estudos de concepÇÃo e projeto bÁsico do sistema de esgotamento sanitÁrio de colatina

Upload: philippe-dumke-maciel

Post on 19-Jul-2015

1.212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO BID

ESTUDOS DE CONCEPO E PROJETO BSICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO DE COLATINA MUNICPIO DE COLATINA

PROJETO BSICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO DE COLATINA

APOIO PREPARAO DE ESTUDOS, PROJETOS E AVALIAES AO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E SANEAMENTO AMBIENTAL DE COLATINA ES (BR-L1183)

PROGRAMA DE COOPERAO TCNICA APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE OPERAES PARA MUNICPIOS BRASILEIROS (BR-T1059) PROJETO ATN/JC 11114-BR-PROCIDADES ASSISTNCIA TCNICA PARA PREPARAO DE PROJETOS DE MUNICPIOS BRASILEIROS

CDIGO DO DOCUMENTO 5083-REL004 RESPONSVEL PELA VERIFICAO E APROVAO EDGARD JORDO TONSO DATA: 20/01/2011

REVISO 0

DATA DA EMISSO 20/01/2011

1

Sumrio

Apresentao ................................................................................................................................6 1. ARRANJO GERAL DO SES DE COLATINA E ESTUDO DE CONCEPO CONSOLIDADO ...........................................................................................................................11 1.1. Arranjo geral do sistema de afastamento e tratamento projetado .............................11 1.2. Parmetros e condicionantes de projeto ...................................................................11 1.3. Critrios para o pr-dimensionamento das estaes elevatrias e linhas de recalque ...............................................................................................................................20 1.3.1. Poo de Suco ................................................................................................20 1.3.2. Dimetro de Recalque.......................................................................................20 1.3.3. Altura Manomtrica ...........................................................................................21 1.3.4. Sistema de Reduo de Danos .........................................................................22 1.3.5. Resumo dos Parmetros e Critrios de Projeto das Estaes Elevatrias de Esgoto e Linhas de Recalque.................................................................................22 1.4. Topografia e sondagem ............................................................................................23 2. REDE COLETORA...................................................................................................................25 3. COLETORES TRONCO E EMISSARIOS .................................................................................33 3.1. Critrios Utilizados ....................................................................................................33 3.2. Coletores Projetados .....................................................................................................34 4. ESTAES ELEVATRIAS DE ESGOTO..............................................................................38 4.1. Critrios Utilizados ........................................................................................................38 5. LINHAS DE RECALQUE ..........................................................................................................43 5.1. Critrios Utilizados ........................................................................................................43 6. ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO BARBADOS .....................................................48 6.1. Apresentao ................................................................................................................48 6.2. Parmetros para o dimensionamento............................................................................49 6.3. Vazes de projeto..........................................................................................................50 6.4. Condicionantes ambientais da rea da ETE Principal ...................................................50 6.4.1. Licenas ambientais vigentes............................................................................50 6.4.2. Licenas ambientais solicitadas ........................................................................51 6.4.3. Aspectos de conformidade com a rea da ETE e com a legislao vigente ......52 6.5. Unidades componentes da ETE Principal......................................................................55 6.5.1 Estrutura de tratamento primrio da ETE Colatina .............................................56 2

Linha de recalque LRN 04 PRFV - DN 450, proveniente da EEE N04 margem esquerda do Rio Doce;..................................................................................56 Linha de recalque LRS 03 RPVC - DN 400, proveniente da EEE S03 margem direita do Rio Doce........................................................................................56 6.5.2 Reatores anaerbios ..........................................................................................67 6.5.3. Caixa de fluxo CF 2 a montante dos filtros biolgicos.....................................69 6.5.4. Filtros biolgicos aerbios .................................................................................71 6.5.5. Caixa de fluxo CF 3 a montante dos decantadores secundrios ....................75 6.5.6. Decantadores secundrios................................................................................77 6.5.7. Estao elevatria de lodo dos decantadores ...................................................79 6.5.8. Estao elevatria de clarificado dos decantadores ..........................................82 6.5.9. Adensador.........................................................................................................85 6.5.10. Estao elevatria de lodo para a centrfuga...................................................86 6.5.11. Casa de desaguamento ..................................................................................87 6.5.12. Leitos de secagem ..........................................................................................89 6.5.13. Cmara de contacto ........................................................................................90 6.5.14. Estao elevatria de gua de utilidades e avaliao do NPSHd.....................91 6.5.15. Reservatrio de gua de utilidades .................................................................92 6.5.16. Rede de distribuio de gua de utilidades .....................................................92 6.5.17. Rede de distribuio de gua potvel..............................................................93 6.5.18. Lanamento final .............................................................................................93 6.5.19. Infra estrutura ...............................................................................................94 7. SISTEMAS ISOLADOS DE TRATAMENTO ............................................................................96 7.1. Sistema Isolado de Tratamento Colmbia .....................................................................96 7.1.1. Diagnstico Sistema Existente ..........................................................................96 7.1.2 Dimensionamento das Unidades Propostas .......................................................99 7.2. Sistema Isolado Acampamento ...................................................................................102 7.2.1. Diagnstico Sistema Existente ........................................................................102 7.2.2. Dimensionamento das Unidades Propostas ....................................................105 8. UNIDADES EXISTENTES ......................................................................................................108 8.1. EEE Colmbia .............................................................................................................108 8.2. EEE Novo Horizonte....................................................................................................109 8.3. EEE Barbados.............................................................................................................109 9. RELAO DE SERVIOS, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E QUANTITATIVOS................110 9.1. Recebimento e Estocagem do Material .......................................................................110 9.1.1. Ferro Dctil (FD)..............................................................................................111 9.1.2. PVC.................................................................................................................115 9.1.3. PRFV ..............................................................................................................115 3

9.1.4. PEAD ..............................................................................................................115 9.1.5. AO ................................................................................................................115 9.1.6. Tubo de Concreto............................................................................................116 9.1.7. Anis de Borracha e Acessrios......................................................................116 9.1.8. Conexes ........................................................................................................116 9.1.9. Manuseio e Transporte.................................................................................116 9.2. Escavao de Valas....................................................................................................117 9.3. Embasamento .............................................................................................................119 9.4. Escoramento ...............................................................................................................120 9.4.1. Escoramento de madeira ................................................................................121 9.4.2. Escoramento misto..........................................................................................125 9.5. Esgotamento de Valas ................................................................................................126 9.5.1. Esgotamento com bombas..............................................................................126 9.5.2. Rebaixamento de lenol fretico - ponteiras filtrantes......................................127 9.5.3. Rebaixamento de lenol fretico - com poos .................................................128 9.6. Assentamento da Tubulao .......................................................................................129 9.6.1. Tubulao de Ferro Dctil, JE .........................................................................134 9.6.2. Tubulao de Ferro Dctil, JT .........................................................................135 9.6.3. Tubulao de PRFV, JE ..................................................................................136 9.6.4. Tubulao de PVC, JE ....................................................................................136 9.6.5. Tubulao de PEAD ........................................................................................137 9.6.6. Tubulao de Concreto, JE .............................................................................138 9.7. Reaterro de Valas .......................................................................................................138 9.8. Construo das Caixas, PVs E dos TIs .......................................................................139 9.8.1. Tubo de Inspeo e Limpeza (TIL) para rede coletora em PVC ......................139 9.8.2. Terminal de Limpeza (TL) em PVC Consideraes Iniciais para assentamento140 9.8.3. Tubo de Queda (TQ) ................................................................................................141 9.8.4. Poo de Visita .................................................................................................142 Poo de Visita Tipo A ........................................................................................145 Poo de Visita Tipo B ........................................................................................148 Poo de visita Tipo C.........................................................................................150 Poo de visita Tipo D.........................................................................................151 9.8.5. Caixa de Passagem (CP) ................................................................................152 9.8.6. Proteo para registro e Ventosa (PV) ............................................................152 9.8.6. Proteo para registro e Ventosa (PV) ............................................................153 9.9. Teste das Tubulaes .................................................................................................155 9.9.1. Teste de alinhamento ......................................................................................155 9.9.2. Teste de vazamento com fumaa....................................................................155 9.9.3. Teste de vazamento com gua .......................................................................156 9.9.4. Teste de infiltrao ..........................................................................................156 4

9.9.5. Teste de ovalizao ........................................................................................157 10. Referncias Bibliogrficas ................................................................................158

ANEXO 01. Boletins de Sondagem ................................................................................................ ANEXO 02. Laudos de Avaliao ................................................................................................... ANEXO 03. Planilhas Coletores Tronco......................................................................................... ANEXO 04. Planilhas Estaes Elevatrias de Esgoto................................................................. ANEXO 05. Especificaes de Materiais e Equipamentos Utilizados.......................................... ANEXO 06. Balano de massa........................................................................................................ ANEXO 07. Perdas de carga entre unidades .................................................................................

5

ApresentaoO Consrcio CKC/Cobrape apresenta atravs deste documento o Projeto Bsico do Sistema de Esgotamento Sanitrio de Colatina - RP, em cumprimento ao escopo do Projeto ATN/JC 11114-BR PROCIDADES celebrado entre o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento- para a elaborao dos Estudos de Concepo e Projeto Bsico do Sistema de Esgotamento Sanitrio de Colatina - ES. Este projeto tem como finalidade o dimensionamento e o projeto das unidades componentes do Sistema de Afastamento e Tratamento de Esgoto Sanitrio de Colatina, ou seja, o projeto da rede coletora no compe este estudo de ampliao; apenas e to somente, foram identificados os locais de lanamento da rede coletora para que possam ter seus lanamentos capturados e integrados ao sistema proposto. Nessa abordagem, aps a reviso e concluso do Estudo de Concepo, a soluo selecionada para compor o sistema de afastamento e tratamento de esgoto de Colatina resultou assim configurada: A rea urbana resultou dividida em 2 grandes bacias: Bacia Norte: ao norte do rio Doce com uma rea total de 1.760,86 ha e populao contribuinte de 77.401 habitantes em final de plano, ano 2.030; Bacia Sul: ao sul do rio Doce com uma rea total de 1.066,54 ha e populao contribuinte de 51.607 habitantes em final de plano, ano 2.030; Portanto, este sistema abrange uma populao total de 129.008 habitantes, sendo que 125.637 so contribuintes do sistema integrado que segue para a ETE do bairro Barbados e 3.371 habitantes pertencem aos sistemas isolados Acampamento e Columbia ou ainda compem alguns sistemas individuais de tratamento. Ambas bacias esgotam no sentido de uma ETE nica localizada no bairro de Barbados, bacia sul, na margem direita do rio Doce; O Sistema Norte margem esquerda do rio Doce est constitudo de: ETE Columbia unidade existente a ser reformada e ampliada em 2 etapa;6

EEEs N01, N02, N03, N04, N05, N06 e N07 - unidades novas; Linhas de recalque: LRN01, LRN02, LRN03, LRN04, LRN05, LRN06 e LRN07 unidades novas; CT So Silvano unidades novas e existentes; CT Rio Doce ME01 unidade nova; CT Rio Pancas unidade nova; O Sistema Sul margem direita do rio Doce est constitudo de: ETE Acampamento unidade existente a ser reformada e ampliada em 2 etapa; EEEs S01, S02, S03 e S04 unidades novas; Linhas de recalque LRS01, LRS02, LRS03 e LRS04 unidades novas; CT RIO SANTA MARIA ME01 e 02 unidades novas; CT RIO SANTA MARIA MD01 e 02 unidades novas e existentes; CT RIO DOCE MD01 e 02 unidades novas; ETE Colatina constituda de tratamento preliminar, primrio, secundrio e desaguamento mecnico de lodo. As populaes contribuintes e suas respectivas vazes so mostradas nas tabelas apresentadas no seguimento:Tabela 1 - Vazo Total (Sistema Norte)Vazo sanitria (L/s) Ano Populao Mdia Mnima Diria 2010 2020 2030 58.671 68.034 77.398 88,29 102,37 116,46 44,14 51,19 58,23 105,94 122,84 139,75 Horria 158,91 184,27 209,62 (L/s) Vazo de Infiltrao Mdia Mnima Diria 106,53 123,52 140,52 62,38 72,34 82,29 124,18 143,99 163,81 Horria 177,15 205,42 233,68 Vazo total (L/s)

Mxima

Mxima

Mxima

Mxima

18,24 21,15 24,06

7

Tabela 2 - Vazo Total (Sistema Sul)Vazo sanitria (L/s) Vazo de Infiltrao Ano Populao Mdia Mnima Diria Horria Mxima Mxima (L/s) Mdia Mnima Diria Horria Mxima Mxima Vazo total (L/s)

2010 2020 2030

39.111 45.360 51.609

58,85 68,25 77,65

29,42 34,12 38,83

70,62 81,90 93,18

105,92 122,85 139,77

12,16 14,10 16,04

71,01 82,35 93,69

41,58 48,22 54,87

82,78 96,00 109,22

118,08 136,95 155,81

Tabela 3 - Vazo Total ProduzidaVazo sanitria (L/s) Ano Populao Mdia Mnima Diria 2010 2020 2030 97.782 113.394 129.007 147,12 170,62 194,11 86,85 91,95 97,05 203,00 217,97 232,93 Horria 302,56 325,98 349,39 (L/s) Vazo de Infiltrao Mdia Mnima Diria 177,52 205,86 234,21 103,95 120,55 137,15 206,94 239,98 273,03 Horria 295,22 342,35 389,49 Vazo total (L/s)

Mxima

Mxima

Mxima

Mxima

30,39 35,24 40,10

Tabela 4 - Vazo Atendida Sem Sistemas Individuais (Sistema Norte)Vazo sanitria (L/s) Ano Populao Mdia Mnima Diria Horria (L/s) Vazo de Infiltrao Mdia Mnima Diria Horria Vazo total (L/s)

Mxima

Mxima

Mxima

Mxima

2010 2020

56.146

84,48 98,41

42,24 49,20

101,37 118,09

152,06 177,13

18,24 21,15

102,71 119,55

60,48 70,35

119,61 139,23

170,30 198,28

65.402

2030

74.658

112,33

56,17

134,80

202,20

24,06

136,39

80,22

158,86

226,26

8

Tabela 5 - Vazo Atendida Sem Sistemas Individuais (Sistema Sul)Vazo sanitria (L/s) Ano Populao Mdia Mnima Diria 2010 2020 2030 38.484 44.731 50.979 57,90 67,30 76,70 28,95 33,65 38,35 69,48 80,77 92,05 Horria 104,23 121,15 138,07 (L/s) Vazo de Infiltrao Mdia Mnima Diria 70,06 81,40 92,75 41,11 47,75 54,39 81,64 94,86 108,09 Horria 116,38 135,25 154,11 Vazo total (L/s)

Mxima

Mxima

Mxima

Mxima

12,16 14,10 16,04

Tabela 6 - Vazo Atendida Total (Sem Sistemas Individuais)Vazo sanitria (L/s) Ano Populao Mdia Mnima Diria Horria (L/s) Vazo de Infiltrao Mdia Mnima Diria Horria Vazo total (L/s)

Mxima

Mxima

Mxima

Mxima

2010

94.630

142,38

71,19

170,86

256,29

30,39

172,77

101,58

201,25

286,68

2020

110.133

165,71

82,86

198,85

298,28

35,24

200,95

118,10

234,10

333,52

2030

125.637

189,04

94,52

226,84

340,27

40,10

229,13

134,62

266,94

380,36

Tabela 7 - Vazo Individual (Sistema Norte)Vazo Sanitria (L/s) Ano Populao Mxima Mdia Mnima Diria 2010 2020 2030 2.525 2.633 2.740 3,80 3,96 4,12 1,90 1,98 2,06 4,56 4,75 4,95 Horria 6,84 7,13 7,42 Mxima

9

Tabela 8- Vazo Individual (Sistema Sul)Vazo Sanitria (L/s) Ano Populao Mxima Mdia Mnima Diria 2010 2020 2030 627 629 630 0,94 0,95 0,95 0,47 0,47 0,47 1,13 1,13 1,14 Horria 1,70 1,70 1,71 Mxima

10

1. ARRANJO GERAL DO SES DE COLATINA E ESTUDO DE CONCEPO CONSOLIDADO1.1. Arranjo geral do sistema de afastamento e tratamento projetado

Foi elaborada uma planta geral do Sistema de Esgotamento Sanitrio da Cidade de Colatina (desenho 5083-R1-PB-01), onde, aps visitas de campo, foram verificados e consolidados os melhores traados para o caminhamento de coletores tronco e linhas de recalque bem como selecionadas as reas destinadas instalao das estaes elevatrias de esgoto e estao de tratamento de esgoto Esse desenho contm todo o arranjo do sistema projetado, inclusive as bacias de contribuio, com os pontos de lanamento de esgoto bruto, informados pelo SANEAR, com destaque para a localizao dos Coletores Tronco, Linhas de Recalque, Estaes Elevatrias, Sistemas Isolados de Colmbia e Acampamento e a localizao da Estao de Tratamento.

1.2.

Parmetros e condicionantes de projeto

Para o dimensionamento foram utilizados critrios previstos nas Normas Tcnicas pertinentes, bem como adotados parmetros j utilizados por companhias de saneamento renomadas, visando o bom funcionamento do sistema de esgoto sanitrio. A seguir, esto apresentados os principais conceitos empregados: Coeficiente de Retorno (C)

Este coeficiente representa a parcela da gua que entra na unidade de consumo e que efetivamente se transforma em esgoto. Neste estudo adota-se o coeficiente de retorno de 0,8, valor este usado corriqueiramente nos projetos. Contribuio "Per Capita" de Esgoto (Q)

Esta contribuio a vazo mdia anual que cada habitante lana na rede coletora de11

esgoto e diretamente proporcional taxa per capita de gua consumida. Este valor pode variar bastante, em funo do clima, dos hbitos de seus habitantes, das caractersticas da rea e da natureza da ocupao dessas reas: residencial, comercial, industrial e outras. O coeficiente per capita tambm pode variar ao longo do tempo, conforme se modifiquem os hbitos populacionais, ou a natureza da ocupao das reas de projeto. O coeficiente de contribuio per capita micro medido do sistema de Colatina foi calculado com o valor mdio de 150 L/hab dia, que corresponde a um per capita de esgoto de 120 L/hab dia. Este valor mdio de per capita de gua resulta da anlise dos registros mensais de consumo, do prprio SANEAR, no perodo compreendido entre os anos 2004 a 2009. Entretanto, devido s incertezas e eventuais imprecises destes registros, o SANEAR recomendou uma pequena majorao nesta taxa, com o intuito de se dotar o sistema de maior segurana operacional. Dessa forma, o coeficiente de contribuio per capita de gua adotado foi de 162,5 L/hab.dia, que corresponde a uma taxa per capita de esgoto de 130 L/hab.dia. Coeficientes de Mxima Vazo (K1) e (K2)

So dois os coeficientes utilizados para a obteno das vazes mximas, K1 e K2. O coeficiente K1 exprime a relao entre a vazo observada no dia de maior contribuio e a vazo mdia anual. O coeficiente K2 exprime a relao entre a vazo observada na hora de maior consumo e a vazo observada no dia de maior consumo. So utilizados os seguintes valores tradicionais: Coeficiente de mxima vazo diria: K1 = 1,2; e,

12

Coeficiente de mxima vazo horria: K2 = 1,5. Contribuies das Lavanderias (Ql)

As contribuies provenientes das lavanderias aps anlise de consumo feita uma a uma, resultou que podem ser desprezadas para condies particulares de vazes, quanto ao carregamento da rede devido aos lanamento localizados. Para a estao de tratamento de esgoto foi adotada uma margem de segurana de 5% da carga orgnica, tal como descrito no seguimento, no item das vazes industriais. Contribuio de Infiltrao (Qi)

So as contribuies originais das chuvas e das infiltraes do lenol subterrneo, que, inevitavelmente, tero acesso s canalizaes de esgoto. A quantificao dessas contribuies deve ser feita levando-se em conta a experincia local ou regional, uma vez que dependero, entre outros fatores: da profundidade do lenol fretico; do tipo de terreno em que a rede est enterrada; do tipo de canalizao e de suas juntas; e, do tipo e vedao dos poos de visita. A vazo de infiltrao especfica para Colatina de difcil obteno, observadas as condies de assentamento das tubulaes da rede, tipo de juntas, interligaes clandestinas de gua pluviais, caractersticas do sub-solo e outros aspectos. Nessa abordagem, neste Projeto Bsico, adota-se um valor mdio de taxa de infiltrao de 0,2 L/s km, tanto para a rede coletora como para os coletores tronco. Contribuies Industriais (Qi)

Este projeto no considera contribuies industriais de esgoto, pois aps anlise dos registros mensais do SANEAR, verificou-se que no existem industrias com volumes13

significativos que estejam lanando seus efluentes na rede coletora. As maiores lavanderias de Colatina possuem sistema prprio e isolado de tomada e tratamento de gua, inclusive possuem tambm sistema de tratamento de esgoto e disposio final; tudo devidamente outorgado e licenciado, conforme informado pelos tcnicos do SANEAR. O maior frigorfico da cidade tambm possui sistema prprio de captao de gua bruta do rio Doce e sistema de lagoas para a depurao dos seus efluentes; sequer est ligado rede de distribuio de gua do SANEAR e tambm est enquadrado legalmente quanto s outorgas de captao e disposio final. Para o dimensionamento da Estao de Tratamento de esgoto, foi considerada uma carga orgnica incremental, de 5% da carga orgnica domstica, a ttulo de proviso para uma eventual carga resultante das atividades industriais. Grandes Consumidores

No sistema de Colatina foram classificados como grandes consumidores os que tm consumo mensal de gua igual ou superior a 1000 m/ms, que somam 13 clientes sendo eles, conforme informado pelos tcnicos do SANEAR:

14

Mdia 6 Meses Consumo Consumidor Localizao Bairro (m) Penitenciaria Reg.dDe Colatina Penitenciria Reg. de Colatina Fundacao Gildasio Amado Evaldo Silvestre Osvaldo Ferreira Rodrigues Adenilsa Maria Mendes Maria Tamanini Honorato Jair Mansur Hospital Maternidade s. AVIDOS Sao Bernardo Apart Hospital SA Pw Brasil Export S/A Sergio Antonio Pancieri /Outro E.p.g.m.Matilde g.Comerio-PMC Boleira, 00151 Pedro Epichim, 00483 Joao Jose Spelta, 00082 Sebastiao F. de Oliveira, 122 Das Nacoes, 03100 IBC Santa F Morada do Sol Colatina Velha Santo Antonio Ayrton Senna Bela Vista Carlos Germano Naumann Centro IBC Maria das Graas Maria das Graas Santos Dumont 5337 4127 2256 1719 1679 1588 1572 1500 1384 1319 1303 1083 1024

Acima de 1000m

Tabela 9 Grandes ConsumidoresAbel Goncalves Lordeiro, 125 Sao Vicente, 00120 Cassiano Castelo, 305 Das Nacoes, 2800 Ucelcino Malta Bauer, 00640 Brasil, 00805 Congonhas, 00050

15

As duas penitencirias constituem os maiores consumidores de gua de Colatina e por conseguinte os maiores geradores de esgoto, tanto em volume total como em volume per capita. Ambas possuem sistema prprio de tratamento de efluentes, desta forma no contribuem para a rede coletora do SANEAR. A faculdade de Colatina, terceira maior consumidora de gua da cidade, com um volume mdio mensal de 2.156 m, produz em tese um volume equivalente de esgoto de (0,8 x 2.156 / 25) dias = 69,0 m/dia, equivalente a 69,0 / 12 = 5,7 m/h; no produz uma vazo significativa que possa constituir uma vazo localizada na rede coletora. Os demais maiores clientes do SANEAR apresentam consumos ainda menores e portanto no so carregados individualmente na planilha de dimensionamento da rede coletora e coletores tronco. Metodologia para o Clculo das Vazes Vazo Mdia Inicial ( Q i): Vazes determinadas para a populao de incio de plano. Esta vazo foi utilizada para verificar as condies de auto limpeza do coletor. Vazo Mdia ( Q ):

Q=

A xD xq xc 86.400

Onde: A = rea esgotada (inicial, final ou saturao) para um trecho da rede; D = densidade populacional (inicial, final ou saturao); q = consumo "per capita" de gua; c = coeficiente de retorno.

Vazes Mximas Horrias (Qf): Vazes determinadas para populao de final de plano, correspondentes ao dia de maior contribuio. Q f = ( K 1 xK 2 xQ)16

Vazes Mximas Horrias Saturao (Qs): Vazes determinadas para a populao de final de plano correspondentes ao dia e hora de maior contribuio.Qs = ( K 1 x K 2 xQ ) Vazo Mnima:

As redes de esgoto sanitrio foram dimensionadas, nos trechos de ponta de rede, para uma vazo mnima de 1,5 L/s.

Dimetro Mnimo

Adota-se neste projeto o dimetro mnimo de 200 mm para o dimensionamento dos coletores tronco.

Velocidade Mxima

A velocidade mxima no deve ser superior a 5,0 m/s.

Lmina Lquida

Trata-se da altura que o esgoto em escoamento atinge no interior do tubo. As lminas d'gua devem ser sempre calculadas admitindo-se o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor mximo, para a vazo final (Qf), igual ou inferior a 75% do dimetro do coletor. As tubulaes das unidades lineares, do sistema de esgoto, em cada trecho, devem ser verificadas pelo critrio de tenso trativa mdia de valor mnimo igual a 1,0 Pa, calculada para vazo inicial (Qi), para coeficiente de Manning n = 0,013 ou n = 0,010, respectivamente para tubulaes cermicas ou tubulaes base de resinas (PVC, PRFV, RPVC).

17

Declividade Mnima

A declividade mnima adotada deve proporcionar uma tenso trativa no inferior a 1,0 Pa, calculada para vazo inicial, salvo em condies especiais, onde poder ser flexibilizado o valor da tenso trativa mnima de at 0,8 Pa para evitar a implantao de novas Estaes Elevatrias de Esgoto. A declividade mnima que satisfaz essa condio pode ser determinada pela expresso abaixo para coeficiente de Manning n = 0,013, para o uso de redes coletoras de esgoto com tubos de materiais variados. Imin=0,0055.Q-0,47Sendo : Imin Q declividade mnima da tubulao (m/m) vazo de jusante do trecho para incio de plano

Para a vazo mnima a jusante do trecho 1,5 L/s, ento se a vazo calculada for inferior a 1,5 L/s adota-se a mnima. Portanto a declividade mnima, com a vazo mnima de 1,5 L/s,m, resulta : Imin = 0,0055.1,5-0,47 Imin = 0,0045 m/m Neste raciocnio, observa-se na equao apresentada que para as vazes acima de 1,5 L/s e a partir de aproximadamente 37,0 L/s as inclinaes variam gradualmente de 0,0045 m/m at 0,0010 m/m. A declividade mnima adotada neste Estudo de Concepo de 0,002 m/m, ou seja, 20 cm a cada 100,0 m, pois valores inferiores a este so de difcil execuo, principalmente na preciso requerida para o ajuste da cota da tubulao no momento do assentamento. Rede Area e Travessias

As caractersticas de ocupao urbana dos locais destinados passagem das tubulaes, notadamente nos fundos de vale e margens de crregos, nem sempre permitem espaos

18

disponveis para o assentamento dessas tubulaes. No raras vezes, a soluo mais vivel, de modo a evitar relocao de moradias a execuo de rede, e coletores tronco em sistema areo, devidamente ancorada, apoiada e protegida. Desse modo, as travessias e trechos areos previstos a serem projetadas nas diferentes tubulaes sero assentadas em ferro dctil (FD). Software Utilizado

O clculo utilizou o Programa CESG (Sistema Automtico de Clculo de Redes de Esgotos Sanitrios), desenvolvido pela Fundao Centro Tecnolgico de

Hidrulica Hidrulica Computacional (USP So Paulo).

Tabela 10 - Parmetros e Critrios de ProjetoItem Adotado

Coletores Tronco Profundidade mxima (m) DN mnimo (mm) 6,0 200 DN 400 =< PVC Material DN 400 > PRFV Distncia mxima entre singularidades dos coletores (m) Coeficiente de Manning para PVC / PRFV / FD y/D mximo para Qfinal y/D mximo para velocidade maior que a crtica Tenso trativa para Qinicial, superior a (Pa) Declividade mnima 80 a 100 0,010/0,009/0,013 0,75 0,50 1 ou 0,8 quando justificado 0,002 m/m

19

1.3.

Critrios para o pr-dimensionamento das estaes elevatrias e linhas de recalque

As estaes elevatrias sero projetadas com conjuntos motor bombas submersveis. 1.3.1. Poo de Suco Os parmetros bsicos para o dimensionamento do poo de suco sero os seguintes: Tempo de deteno mximo de 30 minutos; Tempo de ciclo mnimo de 10 minutos; Nmero de bombas = 2 a 3 bombas; Sempre um conjunto motor bomba de reserva.

1.3.2. Dimetro de Recalque As linhas de recalque foram pr dimensionadas utilizando-se tubos de PEAD e PRFV. Para a definio dos dimetros a serem estudados ser utilizada a equao de Bresse, apresentada a seguir:

D = K * QbOnde: D K Qb

Dimetro nominal da tubulao, em m Coeficiente de Bresse, adimensional Vazo da bomba, em m/s

Os dimetros pr-selecionados atendem as velocidades limites de escoamento para as tubulaes de recalque, quais sejam: Na suco e recalque, mnimo de 0,60 m/s; Na suco, mxima de 1,50 m/s; e, No recalque, mxima de 2,5 m/s.

20

1.3.3. Altura Manomtrica A altura manomtrica do sistema de recalque foi determinada pela soma do desnvel geomtrico, da perda de carga distribuda e da localizada, atravs da seguinte expresso de clculo:Hm = Hg + Hd + HlOnde: Hm Hg Hd Hl

Altura manomtrica(m.c.a) Desnvel geomtrico (m) Perda de carga distribuda (m.c.a) Perda de carga localizada (m.c.a)

O clculo da perda de carga distribuda ser realizado atravs da equao de Hazen Williams, apresentada a seguir:

Hd = (10,643 * Q1,85 * C 1,85 * D 4,87 ) * LOnde: Hd C Q D L

Perda de carga distribuda (m.c.a); Coeficiente de rugosidade da parede da tubulao, (adimensional); Vazo (m/s); Dimetro da tubulao (m); Comprimento da Linha de Recalque (m).

Com a altura manomtrica e os dimetros definidos em funo da vazo de recalque foram calculadas as potncias necessrias. A potncia consumida pelo conjunto moto-bomba calculada pela seguinte expresso:

P = 0,736 *Onde: P Qb Hm

Qb * Hm 75 *

Potncia consumida pelo conjunto moto-bomba (Kw); Vazo do conjunto moto-bomba (L/s); Altura manomtrica (m.c.a); Rendimento do conjunto moto bomba.

21

1.3.4. Sistema de Reduo de Danos O Sistema de reduo de danos para o conjunto elevatrio, devido a materiais transportados no esgoto ser composto pelo sistema de gradeamento, atravs de cesto removvel. A remoo dos slidos decantveis, essencialmente areia, est proposta para ser realizada na caixa de areia mecnica na entrada de cada ETE. 1.3.5. Resumo dos Parmetros e Critrios de Projeto das Estaes Elevatrias de Esgoto e Linhas de Recalque O Projeto das estaes elevatrias de esgoto ser elaborado conforme especificaes da norma brasileira NBR-12208 Projeto de Estaes Elevatrias de Esgotos Sanitrios. A Tabela a seguir apresenta os coeficientes e parmetros que foram adotados neste Projeto Bsico .Tabela 11 - Parmetros e Critrios de Projeto de EEEs e LRsEstao Elevatria de Esgoto EEE

Poo mido Tipo de bomba Falta de energia: gerador ou poo de acmulo Com extravasor Com cesto de reteno de flutuantes Com caixa de areia

Cilndrico em concreto Submersvel No Sim Sim No

Linha de Recalque LR

Material da linha Material da travessia area

PEAD/PRFV FD

22

1.4.

Topografia e sondagem

Para o desenvolvimento do Projeto Bsico foram solicitados levantamentos topogrficos e sondagens conforme apresentado no Plano de Topografia e de Sondagens. Os levantamentos topogrficos e sondagens realizadas, por questes internas do SANEAR, no atenderam plenamente ao solicitado no plano acima citado; entretanto permitiram que o projeto bsico pudesse ser elaborado de forma adequada sem prejuzo ao dimensionamento tcnico das unidades. A fragilidade do projeto pela incompleta execuo de topografia e sondagem tal como solicitadas, reside no menor nvel de detalhamento, principalmente das unidades lineares como os coletores tronco, bem como eventuais surpresas que podem surgir na execuo das obras, quanto ocorrncia de rocha s ou em mataces. De qualquer modo, o risco das tubulaes lineares minimizado, pois ainda h a fase do projeto executivo dessas unidades. Na rea da ETE as sondagens realizadas apesar de incompletas, permitem inferir que no haver surpresas quanto presena de rochas na ocasio das escavaes para implantao das unidades. Para efeito de registro comparativo entre o solicitado e o efetivamente realizado, apresenta-se a tabela abaixo.

23

Tabela 12 Resumo dos levantamentos topogrficos de campo UnidadeCT RIO DOCE ME 01 CT SO SILVANO CT RIO PANCAS CT RIO SANTA MARIA ME 01 CT RIO SANTA MARIA ME 02 CT RIO SANTA MARIA MD 01 CT RIO SANTA MARIA MD 02 CT RIO DOCE MD 01 CT RIO DOCE MD 02 EEEN1 EEEN2 EEEN3 EEEN4 EEEN5 EEEN6 EEEN7 EEES1 EEES2 EEES3 EEES4 LRN01 LRN02 LRN03 LRN04 LRN05 LRN06 LRN07 LRS01 LRS02 LRS03 LRS04 ETE BARBADDOS ETE COLMBIA ETE ACAMPAMENTO

Solicitado e realizado X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Realizado Parcial X

No Realizado

Unidades de segunda etapa

O Anexo 01 apresenta os boletins de sondagem a percusso, realizadas na Estao de Tratamento de Esgoto Barbados e nas Estaes Elevatrias de Esgoto Norte e Sul, conforme solicitado no plano de topografia e sondagem. O Anexo 02 apresenta os laudos de avaliao e localizao de cada terreno a ser desapropriado, para as estaes elevatrias de esgoto, estes dados foram fornecidos pelo SANEAR. Os desenhos (desenho 5083-R1-PB-02 a desenho 5083-R1-PB-25 - Topografia Geral) apresentam todos os levantamentos topogrficos, realizados pelo SANEAR.24

2.

REDE COLETORA

Conforme cadastro do SANEAR, a sede municipal de Colatina possui cerca de 85% da rea urbana provida de rede coletora. A rede coletora de esgoto de Colatina, em quase toda a sua totalidade, foi aproveitada no sistema de esgoto proposto. Apenas na regio do bairro Esplanada, onde existem redes coletoras muito profundas, estas sero refeitas pelo prprio SANEAR para possibilitar a interligao ao coletor CT RD MD01, sem causar rebaixos desnecessrios neste coletor tronco. Esta informao j consta da programao de remanejamento da rede coletora de Colatina, conforme informao literal transmitida pelos tcnicos do SANEAR: Informamos que quanto ao lanamento de esgoto sanitrio no Rio Doce prximo a Travessa Michel Dalla, o mesmo proveniente de antiga rede coletora que atendia as residncias da extinta Rua da Lama (situada no local onde atualmente esta instalado o complexo SESC/SENAC). Esta rede atualmente ainda recebe as contribuies de residncias e/ou comrcios situados ao longo de trecho da Avenida Luiz Dalla Bernadina e Rua Clothilde Guimares Tozzi. Como esta rede muito antiga, executada em manilha cermicas no vitrificadas, e com grande profundidade, tem apresentado inmeros problemas quanto a operao e manuteno. Para as condies de ocupao atuais no h necessidade dessa rede seguir como est nessa profundidade. O SANEAR j havia estudado preliminarmente a execuo de nova rede coletora no mesmo caminhamento da existente, porm com profundidade menor, mas no havia ainda implantado a mesma por no ser prioritria. Atravs de informaes trocadas durante o desenvolvimento deste projeto, entre o Consrcio e o SANEAR, quando da concepo de um coletor tronco margeando o Rio Doce, margem direita, sob o calado da Avenida Beira Rio, o SANEAR visando subsidiar o Consrcio de informaes mais precisas e seguras, para o detalhamento desse coletor, realizou um pequeno estudo de cotas e de caminhamento desta rede e chegou concluso que a mesma deve ser refeita em tubos PVC, utilizando o mesmo traado25

(comprimento total de aproximadamente 465,0 m, em dois trechos), portanto chegando ao mesmo local de lanamento, sendo que neste ponto de lanamento a cota de terreno de 37,96 m e a cota da soleira da tubulao ser 36,31 m , ou seja, a (profundidade do PV inicial do coletor tronco de margem direita da bacia sul de 1,65 m. O restante da rea do municpio, cerca de 15%, no dotado de rede coletora, segundo informaes dos tcnicos do SANEAR, so regies da sede municipal, tais como: parte do bairro Santa Helena (margem direita do Rio Pancas), Estrada do Crrego Estrela, residncias da poro Norte situada s margens do Rio Doce, as quais possuem soleiras baixas em relao cota da rua e tambm na regio prxima na bacia do Rio Pancas a qual j possui projeto de rede de coleta de esgoto ainda no implantado. Outras regies da cidade sem rede coletora esto na bacia Sul, no Bairro Benjamim Carlos dos Santos s margens do Rio Doce, parte do bairro Bela Vista e outras poucas ruas pulverizadas na mancha urbana. Estas reas esto delimitadas no Desenho 5083-R1-PB-01. Tais reas que devem ter rede coletora com futura interligao ao sistema de afastamento proposto tiveram suas vazes consideradas e lanadas como integrantes dos sistemas de afastamento Norte ou Sul. Porm, para algumas regies especficas do municpio, localizadas em pontos de difcil coleta e afastamento do esgoto sanitrio ou de irrelevante vazo em relao dificuldade de transporte, como as residncias nas reas de contribuio AC02 e AC03 (poro Norte), AC22 (poro Sul) e tambm os pontos de lanamento 18, 40 e 42, foram considerados como sistemas individuais de tratamento (fossa sptica e sumidouro), a serem exigidos pelo SANEAR aos moradores dessas regies, atravs do programa de Saneamento de Colatina, a ser implantado pelo SANEAR como descrito no estudo de concepo. No caso das reas de contribuio AC01 e AC21, Bairros Colmbia e Luis Iglesias respectivamente, foram considerados como sistemas isolados de tratamento. Estes sistemas so existentes e hoje no possuem condies de funcionamento adequado. Conforme diagnstico dos sistemas isolados, dos bairros Columbia e Acampamento, e

26

com base em documentos e projetos fornecidos pelo SANEAR, bem como pela informao e vontade da equipe tcnica do SANEAR, quanto viabilidade de aproveitamento das unidades componentes existentes, e com o apoio dos levantamentos topogrficos e cadastrais de campo, foram ento desenvolvidos os projetos de reforma e ampliao destas unidades. Quanto aos locais de lanamento de esgoto cadastrados pelo SANEAR, pode-se verificar que alguns pontos no possuem coletores ou estaes elevatrias de esgoto nas suas proximidades, sendo identificados pelos nmeros 07, 08, 09, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 33, 55, 63 e 67. Este fato ocorre, pois tais efluentes esto sendo lanados em galerias de guas pluviais prximas s redes coletoras de esgoto. O Consrcio entende que est situao pode ser resolvida pelo SANEAR, atravs do programa de Saneamento de Colatina, j citado acima, sem a implantao de um coletor no local, apenas exercendo fiscalizao nas ligaes irregulares e revendo as interligaes da rede de coleta de esgoto, possibilitando a regularizao da situao. Os demais pontos de lanamento cadastrados esto integrados ao sistema de afastamento proposto. Os estudos desenvolvidos neste projeto foram baseados no cadastro de redes coletoras existentes, nos pontos de lanamento fornecidos pelo SANEAR e nas reas de contribuio delimitadas pelo Consrcio. Atravs da soma destas informaes foi possvel, de uma maneira assertiva, definir as reas que contribuam a cada um destes pontos, e com essas reas definidas, foram calculadas as populaes contribuintes, gerando as vazes pontuais. Com estes dados foi possvel definir o carregamento correto dos coletores tronco e o dimensionamento das estaes elevatrias de esgoto. A seguir, apresentam-se os dados de clculo das vazes totais produzidas, das vazes atendidas pelo sistema proposto, das vazes com sistemas individuais (fossa e sumidouro) e dos pontos de lanamento.

27

Tabela 13- Vazes Totais ProduzidasREAS reas de contribuio POPULAO 2010 Populao 2010 (hab) POPULAO 2030 Populao 2030 (hab) VAZES 2010 Vazo de Esgoto Domstico (l/s) Mdia c/ infiltrao 177,52 6,31 0,08 0,27 13,66 2,92 1,90 0,56 0,17 3,28 2,46 3,31 0,49 3,31 1,01 21,25 33,92 9,84 0,28 1,11 0,38 106,51 1,18 0,16 8,47 0,00 0,54 4,15 7,68 3,59 42,81 1,08 1,35 71,00 Mx. Hor. c/ infiltrao 295,22 10,49 0,14 0,45 22,71 4,86 3,16 0,93 0,28 5,46 4,10 5,50 0,82 5,51 1,68 35,34 56,41 16,36 0,46 1,85 0,63 177,14 1,97 0,27 14,09 0,00 0,90 6,89 12,78 5,96 71,19 1,79 2,24 118,08 VAZES 2030 Vazo de Esgoto Domstico (l/s) Mdia c/ infiltrao 234,21 6,89 2,19 0,27 19,31 2,92 1,90 0,63 0,19 3,75 2,81 3,80 4,09 5,27 1,16 33,26 34,94 12,81 0,67 1,37 2,30 140,51 2,58 0,17 11,97 0,00 0,53 4,07 13,81 3,51 52,60 1,20 3,25 93,69 Mx. Hor. c/ infiltrao 389,49 11,46 3,64 0,45 32,11 4,86 3,16 1,04 0,31 6,23 4,67 6,31 6,80 8,77 1,92 55,31 58,11 21,31 1,11 2,28 3,83 233,68 4,29 0,28 19,91 0,00 0,88 6,76 22,97 5,84 87,47 2,00 5,41 155,82

Sub-bacias

rea (ha)

Vazo Infiltrao Rede Existente (l/s) 30,39 1,08 0,01 0,05 2,34 0,50 0,33 0,10 0,03 0,56 0,42 0,57 0,08 0,57 0,17 3,64 5,81 1,68 0,05 0,19 0,06 18,24 0,20 0,03 1,45 0,00 0,09 0,71 1,32 0,61 7,33 0,18 0,23 12,16

Vazo Infiltrao Rede Existente (l/s) 40,10 1,18 0,37 0,05 3,31 0,50 0,33 0,11 0,03 0,64 0,48 0,65 0,70 0,90 0,20 5,69 5,98 2,19 0,11 0,23 0,39 24,06 0,44 0,03 2,05 0,00 0,09 0,70 2,37 0,60 9,00 0,21 0,56 16,04

TOTAL 1.1 AC01 AC02 AC03 AC04 AC15 AC16 AC05 AC06 AC07 AC08 AC09 AC10 AC11 AC12 AC13 AC14 AC17 AC20 AC18 AC19 TOTAL NORTE AC21 AC22 AC23 AC24 AC25 AC26 AC27 AC28 AC29 AC30 AC31 TOTAL SUL

2.827,40 132,17 46,14 60,55 286,17 156,46 21,09 29,85 10,58 65,24 19,73 62,54 104,45 72,19 26,78 214,04 170,37 157,17 19,45 58,23 47,65 53,73 48,60 116,68 46,73 26,07 27,42 143,34 43,01 299,38 39,86 221,71

97.782 3.474 46 150 7.523 1.609 1.048 307 91 1.807 1.357 1.822 271 1.824 557 11.705 18.685 5.419 154 612 209 58.671 652 91 4.665 0 298 2.284 4.232 1.975 23.578 592 743 39.111

129.007 3.794 1.204 150 10.635 1.609 1.048 346 102 2.063 1.548 2.091 2.251 2.903 637 18.319 19.247 7.058 369 754 1.268 77.398 1.420 94 6.594 0 291 2.239 7.609 1.934 28.971 663 1.792 51.609

1.2

2.A

2.B 1.3 3

1.4

4

1.5 1.6

28

Tabela 14- Vazes Atendidas sistema propostoREAS reas de contribuio POPULAO 2010 Populao 2010 atendida (hab) 94.630 3.474 46 0 7.479 1.145 856 307 91 1.807 1.357 1.822 271 1.741 474 11.705 18.219 4.530 0 612 209 56.146 652 0 4.407 298 2.284 4.232 1.975 23.578 314 743 38.484 POPULAO 2030 Populao 2030 atendida (hab) 125.637 3.794 1.204 0 10.591 1.145 856 346 102 2.063 1.548 2.091 2.251 2.820 554 18.319 18.781 6.169 0 754 1.268 74.658 1.420 0 6.336 291 2.239 7.609 1.934 28.971 385 1.792 50.979 VAZES 2010 Vazo de Esgoto Domstico (l/s) Mdia c/ infiltrao 172,77 6,31 0,08 0,05 13,59 2,22 1,62 0,56 0,17 3,28 2,46 3,31 0,49 3,19 0,88 21,25 33,23 8,5 0,05 1,11 0,37 102,72 1,18 0,03 8,08 0,54 4,15 7,69 3,57 42,81 0,65 1,36 70,06 Mx. Hor. c/ infiltrao 286,68 10,49 0,14 0,05 22,6 3,6 2,64 0,93 0,28 5,46 4,1 5,48 0,82 5,28 1,46 35,34 55,15 13,95 0,05 1,85 0,63 170,3 1,97 0,03 13,39 0,9 6,89 12,78 5,95 71,19 1,04 2,24 116,38 VAZES 2030 Vazo Infiltrao Rede Existente (l/s) 30,39 1,08 0,01 0,05 2,34 0,5 0,33 0,1 0,03 0,56 0,42 0,57 0,08 0,57 0,17 3,64 5,81 1,68 0,05 0,19 0,06 18,24 0,2 0,03 1,45 0,09 0,71 1,32 0,61 7,33 0,18 0,24 12,16 Vazo de Esgoto Domstico (l/s) Mdia c/ infiltrao 229,14 6,89 2,18 0,05 19,25 2,22 1,62 0,63 0,19 3,74 2,81 3,80 4,09 5,14 1,03 33,25 34,24 11,47 0,11 1,36 2,30 136,39 2,58 0,03 11,58 0,53 4,07 13,81 3,51 52,60 0,79 3,25 92,75 Mx. Hor. c/ infiltrao 380,36 11,46 3,64 0,05 31,99 3,60 2,64 1,04 0,31 6,23 4,67 6,31 6,80 8,54 1,70 55,31 56,85 18,90 0,11 2,28 3,83 226,26 4,29 0,03 19,21 0,88 6,76 22,97 5,84 87,47 1,25 5,41 154,11 Vazo Infiltrao Rede Existente (l/s) 40,10 1,18 0,37 0,05 3,31 0,50 0,33 0,11 0,03 0,64 0,48 0,65 0,70 0,90 0,20 5,69 5,98 2,19 0,11 0,23 0,39 24,06 0,44 0,03 2,05 0,09 0,70 2,37 0,60 9,00 0,21 0,56 16,04

Sub-bacias

rea (ha)

TOTAL 1.1 AC01 AC02 AC03 AC04 AC15 AC16 AC05 AC06 AC07 AC08 AC09 AC10 AC11 AC12 AC13 AC14 AC17 AC20 AC18 AC19 TOTAL NORTE AC21 AC22 AC23 AC25 AC26 AC27 AC28 AC29 AC30 AC31 TOTAL SUL

2.780,67 132,17 46,14 60,55 286,17 156,46 21,09 29,85 10,58 65,24 19,73 62,54 104,45 72,19 26,78 214,04 170,37 157,17 19,45 58,23 47,65 53,73 48,60 116,68 26,07 27,42 143,34 43,01 299,38 39,86 221,71

1.2

2.A

2.B 1.3 3

1.4

4

1.5 1.6

29

Tabela 15- Vazes Sistemas Individuais (Fossa e Sumidouro)REAS POPULAO 2010 POPULAO 2030 VAZES 2010 Vazo de Esgoto Domstico (l/s) Mdia TOTAL AC03 AC04 1.2 AC15 AC16 AC11 2 AC12 2B 1.3 AC20 TOTAL NORTE 1.4 4,00 1.5 TOTAL SUL AC22 AC23 AC30 154 2.525 91 258 278 627 369 2.740 94 258 278 630 0,23 3,80 0,14 0,39 0,42 0,95 0,42 6,84 0,25 0,70 0,75 1,70 0,56 4,12 0,14 0,39 0,42 0,95 1,00 7,42 0,25 0,70 0,75 1,70 AC14 AC17 83 466 889 83 466 889 0,12 0,70 1,34 0,22 1,26 2,41 0,12 0,70 1,34 0,22 1,26 2,41 3.152 150 44 464 192 83 3.370 150 44 464 192 83 4,75 0,23 0,07 0,70 0,29 0,12 Mx. Hor. 8,54 0,41 0,12 1,26 0,52 0,22 VAZES 2030 Vazo de Esgoto Domstico (l/s) Mdia 5,07 0,23 0,07 0,70 0,29 0,12 Mx. Hor. 9,12 0,41 0,12 1,26 0,52 0,22

Sub-bacias

reas de contribuio

Populao 2010 (hab)

Populao 2030 (hab)

30

Tabela 16 Contribuies por ponto de lanamentoPonto lanamento Sub-Bacia rea contribuio (ha) Vazo (l/s) Inicial Final Vazo lanamento (l/s) Inicial Final Destino

REA NORTE PL 40 PL 41 PL 42 PL 43-44 PL 45 PL 46 PL 47 PE 46 PE 47 PL 48 PL 51 PL 53 PL 55-57 PL 59-68 PE 59 PL 61-76A PE 61 PL 76 PL 52 PL 49-50 PL 54 PL 57-56, 57, 58, 60, 70, 71 PL 62- 63, 64, 67, 69 PL 66 - 65, 77 PL 72 PL 75 PL 74 PL 73 PL 81 PL 80 PE 80 PL 78 Bacia 1.1 AC 01 10,49 11,46 Bacia 1.2 Bacia 2B AC 14 AC 16 AC 15 AC 04 2,41 2,64 3,60 22,60 2,48 2,64 3,60 31,99 AC 14 52,74 54,37 Bacia 2B AC 13 35,34 55,31 Bacia 1.3 AC 17 13,95 18,90 Bacia 03 AC 18 1,85 2,28 AC 20 AC 19 0,42 0,63 1,00 3,83 0,42 0,63 0,62 1,23 8,21 5,74 4,68 4,16 12,94 6,34 4,98 2,22 0,61 6,65 5,15 14,23 6,64 5,99 0,37 13,10 2,41 2,64 3,60 22,60 10,49 1,00 3,83 0,76 1,52 8,11 5,67 1,43 3,70 5,63 5,01 15,56 7,62 6,42 5,99 6,39 2,67 0,63 6,85 5,31 14,67 6,85 6,17 0,39 13,51 2,48 2,64 3,60 22,77 9,22 11,46 Sistema Isolado Colmbia CT Rio Doce ME 01 EEE N 03 EEE N 02 EEE N 01 CT So Silvano MD 02 existente e CT SO SILVANO projetado CT So Silvano ME 02 existente e CT SO SILVANO projetado Sistema individual EEE N 05 Sistema Individual EEE N 07 Sistema individual CT RIO PANCAS

31

Ponto lanamento

Sub-Bacia

rea contribuio (ha)

Vazo (l/s) Inicial Final REA SUL

Vazo lanamento (l/s) Inicial Final

Destino

PL 01 PL 02 PL 03 PL 04 PL 05 PL 06 PL 07-09-10PL 08 PL 11 PE-27 PL 12 PL 13 PL 14 PL 15 PL 16 PL 17 PL 19 PE AC 23 PL 18 PL 20 PL 21- 22 a 30 PL 31-32-33 PL 34 PL 35 PL 36 PL 37 PL 38 PL BAR PL_79 Bacia 1.6 Bacia 1.4 AC 30 AC 31 AC 21 1,04 2,24 1,97 1,25 5,41 4,29 Bacia 1.5 AC 29 71,19 87,47 AC 23 13,39 19,21 AC 28 5,96 5,84 Bacia 04 AC 27 12,78 22,97 AC 25 e 26 7,80 7,64

0,71 0,32 0,56 3,43 0,32 2,45 7,31 1,67 0,15 3,65 2,64 2,74 0,58 0,42 1,33 8,45 3,19 9,59 27,75 20,58 1,79 0,19 5,18 6,10 1,04 2,24 1,97

0,70 0,31 0,55 3,36 0,32 2,40 7,79 1,78 0,16 9,36 3,88 2,59 2,69 0,57 0,41 1,29 8,20 6,21 3,09 11,78 34,10 25,29 2,20 0,24 6,36 7,50 1,25 5,41 4,29 CT Rio Doce MD 02 EEE S 04 Sistema Isolado Acampamento CT Rio Doce MD 01 CT Santa Maria ME 02 CT Santa Maria ME 01 CT Santa Maria MD 02 CT Santa Maria MD 01 CT Santa Maria MD 01 existente

32

3. COLETORES TRONCO E EMISSARIOSOs Coletores Tronco e Emissrios necessrios coleta e afastamento dos efluentes gerados nas bacias de contribuio esto dimensionados e desenhados em forma de planta (1:1000) e perfil (1:100). No Projeto Bsico, de posse da topografia de campo e das sondagens, fornecidas pelo SANEAR, os coletores tronco foram novamente dimensionados, desta vez ajustados s particularidades detectadas no campo, bem como ao cadastro das interferncias. As planilhas de clculo relativas ao dimensionamento hidrulico das unidades (coletores tronco) esto apresentadas no Anexo 03.

3.1.

Critrios Utilizados

O Projeto dos coletores tronco foi elaborado conforme especificaes da norma brasileira NBR 12207 Projeto de Interceptores de Esgotos Sanitrios. Todos os parmetros e critrios de dimensionamento esto descritos e justificados no Relatrio de Estudo de Concepo, sendo a tabela a seguir o resumo destes conceitos:Tabela 17 Parmetros e critrios de projeto de coletoresItem Adotado

Profundidade mxima (m) DN mnimo (mm)

6,0 200 PVC DN 400

Material PRFV > DN 400 Distncia mxima entre singularidades dos coletores (m) Coeficiente de Manning para PVC / PRFV / FD y/D mximo para Qfinal y/D mximo para velocidade maior que a crtica Tenso trativa para Qinicial, superior a (Pa) Declividade mnima 100 0,010 / 0,009 / 0,013 0,75 0,50 1 ou 0,8 quando justificado 0,002 m/m

33

As vazes de dimensionamento consideram as vazes mximas horrias de final de plano (2030) e foram verificadas para a mxima horria de incio de plano (2010).

3.2. Coletores ProjetadosA seguir est apresentada a descrio dos coletores com suas caractersticas principais e que fazem parte dos 10.591,0 m distribudos em 09 coletores dimensionados para o Sistema de Esgotamento Sanitrio do Municpio de Colatina/ES. CT RIO DOCE ME 01

Recebe as contribuies provenientes das estaes elevatrias EEE N01, EEE N03 e parte da rea de contribuio AC14. Tem seu incio na Rua Fioravante Rossi prximo ao nmero 600, percorrendo aproximadamente 540,0 m por essa rua sentido oeste/leste, cruzando o acesso a ponte Silvio vidos, iniciando trecho de aproximadamente 400,0 m pela Avenida Brasil, tendo seu lanamento no prolongamento do CT So Silvano. Possui 939,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 300. O desenho 5083-R1-PB-26 a 5083-R1-PB-27, apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. CT RIO PANCAS (SEGUNDA ETAPA)

Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC18. Tem seu incio no prolongamento da Avenida Brasil, aps o Bairro Maria das Graas, percorrendo essa rua no sentido contrrio ao fluxo do Rio Pancas, tendo seu lanamento na EEE N06 (segunda etapa). Possui 752,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 200. Os desenhos 5083-R1-PB-28 a 5083-R1-PB-29, apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor. CT SANTA MARIA ME 01

Recebe as contribuies provenientes de parte da rea de contribuio AC23 e dos coletores Santa Maria ME 02 e Santa Maria MD 02. Tem seu incio na Rua Pedro Vitalli prximo ao cruzamento da Rua Maria da Penha,

34

percorrendo aproximadamente 177,0 m em PVC DN 200 por essa rua sentido norte, passando para a Rua Elpdio da Silva percorrendo aproximadamente 174,0 m em PVC DN 200 sentido norte, passando para a rua Benjamim da Costa percorrendo aproximadamente 35,0 m em PVC DN 250 sentido leste/oeste, passando pela margem esquerda do Rio Santa Maria em aproximadamente 63,0 m em PVC DN 250 e fazendo a travessia area do Rio Santa Maria de aproximadamente 44,0 em FD DN 250, tendo seu lanamento final na EEE-S02. Possui 494,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 200/250. O desenho 5083-R1-PB-30 apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor e o Desenho 5083R1-PB-31 apresenta o detalhe da travessia sobre o Rio Santa Maria. CT SANTA MARIA ME 02

Recebe as contribuies provenientes de parte da rea de contribuio AC23. Tem seu incio na margem esquerda do Rio Santa Maria, prximo ao prolongamento da Avenida Rio Doce, sentido Norte/Sul em PVC DN 200, tendo seu lanamento no CT Santa Maria ME01. Possui 132,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 200. O desenho 5083-R1-PB-32, apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. CT SANTA MARIA MD 01

Recebe contribuies provenientes da rea de contribuio AC27, parte da AC28 e CT Santa Maria MD01 Existente. Tem seu incio no prolongamento da Rua Francisco Dorma, nas margem direita do Rio Santa Maria, prximo ao local do rompimento do coletor existente, percorrendo aproximadamente 1477,0 m na margem direita do Rio Santa Maria sentido do fluxo Rio Santa Maria em PVC 200/250/300, tendo seu lanamento na EEE-S01. Em alguns pontos deste coletor haver a necessidade de conteno com gabies. Estes locais, bem como o detalhe tpico desta conteno est apresentado no Desenho 5083-R1-PB-36. Possui 1477,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 200/250/300. Os desenhos 5083-R1-PB-33 a 5083-R1-PB-35 , apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor.35

CT SANTA MARIA MD 02

Recebe as contribuies provenientes de parte da rea de contribuio AC28. Tem seu incio na esquina das Ruas Ettore Dalmaschio com Jos Francisco de Souza em PVC DN 200 tendo seu lanamento no CT Santa Maria ME01, j dentro da rea da EEE-S02. Possui 146,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 200. O desenho 5083-R1-PB-37, apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. CT RIO DOCE MD 01

Trata-se do principal coletor tronco da bacia Sul e recebe as contribuies provenientes da EEES01 e EEE-S02, CT RD MD02 e da sub bacia AC 29.. Tem incio em praa pblica, prximo ao prolongamento da Rua Jos Jacinto de Assis, percorrendo aproximadamente 180,0 em terreno natural (praa) em PVC DN 250/300, passando 1370,0 m pelo calado que margeia o Rio Doce em PVC DN 250/300/350/400 e em PRFV DN450, passando para o enrocamento existente percorrendo aproximadamente 1250,0 m em PRFV DN450, tendo seu lanamento na EEE-S03. Possui 2891,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 250/300/350/400 e em PRFV DN450. Os desenhos 5083-R1-PB-38 a 5083-R1-PB-43, apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor. CT RIO DOCE MD 02

Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC30. Tem seu incio na Rua Pedro Epichim prximo ao cruzamento da Rua Ozas Martins Gomes, percorrendo no sentido leste/oeste, tendo seu lanamento na EEE S 04. Possui 435,0 m de extenso em tubulaes de PVC DN 200. O desenho 5083-R1-PB-44_00 apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor.

36

CT SO SILVANO

Recebe as contribuies provenientes dos CTs existentes So Silvano MD01, So Silvano ME01, So Silvano MD02 e So Silvano ME02, do CT RD MD01 (projetado) e das ligaes futuras da rea de contribuio AC13 e AC14. o principal coletor da poro Norte do municpio de Colatina. O coletor CT So Silvano ficar posicionado em cima do envelopamento do CT So Silvano MD02 (existente), fixado com abraadeiras no prprio envelopamento. Estes detalhes bem como os detalhes de inspeo e de ligaes da rede coletora esto apresentados no Desenho 5083R1-PB-51. Foi definido que em trechos abertos ou areos as tubulaes sero de FD e em trechos fechados ou enterrados sero feitas tubulaes de PRFV DN 500. Tem seu incio na Avenida Silvio vidos, na parte inferior da margem direita do novo canal do crrego So Silvano, onde tambm se iniciam os Coletores So Silvano MD02 e ME02, tambm posicionados no fundo do canal, percorrendo em canal aberto por uma extenso de aproximadamente 1423,0 m em FD DN 400, passando para canal fechado, sob a Rua Lcero Guimares percorrendo aproximadamente 1072,0 m em PRFV DN 400, passando novamente para instalao a cu aberto, fazendo caminhamento similar do coletor So Silvano MD02 (existente), que se direciona pela cachoeira, com caminhamento na margem direita do crrego So Silvano, j sem canal definido, percorrendo aproximadamente 767,0 m em FD DN 450. Nos seus dois trechos finais, na margem direita do Crrego So Silvano, aproximadamente 62,0 m em PRFV DN 500. Neste trecho final sero feitas as ligaes dos coletores CT So Silvano MD02, ME02 e CT Rio Doce ME01, resultando assim em apenas uma travessia sob a Avenida Brasil. Possui 3225,0 m de extenso em tubulaes de FD DN 400/450 e PRFV DN400/450/500. Seu lanamento feito na EEE-N04, elevatria final do sistema norte. Os desenhos 5083-R1-PB-45 a 5083-R1-PB-50 apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor.

37

4.

ESTAES ELEVATRIAS DE ESGOTO

As Estaes Elevatrias do Sistema de Esgotamento Proposto esto detalhadas em desenhos de plantas e cortes necessrios sua perfeita compreenso. Os equipamentos como conjuntos moto-bomba, peas e materiais hidrulicos necessrios sua montagem esto indicados e quantificados nos desenhos apresentados de cada estao elevatria. As planilhas de clculo relativas ao dimensionamento hidrulico das estaes elevatrias esto apresentadas no Anexo 04.

4.1. Critrios UtilizadosOs Projetos das estaes elevatrias de esgoto foram elaborados conforme especificaes da norma brasileira NBR 12208 Projeto de Estaes Elevatrias de Esgoto Sanitrio. Todos os parmetros e critrios de dimensionamento esto descritos e justificados no Relatrio de Estudo de Concepo, sendo a tabela a seguir o resumo destes conceitos:Tabela 18 Parmetros e critrios de projeto de EEEEstao Elevatria de Esgoto EEE

Poo mido Tipo de bomba Falta de energia: gerador ou poo de acmulo Com extravasor Com cesto de reteno de flutuantes Com caixa de areia

Cilndrico em concreto Submersvel No Sim Sim No

Para dotar os sistemas de recalque de flexibilidade operacional, as bombas das EEE-N04 e EEES03, por serem as maiores, sero acopladas e acionadas por inversores de frequncia.

38

Estao Elevatria Esgoto Norte 01 (EEE N 01)

Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC 04. Localizada no Bairro Honrio Fraga na esquina das Ruas Antnio Nunes Siqueira e Aimors, essa EEE transportar o efluente desse bairro para o CT Rio Doce ME01. A vazo de incio de plano de 22,60 L/s e a de final de plano de 31,99 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 35,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 36,03 mca e a potncia das bombas de 55,0 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-52 a 5083-R1-PB-54 apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria. Estao Elevatria Esgoto Norte 02 (EEE N 02) Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC 15. Localizada no Bairro So Martineli na Rua Fiovarante Rossi prximo ao n 2.200, essa EEE transportar o efluente para a EEE N03. A vazo de incio e de fim de plano de 3,60 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 4,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 25,54 mca e a potncia das bombas de 4,5 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-55 a 5083-R1-PB-57 apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria. Estao Elevatria Esgoto Norte 03 (EEE N 03) Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC 16 e EEE-N02. Localizada no Bairro So Braz na Avenida Fioravante Rossi n 1.035, essa EEE transportar o efluente para o CT Rio Doce ME 01. A vazo de incio e de fim de plano de 6,30 L/s. Esta elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 7,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 22,16 mca e a potncia das bombas de 3,0 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-58 a 5083-R1-PB-60, apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria.39

Estao Elevatria Esgoto Norte 04 (EEE N 04 FINAL NORTE) Recebe as contribuies provenientes de toda a poro norte do municpio de Colatina, com exceo ao Sistema Isolado Colmbia. Localizada no Bairro Lace na Avenida Brasil n 414, essa EEE transportar o efluente para a Estao de Tratamento Barbados. Esta estao elevatria est dotada inversores de freqncia para acionamento das bombas. A vazo de incio de plano de 159,97 L/s e de fim de plano de 211,40 L/s. Esta elevatria possui trs bombas com funcionamento alternado com vazo unitria de 160,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 33,50 mca para uma bomba operando e de 44,26 mca para duas bombas operando e a potncia das bombas de 175 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-61 a 5083-R1-PB-63, apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria. Estao Elevatria Esgoto Norte 05 (EEE N 05) Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC 17 e da EEE-N06 (Segunda Etapa). Localizada no prolongamento da Rua Vitria esquina com prolongamento da Rua Sem Nome, no bairro Maria das Graas, essa EEE transportar o efluente para EEE N04 (Elevatria Final Norte). A vazo de incio de plano de 16,58 L/s e de final de plano 25,16 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 30,00 L/s. A altura manomtrica calculada de e 30,02 mca e a potncia das bombas de 20 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-64 a 5083-R1-PB-66, apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria. Estao Elevatria Esgoto Norte 06 (EEE N 06 2 etapa) Recebe as contribuies provenientes do CT Rio Pancas (Segunda Etapa) e da EEE-N07 (segunda etapa). Localizada na Rua Vitrio Cosme s/n esquina com prolongamento da Rua Sem Nome, no bairro Santa Helena, essa EEE transportar o efluente para EEE-N05.40

A vazo de incio de plano de 2,63 L/s e de final de plano 6,26 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 8,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 29,65 mca e a potncia das bombas de 7,5 cv. Estao Elevatria Esgoto Norte 07 (EEE N 07 2 etapa) Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC 19. Localizada na Rodovia Colatina-Graa Aranha s/n, bairro Mario Giurizatto, essa EEE transportar o efluente para EEE-N06 (Segunda Etapa). A vazo de incio de plano de 0,63 L/s e de final de plano 3,83 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 5,00 L/s. A altura manomtrica calculada de e 22,38 mca e a potncia das bombas de 5,0 cv. Estao Elevatria Esgoto Sul 01 (EEE S 01) Recebe as contribuies provenientes do CT Santa Maria MD01. Localizada no Bairro Maria Ismnia no final da Rua Guacu, essa EEE transportar o efluente para o CT Rio Doce MD01. A vazo de incio de plano de 23,51 L/s e a de final de plano de 33,50 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 35,00 L/s. A altura manomtrica calculada de e 19,60 mca e a potncia das bombas de 13,0 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-67 a 5083-R1-PB-69 apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria. Estao Elevatria Esgoto Sul 02 (EEE S 02) Recebe as contribuies provenientes do CT Santa Maria ME01. Localizada no Bairro Esplanada na Rua Ettore Dalmaschio n 209, essa EEE transportar o efluente para o CT Rio Doce MD01. A vazo de incio de plano de 16,86 L/s e a de final de plano de 22,61 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 25,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 11,60 mca e a potncia das bombas de 6,0 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-70 a 5083-R1-PB-72 apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria.41

Estao Elevatria Esgoto Sul 03 (EEE S 03 FINAL SUL) Recebe as contribuies provenientes do CT Rio Doce MD01. Localizada no Bairro Colatina Velha na Avenida Senador Moacir Dalla S/n (final do enrocamento), essa EEE transportar o efluente para a Estao de Tratamento Barbados. Esta estao elevatria est dotada inversores de freqncia para acionamento das bombas. A vazo de incio de plano de 113,16 L/s e de fim de plano de 145,40 L/s. Esta elevatria possui trs bombas com funcionamento alternado com vazo unitria de 120,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 27,70 mca para uma bomba operando e de 33,30 mca para duas bombas operando e a potncia das bombas de 75 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-73 a 5083-R1-PB-75, apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria. Estao Elevatria Esgoto Sul 04 (EEE S 04) Recebe as contribuies provenientes da rea de contribuio AC31(Bairro Barbados). Localizada no Bairro Bairro Barbados no final da Rua Onorato da Vitria, essa EEE transportar o efluente para a Estao de Tratamento Barbados. A vazo de incio de plano de 2,24 L/s e a de final de plano de 5,41 L/s. Est elevatria possui duas bombas com funcionamento alternado com vazo de bomba de 6,00 L/s. A altura manomtrica calculada de 45,13 mca e a potncia das bombas de 10,0 cv. Os desenhos 5083-R1-PB-76 a 5083-R1-PB-78 apresentam a implantao, cortes e detalhes desta elevatria.

42

5. LINHAS DE RECALQUEAs Linhas de Recalque necessrias ao transporte e afastamento dos efluentes gerados e concentrados nas estaes elevatrias esto detalhadas em forma de planta (1:1000) e perfil (1:100). Esto apresentados a seguir os perfis topogrficos e geotcnicos das Linhas de Recalque indicados pelo Consrcio CKC - Cobrape e executados pela Prefeitura Municipal de Colatina. As planilhas de clculo relativas ao dimensionamento hidrulico esto inclusas nas planilhas de dimensionamento das elevatrias.

5.1. Critrios UtilizadosOs Projetos das Linhas de Recalque foram elaborados conforme especificaes da norma brasileira NBR 12208 Projeto de Estaes Elevatrias de Esgoto Sanitrio. Todos os parmetros e critrios de dimensionamento esto descritos e justificados no Relatrio de Estudo de Concepo, sendo a tabela a seguir o resumo destes conceitos:Tabela 19 Parmetros e critrios de projeto de linhas de recalqueLinha de Recalque LR

PEAD DN 250 Material da linha PRFV > DN 250

Material da travessia area

FD

43

Linha de Recalque Norte 01 (LR N 01) Com incio na EEE N 01, percorre a Avenida Fioravante Rossi com seu lanamento no CT Rio Doce ME 01 na cota 55,10 m. Possui 3268,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN6 PE 80 DE 225. A vazo de incio de plano de 22,60 L/s e a de final de plano de 31,99 L/s. Os desenhos 5083-R1-PB-79 a 5083-R1-PB-84, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Norte 02 (LR N 02) Com incio na EEE N 02, percorre a Avenida Fioravante Rossi com seu lanamento na EEE-N03 na cota 43,50 m. Possui 1112,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN8 PE 80 DE 90 (bobina). A vazo de incio e de fim plano de 3,60 L/s. Os desenhos 5083-R1-PB-85 a 5083-R1-PB-86, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Norte 03 (LR N 03) Com incio na EEE N 03, percorre a Avenida Fioravante Rossi com seu lanamento no CT Rio Doce ME 01 na cota 55,10 m. Possui 497,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN6 PE 80 DE 110. A vazo de incio e de fim plano de 6,30 L/s. O Desenho 5083-R1-PB-87, apresenta o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Norte 04 (LR N 04 FINAL NORTE) Com incio na EEE N 04, percorre a Avenida Brasil, cruzando o Rio Doce pela Ponte Nova (segunda ponte), percorrendo na margem direita do Rio Doce o caminhamento da estrada de ferro desativada, em paralelo com a LRS03 (final sul), com seu lanamento na Estao de Tratamento Barbados na cota 50,37 m.44

Possui 5688,0 m de extenso em tubulaes de PRFV PN10 SN5000 DN 450. A vazo de incio de plano de 159,97 L/s e de fim de plano de 211,40 L/s. Os desenhos 5083-R1-PB-88 a 5083-R1-PB-99, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Norte 05 (LR N 05) Com incio na EEE N 05, percorre aproximadamente 70,0 m pela Rua Vitria, entrando na Avenida Vitria e percorrendo aproximadamente 380,0 m, tendo o restante de seu caminhamento na Avenida Brasil at seu lanamento no EEE N04 (final norte) cota 37,28 m. Possui 1453,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN6 PE 80 DE 200. A vazo de incio de plano de 16,58 L/s e de final de plano 25,16 L/s. Os desenhos 5083-R1-PB-100_00 a 5083-R1-PB-102_00, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Norte 06 (LR N 06 2a etapa) Com incio na EEE N 06, percorre o prolongamento da Avenida Brasil, sentido contrrio ao Rio Doce, tendo seu lanamento na rede coletora de esgoto da rea de contribuio AC17 na cota 50,43 m. Esta rede coletora tem destinao a EEE-N05. Possui 1020,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN6 PE 80 DE 125. A vazo de incio de plano de 2,63 L/s e de final de plano 6,26 L/s. Linha de Recalque Norte 07 (LR N 07 2 etapa) Com incio na EEE N 07, percorre a Rua Graa-Aranha, at chegar a Rodovia 259, onde faz sua travessia pela segunda-ponte (rodovia 259), tendo seu lanamento na EEE-N06 (segunda etapa) na cota 37,95 m. Possui 440,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN8 PE 80 DE 90 (bobina). A vazo de incio de plano de 0,63 L/s e de final de plano 3,83 L/s.

45

Linha de Recalque Sul 01 (LR S 01) Com incio na EEE S 01, percorre a Avenida Presidente Kennedy em aproximadamente 300,0 m, passando para a Rua Ettore Dalmaschio com seu lanamento no CT Rio Doce MD 01 na cota 38,91 m. Possui 758,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN6 PE 80 DE 225. A vazo de incio de plano de 23,51 L/s e a de final de plano de 33,50 L/s . Os desenhos 5083-R1-PB-103 a 5083-R1-PB-104, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Sul 02 (LR S 02) Com incio na EEE S 02, percorre a Rua Ettore Dalmaschio com seu lanamento no CT Rio Doce MD 01 na cota 38,91 m. Possui 215,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN6 PE 80 DE 180. A vazo de incio de plano de 16,86 L/s e a de final de plano de 22,61 L/s. O Desenho 5083-R1-PB-105 apresenta o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. Linha de Recalque Sul 03 (LR S 03 final sul) Com incio na EEE S 03, percorre a Rua Pedro Epichim e seu prolongamento em aproximadamente 1620,0 m, passando para o caminhamento da estrada de ferro desativada, em paralelo com a LRN04 (final norte), com seu lanamento na Estao de Tratamento Barbados na cota 50,37 m. Possui 3295,0 m de extenso em tubulaes de PRFV PN10 SN5000 DN 400. A vazo de incio de plano de 113,16 L/s e de fim de plano de 145,40 L/s. Os desenhos 5083-R1-PB-106 a 5083-R1-PB-111, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque.

46

Linha de Recalque Sul 04 (LR S 04) Com incio na EEE S 04, percorre a rua Onorato da Vitria em aproximadamente 355,0 m, passando para a Rua Santo Antnio percorrendo aproximadamente 765,0 m, com seu lanamento na Estao de Tratamento Barbados na cota 50,37 m. Possui 1365,0 m de extenso em tubulaes de PEAD PN8 PE 80 DE 110 (bobina). A vazo de incio de plano de 2,24 L/s e a de final de plano de 5,41 L/s. Os desenhos 5083-R1-PB-112 a 5083-R1-PB-114, apresentam o caminhamento e o perfil desta linha de recalque. O Desenho 5083-R1-PB-115, apresenta os detalhes das intervenes de ventosas e descargas referentes a todas as linhas de recalque.

47

6.

ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO BARBADOS

6.1. ApresentaoO estudo apresentado no seguimento contempla o Projeto Hidrulico das unidades constituintes da Estao de Tratamento de Esgoto ETE Colatina ES, constante do Projeto de Engenharia da Ampliao do SES da cidade de Colatina. Trata-se de um projeto de afastamento e tratamento de esgoto, haja vista que a rede coletora no est includa neste escopo. Conforme j descrito nos captulos precedentes, a rede coletora j existente ser interceptada nos locais de lanamento e interligada aos coletores tronco projetados, destes s elevatrias, e destas, atravs das linhas de recalque ETE de Colatina. A estao de tratamento de esgoto est prevista para ser implantada em duas etapas de obra, mesmo assim o projeto aqui apresentado contempla as duas etapas. Na 1 etapa de obras, implantao imediata, prev-se as seguintes intervenes: Canal de entrada com gradeamento mecnico; Caixa de areia com removedor mecnico; Caixa de fluxo CF1; Reatores anaerbios 1, 2 e 3; Caixa de fluxo CF2; Leitos de secagem; Estao elevatria do percolado dos leitos de secagem; Sistema de desinfeco; e, Emissrio final. Ainda nesta 1 etapa sero implantadas a guarita, edificao da administrao e laboratrio, alm dos sistemas virio e drenagem.

48

As demais unidades do processo sero implantadas at o ano 2020, quais sejam: Filtros biolgicos 1, 2 e 3; Caixa de fluxo CF2; Decantadores secundrios 1, 2 e 3; Adensador; Estao elevatria de recirculao do efluente; Estao elevatria de recirculao do lodo dos decantadores; Estao elevatria de lodo adensado; e, Casa de desaguamento com sistema de aplicao de polmeros e centrfuga.

6.2. Parmetros para o dimensionamentoOs parmetros utilizados para os clculos das vazes so os seguintes:Tabela 20 Parmetros de dimensionamento

Populao atendida (2010) Populao atendida (2020) Populao atendida (2030) Contribuio de gua por habitante Coeficiente de retorno gua/esgoto: Contribuio de esgoto por habitante Coeficiente de contribuio mxima diria: Coeficiente de contribuio mxima horria: Coeficiente de contribuio mnima diria: Coeficiente de infiltrao na rede coletora:

94.630 pessoas 110.133 pessoas 125.637 pessoas 162,5 l/dia 0,80 130,0 l/dia k1 = 1,20 k2 = 1,50 k3 = 0,50 Rede Existente: 0,002 l/s.m Rede Projetada: 0,002 l/s.m

Carga Orgnica: Slidos Suspensos:

54 g/hab.dia 60 g/hab.dia

49

6.3. Vazes de projetoA tabela a seguir apresenta as vazes consideradas no dimensionamento das unidades.Tabela 21 Vazes de dimensionamentoVazo sanitria (l/s) Ano Mdia Mnima Mxima Diria 2010 2020 2030 142,38 165,71 189,04 71,19 82,85 94,52 170,86 198,85 226,84 Mxima Horria 256,29 298,28 340,27 Vazo de Infiltrao (l/s) 30,39 35,24 40,10 172,77 200,95 229,14 101,58 118,09 134,62 Mdia Vazo total (l/s) Mnima Mxima Diria 201,25 234,09 266,94 Mxima Horria 286,68 333,52 380,37

As vazes de dimensionamento no so exatamente estas, e sim as resultantes dos balanos de massa, para os anos 2010, 2020 e 2030, conforme apresentadas abaixo. Vazes mdias totais do balano de massa: 2010 - vazo mdia total = 175,89 l/s = 15.197 m/dia 2020 - vazo mdia total = 204,57 l/s = 17.675 m/dia 2030 - vazo mdia total = 233,27 l/s = 20.155 m/dia Pelo fato da ETE receber sua carga hidrulica sempre atravs de bombeamento, existem ainda as consideraes da amplitude das vazes recalcadas, descritas no seguimento deste memorial.

6.4. Condicionantes ambientais da rea da ETE Principal6.4.1. Licenas ambientais vigentes O sistema de esgotamento sanitrio de Colatina possui na atualidade licenas de lanamento de esgoto in natura, com as seguintes caractersticas: Resoluo 372 da Agncia Nacional de guas de 25/09/2007 Conforme esta normativa existem 16 locais com outorga de lanamento de esgoto bruto, com uma vazo total outorgada de 691,57 m/h durante 24 h/dia, que resulta um volume dirio de 16.598 m.50

O artigo 3 desta resoluo afirma que o outorgado dever apresentar a ANA, no prazo de 4 anos, solicitao de reviso de outorga do lanamento de efluentes do municpio, de forma a rever as vazes indisponibilizadas. 6.4.2. Licenas ambientais solicitadas No dia 4 de novembro de 2010, o SANEAR protocolou no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos IEMA, o ofcio 1106/2010, (protocolo n 24.429/10) onde se solicita a implantao da ETE de Colatina. Nesta implantao dita de 1 etapa, constroem-se as unidades de tratamento preliminar e primrio, assim constitudos: Canal de entrada do esgoto bruto com gradeamento mecanizado; Caixas desarenadoras com removedor mecnico de areia; Caixa de fluxo CF1; Reatores anaerbios; Caixa de fluxo CF 2; Leitos de secagem; Sistema de desinfeco e; Emissrio final. No dia 18 de novembro de 2010, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos IEMA, respondeu ao SANEAR atravs do ofcio n 8.39 4/10/IEMA/GCA/SL, onde informa no haver bice ao pleito do SANEAR. O ofcio resposta do IEMA destaca que para a emisso das Licenas Prvias e de Instalao o SANEAR dever apresentar cpia da Portaria de Outorga de Diluio de Efluentes emitida pela ANA.

51

6.4.3. Aspectos de conformidade com a rea da ETE e com a legislao vigente A rea proposta para abrigar a nova ETE apresenta boas condies de acesso, est localizada na margem direita do Rio Doce e sua conformao topogrfica no possibilita qualquer risco de inundao s unidades componentes da ETE. A maior inundao ocorrida nos ltimos 40 anos, na rea urbana de Colatina, foi no ano de 1979, quando a cota do rio Doce, na regio central da cidade, na sua margem direita, nas proximidades de crrego Santa Maria, alcanou o valor de 41,34 m. Esta cota um pouco inferior, cerca de 1,0 m abaixo do pavimento da ponte velha. A cota natural do terreno da ETE, na sua poro mais baixa, tem o valor de 41,0 m, cerca de 0,3 m abaixo da cota mxima de inundao. Entretanto, entre o local de ocorrncia da cota mxima de inundao, junto ponte velha e a rea da ETE de Colatina, na localidade de Barbados, existe uma distncia, rio abaixo, de aproximadamente 6,0 km. O aspecto principal que indica o agravamento da ocorrncia das inundaes na rea central da cidade pode ser observado das caractersticas existentes do talvegue do rio Doce, que junto ponte nova, mostra uma forte curva para a direita, configurando-se um obstculo ao curso natural do rio, reduo da velocidade e o surgimento de remanso. H inclusive nesse local da curva do rio, junto foz do rio Pancas, a formao de bancos de areia e ilhotas formadas e consolidadas. Por outro lado, para rea da ETE de Colatina, as condies de escoamento do rio Doce so bastante favorveis ao fluxo, sees amplas e sem curvas, e no h indicaes e sequer registros de que a rea possa ser inundada. Esta rea onde ser construda a ETE constitui-se de um terreno assemelhado a um quadriltero, encaixado num fundo de vale, que era utilizado antigamente como olaria, razo da existncia de valas existentes no solo predominantemente argiloso. Entre a borda do rio Doce e a rea da ETE, existe ainda perfeitamente bem delineado, o leito da antiga ferrovia que interligava Minas Gerais ao porto de Vitria, quando esta ferrovia ainda passava pelo centro de Colatina. A rea da ETE quando avana no sentido interior, oposto ao rio Doce, se depara com as

52

encostas dos morros, onde se observam afloramentos rochosos. O rio Doce, pelo seu porte, com largura de cerca de 700 m, conforme o Cdigo Florestal, lei 4.771 de 15/09/1965, artigo 2, item a.5, deve possuir uma rea de preservao permanente e no edificvel com largura no inferior a 500,0 m. A Medida Provisria 2166-67 de 24 de agosto de 2001 altera alguns artigos do Cdigo Florestal. Conforme esta medida provisria conceitua-se: rea de preservao permanente: rea protegida, coberta ou no por vegetao nativa, com a funo ambiental de preservar os recursos hdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica, a biodiversidade, o fluxo gnico de flora e fauna, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaes ribeirinhas. Reserva legal: rea localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservao permanente, necessria ao uso sustentvel dos recursos naturais, conservao e reabilitao dos processos ecolgicos, conservao da biodiversidade e ao abrigo e proteo de fauna e flora nativas. Como a rea da ETE encontra-se inserida totalmente na rea de preservao permanente do rio Doce e como no deve haver superposio da rea da reserva legal sobre a rea de preservao permanente, h que se buscar uma soluo de consenso e que esteja legalmente em conformidade, entre o SANEAR e o rgo ambiental do estado do Esprito Santo. O Rio Doce na cidade de Colatina possui uma bacia de drenagem de aproximadamente 76.812 km, que, para vazo especfica de estiagem de 2,73 L/s.km, corresponde a uma vazo mnima ( Q7,10) de 210 m/s. O Rio Doce em Colatina, enquadra-se como classe II, conforme a resoluo CONAMA 357/2005. Os efluentes lquidos podero ser lanados diretamente no rio Doce, desde que atendam s seguintes condies estabelecidas pela Resoluo 357, de 17/03/05, do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA, conforme artigo 34, 4 q uais sejam: , Os efluentes lquidos gerados podero ser lanados direta ou indiretamente no corpo receptor, desde que atendam as seguintes condies:

53

I) pH entre 5,0 e 9,0; II) temperatura inferior a 40o C, sendo que a elevao mxima de temperatura do corpo receptor no poder ultrapassar a 3o C na zona de mistura; III) materiais sedimentveis at 1,0 ml/l em teste de 1,0 hora em cone Imhoff IV) regime de lanamento com vazo mxima de at 1,5 vezes a vazo mdia do perodo de atividade diria da ETE; V) 1 - leos e graxas minerais at 20 mg/l V) 2 - leos vegetais e gorduras animais: at 50 mg/l VI ) ausncia de materiais flutuantes O rgo ambiental do Esprito Santo no possui legislao especfica a respeito, norteando suas aes pela Resoluo CONAMA 357/05.Tabela 22 Parmetros de Dimensionamento

Parmetros

Incio de Plano (2010)

1 Etapa (2020)110.133 204,57 17.675 5.947 297 6.245 7.094 401 14.188 802

2 Etapa (2030)125.637 233,27 20.154 6.784 339 7.124 8.093 402 16.186 804

Populao atendida (hab) Q total mdia (l/s) Q total mdia (m /dia) Carga DBO sanitria (kg/dia) Carga DBO ind. (kg/dia) 5% Carga DBO total. (kg/dia) DBO total balano massa (kg/dia) Concentrao DBO (mg/l) Carga DQO total. (kg/dia) Concentrao DQO (mg/l)3

94.630 175,89 15.197 5.110 256 5.366 6.085 400 12.170 800

54

6.5. Unidades componentes da ETE PrincipalAs unidades componentes da ETE Principal e etapas correspondentes de implantao so apresentadas na tabela a seguir:Tabela 23 Unidades componentes da ETE Principal UnidadeEstrutura de tratamento primrio, com grade mecnica, vertedor Parshall, removedores mecnicos de areia e roscas transportadoras de areia 1 etapa 3 reatores anaerbios para vazo mdia de 80,0 l/s cada 1 etapa 3 filtros biolgicos aerbios com dimetro nominal de 20,0 m 2 etapa 3 decantadores secundrios com dimetro nominal de 15,0 m 2 etapa estao elevatria de recirculao para os filtros biolgicos 2 etapa

Fase Lquida

estao elevatria de recirculao do lodo dos decantadores para a entrada dos reatores 2 etapa sistema de armazenamento e aplicao de hipoclorito de sdio 1 etapa cmara de contacto 1 etapa estao elevatria de gua de utilidades 2 etapa reservatrio de gua de utilidades 2 etapa sistema de distribuio de gua de utilidades 2 etapa emissrio final e estrutura de lanamento no rio Doce 1 etapa

Sistema de retirada de lodo dos reatores anaerbios 1 etapa Adensador com dimetro de 8,0 m 2 etapa Estao elevatria do lodo adensado para a centrfuga 2 etapa

Fase SlidaSistema de armazenamento, preparo e aplicao de polmeros 2 etapa Casa de desidratao com centrfuga e caamba 2 etapa Leitos de secagem 1 etapa

Guarita, administrao, laboratrio e almoxarifado 1 etapa

Unidades complementares

Sistema virio e de drenagem 1 etapa rea de preservao permanente 1 etapa

55

6.5.1 Estrutura de tratamento primrio da ETE Colatina O tratamento primrio da ETE de Colatina compe-se de uma estrutura nica em concreto, composta da cmara de chegada do esgoto, canais de fluxo com gradeamento mecanizado, grades manuais e vertedor Parshall, seguidas de caixas quadradas com removedores mecnicos de areia. Esta estrutura recebe trs tubulaes distintas, assim discriminadas: Linha de recalque LRN 04 PRFV - DN 450, proveniente da EEE N04 - margem esquerda do Rio Doce; Linha de recalque LRS 03 RPVC - DN 400, proveniente da EEE S03 margem direita do Rio Doce Linha de recalque LRS 04 RPVC - DN 150, proveniente da EEE S04 margem direita Para o ano de referncia 2020 tem-se: Qmx. horria da EEE N04 = 185,69 l/s; Qmx. horria da EEE S03 = 129,28 l/s. Qmx. horria da EEE S04 = 2,24 l/s. Qmx. horria total = 317,21 l/s Para o ano de referncia 2030, tem-se: Qmx. horria da EEE N04 = 211,41 l/s; Qmx. horria da EEE S03 = 145,40 l/s. Qmx. horria da EEE S04 = 5,41 l/s. Qmx. horria total = 362,22 l/s Estas vazes so as vazes tericas de dimensionamento, consideradas a populao contribuinte e vazes de infiltrao. As vazes efetivas de dimensionamento das elevatrias so um pouco maiores do que estas, pois na realidade, as bombas recalcam uma vazo superior vazo terica; bem como uma elevatria que recebe uma contribuio de outra56

elevatria, recebe uma vazo superior

terica. Diante deste condicionante, as vazes recalcadas pelas EEE N04, EEE S03 e EEE S04, que influenciam diretamente no desempenho da ETE para o horizonte do ano 2.030, so descritas no seguimento. As bombas da EEE N04 e EEE S03 fazem uso do inversor de freqncia e as bombas da EEE S04 no operam com inversor de freqncia, razo pela qual as bombas da EEE N04 e EEE S03, quando explicitadas abaixo com 100% rpm e 90% de rpm, significam respectivamente velocidade plena e 90% da velocidade nominal do motor.Tabela 24 Vazes recalcadas elevatrias finais

EEE S04 EEE S03 EEE S03 EEE S03 EEE S03 EEE N04 EEE N04 EEE N04 EEE N04

1 bomba operando 1 bomba operando (100% rpm) 1 bomba operando (90% rpm) 2 bombas operando (100% rpm) 2 bombas operando (90% rpm) 1 bomba operando (100% rpm) 1 bomba operando (90% rpm) 2 bombas operando (100% rpm) 2 bombas operando (90% rpm)

Q = 6,0 l/s Q = 122,0 l/s Q = 95,0 l/s Q = 153,0 l/s Q = 126,0 l/s Q = 176,0 l/s Q = 146,0 l/s Q = 216,0 l/s Q = 183,0 l/s

As vazes afluentes ETE, previstas para ocorrer at o ano 2030, apresentam algumas configuraes que foram consideradas nos dimensionamentos hidrulicos e de processo, a seguir explicitadas:

Q1

EEE N04 (1b) + EEE S03 (1b) + EEE S04 (1b) 90% rpm

Q1 = 247,0 l/s = 889,2 m/h

Q2

EEE N04 (1b) + EEE S03(1b) + EEE S04 (1b) 100% rpm

Q2 = 304,0 l/s = 1.094,4 m/h57

Q3

EEE N04 (2b) + EEE S03 (2b) + EEE S04 (1b) 100% rpm

Q3 = Q = 375,0 l/s = 1.350,0 m/h Os valores acima apresentados indicam que as vazes de entrada, com maior freqncia na na ETE esto compreendidas entre 247,0 l/s a 375,0 l/s. A vazo Q1 bastante representativa, pois est muito prxima da vazo mdia do sistema, 233,27 l/s e tambm da vazo nominal dos reatores anaerbios, 240,0 l/s. As vazes Q1 e Q2 so as que melhor caracterizam as condies operacionais passveis de ocorrer na entrada da ETE, sendo que a vazo Q3 pode vir a ocorrer no decorrer do dia, porm em perodos de curta durao, estimados de 1,0 a 2,0 horas por dia. Como critrio de dimensionamento considera-se mais adequado o uso das vazes mdias totais dos anos 2020 e 2030, para as unidades de processo e as vazes Q1, Q2 e Q3 para as unidades de transporte do esgoto. Desta forma. conjugada estrutura de chegada, tem inicio o canal de entrada que se divide em dois canais m