg.Geral

Substitui Doc.substituído obsoleto

Entra emvigor

Descrição do Acrescento / Modificação

2.0-Jan04 versão Set2001 Rev. 01

Ver Ponto 5.8Regulamento Geral

Pré-publicação Nova edição da Versão EUREPGAP, inclusão de anexos e explicação detalhada eestruturada do Processo de Certificação EUREPGAP.

2.1-Jan04 2.0-Jan04 Imediatamente 12 Set. 03 Totalmente O nome da Versão muda de 2.0-Jan04 para 2.1-Jan04.Ponto 5.3 A lista anexa refere agora a versão mais actualizadaPonto 5.4 Os únicos documentos válidos na língua oficial EUREPGAP, referência àedição inglesa feita nos documentos traduzidos até que se tornem normativos. Ostermos Oficial e Normativo são usados de forma mais clara.Ponto 5.5 Adapta a linguagem às alterações no Anexo 11.Ponto 5.8 Data do 1º Certificado a partir de 12 Set. 03, data do último Certificadode acordo com a Versão Set. 2001 Rev.01, 31Dez. 04.Ponto 5.9 Explicação detalhada da Versão e do funcionamento e actualizações,com exemplos. Correcção das referências a Versão e Edição em todo odocumento.

2.1-Out04 2.1-Jan04 Imediatamente 01 de Maio2005

Pontos 5.8 Actualização do nome do documento RGPonto 6.6.2 Actualização do nº de Pontos de Controlo em PCCC V2.1 Out04

Versão PCCC2.0-Jan04 versão Set

2001 Rev. 01Ver Ponto 5.8

Regulamento Geral12 Set. 03 Nova edição da Versão EUREPGAP, revisão de todos os pontos de controlo com base

em 2 anos de aplicação prática e nas actuais exigências do sector e dosconsumidores. Novo formato, que pode ser impresso a preto e branco.

2.1-Out04 2.0-Jan04 Imediatamente Em vigor apartir de 27Out. 2004

Obrigatório a

Pontos 8.7.1 a 8.7.4 texto modificadoPontos 8.7.5 a 8.7.6 novos pontos de controloPonto 10.3.15 novo ponto de controloPonto 10.4.9 novo ponto de controlo

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VERSÃO PORTUGUESA

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Versão: 2.1-Out04

Anexo: 11; A11-2

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partir de 1Maio 2005

Versão da Checklist2.0-Jan04 versão Set

2001 Rev. 01Ver Ponto 5.8

Regulamento Geral12 Set. 2003 Nova edição da Versão EUREPGAP, copia as questões no PCCC revisto.

2.1-Out04 2.0-Jan04 Imediatamente Ver PCCC V2.1-Out04

Ver modificações no PCCC V 2.1-Out04

Ed. Anexo Reg. GeralA8.1 Anexo A8.0 Imediatamente 12 Set. 2003 Inclui agora todos os documentos normativos. Os documentos em diferentes línguas

são referidos como Edições . Notas a seguir à tabela.A11.1 Anexo A11.0 Imediatamente 12 Set. 2003 Lista das actualizações de Edições. Notas a seguir à tabela. Alteração do formato da

tabela.A7.1 Anexo A7.0 Imediatamente 26 Mai. 2004 Actualização da Lista EUREPGAP de Culturas/ProdutosA7.2 Anexo A7.1 Imediatamente 6 Set. 2004 Actualização da Lista EUREPGAP de Culturas/ProdutosA8.2 Anexo A8.1 Imediatamente 6 Dez. 2004 Actualização do número de versão do PCCC e da ChecklistA11.2 Anexo A11.1 Imediatamente 6 Dez. 2004 Actualização do número de versão do PCCC e da Checklist; descrição das

actualizações.

11.1. As actualizações registadas nesta tabela são as que incluem pontos do Regulamento Geral, dos seus anexos(especificado separadamente), dos documentos PCCC e seus Guias Técnicos, e da Checklist EUREPGAP.

11.2. Os anexos só serão mencionados se tiverem actualizações de edição desde a Edição da Versão 2.0-Jan04 doRegulamento Geral.

11.3. Esta lista é actualizada em conjunto com o Anexo 8, EDIÇÕES ACTUAIS POR LÍNGUA E ESTATUTO.