eu não escolho o governo com quem lutar, brigar e...

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Eu não escolho o governo com quem lutar, brigar e reivindicar! Escolho a causa. E há quase trinta anos escolhi a causa dos po- liciais e bombeiros militares e seus pensionistas! Escolhi lutar contra as injustiças, a favor de melhores salários e condições de trabalho. Escolhi lutar por cidadania! Escolhi também a segurança pública. O resgate da autoridade policial, o combate à impunidade, à criminalidade e violência. Escolhi a causa da agricultura familiar e dos produtores. Dos proprietários e trabalhadores. Sei que não estou e nunca estive sozinho. Nem nas causas nem na estrada. Sei que posso contar com muitos companheiros. Venha conosco. Se já conhece nossa história e nosso trabalho, divulgue. Se não, procure conhecer. Daqui a pouco você terá que decidir. Pode confiar. Serei uma boa alternativa para o seu voto. Abraços. #minasparatodos#

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Eu não escolho o governo com quem lutar, brigar e reivindicar! Escolho a causa. E há quase trinta anos escolhi a causa dos po-liciais e bombeiros militares e seus pensionistas! Escolhi lutar contra as injustiças, a favor de melhores salários e condições de trabalho. Escolhi lutar por cidadania!

Escolhi também a segurança pública. O resgate da autoridade policial, o combate à impunidade, à criminalidade e violência. Escolhi a causa da agricultura familiar e dos produtores. Dos proprietários e trabalhadores.

Sei que não estou e nunca estive sozinho. Nem nas causas nem na estrada. Sei que posso contar com muitos companheiros. Venha conosco. Se já conhece nossa história e nosso trabalho, divulgue. Se não, procure conhecer. Daqui a pouco você terá que decidir. Pode confiar. Serei uma boa alternativa para o seu voto. Abraços.

#min

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VOTE 1231 - SUBTENENTE GONZAGA | SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTA

2

Prezados Companheiros,

Chegaram as eleições.

Como candidato à reeleição,

me dirijo a você para reafirmar

meus compromissos com a de-

fesa dos direitos e conquistas

de nossa Classe, bem como com

as prerrogativas dos Policiais e

Bombeiros Militares e, ainda,

com o fortalecimento das insti-

tuições Polícia Militar, Corpo de

Bombeiros Militar e Instituto

de Previdência dos Servidores

Militares (IPSM).

Esse é o momento em que

serei avaliado. E, para contri-

buir com sua avalição, encami-

nho este informativo com meu

posicionamento sobre os vários

temas debatidos na Câmara

Federal.

Enfrentei desafios, sendo

que a Reforma da Previdência

foi a mais importante e rele-

vante. Fui o autor da emenda

que garantiu no texto aprovado

da PEC 287/2016, o direito dos

militares estaduais ao Regime

Próprio de Previdência e com

gestão própria. Mais do que

ser autor da emenda, atuei

decisivamente para sua apro-

vação, até porque a realidade

previdenciária dos Militares de

Minas Gerais é única, seja pelo

tempo de serviço, integralida-

de e paridade dos proventos

da inatividade e das pensões

militares, da contribuição e do

financiamento, gestão e bene-

fícios da assistência à saúde.

Portanto, não podemos

descuidar um minuto quan-

do o assunto é previdência e

assistência à saúde, seja no

plano federal ou estadual. Mas

minha atuação não se limitou

à previdência. Lutei em defesa

da segurança pública, das prer-

rogativas constitucionais dos

Policiais e Bombeiros Militares,

além de inovar o debate da se-

gurança pública no Brasil, com

a PEC 431/2014, que é a PEC da

Polícia de Ciclo Completo.

Nas várias frentes e comis-

sões em que atuei, mantive a

coerência com compromissos

de campanha. Assim, rechacei

a desmilitarização das Polícias

e Corpos de Bombeiros e de-

fendi a alteração da legislação

penal, processual penal e do

Estatuto da Criança e do Ado-

lescente, sempre voltado para

premissa urgente de combater

a impunidade. Como membro

do Conselho de Ética, trabalhei

e votei em favor da cassação de

Eduardo Cunha. No plenário,

votei pelo combate à impuni-

dade quando do impeachment

e nas duas denúncias contra o

Presidente Temer.

Foram muitos e importan-

tes os temas que enfrentei e

sobre os quais me posicionei.

Neste informativo trago à sua

memória os temas mais re-

levantes. Nossa classe, ainda

que pelo sofrimento, atingiu

a maturidade necessária para

compreender a importância e a

necessidade de sempre manter

seus representantes no Legisla-

tivo Federal e Estadual. Assim

como a minha, é legítima a

candidatura de todos que assim

desejarem. Mas é importante a

compreensão de que somente

manteremos nossa representa-

ção se mantivermos a concen-

tração de votos em candidatu-

ras eleitoralmente viáveis. Por

isso, peço que avalie com muita

atenção minha candidatura.

Respeitando a todos, posso

dizer que nossa candidatura é

eleitoralmente viável, mas que

precisa do seu apoio. Por isso,

peço que dedique um pouco do

seu tempo e peça a seus fami-

liares e amigos que votem em

mim pelo número 1231.

Meu compromisso é con-

EXPEDIENTE

tinuar trabalhando em prol de

nossos direitos conquistados.

Acompanhe também abaixo a

indicação de minhas emendas

parlamentares ao longo do

último mandato. Sou um mi-

litante, idealista, que acredita

na força de nossa Classe como

o instrumento de nossa luta.

Assim, quero fazer da política

o instrumento de nossa luta de

Classe, com todo cuidado para

não usar a Classe para fazer luta

política.

Um abraço.

Subtenente Gonzaga

Candidato a Deputado Federal

pelo PDT -1231

ç

Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuubtbbtbtbtbtbbtbtbbbtbtbtbbtbttbttbbbbtbtbbbbtttbtbtbbbttttbtbbttbttbtttbb enennenenenenennenneneneneennennnenenenenennennnnennennnennenennneenennneeeeneeeennneeeee enenenennenennenennnennnennennnennennnennennenenenennnnenennnennnnnnnennennnennnneeenee tetetettetetetetettetetetetteteteteteteteteteeteteteteetetettetttttetttteeteteetteteeeeteteteet GGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGonzaga

Editora e jornalista responsável: Fernanda Campos - Nº 0020684/MG | CNPJ: 25.277.713/0001-28 | email: [email protected]

Diagramação e concepção de arte: Marcelo Amantino | CNPJ: 16.913.474/0001-64 | email: [email protected]

Fotografi a: Acervo Gabinete | Alexandre Amarante | br.freepik.com

Comitê: Avenida Brasil , 276 -Térreo, Santa Efi gênia - CEP: 30.140-000 - Belo horizonte - MG

TELEFONE: (31) 9 9422-1231 | CNPJ: 31.224.661/0001-24 | email: [email protected]

Impressão: 130 mil unidades | CNPJ gráfi ca: 26.198.515/0004-84

EDITORIAL

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CONTROLE DE ARMAS

Todo cidadão deve ter o direito de possuir uma arma. Defendo,

por entender que é um direito constitucional, direito à propriedade.

Ao mesmo tempo defendo um rígido controle do porte e da comer-

cialização. Na minha avaliação, a legislação sobre armas deve aten-

der ao pressuposto de garantir instrumentos para uma boa política

de segurança pública. Por isso, defendo uma legislação objetiva,

que permita ao Estado e, por consequência, à Polícia, atuarem na

prevenção e na investigação. Esses princípios estão consolidados no

projeto de lei 4.134/2015 de minha autoria e do deputado Marcus

Pestana e Raul Jungmann, que em síntese estabelece:

1. Direito de todo cidadão maior de 25 anos possuir uma arma (mais

de 100 milhões de pessoas poderiam adquirir um arma).

2. Tratamento especial aos moradores da zona rural, levando em

conta a ausência do Estado e existência inclusive de predadores

naturais.

3. Porte de armas para militares e policiais da ativa, reserva e refor-

mados.

4. Renovação da posse sem burocracia.

5. Autonomia para que as corporações policiais e militares possam

homologar a posse e o porte de seus respectivos integrantes.

6. Manutenção do SINARM pela Polícia Federal e SIGMA pelo Exército.

7. Punição com mais rigor para posse de armas de uso restrito, le-

vando-se em conta o seu poder de fogo.

Em qualquer cenário, com qualquer legislação, caberá aos Po-

liciais, em especial, aos Policiais Militares e Rodoviários Federais, a

tarefa de lidar diariamente com a população armada. Confesso que

tenho muita preocupação com a excessiva ampliação do

porte de armas e da desregulamentação da comercia-

lização, posse e porte de armas, como estão propostos

hoje no relatório final da comissão especial que analisou

o PL 3722/2012. Conheça a íntegra do projeto pelo

http://bit.ly/2vsKD9K

IMPUNIDADE DO MENOR

O menor infrator, criminoso mesmo, traficante, assassino, não

pode continuar sendo tratado como é hoje. Defendo aumento do

tempo de internação para até 10 anos, como está demonstrado

no meu PL 8124/2014 e no voto em separado apresentado na

Comissão Especial do PL 7197/2002, que estudou a atualização

do Estatuto da Criança e do Adolescente. Além de não punir na

proporção do dano causado pelos menores, o sistema atual torna

atrativa a prática do crime.

Por outro lado, defendo que é fundamental a consolidação

dos direitos à proteção das crianças e adolescentes em situação

de vulnerabilidade. Ou seja, punir com rigor os menores in-

fratores e proteger com eficácia os vulneráveis. Entendo, no

entanto, que o grande responsável pelo atual estado de impuni-

dade dos menores é o Poder Executivo, que sequer construiu as

unidades socioeducativas em número suficientes para atender a

demanda.

Confira a íntegra do PL 8124/2014: http://bit.ly/2KDmfXR

Confira a íntegra do voto em separado: http://bit.ly/2OC83AW

DESOBEDIÊNCIA E RESISTÊNCIA À ORDEM E AÇÃO LEGAL DO POLICIAL

Lutei muito para aprovar na CCJC o aumento de pena para

o crime de desobediência e resistência à ação policial. No exer-

cício de sua função constitucional, como agente do estado, dia-

riamente correndo o risco de morrer para defender a vida e o

patrimônio alheio, que responde perante à justiça e à sociedade

por todos seus atos, o Policial deve ser reconhecido e respeitado

como autoridade. É o Estado nele personificado.

Para a parte infratora da população não é assim. E uma das

razões é que é insignificante a pena prevista para o crime de

desobediência e resistência. A partir de 15 dias! Por isso, apro-

vei na CCJC o PL 8125/2014 de minha autoria, garantindo uma

tipificação exclusiva de desobediência e resistência à ação dos

policiais.

Veja a íntegra: http://bit.ly/2P723kx

“Todo cidadão deve ter o direito de possuir uma arma. Defendo, por entender que é um direito constitucional, direito à propriedade e legítima defesa.”

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VOTO EM TRÂNSITO

Não existe eleição sem Polícia Militar e Corpo de Bombei-

ros Militar. Portanto, não pode haver militar sem direi-

to de votar. Foi com essa compreensão que apresentei o PL

7773/2014, que se transformou no artigo 233A da lei 4.737/65.

Por essa nova lei o Policial e Bombeiro poderão votar em seu

local de trabalho.

Fiquei muito feliz por ter conseguido consagrar esse direito

aos policiais e bombeiros militares, bem como aos militares das

forças armadas, policiais civis e guardas municipais.

O exercício do voto é um dos mais sagrados direitos e instru-

mentos da cidadania. Garantir a realização das eleições, como

faz a Polícia Militar, é garantir a democracia. E os militares não

podem ser apenas expectadores desse processo. São agentes!

UNIFICAÇÃO E DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES

Sou contra a unificação da Polícia Civil e Polícia Militar por

várias razões:

✔ Não há nenhum estudo comprobatório, nenhuma evi-

dência, que aponta que a Polícia Civil, por ser civil, é mais eficiente

que a Polícia Militar, por ser militar.

✔ Não há nenhum estudo publicado que demonstra que

com a unificação haverá economia financeira de fato, e se houver,

de quanto.

✔ O regime próprio de previdência, com gestão própria e

em lei específica somente é constitucionalmente possível para os

militares.

✔ A cultura, os valores, a formação, os princípios doutri-

nários e o controle interno das Polícias e Corpos de Bombeiros são

fundamentais para a sua eficácia já comprovada.

✔ A cidadania é plenamente possível nas intuições mili-

tares, bastando para isso atualizar a legislação penal e processual

militar, bem como a legislação disciplinar das Polícias Militares e

Corpo de Bombeiros.

✔ O tema da unificação está sendo estudado em uma co-

missão especial, cujo relatório apresentado desmilitariza as Polí-

cias Militares e Corpo de Bombeiros, extingue as justiças militares

e cria duas polícias civis nos Estados. Uma contradição.

Apresentei um voto em separado para derrotar essa proposta

e vou trabalhar muito para derrotá-la ainda na Comissão Especial.

POLÍCIA DE CICLO COMPLETO

Adotar a polícia de ciclo completo no Brasil, esta obviedade

que o mundo inteiro faz, é condicionante para a eficientização

do processo de prevenção e de investigação de crimes no país.

Tenho muito orgulho de ter sido o autor da Pec do Ciclo Comple-

to, a PEC 431/2014. Uma proposta construída no debate com

a Aspra, UMMG, COPM e AOPM, no âmbito do de Minas Gerais

e com a ANASPRA, CNCG, FENEME, AMBRASIL, ANERBS, ANPR,

CONAMP, FENAPEF, FENAPRF, ABC e FENAPI no âmbito nacional.

Nota-se que somente entidades de delegados não participaram.

Tenho convicção de que as Polícias Militares, Rodoviárias Fede-

rais, os agentes da Polícia Civil e Federal e até mesmo os agentes

do Sistema Prisional estão em condições de também conduzi-

rem investigação. No caso da PMMG posso afirmar que a forma-

ção, o treinamento, capacitação, matriz curricular e doutrinária,

e ainda os rígidos instrumentos de controle interno, lhes ga-

rantem todos os requisitos técnicos e jurídicos para legitimá-la

como instituição capaz de fazer, com qualidade e eficácia, o ciclo

completo.

Tramitação

Apesar do avanço no debate sobre a Polícia de Ciclo Completo,

a PEC encontra-se ainda sob análise na CCJC. Em 2015 foi deba-

tida, com a realização de 12 seminários no âmbito da CCJC. Em

2016, o impeachment da Dilma atrasou a instalação das Comis-

sões. Em 2017, o presidente da CCJC não a pautou. Além disso, o

debate em torno das denúncias do presidente Temer também a

atrasou. Em 2018, foi a intervenção federal no Rio de Janeiro que

impediu a tramitação das PEC’s no âmbito da CCJC. Espero que eu

tenha novo mandato para me dedicar, ainda mais com afinco a

esta que é uma das mais importantes teses para a melhoria da

segurança pública que tramita hoje no Congresso Nacional.

“Não há eleição sem Polícia Mi-litar e Corpo de Bombeiros Mi-litar. Portanto, não pode haver militar sem direito ao voto.”

“O Ciclo Completo de Polícia se impõe como condi-cionante da eficácia da atuação policial.”

‘‘Sou contra a unificação da Polícia

Civil e Polícia Militar “

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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

Defendo a alteração do Código de Processo Penal como

instrumento de eficiência da justiça. Por isso sou membro da

Comissão Especial, que a partir do PL 8045/2010 está escreven-

do um novo CPP. No entanto, o relatório apresentado pelo depu-

tado João Campos é um retrocesso. No campo da investigação

criminal, por exemplo, houve um excessivo empoderamento

dos delegados, que não gera nenhuma efetividade.

Como exemplo, o Código atual contém a palavra ‘delegado’

uma única vez. No texto proposto pelo deputado João Cam-

pos, que é um delegado da Polícia Civil de Goiás, a expressão

‘autoridade policial’ foi substituída pela expressão ‘delegados’,

que aparece 54 vezes. Um absurdo querer aplicar o conceito

de autoridade apenas a uma função. Como forma de retirar a

autonomia das Polícias Militares e Rodoviária Federal, o texto

propõe ainda acabar com os juizados especiais criminais e, por

consequência, com o TCO. Há ainda muitas polêmicas no tex-

to, como a criação dos juízes de garantias, o arquivamento de

inquéritos em dois anos, fim da investigação pelo Ministério

Público, entre outros.

Meu esforço tem sido no sentido de produzir uma legisla-

ção que de fato contribua com a celeridade da Justiça. Mas o

texto como está hoje representa mais retrocesso do que avanço

na legislação processual penal. O que a população cobra é uma

legislação que possa efetivamente contribuir no combate à im-

punidade e não consolidar privilégios.

JUSTIÇA RESTAURATIVA E LEI DA MORDAÇA NA JUSTIÇA MILITAR

Entre os vários temas que propus para a atualização do CPM

e CPPM, está a revogação do artigo 166 do Código Penal Militar,

conhecida como a Lei da Mordaça, inclusão de praças no Conselho

de Sentença e a justiça restaurativa. Sei do tamanho do desafio,

mas acredito na nossa capacidade de construir convergência. É

uma proposta de uma justiça cidadã sem perder a sua efetividade.

Lembro que no ano de 2000, enquanto presidente da Aspra,

aprovamos na Lei de organização da magistratura de MG, a par-

ticipação de Praças no Conselho de Sentença na Justiça Militar de

Minas Gerais. Infelizmente, em 2003, o Governador revogou esta

nossa conquista. Hoje compreendo que em algumas situações, é

possível aplicar a justiça restaurativa mesmo na Justiça Militar.

Acredito ser possível, sem compromenter a hierarquia e disciplina.

Punir com prisão a crítica ao governador ou ao presidente, na

forma do artigo 166 do CPM é absurdo. Isto não é manutenção

de hierarquia. É sem dúvida tolher a liberdade de expressão de

opiniões e pensamentos. Uma agressão inaceitável para profis-

sionais como os Policiais e Bombeiros Militares, de quem se exige

tamanha responsabilidade com o direito dos demais.

Entre no nosso site e dê sua contribuição.

Veja a íntegra do PL que altera o CPPM:

http://bit.ly/2OVgSqz

Veja a íntegra do pl que altera o CPM:

http://bit.ly/2OlUXY9e

ASSÉDIO MORAL

Considero o assédio moral o mais perverso instrumento de

dominação e adoecimento de nossa tropa. É inadmissível. Em

2011, através da lei complementar 116 foi tipificado, preven-

do punições, o assédio moral no âmbito do serviço público de

Minas Gerais. Infelizmente o governador vetou artigo 12, que

previa sua aplicação também aos militares.

Entendo, porém, que o assédio moral deve ser tipificado

como crime, por isso, apresentei o PL 2876/2015 para tipificar

o assédio moral como crime militar e o PL 3368/2015 para tipi-

ficar também como crime comum, no âmbito do Código Penal

(CP).

Veja a íntegra e a tramitação dos projetos aqui: http://bit.

ly/2OQS2rz e http://bit.ly/2vMafht

‘‘Meu esforço tem sido no sentido de produzir uma legislação que de fato contribua com a celeridade da Justiça.’’

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6

FIM DA PENA DE PRISÃO DISCIPLINAR

Na Câmara dos Deputados ampliei essa garantia em Minas

Gerais e apresentei para o Brasil através do PL 7645 de 2014.

Hoje, o texto está no Senado, como resultado do esforço da nos-

sa atuação. Não admito em hipótese alguma a pena de prisão

disciplinar, por isso, ajudei a escrever o texto da lei 14.310 de

2002 de Minas Gerais, que é um verdadeiro tratado de cidada-

nia, com direito ao devido processo legal, à ampla defesa, ao

contraditório e à presunção de inocência, sem perder a essência

da hierarquia e disciplina.

FIM DO FORO PRIVILEGIADO

Eu defendo o fim do foro por prerrogativa de função e en-

tendo que o caminho a ser adotado para igualar todos os cida-

dãos, no tratamento da justiça e no seu alcance, deve ser a ime-

diata instalação da Comissão Especial, que deverá fazer tramitar

a PEC 333/2017 (PEC 10/2013 já aprovada no Senado Federal).

Fiz minhas campanhas eleitorais tendo como uma de mi-

nhas bandeiras o combate à impunidade e o fim do foro pri-

vilegiado é sem dúvida um grande passo para combatê-la. O

texto da PEC atende ao grande anseio da população, que clama

pelo fim da impunidade e, também, pelo fim dos privilégios dos

mandatários políticos e econômicos do Brasil, que na maioria

das vezes se confundem.

Veja íntegra da PEC do fim do foro: http://bit.ly/2vLgq64

10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO

Eu votei a favor das 10 medidas contra a corrupção. O de-

senvolvimento do Brasil também passa pelo fim da corrupção

e minha marca principal é o resgate da autoridade policial e o

fim da impunidade.

1ª - Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de

informação - favor

2ª - Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públi-

cos - favor

3ª - Aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de

altos valores - favor

4ª - Eficiência dos recursos no processo penal - favor

5ª - Celeridade nas ações de improbidade administrativa - favor

6ª - Reforma no sistema de prescrição penal - favor

7ª - Ajustes nas nulidades penais - favor

8ª - Responsabilização dos partidos políticos e criminalização

do caixa 2 - favor

9ª - Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro

desviado - favor

10ª - Recuperação do lucro derivado do crime - favor

Infelizmente o texto levado ao plenário continha uma re-

dação ineficaz, e até mesmo inconstitucional, o que justificou o

voto contrário de muitos parlamentares. Mas se fosse para valer

mesmo, o texto teria sido ajustado dentro dos princípios consti-

tucionais e sua derrota não teria a justificativa que teve. Lamen-

tável. Mas nem tudo está perdido, pois essas teses tramitam em

outros projetos, que espero vê-los aprovados com o meu voto.

VALORIZAÇÃO DOS CORPOS DE BOMBEIROS – LEI KISS

A tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria no Rio Grande do

Sul, desencadeou uma reação pelo maior controle e fiscalização

dos espaços de uso coletivo e trouxe o Corpo de Bombeiros para

o centro do debate.

Mas o que era para ser uma valorização do Corpo de Bom-

beiros, quase que termina com o seu enfraquecimento. Isso

porque parte dos parlamentares, tentando responsabilizar os

Bombeiros pela tragédia, queria submetê-los à ABNT e subor-

diná-los às prefeituras.

Como relator dessas propostas na Comissão de Segurança

Pública, pudemos defender que na prática é a ABNT que há de

se submeter ao Corpo de Bombeiros, que produz conhecimento

capaz de estabelecer parâmetros seguros para produtos, equi-

pamentos e serviços. Na mesma linha, as prefeituras devem se

orientar pelas normas e regras produzidas pelo Corpo de Bom-

beiros, não o contrário, como queria alguns.

No entanto, a pressão foi grande e o plenário votou contra o

Corpo de Bombeiros.

Fiquei feliz por poder atuar junto ao Governo para garantir

o veto do presidente e depois atuei no plenário da Câmara para

garantir a manutenção do veto.

Posso dizer que não foi fácil, em razão do apelo evidente

que a tragédia empresta aos discursos inflamados de vários

parlamentares.

Tenho convicção de que minha atuação ajudou a consolidar

uma legislação que de fato valoriza e restaura a autoridade do

Corpo de Bombeiros e respeita os conhecimentos de seus valo-

rosos soldados.

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CÓDIGO PENAL MILITAR E DE PROCESSO PENAL MILITAR

Optar pela carreira militar, nas Polícias ou nas Forças Arma-

das, jamais pode ser uma renúncia à cidadania, garantida pelo

direito ao devido processo legal, ao contraditório, à presunção

de inocência e à dignidade da pessoa humana. Ao mesmo tem-

po, fazer opção por pertencer a uma instituição militar, é fazer

opção por uma vida que exige disciplina rígida, hierarquia e

controle interno eficaz.

Com essa premissa, trabalhei na Câmara para construir uma

proposta de alteração do Código Penal Militar e de Processo Pe-

nal Militar. Uma ousadia eu sei, um Subtenente se atrever a isso.

Mas ciente da minha responsabilidade junto às instituições, em

especial, diante dos militares estaduais e federais, me propus ao

desafio. Primeiro na Comissão de Relações Exteriores e Defesa

Nacional, onde realizamos 10 seminários e audiências públicas,

envolvendo Justiça Militar da União e dos Estados, Ministério

Público da União e dos Estados, Polícias Militares, Corpos de

Bombeiros e especialmente as entidades representativas dos

Policiais e Bombeiros Militares. O resultado está consolidado

nos PLs 9436/2017 e 9432/2017.

A legislação penal e de processo penal militar deve, antes

de tudo, garantir a cidadania dos militares, bem como instru-

mento justo de controle interno.

EXECUÇÃO DA PENA EM SEGUNDA INSTÂNCIA: SOU A FAVOR!

Eu defendo a tese de execução da pena após condenação

em segunda instância. Entendo que, muito embora possa ha-

ver absolvição ou redução da pena, em alguns casos, a decisão

colegiada de um tribunal seja suficiente para a formação da

convicção da culpa.

Para, de fato, combater a impunidade, temos que atacar em

várias frentes e o fim do foro e a execução da pena em segunda

instância são fundamentais para atingirmos esse objetivo. Por-

tanto, da minha parte, farei o que estiver em meu alcance para

ver o texto aprovado.

Veja a íntegra da PEC da execução em segunda instância:

http://bit.ly/2MrScYc

PL DO VENENO – SOU CONTRA

Na comissão especial eu votei contra (e votarei contra tam-

bém no plenário), o Projeto de Lei 6299/02 conhecido como “PL

do Veneno”, que discute as mudanças na atual Lei dos Agrotóxi-

cos porque é uma agressão e uma irresponsabilidade para com

a saúde da população. Mudar a expressão ‘agrotóxico’ para ‘pes-

ticida’ é uma tentativa irresponsável de dizer que a mudança de

nomenclatura será capaz de reduzir os danos.

Retirar a ANVISA da competência de licenciar produtos e molé-

culas a serem utilizados nos agrotóxicos e transferir para o ministé-

rio da Agricultura “é colocar a raposa para tomar conta do galinhei-

ro”. Infelizmente isso parece ser mais uma conta a ser paga pelo

Presidente Temer para aqueles que defenderam o arquivamento

das denúncias contra ele. Um absurdo, e entendo que não é uma

discussão a ser colocada no campo ideológico. Tem que ser na pers-

pectiva de saúde pública. O projeto foi aprovado pela perspectiva do

agronegócio e dos grandes produtores e empresas multinacionais,

fabricantes de agrotóxicos, e não pelo lado do consumidor.

Por esta razão integro também a Comissão Especial que

promove a política de redução de agrotóxico, como pressupos-

to de uma política de melhoria da qualidade da alimentação,

redução da toxidade dos alimentos e efetiva prenvenção de

doenças como o câncer.

E mais importante, garantir a qualidade de vida dos trabalha-

dores e produtodres rurais, que, pelo manuseio, estão extremamen-

te expostos.

“O Ministério da agricultura apro-var o uso de agrotóxico é colocar a raposa para tomar conta do gali-nheiro.”

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SISTEMA PRISIONAL E IMPUNIDADE CRIME HEDIONDO PARA ASSASSINOS DE POLICIAIS

Quando iniciei meu mandato, apresentei um projeto de lei que

foi apensado ao PL 3131/2008, que já tramitava no Congresso há

sete anos. O projeto virou lei, tornando crime hediondo o assassi-

nato e a lesão corporal praticados contra policiais civis, policiais e

bombeiros militares, rodoviários e federais, além dos integrantes

das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e do Sistema

Prisional no exercício da profissão.

O projeto foi uma grande conquista para os profissionais de

segurança pública e resultado de um importante Ato Público, que

fizemos na Câmara dos Deputados no dia 25 de fevereiro de 2015,

em homenagem aos policiais mortos em decorrência da profissão,

reunindo mais de mil agentes de segurança pública. Posso afirmar

com muita convicção que minha atuação junto ao então presidente

Eduardo cunha, e posteriormente junto com o relator e com as lide-

ranças partidárias no plenário, foi fundamental para essa conquista.

DIA DO POLICIAL E BOMBEIRO MILITAR

Através da Lei Federal 13.449/2017 criei o Dia Nacional do Policial e do

Bombeiro Militar, a ser comemorado no dia 24 de junho. A data é uma homena-

gem ao Cabo Valério, Mártir da cidadania da família Policial e Bombeiro Militar,

imolado em praça pública em 1997.

Infelizmente a Polícia e o Corpo de Bombeiros, ainda não incluíram a data

no calendário oficial de comemorações institucionais. Espero que seja apenas

um desprezo ao meu trabalho, e não ao Cabo Valério e aos Policiais e Bombeiros

Militares. Leia o PL: http://bit.ly/2OIoonM

O sistema prisional no Brasil é caro, está falido, é uma escola do

crime, um espaço de articulação do crime organizado e na maioria

das vezes oferece condições subumanas de acomodação.

Foi com essa convicção que assumi a relatoria do projeto de lei

7223/2006, propondo algumas medidas importantes para o regime

fechado:

- Criação de um regime disciplinar de segurança máxima, com

restrições mais gravosas, e por um período de até 4 anos, para presos

em cumprimento de sentença e também provisório (hoje o RDD é

de no máximo 1 ano.)

- Vinculação do regime de segurança máxima e RDD a alguns

crimes como assassinato de policiais, crimes violentos, hediondos e

liderança de organização criminosa (hoje o RDD está vinculado ape-

nas ao comportamento indisciplinado do preso. Ou seja: um chefe

do PCC bem comportado tem menos chance de ir para o RDD do que

um recalcitrante condenado por um crime passional, por exemplo).

- Novo critério de progressão de regime, abolindo os atuais 1/6,

alterando a progressão do crime hediondo primário para 50% da

pena e reincidente para 70%. Criei um piso de 40% para os chefes

de organização criminosa, de 30% para os condenados por crimes

com violência contra a pessoa e reincidentes e de 20% para os que

não se enquadrarem nas opções anteriores.

Outro ponto é a regulamentação do uso de algemas: é um ab-

surdo que uma súmula do STF, conhecida como Súmula Daniel Dan-

tas, esteja em vigor. Quem deve ter o arbítrio sobre o uso da algema

é o policial ou o agente responsável pela custódia do preso e pela

segurança de terceiros.

Neste projeto, criei também o que chamamos de lei do “abate”

da comunicação no presídio. Para isso, criei a pena acessória de per-

da do direito à privacidade e do sigilo da comunicação, como efeito

automático da condenação para os presos em regime fechado. As-

sim permitimos a imediata destruição dos equipamentos de comu-

nicação no presídio, bem como tipificamos como crime a conduta

de utilizar qualquer meio de comunicação pelos presos no regime

fechado.

Também incluímos a possibilidade legal do controle e monito-

ramento da comunicação no presídio, com responsabilização das

operadoras. Veja a íntegra: http://bit.ly/2OFAnCa

“Os atuais critérios de progressão e de regime de saídas temporárias é uma agressão à vítima e ao estado.”

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SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA -SUSP

Sempre defendi o SUSP – Sistema Único de Segurança Pú-

blica, como instrumento de articulação entre as várias políticas

voltadas para a prevenção e repressão à violência e criminalida-

de, bem como dos órgãos e instituições de Polícia, responsáveis

pela sua execução.

Entendo que temos instituições fortes, consolidadas, que

estão executando com excelência suas atribuições, mas ao mes-

mo tempo entendo que a desarticulação desses órgãos e, por

consequência, das políticas de segurança pública, têm contri-

buído enormemente para os índices de violência, criminalidade

e impunidade em nosso País.

Minha atuação direta na construção do texto permitiu im-

pedir que se criassem corregedorias externas, como previa o

projeto original. Não concordo com corregedorias externas, pri-

meiro porque expõe os policiais a duplo grau de avalição sobre o

mesmo fato, com alto risco de interferências políticas. Segundo

porque confio nas corregedorias internas, em especial, nas de

nossas instituições Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

TCO PELA PM E PRF: EFICÁCIA PARAA POPULAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

A competência para a lavratura do TCO pela Polícia Militar,

pelos Agentes da Polícia Civil e Federal e pela Polícia Rodoviária

Federal é uma obviedade cristalina, pelo que se lê no artigo 69

da lei 9099/05.

No entanto, por uma imposição burra dos delegados, até a

edição da lei 22.257/2016, em Minas Gerais, a Policia Militar es-

tava proibida de fazer, com enormes sacrifícios para os policiais

militares e perdas para a população em razão dos deslocamen-

tos por mais de 300 km, além de longas filas nas delegacias. Vá-

rios policiais militares morreram em acidentes por causa do TCO.

Posso afirmar com muita convicção que escrevi o texto do

artigo 191, da lei 22.257/16 e juntamente com as entidades

de classe Aspra, AOPM e UMMG, em especial, articulei junto ao

governo, à Assembleia Legislativa, Procuradoria de Justiça e Tri-

bunal de Justiça. Estas articulações permitiram a aprovação do

projeto, a derrubada do veto do Governador e a emissão do Avi-

so do Tribunal de Justiça, que determinou que todos os juízes de

Minas Gerais reconhecessem a constitucionalidade da referida

lei e por consequência da competência do policial militar para

a lavratura do TCO.

“Corregedoria externa: sou e fui contra.”

GABINETE INTEGRADO

Tenho muito orgulho de, estando na condição de Deputado

Federal, jamais ter abandonado minhas origens de militância

em prol da Classe. Digo isso porque em Brasília foi criado o Ga-

binete Integrado das Forças de Segurança Pública e órgãos de

atuação na persecução criminal.

Ledo engano aquele que pensa que o simples fato de estar

no mandato parlamentar conseguirá aprovar ou segurar proje-

tos que envolvem a Classe. Nesse sentido, e mais uma vez repi-

to, orgulho-me de ser o único Parlamentar que de fato integra o

Gabinete e se faz presente nas reuniões.

A pauta que nos une: Polícia de Ciclo Completo; Termo Cir-

cunstanciado de Ocorrência (TCO); Previdência; Acesso Único; e

Autonomia da Perícia.

O Gabinete integrado atua em permanente monitoramento

das pautas do Congresso Nacional, acompanhando as Comis-

sões, audiências e articulando com os deputados no sentido

de aprovar, ou mesmo barrar, os projetos de interesses da se-

gurança pública e de seus profissionais. Na verdade, o Gabinete

Integrado tem sido um importante aliado do nosso mandato.

O estudo constante de seus integrantes produz conhecimentos

importantes, nos quais subsidio minhas atuações na Câmara.

Espero que tenhamos um novo mandato para continuar

com a resistência proativa. O Gabinete Integrado é Composto

pela seguintes instituições: ANPR; CONAMP; ANASPRA; ANAS-

PRA; CNCG; FENEME, FENAPRF; e FENAPF.

“Vamos provar com o TCO, a importância e necessi-dade da polícia do ciclo completo.”

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LEI DE TORTURA

Se quisermos fazer justiça, temos que ter coragem para al-

terar a Lei de Tortura. E é o que estamos fazendo através do PL

7885/2014. Trabalhando para alterar a lei de tortura para que ela

seja justa com quem dá sua vida para proteger a vida dos outros.

Não se trata de defender a tortura como método de absolu-

tamente nada. Todos nós temos a obrigação de contribuir com

a erradicação da tortura. Mas da forma que a lei determinou a

demissão dos Policiais, como efeito automático da condenação,

é injusto.

Além de determinar a demissão como pena acessória em

qualquer condenação, a lei consolidou um conceito extremamen-

te largo para o crime de tortura, que pode até ser “psicológica”.

Um conceito genérico e, por consequência, muito abstrato, o que

permite interpretações diametralmente opostas do mesmo fato.

Assim, qualquer condenação impõe a demissão. Isso é muito

grave e na maioria das vezes, extremamente injusto com quem

tem uma vida inteira de excelentes serviços prestados à socieda-

de, com coragem, com incontáveis situações de risco iminente de

morrer, e que às vezes condenado até mesmo ao pagamento de

cesta básica, tem a demissão impiedosamente aplicada.

Veja o projeto e sua tramitação no link: http://bit.ly/2OVkuJ9

ACESSO ÚNICO NAS CARREIRAS POLICIAIS E MILITARES ESTADUAIS

Sou autor da PEC 273/2016, que prevê que os órgãos elen-

cados no caput do artigo 144 da Constituição Federal sejam

organizados em uma só carreira, com provimento originário no

primeiro nível. Entendo ser uma medida de valorização do con-

junto dos policiais e bombeiros militares, agentes e delegados

das Polícias Civis e Federal.

Por mais que possamos registrar avanços na relação entre

Praças e Oficiais e, em Minas Gerais, temos os melhores exem-

plos, não se justifica a existência de duas carreiras, onde se con-

solidou um processo de dominação de uma classe sobre a outra.

O esforço histórico de elitização da classe dos oficiais e dos dele-

gados, não contribuiu para o fortalecimento das instituições, e

muito menos para a eficiência e eficácia exigida dessas impor-

tantes instituições.

Sei que é um tema ainda polêmico e que divide opiniões,

mas é necessário ser enfrentado. Acredito no amadurecimento

politico e institucional para aprofundarmos neste tema, assim

como acredito que a adoção do acesso único seja uma medida

de valorização e eficiência.

Veja a íntegra da PEC 273/2016, http://bit.ly/2ATDAw6

REINVINDICAÇÃO SALARIAL E ANISTIA AOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES

Como integrante da Aspra e Anaspra, já havia atuado

para aprovar três leis de anistia a Policiais e Bombeiros Mili-

tares por suas participações em movimentos reivindicatórios.

Como parlamentar tive a honra de participar dire-

tamente da aprovação de mais uma e, ainda, am-

pliar o seu alcance, consolidando, inclusive, que o en-

quadramento na Lei de Segurança Nacional pode ser

alcançado pelo princípio constitucional da anistia. Hoje, estou

atuando para aprovar a anistia aos militares do Espírito Santo.

Defendo a anistia, por não concordar com a subcidadania dos

Policias e Bombeiros. Os governadores e seus asseclas insis-

tem em utilizar o rigor do Código Penal Militar para amorda-

çar esses trabalhadores, com a ameaça constante de demissão.

Se militar não pode fazer greve, tem que fazer revolução, porque

na boa conversa nunca se resolveu nada em favor dos militares.

Infelizmente, nossa luta nunca foi e nem será fácil. Mas não

vamos desistir.

“Os governadores e seus asseclas insistem em utilizar o rigor do Código Penal Militar para amordaçar esses traba-lhadores, com a ameaça constante de demissão.Se militar não pode fazer greve, tem que fazer revolução, porque na boa conversa nunca se resolveu nada em favor dos militares. Infelizmente, nossa luta nunca foi e nem será fácil. Mas não vamos desistir.”

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A Previdência e Assistência à Saúde é (e será) o principal de-

safio que enfrentaremos no próximo governo no plano federal,

em especial, no estadual.

No plano federal a reforma da previdência (PEC 287/2016)

continua na agenda de todos os candidatos. As bem remunera-

das empresas de consultoria econômica, quase sempre a serviço

das grandes instituições patronais como FEBRABAM, CNI, CNA

etc, estão pregando e defendendo a reforma da previdência e

sua privatização como única solução para o equilíbrio fiscal e

crescimento econômico.

Se depender desses segmentos e dos governadores que os

servem, morreremos à míngua.

Mas nossas ameaças não estão somente no plano federal.

Pelas regras atuais da Constituição Federal, contidas no § 20 do

artigo 4º, cominado com o Inciso X, do § 3º do Artigo 142, e

ainda por força do artigo 42, a qualquer momento, o Govenador

do Estado pode alterar as regras de aposentadoria e pensão dos

militares estaduais, bem como de sua assistência à saúde.

Não é à toa o que está contido no artigo 10 da lei comple-

mentar 125/2012.

Na minha visão, se há algo extremamente ameaçador aos

nossos direitos de aposentadoria, pensão militar e assistência à

saúde, é uma possível regulamentação no âmbito estadual. Por

isso, tenho me dedicado diariamente a discutir as nossas alter-

nativas, que para mim é o sistema de proteção social.

Confesso que minha principal preocupação é a possibilida-

de da aplicação da lei federal 9.717/98. Essa lei regulamenta os

regimes próprios de previdências dos militares estaduais e dos

servidores civis da União, Estados e Municípios.

Nesta lei constam duas regras que inviabilizam nosso atual

sistema. Primeiro a que impõe o equilíbrio atuarial para os regi-

mes próprios de previdência (e impõe a separação da arrecada-

ção e das despesas de previdência e saúde).

No primeiro caso, essa regra ameaça a paridade e a inte-

gralidade salarial entre ativos e inativos bem como da pensão

militar. No segundo caso há um sério comprometimento da as-

sistência à saúde dos militares e seus familiares.

Mas há solução. Primeiro passa pela determinação de nossa

classe em reagir a qualquer tentativa de retirada de direitos. E

haverá de ser uma reação forte, unida, capaz de gerar uma crise

institucional. Não será na boa conversa.

Estou convencido de que os militares estaduais, em espe-

cial, os militares de Minas Gerais, tendo como parâmetro o §

20º do Artigo 40, combinado com o Inciso 10 do § 3º do artigo

142, e ainda pelo estabelecido no artigo 42, é possível manter

os atuais direitos, seja do ponto de vista dos benefícios, quanto

dos meios e instrumentos de seu financiamento.

Com essa convicção, e em parceria com a Aspra, a UMMG,

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL COMO NÚCLEO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES

AOPM, COPM e Ascobom, consolidamos os fundamentos do SIS-

TEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL DOS MILITARES DE MINAS GERAIS.

Este deverá ser o núcleo do Regime Próprio de Previdência dos

Militares de Minas Gerais. Na nossa avaliação será a partir desse

conceito que haveremos de preservar nossas conquistas.

É o conceito que as Forças Armadas estão consolidando

para o seu regime próprio.

Portanto, com qualquer governador, de qualquer partido,

o risco existe. Somente nossa luta unida, somando as forças da

classe organizada, com o poder de forças das instituições Poli-

ciais e Bombeiros e com a atuação responsável dos parlamenta-

res, haveremos de vencer mais esta batalha, e preservar nossas

conquistas que estão manchadas do sangue do Cabo Valério.

“ Nossa previdência vale uma guer-ra e faremos a guerra necessária.”

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PEC DAS ASSOCIAÇÕES

A Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Tra-

balho) garante também aos militares o direito à representação

nas várias instâncias de negociação dos interesses classistas. No

entanto, a ratificação dessa Convenção pelo Congresso Nacional,

através do Decreto Legislativo no 206/2010 não reconheceu os

militares como cidadãos de direito. Isso porque ratificou apenas

em favor dos sindicatos. Por isso, apresentei a PEC 443/2014 para

garantir a legitimidade das ações de representação de Classe dos

policiais e bombeiros militares do Brasil. Essa PEC já foi aprovada

na Comissão Especial e aguarda votação no Plenário da Câmara e

do Senado.

Confira a íntegra da proposta pelo link: http://bit.ly/2KYnuRA

AUTORIDADE POLICIAL E O USO DE ALGEMAS

É um absurdo o policial não ter o arbítrio para impor a utiliza-

ção ou não de algemas. Deve ser dele, que tem o controle da situ-

ação, e é responsável pela prisão e guarda do preso, e ainda pela

integridade física do preso, dos próprios Policiais e de terceiros, a

análise e decisão da necessidade e conveniência para utilizar as

algemas. Por isso, apresentei projeto que tramita conjuntamente

com outros projetos e está pronto para análise no plenário, bem

como inseri os mesmos parâmetros no parecer que existe na co-

missão especial (que analisou o PL 7232/2006), cujo texto tam-

bém está no plenário da Câmara. Veja: http://bit.ly/2OoBJ4p

04 ANOS DE PERDAS SALARIAIS

Em 20 anos de luta, desde o movimento de 1997, é a primeira

vez que um governo, em todo seu mandato, não faz concessão de

absolutamente nada para os militares. Aliás, o que fez foi parcelar

salários, atrasar o pagamento e deixar a rede de saúde sem condi-

ções de atendimento.

Apesar disso, mantivemos uma agenda de ações, com passea-

tas, assembleias, audiências públicas. Tenho convicção que se não

fossem nossas ações e pressões, estaríamos em situação pior, pois

esse Governo tem nos enxergado como um problema.

Nossa luta terá que ter continuidade. Defendo que nossas

manifestações pela manutenção de nossos direitos, e pela con-

quista de novos, precisam ser constantes, e, independente do

governador de plantão. Defendo que seja mantido um pacto de

gerações, onde os militares da reserva e da ativa, mantenham um

calendário de manifestações e assembleias, e que os militares da

ativa possam ter uma atuação firme, até mesmo de paralisação.

Aliás, foi fazendo assim que conseguimos conquistar nossos

direitos e as melhorias que desfrutamos hoje. Mas a luta deve ser

permanente, pois as ameaças também o são.

Desde 1989, quando iniciei minha militância como represen-

tante de classe, somente não participei de dois eventos. Em boa

parte deles, fui eu (através da Aspra), que propus e iniciei. Não

escolho o governo para reivindicar. Escolho a causa. E a causa dos

militares e da segurança pública será motivadora da nossa luta.

Neste período, não tramitou na Assembleia Legislativa ne-

nhum projeto de interesse ou que ameaçavam os militares, que

eu não tenha participado, com sugestões de texto, com articula-

ções politicas e pressões. Se alguém duvidar, faça uma busca no

site da Assembleia Legislativa, nos sites dos jornais e revistas de

Minas Gerais. Desafio qualquer militante desta geração, dirigente

de classe ou parlamentar, a provar que participou mais do que eu.

ALGUNS PROJETOS QUE TRAMITAM NO CONGRESSO E QUE AMEAÇAM OS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA

Alguns temas perigosos para a categoria estarão em evidência a próxima legislatura, entre os quais destacamos:

ABUSO DE AUTORIDADE

São vários projetos que tentam am-

pliar o conceito, as penas e os atos

que caracterizariam o abuso de au-

toridade. Os alvos são os Policiais, Mi-

nistério Público e Poder Judiciário. O

Deputado Subtenente Gonzaga, que

é integrante da Comissão Especial,

já está trabalhando para preservar

a autoridade e as prerrogativas dos

Policiais.

PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DO

TETO SALARIAL

Projeto ruim para os Servidores e

Militares que acumularam férias-prê-

mio e que correm o risco de serem

prejudicados. O Subtenente Gonzaga

não é da Comissão Especial, mas está

atuando junto ao Relator, Deputado

Rubens Bueno, bem como com os ou-

tros Deputados que a integram.

PROPOSTA DE UNIFICAÇÃO DA POLÍ-

CIA MILITAR E POLÍCIA CIVIL

De pouco apelo, até porque, criada

em 201 5, a Comissão Especial – da

qual Subtenente Gonzaga faz parte

- não produziu o relatório até o mo-

mento. Mas nenhum descuido pode

ser admitido.

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

Na proposta, cujo relator é o De-

putado Delegado João Campos, há

algumas ameaças para os Policiais

Militares. Uma delas é a tentativa de

reservar aos delegados o conceito de

autoridade policial, com o excessivo

empoderamento desses profissionais

e esvaziamento das prerrogativas das

Polícias Militares. Haveria, por exem-

plo, um retrocesso em relação ao TCO,

cuja lavratura já é uma realidade para

as demais Polícias.

DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS

MILITARES

Embora Gonzaga tenha total confian-

ça de que não haverá a desmilitari-

zação das Polícias Militares e Corpos

de Bombeiros Militares, é preciso se

preparar para o debate pois, uma

vez que a PEC do Ciclo Completo está

apensada à PEC da desmilitarização,

o tema terá que ser enfrentado. Não

bastam as convicções. Estratégias são

importantes.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O texto atual da PEC 287/201 6 man-

teve a previsão da atual Constituição.

Contudo, a aprovação final ainda não

ocorreu, o que sempre é uma ameaça.

O texto continua ruim para o conjunto

dos trabalhadores. É preciso união em

torno do esforço de derrotar toda a

proposta da reforma.

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POLÍCIA PENAL E VALORIZAÇÃO DOS AGENTES PRISIONAIS E SOCIOEDUCATIVOS

É um absurdo o Sistema Prisional sequer estar inserido no

artigo 144 da CF e, por consequência, não ser constitucional-

mente considerado órgão de segurança pública. Mais absurdo

ainda é a desvalorização dos agentes prisionais, que apesar da

atividade de alto risco de vida e tão relevante e importante na

persecução penal, sequer são reconhecidos pela Constituição

Brasileira.

Tenho atuado com muita convicção pela aprovação da PEC

da Polícia Penal. Como autor da PEC da Polícia de Ciclo Com-

pleto, defendo inclusive o poder de investigação dos agentes,

dos crimes cometidos dentro do presídio. Afinal, são os agentes

prisionais os únicos representantes do estado a atuar no interior

dos presídios.

Por requerimento de minha autoria, a PEC 372/2017, que já

foi aprovada no Senado Federal, foi apensada à PEC 308/2002

da Câmara dos Deputados. Tenho convicção de que assim que

terminar a intervenção federal no Rio de Janeiro, a PEC da Polí-

cia Penal será aprovada no Plenário da Câmara.

Uma atenção especial, no entanto, deve ser dada ao Sistema

e aos Agentes Socioeducativos. Apesar de polêmico, compreen-

do que o conceito legal de “medidas protetivas” para designar a

prisão dos menores de idade, não as exclui da política de segu-

rança pública. Por isto defendo que o Sistema Socioeducativo,

assim como o Prisional, seja incluído no Art. 144 da

Constituição e os agentes também reconhecidos na

Polícia de Execução Penal.

COMBATE À IMPUNIDADE, NOSSA LUTA CONSTANTE

Tudo que é genérico tende ao abstrato. Tudo que é espe-

cífico tende ao concreto. Por isso, é necessário diagnosticar as

causas da impunidade, identificando o que é legislação e o que

é gestão, nos vários órgãos e subsistemas. E quais são estes

subsistemas?

Penal

Processual penal

Criança e do Adolescente

Controle de armas

Licitações e execusão de obras e serviços

Juizados especiais

Modelo de atuação das polícias

Poder judiciário

Ministério público

Execução penal

Sistema prisional

Particulamente, entendo que há problemas e falhas em

todo o sistema, mas não há solução genérica. O nosso grande

desafio é atacar de forma específica todas as frentes. Mas acre-

dito ser possível, com muita dedicação, responsabilidade e per-

sistência. Estou disposto e empenhado.

“O caminho do combate à cor-rupção é longo, mas a cami-nhada já começou.”

O combate à impunidade tem pautado as minhas

ações. Para mim, o problema não se resolve com uma

única medida ou projeto. Veja como votei!

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“Vou trabalhar muito para melhorar os ins-trumentos de monitoramento na Câmara que tornam mais rígida a prestação de contas das campanhas eleitorais.”

REFORMA POLÍTICA

O QUE É, PARA QUÊ, E POR QUE É NECESSÁRIA?

Somente nesta legislatura duas reformas na legislação eleito-

ral, política e partidária foram aprovadas no Congresso Nacional.

Na minha avaliação, nenhuma levou em conta, de fato, a

necessidade de garantir a efetiva representação da sociedade na

chamada democracia representativa. Foram pautadas na lógica

de autoproteção dos atuais detentores do poder.

Acredito, no entanto que algumas medidas aprovadas pos-

sam contribuir com a melhoria da representação. Como exemplo a

cláusula de desempenho; o fim das coligações já para as próximas

eleições; o fim do financiamento de campanhas por pessoas jurí-

dicas; o teto para gastos de campanhas; a exigência do percentual

mínimo de 30% do fundo eleitoral para as mulheres; showmícios,

entre outros, que torna as campanhas mais baratas.

Mas o sistema ainda privilegia os mais ricos, na medida em

que ficou liberado o limite de gastos na campanha com recursos

próprios.

Vou trabalhar muito na Câmara para tornar mais rígida a pres-

tação de contas, e para que aqueles que não cumprirem a legis-

lação nos gastos de campanha e na prestação de contas, percam

o mandato caso sejam eleitos, e tenham que ressarcir os recursos

e responsabilizados criminalmente. Votei contra o Voto Distrital,

por entender que é um modelo que mata qualquer possibilidade

de termos representação classista na Câmara e nas Assembleias.

Infelizmente não conseguimos aprovar no Senado a emenda

constitucional que permitia ao militar retornar ao serviço ativo,

após o cumprimento do mandato eletivo. Conseguimos aprová-la

na Câmara, mas ainda está parada no Senado, o que desestimula

muitos bons candidatos a se colocarem a serviço da classe.

EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E SOBERANIA NACIONAL

Na minha avaliação, a legislação no setor de petróleo e gás

era adequada à necessidade de se tornar viável a exploração de

petróleo e gás no Brasil.

O modelo de partilha, a exigência de conteúdo nacional e

a obrigatoriedade de participação da Petrobras com pelo me-

nos 30% nos leilões dos poços do pré-sal eram políticas, que de

um lado garantiam a rentabilidade para a Petrobras, valoriza-

ção da cadeia produtiva com geração de emprego e renda no

Brasil e preservação das reservas estratégicas de óleo nos poços

brasileiros, que somam mais de 50.000.000.000 de barris. Para

alguns, é necessário fazer caixa rápido com a exploração das re-

servas nacionais de petróleo, e para isso é necessário vender as

reservas, inclusive, em poços já prospectados. Para outros, no

entanto, como é meu pensamento, é fundamental uma política

de exploração sustentável que viabilize financeiramente a

Petrobras, mas que também preserve as reservas para o futuro.

PRÉ-SAL

Votei contra o projeto de lei 4567/2016, que permite em-

presas multinacionais explorar o petróleo da camada pré-sal

sem realizar consórcios com a Petrobras. Não entendo como

estratégico para a população brasileira que as reservas de óleo

do pré-sal sejam entregues às multinacionais, em alguns casos

estatais de outros países, nos termos da legislação proposta. A

Petrobras enquanto empresa, portanto, seus acionistas, podem

até se beneficiar, mas a população, cujo benefício se dá na des-

tinação de recursos para a educação e saúde, ficará prejudicada.

Por isso votei contra.

TERCEIRIZAÇÃO E REFORMA TRABALHISTA: VOTEI CONTRA!

Votei contra o projeto da reforma trabalhista por conside-

rar que o texto era extremamente prejudicial ao trabalhador, e

assim como a reforma da CLT, somente beneficiava as grandes

empresas e o próprio estado enquanto gestor. Como militar,

servidor e trabalhador, entendo ser minha prioridade preservar

os empregos com qualidade.

É claro que tenho a consciência de que o emprego somente

vai existir se preservada a viabilidade financeira das empresas.

A razão de ser das empresas é gerar lucros, riquezas. Mas o lu-

cro não pode ser a partir da precarização do emprego, do su-

bemprego e baixa remuneração. Por isso votei também contra a

proposta de terceirização.

Tenho convicção de que os termos das alterações da le-

gislação trabalhista, da terceirização, e ainda da reforma da

previdência, somente beneficiarão os grandes conglomerados

econômicos, que se favorecerão da mão de obra qualificada e

barata. Isso terá reflexo perverso no financiamento da seguri-

dade social, incluindo por óbvio, a previdência.

Sou trabalhador, e como tal tenho que ter preocupação com

a qualidade do emprego e de sua remuneração.

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VOTE 1231 - SUBTENENTE GONZAGA | SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTA

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DEFESA DO IPSM E DO HPM VALE UMA GUERRA

O atraso no repasse dos recursos pelo Governo do Estado,

além de estar prejudicando o atendimento da rede conveniada,

também pode comprometer a rede orgânica (Hospital da Po-

lícia Militar, Centro Farmacêutico, Centro Odontológico, Núcleo

de Atenção Integral à Saúde e Seção de Assistência à Saúde das

unidades Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar) e terá im-

pacto nos hospitais e clínicas da rede credenciada. O governador

do Estado está brincando com coisa séria. Por isso, o candidato

que quiser nosso apoio, não pode mexer na nossa Previdência e

no nosso IPSM.

Os policiais e bombeiros militares são os principais respon-

sáveis pela governabilidade e pelos níveis aceitáveis de segu-

rança pública desse Estado. E não tem sido fácil porque dezenas

de policiais são vítimas da violência e têm pagado com a própria

vida o compromisso de defender a sociedade. Portanto, deixar

de garantir assistência à Saúde na rede conveniada, como está

ocorrendo, com prejuízos maiores para os militares do interior,

e, ainda, o risco de atingir a rede orgânica, é extremamente

grave.

Vou continuar lutando e trabalhando para garantir nossos

direitos e conquistas. Conte comigo.

IPSM: A LUTA NÃO PARA E HÁ O RISCO DE UMA RUPTURA INSTITUCIONAL

A realidade e os riscos do IPSM, da reforma da Previdência

e da necessidade de defender nossos direitos conquistados pela

Classe são preocupações primordiais do meu dia a dia. Tenho

trabalhado e lutado muito para manter nossas conquistas e im-

pedir que tenhamos perdas ainda maiores.

É inaceitável o gigantesco débito que o Estado possui junto

ao IPSM, que hoje chega a quase 3 bilhões. É inaceitável a sus-

pensão da assistência à Saúde aos familiares dos militares pela

irresponsabilidade e incompetência do Governo do Estado.

Portanto, não há outro caminho a não ser fazer o enfren-

tamento com o Governo. Estamos em uma situação difícil, mas

sou defensor de que devemos arrochar cada vez mais com ações

políticas, para mostrar nossa força, de forma a gerar uma crise

para que o governo aja e reaja a nosso favor.

TETO DE GASTOS EXCLUIU DESPESAS FINANCEIRAS

Como membro da Comissão Especial que analisou a PEC

241/16, votei contra o congelamento das despesas primárias

ao limite da inflação nos próximos vinte anos. Votei contra, pois

entre outros, a PEC excluiu do teto os gastos com as despesas

financeiras, com juros e rolagem da dívida pública.

A título de comparação, o Brasil gastou de 1997 a 2018 a

quantia R$ 4,7 trilhões a valores atuais de seu orçamento fe-

deral para o pagamento de juros. E R$ 5,6 tri destinados ao

pagamento dos benefícios previdenciários dos trabalhadores

urbanos ao longo do mesmo período. Somente em 2017 foram

exatos R$ 392 bilhões de seu orçamento federal com o paga-

mento de juros.

Ou seja, haverá congelamento de fato nas despesas volta-

das para as políticas públicas cujos maiores necessitados são

os homens e mulheres que necessitam de serviços oriundos de

políticas públicas, como saúde, segurança pública, educação,

saneamento básico etc.

PEC 241: UMA AMEAÇA AOS MILITARES

O texto original da PEC 241 de 2016 (Emenda 95/2016) não

atingia os militares. No entanto, por pressão dos governado-

res, que queriam um lastro jurídico para aplicar o teto de gastos

também nos militares estaduais, o relator da proposta incluiu os

militares no seu relatório final. De nada adiantou a

reação dos militares, que traídos pelo Governo, foram

incluídos.

Portanto, devemos ficar atentos a qualquer movi-

mento do futuro governador, que com o mesmo pre-

texto de sanear as finanças do estado, poderá adotar

o teto de gastos também no Estado de Minas Gerais.

“Por nossos direitos, não há outro ca-minho a não ser fazer o enfrentamento com o Governo.”

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VOTE 1231 - SUBTENENTE GONZAGA | SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTA

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PLP 257 E PLP 343

Votei contra o PLP 257/16, que foi na verdade o pavio que

acendeu a grande chama de luta dos Policiais e Bombeiros Mili-

tares de todo o Brasil contra a reforma da previdência.

Além da oportunidade de trabalhar politicamente na Câ-

mara, apresentando emendas ao projeto, e impedindo que o

Governo Federal impusesse perdas significativas em termos de

progressão na carreira e custo da previdência, pude articular

junto com as Entidades de Classe uma grande reação, de cuja

manifestação pública participaram mais de 15.000 militares, de

acordo com a avaliação da Rede Globo de Televisão.

A Câmara dos Deputados sentiu o peso de nossa reação, e

apesar da pressão do governo, fomos vitoriosos.

Não tivéssemos a coragem de lutar, estaríamos hoje amar-

gando a paralisação na carreira e um custo maior na nossa pre-

vidência.

AGRICULTURA FAMILIAR

Cerca de 70% da comida que alimenta o povo brasileiro vem

da agricultura familiar. No entanto, o setor corre o risco de um

grande retrocesso, pois o Governo Federal está cada vez mais

preocupado com o equilíbrio nas contas externas e, por isso,

tem uma política mais focada no chamado agronegócio expor-

tador.

O pequeno produtor e as pequenas propriedades estão re-

legados à própria sorte. É preciso que o Estado Brasileiro tenha

uma política responsável para esse setor, que permita a perma-

nência do homem no campo, mas com cidadania. Trabalhei e

vou continuar trabalhando para cooperar com esse tão impor-

tante segmento, principalmente ajudando a criar os incentivos

legais para o fortalecimento da chamada economia solidária,

que valoriza a produção e constrói a cidadania.

PROIBIÇÃO DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS

Os produtores rurais que cultivam alimentos orgânicos es-

tão ameaçados pelo Projeto de Lei 4576/2016, determinando

que os produtos orgânicos somente podem ser comercializados

pelos próprios produtores. É uma aberração.

Os produtores orgânicos precisam de estímulo. É preciso re-

conhecer que a viabilidade econômica da produção de orgânicos

está exatamente na estruturação da cadeia produtiva. É impos-

sível que todos os produtores se ocupem da comercialização

diretamente ao consumidor final.

Vamos trabalhar para derrotá-lo ainda na CCJC, onde o mes-

mo está sendo avaliado.

CRIMES TRANSNACIONAIS

O Brasil é carente de acordos bilaterais e/ou multilaterais na área de

inteligência policial. A Polícia Federal controla a INTERPOL como se fosse

um departamento da Polícia Federal, o que não é.

Trabalhei neste mandato, e vou trabalhar no próximo, para que o

estado brasileiro promova tais acordos. Entendo que a Polícia precisa de

autonomia para (no campo da atuação policial) interagir com mais rapi-

dez e autonomia com as polícias de outros países. Hoje os instrumentos

são extremamente burocráticos, com envolvimento de embaixadas, car-

ta rogatória etc. Ou seja, na prática, a investigação de crimes transnacio-

nais somente vai se concretizar se houver interesse político do Governo,

o que traz um grande prejuízo para o combate ao crime organizado.

A partir de um carregamento de drogas, da apreensão de um fuzil

por exemplo, a polícia, e até mesmo o ministério público, poderia buscar

a relação com organizações criminosas de outros países, no entanto por

falta dos acordos bi, ou multilaterais, a investigação fica prejudicada e

mais uma vez a impunidade impera.

“A impunidade no Brasil tem muito a ver com o modelo de atuação

das Polícias, que impõe a solução de continuidade no processo pre-

venção/investigação, agravado pela ausência de instrumentos multila-

terais de inteligência policial.”

REMETENTE:

Comitê da Campanha do Deputado Subtenente Gonzaga

Avenida Brasil , 276 -Térreo, Santa Efi gênia - CEP: 30.140-000 - Belo horizonte - MG

CNPJ: 31.224.661/0001-24

IMPRESSO ESPECIAL:

PODE SER ABERTO PELA ECT

FALE CONOSCO: (31) 9 9422-1231

email: [email protected]