eternamente
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Olho o mar e entro em transe, torno-me onda e entrelaço-me com as demais como se não houvesse amanhã. Percorro marés de percursos incertos, trocando segredos, acariciando rochedos e acordando, por fim, num qualquer porto onde brannum qualquer porto onde bran-queiam as minhas lágrimas sal-gadas.
E é assim… por breves instan-tes, que a alma se liberta de um corpo banal, refutando vul-gares desejos carnais, viajando no tempo que não é o seu tempo, imaginando enlaces que nunca foram seus, mas com os quais se irmana num qualquer outro lugar.
Eternamente...
Maria dos Santos Alves (2012)