estudos da linguagem - resumo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL CATALÃO UNIDADE ACADEMICA ESPECIAL LETRAS E LIGUISTICA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM PROFESSORA: MARIA HELENA DE PAULA ALUNA: AMANDA MAGALHÃES SANTIAGO Resumo do Livro Linguística de Braz José Coelho O autor começa seu texto questionando linguagem, exercício que deve ser feitos por nós, professores e estudantes de letras. Esta atividade é necessária, pois a linguagem é o nosso objeto de estudo. Apresenta a constatação de que a consciência surge junto com linguagem. Elas nascem do esforço do homem de interagir consigo mesmo e com o mundo ao redor, e demonstra como linguagem e consciência são faculdades, necessitando de estimulo e desenvolvimento. A atividade humana de produzir a vida e reproduzir as condições de vida englobam a linguagem e a consciência. Estas são expressas num conjunto de signos, que refletem a vida e cotidiano de uma determinada região e de seus integrantes. Isto quer dizer que a linguagem usada em uma região pode não alcançar sua total compreensão e entendimento, caso os habitantes desta região não conheçam o conjunto de símbolos deste grupo. Um exemplo disso é a literatura regionalista. Linguagem faz parte dos homens e só tem existência plena nos homens. É realidade imediata do pensamento. Pensar só é possível através de linguagem (especificamente pela língua, pelo conjunto de signos). Para que o homem assuma a linguagem que não é nativa, é necessário que esta linguagem mude a

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Resumo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS

REGIONAL CATALO

UNIDADE ACADEMICA ESPECIAL LETRAS E LIGUISTICA

DISCIPLINA: INTRODUO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM

PROFESSORA: MARIA HELENA DE PAULA

ALUNA: AMANDA MAGALHES SANTIAGO

Resumo do Livro Lingustica de Braz Jos Coelho

O autor comea seu texto questionando linguagem, exerccio que deve ser feitos por ns, professores e estudantes de letras. Esta atividade necessria, pois a linguagem o nosso objeto de estudo. Apresenta a constatao de que a conscincia surge junto com linguagem. Elas nascem do esforo do homem de interagir consigo mesmo e com o mundo ao redor, e demonstra como linguagem e conscincia so faculdades, necessitando de estimulo e desenvolvimento.

A atividade humana de produzir a vida e reproduzir as condies de vida englobam a linguagem e a conscincia. Estas so expressas num conjunto de signos, que refletem a vida e cotidiano de uma determinada regio e de seus integrantes. Isto quer dizer que a linguagem usada em uma regio pode no alcanar sua total compreenso e entendimento, caso os habitantes desta regio no conheam o conjunto de smbolos deste grupo. Um exemplo disso a literatura regionalista.

Linguagem faz parte dos homens e s tem existncia plena nos homens. realidade imediata do pensamento. Pensar s possvel atravs de linguagem (especificamente pela lngua, pelo conjunto de signos). Para que o homem assuma a linguagem que no nativa, necessrio que esta linguagem mude a realidade da pessoa. Caso isso no acontea, fica a alienao da lngua. No se aprende realmente, somente reproduz de forma equivocada, no havendo compreenso total. Nasce dai a importncia da aprendizagem, e do modo de ensinar, para que no seja somente conhecimento apresentado, e sim absorvido.

O autor, de forma bsica, busca conceituar a Lingustica como cincia da linguagem. Apesar de vrias cincias estudarem linguagem, apenas a lingustica tem a mesma como objeto prprio, e no mtodo para entendimento de outro fenmeno.

Para entender lingustica, faz-se necessrio entender o que estudo cientifico, o que cincia. Cincia uma modalidade especifica de conhecimento para entender um fenmeno. Outras formas de conhecimento so o senso comum, a religio, a arte, a filosofia.

O senso comum sujeito a erros e equvocos, porm sem perder sua importncia. essencialmente pragmtico e tem sua origem na forma mais rpida e eficaz de resolver problemas dirios. costumeiro ser passado pelas geraes e no tem sua origem questionada a fundo. J a religio vem da f, da crena em uma divindade, tem sua efetividade em tentar seguir a vida de forma agradvel divindade.

A arte busca o objeto esttico, podendo ser mais ou menos explicita. Seu conhecimento metafrico e multissignificativo, ou seja, um objeto ou palavra podem ter mltiplos significados, que no sejam suas primeiras atribuies.

Apesar de produzirem conhecimento, a religio e a arte no tem isso como objetivo primrio, por isso, o senso comum, a filosofia e a cincia ficam em primeiro plano. A cincia e filosofia importam-se no somente com resultados, mas tambm como o processo de entendimento. Apesar disso, so distintas, possuindo especificidades e caractersticas diferentes.

A filosofia antecede a cincia e busca questionar a totalidade. Prima por ser demonstrativa e questionadora. J a cincia necessita da observao. Ao passo que a filosofia procura totalizar, a cincia busca delimitar. Busca diminuir seu campo de estudo.

Alguns requisitos indispensveis ao estudo cientfico so: objeto, fenmeno que se pretende conhecer; observao, ou seja, a via de acesso ao objeto; material de observao, algo concreto para o estudo e mtodo. Toda cincia tem seu mtodo e no existe cincia sem ele. sempre a forma mais direta e, por isso, menos sujeita a erros na investigao de fenmenos. Apresenta categorias operacionais que so caminhos para a investigao de vrios acontecimentos heterogneos. Conhecer um mtodo conhecer as categorias operacionais e como se relacionam com o objeto.

Alm dos aspectos mencionados vale destacar tambm a objetividade, no-prescritividade, a exausto e o predizer. necessrio que se interprete de forma neutra ao mximo, e que se mostre o objeto na sua forma mais real. A quantidade de observaes deve ser variada, para que no seja tendenciosa e que tenha capacidade de prever futuros acontecimentos.

Para que cincia no se torne tecnologia, no se podem cortar vnculos com a filosofia. nela que se buscam os elementos para uma indagao mais profunda.

COELHO, Braz Jos. Linguagem: conceitos bsicos. Goinia: Trilhas Urbanas, 2006.