estudos bíblicos 34 - prudente ou insensato - prof. antonio de pádua

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ultimato.com.br http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/prudente-ou-insensato/ Prudente ou insensato PRUDENTE OU INSENSATO? Texto Básico: Mateus 7.24-27 Para ler e meditar durante a semana D – Sl 1 – O homem bem-aventurado; S – 1Pe – 2.1-10 – Edificados em Cristo; T – Tg 1.19-27 – A prática da Palavra de Deus; Q – 1Tm 3.14-17 – A Bíblia é a Palavra de Deus; Q – Mt 24.32-44 – Exortação à vigilância; S – Mt 25.31-46 – O grande julgamento; S – Mt 24.45-51 – O servo prudente e o servo infiel INTRODUÇÃO No Brasil, cresce cada vez mais aqueles que se dizem cristãos evangélicos. Mais e mais, vemos profissões de fé se realizarem, supostas conversões ocorrerem, até mesmo dentre artistas e pessoas públicas. No entanto, apesar do crescente número de pessoas que afirmam ser crentes no Senhor Jesus, notamos que pouca coisa tem mudado em nossa sociedade. Isso deve nos fazer pensar. Basta professar a fé em Cristo Jesus? Ser um frequentador de culto evangélico, ouvir de Cristo e de sua Palavra? Isso resolve, faz alguma diferença? O que está faltando? Jesus, ao final do Sermão do Monte, adverte seus ouvintes quanto a uma fé nominal. Para Jesus, não basta apenas professar a fé nele, ouvir suas palavras. É preciso, acima de tudo, que seus ouvintes sejam praticantes de sua Palavra, para que tenham sucesso na vida cristã. O cristão genuíno tem sua vida edificada sobre a prática da Palavra de Deus. O cristão nominal, porém, ignora isso e consequentemente arruinará sua vida. I. UMA PARÁBOLA SOBRE CONSTRUTORES O Senhor Jesus, por diversas vezes, ao apresentar seus ensinamentos, fez uso de parábolas. Algumas vezes seu objetivo foi manter escondidas as verdades que, em particular, pretendia transmitir apenas a seus discípulos (Mt 13.10-16). Outras vezes, a parábola foi direcionada a todos os seus ouvintes, com o fim de elucidar e tornar práticos seus ensinamentos; como foi o caso da parábola dos construtores. As parábolas são ilustrações tiradas de situações do cotidiano dos ouvintes. 1. Que expressões de Mateus 13.10-16 demonstram que Jesus, naquele momento, desejava revelar a verdade somente a seus discípulos? Ao final do Sermão do Monte, Jesus comparou seus ouvintes a dois tipos de construtores. Não há um terceiro tipo ou um intermediário. Assim, não há um terceiro tipo de ouvintes. Eles são prudentes ou insensatos. Ou são ouvintes que praticam suas palavras ou ouvintes negligentes, que ouvem e não praticam. Jesus está sempre dividindo seus ouvintes em duas classes. Nesse sermão, ele fez isso algumas vezes. Por exemplo, em 7.13-14, ele fala das duas portas, a estreita e a larga. Há os que entram por uma e os que entram por outra. Em 7.17-18, o Senhor fala da árvore boa, que dá bom fruto, e da árvore má, que dá fruto ruim. Assim ocorre em outras passagens (Mt 10.39; 13.12-16,19-30,36-43,47-50).

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No Brasil, cresce cada vez mais aqueles que se dizem cristãos evangélicos. Mais e mais, vemos profissões de fé se realizarem, supostas conversões ocorrerem, até mesmo dentre artistas e pessoas públicas. No entanto, apesar do crescente número de pessoas que afirmam ser crentes no Senhor Jesus, notamos que pouca coisa tem mudado em nossa sociedade.

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  • ultimato.com.br http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/prudente-ou-insensato/

    Prudente ou insensatoPRUDENTE OU INSENSATO?

    Texto Bsico: Mateus 7.24-27

    Para ler e meditar durante a semanaD Sl 1 O homem bem-aventurado;S 1Pe 2.1-10 Edificados em Cristo;T Tg 1.19-27 A prtica da Palavra de Deus;Q 1Tm 3.14-17 A Bblia a Palavra de Deus;Q Mt 24.32-44 Exortao vigilncia;S Mt 25.31-46 O grande julgamento;S Mt 24.45-51 O servo prudente e o servo infiel

    INTRODUO

    No Brasil, cresce cada vez mais aqueles que se dizem cristos evanglicos. Mais e mais, vemos profisses de fse realizarem, supostas converses ocorrerem, at mesmo dentre artistas e pessoas pblicas. No entanto,apesar do crescente nmero de pessoas que afirmam ser crentes no Senhor Jesus, notamos que pouca coisatem mudado em nossa sociedade.

    Isso deve nos fazer pensar. Basta professar a f em Cristo Jesus? Ser um frequentador de culto evanglico, ouvirde Cristo e de sua Palavra? Isso resolve, faz alguma diferena? O que est faltando?

    Jesus, ao final do Sermo do Monte, adverte seus ouvintes quanto a uma f nominal. Para Jesus, no bastaapenas professar a f nele, ouvir suas palavras. preciso, acima de tudo, que seus ouvintes sejam praticantesde sua Palavra, para que tenham sucesso na vida crist. O cristo genuno tem sua vida edificada sobre a prticada Palavra de Deus. O cristo nominal, porm, ignora isso e consequentemente arruinar sua vida.

    I. UMA PARBOLA SOBRE CONSTRUTORES

    O Senhor Jesus, por diversas vezes, ao apresentar seus ensinamentos, fez uso de parbolas. Algumas vezesseu objetivo foi manter escondidas as verdades que, em particular, pretendia transmitir apenas a seus discpulos(Mt 13.10-16). Outras vezes, a parbola foi direcionada a todos os seus ouvintes, com o fim de elucidar e tornarprticos seus ensinamentos; como foi o caso da parbola dos construtores. As parbolas so ilustraes tiradasde situaes do cotidiano dos ouvintes.

    1. Que expresses de Mateus 13.10-16 demonstram que Jesus, naquele momento, desejava revelar a verdadesomente a seus discpulos?

    Ao final do Sermo do Monte, Jesus comparou seus ouvintes a dois tipos de construtores. No h um terceiro tipoou um intermedirio. Assim, no h um terceiro tipo de ouvintes. Eles so prudentes ou insensatos. Ou soouvintes que praticam suas palavras ou ouvintes negligentes, que ouvem e no praticam. Jesus est sempredividindo seus ouvintes em duas classes. Nesse sermo, ele fez isso algumas vezes. Por exemplo, em 7.13-14,ele fala das duas portas, a estreita e a larga. H os que entram por uma e os que entram por outra. Em 7.17-18,o Senhor fala da rvore boa, que d bom fruto, e da rvore m, que d fruto ruim. Assim ocorre em outraspassagens (Mt 10.39; 13.12-16,19-30,36-43,47-50).

  • 2. Como os textos de Mateus 10.39; 13.12-16,19-23, 24-30,36-43 e 47-50 apresentam as duas classes deouvintes?

    Jesus conclui seu sermo com a parbola dos construtores, demonstrando a importncia e gravidade de seusensinamentos. Ele no est brincando. Seus ouvintes precisavam saber da seriedade do que ensinava. Se colocassem em prtica seus ensinamentos, seriam bem-sucedidos. Caso contrrio, sofreriam as consequncias de negligenciar seus ensinamentos. Primariamente, essas palavras se aplicam ao Sermodo Monte, mas no somente a ele. De maneira ampla, elas se aplicam a toda Palavra de Deus, contida nasEscrituras. Desse modo, nenhum ensinamento bblico pode ser negligenciado.

    Para Jesus, viver como construir ou edificar casas. Aquilo que fazemos, falamos, pensamos, planejamos, executamos e cada obra que realizamos , por assim dizer, um tijolo que assentamos em nossa construo.Cada um deve considerar a maneira como edifica sua vida, pois, o sucesso na vida crist depender do modocomo ela edificada. Tudo o que fazemos encontra-se em conformidade ou em oposio ao ensino de Cristo.Percebemos ento que somos responsveis pelas nossas aes, sendo que cada uma delas ser provada.

    II. SEMELHANAS ENTRE OS DOIS CONSTRUTORES

    Embora fique demonstrado que os dois construtores se distinguem basicamente na escolha do solo em quealiceram suas casas, no entanto, h algumas semelhanas entre eles.

    A. Semelhana no tipo de casa que constroem

    Na poca de Jesus, as casas eram bastante frgeis, devido ao tipo de material utilizado. As paredes eramfacilmente atravessadas por ladres (Mt 6.19). O teto, geralmente feito de barro e palha, podia facilmente ser aberto. Os quatro amigos do paraltico abriram um buraco no teto da casa onde Jesus estava, para que ohomem tivesse a chance de ser curado (Mc 2.4). Portanto, no caso dos dois construtores, suas casas eram semelhantes na maneira como foram construdas. A tcnica para a construo foi a mesma, bem como omaterial utilizado. Jesus no destaca a diferena entre o tipo de material ou a arquitetura. No so nessas coisasque os dois construtores se diferenciam, sendo um chamado prudente, e o outro, insensato.

    B. Semelhana quanto ao local escolhido para a construo

    A tambm no h diferenas entre eles, pois ambos constroem prximo ao leito seco de um rio. Enquantoa estao das chuvas no vem, ambas as casas permanecem sem sofrer risco algum. As coisas mudam quando chegam as chuvas, quando aquele leito de rio seco se transforma em um rio com fortescorrentezas. S ento, a diferena entre os dois construtores colocada em relevo.

    C. Semelhana quanto s circunstncias enfrentadas

    Ambas as construes estaro sujeitas s mesmas circunstncias climticas. Em certas reas da Palestina,as tempestades no so frequentes, no entanto, elas podem vir repentinamente e transformardrasticamente a paisagem. Ambas as casas sofrero com as tempestades. Os ventos batero com fora contra suas paredes. A chuva far com que os rios transbordem e coloquem em perigo a ambas. No h diferena entre esses dois construtores, quanto s circunstncias que havero de enfrentar, pois, segundo otexto, as construes de ambos sofrero os ataques das tempestades.

    As tempestades so figuras das provas que todos ns enfrentamos. As provas podem chegar de vrias maneiras,tais como tribulao (exemplo de J; Sl 46); tentao (Gn 39.7-18; Mt 26.69-75); luto na famlia (J 1.18-22; Lc7.11-17; Jo 11.1-46); morte que se aproxima (At 7.59, 60), como tambm, conforme o contexto de nossapassagem, o dia do juzo (Mt 7.22). So diversas as circunstncias que servem para nos provar. Para que serve,ou que diferena faz, uma f que ainda no foi provada? Em outras palavras, diante das provaes que o valorde nossa f testado e aprovado (Gn 22.1-19; Rm 5.1-5; Tg 1.2-4). na provao que a diferena entre osouvintes de Jesus realada. As provaes vm sobre todos ouvintes prudentes ou insensatos. Mas diantedelas que se sabe quem quem.

    3. Qual o resultado do crente passar por tribulaes, segundo Romanos 5.1-5?

  • III. A DIFERENA ENTRE OS DOIS CONSTRUTORES

    Jesus demonstra que a diferena entre os dois construtores est em como lanam os alicerces de suas casas. Oconstrutor prudente lana o alicerce de sua casa sobre a rocha, enquanto o construtor insensato lana-o sobre aareia.

    A. O construtor prudente

    O construtor prudente sabe que, no futuro, aquele leito de rio seco poder, com a chegada de uma tempestade,transformar-se em um rio com forte correnteza.

    Por isso ele prudente, lanando o alicerce de sua casa num local que oferea segurana. Conforme o registrode Lucas, o construtor prudente abriu profunda vala e lanou o alicerce sobre a rocha. Como resultado de suaprudncia, em vindo a forte tempestade, a sua casa permanece em p.

    Alicerar a casa sobre a rocha significa, conforme diz Jesus, ouvir e praticar a sua Palavra. Notem que no existediferena entre os ouvintes de Jesus, at que cheguem as tempestades e as provas da vida. No h comodistinguir entre o cristo professo genuno do cristo professo falso, pois, frequentemente se parecem. O joio separece com o trigo, at que chegue a colheita. A rvore boa distinguida da ruim, quando chega a poca de darfrutos. Distinguir um cristo de um no cristo mais fcil, mas distinguir um cristo verdadeiro do falso muitomais difcil. Chegando as provas da vida, porm, fica evidente quem construiu sua casa sobre a rocha. Astempestades colocam em descoberto os alicerces. Quem ouve e pratica as palavras de Jesus, em chegando aslutas e tribulaes, permanece com sua vida inabalada, firme e segura.

    As palavras que procedem da boca de Cristo (ou seja, as Escrituras em sua totalidade) quando praticadas,constituem-se um firme alicerce sobre o qual podemos edificar nossa vida. O sucesso na vida crist dependedisso. claro que, com isso, Jesus no est dizendo que o sucesso na vida crist dependa de nosso esforo.Definitivamente no. O sucesso depende de praticarmos sua Palavra. A capacidade para o sucesso na vida cristtem seu fundamento no prprio Jesus. Ele a rocha e sua Palavra tambm rocha para nossa vida (1Pe 2.4-6).

    4. Como podemos relacionar o texto de Mateus 7.24-27 com 1Pe 2.4-6?

    Nas dificuldades e desafios que enfrentamos na vida crist, seja no mbito familiar, da igreja ou em qualqueroutra rea, a Palavra de Cristo, se praticada, nos dar sustentao. Jesus no disse que os ouvintes praticantesde sua Palavra no teriam problemas, mas disse que eles permaneceriam firmes.

    Josu recebeu a incumbncia de conduzir o povo de Israel terra prometida. O Senhor disse que ele seria bem-sucedido em sua tarefa, se no se desviasse nem para a direita nem para a esquerda, mas se fizesse tudo o quea lei de Deus ordenava. Ele deveria falar, meditar dia e noite e fazer tudo o que estava ordenado na lei de Deus(Js 1.1-9).

    Segundo o salmo 1, o homem bem-aventurado bem-sucedido, pois governado pela Palavra de Deus. Suavida no dirigida pelos padres mundanos, antes orientado pelos padres divinos.

    Segundo os Salmos 127 e 128, o sucesso na vida familiar determinado, no pelas posses, realizaoprofissional ou ausncia de dificuldades, mas pela confiana e pelo temor de Deus. Isto implica ouvir e praticartoda palavra de Cristo Jesus.

    5. Como abenoado o homem que teme ao Senhor, segundo Salmos 128?

    Paulo advertiu Timteo de que ele seria bem-sucedido em seu ministrio pastoral, se permanece nosensinamentos bblicos que havia aprendido desde a infncia. Em outras palavras, se em cada aspecto de suavida praticasse a palavra de Cristo, ele seria abenoado (2Tm 3.14-17).

    Aqueles que edificam sua vida sobre a rocha, no s so bem-sucedidos, mesmo nas provaes, mas ainda edefinitivamente na ltima prova, a do juzo final (cf. Mt 7.22-23 naquele dia). Naquele dia, aqueles quepraticam a palavra de Cristo recebero o convite: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos

  • est preparado desde a fundao do mundo (Mt 25.34).

    6. Tomando por base o texto de Mateus 7.22-23, podemos dizer que todos os que realizam milagres e profetizamem nome de Deus so verdadeiramente filhos do Pai? Por qu?

    B. O construtor insensato

    O construtor insensato diferente do prudente, pois no pensa no futuro. Embora construa sua casa como ooutro, utilizando-se dos mesmos materiais, e construindo sua casa perto do curso de um rio seco, ele no tomaprovidncias para que sua casa permanea segura, livre de desmoronamento. Ao contrrio, o insensato constrisua casa sobre a areia. Ele no tem o cuidado de cavar at encontrar um solo rochoso, para edific-la. Enquantoo dia permanece calmo e o tempo estvel, sua casa permanece segura. Mas vindo repentinamente astempestades, transformando-se o curso seco do rio em forte correnteza, batendo-se os ventos e a chuva, bemcomo as guas contra sua casa, ela vem a ruir, pois foi edificada sobre a areia. Esse construtor comparadoquele que ouve as palavras de Cristo e no as pratica.

    Jesus demonstra que no basta ouvir sua Palavra, preciso pratic-la. Diante das provaes que viro e elaschegam, tanto para o ouvinte prudente, como para o insensato , ouvir as palavras de Cristo e no pratic-las loucura, insensatez, falta de prudncia. O nominalismo cristo um grande mal. Professar a f em Cristo,pertencer nominalmente a uma igreja, mas no se comprometer com a prtica da Palavra de Deus conduz aruna espiritual.

    Tiago, em sua carta, fala sobre a importncia da prtica da Palavra de Deus e exorta: Tornai-vos praticantesda palavra e no somente ouvintes, enganando-vos a vs mesmos (Tg 1.22). Aquele que ouve e no pratica apalavra como algum que olha no espelho, v como est sua aparncia, mas logo se retira e nada faz,esquecendo-se de como era (Tg 1.23).

    7. Como se relacionam o enganando-vos a vs mesmos do versculo 33 de Tiago 1, com o olhar no espelho, doversculo 23?

    verdade que, muitas vezes, at mesmo aqueles que professam uma f verdadeira em Cristo sofrem asconsequncias de abandonar a prtica da Palavra de Deus, em algum momento. Na verdade, todas as vezesque fazemos isso, colhemos consequncias dramticas. A Bblia tem vrios exemplos de servos que, emalgum momento, no praticaram a Palavra de Deus e sofreram as consequncias.

    Podemos citar o exemplo de Jac (Gn 3750). Ele ignorou os preceitos de Deus no que se refere administrao de sua grande famlia. Como consequncia, vrios problemas familiares ocorreram.

    Davi tambm, em dado momento de sua vida, pecou contra o Senhor (2Sm 1118). Ele adulterou com Bate-Sebae planejou a morte de Urias, marido dela. At ser confrontado pelo profeta Nat, ele agia como se nada tivesseacontecido. Em consequncia de no ter praticado a Palavra de Deus, Davi colheu srias consequncias em suavida e famlia. Deus o perdoou, mas disse que, em razo de seu pecado e desobedincia, sofrimentos viriam. Ofilho gerado com Bate-Seba morreu. Seu filho Amnom cometeu incesto com sua meia-irm Tamar. Absalo, outrofilho de Davi, vingou sua irm, matando Amnon. Tempos depois, Absalo voltou-se contra Davi, usurpou seutrono e deitou-se, a vista de todos, com as concubinas de Davi. Depois Absalo foi morto pelo exrcito de Davi.

    O insucesso e a runa no so apenas consequncias colhidas nesta vida por aqueles que no praticam aspalavras de Cristo. Cristos nominais colhero, na ltima prova, a do juzo final, a maior e definitiva runa. Jesusdir aos cristos nominais naquele dia: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade(Mt 7.22-23). Assim como uma tempestade pode vir repentinamente e pegar desprevenido um construtorinsensato assim vir o dia do juzo. Como ocorreu no dia do dilvio, diz Jesus, assim ser na sua vinda. Antes dodilvio, as pessoas viviam normalmente, sem ter sua rotina alterada, ou seja, comiam, bebiam e se casavam.Elas no estavam preparadas quando o dilvio chegou e destruiu a todos (Mt 24.36-39). Por isso, ficai tambmvs apercebidos; porque, hora em que no cuidais, o Filho do Homem vir (Mt 24.44).

    CONCLUSO

  • O Senhor Jesus nos adverte do perigo de um cristianismo nominal e aponta o caminho da felicidade e dosucesso espiritual. Aquele que ouve e no pratica a sua Palavra, mais dia menos dia, sofrer as consequnciasde sua insensatez. Ele est edificando sua casa (vida) sobre a areia. Ver ruir sua vida e colher sriasconsequncias no ltimo dia. Ao contrrio, aquele que ouve e pratica a Palavra de Cristo, ser algum bem-sucedido espiritualmente, e no futuro colher a vida eterna. Este est edificando sua casa (vida) sobre a rocha.

    No Brasil, s far alguma diferena o crescente nmero de evanglicos, quando eles se tornarem, em suamaioria, praticantes da palavra de Cristo. Deixaremos de ter um cristianismo nominal e teremos um cristianismogenuno.

    APLICAO

    Tudo quanto voc tem ouvido da Palavra de Cristo, tem sido colocado em pratica por voc? Tenha o hbito defazer anotaes dos sermes que voc ouve em sua igreja, e de aplic-los a sua vida e a de sua famlia. Durantea semana, rena-se com seus familiares e discuta o sermo dominical. Verifique de que maneira seusensinamentos devem ser praticados.

    Autor da Lio: Valdemar Alves da Silva Filho

    >> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Crist, na srie Expresso, na revista A Vida no Reino O Sermo do Monte. Usado com permisso.

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