etica profissional e a funcao social da profissao

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  • 8/19/2019 Etica Profissional e a Funcao Social Da Profissao

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    ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL (E.D.P) – MSc.Econ. Pedro Batumenga

    ÍndiceI. NOÇÕES BÁSICASOrigem e Concepções........................................................................................................6

    Conceito-Ética Profissional ..............................................................................................7

    Reflexões sobre a ética Profissional .................................................................................8

    Princípios !alores e !irt"#es ...........................................................................................8

    II. CONDUTA DO SER HUMANO EM COMUNIDADE E EM SUA CLASSERelações $ociais e in#i%i#"alismo .................................................................................&&

    !ocaç'o para o colecti%o.................................................................................................&(

    Classes Profissionais.......................................................................................................&(

    )cti%i#a#e !ol"nt*ria .....................................................................................................&+

    C,#igo #e Ética Profissional ..........................................................................................&+ase filos,fica #os c,#igos #e ética profissional ...........................................................&

    Pec"liari#a#es em "m c,#igo #e Ética Profissional .......................................................&

    P"ritanismo e Ética Profissional .....................................................................................&/

    Con#"ta in#i%i#"al e s"cesso .........................................................................................&6

    III. PROFISSÃO E EFEITOS DE SUA CONDUTAProfiss'o em contabili#a#e "m exemplo expressi%o .....................................................&8

    !alor social #a profiss'o .................................................................................................&0

    Responsabili#a#e 1tili#a#e e pro2ecç'o Profissional.....................................................(3

    IV. ÉTICA E PROFISSÃO!alor #a profiss'o "tili#a#e e express'o ética ...............................................................(&

    4speciali5aç'o C"lt"ra e "tili#a#e profissional..............................................................((

    "nç'o social #a profiss'o e ambincia social contempornea ......................................(+

    V. DEVERES PROFISSIONAIS

    Conceito #o #e%er Profissional e escol9a #a Profiss'o...................................................(6

    :e%er #e con9ecer a profiss'o e a tarefa.........................................................................(7

    :e%er #a exec"ç'o #as tarefas e #as %irt"#es exigí%eis (0

    VI. VIRTUDE COMO SUBSTNCIA ÉTICA!irt"#es profissionais .....................................................................................................+&

    Conceito essencial e generico #e %irt"#eético.................................................................+(

    4%ol"ç'o concept"al #e %irt"#e e s"as relati%i#a#es ...................................................+ 

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    4feitos e responsabili#a#es na pr*tica #e %irt"#e ...........................................................+/

    Concl"s'o........................................................................................................................+6

    Referencias bibliogr*ficas...............................................................................................+7

    )nexos ............................................................................................................................+0

    Pa"ta #eontol,gica #o ser%iço p;blico )ngolano ..........................................................&Como resol%er #ilemas ético-#eontologicos < passos #os gestores para a toma#a #e#ecis'o = ..........................................................................................................................+

    Os principais erros >"e #e%em ser e%ita#o no trabal9o em gr"po ..................................

    )s associações profissionais e associati%ismo #o profissional ...................................../

     In!"#d$%

      ?"e #e%emos aceitar como Ética por %e5es também #esigna#a como @oral "a#amente= e >"al s"a mo#erna forma #e ser enten#i#a ense2a acompreens'o geral sobre tal ass"nto.  ) preoc"paç'o com tal ramo #a ilosofia consi#era#o como cincia também émilenar #es#e os trabal9os #e Pit*goras no séc"lo !A a.C. e se agasal9a emmanifestações remotas >"er em fragmentos >"e nos c9egaram #e escritosanti>"íssimos >"er na obra específica #e )rist,teles Ética a Bicmaco.  4m se" senti#o #e maior amplit"#e a Ética tem si#o enten#i#o como a cincia #acon#"ta 9"mana perante o ser e se"s semel9antes  4n%ol%e pois os est"#os #e apro%aç'o o" #esapro%aç'o #a acç'o #os 9omens e aconsi#eraç'o #e %alor como e>"i%alente #e "ma me#iç'o #o >"e é real e %ol"ntarioso no

    campo #as acções %irt"osas  4ncara a %irt"#e como pr*tica #o bem e esta como a promotora #a felici#a#e #osseres >"er in#i%i#"almente >"er colecti%amente mas também a%alia os #esempen9os9"manos em relaç'o Ds normas comportamentais pertinentes.  )nalisa a %onta#e e o #esempen9o %irt"oso #o ser em face #e s"as intenções eact"ações >"er relati%os D pr,pria pessoa >"er em face #a com"ni#a#e em >"e seinsere.  4xpostas essas i#eias genéricas é preciso esclarecer sobre os #ois aspectos sob os>"ais tem ela si#o aceite pelos est"#iosos #a >"est'o o" se2aE  &F Como cincia >"e est"#a a con#"ta #os seres 9"manos analisan#o os meios >"e#e%em ser emprega#os para >"e a referi#a con#"ta se re%erta sempre a fa%or #o 9omem.

     Besse aspecto o 9omem torna-se o centro #a obser%aç'o em consonncia com o meio>"e l9e en%ol%e.  C"i#a #as formas i#eais #a acç'o 9"mana e b"sca a essncia #o ser proc"ran#oconexões entre o material e o espirit"al.  (F Como cincia >"e b"sca os mo#elos #e con#"ta con%eniente ob2ecti%a #os seres9"manos.  ) correlaç'o nesse aspecto é ob2ecti%a entre o 9omem e se" ambiente. Os mo#eloscomo %alores passam a g"iar a estr"t"ra normati%a.  Gais critérios #e enten#er poss"em posicionamentos #istintos em se"s#esen%ol%imentos embora possam parecer semel9antes.  O primeiro sit"a-se no campo #o i#eal e o seg"n#o no #as forças >"e #eterminam a

    con#"ta o" se2a #as ca"sas >"e le%am ao acto comportamental #o ser 

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      1m est"#a a essncia o" nat"re5a e o"tro os moti%os o" relações >"e infl"emsobre a con#"ta.  4mbora se2a possí%el i#entificar tais posicionamentos no aprof"n#amento #asobras #os tra#istas a reali#a#e é >"e entrelaçamentos e mesclas #i%ersas foram eain#a s'o opera#os  Com"m entre tais aspectos é to#a%ia a analise #o bem como pr*tica #e amor em

    s"as %aria#as formasH ig"almente rele%ante #estacar-se o #a con#"ta respeitosa >"e e%ita pre2"#icar a terceiros bem ao pr,prio ser.  4xistem os >"e contestam to#a%ia essa forma imprecisa #e est"#ar o bem o" ain#aob2ecti%*-lo como "m fen,meno em sí mesmo "e é= o" o >"e #e%e ser toma#o como"m mo#elo para "ma finali#a#e i#eal "e #e%e ser ob2ecto #e %onta#e=.  $'o #etal9es #a forma sob a >"al se est"#a "m mesmo ob2ecto e >"e é o bem.  Os >"e criticam essa #"plici#a#e #e enfo>"es alegam >"e "ma coisa é est"#ar-se o

     bem como "ma reali#a#e "e Kpara o 9omem n'o existe maior felici#a#e >"e a%irt"#e e a ra5'oL "e a pr*tica #o bem < >"e #efl"i #o exercício #a %irt"#e= é a felici#a#e e>"e ela #e%e ser pratica#a como i#eal e como acto consciente.  É "ma %er#a#e aceite pelo gran#e pensa#or >"e bem caracteri5a o aspecto ético sobo prisma #e "ma reali#a#e aceite como mo#elo #e con#"ta racional.  Asto se confirma na asserç'o #o mesmo fil,sofo >"an#o escre%e >"e a felici#a#e é#iferentemente concebi#a pelo leigo "e praticamos em nossas relações com os 9omens nostornamos 2"stos o" in2"stos K e >"e K é preciso atentar pois pela >"ali#a#e #os actos>"e praticamos por>"anto #e s"a #iferença se po#e a>"ilatar a #iferença #e caracteresL<)rist,teles. Ética a Bicmaco. Mi%roAA&= )rist,teles #eixa claro >"e mesmo assit"ações i#eais n'o alcançam to#o o %alor se se n'o materiali5am pela con#"ta%irt"osa."e#isting"e o bem e o mal o comportamento correcto e o incorrecto. Po#e ser consi#era#a

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    tambem como est"#o #oLi#eal para o >"al o 9omem se #irigeL #e acor#o com a s"anat"re5a o" o est"#o #os Kmoti%osL o" Kca"sasL #a con#"ta 9"mana o" #as KforçasL>"e a #eterminam preten#en#o ater-se ao con9ecimento #os factos"ais o 9omem rege o se" comportamento ten#o em %ista "ma filosofia moral#ignificante. Os c,#igos #e ética s'o #ificilmente separ*%eis #a #eontologia

     profissional pelo >"e n'o é po"co fre>"ente os termos ética e #eontologia serem"tili5a#as in#iferentemente.)ssim a ética é o con2"nto #e normas morais pelo >"al o in#i%í#"o #e%e orientar 

    se" comportamento na profiss'o >"e exerce e é #e f"n#amental importncia em to#as as profissões e para to#o ser 9"mano para >"e possamos %i%er relati%amente bem emsocie#a#e com o crescimento #esenfrea#o #o m"n#o globali5a#o m"itas %e5es#eixamo-nos le%ar pela press'o exerci#a em b"sca #e pro#"ç'o pois o merca#o #etrabal9o est* ca#a %e5 mais competiti%o e exigente as %e5es n'o nos #eixa e nem #*tempo para reflectir sobre nossas atit"#es.

    Gemos >"e ter a conscincia #e >"e nossos actos po#em infl"enciar na %i#a #oso"tros e >"e nossa liber#a#e acarreta em responsabili#a#e. :e forma ampla a ética é

    #efini#a como a explicitaç'o #o f"n#amento ;ltimo #o agir 9"mano na b"sca #o bemcom"m e #a reali5aç'o in#i%i#"al.

    O termo #eontologia s"rge #as pala%ras gregas K#eon #eontosL >"e signica#e%er e log,s >"e se tra#"5 por #isc"rso o" trata#o. $en#o assim #eontologia seria otrata#o #o #e%er o" con2"nto #e #e%eres princípios e normas a#opta#as por "m#etermina#o gr"po #e profissionais.

    ) #eontologia também se refere ao con2"nto #e princípios e regras #e con#"taos #e%eres inerentes a "ma #etermina#a profiss'o. )ssim ca#a profiss'o est* s"2eita a"ma #eontologia pr,pria a reg"lar o exercício #e s"a profiss'o conforme o c,#igo #eética #e s"a categoria. Beste caso é o con2"nto co#ifica#o #as obrigações impostas aos

     profissionais #e "ma #etermina#a *rea no exercício #a s"a profiss'o $en#o estaco#ificaç'o #a responsabili#a#e #e associações o" or#ens profissionais. Para além #issoestes c,#igos propõem sanções seg"n#o princípios e proce#imentos explícitos para osinfractores #o mesmo. )lg"ns c,#igos n'o apresentam f"nções normati%as e%inc"lati%as oferecen#o apenas "ma f"nç'o reg"la#ora. $'o normas estabeleci#as pelos

     pr,prios profissionais ten#o em %ista n'o exactamente a >"ali#a#e moral mas acorrecç'o #e s"as intenções e acções em relaç'o a #ireitos #e%eres o" princípios nasrelações entre profiss'o e a socie#a#e. ) #eontologia é "m termo mais apropria#o para a#isc"ss'o em torno #a con#"ta profissional compreen#en#o-a como "m esforço paraobter-se "ma "niformi5aç'o #a acç'o #os membros #e "ma categoria

     profissional.1nifomi5aç'o n'o no senti#o #e ig"alar as acções mas sim #e orientar

     prescre%er controlar a con#"ta #os membros #a profiss'o %isan#o constrior "mai#enti#a#e e por meio #esta tornar-se respeita#o e con9eci#o pelos #emais membros #asocie#a#e. ) reali5aç'o #e "m trabal9o e a acç'o #e "m gr"po se #ar* Kcomo se fosse aacç'o #e "m ;nico in#i%í#"oL"ais estes membrosse sit"am. $e a ética é "ma acç'o reflexi%a em torno #os i#eais e ca"sas #a con#"ta9"mana portanto "ma acç'o propria #o 9omem en>"ato ser social ela se constroi em>"al>"er tempo e em >"al>"er l"gar. O mo#o #e "m #etermina#o profissional secomporta in#epen#entemente #e como tal coportamento %en9a a ser >"alifica#o se #*com base em certos principios e a partir #e "m mo#o #e %er a reali#a#e e

     principalmente #e se %er nesta reali#a#e. )ssim en>"anto "m ser 9"mano >"e sente e pensa é possi%el refletir sobre "m #a#o comportamento se"s moti%os e complicações

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    in#i%i#"almente o" em gr"po. Porém consi#eran#o >"e Kser profissionalL implica emsit"ar-se em "m #etermina#o contexto o comportamento as implicações e moti%os paratal bem como as reflexões em torno #o mesmo #i5em respeito ao gr"po >"e essein#i%i#"o integra.Regra geral os c,#igos #eontologicos tm por base as gran#es#eclarações "ni%ersais e esforçam-se por tra#"5ir o sentimento ético expresso nestasa#aptan#o-o no entanto Ds partic"lari#a#es #e ca#a país e #e ca#a gr"po profissional.

      ) #eontologia é "ma #isciplina #a ética especial a#apta#a ao exercicio #e "ma profiss'o. ) oc"paç'o organi5acional se constit"i em "ma profiss'o a partir #eelementos como a expertise "e a"tori5am a entra#a #e no%osmembros no exercicio #a profiss'o= e a a"tonomia >"e reflete a capaci#a#e #a categoriarei%in#icar para sí o po#er #e controlar a reali5aç'o e o mo#o #e fa5er "m #etermina#otipo #e trabal9o. É no mbimto #a a"tonomia >"e est'o as corporações profissionaisassociações e sin#icatos.

    O &.F c,#igo #e #eontologia foi feito na *rea #e me#icina nos 4sta#os 1ni#os #e)mérica- 41) em mea#os #o séc"lo passa#o.

    I. NOÇÕES BÁSICAS

    O"i'e( e c#nce)%*e+

    istoricamente a ética sempre foi orienta#a pela religi'o e pela ra5'o sen#oesta ra5'o crítica em to#as as socie#a#es. Po#emos obser%ar gran#es fil,sofos como$,crates Plant'o )rist,teles $anto )gostin9o ant ca#a "m a se" mo#o b"scan#o oestabelecimento #e c,#igos #e ética %ali#as "ni%ersalmente.

    Gen#o a ética como cincia #a con#"ta po#emos obser%ar #"as concepçõesEKCincias >"e trata #o fim >"e #e%e orientar a con#"ta #os 9omens e #os meios para

    atingir tal fim. É o i#eal form"la#o e perseg"i#o pelo 9omem por s"a nat"re5a eessnciaLKCincia >"e trata #o moral #a con#"ta 9"mana e proc"ra #eterminar esse m,%el%isan#o #irigir a pr,pria con#"ta. Miga-se ao #ese2o #a sobre%i%nciaL.

     Ba &.Q concepç'o %emos $,crates como prec"rsor #a ética oci#ental. Plat'o >"etrato" #a ética #as %irt"#es em s"a obra KRep"blicaL. )rist,teles >"e trata #o prop,sito#a con#"ta 9"mana #e b"scar a felici#a#e a partir #a s"a nat"re5a racional. egel trato"#o ob2ecti%o #a con#"ta 9"mana #estacan#o o esta#o como a reali#a#e na >"al acon#"ta encontra integraç'o e perfeiç'o tratan#o a ética como a filosofia #o #ireito.

    4m s"a (.Q concepç'o %emos pr,#ico >"e nos contempla com s"as pala%rasE

    K$e #ese2ares ser 9onra#o por "ma ci#a#e #e%e ser ;til a mesmaL. Prega%a orespeito m;t"o e a 2"stiça como con#iç'o necess*ria a sobre%i%ncia #o 9omemH antsit"o" a ética no m"n#o #a ra5'o p"ra na >"al os seres racionais b"sca%am firmar essem"n#o e%itan#o os interesses in#i%i#"ali5a#os e perseg"in#o o bem.

    ent9an #efen#e" a con#"ta #o 9omem como sen#o #etermina#o pelaexpectati%a #o pra5er o" #a #or sen#o esse o ;nico moti%o possí%el #a acç'o.

    )in#a como cincia #a con#"ta %emos a ética no 9omem >"e exerce alg"m po#er sentin#o-se o ;nico s"2eito real o eleito o mel9or o mais capa5 o maisinteligente portanto merecen#o pri%ilegio.

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     Beste senti#o enfati5a-se >"e o significa#o ético #e%e estar sempre associa#o aoo"tro. $omente em relaç'o ao o"tro po#e existir o %alor moral e a con#"ta po#e ser "maacç'o #a 2"stiça.

    ) ;nica ética possí%el estr"t"ra-se na relaç'o #o s"2eito com o o"tro em >"e éimportante ser preser%a#o o complexo espaço para a inter s"b2ecti%i#a#e. $, nessarelaç'o #o s"2eito com o o"tro po#emos constr"ir os %alores éticos acerca #o bem e #o

    mal. Representa também a relaç'o #o in#i%í#"o com as instit"ições com * socie#a#e.

    C#ncei!# , É!ic- P"#i++i#n-/

    É extremamente importante saber #iferenciar a ética #o moral e #o #ireito. 4stas + *reas#e con9ecimento se #isting"em entretanto tm gran#es %ínc"los e até mesmosobreposiç'o.

    ) moral estabelece regras >"e s'o ass"mi#as pela pessoa in#epen#entemente #asfronteiras geogr*ficas e garante "ma i#enti#a#e entre pessoas >"e mesmo sem se

    con9ecerem "tili5am este mesmo referencial moral com"m.O #ireito estabelece o reg"lamento #e "ma socie#a#e #elimita#a pelas fronteiras

    #o 4sta#o. )s leis tm "ma base territorial pois elas %alem apenas para a>"ela *reageogr*fica on#e #etermina#a pop"laç'o o" se"s #elega#os %i%e. )lg"ns a"toresafirmam >"e o #ireito é "m s"bcon2"nto #a moral. 4sta perspecti%a po#e gerar concl"s'o #e >"e a to#a lei é moralmente aceit*%el.An;meras sit"ações #emonstram existncia #e conflitos entre o #ireito e a moral.

    4x. :esobe#incia ci%il >"e ocorre >"an#o arg"mentos morais impe#em >"e"ma pessoa acate #etermina#a lei. )ssim a moral e o #ireito apesar #e referirem-se a"ma mesma socie#a#e po#em ter perspecti%as #iscor#antes.

    ) ética profissional po#e ser enten#i#a como est"#o #a con#"ta 9"mana noexercicio #e "ma profiss'o se"s i#eais moti%os e ca"sas.Anicialmente é importante#estacar >"e a express'o Kética profissionalL fere "ma #isc"ss'o #e "ma ética #e

     perspecti%a ig"alit*ria por>"e atrib"i para "m gr"po #e pessoas membros #e "m gr"po profissional "ma ética especial em #etrimento #os #emais membros #a socie#a#e"estões rele%antes >"e "ltrapassam o campo profissional em sí como o aborto a pena#e morte se>"estro e o"tros >"e s'o >"estões morais >"e se apresentam como

     problemas éticos pois pe#em "ma reflex'o prof"n#a e assim "m profissional ao se#ebr"çar sobre elas n'o o fa5 apenas como tal mas como "m pensa#or "m filosofo #acincia o" se2a profiss'o >"e exerce. :esta forma a reflex'o ética entra na normali#a#e#e >"al>"er acti%i#a#e profissional 9"mana.

    ) ética inerente a %i#a 9"mana é #e s"ma importncia na %i#a profissional

    assim para o profissional a ética n'o é somente inerente mas in#ispens*%el a este. Baacç'o 9"mana o fa5er e o agir est'o interliga#os. O fa5er #i5 respeito D competncia D

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    efic*cia >"e to#o profissional #e%e poss"ir para exercer bem a s"a profiss'o. O agir refere-se D con#"ta #o profissional con2"nto #e atit"#es >"e #e%e ass"mir no#esempen9o #a s"a profiss'o.

    ) ética baseia-se em "ma filosofia #e %alores compatí%eis com a nat"re5a e ofim #e to#o ser 9"mano.

    O agir #a pessoa 9"mana est* con#iciona#a Ds #"as premissas consi#era#as

     b*sicas pela éticaE K o >"e éL o 9omem e para >"e %i%eL logo to#a capaci#a#e científicao" técnica precisa estar em conex'o com os princípios essenciais #a ética. "e a pessoa #esempen9a e naconfiança #eposita#a no KprofissionalL >"e gan9a nfase em socie#a#estecnologicamente complexas nas >"ais a aplicaç'o #e con9ecimentos por especialistasten#e a a"mentar. )lém #isso a con#"ta ética profissional en%ol%e os interesses #ogr"po com base no interesse em garantir a sobre%i%ncia #e ca#a "m os interesses #e

    reali5aç'o pessoal obti#a por meio #e exercicio profissional a#e>"a#o no senti#o tanto#e preser%ar como #e enobrecer a sí e D profiss'o.

    )s reflexões reali5a#as no exercício #e "ma profiss'o #e%em ser inicia#as bemantes #a pr*tica profissional. ) escol9a por "ma profiss'o é opti%a mas ao escol9e-la ocon2"nto #e #e%eres profissionais passa a ser obrigat,rio. Go#a a fase #e formaç'oabrangen#o o apren#i5a#o #as competncias e 9abili#a#es >"e se referem a pr*ticaespecifica n"ma #etermina#a *rea #e%e incl"ir a reflex'o. )o completar a gra#"aç'o emní%el s"perior a pessoa fa5 "m 2"ramento >"e significa s"a a#es'o e compromisso coma categoria profissional on#e formalmente ingressa o >"e caracteri5a o aspecto moral#a c9ama#a ética profissional. O facto #e "ma pessoa trabal9ar n"ma *rea >"e n'oescol9e" li%remente como emprego por precisar #e trabal9ar n'o o isenta #aresponsabili#a#e #e pertencer a "ma classe n'o a eximin#o também #os #e%eres ac"mprir. )lg"mas perg"ntas po#em g"iar a reflex'o até esta tornar-se "m 9*bitoincorpora#o ao #ia-#ia como por ex. Perg"ntar a sí mesmo se est* sen#o bom

     profissional est* agin#o a#e>"a#amente e ain#a se est* reali5an#o correctamente s"aacti%i#a#e. É f"n#amental ter sempre em mente >"e 9* "ma série #e atit"#es >"e n'oest'o #escritas nos c,#igos #e to#as as profissões mas >"e s'o com"ns a to#as asacti%i#a#es >"e "ma pessoa po#e exercer gostan#o #o >"e se fa5 sem per#er a#imens'o #e >"e é preciso sempre contin"ar mel9oran#o apren#en#o experimentan#ono%as sol"ções crian#o no%as formas #e exercer as acti%i#a#es estan#o aberto am"#anças mesmo nos pe>"enos #etal9es >"e po#em fa5er "ma gran#e #iferença na s"a

    reali5aç'o profissional e pessoal. Asto t"#o po#e acontecer com a reflex'o éticaincorpora#a a se" %i%er. 4 isto é parte #o >"e se c9ama empregabili#a#e >"e na#a maisé >"e a capaci#a#e >"e %oc po#e ter #e ser "m profissional eticamente bom. Ocomportamento a#e>"a#o eticamente e o s"cesso contín"o s'o in#issoci*%eis.

    P"inc2)i#+3 V-/#"e+ E Vi"!$de+4xiste "ma gran#e #iferença entre princípios %alores e %irt"#es embora s"a efeti%i#a#ese2a %*li#a apenas >"an#o os conceitos est'o alin9a#os. Bo m"n#o corporati%o emgeral noto >"e m"itos profissionais s'o e>"i%oca#os com relaç'o aos conceitos eapesar #e #efen#erem o significa#o #e "m o" o"tro a pr*tica se re%ela #iferente.

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    http://www.gestaodecarreira.com.br/coaching/reflexao/principios-valores-e-virtudes.htmlhttp://www.gestaodecarreira.com.br/coaching/reflexao/principios-valores-e-virtudes.html

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    Princípios s'o preceitos leis o" press"postos consi#era#os "ni%ersais >"e #efinem asregras pela >"al "ma socie#a#e ci%ili5a#a #e%e se orientar. 4m >"al>"er l"gar #om"n#o princípios s'o incontest*%eis pois >"an#o a#ota#os n'o oferecem resistnciaalg"ma. 4nten#e-se >"e a a#oç'o #esses princípios est* em consonncia com o

     pensamento #a socie#a#e e %ale tanto para a elaboraç'o #a constit"iç'o #e "m país>"anto para acor#os políticos entre as nações o" estat"tos #e con#omínio. !ale no

    mbito pessoal e profissional.

    )mor felici#a#e liber#a#e pa5 e plenit"#e s'o exemplos #e princípios consi#era#os"ni%ersais. Como ci#a#'os pessoas e profissionais - esses princípios fa5em parte #anossa existncia e #"rante "ma %i#a estaremos l"tan#o para torn*-los inabal*%eis.Gemos #ireito a to#os eles cont"#o por ra5ões #i%ersas eles n'o s"rgem #e graça. )

     base #os nossos princípios é constr"í#a no seio #a família e em m"itos casos eles se per#em no meio #o camin9o.

    :e maneira geral os princípios regem a nossa existncia e s'o com"ns a to#os os po%os c"lt"ras eras e religiões >"eiramos o" n'o. ?"em age #iferente o" em

    #esacor#o com os princípios "ni%ersais acaba sen#o p"ni#o pela socie#a#e e sofre to#asas conse>Sncias. $'o as escol9as >"e fa5emos com base em %alores e>"i%oca#os n'oem princípios.

    !alores s'o normas o" pa#rões sociais geralmente aceitos o" manti#os por #etermina#oin#i%í#"o classe o" socie#a#e portanto em geral #epen#em basicamente #a c"lt"rarelaciona#a com o ambiente on#e estamos inseri#os. É com"m existir certa conf"s'oentre %alores e princípios to#a%ia os conceitos e as aplicações s'o #iferentes.

    :iferente #os princípios os %alores s'o pessoais s"b2eti%os e acima #e t"#ocontest*%eis. O >"e %ale para %oc n'o %ale necessariamente para os #emais colegas #e

    trabal9o. $"a aplicaç'o po#e o" n'o ser ética e #epen#e m"ito #o car*ter o" #a personali#a#e #a pessoa >"e os a#opta.

    Pessoas #e origem 9"mil#e #efinem %alores #e maneira #iferente #as pessoas #e origemmais abasta#a. :e "m la#o a escasse5 po#e gerar a i#éia #e >"e #in9eiro n'o tra5felici#a#e portanto mesmo sem #in9eiro é possí%el ser feli5 "tili5an#o-se %alorescomo ami5a#e por exemplo. :o o"tro o apego ao #in9eiro e a con%i%ncia 9armoniosacom o conforto po#e gerar a i#éia #e >"e sem #in9eiro n'o é possí%el ser feli5 o" se2ao #in9eiro tra5 felici#a#e ami5a#e conforto e se 9o"%er mais #in9eiro #o >"e onecess*rio %alores como filantropia e %ol"ntaria#o po#em ser pratica#os.

    4ssa comparaç'o n'o #efine o certo e o erra#o. 4la apenas le%anta "ma >"est'ointeressante sobre o conceito #e %alores e #epen#e #o ponto #e %ista #e ca#a c"lt"ra o"#e ca#a pessoa em partic"lar. Ba pr*tica é m"ito mais simples ater-se aos %alores #o>"e aos princípios pois este ;ltimo exige m"ito #e n,s. Os %alores completamentee>"i%oca#os #a nossa socie#a#e #in9eiro s"cesso l"xo e ri>"e5a - est'o na or#em #o#ia infeli5mente. Go#os os #ias somos con%i#a#os a negligenciar os princípios e a#otar os %alores #ita#os pela socie#a#e.

    !irt"#es seg"n#o o )"rélio s'o #isposições constantes #o espírito as >"ais por "mesforço #a %onta#e inclinam D pr*tica #o bem. )rist,teles afirma%a >"e 9* #"asespécies #e %irt"#esE a intelect"al e a moral. ) primeira #e%e em gran#e parte s"a

    geraç'o e crescimento ao ensino e por isso re>"er experincia e tempoH ao passo >"e a%irt"#e moral é a#>"iri#a com o res"lta#o #o 9*bito.

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    $eg"n#o )rist,teles nen9"ma #as %irt"#es morais s"rge em n,s por nat"re5a %isto >"ena#a >"e existe por nat"re5a po#e ser altera#o pela força #o 9*bito portanto %irt"#esna#a mais s'o #o >"e 9*bitos prof"n#amente arraiga#os >"e se originam #o meio on#esomos cria#os e con#iciona#os atra%és #e exemplos e comportamentos semel9antes.

    1ma pessoa po#e ter %alores e n'o ter princípios. itler por exemplo con9ecia os

     princípios mas preferi" ignor*-los e a#otar %alores como a s"premacia #a raça ariana aani>"ilaç'o #a oposiç'o e a #ominaç'o pela força. $ignifica >"e também n'o #isp"n9a#e %irt"#es pois as %irt"#es s'o #ecorrentes #os princípios e o se" lega#o foi "m #osmais nefastos #a 9ist,ria. $"a ambiç'o #esme#i#a o torno" obceca#o por %alores >"econtrastam com os princípios "ni%ersais.

    :iferente #e itler @a#re Geresa #e Calc"t* Arm' :"lce e @a9atma Ian#9i tin9am princípios %alores e %irt"#es integralmente alin9a#os com a s"a concepç'o #e %i#a.Go#os l"ta%am por ca"sas nobres e tin9am "m ponto com"mE a #igni#a#e 9"mana.4n>"anto itler @ilose%ic e ara#5ic entraram para o rol #as fig"ras mais o#ia#as #a9"mani#a#e @a#re Geresa Arm' :"lce #a a9ia e Ian#9i s'o personali#a#es

    sing"lares >"e inspiram exemplos para a 9"mani#a#e.

    4xistem pessoas >"e n"nca seg"iram princípio alg"m e apesar #e t"#o contin"amenri>"ecen#o fa5en#o s"cesso na tele%is'o con>"istan#o cargos importantes nasempresas e ass"min#o papéis rele%antes na socie#a#e. 4ntretanto ri>"e5a material n'oé a ;nica me#i#a #e s"cesso. )%alie por si mesmo >"ais os exemplos #eixa#os por elas a s"a contrib"iç'o para o m"n#o e o se" triste lega#o para os #escen#entes.

     Bo m"n#o corporati%o n'o é #iferente. 4mbora a con%i%ncia se2a por %e5esins"port*%el #eparamo-nos com profissionais >"e atropelam os princípios como se issofosse algo nat"ral "m meio #e sobre%i%ncia e a#otam %alores >"e na#a tem a %er com

    #"as gran#es necessi#a#es corporati%asE a con%i%ncia pacífica e o espírito #e e>"ipe. Besse caso %irt"#e é "ma pala%ra >"e n'o fa5 parte #o se" %ocab"l*rio e apesar #afalta #e escr;p"lo le%a tempo para #estit"í-los #o po#er.

    !alores e %irt"#es basea#os em princípios "ni%ersais s'o inegoci*%eis e assim como aética e a leal#a#e o" %oc tem o" n'o tem. 4ntretanto conceitos como liber#a#efelici#a#e o" ri>"e5a n'o po#em ser #efini#os com exati#'o. Ca#a pessoa temrecor#ações experincias imagens internas e sentimentos >"e #'o "m senti#o especiale partic"lar a esses conceitos.

    O importante é >"e %oc n'o perca #e %ista esses conceitos e ten9a em mente >"e a s"a

    contrib"iç'o no "ni%erso pessoal e profissional #epen#e #a aplicaç'o mais pr,xima possí%el #o senso #e 2"stiça. 4 a 2"stiça é "ma %irt"#e t'o #ifícil e t'o negligencia#a>"e a pr,pria 2"stiça sente #ific"l#a#es em aplic*-la portanto l"te pelos princípios >"eos %alores e as %irt"#es fl"ir'o nat"ralmente. O >"e %ale em casa %ale no trabal9o. B'oexiste pa5 #e espírito nem crescimento interior sem o tri"nfo #os princípios. Pense nissoe se2a feli5.

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      II. CONDUTA DO SER HUMANO EM COMUNIDADE E EM SUA CLASSE  ) ra5'o pela >"al se exige "ma #isciplina #o 9omem em se" gr"po repo"sa no facto#e >"e as associações poss"em por s"a nat"re5a "ma necessi#a#e #e e>"ilíbrio >"e s,se encontra >"an#o a a"tonomia #os seres se coor#ena na finali#a#e #o t"#o. É a lei #ossistemas >"e se torna imperiosa #o *tomo *s gal*xias #e ca#a in#i%i#"o até s"a

    socie#a#e.  4m t"#o parece 9a%er "ma ten#ncia para a organi5aç'o e os seres 9"manos n'ofogem a essa regra e %ocaç'o.  Go#o agrega#o to#o sistema entretanto #epen#e #e "ma #isciplina comportamentale #e con#"ta.  Ca#a ser assim como a somat,ria #eles em classe profissional tem se"comportamento específico g"ia#o pela característica #o trabal9o exec"ta#o.  Ca#a con2"nto #e profissionais #e%e g"iar "ma or#em >"e permite a e%ol"ç'o9arm,nica #o trabal9o #e to#os a partir #a con#"ta #e ca#a "m atra%és #e "ma t"telano trabal9o >"e con#"5a a reg"laç'o #o in#i%i#"alismo perante o colecti%o.  $'o exigí%eis pois "ma con#"ta 9"mana especial >"e #enominamos Ética e o

    exercício #e %irt"#es #ela #efl"entes.  O sentimento social é "m imperati%o na constr"ç'o #os princípios éticos e estes s'oincompreensí%eis sem a>"ele.  Como os seres s'o 9eterogéneos por se"s caracteres a 9omogenei5aç'o perante aclasse precisa ser reg"la#a #e forma >"e o bem geral este2a preser%a#o incl"si%e o #o

     pr,prio ser como "ni#a#e em "m regime #e interacç'o benéfica.

    Re/-%*e+ +#ci-i+ e indi4id$-/i+(#)s leis #e ca#a profiss'o s'o elabora#as com ob2ecti%o #e proteger os profissionais acategoria e as pessoas >"e #epen#em #a>"ela profiss'o mas 9* m"itos aspectos n'o

     pre%istos especificamente e >"e fa5em parte #o compromisso #os profissionais emserem eticamente correctos o" se2a fa5er coisa certa.O"tra referencia >"e tem si#o ob2ecto #e est"#o #e m"itos est"#iosos parece ser aten#ncia #o ser 9"mano #e #efen#er em primeiro l"gar se"s interesses pr,prios e>"an#o esses interesses s'o #e nat"re5a po"co recomen#*%el ocorrem seríssimos

     problemas.O %alor ético #o esforço 9"mano é %ari*%el em f"nç'o #o se" alcance em face #acom"ni#a#e. $e o trabal9o exec"ta#o é s, para a"ferir ren#a tem em geral se" %alor restrito. Os ser%iços reali5a#os %isan#o o benefício #e terceiros com conscincia #o

     bem com"m passa a existir a express'o social #o mesmo. )>"ele >"e s, se preoc"pacom os l"cros geralmente ten#e a ter menor conscincia #e gr"po e a ele po"co

    importa o >"e ocorre com a s"a com"ni#a#e e m"ito menos com a socie#a#e. O n;mero#os >"e trabal9am %isan#o primor#ialmente o ren#imento é m"ito gran#e fa5en#oassim com >"e as classes proc"rem #efen#er-se contra a #ilapi#aç'o #e se"s conceitost"telan#o o trabal9o e 5elan#o para >"e "ma l"ta encarniça#a n'o ocorra na #isp"ta #osser%iços pois ficam %"lner*%eis ao in#i%i#"alismo.) conscincia #e gr"po tem s"rgi#o mais por interesse #e #efesa #o >"e por altr"ísmo

     pois garanti#a a liber#a#e #e trabal9o se n'o se reg"lar e t"telar a con#"ta oin#i%i#"alismo po#e transformar a %i#a #os profissionais em reciproci#a#e #e agress'o.Gal l"ta >"ase sempre se processa em %irt"#e #a ambiç'o #e "ns em cima #e o"tros e>"e em nome #essas ambições po#em ser pratica#as por ex. >"ebras #e sigilo.) t"tela #e trabal9o processa-se pelo camin9o #a exigncia #e "ma ética imposta

    atra%és #os consel9os profissionais. )s normas #e%em ser con#i5entes com as #i%ersasformas #e prestar o ser%iço #e organi5ar o profissional para esse fim.

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    ) con#"ta profissional m"itas %e5es po#e tornar-se agressi%a e incon%eniente e esta é"ma #as fortes ra5ões pelas >"ais os c,#igos #e ética >"ase sempre b"scam maior abrangncia. )ssim ao nos referirmos D classe ao social n'o nos reportamos apenas asit"ações isola#as o" mo#elos partic"lares mas a sit"aç'o geral. O egoísmo#esenfrea#o #e po"cas po#e atingir "m n;mero expressi%o #e pessoas e até mesmoinfl"enciar o #estino #e nações e partin#o #a a"sncia #e con#"ta %irt"osa #e minorias

     po#erosas preoc"pa#os apenas com os l"cros. $abemos >"e a con#"ta #o ser 9"mano po#e ten#er ao egoísmo mas para os interesses #e "ma classe #e to#a socie#a#e é preciso >"e se acomo#e Ds normas por>"e estas #e%em estar apoia#as em princípios #e%irt"#e assim a ética tem si#o o camin9o 2"sto e a#e>"a#o para o beneficio com"mgeral.

    V#c-% )-"- # C#/ec!i4#Angresso #e "ma %i#a inc"lta basea#a apenas em instintos o 9omem sobre a terra foi-se organi5an#o na b"sca #e maior estabili#a#e %ital ce#en#o parcelas #o referi#oin#i%i#"alismo para beneficiar #a "ni'o #a #i%is'o #o trabal9o e assim #a protecç'o #a%i#a em com"m. ) organi5aç'o social foi e contin"a a ser "m progresso na #efiniç'o

    #as f"nções #os ci#a#'os e tal #efiniç'o acent"a gra#ati%amente o limite #e acç'o #asclasses  Como escre%e" !i#arE K a formaç'o #as classes sociais é "m facto #e gran#eimportncia Ética >"e se completa no momento exacto em >"e o 9omem sai #e s"a9omogenei#a#e inst*%el #e origem primiti%a e forma agr"pamentos mais #etermina#ose est*%eisL< !A:)RAI. 4lementi #i ética. @il'oEoepli&0((.p.68.=. Gal asserti%a ele afe5 para #epois arg"mentar >"e tais agr"pamentos a"mentaram s"as necessi#a#es na%i#a em #ecorrncia #a agregaç'o..) %ocaç'o para colecti%o 2* n'o se encontra nos #ias act"ais com a mesma efic*cia nosgran#es centros como ain#a é encontra#o em n;cleos menores e po"cas ci#a#es #emaior #imens'o poss"em o espírito com"nit*rio enfrentan#o com gran#es #ific"l#a#esas >"estões classistas.Parece-nos po"co enten#i#o >"e existe "m bem com"m a #efen#er #o >"al "m n;meroexpressi%o #e pessoas #epen#e para o bem-estar pr,prio e se"s semel9antes ten#oassim "ma ine>"í%oca interacç'o. O progresso #o in#i%i#"alismo gera sempre o risco#a transgress'o ética assim é imperati%a a necessi#a#e #e "ma t"tela sobre o trabal9oatra%és #e normas éticas.

    C/-++e+ P"#i++i#n-i+1ma classe profissional caracteri5a-se pela 9omogenei#a#e #o trabal9o exec"ta#o pelanat"re5a #o con9ecimento exigi#o para tal exec"ç'o e pela i#enti#a#e 9abilitaç'o para

    o exercício #a mesma. ) classe profissional é "m gr"po #entro #a socie#a#e especifico#efini#o por s"a especiali#a#e #e #esempen9o #e tarefas.  ) >"est'o pois #os agr"pamentos específicos sem #;%i#a #efl"i" #e "ma nat"re5aespeciali5aç'o moti%a#a por selecç'o nat"ral o" 9abili#a#e pr,pria e 9o2e constit"i-seem ine>"í%oca força #entro #as socie#a#es.  Bo tempo atrib"i-se D A#a#e @é#ia a organi5aç'o #as classes trabal9a#orasnota#amente as #e artes'os >"e se re"niram em corporações.  É possí%el >"e associações com o"tras características ten9am existi#o em o"trasépocas e #isto existem alg"ns in#ícios n'o m"ito %eementes mas in#irectamenteaceit*%eis.  $abemos >"e no 4gipto )ntigo por exemplo as classes trabal9a#oras eram #efini#as

    e >"e existiam profissionais geniais e #e gran#e notorie#a#e como Am9otep

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    tempo #e To5er AAA #o %el9o reino U(.733-(+33 a CU cognomina#o #e Meonar#o #a!inci egípcio pelos 9istoria#ores=.  Para a>"ele po%o "ma #as profissões mais nobres era a #e contabilista. Gal profiss'oconstit"ía-se no exercício #as f"nções #e escrit"r*rio a#ministra#or legisla#or geral e#e impostos #iplomata e até ministroH os profissionais tin9am merca#o #e trabal9oasseg"ra#o em ra5'o t"#o fa5 crer #o altíssimo %alor >"e se atrib"ía D escrita

    nota#amente a aplica#a ao informe sobre a ri>"e5a.  Os 9istoria#ores to#a%ia mesmo os mais #etal9istas n'o enfocaram a organi5aç'o#e classes profissionais ao longo #a 9istoria tal como a >"e ocorre" como fen,menosocial na A#a#e @é#ia. ) #i%is'o #o trabal9o é antiga e est* liga#a a %ocaç'o #e ca#a "m para #etermina#astarefas e as circ"nstncias >"e obrigam m"itas %e5es a ass"mir esse o" a>"ele trabal9oEfico" pr*tico para o 9omem em com"ni#a#e transferir tarefas e exec"tar a s"a. ) "ni'o#os >"e reali5am o mesmo trabal9o foi "ma e%ol"ç'o nat"ral e 9o2e se ac9a n'o s,reg"la#a por leis mas consoli#a#a em instit"ições fortíssimas #e classe como osc,#igos #e ética.

    Ac!i4id-de V#/$n!5"i-O"tro conceito interessante >"e po#emos examinar é o #e profissional >"e éreg"larmente rem"nera#o ao exec"tar a acti%i#a#e >"e exerce em oposiç'o ao ama#or>"e po#emos conceit"ar sen#o a>"ele >"e exerce acti%i#a#e %ol"nt*ria e >"e nestaconceit"aç'o este n'o seria profissional sen#o esta "ma conceit"aç'o polémica.!ol"nt*rio é a>"ele >"e se #ispõe a exercer a pratica profissional n'o rem"nera#a se2a

     para fins assistenciais o" prestaç'o #e ser%iços por "m perío#o #etermina#o o" n'o. Éf"n#amental obser%ar >"e s, é eticamente a#e>"a#o o profissional >"e age naacti%i#a#e %ol"nt*ria com o mesmo comprometimento >"e teria no exercício

     profissional se este fosse rem"nera#o. $e a acti%i#a#e é %ol"nt*ria sen#o "ma opç'oreali5a-la é eticamente a#e>"a#o >"e esta se2a reali5a#a #a mesma forma como fa5 t"#o>"e é importante em s"a %i#a.

    C6di'# de É!ic- P"#i++i#n-/  ) ética compreen#e os f"n#amentos #os c,#igos #eontol,gicos o" éticos por>"eest"#a e reflecte a con#"ta. Gais c,#igos reflectem o contexto #e constit"iç'o #a pr,pria

     profiss'o o mo#o como ela se organi5a como ela se sit"a em #a#a socie#a#e como osse"s membros se relacionam entre sí e com os "s"*rios #e se"s ser%iços.$empre >"an#o se fala em %irt"#es profissionais é preciso mencionar a existncia #os

    c,#igos #e ética profissional.)s relações #e %alor >"e existem entre o i#eal moral traça#o e os #i%ersos campos #acon#"ta 9"mana po#em ser re"ni#os em "m instr"mento reg"la#or. )ssim o c,#igo #eética é "ma espécie #e contrato #e classe em >"e os ,rg'os #e fiscali5aç'o #o exercício#a profiss'o passam a controlar a exec"ç'o #e tal peça magna. G"#o #eri%a pois #ecritérios #e con#"ta #e "m in#i%i#"o perante se" gr"po social. Gem como base as%irt"#es >"e #e%em ser exigí%eis e respeita#as no exercício #a profiss'o abrangen#o orelacionamento com "s"*rios colegas #e profiss'o classe e socie#a#e. O interesse noc"mprimento #o referi#o c,#igo #e%e ser #e to#os. O exercício #e "ma %irt"#eobrigat,ria torna-se exigí%el para ca#a profissional como se "ma lei fosse "ma %e5 >"eto#a com"ni#a#e poss"i elementos >"alifica#os e alg"ns >"e transgri#em a pr*tica #as

    %irt"#esE seria "t,pico a#mitir "niformi#a#e #e con#"ta.

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    ) #isciplina entretanto é "m contrato #e atit"#es #e #e%eres #e esta#os #econscincia e >"e #e%e formar "m c,#igo #e ética tem si#o a sol"ç'o nota#amente nasclasses profissionais >"e s'o ingressas #e c"rsos "ni%ersit*rios "e se consiga eliminar conflitos e especialmente e%itar >"e se mac"le o bom nome e o conceito social #e "ma categoria.

    B-+e i/#+6ic- d#+ c6di'#+ de 7!ic- )"#i++i#n-/  Para >"e "m c,#igo #e Ética Profissional se2a organi5a#o é preciso

     preliminarmente >"e se trace a s"a base filos,fica. Gal base #e%e estribar-se nas%irt"#es exigí%eis a serem respeita#as no exercício #a profiss'o e em geral abrange asrelações com "tentes #os ser%iços os colegas a classe e a naç'o.  )s %irt"#es b*sicas s'o com"ns a to#os os c,#igos. )s %irt"#es específicas #e ca#a

     profiss'o representam as %ariações entre os #i%ersos estat"tos éticos.  O 5elo por exemplo é exigí%el em >"al>"er profiss'o pois representa "ma>"ali#a#e imprescin#í%el a >"al>"er exec"ç'o #e trabal9o em >"al>"er l"gar.  O sigilo to#a%ia #eixa #e ser necess*rio em profissões >"e n'o li#am com

    confi#ncias e resg"ar#os #e #ireitos. 1m contabilista precisa g"ar#ar sigilo #ossegre#os >"e con9ece #a %i#a #os neg,cios mas "m agr,nomo 2* n'o tem m"ito >"ereser%ar-se em relaç'o Ds tarefas >"e exec"ta.  Ca#a profiss'o tem s"as pr,prias características e isto exige também %irt"#es

     pertinentes a "m #esempen9o #e boa >"ali#a#e.  Graçar pois as lin9as mestres #e "m c,#igo é compor a filosofia >"e ser* seg"i#a e>"e forma a base essencial #o mesmo. $e2am >"ais forem as lin9as mestres #e "mc,#igo #e ética elas ser'o sempre lin9as #e %irt"#e a serem seg"i#as.)base filos,fica é necess*ria para >"e se forme a estr"t"ra. orma#a a estr"t"ra a partir #ela traçam-se os #etal9es. O princípio ser* sempre o #e estabelecer >"al a forma #e"m profissional se con#"5ir no exercício profissional #e maneira a n'o pre2"#icar terceiros e a garantir "ma >"ali#a#e efica5 #e trabal9o- essa a orientaç'o filos,ficaf"n#amental 

    Pec$/i-"id-de+ e( $( c6di'# de É!ic- P"#i++i#n-/.  )s pec"liari#a#es em "m c,#igo #e con#"ta profissional #epen#em #e #i%ersosfactores to#os liga#os D forma como a profiss'o se #esempen9a ao ní%el #econ9ecimentos >"e exige ao ambiente em >"e é exec"ta#a etc.  Asto significa >"e n'o po#e existir "m pa#r'o "ni%ersal >"e se2a aplic*%el comefic*cia a to#os os casos embora as lin9as mestres se2am com"ns pois com"ns s'o as

     principais %irt"#es #e to#as as profissões exigí%eis.

      Mogo existem c,#igos #e ética e n'o apenas "m c,#igo #e ética >"an#o se tem namira ob2ecti%ar o exercício profissional o" #e con#"ta #e "m gr"po.  )s classes atra%és #e s"as instit"ições #e se"s lí#eres s'o os nat"rais elementosgera#ores #e tais estat"tos os >"ais precisam s"rgir #o amplo #ebate #a francainter%enç'o #e to#os #e forma a possibilitar "ma reali#a#e e algo >"e efecti%amentese2a exe>"í%el e abrangente.  :e%em ser colecta#os pacientemente to#os os #e%eres o" obrigações #o in#i%i#"o

     perante to#os os ng"los #e se" exercício o" se2a em to#as as esferas on#e possamocorrer relações pessoais >"e exi2am actos profissionais e 9"manos a estes pertinentes  Os contabilistas rasileiros iniciaram o esboço #e se" c,#igo #e ética em &0/3 nocongresso rasileiro #e contabili#a#e em elo ori5onte. O tema central #e tal

    concla%e foi o c,#igo #e ética. Os #ebates foram se s"ce#en#o as contrib"ições se

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    soman#o até >"e o consel9o fe#eral #e contabili#a#e em &073 atra%és #e "maresol"ç'o oficiali5o" a matéria.  oram #ecorri#os (3 anos #e ama#"reci#os est"#os. ) e%ol"ç'o to#a%ia ocorri#anas profissões atra%és #a m"#ança #e cost"mes #o a%anço #a tecnologia #asalterações nas políticas sociais #o progresso #as nações #a #ilataç'o #os merca#os etc.exerce infl"ncia nas con#"tas e os c,#igos se #esa2"stam por mais c"i#a#osas >"e

    ten9am si#o s"as elaborações.  Gais #esa2"stes atingem normalmente os aspectos #a forma #e trabal9ar por>"e s'oestes os mais sensí%eis Ds mo#ificações  ?"an#o to#a%ia a operacionali#a#e no trabal9o se altera é possí%el >"e também sealterem formas #e relacionamento pessoal e logicamente a con#"ta. 

    P$"i!-ni+(# e É!ic- P"#i++i#n-/  )tit"#es exagera#as em relaç'o Ds %irt"#es s'o antinat"rais logo tambémenfra>"ecem se"s %alores éticos  B'o é sem ra5'o >"e Carrel escre%e"E K) %irt"#e a#>"iri" graças aos p"ritanos "ma#esgraça#a rep"taç'o. oi conf"n#i#a com a 9ipocrisia a intolerncia a #"re5a a

    afectaç'oL"e mais caracteri5a "m acto #iante #a intenç'omaiorH pe>"enos erros s'o Ds %e5es toler*%eis >"an#o n'o intencionais.  ) infalibili#a#e n'o se encontra em >"al>"er ser.  )té as m*>"inas fal9amH o pr,prio comp"ta#or com to#os os se"s ine>"í%ocos emara%il9osos rec"rsos por %e5es nos apresenta comportamentos #iscrepantes.  ) intransigncia n'o é "ma %irt"#e. Opostamente a>"ele >"e em t"#o % a fra"#e am*-fé o erro mesmo >"e se2a insignificante n'o se encontra no mel9or #e s"acapaci#a#e mental.  Con9ece-se pessoas #esse género c"2o ;nico ass"nto é criticar to#os e >"e s,obser%am em t"#o lesões D %irt"#e. Amaginam-se p"ros e intoc*%eis.  Gal comportamento n'o é ético pois caracteri5a a intolerncia e esta >"ase sempregera o espírito #e perseg"iç'o cal;nia traiç'o e #emais %íciosH o" se2a ao a#mitir-se o;nico %irt"oso #o m"n#o o p"ritano acaba por enlamear m"itas %e5es a 9onra até #einocente.  ?"an#o isto ocorre no mbito #as profissões a ten#ncia é #e >"e tais in#i%í#"osterminem isola#os em se" gr"po.  $abemos >"e em matéria #e prestaç'o #e ser%iços conseg"em-se actos #e gran#eexpress'o %irt"osa Ds %e5es seg"in#o alg"ns camin9os aparentemente n'o %irt"osos.

      O a#%oga#o ao #efen#er o criminoso aos ol9os #e "m p"ritano pratica acto imoral  1m conta#or ao #eixar #e #en"nciar ao fisco "m cliente >"e est* em atraso #e pagamentos como a lei certa %e5 exigi" para o p"ritano é transgressor.  1m mé#ico ao #i5er ao paciente >"e se" esta#o n'o é gra%e saben#o >"e é terminalaos ol9os #o p"ritano é #esleal.  4ntretanto o a#%oga#o n'o est* a #efen#er o crime mas sim o ci#a#'o o conta#or a#efen#er a %i#a #a empresa e n'o a ina#implncia o mé#ico a ameni5ar a afliç'o #o

     paciente e n'o engana-lo em "m caso 2* per#i#o.  Os actos precisam ser 2"lga#os com s"as relati%i#a#es. Go#a a nat"re5a obra #e "mainteligncia m"ito s"perior D nossa nos #* exemplos ex"berantes #e relati%i#a#e emto#as as s"as manifestações.

      P"ritanismo é "m %ício >"an#o pre2"#ica terceiros >"an#o em "ma com"ni#a#e proc"ra abalar o %alor ético #as instit"ições e #e lí#eres >"e as representam.

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      4m nome #e "ma pse"#omorali#a#e m"itas #en;ncias se fa5em m"itas ac"saçõesse reali5am basea#as Ds %e5es na simples aparncia o" na an*lise parcial #e formas #eatit"#es #escon9ecen#o a essncia e o res"lta#o #estas.  É #a nat"re5a #o p"ritano %er fantasmas em t"#o e ser sempre contra >"ase t"#o emto#as as s"as acções.  Gais in#i%í#"os em nome #e s"a ética partic"lar lesam >"ase sempre a %er#a#e

    ética.  C#nd$!- indi4id$-/ e +$ce++#  ) con#"ta sa#ia #o ser consigo mesmo e com se" ambiente 9abita ao s"cesso.  4ntre os m"itos est"#iosos #a >"est'o )lexis Carrel conseg"i" sinteti5ar sobre asrelações ambientais se"s pontos #e %ista em princípios aptos para a felici#a#e to#os#e ín#ole ética.  4mbora n'o se2a o excl"si%o trata#ista #a matéria enten#emos >"e foi com

     proprie#a#e >"e ob2ecti%o" os seg"intesE  - Consi#erar o tri"nfo #a %i#a como nossa principal oc"paç'o.  - )ceitar a or#em #as coisas resignan#o-nos a "ma %onl"nt*ria limitaç'o #aliber#a#e para nos s"bmetermos a "ma regra.

      - Optar pela or#em em %e5 #a fantasia e pelo esforço constante em %e5 #a#espreoc"paç'o irrespons*%el.  - 1tili5ar ao mesmo tempo o saber e a crença a inteligncia e o sentimento.  - 1tili5ar to#as as a>"isições #a 9"mani#a#e tanto a religi'o como a cincia.  - Ancorporar nas formas racionais os elementos passional afeti%o e religioso.  - $"bstit"ir pelos conceitos e princípios científicos a>"eles conceitos e princípiosfisiol,giicos.  - Me%ar em conta o econ,mico o >"e é "ma con#iç'o necess*ria mas n'os"ficiente para o tri"nfo. $"bor#inar esse econ,mico ao 9"mano.  - Girar parti#o #e to#os os elementos 9"manos i#,neos tais como os liberaissinceros e os intelect"ais #emocratasH ne"trli5ar os preg"içosos os espec"la#ores o

     po#er #o #in9eiro os trai#ores os a%arentos os criminosos e os lo"cos. É a >"ali#a#e>"e importa por>"e a >"anti#a#e n'o basta.  - Recor#ar a importncia #o #esen%ol%imento sim"ltneo e con2"ga#o #o fisiol,gicoe #o intelect"al.  - Recor#ar o"trossim >"e o 9omem tem necessi#a#es e n'o #ireitos e >"e essasnecessi#a#es #iferem seg"n#o as f"nções. Os crentes n'o tm #e se in>"ietar co as"bstit"iç'o #os conceitos científicos pelas i#eologias. $, "ma %er#a#e existe. Go#as ass"as parcelas encontramos encerra#as nas i#eologias."econ#"5em o 9omem ao tri"nfo. :enotam em s"a essncia "m tipo #e con#"ta >"e se

     basea na atenç'o em si mesmo no pr,ximo e nos ob2ecti%os #efini#os.  O s"cesso to#a%ia como o enten#e a socie#a#e act"al nem sempre tem-secoa#"na#o com essas normas. B'o é pe>"eno o n;mero #e pessoas >"e enri>"ecem e

     passam a #esfr"tar #e prestígio ten#o alcança#o a fort"na pelas %ias #e corr"pç'onota#amente no m"n#o político e #o comercio ilegal.  B'o se conf"n#em pois o >"e na act"ali#a#e se consi#era como s"cesso e a>"ilo>"e integralmente o ser conseg"e pela pr*tica #o i#eal #a %irt"#e #a con#"tarespeitosa.  Con9ece-se 9omens >"e enri>"eceram pro#igiosamente na política *s c"stas #osmais #"ros golpes #e corr"pç'o contra o esta#o e contra se"s semel9antes.  $eria abs"r#o a#mitir pois enri>"ecimento como sen#o s"cesso e s"cesso sem

    %irt"#e.

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      O enri>"ecimento po#e ser conseg"i#o Ds c"stas #a a"sncia #e %irt"#e mas os"cesso #esta #epen#e.  Por mais >"e se ten9am corrompi#o os cost"mes por mais >"e se ten9am #eixa#osem p"niç'o os >"e f"rtaram em s"as f"nções p;blicas em tempo nen9"m essas coisasconseg"ir'o #estr"ir a %er#a#e conti#a na %irt"#e.  O s"cesso tal como a#mitimos para "m 9omem integral 2amais po#er* ser 

    alcança#o sem a pr*tica #a ética.  4mbora #eixamos #e concor#ar com alg"ns itens #os princípios #e Carrela#mitimos >"e o s"cesso repo"sa na associaç'o #o amor com a sabe#oria soma#ot"#o D acç'o e a "ma constante reflex'o sobre t"#o o >"e se fa5 .  É pelo exercício #o espírito >"e o 9omem alcança se"s maiores ob2ecti%os o" se2a

     pela crença firme em sí mesmo pela #eterminaç'o obstina#a em se"s prop,sitos9onestos pelo #ese2o #e #ar a se" semel9ante as mesmas oport"ni#a#e e respeito >"erecebe.  $e amamos o >"e fa5emos o fr"to #e nosso trabal9o ser* #e boa >"ali#a#e e trar*

     pro%eito. $e nos %alori5amos pela sabe#oria é possí%el profissionalmente ca#a %e5mais a"ferimos mel9ores ren#imentos. $e agimos sem trég"as eticamente

    conseg"imos reali5ar e materiali5ar os i#eais. Bessa acç'o est* compreen#i#a a>"ali#a#e #o trabal9o >"e b"sca a possí%el perfeiç'o e o respeito Ds necessi#a#es #os"tentes #os ser%iços >"e prestamos.  inalmente se refletimos estamos sempre em conex'o com as forçastranscen#entais >"e parecem %ir a n,s pela ligaç'o >"e estabelecemos pelo pensamentoreflexi%o < a oraç'o tem si#o "m camin9o >"an#o ela é "ma forma li%re #e lançar aoespaço nossos 2"í5os=.

    III. PROFISSÃO E EFEITOS DE SUA CONDUTA  ) express'o profiss'o pro%ém #o Matim professione #o s"bstanti%o professio >"ete%e #i%ersas acepções na>"ele i#ioma mas foi emprega#o por Cícero como K acç'o #efa5er profiss'o #eL< Cícero @arco G ;lio. :e oratore. & (&. olon9aETanic9elli&00(.=.  O conceito #e profiss'o na act"aNi#a#e a>"ele >"e se aceita representaEL trabal9o>"e se pratica com 9abit"ali#a#e a ser%iço #e terceirosL o" se2a K pr*tica constante #e"m ofício.  ) profiss'o tem pois além #e s"a "tili#a#e para o in#i%i#"o "ma rara express'osocial e moral.  asta lembrar os pontos >"e C"%illier com rara felici#a#e e oport"ni#a#e #estacaE  - É pela profiss'o >"e o in#i%i#"o se #estaca e se reali5a plenamente pro%an#o s"acapaci#a#e 9abili#a#e sabe#oria e inteligncia compro%an#o s"a personali#a#e para

    %encer obst*c"los.  - )tra%és #o exercício profissional conseg"e o 9omem ele%ar se" ní%el moral.  - É na profiss'o >"e o 9omem po#e ser ;til a s"a com"ni#a#e e nela se ele%a e#estaca na pr*tica #essa soli#arei#a#e orgnica.< C"%illier @an"el #e p9ilosop9ie. 0e#. ParisE )rman# Colin &07. P.+/8-+/0.=.  :e facto se acompan9armos a %i#a #e "m profissional #es#e a s"a formaç'o escolar até se" xito final %amos obser%ar o >"anto ele pro#"5 e recebe #e "tili#a#e.

      P"#i++ e( c#n!-1i/id-de3 $( e0e()/# e0)"e++i4#  ?"em le" a a"tobiografia #e : )"ria o" il*rio ranco po#e ter perfeita noç'o

    #essas tra2ect,rias gloriosas #e #ois gran#es cientistas #e contabili#a#e.

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      Gi%eram eles o c"i#a#o #e oferec-las como #oc"men*rio #e "ma %i#a ;til egloriosa no campo #e "ma profiss'o #e alta "tili#a#e social.  @"itos o"tros exemplos po#eríamos citar #e %i#as profissionais rele%antes emm"itíssimas *reas "mas maiores o"tras n'o tanto mas to#as %alorosas comocontrib"iç'o aos semel9antes.  $en#o "ma #as profissões mais antigas #o 9omem e%ol"i" com a socie#a#e e 9o2e

    se sit"a entre as mais re>"eri#as < n'o 9* praticamente crise em se" merca#o #etrabal9o= e as mais #if"n#i#as pois to#a empresa e to#a instit"iç'o precisamobrigat,riamente #e tais ser%iços.  ) profiss'o cont*bil consiste em "m trabal9o exerci#o 9abit"almente nas cél"lassociai com o ob2ecti%o #e prestar informações e orientações basea#as na explicaç'o#os fen,menos patrimoniai ense2an#o o c"mprimento #e #e%eres sociais legaisecõnomicos t'o como a toma#a #e #ecisões a#ministrati%as além #e ser%ir #einstr"mentaç'o 9ist,rica #a %i#a #a ri>"e5a.  Os #e%eres profissionais >"e ela impõe por conseg"inte s'o os #a "tili#a#e emrelaç'o D explicaç'o #os fen,menos #a nat"re5a >"e as cél"las sociais "tili5am paras"prirem s"as necessi#a#es #e existncia t'o como #e informes"e se relaciona ao patrim,nio#as pessoas nat"rais o" 2"rí#icas.  O ser >"e se #e#ica D contabili#a#e poss"i #e%eres para com a reg"lari#a#e #oemprego racional #a ri>"e5a nas empresas nas instit"ições #i%ersas assim como

     perante o ensino a pes>"isa a #if"s'o c"lt"ral e e#"cacional o merca#o a socie#a#ee também na pro#"ç'o #e pro%as e opiniões sobre comportamentos #o patrim,nio.  Becessita o contabilista #e "ma conscincia profissional >"e possa g"iar se"strabal9os e #e %irt"#es >"e possam ser parametrias consi#era#a a imensaresponsabili#a#e #e tais tarefas.  O trabal9o é "m #e%er social< )rist,teles ) politica cap.( paragr*fo(= mas além #et"#o algo >"e reali5a >"em o fa5 se realmente no exercício #e s"as tarefasemprega o amor como g"ia #e s"as acções.  ) profiss'o permite >"e o in#i%i#"o exerça s"a f"nç'o #e soli#arie#a#e para comse"s semel9antes receben#o em troco n'o s, #igni#a#es mas compensações >"e

     permitem incl"si%e o enri>"ecimento material.  oi pelo camin9o #e c"i#ar #o patrim,nio #e terceiros incl"si%e >"e m"itosconta#ores se enri>"eceram partin#o #e s"as bases profissionais.

      V-/#" +#ci-/ d- )"#i++  ) >"ase totali#a#e #as profissões liberais poss"i gran#e %alor social. O >"e %aria és"a forma #e act"aç'o e a nat"re5a >"alitati%a #os ser%iços perante as necessi#a#es

    9"manas.  ) sa;#e a e#"caç'o o la5er a 9abitaç'o a %i#a empresarial e instit"cional etc. s'ogran#es ob2ecti%os >"e necessitam #a at"aç'o #o profissional.  @é#icos Professores escritores engen9eiros a#ministra#ores conta#oresa#%oga#os psic,logos bi,logos agr,nomos etc. s'o elementos in#ispens*%eis * %i#asocial em tarefas #e rele%ante importncia.  ) contabili#a#e #estaca-se por se" papel #e protecç'o D %i#a #a ri>"e5a #as cél"lassociais e pela capaci#a#e #e pro#"5ir informes >"alifica#os sobre o comportamento

     patrimonial.  4nten#e-se to#a%ia ser "ma #as maiores entre to#as as "tili#a#es #a profiss'ocont*bil a>"ela >"e se baseia na conscincia #e >"e é por le%ar as cél"las sociais D

    efic*cia >"e se conseg"e o bem-estar nas nações e #as com"ni#a#es em geral

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      O * pice #a conscincia profissional em contabili#a#e encontra-se nessa imensaresponsabili#a#e #e ser%ir a to#o o social embora ob%iamente n'o se excl"a pelaimportncia ine>"í%oca >"e tm as responsabili#a#es pela pro#"ç'o #e pro%asinformes >"alifica#os an*lises e opiniões.  )o exercer s"a profiss'o o contabilista pratica "ma f"nç'o niti#amente socialcomo "m a"tntico mé#ico #e empresas e instit"ições e ao mant-las sa#ias c"i#a

    também #a ri>"e5a social "e é "ma concepç'o abstracta #ecorrente #a somat,ria #os patrim,nios cel"lares=.  O trabal9o nessa *rea n'o ser%e apenas ao profissional e a s"a família mas >"an#o#e >"ali#a#e tem con#ições #e #ignificar s"a classe e c"mprir a finali#a#e abrangente#as organi5ações 9"manas.  ) #igni#a#e no c"mprimento estar* sempre ao la#o #e "ma "tili#a#e amplacoerente com os interesses #e to#os embora o campo #e acti%i#a#e se2a cel"lar #as"ni#a#es #e "m to#o.  Go#a%ia como n'o 9* total sem parcelas e a express'o #a soma #epen#e #a>"ela #es"as "ni#a#es "ma conscincia firme profissional como con#iç'o ética ten#e a

     beneficiar a to#os postos >"e se exerce exactamente nas parcelas acti%as #a socie#a#e.

      )s infl"ncias >"e pela contabili#a#e po#em ser exerci#as no #estino #a ri>"e5a #ascél"las sociais s'o m"ito fortes.  1m bom con9ece#or #e tal #isciplina po#e con#"5ir * prosperi#a#e atra%és #aampliaç'o #as oport"ni#a#es #e emprego #o a"mento #os ín#ices #e in%estimentos #aa#e>"aç'o #a "tili5aç'o racional e #o menor c"sto #e financiamentos #a re#"ç'o #egastos #o a"mento #e receitas #a atrib"iç'o #e #estinos correctos aos l"cros #o ense2o#a 2"stiça no pagamento #a m'o-#e obra #o a"mento #e pro#"ti%i#a#e #o capital ems"ma #a oferta #e orientações t'o competentes ao "so a#e>"a#o #a ri>"e5a >"e por efeito #e s"a act"aç'o o progresso tem con#ições #e efecti%ar-se.  Bo campo #a informaç'o também o profissional exerce "m gran#e papel >"e

     beneficia o esta#o as instit"ições as empresas os in%esti#ores etc.  o2e nas ten#ncias mais mo#ernas parte-se para "ma normali5aç'o #e taisinformes a#e>"a#a a>"ela a ca#a "tili#a#e >"e #e%e prestar.  O papel #o profissional é pro#"5ir tal "tili#a#e o" se2a por se" con9ecimento por s"as %irt"#es pessoais no exercício propiciar a efic*cia na "tili5aç'o #a ri>"e5aoferecen#o como #ecorrncia informes pareceresest"#os planos etc.  C"mpre ain#a no campo #a 2"stiça #as pro%as o importante papel #e peritoense2an#o #ecisões >"e mo#ificam o #estino #as pessoas como também no campo #aa"#itoria tem por f"nç'o certificar sit"ações para ense2ar formaç'o #e opiniões#i%ersas.  Besse partic"lar tal profiss'o tem se" rele%o #e K fé p;blicaL no informe e na

    interpretaç'o #e factos re>"eren#o responsabili#a#es #e alto teor e o "so #e "maconscincia específica e m"ito mais rigorosa.

      Re+)#n+-1i/id-de3 U!i/id-de e )"#8ec% P"#i++i#n-/  4ntre os #i%ersos campos profissionais o Contabilista tem a se" #ispor "m #osmaiores merca#os pois nen9"ma empresa e nen9"ma instit"iç'o po#em #ispensar s"aassistncia constanteH por isso proporcionalmente se agigantam as responsabili#a#es eos #e%eres mas também as #igni#a#es e as recompensas pelo exercício.  B'o s'o po"cos os contabilistas >"e 9o2e se encontram no po#er >"er #e empresas"er no 4sta#o "er nas instit"ições em geral. Passam a fa5er parte #e "ma classe mé#ia e mé#ia alta

    ten#en#o D alta em ra5'o #e se" %alor pessoal a#>"iri#o atra%és #o exercício #a profiss'o.

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      O mesmo ocorre com a#%oga#os mé#icos engen9eiros a#ministra#ores e o"tros>"e galgaram tais posições em #ecorrncia #e se"s %alores profissionais pro2ectan#o-se pela >"ali#a#e #e se"s trabal9os.  4m países #e alto gra" #e ci%ili5aç'o os #irigentes na#a resol%em sem o"%ir ser"sconta#oresH em tot,s principais neg,cios nas principais #ecisões est'o sempre

     presentes tais profissionais pois temem os gestores praticar fal9as irrepar*%eis.

      ) responsabili#a#e >"e l9es é atrib"í#a a#%ém #a "tili#a#e >"e prestam e como#ecorrncia os benefícios s"rgem.  Os benefícios >"e os profissionais propiciam c"mprin#o as responsabili#a#es #e se"trabal9o passam a #ar-l9es notorie#a#e amplian#o o gra" #e satisfaç'o em relaç'o aeles e >"ase crian#o "ma obrigaç'o #e retrib"iç'o moral por parte #os beneficia#os.4sta ra5'o pela >"al com s"cesso m"itos #eles c9egam a cargos eleti%os com relati%afacili#a#e.  ) oport"ni#a#e #e ser%ir é retrib"í#a socialmente com a>"ela #e "s"fr"ir o

     prestígio gran2ea#o.  ) socie#a#e acaba por retrib"ir amplamente os ser%iços com >"ali#a#e >"e a ela o

     profissional #* com amor.

      )>"ele >"e se con#"5 eticamente bem recebe #e %olta o bem social >"e pratica.

     IV. ÉTICA E PROFISSÃO  Obser%a#a em tese em se" senti#o geral a profiss'o como exercício 9abit"al #e"ma tarefa a ser%iço #e o"tras pessoas insere-se no complexo #a socie#a#e como"ma acti%i#a#e específica.  Gra5en#o tal pr*tica benefícios recíprocos a >"em a >"em pratica e a >"em recebe ofr"to #o trabal9o também exigi nessas relações a preser%aç'o #e "ma con#"tacon#i5ente com os princípios éticos específicos.  O gr"po #e profissionais >"e exercem o mesmo ofício termina por criar as #istintasclasses profissionais e também a con#"ta pertinente.  4xistem aspectos claros #e obser%aç'o #o comportamento nas #i%ersas esferas em>"e ele se processaE perante o con9ecimento perante o cliente perante o colega perantea classe perante a socie#a#e perante a p*tria perante a pr,pria 9"mani#a#e comoconceito global.  ) consi#eraç'o ética sen#o relati%a também 9o2e se analisa #o ponto #e %ista #anecessi#a#e #e "ma con#"ta #e efeitos amplos globais mesmo #iante #e po%os >"e

     poss"em tra#ições e cost"mes #iferentes.

      V-/#" d- )"#i++ $!i/id-de e e0)"e++ 7!ic-

      ) profiss'o como pr*tica 9abit"al #e "m trabal9o oferece "ma relaç'o entre anecessi#a#e e "tili#a#e no mbito 9"mano >"e exige "ma con#"ta específica para os"cesso #e to#as as partes en%ol%i#as >"er se2am os in#i%í#"os #irectamente liga#osao trabal9o >"er se2am os gr"pos maiores o" menores on#e tal relaç'o se insere.  ?"em pratica a profiss'o #ela se beneficia assim como o "tente #os ser%içostambém #esfr"ta #e tal "tili#a#e. Asto n'o significa entretanto >"e t"#o o >"e é ;tilentre #"as partes o se2a para terceiros e para a socie#a#e.  1m empres*rio >"e precisa estar informa#o e orienta#o sobre se"s neg,cios em face#o >"e %ai ocorren#o com se" capital necessita #e "m profissional especiali5a#o emcontabili#a#e. 4m reciproci#a#e o #iploma#o em contabili#a#e necessita #o trabal9o e#e oport"ni#a#e >"e o empres*rio %ai l9e oferecer. 4stas s'o relações #irectas entre

    >"em presta o ser%iço e o >"e #este se beneficia.

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      Ba oport"ni#a#e ofereci#a tem os contabilistas meios #e mostrar to#as as s"ascapaci#a#es e em #ecorrncia constr"ir se" conceito profissional.  O conceito profissional é a e%i#ncia perante terceiros #as capaci#a#es e %irt"#es#e "m ser no exercício #e "m trabal9o 9abit"al #e >"ali#a#e s"perior.  B'o se constr,i "m conceito pleno to#a%ia sem >"e se prati>"e "ma con#"tatambém >"alifica#a.

      O %alor profissional #e%e acompan9ar-se #e "m %alor ético para >"e exista "maintegral imagem #e >"ali#a#e.  ?"an#o s, existe a competncia técnica e científica e n'o existe "ma con#"ta%irt"osa a ten#ncia é #e >"e o conceito no campo #o trabal9o possa abalar-senota#amente em profissões >"e li#am com maiores riscos.  1m a#%oga#o por exemplo >"e #efen#a o ré" e sir%a também ao a"tor >"ebra "m

     princípio ético e se #esmerece conceit"almente como profissional.  ) profiss'o pois >"e po#e enobrecer pela acç'o correcta e competente po#etambém ense2ar a #esmorali5aç'o atra%és #a con#"ta incon%eniente com a >"ebra #e

     princípios éticos.  O senti#o #e "tili#a#e po#e existir e a ética n'o se c"mprir.

      Bo exemplo >"e citamos o a#%oga#o ser%i" sen#o ;til a "ma #as partes maseticamente pratico" con#"ta con#en*%el.  Ocorre" repito "m acto ;til para #"as partes < a#%oga#o e cliente= mas coma"sncia #a ética "em é a"tor on#e o ré" é emprega#or #o

     profissional=. O "tilit*rio po#e ser também antiético portanto seg"n#o #etermina#ascirc"nstncias.  B'o po#emos negar no caso exemplifica#o >"e ocorre" a "tili#a#e mas tambémn'o po#emos negar >"e se infringi" a Ética.  O %alor #a "tili#a#e pois é relati%o e po#e contrariar os preceitos #e "ma con#"tasa#ia.

      E+)eci-/i9-% C$/!$"- e $!i/id-de )"#i++i#n-/   Bo campo e#"cacional tem-se alega#o >"e o excesso #e especiali5aç'o termina por marginali5ar socialmente o profissional.< IA:4 C9arles. 4ssai # "ne p9ilosop9ie #e lasoli#arité Paris&0(8=.  O"tros apregoam opostamente >"e a especiali5aç'o é a sol"ç'o para a >"ali#a#e #otrabal9o e para a socie#a#e como maior %eíc"lo #e "tili#a#eH soci,logos como:"rN9eim incl"si%e proclamaram ser a %i#a #as classes a>"ela >"e se assemel9a a #e"ma família fa5en#o a apologia #as especiali5ações.  4nten#e-se partic"larmente >"e o ní%el #e c"lt"ra profissional #epen#e #o >"e sefa5 exigí%el por>"e a tarefa po#e reali5ar-se em #i%ersos mbitosE no campo #e

     pes>"isa #a literat"ra #o ensino #o exercício pr*tico geral #o exercício pr*ticoespecífico etc.  ) c"lt"ra geral ensina a %i%er com maior intensi#a#e e a compreen#er a pr,priaespeciali5aç'o sob "m prisma #e maior %alor.  Po#e parecer s"pérf"o por exemplo a "m a#ministra#or profissional oscon9ecimentos #e psicologia psican*lise cibernética mas na %er#a#e se ti%er basesnesses ramos conseg"ir* com m"ito mel9or >"ali#a#e enten#er as >"estões relati%as D>"ali#a#e #a #ecis'o #a selecç'o #e pessoal #a moti%aç'o para a pro#"ç'o etc.  ) maior %is'o ense2ar* a"tomaticamente maior >"ali#a#e #e trabal9o no campoa#ministrati%o com pro%eitos para a efic*cia #a gest'o.  ) "m conta#or po#e parecer s"pérfl"o o con9ecimento #e l,gica mas compreen#er*

    to#o o se" %alor >"an#o se aprof"n#ar nas >"estões #e an*lise #os fen,menos

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     patrimoniais #as cél"las sociais on#e precisar* conscienti5ar-se #a força #os princípios>"e regem as relações #os fen,menos #a ri>"e5a e saber como classific*-los.  $e ele se #e#icar ao magistério D pes>"isa m"ito per#er* em >"ali#a#e #e trabal9ose n'o se n'o con9ecer a epistemologia.  B'o existe c"lt"ra in;til mas sim os >"e n'o sabem recon9ecer a "tili#a#e #ac"lt"ra. Por menor >"e se2a o con9ecimento ele ser* sempre maior >"e a ignorncia

    "e se s"stenta em elites c"ltas tem garanti#a s"a posiç'o social por>"ese 9abilita Ds li#eranças e aos postos #e coman#o no po#er.  ) especiali5aç'o tem s"a "tili#a#e se" %alor sen#o impossí%el negar tal e%i#nciaHn'o se trata apenas #a i#entificaç'o #e "ma classe #e %alor mas também #a >"ali#a#es"perior >"e esse %alor po#e alcançar se a especiali5aç'o for complementa#a como"tras c"lt"ras.

      4mbora a a"tonomia profissional se2a ine>"í%oca também o é >"e os limites #eca#a profiss'o sempre se confinam com os #e o"trosH ser'o sempre mais >"alifica#os a

     pr*tica e o enten#imento >"anto menos m"ral9as existirem nessas #emarcações o" se2a>"anto mais "m saber o" técnica #e o"tro similar se apro%eitar.  O conta#or >"e poss"i con9ecimentos em a#ministraç'o economia #ireitosociologia matem*tica e l,gica est* m"ito mais cre#encia#o ao s"cesso >"e a>"ele >"ese limita apenas ao con9ecimento eminentemente cont*bil.  O arg"mento >"e se "sa em senti#o absol"to #e >"e a>"ilo >"e se gan9a emextens'o se per#e em prof"n#i#a#e é falsa.  :epen#e sim #a prof"n#i#a#e >"e 2* se ten9a e #a extens'o a >"e se #e#ica "m sernas *reas #o con9ecimento 9"mano.  ) extens'o #o saber n"nca pre2"#ico" pelo contr*rio m"ito a"xilio" gran#es

     pensa#ores e cientistas ao longo #os tempos como nos pro%a a 9ist,ria. ) "tili#a#e e a>"ali#a#e #o trabal9o ten#em a ser tanto maiores >"anto maior for a c"lt"ra #o

     profissional.  Ag"almente a con#"ta ten#e a ser tanto mais >"alifica#o >"anto maior for o gra" #ec"lt"ra. É ine>"í%oco pois >"e a >"ali#a#e #a con#"ta ten#e a crescer na ra5'o #ireita#a >"ali#a#e #a c"lt"ra.

      F$n% +#ci-/ d- )"#i++ e -(1i:nci- +#ci-/ c#n!e()#";ne-  É ine>"í%oco >"e o trabal9o in#i%i#"al infl"encia e recebe infl"ncias #o meio on#e

    é pratica#o. B'o é pois somente em se" gr"po >"e o profissional #* s"a contrib"iç'oo" a sonega. ?"an#o a#>"ire a conscincia #o %alor social #e s"a acç'o #a %onta#e%ol%i#a ao geral po#e reali5ar importantes feitos >"e alcançam reperc"ss'o ampla.  ?"an#o o 4sta#o como organi5aç'o promo%i#a pela socie#a#e moti%a a i#eia #ocolecti%o >"an#o as a#ministrações p;blicas s'o sinceras com o se" po%o >"an#o a

     2"stiça é aplica#a sem protecionismo e sem acobertar os erros #os mais po#erosos aconscincia social se exerce com maior infl"ncia.  :iante  Go#a%ia o exercício inefica5 #a a"tori#a#e e #e "m po#er corr"pto olig*r>"ico eincompetente abala a %onta#e #e "ma acç'o #e cooperaç'o para com o 4sta#o.  Bas circ"nstncias #escritas po#em ocorrer atit"#es mentais a#%ersas para a naç'o e

     para a socie#a#e.

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      )ssim por exemplo a corr"pç'o e o ro"bo po#em implantar-se como con#"ta 2"stific*%el #iante #a>"elas pratica#as pelo po#er.  O raciocínio #e >"e se o Io%erno ro"ba o teso"ro e se o Io%erno é o representante#e to#o e se nesse caso é o to#o >"e est* a f"rtar e por isso torna-se 2"stific*%el >"eca#a "m também o faça le%a D #estr"iç'o #os cost"mes e enfra>"ece o %igor #associe#a#es.

      ) i#eia #o 4sta#o >"e re>"er a participaç'o ig"alit*ria #e to#os é conse>"ncia #eto#o "m processo 9ist,rico e "ma c"lt"ra >"e se consoli#a nessas *reas #o i#eal.< $penglerr OsWal#o. Ma #eca#ncia #e acci#ente. @a#ri#E 4spasa-calpe&0/. !.p&0 ss.=. Como isso nega em parte a i#eia #e >"e a contrib"iç'o se2a "ma ín#ole eten9a força para sobrep"2ar o interesse in#i%i#"al.  É imprescin#í%el >"e as profissões se preoc"pem com o social mas se n'o s'oin#"5i#as a isto o >"e ten#e a ocorrer é a acç'o irrespons*%el #e to#os.  O >"e é nat"ral como ético é >"e a profiss'o este2a a ser%iço #o social >"er #ascél"las >"er #o con2"nto in#iscrimina#amente.  ?"an#o o profissional isola#amente e as classes profissionais por s"as enti#a#esrepresentantes agem em fa%or #e "ma cooperaç'o orgnica social conseg"e-se o

    est*gio i#ealmente #ese2*%el.  É preciso to#a%ia para >"e isso ocorra >"e 9a2a "ma atmosfera moral competentenem sempre obser%*%el em nossa época.  ) respeito #a >"est'o escre%e" Goffler anali5an#o a sit"aç'o #o fim #o séc"lo XX>"e Ka lista #os problemas >"e a nossa pr,pria socie#a#e enfrenta é intermin*%el.$entimos o c9eiro #o apo#recimento moral #e "ma ci%ili5aç'o in#"strial morib"n#aen>"anto %emos as instit"ições "ma atr*s #a o"tra s"c"mbir n"m t"rbil9'o #einefic*cia e corr"pç'o. Conse>"entemente o ar enc9e-se #e amarg"ras >"eixas eclamores por "ma m"#ança ra#ical< Goffler)l%in Goffler ei#i. Crian#o "ma no%aci%ili5aç'o. MisboaE Mi%ros #o ra5il &00/. P.&+0.=.  )o reclamar >"e o m"n#o m"#o" mas >"e a política e o proce#imento ético n'oacompan9aram tal m"#ança o a"tor mostra o ele%a#íssimo gra" #e #eca#ncia moral a>"e se c9ego" em ra5'o #o po#er #as minorias >"e %m manten#o "ma fac9a#a #e#emocracia mas sem >"e o po%o ten9a acç'o sobre os %er#a#eiros #estinos #e s"asnações.  Os acor#os entre os gr"pos políticos >"e #eci#em em troca #e fa%orecimentos e aosabor #e s"as %onta#es s"b2ecti%as formam o >"e po#e #enominar-se K#ita#"ra#emocr*ticaL por para#oxal >"e pareçaH #ita#"ra por>"e o po#er se concentra nas m'os#e gr"pos pe>"enos >"e agem como #ese2am e #emocr*tica por>"e tem r,t"lo #ego%erno #o po%o sem >"e este to#a%ia infl"a #irectamente nas #ecisões >"e l9e atinge.  4sse clima #e #escontentamento >"e 9o2e assistimos atra%és #o terrorismo #as

    gre%es #a #elin>"ncia #a libertinagem t'o li%re >"anto a prostit"iç'o #o abalo #asestr"t"ras #os lares #as fra"#es gigantescas contra o po%o sempre parece ter existi#o a 2"lgar-se pelas obras #os cl*ssicos >"e também reclama%am #e s"as épocasH na eraact"al to#a%ia n'o encontram 2"stificati%as #e tais #esa2"stes #iante #os imensosa"xílios #imana#os #os progressos #a cincia e #a tecnologias.  ) reali#a#e mostra-nos >"e os %"ltosos rec"rsos >"e foram con>"ista#os no campo#o con9ecimento n'o se fi5eram acompan9ar #e e%ol"ções no campo #a política #osocial e t"#o isso é conse>"ncia #a #ebili#a#e #a e#"caç'o moral #o ma" emprego#a mí#ia eletrnica e #o #esrespeito Ds instit"ições.  4stamos ca#a %e5 mais nos constit"in#o como #i5 Goffler em "ma Ksocie#a#e#esmassifica#aL o >"e também ca#a %e5 mais #ific"lta a mobili5aç'o #e maiorias para

    "ma posiç'o #e reforma ime#iata

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      ) l"ta pelo merca#o #o trabal9o por exemplo tem também pro#"5i#o fen,menossociais típicos #e #esrespeito entre as classes #entro #e "m o"tro #esrespeito geral >"en'o obser%a os compromissos #a >"ali#a#e #e trabal9o mas excl"si%amente a pro#"ç'o#e l"cros.  ) a"sncia #a responsabili#a#e para com o colecti%o gera como conse>"ncianat"ral irresponsabili#a#e para com a >"ali#a#e #o trabal9o.

      Ofertas in#iscrimina#as #eLpacote #e propostasL com r,t"los merca#ol,gicosin%a#em os merca#os #e ser%iços e #e bens sem nen9"m compromisso com a "tili#a#e.  B'o po#emos negar >"e o 4sta#o nasce" #e "ma %onta#e #as socie#a#es #e seorgani5arem mas n'o é menor %er#a#e >"e a a"tori#a#e e o po#er exerci#os em nome#e tal instit"iç'o nem sempre se tm comporta#o #entro #os interesses #as pr,priassocie#a#es.  O ob2ecti%o #o 4sta#o é o bem p;blico mas nem sempre os #irigentes inc"mbi#os#e c"mprir tais prop,sitos se comportaram #entro #e "ma filosofia sa#ia e moti%a#ora#a ética.  O #ireito po#e legitimar "m po#er e este legitimar o"tras sit"ações #e #ireito masna#a #isso legitima a con#"ta >"e se processa contra os princípios éticos. B'o se

    conf"n#em pois as formas legais com as essncias éticas e nisso po#e resi#ir "macolis'o entre as acções #o po#er e a>"elas #a real pr*tica #as %irt"#es.  ) obrigaç'o ética n'o se conf"n#e com a obrigaç'o legal imposta pelo po#er.  ) i#eia #e "m 4sta#o infalí%el i#ealmente perfeito tem-se compro%a#o "ma "topiaembora a meta a alcançar se2a a #e "ma organi5aç'o efica5 pois o #ese2*%el est* em

     poss"ir-se "ma macrocél"la social >"e possa coor#enar e ense2ar a liber#a#e ocrescimento e o bem-estar #e to#as as #emais.  O social em si o 4sta#o como #ecorrncia #o social as classes os gr"pos e asrelações pr,ximas entre os seres criam #e%eres éticos específicos e #efini#os em relaç'oD con#"ta relati%a a ca#a "m.  1ma socie#a#e absol"tamente efica5 e "m 4sta#o ig"almente efica5 s'o abstrações>"e a teoria #e%e b"scar nas config"rações te,ricas nos mo#elos a serem constr"í#os

     para as con#"tas.  ) reali#a#e mostra-nos também >"e n'o existem socie#a#es constit"í#as total eexcl"si%amente por %irt"osos nem s, por cél"las sociais efica5es.  ) tarefa #a cincia ética e #as cincias sociais é contrib"ir para >"e tais est*gios#ese2*%eis se2am alcança#os pelo menos >"ase totalmente.  Asto implica a pro#"ç'o #e mo#elos científicos >"e po#em ser constr"í#os para >"ese2am para#igmas #e "ma no%a socie#a#e con>"ista#a pelos esforços #oaperfeiçoamento #as con#"tas e #a consec"ç'o #a felici#a#e.

     V. DEVERES PROFISSIONAISGo#as as capaci#a#es necess*rias o" exigí%eis para o #esempen9o efica5 #a profiss'os'o #e%eres éticos.  $en#o o prop,sito #o exercício profissional a prestaç'o #e "ma >"ali#a#e aterceiros to#as as >"ali#a#es pertinentes D satisfaç'o #a necessi#a#e #e >"em re>"er atarefa possam a ser "ma obrigaç'o perante o #esempen9o.  Mogo "m complexo #e #e%eres en%ol%e a %i#a profissional sob os ng"los #acon#"ta a ser seg"i#a para a exec"ç'o #e "m trabal9o.  4sses #e%eres impõem-se a passam a orientar a acç'o #o profissional perante se""tente se gr"po se"s colegas a socie#a#e o 4sta#o e especialmente perante s"a

     pr,pria conformaç'o mental e espirit"al.

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      :iferenciam-se pois os %alores nas tarefas e também a importncia #estas em face#a con#"ta 9"mana obser%*%el perante a exec"ç'o.  Gais #iferenças por si s,s 2* seriam s"ficientes para a consi#eraç'o científica #oest"#o #a >"est'o "e #esempen9ar* com 9abit"ali#a#e o ser se compromete

    com to#o "m agrega#o #e #e%eres éticos pertinentes e compatí%eis com a escol9a #atarefa a ser #esempen9a#a.  4xistem aspectos #e "ma ob2ecti%i#a#e %ol%i#a ao trabal9o >"e apresenta

     partic"lari#a#es pr,prias e também pec"liares a ca#a especiali5aç'o o" se2a 9* "mcomplexo #e %alores pertinentes a ca#a profiss'o.

      C#ncei!# d# de4e" P"#i++i#n-/ e e+c#/"e fa5er #e%emos cons"ltar nossa conscinciaE se a tarefa érealmente a #ese2*%el a con#i5ente com o >"e nos apra5 e se poss"ímos pen#or parareali5*-la.

      Bem sempre a escol9a coinci#e com a %ocaç'o mas feita a escol9a inicia-se "mcompromisso entre o in#i%i#"o e o trabal9o >"e se propõe a reali5ar. Gal compromissoessencial est* principalmente %ol%i#o para a pro#"ç'o com >"ali#a#e o" se2a para amateriali5aç'o #e "m esforço no senti#o #e >"e se consiga oferecer o mel9or trabal9o.  O #e%er nasce primeiro #o empen9o #e escol9er #epois #a>"ele #e con9ecer efinalmente #o #e exec"tar as tarefas com a pr*tica #e "ma con#"ta lastrea#a em%alores o" g"ias #e con#"ta.  B'o basta escol9er a profiss'o #e a#ministra#or a#%oga#o analista #esistemasbi,logo contabilista engen9eiro 2ornalista mé#ico mo#elo professor se2a a>"e forE é preciso >"e ao b"scar con9ecer a tarefa 9a2a "ma ligaç'o sensí%el com amesma #e mo#o >"e possa ser pra5enteira e ense2ar por isso a pr*tica sob os infl"xos#o amor e #o >"e se fa5 concretamente #ese2*%el.  ) origem a pro%enincia a genes #o #e%er é a escol9a #a tarefa. :aí #ecorrem oscompromissos #o pleno con9ecimento #a mesmaH t"#o se complementa com o #e%er #a>"ali#a#e #a exec"ç'o e com "ma con#"ta %alorosa calca#a em "ma escol9a #e

     pr*ticas ;teis e ca"sa#oras #e benefícios.  4ssas s'o as relações essenciais no fen,meno #o #e%er ético.  ) escol9a #a profiss'o implica o #e%er #o con9ecimento e o #e%er #o con9ecimentoimplica o #e%er #a exec"ç'o a#e>"a#a.  ) escol9a #e "ma tarefa 9abit"al #e%e ser nat"ra #efl"ente #e "m encontro #enossas estr"t"ras mentais com a tarefa pra5ente como a sol"ç'o #e "ma f,rm"la #e

    i#enti#a#es.  ) 9armonia na %i#a m"ito #epen#e #e nossa armonia com o trabal9o >"eexec"tamos. O #e%er precisa fl"ir como algo >"e tra5 bem-estar e n'o como "maobrigaç'o imposta >"e se fa5 pesa#a e #a >"al se #ese2a logo se li%rar.  ) profiss'o n'o #e%e ser "m meio apenas #e gan9ar a %i#a mas #e gan9ar pela %i#a>"e ela proporciona representan#o "m prop,sito #e fé. $e"s #e%eres nesta acepç'on'o s'o imposições mas %onta#es espontneas. Asso exige >"e a selecç'o #a profiss'o

     passe pela %ocaç'o pelo amor ao >"e se fa5 como con#iç'o essencial #e "ma opç'o.  ?"an#o a selecç'o #a tarefa est* #e acor#o com "ma conscincia i#entifica#a com aescol9a #ificilmente ocorrem as transgressões éticas por>"e estas seriam %iolações #a%onta#e contr*rias ao pr,prio ser.

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      Asto n'o significa to#a%ia >"e ning"ém possa tornar-se "m apaixona#o a#epto #eo"tro con9ecimento ten#o escol9i#o o >"e n'o l9e era mo%i#o pelo >"e enten#ia estar %ocaciona#o.  ) 9ist,ria regista m"itos casos #e profissionais #e "ma *rea >"e acabaram por senotabili5ar em o"tras em ra5'o #e s"as geniali#a#es e até #a #escoberta #e apti#ões >"eeles mesmos #escon9eciam.

      De4e" de c#n"e fere os preceitos #a#o"trina #a moral "e n'o se especiali5o" em #ireito trib"t*rio ao elaborar "m contratosocial #e "ma empresa po#e n'o cometer engano >"anto ao #ireito comercial mas seexpõe a fal9as >"e possam %ir a agra%ar a socie#a#e em ra5'o #e erros perante o fisco..)ssim ao estabelecer no contrato >"e os l"cros ap"ra#os ser'o #istrib"í#os pelos s,ciosna proporç'o #e s"as cotas n'o comete erro #o ponto #e %ista comercial mas s"2eita aempresa a "ma #istrib"iç'o >"e ser* onera#a com os impostos pertinentesH o correctoseria #eixar a #istrib"iç'o #os l"cros em bases opcionais.  1m mé#ico especiali5a#o em ortope#ia >"e aceita tratar #e "ma paciente com

     problemas relaciona#as com a ginecologia po#e ca"sar sérios #anos em relaç'o a se" paciente.  1m a"#itor >"e aceita #ar parecer sobre "m gran#e n;mero #e empresas mas >"en'o po#e acompan9ar e s"per%isionar #irectamente to#os os trabal9os corre o risco #ecertificar sit"ações contr*rias D %er#a#e.  Con9ecer o >"e se fa5 implica n'o s, ser especialista em "m ramo para o >"al se est*9abilita#o legalmente mas também ter to#o #omínio #a tarefa #e mo#o >"e ela possaser pro#"5i#a com efic*cia.

      Con9ecimento no caso n'o é apenas a ac"m"laç'o #e teorias teoremas eexperincias mas também o #omínio pleno sobre t"#o o >"e é abrangi#o pela tarefa >"ese encontra sob responsabili#a#e #irecta #e "m profissional.  O #e%er #e con9ecer en%ol%e pois o #e estar apto perante a cincia a tecnologiaarte < >"al se2a o caso= e o #e ter #omínio total sobre t"#o o >"e en%ol%e o #esempen9oefica5 #a tarefa.  O #e%er para com a efic*cia #a tarefa en%ol%e a posse #o saber a percepç'o integral#o ob2ecto #e trabal9o e a aplicaç'o plena #o con9ecimento #e ambos na exec"ç'o #emo#o a c"mprir-se t"#o o >"e se fa5 exigí%el com perfeiç'o #ese2*%el  Ger con9ecimento é saber como exec"tar e também ter pleno #omínio sobre o >"e#e%e ser exec"ta#o >"an#o a >"est'o se trata sobre a %is'o #a ética.

      É #e%er ético-profissional #ominar o con9ecimento como con#iç'o origin*ria #a>"ali#a#e o" efic*cia #a tarefa.

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      1m perito em contabili#a#e po#e ser gran#e con9ece#or #e como reali5ar períciamas se n'o con9ece bem o processo em >"e elas s'o exigí%eis se est* s, limita#o aos>"esitos form"la#os ten#e a c"mprir com #eficincia s"a tarefa.  É preciso a ocorrncia #o "so #o saber e também #a plena cogniç'o #a matéria >"ese torna ob2ecto #a aplicaç'o #a técnica o" #a cincia #e mo#o sim"ltneo >"an#o o>"e se preten#e é exercitar "ma profiss'o.

      B'o se po#e excl"ir #a profiss'o se" car*cter #e "tili#a#e e n'o se po#e conceber "tili#a#e sem >"e a f"nç'o profissional se exerça com efic*cia.  $e a necessi#a#e #o cliente n'o é s"pri#a pelo con9ecimento e este n'o se aplicatotalmente na exec"ç'o #a tarefa profissional n'o 9* como se falar em efic*cia amenos >"e moti%os #e força maior se sobrepon9am.  $e "ma pessoa proc"ra "m a#%oga#o e a ca"sa é per#i#a por>"e to#as as e%i#nciasmilitaram contra a mesma a inefic*cia n'o é #o profissionalH o mesmo ocorre no casoem >"e "m mé#ico per#e se" paciente por falta #e reacç'o #o organismo #este aotratamento prescrito.  $e "m empres*rio fra"#a o fisco atra%és #e obtenç'o #e #oc"mentos falsos a c"lpa#o #elito n'o é #o técnico em contabili#a#e >"e efet"o" os registos pois n'o tin9a

    meios #e %erificar a falsi#a#e.  )s c"lpabili#a#es por inefic*cia #e%em obser%ar os limites #o c"mprimento #os#e%eres e as con#ições sob as >"ais estes se c"mpram.  Ba#a por menor >"e se2a 2"stifica to#a%ia "m trabal9o inefica5 por intenç'o o"negligncia >"e possa ser consi#era#o apenas K>"ase bomL Ksofrí%elL o" Kmenosma"L >"an#o se tem em mira a >"ali#a#e #a exec"ç'o < @)R:4B O.$. op.cit.&ss.=.  actos circ"nstanciais po#em empanar a >"ali#a#e #e "ma tarefa mas >"an#o ela éintencionalmente pre2"#ica#a compro%a#a tal ocorrncia o caso é #elit"oso >"er 

     perante a lei >"er perante a #o"trina #a moral "em #ele se

     beneficia.  O ciente é o primeiro e #irecto interessa#o e merece reciproci#a#e #e confiança

     pois ao proc"rar o profissional 2* nele #eposito" fé.  Anicia-se aí "m processo #e leal#a#e >"e re>"er a aplicaç'o #e to#as as %irt"#es.

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      É o cliente o mais #irecto ob2ecti%o #a "tili#a#e #o trabal9o e por isso #e%eeticamente receber to#a a atenç'o c"i#a#o e #e#icaç'o.  :e "m p