estudo sobre suplementação oral com creatina no músculo esquelético de membro imobilizado de...

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO ORAL COM CREATINA NO MÚSCULO ESQUELÉTICO DE MEMBRO IMOBILIZADO DE RATOS Carlos Alberto da Silva, Karina Maria Cancelliero. Docente do Programa de Pós Graduação em Fisioterapia (UNIMEP); Mestre em Fisioterapia (UNIMEP); Douturanda em Fisioterapia (UFSCAR).

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Estudo retirado de um artigo científico, com referências de: Carlos Alberto da Silva, Karina Maria Cancelliero.Docente do Programa de Pós Graduação em Fisioterapia (UNIMEP);Mestre em Fisioterapia (UNIMEP);Douturanda em Fisioterapia (UFSCAR).

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Slide 1

Efeito da Suplementao oral com creatina no msculo esqueltico de membro imobilizado de ratos

Carlos Alberto da Silva, Karina Maria Cancelliero.

Docente do Programa de Ps Graduao em Fisioterapia (UNIMEP);

Mestre em Fisioterapia (UNIMEP);

Douturanda em Fisioterapia (UFSCAR).

Integrantes

Marcos Rafael

Joice

Tamara

Introduo

A conservao metablica das fibras musculares depende da integridade de seus sistemas de controle, podendo ser comprometida por fatores como desnervao, tratamento farmacolgico com glicocorticides ou em decorrncia de imobilizao, fatores desencadeantes de atrofia.

Os estudos foram direcionados avaliao das respostas quimio-metablicas, porm ainda h contradio quanto ao tipo de fibra mais susceptvel atrofia.

Foi estudado por Cancelliero perodos de 3, 7 e 15 dias de imobilizao do membro posterior e foi verificado que as maiores alteraes metablicas ocorreram entre os perodos de 7 e 15 dias, onde as reservas de glicognio estavam esgotadas, com reduo no peso muscular, principalmente no sleo, no perodo de 7 dias.

A creatina tem se mostrado eficaz em aumentar performance, como fonte de energia importante para o tecido muscular.

sintetizada no fgado e no pncreas, a partir dos aminocidos arginina, glicina e metionina. 95% desta, encontrada nos msculos.

A utilizao em forma de suplemento propicia aumento na concentrao intramuscular, eleva hidratao celular criando meio propcio para sntese protica e ao mesmo tempo desfavorecendo a degradao das protenas.

Outra ao da creatina trazer melhora na atividade psquica, como restaurador das foras do organismo ou reduo de fadiga muscular (medicina esportiva).

Casustica e Mtodos

Foram utilizados ratos adultos machos da linhagem Wistar, os quais foram alimentados com rao e gua adlibitum sendo mantidos em ambiente com temperatura constante. O animais foram divididos em 6 grupos experimentais, conforme mostra a tabela 1.

Tabela 1 - Distribuio dos ratos em grupos experimentais (n=6).

Grupos

Controle

Imobilizado 7 dias

Suplementado com creatina 7 dias

Suplementado com maltodextrina 7 dias

Imobilizado 7 dias suplementado com creatina

Imobilizado 7 dias suplementado com maltodextrina

A suplementao consistiu na administrao de creatina ou maltodextrina (placebo) nas concentraes de 1,6gkg1d1, disponvel na gua para beber 17. A maltodextrina foi escolhida como placebo acompanhando a proposta de Rooney et al. 18. Aps o perodo experimental, os animais foram sacrificados, sendo que as amostras dos msculos sleo e gastrocnmio branco foram coletadas para avaliao do glicognio muscular e o primeiro msculo tambm passou pela avaliao do peso e ndice de hidratao

Foram coletadas tambm amostras do sangue para avaliao da glicemia, lactatemia e concentrao plasmtica de creatinina atravs de mtodos de aplicao laboratorial. Estes parmetros foram escolhidos por representar a integridade dos principais sistemas que coordenam a atividade metablica tecidual.

Resultados

Inicialmente avaliou-se o ndice de hidratao muscular a partir de determinao de peso constante dando nfase no msculo sleo e foi constatado que a creatina promoveu elevao de 51,7% no contedo de gua se comparado ao controle (figura 1). Esta elevao no foi observada no grupo suplementado com maltodextrina.

A seguir, foi avaliado o contedo de glicognio dos msculos sleo e gastrocnmio poro branca e observou-se que o grupo controle apresentou 0,380,03mg/100mg no msculo sleo e 0,460,02 mg/100mg no gastrocnmio poro branca. Ao avaliar o grupo imobilizado foi observado que o msculo sleo apresentou uma reduo de 31,6% (p