Creche da Obra de Santa Zita de Penha de França

PROJECTO PEDAGÓGICO

SALA DOS GOLFINHOS

2/3 ANOS

Eu e Tu somos nósEu e Tu somos nósEu e Tu somos nósEu e Tu somos nós

De mãos dadas a descobrir e De mãos dadas a descobrir e De mãos dadas a descobrir e De mãos dadas a descobrir e

aprender…aprender…aprender…aprender…

Lisboa, 2011/2012

2

Índice

Introdução …………………………………………………………………………………………………… 3

Identificação da Sala ……………………………………………………………………………………. 4

Características evolutivas das crianças de 2 anos ………………………………………… 6

Organização da Sala dos Golfinhos ………………………………………………………………. 8

Organização do Espaço

Recursos Materiais

Espaço Exterior

Recursos Materiais do espaço exterior

Organização do Tempo

Dia Tipo

A Rotina diária apoia a iniciativa da criança e promove a sua autonomia…… 13

A Importância das rotinas ……………………………………………………………………………. 15

Objectivo Geral da Instituição ……………………………………………………………………… 16

Áreas Curriculares ………………………………………………………………………………………. 17

Área Formação Pessoal e Social

Área Conhecimento do Mundo

Área Expressão e Comunicação

Planificação Anual ………………………………………………………………………………………. 22

A Avaliação …………………………………………………………………………………………………. 25

3

Introdução

A temática escolhida pela Instituição da Obra de Santa Zita, para o presente

ano lectivo foi: “Eu e Tu somos nós de mãos dadas a descobrir e aprender…”, teve

como inspiração o Ano Internacional das Cooperativas (ONU), o Ano Europeu do

Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre gerações.

A Obra de Santa Zita pretende estimular para a solidariedade entre gerações e

a importância da partilha de saberes para o crescimento da criança.

É nossa intenção que a criança aprenda a conhecer-se, não só a si, como à sua família e

aos outros, como também interagir com o mundo que a rodeia. Proporcionar um

ambiente que estimule e incentive os interesses e curiosidade das crianças.

A criança atinge estes objectivos através da actividade lúdica. É de extrema

importância favorecer um ambiente relacional seguro e acolhedor, em que a criança é

valorizada e escutada. A prática pedagógica procura incutir valores de “excelência”,

valores humanos, Sociais e morais que ajudem a criança a conviver em grupo, a

respeitar, e a treinar relações interpessoais.

É importante proporcionar experiências positivas através de uma educação que

forme atitudes coerentes em que as palavras são acompanhadas de acções e gestos

que elevam competências ao nível do ser o do estar. A partilha, a solidariedade, a

amizade, o amor… são e serão valores apreciados e valorizados no seio da Instituição.

4

Identificação da sala

Valência: Creche

Nome: Sala dos Golfinhos

Número de Crianças: 18

Idade: 24 aos 36 meses

Adultos:

Educadora: Diana Rebelo

Auxiliar de Educação: Anabela Mendes

Trabalhador Auxiliar: Sandra

Caracterização do grupo:

O grupo é constituído por 18 crianças, 12 do sexo masculino e 6 do sexo

feminino. Apesar de o grupo maioritariamente ter 2 anos, todos de 2009, é necessário

reforçar que existem crianças do mês de Janeiro e outras crianças nascidas no mês de

Dezembro, o que se traduz numa diferença a nível de desenvolvimento e maturidade.

O grupo tem um percurso idêntico, convivendo e interagindo desde o berçário

com algumas excepções. No entanto as crianças da sala dos Golfinhos estão bem

integradas.

Estas crianças sentem a necessidade de se sentir queridas, compreendidas e as

necessidades físicas de alimentação, higiene e sono são tão importantes como a

necessidade de obter respostas activas na interacção com os adultos. Também têm

carência de ter uma ligação com alguém em quem possam confiar, num ambiente

seguro e de respeito entre os demais.

5

O bem-estar afectivo, proporciona-lhes muitas oportunidades de interagirem

não só com os adultos como também com outras crianças e a liberdade para explorar

utilizando todos os seus sentidos, levando-a a um desenvolvimento harmonioso.

Numa fase de desenvolvimento os parâmetros não são homogéneos, cada

criança é uma criança e cada criança tem a sua necessidade, cada um tem o seu

tempo. Embora haja diferenças naturais todas elas estão a despertar para o

desenvolvimento cognitivo e linguístico bem como para o aperfeiçoamento motor.

A nível cognitivo o grupo mostra-se curioso e interessado, revelando

capacidade e entusiasmo para tentativa de resolver problemas. A nível motor, todos

andam com desenvoltura.

Este grupo de crianças são dadas afectivamente, um ou outro caso são mais

tímidos com os adultos que não conhece. Todas estas crianças prezam a sua

individualidade sentem-se bem e confortáveis no grupo onde estão inseridos.

A principal preocupação por parte do adulto são as rotinas diárias e os tempos de

actividades livres e não tanto actividades planeadas. As crianças pequenas

desenvolvem-se mais facilmente em contextos afectivos e atentos às necessidades de

cada um do que por actividades em grupo dirigidas pelo adulto. Os tempos de

aprendizagem ocorrem mais frequentemente com a interacção entre o adulto e a

criança. Quando se pretende oferecer um ambiente de qualidade que promova a

aprendizagem e o desenvolvimento, primeiramente deve valorizar-se as necessidades

da criança:

� Atenção às necessidades físicas e psicológicas.

� Uma relação estreita e afectiva com a pessoa em que confiam.

� Um ambiente seguro, saudável e adequado ao seu desenvolvimento.

� Oportunidade para interagirem com as outras crianças.

� Liberdade para explorarem o meio e experimentarem o ambiente, utilizando

todos os seus sentidos (ver, ouvir, provar, cheirar e tocar).

6

Características evolutivas das crianças de dois anos:

- Sobem e descem escadas sozinhas, apoiadas no corrimão, mesmo que tenham de

colocar os dois pés no mesmo degrau.

- Começam a saltar com os dois pés sobre uma superfície lisa. Só mais tarde

conseguem fazê-lo com os dois pés juntos.

- Gostam de correr atrás de outras crianças e depois fugir.

- Gostam de encher e esvaziar, desmanchar e reconstruir, arrastar, puxar e empurrar.

- Gostam de encaixar um objecto dentro de outro.

- Surge a função simbólica (representação mental de objectos, acções, lugares e

pessoas, incluindo a sua própria).

- Começam a desenvolver o jogo simbólico (conseguem representar qualquer acção

sem a necessidade do objecto estar presente).

- A sua aprendizagem baseia-se na tentativa/ erro, até encontrar a solução correcta.

- A formação do objecto permanente está desenvolvida (sabem que se um objecto/

brinquedo não está ao alcance da sua vista, não significa que tenha desaparecido mas

que pode estar escondido ou arrumado).

- Começam a distinguir/ reconhecer formas iguais/ formas diferentes.

- Predomina o uso de pronomes possessivos (“é meu”, “é minha”)

- É comum chamarem-se pelo próprio nome ou pela 3ª pessoa.

- Formulam juízos negativos mediante ordens, pedidos ou mensagens do adulto –

“NÃO” (crise do negativismo.

- As suas expressões são compostas de frases simples, com significado.

- Passam muito tempo a observar outras crianças.

7

- Ocorrem muitas manifestações afectivas como abraços e beijos, que culminam

muitas vezes em morder, empurrar e até bater.

- Embora predominem as brincadeiras solitárias ou paralelas começa agora a brincar

em pequenos grupos, de 2 ou 3 crianças.

- Não gostam de partilhar nem deixar que mais alguém brinque com aquilo que é seu.

- Gosta de ter consigo um objecto transitório (chucha, fralda, um brinquedo de casa…).

- Prestam muita atenção ao adulto: pedem ajuda, participam em conversas simples,

gostam de brincar junto do adulto e implica-lo na sua brincadeira…

- Imitam e repetem frequentemente o adulto.

- Começam a dominar voluntariamente os esfíncteres.

8

Organização da Sala dos Golfinhos

Organização do espaço

A sala é ampla, encontra-se no primeiro andar e está dividida por diferentes

áreas: a área do tapete, a área da garagem, da cozinha e a área da casinha das

bonecas, oportunas ao jogo simbólico, e, ainda, a área da biblioteca e da expressão

plástica.

Todos os materiais, brinquedos e espaços são limpos regularmente, mantendo

assim um ambiente seguro e limpo.

Aos 2 anos, as crianças necessitam de uma clara delimitação do espaço. Embora

esta divisão não seja para já respeitada nas suas brincadeiras vai ajuda-las, ao longo do

tempo, a organizarem-se a si mesmos como ao grupo.

Esta organização teve em conta as necessidades específicas da faixa etária, de

cada criança na sua individualidade e do grupo. Ainda relativamente ao espaço é

flexível, que permite acomodar as diversas actividades diárias e ser modificado se

necessário.

Recursos Materiais da Sala

• Equipamento Fixo

- 19 Cabides

- 2 Aquecedores

- 3 Placards

9

• Equipamento Móvel

- 3 Mesas redondas (meia lua)

- 18 Cadeiras

- Móvel com jogos didácticos

- Móvel com material escolar, desperdícios e outros

- Móvel da TV e material audiovisual

- Cesto para o lixo

- Caixas com jogos

- Estante para os livros da biblioteca

- Castelo

- Garagem

- Móveis da casinha das bonecas

- Móveis da cozinha

• Casa de Banho

- 3 Sanitas

- 3 Lavatórios

- Móvel de prateleiras de parede

- Móvel de parede

- Móvel de mudas com gavetas

• Material Didáctico

- Jogos de encaixe

- Jogos de mesa

- Jogos de construção

- Puzzles de cartão e madeira

- Livros de cartão e plástico

-Bolas de vários tamanhos

10

• Material de Desgaste

- Canetas de feltro

- Lápis de cor

- Lápis de cera

- Borracha

- Tesouras

- Fita-cola

- Lápis de carvão

- Cola

- Cartolinas

- Papel cenário

- Papel de máquina A3

- Papel manteiga

- Papel crepe

- Papel lustro

- Papel autocolante

- Tintas

- Copos para a tinta

- Pincéis

- Plasticina

- Farinha

Espaço Exterior

O recreio é um espaço onde as crianças têm a possibilidade de se relacionar e

interagir com outras crianças e adultos.

A instituição possui espaço exterior devidamente equipado para a exploração

activa das crianças que a frequentam.

11

Este espaço exterior é comum às três salas da creche e possui recursos

materiais que promovem o desenvolvimento motor das crianças. Estes materiais

constituem um desafio constante, testando o equilíbrio, a coordenação e a agilidade

das crianças e bebés. O espaço é bastante amplo o que facilita a livre deslocação das

crianças, seja a gatinhar, a andar ou a correr.

Recursos Materiais do Espaço Exterior

• Equipamento de plástico. Este é constituído por:

- 1 Escorrega

- Túneis

- Escalada

- Casinha

- Triciclos

- Arcos

- Bolas

- Brinquedos diversos

Organização do tempo

O quotidiano da sala dos Golfinhos tem início com o acolhimento. Até às 08H30

as crianças são recebidas na sala dos peixinhos (segundo andar), após essa hora o

acolhimento é feito na própria sala. Já na sala as crianças ouvem música, brincam,

interagem umas com as outras… A partir das 09H30, o grupo senta-se no tapete para

uma pequena conversa, uma história, uma canção, um poema… para posteriormente

se lançar a actividade. Segue-se o tempo das actividades e da brincadeira livre.

Em algumas actividades, o grande grupo é dividido em pequenos grupos (2/3

crianças), para que as crianças possam ter uma atenção mais individualizada por parte

do adulto. As restantes crianças dividem-se pelas várias áreas da sala.

A manhã termina com o arrumar da sala e um momento sentados à mesa

(canções, histórias, ouvir música, jogos de movimento…) para preparar a higiene, o

almoço e o repouso.

12

A refeição é feita no refeitório (segundo andar) por volta das 11H00. Cada

criança sabe qual o seu lugar na mesa. Quando o almoço termina descemos para o

primeiro andar, sala dos Golfinhos, as crianças vão em pequenos grupos à casa de

banho, fazer o acto de micção, lavar as mãos e a boca.

O repouso é a rotina mais calma do dia. Cada criança tem a sua cama que

reconhece, sempre colocada no mesmo lugar, com as chuchas, as fraldas, os bonecos

… a música é uma constante.

Após o repouso, temos novamente a higiene e o lanche no refeitório.

Da parte da tarde, o grupo permanece na sala com brincadeira livre, jogos,

música ou trabalhos pendentes. Se o tempo o permitir as crianças podem ainda ir para

o exterior, o recreio. Por volta das 17H30 as crianças sobre para o segundo andar, sala

dos peixinhos, preparando-se para a saída.

Dia-Tipo:

7H45 / 8H30 - Acolhimento (na Sala dos Peixinhos / brincadeira livre)

8H30 / 9H15 - Acolhimento (na Sala dos Golfinhos / brincadeira livre)

9H15 / 9H30 - Momento do Tapete

9H30 / 10H30 – Actividades Planeadas / Brincadeira Livre

10H30 / 10H45 – Higiene

10H45 / 11H30 – Almoço

11H30 / 12H00 – Higiene

12H00 / 14H30 – Repouso

14H30 / 15H00 – Levantar do Repouso / Arrumar da Sala / Higiene

15H00 / 15H30 – Lanche

15H30 / 16H30 – Higiene

16H30 / 18H – Saída / Actividades de grande grupo / Actividades Livres

18H / 19H – Prolongamento /Actividades Livres

13

A rotina diária apoia a iniciativa da criança e promove a sua autonomia

Acolhimento – Durante esta rotina é dado a cada criança uma atenção especial e

muito carinho para que se esqueça que vai ficar sem os seus pais na creche.

Objectivos Gerais:

- Que a criança se entregue à dinâmica do seu grupo e se situe dentro da sala.

- Que a criança se sinta acolhida como pessoa individual.

- Que a criança perceba uma continuidade entre a casa e a sala.

Actividades em pequenos grupos – estas actividades realizam-se sempre que é

necessário dar uma atenção especial a cada criança, de modo a que seja auxiliada,

encorajada e felicitada (por exemplo: colagem, pintura, digitinta …)

Actividades em grande grupo – Rotina em que é privilegiada o diálogo entre criança-

criança e adulto-criança.

Normalmente é durante estas actividades que as crianças cantam, escutam, histórias,

brincam com os fantoches no tapete.

Higiene – Esta rotina é muito propícia ao contacto corporal e à brincadeira de modo a

que seja um tempo cheio de ternura e carinho e por isso mais agradável à criança. É-

lhes dado ainda a oportunidade de brincar com água, uma vez que é algo que as

fascina.

Objectivos Gerais:

- Desenvolver uma imagem positiva de si mesmo.

- Conhecimento progressivo do seu corpo e das suas partes.

- Respeitar a sua vez.

- Possuir hábitos de higiene saudáveis.

- Controlar os esfíncteres (respeitando o ritmo e maturidade de cada criança)

- Utilizar a água, o papel higiénico e das mãos racionalmente

- Concentrar-se na actividade da higiene pessoal.

14

Refeições – Durante esta rotina é sempre dada à criança tempo para que esta não se

sinta pressionada e a alimentação seja um tempo agradável. As crianças são ajudadas

mas não “travadas” à sua iniciativa de comer sozinha. Por vezes recorre-se à ajuda de

algo que a distraía para que a criança como com maior satisfação.

Objectivos Gerais:

- Ter autonomia nas refeições.

- Respeitar o ritmo de cada criança.

- Utilizar correctamente a colher.

- Manter uma postura e comportamento correctos à mesa.

- Comer sem incomodar as outras crianças.

- Expressar as suas necessidades através da linguagem.

Repouso – é realizado na sala escurecida e com música de fundo que transmita

tranquilidade. É importante que a criança traga algum objecto familiar para a

tranquilizar e a sua chucha se for o caso. É privilegiado a atenção, o carinho e o mimo a

cada criança para que este tempo seja visto como algo agradável e assim lhes seja

transmitida toda a segurança.

Objectivos Gerais:

- Ser autónoma.

- Saber estar em silêncio.

- Respeitar as outras crianças.

Brincadeira Livre – Este tempo é essencial para as crianças uma vez que podem

fantasiar dando asas à sua imaginação, através da brincadeira livre, exteriorizam os

seus sentimentos.

Nestas idades, torna-se fundamental que a criança ande, mexa, explore tudo

em seu redor, para que vá ganhando confiança em si mesma.

Através destas brincadeiras a criança começa a tomar consciência e a descobrir o outro

e progressivamente vai largando o seu egocentrismo.

15

A importância das Rotinas

As rotinas são momentos fundamentais para as crianças. Proporcionam um

ambiente emocionalmente seguro, devido à sua estrutura previsível e ao apoio dos

adultos no decorrer do dia. Permitem ainda uma organização espácio-temporal, na

medida em que são um suporte para os acontecimentos do dia-a-dia. As crianças

sabem sempre o que vai acontecer a seguir, inferiorizando assim um ritmo pessoal,

familiar e social.

Contudo, estes momentos são flexíveis, uma vez que as crianças com dois anos

precisam de cuidados mais individualizados.

As actividades pensadas para os diferentes tempos da rotina diária devem ser

tão diversificadas quanto possível e estar de acordo com as necessidades e interesses

de cada criança.

Objectivo Geral da Instituição

O objectivo geral da Obra de Santa Zita é Educar para a descoberta do eu e do outro.

Reconhecer a importância das relações afectivas. A cooperação, a implicação dos

afectos e sentimentos. *

*Retirado integralmente do Projecto da Creche.

Áreas Curriculares

Área da Formação Pessoal e Social

Esta área refere-se ao conhecimento que a criança adquire de si mesma, seu

corpo e da sua imagem, à formação da própria identidade e ao desenvolvimento da

autonomia.

O corpo e a imagem:

- Partes do corpo humano

16

- Os sentidos

- Expressão de sentimentos e emoções.

Actividades e a vida quotidiana:

- Diversas actividades do dia-a-dia

- Hábitos de respeito na convivência e relacionamento com os outros.

Cuidar de si mesma:

- Hábitos de higiene

- Bem-estar pessoal

- Cuidado com o meio ambiente.

Os primeiros grupos sociais:

- A família

- A escola.

Área do Conhecimento do Mundo

Esta área refere-se aos elementos, espaços, condições, situações e relações que fazem

parte do contexto em que a criança vive e que incide no seu desenvolvimento. Começa

também nesta etapa a experiência emocional e social de algumas festas tradicionais:

Natal, Carnaval, Páscoa…

A vida em sociedade:

- A comunidade e o seu ambiente

17

- Estações do ano

- Algumas profissões

- Algumas festas tradicionais.

Objectos:

- Brinquedos

- Diferentes tipos de objectos

- Funções e utilização de objectos do quotidiano

- Hábitos de ordem dos objectos.

Animais e Plantas

- Animais

- Plantas

- Alimentação

- Utensílios de alimentação.

Área da Expressão e Comunicação

Esta área contempla a linguagem oral e a abordagem à escrita, a expressão

plástica, a expressão musical, a expressão motora e o domínio da matemática, e tem

como objectivo alcançar uma função criativa, comunicativa, expressiva e

representativa.

Linguagem Oral:

Tem como objectivo principal desenvolver um domínio progressivo do vocabulário, de

construções gramaticais e potenciar as actividades de expressão oral em torno das

vivências pessoais.

18

Abordagem à Escrita:

Nesta etapa inicia-se a aproximação à linguagem escrita através das primeiras

produções de traços livres e direccionados (verticais, horizontais e circulares).

Produções estas que são combinadas com jogos de manipulação e observação de

alguns instrumentos de linguagem escrita (revistas, imagens, livros…).

Expressão Motora:

Inicia-se a expressão corporal através da imitação de movimentos, de representações

de acções quotidianas e de utilização de gestos.

- Controlo do corpo em jogos

- Possibilidades expressivas do próprio corpo

- Posturas, deslocações e movimentos

- Noções básicas de orientação

- Jogos psicomotores.

Expressão Musical:

Trata-se de estimular o potencial musical proporcionando-lhe vivências e atitudes de

relaxamento, experimentação e desfrute do jogo.

- Som e silêncio

- Propriedades sonoras do corpo e de objectos de uso quotidiano

- Canções populares e actuais

- Audição e imitação do som dos animais

- Audição de outros sons.

19

Expressão Plástica

A criança deve ter à sua disposição todos os materiais necessários para o

desenvolvimento da sua criatividade e sentido estético. As actividades destinam-se à

aquisição de um grau de maturidade que permita às crianças realizar pequenas

produções plásticas, a partir de diferentes técnicas: pintura, desenho, massa,

plasticina, rasgagem, colagem…

- Cores primárias (amarelo, encarnado e azul)

- Técnicas de expressão plástica simples

- Utilização e manuseamento de materiais para a expressão plástica.

Domínio da Matemática:

Quando nos referimos ao domínio da matemática durante os primeiros anos de vida,

estamos a falar da descoberta de objectos, materiais, características, transformações…

A criança deve dispor de uma grande quantidade de materiais com os quais possa

explorar: ver, tocar, comparar, colocar, remover, agrupar, separar…

- Quantificadores básicos: muito/pouco

- Séries com objectos e com duas cores

- Noções de medidas: grande/pequeno, longo/curto

- Formas geométricas

- Orientação espacial: dentro/fora, em cima/em baixo, frente/ atrás.

20

Planificação Anual

1.º Trimestre

Setembro Outubro Novembro Dezembro

Adaptação

Outono

(22/09/2011)

Dia Mundial do

Animal

(04/10/2011)

Dia Mundial da

Alimentação

(16/10/2011)

A Alimentação

Dia de S. Martinho

História conjunta:

Fantoches da Maria

Castanha

(11/11/2011)

Dia Internacional

dos Direitos das

Crianças

(20/11/2011)

Natal

Natal

Presépio elaborado

pelas famílias

Festa de Natal

(16/12/2011)

Inverno

(21/12/2012)

2.º Trimestre

Janeiro Fevereiro Março Abril

Dia de Reis

(06/01/2012)

O Corpo Humano

Corpo Humano

Carnaval

(17/02/2012)

Cores e Formas

Dia do Pai

(19/03/2012)

Dia Mundial da

Árvore e da floresta

(21/03/2012)

Dia Mundial da

Terra

(22/04/2012)

Reciclagem

Dia Internacional

do Livro Infantil

21

História conjunta:

representação

através de

máscaras da

história “O

Dinossauro”

Primavera

(22/03/2012)

Teatro Conjunto: A

Galinha Ruiva

Segunda reunião de

pais

(02/04/2012)

Páscoa

Celebração do Dia

do Fundador

3.º Trimestre

Maio Junho Julho Agosto

Dia da Mãe

(01/05/2012)

A Família

Dia Internacional

da Família

(15/05/2012)

História do Filho

Pródigo

Dia da criança

(01/06/2012)

Santos Populares

Verão

(22/06/2012)

Festa de Finalistas

Festa de Final de

Ano Lectivo

Ida ao Jardim

ZOOLOGICO

Última Reunião de

pais

Comemoração do dia dos avós

Almoço convívio creche – família em

Cascais no Jardim Marechal Carmona

Actividades de Verão

Piscina

22

A Avaliação

Este Projecto poderá sofrer alterações de acordo com as necessidades do grupo de

crianças e da Instituição. Pretendemos que exista cada vez mais um elo de ligação

entre a família e que esta participe e se sinta motivada em colaborar com a Instituição.

Avaliação também tem por base as conversas formais e ou informais que mantenho

com os pais.

“Um diálogo verdadeiro entre pais e professores é, pois, indispensável, porque o

desenvolvimento harmonioso das crianças implica uma complementaridade entre

Educação escolar e educação familiar.” Jaques Delors.

A avaliação consiste na observação directa sistemática das crianças, nos registos, no

trabalho diário, na adequação metodológica.

Como suporte das avaliações encontram-se os trabalhos realizados e os registos

fotográficos.

A cada trimestre será entregue aos pais uma avaliação e no final do ano será entregue

a avaliação final, que é entendida como um somatório de todas as avaliações

realizadas até então.