Ética na psicologia

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ÉTICA NA PSICOLOGIA Prof. Ms Felipe Saraiva Nunes de Pinho felipepinho.com felipepinho.com

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etica e psicologia

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  • TICA NA PSICOLOGIAProf. Ms Felipe Saraiva Nunes de Pinhofelipepinho.com

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  • A tica responde pergunta: - Como viver?

  • Teoria do Desenvolvimento MoralLawrence Kohlberg, psiclogo estadunidense, props uma teoria do desenvolvimento moral dividida em trs nveis:Nvel 1 (Pr-Convencional - Heteronomia) 1. Orientao "punio -obedincia" (como eu posso evitar a punio?) 2. Orientao auto-interesse (hedonismo instrumental - o que eu ganho com isso?) Nvel 2 (Convencional - convico) 3. Acordo interpessoal e conformidade s normas dos grupos sociais4. Orientao "manuteno da ordem social e da autoridadeNvel 3 (Ps-Convencional - Autonomia) 5. Orientao "Contrato Social" 6. Princpios ticos universais (Conscincia principiada)

  • tica e MoralNa etimologia no existe diferena entre os termos tica e moral. Como vimos a tica diz respeito aos costumes, enquanto a moral (do latim mos; mores) tambm diz respeito a costumes, maneira de agir conforme costumes.No entanto, ao longo da histria da filosofia, a tica tornou-se uma disciplina filosfica denominada de Filosofia Moral e passou a designar um estudo reflexivo sobre os fundamentos da moral (terica/hipottica), enquanto moral coube o estudo das regras, normas de condutas admitidas em uma determinada poca ou comunidade (normativa/categrica).

  • A construo do sujeito ticoA heteronomia revela um estgio imaturo da tica (nvel pr-convencional), que se traduz por uma incapacidade do sujeito em se implicar em suas escolhas, agindo apenas por obrigao/obedincia por temor punio ou visando uma gratificao. Prevalece o egocentrismo.A autonomia manifesta o estgio mais maduro da tica (nvel ps-convencional), o sujeito j compreende a sua implicao em suas escolhas, j assume a responsabilidade por seu atos e interioriza criticamente as normas morais. Prevalece o dilogo e o respeito pelo outro.

  • tica: Conceitos Fundamentais

    A tica pode ser compreendida como uma parte da filosofia prtica que reflexiona sobre os fundamentos da moral (finalidade e sentido da vida, os fundamentos da obrigao e do dever, a natureza do bem e do mal, o valor da conscincia moral) (Japiass; Marcondes. Dicionrio Bsico de Filosofia, 1996);

  • tica das VirtudesFormulada por AristtelesToda ao visa a um fim (telos), sendo que o fim buscado por todo ser humano, o bem supremo, a felicidade (eudaimonia).A felicidade s pode ser alcanada com a vida virtuosa (prtica), e ser virtuoso ser prudente (meio termo). Virtus in medium est Aristteles

  • A tica como virtudeA virtude compreendida como uma capacidade, uma potncia de ser para o bem;A virtude, para Aristteles, no corresponde a agir de acordo com o bem ocasionalmente, mas em levar uma vida virtuosa, ter como hbito de vida ser virtuoso;Ser virtuoso ser prudente (phronesis ou sabedoria prtica), ou seja, ser capaz de refletir racionalmente a respeito das aes e de suas consequncias, sabendo escolher a justa medida ou o meio termo;A felicidade (fim de todos os fins humanos), para Aristteles, alcanada atravs do obrar excelente, da excelncia de uma vida perfeita vivida conforme a virtude e a sabedoria prtica.

  • tica do DeverFormulada por KantFundamenta-se na boa vontade;Boa vontade agir em respeito lei moral; buscar apenas cumprir o dever;O critrio da lei moral o imperativo categrico da universalidade da ao moral e do valor do homem como um fim em si mesmo.

  • A tica do Dever: o formalismo kantianoO formalismo kantiano a resposta dada pelos filsofos iluministas moral religiosa e intolerncia religiosa;Por isso pode ser considerado uma moral laica, ou seja, no religiosa, que busca seus fundamentos apenas nas suas formulaes racionais (formalismo), que descrevem de maneira correta o que deveria ser o dever de todos (universalidade do dever).

  • tica do Dever: o Imperativo CategricoImperativo Categrico: Age somente, segundo uma mxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.

    Imperativo Universal: Age como se a mxima de tua ao devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza.

    Imperativo Prtico: Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas como um meio.

  • Juzos de Fato x Juzos de Valor

    Juzos de fatoJuzos de valorExprimem o que as coisas soExprimem o que as coisas valemNo esto associados a nenhum sentimentoEsto associados a sentimentos de aceitao ou rejeioExpressam fatosExpressam opiniesSo objetivosSo subjetivos