Ética cristã

75
Ética Cristã – SEMINÁRIO TEOLÓGICO PENIEL Ética Cristã Unidade 1 – Ética Teórica I – Introdução: 1. Conceito de Ética Cristã “Ciência que trata das origens, princípios e práticas do que é certo e do que é errado à luz das Santas Escrituras, em adição da razão da natureza”. (L.S.Keyser) “Um estudo sistemático do modo de viver exemplificado e ensinado por Jesus, aplicado aos múltiplos problemas e decisões da existência humana”. (George Harkness) “Explanação sistemática do exemplo e ensino morais de Jesus aplicados à vida total do indivíduo na sociedade, e realizados com o auxílio do Espírito Santo” (H.H.Barnette) “A ciência da conduta humana, determinada pela conduta divina”. (Emil Brunner) 2. Dimensão da Ética Cristã O campo da ética pode ter duas dimensões: 2.1 Microética : preocupa-se somente com os problemas do indivíduo, ou somente com os problemas sociais. Este último pode reduzir o Cristianismo em apenas um programa social. 2.2 Macroética : preocupa-se com os problemas do indivíduo, da sociedade e do meio ambiente em que vive, estudando-os e buscando soluções. Apesar da Ética Cristã se preocupar primeiramente com as necessidades espirituais do indivíduo, ela se preocupa também com os problemas sociais nos quais o homem está inserido. Assim, a Ética Cristã pode ser classificada como Macroética. 3. Origem da Confusão Ética: Por que é tão difícil fazer o que é certo? Por que é tão difícil saber o que é certo? 1

Upload: seminarioteologicopenielsetepe

Post on 16-Aug-2015

267 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Ética Cristã

TRANSCRIPT

tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL tica CristUnidade 1 tica TericaI Introduo:1. Conceito de tica Crist Cincia que trata das origens, princpios e prticas do que certo e do que errado luzdas Santas Escrituras, em adio da razo da natureza !"S#e$ser% &m estudo sistemtico do modo de 'i'er e(empli)icado e ensinado por *esus, aplicado aosm+ltiplos pro,lemas e decis-es da e(istncia .umana !/eorge 0ar1ness%E(planaosistemticadoe(emploeensinomoraisde*esusaplicados'idatotaldoindi'duo na sociedade, e realizados com o au(lio do Esprito Santo !002arnette% 3 cincia da conduta .umana, determinada pela conduta di'ina !Emil 2runner%2. Dimenso da tica Crist O campo da tica pode ter duas dimenses:2.1Microtica: preocupa-sesomente comos pro!emas doindi"#duo$ ousomente comospro!emas sociais. %ste &!timo pode redu'ir o (ristianismo em apenas um pro)rama socia!. 2.2 Macrotica: preocupa-se com os pro!emas do indi"#duo$ da sociedade e do meio amienteem *ue "i"e$ estudando-os e uscando so!ues. +pesardatica(ristsepreocuparprimeiramentecomasnecessidadesespirituaisdoindi"#duo$ e!a se preocupa tamm com os pro!emas sociais nos *uais o ,omem est- inserido.+ssim$ a tica (rist pode ser c!assi.icada como Macrotica.3. Origem da Confuso tica:/or *ue to di.#ci! .a'er o *ue certo0/or *ue to di.#ci! saer o *ue certo0Odia)nstico cristo para essa condio ,umana o /%(+1O. +ra'o para nossaincapacidade mora! e con.uso a corrupo mora! em ns.+ nature'a do ma! a distoro do *ue om. 2ua!*uer coisa m- a!)uma coisa *ue saiu docontro!e.%3. +n4o de 5u' 65&ci.er7 => +n4o deca#do 68atan-s7+mor prprio desproporciona! 9: Or)u!,o Impu!so se3ua! descontro!ado 9: 5u3&ria+preciao por coisas materiais 9: ;an no se trata de pa!a"ras ,umanas.Tem sido .re*uentemente a!e)ado pe!a esco!a de Qe!!,ausen *ue esta ordem insiste apenasnum cu!to e3c!usi"o a Ceo"- 6a mono!atria7$ no sendo uma a.irmao direta do monote#smo. ?o,-$ se)undo esta interpretao$ nen,uma ne)ao da e3ist=ncia de outros deuses> *uesimp!esmente Israe! precisa"a ser !ea! e3c!usi"amente ao seupropsito 1eus ?aciona!. +re.utao desta interpretao mon!atra est- em Sl 89:,;< =orque grande o sen.or e muidigno de ser lou'ado, tem'el, mais que todos os deuses. +t a*ui parece con.irmar amono!atria$ mas o autor continua a.irmando o puro monote#smo: A/or*ue todos os deuses dospo"os no passam de #do!os 6,e. %!i!im coisas de nada7> o 8en,or$ porm$ .e' os cusE. +ssim$a meno de AdeusesE no p!ura! no ap!ica"a em nen,uma admisso da e3ist=ncia rea! dos deusespa)os neste mandamento. + oedi=ncia so!icitada $ portanto$ a um 1eus &nico de *uem partiamas demais ordens. +ssim$ a adorao a anos$ a santos ou *ua!*uer outra coisa "io!ao do 1PMandamento *ue en.ati'a a AUnicidade de 1eusE. 2P Mandamento: 4o )ars para ti imagem de escultura 4o te encur'ar a elas nem asser'irs E( 56:>9 +s caracter#sticas distinti"as do dec-!o)o so e"identes nestes dois primeiros mandamentos.?o %)ito$ se adora"a a muitos deuses e)#pcios. Os ,aitantes de (ana tamm eram po!ite#stas.Mas Israe! de"ia ser distinto e sin)u!ar$ na *ua!idade de po"o pecu!iar de 1eus$ caracteri'ado poruma de"oo sin)u!ar a 1eus$ e3c!usi"amente. + ido!atria .oi proiida$ sendo condenada comoapostasia dos padres dados por 1eus. %mora por si s um #do!o nada .osse$ a ido!atria pun,a,omensemcontatocomas.orasespirituaisdoma!> porse)uinte$ aadoraode#do!oseraespiritua!mente perniciosa e peri)osa 61(o 1R.1S-2R7. /or isso$ .a'er #do!os era e3pressamenteproiido em Israe!$ sendo considerado uma "io!ao contra a pessoa e ora de 1eus e contra aa!iana *ue %!e estae!eceu com os israe!itas 61t. T.1U-2R7. %ri)ir uma ima)em no temp!o ou emseus recintos era um ato de .!a)rante pecado 62(r. LL.V-S7> %' W.1-O7. O *ue se e"idencia"a soretoda e *ua!*uer ima)em ou #do!o *ue representa uma coisa criada$ a *ua! cada "e' menosdi)na do *ue o (riador 6Dm.1.2L7$ sendo ainda uma tentati"a de ni"e!ar. 1eus aos )rotescosdeuses pa)os$ dando ao adorador uma idia muito !imitada de um 8er in.inito. + desoedi=ncia a este mandamento resu!taria em sria punio> em contrapartida$aoedi=ncia redundaria em )randes =nos. %ste mandamento re"e!a muito o car-ter de 1eus$pois as 8uas misericrdias so mais amp!as e duradouras *ue os 8eus casti)os 6oser"e o te3to deX3.2R.T-O7. +ssim$ entendemos *ue este mandamento en.ati'a a A%spiritua!idade de 1eusE$ poisrepresent--!o por meio de ima)ens de)radaria ao (riador$ *ue %sp#rito e no tem .orma.4 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL LP Mandamento: 4o tomars o nome do Sen.or teu ?eus em 'o @(56A ?o +.T. o conceito de nomes pessoais$ .re*uentemente inc!u#a as idias de e3ist=ncia$car-ter e reputao 61 8m 2U.2U7. A+pa)ar o nomeE e*ui"a!ia a ani*ui!ar a pessoa 61t V.2T> S.1T>18m 2T.217.?o episdio da sara ardente$ 1eus se identi.ica pe!o nome YFQF> este$ sempre .oi ditocomo o mais sa)rado e o mais distinti"o nome de 1eus$ o nome incomunic-"e!. + ra'o disto *ue$ aps o cati"eiro$ os 4udeus tin,am to )rande respeito por e!e$ *ue na "erdade$ somente erausado$ se)undo a!)umas autoridades no assunto$ pe!o sumo sacerdote$ uma "e' ao ano$ no dia dae3piao. %!es temiam us--!o$ "isto *ue !iam em 5". 2T.1O: A+*ue!e *ue mencionar o nome deYa,Ge, 68en,or7 ser- mortoE. Toda"ia$ YFQF ocorre muito .re*@entemente na J#!ia> por isso$ao!eremas%scrituras$ sustitu#am-naporA+donaiE68en,or7.+ssim$ perdeu-sea"erdadeirapron&ncia de YFQF. 2uando$ porm .oram acrescentadas as consoantes ,eraicas 6KIII e IMscu!os d. (.7$ as !etras "o)ais de +donai .oram dadas a YFQF$ em "e' de suas prprias. +"erdadeira deri"ao do nome$ sua pron&ncia e sentido de ori)em$ esto mais ou menos oscuros.?o entanto$ o /entateuco !i)a o nome ao "ero ,eraico ,aZa, AserE 6X3. L:1L$ 1T7. O sentido e3p!icadoemX3. L:1T$ ondesetradu'A%usouo*uesouEouA%u8erei o*ue8ereiE6em,eraico e,Ze, s,er e,Ze,7. +ssim interpretado$ o nome indica a imutai!idade de 1eus$ tanto no*ue concerne ao 8eu 8er essencia!$ mas mormente a imutai!idade de 8ua re!ao com o 8eupo"o> sa!ientaa.ide!idadepactua! de1eus e$ portanto$ noempre)adocomre.er=nciaanin)um mais$ seno ao 1eus de Israe!. O nome tamm si)ni.ica a tota! auto-re"e!ao de 8uasantidade e "erdade 68!. 22:227. O car-ter e3c!usi"o deste nome transparece do .ato de *ue nuncaocorre no p!ura! nem com su.i3o.+!mdestes si)ni.icados do nome$ o prprio e"ento desta auto-identi.icao temsi)ni.ic 5".2R:S7. ?o temos re)istro de *ue este casti)o ten,a sido ap!icado$ mas a J#!ia descre"e muitoscasos em*ue os .i!,os desonraramseus pais. 2uando%'e*uie! enumerou os pecados deCerusa!m$ escre"eu: A?o meio de ti despre'amo pai e a me...E. 2uadro seme!,ante apresentado em /". 1S:2O. Cesus condenou muitos 4udeus de seu tempo por no ,onrarem os pais6Mt. 1U:T-S7. importante saer *ue a !on)e"idade por si mesma no a!)o sa)rado. Os antedi!u"ianos6;n. U7 .oramtoirremedia"e!menteincorri)#"eis$ *uenosscu!osKIII eIM1euste"edepuri.icar a terra. + !on)e"idade no produ'iu arrependimento$ mas sim$ dure'a de corao.Osoitu-riosdospatriarcasre"e!amamesmacoisa. ?o.imda"idade +rao61VUanos7$ dito*ueAe!emorreuemditosa"e!,ice$ a"anadoemanosE6;n. 2U:V$ W7. 2uaseomesmo dito a respeito de Isa*ue$ *ue "i"eu 1WR anos 6;n. LU:2W$ 2S7. ?o entanto$ Cac$ emcontraste$ a.irma *ue sua "ida 61LR anos7 consistiu de apenas poucos anos in.e!i'es 6;n. TV:W$ S7.%sta pode ser a maneira de a J#!ia di'er *ue o dom da "ida mais importante do *ue a duraoda mesma. ?o "a!e muito o tanto *ue se "i"e$ mas sim *uo em se "i"e. O[ Mandamento: 4o matars X3. 2R:1L+ rai' ratsa, Aassassinar$ matarE e3c!usi"amente ,eraica e aparece pe!a primeira "e' no1ec-!o)o$ onde Ano assassinar-sE uma traduo mais e3ata.Muito 4- se .a!ou acerca do .ato de *ue a rai' ratsa, aparece na !e)is!ao mosaica$ comconotaoespecia! depremeditao$ comoseo1ec-!o)odispusesseapenasacercadocrimepremeditado. ?o esse o caso. +s in&meras ocorr=ncias em ?m. LU tratam do estae!ecimentodas cidades de re.&)io para onde podiam .u)ir a*ue!es *ue matassem a!)um$ acidenta!mente.?m. LU:11dei3ap!enamentec!aro*ueore.&)ioe3istiaparaaspessoascu!padasdemortes6 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL acidentais$ no premeditadas. Isso dei3a c!aro *ue a rai' ratsa, se ap!ica i)ua!mente tanto a casosde assass#nios premeditados *uanto a mortes resu!tantes$ no premeditadas. Isso dei3a c!aro *ue arai'ratsa,seap!icai)ua!mentetantoacasos deassass#nios premeditados *uantoamortesresu!tantes de outras circunst2R:1R7.+t mesmo o dese4ar a esposa de outrem era errado 61R[ mandamento7.O mtodo deap!icao da pena capita! era$ em a!)uns casos$ *ueimar a pessoa 6;n. LW:2T7$ mas na maioria das"e'es$ eraoapedre4amento61t. 22:2Lss> %'. 1O:LW-TR7. + .a!taderecato$ "istacomoumapro"ocaodesnecess-riaaoadu!trio6II8m. 11:27$ eraproiida6X3. 2R:2O>II8m. 1R:T-U7.Fomens piedosos procuraram discip!inar o o!,ar 6CH L1:1> II /e. 2:1T7 e$ dessa .orma$ a mente6Mt. U:2W7.Osempre)osteo!)icosdessarai'acrescentamumadimensoinstruti"aateo!o)iadaa!iana. + pa!a"ra em *uesto nos .a' !emrar o .ato de *ue 1eus se re!aciona com seu po"o noapenas como Dei soerano$ mas tamm como marido 5". 2R:1R 61W:2R> Cr. 2L:1T7$ onde est-re!acionado com a adorao de Mo!o*ue e a pro.anao do nome de 1eus 6%'. 2L:LV7. Osias"isua!i'a a re!ao entre a in.ide!idade de Israe! a Ya,Ge, e a disso!uo de todos os !aos sociaise re!i)iosos: A*uando a unio re!i)iosa com Ya,Ge, no mantida como a!)o sa)rado$ nen,umcasamento ,umano poder- estar se)uro. + sensua!idade produ' prostituio re!i)iosa *ue resu!tano"amente em prostituio .#sica 6T:11$ 1T7 E. /ecado .a!ta de con.ormidade ao idea! de a.eioe !ea!dade no matrimHnio. Israe! condenado por no aceitar as rei"indicaes .eitas por 1eus deser %!e o 8en,or no casamento. Israe! ser"iu outros deuses ao praticar a prostituio cu!tua! eespiritua! 6T:11-127.W[ Mandamento: 4o Curtars X3. 2R:1UO "ero ,eraico )ana$ asicamente$ si)ni.ica Atirar a*ui!o *ue pertence a outrem sem ocon,ecimento ou consentimento desteE. Destrin)e aos atos de rouo .eitos ocu!tamente.O mandamento em *uesto condena o .urto 61t. U:1V7$ o *ue inc!ui arromamento 6X3.22:27 e rapto 6X3. 21:1O7. O .urto era considerado com o mais pro.undo desdm em Israe! 65".1S:11> Cr. 2:2O> c.. /". O:LR7. +!m disto$ rouo aarca tamm toda sorte de e3p!orao$ tanto daparte do rico como do pore. Oatraso propositado do pa)amento do traa!,ador$ o no7 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL cumprimento do traa!,o correspondente ao sa!-rio cominado$ corar demasiado e descuidar dapropriedade do 8en,or$ emcomo o uso de medidas "iciadas$ eramconsideradas rouo65".1S.1L> 1t 2U.1L-1O7. O casti)o para o rouo em Israe! no era to se"ero como em a!)umas naes "i'in,as$onde a punio era a morte. + !ei determina"a *ue o !adro de"o!"esse I sua "#tima duas ou atsete "e'es o "a!or do *ue ,a"ia rouado 6X3.21.1O> /K.O.LR7. 1essa maneira$ o !adro perdia a*uantia *ue e!e tin,a esperado oter. Os casti)os eram dorados e at mais *ue dorados$ caso o!adro matasse ou "endesse um anima! rouado. 8 em caso de se*@estro 61t.2T.V> X3.21.1O7$ ede an-tema 6Cs.O.1O-1S> V.11$2U7$ o !adro era morto. 6/ara maiores in.ormaes !eia X3. 22.1-1U7. %ste mandamento demanda ,onestidade em todos os nossos tratos com as pessoas. SP Mandamento: 4o dirs )also testemun.o contra o teu prD(imo. X3. 2R.1OUmatestemun,aa!)um*uetemcon,ecimentodeprimeiramoacercadeumacontecimento ou *ue ou"iu 65"U.17. Ta! pessoa est- ori)ada a testemun,ar 6/".2S.2T7. + !eie3i)ia o testemun,o de pe!o menos duas testemun,as para *ue se pro"asse a cu!pa 6?m.LU.LR> 1t1V.O> 1S.1U7. ?o caso de apedre4amento$ a testemun,a atira"a a primeira pedra 61t. 1V.V7.O +.T.recon,ece*ueumatestemun,apodiaser.ie! ou.a!saemseure!ato. 1artestemun,o.a!soa!)oproiidope!o1ec-!o)o. 1eacordocoma!ei$ umatestemun,a.a!saesta"a ao mesmo casti)o *ue espera"a ter in.rin)ido no acusado 61t.1S.1O-217. ?o ato do .a!sotestemun,o inc!ui-se a mentira 65".1S.11$ /".1T.U7. O o4eti"o deste mandamento prote)er onome e a reputao do pr3imo. 1RP Mandamento: 4o co,iars. X3.2R.1V (oiar apetecer ardentemente$ dese4ar o *ue pertence a outra pessoa$ sendo o ponto departida de muitos pecados contra 1eus e contra os ,omens. O &!timo mandamento pro#e o dese4o pe!o a!,eio: pessoa tais como a mu!,er e osser"os do pr3imo$ e ens casa$ campos e animais. + presena deste mandamento no 1ec-!o)o pro"a do "a!or *ue 1eus d- ao comportamento #ntimo de uma pessoa. O dcimo mandamento$no sendo e3teriori'ado$ est- .ora da 4urisprud=ncia ci"i!$ mas no escapa Is sanes de 1eus$ o8upremo 5e)is!ador.1.2 Ser! "! M!#te

Cesus$ nosermodomonte6Mt.U-V7$ .a!ada!i)aoentreocrenteea!ei$ e3pondosuainterpretao da mesma e estae!ecendo um contraste entre isso e o .a!so ensino dos escrias e.ariseus. %!e e!aora uma proposio .undamenta!: Anossa 4ustia precisa e3ceder$ em muito$ ados .ariseus e dos escrias$ se *ue dese4amos ser cidados do reino dos cus. ?os "ers#cu!os 21-2T 6(ap.U7 o 8en,or ocupa-se em nos o.erecer a "erdadeira e3posio da!ei e .a' O 6seis7 dec!araes$ todas e!as introdu'idas com as se)uintes pa!a"ras AOu"intes o *ue.oi dito aos ami)os...E. F- di"er)=ncias$ mas ao usar esta e3presso$ parece estar *uerendo umacontraposio ao .a!so ensino re!ati"o I !ei ensinada pe!os escrias e .ariseus. /or isso %!e nodi': A5estesna5ei deMoissE. Istoimportante$ pois*uandoCesuspro.eriuaspa!a"rasdo8ermodoMonte$ os 4udeus dependiamtota!mentedoensinodos escrias e.ariseus$ poisdurante o cati"eiro Jai!Hnico$ os .i!,os de Israe! tin,am es*uecido o Feraico e a)ora .a!a"am o+ramaico$ nopodendo!erareceerumensinodeturpadoda5ei. /orissoCesusasse"erou:AOu"intes...E$ ou se4a: A isto o *ue "oc=s t=m ou"idos0 E. Ora$ o *ue e!es ou"iram da 5ei no eraa !ei$ pois os .ariseus e escrias ,a"iam4untado I e!a "-rios acrscimos$ .rutos de suas8 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL interpretaes. /or isso$ Cesus tanto se es.orou para esc!arecer precisamente o *ue a 5ei tin,apara di'er. +!m disso$ a.irmou: A%u$ porm$ "os di)o...E 6Mt. U.227$ re"e!ando 8ua autoridade. Cesusno esta"a corri)indo o *ue Moiss ,a"ia dito$ pe!o contr-rio$ como se %!e esti"esse di'endo:A... %u sou o respons-"e! pe!a 5ei de Moiss> .ui %u *ue a dei a Moiss e %u posso interpret--!aE. importante nos !i"rarmos da idia de *ue Cesus "eio a este mundo a .im de estae!ecerumano"a5ei$ ouanunciar umno"ocdi)odetica$ poisoprincipa! dese4odo8en,oreramostrar o "erdadeiro sentido e inteno da !ei.%is a!)uns princ#pios -sicos *ue podemos tirar do 8ermo do Monte:617 O *ue importa o esp#rito da 5ei e no a !etra. Os escrias e .ariseus se .i3a"am apenasna !etra e e3c!u#ram o esp#rito da 5ei. %n*uanto no c,e)assem a assassinar !itera!menteuma pessoa$ estariam oser"ando a 5ei sem *ua!*uer .a!,a. Mas perdiam inteiramente oesp#rito da 5ei$ a *ua! no aran)e meramente o assassinato !itera!$ mas tamm toda anossa atitude amorosa para com o pr3imo. O *ue rea!mente conta o esp#rito da 5ei$ eno somente a !etra.627 + !ei no de"eria ser conceida somente em termos de aes. Os pensamentos$ os dese4ose os moti"os so i)ua!mente importantes. 6L7 1e"er#amos conceer a 5ei$ no apenas ne)ati"amente$ mas tamm positi"amente. Opropsito .ina! da 5ei no o de impedir *ue erremos$ mas de condu'ir-nos de .orma ta!*ue no somente .aamos o *ue certo$ mas amemos o *ue certo.6T7 Opropsitoda5ei odesen"o!"imentodonossocar-ter espiritua!$ !e"ando-nosaocamin,o da santidade e no uma atitude de oedi=ncia a certas re)ras opressi"as. %ssecamin,o no de"e ser "isto como a!)o penoso e *ue nos manten,a su4eitos I escra"ido$pois os mandamentos de (risto no so penosos 61Co U.L7$ *uando praticados em amor.8e no tem sido assim$ si)ni.ica *ue ainda no compreendemos o propsito da 5ei. 6U7 + 5ei de"e ser cumprida como uma .ina!idade em si mesma. O o4eti"o .ina! de todoensino J#!ico *ue ns "en,amos a con,ecer a 1eus. ?o de"er#amos a)ir como os.ariseus e escrias *ue cumpriam a 5ei por causa de!a mesma. +o nos e3aminar antes dedormir$ no de"er#amos inda)ar se cometemos adu!trio$ rouo$ etc...$ mas o *uanto 1eusocupou o !u)ar supremo na nossa "ida. %sse o "erdadeiro auto-e3ame.C!#c$%s!& + discip!ina na "ida crist a!)o om e essencia!$ mas se nosso propsito cumprirsimp!esmenteadiscip!ina*ueimpomosansmesmos$ entoca#mosnoerro. 8eo4e4um$ aorao$ o !ou"or e a pre)ao no aumentarem a min,a .ome de 1eus e de 8ua 4ustia$ ser- seme.eito a!)um$ pois se tornar- apenas um ritua!.1.L O ai!r "e t!"!s !s a#"ae#t!s O A!r1i'-se *ue$ !o)o antes da "inda de Cesus$ um )rupo de )entios se interessou pe!a . 4udaica.Mas e!es no podiam compreender a comp!e3idade da 5ei de 1eus e no conse)uiam entendera*ue!e )rupo to )rande de !eis e preceitos *ue os 4udeus ,a"iam acrescentado I 5ei de 1eus.%nto$ e!es .oram a um dos mestres dos !#deres 4udaicos e disseram-!,e *ue *ueriam se con"erterI re!i)io 4udaica$ mas *ue e!e precisa"a e3p!icar o todo da !ei 4udaica$ en*uanto .ica"a de p$ emum p s. O raino saia *ue teria de dar uma resposta re"e e assim .a!ou$ en*uanto .ica"a soreumasperna: Ao*ue"oc=odeiano.aaaseupr3imo. %ssaa5ei comp!eta$ orestocoment-rioE.9 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL 8e nossas mentes esto c,eias da comp!e3idade da 5ei$ Cesus nos deu um resumo muitosimp!es em Mc. 12.2W-L1. + 5ei .a!a a respeito do amor a 1eus e ao pr3imo. /au!o nos d- umresumo seme!,ante a respeito da 5ei em Dm.1L.W-1R. Oser"em *ue /au!o di' *ue todos osmandamentos soresumidos noamor *ueseriadiri)idoprimeiramentea1eus edepois aopr3imo.+ssim$acaamos por "eri.icar *ue a 5ei a e3presso do nosso amor a 1eus e aopr3imo. +!)umas pessoas so cr#ticas em re!ao a 1a"i$ acusando-o de i!i!atra> *ue e!e est-adorando a 5ei em !u)ar de adorar a 1eus 68!. 1.2> 11S.V1$1RL etc7. Mas$ no e3iste este con.!ito$pois do amor I 5ei *ue ns e3pressemos o nosso amor a 1eus. Cesus disse: A8e me amardes$oedecereis os meus mandamentosE. + !ei a nossa e3presso de amor para com 1eus. `s "e'es$o!,amosparaasemana*uesepassouedi'emos*uenorouamos$ noadu!teramosetc$ ec,e)amos ao ponto de di'er *ue somos puros *uanto Is nossas mentes nestes assuntos. Mas$ seesta oedi=ncia no rotar do amor sincero a 1eus e ao pr3imo$ ento ser- tota!mentedespro"ida de sentido. %3. O contraste entre a atitude do irmo do .i!,o prdi)o e a atitude demu!,er*ue un)iu Cesus com um"aso de un)@ento.+ rai' donossoproceder node"eser o!e)a!ismo *ue nos escra"i'a$ mas o amor e oedi=ncia aos mandamentos de 1eus.5emre-se: 1eus nos deu 1R mandamentos$ e ns no de"emos atar Is consci=ncias dos irmos$coisas *ue no esto escritas. F- muitos peri)os )ra"es no !e)a!ismo$ e um de!es o or)u!,o da oedi=ncia a 1eus. +espiritua!idade no repousa na*ui!o *ue .a'emos ou dei3amos de .a'er> isto puro .arisa#smoa oedi=ncia por oedi=ncia> or)u!,o de ser sincero. %3. + )uarda do s-ado era en.ica at*uando os 4udeus$ ao *uererem ressa!tar mais a sua espiritua!idade$ comearam a acrescentar uma!ista de coisas *ue no de"eriam ser permitidas. Isso era para ressa!tar a sua oedi=ncia. Cesus oscondenou ao di'er *ue o s-ado .oi .eito para o ,omem.(ontrapondo-se ao 8ituacionismo$ a tica do +mor b)ape no centrada no *uanto umapessoa "ai seene.iciar coma pr-tica doamor$ mas simna oedi=ncia a 1eus. +mor eoedi=ncia andam 4untos na tica (rist.C!#c$%s!& ' C!(')2* Liita+,es "as N!ras ticas +s normas ticas re"e!adas nas %scrituras$ emora "a!iosas$ con.i-"eis e autori'adas$ noes)otam o assunto. 1e"emos estar conscientes de suas !imitaes e de como corresponder a e!as$como de"emos estar cHnscios de sua import 1t 2U.U7 nunca .oi especi.icamente retirada$ mas tammnunca.oi rea.irmada> conse*uentementenuncasetornouuma normatica operanteparaocristo> omandamentoparaser.rut#.eroemu!tip!icar-se6;n.1.2W7 tem$ nessep!anetasuperpo"oado$ um si)ni.icado di.erente do *ue tin,a *uando o mundo no era po"oado. 1e"emos estudar cuidadosamente os imperati"os morais das %scrituras para determinar se e*uando e!es podem ser$cu!tura!e ,istoricamente condicionadose$portanto$!imitados em suaap!icai!idade.2.L Ne t!"as as N!ras 0.-$icas s! 2#i3ersa$e#te C!4%$s5rias +!)umas dec!araes #!icas imperati"as no de"em ser entendidas !itera!mente: A8e o teuo!,o direito te .a' tropear$ arranca-o 6...7 e se a tua mo direita te .a' tropear$ corta-a 6...7E 6Mt.U.2S$LR7. Outras dec!araes imperati"as ap!icam-se apenas a certas pessoas. /or e3emp!o$ umcerto)rupodeacticosdo K.T.$ osnazireus$ eramproiidosdecortarocae!o$ usareidasa!co!icas$ ou ter contato com os mortos 6?m.O.1-U7> mas outros no esta"am presos e essasrestries. Tamm Cesus ordenou a um certo 4o"em rico "ender tudo o *ue e!e possu#a e dar aospores6Mt. 1S.1O7$ mas %!enoe3i)iuissodetodososseusse)uidores. 1e"emos estudarcuidadosamente os imperati"os ticos #!icos para determinar se no ou no normas ticas parans ,o4e.I6 Re7$e8! Fi#a$& 9I/re:a e ;tica& a 3er"a"eira /%erra es4irit%a$ "! 7i#a$ "! i$ em particu!ar$ a i)re4a de nosso tempo: a i)re4a do terceiro mi!=nio. %muito em particu!ar$ os 4o"ens. O deter)ente cai no a'eite$ *uando em nome da pa' na i)re4a> 4- no discutimos mais comos irmos.` primeira "ista$ isso parece om.O pastor "= com ons o!,os a ca!maria.Mas terr#"e! *uando essa pa' pro"m da indi.erena a *ue nos entre)amos$ *ue mata a i)re4a mais do*ue a prpria inimi'ade. %ssa pa' en)anosa$ pois no pro"m do %sp#rito$ mas$ ao contr-rio$ domundo. %ssaameaa$ tomoderna ecorri*ueiraentrens$ parece-nos incuae)era!mentein"is#"e!. 1a# seu terr#"e! poder de destruio da i)re4a> por*ue destri o *ue nos mais caro: acomun,o entre o corpo. + parede de inimi'ade$ destru#da por (risto reconstru#da com materia!sinttico$ transparente resistente: a parede da no-inimi'ade. O deter)ente cai no a'eite *uando$ em nome do om andamento dos traa!,os$ 4- noparticipamos$ nemrea)imos anada: notra'emos mais pro!emas. 2uemara"i!,a$ pensaopastor. +*ue!e )rupin,o *ue sempre a)ita"a as reunies e discusses$ *ue "i"ia propondo idias ecriando po!=micas$ sosse)ou. ` primeira "ista$ poder ser om. Mas se no pro"m de !ierdadecom caridade$ mas de apatia$ ento no coisa de 1eus. O deter)ente cai no a'eite *uando$ com medo da dor da separao$ da indi.erena$ dama!edic=ncia e da traio$ "amo-nos a.astando dos irmos e pre.erimos o discreto iso!amento. Opastor pode "er nossa atitude como de umpromissor reco!,imento espiritua!$ ou umamadurecimento na direo da ,umi!dade e mansido$ta! a nossa AdiscrioE na comunidade.Mas$ na "erdade$ se esti"ermos .a!ando de indi"idua!ismo cansei da "ida comunit-ria e$ ainda*ue permanea na i)re4a$ iso!o-me e cuido da min,a prpria "ida estaremos diante de um dosmaiores deter)entes doesp#ritode*uesetem.a!adona,istriadai)re4a. Issopor*ue$ oindi"idua!ismo$ *uantocompreendidoe"i"idona.ormacomoomundooprope,o4e$ ane)ao da prpria +!iana a marca re)istrada da i)re4a.O deter)ente cai no a'eite *uando$ em nome da pa' *ue (risto "eio tra'er$ desen"o!"emosdist as oraes to entediantes$ os testemun,os to c,atos 6*uanto os ,-7$ ascrianas toaru!,entas$ os corin,os tosurrados$ etc. ?ossai)re4aest-precisandodeuma"i"amento... 6+inda em *ue reser"amos um om .i!me na !ocadora$ para terminar o domin)o ecomear a semana em re!a3ados> AOs se)redos #ntimos de 5o!aE$ ou A1i-rio de uma priso demu!,eresE7./or causa disso tudo$ 4- nem nos en"er)on,amos *uando assistimos$ 4unto com outraspessoas na sa!a$ I sen,orita I!ca Tiiri-$ da no"e!a da )!oo$ son,ar son,os erticos *ue$ *uandomuitopoderiamserapenassu)eridos$ masnominuciosamenteapresentadoseinterpretados$atra"s de pa!a"ras e )estos como4eti"os de rea!ismo ou de .a'er )raa. o meio decomunicao$ *ue se identi.ica com o ,omem da rua e .a!a sua !in)ua)em. %$ pi!,ados em nossapo!trona$ ac,amos en)raado. Bicamos como *uem no pode rec!amar de uma piada indecente$por*ue no conse)uimos conter o riso$ e o riso nos torna coni"entes. O riso autori'a tudo$ emnossa cu!tura Apopu!arE.>a >e!cracia ? P!r#!/ra7ia 2uando cai deter)ente em nosso a'eite mora!$ 4- no ,- )o"erno do po"o$ mas )o"ernoda aerrao$ do erotismo$ do indecente$ da tara. Tudo isso suti!mente instiado em sua a!ma. 8em"io!=ncia$ sem a)resso aparente. +t$ natura!mente$ "oc= esoar uma reao. +# a coisa muda. mais ou menos como nadar rio aai3o.Koc= s percee sua .ora *uando *uiser mudar dedireo. %3perimente$ se insur)ir pu!icamente contra a imora!idade nos meios de comunicaode massa$ e "er- a .ora do sistema. Koc= ser- compe!ido a ca!ar-se por .oras intimatrias detoda nature'a. + principa!$ no entanto$ ser- a demonstrao caa! de *ue "oc= 4- no norma!>no dos nossos$ no moderno$ no do nosso time. Koc= ser- !e"ado a compreender *ue a13 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL aerrao "oc=a +ntes a nossa )uerra .osse contra as "is#"eis e concretas .eras do (o!iseu> antesa nossa )uerra .osse contra as ideo!o)ias e ,umanas cortinas de .erro> antes a nossa )uerra .ossecontra )rosseiras ditaduras mi!itares. Mas nossa )uerra e contra principados e potestades$ contraesp#ritos dominadores$ contra estrata)emas 8at e!a "ai tirando a roupa aos pou*uin,os$ por anos a .io. 2uando "oc= percee$ at seupresidentedaDep&!icaest-aparecendoparaomundointeiroao!adodeumamode!osemca!cin,a$ sem nen,um pro!ema. O sistema s !,e pede uma coisa> no rea4a. /or*ue$ se4a por pre)uia de !e"antar-se e sairdarodin,a$ se4apor.a!tadecondiesdediscordardoami)o$ se4apor*ue4-"ai mudar depro)rama na te!e"iso$ se4a por*ue ,- arti)os ons$ tamm nesta re"ista ="3E2FE, se4a por*ue.or$ se "oc= consentir em no ter esse traa!,o$ ou incHmodo$ ou pre4u#'o$ Ans .a'emos o restoE>ns .a'emos o restoE> ns pe)amos "oc=. %m pouco tempo "oc= 4- no ser- mais to u!trapassadoe mora!ista. %ste estrata)ema tem um nome tcnico nos meios inte!ectuais da comunicao demassa> anu=ncia. % a anu=ncia est- para a apro"ao assim como a permisso est- para a ordem.%sto to pr3imos *ue "oc= nem perceer- *uando ti"er .eito a passa)em. Jem-a"enturado a*ue!e *ue no perde essa )uerra pessoa!$ permitindo *ue o inimi)oderreta$ como *uando o deter)ente cai no !eo$ as de.esas da sua a!ma 6%.. O:11-1T7.Duem Martins +moreseMestre em (omunicao 8ocia!$ pro.. 1a BTJ1e Jras#!ia$ 8ecret-rio ?aciona! da +%KJJras#!ia 1B6%3tra#do da re"ista U?ICOK%M da Cumoc72#i"a"e @ tica PrAtica& A$ter#ati3as e B%est,es C!#te4!rC#eas' A$ter#ati3as ticas1. $ntrodu%o: &"ordagens e &lternativas ticas 'sicas correto mentir a .im de sa!"ar uma "ida0 + per)unta postu!a um con.!ito em normasticas. (ontar a "erdade mais importante *ue sa!"ar "idas0 O *ue "oc= .aria0+s "-rias respostas a essa per)unta podem ser usadas para i!ustrar seis aorda)ens -sicasI tica. Todos os pontos de "ista ticos t=m a "er com per)untas ticas .undamentais. %3istemnormas ticas "-!idas0 8e e3istem$ *uantas so0 % se e3istirem muitas normas ticas$ o *ue se .a'*uando duas de!as entram em con.!ito0 + pessoa conta uma mentira para sa!"ar uma "ida$ ousacri.ica uma "ida para sa!"ar a "erdade014 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL '(' As A$ter#ati3as 0Asicas #a tica N!rati3a +s posies -sicas *ue podem ser adotadas *uanto I *uesto das normas ticas$ podem seri!ustradas por um caso *ue en"o!"eu o comandante 5!oZd Juc,er$ do na"io espio /ue!o$ *uecom sua tripu!ao de 2L ,omens$ .oi capturado pe!os norte-coreanos.2uando os interro)adoresameaarammataratripu!ao$ Juc,erassinoucon.isses$con.essando.a!samenteacu!pade.a'er espiona)em nas -)uas territoriais da (oria do ?orte. %stas .a!sas con.isses "ieram a ser o.undamento para poupar as "idas da tripu!ao e !e"ar I sua !iertao. + per)unta$ portanto$ esta: a mentira de Juc,er para sa!"ar estas "idas .oi mora!mente 4usti.icada0 Ou de modo )era!$mentir para sa!"ar uma "ida mora!mente certo em *ua!*uer situao0 Uma maneira de responder a esta per)unta re4eitar tota!mente a noo de mora!idade.!G% Hentir no certo nem errado< no . normas Uma das a!ternati"as a esta per)unta ne)ar a e3ist=ncia de *uais*uer normas ticasre!e"antes.%sta posio c,amada +ntinomismo 6Acontra a !eiE7> a.irma *ue no ,- nen,umprinc#pio mora! 6ta! como Ano se de"e mentirE7 *ue possa$ "a!idamente$ ser ap!icado ao caso deJuc,er$ e mediante o *ua! se pudesse pronunciar sua ao como certa ou errada. % se no ,ou"erApadres moraisE$ nopode ,a"er 4u!)amento. 5o)o$ Juc,er noesta"a certonemerradose)undo a tica. O *ue e!e .e' pode ter sido pessoa!$ mi!itar ou naciona!mente satis.atrio$ masno pode ser dec!arado mora!mente om ou ma!. F- "-rias maneiras se)undo as *uais um ato de mentir pode ser A4usti.icadoE$ mas no ,-nen,uma maneira pe!a *ua! possa ser o4eti"amente 4u!)ado. ?outras pa!a"ras$ .a!tando*uais*uer normas morais o4eti"as$ as aes de Juc,er poderiam ser consideradas oas ou m-s$dependendo da perspecti"a da pessoa. % de um ponto de "ista )!oa!$ sua mentira no .oi oa$nem m-. +ssim$ no se pode di'er *ue a mentira de Juc,er .oi oa ou m-.!5% Hentir geralmente errado< no . normas uni'ersais + maioria das posies e"itam a posio antinomista contra todas as normas o4eti"as. Umamaneira de .a'er isto sem condenar a mentira de Juc,er sustentar *ue mentir no sempreerrado. %ste ponto de "ista c,amado )enera!ismo$ ou se4a$ mentir errado como re)ra )era!$mas ,- ocasies em *ue a re)ra de"e ser *uerada$ *uando um em maior rea!i'ado$ e sa!"aruma "ida$ certamente$ umemmaiora 2ueuma pessoanode"econtar uma mentira o4eti"amentesi)ni.icante$ mas nouni"ersa!. ?a!)umas circunstc7 8e re4eitassem 6sua mentira7$ o *ue .ariam0 Orar ou ro)ar por misericrdia0 +s conse*@=ncias de contar a "erdade no so um ma! maior. % a matana de pessoasinocentes0 Uma resposta direta ao di!ema *ue per.eitamente consistente com esta posio 6de *ue,- outras normas uni"ersais no-con.!itantes7$ *ue matar errado$ mas contar a "erdade *ue!e"a a pessoa a matar no errado. %m termos te#stas$ 1eus sempre pro"idenciar- um modo deescape$ de modo *ue a pessoa ou ter- de mentir$ ou um ma! no "ir- do contar a "erdade.!;% Hentir nunca certo< . muitas normas con)litantes Outra sa#da do di!ema aparente$ de sustentar *ue ,- muitas normas uni"ersais *ue$ Is"e'es$ con.!itementre si$dec!arar*ue uma"io!ao de *ua!*uer de!as errada. Ou se4a: sempre errado mentir e tamm sempre errado tirar uma "ida inocente 6ou at errado noprocurar e"itar *ueoutrapessoa.aaumououtrodestesatos7$ esea!)um.orpresonum"erdadeiro di!ema entre os dois$ de"e praticar o menor dos dois ma!es. Mesmo assim$ os dois atos6mentir e matar7 so intrinsecamente maus> nen,um dos dois est- certo$ de acordo com as re)rasuni"ersais. Um de!es teria apenas o pri"i!)io de ser um ma! menor.16 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL 8e)undo este ponto de "ista$ Juc,er teria sido errado$ no importa *ua! das duas &nicasa!ternati"as poss#"eis adotasse. +pesar disto$ ainda *ue o ma! .osse ine"it-"e! para e!e$ tammera descu!p-"e!$ principa!mente por*ue esco!,eu dos dois ma!es o menor. O te#sta cristo ta!"e'diria *ue para Juc,er$ o pecado era ine"it-"e!$ porm perdo-"e!.Kisto *ue o mundo est- ca#do e *ue ,- um con.!ito$ somente a e3piao ou o perdo de1eus pode reso!"er o pro!ema.% di.#ci! dar a este ponto de "ista um nome descriti"o. 8er- c,amado de aso!utismo idea!$por*ue acredita em muitos aso!utos *ue idea!mente no entram em con.!ito$ mas *ue rea!mente6por causados pecadosdos outros ou dos prprios pecadosdas pessoasen"o!"idas7Is"e'esentram em con.!ito.!9% Hentir, s 'ezes, certo< . normas mais altasOutromodo de responder a este pro!ema tico esco!,ido como amostra pode serc,amado de ,ierar*uismo. /ode ser ar)umentado$ por e3emp!o$ *ue ,- muitas normas de ticasuni"ersais$ mas*uenosoi)uaisnasuaimport pe!o contr-rio$ cumpre o seu de"er por*ue intrinsecamente om.a'er a*ui!o *ue a pessoa de"e .a'er. ?o re*uer uma re)ra primariamente$ por*ue trar- o em$mas$ sim$ por*ue om .a'er assim. Isto no *uer di'er *ue a tica pra)m-tica no se ocupa com re)ras. + pra)m-tica sustenta*ue a!)umas re)ras 6deonto!)icas7 nunca de"emser *ueradas. +inda *ue ,a4a e3ceesindi"iduais !e)#timas$ simp!esmente por oser"ar re)ras$ !e"a a e.eito um em maior do *ue a*uera de re)ras.!5% =rescriti'a J ?escriti'a e Emoti'aUma tica normati"a prescriti"a mais do *ue meramente descriti"a. uma tica *ueordena curso de ao em oposio a outros. Uma tica normati"a no descre"e apenas como os,omens a)em> pe!o contr-rio$ preceitua como de"em a)ir. ?o uma tica do AE$ mas$ sim$ umatica do A1%K% 8%DE.18 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL ?umaaorda)emnormati"a$ aticapreocupa-seprimariamenteemdescorir normasre!e"antes para preceituar a*ui!o*ue os,omens de"em.a'erem contrastecomas descriesmeramente cient#.icas ou estat#sticas$ da*ui!o *ue os ,omens esto .a'endo. ?o somente umatica normati"a prescriti"a em contraste com a descriti"a$ como tamm se ope a uma ticapuramente emoti"a$ *ue se centra!i'a na maneira dos ,omens se sentirem acerca de certas aes,umanas.+ aorda)em$ puramente emoti"a$ ar)umenta *ue as dec!araes ticas nem sempre soprescriti"as ou descriti"as. Ou se4a$ so dec!araes de A1%K%E e no so dec!araes de AE.8o dec!araes de Asentimentos indi"iduaisE.+ tica normati"a ar)umenta em pro! de normas prescriti"as *ue t=m preced=ncia$ tantosore os sentimentos *uanto sore os .atos.!7% CategDrica J 0ipotticaOutra maneira de ressa!tar o *ue se *uer di'er a*ui com tica normati"a distin)ui-!acomo cate)rica$ em contraste com ,ipottica. a tica dos mandamentos$ no das condies.+ tica normati"a a tica do modo imperati"o$ pois di': ATu .ar-s istoE$ e no A8e tu.i'eres isto$ resu!tar- em emE.%m resumo: .ornece-se uma norma *ue ordena um determinado curso ou modo de a)ir$*ue intrinsecamente om$ em contraste com um *ue meramente a condio ou o .undamentopara produ'ir o em. + ra'o para a di.erena *ue a aorda)em cate)rica edi.icada sore um mandamentocate)rico no sentido de .a'er um em intr#nseco$ e o ponto de "ista ,ipottico aseado numacondio ,ipottica *ue !e"a a um em e3tr#nseco.!:% =rincpios, 4ormas e Iegras %stestermoseoutrosseme!,antesae!es6a3iomaspostu!ados7$ serousadoscomoapro3imadamente sinHnimos. 1e acordo com o uso comum dos termos Aprinc#piosE$ AnormasE$ e Are)rasE 6*ue soapro3imadamente sinHnimos$ emora os dois &!timos ten,am mais conte&do7$ estamosprocurando$ em&!tima ana!ise$ descorir se e3istemAprinc#piosE c,eios de conte&do$ ou*uais*uer Are)rasE uni"ersais.+ per)unta : e3istem normas re!e"antes *ue nunca de"em ser *ueradas0!;% &ni'ersal J /eral F- *uais*uer normas ticas uni"ersais0 8e ,ou"er$ *uantas so0 5o)o necess-rio discutir e3atamente o *ue se *uer di'er com a pa!a"ra Auni"ersa!E nasua ap!icao Is normas ticas. /or norma uni"ersa!$ *uero di'er uma$ *ue se ap!ica a todos os ,omens em todos os!u)ares$ nas mesmas circunst Aa me!,or maneirade conceer o pro4eto .undamenta! da ,umanidade di'er *ue o ,omem o ser cu4o pro4eto tornar-se 1eusE. O ,omem$ .undamenta!mente$ o dese4o de ser 1eus. %!e ac,a em si mesmouma sede .undamenta! para o transcendente$ aso!utamente semnen,uma capacidade desatis.a'=-!a.7 O Fomem est- (ondenado I 5ierdade ?o corao da .uti!idade do ,omem ,- a sua !ierdade. 8artre escre"e: A%u sou a min,a!ierdadeE. ATo !o)o tu 6Neus7 me criaste$ cessei de ser teuE.8artre aceita o desa.io de 1ostoie"s^i$ de *ue se no ,ou"er 1eus$ ento tudo permitido.O m-3imo *ue a!)um pode .a'er aceitar sinceramente o seu prprio asurdo.c7 Depudiando o %sp#rito da 8eriedade (on.orme 8artre$ o resu!tado principa! de uma an-!ise e3istencia! Ade"e ser$ !e"ar-nos arepudiar o esp#rito da seriedadeE. %sse esp#rito d- a entender duas coisas:/rimeira: (onsidera os "a!ores$ como sendo dados transcendentes$ independentemente$ dasu4eti"idade ,umana>8e)unda: Trans.ere a *ua!idade de Adese4-"e!E da estrutura onto!)ica das coisas para$ ser suaconstituio materia! simp!es.Os o4eti"os so e3peri=ncias mudas$e o ,omem nada em simesmo$ seno a oedi=ncia passi"a a estas e3i)=ncias.O ,omem de"e c,e)ar a recon,ecer *ue$ e!e o ser mediante o *ua!$ o "a!or e3iste.d7 %sco!,endo por Outros(omo$ pois$ a pessoa de"e re!acionar a sua !ierdade com outras pessoas0Um ,omem Ade"eE esco!,erportodosos,omens$ pois respons-"e!porsimesmo epe!os outros$ muito emora no ,a4a nada *ue o possa 4u!)ar. Mas isto no .uncionar-> os ,omensse ree!aro contra serem usados como o4etos$ "isto serem tamm$ su4eitos !i"res.e7 /rocurando redimir a tica de 8artre8artrenuncaescre"eusuaorasoreatica$ massuaamanteaescre"eu. 8imonedeJeau"oir$ emseu!i"ro$ recon,ece*ueaticade8artreindi"idua!ista$ masne)a*uese4aso!ipsista. Ouse4a$ umaticaA*ueserecusar-ane)ar$ apriori$ *uee3istentesseparadospossam$ ao mesmo tempo$ ser !i)ados uns aos outros e *ue suas !ierdades indi"iduais possam.or4ar !eis "-!idas para todos. 1esta maneira$ pode ser uma tica dos !i"res$ sem ser anar*uista.23 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL (omea no desespero$ mas no precisa terminar a!i. $ essencia!mente$ uma tica deami)@idade.!:% 3 * 3$er< 3 Eliminao da Mtica+Zer de.ende a .orma de tica antinomista con,ecida como emoti"ismo. Jrota de umaesco!a .i!os.ica 4- di.undida$ c,amada o /ositi"ismo 5)ico.a7 O A+)nosticismoE %pistemo!)ico+Zer no dei3ou nen,uma dec!arao ter si)ni.icado$ a no ser *ue pudesse ser puramenteana!#tica ou tauto!)ica$ ou a no ser *ue pudesse ser "eri.icada atra"s da e3peri=ncia de um$ oumais dos cinco sentidos.A(ertamente$ a partir das premissas emp#ricas$ aso!utamente nada concernente Ispropriedades$ ou at mesmo I e3ist=ncia de *ua!*uer coisa super-emp#rica$ pode !e)itimamenteser in.eridaE.Ta!"e' se4a poss#"e! ter e3peri=ncias com1eus$ mas no poss#"e! e3pressar estae3peri=ncia em dec!araes co)niti"amente si)ni.icati"as> Aa)nosticismoE epistemo!)ico.7 O %moti"ismo tico+ se*@=ncia do +)nosticismo o emoti"ismo.Ou se4a$ nen,uma dec!arao tica temsi)ni.icado co)niti"o$"isto *ue no nem uma dec!arao de pura de.inio$nem uma meradec!arao acerca da!)um .ato emp#rico. +s dec!araes ticas so puramente emoti"as.O "a!or sempre pressuposto$ mas no pode ser nem compro"ado$ nem disputado.%m s#ntese: no ,- nen,um de"er tico. Todas as a!e)adas normas ticas so puramentesu4eti"as e indi"idua!istas$ e e3pressam nosso sentimento.2.2 + +"a!iao do +ntinomismo+despeito das suas di.erenas$ ,- uma concord *ue o4u!)amento est- no resu!tado$ no em normas$e ainda *ue e3istam resu!tados aso!utos e nore)ras aso!utas.!G% *erem$ 2ent.am< F &tilitarismo Puantitati'oOs uti!itaristas so ,erdeiros ,edonistas$ *ue acreditam *ue o pra'er o sumo em para o,omem. 6A(omamos$ eamos e nos a!e)remos...E7. %"itar a dor .#sica o a!"o principa!.a7 O (-!cu!o do /ra'er25 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL (on.ormeJent,am: A+ nature'aco!ocaa,umanidadesoo)o"ernodedoismestressoeranos: a dor e o pra'erE$ e cae a e!es$ somente$ indicar o *ue "amos .a'er$ em como o *ue.aremos. %m "ista disso$ Auma ao pode ser dec!arada con.orm-"e! com o princ#pio da uti!idade$*uando a tend=ncia *ue tem para aumentar a .e!icidade da comunidade maior do *ue *ua!*uertend=ncia *ue tem para diminu#-!a.(omo se 4usti.ica o prprio princ#pio de uti!idade0 + resposta *ue Ano suscet#"e! a*ua!*uerpro"a direta$por*uea*ui!o *ueusado para compro"ar tudo omais$ nopode$ e!emesmo$ ser compro"adoE.7 (a!cu!ando o pra'er8e o pra'er e o e"itar a dor so o .im dos atos eticamente ons$ ento ra'o-"e! per)untarcomoapessoade"emedir *uantidades re!ati"as destesdoise!ementos. Jent,amdi"idesuaresposta em duas partes: para indi"#duos e para )rupos:/ara pessoas indi"iduais$ o "a!or do pra'er e a dor em si$ sero determinados por *uatro.atores:intensidade$ durao$certe'aou incerte'a$ pro3imidadeou a dist se)undo: as e3cees de"em$tanto ser recon,ecidas comoe3cees$ *uanto ter seus !imites de.inidos.!7% / E Hoore< Iegras /erais e a F,edincia &ni'ersalOs uti!itaristas tratamdo pro!ema de Ae3ceesE de duas maneiras -sicas. Osuti!itaristas dosatossustentam*uecadaatoticoemparticu!ar de"eser4u!)adope!assuasconse*@=ncias. 5o)o$ pode,a"er e3cees a *ua!*uer re)ra ounorma tica *ue$ umcasoespec#.ico$ 4usti.icaria a *uera de!a. Os uti!itaristas das re)ras por outro !ado ar)umentam *ue asre)ras nunca de"emser *ueradas 6a no ser *ue ,a4a con.!ito entre e!as7$ nisto *ue ,-conse*@=ncias de *uerar re)ras. + posio de Moore continua> em certos aspectos$ com cada umdestes pontos:a7 +s re)ras so apenas )era!mente "-!idas26 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL 8e)undo Moore$ a asse"erao: Aestou mora!mente ori)ado a rea!i'ar este atoE$ si)ni.ica:Aesta ao produ'ir- a *uantidade m-3ima de em no uni"ersoE. Ou se4a$ os resu!tados dos atosdeterminam sua mora!idade.?o *ue di' respeito aos 4u!)amentos ticos *ue asse"eram *ue certo tipo de ao om$como meio para tin)ir certo tipo de e.eito$ nen,um ser- uni"ersa!mente "erdadeiro$e muitos$emora se4am)era!mente "erdadeiros emcertoper#odo$ sero)era!mente .a!sos emoutrosper#odos. 5o)o$ nunca podemos ter direito a mais do *ue uma )enera!i'ao a uma proposio*ue ten,a a .orma Aeste resu!tado)era!mente se)ue esse tipode ao> e at mesmoesta)enera!i'aosomenteser-"erdadeira$ seascircunst neo-casu#sticamente.!:% 3plicando a norma do amor /e!o uso de i!ustraes pro"ocadoras no decurso do seu !i"ro$ B!etc,er pode e3p!icar maise3atamente por*ue sustenta uma s norma aso!uta$ e como pro"a"e!mente$ seria ap!icado socondies di.erentes./ara pensar:a7 O caso do adu!trio a!tru#sta7 O caso da prostituio patriticac7 (asos de suic#dio sacri.icia!d7 O caso do aorto aceit-"e!e7 O caso do assassinato misericordioso.G(@ O Sit%aci!#is! a3a$ia"!F- a!)uns mritos n#tidos em sustentar somente uma norma aso!uta$ ta! com o amor:!G% 3lgumas 'antagens da posio situacional ?os e3emp!os radicais de B!etc,er$ Is "e'es$ es*uecido *ue tudo isto est- no conte3to dac!ara a!e)ao da sua tica$ no sentido de ser e!a um aso!utismo com uma s norma.a7 uma posio normati"a + primeira coisa a ser recomendada a tentati"a de B!etc,er de.inir uma aorda)emnormati"a I tica. 1i': A+ norma determinante de deciso crist o amor: nada maisE. ?ormasso to inescap-"eis *uanto essenciais para uma tica re!e"ante. 8em e!as$ a pessoa no tem aseou orientao ati"a para suas decises.7 um aso!utismo F- uma !ei in*uer-"e!: a !ei do amor. A+ tica situacionista somente tem uma norma$ *ue ori)atria e sem e3cees$ sempre oa e reta$ independentemente das circunst o re!acionamento com pessoastem como ase os pronomes Aeu-tuE en*uanto as coisas Aeu-issoE.Imp!icaes deste "a!or:a7 +s pessoas so$ intrinsecamente$ superiores Is coisas$ por*ue os su4eitos so mais"a!iosos do *ue meros o4etos.7 Um su4eito $ intrinsecamente$ superior a um o4eto por*ue possui a capacidade daautodeterminao. Os o4etos podem ser determinados$ mas somente os su4eitospodem determinar. +s pessoas so !i"res$ mas os o4etos so presos Isdeterminaes das pessoas.c7 +s pessoas so$ intrinsecamente$ mais "a!iosas$ por*ue podemre!acionar-sepessoa!mente com outras pessoas e com coisas> as coisas no podem .a'=-!o. Osu4eito 6pessoa7 ati"o$ mas o o4eto passi"o.627 + pessoa in.inita mais "a!iosa *ue pessoa 6s7 .inita 6s7 + doutrina te#sta sustenta *ue a .onte in.inita$ de todas as pessoas .initas$ tem mais "a!or do*ue e!as. +ssim$ 1eus o "a!or in.inito> %!e no somente a ase de todo o em$ como tamm a ess=ncia do prprio em. Imp!icao deste "a!or:a7 In.inito *ue ,- con.!ito entre o "a!or das pessoas .initas e do 8er in.initamente pessoa!$ apessoa de"e pre.erir este u!timo$ pois mesmo *ue os re!acionamentos com o 8er In.inito epessoa! de"a!or i!imitado. +resposta#!ica paraessecon.!ito: Aimporta antesoedecer a 1eus do *ue aos ,omensE.!7% &ma pessoa completa mais 'aliosa do que uma pessoa incompleta38 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL Uma pessoa incomp!eta a*ue!a *ue tem capacidades i!imitadas de receer ecou e3pressaro amor e de receer ecou entrar em re!acionamentos interpessoais. O estado incomp!eto $.re*uentemente$ !i)ado com a!)um de.eito .#sico ou menta! *ue$ em a!)uns casos pode !imitaro desen"o!"imento da persona!idade$ mas norma!mente no o a.eta.Imp!icao desde "a!or:a7 Usua!mente$ tanto uma pessoa comp!eta como uma incomp!eta pode ser a4udadaousa!"a. F-$ noentanto$ a!)umas situaes 6especia!mente namedicina oaorto$ e)uerra7em*ueimposs#"e! a4udarasduasdemodoe.ica'. %mtaiscasos$ de"e-seesco!,er o"a!or superior docomp!etoempre.er=nciaao"a!orin.erior do incomp!eto.6T7 &ma pessoa real tem mais 'alor do que uma pessoa em potencial/essoa Dea! uma *ue e3iste./essoa em /otencia! uma *ue pode ser. Uma pessoa rea! de maior "a!or do *ue uma em potencia!$ por*ue a primeira$ tem p!enarea!idade ao passo *ue a 8e)unda tem somente potencia!idade.Imp!icao desde "a!or:a7 2uando ,- con.!itos inso!&"eis entre os "a!ores *ue en"o!"emseres ,umanos empotencia! e seres ,umanos reais$ o rea! de"e tomar a proced=ncia sore o potencia!.+me$ pois mais "a!iosa$ intrinsecamente$ como pessoa$ do *ue o "u!o .erti!i'ado dentrodo seu &tero$ pois uma pessoa rea! en*uanto o "u!o tem apenas a potencia!idade detornar-se ta!.!;% 3s pessoas em potencial so mais 'aliosas de que coisas reais. Uma pessoa em potencia!$ apesar de ser menos "a!iosa *ue uma pessoa rea! $ no entanto$mais "a!iosa*uecoisas reais. 8eu"a!or to)rande*uee!anode"eser sacri.icadapornen,umacoisanomundo. Umserempotencia! me!,or do*ue*ua!*ueranima! rea!$ istopor*ue o puro potencia! para tornar-se ,umano $ incompara"e!mente$ superior ao "a!or rea! deum.amoso ca"a!o de corrida$ de umcac,orro a!tamente adestrado$ do computador maisso.isticado$ pois estas no podem entrar em re!acionamento pessoa!$ no podem amar$ en*uanto*ue um ser ,umano o pode. Imp!icaes desde "a!or:+o esco!,er uma pessoa em potencia! a um ser no-pessoa!$ a ra'o :a7 +spotencia!idadesdecadaumsodi.erentes.+ )e!atinatemapotencia!idadedesermo!dadaem.ormas$ en*uanto*ueoaotemapotencia!idadedesetrans.ormar emarran,a-cus. ?o entanto$ a )e!atina no tem essa potencia!idade. +ssim$ ,- tamm umarea!idade dentro do emrio ,umano *ue o torna mais "a!ioso do *ue *ua!*uer ser rea!no-pessoa!.7 me!,or ter o potencia! de ser uma pessoa$ ainda *ue este potencia! nunca "en,a a serrea!i'ado$ do *ue no ter este potencia! de modo a!)um. O potencia! para o maior em deserumapersona!idadede"eserpre.eridoIrea!idadedoemmenordeserumameracoisa.!9% Huitas pessoas so mais 'aliosas do que poucas pessoas8e uma pessoa tem "a!or intr#nseco$ se)ue-se *ue duas pessoas t=m mais "a!or$ e o m-3imon&mero de pessoas poss#"e! tem o maior "a!or. O termo Aposs#"e!E *uer di'er *ue a possii!idadede se ter o maior n&mero de pessoas *ue reten,am suas persona!idades intactas.Imp!icao desde "a!or:39 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL a7 8e ,ou"er um con.!ito em *ue en"o!"esse a deciso de sa!"ar$ ou cinco "idas$ ou uma"ida$ nestecasode"e-sesa!"ar on&meromaior poss#"e! de"idas. O"a!or noest-re!acionado com a *uantidade e$ sim$ com a *ua!idade de re!acionamentos interpessoais*ue uma pessoa pode desen"o!"er$ o *ue muitas o podem. !A% 3tos pessoais que promo'em a personalidade so mel.ores do que os que no a promo'emOs atos rea!i'ados pe!as pessoas no so de i)ua! "a!or:+tos impessoais 9: indi.erena+tos antipessoais 9: dio+tos pessoais me!,ores 9: promo"em a persona!idade+tos pessoas piores 9: no promo"em a persona!idadeImp!icao deste "a!or:a7 ?a e"entua!idade de um con.!ito entre n#"eis de "a!or dos atos ,umanos poss#"eis$ semprese de"e ceder I*ue!es *ue contriuem para re!acionamentos pessoais me!,ores.+ssim$estando num di!ema mora! em *ue se de"e esco!,er entre um n&mero i)ua! de pessoas *uede"em "i"er$ ao passo *ue as no esco!,idas de"em morrer$ a deciso de"e ser aseadaem *uais pessoas$ pro"a"e!mente$ promo"ero os me!,ores re!acionamentos$"erdadeiramente$ interpessoais se "i"er.%3.:Sa$3!s Sacri7ica"!s;enera! 8o!dadoMinistro +ssassino+psto!o Fit!er/ara /ensar: Ao con.!ito de princ#pios moraisEa7 +rao e Isa*ue7 + mentira de Juc,er para sa!"ar sua tripu!aoV.2 O Fierar*uismo +"a!idado1uas consideraes a priori:/rimeira: uma norma pode ser uni"ersa! e in*uer-"e!$ *uando$ Is "e'es$ certo *uer--!a.8e)unda: em*ueasesede"edeterminar$ *uais normas sosuperiores e*uais soin.eriores.%stas duas consideraes per.a'em as cr#ticas principais contra a posio ,ier-r*uica.!G% Pual a ,ase para determinar a .ierarquia de 'aloresQMuitasesca!as di.erentes de"a!oressoposs#"eis$ mas nemtodase!asso!)icas emora!mente consistentes.?orman 5. ;eis!er considera *ue a &nica tica consistente a do amor$ edi.icada no "a!orintr#nseco das pessoas e$ entre as ticas do amor$ a tica crist do amor superior a outros tiposde tica do amor. + de.esa deste ar)umento :a7 + ase intuiti"a do ,ierar*uismo tico+s criaturas racionais e morais saem$por intuio$*ue o amor de"e ser pre.erido aodio$ e *ue a!)umas .ormas do amor so superiores a outras. + presena do amor nos )randescdi)os ticos desde a anti)@idade e"idencia sua intuiti"idade. 2uer se4a a compai3o udista$ oua so!icitude crist$ ou a ene"o!=ncia em )era!$ ,- um recon,ecimento intuiti"o de *ue outraspessoas de"am ser tratadas de modo consistente com suas necessidades -sicas.40 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL Mesmo se a!)uns ,omens no recon,eam a!)uma .orma do princ#pio do amor$ de"em.a'=-!o apesar disto$ pois seno sero mora!mente inconsistentes. %3.: /essoas *ue *uerem ser tratadas e amadas como pessoas$ de"em tratar aos outros damesma maneira. 6ABaa ao outro$ como se "oc= .osse o outroE7Decon,ecendo*ueanormadoamor sustentadape!osseresmoraiseracionaispe!aintuio$ se)ue-se *ue a ,ierar*uia dos re!acionamentos do amor saida tamm$intuiti"amente.%3.: +mar a 1eus me!,or *ue amar aos ,omens. Mesmo a*ue!es *ue no acreditam em1eus tero um "a!or sorepu4ante aos outros.7 + ase re"e!aciona! para o ,ierar*uismo tico+s %scrituras .ornecem uma disposio ,ier-r*uica de normas$ e re"e!am *uais so osprinc#pios superiores e *uais$ portanto$ representam os "a!ores maiores na "ida.%3.: Fierar*uia de "a!ores morais apresentada por Cesus: Co. 1S:11: A...maior pecado...E Mt. 2L:2L: A...4ustia e misericrdia so os preceitos mais importantes da !eiE. Mt. 22:LV-LS: A...primeiro e )rande mandamento$ mas no o &nico mandamento amar ao 8en,or> se)undo mandamento amar ao pr3imo...E Mc. L:2S: A...pior pecado...EFierar*uia de "a!ores morais apresentados por /au!o I (o. 1L:1L: A...a maior "irtude o amor...E I Tm. 1:1U: A...o principa! pecador...EFierar*uia de "a!ores morais apresentados no K.T. X3. 21:2T> 5".2T:2R: A...o!,oporo!,o...E$ en.ati'a*ueospecadosnoeramconsiderados i)uais$ "isto *ue os casti)os e recompensas eramem)rausdi.erentes.+ ,ierar*uia de pecado su)ere a ,ierar*uia de normas. 8e o casti)o .osse pe!a *uantidadede pecado e no pe!o tipo$ ter#amos srios pro!emas.%3.:Ba!arcincomentiras$ seriapior*ueoassassinatodeumapessoa>ou.urtarcinco"e'es$ seria pior *ue adu!terar uma "e'.?o entanto$ os pecados di.erem no em *uantidade$ mas em tipo> assim como as "irtudestammdi.erememtipo. (ompreendemoscomisso*ue$ o,ierar*uismoticotemsuaasere"e!aciona! nas %scrituras.!5% Como uma norma pode ser transcendida e ainda ser uni'ersalQ(omo uma norma$ ta! como contar a "erdade pode ser in*uer-"e! se Is "e'es de"e ser*uerada$a .im de sa!"ar uma "ida0 A?ormas in*uer-"eis *ue podem ser *ueradasE umacontradio em termos. %is a!)umas consideraes:a7 ?ormas superiores transcendem$ mas no ao!em normas in.eriores+ resposta : a norma no *uerada e sim transcendida$ i. $ *uando a oedi=ncia dea!)um a 1eus necessita de desoedecer aos seus pais$ no est- rea!mente *uerando a !ei dapiedade.i!ia!> o*ueocorre$ rea!mente$ asorepu4aoda!ei superior ain.erior. ?o,-41 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL ao!io$ pois a norma continua e3istindo> no entanto$ emumcon.!ito$ a superior de"epre"a!ecer. O superior desentroni'a o in.erior$ mas no o destri.7 F- iseno de normas in.eriores$ mas nen,uma e3ceo a e!as.Iseno imunidade$ dispensa...%3ceo a*ui!o *ue e3c!u#do da re)ra...?o ,ierar*uismo$ as normas so aso!utas e uni"ersa!mente ori)atrias. ?o entanto$ istono e3c!ui a possii!idade de$ num con.!ito entre dois aso!utos$ um ser isento em .uno dooutro. Mas$ preciso atentar para a *uesto *ue a pessoa est- isenta se$ e somente se$ ,- umaresponsai!idade superior e sorepu4ante$ *ue temporariamente descu!pa-a do seu de"er in.erior.c7 +s normas aso!utas so uni"ersais$ somente no seu conte3to+s normas uni"ersais aran)em tudo$ mas dentro da sua -rea$ i. $ no so uni"ersa!menteori)atrias$ mas somente !oca!mente.%3.: +mentira ser- sempre errada nore!acionamento entre as pessoas. Mas aosere!acionar no campo de outra norma$ e!a ser- re!ati"a 6capito Juc,er7.II B%est,es ticas KPARA PESB2ISAL'( O Crist! e ! A!r Pr54ri!1.1 O espectro de Opinies sore o +mor /rprio!G% 3$n Iand< amando a si mesmo por causa de si mesmoO propsito da mora!idade no ensinar as pessoas a so.rer e morrer pe!os outros$ mas$sim$ ter pra'er e "i"er.a7 ?en,uma ori)ao aos outros>7 8acri.icar-se pe!os outros uma mora!idade dos imorais>c7 +4ude apenas I*ue!es *ue merecem sua a4uda e a pa)am>d7 1e"e-se amar apenas o *ue tem "a!or>e7 O e)o da pessoa seu "a!or mais -sico.!5% Eric. Cromm< 3mando o ego como representante da .umanidadea7 + re!i)io autorit-ria M a ,umanista>7 O amor-prprio -sico I re!i)io ,umanista>c7 +mando a si mesmo por ra'es ,umanistas.!7% =aul Lillic.< 3mando a si mesmo com a)irmao do sera7 O amor-prprio a auto-a.irmao>7 O amor-prprio no o e)o#smo>c7 O amor-prprio e o Fumanismo.!:% SRren #ier1egaard< 3mando a si mesmo altruisticamentea7 +mando a si mesmo$ de maneira errada>7 +mando a si mesmo$ de maneira certa.!;% &m resumo do 3mor>prDprio42 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL 1.2 %3aminando os dados J#!icos sore o amor-prprio.!G% F amor>prDprio con)orme condenado nas Escriturasa7 O ,omem pecaminoso por Anature'aE>7 O ,omem de"e odiar seu e)o pecaminoso.!5% F amor>prDprio con)orme recomendado nas Escriturasa7 O ,omem tem "a!or intr#nseco>7 O ,omem de"e amar a si mesmo.1.L Uma s#ntese e uma so!uo.!G% 3 natureza do .omem no est totalmente corrompida!5% 3mando o ,em em si mesmo@( O Crist! e a G%erra2.1 O +ti"ismo: sempre certo participar da )uerra!G% F argumento 2,lico< F go'erno go'ernado por ?eusa7 1ados "tero-testament-rios sore 1eus e o )o"erno>7 1ados neotestament-rios sore 1eus e o )o"erno.!5% 3rgumento )ilosD)ico< F go'erno o guardio do .omema7 O )o"erno o pai do ,omem>7 O )o"erno o educador do ,omem>c7 O )o"ernado 6i.$ o cidado7 comprometeu-se a oedecer ao seu )o"erno>d7 O )o"erno no est- compe!ido a permanecer so seu )o"erno>e7 8em )o"erno ,a"eria caos socia!.2.2 O /aci.ismo: nunca certo participar da )uerra!G% Fs argumentos 2,licos< 3 guerra sempre erradaa7 Matar sempre pecado>7 Desistir ao ma!$ I .ora$ errado>c7 + tica p&!ica e particu!ar a mesma.!5% Fs argumentos sociais< 3 guerra sempre ma7 + )uerra aseada no ma! da )an7 + )uerra resu!ta em muitos ma!es>c7 + )uerra cria mais )uerra.2.L O 8e!eti"ismo: certo participar de a!)umas )uerras.!G% &ma ,ase 2,lica para o seleti'ismoa7 +!)umas )uerras so in4ustas>7 +!)umas )uerras so 4ustas.!5% 3 ,ase moral para o seleti'ismoa7 Tanto o paci.ismo$ *uanto o ati"ismo so .u)as morais>7 O ma! de"e ser resistido.!7% F seleti'ismo e a guerra nuclear43 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL !:% F seleti'ismo e o .ierarquismo)( O Crist! e a Res4!#sa-i$i"a"e S!cia$L.1 + responsai!idade socia! do cristo em )era!!G% 3 responsa,ilidade para com outras pessoas!5% 3 responsa,ilidade para com a pessoa totalL.2 +s responsai!idades sociais espec#.icas do cristo!G% 3 responsa,ilidade social pelos seusa7 /ro"er para si mesmo>7 /ro"endo para a sua .am#!ia>c7 /ro"endo para seus irmos crentes.!5% 3 responsa,ilidade social para com todos os .omensa7 + responsai!idade socia! pe!os pores>7 + responsai!idade socia! Is "i&"as e aos r.os>c7 + responsai!idade socia! aos escra"os e oprimidos>d7 + responsai!idade socia! aos soeranos e )o"ernantes.L.L O moti"o e o mtodo da responsai!idade socia! do cristo.!G% Fs moti'os para a prtica do ,em sociala7 + ene"o!=ncia socia! um om testemun,o de (risto>7 +*ui!o *ue .eito para os necessitados .eito a (risto>c7 O em socia! pode a4udar a )an,ar os ,omens para (risto>d7 Ba'endo o em$ por amor a e!e mesmo.!5% F mtodo para )azer o ,em sociala7 +4udando os outros a a4udarem a si mesmos>7 +4udando os outros a no dani.icar a si mesmos>c7 +4udando os seus a a4udar aos outros.!7% 3 responsa,ilidade social e a tica .ierrquicaG( O Crist! e ! Se8!T.1 + ase #!ica para o se3o!G% 3 natureza do se(oa7 O se3o essencia!mente om>44 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL 7 O se3o poderoso>c7 O se3o precisa ser contro!ado.!5% 3 )uno do se(oa7 O pape! do se3o antes do casamento>7 O pape! do se3o no casamento>c7 O pape! do se3o .ora do casamento>d7 O pape! do se3o no casamento m&!tip!o.T.2 + ase ,ier-r*uica para um conceito cristo do se3o!G% 3 poligamia e uma .ierarquia do de'er!5% F di'Drcio e uma .ierarquia do de'er!7% 3 )ornicao e uma .ierarquia do de'er!:% Iesumo e conclusoH( O Crist!M ! C!#tr!$e "a Nata$i"a"e e ! A-!rt!(U.1 Uma tica de contro!e de nata!idade!G% Fs argumentos contra o controle de natalidadea7 Ocontro!e de nata!idade desoedi=ncia ao mandamento de 1eus$ no sentido depropa)ar>7 O contro!e de nata!idade um assassinato incipiente na inteno>c7 O propsito do se3o a procriao>d7 + J#!ia condenou$ especi.icamente$ uma tentati"a de contro!e de nata!idade.!5% Iespondendo aos argumentos contra o controle da natalidadea7 O mandamento de 1eus para propa)ar )era!$ no espec#.ico>7 O contro!e de nata!idade no o assassinato incipiente>c7 + procriao no o &nico propsito para o se3o>d7 + J#!ia no condena o contro!e da nata!idade em )era!.!7% &m conceito cristo do controle da natalidadea7 2uando o contro!e da nata!idade errado>7 2uando o contro!e da nata!idade certo.U.2 Uma tica do aorto!G% F a,orto no , necessariamente, assassinatoa7 Um nen= no nascido$ no p!enamente ,umano>7 Um nen= no nascido$ no su-,umano.!5% F a,orto uma ati'idade muito sriaa7 O aorto menos srio do *ue o assassinato7 O aorto mais srio do *ue o contro!e da nata!idade!7% Puando o a,orto Nusti)icado45 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL a7 O aorto por ra'es terap=uticas7 O aorto por ra'es eu)=nicasc7 O aorto na concepo sem consentimentod7 O aorto na concepo mediante o incesto!:% Puando o a,orto no Nusti)ic'ela7 O aorto no 4usti.ic-"e! depois da "iai!idade 7 O aorto$ por causa de crianas no dese4adas$ no 4usti.ic-"e! c7 O aorto para o contro!e da popu!ao$ no 4usti.ic-"e! d7 O aorto por causa de de.ormao pre"ista$ no 4usti.ic-"e!!;% 3lgumas reas pro,lemticas !9% F a,orto pode ser Nusti)icado segundo o princpio da qualidade de 'idaQU.L- O *ue se di' da inseminao arti.icia!0617 2uando a inseminao arti.icia! seria errada627 2uando a inseminao arti.icia! seria certaa7 + inseminao arti.icia! no $ necessariamente adu!trio7 + inseminao arti.icia! no $ necessariamente$ um pecado auto-se3ua!c7 O e3emp!o #!ico da inseminao Aarti.icia!E(. O Cristo e a )utan'sia* o +uic!dio e a ,ena Ca-italO.1 Uma tica da %utan-sia617 ?em sempre tirar uma "ida assassinato627 Morrer$ misericordiosamente$ no o mesmo *ue matar misericordiosamente6L7 + ori)ao perpetuar a "ida ,umana6T7 + eutan-sia 4usti.ic-"e! em *ua!*uer caso0a7 Matar como um ato de misericrdia aos outros7 Matar como um ato de misericrdia para o indi"#duoO.2 Uma tica do suic#dio617 O suic#dio para si mesmoa7 O suic#dio$ para si mesmo$ no pode ser 4usti.icado .i!oso.icamente 7 O suic#dio$ para si mesmo$ no pode ser 4usti.icado eticamente627 O suic#dio em pro! dos outrosa7 ?em todo$ assim c,amado suic#dio Asacri.icia!E$ 4usti.ic-"e! 7 1eterminado tipo de suic#dio Asacri.icia!E 4usti.ic-"e!O.L Uma tica da /ena (apita!617 + ase para a pena capita!a7 O +.T e a pena capita! 7 O ?.T e a pena capita!46 tica Crist SEMINRIO TEOLGICO PENIEL 627 +!)umas o4ees I pena de mortea7 O caso de (aim7 Cesus e a mu!,er ad&!terac7 + cru' de (risto e a )raa perdoadora6L7 + ase !)ica para a pena capita!O.T O ,ierar*uismo e tirar outras "idas.. O Cristo e a )cologiaV.1 Uma ase J#!ica para a %co!o)ia617 O "a!or da criaoa7 + criao materia! oa7 + criao materia! re.!ete a )!ria de 1eus!5% F 'alor da encarnaoV.2 + eco!o)ia e o "a!or intr#nseco das pessoas617 O ma! sempre pessoa!a7 +s pessoas t=m "a!or intr#nseco7 Todo o ma! um auso das pessoas627 /o!uir o meio-amiente mora!mente erradoa7 + po!uio asicamente e)o#sta7 + po!uio a.eta as pessoasc7 + po!uio "io!a as !eis de 1eusV.L + eco!o)ia e o de"er mora! de contro!ar o amiente do ,omem 617 (ontro!ando o amiente .#sico627 (ontro!ando o amiente ,umanoa7 +s a!ternati"as: a ca!amidade ou a contro!e07 + mora!idade de impedir a po!uio da popu!ao47