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SWECO & Associados Governo da República de Moçambique Governo da República de Zimbabwe Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (Asdi) DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO PUNGOÉ RELATÓRIO DA MONOGRAFIA ANEXO V ESTUDO SECTORIAL: BARRAGENS E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS VERSÃO FINAL Abril 2004

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SWECO & Associados

Governo da República de Moçambique Governo da República de Zimbabwe Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (Asdi)

DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO PUNGOÉ

RELATÓRIO DA MONOGRAFIA ANEXO V ESTUDO SECTORIAL: BARRAGENS E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS

VERSÃO FINAL Abril 2004

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P:/1113/1116/1150447000 Pungue IWRM Strategy - Sida/Original/Monograph Report/Annex V/Portuguese/Annex V.doc

Cliente: Governo da República de Moçambique Governo da República do Zimbabwe Agência Sueca para o Desenvolvimento

Internacional (ASDI) Projecto: DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA

CONJUNTA PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO PUNGOÉ

Titulo do relatório: Relatório da Monografia Subtítulo: Anexo V, Estudo Sectorial: Barragens e outras Infra-

estruturas Hidráulicas Fase do relatório: Final N. Projecto da SWECO: 1150447 Data: Abril 2004 Equipa de Projecto: SWECO International AB, Suécia (líder) ICWS, Holanda OPTO International AB, Suécia SMHI, Suécia NCG AB, Suécia CONSULTEC Lda, Moçambique IMPACTO Lda, Moçambique Universidade Católica de Moçambique Interconsult Zimbabwe (Pvt) Ltd, Zimbabwe

Aprovado por:

Lennart Lundberg, Director do Projecto

SWECO INTERNATIONAL AB

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O Projecto Pungoé

O Desenvolvimento da Estratégia Conjunta para a Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH) da Bacia do Rio Pungoé, mais conhecido por Projecto Pungoé, é um esforço de cooperação entre os Governos de Mocambique e Zimbabwe para criar um quadro de gestão equilibrada e sustentável e de desenvolvimento e conservação dos recursos hídricos na bacia do rio Pungoé, com o objectivo de aumentar os benefícios sociais e económicos destes derivados para as populações que vivem ao longo da bacia. Um dos elementos chave para o desenvolvimento desta estratégia pelo Projecto está associado à capacitação institucional para a sua implementação e actualização, que permita facilitar uma efectiva gestão participativa envolvendo tanto as autoridades como os stakeholders. O rio Pungoé é um curso de água partilhado pelos dois países.

O Projecto Pungoé é financiado pela Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) através de um acordo com Zimbabwe e Moçambique.

O Projecto está a ser implementado sob os auspícios do Departamento de Desenvolvimento de Águas (DWD), do Ministério dos Recursos Rurais, Desenvolvimento de Água e Irrigação (MRRWD&I) no Zimbabwe e da Direcção Nacional de Água (DNA) e do Ministério das Obras Publicas e Habitação em Mocambique, como representantes dos dois governos. As agências de implementação do projecto são o Zimbabwe National Water Authority (ZINWA) através do Save Catchment Manager’s Office (ZINWA Save) no Zimbabwe e a Administração Regional de Águas do Centro (ARA-Centro), em Moçambique.

O Projecto Pungoé teve o seu início em Fevereiro de 2002 e será implementado nas quatro fases seguintes:

Fase 0 – Fase Inicial

Fase 1 – Fase da Monografia

Fase 2 – Fase do Desenvolvimento de Cenários

Fase 3 – Fase da Estratégia Conjunta para a GIRH

A Fase da Monografia

Durante a Fase da Monografia, o Consultor em conjunto com as Agências Implementadoras em Mocambique e Zimbabwe redobraram os seus esforços

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para aumentarem o conhecimento de base necessário para o desenvolvimento dos recursos hídricos da bacia, através de vários estudos sectoriais. Estes estudos descrevem a situação actual da bacia no que se refere aos recursos hídricos, ambiente e poluição, procura de água, infra-estruturas e socio-economia.

Também se efectuaram actividades para avaliar e reforçar as capacidades legais e institucionais das agencias de implementação. Estas actividades estão ainda a decorrer no Projecto e incluem entre outras, o desenvolvimento, aquisição de tecnologia e treino no uso do GIS e a utilização de ferramentas de modelação hidrológica.

Divulgação de informação acerca do Projecto, bem como a realização de consultas com os grupos de Stakeholders da bacia de forma a aumentar o seu conhecimento do Projecto e facilitar a participação dos Stakeholders na GIRH da bacia do rio Pungoé.

Lista de Documentos

O Relatório da Monografia inclui os seguintes documentos:

Relatório Principal

Anexo I Estudo Sectorial: Recursos Hídricos Superficiais

Anexo II Estudo Sectorial: Redes Hidrometeorológicas

Anexo III Estudo Sectorial: Qualidade dos Dados Hidrológicos e Modelação

Anexo IV Estudo Sectorial: Recursos Hídricos Subterrâneos

Anexo V Estudo Sectorial: Barragens e outras Obras Hidráulicas

Anexo VI Estudo Sectorial: Qualidade da Água e Transporte de Sedimentos

Anexo VII Estudo Sectorial: Necessidades de Água para Abastecimento e Saneamento

Anexo VIII Estudo Sectorial: Necessidades de Água para Irrigação e Floresta

Anexo IX Estudo Sectorial: Pesca

Anexo X Estudo Sectorial: Fauna, Áreas de Conservação e Turismo

Anexo XI Estudo Sectorial: Infra-estruturas

Anexo XII Estudo Sectorial: Socio-economia

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ÍNDICE

1 SUMÁRIO EXECUTIVO 1

2 INTRODUÇÃO 4 2.1 Enquadramento 5 2.2 Objectivos 5 2.3 Metodologia geral 5

3 ANÁLISE DOS DADOS HISTÓRICOS 7 3.1 Zimbabwe 8 3.2 Moçambique 8

4 ANÁLISE DA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL SOBRE FUTURAS BARRAGENS 9

4.1 Zimbabwe 10 4.2 Moçambique 10

5 INVENTÁRIO DE BARRAGENS E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS 14

5.1 Introdução 15 5.2 Barragens 15 5.2.1 Zimbabwe 15 5.2.2 Moçambique 16 5.3 Outras infra-estruturas hidráulicas 18 5.3.1 Zimbabwe 18 5.3.2 Moçambique 22

6 LOCAIS POTENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE NOVAS BARRAGENS 25

6.1 Zimbabwe 26 6.1.1 Grandes Barragens 26 6.1.2 Pequenas Barragens 26 6.2 Moçambique 26 6.2.1 Grandes barragens 26 6.2.2 Pequenas barragens 27

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 28 7.1 Conclusões 29 7.2 Recomendações 30

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31

APÊNDICE 1 Barragens inventariadas em 1973, Moçambique

APÊNDICE 2 Bombas inventariadas em 1973, Moçambique

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APÊNDICE 3 Barragens propostas no Esquema Geral da Bacia do Pungoé de 1973

APÊNDICE 4 Obras prioritárias de desenvolvimento dos recursos hídricos propostas no Esquema Geral da Bacia do Pungoé de 1973

APÊNDICE 5 Locais para pequenas barragens identificados em 2001, Moçambique

APÊNDICE 6 Barragens inventariadas em 2003, Moçambique

APÊNDICE 7 Descrição dos pequenos esquemas de água na bacia do Pungoé, Zimbabwe

APÊNDICE 8 Bombas e sistemas de bombagem inventariados em 2003, Moçambique

APÊNDICE 9 Captações inventariadas em 2003, Moçambique

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1 SUMÁRIO EXECUTIVO

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O rio Pungoé pode ser considerado um rio natural porque existem muito poucas obras hidráulicas de significativa dimensão na sua bacia hidrográfica. Existe apenas uma grande barragem na bacia do Pungoé, localizada no Zimbabwe e algumas pequenas barragens e outras infra-estruturas hidráulicas na totalidade da bacia. As actuais infra-estruturas hidráulicas não afectam de modo significativo o regime de caudais.

Existe um grande potencial para a construção de grandes e pequenas barragens bem como para outras infra-estruturas hidráulicas. Existem bons locais para barragens e um significativo escoamento natural, no entanto a presente procura de água é muito baixa e a natureza perene da maioria dos afluentes na bacia do Pungoé permite a satisfação das necessidades existentes, apenas com captações de água efectuadas directamente do rio.

No Zimbabwe existe um total de 104 licenças registadas de utilização de água no rio Pungoé e nos seus afluentes, variando desde as muito pequenas até as grandes quantidades, com destaque particular para o abastecimento de água à cidade de Mutare.

A maior infra-estrutura hidráulica na bacia do rio Pungoé em Moçambique é a captação de água e a estação de bombagem da Açucareira de Moçambique, em Mafambisse, com uma capacidade de bombagem de 7.4 m3/s. Esta estação de bombagem abastece a empresa Açucareira de Mafambisse, bem como o Sistema de Abastecimento da Beira.

Na bacia não existem outras grandes obras hidráulicas, tal como, diques e obras de controlo de cheias. Existe um grande número de bombas pedestrais para rega familiar, bem como pequenos sistemas canalizados de distribuição de água às sedes de distrito.

No Zimbabwe, durante o período da pré-independência, não havia formalmente sistemas de abastecimentos às áreas comunais. Esquemas de Água, baseados em sistema de tanques acoplados e filtros de pressão foram rapidamente instalados para servir os chamados Keeps (campos onde todos os camponeses ficavam sob custódia, como parte da estratégia de guerra rodesiana).

Um total de sete esquemas de irrigação de pequena escala foram desenvolvidos nos afluentes do rio Pungoé, no Vale do Honde, sob o controle da STABEX Coffee Research and Training Trust (SCORT). São esquemas por gravidade, aproveitando a existência de rápidos e quedas nos rios perenes para transferir água por meio de tubagens para as áreas irrigáveis existentes nas zonas baixas. O objectivo destes projectos é a promoção junto da comunidade local da produção de café em pequena escala. As condições climatéricas e a existência de rios perenes são ideais para a cultura do café.

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O maior esquema hidráulico existente no rio Pungoé no Zimbabwe é aquele que abastece de água a cidade de Mutare, através de um túnel e de uma conduta adutora. Este esquema tem uma capacidade máxima de 0.7 m3/s. Informação mais detalhada pode ser encontrada no Capitulo 4.

Em Moçambique, foram identificados 19 pequenas barragens, principalmente para irrigação. Há também 6 sistemas de bombagem e algumas captações de água localizadas directamente no rio ou em albufeiras.

Foi aprovada a construção de três pequenas barragens nos distritos de Nhamatanda e Gorongosa. O Projecto de Execução foi já elaborado e o processo do concurso para a construção está em curso. Há ainda um plano para reabilitar e construir outras pequenas barragens.

Todavia, é de destacar um antigo objectivo para o desenvolvimento dos recursos hídricos na região, que é a construção da barragem de Bué Maria. Esta grande barragem está projectada para ter 70 metros de altura e um volume de albufeira de 987 Mm3, constituindo a solução para os principais problemas no Baixo Pungoé, nomeadamente os que se relacionam com as cheias, caudais baixos e intrusão salina. Esta barragem pode ser uma contribuição importante para o desenvolvimento da região com o incremento da produção agricultura através de irrigação, controle de cheias e produção de energia eléctrica. No entanto, existem alguns condicionantes, tendo em vista os possíveis impactos ambientais negativos desta barragem (ver Anexos IX e X).

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2 INTRODUÇÃO

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2.1 Enquadramento O rio Pungoé é um rio internacional partilhado por Moçambique e Zimbabwe. A área total da bacia é de 31 150 km2, sendo a parte da bacia zimbabweana cerca de 5% da área total.

O rio Pungoé pode ser considerado um rio natural, devido ao reduzido número de obras hidráulicas existentes na bacia. Em Moçambique não existe nenhuma grande barragem e no Zimbabwe apenas existe uma barragem com alguma dimensão (17 Mm3). No entanto, em ambos os países existem algumas pequenas barragens e várias outras infra-estruturas hidráulicas, como são os casos das captações de água e sistemas de bombagem.

As infra-estruturas hidráulicas de maior dimensão na bacia do Pungoé são a captação de água de Mafambisse e a respectiva estacão de bombagem, que abastece a Empresa Açucareira de Mafambisse e o sistema de abastecimento de água da Beira, bem como a captação de água e a respectiva adutora que abastece a cidade de Mutare.

Na bacia do Pungoé existem igualmente alguns sistemas canalizados de abastecimento de água às sedes distritais, bem como pequenos sistemas de abastecimento de água rural e pequenos sistemas de irrigação, normalmente por gravidade.

2.2 Objectivos Os principais objectivos desta tarefa são:

• Fazer um inventário das barragens e de outras infra-estruturas hidráulicas existentes na bacia do Pungoé;

• Fazer um inventário dos planos e projectos existentes para futuras obras de desenvolvimento da água na bacia, nomeadamente relativas a grandes e pequenas barragens e outras obras hidráulicas de maior dimensão;

• Apresentar algumas conclusões e recomendações.

2.3 Metodologia geral A metodologia aqui apresentada aplica-se mais a Moçambique do que ao Zimbabwe, porque a área da bacia do Pungoé neste último país é significativamente menor e todas as infra-estruturas hidráulicas conhecidas no Zimbabwe foram já listadas na Fase Inicial.

A tarefa principal é a criação de um inventário das infra-estruturas hidráulicas dentro da bacia do Pungoé que será obtida através de formulários de inquérito adequados para cada tipo de infra-estrutura a ser inventariada. As

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infra-estruturas hidráulicas consideradas foram as barragens, captações de águas de superfícies, canais, sistemas de bombagem, obras de controle de erosão e esquemas de irrigação.

A informação será analisada, e quando necessário, verificada por visitas ao campo. Estas últimas incluem consultas com as autoridades competentes e inspecções às obras seleccionadas para determinar a sua localização exacta através da GPS, bem como o seus estado operacional. A informação será digitalizada e integrada no GIS da ARA-Centro em elaboração no âmbito do Projecto.

O Consultor irá rever estudos anteriores sobre as infra-estruturas hidráulicas mais importantes da bacia, com particular incidência para o caso da barragem de Bué Maria, bem como para os planos directores de desenvolvimento de pequenas barragens.

Este estudos anteriores servirão de informação de base para os estudos a serem desenvolvidos na fase seguinte: a Fase de Desenvolvimento de Cenários. Nesta fase serão desenvolvidos estudos sobre a viabilidade de pequenas e grandes barragens a construir na bacia, de acordo com a informação existente nos estudos sectoriais, tendo em vista os seguintes objectivos:

• Desenvolvimento sócio - económico relacionado com o abastecimento de água, irrigação e recreação;

• Equilibrar os caudais baixos durante as secas, de modo a assegurar um adequado volume de água doce no estuário do Pungoé;

• Minimizar as cheias.

Na fase seguinte serão tomados em conta os potenciais impactos ambientais destes projectos de desenvolvimento.

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3 ANÁLISE DOS DADOS HISTÓRICOS

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3.1 Zimbabwe De um modo geral, no lado Zimbabueano existe uma longa tradição de exploração dos recursos hídricos e de construção de infra-estruturas hidráulicas, mas a bacia do rio Pungoé no Zimbabwe é provavelmente a bacia menos desenvolvida em termos de barragens. Registos apresentam apenas duas barragens. A barragem de Nyawamba no rio Nyawamba, pertencente ao Eastern Highlands Tea Estate e uma pequena barragem privada no rio Nyamasupa.

3.2 Moçambique Existem alguns estudos realizados no passado, bem como outras informações sobre a bacia do Pungoé. O mais importante é um inventário sobre barragens e outras infra-estruturas hidráulicas efectuado nos princípios dos anos 70. Foram inventariadas um total de 62 pequenas barragens e 76 pequenos sistemas de bombagem, cujas características são apresentadas nos Apêndices 1 e 2. Mapas com a localização destas infra-estruturas hidráulicas serão apresentadas no Relatório Final. As 62 barragens inventariadas tem um volume total de armazenamento de 5 000 000 m3.

Em 1998 foi elaborada uma avaliação da Situação dos Recursos Hídricos Nacionais. Este relatório apresentava uma visão geral sobre Moçambique, sem no entanto entrar em detalhe sobre as bacias hidrográficas. São apresentadas números para a procura de água (presente e futura), incluindo abastecimento de água urbana e rural, hidroelectricidade, irrgação, florestas e outras utilizações. Existe uma boa descrição das infra-estruturas hidráulicas, tanto para as existentes como para as planeadas. O mesmo se aplica para a organização do sector de água, incluindo assuntos relacionados com as bacias dos rios internacionais, mas alguns aspectos estão já ultrapassados por acontecimentos mais recentes.

Há ainda outros estudos relacionados com os utilizadores de água da bacia do Pungoé, principalmente para irrigação e abastecimento urbano de água.

Em 2000, a Política Nacional de Irrigação a sua estratégica de implementação foi aprovada. O objectivo principal desta política é “desenvolver a agricultura de irrigação de uma forma intensiva e abrangente afim de aumentar a produção agrícola, contribuindo para a redução da pobreza e para o desenvolvimento sustentável socio-económico, utilizando os recursos hídricos de um modo racional”, sem contudo entrar em detalhes por bacia hidrográfica.

Em 1987 foi desenvolvido um estudo sobre o Projecto do Corredor da Beira e a cidade da Beira. Este relatório trata fundamentalmente da cidade da Beira, incluindo uma descrição das principais infra-estruturas relacionadas com o abastecimento de água, o saneamento e a drenagem pluvial.

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4 ANÁLISE DA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL SOBRE FUTURAS BARRAGENS

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4.1 Zimbabwe Consultas com ZINWA Save indicam que não existem planos futuros para grandes barragens na bacia do Pungoé no Zimbabwe, pelas seguintes razoes:

• Exceptuando as secas rigorosas, a maior parte dos rios e afluentes na bacia são perenes.

• As terras irrigáveis são limitadas, não justificando o desenvolvimento de uma grande barragem.

• Não existem locais apropriados para a construção de grandes barragens em relação à capacidade de armazenamento.

A ZINWA também indicou que não existem planos para a construção de pequenas barragens na bacia do Pungoé no Zimbabwe.

4.2 Moçambique Não existe um grande número de estudos sobre a bacia do Pungoé. Em 1973, a empresa COBA desenvolveu um estudo detalhado sobre a bacia do Pungoé, com a produção de 23 volumes, propondo um plano integrado de desenvolvimento das águas na bacia do rio Pungoé.

Este estudo propõe a construção de 40 grandes barragens, das quais duas se destinavam a agricultura, 31 para gerar energia eléctrica e 7 para fins múltiplos. O Apêndice 3 apresenta as principais características das barragens propostas. Este estudo avaliou a existência de uma área de 827 000 ha de terras aráveis e mais uma área de 938 000 ha de terras aráveis ou limitadamente aráveis. O estudo propôs a irrigação de uma área de 245 000 ha.

Do Esquema Geral, a COBA seleccionou como obras prioritárias 13 grandes barragens e 4 áreas distintas de irrigação, nomeadamente no Baixo Pungoé (197 200 ha), Catandica (22 900 ha), Nhandugue (12 500 ha) e Mavuzi (11 200 ha). O Apêndice 4 apresenta as principais características das obras prioritárias propostas, que se localizam na Figura 1.

Neste estudo é dado destaque particular à barragem de Bué Maria, devido à sua importância na produção hidroeléctrica, irrigação, incremento dos caudais baixos, desenvolvimento do turismo e controle de cheias. Esta barragem irá controlar 51% da área total da bacia do rio Pungoé.

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Figura 1 Obras prioritárias propostas no Esquema Geral da Bacia do Pungoé em 1973

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Em 1980-1981 foi desenvolvido um anteprojecto detalhado sobre a barragem de Bué Maria elaborado pela empresa Geotécnica. A barragem proposta tem as seguintes características:

• Corpo da barragem em terra com núcleo de argila; • Altura máxima de 70 m com uma folga de 5 m; • Coroamento à cota 100 m, comprimento de 1 500 m e largura de 10 m; • Descarregador no rio Mucombezi, com coroamento de 93 m e 6

comportas; • Cheia de projecto de 6 700 m3/s; • Tomada de água em torre; • Área da bacia de 15 780 km2; • Volume da albufeira de 987 Mm3; • Área inundada de 67.9 km2.

Esta barragem representa importantes benefícios para a região e poderá constituir a solução para os maiores problemas no Baixo Pungoé, nomeadamente as cheias, caudais baixos e intrusão salina. Esta barragem prevê o incremento da área de irrigação e a produção agrícola, bem como a produção de energia e o incremento do turismo.

Como qualquer grande barragem, Bué Maria irá provavelmente ter impactos ambientais significativos, que devem ser avaliados em detalhe.

Em 2001, como resultado da última situação de seca na bacia do Pungoé, a DNA elaborou um plano de acção para emergência, incluindo a construção de pequenas barragens nas províncias de Manica e Sofala.

Numa avaliação preliminar foram seleccionadas 28 locais para pequenas barragens (Apêndice 5 e Figura 2). Desta lista foram escolhidos três locais para a elaboração de projectos de execução, designadamente as barragens de Gorongosa, Metuchira e Chitunga.

O projecto de execução destas três barragens foi completado em 2003 e a construção irá começar a curto prazo. A sua construção será financiada pela DNA, através de fundos da Comissão de Emergência.

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Figura 2 Locais para pequenas barragens identificados em 2001

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5 INVENTÁRIO DE BARRAGENS E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS

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5.1 Introdução Na bacia do Pungoé em Moçambique não existem grandes barragens, nem outras infra-estruturas hidráulicas de grande dimensão. As principais infra-estruturas hidráulicas existentes são pequenas barragens e sistemas de bombagem e captações de água superficial.

O estudo de avaliação dos recursos hídricos subterrâneos identificaram um grande numero de poços e furos, principalmente para abastecimento de água rural. Devido ao elevado número destas fontes de água subterrânea e aos reduzidos volumes de água envolvidos, tomou-se a decisão de se concentrar o trabalho de campo, apenas na caracterização das captações de água superficial.

Na bacia do Pungoé no Zimbabwe existem algumas infra-estruturas hidráulicas, tais como barragens e outras infra-estruturas de transferência de caudais.

5.2 Barragens

5.2.1 Zimbabwe

No Zimbabwe existe um grande número de grandes, médias e pequenas barragens utilizadas para uso doméstico, irrigação, abeberamento do gado e recreação. A bacia do Pungoé no Zimbabwe é a bacia hidrográfica menos desenvolvida em relação a barragens. A bacia tem duas barragens, a barragem de Nyawamba e outra pequena no rio Nyamasupa. Esta última tem uma capacidade de armazenamento de apenas 40 000 m3. A razão principal para a escassez de barragens deve-se à natureza perene da maioria dos rios na bacia, a qual permite a extracção de água directamente do rio ao longo de todo o ano.

A barragem de Nyawamba está localizada no rio Nyawamba, um grande afluente do rio Pungoé a Oriente do Highlands Tea Estate. Esta barragem pertence e é operada pela Eastern Highlands Tea Estate. O acesso ao local da barragem é feito através da estrada de Nyanga Mutare Road para Hauna aos 56 km.

Em termos de classificação em uso no Zimbabwe a barragem de Nyawamba é considerada uma grande barragem. As suas principais características são:

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Tabela 1 Descrição da barragem de Nyawanba

Localização da barragem (UTM Grid Ref)

VQ 968 710 on 1:50 000 Mapa N. 1832 B4 & 1833 A3

Volume de armazenamento 17 milhões de m3 Ano de concessão 1995 10% da garantia - Volume máximo de armazenamento 17 milhões de m3 Área superficial Ao NPA 1.572 milhões de m2 Tipo do corpo da barragem Enrocamento em terra Máxima altura 25 m Largura do corpo da barragem 63 m Largura do coroamento 3 m Folga 2 m Caudal do descarregador de cheias 27.5 m3/s Rácio de armazenamento 1.133

5.2.2 Moçambique

Não existem grandes barragens na bacia do rio Pungoé em Moçambique.

O número de pequenas barragens é muito reduzido e muitas delas não estão operacionais. O Apêndice 6 apresenta os principais características das pequenas barragens inventariadas na bacia do rio Pungoé, em Moçambique, durante o ano 2003, sendo a sua localização apresentada na Figura 3.

Foram inventariadas 19 pequenas barragens usadas essencialmente para irrigação por gravidade. Apenas duas barragens foram construídas depois da independência.

A maior parte as pequenas barragens opera em más condições, sem qualquer segurança operacional, devido, devido principalmente à inoperacionalidade dos descarregadores de cheias. Esta situação, no entanto não é tão perigosa porque as barragens são de reduzida dimensão. Contudo, uma visita minuciosa deve ser feita afim de avaliar os principais problemas que as afectam.

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Figura 3 Pequenas barragens inventariadas em 2003

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5.3 Outras infra-estruturas hidráulicas

5.3.1 Zimbabwe

As restantes infra-estruturas hidráulicas inventariadas são principalmente estruturas para extrair caudais directamente dos rios, com o objectivo de abastecer a população ou regar os terrenos agrícolas, através de condutas e/ou túneis. Não foram encontrados muitos canais na bacia do Pungoé em Zimbabwe. Pequenas represas ou diques são encontradas nos rios para facilitar a transferência de água para as condutas ou túneis. A maioria dos sistemas são por gravidade.

Existem três tipos distintos de esquemas de desvio de caudais na bacia do Pungoé no Zimbabwe, que se apresentam de seguida.

5.3.1.1 Principais esquemas de abastecimento de água Estes esquemas são sistemas por onde se transferem grandes quantidades de água para as vilas e cidades, requerendo regularmente elevados investimentos para a sua implementação. Um desses sistemas na bacia do Pungoé no Zimbabwe é o projecto de abastecimento de água à cidade de Mutare, que se descreve de seguida.

Projecto Pungoé para o Abastecimento de Água a Mutare

O projecto de abastecimento de água à cidade de Mutare a partir do Pungoé foi completado em 1999. Transfere água da bacia do rio Pungoé para a bacia do Odzi afim de abastecer a cidade de Mutare. Trata-se de um projecto de abstracção de água directamente do rio Pungoé, sem qualquer infra-estrutura de regularização de caudais. O local de captação está localizado junto à estação hidrométrica F14, logo a montante. A sua localização é dada pelas coordenadas de referência VQ 766 656 nos mapas à escala 1:50 000 com os números 1832 B4 e 1833 A3.

Um plano esquemático do Sistema de Abastecimento de Água Pungoé -Mutare está apresentado na Figura 1. Uma estrutura hidráulica especialmente projectada transfere água do rio por gravidade através de um túnel com 4.3 km de comprimento. O caudal passa de seguida para uma conduta em Sanyanga Gardens na bacia do Odzi. Os 46 km desta conduta transportam água para a Estação de tratamento de Água de Odzani, onde a água é tratada e distribuída para a cidade de Mutare.

A captação de água no Rio Pungoé está projectada para assegurar que um caudal mínimo de compensação no valor de 0.5 m3/s passe para jusante e permite optimizar a abstracção máxima de 0.7 m3/s tão rápido, quanto existe um caudal disponível no rio entre 0.5 e 1.2 m3/s. Para este efeito, o controle do caudal é obtido através de uma associação de três estruturas hidráulicas abaixo descriminadas.

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Açude de Controle

O açude de controle do rio está localizado no cruzamento do talvegue para este de uma ilha. Está construído com um coroamento à cota 1701.0 m e uma largura no topo de 2 m, para permitir o acesso à captação em túnel localizada na margem direita. Este açude foi construído por escavação na rocha para a estrutura de captação. Durante os períodos de caudais baixos, o controle principal do açude transfere caudais através de um canal bypass para a captação, localizada na margem ocidental do rio.

Canal Bypass

O canal bypass foi escavado para um nível de 1698.5 m a oeste da ilha e do principal açude. Um sistema combinando o controle de caudal e a estrutura anteparo está localizada transversalmente ao canal à cota de 1701.5 m. A estrutura de controle do caudal consiste num sistema de comportas no fundo do canal, para permitir que o caudal mínimo de 0.5 m3/s possa passar para jusante do rio. Um anteparo inclinado vertical previne contra a obstrução da ranhura do bypass. Uma grelha horizontal de acesso à plataforma também funciona como um anteparo para proteger a ranhura em situação de caudais de cheia. Com o aumento dos caudais no rio, o nível de água no canal sobe, para todos os caudais entre 0.5 m3/s e mais baixos passando através da ranhura. Quando os caudais no rio excedem justamente 0.5 m3/s, o nível de água no canal bypass atinge o nível da captação açude túnel à cota 1700.75 m, passando para a entrada na torre que está ligada ao túnel.

Açude de captação

O açude captação e o dispositivo de anteparo estão divididos em duas secções, que alimentam de água o túnel através da torre de entrada. Os caudais de entrada para o túnel podem ser impedidos através do uso de comportas que atravessam o açude captação, para cima do nível 1701.2 m. Quando as comportas são removidas os caudais entram no túnel por cima no lado das descargas do açude captação, uma vez que o nível do canal bypass exceda a cota 1700.75 m. O açude captação foi projectado para passar o máximo de 0.7 m3/s para o interior do túnel, com ambas as secções do anteparo em operação, quando o nível de água atinge o topo do açude de controle (1701.0 m).

O caudal entrado no túnel passa através do anteparo com uma rede de dimensão aproximadamente de 5 mm, que afasta sedimentos e vegetação e desvia-os para jusante através do segundo canal de bypass. Uma abertura separada da estrutura ao mesmo nível do açude captação, o que permite um escoamento rápido para lavar para jusante do material do anteparo.

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Figura 4 Esquema esquemático do Sistema de Abastecimento Pungoé -Mutare

A captação túnel no rio Pungoé para abastecer a cidade de Mutare está projectada para caudais entre 0.5 e 1.2 m3/s.

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5.3.1.2 Pequenos esquemas de abastecimento de água Como mencionado anteriormente neste relatório, pequenos e médios sistemas de abastecimento de água servem em locais de crescimento , centros comerciais e instituições. Os esquemas identificados na bacia do Pungoé no Zimbabwe são listados na Tabela abaixo. A maioria dos sistemas abastecimento de água são operados pelo ZINWA. E estão equipadas com modernas técnicas. Básicas descrições dos esquemas são dados no Apêndice 5.

Tabela 2 Pequenos esquemas de abastecimento de água canalizada na bacia do Pungoé no Zimbabwe

Esquema Responsab. Rior Referência mo Mapa Hauna Samanga B Ruda VQ 818 573 Sachisuko Chikomba Chinyamuswe WQ 004 672 Honde Army Zindi Pungoé VQ 947 673 Zindi Zindi Nyamhingura VQ 933 692 Samanga Samanga B Nyamakanga VQ 780 495 Mpotedzi Sahumani Mupenga VQ 792 467 Sahumani Sahumani Mupenga VQ 934 678

5.3.1.3 Esquemas de Irrigação A bacia do Pungoé no Zimbabwe abarca diversos sistemas de irrigação tanto registados como não registados. Em todos os casos, existe um sistema partilhado de uso de água entre o uso doméstico e a irrigação. A maioria dos sistemas são por gravidade.

Sistemas registados

Estes sistemas tem sido registados sob o sistema de licenças de água. Para a maioria dos sistemas, a água é extraída através de estruturas instaladas nas margens dos rios, com captação directa dos rios para as condutas por gravidade que ligam às áreas de irrigação. A lista dos esquemas registados é apresentada na Tabela 3.

Sistemas não registados

Existem um grande número de instalações por gravidade não registadas, principalmente localizadas nos rios montanhosos da bacia do Pungoé. Estas infra-estruturas são geralmente equipadas rudimentarmente, cada uma consistindo numa captação improvisada talentosamente, sendo a água encaminhada para uma conduta ou um tubo, geralmente de PVC preto. O número e localização destes esquemas não foram recolhidos durante a fase

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da monografia. Estes esquemas são maioritariamente propriedade e operados pelo sector familiar.

Tabela 3 Esquemas de irrigação registados na bacia do Pungoé no Zimbabwe

Projecto Rio Capacidade l/s

1. Katiyo Tea Estate

Pungoé 170

2. Mtarazi Mtarazi 3.0 3. Manunure Duru 3.0 4. Mpangwa Mpangwa 3.0 5. Mupenga Mupenga 2.5 6. Kushinga Sem nome 6. Duri Sem nome 1.0 7. Samanga Sem nome 1.0 8. Rupinda A Sem nome 1.0 9. Rupinda B Sem nome 1.0 10. Masara

Heights (Pimai)Sem nome 1.0

11. Buwu Sem nome 1.0 12. Zindi Sem nome 1.0

5.3.2 Moçambique

5.3.2.1 Captações e sistemas de bombagem A maior obra hidráulica em Moçambique na bacia do Pungoé é a captação de água e a estação de bombagem da Açucareira de Mafambisse, com uma capacidade de 7.4 m3/s. Contudo, a abstracção de água está restringida à necessidades actuais, que são de 5.6 m3/s. Esta estação de bombagem abastece a Açucareira de Mafambisse bem como o sistema de abastecimento de água à cidade da Beira. Nesta captação estão instaladas 8 bombas.

Foram inventariadas 9 bombas e 6 captações de água superficial, cujas principais características são apresentadas nos Apêndices 8 e 9. Na bacia não existem outras obras hidráulicas, tais como obras de controle de cheias, mas no entanto, existe um grande numero de bombas de água manuais nos sistemas de abastecimento de água rurais.

5.3.2.2 Pequenos esquemas de abastecimento de água O Anexo VIII - Demanda de Água para Irrigação e Floresta apresenta o cálculo das áreas irrigadas em Sofala e Províncias de Manica (Tabelas 4 e 5).

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Tabela 4 Estimativa das áreas irrigadas na Província de Sofala

Área irrigada (ha) Rio / Afluente Distrito Implementada Operacional Nhauiriuri/Nhauranga 7.0 7.0 Muera 10.0 1.0 Murrombodzi 5.0 5.0 Nhandjudji 3.0 3.0 Nhabirira/Chitunga

Gorongosa

20.0 0.0 Canhaímbo 69.3 4.3 Mauaua 39.0 2.0 Pungue

Dondo 8 188.0 8 093.0

Muda 9.5 5.7 Chiziva 7.0 7.0 Pungwe 8.0 3.5 Metuchira 2.5 0.5 Haruma

Nhamatanda

2.5 2.5 Pungwe Z. Verdes - Beira 1.0 0.0 Total da bacia na Província de Sofala 8 373.3 8 133.0

Tabela 5 Estimativa das áreas irrigadas na Província de Manica

Área irrigada (ha) Rio / Afluente Distrito Implementado Operacional Nhamatokwe 12.0 6.0 sem nome 2.0 2.0 sem nome Gôndola 4.0 2.0 sem nome 20.0 3.0 sem nome 15.0 2.0 Mombedzi 70.0 4.0 Kanhungwe e Nhamburo 110.0 110.0 Nhacangara eu 1.0 1.0 Nhacangara II 40.0 (projectado) 0.0 Nhamateronje 5.0 5.0 Nharissecha 1.0 1.0 Tuarangwa 15.0 1.0 Nhamucuti 0.5 0.5 Nhambulo Báruè 50.0 6.0 Nhamudzarara 4.0 4.0 Nhamonda 7.0 7.0 Nhandzarwe 1.5 1.5 Nhamaguswa 4.0 4.0 Nhandwe 2.0 2.0 Nhamizinga 1.5 1.5 Pande(i)ra Macossa 10.0 0.5 Nhantzoda 10.0 0.5 Total para a totalidade da bacia na Província de Manica 397.5 176.5

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A área operacional total de irrigação na bacia do rio Pungoé é de 8 306 ha, porém 8 093 ha corresponde à área de irrigação da empresa Açucareira de Mafambisse. A área de irrigação restante, aproximadamente de 200 ha é distribuída ao longo de toda a bacia, com áreas de irrigação muito pequenas. Nesta área estão incluídas o sector comercial, o sector familiar e associações de regantes.

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6 LOCAIS POTENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE NOVAS BARRAGENS

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6.1 Zimbabwe

6.1.1 Grandes Barragens

Consultas com a ZINWA Save indicam que não existem planos para futuras grandes barragens na bacia do Pungoé em Zimbabwe pelas seguintes razões

• Com excepção durante as secas rigorosas, a maioria dos rios na bacia e os seus afluentes são perenes.

• As terras irrigáveis são limitadas, para que se defenda a construção de uma grande barragem.

• Não existem um local apropriado para se construir uma grande barragem em relação à capacidade de armazenar água.

6.1.2 Pequenas Barragens

A ZINWA indicou igualmente que não existem planos futuros para a construção de pequenas barragens na bacia do Pungoé em Zimbabwe.

6.2 Moçambique

6.2.1 Grandes barragens

No tempo colonial, havia planos para construção de grandes barragens na bacia do Pungoé, principalmente para produção de energia eléctrica, irrigação e abastecimento de água urbana. Actualmente está em curso a elaboração de um projecto detalhado da barragem de Bué Maria que, no anteprojecto tinha as seguintes características:

• Corpo da barragem em terra com núcleo de argila; • Altura máxima de 70 m com uma folga de 5 m; • Coroamento à cota 100 m, comprimento de 1500 m e largura de 10 m; • Descarregador no rio Mucombezi, com coroamento de 93 m e 6

comportas; • Cheia de projecto de 6700 m3/s; • Tomada de água em torre; • Área da bacia de 15 780 km2; • Volume da albufeira e área de 987 Mm3 ; • Área inundada de 67.9 km2.

Esta grande barragem poderá constituir a solução para os principais problemas no Baixo Pungoé, nomeadamente relacionados com as cheias, os caudais baixos e a intrusão salina, bem como o incremento do turismo no Parque Nacional da Gorongosa, permitindo também o incremento da produção agrícola através de irrigação e a produção energia eléctrica.

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6.2.2 Pequenas barragens

Resultante da última situação de seca na bacia do Pungoé, a DNA elaborou um plano de emergência para a construção de pequenas barragens nas províncias de Manica e Sofala.

Numa avaliação preliminar, foram seleccionados 28 locais para pequenas barragens para serem elaborados futuros estudos (Apêndice 5). A partir desta selecção, foi decidido efectuar projectos de execução para 3 pequenas barragens, respectivamente as barragens de Gorongosa, Metuchira e Chitunga.

O projecto destas três barragens foi finalizado e a sua construção irá ser iniciada a curto tempo. A Comissão de Emergência da DNA irá financiar a sua construção. A sua operação e manutenção irá ser efectuada no âmbito do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

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7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

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7.1 Conclusões O rio Pungoé pode ser considerado um rio natural porque existem muito poucas obras hidráulicas de significativa dimensão na sua bacia hidrográfica. Existe apenas uma grande barragem na bacia do Pungoé, localizada no Zimbabwe e algumas pequenas barragens e outras infra-estruturas hidráulicas na totalidade da bacia. As actuais infra-estruturas hidráulicas não afectam de modo significativo o regime de caudais.

Existe um grande potencial para a construção de grandes e pequenas barragens bem como para outras infra-estruturas hidráulicas. Existem bons locais para barragens e um significativo escoamento potencial, no entanto a presente procura de água é muito baixa e a natureza perene da maioria dos afluentes na bacia do Pungoé permite a satisfação das suas necessidades apenas com captações de água efectuadas directamente do rio.

No Zimbabwe existe um total de 104 licenças de utilização de água registados no rio Pungoé e nos seus afluentes, com uma gama de abstracções entre as muito pequenas e até grandes quantidades de água, destacando-se, neste caso o abastecimento de água à cidade de Mutare.

A maior obra hidráulica do rio Pungoé em Moçambique é a captação de água superficial e a estação de bombagem da Açucareira de Mafambisse, com uma capacidade de 7.4m3/s. A estacão de bombagem abastece a empresa Açucareira de Mafambisse bem como o sistema de abastecimento de água à cidade da Beira. Não existem outras obras hidráulicas, tais como obras de controle de cheias na bacia. No entanto, existe um grande número de bombas manuais no abastecimento de água rural. As vilas utilizam geralmente pequenos sistemas de água canalizada para o abastecimento de água.

No Zimbabwe, um total de sete pequenos projectos de irrigação de pequena escala tem sido desenvolvidos nos afluentes do rio Pungoé, no vale do Honde, sobre a coordenação da STABEX Coffee Research and Training Trust (SCORT). Estes são projectos por gravidade, os quais exploram a existência de rápidos e cascatas nos rios perenais para transferir água por meio de tubagens para as zonas baixas onde existem as áreas de irrigação. O objectivo destes projectos é o de promover junto da população local o cultivo de café de grande e pequena escala

Em Moçambique foi aprovada a construção de três pequenas barragens a serem construídas nos distritos de Nhamatanda e Gorongosa. O projecto foi elaborado e o processo de construção está a decorrer, prevendo-se o inicio da construção a curto prazo. DNA tem um plano para reabilitar e construir outras pequenas barragens na bacia do Pungoé..

Contudo, a maior o objectivo para a região no que se refere aos recursos hídricos é construção da barragem de Bué Maria. Esta grande barragem com 70 m de altura e um volume de armazenamento de 987 Mm3 representa a

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DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GIRH Relatório da Monografia DA BACIA DO RIO PUNGOÉ Anexo V: Barragens e outras Infra-estruturas Hidráulicas

Abril 2004 VERSÃO FINAL

SWECO, ICWS, OPTO, SMHI, NCG, CONSULTEC, IMPACTO, UCM, Interconsult Zimbabwe

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solução para a maioria dos principais problemas no Baixo Pungoé, nomeadamente os que se relacionam com as cheias, caudais baixos e intrusão salina. Esta barragem pode ser uma contribuição importante para o desenvolvimento da região com o incremento da produção agricultura com irrigação, controle de cheias e produção de energia eléctrica. No entanto, existem alguns condicionantes, tendo em vista os possíveis impactos ambientais negativos de tal barragem (ver Anexos IX e X).

7.2 Recomendações Para algumas das pequenas barragens inventariadas, um estudo de avaliação da sua segurança, deve ser promovido, com particular atenção para a capacidade dos descarregadores de cheia.

Na Fase dos Cenários de Desenvolvimento as grandes e pequenas barragens identificadas devem ser analisadas e outros locais potenciais identificados. Este trabalho deve ser executado conjuntamente entre o Projecto Pungoé e a ARA-Centro / ZINWA Save..

Os projectos alternativos de desenvolvimento da água devem ser discutidos com os stakeholders, nomeadamente com o Conselho da sub-bacia do Pungoé no Zimbabwe e em Moçambique com o comité de bacia, cuja criação está planeada para ser estabelecida a curto prazo.

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DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GIRH Relatório da Monografia DA BACIA DO RIO PUNGOÉ Anexo V: Barragens e outras Infra-estruturas Hidráulicas

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SWECO, ICWS, OPTO, SMHI, NCG, CONSULTEC, IMPACTO, UCM, Interconsult Zimbabwe

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Abril 2004 VERSÃO FINAL

SWECO, ICWS, OPTO, SMHI, NCG, CONSULTEC, IMPACTO, UCM, Interconsult Zimbabwe

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DPSH 1973 – Inventário das Barragens e Sistemas de Barragem existentes na Bacia do Rio Pungoé. Direcção Provincial dos Serviços Hidráulicos, Lourenço Marques.

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DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GIRH Relatório da Monografia DA BACIA DO RIO PUNGOÉ Anexo V: Barragens e outras Infra-estruturas Hidráulicas

Abril 2004 VERSÃO FINAL

SWECO, ICWS, OPTO, SMHI, NCG, CONSULTEC, IMPACTO, UCM, Interconsult Zimbabwe

APÊNDICE 2 Bombas inventariadas em 1973,

Moçambique

Apêndice 2 – Bombas inventariadas em 1973, Moçambique

Nome do Proprietário Local Potência

(CV)

Area irrigada

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Joao Cruz Rio Honde/Catandica 27 40

António M. Carneiro Foz rio Madze/Pungoé 81 100

Helena Augusto Mendes Rio Mezingaze 10.5 20

José Peixoto Rio Mariundo 54 2

António M. Carneiro Rio Mambeze 93 30

Bernardino de Almeida Rio Mambeze 6.5 6

Manuel F. J. Alves Rio Messátua 45 50

Manuel F. J. Alves Rio Messátua 86 50

Manuel da Silva Mendes Afl. Rio Pungoé-R. Zambambe 60 1

Rogério da Cunha e Sá Rio Chambe 70 18

Rogério da Cunha e Sá Rio Chambe 50 18

Rogério da Cunha e Sá Rio Chambe 50 400

Roberto Z. Henriques Rio Mezingaze 50 18

Camara Municipal de Chimoio Rio Mezingaze 35

Camara Municipal de Chimoio Rio Mezingaze 25

Gabriel Schildhauer Rio Mezingaze 30 5

Francisco Fiel Rio Ruganda 10 5

Sociedade A. Cafumpe Rio Sararigua 10 5

Sociedade A. Cafumpe Rio Sararigua 40

Carlos Coutinho Matias Massepaze 19 15

Carlos Coutinho Matias Massepaze 55 15

Herdade B. Esperanca Rio Muda 5

Herdade B. Esperanca Rio Muda 37 25

Herdade B. Esperanca Rio Muda 12 25

C. F. Beira - Gondola Rio Muda 85

C. F. Beira - Gondola Rio Muda 500

Dr. Carlos Alberto Palhinha Rio Muda 6 25

Rosa M. V. Reichnits Rio Mutchira 25 30

C.F. Beira - Amatongas Rio Nhaurungo 180

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DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GIRH Relatório da Monografia DA BACIA DO RIO PUNGOÉ Anexo V: Barragens e outras Infra-estruturas Hidráulicas

Abril 2004 VERSÃO FINAL

SWECO, ICWS, OPTO, SMHI, NCG, CONSULTEC, IMPACTO, UCM, Interconsult Zimbabwe

APÊNDICE 2 Bombas inventariadas em 1973,

Moçambique

Nome do Proprietário Local Potência

(CV)

Area irrigada

(ha)

Missão das Amatongas Rio Nhaurungo 40

Missão das Amatongas Rio Nhaurungo 60 300

Missão das Amatongas Rio Nhaurungo 40

Missão das Amatongas Rio Mutchira 24 5

C.F. Beira - Inchope Rio Mutchira 60

C.F. Beira - Inchope Rio Mutchira 60

Companhia Textil do Pungoé Rio Mutchira 60

Companhia Textil do Pungoé Rio Mutchira 30

Maia e Diniz Rio Pungoé 50

C.F. Beira - Lamego Rio Muda 33

C.F. Beira - Lamego Rio Muda 33

Sociedade Comercial do Muda Rio Muda 81 50

Sociedade Comercial do Muda Rio Muda 22 60

Sociedade Comercial do Muda Rio Muda 22 70

Agro-Pecuária Industrial do Muda Rio Muda 37 15

Agro-Pecuária Industrial do Muda Rio Muda 35 50

Agro-Pecuária Industrial do Muda Rio Muda 81 30

Agro-Pecuária Industrial do Muda Rio Muda 81 15

Agro-Pecuária Industrial do Muda Rio Muda 62 30

James Outl Gamble Rio Muda 44 10

James Outl Gamble Rio Muda 6

Azakis Papadakis Rio Muda 24 50

Azakis Papadakis Rio Muda 36 50

Azakis Papadakis Rio Muda 36 15

Heirich Walfang Zadrazil Ding-Ding 20 60

Plantacoes Ding-Ding Ding-Ding 75 127

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 2000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 2000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 2000

Sociedade Agricola do Pungoé Rio Pungoé 60 300

Page 45: ESTUDO SECTORIAL: BARRAGENS E OUTRAS INFRA … CD/Reports/por/Monograph... · Na bacia não existem outras grandes obras hidráulicas, tal como, diques e obras de controlo de cheias

DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GIRH Relatório da Monografia DA BACIA DO RIO PUNGOÉ Anexo V: Barragens e outras Infra-estruturas Hidráulicas

Abril 2004 VERSÃO FINAL

SWECO, ICWS, OPTO, SMHI, NCG, CONSULTEC, IMPACTO, UCM, Interconsult Zimbabwe

APÊNDICE 2 Bombas inventariadas em 1973,

Moçambique

Nome do Proprietário Local Potência

(CV)

Area irrigada

(ha)

Sociedade Agricola do Pungoé Rio Pungoé 96 400

Sociedade Agricola do Pungoé Rio Pungoé 80 300

Companhia Águas da Beira Rio Pungoé 45.3

Companhia Águas da Beira Rio Pungoé 53.3

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Pungoé 90 8000

Acucareira de Mocambique Rio Muda 90 8000

José Pereira Amorim Rio Pungoé 52 75

José Pereira Amorim Rio Muda 52 75

José Pereira Amorim Rio Muda 25 75

José Ferreira Rio Pungoé 25 8

Page 46: ESTUDO SECTORIAL: BARRAGENS E OUTRAS INFRA … CD/Reports/por/Monograph... · Na bacia não existem outras grandes obras hidráulicas, tal como, diques e obras de controlo de cheias

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Page 54: ESTUDO SECTORIAL: BARRAGENS E OUTRAS INFRA … CD/Reports/por/Monograph... · Na bacia não existem outras grandes obras hidráulicas, tal como, diques e obras de controlo de cheias

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