estudo romanos

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A Carta de Paulo aos Romanos Gary Fisher O Evangelho: A Salvação da Ira (1:1-32) ...................... 1 Não Há Nenhum Justo (2:1 - 3:20) ........................... 5 Justificação pela Fé (3:21 - 4:25) ............................ 8 As Bênçãos de Justificação (5:1-21) ........................ 12 Liberdade do Pecado (6:1-23) .............................. 15 Liberdade da Lei (7:1-25) .................................. 18 Vida no Espírito (8:1-39) .................................. 21 As Promessas de Deus a Israel (9:1-29) ...................... 25 Israel Não Tem Desculpa (9:30 - 10:21) ...................... 28 Israel Não Rejeitado Totalmente (11:1-36) .................... 31 O Viver Cristão Prático (12:1 - 13:14) ........................ 34 O Fraco e o Forte (14:1 - 15:13) ............................. 38 Comentários Finais (15:14 - 16:27) .......................... 40 Distribuição Gratuita — Venda Proibida

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  • A Carta de Paulo aos

    RomanosGary Fisher

    O Evangelho: A Salvao da Ira (1:1-32) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1No H Nenhum Justo (2:1 - 3:20) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Justificao pela F (3:21 - 4:25) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8As Bnos de Justificao (5:1-21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Liberdade do Pecado (6:1-23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Liberdade da Lei (7:1-25) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Vida no Esprito (8:1-39) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21As Promessas de Deus a Israel (9:1-29) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Israel No Tem Desculpa (9:30 - 10:21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Israel No Rejeitado Totalmente (11:1-36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31O Viver Cristo Prtico (12:1 - 13:14) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34O Fraco e o Forte (14:1 - 15:13) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Comentrios Finais (15:14 - 16:27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

    Distribuio Gratuita Venda Proibida

  • Distribuio Gratuita Venda Proibida

    2 Edio Publicada em 2006 porDennis Allan

    Caixa Postal 60804So Paulo, SP

    05786-990

    Traduzido porArthur Nogueira Campos

    B7

    Gary Fisher, 2006

    Direitos Reservados

    Impresso no Brasil

    2006

    Este estudo do livro de Romanos pode ser baixado gratuitamente do site Estudos Bblicos(www.estudosdabiblia.net).

    permitido imprimir e reproduzir o estudo completo, sem alteraes, para uso pessoal ou paraestudo em grupo.

    expressamente vedada qualquer modificao do contedo. A venda deste estudo proibida.

    O autor retm todos os direitos ao seu trabalho.

  • A Carta de Paulo aos Romanos 1

    Perguntas: Paulo se descreveu usando trs frases no primeiro versculo. Quais so?

    Quais so os dois aspectos da natureza de Cristo?

    Por que Paulo tinha sido feito um apstolo?

    Como os cristos romanos foram descritos?

    Lio 1

    O Evangelho: A Salvao da Ira(Romanos 1:1-32)

    Introduo ao livro (1:1-7)# Descrio de Paulo (1:1)

    ! Sua posio: Servo de Jesus Cristo. Uma vez que Cristo comprou-o, ele pertencia ao Senhor! Seu cargo: Chamado para ser apstolo

    P Apstolo significa mensageiro enviadoP Chamado implica que ele no era indicado por si mesmoP Ele tem o direito de falar por Cristo

    ! Seu propsito: Separado para o evangelho de DeusP Paulo tinha uma misso especial de dar testemunho da ressurreio de CristoP Portanto, Jesus havia aparecido a ele (Atos 9:15; 22:14-15; 26:16-18; 1 Corntios 9:1-2; 15:8-10)

    # Descrio do evangelho (1:2-4)! Prometido outrora

    P Coisas que so prometidas e, portanto, ansiosamente esperadas so mais valiosasP O evangelho no era inovao; Paulo no o inventou

    ! Com respeito ao Filho de DeusP Segundo a carne: veio da descendncia de DaviP Segundo o esprito: designado Filho de Deus com poder

    Agora, no somente Filho de Deus, mas Filho de Deus com poder (veja 2 Corntios 13:4) Pela ressurreio dos mortos, que foi a vitria decisiva, que deu a Jesus toda autoridade e

    poderP Jesus Cristo, nosso Senhor

    Nome: Jesus, significa Salvador Posio: Cristo, significa o ungido, o Messias Classe: Senhor, significa mestre, regente

    # Descrio da tarefa especfica de Paulo (1:5-6)! Qualificaes: Recebeu a graa do apostolado (veja Romanos 15:15-16; 1 Corntios 3:10; 15:10;

    Glatas 1:15; 2:9; Efsios 3:7-8)! Meta: Efetuar a obedincia por f

    P Bem importante: o livro liga obedincia e fP Veja 1:8 com 16:19; 10:16; 11:23 com 11:30-31; 16:26

    ! Extenso: Entre todos os gentios; eles estavam dentro da comisso de Paulo uma vez que eram umaigreja principalmente gentia

    ! Propsito: Por amor do seu nomeP Alguns buscam glorificar a si mesmos em sua pregaoP Outros pensam mais no bem dos seus ouvintesP Mas acima de tudo, devemos procurar a glria de Deus

    # Descrio dos leitores (1:7a)! Em Roma! Amados de Deus! Chamados para serem santos

    # Saudaes (1:7b)! Graa e paz da parte de Deus, e de Jesus! Estes sete versculos formam a saudao mais longa que em qualquer outra das cartas de Paulo

  • 2 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Por que Paulo deu graas a Deus?

    Por quais motivos Paulo queria visitar os romanos?

    Por que Paulo no tinha ido a Roma j?

    O desejo de Paulo de visitar os romanos (1:8-15)# Agradecimento e orao contnuos (1:8-9)

    ! O agradecimento de PauloP A quem? Meu Deus mostra a relao pessoal de Paulo com o SenhorP Como? Mediante Jesus Cristo a aproximao de Deus foi possibilitada atravs de seu sacrifcioP Para quem? No tocante a todos vs Paulo constantemente orava por aqueles que ele nunca

    tinha conhecidoP Por qu? A f deles foi proclamada em todo o mundo

    ! As oraes de PauloP Ele apelava ao testemunho de Deus uma vez que somente ele sabia das oraes de PauloP Ele deixava a entender que era importante que eles soubessem que ele estava sempre orando por

    eles# Desejo intenso de ver os romanos (1:10-12)

    ! Orava pela oportunidadeP D para ver a importncia da orao na vida de PauloP Pela vontade de Deus

    Ele sabia que Deus estava no comando Ele no tentava impor sua vontade a Deus O escravo deveria simplesmente submeter-se vontade do Mestre

    ! Propsito da desejada visitaP Dar-lhes ajuda espiritual

    No queria ir com propsitos egostas, para receber algo deles Ele queria ajud-los; dar-lhes uma bno espiritual para ajud-los a se enraigarem melhor

    em CristoP Ajudar mutuamente uns aos outros

    Quase uma correo do versculo 11 Paulo no queria deixar a impresso de que ele pensava que poderia ajudar a eles, mas que

    eles nada tinham para oferecer-lhe em troca Tendemos a ficar ressentidos com algum que pense que nos far um grande bem Apesar de sua posio como apstolo, Paulo percebia que eles poderiam benefici-lo

    # Planos anteriores para visit-los (1:13)! Paulo queria que eles ficassem sabendo destes planos! Muitas vezes, ele tinha feito planos definidos para ir! Evidentemente, a obra do Senhor tinha-o levado a outros lugares (veja 15:18-24)! A igreja romana era principalmente gentia! Algumas vezes os planos at mesmo de cristos fortes no so realizados

    # Razo para sua ansiedade em ir (1:14-15)! Ele era devedor a todos! Portanto ele queria ensinar o mximo nmero possvel de pessoas em Roma

    O evangelho, o poder de Deus para salvar (1:16-17)# Por que Paulo estava pronto para pregar? Ele no se envergonhava do evangelho# Por que Paulo no se envergonhava do evangelho? Porque o poder de Deus para a salvao

    ! Teria sido tentador envergonhar-se do evangelho porque era loucura para os sbios do mundo! Mas o evangelho tinha maior poder do que o imprio romano, que no podia salvar nenhuma alma.

    Deus cumpriu pelo evangelho o que o mundo com todo o seu poder e sabedoria no podia fazer! Para todo aquele que cr, judeus e gentios

    # Por que o evangelho o poder de Deus para a salvao? Porque nele a justia de Deus se revela

  • A Carta de Paulo aos Romanos 3

    Perguntas: Por que Paulo no tinha vergonha do evangelho?

    Quem salvo pelo evangelho?

    O que revelado no evangelho?

    Desafio adicional: O que significa a frase a justia de Deus(considere Romanos 3:21-22; 10:3 eFilipenses 3:9?

    ! A justia: o estado legal de um homem declarado livre de culpa; declarao de inocncia! De Deus: este estado resulta da ao justificadora de Deus (veja 3:21-22; 10:3; Filipenses 3:9)! Revelada: esta justia foi manifestada ao homem no evangelho! De f: baseada na f! Em f: de modo a produzir f! O homem que justo por f viver: Desde que Habacuque 2:4 enunciou o mesmo princpio, esta

    doutrina no novidade# Estes dois versculos so a tese do livro de Romanos

    A ira de Deus se revela contra os rebeldes (1:18-32)# A ira de Deus revelada contra toda impiedade (1:18)

    ! Esta parte (1:18-3:20) mostra a necessidade desesperada que a humanidade tem do evangelho. Este sempre o primeiro passo na pregao; precisamos ver nossa necessidade de justificao

    ! Toda impiedade: No h excees. Nenhum pecado esquecido ! Do cu: Ressalta a fonte. Esta ira vem de Deus! Eles detm, suprimem, abafam a verdade

    # Os mpios no tm nenhuma desculpa (1:19-20)! Deus revelou-se atravs das coisas que foram criadas. Os homens podem saber sobre o poder e a

    divindade de Deus! A revelao de Deus na criao deveria levar os homens a busc-lo! Para qualquer homem, o fracasso em servir a Deus indesculpvel

    # O conhecimento de Deus foi rejeitado (1:21-23)! Eles conheciam Deus! Mas no o glorificaram, nem lhe deram graas! Tornaram-se fteis, loucos

    P Rejeitando a Deus, eles se tornaram menos racionaisP O contraste entre a pretenso humana e o fato verdadeiro

    ! Trocaram Deus pelos dolosP As religies do mundo so um resultado do homem afastar-se do verdadeiro DeusP Trocaram a coisa verdadeira pela falsa

    # O castigo (1:24-32)! Recusaram-se honrar a Deus; por isso, Deus fez com que seus corpos fossem desonrados (1:24)

    P O castigo sempre se ajusta ao crimeP Deus entregou-os para que colhessem o que tinham plantado

    ! Trocaram a verdade de Deus por uma mentira; por isso, Deus fez com que eles trocassem o usonatural de seus corpos por prticas contrrias natureza (1:25-27)P preciso distinguir entre a criatura e o CriadorP O homossexualismo erradoP A perverso sexual o castigo por terem abandonado Deus

    ! Rejeitaram a Deus; por isso, Deus os entregou a uma mente rejeitada (1:28-32)P Lista horrvel de pecadosP Eles conheceram a sentena de DeusP Eles no somente praticaram estes pecados, como tambm encorajaram outros a praticarem

  • 4 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Contra quem a ira de Deus revelada?

    O que os mpios poderiam ter conhecido referente ao Senhor? Como?

    Quais so os passos tomados pelos mpios no seu abandono do Senhor (1:21-23)?

    Quais ligaes podem ser vistas entre os pecados e os castigos (1:21-28)?

    Qual a devida punio destes pecados (1:32)?

    Qual pecado eles cometeram alm de simplesmente fazer os atos mpios?

    Desafio adicional: Qual a ligao entre 1:17 e 1:18 (note as palavras repetidas nos dois versculos)?

  • A Carta de Paulo aos Romanos 5

    Perguntas: Quem est sendo condenado neste trecho (veja especialmente v. 1)?

    Qual o propsito da bondade e longanimidade do Senhor?

    Como Paulo descreveu os dois destinos do homem?

    Desafio adicional: Na prtica, quem ganha justificao fazendo o bem?

    Lio 2

    No H Nenhum Justo(Romanos 2:1 - 3:20)

    Pessoa de boa moral condenada (2:1-16)# Alguns poderiam alegar iseno da condenao de 1:18-32 na base que eles desaprovam a maldade (veja

    1:32 e contraste com aqueles que a encorajam)# A evasiva clssica de ver as Escrituras da forma que aplicam-se apenas a outra pessoa# Paulo aqui declara culpado de pecado at o "homem de boa moral" salientando os princpios do

    julgamento# O julgamento inescapvel (2:1-4)

    ! A pessoa de boa moral tambm no tem desculpaP Ela pratica as mesmas coisas que condena nos outros (como o homem que discute que errado

    discutir, ou que extremamente crtico daqueles que so extremamente crticos)P O julgamento ser segundo a verdade, ou seja, de acordo com a realidade, com os fatos

    ! Ela no pode escaparP No por suas relaes nacionais ou religiosasP Nem por sua condenao da impiedade e de suas exortaes para reformaP Nem pela bondade de Deus, que deveria conduzir ao arrependimento. Muitos se enganam e

    abusam da bondade de Deus, pensando que ele demasiadamente amoroso para castigar opecado

    # O julgamento justo (2:5-11)! Segundo o procedimento

    P Ele endurecido e tem um corao impenitenteP Ele est investindo na ira divinaP Todo homem recebe recompensa pelo que tem feitoP H somente duas classes

    ! Sem importar a origem nacionalP Todo aquele que faz o mal recebe tribulao e angstiaP Todo aquele que faz o bem recebe glria e honraP Observe que a glria e a honra para aquele que faz o bem , de fato, terica, uma vez que

    ningum faz o bem (3:9-20)P claro que Paulo est combatendo a noo da primazia do judeu sobre o gentio no julgamento;

    de fato, desde que os judeus foram os primeiros a serem abenoados (1:16), eles sero osprimeiros a serem julgados

    # O julgamento imparcial (2:12-16)! Duas classes de pecadores perecero: aqueles sem lei (os gentios) e aqueles com lei (os judeus)

    (2:12)! Porque no os que ouvem, mas os que fazem sero justificados; o que importa obedincia lei, no

    a posse dela. Vemos a aplicao a ns?! Os gentios tm uma lei (2:14-15)

    P A lei est gravada em seus coraesP Eles demonstram isto de trs maneiras

    Conduta: fazem instintivamente algumas coisas certas

  • 6 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Qual diferena no julgamento existe entre o judeu e o gentio?

    De que forma Paulo demonstrou a existncia de lei para os gentios?

    Quem ser justificado sem Cristo?

    Desafio adicional: No trecho completo (2:1-16), quais so os princpios bsicos do julgamentode Deus?

    Perguntas: Em quais duas coisas os judeus confiavam?

    Qual foi o principal fracasso do judeu?

    Por que os gentios blasfemavam ao Senhor?

    Em quais circunstncias a circunciso valeu?

    Quem o verdadeiro judeu?

    Desafio adicional: O que significa a circunciso espiritual (veja Colossenses 2:11-13; Filipenses 3:3)?

    Conscincia: estimativa ntima de seus prprios atos Avaliao dos atos dos outros

    ! O dia do julgamento (2:16)P Segundo o evangelhoP Deus julgar os segredos dos homensP Por meio de Cristo Jesus

    O judeu condenado (2:17 - 3:8)# Apesar da lei (2:17-24)

    ! O fundamento da alegada superioridade dos judeus (2:17-20)P Eles possuam a lei e pensavam que fossem os instrutores dos ignorantesP Isto no diminua, mas aumentava sua culpa quando desobedeciam a lei

    ! Eles desobedeciam o que ensinavam (2:21-24)P melhor entender 2:23 como uma afirmao do que uma pergunta (o original permite ambos

    dos entendimentos)P A conduta do povo de Deus reflete sobre ele

    # Apesar da circunciso (2:25-29)! A obedincia mais importante do que a circunciso (2:25-27)! O verdadeiro judeu X o falso judeu (2:28-29)

    P Circunciso interna X circunciso externaP Do corao X na carneP No esprito X segundo a leiP Aprovao de Deus X aprovao dos homens

    ! Nem a lei nem a circunciso ajudam sem obedincia

    # Perguntas que um judeu poderia fazer para refutar Paulo (3:1-8)! O que h de valor em ser judeu (3:1-2)

    P Eles pensavam que tinham privilgios especiaisP Tinham, ainda que no estivessem isentos do julgamentoP Eles foram abenoados com a revelao de Deus

    Veja Deuteronmio 4:8; Salmo 147:19-20 Veja 9:4-5 para mais outras bnos dos judeus

  • A Carta de Paulo aos Romanos 7

    Perguntas: Qual ligao existe entre 3:1 e o tema no ltimo pargrafo do captulo 2?

    Qual vantagem os judeus tinham?

    Perguntas: De que forma os judeus e os gentios eram iguais?

    Como Paulo demonstrou os pecados dos judeus?

    Por que ningum consegue se justificar pelas obras da lei?

    Desafio adicional: Existe uma lei pela qual um homem pode ser justificado?

    ! Muitos, porm, no acreditaram; isto anula a fidelidade de Deus? (3:3-4)P Eles tinham a noo errada de que Deus era obrigado a abenoar os judeus como uma raaP Deus no pode ser infiel; em qualquer ao judicial, Deus vence

    ! Se Deus glorificado apesar da impiedade do homem, deveramos ser injustos para glorificar maisa Deus? (3:5-8)P Falo como homem: Paulo, como cristo, no pode nem mesmo imaginar Deus elogiando a

    injustiaP No caso, Deus nem poderia julgar o mundoP Todo pecador poderia usar o mesmo raciocnioP Levaria doutrina: faamos o mal para que resulte o bem, uma doutrina que alguns falsamente

    acusavam Paulo de ensinar

    Todos so condenados (3:9-20)# No h nenhuma diferena entre judeus e gentios (3:9)# Citaes do Velho Testamento (3:10-18)

    ! Afirmaes gerais de pecaminosidade de todos os homens (3:10-12)! Em palavra (3:13-14); a maneira como um homem fala manifesta sua impiedade! Em ato (3:15-17)

    P Observe o destaque de diversas partes do corpoP Como um furaco matador, deixa a destruio e a devastao no seu rastro

    ! Causa fundamental: nenhum temor de Deus (3:18)P Diante de seus olhos: Eles no deixam Deus fazer nada para direcionar suas vidasP O temor de Deus o ponto de partida para a vida (Provrbios 1:7; 9:10)

    # Encerra todos os homens (at mesmo os judeus) sob o pecado (3:19-20)! Os judeus podiam ter sentido que esta condenao universal se aplicava somente aos gentios, mas

    estava na lei dos judeus; portanto, obviamente, aplica-se a eles! Deus trancou todos os homens numa priso para mostrar-lhes que h somente uma porta atravs

    da qual eles podem libertar-se! Retira toda a esperana de ser justificado como guardio da lei; ningum pode ser justo (inocente)

    com base no carter e na conduta pessoal; ningum ganha justificao por mrito! A lei uma rgua que simplesmente demonstra a tortuosidade de todos os homens

  • 8 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quais so as caractersticas principais da justificao?

    Por que Deus salva todos os que crem e no faz nenhuma distino entre os judeus e os gentios?

    O que Deus tinha feito com os pecados daqueles que viviam anterior morte de Cristo?

    O que a morte de Jesus mostrou sobre Deus?

    Desafio adicional: Como Deus consegue ser tanto justo como justificador do pecador?

    Lio 3

    Justificao pela F(Romanos 3:21 - 4:25)

    Caractersticas da justificao (3:21-26) # Agora ! Toda a histria precisa ser dividida em ento e agora ! A situao pssima da humanidade foi radicalmente alterada pela vinda de Jesus Cristo

    # Sem lei! A justia da lei exigia perfeita obedincia (Levtico 18:5; Deuteronmio 27:26)! A justia do evangelho possvel para os pecadores

    # Testemunhada pela lei e pelos profetas! H continuidade no plano de Deus! O Velho Testamento estava guiando para o evangelho (veja 1:17; 4:1-8)

    # Para todos os que crem ! Mediante a f P A f a condio pela qual este estado de inocncia pode ser recebido P Amplificado e explicado no captulo 4 ! Porque todos pecaram e conseqentemente precisam da aprovao e honra de Deus

    ! No h distino porque todos esto perdidos; as diferenas individuais so como um homem quefica num vale e outro numa montanha: os dois esto igualmente longe das estrelas

    # Gratuitamente, por sua graa! Completamente imerecida! A justificao pela lei seria baseada nos esforos e merecimento do prprio homem

    # Mediante a redeno que h em Cristo Jesus! Redeno

    P Libertao conseguida pelo pagamento de um resgateP Deus pode justificar os pecadores pois o preo total foi pago pela libertao do pecado

    ! Propiciao P Expiao que satisfaz a ira P Jesus foi o sacrifcio que recebeu o castigo que nossos pecados merecem

    ! Manifesta a justia de DeusP Deus perdoou os pecados dos fiis por todo o Velho Testamento; eles permaneceram sem

    punioP Contudo, naquele tempo no havia base adequada para esse perdo (Hebreus 10:1-4)P A cruz mostra como Deus foi justo apesar de no castigar aqueles pecados; ele estava

    aguardando o sacrifcio de CristoP Deus assinou o cheque de perdo antes que os fundos estivessem no banco, porque ele sabia

    com certeza que Jesus morreria e pagaria o preo! Permite a Deus ser justo e justificar

    P A justia parece inconsistente com o ato de declarar os criminosos inocentesP Esta contradio foi resolvida punindo o pecado em Cristo, assim permitindo a Deus tanto ser

    justo como justificar aqueles que tm f

  • A Carta de Paulo aos Romanos 9

    Perguntas: Quais so os trs resultados da justificao?

    Como justificao pela f exclui a gabao?

    Resultados da justificao (3:27-31) # Exclui a jactncia (3:27-28) ! Elaborao: 4:1-8 ! Justificao para os que no merecem que no podem ser declarados inocentes com base nas obras

    (i.e., no seu prprio registro) ! Fazer o que necessrio para receber uma grande ddiva no nada do que se gabar

    # Judeu e gentio no mesmo nvel (3:29-30)! Elaborao: 4:9-17! Deus justifica todos os homens do mesmo modo

    # A lei confirmada (3:31)! Elaborao: Romanos 4 que mostra que a lei testemunhou a justificao pela f! Paulo reitera cuidadosamente que esta justificao pela f no inovao, mas o cumprimento do

    Velho Testamento

    A f de Abrao (4:1-25)# F e obras (4:1-8)

    ! O significado de AbraoP Ele foi o grande pai da raa judaicaP Citar Abrao como um exemplo de justificao pela f ajudaria a persuadir os judeus a aceitar

    esta doutrinaP Abrao foi pai deles segundo a carne; implica que h outros filhos de Abrao no de acordo com

    a carne! Se Abrao fosse justificado pelas obras

    P Ele poderia jactar-se porque ele teria merecido a salvaoP Mas ele no foi justificado pelas obrasP Porque Gnesis 15:6 diz que ele foi justificado pela f

    ! Explicao das obrasP As obras envolvem salrio devido; a justificao pelas obras significaria justificao para aqueles

    que so, de fato, inocentesP Mas o evangelho envolve a justificao dos mpios, um pensamento bem chocante (xodo 23:7).

    Deus em Cristo declara inocentes os criminososP Obras uma palavra com vrios significados; precisa ser definida no contexto

    Glatas 5:19-21: Obras da carne Tiago 2:24: Obras de simples obedincia a Deus Romanos 4: Obras para ganhar a salvao guardando perfeitamente a lei

    P A obedincia necessria para a salvao (Hebreus 5:9); ganhar a salvao pela inocnciaabsoluta no , graas a Deus

    ! Natureza da f de AbraoP Gnesis 15:6 no se refere salvao inicial de Abrao; ele foi "salvo" antes do tempo do texto

    citadoP Gnesis 15:6 se refere vida de f como um totalP Romanos 4:22 mostra a f de Abrao quando chamado a aceitar alguma coisaP Tiago 2:23 mostra a f de Abrao quando chamado para fazer alguma coisa

    ! Davi uma testemunha da justificao pela f (4:6-8)P Importante para a discusso

    Davi foi outro respeitado lder judaico Ele viveu depois que a lei de Moiss foi dada

    P Explica o que a justificao pela f envolve Perdo; Deus declara justo o homem, quando o perdoa

  • 10 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quais homens Paulo citou como exemplos da justificao pela f?

    Como Abrao foi justificado?

    Se Abrao tivesse sido justificado pela obra o que ele poderia ter feito (4:2,4)?

    Como Davi explicou a justificao pela f?

    Desafio adicional: Explica a diferena entre obras e f neste contexto? Como podemos ajustarRomanos 4 com Tiago 2?

    Perguntas: Abrao foi justificado pela f quando era circunciso ou incircunciso?

    De quem Abrao o Pai?

    Perguntas: Quais seriam os resultados se aqueles da lei fossem os herdeiros?

    Por que Deus resolveu salvar pela graa?

    Desde que o batismo para o perdo dos pecados, o batismo fica do lado da justificaopela f, e no do lado da justificao pelas obras; a justificao que inclui o perdo asalvao pela f (veja Atos 2:38; Tito 3:5)

    O exemplo de Davi mostra que Deus concedeu perdo no Velho Testamento (veja 2 Samuel12:13), porque sabia que Cristo se ofereceria como um sacrifcio perfeito (3:25-26)

    # F e circunciso (4:9-12)! O judeu poderia ter imaginado que a justificao pela f era disponvel somente para aqueles que

    eram circuncidados (a circunciso era um assunto controverso na igreja primitiva: Atos 15; Glatas)! A resposta de Paulo: Abrao era incircunciso quando Deus o justificou! A circunciso era um selo da justia que j existia! Abrao forma o modelo do homem de f, seja circunciso ou incircunciso

    # F e lei (4:13-16) ! A promessa a Abrao no foi pela lei (4:13) ! Se a herana viesse atravs da lei, no haveria herdeiros. Isto anularia a f e eliminaria a salvao,

    porque a lei traz a ira (4:14-15)P Todos pecam; todos violam a lei; portanto, se a promessa fosse pela lei, no haveria ningum

    qualificado para receb-laP Isto no significa que no haja padro de conduta, mas significa que no somos dependentes

    de perfeita obedincia para nossa salvaoP Tudo o que a lei pode fazer estabelecer o padro e determinar o castigo; a lei no pode justificar

    aqueles que a infringem! Mas Deus arranjou para que o cumprimento da promessa fosse pela f, de modo que (4:16)

    P Haveria certeza de salvao; se dependesse da (perfeita) obedincia do homem, a nica certezaseria a condenao

    P A promessa seria tanto para os judeus como para os gentios, para todos que partilham a f deAbrao

    # F e viso (4:17-22)! A promessa de Deus a Abrao: Por pai de muitas naes te constitu

    P Observe que esta promessa foi feita enquanto Abrao ainda no tinha filhos

  • A Carta de Paulo aos Romanos 11

    Perguntas: Quais eram as muitas naes das quais Abrao era o pai?

    Como a f de Abrao se relaciona conosco?

    Desafio adicional: Qual era a natureza da f de Abrao?

    P No se referia meramente a descendentes fsicos (israelitas, idumeus, ismaelitas, etc.), masqueles de f para quem Abrao um pai espiritual

    ! Esta promessa implica em certas coisas sobre DeusP Ele tem to grande poder para cumprir o que ele promete que pode falar disso como se j tivesse

    ocorridoP Deus soberano sobre a morte (d vida aos mortos), e sobre o nada (traz existncia o que no

    existe)! A resposta de f de Abrao

    P Esperando contra a esperana: sem nenhuma razo terrena, somente por causa da promessa deDeus ele creu; em desafio a todos os clculos humanos

    P Abrao conhecia a impossibilidade humana desde que ele tinha 100 anos e Sara era estrilP A f de Abrao tornou-se mais forte por causa da dificuldade, justamente como os msculos

    crescem pela resistncia contra elesP Ele acreditava na palavra de Deus

    ! A f e ns (4:23-25)P Abrao se constitui num modelo para nsP Cremos em Deus que ressuscitou Jesus dentre os mortos (observe a ligao com 4:17)

  • 12 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quais benos recebemos como resultado da justificao pela f?

    Por que regozijamo-nos em tribulao?

    Lio 4

    As Benos de Justificao(Romanos 5:1-21)

    Regozijando na salvao em Cristo (5:1-11) # Salvao passada, presente e futura (5:1-2)

    ! Passada: justificados mediante a f; Paulo resume o pensamento principal do livro at este ponto! Presente: temos paz com Deus

    P Tambm poderia ser imperativo: tenhamos paz com Deus, uma vez que a alienao foi retiradaP Por meio de nosso Senhor Jesus Cristo: muito destaque ao fato que as bnos vm atravs de

    Cristo (veja 5:11,21; 6:23; 7:25; 8:39)P Temos acesso graa em que permanecemos, implicando em firmeza, segurana

    ! Futura: gloriamo-nos na esperana da glria de DeusP O que Deus j fez a garantia de sua futura obraP Decamos da glria de Deus (3:23), mas ele nos restaura

    # Tribulao (5:3-5)! Parece bem estranho regozijar por causa de tribulaes! Elas, porm, contribuem para nossa esperana

    P As tribulaes produzem perseveranaP A perseverana conduz ao carter aprovado (NVI); voc no sabe muito sobre uma coisa at que

    ela seja provadaP O carter aprovado d esperana; at sermos provados no estamos certos de que nosso carter

    realmente de natureza a agentar a provao e portanto no podemos ter uma firme esperana! Porque nossa esperana no decepciona (NVI)

    P Nossa esperana ser realizada; tem base firme e no nos abandonar no momento de criseP Sabemos que nossa esperana no nos desapontar porque o amor de Deus foi derramado em

    nosso corao pelo Esprito Santo O Esprito Santo veio e ensinou o significado do amor de Deus No se entenderia o amor de Deus somente por olhar para a cruz; o Esprito Santo revelou

    seu significado

    # Certeza de que nossa esperana no decepcionar (5:6-11)! Cristo morreu por ns

    P Fracos (5:6): incapazes de libertar-nos do pecadoP mpios (5:6): totalmente indignosP Pecadores (5:8): mostra que seu amor no era motivado por alguma bondade dentro de nsP Inimigos (5:10)

    ! Os homens raramente morrem por aqueles que so bons e dignos ! Estes fatos asseguram nossa salvao final (5:9-10)

    P Se Cristo morreu para justificar, certamente ele completar sua obraP Se fomos reconcilados enquanto inimigos, certamente seremos salvos quando amigosP Ou seja, o vazio separando nosso estado anterior (ira, inimigos) de nosso estado presente (graa,

    amigos) como um vasto desfiladeiro. O vazio separando nosso estado presente (graa, amigos)do futuro (glria, salvao eterna) como um pequeno buraco

    P O que Cristo j fez nossa garantia de que ele manter suas promessas a respeito do futuro! Em vista disto, regozijamos em Deus agora (5:11)

  • A Carta de Paulo aos Romanos 13

    Perguntas: Quais so as caractersticas das pessoas pelas quais Cristo morreu?

    Em quais coisas devemos nos gloriar (5:2,3,11)?

    Grandeza do que Cristo fez (5:12-21) # Ligao com o precedente: Portanto

    ! O trecho precedente ressaltou a mediao de Jesus (8 vezes 5:1,2,9,10,11)! Jesus fez algo to revolucionrio na histria humana, com um to profundo impacto nos homens,

    que somente pode ser comparado com o que Ado fez no comeo de nossa raa! Isto deve exaltar nossa viso das bnos de Cristo

    # Comparao comeada (5:12)! Por um s homem entrou o pecado no mundo: Gnesis 3! A morte a penalidade pelo pecado: Romanos 6:23; Ezequiel 18:20; Gnesis 2:17! A morte passou a todos os homens comeou um reinado universal! Porque todos pecaram: resume numa frase o registro da raa: 3:23! Pense do pecado como se fosse uma epidemia de sarampo: assim como por um s homem o

    sarampo entrou na cidade, e pelo sarampo, as manchas vermelhas, assim tambm as manchasvermelhas passaram a todos os homens, por que todos pegaram sarampo

    # Explicao entre parnteses (5:13-14)! Para justificar a frase: todos pecaram! Se no h lei, no h pecado, porque o pecado a transgresso da lei (1 Joo 3:4)! Ento, que tal aqueles antes que a lei viesse, aqueles de Ado at Moiss, eles pecaram?! Sim, o pecado existia antes da Lei, porque a morte estava reinando durante este perodo! Portanto, deve ter havido lei antes da Lei! Ado um tipo de Cristo aluso comparao de 5:12

    # Contrastes (5:15-17)! Semelhana e contraste

    P A semelhana est nisto: duas figuras que marcaram poca, cujo um ato afetou profundamenteo destino daqueles que se seguiram

    P Mas a diferena to extrema que Paulo sentiu a necessidade de elaborar antes de retornar comparao e complet-la

    ! Diferenas principais P Diferena de efeito: morte ou vida; condenao ou justificao P Diferena em extenso: o julgamento resultou de uma transgresso; o dom perdoa muitas

    ofensas P Diferena em certeza: "muito mais"

    # A comparao recomeada e completada (5:18-19)! Cristo neutralizou completamente o efeito do pecado de Ado! Considere dois tipos de morte

    P Morte fsica Os descendentes de Ado perderam o acesso rvore da vida e morreram

    incondicionalmente, num sentido fsico Cristo ressuscita todos os homens incondicionalmente, num sentido fsico (Joo 5:28-29;

    1 Corntios 15:20-23) O que foi perdido incondicionalmente em Ado foi recuperado incondicionalmente em Cristo

    P Morte espiritual Os descendentes de Ado seguiram o seu exemplo e se perderam (porque partilharam do

    pecado de Ado) Os seguidores de Jesus imitam-no e so salvos (porque compartilham seu sangue) O que foi perdido pela nossa participao com Ado foi recuperado pela participao com

    Cristo; pelo nosso pecado morremos em Ado, pela nossa f vivemos em Cristo# O lugar da lei (5:20-21)

    ! A lei entrou depois da entrada do pecado e da morte

  • 14 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quais so os dois homens comparados neste pargrafo?

    O que resultou atravs do pecado de Ado?

    Por que a morte passou a todos os homens?

    Como Paulo provou a existncia de pecado antes da lei (5:13-14)?

    Quais contrastes Paulo notou entre as aes de Ado e de Cristo (5:15-17)?

    Quais paralelos Paulo notou entre as aes Ado e de Cristo (5:18-19)?

    Como a entrada da lei mudou a situao?

    Desafio adicional: Os homens nascem com a culpa do pecado de Ado?

    ! A lei no solucionou o problema do pecado, mas trouxe-o mais para a luz e tornou mais aparente anecessidade de um Salvador

    ! A graa abundou para neutralizar o pecado# O ensinamento do pargrafo em geral:

    ! A superioridade de Cristo sobre Ado! A grandeza da obra de Cristo neutralizando o pecado de Ado, e muito mais

  • A Carta de Paulo aos Romanos 15

    Lio 5

    Liberdade do Pecado(Romanos 6:1-23)

    Considere o contexto do captulo 6# Em um sentido, o captulo 6 se relaciona com os captulos 5-8, ao discutir os resultados da justificao

    pela f# Captulo 5: Liberdade da ira# Captulo 6: Liberdade do pecado# Captulo 7: Liberdade da lei# Captulo 8: Liberdade da carne

    Em outro sentido, contudo, o captulo 6 introduz uma das duasobjees doutrina da justificao que Paulo apresenta; que elaencoraja o pecado

    # Captulos 6-8 trata desta objeo # Captulos 9-11 trata da objeo que a justificao pela f para todos contrria s promessas de Deus

    aos judeus # Com este entendimento, captulos 1-5 so o ensinamento bsico do livro, com captulos 6-8 e 9-11 como

    apndices tratando de duas possveis objees e ento captulos 12-16 apresentam aplicaes prticasbaseadas nestes ensinamentos

    A objeo (justificao pela f encoraja o pecado) tem certo pesobaseado nas coisas que Paulo disse

    # Somos justificados pela f e no pelas obras # Onde o pecado aumentou, a graa abundou ainda mais # Certos grupos poderiam pensar que a concluso lgica que devemos continuar a pecar mais e mais

    para que a graa pudesse crescer mais e mais! Aqueles que usam os ensinamentos de Paulo para racionalizar uma vida pecaminosa; posso continuar

    a pecar, e a graa o cobrir! Aqueles que objetam doutrina de Paulo na base de que ela encorajar outros a pecarem mais

    Implicaes morais do novo nascimento (6:1-11) # De modo nenhum! Paulo fica desgostoso com a prpria idia (6:1-2) # Aqueles que morreram para o pecado no podem continuar a viver nele (6:2)

    ! Uma impossibilidade moral e uma contradio lgica! Morte para o pecado significa arrepender-se, renunciar o pecado e deixar de comet-lo! Paulo no est ensinando que o pecado impossvel para o cristo

    P No caso, ele no precisaria advertir contra eleP Ele fala de "viver" em pecado

    ! Somente um louco confunde ter morrido e ainda estar vivo# Sua morte mostrada pelo seu sepultamento (6:3-4)

    ! Observe o raciocnioP Voc no pode continuar vivendo no pecado porque voc morreu para eleP Voc sabe que morreu porque foi sepultado e no se sepultam os vivos

    ! Observe estas verdades importantes sobre o batismoP O batismo uma parte da justificao pela f; Paulo capaz de apresentar o batismo aqui sem

    nenhuma explicao porque todos sabiam que viver pela f envolve batismo (Tito 3:5)P Deve resolver todas as perguntas sobre a ao do batismo. O batismo um sepultamentoP O ato do batismo uma incorporao em Cristo, uma condio prvia necessria nova vida;

    no batismo a morte de Cristo se torna nossa. A coisa que Jesus cumpriu por ns morrendo nacruz aplicada a ns quando somos batizados na morte de Cristo

  • 16 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Qual objeo oferecida ao ensinamento sobre a justificao pela graa?

    Por que no podemos simplesmente continuar a pecar, desde que somos salvos pela graa?

    Como Paulo provou que somos mortos referentes ao pecado (6:4)?

    Quando a nova vida em Cristo acontece?

    Desafio adicional: Quais ensinamentos referentes ao batismo pode ser entendidos atravs destetrecho?

    Perguntas: Quantas vezes Cristo morreu? Por que Paulo mencionou este ponto?

    Como deve ser nosso relacionamento com o pecado?

    P As Escrituras sempre apresentam o batismo como uma condio para receber a salvao, operdo, a nova vida (Atos 2:38; 22:16; Marcos 16:16; Joo 3:5; 1 Pedro 3:21)

    ! Observe a ligao com o contexto P Precisamos levantar-nos para andar numa nova vida P Esta nova vida totalmente inconsistente com o pecado para o qual morremos

    # Participando da morte de Cristo (6:5-7)! Unio com Cristo em sua morte necessariamente envolve unio com ele em sua ressurreio! O velho homem crucificado

    P Jesus chamou sua crucificao um batismo (Marcos 10:38; Lucas 12:50); aqui Paulo chamanosso batismo uma crucificao

    P O batismo no uma suave cerimnia inspiradora mas uma morte para todo um modo de vida P Observe que no h contradio entre justificao pela f (Romanos 5) e justificao pelo batismo

    (6:7)# Participando da vida de ressurreio de Cristo (6:8-11)

    ! JesusP Ganhou a vitria total, decisiva e permanente sobre o pecadoP Ele se levantou para nunca retornar a morrerP Ele agora vive para Deus

    ! Ns (6:11)P Precisamos ver-nos do modo certo; realmente, este o pensamento principal do pargrafo inteiroP Temos que renunciar decisivamente o pecadoP Devemos viver para Deus em Cristo Jesus

    Portanto; aplicando este modo de ver-se em Cristo (6:12-14)# No deixe o pecado reinar (6:12)

    ! Isto no acontecer automaticamente; precisamos no permitir que o pecado reine! Em nosso corpo mortal

    P O corpo o campo de batalha contra o pecadoP Nosso corpo se torna o ponto de partida onde o pecado ataca (observe 8:10)

    # No oferea os membros do seu corpo ao pecado (6:13)! Temos uma escolha deliberada a fazer! Precisamos no nos entregar ao pecado, mas a Deus

    # Motivao, incentivo (6:14) no sob a lei, mas sob a graa! Podemos vencer!! Quando estvamos sob a lei como um meio de justificao, no podamos escapar do servio ao

    pecado! Estar sob a graa no desculpa para pecar (6:1), mas um chamado s armas

  • A Carta de Paulo aos Romanos 17

    Perguntas: O que devemos fazer com nossos corpos?

    Por que o pecado no deve ter domnio sobre ns?

    Perguntas: Quais so as nicas alternativas que existem na vida de algum (6:16)?

    Como era o estado anterior destas pessoas?

    Como foi a mudana deles (6:17-18)?

    Por que Paulo utilizou a figura de escravido para descrever nosso relacionamento com o Senhor?

    Quais so os resultados do servio ao pecado?

    Quais so os resultados do servio ao Senhor?

    ! O poder real para nossa luta contra o pecado no est na lei, mas na graa! H pouca motivao moral para manter limpa uma folha de papel suja, mas muita para manter limpa

    uma folha de papel branca

    A graa no uma licena para cometer pecado, mas um imperativopara evit-lo (6:15-23)# Mesmo sob a graa tornamo-nos escravos daquele a quem obedecemos; a graa no destri a escolha

    humana# S h duas escolhas; no existe liberdade absoluta# A escolha que eles j fizeram (6:17-18)

    ! O que eles costumavam ser: escravos do pecado! O que eles fizeram: obedeceram de corao! O que aconteceu a eles: libertados do pecado! O que eles se tornaram: servos da justia! Ele os est encorajando a viver em conformidade com a escolha que j tinham feito! Normalmente pensamos que a doutrina nos entregue, mas na verdade, fomos entregues a ela

    P Os cristos no so donos de sua doutrinaP Fomos criados pela palavra de Deus e temos que estar moldados por ela

    # Olhe para o fruto das duas escolhas possveis (6:19-23)! Paulo detesta o uso da palavra escravo para se referir ao nosso servio a Deus

    P Mas ele queria comunicar a idia de pertencer, de obrigao, comprometimento, eresponsabilidade que a palavra escravo implica

    P Por outro lado, um termo vil para o exaltado privilgio de servir a Deus! O resultado do servio ao pecado: vergonha e morte! O resultado do servio a Deus: santificao e vida eterna! Trs contrastes (6:23)

    P Mestre servido: pecado ou DeusP Conseqncia do servio: morte ou vida eternaP Meio pelo qual o resultado recebido: salrio merecido ou dom recebido

  • 18 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Qual o princpio bsico referente aplicao de lei (7:1)?

    Como Paulo ilustrou este princpio?

    Qual a aplicao que ele fez (7:4)?

    Desafio adicional: Quais so os contrastes entre 7:5 e 7:6?

    Lio 6

    Liberdade da Lei(Romanos 7:1-25)

    Introduo: Resumo do contexto da lei em Romanos; veja3:20-21,30-31; 4:13-16; 5:20-21; 6:14

    # A lei testemunhada e estabelecida pelo evangelho de Cristo # A lei entrou para aumentar a transgresso a fim de mostrar a necessidade de Cristo # Promessa no atravs da lei; ningum justificado por lei ! No contexto, primeiramente referindo Lei de Moiss, mas, no princpio, a qualquer lei ! No podemos ser justificados por um sistema legal, numa base de lei

    P A inocncia pela lei envolve guard-laP Cristo no veio para trazer uma lei melhor de modo que guardando-a poderamos ser salvos

    # No estamos sob a lei como meio de justificao

    No sob a lei (7:1-6)# Lembre-se de 6:14: no estamos debaixo da lei, mas da graa# Proposio bsica (7:1): a lei no obriga os mortos# Ilustrao (7:2-3)

    ! A morte liberta a pessoa da lei do casamento! Enquanto o marido vive, a mulher adltera se casar-se com o outro homem

    # Aplicao (7:4): desde que morremos e a lei no obriga os mortos, no estamos sob a lei! Por meio do corpo de Cristo, seu corpo crucificado

    P Participamos da morte de Cristo e de seu significado quando somos batizados (6:3-4)P Na morte de Cristo ele satisfez a exigncia da lei (Glatas 3:13), e assim, em nossa unio com a

    morte de Cristo somos libertados da lei! Observe os significativos paralelos entre os captulos 6 e 7

    P Morremos para o pecado, para a lei (6:2; 7:4)P Estamos livres do pecado e da lei (6:18; 7:3)P Justificados do pecado, libertados da lei (6:7; 7:6)P Novidade de vida, novidade de esprito (6:4; 7:6)

    ! No batismo, somos libertados do pecado e da lei# Resumo (7:5-6)

    ! Quando vivamos: captulo 7P Segundo a carne; dependentes de nossa prpria capacidade moralP As paixes operavam pela lei e produziram o pecado em nossos membrosP O pecado levou morte

    ! Agora: captulo 8P Libertados da leiP Servir em novidade de esprito e no em antigidade da letra:

    Compara aquele que tem a lei em livros e rolos, porm no a obedeceu, com o homem quepermite lei penetrar em seu corao (veja Romanos 2:25-29; Ezequiel 36:26-27; Jeremias3:6-10; 31:31-34)

    2 Corntios 3:6 compara a poca da lei e a poca do esprito; isto , judaismo comcristianismo

  • A Carta de Paulo aos Romanos 19

    Perguntas: Qual o relacionamento entre o pecado e a lei?

    Quando Paulo era vivo sem a lei?

    Qual a avaliao de Paulo referente lei?

    Quais propsitos a lei cumpriu?

    a lei pecado? (7:7-13)# Paulo corrige um possvel mal-entendido de seu ensinamento. Ele tinha dito que o pecado era atravs da

    lei e algum poderia pensar que ele estivesse fazendo da lei o autor do pecado. O propsito de Pauloneste pargrafo e no prximo inocentar a lei

    # De fato, a lei define o pecado e tornou Paulo ciente do pecado (7:7)# O pecado usava a lei como uma oportunidade para produzir a ao errada (7:8-11)

    ! O pecado um tirano que abusa da lei para matar! A lei torna-se a base de operaes que o pecado usa! Considere o caso de Ado e Eva

    P O diabo usou o mandamento de Deus. Ele perguntou, "Deus disse?"P Persuadiu-os a pecar, e assim matou-os

    ! Considere o caso de PauloP Sem a lei (na infncia): o pecado estava morto e ele estava vivo [este texto refuta a doutrina do

    pecado herdado]P Quando veio o mandamento (em tempo de responsabilidade): o pecado tornou-se vivo e ele

    morreu! Assim o mandamento que foi dado para dar vida terminou produzindo morte porque o pecado usa

    a lei para nos matar# Resumo (7:12-13)

    ! A lei em si santa, justa e boa! No foi a lei, mas o pecado usando a lei, que causou a morte

    P No culpe a espada porque nas mos do inimigo ela mata o homem, para cuja defesa ela foi feitaP No culpe o extintor de incndio se algum o usar para bater e matar outra pessoa

    ! O pecado usa a lei talvez em dois sentidosP No haveria pecado se no houvesse lei, porque o pecado uma violao da leiP Algumas vezes o que proibido automaticamente se torna mais atraente (Provrbios 9:17)

    ! O abuso da lei pelo pecadoP Mostra a malignidade do pecado causando a morte pelo que bomP Mostra a necessidade da salvaoP

    A debilidade da lei (7:14-25)# Os principais propsitos deste trecho

    ! Para inocentar a lei, e pr a responsabilidade pelo pecado no homem! Para mostrar como o pecado usa a lei para produzir a morte! Para mostrar a relao entre o homem e a lei! Para mostrar nossa necessidade de sermos redimidos da lei

    # A lei espiritual; mas eu sou carnal, vendido escravido do pecado! O problema no era a lei, mas o material com o qual a lei tinha que trabalhar (7:16; 8:3)! Paulo est se descrevendo sob a lei, deixado a si mesmo! Paulo terminou fazendo o que ele no queria fazer! Quando um homem fica sozinho diante da lei de Deus, o pecado entra, captura e escraviza; um

    homem no senhor nem mesmo de sua prpria casa! O problema no est com o desejo, mas com a execuo! Ilustrao: que fora moral h para manter limpa uma folha de papel suja? No importa o que Paulo

    fez, ele era um pecador# Cinco leis

  • 20 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Como era a condio do homem descrito neste pargrafo?

    Como Paulo poderia conseguir escapar o domnio do pecado?

    Desafio adicional: Este homem estava sob a lei ou sob a graa? Defenda sua resposta.

    ! Lei de Deus = lei da minha mente: o que ele queria fazer! Lei do pecado = lei de meus membros; o que ele acabou fazendo! Lei completa de seu ser (7:21): uma luta existe entre as duas leis e a lei do pecado vence

    # Concluso (7:24-25)! Desventurado homem que sou! Grito desesperado por socorro do homem que apesar de uma luta

    valente ainda mantido cativo pelo pecado! Graas a Deus: Cristo o libertador; antecipa o captulo 8, onde o homem libertado da lei do

    pecado em Cristo! Resumo: o estado do homem sem a graa: ele deseja servir a Deus mas as paixes pecaminosas

    levam-no a servir a lei do pecado! Aplicao: alguns no obedecem ao evangelho porque temem que no possam "viv-lo". A verdade

    que no podem fora de Cristo. Eles no devem tentar aperfeioar-se por si mesmos antes dechegarem ao evangelho

  • A Carta de Paulo aos Romanos 21

    Perguntas: De que forma Paulo foi libertado da lei do pecado e da morte?

    O que Deus fez atravs de seu Filho que no poderia nunca ter acontecido atravs da lei?

    Quais so as diferenas entre o esprito e a carne?

    Quais pessoas so justificadas?

    Desafio adicional: Como e quando a libertao do pecado ser completada (8:11)?

    Lio 7

    Vida no Esprito(Romanos 8:1-39)

    Libertao do pecado e da morte (8:1-11)# No h condenao (8:1)

    ! Agora: na poca presente de Cristo! Para os que esto em Cristo: ele j recebeu a condenao, de modo que esto protegidos aqueles

    que nele esto# A lei do Esprito da vida nos libertou (8:2-4)

    ! Explica por que no h condenao! Em Cristo somos libertados da lei do pecado e da morte

    P A lei do pecado e da morte no se refere lei de Moiss (veja 7:7,13)P Refere-se ao domnio do pecado e da morte sobre ns enquanto estvamos por nossa conta, fora

    de Cristo (7:23)! A lei no podia libertar-nos

    P A inadequao da lei no devida a alguma falha de sua parte, mas por causa das condiesem que ela tem de operar

    P Nosso pecado impossibilita a libertao pela lei! Deus nos libertou enviando seu Filho

    P O pecado foi condenado e o julgamento foi executado em CristoP Venceu o pecado em seu prprio reinoP A exigncia da lei cumprida em ns (i.e., a morte do pecador veja 1:32, 6:4, 8:4 NVI)

    ! Esta bno para aqueles que andam segundo o Esprito, e no a carne# Razo por negar a bno queles que andam segundo a carne (8:5-8)

    ! Duas categoriasP Aqueles que tm suas mentes voltadas para a carne, e aqueles que tm mentes voltadas ao

    Esprito (NVI)P Como sabemos onde nossa mente est? Pelo que nos preocupa, nos impulsiona, nos absorve,

    como gastamos nosso tempo e energias, no que nos concentramos, o objeto do nossopensamento, afeio, propsito e foco

    ! Dois destinosP Vida e morteP Porque a mente carnal inimizade contra Deus, insubordinada e desagradvelP No pode ser mentalmente carnal e submeter-se a Deus: uma contradio lgica

    # Porm, vocs esto (8:9-11)! No esprito, se o Esprito de Deus habita em vocs! Paulo pensa o melhor destes irmos! Se Cristo habita em ns

    P O corpo vai morrer por causa do pecadoP O esprito est vivo por causa da justificaoP E nosso corpo (a nica propriedade sobre a qual o pecado ainda tem algum poder) ser

    ressuscitadoP A libertao conseguida por Cristo ser completada com a ressurreio dos mortos

  • 22 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Nossa libertao nos d qual obrigao?

    Como sabemos que somos filhos de Deus?

    Quais privilgios tem o filho numa famlia?

    Desafio adicional: De qual forma o Esprito Santo testifica com nosso esprito?

    Perguntas: Quais coisas nos encorajam no sofrimento que encaramos?

    Como Paulo mostrou a grandeza da glria vindoura (8:19-22)?

    Como a criao foi prejudicada pela queda do homem?

    Devemos aguardar qual evento (8:23)?

    O que a esperana de acordo com Paulo?

    Obrigaes e privilgios (8:12-17)# Precisamos (8:12-13)

    ! No viver segundo a carne, mas de acordo com o Esprito! Nada devemos carne; ela no nos beneficiou em nada! A carne conduz morte mas, se crucificarmos a carne atravs do Esprito, viveremos

    # Somos filhos de Deus (8:14-17)! Explica por que viveremos; impossvel que os filhos de Deus morram! Sabemos que somos filhos de Deus

    P Porque o povo mundano no segue a instruo do EspritoP Porque o Esprito de Deus nos guia a ver Deus como Pai, e no Senhor; Aba significa Pai

    ! O testemunho combinado do Esprito de Deus e nosso espritoP O testemunho do Esprito est na palavra de Deus; triste que muitos ponham de lado esta

    palavra do Esprito para basear a segurana em alguma experincia ou sentimentoP Nosso esprito testifica que temos cumprido o que o Esprito Santo ordena

    ! Nossa posio de filhos implica que somos herdeiros# Em resumo, esta parte nos encoraja fortemente a viver segundo o Esprito

    Encorajamento a sofrer com Cristo (8:18-30)# Grandeza da glria (8:18-25)

    ! Nenhuma comparao entre o sofrimento presente e a glria futura; a intensidade do sofrimento meramente um sinal do maior peso da glria (veja 2 Corntios 4:16-18)

    ! O sofrimento e a expectativa da criao (8:19-22)P O que a criao? A inteira criao sub-humana personificada de um modo potico (veja Salmo

    65:12-13; 98:8; Isaas 14:8; 24:4; 55:12; Jeremias 4:28; 12:4, 10-11, etc.)P A criao aguarda, com grande expectativa, a glorificao; a frase significa literalmente olhar com

    a cabea avanada, estendendo o pescoo para ver a chegada da glriaP A criao foi amaldioada pela queda do homem (Gnesis 3:17-18)P Mas houve esperana oferecida mesmo no tempo da queda (Gnesis 3:15)

    ! Ns tambm (8:23-25)P Gememos em nosso ntimo; observe os paralelos entre a criao (8:22), ns mesmos (8:23) e o

    Esprito (8:26)P Aguardamos ansiosamente a ressurreio, a redeno de nosso corpo; haver uma ressurreio

    corporal (veja tambm 1 Corntios 15; Filipenses 3:21)P Somos caracterizados por uma esperana viva (1 Pedro 1:1-13)

  • A Carta de Paulo aos Romanos 23

    Perguntas: De que forma o Esprito Santo nos ajuda (8:26-27)?

    Como podemos saber que todas as coisas cooperaro para o nosso bem?

    Como Deus nos chamou?

    O que Deus vai fazer a favor do povo que ama a lei?

    # Ajuda do Esprito (8:26-27)! Freqentemente no sabemos como orar! O Esprito intercede e ajuda a comunicar nossos inexprimveis sentimentos a Deus! Encorajador a saber que o Esprito geme junto conosco e com a criao

    # Certeza de que o propsito de Deus ser cumprido (8:28-30)! Deus faz com que todas as coisas, inclusive os sofrimentos, cooperem para o bem daqueles que o

    amam! Porque ele predeterminou glorific-los! Anlise deste propsito de Deus

    P Deus determinou ter um povoP Ele antevia que haveria um povo que aceitaria seu chamadoP Ele predestinou que estas pessoas seriam conformadas imagem de seu Filho

    Ele no predeterminou arbitrariamente quem seria salvo Ele predestinou o que ele faria a favor daqueles que recebessem seu chamado

    P Ele chamou Deus queria reunir seu povo para si Ele queria um certo tipo de povo: o humilde e submisso (Salmo 34:18; 51:17; Isaas 57:15;

    66:2; Sofonias 3:12; Mateus 5:3-9, etc.) Ele proclamou uma mensagem para separar e chamar o tipo de povo que ele tinha

    determinado glorificar Esta mensagem apela somente para uma certa classe de povo (Joo 8:47; 10:26- 27; Mateus

    13:13-16; 1 Corntios 1) s vezes ns no nos contentamos com os resultados que a mensagem de Deus traz e

    inventamos nossos prprios esquemas para atrair o prprio povo que a mensagem doSenhor repele; assim fazendo, causamos um desastre espiritual

    P Ele justificou O pecado o maior obstculo contra este propsito eterno de Deus Antes do mundo comear, Deus planejou o envio de seu Filho para morrer e justificar seu

    povo (1 Pedro 1:20; Atos 2:23)P Ele glorificou

    Deus tinha em mente mais do que perdo para o seu povo A glorificao comea com nossa transformao atual (Filipenses 1:6; 2 Corntios 3:18)

    ! Significado deste textoP Explica por que todas as coisas cooperam para nosso bem

    O povo previsto por Deus foi previamente mandado tornar-se amoldado imagem de Cristo,para que o Filho pudesse ser glorificado por ter sua beleza refletida em sua famlia (Filipenses3:21; 1 Joo 3:2)

    Estes so os que ele chamou, justificou, glorificou. Deus determinou e predestinou aglorificao de seu povo; seu propsito no falhar; todas as coisas contribuem para seuplano

    P triste que uma to bela passagem tenha sido pervertida para ensinar que Deus escolheu algunsindivduos para salvao sem considerar suas vidas, que ele irrevogavelmente determinou suasalvao e que uma vez salvos eles no podem jamais perder-se De quem este trecho est falando? Daqueles que amam a Deus; estes so aqueles que foram

    conhecidos de antemo, predestinados, chamados, justificados, e glorificados Ele est falando daqueles mesmos dos quais previamente falou: aqueles que andam pela f,

    que esto em Cristo, que se interessam pelas coisas do Esprito

  • 24 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quais coisas devem nos dar confiana na vida crist?

    Qual deve ser a perspectiva crist perante dificuldades e tribulaes na vida?

    Concluso triunfante (8:31-39)# Deus por ns

    ! Que pensamento confortante!! No faz diferena quem seja contra ns; quem quer que ele seja, ningum

    # Deus no poupou seu Filho! Certamente podemos confiar nele para as outras coisas que necessitamos! Observe o forte paralelo com 5:1-11; este trecho retorna a estes temas e assim forma uma concluso

    adequada para esta diviso do livro (captulos 5- 8)# Deus justifica

    ! Quem condena?! Eco de Isaas 50:8-9

    # Cristo morreu por ns! Desafia qualquer inimigo concebvel! Ningum pode acusar, ningum pode condenar, ningum pode separar-nos do amor de Cristo! Somos super-vencedores

  • A Carta de Paulo aos Romanos 25

    Perguntas: Qual foi a atitude de Paulo referente aos seus compatriotas?

    Como Paulo mostrou a medida de seus sentimentos a favor de seus irmos judeus?

    Quais benos os judeus possuram?

    Lio 8

    As Promessas de Deus a Israel(Romanos 9:1-29)

    Introduo# Esta a resposta a uma segunda objeo

    ! Nos captulos 6-8, Paulo tratou da objeo que seu ensinamento encoraja o pecado! Nos captulos 9-11, Paulo trata da objeo que seu ensinamento contradiz as promessas de Deus aos

    judeus# O ensinamento de Paulo e as promessas de Deus

    ! Paulo tinha insistido em que seu ensinamento era de acordo com as escrituras do Velho Testamento:veja 1:2; 3:21

    ! Contudo, quando examinamos as profecias do Velho Testamento, vemos as promessas de Deus aosjudeus: Isaas 11:11-16; Jeremias 31:31-37; 33:23- 26; Zacarias 8:23; 9:9-10, etc.

    ! Se os judeus como um todo rejeitaram Cristo, como era a salvao atravs dele consistente com aspromessas anteriores de Deus?

    A atitude de Paulo para com os judeus (9:1-5)# Forte afirmao (9:1)

    ! Trs afirmaes diferentes para reforar! Em Cristo

    P Aquele que est em Cristo est sob a mais compulsiva obrigao de dizer sempre a verdadeP Tudo o que Paulo fez apontava para Cristo

    ! Afirmao solene# Forte sentimento (9:2)

    ! Grande tristeza e aflio incessante! Paulo verdadeiramente tinha compaixo dos seus compatriotas

    # Forte compromisso (9:3)! Se isso fizesse qualquer bem, ele antes desejaria amaldioar-se a ver seus irmos judeus perdidos! Eles eram seus irmos na carne; seus irmos cristos eram irmos no esprito

    # Descrio dos privilgios dos judeus (9:4-5)! Continua a lista que Paulo comeou em 3:2! Maravilhosos privilgios, o clmax dos quais era Cristo, que veio atravs da linhagem judaica! Cristo Deus; no devemos minimizar sua divindade

    As promessas de Deus no falharam porque nem todo Israel Israel(9:6-13)# Anteriormente Paulo disse que Deus justifica tanto judeus como gentios que tm f em Jesus Cristo

    ! Desde que a maioria dos judeus no acreditou em Jesus, a maioria dos judeus no era justificada! Entretanto, Deus prometeu abenoar os judeus

    # Paulo insiste em que as promessas de Deus no falharam! Porque nem todo Israel Israel! H judeus, e h JUDEUS: Joo 1:47; Romanos 2:28-29

    # Duas ilustraes! Deus escolheu Isaque e no Ismael

    P Os ismaelitas eram descendentes fsicos de Abrao, mas no eram contados entre os filhosverdadeiros com respeito s promessas

  • 26 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Qual era a objeo a qual Paulo respondeu neste captulo?

    Qual a tese principal de Paulo na sua resposta?

    Como ele mostrou que nem todos os israelitas so, de fato, israelitas?

    Desafio adicional: Quais judeus eram os verdadeiros israelitas nos dias de Paulo?

    P Deus escolheu quais descendentes de Abrao eram reais! Deus escolheu Jac e no Esa

    P Um caso mais forte, desde que a me de Ismael era a serva Hagar, e no SaraP No caso de Jac e Esa

    Ambos, pai e me eram os mesmos Filhos da mesmssima gravidez Jac foi escolhido independente da lei, porque ele tinha sido escolhido antes mesmo de

    nascerP Os descendentes de Esa no foram contados como herdeiros da promessa, apesar da ligao

    sangnea com Abrao Deus sempre tinha escolhido quais descendentes de Abrao eram herdeiros da promessa Quando Deus nos dias de Jesus escolheu os judeus que tinham f em Cristo, ele estava

    agindo como sempre tinha feito: fazendo a escolha quanto a quais descendentes fsicos deAbrao ele considerava serem os verdadeiros filhos de Abrao

    P Deus escolhe e sempre tem escolhido quem lhe agrada Deus tem o direito de definir o verdadeiro judeu, sem relao com descendncia carnal ou

    respeito lei A maioria de Israel no Israel Se Deus foi justo excluindo Ismael e Esa das promessas de Abrao, tambm foi justo

    excluindo os judeus incrdulos

    Deus no injusto (9:14-18)# Deus tem o direito de mostrar misericrdia a quem ele escolhe

    ! A misericrdia de Deus no est dentro do poder do homem para compelir! Os judeus pensavam que tinham o direito de comandar a dispensao da misericrdia de Deus! Os atos dos homens no obrigam a Deus

    # Deus tem o direito de endurecer quem ele quer! Fara perguntou, "Quem Jeov?" e Deus lhe deu um curso de dez lies! Deus levantou Fara e o castigou! Deus endureceu o corao dele atravs das pragas e da retirada deles. Estes mesmos atos

    abrandaram os coraes de outros egpcios. O mesmo fogo que endurece o tijolo amolece o metal! O endurecimento do corao de um homem por Deus um castigo pela recusa do homem a amar

    a verdade (veja 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Reis 22)# Observe

    ! Este pargrafo no diz que Deus escolhe ter misericrdia ou endurecer sem relao com as atitudese atos do homem

    ! De fato, Deus escolhe ter misericrdia com aqueles que tm f (veja tambm Provrbios 28:13; Isaas55:7)

    ! Este trecho simplesmente afirma o direito de Deus a escolher aqueles ou as categorias a quem eleabenoar ou punir

    ! No injusto para Deus escolher os judeus que crem em Cristo

    Queixa contra Deus (9:19-24)# A queixa: Por que Deus ainda nos culpa? Como posso resistir a sua vontade? (9:19 NVI)# O direito de Deus sobre a argila (9:20-21)

    ! Esta resposta uma repreenso da atitude presunosa daquele que fizesse tal pergunta

  • A Carta de Paulo aos Romanos 27

    Perguntas: Por que Deus tem o direito de mostrar misericrdia a quem ele quer? A quem Deus mostra misericrdia?

    Qual a objeo em versculo 19?

    Como Paulo respondeu a esta objeo?

    Na realidade, como Deus tratou os vasos para desonra?

    Perguntas: Paulo citou qual profeta para provar que os gentios seriam aceitos pelo Senhor? Qual era a aplicao das profecias de Isaas? Quais so os verdadeiros israelitas?

    ! Esta resposta trata somente do direito de Deus e no de questes de responsabilidade humana e livrearbtrio; para estudar estas questes sob a figura do oleiro e da argila, considere Jeremias 18:1-12e 2 Timteo 2:19-21

    ! O judeu pensava que somente ele seria um vaso de honra, mas Deus tem o direito de escolher osvasos de f para honrar

    # Como Deus exerceu esse direito (9:22-24)! O que ele realmente fez com seu direito foi suportar com grande pacincia aqueles que se tinham

    preparado para a destruio; Deus lhes deu muitas oportunidades! Deus mostrou misericrdia tanto aos judeus como aos gentios de f

    Testemunho do Velho Testamento a respeito da salvao de judeuse gentios (9:25-29)# Deus chamaria aqueles que no eram seu povo (9:25-26)

    ! O contexto de Osias aplicou-se aos judeus: mostra que aqueles que foram uma vez rejeitadospodem ser aceitos de volta

    ! Este era o princpio dos atos de Deus e como tal era aplicvel tambm aos gentios# Somente um remanescente dos judeus seria salvo (9:27-29)

    ! Este o ponto chave de Paulo! H dois grupos de judeus: aqueles que so verdadeiros israelitas, e aqueles que no so. Deus

    cumpriu suas promessas ao Israel verdadeiro e, como estava predito, os gentios se juntaram tambm

  • 28 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quem alcanou a justificao e quem no?

    Por que os israelitas no conseguiram a salvao visto que buscaram-na?

    Perguntas: Qual foi o desejo do corao de Paulo? Por isso, o que ele fez (10:1)?

    Qual foi o problema com o zelo dos judeus?

    Desafio adicional: Zelo e sinceridade bastam para salvar a pessoa?

    Lio 9

    Israel No Tem Desculpa(Romanos 9:30 - 10:21)

    Os gentios atingiram a justia; os judeus no (9:30-33)# irnico, porque os gentios no buscavam a justia, mas os judeus sim# Por que a maioria dos judeus no atingiu a justia?

    ! Eles buscavam-na por obras e no pela fP Eles tentaram obter a justia por seu prprio empreendimento, sem confiar em DeusP Eles viam a lei como um meio de ganhar a salvao (veja Filipenses 3:9)

    ! Eles tropearam em Cristo

    Israel no se submeteu justia de Deus (10:1-3)# Paulo desejava muito a salvao deles

    ! Ele orava por elesP Devemos orar por aqueles que desejamos que sejam salvosP Argumenta contra um ponto de vista que defende a predestinao da salvao

    ! Quando ele se refere aos judeus na terceira pessoa indica que a igreja romana era principalmentegentia

    # Eles eram zelosos! Zelo e sinceridade so insuficientes! Entusiasmo sem conhecimento conduz ao desastre! melhor mancar no caminho certo do que correr com todas as foras no caminho errado

    # Eles tentaram fazer-se justos por si mesmos! Eles desejavam faz-lo sozinhos! Pensavam numa relao justa com Deus como algo merecido por terem guardado a lei, no como

    uma ddiva condicionada na f deles

    Justia da f X justia da lei (10:4-13)# Jesus acaba com a lei como um meio de atingir a justia (10:4)

    ! A salvao por Cristo torna irrelevante a exigncia de perfeita obedincia lei como meio dejustificao

    ! Os judeus continuaram a buscar justia pela lei porque no reconheceram a obra de Cristo# A justia da lei (10:5)

    ! Recebe-se guardando-a! Compare a lei da nao: inocente no matando; uma vez que se mata, a lei condena o matador! Assim a obedincia necessria para ser justo pela lei obedincia sem falha! Porque todos os homens pecam, esta justia impossvel

    # A justia da f acessvel (10:6-10)! Independente de uma busca longa e difcil; no requer atos hericos (10:6-8)

  • A Carta de Paulo aos Romanos 29

    Perguntas: O que teria sido necessrio para ser salvo pela lei (10:5)?

    O que no necessrio para ser salvo pela f (10:6-8)?

    O que exigido para ser salvo pela f?

    Para quem a justificao pela f est disponvel?

    Desafio adicional: O que exigido para invocar o nome do Senhor?

    P Cita a linguagem de Deuteronmio 30:11-14 que, no seu contexto original, se referia graa deDeus fazendo seus mandamentos disponveis para Israel; semelhantemente, em Cristo, Deus fazsua justificao acessvel

    P Deus ps o caminho da salvao dentro de fcil alcance do homem; no um empreendimentoimpossvel

    P No precisamos tomar de assalto a cidadela do cu nem o reino dos mortos para recebersalvao em Cristo, pois a salvao no est nem remota nem indisponvel

    ! Disponvel para aqueles que crem e confessam (10:9-10)P Esta crena e confisso no se referem a atos de uma vez, mas descreve a vida de um homem

    em contraste com uma vida de perfeita obedinciaP Combina com 10:8 em sua boca (confisso) e em seu corao (crena)P Confessando Jesus como Senhor

    Senhor quer dizer Mestre ou Governante Senhor era a palavra usada no Velho Testamento grego para traduzir o nome de Deus

    # A justia da f est universalmente disponvel (10:11-13)! nfase em "todo aquele"

    P No h distino entre judeu e grego, um fato em que alguns premilenaristas no acreditamP Como Deus se sente sobre nosso desprezo daqueles de uma raa ou posio social diferente?

    ! Invocando o nome do SenhorP Senhor, aqui, se refere a Jesus (10:9)

    Prova sua divindade porque o texto do Velho Testamento (Joel 2:32) se refere a Jeov Prova que devemos invocar o nome de Jesus; toda a adorao que apropriada para o Pai

    apropriada para o Filho (Joo 5:23)P Invocando

    No se refere a mera citao do nome de Jesus (Lucas 6:46; Mateus 7:21-23) Ananias explicou a Saulo como invocar o nome do Senhor (Atos 22:16) Nossa obedincia s condies de arrependimento e batismo tem que fazer parte de nosso

    apelo a Deus por purificao (veja Atos 2:38; 1 Pedro 3:21)

    A anlise do processo de invocao do Senhor mostra que ofracasso dos judeus era indesculpvel (10:14-21)# O processo: Cristo enviou mensageiros, os mensageiros pregam, o povo ouve, os ouvintes crem, os

    crentes invocam, aqueles que invocam so salvos (10:14-15)# Onde ocorreu a interrupo (10:16)

    ! Cristo enviou os pregadores que pregaram e o povo ouviu! Mas os ouvintes no acreditaram na mensagem entregue

    # Ouvir uma parte vital do processo (10:17)! Crer no decorre de um sentimento, uma experincia ou uma voz interior! Mostra a importncia de ensinar e estudar

    # Os judeus ouviram, sim (10:18)# O ensinamento de Paulo no deveria t-los apanhado de surpresa (10:19-21)

    ! Tanto Moiss como Isaas predisseram a aceitao dos gentios por Deus e a rejeio dos judeus! A rejeio do apelo de Deus aos judeus destri a noo de graa irresistvel

    # O ponto deste captulo atribuir a culpa pelo fracasso dos judeus em serem justificados: Deus no falhou,Israel rebelou-se

  • 30 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Quais passos so necessrios para poder invocar o nome do Senhor?

    Qual foi o problema que fez com que os judeus no recebessem a justificao?

    Como a f produzida (10:17)?

    Quais contrastes Isaas notou entre os gentios e os judeus (10:20-21)?

  • A Carta de Paulo aos Romanos 31

    Perguntas: Quais provas Paulo ofereceu que Deus no rejeitou seu povo? O que a histria sobre Elias prova?

    Quais so os dois grupos de judeus?

    Lio 10

    Israel No Rejeitado Totalmente(Romanos 11:1-36)

    A rejeio de Israel no era total (11:1-10)# Deus no rejeitou seu povo. Veja 1 Samuel 12:22; Salmo 94:14# Prova

    ! Paulo era um exemplo de um israelita que no foi rejeitado (11:1)! No tempo de Elias (11:2-4)

    P Ele pensava ser o nico servo fiel que restavaP Mas, de fato, havia 7.000

    ! Agora (11:5-6)P H um remanescente; esse restante o povo de DeusP No por mrito, mas pela graa

    Isto no significa que a salvao seja incondicional Significa que o homem no ganha a salvao; quando ele satisfaz as condies e a recebe,

    ainda uma ddiva (isto , algo que ele no merece)# Concluso (11:7-10)

    ! O remanescente escolhido recebeu as promessas! A maioria da nao foi endurecida

    P Deus endurece como julgamento, e no arbitrariamenteP A orao para que a verdade e a justia prevaleam implica necessariamente no castigo dos

    rebeldes persistentes! Observe cuidadosamente a diviso de Israel (o verdadeiro Israel, o remanescente) e Israel (aqueles

    que so meros descendentes fsicos de Abrao)

    A rejeio de Israel no final (11:11-24)# Resumo desta parte (11:11)

    ! Por que eles tropearam?P Porque Deus no quis abeno-los? No, absolutamenteP Isso era irrevogvel? No, absolutamente

    ! A queda deles trouxe a salvao aos gentios (Atos 13:44-48; 18:4-6; 28:23- 28)! Agora, quando os judeus vem os gentios aceitando o seu Messias, h esperana de que isso os

    comova e faa com que o busquem tambm. Deus est ansioso para abeno-los, se retornarem# A possibilidade do retorno dos judeus (11:12-16)

    ! Se, por infelicidade deles, os gentios foram abenoados, quo mais maravilhoso seria se os judeuspudessem partilhar as bnos

    ! Paulo esperava, pregando aos gentios, comover os judeus e salv-losP Eles queriam receber o que estavam perdendoP Paulo estava escrevendo principalmente para os irmos gentios

    ! Se a rejeio dos judeus conduzisse reconciliao do mundo, sua aceitao somente poderia sera vida vindo dos mortos, por assim dizer

    ! Se Deus aceitou os patriarcas judeus, ento ele pode aceitar o resto da nao tambm (veja 11:28).[Isto semelhante noo de que a aceitao de Cornlio prova que os gentios podem ser salvos]

    ! Paulo salienta a idia de que os judeus podem retornar. Alguns dos gentios pensavam que Deus ostinha rejeitado irrevogavelmente, mas isso no era verdade

    # Atitude que os gentios devem tomar (11:17-24)! O povo de Deus aqui representado como uma oliveira (11:17)

    P Os ramos foram quebrados: os judeusP Ramos de oliveira selvagem foram enxertados: os gentios

  • 32 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Qual coisa boa resultou pela queda de Israel? Como acontecer?

    O que Paulo estava esperando referente aos judeus?

    Por que Paulo estava fazendo estas coisas (11:14)?

    Quais ilustraes foram usadas para provar que os judeus podiam ser recebidos de volta (11:16)?

    O que oliveira brava, oliveira natural e raiz?

    Quais lies Paulo ensina com sua ilustrao com a oliveira?

    Como os ramos naturais poderiam ser re-enxertados?

    ! Os gentios no devem ser arrogantesP A raiz (os patriarcas judeus) sustenta-os (11:18)P Cada ramo permanece na oliveira pela f (11:19-22)

    Deve levar ao temor, no presuno Deus pode facilmente podar os gentios por incredulidade como fez com os judeus Refuta a falsa noo de que uma vez salvos, salvos para sempre

    P Deus pode facilmente tornar a enxertar o judeu se ele cessa sua incredulidade (11:23-24) Realmente, pode-se imaginar que seja mais fcil re-enxertar um ramo natural do que enxertar

    um ramo que veio de uma oliveira selvagem Mostra que a salvao, para os judeus, envolve enxertar cada ramo de volta na oliveira,

    quando cessa sua incredulidade

    O propsito de Deus mostrar misericrdia (11:25-32)# extremamente importante lembrar a distino entre Israel e Israel

    ! Observe 9:6-8, 27-29; 10:21-11:2; 11:7; Isaas 65:13-16! Os mesmos contrastes aqui: endurecimento parcial, entretanto todo Israel salvo; os inimigos e os

    amados (11:25-26, 28)# Paulo no pode estar

    ! Fazendo uma distino entre o modo pelo qual os judeus e os gentios sero salvos, porque ele temestado salientando que eles so uma oliveira

    ! Dizendo que os judeus podem ser salvos parte da f, porque ele acabou de dizer que eles serore-enxertados se no continuarem em incredulidade

    ! Afirmando a salvao de todos os judeus, porque muitos judeus morreram sem salvao# Paulo est afirmando que a salvao de Israel ser

    ! Com um endurecimento parcial da massa incrdula! Uma salvao espiritual, no uma poltica, de acordo com as citaes de Isaas! Certo Deus no revogar seus dons e vocao ( favor lembrar que nem todo Israel Israel; o Israel

    da promessa o remanescente dos judeus que crem)# Resumo (11:30-32)

    ! Os gentios foram desobedientes mas agora receberam a salvao atravs da rejeio do evangelhopelos judeus

    ! A esperana que os judeus queiram a salvao que os gentios esto recebendo e creiam, de modoque tambm recebam misericrdia

    ! O desejo geral de Deus: todos recebem misericrdia

  • A Carta de Paulo aos Romanos 33

    Perguntas: Quais dois aspectos de Israel so notados neste contexto (11:28)?

    Qual foi a meta principal que Deus visou (11:32)?

    Desafio adicional: Qual o significado de todo o Israel ser salvo (11:26)?

    Perguntas: Quais virtudes de Deus Paulo louvou?

    Como este trecho serve como a concluso dos primeiros onze captulos do livro?

    Louvor da sabedoria de Deus (11:33-36)# O conhecimento de Deus: to profundo que ningum pode conhecer sua mente# A sabedoria de Deus: to superior que ningum pode dar-lhe conselho# As riquezas: to imensas que ningum pode colocar Deus como seu devedor# Ele a fonte, o sustentador e a meta de tudo

  • 34 A Carta de Paulo aos Romanos

    Lio 11

    O Viver Cristo Prtico(Romanos 12:1 - 13:14)

    O sacrifcio vivo (12:1-2)# Por qu?

    ! Portanto: na base do que foi dito (veja 1:16-17; 3:24; 5:6-11; 8:1-2, 28-39; 11:33-36); expresso degratido; resposta a tudo o que Deus tem feito

    ! Pelas misericrdias de Deus: baseado na maravilhosa graa de Deus. Deus no nos aoita no servio,mas nos persuade pelo seu amor

    # O qu?! Apresentem seus corpos como sacrifcio

    P O conceito de tomar um animal e d-lo a DeusP Nossos corpos, nossas vidas, so para serem dados ao Senhor

    ! nosso culto racionalP Refuta a noo de uma vida repartida em compartimentos; nossa adorao deve envolver nosso

    inteiro serP Deus nos quer, no apenas umas poucas horas de nosso tempoP Veja como a Bblia coloca o Senhor at mesmo nas atividades mais mundanas: Efsios 6:4-9;

    Colossenses 3:22-4:1; Tito 2:9-10# Como?

    ! No deve ser conformado e moldado pelo mundo! Precisa ser transformado: compare a transformao revolucionria de larva a borboleta! Renovando sua mente: com destaque do pensamento devoto, do estudo e da orao

    Relao consigo mesmo (12:3-8)# Avaliao humilde das prprias habilidades (12:3)

    ! Paulo falou pela graa que lhe havia sido dada; veja 1:5; 15:15; 1 Corntios 3:10; 15:10; Glatas 2:9;Efsios 3:7-8P Ele se referiu a sua posio apostlica e talvez a sua capacidade para cumprir essa funoP Aptides e funes no so coisas que temos conseguido, mas so dons da graa de DeusP Quando falam de nossa salvao e de nossas capacidades, as Escrituras nunca usam termos

    como ganho, merecido, digno de, conseguido, mas sempre dado, recebido, etc. (vejaDeuteronmio 8:17- 18; 1 Corntios 4:7)

    ! Precisamos pensar de ns mesmos com moderao, e no muito elevadamenteP Precisamos avaliar seriamente nossas habilidades e agir nessa baseP Lembre-se de Deus como a fonte de cada aptido que temos

    # Participao no corpo (12:4-5)! Os membros tm funes diferentes; no se deve esperar que todos tenham os mesmos dons! Precisamos de um sentido de interdependncia, sendo membros uns dos outros

    # Servio de acordo com nossas capacidades dadas por Deus (12:6-8)! Os profetas recebiam a mensagem diretamente de Deus! Servio humilde tem uma alta posio em Cristo! O professor ensina as verdades que os profetas revelaram! O exortador incita as pessoas a aplicarem as verdades que so ensinadas! O doador tem que doar com liberalidade e sem duplo motivo de desejo por louvor e honra! O lder precisa ter diligncia para dirigir energicamente! Aqueles que mostram misericrdia precisam fazer isso alegremente de modo que sua obra seja til

  • A Carta de Paulo aos Romanos 35

    Perguntas: Qual motivo Paulo deu para seu apelo (12:1)? O que significa apresentar o corpo como sacrifcio vivo?

    Como algum deve pensar em si (12:3)?

    Qual o relacionamento de cristos uns com os outros?

    Quais so as vrias funes dos membros do corpo (12:6-8)?

    Relao com outros cristos: amor (12:9-16)# Sinceridade (12:9)

    ! O amor no pode ser hipcrita, pretensioso, fingido! Muitos engenhosamente falsificam um verniz de amor! Agimos do mesmo modo diante de uma pessoa como o fazemos pelas costas dela?

    # Discernimento (12:9)! O amor defender o que direito, procurando os melhores interesses daquele que amado! O amor no simples indulgncia e tolerncia (compare Provrbios 13:24)

    # Afeto (12:10)! Fora da Bblia, o termo era usado exclusivamente para a famlia fsica! O amor cristo pelos irmos deve ser to forte quanto os laos de famlia

    # Honra (12:10)! Devem honrar e exaltar uns aos outros! O verbo honrar pode sugerir exceder-se um ao outro no honrar seu irmo

    # Entusiasmo (12:11)! Os cristos no devem ser indolentes e lerdos! Muitos tm projetos ambiciosos mas no perseveram! Nossa energia tem que ser dirigida para o Senhor; isto o controle do nosso entusiasmo pois precisa

    ser regulado por Cristo# Pacincia (12:12)

    ! Deus quer que continuemos nos tempos difceis! Nossa perseverana depende de nossa esperana (fixando-nos no Senhor e em nossa perspectiva de

    estar com ele) e de nossas oraes# Generosidade (12:13)

    ! Precisamos ajudar nossos irmos necessitados com boa vontade! Ironicamente, quando nos tornamos mais prsperos, parece que nos tornamos mais sovinas

    # Hospitalidade (12:13)! Literalmente, persiga-a. No somente mostrando hospitalidade quando forado a isso, mas

    procurando oportunidades para ser hospitaleiro! No mostrando-a para nossos melhores amigos, mas para aqueles que nada tm para oferecer-nos

    em retribuio (Lucas 14:12-14)# Boa vontade (12:14)

    ! Um jogo com a palavra perseguir; a mesma palavra est no original como praticar, no versculo 13! Temos que responder aos nossos inimigos com o bem

    # Simpatia (12:15)! preciso ter interesse mtuo e preocupao! Somos interessados demais em ns mesmos para simpatizar com nossos irmos?! Algumas vezes mais fcil chorar com aqueles que choram do que regozijar- se com aqueles que

    regozijam# Humildade (12:16)

    ! No devemos desprezar pessoas humildes ou coisas humildes! Orgulho um pecado que difcil de detectar

  • 36 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: De que maneira cristos devem amar os irmos?

    Quais coisas devemos fazer para nossos irmos?

    Quais so as atitudes que devemos ter referentes aos irmos?

    Perguntas: Como devemos tratar nossos inimigos?

    Como o Senhor v a vingana?

    Perguntas: Qual a relao de Deus e o governo?

    Quais so os motivos dados neste trecho para obedecer o governo?

    Qual o propsito do governo?

    O que o cristo deve ao governo?

    Desafio adicional: Deus quer que o governo execute a pena de morte ou no?

    Relao com no cristos (12:17-21)# Comportamento honroso

    ! Precisamos planejar de antemo para fazer aquilo que respeitvel! No suficiente fazer o que direito; precisamos nos conduzir da forma que no deixa dvidas sobre

    nossa integridade # No procurar a vingana

    ! Isto no ensinar que o mal no deve ser punido, mas que no devemos ser os que o faro! No devemos tomar a retribuio em nossas prprias mos; Deus cuidar dessa parte

    # Devemos superar o mal com o bem! Fazendo-se assim o malfeitor pode encher-se de remorso e arrepender-se! O errado no vencido, mas duplamente vitorioso, quando atacado com suas prprias armas

    Relao com o governo (13:1-7)# Funo do governo

    ! Ordenado por Deus. Deus no apia a anarquia! Um ministro de Deus para castigar o mal. O governo um dos modos pelo qual Deus tira a vingana

    que devemos deixar para ele (veja 12:17-21)P O governo encarregado de uma responsabilidade que especificamente proibida ao cristoP O governo empunhando a espada por indicao de Deus prova que a pena capital justa

    ! Castiga o mau e abenoa o bem# A responsabilidade do cristo para com o governo

    ! Obedecer as leis porqueP Deus ordenou o governo. Temos obrigao moral de obedecer (veja tambm 1 Pedro 2:13-17)P O castigo acontece com aquele que desobedece

    ! Pagar os impostos e a alfndega! Respeitar e honrar

  • A Carta de Paulo aos Romanos 37

    Perguntas: De quais maneiras Paulo frisa a importncia do mandamento de amar uns aos outros?

    De que forma nossa salvao est mais perto?

    Quais pecados devemos tirar?

    Devemos nos vestir com o qu?

    Amor, o cumprimento da lei (13:8-10)# No deva nada alm do amor

    ! Devemos pagar nossas dvidasP Devemos ser cuidadosos em fazer dvidas, para que possamos pag-lasP Honestidade e integridade nos negcios so componentes vitais de cristianismo

    ! O amor uma dvida que no se pode pagar; sempre devemos amor# O amor o cumprimento da lei

    ! Ironicamente, hoje em dia alguns procuram colocar a lei e o amor em oposio! O amor resume a lei; a lei a aplicao especfica do amor em situaes concretas

    Ande na luz do dia (13:11-14)# Contraste entre dia e noite (veja 1 Tessalonicenses 5:4-8; 1 Joo 2:7-11)

    ! A noite representa o pecado, o mal, o mundo sob o poder do mal! O dia representa a verdade, a justia e o reino de Deus! Vivemos em duas pocas; o reino de Deus j foi inaugurado, mas muitos continuam a viver nas trevas

    # Imperativos! Desperte-se; urgente

    P Estamos vivendo na era finalP O evento decisivo, divisor de guas da Histria, foi a morte e a ressurreio de CristoP Esta era, no importa quanto dure, um eplogo

    ! Ponha de lado as obras das trevasP Pecados associados com a bebidaP Pecados de sensualidadeP Pecados de discrdia; interessante que estes estejam alistados aqui, porque freqentemente

    a discrdia e o cime no nos parecem to srios como a embriaguez e a imoralidade sexual! Vista a armadura da luz e revista-se de Jesus Cristo! No se disponha para a carne

    P Precisamos no fazer o pecado convenienteP No devemos planejar para pecar. No lhe demos oportunidade

  • 38 A Carta de Paulo aos Romanos

    Perguntas: Sobre quais questes os fortes e os fracos debateram?

    Quais so as instrues aos fortes?

    Quais so as instrues aos fracos?

    Quais coisas devem os dois grupos fazer?

    Lio 12

    O Fraco e o Forte(Romanos 14:1 - 15:13)

    No julguem uns aos outros (14:1-12)# Este trecho de Romanos trata de questes de desacordos entre os irmos

    ! Os cristos no vo concordar sempre em tudo! Seu nvel de maturidade e de f difere! Estas questes no eram fundamentais para o evangelho (14:17), mas eram assuntos de

    conscienciosa convico perante Deus! Ensinamento bem prtico, porque situaes de diferenas de crena freqentemente se levantam

    entre irmos de hoje# Diferenas neste texto

    ! Comer carne: alguns acreditavam que se podia, outros que no. Talvez isto fosse relacionado comas carnes imundas do Velho Testamento

    ! Observao de dias: alguns comemoravam certos dias, outros tratavam todos os dias do mesmomodo. Talvez isto fosse relacionado com o sbado e outros dias festivos do Velho Testamento

    # Instrues aos fortes! Aceitem os fracos! No desprezem o irmo fraco! No discutam com ele

    # Instrues aos fracos! No julguem seu irmo! errado julgar o servo de Deus; seria como entrar no negcio de outra pessoa e comear a dar

    instrues aos empregados!# Princpios envolvidos

    ! preciso fazer tudo pelo Senhor! Cada um deve seguir suas convices pessoais! Cristo o juiz

    No faa seu irmo tropear (14:13-23)# Significado (14:13-14)

    ! Tentar o irmo ou encoraj-lo a violar sua conscincia, suas convices! Quando se faz o que se cr ser errado, peca-se, no importa se objetivamente errado ou no

    # Motivos (14:15-18)! Machucar um irmo no est de acordo com o amor! Cristo morreu por seu irmo; no pense mais de sua comida do que Jesus pensou de sua prpria

    vida! [Este versculo demonstra claramente a possibilidade de apostasia].! Se usssemos a liberdade que temos em Cristo de modo irresponsvel, nosso bem seria falado como

    mal! O reino de Cristo no existe para satisfazer nossas preferncias de alimentos e bebidas. Para insistir-se

    em comer tudo o que se quer reduzir o reino a uma questo de preferncias dietticas. Estesassuntos so totalmente insignificantes

    ! Aceitao por Deus, aprovao pelos homens

  • A Carta de Paulo aos Romanos 39

    Perguntas: Qual a consequncia de fazer com que o irmo viole sua conscincia?

    Por que errado desobedecer a prpria conscincia?

    O que deve ser a procura principal dos cristos (14:19)?

    Desafio adicional: Quais so as aplicaes prticas para hoje em dia destes princpios?

    Perguntas: O que os fortes devem fazer?

    Quem o modelo supremo?

    Como os irmos devem se relacionar?

    Quais coisas foram realizadas atravs do ministrio de Jesus?

    # Resumo de princpios (14:19-23)! Procure a paz e a edificao! Evite qualquer coisa que cause dano espiritual a um irmo! Faa s aquilo que voc pode fazer em boa conscincia

    P Se eu violo minha conscincia, demonstro que estou disposto a fazer o que creio ser erradoP Assim mostro uma atitude rebelde ao Senhor

    Exemplo de Cristo (15:1-13)# O forte deve edificar o fraco (15:1-4)

    ! No a satisfao pessoal, mas o bem espiritual de meu irmo deve governar minha conduta! Negao de si mesmo um trao principal de cristianismo! Cristo sofreu por ns; ele o exemplo supremo! Paulo citou o Salmo 69 como prova de que Cristo no procurou seu prprio bem-estar; ento, ele

    explica que as Escrituras do Velho Testamento so para nossa instruo# Orao para que Deus lhes conceda unidade para glorificar Deus (15:5- 6)

    ! Deus a fonte de toda a boa ddiva! Devemos fazer todas as coisas de acordo com Cristo; ele nosso modelo supremo! Mostra que a unidade no exige concordncia em cada detalhe (por exemplo, comer carne)

    # Aceitar uns aos outros (15:7-12)! De novo, Cristo o modelo (15:3,5)

    P Cristo tornou-se judeu para abenoar os gentios, assim no dever haver rivalidadeP Provavelmente as diferenas em Romanos 14 envolviam diferenas entre judeus e gentiosP Muitas citaes do Velho Testamento mostram que o plano de Deus tinha sempre visado os

    gentios! A glria de Deus, novamente, a meta (observe 15:6,9)

    # Ele conclui esta parte com uma orao (15:13)

  • 40 A Carta de Paulo aos Romanos

    Lio 13

    Comentrios Finais(Romanos 15:14 - 16:27)

    Algumas notas sobre esta concluso# interessante notar que estes comentrios finais ecoam muito do que Paulo escreveu na introduo

    ! Elogio de romanos (1:8; 15:14)! Ministrio para os gentios (1:13; 15:15-21)! Impedimento para visitar Roma (1:13; 15:22)! Desejo de v-los para mtuo benefcio (1:11-12; 15:23-24, 32)! Endividamento (1:14; 15:25-27)! Orao (1:9-10; 15:30-32)! Elogios e agradecimentos referentes a todos (1:8; 15:33)

    # Os elementos encontrados aqui so tpicos das concluses das cartas de Paulo! Planos de viagens (15:14-29; 1 Corntios 16:1-9)! Pedido de orao (15:30-32; Efsios 6:18-20; Colossenses 4:3-4; 1 Tessalonicenses 5:22; 2

    Tessalonicenses 3:1-2; Filemom 22)! Orao e desejo de paz (15:33; 2 Corntios 13:11; Glatas 6:16; Efsios 6:23; Filipenses 4:9; 1

    Tessalonicenses 5:23; 2 Tessalonicenses 3:16)! Os companheiros de Paulo (16:1-2; 1 Corntios 16:10-12, 15-18; Efsios 6:21-22; Colossenses 4:7-9;

    2 Timteo 4:20)! Exortao a saudar uns aos outros (16:1-2; 1 Corntios 16:20; 2 Corntios 13:12; Filipenses 4:21; 1

    Tessalonicenses 5:26; 2 Timteo 4:19; Tito 3:15)! sculo santo (16:16; 1 Corntios 16:20; 2 Corntios 13:12; 1 Tessalonicenses 5:26)! Advertncia e exortao (16:17-19; 1 Corntios 16:13-14,22; 2 Corntios 13:11; Colossenses 4:17)! Desejos e promessas (1