eu creio · trabalhamos as dinâmicas de catequese como ferramenta útil ... temos de mais valioso:...

4
Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt 2-10-2016 EU CREIO

Upload: duongduong

Post on 16-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

JUBILEU DOS CATEQUISTAS Prestes a começar um novo ano catequético fomos convidados, catequistas de toda a paróquia de Rio Tinto, a partici-par ativamente nas habituais atividades de início de ano que decorreram ao longo desta semana. A palavra de ordem, logo no primeiro encontro, foi: “Ação”. Ação que pautou todos os encontros, ação que implica o “mexer” por fora para “re-mexer” por dentro. Trabalhamos as dinâmicas de catequese como ferramenta útil para “passar” a mensagem. Na catequese da adolescência, dizia-nos a Manuela, podemos usar tudo o que vem ao encontro e objetivos da catequese, filmes, musicas, debates, dinâmicas de oração, jornalistas de sessão, noticias no face do grupo, trabalho de pesquisa em casa… tudo serve para fazer pensar e orientar em direção aquele que é o objetivo primeiro da catequese: o encontro com Jesus. Com a Ana trabalhamos as dinâmicas na catequese infantil que envolvem as FAMÍLIAS. A brincar já estamos a fazer catequese e a envolver a família numa dinâmica maior, a do amor, partilha, disponibilidade e crescimento na fé. O bonito destes dois encontros foi que não nos ficamos pela teoria. Estas nossas amigas puseram-nos a trabalhar experimentando várias dinâmicas que podemos explorar e adaptar às nossas catequese segundo os objetivos que queremos alcançar. Para que o trabalho e as dinâmicas, que usamos nas catequeses, não se percam é urgente que descubramos o que temos de mais valioso: a nossa espiritualidade cristã. Dizia-nos o nosso amigo Noé que sem uma espiritualidade forte as atividades cansam. É urgente investir numa melhor e maior espiritualidade para que os nossos gestos sejam fecun-dos. Pode acontecer que mudemos por fora mas não mudemos a nossa relação com Deus. Até onde vai o meu desejo de dar a conhecer Jesus? … Mostro a Paixão que tenho por Ele?... Ensino temas ou conta-gio a seguir Jesus?... Que género de espiritualidade alimento? A do bem- estar? A intimista (somente Deus)? A do momento? (orações, vigílias…)? … A espiritualidade autêntica tem rostos concretos, a nossa oração tem rosto, é experimentarmo-nos profundamente amados e acolhidos por Deus. Se não tivermos vida espiritual não seremos catequistas. Ser catequista não é ser um apaixonado por uma religião mas por uma pessoa concreta, Jesus. Essa é a nossa Missão, dar a conhecer este Jesus, todo Ele amor que se dá e que se revela nos nossos gestos concretos de compaixão, de compreensão em vez de julgar, do acolher antes de aconselhar, de não dar ninguém por perdido. Se entregarmos nas mãos Deus os nossos trabalhos e o nosso amor posto nos mais pequenos gestos nada se perderá. Muito nos ajudou a refletir o Noé, muito precisamos de “mastigar” muito precisamos de aprofundar, muito precisamos de crescer pois o verdadeiro catequista é aquele que se assume “pequeno”, que vive a espiritualidade da esperança pois sabe que mesmo que as circunstancias mudem, mesmo que tudo seja difícil, Deus está com ele. Todas as sessões foram, de uma forma muito intensa, um Re-Viver de experiências e um aprofundar do nosso cami-nho na Fé com Ele vivo em cada um de nós (mais aceso ainda depois destas Jornadas). No entanto, o quarto dia das Jornadas foi sem dúvida, a nossa maior expressão do que é ser Catequista!!! Fizemos uma peregrinação à Porta Santa da Misericórdia, na paróquia de S. Cosme em Gondomar. Nada de novo. Contudo, foi uma caminhada com cerca de 30 catequistas feita integralmente em SILÊNCIO! E foi delicioso perceber que mesmo em Silêncio, tocamos todos aqueles que por nós passavam!!! Não precisamos sequer falar para darmos a conhecer o nosso Cristo! Tal como S. Francisco dizia: “Ide e pregai o Evangelho, e se for necessário usai palavras!” Foi precisamente isto que aconteceu! Senti verdadeiramente que para ser cristão na Fé não preciso falar: basta VIVER na Fé com Ele! Sempre! Em cada momento e circunstância! E o quinto dia foi absolutamente VIVO! Pôr-nos à escuta e à fala com Ele… Colocarmo-nos despidos à sua frente e perceber realmente que esta é a minha vocação: ser Cristã! O culminar de toda esta pequena (grande) caminhada foi a Eucaristia do Jubileu dos Catequistas onde verdadeiramen-te nos comprometemos diante de Jesus e com o apoio incondicional do nosso pároco (pe. Vidinha) a sermos não só testemunhas da Fé e da misericórdia, mas a sermos a própria FÉ sempre em Comunidade e para a Comunidade! O desafio de sempre impera: crescer numa relação intima com Deus para vivermos dignamente a Missão a que fomos chamados. Missão esta que, em sintonia com os catequistas de todo o mundo reunidos em Roma em pleno Jubileu dos catequis-tas, aceitamos, renovamos e celebramos diante de Deus e da comunidade que comunga da mesma fé e se alimenta da Palavra e do Pão eucarístico. Para celebrarmos este jubileu fizemos “caminho” formativo e interior de uma semana que culminou na Eucaristia das 11 h, na Igreja de Santa Maria, onde (re) afirmamos a nossa fé no Deus misericordioso que experimentamos e dispuse-mo-nos a sermos “sinal eficaz do agir do Pai” junto dos catequizandos, suas famílias e comunidade. Em uníssono, e o grupo era grande, renovamos o nosso “SIM” e pedimos ao Senhor que nos faça instrumentos do seu amor e testemu-nhas desse amor misericordioso. (Texto adaptado dos testemunhos das catequistas Lurdes Camões e Isabel Cristina Ferreira)

CATEQUESE - FORMAÇÃO - RECOMEÇO

UNIDOS NA FRACÇÃO DO PÃO

NOVOS FILHOS DE DEUS Setembro

Reinamor Miguel Frias Santos Afonso Maria Miguel Pereira da Costa Moreira Ana Carolina de Frias Teixeira pereira José Daniel Alves Coelho Rafael Magalhães Teles Fontes Oliveira Margarida da Silva Ferreira Baptizado de 02 de Outubro Filipe Machado Rebelo Mateus Rodrigo Emanuel Macedo Bernardo Rita Costa Nogueira André Filipe Bernardo Pessoa Yara Maria Sousa Martins Sebastião da Silva Pinheiro Gabriel de Sousa de Jesus Martim Moreira Magalhães Eduardo Fonseca e Silva Mafalda Teixeira Lourenço Beatriz Ribeiro Neves Nicole Barbosa Nogueira Cardoso Leonor Sofia Mendes de Castro Diego Alexandre de Sousa Silva

Outubro Reinamor Miguel Frias Santos Afonso Ana Carolina Frias Teixeira Pereira Rita Costa Pereira

NOVOS LARES (durante o mês de setembro) Tiago André Barbosa Silva Joana Isabel Vieira Barbosa Vasco António Penedo Ribeiro Pinho Cariana Estefania de Almeida Ribeiro José Pedro Ferreira Brandão Marta Filipa Brito Fonseca Avelino Manuel Castro Coelho Rita Isabel Morais de Barros Jorge Miguel Martins de Carvalho Ana Raquel Soares Gomes André Gonçalo Mauricio da Costa Joana Andreia Azevedo da Costa José António Real da Silva Helena Beatriz da Fonseca Cardoso David Miguel Ângelo Leite Sousa Marilia Filipa Reis Rodrigues Rui Pedro Monteiro Batista Liliana Isabel Fernandes Capela Américo Nuno Almeida Casal Ribeiro Joana de Sousa Albuquerque Bruno Emanuel da Cunha Brito Joana Margarida da Silva Marinho

De São Lucas

Naquele tempo, os Apóstolos disse-

ram ao Senhor: «Aumenta a nossa

fé». O Senhor respondeu: «Se tivés-

seis fé como um grão de mostarda,

diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te

daí e vai plantar-te no mar’, e ela

obedecer-vos-ia. Quem de vós, tendo

um servo a lavrar ou a guardar gado,

lhe dirá quando ele volta do campo:

‘Vem depressa sentar-te à mesa’?

Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o

jantar e cinge-te para me servires, até

que eu tenha comido e bebido. De-

pois comerás e beberás tu. Terá de

agradecer ao servo por lhe ter feito o

que mandou? Assim também vós,

quando tiverdes feito tudo o que vos

foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis

servos: fizemos o que devíamos fa-

zer’.