eternidade efémera
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Fernando PessoaFernando PessoaFernando PessoaFernando PessoaFernando PessoaFernando Pessoa
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Textos:Fernando PessoaHenrique de SouzaAlbert EinsteinVergílio Ferreira
Ilustração: Cláudia Duarte
clubecomunicação
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BiografiasFernando PessoaLisboa, 13-6-1888 — Lisboa, 30-11- 1935Poeta, filosofo e escritor
Henrique de SouzaSalvador, 15-9-1883 — São Paulo, 9-9- 1963Estudioso do ocultismo e fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose
Albert EinsteinUlm, 14-3-1879 — Princeton, 18-4-1955Físico teórico
Vergílio FerreiraMelo, 28-1-1916 — Lisboa, 1-3- 1996Escritor
1
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BiografiasFernando PessoaLisboa, 13-6-1888 — Lisboa, 30-11- 1935Poeta, filosofo e escritor
Henrique de SouzaSalvador, 15-9-1883 — São Paulo, 9-9- 1963Estudioso do ocultismo e fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose
Albert EinsteinUlm, 14-3-1879 — Princeton, 18-4-1955Físico teórico
Vergílio FerreiraMelo, 28-1-1916 — Lisboa, 1-3- 1996Escritor
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MorteO p
um dia a mais na nossa vida que não
tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
róprio viver é morrer, porque não temos
Fernando Pessoa2 3
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MorteO p
um dia a mais na nossa vida que não
tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
róprio viver é morrer, porque não temos
Fernando Pessoa2 3
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PECADOA humanidade é infeliz por ter feito do
trabalho um sacrifício e do amor um
pecado.
Henrique de Souza4 5
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PECADOA humanidade é infeliz por ter feito do
trabalho um sacrifício e do amor um
pecado.
Henrique de Souza4 5
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SEGREDOQuem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Fernando Pessoa6 7
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SEGREDOQuem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Fernando Pessoa6 7
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SUICÍDIOSe te queres matar, por que não te queres
matar?
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a
morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me
mataria...
Ah, se ousares, ousa!
Fernando Pessoa8 9
![Page 11: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/11.jpg)
SUICÍDIOSe te queres matar, por que não te queres
matar?
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a
morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me
mataria...
Ah, se ousares, ousa!
Fernando Pessoa8 9
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TRADIÇÃOAlém das aptidões e das qualidades
herdadas, é a tradição que faz de nós
aquilo que somos.
Albert Einstein10 11
![Page 13: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/13.jpg)
TRADIÇÃOAlém das aptidões e das qualidades
herdadas, é a tradição que faz de nós
aquilo que somos.
Albert Einstein10 11
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TRAIÇÃOA mulher mais ciumenta é talvez a que mais
facilmente atraiçoa o marido e menos tolera
que ele a atraiçoe. Porque o ciúme é a
afirmação de um direito de propriedade. E
esse direito reforça-se com a traição dela e
diminui-se com a dele.
Vergílio Ferreira 1312
![Page 15: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/15.jpg)
TRAIÇÃOA mulher mais ciumenta é talvez a que mais
facilmente atraiçoa o marido e menos tolera
que ele a atraiçoe. Porque o ciúme é a
afirmação de um direito de propriedade. E
esse direito reforça-se com a traição dela e
diminui-se com a dele.
Vergílio Ferreira 1312
![Page 16: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/16.jpg)
AMORPorque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
Fernando Pessoa 1514
![Page 17: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/17.jpg)
AMORPorque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
Fernando Pessoa 1514
![Page 18: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/18.jpg)
ÍNDICEBiografias
Morte
Pecado
Segredo
Suicídio
Tradição
Traição
Amor
1
2
4
6
8
10
12
1416
![Page 19: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/19.jpg)
ÍNDICEBiografias
Morte
Pecado
Segredo
Suicídio
Tradição
Traição
Amor
1
2
4
6
8
10
12
1416
![Page 20: Eternidade efémera](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042423/568c4eea1a28ab4916a9d031/html5/thumbnails/20.jpg)
5 6 0 | 4 0 1 4 6 8 | EBOOK| 0 6
O que é a vida senão uma sucessão eterna de
momentos efémeros? Viaje por entre as páginas
de um livro que descreve momentos que passam
e não deixam de nos marcar eternamente.
Eternidade efémera são palavras a mais para cair
nas mãos erradas...