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Etanol: Etanol: do Proálcool ao Flex do Proálcool ao Flex Fuel Fuel Henry Joseph Jr Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA Automotores - ANFAVEA Painel Bioenergia: Etanol e Biodiesel Painel Bioenergia: Etanol e Biodiesel Instituto de Estudos Avançados - USP Instituto de Estudos Avançados - USP São Paulo, 9 de novembro de 2006 São Paulo, 9 de novembro de 2006.

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Page 1: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Etanol:Etanol:do Proálcool ao Flex do Proálcool ao Flex FuelFuel

Henry Joseph JrHenry Joseph JrComissão de Energia e Meio Ambiente - CEMAComissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA

Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEAAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA

Painel Bioenergia: Etanol e BiodieselPainel Bioenergia: Etanol e BiodieselInstituto de Estudos Avançados - USPInstituto de Estudos Avançados - USPSão Paulo, 9 de novembro de 2006São Paulo, 9 de novembro de 2006..

Page 2: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Indústria Automobilística BrasileiraIndústria Automobilística Brasileira Nº de empresas:Nº de empresas: 2424

Fabricantes de veículos:Fabricantes de veículos: 1818 Fabricantes de máquinas agrícolas:Fabricantes de máquinas agrícolas: 6 6

Nº de unidades industriais:Nº de unidades industriais: 4141 Fábricas de veículos:Fábricas de veículos: 2525 Fábricas de motores:Fábricas de motores: 5 5 Fábricas de máquinas agrícolas:Fábricas de máquinas agrícolas: 1111

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Produção Brasileira de VeículosProdução Brasileira de Veículos1.

356.

000

1.69

1.00

0

1.81

7.00

0

1.79

1.00

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1.82

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0 2.31

7.00

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2.52

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0

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400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2.000.000

2.400.000

2.800.000

3.200.000

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

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Produção Brasileira de VeículosProdução Brasileira de Veículos1.

356.

000

1.69

1.00

0

1.81

7.00

0

1.79

1.00

0

1.82

8.00

0 2.31

7.00

0

2.52

8.30

0

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2.000.000

2.400.000

2.800.000

3.200.000

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

PaísPaís Produção Produção (2005)(2005)

11stst Estados Estados UnidosUnidos

11.947.00011.947.000

22ndnd JapãoJapão 10.802.00010.802.000

33rdrd AlemanhaAlemanha 5.758.0005.758.000

44thth ChinaChina 5.467.0005.467.000

55thth FranFranççaa 3.540.0003.540.000

66thth CorCorééia do Sulia do Sul 3.740.0003.740.000

77thth EspanhaEspanha 2.752.0002.752.000

88thth CanadCanadáá 2.727.0002.727.000

99thth BrasilBrasil 2.528.3002.528.300

1010thth Reino UnidoReino Unido 1.803.0001.803.000

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Perfil da Produção Brasileira de VeículosPerfil da Produção Brasileira de Veículos

2.528.300

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

2005

Comerciais LevesCaminhõesÔnibus

Automóveis

AutomóveisAutomóveis 2.009.4942.009.494 79,5%79,5%

Comerciais LevesComerciais Leves 365.648365.648 14,5%14,5%

CaminhõesCaminhões 117.892117.892 4,7%4,7%

ÔnibusÔnibus 35.26635.266 1,3%1,3%

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Perfil da Produção Brasileira de VeículosPerfil da Produção Brasileira de Veículos

2.528.300

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

2005

Comerciais LevesCaminhõesÔnibus

Automóveis

AutomóveisAutomóveis 2.009.4942.009.494 79,5%79,5%

Comerciais LevesComerciais Leves 365.648365.648 14,5%14,5%

CaminhõesCaminhões 117.892117.892 4,7%4,7%

ÔnibusÔnibus 35.26635.266 1,3%1,3%

Mercado DomésticoMercado Doméstico 1.714.6441.714.644 67,8%67,8%

ExportaçãoExportação 897.079897.079 32,2%32,2%

Estoque de PassagemEstoque de Passagem 83.42383.423

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Mercado Brasileiro de VeículosMercado Brasileiro de Veículos

Produção Local

MERCOSULOutros Países

Produzidos LocalmenteProduzidos Localmente 1.626.5181.626.518 94,9 %94,9 %

Importados MERCOSULImportados MERCOSUL 54.96954.969 3,2 %3,2 %

Importados Outros PaísesImportados Outros Países 33.15733.157 1.9 %1.9 %1.714.644

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

2005

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Frota Brasileira de VeículosFrota Brasileira de Veículos16

.815

17.63

518

.302

18.68

5

19.31

0

20.09

3

20.76

921

.357

22.09

0

23.02

3

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5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

(x 10

00 u

nida

des)

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Total de Veículos

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Frota Brasileira de VeículosFrota Brasileira de Veículos16

.815

17.63

518

.302

18.68

5

19.31

0

20.09

3

20.76

921

.357

22.09

0

23.02

3

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

(x 10

00 u

nida

des)

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Total de Veículos Composição da Frota

Com. Leves12,6%

Caminhões6,0%

Ônibus1,6%

Automóveis79,8%

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Frota Brasileira de VeículosFrota Brasileira de Veículos16

.815

17.63

518

.302

18.68

5

19.31

0

20.09

3

20.76

921

.357

22.09

0

23.02

3

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

(x 10

00 u

nida

des)

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Total de Veículos Composição da Frota

Com. Leves12,6%

Caminhões6,0%

Ônibus1,6%

Automóveis79,8%

População (2005)População (2005) -- 170.000.000170.000.000

FrotaFrota -- 23.000.00023.000.000

Habitantes / VeículoHabitantes / Veículo -- 7,4 : 17,4 : 1

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A Indústria Automobilística e o EtanolA Indústria Automobilística e o Etanol

O Carro a ÁlcoolO Carro a Álcool

ÁlcoolÁlcool

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O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível

A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;

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O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível

A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;

No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.

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O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível

A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;

No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.

Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;às oscilações no mercado internacional de açúcar;

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O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível

A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;

No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.

Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;às oscilações no mercado internacional de açúcar;

Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, com resultados satisfatórios;com resultados satisfatórios;

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O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível

A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;

No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.

Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;às oscilações no mercado internacional de açúcar;

Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, com resultados satisfatórios;com resultados satisfatórios;

Por razões econômicas, esta prática foi mantida no Brasil pelos Por razões econômicas, esta prática foi mantida no Brasil pelos anos seguintes;anos seguintes;

Com a crise do Oriente Médio (1973), a prática se transformou no Com a crise do Oriente Médio (1973), a prática se transformou no PROÁLCOOL.PROÁLCOOL.

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A Indústria Automobilística e o ProálcoolA Indústria Automobilística e o Proálcool

1.1. Decreto Federal nº 76.593 (1975):Decreto Federal nº 76.593 (1975):““PROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL - PROÁLCOOLPROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL - PROÁLCOOL””Objetivos:Objetivos: Tornar obrigatória a adição de álcool anidro na gasolina;Tornar obrigatória a adição de álcool anidro na gasolina; Estimular a conversão de veículos para o uso de álcool hidratado.Estimular a conversão de veículos para o uso de álcool hidratado.

2.2. Decreto Federal nº 83.700 (1979):Decreto Federal nº 83.700 (1979):““PROÁLCOOL - 2ª FasePROÁLCOOL - 2ª Fase””Adoção de incentivos fiscais e tributários:Adoção de incentivos fiscais e tributários: Para aumentar a produção de álcool (anidro e hidratado);Para aumentar a produção de álcool (anidro e hidratado); Para a produção de veículos movidos exclusivamente a álcool.Para a produção de veículos movidos exclusivamente a álcool.

3.3. Dia 19 de setembro de 1979:Dia 19 de setembro de 1979:Governo e ANFAVEA assinam um Protocolo de Compromisso:Governo e ANFAVEA assinam um Protocolo de Compromisso: Desenvolver e comercializar veículos a álcool.Desenvolver e comercializar veículos a álcool.

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Tecnologia Veicular para o Uso de EtanolTecnologia Veicular para o Uso de Etanol

Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;

Page 19: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Tecnologia Veicular para o Uso de EtanolTecnologia Veicular para o Uso de Etanol

Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;

Entretanto, o uso nestes veículos de misturas com teor elevado de etanol Entretanto, o uso nestes veículos de misturas com teor elevado de etanol (acima de 10%) traz preocupações quanto a:(acima de 10%) traz preocupações quanto a:

Compatibilidade com materiais metálicos do veículo (corrosão);Compatibilidade com materiais metálicos do veículo (corrosão); Compatibilidade com materiais elastoméricos (ataque químico);Compatibilidade com materiais elastoméricos (ataque químico); Aumento no consumo (menor conteúdo energético do etanol);Aumento no consumo (menor conteúdo energético do etanol); Pior dirigibilidade (diferença na relação ar – combustível);Pior dirigibilidade (diferença na relação ar – combustível); Dificuldade com partida a frio (menor pressão de vapor do etanol).Dificuldade com partida a frio (menor pressão de vapor do etanol).

Page 20: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Modificações para o uso de EtanolModificações para o uso de Etanol

Page 21: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Modificações para o uso de EtanolModificações para o uso de Etanol

Carburador ou Injeção Eletrônica

Bomba de Combustível

Regulador de Pressão do Combustível

Filtro de Combustível

Sistema de Ignição

Sistema de Evaporativas

Tanque de Combustível

Conversor CatalíticoMotor Básico

Sistema de Partida Frio

Coletor de Admissão

Sistema de Escapamento

Suspensão

Óleo Lubrificante

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Modificações Necessárias Para “Modificações Necessárias Para “BlendsBlends””

Teor de Teor de

Etanol no Etanol no

CombustívelCombustível

Carburador

Carburador

Injeção Com

bustívelInjeção C

ombustível

Bom

ba Com

bustívelB

omba C

ombustível

Regulador Pressão

Regulador Pressão

Filtor Com

bustívelFiltor C

ombustível

Sistema Ignição

Sistema Ignição

Sistema Evaporativas

Sistema Evaporativas

Tanque Com

bustívelTanque C

ombustível

Conversor C

atalíticoC

onversor Catalítico

Motor B

ásicoM

otor Básico

Óleo M

otorÓ

leo Motor

Coletor A

dmissão

Coletor A

dmissão

Sistema Exaustão

Sistema Exaustão

Sistema Partida a Frio

Sistema Partida a Frio

(Motores do Ciclo Otto)(Motores do Ciclo Otto)

Page 23: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Modificações Necessárias Para “Modificações Necessárias Para “BlendsBlends””

Teor de Teor de

Etanol no Etanol no

CombustívelCombustível

Carburador

Carburador

Injeção Com

bustívelInjeção C

ombustível

Bom

ba Com

bustívelB

omba C

ombustível

Regulador Pressão

Regulador Pressão

Filtor Com

bustívelFiltor C

ombustível

Sistema Ignição

Sistema Ignição

Sistema Evaporativas

Sistema Evaporativas

Tanque Com

bustívelTanque C

ombustível

Conversor C

atalíticoC

onversor Catalítico

Motor B

ásicoM

otor Básico

Óleo M

otorÓ

leo Motor

Coletor A

dmissão

Coletor A

dmissão

Sistema Exaustão

Sistema Exaustão

Sistema Partida a Frio

Sistema Partida a Frio

≤ ≤ 5%5%

5 ~ 10%5 ~ 10%

10 ~ 25%10 ~ 25%

25 ~ 85%25 ~ 85%

≥ ≥ 85%85%

- Não Necessário - Provavelmente Necessário- Não Necessário - Provavelmente Necessário

(Motores do Ciclo Otto)(Motores do Ciclo Otto)

Page 24: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Política de incentivo ao PROÁLCOOLPolítica de incentivo ao PROÁLCOOL

Em 1978, o Governo Brasileiro adotou várias medidas para incentivar os Em 1978, o Governo Brasileiro adotou várias medidas para incentivar os

consumidores a usar o etanol combustível:consumidores a usar o etanol combustível:

Garantia de preço menor do etanol (≤ 65% do preço da gasolina);Garantia de preço menor do etanol (≤ 65% do preço da gasolina);

Redução de 5% nos impostos dos carros movidos a álcool;Redução de 5% nos impostos dos carros movidos a álcool;

Empréstimos para aumentar a capacidade de produção;Empréstimos para aumentar a capacidade de produção;

Obrigatoriedade de todos postos de combustível venderem álcool;Obrigatoriedade de todos postos de combustível venderem álcool;

Manutenção de estoques para garantia de suprimento e preço.Manutenção de estoques para garantia de suprimento e preço.

Page 25: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Fonte: ANFAVEAFonte: ANFAVEA

Mercado Brasileiro de Veículos LevesMercado Brasileiro de Veículos Leves

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

Álcool Gasolina

1979 a 1990

95,8

%95

,8%

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O “susto” do PROÁLCOOLO “susto” do PROÁLCOOL

No final dos anos 80:No final dos anos 80: O preço do barril de petróleo diminuiu;O preço do barril de petróleo diminuiu; Por dificuldades econômicas, o governo cortou subsídios do etanol e o seu Por dificuldades econômicas, o governo cortou subsídios do etanol e o seu

preço se aproximou do da gasolina;preço se aproximou do da gasolina; Os empréstimos aos produtores foram suspensos ou reduzidos;Os empréstimos aos produtores foram suspensos ou reduzidos; O preço internacional do açúcar aumentou e alguns produtores se decidiram O preço internacional do açúcar aumentou e alguns produtores se decidiram

por exportar açúcar, diminuindo a produção de álcool;por exportar açúcar, diminuindo a produção de álcool; As reservas estratégicas de álcool foram rapidamente consumidas e não As reservas estratégicas de álcool foram rapidamente consumidas e não

repostas; houve falta de álcool;repostas; houve falta de álcool; As vendas de veículos a álcool novos caíram e, rapidamente, os veículos As vendas de veículos a álcool novos caíram e, rapidamente, os veículos

usados perderam seu valor de revenda.usados perderam seu valor de revenda.

Page 27: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Venda de Veículos LevesVenda de Veículos Leves

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Uni

dade

s (x

1.0

00)

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

Álcool Gasolina

1979 a 20001979 a 2000

Fim dos SubsídiosFalta de Álcool

Aumento de Preço

Page 28: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

O retorno do ÁlcoolO retorno do Álcool

A partir da segunda metade dos anos 90:A partir da segunda metade dos anos 90: O abastecimento de etanol se normalizou;O abastecimento de etanol se normalizou; O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (50% do preço da gasolina);50% do preço da gasolina); A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool;A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool; A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”;A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe;As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe; O Protocolo de Quioto foi assinado;O Protocolo de Quioto foi assinado; A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.

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O retorno do ÁlcoolO retorno do Álcool

A partir da segunda metade dos anos 90:A partir da segunda metade dos anos 90: O abastecimento de etanol se normalizou;O abastecimento de etanol se normalizou; O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (50% do preço da gasolina);50% do preço da gasolina); A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool;A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool; A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”;A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe;As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe; O Protocolo de Quioto foi assinado;O Protocolo de Quioto foi assinado; A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.

1.224

10.947 10.292

18.335

55.961

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000U

nida

des

(x 1

.000

)

1998 1999 2000 2001 2002

Conseqüência

Page 30: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Opinião dos Consumidores em 2001Opinião dos Consumidores em 2001

Pesquisas realizadas por algumas montadoras em 2001, mostraram as Pesquisas realizadas por algumas montadoras em 2001, mostraram as

seguintes opiniões dos consumidores quanto ao combustível etanol:seguintes opiniões dos consumidores quanto ao combustível etanol:

1.1. ““O álcool é um excelente combustível e permite um ótimo desempenho”;O álcool é um excelente combustível e permite um ótimo desempenho”;

2.2. ““O álcool é barato e é brasileiro”;O álcool é barato e é brasileiro”;

3.3. ““O álcool é muito bom para o meio ambiente”;O álcool é muito bom para o meio ambiente”;

4.4. ““O álcool não é confiável: os produtores podem decidir produzir açúcar”;O álcool não é confiável: os produtores podem decidir produzir açúcar”;

5.5. ““A compra de um carro a álcool é muito arriscada”.A compra de um carro a álcool é muito arriscada”.

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A Indústria Automobilística e o EtanolA Indústria Automobilística e o Etanol

O Veículo “Flex O Veículo “Flex FuelFuel””

Page 32: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

FFV’s no mercado brasileiroFFV’s no mercado brasileiro

Estes veículos são projetados para serem abastecidos com Estes veículos são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois combustíveis.combustíveis.

Lançamento: 30 de março de 2003 (VW Gol VW Gol )

Page 33: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

FFV’s no mercado brasileiroFFV’s no mercado brasileiro

Estes veículos são projetados para serem abastecidos com Estes veículos são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois combustíveis.combustíveis.

Lançamento: 30 de março de 2003 (VW Gol VW Gol )

Atualmente: 8 marcas e 43 modelos.

Page 34: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Para os consumidores, o interesse nos veículos “Para os consumidores, o interesse nos veículos “Flex FuelFlex Fuel” está ” está nele permitir a escolha de qual combustível usar (a cada nele permitir a escolha de qual combustível usar (a cada abastecimento), conforme critérios de preço, qualidade, abastecimento), conforme critérios de preço, qualidade, desempenho, consumo ou mesmo de disponibilidade.desempenho, consumo ou mesmo de disponibilidade.

GasolinaGasolina ÁlcoolÁlcool

A atratividade do FFVA atratividade do FFV

Page 35: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Comparando as leituras dos sensores existentes no veículo com um Comparando as leituras dos sensores existentes no veículo com um banco de dados, o computador de bordo reconhece qual combustível banco de dados, o computador de bordo reconhece qual combustível está sendo usado e ajusta os parâmetros de combustão, sem está sendo usado e ajusta os parâmetros de combustão, sem qualquer necessidade de interferência do motorista.qualquer necessidade de interferência do motorista.

A Tecnologia Brasileira FFVA Tecnologia Brasileira FFV

DesempenDesempenhoho

80

100

120

140

160

0 1 2 3 4 5 6 7 81000 RPM

TORQ

UE [N

m]

0

20

40

60

80

POW

ER [k

W]

Gasolina.Álcool .

Page 36: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Vendas de FFV no Mercado BrasileiroVendas de FFV no Mercado Brasileiro

0

25.000

50.000

75.000

100.000

125.000

150.000

175.000

mar

/03

mai

/03

jul/0

3

set/0

3

nov/

03

jan/

04

mar

/04

mai

/04

jul/0

4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/0

6

Diesel Flex Fuel Álcool Gasolina

(Março de 2003 a Setembro de 2006)La

nçam

ento

FFV

Page 37: Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Vendas de FFV no Mercado BrasileiroVendas de FFV no Mercado Brasileiro

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

mar

/03

mai

/03

jul/0

3

set/0

3

nov/

03

jan/

04

mar

/04

mai

/04

jul/0

4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/0

6

Gasolina Álcool Flex Fuel Diesel

(Março de 2003 a Setembro de 2006)

Lanç

amen

to F

FV

79,6 %

15,6 %

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Frota Estimada de Veículos - 2005Frota Estimada de Veículos - 2005

Frota Total= 23.023.000 veículos

Álcool17,0%

FFV5,4%

Gasolina65,7%

Diesel12,0%

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Fonte: SINDIPEÇAS / ANFAVEAFonte: SINDIPEÇAS / ANFAVEA

Perspectivas Quanto às Vendas de FFVPerspectivas Quanto às Vendas de FFV

812.

104

1.32

8.00

0

1.45

6.00

0

1.62

6.00

0

1.69

9.00

0

1.74

2.00

0

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010

FFV Outros

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Perspectivas Quanto à FrotaPerspectivas Quanto à Frota

15.1

00.0

001.

250.

000

14.6

55.0

002.

500.

000

14.1

80.0

003.

840.

000

13.6

50.0

005.

245.

000

13.1

50.0

006.

600.

000

12.6

80.0

007.

900.

000

0

4.500.000

9.000.000

13.500.000

18.000.000

22.500.000

27.000.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010Diesel Gasolina Álcool FFV

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Obrigado.Obrigado.