estudos de solos - aulasperdidas.files.wordpress.com · solos zonais latossolo ... a degradação...
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as e
sem
i-árid
as o
nde
a ev
apor
ação
da
águ
a se
dá
rapi
dam
ente
e o
s sa
is
nela
con
tidos
vão
sen
do a
cum
ulad
os
no s
olo.
•A
alta
con
cent
raçã
o de
sai
s no
sol
o po
deen
dure
cê-lo
, tor
nand
o-o
impr
odut
ivo
A d
egra
daçã
o do
s so
los
prov
ocad
a pe
lo a
açã
o hu
man
a de
corr
e de
um
a sé
rie d
e pr
átic
as e
at
itude
s in
adeq
uada
s –
cobr
ir a
terr
a pr
odut
iva
com
con
cret
o e
cons
truç
ões,
des
mat
amen
to
(pro
voca
ero
são
e es
gota
men
to d
os n
utrie
ntes
),
quei
mad
as, e
xplo
raçã
o ex
cess
iva,
não
util
izaç
ão
dete
rrac
eam
ento
e cu
rva
de n
ível
, mon
ocul
tura
s pr
olon
gada
s, a
umen
to d
e ár
eas
para
pas
tage
ns
(pro
voca
m c
ompa
ctaç
ão)
e ou
tras
-, o
casi
onam
a
perd
a de
nut
rient
es e
de
mat
éria
org
ânic
a.
A d
egra
daçã
o na
terr
a in
duzi
da p
elo
hom
em, é
com
post
a po
r ci
nco
fato
res:
1. D
egra
daçã
o da
s po
pula
ções
ani
mai
s e
vege
tais
no
sem
i-árid
o.2.
Deg
rada
ção
do s
olo,
que
pod
e oc
orre
r po
r ef
eito
físi
co: á
gua,
ven
to e
com
pact
ação
m
ecan
izaç
ão.
3. D
egra
daçã
o da
cob
ertu
ra v
eget
al.
4. m
odifi
caçõ
es n
as c
ondi
ções
de
reca
rga.
5. D
egra
daçã
o de
infr
a-es
trut
ura
econ
ômic
a e
da q
ualid
ade
de v
ida
dos
asse
ntam
ento
s hu
man
os.
Ero
são
1. s
ulco
s
2. r
avin
as
3 e
4. v
oçor
oca
Con
serv
ação
e e
rosã
o do
s so
los
•N
os s
olos
pob
res
em n
utrie
ntes
.
•ac
idez
do
solo
.•
Téc
nica
s de
man
ejo.
•co
ntro
le b
ioló
gico
com
o m
inho
cas,
larv
as e
in
seto
s.
•M
ante
r o
solo
cob
erto
com
veg
etaç
ão.
•Ir
rigaç
ão (
falta
de
água
)
•D
rena
gem
(ex
cess
o de
águ
a)•
cala
gem
.
•A
duba
ção
com
mát
eria
orgâ
nica
.
1.A
s aç
ões
antr
ópic
as,
em f
ace
da e
xpan
são
da a
grop
ecuá
ria e
da
indu
stria
lizaç
ão,
são
as p
rinci
pais
res
pons
ávei
s pe
lo r
ompi
men
to d
o eq
uilíb
rio d
os g
eoss
iste
mas
, co
m g
rave
s co
nseq
üênc
ias
para
as
prop
rieda
des
do s
olo
e pa
ra a
qua
lidad
e da
s ág
uas
supe
rfic
iais
. Sob
re e
sse
tem
a, p
odem
os a
firm
ar:
0-0
o so
lo f
unci
ona
com
o um
res
erva
tório
de
água
, cu
ja d
inâm
ica
éfu
ndam
enta
l par
a o
ente
ndim
ento
da
part
icip
ação
da
supe
rfíc
ie te
rres
tre
no c
iclo
hid
roló
gico
.
1-1
o us
o e
o m
anej
o ad
equa
do d
o so
lo,
com
vis
tas
àco
nser
vaçã
o de
su
as
cara
cter
ístic
as
físic
as,
quím
icas
e
biol
ógic
as,
têm
um
pa
pel
esse
ncia
l nos
pro
cess
os d
e co
nser
vaçã
o da
qua
lidad
e e
da q
uant
idad
e de
águ
a.
2-2
os p
roce
ssos
de
eros
ão d
o so
lo a
dvin
dos
de p
rátic
as a
gríc
olas
in
corr
etas
po
dem
de
senc
adea
r um
ou
tro
proc
esso
de
nom
inad
o as
sore
amen
to, q
ue s
e ve
rific
a no
s re
serv
atór
ios
de á
gua.
3-3
as i
ndús
tria
s ex
trat
ivas
min
erai
s, p
or e
mpr
egar
em u
ma
pequ
ena
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tidad
e de
mão
-de-
obra
, nã
o pr
ovoc
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rosã
o do
s so
los;
ess
e fa
to p
ode
ser
cons
tata
do n
a R
egiã
o N
orte
do
Bra
sil.
4-4a
util
izaç
ão d
a ve
geta
ção
natu
ral
e pl
anta
da n
as e
ncos
tas
pode
se
r um
a al
tern
ativ
a de
pr
oteç
ão
ao
solo
co
ntra
os
pr
oces
sos
eros
ivos
dec
orre
ntes
das
ativ
idad
es a
gríc
olas
.
Cul
tivo
e C
onse
rvaç
ão d
o so
lo•
Pla
ntio
dire
to
•R
otaç
ão d
e cu
ltura
•P
ousi
oou
Afo
lham
ento
•T
erra
ceam
ento
•C
urva
de
níve
l
•P
ára-
choq
ue-p
rote
tor
Pla
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dire
toT
écni
ca q
ue c
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ste
em p
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ar
dire
tam
ente
sob
re o
s re
stos
de
plan
tas
da c
olhe
ita a
nter
ior
(no
Bra
sil,
tem
sid
o m
uito
util
izad
o na
s re
giõe
s S
ul, S
udes
te e
Cen
tro-
Oes
te).
No
enta
nto,
ess
e tip
o de
técn
ica
exig
e m
aior
qua
ntid
ade
de h
erbi
cida
s.
Rot
ação
de
cultu
ras
Con
sist
e em
al
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ar
o pl
antio
de
um
a cu
ltura
(e
m
mes
mo
cam
po)
com
ou
tra,
pa
ra
evita
r qu
e se
mpr
e se
jam
ret
irado
s os
m
esm
os c
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nent
es d
o so
lo.
Pou
sio
ou A
folh
amen
to
•D
eixa
-se
um c
ampo
sem
cu
ltiva
r po
r um
per
íodo
, pa
ra q
ue e
le “
desc
anse
”,
enqu
anto
out
ros
estã
o se
ndo
ocup
ados
. Na
nova
se
mea
dura
oco
rre
uma
rota
ção
de c
ultu
ras
e um
de
les
fica
sem
qua
lque
r cu
ltivo
. Ess
a pr
átic
a é
mui
to e
ficie
nte
em e
vita
r o
esgo
tam
ento
do
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.
Ter
race
amen
to•
São
cor
tes
nas
vert
ente
s da
s m
onta
nhas
, fo
rman
do
degr
aus
para
ev
itar
a in
tens
ifica
ção
da
eros
ão
do
solo
e
tam
bém
, pa
ra
expa
ndir
as á
reas
agr
ícol
as,
pois
es
ses
“ter
raço
s”sã
o cu
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dos.
É
mui
to
utili
zado
no
S
udes
te
Asi
átic
o,
no
Japã
o,
na
Chi
na e
nas
mon
tanh
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da In
don
ésia
e F
ilipi
nas.
Cur
va d
e ní
vel
•S
ão l
inha
s qu
e lig
am
pont
os
de
mes
ma
cota
altim
étric
a,
sobr
e as
qua
is s
e fa
z a
sem
eadu
ra,
esta
bele
cend
o-se
as
sim
, fil
eira
s de
pl
anta
s. I
sso
perm
ite
que
a ág
ua
das
chuv
as e
scor
ra m
ais
lent
amen
te,
dim
inui
ndo
a de
vast
ação
do
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.
Pár
a-ch
oque
-pro
teto
r•
Éut
iliza
da p
ara
com
bate
r a
eros
ão e
ólic
a.
Con
sist
e no
pl
antio
de
á
rvor
es
disp
osta
s em
fil
eira
s,
form
ando
um
a es
péci
e de
qu
ebra
-ven
to.
A d
eser
tific
ação
pro
voca
três
tipo
s de
im
pact
os :
1. A
mbi
enta
is:
corr
espo
ndem
àde
stru
içã
o da
fau
na
e da
flor
a, r
eduç
ão
sign
ifica
tiva
da d
ispo
nibi
lidad
e de
rec
urso
s hí
dric
os e
per
da f
ísic
a e
quí
mic
a do
s so
los.
2.
Soc
iais
: ca
ract
eriz
am-s
e pe
las
mig
raçõ
es
das
popu
laçõ
es
afet
adas
pe
la
dese
rtifi
caçã
o.
Ess
as
mig
raçõ
es
dese
stru
tura
m
fam
ília
s e
acar
reta
m
sério
s pr
oble
mas
às
zona
s ur
bana
s, p
ara
onde
se
desl
ocam
as
pe
ssoa
s na
bu
sca
de
mel
hore
s co
ndiç
ões
de v
ida.
3.
E
conô
mic
os:
rela
cion
am-
se
ao
aum
ento
da
po
brez
a e
da v
iolê
ncia
nas
cid
ades
, vi
sto
que
a m
aior
pa
rte
das
pess
oas
afet
adas
pe
la
dese
rtifi
caçã
o (c
erca
de
200
milh
ões
de
um t
otal
de
1 b
ilhão
) ha
bita
em
paí
ses
pobr
es v
iven
do e
m
prec
ária
s co
ndiç
ões
de v
ida.
A d
eser
tific
ação
eco
lógi
ca d
o R
S
FIM