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*** AM *** EUAL_POLIT PT PT ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO- AMERICANA Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos Reunião Terça-feira, 16 de julho de 2013, das 16.30 às 18.30 Quarta-feira, 17 de julho de 2013, das 17.00 às 19.00 Vilnius - Seimas Sala: Constitution Room (Edifício 1)

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*** AM ***

EUAL_POLIT

PT PT

ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA

Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos

ReuniãoTerça-feira, 16 de julho de 2013, das 16.30 às 18.30Quarta-feira, 17 de julho de 2013, das 17.00 às 19.00

Vilnius - SeimasSala: Constitution Room (Edifício 1)

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OJ\941421PT.doc AP101.328v04-00

PT Unida na diversidade PT

Assembleia Parlamentar Euro-Latino-AmericanaAssembleia Parlamentar Euro-Latino-AmericanaAsamblea Parlamentaria Euro-LatinoamericanaEuro-Latin American Parliamentary Assembly

Parlamentarische Versammlung Europa-Lateinamerika

Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos

PROJETO DE ORDEM DO DIAReunião

Terça-feira, 16 de julho de 2013, das 16.30 às 18.30Quarta-feira, 17 de julho de 2013, das 17.00 às 19.00

Vilnius - Seimas

Sala: Constitution Room (Edifício 1)

Terça-feira, 16 de julho de 2013, das 16.30 às 18.30

1. Aprovação do projeto de ordem do dia

2. Troca de pontos de vista com Linas Linkevicius, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, sobre as prioridades da Presidência lituana da União Europeia (a confirmar)

3. Eventualmente, eleição dos membros da Mesa da comissão

4. Aprovação da ata da reunião de: 24 de janeiro de 2013 (Santiago do Chile) PV-AP 101.319v01-00

5. Comunicações dos copresidentes

6. Proposta de resolução comum: «Participação dos cidadãos e democracia na UE e na América Latina»Correlatora do PE: María Irigoyen Pérez (S&D)Correlator da ALC: William Vélez (Parlandino, Argentina)

Apreciação das alterações

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AP101.328v04-00 2/2 OJ\941421PT.doc

PT

7. Assunto urgente: luta contra a droga na UE e na CELACTroca de pontos de vista com:

Déborah Salgado, Embaixadora, Presidente do Mecanismo de Coordenação e Cooperação da CELAC em matéria de drogas

Alexis Goosdeel, Chefe da Unidade Reitox e Cooperação Internacional (Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência)

Bettina Trueb, Fundação UE-ALC

Quarta-feira, 17 de julho de 2013, das 17.00 às 19.00

8. Proposta de resolução comum: «Participação dos cidadãos e democracia na UE e na América Latina»Correlatora do PE: María Irigoyen Pérez (S&D)Correlator da ALC: William Vélez (Parlandino)

Votação

9. Proposta de resolução comum: «Transparência e corrupção na Europa e na América Latina»Correlatora do PE: Renate Weber (ALDE)Correlator da ALC: Patricio Zambrano (Parlandino)

Troca de pontos de vista

10. Diversos

11. Data e local da próxima reunião

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LINAS LINKEVIČIUS MINISTER OF FOREIGN AFFAIRS OF THE REPUBLIC OF LITHUANIA

CURRICULUM VITAE

PERSONAL INFORMATION

Date and place of birth: 6 January 1961, Vilnius

Marital status: Married

EDUCATION

1978-1983 Faculty of Automatics, Kaunas Polytechnic Institute

WORK EXPERIENCE

From 13 December 2012 Minister of Foreign Affairs of the Republic of Lithuania

2012 Ambassador Extraordinary and Plenipotentiary of the

Republic of Lithuania to the Republic of Belarus

2011-2012 Ambassador-at-Large, Transatlantic Cooperation and

Security Policy Department, Ministry of Foreign Affairs of the

Republic of Lithuania

Public consultant of the Prime Minister of the Republic of

Lithuania

2005-2011 Permanent Representative of Lithuania on the North Atlantic

Council

2000-2004 Minister of National Defence of the Republic of Lithuania

1997-2000 Ambassador, Head of the Lithuanian Mission to both the

WEU and NATO

1997 Adviser to the Minister of Foreign Affairs of the Republic of

Lithuania

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1993-1996 Minister of National Defence of the Republic of Lithuania

1992-1993 Deputy Chairman of Parliamentary Commission of Foreign

Affairs, Head of Lithuanian Parliamentary delegation to the

North Atlantic Assembly

1992-1996 Member of the Seimas (Parliament) of the Republic of

Lithuania

1992 Chairman of the Council of the Lithuanian Labour Youth

Union

1990-1992 Responsible employee of the Central Committee of the

independent Lithuanian Communist Party, Senior Consultant

of the Parliamentary Group of the Democratic Labour Party

of Lithuania

1983-1989 Employee in Communist Youth Organisations

DIPLOMATIC RANK

since 2 December, 2003 Ambassador Extraordinary and Plenipotentiary

DECORATIONS

2001 The Order of Three Stars, Third Class (Latvia)

2003 Grand Cross of the Order of the Lithuanian Grand Duke

Gediminas

2004 Grand Cross of the Order of the Cross of Vytis

2005 The Order of the Cross of Terra Mariana, Second Class

(Estonia)

2011 Order of Honour (Georgia)

FOREIGN LANGUAGES English, Russian

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PV\927071PT.doc AP101.319v01-00

PT Unida na diversidade PT

Asamblea Parlamentaria Euro-LatinoamericanaEuro-Latin American Parliamentary Assembly

Assemblée Parlementaire Euro-Latino-AméricaineAssembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana

Parlamentarische Versammlung Europa-Lateinamerika

Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos

ATA da reunião de

Quinta-feira, 24 de janeiro de 2013, das 15.30 às 17.30

Santiago do Chile

Salão Plenário da Câmara de Deputados

A reunião tem início na quinta-feira, 24 de janeiro de 2013, pelas 15.30, sob a presidência conjunta dos copresidentes Agustín Díaz de Mera García Consuegra (PPE, ES) e Gabriela Cuevas (CPM UE-Mexique, PAN).

1. Aprovação da ordem do dia AP101.295v06-00

O projeto de ordem do dia é aprovado na versão constante da presente ata.

2. Eleição de membros da Mesa da comissão

A senadora Gabriela Cuevas (CPM UE-México, PAN) é eleita copresidente e o deputado Roy Daza (Parlatino, Venezuela) é eleito co-vice-presidente desta comissão.

3. Aprovação da ata da última reunião: PV-AP 101.063v01-00

A ata da reunião de 10 de novembro de 2012 (Cádis, Espanha) é aprovada.

4. Proposta de resolução comum: «Participação dos cidadãos e democracia na UE e na América Latina»

Correlatora PE: María Irigoyen Pérez (S&D)Correlator ALC: William Vélez (Parlandino, Argentina)

Troca de pontos de vista

Os dois correlatores dão conhecimento das suas mais recentes reflexões sobre o projeto de proposta de resolução comum:

María Irigoyen Pérez (S&D) recorda que é necessário dar resposta às solicitações dos cidadãos, reformar a democracia onde esta não funciona, pôr termo à corrupção na política, eliminar as desigualdades que continuam a acentuar-se e encontrar soluções para os cidadãos que exigem uma maior capacidade de diálogo.

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AP101.319v01-00 2/6 PV\927071PT.doc

PT

William Vélez (Parlandino) recorda que é urgente assumir um compromisso imediato em prol dos cidadãos, que existe uma grande necessidade de transparência e de empenho dos políticos em relação aos cidadãos.

Intervenções: Nuno Melo (PPE, PT), Luis De Grandes (PPE, ES), John Attard-Montalto (S&D, MT), Willy Meyer (GUE/NGL, ES), Raul Romeva (Verts, ES) e os correlatores Maria Irigoyen (S&D, ES) e William Vélez (Parlandino, Colômbia)

O copresidente informa que o prazo para a entrega de alterações será anunciado mais tarde e que a votação decorrerá na próxima reunião da comissão em julho de 2013.

5. Tema de debate: «Transparência e corrupção na Europa e na América Latina»

Correlatora PE: Renate Weber (ALDE)Correlator ALC: Patricio Zambrano (Parlandino, Equador)

Troca de pontos de vista

Renate Weber (ALDE) salienta a necessidade de uma definição abrangente e reconhecida de corrupção, a fim de cobrir efetivamente este termo. A deputada saúda, por um lado, a criação da comissão temporária CRIM, no Parlamento Europeu, que trabalha este tema estreitamente ligado com a criminalidade transfronteiriça e, por outro lado, o progresso no sentido de uma legislação que permita sancionar as fraudes cometidas contra a União, bem como a possibilidade de congelar os bens provenientes de delitos, do terrorismo e da corrupção. Por fim, a deputada Weber destaca os seguintes pontos:

− necessidade de regulamentação;− criação de uma capacidade institucional;− programa de proteção dos denunciantes;− a questão da propriedade dos meios de comunicação social;− proibição de monopólios em prol de uma verdadeira economia de mercado; − quitação pela execução do orçamento para controlar as despesas públicas e

indicar imediatamente caso exista uma má utilização das despesas.

Dado que Patricio Zambrano (Parlandino) se encontra ausente, é necessário remeter para o seu documento de trabalho.

Intervenções: Jorge Pizarro (CPM UE-Chile), Gesine Meissner (ALDE), Augusto Valle (Parlacen, Nicarágua) e a correlatora Renate Weber.

O copresidente anuncia que os documentos de trabalho dos dois correlatores constituirão a base de uma futura proposta de resolução comum a apresentar na próxima reunião da comissão em julho de 2013.

6. Assuntos urgentes: «Sinergias entre a cimeira CELAC-UE e a cimeira ibero-americana»

Enrique Iglesias, Secretário-Geral da SEGIB, toma a palavra sobre este tema e insiste nos seguintes pontos:

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PV\927071PT.doc 3/6 AP101.319v01-00

PT

Existem inúmeros aspetos comuns às duas grandes cimeiras acima mencionadas:

Em primeiro lugar, a América Latina é um ponto de convergência de muitas culturas e de um grande número de valores (paz, democracia, respeito pelos direitos humanos) que constituem o fundamento das duas cimeiras. Temos igualmente um modelo de desenvolvimento comum. De facto, o modelo do Estado providência é um modelo seguido pela América Latina há muitos anos. O mesmo se pode dizer do processo de integração, que representa uma plataforma comum às duas cimeiras. Nas grandes prioridades, encontramos também sinergias: a educação, as tecnologias e a inovação, a cooperação em matéria social, o emprego dos jovens, bem como a situação das pessoas idosas, as infraestruturas.Mas o tema mais importante e atual será o tema da experiência em matéria de crise, que a América Latina conhece bem e da qual a União Europeia poderia beneficiar consideravelmente.

Por fim, Enrique Iglesias dirige uma mensagem aos governos responsáveis pelas duas cimeiras, a fim de que alcancem um acordo quanto às respetivas datas, de forma a prever uma alternância das duas cimeiras e a evitar as duplicações.Intervenções: Ignacio Salafranca (PPE, ES), Roy Daza (Parlatino, Venezuela), Dorindo Cortez (Parlacen, Panamá), e Ricardo Cortes Lastra (S&D, ES).O copresidente volta a dar a palavra a Enrique Iglesias para que este apresente as suas conclusões. Enrique Iglesias salienta que, historicamente as relações euro-latino-americanas reforçaram-se desde há cerca de doze anos. Além deste aspeto, a América Latina faz parte de um mercado dinâmico; é um grande produtor de matérias-primas (alimentos, energias, minerais...) e isso consolida o posicionamento desta região do mundo na cena internacional.Sobre a integração, acrescenta que este fenómeno é uma realidade e que será necessário ser flexível na matéria. É necessário aprofundar o processo de integração regional, mas mantendo a abertura e a proatividade a nível internacional.

Por fim, em matéria de redução das desigualdades, a América Latina progride. Trata-se um problema que afeta todos os países e para o diluir é necessário ter em conta outros grandes temas. Por exemplo, as desigualdades encontram-se fortemente ligadas aos atuais problemas da juventude. Por esse motivo, devem ser criadas iniciativas dirigidas aos jovens.

7. Diversos

A deputada Nicole Sinclaire intervém sobre o tema das Ilhas Malvinas e afirma que o Tratado de Lisboa reconhece estas ilhas como território do Reino Unido. Além disso, é necessário reconhecer o direito dos povos à autodeterminação e 100% dos habitantes das Ilhas Malvinas deseja continuar britânico.

O senador Daniel Filmus (Parlasur, Argentina) intervém igualmente sobre a questão das Ilhas Malvinas. De um modo geral, a América Latina pretende a resolução do diferendo através da via do diálogo e recorda o ponto 57 da Declaração de Montevideu:

«Apelamos ao reatamento das negociações entre os Governos da

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PT

República da Argentina e do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, em conformidade com a resolução 2065 (XX) e outras resoluções pertinentes da Assembleia-Geral das Nações Unidas sobre a Questão das Ilhas Malvinas (Falkland Islands) com o objetivo de encontrar, o mais depressa possível, uma solução pacífica, justa e duradoura para a disputa de soberania;»

Intervenção: O copresidente Agustín Diaz de Mera (PPE, ES).

8. Data e local da próxima reunião

Segundo o programa de atividades da Assembleia Eurolat para 2013, a próxima reunião da Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos está prevista para julho de 2013, a realizar na Europa.

A reunião é suspensa às 17.30.

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PV\927071PT.doc 5/6 AP101.319v01-00

PT

LISTA DE ASISTENCIA / RECORD OF ATTENDANCE / LISTE DE PRÉSENCE / LISTA DE PRESENÇAS

Miembros EuroLat / EuroLat Members / Membres EuroLat / Membros EuroLat

PARLATINO: Elias Castillo, Dorindo Cortez, Roy Daza, Tubal Paez, Julio Salazar, Vicente Antonio Zeballos Salinas

PARLANDINO: William Vélez

PARLACEN: Edgar Dedet, William Hernandez, Gloria Oquelí, Augusto Valle

PARLASUR: José Bayardi (Co-Vicepresidente), Guillermo Carmona, Daniel Filmus

CPM UE-MEXICO: Gabriela Cuevas Barrón (Copresidente), Luis Antonio González Roldán

CPM UE-CHILE: Jorge Pizarro

PARLAMENTO EUROPEO:

Agustín Díaz de Mera García Consuegra (Copresidente), John Attard-Montalto, Johannes Cornelis van Baalen, Izaskun Bilbao Barandica, António Fernando Correia de Campos, Ricardo Cortés Lastra, Vicente Miguel Garcés Ramón, Luis de Grandes Pascual, María Irigoyen Pérez, Michał Tomasz Kamiński, Gesine Meissner, Nuno Melo, Emilio Menéndez del Valle, Willy Meyer, Tomasz Piotr Poręba, Raül Romeva i Rueda, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra, Nicole Sinclaire, Renate Weber

Por invitación de los Copresidentes / At the invitation of the Co-Chairs / Sur l'invitation des co-présidents / A convite dos Co-Presidentes

: Enrique V. Iglesias (Secretario General Iberoamericano SEGIB)

Secretaría de los Parlamentos Latinoamericanos / Latin-American Parliaments Secretariat

Parlatino Humberto Peláez Gutiérrez, Victoria Valencia, Julieta de San FélixParlandino Rubén Vélez Nuñez, Pedro Montero

ParlacenParlasur Jaime Carreta

Congreso México Roberto ChaparroSenado Chile

Secretariado del Parlamento Europeo / European Parliament Secretariat

Co-Secretariado EuroLat

Pedro Neves, Julian Conthe Yoldi

DG Políticas ExternasAsistente Anneli König, Rosa-Maria Licop Cabo

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Secretaría de los Grupos Políticos del PE / EP Political Groups Secretariat

PPE Juan Salafranca, Analia GlogowskiS&D Jean-François Vallin

ALDE Itziar Munoa SalaverriaVerdes/ALE Gaby Küppers

ECR Gabriel BeszłejGUE/NGL

EFDNI

Otros participantes / Other participants

Parlamento Europeo

Laura Ballarin Cereza, Saray Espejo Benito, Isabel Garcia Tamara, Alexandra Entrena Rovers, Klaas de Boer

Comisión EuropeaEESC Paulo Barros Vale

Cuerpo DiplomáticoOtros Julieta de San Félix, Ada Martínez, Carlos Molina del Pozo (Universidad de Alcalá de Henares), Uli

Wacker (Director para América Latina de la Fundación Friedrich Naumann Stiftung, México)

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RM\921737PT.doc AP101.307v01-00

PT PT

Asamblea Parlamentaria Euro-LatinoamericanaEuro-Latin American Parliamentary Assembly

Assemblée Parlementaire Euro-Latino AméricaineAssembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana

ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO–LATINO-AMERICANA

Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos

07.12.2012 PROVISÓRIO

PROJETO DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Participação cívica e democracia na América Latina e na União Europeia

Correlatora PE: María Irigoyen Pérez (S&D)Correlator ALC: William Vélez Mesa (Parlandino)

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PT

Participação cívica e democracia na América Latina e na União Europeia

A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana,

Tendo em conta o Tratado sobre o funcionamento da União Europeia (TFUE) e, em particular, os seus artigos 18.°-25.° (segunda parte) sobre a não-discriminação e a cidadania da União,

Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em especial o Título V relativo à cidadania (artigos 39.°- 46.°) ,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, sobre a iniciativa de cidadania,

Tendo em conta as Declarações proferidas nas seis Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, das Caraíbas e da União Europeia (UE-ALC), que tiveram lugar, respetivamente, no Rio de janeiro (28 e 29 de junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de maio de 2004), em Viena (11 a 13 de maio de 2006), em Lima (15 e 17 de maio de 2008) e em Madrid (17 e 18 de maio de 2010),

Tendo em conta as Declarações aprovadas no âmbito das XVII Conferências Interparlamentares realizadas entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas (1974-2005),

Tendo em conta o Livro Branco sobre a Governança Europeia da Comissão Europeia (2001),

Tendo em conta as ações da Comissão Europeia para promover a participação dos cidadãos: Plano D: Alargar e aprofundar o debate sobre a democracia participativa na Europa (2006) e Iniciativa de Cidadania Europeia (2010),

Tendo em conta o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD) sobre a necessidade de «Aprofundar a democracia num mundo fragmentado» (Nova Iorque, PNUD, 2002),

Tendo em conta o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD): “A Democracia na América Latina: "Rumo a uma democracia de cidadãs e cidadãos" (Nova Iorque, PNUD, 2004),

Tendo em conta o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD)/Organização dos Estados Americanos (OEA): “La democracia de ciudadanía: una agenda para la construcción de ciudadanía en América Latina" (Democracia dos cidadãos: uma agenda para a construção da cidadania na América Latina) (PNUD/OEA, 2009),

Tendo em conta o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD)/Organização dos Estados Americanos (OEA): "Nuestra democracia" (A nossa democracia) (PNUD/OEA, México,2010),

Tendo em conta o VI Relatório da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais:"Confianza: Base para la Gobernabilidad y la Convivencia Democrática en América Latina y el Caribe” (Confiança: base para a governabilidade e a convivência democrática na América Latina e nas Caraíbas) (FLACSO, San José, 2010),

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PT

Tendo em conta as conclusões do I Fórum Internacional de Santo Domingo, realizado em 28 e 29 de outubro de 2009: “Democracia, conocimiento con equidad y cohesión social en América Latina” (Democracia, conhecimento com equidade e coesão social na América Latina) (San José, 2010),

Tendo em conta os debates realizados no âmbito da Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (EUROLAT) sobre a “Participação cívica e democracia na América Latina e na União Europeia” em 22 de novembro de 2011, em Bruxelas (Bélgica), e 9 de novembro de 2012 em Cádis (Espanha),

Tendo em conta o Documento de Trabalho sobre “Participação cívica e democracia na América Latina e na União Europeia”, apresentado pela Deputada María Irigoyen Pérez (S&D, Espanha) na Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana,

Tendo em conta o Documento de Trabalho sobre “Participação cívica e democracia na América Latina e na União Europeia”, apresentado pelo Deputado William Vélez (Parlandino, Colômbia) na Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana,

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs decidem quem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período;

B. Considerando que a cidadania é um preceito de igualdade fundamental que, em termos modernos, é equivalente aos direitos e obrigações que todos os indivíduos têm em virtude da sua pertença a um Estado nacional;

C. Considerando que é necessário melhorar a qualidade da democracia e conciliar democracia, igualdade e desenvolvimento sustentável para o exercício de uma cidadania integral;

D. Considerando que a democracia e a coesão social requerem a consolidação do Estado, da governabilidade democrática, das suas instituições e dos partidos políticos;

E. Considerando que a democracia representativa, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas;

F. Considerando que a participação dos cidadãos na vida política do seu país é condição sine qua non para perpetuar o sistema democrático;

G. Considerando que a participação dos cidadãos nas democracias contemporâneas avançadas requer a existência de uma pluralidade de partidos políticos, e que a democracia exige eleições periódicas e transparentes para as quais os partidos são indispensáveis;

H. Considerando que a participação da cidadania surge como um meio - melhora a qualidade das políticas públicas - e um fim - é causa e consequência de um reforço da

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PT

estrutura social, e, consequentemente, de uma maior qualidade democrática;

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos estão a perder uma parte da sua legitimidade;

J. Considerando que a crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais, a corrupção, a insegurança, a violência, a criminalidade organizada e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política;

K. Considerando que alguns regimes continuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Estado, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

M. Considerando que os partidos políticos latino-americanos foram protagonistas fundamentais na terceira vaga democrática, e que, paradoxalmente, são atualmente alvo da crítica social e afetados pelo desgaste;

N. Considerando que, nas últimas décadas, se registaram importantes progressos em matéria de promoção e proteção dos direitos políticos, económicos e sociais na América Latina;

O. Considerando que, na América Latina, a desconfiança face aos partidos políticos provém da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as promessas eleitorais;

P. Considerando que a participação da sociedade civil organizada (SCO) se converteu num princípio fundamental da governança;

Q. Considerando que os papéis da SCO e dos partidos políticos continuam a ser distintos e complementares: participação da cidadania para a sociedade civil e representação para os partidos políticos;

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação de novas questões na agenda política;

1. Considera que, num mundo integrado tecnológica e comercialmente, os princípios democráticos devem vigorar na prática à escala mundial, a fim de que a democracia se

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RM\921737PT.doc 5/6 AP101.307v01-00

PT

projete sobre a globalização;

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial implicamo estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

3. Considera que cumpre tomar medidas suscetíveis de favorecer a participação ativa da cidadania na vida política através dos partidos políticos, da sociedade civil, assim como outros modos de participação, em conformidade com os princípios democráticos;

4. Chama a atenção para a necessidade de articular novas formas de participação política no debate público e nos processos de tomada de decisão por forma a obstar à crise da representação;

5. Recomenda o recurso não sistemático aos mecanismos de democracia direta, como os referendos, os quais deverão ser utilizados pontualmente, posto que se trata de um procedimento de caráter extraordinário;

6. Propõe a consolidação da legitimidade do poder do Estado, promovendo a governabilidade democrática, modernizando as organizações estatais, aproximando-as dos cidadãos e dotando-as de recursos humanos e financeiros eficazes;

7. Recomenda a supervisão dos princípios democráticos de independência e equilíbrio dos poderes do Estado e o seu controlo mútuo; recomenda igualmente a consolidação das instâncias de prestação de contas nacionais (e, complementarmente, supranacionais) para lograr uma maior transparência na gestão pública, cumprir o princípio da responsabilidade e, assim, aumentar a confiança dos cidadãos;

8. Entende que a participação da cidadania, a representação política e a democracia deliberativa não são conceitos antagónicos, mas complementares;

9. Saúda, como experiência paradigmática de participação da cidadania na América Latina, os orçamentos participativos, que privilegiam o investimento em programas e projetos de desenvolvimento humano, e que são atualmente utilizados em mais de 15 mil municípios de todos os continentes;

10. Recomenda a promoção de experiências positivas, como o orçamento local participativo na América Latina, que transfere algumas prerrogativas públicas das instâncias representativas para os níveis locais e regionais com o intuito de desenvolver uma democracia participativa;

11. Insiste na necessidade de adotar políticas públicas eficazes nos domínios-chave da fiscalidade, coesão, justiça social e segurança pública, as quais permitirão melhorar a imagem da atividade política;

12. Propõe a implementação de uma política fiscal eficaz, justa e redistributiva, pois a tributação é um elemento fundamental para a redução das desigualdades sociais;

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AP101.307v01-00 6/6 RM\921737PT.doc

PT

13. Insta os Estados a levar a cabo consultas periódicas das minorias culturais, autóctones ou imigrantes sempre que as decisões estatais as afetem (Convenção N.° 169 da OIT), bem como consultas dos habitantes para a adoção de regulamentação e licenças no domínio do urbanismo;

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

15. Solicita a modernização dos meios de comunicação por forma a serem pluralistas, a proporcionarem uma informação independente, verídica e contrastada e em conformidade com a legislação que limita os monopólios ou os oligopólios;

16. Recomenda que os governos, nos diferentes níveis territoriais, ponham em funcionamento canais eletrónicos e redes sociais interativas para a expressão direta da opinião da cidadania, posto que tais mecanismos geram espaços de liberdade pública e promovem a deliberação e a participação da cidadania nos parlamentos, ministérios e câmaras municipais;

17. Salienta que a utilização dos canais informáticos não se limita ao fornecimento e acesso igualitário e transparente à informação oficial, mas estende-se também de maneira interativa à elaboração de conteúdos, propostas e questões dos cidadãos, gerando a coesão social, aumentando a legitimidade das decisões e reforçando a identidade coletiva dos cidadãos;

18. Propõe o combate ao "analfabetismo eletrónico" das pessoas que desconhecem o uso das novas tecnologias, para que se potencie a sua inclusão social e política e evitar que fiquem excluídas da deliberação democrática;

19. Reitera a sua confiança na democracia como forma de governo para o futuro, prevendo novas formas de participação e decisão que viabilizem a expressão política das novas dinâmicas sociais e culturais;

* * * * *

20. Encarrega os seus Copresidentes de transmitir a presente Resolução ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, aos Parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino, ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado da Comunidade Andina, à Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul, ao Secretariado Permanente do Sistema Económico Latino-Americano e aos Secretários-Gerais da OEA, da UNASUL e das Nações Unidas.

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AA\939998PT.doc AP101.333v02-00

PT Unida na diversidade PT

Euro-Latin American Parliamentary AssemblyAssembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana

Assemblée Parlementaire Euro-Latino AméricaineAssembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana

Parlamentarische Versammlung Europa-Lateinamerika

Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos

AP101.333v02-00

13.6.2013

ALTERAÇÕES1 - 142

Projeto de proposta de resoluçãoMaría Irigoyen Pérez (S&D), Correlatora PEWilliam Vélez Mesa (Parlandino), Correlator ALC(PE101.307v01-00)

Participação dos cidadãos e democracia na América Latina e na União Europeia

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AM_Com_NonLegReport 68

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PT

Alteração 1Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 1

Projeto de proposta de resolução Alteração

1. Considera que, num mundo integrado tecnológica e comercialmente, os princípios democráticos devem vigorar na prática à escala mundial, a fim de que a democracia se projete sobre a globalização;

Suprimido

Or. es

Alteração 2Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 1

Projeto de proposta de resolução Alteração

1. Considera que, num mundo integrado tecnológica e comercialmente, os princípios democráticos devem vigorar na prática à escala mundial, a fim de que a democracia se projete sobre a globalização;

1. Considera que, num mundo globalizado, o exercício dos princípios democráticos deve vigorar na prática à escala mundial;

Or. es

Alteração 3Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 2

Projeto de proposta de resolução Alteração

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil

2. Salienta que a emergência e a consolidação da sociedade civil implicam o

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mundial implicam o estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições nacionais, internacionais e supranacionais;

Or. es

Alteração 4Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 2

Projeto de proposta de resolução Alteração

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial implicam o estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial implicam o estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais, bem comoaumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

Or. es

Alteração 5Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 2

Projeto de proposta de resolução Alteração

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial implicam o estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial, que respeite e fomente as manifestações culturais nacionais e locais, implicam o estabelecimento de

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PT

internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

Or. es

Alteração 6Ricardo Cortés Lastra (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 2

Projeto de proposta de resolução Alteração

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial implicam o estabelecimento de mecanismos mais abertos, participativos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

2. Salienta que a emergência e a consolidação de uma sociedade civil mundial implicam o estabelecimento de mecanismos de participação mais diretos,abertos e democráticos nas instituições internacionais e supranacionais por forma a aumentar a participação e a responsabilidade dos países em desenvolvimento nos organismos multilaterais;

Or. es

Alteração 7Luis Yáñez-Barnuevo García (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

2-A. Incentiva todos os setores da sociedade a participarem na construção da democracia e reconhece o papel fundamental desempenhado pelas ONG e outros organismos não públicos na

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PT

promoção da democracia;

Or. es

Alteração 8Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 3

Projeto de proposta de resolução Alteração

3. Considera que cumpre tomar medidas suscetíveis de favorecer a participação ativa da cidadania na vida política através dos partidos políticos, da sociedade civil, assim como outros modos de participação, em conformidade com os princípios democráticos;

3. Considera que cumpre favorecer a participação ativa da cidadania na vida política sob todas as suas formas e através de partidos políticos mais abertos e acessíveis à sociedade civil;

Or. es

Alteração 9Luis Yáñez-Barnuevo García (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 3-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

3-B. Salienta a obrigação dos poderes públicos de facilitarem a participação de todos os cidadãos na vida política, económica e social;

Or. es

Alteração 10Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 4

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PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

4. Chama a atenção para a necessidade de articular novas formas de participação política no debate público e nos processos de tomada de decisão por forma a obstar à crise da representação;

Suprimido

Or. es

Alteração 11Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 4

Projeto de proposta de resolução Alteração

4. Chama a atenção para a necessidade de articular novas formas de participação política no debate público e nos processos de tomada de decisão por forma a obstar à crise da representação;

4. Salienta a importância das novas formas de participação política no debate público e nos processos de tomada de decisão como meio de sensibilização política;

Or. es

Alteração 12Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 4-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

4-A. Defende a normalização dos princípios que acrescentem a deliberação partilhada e aberta aos processos de tomada de decisão das instituições representativas de todo o mundo. Estes princípios devem concretizar-se através da oferta de toda a informação disponível sobre o processo em tempo real aos cidadãos, de vias de interação com os seus representantes, da transparência de todo

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este processo de interação, da fundamentação das decisões adotadas na base e metodologia deste processo deliberativo e da oferta de mecanismos públicos de avaliação que concretizem os objetivos visados pelas normas e decisões, pormenorizem os indicadores de aferição de resultados e apresentem prazos para a sua divulgação;

Or. es

Alteração 13Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 5

Projeto de proposta de resolução Alteração

5. Recomenda o recurso não sistemático aos mecanismos de democracia direta,como os referendos, os quais deverão ser utilizados pontualmente, posto que se trata de um procedimento de caráter extraordinário;

5. Relembra e reitera a importância dos mecanismos de participação como as iniciativas legislativas de origem popular, o direito de petição ou os referendos como elementos diretos de participação dos cidadãos que podem ser utilizados pontualmente;

Or. es

Alteração 14Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 5

Projeto de proposta de resolução Alteração

5. Recomenda o recurso não sistemático aos mecanismos de democracia direta, como os referendos, os quais deverão ser utilizados pontualmente, posto que se trata de um procedimento de caráter extraordinário;

5. Recomenda a utilização dosmecanismos de democracia direta, como os referendos, que reforçam e legitimam um processo democrático de tomada de decisões;

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PT

Or. es

Alteração 15Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

5-A. Lamenta as pressões exercidas pela Troica – Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu – no sentido de evitar a realização de um referendo em que os povos europeus possam decidir a aceitação ou rejeição das condições impostas pelos diferentes memorandos; lamenta, neste contexto e em especial, as pressões exercidas sobre o Governo grego durante o ano de 2011;

Or. es

Alteração 16Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 6

Projeto de proposta de resolução Alteração

6. Propõe a consolidação da legitimidade do poder do Estado, promovendo a governabilidade democrática, modernizando as organizações estatais, aproximando-as dos cidadãos e dotando-as de recursos humanos e financeiros eficazes;

6. Propõe a consolidação da legitimidade do poder do Estado, promovendo a governabilidade democrática, modernizando as instituições estatais, aproximando-as dos cidadãos e dotando-as de recursos humanos e financeiros eficazes;

Or. es

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PT

Alteração 17Luis Yáñez-Barnuevo García (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 6-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

6-A. Realça que a participação dos cidadãos deve ser indispensavelmente democrática, utilizando os mecanismos em vigor, os partidos políticos e as instituições democráticas legítimas nas quais se encontrem representados todos os cidadãos;

Or. es

Alteração 18Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 6-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

6-B. Aplaude, como avanços importantes e exemplos a seguir para a melhoria da participação dos cidadãos e o reforço da democracia, experiências como a Lei Orgânica de Participação dos Cidadãos da República do Equador, a criação do Conselho de Participação dos Cidadãos e Controlo Social equatoriano ou a aprovação da Lei Orgânica dos Conselhos Comunais na República Bolivariana da Venezuela;

Or. es

Alteração 19Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 7

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PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

7. Recomenda a supervisão dos princípios democráticos de independência e equilíbrio dos poderes do Estado e o seu controlo mútuo; recomenda igualmente a consolidação das instâncias de prestação de contas nacionais (e, complementarmente, supranacionais) para lograr uma maior transparência na gestão pública, cumprir oprincípio da responsabilidade e, assim, aumentar a confiança dos cidadãos;

7. Recomenda o reforço dos mecanismos de controlo dos princípios democráticos de independência, separação e equilíbrio dos poderes do Estado; recomenda igualmente a consolidação das instâncias de prestação de contas nacionais (e, complementarmente, supranacionais) para lograr uma maior transparência na gestão pública, o cumprimento do princípio da responsabilidade e, assim, o aumento da confiança dos cidadãos;

Or. es

Alteração 20Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 7

Projeto de proposta de resolução Alteração

7. Recomenda a supervisão dos princípios democráticos de independência e equilíbrio dos poderes do Estado e o seu controlo mútuo; recomenda igualmente a consolidação das instâncias de prestação de contas nacionais (e, complementarmente, supranacionais) para lograr uma maior transparência na gestão pública, cumprir o princípio da responsabilidade e, assim, aumentar a confiança dos cidadãos;

7. Recomenda a supervisão dos princípios democráticos de independência e equilíbrio dos poderes do Estado e o seu controlo mútuo; recomenda igualmente a consolidação das instâncias de prestação de contas nacionais (e, complementarmente, supranacionais) para lograr uma totaltransparência na gestão pública, cumprir o princípio da responsabilidade e, assim, aumentar a confiança dos cidadãos;

Or. es

Alteração 21Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 7-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

7-A. Defende que, para reforçar a

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PT

legitimidade do Estado, é essencial colocar no centro da sua atividade o respeito dos direitos humanos, prestando especial atenção aos direitos económicos, sociais e culturais. Apenas com a aplicação destes direitos no seu todo, podem os cidadãos voltar a sentir o Estado como seu;

Or. es

Alteração 22Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 8

Projeto de proposta de resolução Alteração

8. Entende que a participação da cidadania, a representação política e ademocracia deliberativa não são conceitos antagónicos, mas complementares;

8. Considera que a representação política será enriquecida por uma elevada participação dos cidadãos, fruto da democracia deliberativa;

Or. es

Alteração 23Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 9

Projeto de proposta de resolução Alteração

9. Saúda, como experiência paradigmática de participação da cidadania na América Latina, os orçamentos participativos, que privilegiam o investimento em programas e projetos de desenvolvimento humano, e que são atualmente utilizados em mais de 15 mil municípios de todos os continentes;

Suprimido

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PT

Or. es

Alteração 24Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 10

Projeto de proposta de resolução Alteração

10. Recomenda a promoção de experiências positivas, como o orçamento local participativo na América Latina, que transfere algumas prerrogativas públicas das instâncias representativas para os níveis locais e regionais com o intuito de desenvolver uma democracia participativa;

Recomenda a promoção de experiências positivas, como o orçamento participativo a nível municipal na América Latina, a fim de que se transfiram algumas prerrogativas públicas das instâncias representativas para os níveis locais e regionais com o intuito de desenvolver uma democracia mais participativa, num âmbito mais próximo dos cidadãos, respeitando sempre o princípio da subsidiariedade;

Or. es

Alteração 25Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 10

Projeto de proposta de resolução Alteração

10. Recomenda a promoção de experiências positivas, como o orçamento local participativo na América Latina, que transfere algumas prerrogativas públicas das instâncias representativas para os níveis locais e regionais com o intuito de desenvolver uma democracia participativa;

10. Recomenda a promoção de experiências positivas, como o orçamento local participativo na América Latina e na União Europeia, que transfere algumas prerrogativas públicas das instâncias representativas para os níveis locais e regionais com o intuito de desenvolver uma democracia participativa;

Or. es

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PT

Alteração 26Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 11

Projeto de proposta de resolução Alteração

11. Insiste na necessidade de adotar políticas públicas eficazes nos dominios-chave da fiscalidade, coesão, justiça social e segurança pública, as quais permitirão melhorar a imagem da atividade política;

Suprimido

Or. es

Alteração 27Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 11

Projeto de proposta de resolução Alteração

11. Insiste na necessidade de adotar políticas públicas eficazes nos dominios-chave da fiscalidade, coesão, justiça social e segurança pública, as quais permitirão melhorar a imagem da atividade política;

11. Insiste na necessidade de adotar políticas públicas eficazes nos dominios-chave da fiscalidade, coesão, justiça social e segurança dos cidadãos, as quais permitirão melhorar a imagem da atividade política;

Or. es

Alteração 28Ricardo Cortés Lastra (PE)

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Insiste na necessidade de adotar políticas públicas eficazes nos dominios-chave da fiscalidade, coesão, justiça social e segurança pública, as quais permitirão

11. Insiste na necessidade de adotar políticas públicas eficazes nos dominios-chave da fiscalidade, coesão, justiça social e segurança pública, as quais permitirão

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PT

melhorar a imagem da atividade política; melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, bem como a imagem da atividade política;

Or. es

Alteração 29Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

11-A. Recomenda o desenvolvimento, o apoio e a ponderação de mecanismos de democracia direta nos diferentes setores da sociedade, como o educativo, o sanitário, os serviços sociais, etc.. A utilização destes mecanismos de forma inclusiva pode melhorar tanto a gestão como o controlo dos cidadãos de forma eficiente. Considera fundamental o reconhecimento de competências a instrumentos já existentes como assembleias universitárias, associações de pais, etc.;

Or. es

Alteração 30Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 11-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

11-B. Salienta que a abertura das instituições públicas deve ser o somatório da transparência e da participação e presidir à elaboração e explicação das decisões adotadas em áreas críticas para a convivência e o bom funcionamento da sociedade como as normas de aplicação dos direitos fundamentais, a fiscalidade

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PT

ou a organização e regulamentação dos serviços sociais básicos e a educação;

Or. es

Alteração 31Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 12

Projeto de proposta de resolução Alteração

12. Propõe a implementação de uma política fiscal eficaz, justa e redistributiva, pois a tributação é um elemento fundamental para a redução das desigualdades sociais;

Suprimido

Or. es

Alteração 32Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 12

Projeto de proposta de resolução Alteração

12. Propõe a implementação de uma política fiscal eficaz, justa e redistributiva,pois a tributação é um elemento fundamental para a redução das desigualdades sociais;

12. Propõe a implementação de uma política fiscal eficaz, justa e redistributiva, tendo em conta que a tributação é um elemento fundamental para a redução das desigualdades sociais, bem como um fator importante para aumentar a competitividade;

Or. es

Alteração 33Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resolução

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PT

N.º 13

Projeto de proposta de resolução Alteração

13. Insta os Estados a levar a cabo consultas periódicas das minorias culturais, autóctones ou imigrantes sempre que as decisões estatais as afetem (Convenção N.° 169 da OIT), bem como consultas dos habitantes para a adoção deregulamentação e licenças no domínio do urbanismo;

Suprimido

Or. es

Alteração 34Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 13

Projeto de proposta de resolução Alteração

13. Insta os Estados a levar a cabo consultas periódicas das minorias culturais, autóctones ou imigrantes sempre que as decisões estatais as afetem (Convenção N.° 169 da OIT), bem como consultas dos habitantes para a adoção de regulamentação e licenças no domínio do urbanismo;

13. Insta os Estados a levar a cabo consultas periódicas das minorias culturais, autóctones ou imigrantes sempre que as decisões estatais as afetem (Convenção N.° 169 da OIT), bem como consultas dos habitantes para a adoção de regulamentação e licenças no domínio do urbanismo. Insta igualmente os Estados-Membros da União Europeia a criarem, fomentarem e divulgarem mecanismos equivalentes de consulta e que as suas decisões sejam respeitadas;

Or. es

Alteração 35Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 13

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AP101.333v02-00 18/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

13. Insta os Estados a levar a cabo consultas periódicas das minorias culturais, autóctones ou imigrantes sempre que as decisões estatais as afetem (Convenção N.° 169 da OIT), bem como consultas dos habitantes para a adoção de regulamentação e licenças no domínio do urbanismo;

13. Considera que em democracia o legislador deve ter consciência das possíveis repercussões das suas decisões sobre os cidadãos. Neste contexto, insta os Estados a consultarem as minorias culturais, autóctones ou imigrantes sempre que as decisões estatais as afetem (Convenção N.° 169 da OIT);

Or. es

Alteração 36Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 13-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

13-A. Insta os Estados a respeitarem as minorias nacionais e a não restringirem o seu acesso aos direitos fundamentais nem à participação nos assuntos públicos. Incentiva os Estados a reverem o conceito de nação no século XXI à luz das deliberações nesse sentido da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa;

Or. es

Alteração 37Luis Yáñez-Barnuevo García (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 13-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

13-B. Apela a que se promova um diálogo permanente com as organizações da sociedade civil e as autoridades públicas em todos os níveis do território e que se

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PT

apoie a participação ativa dos cidadãos, em particular dos jovens;

Or. es

Alteração 38Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 14

Projeto de proposta de resolução Alteração

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma independente, oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

Or. es

Alteração 39Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 14

Projeto de proposta de resolução Alteração

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma independente, oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

Or. es

Alteração 40Elías Castillo (Parlatino)

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PT

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 14

Projeto de proposta de resolução Alteração

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, equitativa e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

Or. es

Alteração 41Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 14

Projeto de proposta de resolução Alteração

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna,eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma eficaz, rápida e igualitária a fim de erradicar a impunidade e aumentar assim a confiança na justiça por parte dos cidadãos;

Or. es

Alteração 42Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 14

Projeto de proposta de resolução Alteração

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos;

14. Salienta que a administração da justiça deve ser levada a cabo de forma oportuna, eficaz, igualitária e executiva a fim de erradicar a impunidade e aumentar a confiança na mesma por parte dos cidadãos. Os Estados devem garantir o

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acesso absoluto e gratuito à justiça, sem qualquer tipo de restrição;

Or. es

Alteração 43Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 15

Projeto de proposta de resolução Alteração

15. Solicita a modernização dos meios de comunicação por forma a serem pluralistas, a proporcionarem uma informação independente, verídica e contrastada e em conformidade com a legislação que limita os monopólios ou os oligopólios;

Suprimido

Or. es

Alteração 44Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 15

Projeto de proposta de resolução Alteração

15. Solicita a modernização dos meios de comunicação por forma a serem pluralistas, a proporcionarem uma informação independente, verídica e contrastada e em conformidade com a legislação que limita os monopólios ou os oligopólios;

15. Considera as democracias mais avançadas quando os meios de comunicação são mais modernos, independentes e livres, proporcionando uma informação verídica e contrastada, bem como quando se restringe a existência de monopólios e oligopólios no exercício da ação informativa;

Or. es

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PT

Alteração 45Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 15-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

15-A. Incentiva os meios de comunicação a redefinirem a sua missão e validarem o seu papel como especialistas na interpretação e ordenamento da abundância excessiva de informação disponível e a encontrarem e relatarem histórias de valor humano e social. Lamenta os efeitos da crise neste setor básico para as liberdades públicas e reivindica maior independência dos meios de comunicação em relação às estruturas de poder mais enraizadas nos métodos tradicionais de governação;

Or. es

Alteração 46Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 16

Projeto de proposta de resolução Alteração

16. Recomenda que os governos, nos diferentes níveis territoriais, ponham em funcionamento canais eletrónicos e redes sociais interativas para a expressão direta da opinião da cidadania, posto que tais mecanismos geram espaços de liberdade pública e promovem a deliberação e a participação da cidadania nos parlamentos, ministérios e câmaras municipais;

Suprimido

Or. es

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PT

Alteração 47Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 16

Projeto de proposta de resolução Alteração

16. Recomenda que os governos, nos diferentes níveis territoriais, ponham em funcionamento canais eletrónicos e redes sociais interativas para a expressão direta da opinião da cidadania, posto que tais mecanismos geram espaços de liberdade pública e promovem a deliberação e a participação da cidadania nos parlamentos, ministérios e câmaras municipais;

16. Salienta a importância da existência de canais eletrónicos e redes sociais interativas para a expressão direta da opinião da cidadania, posto que tais mecanismos geram espaços de liberdade política e de debate e promovem a deliberação e a participação da cidadania na vida política e na sociedade em geral;

Or. es

Alteração 48Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 16-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

16-A. Afirma que os poderes locais e regionais são, pela sua proximidade tradicional dos cidadãos, excelentes laboratórios de inovação política e incentiva a criação de observatórios e intercâmbios de boas práticas que documentem e consolidem o conhecimento acumulado nesta área de acordo com modelos semelhantes aos aplicados pelas Nações Unidas na experiência IT4ALL ou no Centro Mundial para as TIC no Parlamento;

Or. es

Alteração 49Izaskun Bilbao Barandica (PE)

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PT

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 17

Projeto de proposta de resolução Alteração

17. Salienta que a utilização dos canais informáticos não se limita ao fornecimento e acesso igualitário e transparente à informação oficial, mas estende-se também de maneira interativa à elaboração de conteúdos, propostas e questões dos cidadãos, gerando a coesão social, aumentando a legitimidade das decisões e reforçando a identidade coletiva dos cidadãos;

Suprimido

Or. es

Alteração 50Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 17

Projeto de proposta de resolução Alteração

17. Salienta que a utilização dos canais informáticos não se limita ao fornecimento e acesso igualitário e transparente à informação oficial, mas estende-se também de maneira interativa à elaboração de conteúdos, propostas e questões dos cidadãos, gerando a coesão social, aumentando a legitimidade das decisões e reforçando a identidade coletiva dos cidadãos;

17. Recomenda que a utilização dos canais informáticos não se limite ao fornecimento e acesso igualitário e transparente à informação oficial, mas se estenda também de maneira interativa à elaboração de conteúdos, propostas e questões dos cidadãos, gerando a coesão social, aumentando a legitimidade das decisões e reforçando a identidade dos cidadãos;

Or. es

Alteração 51Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 17-A (novo)

68

AA\939998PT.doc 25/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

17-A. Salienta que a utilização de novas tecnologias como ferramenta de propaganda no que respeita aos assuntos públicos, em vez do aproveitamento das suas potencialidades para fomentar a transparência e a participação, constitui com frequência um obstáculo à inovação na política e desincentiva a participação dos cidadãos;

Or. es

Alteração 52Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 18

Projeto de proposta de resolução Alteração

18. Propõe o combate ao "analfabetismo eletrónico" das pessoas que desconhecem o uso das novas tecnologias, para que se potencie a sua inclusão social e política e evitar que fiquem excluídas da deliberação democrática;

18. Recomenda a formação das pessoas que não têm acesso às novas tecnologias como forma de inclusão social e política e para evitar que, deste modo, fiquem excluídas destes novos instrumentos de deliberação democrática;

Or. es

Alteração 53Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 18

Projeto de proposta de resolução Alteração

18. Propõe o combate ao "analfabetismo eletrónico" das pessoas que desconhecem o uso das novas tecnologias, para que se potencie a sua inclusão social e política e evitar que fiquem excluídas da deliberação

18. Propõe o combate ao "analfabetismo eletrónico" das pessoas que desconhecem o uso das novas tecnologias, bem como à “clivagem digital” das pessoas que não têm acesso a estas, para que se potencie a sua inclusão social e política e evitar que

68

44 / 106

AP101.333v02-00 26/62 AA\939998PT.doc

PT

democrática; fiquem excluídas da deliberação democrática;

Or. es

Alteração 54Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19

Projeto de proposta de resolução Alteração

19. Reitera a sua confiança na democracia como forma de governo para o futuro, prevendo novas formas de participação e decisão que viabilizem a expressão política das novas dinâmicas sociais e culturais;

19. Reitera a sua confiança na democracia como única forma de governo e participação política que viabiliza a expressão política dos cidadãos através dos seus legítimos representantes eleitos;

Or. es

Alteração 55Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19

Projeto de proposta de resolução Alteração

19. Reitera a sua confiança na democracia como forma de governo para o futuro, prevendo novas formas de participação e decisão que viabilizem a expressão política das novas dinâmicas sociais e culturais;

19. Reitera a sua confiança na vigência da democracia como forma de governo, prevendo novas formas de participação e decisão que viabilizem a expressão política das novas dinâmicas sociais e culturais;

Or. es

Alteração 56Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19

68

AA\939998PT.doc 27/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

19. Reitera a sua confiança na democracia como forma de governo para o futuro, prevendo novas formas de participação e decisão que viabilizem a expressão política das novas dinâmicas sociais e culturais;

19. Reitera a sua confiança na vigência da democracia como forma de governo, prevendo novas formas de participação e decisão que viabilizem a expressão política das novas dinâmicas sociais e culturais;

Or. es

Alteração 57Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-A. Recomenda a sanção de leis de financiamento dos partidos políticos que criem condições equitativas de acesso aos recursos e de realização das campanhas, penalizando o peculato e o desvio de fundos;

Or. es

Alteração 58Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-B. Recomenda a sanção de leis de financiamento dos partidos políticos que criem condições equitativas de acesso aos recursos e de realização das campanhas, penalizando o peculato e o desvio de fundos;

Or. es

68

46 / 106

AP101.333v02-00 28/62 AA\939998PT.doc

PT

Alteração 59Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-C (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-C. Manifesta a sua preocupação perante o desvio antidemocrático de vários Estados-Membros da União Europeia que, em vez de melhorarem as vias de participação, dispondo dos meios adequados, reprimem e criminalizam a participação democrática ativa e pacífica;

Or. es

Alteração 60Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-D (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-D. Exorta ao reforço do diálogo, participação e controlo por parte de instâncias representativas, como os Parlamentos e Congressos, nos processos de integração regional, tendo em conta o contributo das organizações da sociedade civil;

Or. es

Alteração 61Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-E (novo)

68

AA\939998PT.doc 29/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-E. Exorta ao reforço do diálogo, participação e controlo por parte de instâncias representativas, como os Parlamentos e Congressos, nos processos de integração regional, tendo em conta o contributo das organizações da sociedade civil;

Or. es

Alteração 62Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-F (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-F. Recomenda que, para assegurar a independência do sistema judicial guatemalteco, se aplique a condenação anulada do ex-general José Efraín Ríos Montt;

Or. es

Alteração 63Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-G (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-G. Reitera o seu compromisso relativo à participação da sociedade civil na Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, através da realização de reuniões periódicas e da difusão junto dos seus membros das recomendações recebidas por parte destas organizações;

68

48 / 106

AP101.333v02-00 30/62 AA\939998PT.doc

PT

Or. es

Alteração 64Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-H (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-H. Reitera o seu compromisso relativo à participação da sociedade civil na Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, através da realização de reuniões periódicas e da difusão junto dos seus membros das recomendações recebidas por parte destas organizações;

Or. es

Alteração 65Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-I (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-I. Defende que o julgamento dos crimes das ditaduras apoiadas pelos Estados Unidos da América durante o século XX na América Latina constitui um elemento essencial para a recuperação da memória histórica e a garantia da defesa dos direitos humanos;

Or. es

Alteração 66Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resolução

68

AA\939998PT.doc 31/62 AP101.333v02-00

PT

N.º 19-J (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-J. Instaura, no âmbito da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, um mecanismo de acompanhamento dos Acordos de Parceria firmados pelos seus membros, avaliando o respetivo impacto e apresentando relatórios periódicos às suas instâncias de execução em articulação com a sociedade civil;

Or. es

Alteração 67Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-K (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-K. Instaura, no âmbito da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, um mecanismo de acompanhamento dos Acordos de Parceria firmados pelos seus membros, avaliando o respetivo impacto e apresentando relatórios periódicos às suas instâncias de execução em articulação com a sociedade civil;

Or. es

Alteração 68Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-L (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-L. Recomenda que o respeito dos direitos humanos e da democracia se concretize pela recuperação da memória

68

50 / 106

AP101.333v02-00 32/62 AA\939998PT.doc

PT

histórica, tanto na América Latina como nalguns Estados da União Europeia que ainda não investigou os crimes cometidos durante as ditaduras militares;

Or. es

Alteração 69Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-M (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-M. Insta os Estados a condenarem os mais recentes golpes de Estado contra os Governos legítimos das Honduras e do Paraguai, onde se impôs um desvio antidemocrático, considerando que se pode demonstrar uma atitude firme contra este tipo de golpes políticos na América Latina;

Or. es

Alteração 70Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoN.º 19-N (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

19-N. Recomenda aos Estados-Membros que revejam a atuação das forças de segurança pública para que não se exerça uma repressão violenta e se esclareçam responsabilidades cada vez que se deem estes acontecimentos, considerando que assim se pode proteger e fomentar a participação democrática ativa dos cidadãos;

Or. es

68

AA\939998PT.doc 33/62 AP101.333v02-00

PT

Alteração 71Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando A

Projeto de proposta de resolução Alteração

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs decidem quem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período;

Suprimido

Or. es

Alteração 72Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando A

Projeto de proposta de resolução Alteração

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs decidem quem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período;

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que o acesso aos principais cargos públicos é obtido através de eleições competitivas e institucionalizadas e em que se exercem, durante e entre estas eleições, várias liberdades políticas, como as de associação, expressão, circulação e disponibilidade de informação nãomonopolizada pelo Estado ou por entidades privadas, concretizando o nível mais elevado possível de liberdade e igualdade;

Or. es

Alteração 73Willy Meyer (PE)

68

52 / 106

AP101.333v02-00 34/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando A

Projeto de proposta de resolução Alteração

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs decidem quem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período;

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs participam de maneira efetiva no processo de tomada de decisões, com capacidade para decidirquem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período;

Or. es

Alteração 74Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando A

Projeto de proposta de resolução Alteração

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs decidem quem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período;

A. Considerando que a democracia pode ser definida como o sistema em que os cidadãos e as cidadãs decidem quem os governará, através de eleições livres, plurais e transparentes, durante um determinado período e que permite a participação efetiva da sociedade civil no processo de desenvolvimento e nos assuntos correlativos do Estado;

Or. es

Alteração 75Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando A-A (novo)

68

AA\939998PT.doc 35/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que a democracia representativa baseada em eleições livres, plurais e transparentes oferece grandes oportunidades de melhoria, incorporando os cidadãos de forma permanente nos processos de deliberação e decisão dos poderes públicos através da transparência e da participação;

Or. es

Alteração 76Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando B

Projeto de proposta de resolução Alteração

B. Considerando que a cidadania é um preceito de igualdade fundamental que, em termos modernos, é equivalente aos direitos e obrigações que todos os indivíduos têm em virtude da sua pertença a um Estado nacional;

Suprimido

Or. es

Alteração 77Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando B

Projeto de proposta de resolução Alteração

B. Considerando que a cidadania é umpreceito de igualdade fundamental que, em termos modernos, é equivalente aos direitos e obrigações que todos os indivíduos têm em virtude da sua pertença a um Estado nacional;

B. Considerando que o conceito decidadania implica assegurar o preceito de igualdade fundamental que, em termos modernos, é equivalente aos direitos e obrigações de todos os indivíduos em virtude da sua pertença a um Estado;

68

54 / 106

AP101.333v02-00 36/62 AA\939998PT.doc

PT

Or. es

Alteração 78Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando B

Projeto de proposta de resolução Alteração

B. Considerando que a cidadania é um preceito de igualdade fundamental que, em termos modernos, é equivalente aos direitos e obrigações que todos os indivíduos têm em virtude da sua pertença a um Estado nacional;

B. Considerando que a cidadania é um preceito básico de equidade que, em termos modernos, é equivalente aos direitos e obrigações que todos os indivíduos têm em virtude da sua pertença a um Estado nacional;

Or. es

Alteração 79Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando B-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

B-A. Considerando que os direitos dos cidadãos se baseiam na sua condição de pessoas, que o seu elenco de direitos fundamentais se modela, a nível mundial, na Declaração Universal dos Direitos do Homem e na Carta dos Direitos Fundamentais integrada no Tratado de Lisboa, sem que a identidade nacional possa constituir qualquer entrave ou limite ao usufruto destes direitos;

Or. es

Alteração 80Izaskun Bilbao Barandica (PE)

68

AA\939998PT.doc 37/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando B-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

B-B. Considerando que a identidade nacional é um direito individual e não a chave de acesso ao elenco dos direitos fundamentais das pessoas;

Or. es

Alteração 81Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando C

Projeto de proposta de resolução Alteração

C. Considerando que é necessário melhorar a qualidade da democracia e conciliar democracia, igualdade e desenvolvimento sustentável para o exercício de uma cidadania integral;

C. Considerando que é necessário melhorar a qualidade da democracia através de uma maior participação dos cidadãos na tomada de decisões e conciliar democracia, igualdade e desenvolvimento sustentável para o exercício de uma cidadania integral;

Or. es

Alteração 82Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando C

Projeto de proposta de resolução Alteração

C. Considerando que é necessário melhorar a qualidade da democracia e conciliar democracia, igualdade e desenvolvimento sustentável para o exercício de uma cidadania integral;

C. Considerando que é necessário melhorar a qualidade da democracia e conciliar democracia, equidade e desenvolvimento sustentável para o exercício de uma cidadania integral;

Or. es

68

56 / 106

AP101.333v02-00 38/62 AA\939998PT.doc

PT

Alteração 83Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando E

Projeto de proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a democracia representativa, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas;

Suprimido

Or. es

Alteração 84Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando E

Projeto de proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a democracia representativa, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas;

E. Considerando que a democracia como forma de governo, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos a prosperidade nem o bem-estar, embora deva garantir a igualdade de oportunidades;

Or. es

Alteração 85Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando E

Projeto de proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a democracia E. Considerando que a democracia, por si

68

AA\939998PT.doc 39/62 AP101.333v02-00

PT

representativa, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas;

só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas;

Or. es

Alteração 86Eliás Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando E

Projeto de proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a democracia representativa, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas;

E. Considerando que a democracia representativa, por si só, não garante necessariamente a todos os cidadãos europeus e latino-americanos a prosperidade e condições de vida equitativas, e que são necessários progressos para uma verdadeira democracia participativa;

Or. es

Alteração 87Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que a participação dos cidadãos representa uma oportunidade para melhorar os processos decisórios dos poderes públicos, incorporar nestes todo o conhecimento disponível e promover o conceito de corresponsabilidade na gestão dos assuntos públicos;

Or. es

68

58 / 106

AP101.333v02-00 40/62 AA\939998PT.doc

PT

Alteração 88Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando F

Projeto de proposta de resolução Alteração

F. Considerando que a participação dos cidadãos na vida política do seu país é condição sine qua non para perpetuar o sistema democrático;

F. Considerando que a participação dos cidadãos na tomada de decisões do seu país é condição sine qua non para perpetuar o sistema democrático;

Or. es

Alteração 89Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando F

Projeto de proposta de resolução Alteração

F. Considerando que a participação dos cidadãos na vida política do seu país é condição sine qua non para perpetuar o sistema democrático;

F. Considerando que a participação dos cidadãos na vida política é uma condição sine qua non para perpetuar e assegurar o bom funcionamento do sistema democrático;

Or. es

Alteração 90Luis Yáñez-Barnuevo García (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando F-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que quanto mais elevado for o nível de participação dos cidadãos nos processos políticos do seu país mais democrático é o seu sistema;

68

AA\939998PT.doc 41/62 AP101.333v02-00

PT

Or. es

Alteração 91Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando G

Projeto de proposta de resolução Alteração

G. Considerando que a participação dos cidadãos nas democracias contemporâneas avançadas requer a existência de uma pluralidade de partidos políticos, e que a democracia exige eleições periódicas e transparentes para as quais os partidos são indispensáveis;

Suprimido

Or. es

Alteração 92Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que os processos eleitorais tradicionais podem ser completados por sistemas de acompanhamento em tempo real dos processos de tomada de decisão dos poderes públicos em que, além dos partidos e da representação institucional que estes obtenham nas eleições, tenham lugar todos os tipos de agentes sociais;

Or. es

Alteração 93Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resolução

68

60 / 106

AP101.333v02-00 42/62 AA\939998PT.doc

PT

Considerando G-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

G-B. Considerando que esta abertura à participação aumenta o valor da democracia representativa que reforça o seu papel mediador, o seu protagonismo na arbitragem entre interesses diversos e a sua responsabilidade na definição do bem comum;

Or. es

Alteração 94Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando G-C (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

G-C. Considerando que este papel obriga a uma reformulação da missão e visão das instituições e novas atitudes e formação das pessoas que detêm cargos de representação;

Or. es

Alteração 95Luis Yáñez-Barnuevo García (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando G-D (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

G-D. Considerando que a democratização e a participação dos cidadãos podem ajudar a consolidar governos mais eficientes e livres, constituem um meio essencial para a melhoria da forma de governo e deveriam ser uma componente fundamental das práticas políticas de qualquer sociedade;

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AA\939998PT.doc 43/62 AP101.333v02-00

PT

Or. es

Alteração 96Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando H

Projeto de proposta de resolução Alteração

H. Considerando que a participação da cidadania surge como um meio - melhora a qualidade das políticas públicas - e um fim - é causa e consequência de um reforço da estrutura social, e, consequentemente, de uma maior qualidade democrática;

H. Considerando que a participação da cidadania, condição sine qua non da democracia, surge como um meio -melhora a qualidade das políticas públicas - e um fim - é causa e consequência de um reforço da estrutura social, e, consequentemente, de uma maior qualidade democrática;

Or. es

Alteração 97Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando I

Projeto de proposta de resolução Alteração

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos estão a perder uma parte da sua legitimidade;

Suprimido

Or. es

Alteração 98Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando I

68

62 / 106

AP101.333v02-00 44/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos estão a perder uma parte da sua legitimidade;

Suprimido

Or. es

Alteração 99Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando I

Projeto de proposta de resolução Alteração

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos estão a perder uma parte da sua legitimidade;

I. Considerando que, nos últimos anos, as componentes essenciais dos sistemas democráticos como os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos estão a perder uma parte do seu apoio social;

Or. es

Alteração 100Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando I

Projeto de proposta de resolução Alteração

I. Considerando que, nos últimos anos, osgovernos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos estão a perder uma parte da sua legitimidade;

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos veem a sua legitimidade interpelada se não se adaptam às mudanças sociais;

Or. es

68

AA\939998PT.doc 45/62 AP101.333v02-00

PT

Alteração 101Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando I

Projeto de proposta de resolução Alteração

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentosassociativos estão a perder uma parte da sua legitimidade;

I. Considerando que, nos últimos anos, os governos, as instituições representativas, os partidos políticos e os movimentos associativos veem a sua legitimidade interpelada se não se adaptam às mudanças sociais;

Or. es

Alteração 102Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando I-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

I-A. Considerando que, nos últimos anos, as instituições representativas, os governos, os partidos e os agentes sociais e políticos não têm aplicado de forma coerente estes novos conceitos degovernação e têm utilizado, com demasiada frequência, as TIC e as oportunidades que estas oferecem mais como instrumentos de propaganda do que como veículos de deliberação;

Or. es

Alteração 103Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando J

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AP101.333v02-00 46/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais, a corrupção, a insegurança, a violência, a criminalidade organizada e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política;

J. Considerando que os efeitos da crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais, a corrupção e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política; que, de igual modo, fenómenos como o aumento da violência, a insegurança e a criminalidade organizada atemorizam os cidadãos, afastando-os da política;

Or. es

Alteração 104Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando J

Projeto de proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais, a corrupção, a insegurança, a violência, a criminalidade organizada e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política;

J. Considerando que a crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais e económicas, a corrupção, a insegurança, a violência, a criminalidade organizada e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política;

Or. es

Alteração 105Eliás Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando J

68

AA\939998PT.doc 47/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais, a corrupção, a insegurança, a violência, a criminalidade organizada e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política;

J. Considerando que a crise financeira e económica internacional, o agravamento das desigualdades sociais, a corrupção, a insegurança, a violência, a criminalidade organizada, as violações dos direitos humanos e os danos ambientais, e a ausência de resposta às reivindicações cívicas estão a contribuir para uma apatia progressiva dos cidadãos face à atividade política;

Or. es

Alteração 106Izaskun Bilbao Barandica (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

K. Considerando que alguns regimes continuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

Suprimido

Or. es

Alteração 107Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

K. Considerando que alguns regimes continuam a recorrer a práticas

K. Considerando que determinadas práticas de algumas democracias, como o

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AP101.333v02-00 48/62 AA\939998PT.doc

PT

antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

nepotismo, o exercício elitista do poder, o uso arbitrário do poder em benefício próprio ou a utilização e o abuso dos meios de comunicação, são comportamentos reprováveis que restringem e degradam a qualidade da democracia;

Or. es

Alteração 108Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

K. Considerando que alguns regimes continuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

K. Considerando que os governos de alguns países estão a recorrer a práticas antidemocráticas, como o tráfico de influências, os circuitos de poder privados e o suborno, a utilização dos meios de comunicação para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

Or. es

Alteração 109Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

K. Considerando que alguns regimescontinuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

K. Considerando que alguns governoscontinuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o clientelismo, o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

68

AA\939998PT.doc 49/62 AP101.333v02-00

PT

Or. es

Alteração 110Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

K. Considerando que alguns regimes continuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

K. Considerando que alguns governoscontinuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o clientelismo, o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, a corrupção e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

Or. es

Alteração 111Elías Castillo (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

K. Considerando que alguns regimes continuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

K. Considerando que alguns governoscontinuam a recorrer a práticas antidemocráticas, como o compadrio, os circuitos de poder privados, a utilização dos meios de comunicação oficiais para fins propagandísticos, e até mesmo a repressão, limitando assim a qualidade da democracia;

Or. es

Alteração 112Izaskun Bilbao Barandica (PE)

68

68 / 106

AP101.333v02-00 50/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

K-A. Considerando as interferências que ocorrem na separação dos poderes, os condicionalismos económicos que restringem a liberdade do medo e os problemas de qualidade democrática que degradam as liberdades públicas;

Or. es

Alteração 113Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando L

Projeto de proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Estado, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

L. Considerando que a imagem negativa dos partidos políticos na União Europeia, bem como noutras regiões do mundo, dá origem a uma perda de apoio e a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania; considerando que, em consequência do exposto, estão a surgir novas formas de participação política criadas pelas oportunidades decorrentes do aparecimento de novas redes sociais e outras mudanças sociais e tecnológicas;

Or. es

Alteração 114Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando L

68

AA\939998PT.doc 51/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Estado, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de as políticas aplicadas pela maioria dos governos não conseguirem solucionar os principais problemas dos cidadãos, os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Estado, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

Or. es

Alteração 115Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando L

Projeto de proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Estado, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

L. Considerando a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

Or. es

Alteração 116Elías Castillo (Parlatino)

68

70 / 106

AP101.333v02-00 52/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando K

Projeto de proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Estado, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

L. Considerando que, na União Europeia e também noutras regiões do mundo, se assiste a uma diminuição da participação política tradicional da cidadania, motivada, prioritariamente, pelo facto de os partidos políticos se encontrarem estreitamente associados ao Governo, verificando-se, por outro lado, a importância crescente que assumem as novas formas de participação política resultantes das ingentes mudanças sociais e tecnológicas;

Or. es

Alteração 117Willy Meyer (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando L-A (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

L-A. Considerando que existem numerosas democracias formais consideradas como tais que atentam contra a participação democrática e restringem crescentemente as vias democráticas do diálogo social;

Or. es

Alteração 118Willy Meyer

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando M

68

AA\939998PT.doc 53/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

M. Considerando que os partidos políticos latino-americanos foram protagonistas fundamentais na terceira vaga democrática, e que, paradoxalmente, são atualmente alvo da crítica social e afetados pelo desgaste;

Suprimido

Or. es

Alteração 119Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando M

Projeto de proposta de resolução Alteração

M. Considerando que os partidos políticos latino-americanos foram protagonistas fundamentais na terceira vaga democrática, e que, paradoxalmente, são atualmente alvo da crítica social e afetados pelo desgaste;

M. Considerando que os partidos políticos têm sido protagonistas fundamentais na terceira vaga democrática, e que, paradoxalmente, são atualmente alvo da crítica social e afetados pelo desgaste;

Or. es

Alteração 120Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando M

Projeto de proposta de resolução Alteração

M. Considerando que os partidos políticos latino-americanos foram protagonistas fundamentais na terceira vaga democrática, e que, paradoxalmente, são atualmente alvo da crítica social e afetados pelo desgaste;

M. Considerando que os partidos políticos têm sido protagonistas fundamentais na terceira vaga democrática, e que, paradoxalmente, são atualmente alvo da crítica social e afetados pelo desgaste;

Or. es

68

72 / 106

AP101.333v02-00 54/62 AA\939998PT.doc

PT

Alteração 121Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando N

Projeto de proposta de resolução Alteração

N. Considerando que, nas últimas décadas, se registaram importantes progressos em matéria de promoção e proteção dos direitos políticos, económicos e sociais na América Latina;

N. Considerando que, nas últimas décadas, se registaram importantes progressos em matéria de promoção e proteção dos direitos civis, políticos, económicos, culturais e sociais na América Latina;

Or. es

Alteração 122Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando N

Projeto de proposta de resolução Alteração

N. Considerando que, nas últimas décadas, se registaram importantes progressos em matéria de promoção e proteção dos direitos políticos, económicos e sociais na América Latina;

N. Considerando que, nas últimas décadas, se registaram importantes progressos em matéria de promoção e proteção dos direitos civis, políticos, económicos, culturais e sociais na América Latina;

Or. es

Alteração 123Willy Meyer

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando O

Projeto de proposta de resolução Alteração

O. Considerando que, na América Latina, a desconfiança face aos partidos políticos provém da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as

Suprimido

68

AA\939998PT.doc 55/62 AP101.333v02-00

PT

promessas eleitorais;

Or. es

Alteração 124Carlos José Iturgaiz Angulo

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando O

Projeto de proposta de resolução Alteração

O. Considerando que, na América Latina, a desconfiança face aos partidos políticos provém da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as promessas eleitorais;

O. Considerando que, na América Latina, a desconfiança face aos partidos políticos provém tanto da sua incapacidade para reduzir a desigualdade social, garantir a segurança dos cidadãos e cumprir as promessas eleitorais como da sua incapacidade para obviar os elevados níveis de corrupção;

Or. es

Alteração 125Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando O

Projeto de proposta de resolução Alteração

O. Considerando que, na América Latina,a desconfiança face aos partidos políticos provém da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as promessas eleitorais;

O. Considerando que a desconfiança face aos partidos políticos provém, em grande medida, da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as promessas eleitorais, e de uma melhor articulação com os movimentos sociais;

Or. es

Alteração 126Jürgen Klute

68

74 / 106

AP101.333v02-00 56/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando O

Projeto de proposta de resolução Alteração

O. Considerando que, na América Latina,a desconfiança face aos partidos políticos provém da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as promessas eleitorais;

O. Considerando que a desconfiança face aos partidos políticos provém, em grande medida, da sua incapacidade para reduzir a fratura da desigualdade social, garantir a segurança pública e cumprir as promessas eleitorais;

Or. es

Alteração 127Carlos José Iturgaiz Angulo

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando P

Projeto de proposta de resolução Alteração

P. Considerando que a participação da sociedade civil organizada (SCO) se converteu num princípio fundamental da governança;

P. Considerando que a participação da sociedade civil organizada (SCO) se transformou num elemento importante da governança;

Or. es

Alteração 128Ricardo Cortés Lastra

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando Q

Projeto de proposta de resolução Alteração

Q. Considerando que os papéis da SCO e dos partidos políticos continuam a ser distintos e complementares: participação da cidadania para a sociedade civil e representação para os partidos políticos;

Q. Considerando que os papéis da SCO e dos partidos políticos continuam a ser distintos e complementares: mobilização e participação da cidadania para a sociedade civil e representação institucional e canalização de pedidos para os partidos

68

AA\939998PT.doc 57/62 AP101.333v02-00

PT

políticos;

Or. es

Alteração 129Carlos José Iturgaiz Angulo (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando R

Projeto de proposta de resolução Alteração

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação de novas questões na agenda política;

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir uma grande plataforma de divulgação de novas propostas da agenda política;

Or. es

Alteração 130Ricardo Cortés Lastra

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando R

Projeto de proposta de resolução Alteração

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação denovas questões na agenda política;

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de debate e diálogo com os cidadãos sobre novas questões na agenda política;

Or. es

Alteração 131Willy Meyer (PE)

68

76 / 106

AP101.333v02-00 58/62 AA\939998PT.doc

PT

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando R

Projeto de proposta de resolução Alteração

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação de novas questões na agenda política;

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação e participação dos cidadãos na agenda política;

Or. es

Alteração 132Luis Yáñez-Barnuevo García

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando R

Projeto de proposta de resolução Alteração

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação de novas questões na agenda política;

R. Considerando que as novas formas de comunicação, como a Internet e as redes sociais, são poderosos instrumentos de divulgação e debate público sobre questões políticas e sociais e que podem constituir um poderoso instrumento de divulgação de novas questões na agenda política; que estas plataformas se converteram nos principais meios de difusão, denúncia e convocatória de numerosos movimentos sociais e políticos, dando origem ao que hoje conhecemos como Democracia 2.0;

Or. es

Alteração 133Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando R-A (novo)

68

AA\939998PT.doc 59/62 AP101.333v02-00

PT

Projeto de proposta de resolução Alteração

R-A. Considerando a importância dos movimentos sociais como mecanismos de expressão de pedidos;

Or. es

Alteração 134Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoConsiderando R-B (novo)

Projeto de proposta de resolução Alteração

R-B. Considerando a importância dos movimentos sociais como mecanismos de expressão de pedidos;

Or. es

Alteração 135Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 1

Projeto de proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o Tratado sobre o funcionamento da União Europeia (TFUE) e, em particular, os seus artigos 18.°-25.° (segunda parte) sobre a não-discriminação e a cidadania da União,

Suprimido

Or. es

Alteração 136Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resolução

68

78 / 106

AP101.333v02-00 60/62 AA\939998PT.doc

PT

Citação 2

Projeto de proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em especial o Título V relativo à cidadania (artigos 39.°- 46.°),

Suprimido

Or. es

Alteração 137Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 3

Projeto de proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, sobre a iniciativa de cidadania,

Suprimido

Or. es

Alteração 138Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 4

Projeto de proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta as Declarações proferidas nas seis Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, das Caraíbas e da União Europeia (UE-ALC), que tiveram lugar, respetivamente, no Rio de janeiro (28 e 29 de junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de maio de 2004), em Viena (11 a 13 de maio de 2006), em Lima (15 e 17 de maio de 2008) e em Madrid (17 e 18 de maio de 2010),

– Tendo em conta as Declarações proferidas nas sete Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, das Caraíbas e da União Europeia (UE-ALC), que tiveram lugar, respetivamente, no Rio de janeiro (28 e 29 de junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de maio de 2004), em Viena (11 a 13 de maio de 2006), em Lima (15 e 17 de maio de 2008),em Madrid (17 e 18 de maio de 2010) e em

68

AA\939998PT.doc 61/62 AP101.333v02-00

PT

Santiago do Chile (26 e 27 de janeiro de 2013),

Or. es

Alteração 139Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 4

Projeto de proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta as Declarações proferidas nas seis Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, das Caraíbas e da União Europeia (UE-ALC), que tiveram lugar, respetivamente, no Rio de janeiro (28 e 29 de junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de maio de 2004), em Viena (11 a 13 de maio de 2006), em Lima (15 e 17 de maio de 2008) e em Madrid (17 e 18 de maio de 2010),

– Tendo em conta as Declarações proferidas nas sete Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, das Caraíbas e da União Europeia (UE-ALC), que tiveram lugar, respetivamente, no Rio de janeiro (28 e 29 de junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de maio de 2004), em Viena (11 a 13 de maio de 2006), em Lima (15 e 17 de maio de 2008),em Madrid (17 e 18 de maio de 2010) e em Santiago do Chile (26 e 27 de janeiro de 2013),

Or. es

Alteração 140Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 6

Projeto de proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o Livro Branco sobre a Governança Europeia da Comissão Europeia (2001),

Suprimido

Or. es

68

80 / 106

AP101.333v02-00 62/62 AA\939998PT.doc

PT

Alteração 141Jürgen Klute (PE)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 6-A (nova)

Projeto de proposta de resolução Alteração

Citação 6-A. – Tendo em conta o PactoInternacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais,

Or. es

Alteração 142Sonia Escudero (Parlatino)

Projeto de proposta de resoluçãoCitação 6-B (nova)

Projeto de proposta de resolução Alteração

Citação 6-B. – Tendo em conta o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais,

Or. es

68

P R E S S

R u e d e l a L o i 1 7 5 B – 1 0 4 8 B RU S SE LS T e l . : + 3 2 ( 0 ) 2 2 8 1 6 3 1 9 F a x : + 3 2 ( 0 ) 2 2 8 1 8 0 2 6 [email protected] http://www.consilium.europa.eu/Newsroom

10501/13 1

E�

COU�CIL OF

THE EUROPEA� U�IO� EN

Brussels, 4 June 2013 10501/13 PRESSE 237

Joint press release

of the Council of the EU and the European Commission

Fight against illicit drugs: EU signs new agreement with Russia

Today the EU and Russia completed signature of a new cooperation agreement on the control of drug precursors, at the EU-Russia Summit in Yekaterinburg.

The agreement was signed earlier on behalf of the EU by the Irish Presidency of the Council in Brussels and at the Summit by the High Representative of the Union for Foreign Affairs and Security Policy/Vice-President of the Commission Catherine Ashton, while Director of the Federal Narcotics Service Viktor Ivanov signed for the Russian Federation.

The agreement will strengthen co-operation between the EU and Russia in preventing drug precursors from being trafficked for the manufacture of illegal drugs. It will enable competent authorities to exchange more practical, technical and scientific information on these chemicals, and to ensure that they are only used for legitimate purposes.

The EU already has 11 such agreements with other third countries.

Algirdas Šemeta, Commissioner responsible for Customs, said: "Customs has the dual responsibility of keeping our society safe, while facilitating trade for legitimate businesses.

Controlling drug precursors is a prime example of how this is applied. For international

threats, like narcotics trafficking, international cooperation is the best defence. Therefore,

I warmly welcome today's EU-Russia agreement to work hand-in-hand in preventing drug

precursors from being used to make illegal drugs."

7

82 / 106

10501/13 2

E�

Background

Drug precursors are chemicals that are primarily used for the legitimate production of a wide range of products such as pharmaceuticals, perfumes, plastics, and cosmetics. However, they can also be misused for the production of illicit drugs such as methamphetamines, heroin or cocaine.

The EU has already concluded bilateral agreements on drug precursors with Bolivia, Colombia, Ecuador, Peru, Venezuela, Mexico, United States, Chile, Turkey and China. These agreements provide for co-operation in trade monitoring and mutual administrative assistance (exchange of information).

The agreement fits in the wider framework of the 1988 United Nations Convention on Narcotic Drugs to which both the EU and the Russian Federation are parties.

It covers the 23 scheduled substances internationally controlled under the 1988 UN Convention and also establishes cooperation on controlling non-scheduled substances used for the illicit manufacture of drugs.

Useful Links

For more details on drug precursors see: http://ec.europa.eu/taxation_customs/customs/customs_controls/drugs_precursors/index_en.htm

7

DECLARACIÓN DE ANTIGUA GUATEMALA “POR UNA POLÍTICA INTEGRAL FRENTE AL PROBLEMA MUNDIAL

DE LAS DROGAS EN LAS AMÉRICAS”7 de junio de 2013

(Aprobada en la cuarta sesión plenaria, celebrada el 6 de junio de 2013)

LAS MINISTRAS Y LOS MINISTROS DE RELACIONES EXTERIORES Y JEFAS Y JEFES DE DELEGACIÓN DE LOS ESTADOS MIEMBROS DE LA ORGANIZACIÓN DE LOS ESTADOS AMERICANOS (OEA), reunidos en Antigua, Guatemala, en el marco de la celebración del cuadragésimo tercer período ordinario de sesiones de la Asamblea General de la OEA,

RECONOCIENDO que el problema mundial de las drogas, incluidos sus costos políticos, económicos , sociales y ambientales, se ha convertido en un desafío cada vez más complejo, dinámico y multicausal que genera efectos negativos en la salud, en la convivencia social, seguridad ciudadana, en la integridad de las instituciones democráticas, las políticas públicas, el desarrollo y las actividades económicas y que, bajo el principio de responsabilidad común y compartida, requiere un abordaje integral, equilibrado, multidisciplinario y construido sobre un marco de pleno respeto de derechos humanos y libertades fundamentales;

CONSCIENTES de la complejidad del problema mundial de las drogas y que el abordaje del mismo debe tener en cuenta las diferentes realidades de los Estados miembros;

RECORDANDO que en las resoluciones AG/RES. 2556 (XL-O/10) y AG/RES. 2621 (XLI-O/11) la Asamblea General hizo suyos la Estrategia Hemisférica sobre Drogas y el Plan de Acción Hemisférico sobre Drogas 2011-2015, en los que se ponen de manifiesto importantes actualizaciones y reformas a documentos anteriores y sirve como base y guía para nuestros esfuerzos conjuntos para el control de las drogas en el continente;

CONMOVIDOS por las numerosas vidas humanas perdidas y truncadas y el gran sufrimiento c a u s a d o por el problema mundial de las drogas;

REITERANDO la necesidad de cooperar mediante un enfoque integral, basado en evidencia y experiencia científica, tomando en cuenta las realidades y necesidades de cada país a fin de enfrentar con mayor eficiencia y eficacia los desafíos, amenazas, riesgos y vulnerabilidades generados por el problema mundial de las drogas;

RECONOCIENDO los esfuerzos realizados y avances alcanzados en los planos nacional, subregional y hemisférico para hacer frente al problema mundial de drogas y que los mismos continúan siendo desafiados por la persistencia de los canales ilícitos de producción, distribución y tráfico de drogas, los cuales son dominados por organizaciones criminales locales y transnacionales, y que tienden a reproducirse y concentrarse en cada país con diferente intensidad;

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CONVENCIDOS que las políticas sobre reducción de la demanda de drogas ilícitas deben centrarse en el bienestar del individuo y su entorno, para que desde un abordaje multisectorial y multidisciplinario, utilizando evidencia científica y mejores prácticas disponibles, se basen en enfoques para mitigar los impactos negativos del uso indebido de drogas, y afiancen el tejido social y fortalezcan la justicia, los derechos humanos, la salud, el desarrollo, la inclusión social, la seguridad ciudadana y el bienestar colectivo;

REITERANDO la necesidad de fortalecer las instituciones del Estado y sus políticas públicas y estrategias, en particular las de educación, salud y seguridad ciudadana, para la mejor prevención del uso indebido de drogas, la violencia y los delitos asociados a ella, con pleno respeto a los derechos humanos y libertades fundamentales;

REITERANDO, también, la importancia de una mayor asignación de recursos públicos y privados para la implementación de programas de prevención, tratamiento, rehabilitación y reinserción social orientados a las poblaciones más vulnerables;

REITERANDO, asimismo, la importancia de la participación de la sociedad civil para enfrentar el problema mundial de las drogas, incluyendo el diseño, ejecución y evaluación de políticas públicas, en base a su experiencia y conocimiento;

CONCIENTES de la necesidad de reducir la delincuencia y la violencia asociadas con las actividades de las organizaciones criminales involucradas en el tráfico ilícito de drogas y los delitos conexos, fortaleciendo el papel del Estado como garante de paz;

RECONOCIENDO que las mujeres, niños, niñas y adolescentes pueden ser víctimas de explotación por las redes de tráfico ilícito de drogas, lo que ocasiona daños en el núcleo familiar y en la sociedad;

PREOCUPADOS porque la fabricación y el tráfico ilícitos de armas de fuego, municiones, explosivos y otros materiales relacionados se han constituido como aspectos que alimentan y fortalecen a los grupos delictivos organizados dedicados al tráfico ilícito de drogas;

RECONOCIENDO que el lavado de activos y la corrupción vinculados a las actividades del tráfico ilícito de drogas impactan el estado de derecho, la institucionalidad democrática, la gobernabilidad, y que pueden distorsionar el funcion a m i e n t o de las economías;

PREOCUPADOS, también, por la prevalencia del consumo y uso indebido de drogas en las Américas;

RECONOCIENDO que las medidas de fiscalización para impedir la desviación de sustancias químicas y precursores utilizados en la fabricación ilícita de estupefacientes y sustancias psicotrópicas, constituyen una importante herramienta para hacer frente al tráfico ilícito de drogas;

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RECONOCIENDO que las experiencias y nuevos enfoques que distintos gobiernos y sociedades han desarrollado en relación al problema mundial de las drogas pueden ser fuente de aprendizaje global para la evolución de las actuales políticas de drogas, particularmente cuando consideran a la persona humana, su entorno, la inclusión social y la dignidad humana, bajo criterios para mitigar los impactos negativos del uso indebido de las drogas, tomando en cuenta los principios contenidos en los instrumentos internacionales vigentes, incluidas las tres convenciones sobre drogas de las Naciones Unidas y los instrumentos internacionales de derechos humanos, consistente con las obligaciones de las partes;

RECONOCIENDO el rol de la Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas (CICAD) en su condición de entidad de la OEA como cuerpo consultivo y de asesoramiento sobre el uso indebido, la producción y el tráfico ilícito de drogas; así como su contribución a la promoción de la cooperación multilateral entre los Estados y el fortalecimiento de las capacidades de los Estados miembros para abordar el problema de las drogas;

RECORDANDO el mandato de los Jefes de Estado y de Gobierno, reunidos en Cartagena, Colombia en la Sexta Cumbre de las Américas1/ 2/, para analizar los resultados de la actual política sobre drogas en las Américas y de explorar nuevos enfoques para fortalecer esta lucha y para ser más efectivos; TOMANDO NOTA del informe del Secretario General de la OEA sobre el “El Problema de Drogas en las Américas” en seguimiento al mandato encomendado por los Jefes de Estado y de Gobierno, reunidos en la Sexta Cumbre de las Américas2/,

DECLARAN:

1. Que es fundamental que en el hemisferio se continúe avanzando de manera coordinada en la búsqueda de soluciones efectivas al problema mundial de las drogas bajo un enfoque integral, fortalecido, equilibrado y multidisciplinario, con pleno respeto a los derechos humanos y libertades fundamentales, que incorpore la salud pública, educación, e inclusión social, junto a acciones preventivas para hacer frente a la delincuencia organizada transnacional y el fortalecimiento de las instituciones democráticas, así como el impulso del desarrollo local y nacional.

2. Que alientan el abordaje de nuevos enfoques sobre el problema mundial de drogas en las Américas basado en el conocimiento y la evidencia científica.

3. Que es necesario, en base al principio de responsabilidad común y compartida, fortalecer e impulsar la cooperación hemisférica, movilizando recursos en sus distintas modalidades, para coordinar y consolidar un enfoque integral, equilibrado y multidisciplinario, que, reconociendo, entre otros, los diferentes impactos y manifestaciones en cada país, permita hacer frente de manera eficaz a los desafíos, amenazas, riesgos y vulnerabilidades generados por el problema mundial de las drogas, incluyendo mecanismos de intercambio de información y experiencias entre países.

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4. La importancia de implementar plenamente las tres convenciones internacionales de fiscalización de drogas; a saber, la Convención Única de 1961 sobre Estupefacientes enmendada por el Protocolo de 1972, el Convenio sobre Sustancias Sicotrópicas de 1971 y la Convención de las Naciones Unidas contra el Tráfico Ilícito de Estupefacientes y Sustancias Sicotrópicas de 1988, que constituyen el marco del sistema internacional de fiscalización de drogas, así como la importancia de ratificar o adherirse e implementar, según corresponda, la Convención de las Naciones Unidas contra la Corrupción de 2003, la Convención de las Naciones Unidas contra la Delincuencia Organizada Transnacional de 2000 y sus tres protocolos —el Protocolo contra el tráfico ilícito de migrantes por tierra, mar y aire, el Protocolo para prevenir, reprimir y sancionar la trata de personas, especialmente mujeres y niños y el Protocolo contra la fabricación y el tráfico ilícitos de armas de fuego, sus piezas y componentes y municiones—, la Convención Interamericana contra la Fabricación y el Tráfico Ilícitos de Armas de Fuego, Municiones, Explosivos y otros Materiales Relacionados (CIFTA), la Convención Interamericana contra la Corrupción y la Convención Interamericana sobre Asistencia Mutua en Materia Penal.

5. Que reconocen al Mecanismo de Evaluación Multilateral (MEM) como el único instrumento hemisférico válido para la evaluación de las políticas de control de drogas en los países que componen el sistema interamericano.

6. Recuerdan que la evaluación de las políticas de control de drogas debe ser un ejercicio multilateral 3/.

7. Que alientan un amplio y abierto debate sobre el problema mundial de drogas para que todos los sectores de la sociedad participen y continúen, según sea el caso, ofreciendo su experiencia y conocimiento de los diversos aspectos del fenómeno para contribuir así al fortalecimiento de las estrategias nacionales, como elemento fundamental para la eficacia de las políticas públicas.

8. Su compromiso de fortalecer la capacidad de los Estados y sus instituciones, fomentando su profesionalización y mejorando sus políticas y mecanismos de coordinación, fiscalización y transparencia, a fin de enfrentar los desafíos asociados con el problema mundial de las drogas, así como sus causas y consecuencias.

9. Que el uso indebido de drogas es también un problema de salud pública por lo que se hace necesario fortalecer los sistemas públicos de salud, particularmente en las áreas de prevención, tratamiento, rehabilitación, y desarrollar a la vez mecanismos de monitoreo nacionales de los mismos basados en evidencia que nos permita identificar tendencias actuales del consumo de drogas, demandas por y acceso a los servicios de salud pública y capacidades institucionales para responder a este fenómeno.

10. Que las políticas de drogas deben contener una perspectiva transversal de derechos humanos, consistente con las obligaciones de las partes de acuerdo al derecho internacional, incluyendo la Convención Americana de Derechos Humanos y demás instrumentos jurídicos de derechos humanos aplicables, así como la Declaración Americana de los Derechos y Deberes del Hombre, con el fin

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de promover y lograr el bienestar de la persona, su inclusión social, el acceso a la justicia, a la salud, entre otros.

11. Que las políticas públicas relacionadas con el problema mundial de las drogas necesariamente deben ser diseñadas e implementadas con un enfoque de género, cuando corresponda.

12. Su compromiso de emprender mayores esfuerzos para reducir eficazmente la demanda de drogas.

13. Su compromiso de fortalecer esfuerzos destinados a reducir la oferta ilícita dedrogas.

14. Que para reducir los niveles de violencia asociados al problema mundial de las drogas y sus delitos conexos, resulta esencial aplicar y fortalecer medidas más eficaces para prevenir la fabricación y el tráfico ilícitos de armas de fuego, municiones, explosivos y otros materiales relacionados, así como su desvío, hacia los grupos delictivos organizados, entre otras medidas de seguridad.

15. Su compromiso de incrementar, en el marco de las legislaciones internas de cada Estado, los esfuerzos para prevenir, detectar y sancionar las operaciones de lavado de activos provenientes de actividades delictivas, particularmente del tráfico ilícito de drogas y la corrupción, y reforzar la cooperación internacional para prevenir el ingreso, flujo y egreso de dichos activos a nuestros sistemas financieros y otras actividades de intercambio de activos, siendo que pueden distorsionar el funcionamiento de las economías y afectan otros ámbitos de la sociedad.

16. Que instan a los países productores, exportadores, importadores y de tránsito de sustancias químicas y precursores que se utilizan en la fabricación ilícita de estupefacientes y sustancias sicotrópicas a reforzar, en cooperación con el sector privado, las medidas de control de la producción, distribución y comercialización interna e internacional de sustancias químicas y precursores, a fin de evitar su desvío hacia actividades ilícitas, así como a fomentar la cooperación internacional y alianzas estratégicas entre ámbitos públicos y privados.

17. Que alientan a los Estados Miembros, en el marco de cooperación internacional, a analizar, con base en el conocimiento e investigación científica, a compartir las experiencias, lecciones aprendidas y resultados de, entre otros, sus estrategias de reducción de la demanda y su impacto en la salud, el crimen, en el sistema judicial y la población carcelaria.

18. Que alientan a los Estados Miembros, de conformidad con su legislación nacional, a que continúen fortaleciendo sus acciones y políticas, incluyendo un enfoque de género según corresponda, tendientes a reducir el hacinamiento carcelario, con la promoción del mayor acceso a la justicia para todos, respetando la proporcionalidad entre el daño y la pena y el apoyo de alternativas al encarcelamiento, cuando corresponda, particularmente mediante el aumento del acceso a la rehabilitación, el cuidado integral de la salud y los programas de reintegración social; y, en este sentido, alientan a los Estados Miembros a esforzarse por incorporar a sus prácticas las disposiciones pertinentes de las reglas

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y normas de las Naciones Unidas.

19. Que alientan a los Estados Miembros a impulsar, en el marco de sus políticas nacionales, programas y medidas de desarrollo alternativo integral y sostenible, incluido, cuando proceda, el desarrollo alternativo preventivo, que se orienten a eliminar los factores causantes de la pobreza, la exclusión social y el deterioro ambiental para, entre otros, prevenir la inserción de poblaciones vulnerables en actividades vinculadas a la producción y el tráfico ilícitos de drogas

20. Iniciar un proceso de consultas teniendo en cuenta el contenido de la presente Declaración, el debate general en la plenaria, las resoluciones y mandatos que sobre esta materia apruebe el presente periodo ordinario de sesiones, así como el “Informe sobre el Problema de las Drogas en las Américas”, presentado por el Secretario General.

Dicho proceso se llevará a cabo, entre otras, en las siguientes instancias:

a) A nivel nacional, tal como se decida en cada Estado Miembro;b) En grupos regionales multidisciplinarios para considerar estrategias de acción, conforme lo decidan los países interesados;c) En la Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas, en su Quincuagésimo Cuarto Período Ordinario de Sesiones;d) En la Reunión de Ministros en Materia de Seguridad Pública de las Américas (MISPA), a celebrarse en la ciudad de Medellín, Colombia, en noviembre de 2013;e) En reuniones especiales coordinadas por la Secretaría General de la OEA con otros organismos y entidades regionales.

Sobre la base de los resultados obtenidos en estos procesos, se encomienda al Consejo Permanente que convoque un periodo extraordinario de sesiones de la Asamblea General, el que se llevará a cabo a más tardar en el año 2014. 4/5/6

21. Solicitar a la Secretaría General que apoye la implementación de la presente Declaración, a pedido de los Estados Miembros, sujeta a la disponibilidad de recursos financieros en el programa-presupuesto de la Organización y otros recursos.

NOTAS DE PIE DE PÁGINA

1. La República del Ecuador formula expresa reserva de las referencias a la VI Cumbre de las Américas, realizada los días 14 y 15 de abril de 2012, en Cartagena, Colombia, sin perjuicio de los contenidos aprobados por el Ecuador en otros contextos de negociación, según corresponda.

2. El Gobierno de Nicaragua considera que la referencia a la Cumbre de Cartagena, Colombia, y el llamado al fortalecimiento de la denominada “Cumbre de las Américas” son inapropiadas, ya quedurante el desarrollo de la misma, los Jefes de Estado y de Gobierno no pudieron abordar, ni aprobaron la Declaración Política que incluía la voluntad solidaria de los países de América Latina y el Caribe para que la hermana República de Cuba participe de forma incondicional y en plano de igualdad soberana en dicho foro. Reafirmamos que no puede realizarse “Cumbre de

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las Américas” sin la presencia de Cuba. Los mandatos y las partes resolutivas de los ejes temáticos, formaban parte de la Declaración Política, y al no ser aprobada ésta, aquellos también quedaron sin aprobación; razón por la cual Nicaragua no está de acuerdo en hacer mención de estos documentos y mandatos que no fueron aprobados.

3. Estados Unidos respeta el derecho soberano de los Estados a determinar cómo y bajo qué condiciones pueden asignarse sus recursos. Apoyamos plenamente el concepto de que las evaluaciones sobre las políticas sobre drogas se llevan a cabo de mejor manera en un marco de colaboración.

4. Este párrafo tiene observaciones de las delegaciones de Canadá, Estados Unidos, Paraguay y San Vicente y las Granadinas.

5. Estados Unidos considera que la decisión sobre cómo continuar con el diálogo sobre drogas corresponde más bien al Consejo Permanente. En caso de que el Consejo Permanente decida que sería deseable llevar a cabo un período extraordinario de sesiones de la Asamblea General, consideramos que este podría darse en 2015, de tal manera que no fuese motivo de conflicto ni distraiga la atención de la reunión de alto nivel de la Comisión sobre Drogas Narcóticas (CND) a celebrarse en marzo de 2014, y también para dar tiempo suficiente a incluir los resultados de dicha reunión en el período extraordinario de sesiones de la Asamblea General. Además, creemos que este período extraordinario de sesiones de la Asamblea General debería concentrarse específicamente en la consolidación de la Estrategia Hemisférica de Drogas y considerar si se debe adoptar un nuevo Plan de Acción para 2016-2020 a través de la CICAD. Cualquier período extraordinario de sesiones de la Asamblea General debería ser financiado con aportaciones voluntarias.

6. La Delegación de San Vicente y las Granadinas entiende que los diversos mecanismos articulados en el párrafo son suficientes para informar los siguientes pasos del proceso y además considera que la mención de una fecha indicativa para la celebración de un período extraordinario de sesiones de la Asamblea General es prematura.

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NOTEfrom: Presidencyto: Horizontal Working Party on DrugsNo. prev. doc.: DS 1041/3/13 REV 3Subject: Quito Declaration

Delegations will find in annex the above-mentioned document, adopted at the fifteenth High-Level

Meeting of the Coordination and Cooperation Mechanism on Drugs between the European Union,

Latin America and the Caribbean region held in Quito, Ecuador, on 13-14 June 2013

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ANNEX

1. The delegations from the Member States of the Community of Latin America and Caribbean

States (CELAC); Member States of the European Union, the Presidency of the Council of the

European Union, assisted by the General Secretariat of the Council, the European Commission

and the European External Action Service met in Quito on 13th and 14th June 2013 under the

co-presidencies of Ecuador and Ireland, at the XV High-Level Meeting of the Coordination and

Cooperation Mechanism on Drugs between the CELAC and the European Union.

2. RECALLING the Summits of Heads of State and Government of Latin America and the

Caribbean and the European Union previously held, and the commitments made in the bi-

regional Declarations adopted at the High-level Meetings of the Mechanism.

3. RECOGNISING that the principle of common and shared responsibility guides the individual

and joint actions of all CELAC and EU States and ensures their equal commitment to

countering the world drug problem in all its dimensions, and that encourages ever greater

international cooperation in strengthening national capacities on the basis of a comprehensive,

balanced and multidisciplinary approach.

4. Also RECOGNISING the importance of the Coordination and Cooperation Mechanism on

Drugs between CELAC and the European Union, a bi-regional framework, carried out on the

basis of dialogue, common and shared responsibility, coordination and cooperation, to tackle in

an effective way the world drug problem that affects both regions.

5. HIGHLIGHTING the efforts carried out by both regions, at the national and regional level, to

continue to address the world drug problem, expressing our concerns on the continuous threat

that this problem represents, in all its dimensions, to the wellbeing and development of all

people.

6. STRESSING the need to continue strengthening bi-regional cooperation to address all aspects

of the world drug problem, including drug control, the exchange of best practices and

experiences and the fostering of communication, as well as the exchange of relevant

information on drugs, including intelligence sharing among law enforcement authorities.

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7. EMPHASISING that the world drug problem requires an integral prevention approach,

including universal prevention, that drug dependence is a public health issue.

8. TAKING INTO ACCOUNT the need to promote adequate availability of internationally

controlled narcotic drugs and psychotropic substances for medical and scientific purposes,

while preventing their diversion and abuse, in line with the Single Convention on Narcotic

Drugs of 1961, as amended by the 1972 Protocol and the Convention on Psychotropic

Substances of 1971, and recalling in that regard the Commission on Narcotic Drugs

Resolutions 53/4 of March 12th 2010, and 54/6 of March 25th 2011.

9. NOTING also the need to support initiatives of both regions to address the world drug problem,

such as the Andean Strategy on the World Drug Problem 2013-2019, the Central America

Security Strategy in relation to drugs, CARICOM’s Regional Drug Demand Reduction

Strategy, the CARICOM’s Crime and Security Strategy in relation to drugs, and the EU Drugs

Strategy.

10. WELCOMING the South American Council on the World Drug Problem, in the framework of

UNASUR.

MAKE THE FOLLOWING DECLARATION:

BI-REGIONAL COOPERATION

11. WE RECOGNISE that, in order to address the drug problem efficiently and effectively, efforts

should follow an evidence-based, integrated, multidisciplinary and balanced approach

combining drug demand reduction and drug supply reduction measures, in full conformity with

the purposes and the principles of the Charter of the United Nations, international law and the

Universal Declaration of Human Rights and, in particular, with full respect for the sovereignty

and territorial integrity of States, the principle of non-intervention in the internal affairs of

States, all human rights, fundamental freedoms, the inherent dignity of all individuals and the

principles of equal rights and mutual respect among States.

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11340/13 JV/fm 4ANNEX DG D 2C EN

12. WE RECOGNISE the importance of the Coordination and Cooperation Mechanism on Drugs

between CELAC and the European Union and that it should be strengthened through

cooperation initiatives, facilitating the exchange of experiences and the strengthening of drug

policies. These demand driven initiatives shall be inclusive, and open to the participation of all

the countries of both regions.

13. WE WILL CONTINUE to support bi-regional projects, in the areas of both demand and supply

reduction, based on criteria of effectiveness and efficiency, sustainability, relevance and

impact, and jointly designed and implemented by both regions in full acknowledgement of their

respective priorities, rules and responsibilities. WE WILL CONTINUE to support evaluations

of all projects and their results.

14. WE EMPHASISE that bi-regional cooperation should complements efforts undertaken at local,

national, bilateral, subregional, regional and multilateral levels and RECOGNISE the

importance of ensuring that, where possible, such cooperation aligns with agreed priorities and

objectives.

15. WE TAKE NOTE OF the importance of the activities developed within the context of the

Cooperation Programme on Drug policies between Latin America and the European Union-

COPOLAD, which aims to improve the coherence, balance and impact of drugs policies in

participating countries by strengthening the exchange of mutual experiences, bi-regional

coordination and the promotion of multisectoral, comprehensive and coordinated responses.

WE SEE the potential of such initiatives in the future, and WE PROMOTE AND SUPPORT

the full involvement of the Caribbean countries in this regard.

16. WE RECALL the commitment on drugs in paragraph 35 of the EU-CELAC Santiago

Declaration and call for its full and effective implementation.

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11340/13 JV/fm 5ANNEX DG D 2C EN

17. WE RECALL the commitment to continue implementing the CELAC-EU Action Plan 2013-

2015, in relation to the world drug problem whose objective is to strengthen bi-regional

dialogue and effectiveness of joint efforts to tackle the world drug problem as identified and

developed in the framework of the CELAC-EU Coordination and Cooperation Mechanism on

Drugs, in accordance with the principle of common and shared responsibility, through an

integrated and balanced approach and in conformity with international law. Accordingly, WE

PROPOSE to periodically assess the progress of the Bi-regional Action Plan comprising:

dialogue, cooperation activities and initiatives and expected results.

18. WE HIGHLIGHT the convening, in early 2016, of a special session of the General Assembly

of the United Nations on the world drug problem, as agreed in UNGA resolution

A/RES/67/193, to review the progress in the implementation of the Political Declaration and

Plan of Action on International Cooperation towards an Integrated and Balanced Strategy to

Counter the World Drug Problem, including an assessment of the achievements and challenges

in countering the drug problem, within the framework of the three international drug control

conventions and other relevant United Nations instruments. In this regard, as decided in

paragraph 36 of the CELAC-EU Santiago Declaration, we support possible responses for

enhancing the effectiveness of strategies and instruments available for the international

community to face, in an integral and balanced manner, the challenges and consequences posed

by the World Drug Problem under the principle of common and shared responsibility.

WE ALSO RECALL the commitment to identify the most effective strategies to combat the

world drug problem in all its dimensions. With this in mind, initiatives and studies being

developed in the Latin American and the Caribbean region and in the European Union, and the

participation of both regions in this process, may provide a very valuable contribution to the

regional and global discussion on the World Drug Problem.

19. Also regarding the special session of the General Assembly of the United Nations on the world

drug problem, as agreed in UNGA resolution A/RES/67/193, WE ENCOURAGE a fruitful,

wide-ranging, rational and pragmatic debate, in accordance with the rules of procedure

applicable on how the international community can work together to tackle the world’s drug

problem in the most effective way which might provide an opportunity to consider experiences

and new and improved approaches on this issue.

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11340/13 JV/fm 6ANNEX DG D 2C EN

DEMAND REDUCTION

20. WE RECOGNISE the fundamental need to protect our societies from drug abuse by developing

integrated evidence-based prevention strategies combining universal, selective and indicated

prevention programs, involving communities and addressing families, with a particular focus

on vulnerable groups especially children and youth. WE ALSO RECOGNISE the need for

demand reduction by promoting the development of the individual, the family and the

community, within the framework of respect for the environment and human and intercultural

rights.

21. WE ENCOURAGE work within respective legal frameworks and in compliance with

applicable international law in order to consider, as appropriate, alternatives to incarceration in

the cases of minor drug related offenses.

WE ALSO INVITE the participants of this bi-regional mechanism to consider the possibility to

promote evidence-based treatment, care, rehabilitation, social re-integration and related support

services for drug dependent persons in prisons.

WE HIGHLIGHT that a main objective when dealing with the world drug problem is

guaranteeing health and social wellbeing among individuals, families and communities, bearing

in mind the importance of social re-integration.

22. WE ENCOURAGE the implementation of evidence-based strategies to address prevention,

early intervention, treatment, rehabilitation, social reintegration and the reduction of the

negative health and social consequences of drug abuse, as well as the continuous training of

professionals, technical experts and other actors involved in the implementation of initiatives

aimed at reducing the demand for drugs.

23. WE RECOGNISE that the responsibility for addressing the World Drug Problem rests within

States. WE ENCOURAGE States to ensure that civil society plays a participatory role, where

appropriate, in prevention and rehabilitation through consultation in the development and

implementation of drug control programmes and policies, in particular with regard to aspects of

demand reduction.

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11340/13 JV/fm 7ANNEX DG D 2C EN

24. WE HIGHLIGHT the need to increase bi-regional efforts in the field of demand reduction. In

this respect WE RECOGNISE the importance of evidence based policies and, therefore, WE

COMMIT to promoting research to implement sound drug prevention strategies and treatments

for drug abuse, particularly among vulnerable populations. Additionally, WE HIGHLIGHT the

need for, and WE ENCOURAGE, joint efforts to improve and implement such health

promotion strategies, and treatments.

SUPPLY REDUCTION

25. WE WILL PROMOTE, when appropriate, joint actions in order to identify, investigate,

prosecute and dismantle organized criminal groups involved in any illicit activities related to

drugs, with full respect for human rights and international law, working together to develop

comprehensive capacities to counter the challenges posed by new and existing drug trafficking

routes.

26. WE ENCOURAGE the implementation of control and preventive measures in sea ports and

airports in order to tackle the use of the various transport means for drug trafficking, including

shipment containers.

27. WE EMPHASISE the need to strengthen bi-regional cooperation to prevent the diversion of

drug precursors used in the illicit manufacture of narcotic drugs, including amphetamine-type

stimulants, and RECOGNISE that active cooperation under existing bilateral agreements on

drug precursors is essential in this regard, as these provide a strong platform for coordinating

policies and exchanging information on drug precursors in the framework of mutual

administrative assistance.

28. WE AGREE to promote exchange and cooperation in scientific research and knowledge

generation, contributing to the development and strengthening of strategies and actions

pertaining to the world drug problem; to encourage and strengthen the areas of study and

ongoing analysis under standardized parameters of the world drug problem: and to the

continued specialization of human resources in the various areas of this subject. We also agree

to encourage new forms of national, regional and interregional research as appropriate.

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29. WE WELCOME initiatives aimed at ensuring the availability of evidence, including the

development of any project aimed to set up a traceability and profiling system of chemical

precursors through an analysis of seized drugs, in full compliance with international

conventions on the matter and according to national legislation and existing regional

frameworks.

30. WE RECOGNISE that synthetic drugs pose a significant worldwide problem affecting the EU

and, increasingly, also the CELAC. At the same time, noting the challenges posed by the

involvement of organized criminal groups in the production, manufacture and distribution of

synthetic drugs, WE COMMIT to pursue, as appropriate, effective initiatives to tackle the

aforementioned activities.

31. WE WILL PROMOTE, where appropriate, joint actions that contribute to the development and

success of investigations on money laundering related to drug trafficking; on the means used to

carry out illicit activities of this kind; and on the proceeds arising from these activities as an

indispensable element for tackling the problem of illicit trafficking of drugs. We will also

promote actions that contribute to the strengthening of capacities for prevention, detection,

investigation, prosecution and sanctions, in accordance with the respective national legislations,

of money laundering and diversion of precursors which may be linked to drug trafficking.

32. WE ARE COMMITTED to strengthening judicial cooperation between both regions,

promoting the use of internationally accepted procedures for mutual legal assistance and for the

distribution of assets in case of international seizures and confiscation; and to reinforcing, in

accordance with each domestic legal framework, the national and international coordination for

the identification, investigation, prosecution and sanction of individuals and legal entities

engaged in money laundering, and, where possible, the recovery of the assets involved.

33. WE NOTE the Special Communique on the Originary and Ancestral Coca, Natural Heritage of

Bolivia and Peru, adopted in the framework of the CELAC summit, on December 3, 2011. We

further take note of the Special Communiqué adopted in the framework of the CELAC summit,

on 28th January 2013, on the re-accession of the Plurinational State of Bolivia, to the United

Nations Single Convention on Narcotic Drugs of 1961, as amended by the 1972 Protocol.

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11340/13 JV/fm 9ANNEX DG D 2C EN

34. We welcome the results of the High-Level International Conference on Alternative

Development, held in Lima, Peru, from 14 to 16 November 2012, including the Lima

Ministerial Declaration and the International Guiding Principles on Alternative Development.

35. WE HIGHLIGHT the need to strengthen alternative development policies, including preventive

alternative development where appropriate, in line with the Resolution of the Commission on

Narcotic Drugs of the United Nations on the Guiding Principles on Alternative Development

2013, and taking into account the protection of ecosystems in order to achieve comprehensive

and sustainable development that discourages vulnerable and affected populations from getting

involved in illicit activities related to drugs.

36. WE APPROVE the 2012-2013 Annual Report of Activities.

37. WE AGREE to convene the XVI High Level Meeting of the Coordination and Cooperation

Mechanism on Drugs between the CELAC and the European Union in 2014 under the co-

presidencies of Greece and Guatemala.

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COUNCIL OFTHE EUROPEAN UNION

Brussels, 21 June 2013

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NOTEfrom: Presidencyto: Horizontal Working Party on DrugsSubject: EU-CELAC Coordination and Cooperation Mechanism on Drugs

- Annual Report June 2012 - May 2013

Delegations will find in annex the above-mentioned document, adopted at the fifteenth High-

Level Meeting of the Coordination and Cooperation Mechanism on Drugs between the European

Union, Latin America and the Caribbean region held in Quito, Ecuador, on 13-14 June 2013.

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ANNEX

This report is the result of the regular analysis of the activities carried out and results achieved

within the framework of the Mechanism in the period from June 2012 to May 2013. The

information contained in this report is limited to inter-regional programmes and does not contain

information on other funded EU programmes at regional and bilateral level in the field of drugs.

1. XIV High Level Meeting of the Mechanism

The XIV High Level Meeting of the Mechanism was held on 4-5 June 2012 in Brussels, under the

co-presidency of Denmark, with significant support from Poland (and Poland chairing the meeting),

and the Dominican Republic.

The thematic discussions during the meeting focused on drug demand and supply reduction under

the topics "Comprehensive approach to face the problem of synthetic drugs and new psychoactive

substances", "Alternative justice" and "Judicial cooperation". The EU and the CELAC also updated

each other on recent developments of the drug situation in their respective regions and discussed the

state of play of bi-regional cooperation.

Chile proposed conducting a project aimed at setting up a traceability system of chemical precursors

through an analysis of seized drugs and Ecuador proposed the creation of a Stamp for Alternative

Development, including preventive alternative development, as a voluntary instrument for the

commercialisation of products stemming from alternative, integral and sustainable development

programmes and from programmes and projects that prevent vulnerable populations from getting

involved in illicit activities linked to the illicit drugs offer.

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11346/13 JV/fm 3ANNEX DG D 2C EN

The High Level Meeting approved the Brussels Declaration, tackling the drug problem from various

angles and, among other topics, welcoming the progress made in the implementation of the Cocaine

Route Programme and in the revitalisation of most existing bilateral agreements on drug precursors,

and calling for the strengthening of judicial cooperation between both regions as well as

cooperation aimed at preventing the diversion of drug precursors used in the illicit manufacture of

narcotic drugs. It also mentioned the need to strengthen the EU-CELAC Mechanism on Drugs, to

take into account drug use among prisoners while developing drugs policies, to consider providing

treatment as an alternative to incarceration and it drew attention to the challenges posed by

synthetic drugs.

The meeting also adopted the Annual Report of the Mechanism for the period July 2011-May 2012.

2. EU-CELAC Technical Committee Meetings

Three meetings of the Technical Committee took place during this period: on 4 July 2012 under the

co-presidency of Cyprus and Ecuador, and on 17 April 2013 and 23 May 2013 under the co-

presidency of Ireland and Ecuador.

The meeting of 4 July was dedicated to discussing the results of the High Level Meeting in

Brussels. The delegations further talked about ways to improve the efficient functioning of the EU-

CELAC Mechanism on Drugs and the Chilean and Ecuadorian delegations respectively informed

the meeting about the status of the drug precursors traceability project and the project concerning

the Stamp for Alternative Development, including preventive alternative development.

The other two meetings dealt with preparations for the XV High Level Meeting to be held in Quito

on 13-14 June 2013, identifying a number of topics for the thematic debates during the High Level

Meeting and discussing the draft Quito Declaration. Delegations shared the latest information on the

drug situation in their respective regions and ongoing cooperation activities and projects.

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3. EU-CELAC Cooperation

Cooperation Program on drug policies between Latin America and the European Union

(COPOLAD)

COPOLAD (2010-2014) is a partnership cooperation programme between the European Union and

Latin America, funded by the European Commission, and aiming to improve the coherence, balance

and impact of drugs policies, in the participating countries, through the exchange of mutual

experiences, bi-regional coordination and the promotion of multisectoral, comprehensive and

coordinated responses.

The current reporting period started with the Second Annual Conference of COPOLAD which took

place in Brussels on 6-7 June 2012, just after the High Level Meeting of the Mechanism.

This Conference allowed reporting on the activities carried out within the first period of the

programme, as well as presenting and discussing various subjects related to all four components of

COPOLAD:

(1.) Strengthening the opportunities and spaces for information exchange, coordination and

cooperation among the competent authorities at the EU-CELAC Mechanism on Drugs;

(2.) Consolidation of national drug observatories;

(3.) Capacity-building on demand reduction; and

(4.) Capacity-building on supply reduction.

During this period, all activities developed under each of these components were implemented as

expected in the work plan, with high involvement of beneficiaries. The initiative under component 1

was further advanced. It consists of an e-room for the EU-CELAC Coordination and Cooperation

Mechanism on Drugs, making available all the work developed by the Mechanism, as well as

contributing to better communication and coordination among the countries from both regions.

It also gathers a significant amount of documents and information produced by the Mechanism

since 1999.

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11346/13 JV/fm 5ANNEX DG D 2C EN

In March 2013 the COPOLAD budget (originally €6 million) was increased by more than half a

million, with a view to additional activities in direct support of the EU-CELAC Mechanism on

Drugs, paying special attention to increasing the participation of all beneficiary countries in

COPOLAD (participation in seminars; studies; translation costs).

Synergies were also developed in the area of supply reduction between COPOLAD and the relevant

components of the Cocaine Route Programme with a view to ensuring the coherence and

complementarity of the various EU-funded programmes in CELAC countries.

4. Other EU-funded inter-regional initiatives

We take note of some initiatives in which some CELAC countries take part.

The Cocaine Route Programme

The multi-year Cocaine Route programme was adopted in 2009, and the European Union has

committed almost €30 million to over 36 countries along the cocaine route from the production

countries in Latin America to Europe via Central America, the Caribbean and West Africa.

The overall objective of this global action is to enhance the capacity for international cooperation of

law enforcement and judicial services of the partner countries to contribute to the fight against

international criminal networks. The project consists of eight components with the aim of creating

trans-regional synergies to tackle organised crime along the cocaine route.

Among the components of this programme, the following programmes are open to the participation

of CELAC countries:

1. Prevention of the diversion of drug precursors in the Latin American and Caribbean region

(PRELAC)

The project's general objective is to contribute to the fight against the manufacture of drugs

and their trafficking by assisting the region to tackle the diversion of precursors from the licit

trade in collaboration with private sector operators.

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11346/13 JV/fm 6ANNEX DG D 2C EN

The project is already operational in seventeen CELAC countries: Argentina, Bolivia, Brazil,

Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Jamaica, Mexico, Panama,

Paraguay, Peru, , Trinidad and Tobago, Uruguay, and Venezuela.

2. Airport Communication Programme (AIRCOP)

The main objective of this programme is to strengthen the anti-drug capacities at selected

airports in West Africa, Latin America and the Caribbean in order to intercept cocaine

shipments by air.

3. AMERIPOL project

This project supports AMERIPOL, consisting of 20 member states and 11 permanent

observers. The main aim of the project is to contribute to strengthening cooperation of law

enforcement, judicial and prosecuting authorities of Latin America and the Caribbean

countries and the EU in tackling trans-regional organised crime. Direct beneficiaries of the

project include AMERIPOL Member States, such as Colombia, Bolivia, Brazil, Ecuador,

Peru, Panama, as well as Martinique, Barbados and Trinidad & Tobago.

4. GAFISUD project

The Financial Action Task Force of South America (GAFISUD) project started in 2009 for a

period of 36 months with the main objective to support the fight against money laundering

and financial crime in Latin America and the Caribbean countries. The funds are directly

awarded to GAFISUD.

In order to give a greater coherence and wider complementarity effect to this trans-regional action,

the Cocaine Route Monitoring and Support (CORMS) component was established. Its mandate is to

liaise and create synergies among the different components of the Cocaine Route Programme.

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