estudos de prevalência

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Estudos de Prevalência Estudos de Prevalência Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças Transmissíveis

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Estudos de Prevalência. Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças Transmissíveis. Estudos de prevalência ou de corte transversal são utilizados para estimar a freqüência de um evento de saúde na população - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Estudos de Prevalência

Estudos de PrevalênciaEstudos de Prevalência

Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças

Transmissíveis

Page 2: Estudos de Prevalência

Estudos de prevalência ou de corte transversal são utilizados para estimar a freqüência de um evento de saúde na população

Eventos são avaliados em um determinado período de tempo ou num curto período de tempo

Page 3: Estudos de Prevalência

O Presente

Fator de risco (+)Doente

Fator de risco (+)Sadio

Fator de risco (-)Sadio

Fator de risco (-)Doente

Amostra

População

Estudo de PrevalênciaEtapas:•Selecionar uma amostra da população•Medir variáveis preditoras e de efeito

Page 4: Estudos de Prevalência

Definição Geral de PrevalênciaDefinição Geral de Prevalência

Prevalência (P) é uma medida de morbidade que é calculada pela fórmula:

P =P =No. de pessoas com o evento de interesseNo. de pessoas com o evento de interesse

População sob risco de apresentar o eventoPopulação sob risco de apresentar o eventonum determinado período de temponum determinado período de tempo

Page 5: Estudos de Prevalência

Definição de Prevalência:Definição de Prevalência:Usando Incidência e DuraçãoUsando Incidência e Duração

Prevalência pode ser calculada pela fórmula: P= I x DP= I x D

Incidência (I) -- número de casos novos (requer a avaliação do status da doença no início - linha de base- [para determinar quem tem a doença inicialmente] e ao final do estudo [casos novos]

Duração (D) -- duração média da doença ou evento

Page 6: Estudos de Prevalência

Prevalência e Saúde PúblicaPrevalência e Saúde Pública

Estudos de prevalência são úteis para o estudo de doenças crônicas ou de longa duração, mas não se aplicam a doenças infecciosas de rápida progressão

Estudos de prevalência são freqüentemente utilizados para o planejamento em saúde, como base para a avaliação de programas de controle, e para o desenho de estudos analíticos e experimentais

Page 7: Estudos de Prevalência

Medidas de PrevalênciaMedidas de Prevalência

Os dois coeficientes de prevalência mais conhecidos são:

Prevalência no ponto – número total de indivíduos na população com o evento num determinado período de tempo

Prevalência no período -- número de casos ocorrendo ao longo de um determinado período de tempo (prevalência no ponto mais casos novos)

Page 8: Estudos de Prevalência

19931993

55

12

99

1212

Prevalência de infecção no pontoPrevalência de infecção no ponto

( WHO/PAHO Adaptado / Bruce-Chwatt, 1985 )( WHO/PAHO Adaptado / Bruce-Chwatt, 1985 )

duração da infecção sem sintomas clínicosduração da infecção sem sintomas clínicosDuração da doençaDuração da doença

Início da doença a partir de uma nova infecção Início da doença a partir de uma nova infecção (primeiro episódio clínico)(primeiro episódio clínico)

19921992

Malária – Prevalência no ponto e no períodoMalária – Prevalência no ponto e no período

10 14

534

99

Prevalência da doença no pontoPrevalência da doença no pontoIncidência da doença/anoIncidência da doença/ano

Prevalência da doença no período / anoPrevalência da doença no período / ano

Page 9: Estudos de Prevalência

Exemplos de Estudos de Exemplos de Estudos de PrevalênciaPrevalência

Estudos de soroprevalência -- uso de marcadores sorológicos para o diagnóstico de doença/infecção. Particularmente útil para infecções virais e bacterianas que induzem resposta de anticorpos

Estudos de prevalência repetidos -- estudos repetidos em intervalos (décadas ou anos), avaliando amostras independentes de uma população numa seqüência de tempo

Page 10: Estudos de Prevalência

Métodos de AmostragemMétodos de Amostragem

Amostragem aleatória: aumenta a validade interna (amostra representativa) e validade externa (possibilidade de extrapolação de resultados)

Amostragem sistemática: uso pré estabelecido de seqüências para selecionar participantes a partir de uma fonte (ex. registros médicos)

Amostragem estratificada: sub-tipo de amostragem aleatória baseada em certas características demográficas

Page 11: Estudos de Prevalência

Cálculo de Tamanho de Amostra:Cálculo de Tamanho de Amostra:Estudos de PrevalênciaEstudos de Prevalência

“N” representa a magnitude da população necessária para o estudo, depende de uma estimativa de

prevalência

Fórmula para amostra simples randomizada:N = Z2[P (1-P)] / D2

Z:Z: referência normal da distribuição para um intervalo de confiança desejado (ex. 1,96 para IC 95%)

P:P: prevalência esperadaD:D: maior valor do erro aceitável na estimativa (metade do IC)

Page 12: Estudos de Prevalência

Métodos de Coleta de Dados:Métodos de Coleta de Dados:Fonte de Dados SecundárioFonte de Dados Secundário

Fonte de dados secundário (ex. sistemas de informação oficial) pode ser custo-efetivo, fácil de acessar e pode conter dados coletados ao longo de um determinado período de tempo

A interpretação destes dados, contudo, requer familiaridade com o nível de cobertura, qualidade da informação e qualquer mudança que possa ter ocorrido ao longo do tempo

Page 13: Estudos de Prevalência

Métodos de Coleta de Dados:Métodos de Coleta de Dados: Fonte de Dados Primários Fonte de Dados Primários

A vantagem da fonte de dados primária é que o método de coleta de dados é determinado

especificamente para cada estudoExemplos:

questionários/entrevista auto aplicáveistestes laboratoriais para detectar marcadores

biológicos

Page 14: Estudos de Prevalência

Tipos de ViésTipos de ViésViés de sobrevivente: casos prevalentes observados

tendem a excluir casos com rápida evolução e óbitos precoces (já que eles estão ausentes no momento da seleção) e superestimam casos de longa sobrevida

Viés de seleção de participante: amostras não randômicas podem distorcer a tentativa de descrever a freqüência da distribuição das doenças numa população.

Viés de observador: pesquisadores de campo devem ser treinados para fazer perguntas de maneira uniforme, para evitar tendenciosidade

Page 15: Estudos de Prevalência

Análise de Dados:Análise de Dados:Medida de PrevelênciaMedida de Prevelência

Intervalo de confiança -- mostra o grau de incerteza da estimativa - a amplitude do intervalo reflete sua precisão

Sobreposição dos intervalos de confiança de duas ou mais proporções mostra que não existe diferença significativa entre elas

Page 16: Estudos de Prevalência

Análise de dados: Medida de AssociaçãoAnálise de dados: Medida de Associação

• Razão de Prevalência (RP)-- a razão entre duas prevelências pode ser interpretada como risco relativo

DST

De rua

Sim Não

Na rua

Total

Total

25 (24.8%)

14 (3.5%)

39 (7.9%)

76 (75.2%)

381 (96.5%)

457 (92.1%)

101 (100%)

395 (100%)

496 (100%)

Crianças

RP = 0.248 / 0.035

RP = 7.1 (IC 95% 3.7-12.9)OR = 25x381/14x76OR = 8,9 (IC95% 4,2-19,1)

Page 17: Estudos de Prevalência

Análise de dados: EstratificaçãoAnálise de dados: EstratificaçãoEstratificação é a técnica primária para

avaliar confundimento e modificação de efeito/interação entre fatores de risco

A estratificação pode ser utilizada para o ajuste da prevalência para múltiplas variáveis de confusão, contudo, grande número de estratos resulta em perda de precisão

Page 18: Estudos de Prevalência

Etapas Para Estratificação

Separar indivíduos em estratos de acordo com a provável variável de confusão/interação

Calcular estimativas do efeito da exposição para cada estrato

Verificar se a magnitude de diferença entre os OR sugere confusão ou interação

Calcular a estimativa de risco agrupada

Page 19: Estudos de Prevalência

Estudos de PrevalênciaEstudos de PrevalênciaVantagens Vantagens

Estudos de Prevalência são mais rápidos, baratos e operacionalmente mais simples que estudos caso-controle ou de coorte

Estudos de Prevalência devem ser baseados, sempre que possível, em amostras da população em geral e não em populações selecionadas (ex. usuários de serviços de saúde)

Page 20: Estudos de Prevalência

Estudos de PrevalênciaEstudos de Prevalência Desvantagens Desvantagens

Não são adequados para doenças raras ou de curta duração quando poucas pessoas estão doentes num período de tempo

Estudos de Prevalência não podem (de forma geral) testar hipóteses etiológicas (causa e efeito) já que exposição e o status da doença são medidos ao mesmo tempo

Page 21: Estudos de Prevalência

Roteiro para delinemanto de um Roteiro para delinemanto de um Estudo de PrevelênciaEstudo de Prevelência

Defina a relevância da pergunta a ser respondida

Formule as perguntas a serem respondidas Descreva os procedimento técnicos para

avaliar o evento de interesse Estabeleça os procedimentos de amostragem Calcule o tamanho da amostra Esclareça as questões éticas Descreva as etapas para a análise de dados