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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/2005 1 Jornal do Conselho Regional de Química IV Região (SP e MS) Ano 14 Nº 76 Nov/Dez 2005 Estudo sobre metátese ganha Nobel Pág. 3 Prêmios do Conselho agora têm logomarcas Pág. 12 Estudo sobre metátese ganha Nobel Pág. 3 Prêmios do Conselho agora têm logomarcas Pág. 12

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20051

Jornal do ConselhoRegional de QuímicaIV Região (SP e MS)

Ano 14 Nº 76Nov/Dez 2005

Estudo sobremetátese ganha

NobelPág. 3

Prêmios doConselho agoratêm logomarcas

Pág. 12

Estudo sobremetátese ganha

NobelPág. 3

Prêmios doConselho agoratêm logomarcas

Pág. 12

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20052

Expediente

Editorial

Conselho Regional de Química - IV RegiãoRua Oscar Freire, 2.039 - Pinheiros

CEP 05409-011 - São Paulo - SPTels. (11) 3061-6060 (Profissionais) e

(11) 3061-6061 (Empresas) - Fax (11) 3061-6001Internet: http://www.crq4.org.br

e-mail: [email protected]

Postos de Atendimento

Araraquara - Rua Padre Duarte, 1.393,sls. 82 e 83 - Centro - Tel. (16) 3332-4449.Campinas - Rua Conceição, 233, sl. 1.016Centro - Tel. (19) 3512-8160, ramal 1.016.

Campo Grande (MS) - Rua D. Aquino, 1.789Centro - Tel. (67) 382-2119.

O atendimento nos postos é feito apenasàs segundas-feiras, das 9h30 às 15h.

PRESIDENTE: MANLIO DEODOCIO DE AUGUSTINIS

VICE-PRESIDENTE: LAURO PEREIRA DIAS

1º SECRETÁRIO: HANS VIERTLER

2º SECRETÁRIO: WALDEMAR AVRITSCHER

1º TESOUREIRO: ERNESTO H. OKAMURA

2º TESOUREIRO: JOSÉ GLAUCO GRANDI

CONSELHEIROS TITULARES: DAVID CARLOS MINATELLI,ERNESTO H. OKAMURA, HANS VIERTLER, JOSÉ GLAUCO GRANDI,LAURO PEREIRA DIAS, NELSON CESAR FERNANDO BONETTO,NEWTON LIBANIO FERREIRA, UBIRAJARA DE FARIA E

WALDEMAR AVRITSCHER

CONSELHEIROS SUPLENTES: ALÍRIO DE CARVALHO,ANA MARIA DA COSTA FERREIRA, ANTONIO CARLOS MASSABNI,CARLOS ALBERTO TREVISAN, CLÁUDIO DI VITTA, GEORGE CURY

KACHAN, REYNALDO ARBUE PINI E SÉRGIO RODRIGUES

CONSELHO EDITORIAL: MANLIO DE AUGUSTINIS

E JOSÉ GLAUCO GRANDI

JORN. RESPONSÁVEL: CARLOS DE SOUZA - MTB 20.148ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO: VIVIAN CHIES - MTB 42.643

FOTO DA CAPA: WALDEMIR MENEZES DA SILVA

PRODUÇÃO: PÁGINAS & LETRAS EDITORA E GRÁFICA LTDA.TELS.: (11) 6618-2461 - 6694-3449

O Informativo CRQ-IV é uma publicação bimestral.Tiragem desta edição: 71 mil exemplares

Os artigos assinados são de exclusivaresponsabilidade de seus autores e podem

não refletir a opinião desta entidade.O CRQ-IV não responde pela qualidadedos cursos divulgados. A publicaçãodestes visa apenas dar conhecimento

aos profissionais sobre asopções disponíveis no mercado.

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A matéria de capa desta ediçãoaborda um assunto que provavelmen-te gerará muita polêmica: a disponi-bilização de informações conside-radas sigilosas ou segredos industriaisnos rótulos e nas fichas de segurançados produtos químicos, para atenderas regras do GHS.

Como diz o coordenador do sub-grupo que discutirá o tema a partir de2006, se de um lado há o direito dasempresas de não tornar públicos da-dos que podem comprometer seus ne-gócios, de outro há o direito dos váriossegmentos envolvidos terem acesso àsinformações relacionadas aos aspectosde segurança dos produtos queconsomem. Veja mais detalhes naspáginas 6 e 7.

A quem pertence a informação?Na edição relativa ao bimestre se-

tembro/outubro foi noticiado um con-vênio firmado pelo CRQ-IV e que pos-sibilitará aos profissionais vinculados àentidade adquirirem planos de saúdesob condições de preços reduzidas. Atéo fechamento deste número, perto de50 planos já haviam sido comerciali-zados. Interessados em aproveitar essaoportunidade devem ligar exclusiva-mente para a corretora Semmler &Rodrigues, (0xx11) 3292-4040.

Veja na próxima edição deste In-formativo como será feita a substi-tuição das Carteiras de IdentidadeProfissional, determinada em recenteresolução do CFQ.

Boas Festas!!!

Alimentos

Aconteceu dia 21 de novembro a pri-meira reunião da Comissão Técnica doSetor de Alimentos, cuja criação foi no-ticiada na edição passada do Infor-mativo. O principal objetivo do grupo évalorizar o trabalho dos profissionais daquímica nas indústrias alimentícias e debebidas, mostrando às empresas o papeldeles na produção, no controle daqualidade e na adoção de práticas quenão agridam o meio ambiente. Outra pro-posta do grupo é promover cursos deaperfeiçoamento específicos.

Hoje, cerca de 3.200 profissionaisestão empregados nas 1.200 indústriasalimentícias e de bebidas de São Pauloe Mato Grosso do Sul. Somados aoscerca de 2.800 que atuam nas usinas deaçúcar e álcool, este segmento é o quemais emprega a categoria, depois daindústria química propriamente dita. Apróxima reunião da nova comissão está

marcada para o dia 6 de fevereiro de2006. Interessados em integrar o grupo- o que é importante para fortalecer apresença do químico nesse setor -poderão fazê-lo enviando e-mail, comnome completo e telefone, para oendereço [email protected].

A Comissão Técnica de Alimentos éa oitava criada pelo CRQ-IV. Além dela,há grupos constituídos para os setoresde Farmácia, Cosméticos, Saneantes,Meio Ambiente, Divulgação da Química,Ensino Técnico e Ensino de Nível Su-perior. Formadas por profissionais vo-luntários, as comissões se destinam aassessorar o Plenário do Conselho naelaboração de propostas que disciplineme defendam o espaço do profissional daquímica no mercado de trabalho e a criar programas de treinamento voltadosao aprimoramento técnico, de modo aproteger os direitos do consumidor.

Comissão tem primeiro encontro

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20053

Nobel

Metátese dá prêmio a doisamericanos e um francês

A Real Academia Sueca de Ciên-cias conferiu neste ano de 2005 o prê-mio Nobel em Química aos pesqui-sadores Yves Chauvin, do InstitutoFrancês do Petróleo (França); RobertH. Grubbs, do Instituto de Tecnologiada Califórnia (EUA); e Richard R.Schrock, do Instituto de Tecnologia deMassachusetts – MIT (EUA).

O prêmio foi conferido pelo tra-balho desenvolvido pelos três pesqui-sadores em síntese orgânica envol-vendo uma reação química chamadametátese. Nesta reação, as duplas liga-ções das olefinas são quebradas e osátomos de carbono podem formar no-vas duplas ligações com outros subs-tituintes. É como se houvesse umatroca dos grupos orgânicos ligados àdupla ligação da olefina. Por isso mes-mo, a reação é comparada a umadança na qual os pares trocam deparceiros constantemente. Aliás,metátese significa mesmo “troca delugares”.

A metátese é uma reação queocorre em presença de um catalisadormetálico. O catalisador utilizado porGrubbs (chamado de catalisador deGrubbs) é um composto organome-tálico de rutênio e o catalisador de

Schrock é um composto organometá-lico de molibdênio (vide figura 1).

Em 1990, Schrock foi o primeiropesquisador a sintetizar um eficientecomposto organometálico de molibdê-nio para a reação de metátese e, doisanos depois, Grubbs obteve um outrocatalisador de rutênio mais eficiente emais estável ao ar do que o de moli-bdênio. Já Chauvin, em 1971, explicouem detalhes como funcionam asreações de metátese e qual tipo decomposto metálico funciona comocatalisador.

APLICAÇÕES

As reações de metátese são muitoutilizadas na indústria química princi-palmente para se obter novos produtosfarmacêuticos e polímeros, como osmateriais plásticos, com novas pro-priedades. Essas reações são impor-tantes ferramentas na produção denovas drogas de combate a doençascomo câncer, Alzheimer e AIDS. Elastambém poderão ser usadas para fa-bricar herbicidas e combustíveis.

Os trabalhos dos três pesquisa-dores constituem contribuições efeti-vas para o desenvolvimento de novos

métodos catalíticos em sínteses orgâ-nicas. Os processos são mais eficien-tes (menor número de etapas, menosprodutos secundários e menor custo),mais simples (catalisadores estáveis aoar, temperatura e pressão ambientais)e menos agressivos ao meio ambiente(solventes não tóxicos e menos sub-produtos tóxicos).

Por estas razões, os vencedoresdo Nobel ofereceram uma importantecolaboração ao desenvolvimento dachamada “química verde”, porqueseus estudos contribuíram para a re-dução do lixo tóxico em potencial quese forma nos processos químicosindustriais. A premiação é umreconhecimento internacional de comoa pesquisa em química básica podeser aplicada para beneficiar o homem,a sociedade e o meio ambiente.

Para mais informações consulte:• Fundação Nobel: www.nobel.se.• Chemical & Engineering News

– Olefin methatesis: big-deal reac-tion vol. 80, nº 51, p. 29-33 (2002).

• Chemical & Engineering News– Olefin methatesis: the early daysvol. 80, nº 51, p. 34-38 (2002).

por Antonio Carlos Massabni

O autor é professor aposentadodo Instituto de Química da UNESP/

Araraquara/SP, conselheirosuplente do CRQ-IV e membro da

Comissão de Divulgação da entidade.Contatos: [email protected]

Acima, os ameri-canos Schrock eGrubbs. Ao lado,

o francês YvesChauvin.

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20054

Artigo Técnico

O uso da análise de riscos comoferramenta de gestão ambiental

por Wanderley da Costa Feliciano

Introdução - As atividades humanas,principalmente as industriais, são sis-temas potenciais de geração de aci-dentes que podem causar danos aomeio ambiente e à saúde pública. Lo-go, seus processos devem ser sub-metidos a uma análise de riscos, naqual as possibilidades de acidentessejam avaliadas em relação à suaprobabilidade de ocorrência e à ma-gnitude dos danos.

A análise de riscos envolve a iden-tificação, avaliação, gerenciamento ecomunicação de riscos ao meio ambi-ente e à saúde pública. Permite anteci-par e atuar sobre eventos ambiental-mente danosos, de forma a planejarações de controle, a montar equipes ea agir em emergências.

Do ponto de vista legal, a partir dapublicação da Resolução Nº 1, de 23/01/86, do Conselho Nacional do MeioAmbiente (CONAMA), os estudos deanálise de riscos passaram a ser incor-porados nesse processo, para determi-nados tipos de empreendimentos, demodo que, além dos aspectos relacio-nados com a poluição crônica, tambéma prevenção de acidentes maiores fossecontemplada no licenciamento. A citadaresolução instituiu a necessidade derealização do Estudo de Impacto Am-biental (EIA) e do respectivo Relatóriode Impacto Ambiental (RI MA) para olicenciamento de atividades modifica-doras do meio ambiente.

Este artigo irá tratar, de modointrodutório, dos aspectos e ferramen-tas da Gestão de Risco, a qual é parteimprescindível do Sistema de GestãoAmbiental, em função da exigência legale do retorno sócio, ambiental e finan-ceiro que gera para o empreendimento.

O Risco - É definido como a medidade perda econômica e/ou danos à vidahumana (neste caso, fatalidades) resul-tante da combinação entre a freqüênciade ocorrência de um evento indesejávele a magnitude das perdas ou danos(conseqüências) (EPA, 1998). Matema-ticamente, é expresso como sendo:

Ri = Fi* Mi

Onde:

Ri: Risco associado ao evento inde-sejado tipo i;

Fi = freqüência de ocorrência doevento e

Mi = magnitude da conseqüênciadesse evento.

O risco está sempre associado àchance de acontecer um evento indese-jado. Assim, deve-se entender que peri-go é uma propriedade intrínseca de umasituação, ser ou coisa, e não pode sercontrolado ou reduzido. Por outro lado,o risco sempre pode ser gerenciado,atuando-se na sua freqüência de ocor-rência, nas conseqüências ou em ambas.

Estudo de Análise de Riscos - É apli-cado às empresas que produzem, ope-ram, armazenam, consomem, geram outransportam quantidade expressiva desubstâncias perigosas, como ocorrenas atividades químicas, farmacêuticas,petrolíferas, petroquímicas, de gás, asdotadas de sistemas de refrigeração, deprodução de água tratada, transportepor oleodutos, gasodutos, usinas ter-melétricas a gás, entre outros.

De acordo com a EPA - 1998, oEstudo de Análise de Riscos (EAR)deve sempre envolver as seguintesetapas:

� Identificação de Riscos: atividade volta-da para o desenvolvimento da estima-tiva qualitativa ou quantitativa do risco,baseando-se na engenharia de avaliaçãoe em técnicas estruturadas para pro-mover a combinação das freqüênciase conseqüências de um acidente.

�Avaliação de Riscos: processo queutiliza os resultados da análise de ris-cos para a tomada de decisão quantoao gerenciamento dos mesmos, atra-vés da comparação com critérios detolerabilidade previamente estabe-lecidos.

�Gerenciamento de Riscos: é a formu-lação e implantação de medidas eprocedimentos técnicos e adminis-trativos, que têm por finalidade pre-venir, controlar ou reduzir os riscosexistentes numa instalação industrial,tendo também como objetivo manteressa instalação operando dentro derequisitos de segurança consideradostoleráveis.

Critério para a Classificação de Ins-talações Industriais quanto à Pericu-losidade - Esta metodologia baseia-seno fato de que o risco de uma instalaçãoindustrial para a comunidade e para oambiente, circunvizinhos e externos aoslimites do empreendimento está direta-mente associado às características dassubstâncias químicas manipuladas, suasquantidades e à vulnerabilidade da regiãoonde a instalação está ou estarálocalizada.

A avaliação dos riscos associados aum determinado empreendimento éfeita levando-se em conta os danos cau-sados ao meio ambiente e às pessoas(mortes ou lesões) que vivem ou traba-lham nas áreas circunvizinhas.

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20055

Artigo Técnico

A primeira etapa da metodologiaconstitui-se em classificar todas as su-bstâncias químicas manipuladas naunidade de acordo com sua toxidade einflamabilidade. Com o uso de TabelasReferenciais de Conseqüências ou demodelos matemáticos, pode-se estimara amplitude das conseqüências de umevento não desejado.

Quando as distâncias reais das fon-tes de acidentes graves, como tanquesde armazenamento, à comunidade pró-xima for inferior à distância de segu-rança estabelecida, há exigência de se-rem efetuados estudos de vulnerabili-dade mais elaborados para o empre-endimento visando eliminar ou mini-mizar o efeito de acidentes.

Termo de Referência para Elabora-ção de Análise de Riscos - De acordocom o Termo de Referência contido noManual de Orientação para a Elaboraçãode Estudos de Análise de Riscos –P4.261/ Maio 2003, da CETESB, oEstudo de Análise de Riscos de um em-preendimento é constituído de seis eta-pas: 1) Caracterização do empreendi-mento e da região; 2) Identificação deperigos e consolidação de hipóteses aci-dentais; 3) Estimativa dos efeitos físicose análise de vulnerabilidade; 4) Estimati-va das freqüências; 5) Estimativa damagnitude; 6) Gerenciamento de Riscos.

Programa de Gerenciamento deRiscos (PGR) - Deve ser implemen-tado e considerado nas atividadesindustriais que, em função de suascaracterísticas, apresentem um po-tencial de acidente elevado. Seu obje-tivo é prover uma sistemática voltadapara o estabelecimento de requisitoscontendo orientações gerais de gestão,objetivando a redução de acidentes.

Sua elaboração será realizada a partirdas medidas e recomendações do Estu-do de Análise de Riscos e visa a estabe-lecer medidas e ações para reduzir afreqüência e as conseqüências de umacidente.

Deve contemplar os aspectos críti-cos identificados, de forma a que se-jam priorizadas as ações de gerencia-mento de riscos, a partir dos critériosestabelecidos nos cenários acidentais demaior relevância.

Seu escopo deve considerar: 1)Informações de segurança do proces-so; 2) Revisão dos riscos de processo;3) Gerenciamento das modificações; 4)Manutenção e garantia dos sistemascríticos; 5) Procedimentos operacio-nais; 6) Capacitação de recursos huma-nos; 7) Investigação de acidentes; 8)Plano de Ação de Emergência (PAE);9) Auditorias.

Sua implantação e manutenção, co-mo para qualquer sistema de ges-tão, deve ser derivada do processo dePDCA (Plan, Do, Check e Act), estandosempre num processo de melhoria con-tinua, com o objetivo de minimizar osriscos da operação.

No âmbito do Licenciamento Am-biental, o PGR é parte integrante doprocesso de avaliação do EAR.

Todos os itens constantes no PGRdevem ser claramente definidos e do-cumentados, aplicando-se aos procedi-mentos e aos colaboradores (funcioná-rios e terceiros) que desenvolvam ativi-dades no empreendimento.

Toda a documentação de registro dasatividades realizadas no PGR deve estardisponível para verificação pelos órgãosinteressados, devendo ser mantida emarquivo por pelo menos seis anos.

As etapas do processo cíclico doPGR, a saber, a qualificação profissio-nal, a execução, a verificação e a melho-ria contínua/inovação devem ser criterio-samente planejadas. Desnecessário seriaressaltar a importância do planejamentona realização de qualquer atividade. Nocaso do PGR, essa importância é poten-cializada porque as ações preventivas ecorretivas, regra geral, ocorrem cominterferência no processo produtivo e,muitas vezes, concomitantemente. Umafalha em qualquer aspecto poderá re-sultar em atrasos e acidentes.

CONCLUSÃO - O sucesso das ativi-dades industriais relacionadas com aquímica exige a existência de umSistema de Gestão Ambiental eficaz.Dentro deste, a Gestão de Riscos é umaexigência legal, para a maioria dasatividades, e uma ferramenta poderosa,uma vez que permite avaliar, dentro decritérios científicos, a probabilidade deocorrência de não conformidades e asua magnitude, permitindo gerenciar orisco, planejar ações, montar equipes eagir em emergências.

O autor é Engenheiro Químico,pós-graduado em Eng. de Materiais

(UFSCar) e Adm. de Emp. e MKT(FGV), além de possuir diversos

cursos na área de Meio AmbienteIndustrial. Contatos:

[email protected] versão completa deste artigo

está disponível na edição on-line,em www.crq4.org.br.

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Segurança

Segredo industrial: o próximo desafiopara implantação do GHS no Brasil

O processo de implantação do GHSno Brasil entra agora numa das etapasmais desafiadoras: o modo como as-suntos definidos como “informaçõesconfidenciais” ou “segredos industri-ais” serão tratados quando tiverem rela-ção com os aspectos de classificação erotulagem por implicarem segurança doconsumidor de produtos químicos.

GHS é a sigla, em inglês, para Siste-ma Globalmente Harmonizado de Clas-sificação e Rotulagem de Produtos Quí-micos e sua implantação no Brasil deveráocorrer até 2008, conforme acordosinternacionais firmados pelo País. Tra-ta-se de um sistema em implantação emquase todo o mundo e que pretende esta-belecer critérios para a classificação derisco das substâncias e preparados quími-cos. O objetivo é a conscientização dosvários públicos-alvos (trabalhador, con-sumidor, pessoal envolvido em emer-gências e de engenharia de segurança)por meio da divulgação dos perigos paraa saúde e o meio ambiente. Isso será feitomediante a disponibilização de dois ins-trumentos básicos: as Fichas de Infor-mações de Segurança de Produtos Quí-micos (FISPQs) e a rotulagem. Dentrode alguns anos, os países que não se

adequarem ao GHS, entre outros proble-mas, terão dificuldades para colocar seusprodutos no mercado exterior.

No Brasil, a implantação do GHS écoordenada por um grupo de trabalhovinculado ao Ministério de Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior.Em recente reunião, foi decidida a cria-ção de um subgrupo para discutir comprofissionais e representantes de empre-sas a maneira como serão tratadas aquelasinformações consideradas sigilosas - masque podem ter influência nos aspectosde segurança do produto -, para que asnormas previstas no GHS sejam inte-gralmente cumpridas.

O coordenador desse subgrupo é oadvogado José Antonio Galves, que re-presenta o Sindicato das Indústrias deTintas e Vernizes do Estado de São Pau-lo e é integrante do Subcomitê de Es-pecialistas do GHS das Nações Unidas(SCEGHS). A proposta de Galves éreunir representantes dos vários seg-mentos da indústria química para dis-cutir esse tema a partir de janeiro doano que vem, em reuniões na sede doCRQ-IV.

Na avaliação do advogado, a infor-mação confidencial está intimamente

ligada à rotulagem de produtos quími-cos e à ficha de segurança a eles relativa.Segundo prevê a NBR 14.725, lembraGalves, todos os produtos químicos pre-cisam ter uma FISPQ atualizada na qualdevem estar relatados sua composição eos perigos relevantes. O próprio Códi-go de Defesa do Consumidor dá deter-minações que devem ser aplicadas à ro-tulagem, salienta. Além disso, a Con-venção 170 da Organização Internacio-nal do Trabalho (OIT), da qual o Brasilé signatário e que se encontra ratificadapor Decreto Federal, e a Convenção 177(OIT) têm disposições específicas quan-to à forma de tratamento dos produtosquímicos e seus perigos.

O advogado concorda que este é umassunto bastante polêmico e por issomesmo desafiador. “Se de um ladoempresários e trabalhadores precisamsaber os perigos específicos dos pro-dutos químicos usados e/ou manusea-dos nos locais de trabalho, bem comoas informações sobre os meios de pro-teção requeridos, de outro lado faz-senecessária a proteção do conhecimen-to, ou seja, da informação confidencialou segredo de negócio”, pondera.

Essa questão, observa, envolve in-

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20057

Segurança

Notas

Controle de pragas: Vigilância temde aceitar Técnicos como RTs

Recente intervenção do Departamento Jurídico do CRQ-IV obrigou a Divisãode Vigilância Sanitária Municipal de São José do Campos (SP) a conceder licençasanitária de funcionamento às empresas de controle de pragas de pequeno porteque têm técnicos de nível médio como responsáveis técnicos. Sem qualquer amparolegal, aquele órgão deliberou que tal função somente poderia ser exercida porprofissional de nível superior.

Assim que tomou conhecimento do fato, o CRQ-IV enviou notificação ao Centrode Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS/SP) advertindo que aqueladivisão estava incorrendo em violação à decisão judicial liminar que, em dezembrode 2001, considerou ilegal o item 3.11 da Portaria 09/GESP/CVS, que exigiaprofissional de nível superior.

O próprio CVS/SP tentou suspender os efeitos da liminar, ainda em vigor,proferida pela 5ª Vara Federal de São Paulo, e que preserva os direitos dos técnicos.Porém, acolhendo parecer do Ministério Público Federal, a então presidente doTribunal Regional Federal da 3ª Região, Anna Maria Pimentel, em outubro de2003, indeferiu o pedido de suspensão. Foram dois os principais argumentosrelacionados na decisão: 1) “Os CRQs são órgãos técnicos, com atribuições legaise específicas - definir a qualidade de profissional químico responsável, expedindoo Certificado de Anotação de Responsabilidade Técnica” e, 2) Não é da alçada doCVS “disciplinar acerca da assunção de responsabilidade técnica dos profissionaisda química”. Logo após receber a notificação do CRQ-IV, o CVS/SP enviou faxassegurando que a Divisão de São José dos Campos seria orientada a proceder deacordo com a decisão judicial.

Empresas e profissionais que estiverem com problemas semelhantes devemprocurar o Jurídico do CRQ-IV para receber orientação. Contatos podem ser feitospelo telefone (0xx11) 3061-6032 ou e-mail [email protected]. Cópias dosdocumentos aqui citados estão disponíveis em www.crq4.org.br.

ANUIDADADES - Os boletos para paga-mento das anuidades referentes a 2006serão enviados até o dia 20 de janeiro.Quem não receber o documento poderásolicitá-lo pelos telefones (0xx11) 3061-6060 (profissionais), 3061-6061(empresas) ou pelo e-mail [email protected]. Profissionais que estive-rem desempregados (sem exercer ne-nhuma atividade remunerada) devempedir a dispensa do pagamento.

RECESSO - O Conselho ficará fechadoao público das 12h de 16/12 até o dia01/01. O atendimento, das 9h30 às 15h,será retomado em 02 janeiro de 2006.

HORÁRIO - A partir de janeiro, o aten-dimento nos escritórios de Campinase Araraquara (SP) será de segunda asexta-feira, das 9h30 às 16h, comintervalo das 12h às 13h.

teresses públicos e privados que podemser conflitantes. Ao mesmo tempo quediversas entidades públicas alegam ainexistência de retenção de informaçãoconfidencial por entenderem que possaembutir risco à saúde e/ou ao meio am-biente, as empresas argumentam que tor-ná-las públicas permitiria que os agentesdos mercados onde atuam tivessem acessoaos segredos do negócio, o que fomenta-ria a concorrência desleal ou predatória.É certo, diz ele, que a falta de uma ins-trumentação adequada para garantir asinformações confidenciais redundaria emprejuízos significativos e redução de in-vestimentos em pesquisa, desenvolvi-mento de novos produtos ou a melhoriados existentes, já que a obrigação dainformação sem resguardo pode afetar asrelações comerciais.

Diante desse impasse, é importantea participação dos órgãos públicos,empresas, sociedade civil, representan-tes dos trabalhadores, dos consumido-res, associações de classe, sindicatos, ede todos aqueles que de forma direta ouindireta desenvolvam atividades rela-cionadas ao assunto, completa o coor-denador do subgrupo.

Os interessados em obter mais in-formações sobre essa questão ou em seinscrever para participar das reuniões dosubgrupo devem entrar em contato como advogado José Antonio Galves pelo e-mail [email protected] ou pelotelefone 11 5686-2678.

As reuniões acontecerão nas se-guintes datas: 31/01, 21/02, 28/03,25/04, 24/05, 27/06, 31/07, 29/08,26/09, 31/10 e 21/11 de 2006.

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20058

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/20059

Água

Augustinis participa deseminário no MS

O presidente do CRQ-IV, Manlio deAugustinis, participou do “III SeminárioRegional de Acreditação de Laboratóriosem Análise da Qualidade da Água”, nosdias 03 e 04 de novembro. Promovidopelo Instituto de Meio Ambiente doPantanal, órgão vinculado ao governode Mato Grosso do Sul, o evento discu-tiu o Prolab - Programa Nacional deAcreditação de Laboratórios em Aná-lises da Água.

Em sua participação, Augustinisdisse que o CRQ-IV tem desenvolvidovárias ações buscando colaborar coma concretização do Prolab. Em 2004,logo após a publicação da Portaria 518/2004, do Ministério da Saúde, elaboroue enviou a todas as prefeituras de SãoPaulo e Mato Grosso do Sul parecertécnico ressaltando a importância doProfissional da Química na conduçãodas operações de tratamento de águadestinada ao abastecimento público.Essa iniciativa já vem gerando resulta-dos à medida que várias cidades con-trataram profissionais habilitados paraaquela função ou instituirão cursos paracapacitar seus operadores. A Portaria518/2004 estabeleceu os procedimentose responsabilidades relativos ao con-trole e vigilância da qualidade da água,seu padrão de potabilidade e definiuuma nova Norma de Qualidade da Águapara o Consumo Humano.

Augustinis também informou que oConselho tem mantido contato e co-laborado com diversas entidades públi-cas e privadas visando garantir aqualidade da água. Como exemplos,citou levantamentos sobre possíveisirregularidades em laudos de análisesde água elaborados por empresas fis-calizadas pela entidade, feitos por so-licitações do Departamento de Águas eEnergia Elétrica do Estado de São Paulo

(DAEE) e da Companhia de Sanea-mento Básico (Sabesp). Tais estudos,inclusive, levaram o CRQ-IV a alertaros profissionais da química envolvidose a iniciar um processo de reclassifi-cação daqueles laboratórios.

O Conselho tem contribuído para asolidificação da Associação Brasileirados Laboratórios de Análises Ambientais(ABRALAN), cedendo suas instalaçõespara que a entidade possa se reunir edefinir estratégias de atuação. Técnicosdo CRQ-IV têm, inclusive, participadodessas reuniões. No âmbito da norma-tização, o Conselho abrigou por duasvezes em 2005 reuniões do grupo daABNT que discute a norma “Critériospara avaliação de produtos químicosusados no tratamento de água para con-sumo humano – efeitos relacionados àsaúde”. O Conselho também integraesta equipe.

Recentemente, o CRQ-IV criouuma comissão formada por técnicosda entidade e profissionais da área paratratar de assuntos relacionados ao meioambiente. Um dos objetivos do grupoé elaborar uma cartilha destinada aorientar o trabalho dos profissionaisnessa área.

Araraquara - No final de outubro,Manlio de Augustinis esteve em Ara-raquara (SP) para visitar o escritórioque o Conselho recentemente inaugu-rou para atender empresas e profis-sionais do norte do Estado. Acompa-nharam o presidente na visita os con-selheiros Antonio Carlos Massabni eAlírio de Carvalho, e a vice-diretora doInstituto de Química da Unesp, OlgaOliveira. No mesmo dia, Augustinisproferiu palestra sobre a regulamen-tação da profissão na 35ª Semana daQuímica daquela universidade.

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/200510

Espaço Sinquisp As informações publicadas neste espaço são deresponsabilidade do Sindicato dos Profissionais da Química do

Estado de São Paulo (Sinquisp). Informações adicionais,críticas ou sugestões devem ser feitas pelo telefone (0xx11)

3289-1506 ou e-mail [email protected].

Após receber inúmeros e-mails de

nossos colegas do interior e também da

capital e da região metropolitana, a dire-

toria do Sindicato dos Profissionais da

Química do Estado de São Paulo se deu

conta do grande número de profissionais

que não recebem a remuneração defi-

nida em lei.

Por incrível que pareça, uma Lei Fe-deral de 1966, válida em todo o país epara todos os profissionais, independen-temente do ramo econômico e do porteda empresa, vem sendo esquecida por

empresas grandes e pequenas, nos mais

diversos ramos da atividade econômica.

Para facilitar as reivindicações doscolegas prejudicados, informamos quea lei nº 4950A está disponível no sitedo CRQ-IV (www.crq4.org.br), para quevocês possam mostrá-la aos seus che-fes e aos chefes de RH das empresas.

A diretoria do sindicato decidiu tomar

as seguintes providências, que espera-

mos recebam dos colegas o indispen-

sável apoio:

1 – Declarar como absolutamente prio-

ritária para nossas ações durante o ano

vizinhas, com a presença garantida da

diretoria do sindicato e de advogados

do nosso Departamento Jurídico, para

discutirmos as ações conjuntas por em-

presa ou por região;

4 – Enviar carta-resposta a todos os

DIRETORIA DO SINDICATO DEFINE 2006 COMO O ANO DECONSCIENTIZAÇÃO PELO PAGAMENTO DO PISO PROFISSIONAL

de 2006 a luta pela ga-

rantia de pagamento do

piso salarial a todos os

profissionais do Estado

de São Paulo;

2 – Enviar correspon-

dência ao Departamento

de Recursos Humanos

das 18.000 empresas de nosso banco de

dados, exigindo o imediato cumprimento

da legislação em vigor;

3 – Solicitar aos colegas que tenham

condições que organizem reuniões com

outros profissionais da mesma empresa

ou não, da mesma cidade ou cidades

colegas solicitando que

informem seus salários,

para podermos estabele-

cer um banco de dados

de salários e assim ori-

entar nossos profissio-

nais quando para isso

formos solicitados. Nós

garantimos o sigilo dos dados, mas caso

você deseje maior segurança, envie a

carta-resposta anonimamente. Nós va-

mos incluí-la nas estatísticas assim

mesmo;

5 – Exigir dos órgãos de fiscalização

do Ministério do Trabalho que fiscalize

esta irregularidade. Afinal, nosso ministro

do Trabalho é líder sindical, e se neces-

sário vamos solicitar pessoalmente sua

interferência e a dos deputados federais

de São Paulo. O ano de 2006 é ano

eleitoral e eles vão ter que se mexer.

ATENÇÃO:

A lei 4.950A fala em 25% de aumentopara a hora extra, mas a ConstituiçãoFederal de 1988 exige um mínimo de

50% de aumento para cada horaextra. É isso que está em vigor!

Entre nessaluta conosco!

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/200511

Ensino

Iniciada pós em saneantes. Eventosdiscutiram a formação profissionalCom uma turma de 30 alunos,

começou dia 21 de outubro, na sede doCRQ-IV, a pós-graduação em tecnolo-gia de saneantes. Inédito no País, o cur-so é uma iniciativa da Associação Bra-sileira de Aerossóis e Saneantes Do-missanitários (ABAS) e da AssociaçãoBrasileira dos Defensivos Genéricos(AENDA), com o apoio da AgênciaNacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) e do Conselho.

Ao falar na abertura do curso, o di-retor executivo do CRQ-IV, José GlaucoGrandi, salientou que a entidade temdado bastante atenção à área, seja pro-movendo cursos para estimular a pro-fissionalização, seja desenvolvendo eapoiando ações para combater a fabri-cação clandestina de produtos.

A clandestinidade e os riscos queela representa para a população foramos temas da aula magna ministrada pelomédico Sergio Graff, do Centro de Con-trole de Intoxicações de São Paulo. Eleafirmou que produtos de limpezaclandestinos são as principais causas deóbitos por intoxicação de crianças, quese confundem ao ver esses produtos en-

vasados em embalagens inapropriadase os ingerem pensando tratar-se derefrigerantes. Um bom profissional daquímica, salientou Graff, é essencialpara que se produzam produtos efici-entes e seguros.

Também falaram na abertura docurso o presidente da ABAS, HugoChaluleu, a responsável pela GerênciaGeral de Saneantes da ANVISA, TâniaPich, e o ex-presidente daquela agência,Gonzalo Vecina Neto.

ENGENHARIA - Aproximar as escolas dasempresas para que alunos e professorespossam conhecer melhor as exigênciase necessidades do setor produtivo, criarmecanismos que fortaleçam, comple-mentem e avaliem a formação dosegressos e adotar uma grade curricularmínima foram as principais propostasapresentadas durante fórum sobre ensinoda engenharia da área química.Promovido pelo CRQ-IV, o eventoaconteceu dia 19 de outubro, na sede daentidade, e teve a participação decoordenadores de cursos e representantesda indústria.

Foram várias as sugestões apresenta-das, como a criação de um sistema deresidência parecido com o dos médicospara facilitar a especialização nas áreasde interesse pelos futuros engenheiros.Também para estimular a educaçãocontinuada, discutiu-se a necessidade deserem firmados convênios entre escolase associações técnicas.

A implementação das propostascomeçou a ser debatida na reunião quea Comissão de Engenharia do CRQ-IVfez dia 08 de novembro. Projetos basea-dos nas conclusões do fórum serão apre-sentados ao longo de 2006.

SBQ - A Sociedade Brasileira de Quími-ca (SBQ) reuniu cerca de 50 coorde-nadores de cursos de vários estados bra-sileiros, nos dias 17 e 18 de outubro, nasede do CRQ-IV, para analisar os currí-culos de graduação em química. Do en-contro saiu a proposta de que cada es-tado discuta o assunto com o seu CRQ.As conclusões de cada debate estadualserão levadas para a próxima reunião daSBQ, marcada para maio/2006, emÁguas de Lindóia (SP).

Livro retrata a história e a tecnologiaempregada na fermentação alcoólica

O livro Fermentação Alcoólica -Ciência & Tecnologia, obra organizadapelo professor Henrique Vianna de Amo-rim, mostra a evolução da fermentaçãoalcoólica no mundo e no Brasil, notada-mente a partir do anos 1970, período emque o chamado choque do petróleo esti-mulou a implementação do Proálcool. Sãoretratados os avanços tecnológicos con-quistados pelas parcerias envolvendo asuniversidades e o setor sucroalcooleiro,que colocaram as usinas e destilarias

nacionais em evidência no mundo todo.Serão sorteados dois exemplares do

livro. Para participar, envie carta, fax oue-mail ([email protected]) para Assessoria de Comuni-cação, informando seu nome completo enº de carteira de químico. Se for estu-dante, escreva “estudante” ao lado donome. O sorteio acontecerá dia 02 de ja-neiro, sendo os nomes do ganhadoresdivulgados na seção novidades do siteda entidade (www.crq4.org.br).

Interessados em adquirir a obra po-dem fazê-lo pelo site da empresa Fer-mentec (www.fermentec.com.br) aopreço de R$ 185,00 + frete.

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Informativo CRQ-IV Nov-Dez/200512

Identidade

Logomarcas passam a caracterizaros prêmios Fritz Feigl e CRQ-IV

Os dois principais prêmios concedi-dos pelo Conselho terão novas iden-tidades visuais a partir de 2006. O FritzFeigl passará a ser simbolizado pelalogomarca acima, que além de colocarem evidência o nome do prêmio exibede modo harmonioso a integração en-tre as atividades desenvolvidas pelosprofissionais da química que atuam nasáreas de pesquisa/ensino e laboratório- simbolizadas pela estrutura molecular

- com aquelas realizadas naindústria, que do ponto de vis-ta artístico são representadaspelas duas engrenagens.

Em seus mais de 30 anosde existência, o PrêmioCRQ-IV sempre buscou esti-mular a pesquisa entre os es-tudantes da área. Para re-forçar tal vocação, o Conse-

78. 400,00. Deste total, R$ 40 mil serádestinado ao vencedor do Fritz Feigl,que no próximo ano será disputado porprofissionais da química que atuam nosetor industrial. O interessado em par-ticipar deve estar em situação regularno Conselho e registrado há pelomenos cinco anos.

As inscrições para os dois concur-sos ficarão abertas de 02 de janeiro a31 de março. Os regulamentos e asfichas podem ser baixados da seçãodownloads do site do Conselho(www.crq4.org.br).

A entrega dos prêmios aconteceráem dia próximo a 18 de junho, data emque se comemora o Dia do Profissio-nal da Química, durante cerimônia nasede do Conselho.

lho optou por uma logomarca que aomesmo tempo mescla o espírito jovialdo concurso, simbolizado por um tubode ensaio estilizado, com a precisãoque caracteriza a ciência química, tra-duzida na imagem pelo emprego deuma fonte (tipo de letra) bem marcante.

As logomarcas passarão a ilustrartodo o material de divulgação dos prê-mios e constarão dos certificados queserão entregues aos vencedores dosdois concursos.

PREMIAÇÃO

Conforme divulgado na última edi-ção do Informativo, os Prêmios FritzFeigl e CRQ-IV distribuirão juntos, em2006, a importância líquida de R$