estudo longitudinal da doença periodontal e fatores...

64
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA Marcela Di Moura Barbosa Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores associados numa população adulta do Sudeste brasileiro com 4 anos de acompanhamento Prospective cohort study of periodontal disease and associated factors in the adult population from Southeast Brazil: a 4-years prospective study. Piracicaba 2019

Upload: others

Post on 25-Oct-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

Marcela Di Moura Barbosa

Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores associados numa

população adulta do Sudeste brasileiro com 4 anos de

acompanhamento

Prospective cohort study of periodontal disease and associated factors

in the adult population from Southeast Brazil: a 4-years prospective

study.

Piracicaba

2019

Page 2: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

Marcela Di Moura Barbosa

Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores associados numa população adulta

do Sudeste brasileiro com 4 anos de acompanhamento

Prospective cohort study of periodontal disease and associated factors in the adult

population from Southeast Brazil: a 4-years follow up.

Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de

Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas como

parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de

Doutora em Clínica Odontológica, na Área de

concentração Periodontia.

Thesis presented to the Piracicaba Dental School of the

University of Campinas in partial fulfillment of the

requirements for the degree of Doctor in Clinical

Dentistry, in Periodontology area.

Orientadora: Profa. Dra. Karina Gonzales Silverio Ruiz

Este exemplar corresponde à versão final da Tese

defendida pelo aluno Marcela Di Moura Barbosa e

orientada pela Profa. Dra. Karina Gonzales Silverio

Ruiz

Piracicaba

2019

Page 3: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”
Page 4: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”
Page 5: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de

histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos

e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores

e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto.

Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.

Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para

quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o

imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz

professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser

alunos, e simplesmente ir ver”.

Amyr Klynk

Page 6: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

AGRADECIMENTOS

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001. (This study

was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –

Brasil (CAPES) – Finance Code 001.)

À Deus pelo dom da vida. À Ele seja dada toda glória e toda honra. Obrigada por

todo amor e cuidado a mim dedicados.

Aos meus pais, Ernandes e Joseane, por me apoiarem sempre e em todas as minhas

decisões. Os últimos tempos foram difíceis! Desculpem-me as ausências, a desatenção, o mau

humor, a falta de paciência. Obrigada pelos conselhos e força nos momentos mais desafiadores,

pelas risadas e abraços nos bons e melhores momentos. Vocês estiveram ao meu lado me

mostrando que sonhos merecem ser perseguidos com paixão e determinação e que desistir era

sim uma opção como qualquer outra que eu poderia tomar. Agradeço por me trazerem

felicidade quando fui somente tristeza e vazio. Por nunca, em todo tempo, terem desistido de

mim e por fazerem minha esperança e fé renascerem todos os dias Obrigada pela confiança,

liberdade e principalmente pela educação que me permitiram ter. Obrigada por serem meu lar

onde quer que eu vá.

Ao meu irmão, Fernando, por ser meu orgulho e por se orgulhar de mim a todo

momento. Meu único e favorito, te amo muito e sempre, nosso laço de amizade jamais será

desfeito. Pelas lições de paciência, obediência aos mais fortes, mesmo que caçulas, e por me

mostrar que o mundo pode ser melhor com um amigo, que pode ser bem melhor quando

dividido com alguém.

Às minhas avós, Maildes e Nair, por serem mulheres lindas e de bom coração,

obrigada pelas melhores lições de amor e culinária que eu poderia aprender. Sem suas orações

eu não teria força para continuar, obrigada! E aos meus avôs, Ozy e José, in memoriam.

À Professora Dra. Karina, que foi uma grande mestra, pela orientação, apoio,

confiança e incentivo. Obrigada por acreditar em mim e compreender minhas limitações.

Mesmo quando tudo parecia dar errado seu grande sorriso e palavras me fizeram acreditar que

Page 7: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

o sucesso é possível. Tenho profunda admiração pelo exemplo de mulher e profissional que tive

ao meu lado em todos esses anos como orientadora.

À professora Dra. Marília Jesus Batista, por sua inabalável paciência, por suas

palavras carinhosas de incentivo e orientações. Obrigada por permitir minha participação em

seu projeto de pesquisa e por abrir as portas da área de Saúde Bucal Coletiva para esses anos

de trabalho em conjunto com a Periodontia.

Aos queridos colegas de trabalho e caminhadas por Piracicaba, professor Dr.

Manoelito Ferreira Silva Junior e Marli Ferreira Costa, obrigada por dividir comigo os melhores

momentos durante a coleta de dados deste trabalho e por compartilhar de tantos conhecimentos.

Aos professores que participaram da minha banca de qualificação e suplente, Dra.

Luciane Miranda Guerra, Dra. Denise Carleto Andia, Dra. Raíssa Micaella Marcello Machado

e Dr. Antônio Pedro Ricomini Filho, pelos comentários e ajuda na conclusão desse projeto.

Aos professores da banca de defesa e suplentes, Dra. Karina Gonzales Silvério

Ruiz, Dra. Thaisângela Rodrigues Lopes e Silva Gomes, Dra. Marília Jesus Batista, Dr. Renato

Corrêa Viana Casarin, Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior, Dra. Samira Salmeron e Dra. Mayra

Laino Albiero por aceitarem prontamente o convite e pela disposição.

Aos docentes do programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica. Em

especial aos professores da área de Periodontia. Por dividirem todo seu conhecimento e paixão,

por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo” da periodontia e por mostrarem que

conhecimento dividido é conhecimento multiplicado, Dr. Antônio Wilson Sallum, Dr. Enilson

Antônio Sallum, Dr. Francisco Humberto Nociti Junior, Dra. Karina Gonzales Silvério Ruiz,

Dr. Márcio Zaffalon Casati e Dr. Renato Corrêa Viana Casarin.

Às secretárias do Departamento de Prótese e Periodontia e da Área de Periodontia,

Eliete e Regina, por seu carinho e ajuda sempre presentes, por resolverem os problemas

burocráticos que nos desorientam sempre com a maior calma e amor.

Aos funcionários da Faculdade de Odontologia de Piracicaba e à Faculdade de

Odontologia de Piracicaba.

Aos colegas da pós-graduação pelos bons momentos divididos, pelos almoços,

passeios, cafés, banhos de sol e “recreios”, obrigada por trazerem pra minha vida exemplos,

Page 8: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

palavras e a cultura típica de cada estado fazendo dos meus dias sempre mais divertidos. Isabella

(e Felipe), João Paulo, Amanda, Rafaela, Elis, Rahyza, Thiago e Rodrigo, obrigada pelos

momentos incríveis, estarão sempre no meu coração! Vocês fizeram desses 6 anos

inesquecíveis!

Às amigas-irmãs, Ana Lívia (e Antônio), Carolina, Mabelle e Manuela, por serem

as melhores companheiras de casa e vizinhas do mundo! Amo vocês! Obrigada por cada

palavra, jantar, festa, brigadeiro, abraço, oração, aula e incentivo! Obrigada por cuidarem de

mim como mães, por serem cúmplices como irmãs, por serem cobaias nos momentos de

invenções na cozinha, por serem parceiras a toda hora. Obrigada por serem tão diferentes e tão

completas! Obrigada por serem meus abrigos em Piracicaba, São Paulo, Aracajú e pelo mundo

afora nos últimos anos, pelas caronas, por dividirem suas casas e famílias comigo.

“Até uma jornada de mil milhas começa com um pequeno passo” (Provérbio

Japonês). Obrigada a todos que partilharam comigo alguma parte dessa maravilhosa jornada

da vida!

Page 9: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

RESUMO

A periodontite é uma doença inflamatória multifatorial. É causada pelo acúmulo de biofilme

com grupos específicos de microrganismos nos tecidos periodontais na cavidade oral. Suas

principais características incluem a perda do suporte tecidual periodontal. O objetivo foi avaliar

a incidência de doença periodontal em intervalo de 4 anos e analisar fatores de risco para perda

de inserção clínica em uma população de adultos. Estudo coorte prospectivo realizado na cidade

de Piracicaba, São Paulo, com amostra probabilística domiciliar nos anos de 2011 e 2015. Em

2011, no baseline, foi examinada uma amostra aleatória de 248 pessoas de 20 a 64 anos,

representativa dos adultos residentes no município. No follow-up, em 2015, 143 indivíduos

participaram da coleta de dados longitudinal (Follow-up rate = 52,4%). Dos demais indivíduos,

64 (25,8%) não foram encontrados, 33 (13,3%) se recusaram a participar em 2015 e 8 (3,2%)

faleceram. Treze participantes (5,2%) examinados no follow-up eram completamente

desdentados e foram removidos da amostra de análise periodontal. O exame bucal domiciliar,

realizado em 2011 e 2015, utilizou o Índice Periodontal Comunitário (CPI) e o índice de Perda

de Inserção Periodontal (PIP), segundo os códigos e critérios da Organização Mundial de

Saúde. Além disso, um questionário base com 86 questões foi aplicado para coletar dados

demográficos e socioeconômicos e informações sobre hábitos de saúde, condições de sáude

bucal e o uso de serviços odontológicos. Para análise da prevalência de doença periodontal

foram considerados livres de doença os indivíduos com CPI=0 e PIP=0. Os voluntários com

doença periodontal leve foram aqueles com CPI=1, 2 ou 3 e PIP>0 e os indivíduos

caracterizados com doença periodontal moderada a severa foram os que apresentaram CPI=4 e

PIP>0. Consideramos como Progressão da Perda de Inserção Clínica Periodontal a mudança do

maior escore do PIP do indivíduo no ano de 2011 para um escore superior em 2015 A doença

periodontal leve, em 2011, foi a condição encontrada em 107 dos 130 participantes. E, em 2015,

em 120 dos 130 indivíduos. No ano de 2011, os participantes de maior idade e os com menor

escolaridade apresentaram 5,64 (IC: 2,46-12,94) e 3,77 (IC: 1,66-8,58) vezes mais chance,

respectivamente, de apresentar Perda de Inserção Periodontal (PIP) maior que zero (p<0,05).

No ano de 2015, os voluntários com idade mais avançada (>46 anos), do sexo masculino e com

menor escolaridade apresentaram 7,08 (IC: 3,02-16,59), 3,62 (IC: 1,35-9,68) e 4,75 (IC: 1,95-

11,55) vezes mais chance, respectivamente, de ter o PIP maior que zero (p<0,05). A chance de

progressão da doença (aumento de Perda de Inserção Periodontal de 2011 a 2015) foi 3,08 (IC:

1,42-6,70) e 2,59 (IC: 1,13-5,90) vezes maior em voluntários com idade avançada (>46 anos) e

do sexo masculino, respectivamente (p<0,05). Concluímos com base nos dados observados que

a doença periodontal leve foi a condição que apresentou maior incidência na população

Page 10: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

estudada nos anos de 2011 e 2015 e que os fatores idade (>46 anos em 2015) e sexo (masculino)

aumentaram a chance de progressão da perda de inserção no acompanhamento de 4 anos.

Palavras chave: Inquéritos Epidemiológicos, Periodontia, Longitudinal, Adulto.

Page 11: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

ABSTRACT

Periodontitis is a multifactorial inflammatory disease. It is caused by the accumulation of

biofilm with specific groups of microorganisms in the periodontal tissues in the oral cavity. Its

main features include the loss of tissue support periodontal. The aim was to evaluate the

incidence of periodontal disease in a 4-year interval and to analyze risk factors for loss of

clinical insertion in an adult population. A prospective cohort study conducted in the city of

Piracicaba, São Paulo, Brazil, with a probabilistic household sample in the years 2011 and 2015.

In 2011, a random sample of 248 people aged 20-64 years, representative of the adults living

in the municipality, was examined in the baseline. At the follow-up, in 2015, 143 individuals

participated in the longitudinal data collection (Follow-up rate=52.4%). Of the remaining

individuals, 64 (25.8%) were not found, 33 (13.3%) refused to participate in 2015 and 8 (3.2%)

died. Thirteen participants (5.2%) examined at follow-up were completely edentulous and were

removed from the periodontal analysis sample. Home-based oral examination, conducted in

2011 and 2015, used the Community Periodontal Index (CPI) and the Periodontal Attachment

Loss (PAL), according to World Health Organization codes and criteria. In addition, a baseline

questionnaire with 86 questions was applied to collect demographic and socioeconomic data

and information on health habits, oral health conditions and the use of dental services. For the

analysis of the prevalence of periodontal disease, individuals with CPI=0 and PAL=0 were

considered free of disease. The volunteers with mild periodontal disease were those with CPI=1,

2 or 3 and PAL> 0 and individuals characterized with moderate to severe periodontal disease

were those with CPI = 4 and PAL> 0. We considered as a Progression of Periodontal Clinical

Insertion Loss the change from the highest individual PAL score in 2011 to a higher score in

2015. Mild periodontal disease in 2011 was the condition found in 107 of the 130 participants.

And by 2015, in 120 of the 130 individuals. In 2011, older participants and those with lower

schooling presented 5.64 (CI:2.46-12.94) and 3.77 (CI:1.66-8.58) times more chance,

respectively , of presenting Periodontal Attachment Loss (PAL) greater than zero (p<0.05). In

the year 2015, the volunteers with more advanced age (>46 years), male and with less schooling

presented 7.08 (CI:3.02-16.59), 3.62 (CI:1.35-9.68) and 4.75 (CI:1.95-11.55) times more likely,

respectively, to have PAL greater than zero (p<0.05). The chance of disease progression

(increase in Periodontal Attachment Loss from 2011 to 2015) was 3.08 (CI:1.42-6.70) and 2.59

(CI:1.13-5.90) times greater in the elderly (>46 years) and male, respectively (p<0.05). We

conclude from the data that mild periodontal disease was the condition that presented the

highest incidence in the studied population in the years 2011 and 2015 and that the factors age

Page 12: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

(>46 years in 2015) and sex (male) increased the chance of insertion loss at the 4-year follow-

up.

Keywords: Health Survey, Periodontics, Periodontal Index, Adult.

Page 13: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CEP – Comitê de Ética em Pesquisa

CI – Confidence Interval

CPI – Community Periodontal Index

FOP – Faculdade de Odontologia de Piracicaba

HDI – Human Development Index

IC – Intervalo de Confiança

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

NHANES – National Health and Nutrition Examination Survey

OMS – Organização Mundial de Saúde

ONU – Organização das Nações Unidas

OR – Odds Ratio

PAL – Periodontal Attachment Loss

PIP – Perda de Inserção Periodontal

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

SD - Standard Deviation

SHIP – Study of Health in Pomerania

SPSS - Statistical Package for the Social Sciences

SUS – Sistêma Único de Saúde

TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas

WHO – World Health Organization

Page 14: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 15

2 ARTIGO: Prospective cohort study of periodontal disease and associated factors in the

adult population from Southeast Brazil: a 4-years follow up. 20

a. Abstract 21

b. Introduction 22

c. Material and methods 25

i. Study design and location 25

ii. Sample selection 25

iii. Data collection 26

iv. Ethical considerations 26

v. Statistical analysis 27

d. Results 28

e. Discussion 35

f. Conclusion 38

g. References 39

3 CONCLUSÃO 41

REFERÊNCIAS 42

APÊNDICES 45

Apêndice 1 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 45

Apêndice 2 - Ficha de Exame 48

Apêndice 3 - Questionário 49

Apêndice 4 - Mapa de setores censitários em Piracicaba 58

Apêndice 5 - Critério utilizado para definir a doença periodontal 59

ANEXOS 60

Anexo 1 - Comitê de Ética em Pesquisa 60

Anexo 2 - Códigos e critérios 61

Anexo 3 - Relatório de similaridade 63

Anexo 4 – Comprovante de submissão 64

Page 15: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

15

1 INTRODUÇÃO

A periodontite é uma doença inflamatória multifatorial. É causada pelo acúmulo de

biofilme nos tecidos ao redor dos dentes na cavidade oral com grupos específicos de

microrganismos. Suas principais características incluem a perda do suporte tecidual

periodontal, manifestada através da Perda de Inserção Periodontal (PIP) e da perda óssea

alveolar avaliada radiograficamente, presença de bolsas periodontais, retração gengival,

sangramento e, finalmente, perda dentária (Papapanou 2018, Wang 2016).

Sendo um problema de saúde pública, a periodontite é a sexta doença mais

prevalente mundialmente. Acarreta em consequências negativas na alimentação, comunicação,

qualidade de vida dos indivíduos afetados e corrobora para o agravamento da desigualdade

social (Needleman 2018). Segundo o World Workshop on the Classification of Periodontal and

Peri-Implant Diseases and Conditions de 2017 a periodontite é caracterizada pela perda de

inserção maior ou igual a 3mm nas regiões lingual/palatina, vestibular ou interproximais em

mais de 2 dentes não adjacentes (Papapanou 2018. A ausência de uma definição universalmente

aceita da combinação apropriada de extensão e gravidade que caracterizam um "caso de

periodontite" é uma das razões pelas quais as estimativas de prevalência de periodontite variam

consideravelmente entre os diversos estudos (Papapanou e Susin 2017).

Estudos transversais tem mostrado que fatores como idade, gênero, escolaridade,

nível socioeconômico, tabagismo e diabetes são associados à perda de inserção periodontal.

Contudo, são escassos os estudos longitudinais que apresentam a associação desses fatores de

risco à progressão da periodontite (Hass 2014). No geral, os estudos encontrados mostram que

a progressão da perda de inserção periodontal é maior em populações em desenvolvimento

quando comparado a populações desenvolvidas e maior em populações rurais quando

comparado a urbanas. Hass e colaboradores em um estudo longitudinal com 5 anos de intervalo

observaram perda de inserção ≥ 3mm e ≥5mm em 56% e 12% dos indivíduos, respectivamente.

Mostraram, ainda, que a progressão da perda de inserção é maior quanto mais avançada a idade

dos examinados, bem como em indivíduos do gênero masculino, não brancos e de baixo nível

socioeconômico (Hass 2012).

O periódico Periodontology 2000, em 2002, dedicou um número à abordagem de

dados epidemiológicos mundiais. Incluiu artigos de revisão da literatura epidemiológica na

Ásia e Oceania (Corbet 2002), África (Baelum e Scheutz 2002), Europa (Sheiham e Netuveli

Page 16: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

16

2002), América do Norte (Albandar 2002) e América Central e do Sul (Gjermo 2002). Nessa

edição do Periodontology 2000, Gjermo e colaboradores selecionaram artigos de epidemiologia

nos países da América Central e do Sul. Dentre os trabalhos que se encaixaram nos requisitos

metodológicos, foi encontrada doença periodontal severa em 4 a 19% dos indivíduos. A

diferença entre a prevalência nos diversos países foi grande (e muitos países não apresentaram

estudos condizentes com a metodologia procurada) sendo que Brasil e Chile apresentaram as

menores taxas de doença enquanto Uruguai e Nicarágua as maiores. Os dados brasileiros

perfizeram 23,33% das publicações referenciadas, as quais foram levantadas em bases de dados

brasileiras e internacionais (Gjermo 2002).

Em 2015 o mesmo periódico trouxe um estudo de Oppermann e colaboradores

sobre a epidemiologia das doenças periodontais na América Latina (Oppermann 2015). O

objetivo do estudo foi compreender as alterações ocorridas mais de 10 anos após o trabalho de

Gjermo. Os estudos reunidos para avaliação da epidemiologia ao longo dos anos no Brasil

mostraram que a prevalência da profundidade de sondagem de ≥4mm foi similar nos anos de

1986 e 2002-2003, sendo cerca de 10% na faixa etária de 35-44 anos e de 6% para os indivíduos

de 65-74 anos de idade. No ano de 2010 a prevalência de profundidade de sondagem de ≥4mm

aumentou para 19,4% entre os adultos. Outro estudo reunido nessa edição do periódico com

dados de Porto Alegre apresentou estimativas significativamente mais altas da periodontite

entre os adultos. Encontraram perda de inserção periodontal ≥5mm e ≥7mm, respectivamente,

em 62,6% e 37,3% dos examinados com idade superior a 18 anos (Oppermann 2015).

A presença do biofilme é condição sine qua non para a ocorrência de periodontite,

contudo, o estilo de vida, status social e fatores genéticos podem ser associados à severidade e

progressão das doenças crônicas, dentre elas as doenças periodontais, cardíacas e diabetes.

Fatores de risco são atributos ou exposições que aumentam a tendência de um indivíduo a

desenvolver determinada doença ou injúria. São parte de uma cascata de acontecimentos, sendo

a exposição ao fator de risco prévia ao desfecho (doença) (Billings 2017). Discussões relativas

a esses fatores de risco/indicadores para a doença periodontal incluem o consumo de álcool

(Pinto-Filho 2018, Wang 2016), tabagismo (Luzzi 2007, Herrera 2012; Haas 2014), diabetes

(Llambés 2015; Mariotti 2015), sobrepeso, obesidade (Keller, 2015), condição sócio econômica

(Vettore 2013) e até a idade (Billings 2017).

A associação entre a doença periodontal, seu aparecimento e progressão, e o

tabagismo tem se destacado em diversos estudos (Luzzi 2007; Herrera 2012; Haas 2014). O

Page 17: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

17

efeito do tabagismo pode ser dose dependente e afetar não apenas os indivíduos fumantes no

momento do exame mas também aqueles que relatam já terem fumado e abandonaram o hábito.

Em muitos países o enfoque do tratamento do tabagismo é predominantemente curativo quando

o ideal seria abordar a situação com programas para prevenção e cessação do hábito

favorecendo a saúde geral do indivíduo e não apenas a saúde bucal. Sabe-se hoje que os

fumantes têm 2,7 vezes mais chance de ficar enfermos que os não fumantes. O tabagismo afeta

o indivíduo em toda sua saúde, mas é na cavidade oral que se apresentam os primeiros sintomas

como halitose, manchas extrínsecas dos dentes e restaurações, abrasão de superfícies dentais,

estomatite nicotínica, estados pré-neoplásicos e doenças periodontais. Os fumantes, em

comparação com não fumantes, apresentam bolsas periodontais mais profundas, maior perda

de inserção, maior perda óssea, progressão da doença mais rápida além de uma pior resposta à

terapia periodontal e mais perdas dentárias durante a fase de manutenção (Herrera 2012).

O diabetes é outro fator de risco para as doenças periodontais, acredita-se que

indivíduos com diabetes apresentam duas vezes mais chances de desenvolver alguma doença

periodontal se comparados a não-diabéticos. O diabetes aumenta a susceptibilidade à

periodontite bem como a outras doenças infecciosas através de vários mecanismos. Evidências

recentes sugerem ainda que a doença periodontal pode não ter seus efeitos limitados à cavidade

oral e afetar sistemicamente a resposta do hospedeiro a patologias como o diabetes e doenças

cardíacas (Kingman 2008; Negrato 2013).

A saúde dos indivíduos pode, ainda, ser afetada pela condição socioeconômica

desse grupo da população. Hobdell e colaboradores (2003) pesquisaram a interferência das

condições socioeconômicas no surgimento da doença periodontal, câncer oral e cárie dentária.

Encontraram forte associação entre a condição socioeconômica e a doença periodontal, pouca

associação com o câncer oral e moderada em relação à cárie. Cárie dentária e doença

periodontal dividem uma importante característica: influência da escovação dentária. É possível

que a condição socioeconômica exerça grande influência no acesso a informação e aos

instrumentos para realização de correta higiene bucal (Celeste 2011). A influência das

iniquidades sociais sobre a doença periodontal possivelmente se deve ao fato das doenças

crônicas compartilharem fatores de risco comuns, tais como o tabagismo e o estresse

psicossocial, ou seja, exposições associadas ao meio ambiente social (Vettore 2013).

A estimativa mundial de prevalência da doença periodontal tende a aumentar a

medida que aumenta a idade dos indivíduos estudados. A influência da idade na periodontite é

Page 18: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

18

complexa. Se por um lado a tende a aumentar a medida que a idade da população estudada

aumenta, sugerindo que a idade poderia ser um importante fator de risco, o envelhecimento por

si só não é necessariamente um fator de risco (Billings 2017). Destaca-se ainda que o mesmo

nível de gravidade da periodontite significa prognóstico muito diferente em diferentes idades:

6 mm de perda de inserção aos 80 anos pode ser perfeitamente compatível com a manutenção

de uma dentição funcional para a vida; no entanto, a mesma magnitude de perda afetando um

adolescente sugere pior prognóstico em relação à função e longevidade. Em outras palavras, à

luz do fato de que o mesmo nível de severidade da periodontite tem diferentes implicações em

relação ao risco de progressão da doença e perda dentária em diferentes idades, parece fazer

sentido definir níveis específicos de doença para avaliar a periodontite tanto de uma perspectiva

biológica quanto de saúde pública (Papapanou 2017).

A Organização Mundial da Saúde recomenda que levantamentos epidemiológicos

em saúde bucal sejam realizados pelo menos a cada 5 anos. Tal indicação decorre da

necessidade de planejadores e administradores em saúde disporem de dados atualizados para

melhor decidir sobre a alocação de recursos para este importante segmento. Apesar dessa

orientação da OMS, desde o início dos anos 80 não se dispunha de dados abrangentes sobre a

situação de saúde bucal da população paulista (Frias 2004). Piracicaba está localizada no

interior do estado de São Paulo a 160 km da capital paulista, apresenta uma população estimada

de 400.949 pessoas, em 2018, distribuídas em uma área de 1378km² e possui Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) considerado alto de 0,785 segundo Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento (Pnud/ONU 2010). A cidade participou da coleta amostral do

Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal do estado de São Paulo no ano de 1998. A falta

de novos levantamentos que estudem as condições periodontais da população do município

acarreta no desconhecimento da realidade da cidade em relação à doença, consequentemente

políticas públicas voltadas para esse alvo deixam de ser implementadas.

Dados sobre a doença periodontal em adultos e idosos são escassos no município

de Piracicaba. É importante destacar que até o ano de 2004 os adultos no geral não eram

atendidos pelos programas de saúde bucal do SUS no Brasil. Considerando que cárie e doença

periodontal são as principais causas de perda dentária na população e que os custos com

reabilitação pós perda (próteses, implantes e enxertos) são tratamentos de altíssimo custo

quando comparados a prevenção e tratamento inicial da doença, tratar apenas a cárie em

crianças parece insuficiente considerando a realidade da população (Arcade 2010, Batista

Page 19: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

19

2014). A condição de saúde bucal afeta diretamente a qualidade de vida dos indivíduos, saúde

mental, física e psicológica e seu bem estar influenciando no desenvolvimento social, vida em

sociedade, função alimentar e habilidade de comunicação (Arcade 2010).

O presente estudo longitudinal de base populacional, discorre sobre a condição

periodontal no município de Piracicaba, São Paulo. A população estudada, adultos de faixa

etária ampliada (20 a 64 anos), representa a população do município em dois momentos com

intervalo de 4 anos. Esta tese de doutorado será apresentada no formato de artigo que abrange

dados de saúde bucal, dados demográficos autor relatados, hábitos de saúde, doenças sistêmicas

e outros.

Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar as condições

de saúde bucal e a progressão da periodontite da população adulta do Município de Piracicaba,

estado de São Paulo, considerando os seguintes aspectos: 1) distribuição da Doença Periodontal

na população nos anos de 2011 e 2015, 2) associações entre perda de inserção periodontal e

fatores variáveis demográficas, socioeconômicas, clínicos e comportamentais para a população

estudada nos anos de 2011 e 2015 e 3) relação entre a progressão da Perda de Inserção

Periodontal entre os anos de 2011 a 2015 e fatores demográficos, socioeconômico, clínicos e

comportamentais.

Page 20: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

20

2 ARTIGO:

Prospective cohort study of periodontal disease and associated factors in the adult

population from Southeast Brazil: a 4-years follow up.

• Author names and affiliations:

Marcela Di Moura Barbosa*

Marília Jesus Batista†

Maria da Luz Rosário de Sousa†

Enilson Antônio Sallum§

Márcio Zaffalon Casati§

Francisco Humberto Nociti Junior§

Renato Corrêa Viana Casarin§

Karina Gonzales Silvério§

*M.Sc. Department of Prosthodontics and Periodontics, Division of Periodontics, Piracicaba

Dental School, University of Campinas - UNICAMP, São Paulo, Brazil.

†Ph.D. Department of Community Dentistry, Division of Biostatistics, Piracicaba Dental

School, University of Campinas – UNICAMP, São Paulo, Brazil.

§ Ph.D. Department of Prosthodontics and Periodontics, Division of Periodontics, Piracicaba

Dental School, University of Campinas - UNICAMP, São Paulo, Brazil.

• Corresponding author:

Karina Gonzales Silvério

Phone/Fax number (it can be published): +55 19 2106 5301

Email Address (it can be published): [email protected]

Postal Address: Department of Prosthodontics and Periodontics, Division of Periodontics,

Piracicaba Dental School, University of Campinas – UNICAMP. Av. Limeira, 901, CEP

13414-901, Piracicaba, São Paulo, Brazil.

Keywords: Health Survey, Periodontics, Periodontal Index, Adult.

Page 21: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

21

Abstract

Periodontitis is a multifactorial inflammatory disease. It is caused by the accumulation of

biofilm with specific groups of microorganisms in the periodontal tissues in the oral cavity. Its

main features include the loss of tissue support periodontal. The aim was to evaluate the

incidence of periodontal disease in a 4-year interval and to analyze risk factors for loss of

clinical insertion in an adult population. A prospective cohort study conducted in the city of

Piracicaba, São Paulo, Brazil, with a probabilistic household sample in the years 2011 and 2015.

In 2011, a random sample of 248 people aged 20-64 years, representative of the adults living

in the municipality, was examined in the baseline. At the follow-up, in 2015, 143 individuals

participated in the longitudinal data collection. Of the remaining individuals, 64 (25.8%) were

not found, 33 (13.3%) refused to participate in 2015 and 8 (3.2%) died. Thirteen participants

(5.2%) examined at follow-up were completely edentulous and were removed from the

periodontal analysis sample. Home-based oral examination, conducted in 2011 and 2015, used

the Community Periodontal Index (CPI) and the Periodontal Attachment Loss (PAL), according

to World Health Organization codes and criteria. In addition, a baseline questionnaire with 86

questions was applied to collect demographic and socioeconomic data and information on

health habits, oral health conditions and the use of dental services. For the analysis of the

prevalence of periodontal disease, individuals with CPI=0 and PAL=0 were considered free of

disease. The volunteers with mild periodontal disease were those with CPI=1, 2 or 3 and PAL>

0 and individuals characterized with moderate to severe periodontal disease were those with

CPI = 4 and PAL> 0. We considered as a Progression of Periodontal Clinical Insertion Loss the

change from the highest individual PAL score in 2011 to a higher score in 2015. Mild

periodontal disease in 2011 was the condition found in 107 of the 130 participants. And by

2015, in 120 of the 130 individuals. In 2011, older participants and those with lower schooling

presented 5.64 (CI:2.46-12.94) and 3.77 (CI:1.66-8.58) times more chance, respectively , of

presenting Periodontal Attachment Loss (PAL) greater than zero (p<0.05). In the year 2015,

the volunteers with more advanced age (>46 years), male and with less schooling presented

7.08 (CI:3.02-16.59), 3.62 (CI:1.35-9.68) and 4.75 (CI:1.95-11.55) times more likely,

respectively, to have PAL greater than zero (p<0.05). The chance of disease progression

(increase in PAL from 2011 to 2015) was 3.08 (CI:1.42-6.70) and 2.59 (CI:1.13-5.90) greater

in the elderly (>46 years) and male, respectively (p<0.05). We conclude that mild periodontal

disease was the condition that presented the highest incidence in the studied population in the

years 2011 and 2015 and that the factors age (>46 years in 2015) and sex (male) increased the

chance of insertion loss at the 4-year follow-up.

Page 22: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

22

Introduction

Periodontitis is a multifactorial inflammatory disease. It is caused by the

accumulation of specific groups of microorganisms in tissues around teeth. The loss of

periodontal tissue support, manifested through periodontal attachment loss (PAL), presence of

periodontal pockets, gingival retraction, bleeding and, finally, tooth loss are main features of

this disease1,2. According to the World Workshop on the Classification of Periodontal and Peri-

Implant Diseases and Conditions of 2017 periodontitis is commonly defined as Clinical

Attachment Level (CAL) ≥3mm in the lingual/buccal regions in more than 2 non-adjacent teeth

or, in the interproximal regions, insertion loss in more than 2 non-adjacent teeth1. The absence

of a universally accepted definition of extent and severity of periodontitis cases generates

difficulties in comparing different epidemiological studies and is one of the reasons why

estimation of periodontitis prevalence vary considerably between different studies3.

Cross-sectional studies have shown that age, gender, schooling, socioeconomic

level, smoking and diabetes are associated with Periodontal Attachment Loss (PAL). However,

there are few longitudinal studies that show the association of these risk factors with the

progression of periodontitis4. The progression of periodontal disease is measured by change in

attachment level during a period of time5. Overall, studies show that the progression of PAL is

higher in developing populations when compared to developed and higher in rural populations

when compared to urban ones. Hass et al. in a longitudinal study with a 5-year interval observed

a rate of PAL progression of ≥3mm and ≥5mm in 56% and 12% of subjects, respectively. They

also showed that the progression of PAL is greater in older individuals, as well as in non-white,

low socioeconomic and in male subjects6.

The presence of biofilm is a sine qua non condition for the occurrence of

periodontitis, however, lifestyle, social status and genetic factors may be associated with the

severity and progression of chronic diseases, such as periodontal, cardiac and diabetes. Risk

factors are attributes or exposures that increase an individual's tendency to develop certain

disease or injury. They are part of a cascade of events, with exposure to the risk factor prior to

outcome (disease)7. Discussions regarding these risk factors/indicators for periodontal disease

include alcohol consumption2,8, smoking4,9,10, diabetes11,12, overweight, obesity13,

socioeconomic condition14 and age7.

The association between periodontal disease, disease progression, and smoking has

been highlighted in several studies4,9,10. The effect of smoking may be dose dependent and

Page 23: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

23

affect not only the smokers at the time of the examination but also those reporting that they

have smoked and abandoned the habit. Smoking affects the individual in all his health, but it is

in the oral cavity that the first symptoms such as halitosis, extrinsic spots of teeth and

restorations, abrasion of dental surfaces, nicotinic stomatitis, pre-neoplastic conditions and

periodontal diseases are present. Smokers, in comparison to non-smokers, present deeper

periodontal pockets, greater attachment loss, greater bone loss, faster disease progression,

worse response to periodontal therapy and more dental losses during the maintenance phase10.

Diabetes is another risk factor for periodontal diseases, individuals with diabetes

are twice as likely to develop some periodontal disease compared to non-diabetics. Diabetes

increases susceptibility to periodontitis as well as to other infectious diseases through various

mechanisms. Recent evidence suggests that periodontal disease may not have limited effects

on the oral cavity and systemically affect the host's response to pathologies such as diabetes

and heart disease15,16.

The World Health Organization recommends that epidemiological surveys in oral

health be conducted at least every 5 years. This important guideline helps health managers make

better decisons on the allocation of resources to this important segment with up-to-date data.

Despite WHO guidance, since the early 1980s, there was no comprehensive data on the oral

health status of the population of São Paulo17. Piracicaba is located in the interior of the state

of São Paulo, 160 km from the state capital, has an estimated population of 400,949 people, in

2018, distributed in an area of 1378 km² and has a Human Development Index (HDI) considered

high of 0.785 second Program of the United Nations Development Program18. The city

participated in the sample collection of the Epidemiological Survey on Oral Health of the state

of São Paulo in the year 1998. The lack of new surveys that study the periodontal conditions of

the population of the municipality causes in the ignorance of the reality of the city in relation

to the disease, consequently policies are no longer implemented.

Data on periodontal disease in adults are scarce in Piracicaba. It is important to

highlight that up to the year 2004, adults in general were not cared for by the oral health

programs of SUS (Brasilian Health Unic System) in Brazil. Considering that caries and

periodontal disease are the main causes of dental loss in the population and that the post-loss

rehabilitation (prostheses, implants and grafts) are very costly treatments when compared to the

prevention and initial treatment of the disease, treating caries only in children seems insufficient

considering the reality of the population19,20. The oral health condition directly affects the

Page 24: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

24

quality of life of individuals, mental, physical and psychological health and their well being

influencing social development, life in society, food function and communication skills19.

The present population-based longitudinal study deals with the periodontal

condition in the city of Piracicaba, São Paulo. The studied population, adults of extended age

group (20 to 64 years), represents the population of the municipality in two moments with

interval of 4 years. In this context, the present study aimed to evaluate the oral health conditions

and periodontitis progression of the adult population of the city of Piracicaba, state of São

Paulo, considering the following aspects: 1) distribution of periodontal disease in the population

in the years 2011 and 2015, 2) associations between periodontal attachment loss and

demographic, socioeconomic, clinical and behavioral variables for the population studied in the

years 2011 and 2015 and 3) relationship between the progression of Periodontal Attachment

Loss from 2011 to 2015 and demographic, socioeconomic, clinical and behavioral factors.

Page 25: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

25

Material and methods

Study design and location

This was a prospective cohort study conducted in the city of Piracicaba, São Paulo

State, Brazil, with a household probability sample between 2011 and 2015. In 2010, the

population of Piracicaba consisted of a total of 368,836 residents, and in the urban area, the

adult population aged 20–64 years old was 170.61121.

Sample selection

At baseline of the study only adults residing in Piracicaba, aged 20 to 64 years old,

were eligible to participate. The sample size was calculated, in order to obtain a representative

sample of the adult population of this municipality in 2011. The prevalence of periodontal

diseases experience in adults22, adjusted for the Piracicaba population size for adults aged 20 to

44 years old (70.2%), and 45 to 64 years old (90.9%) was the basis of the calculation. A

confidence interval of 95%, an accuracy of 10% and a design effect of 1.5 were adopted. A

30% increase was added to this total in order to compensate for possible loss, thereby resulting

in estimate of 172 adults aged 20–44 and 68 adults aged 45–64. The total number of individuals

involved was 240. To select the houses, considering the possibility of refusals, we added 30%

of this sample size which comprised 342 houses, divided by the 30 census tracts selected for

the study, resulting in a fraction of 11.4 houses per census tract.

Sample selection was carried out in two stages. In the first stage, the unit of

selection was the census tract and from 456 census tracts, 30 were randomly selected (plus 2 in

case substitutions were needed). The second stage consisted of the selection of households, and

a 30% increase in the probabilistic sample size to select the houses was used to compensate for

non-responses. This resulted in total of 342 houses, divided by the 30 census tracts selected for

the study, resulting in a fraction of 11.4 houses per census tract. Based on the average population

size of each census tract, 11 houses per tract were randomly selected and then one adult per

house was also randomly selected. The inclusion criteria were being a Piracicaba resident aged

20-64-years-old, with the mental capacity to answer the study questionnaire and agreeing to

participate in the research. In order to minimize non-response, the examiner returned to each

house up to three times in cases of absenteeism.

Page 26: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

26

At 4-years follow up, every effort was made to contact all subjects and households

that participate on the baseline examination. A total of 143 subjects, including 130 dentate and

13 edentulous individuals consented participation in 2015.

Data collection

The baseline examination was performed between June and September 2011 by one

dentist and one community health agent. The follow-up examination was performed between

June and September 2015 by a team of two dentists and one community health agent, and the

baseline examiner were the ''gold standard'' for calibration. The dentists was trained by an

experienced examiner, including theoretical and practical discussions for approximately eight

hours in order to obtain at least 90% agreement for caries and periodontal status20. Intra-

observer agreement ranged from 96.5 to 100% periodontal disease. Kappa values were high at

0.89–1.00 and within the standards of reliability17. Oral health examinations and interviews to

complete the questionnaires were carried out at the participants’ homes.

Periodontal diseases were assessed based on the Community Periodontal Index

(CPI) as proposed at Oral Health Surveys by World Health Organization in 201323. In addition,

periodontal attachment level (PAL) was performed in all sextants using the following

categories: (0) up to 3mm, (1) 4-5mm, (2) 6-8mm, (3) 9-11mm, (4) 12mm or more and (X)

excluded sextant23. A sextant should be examined only if there are two or more teeth present

which are not indicated to extraction. All clinical examinations were performed were performed

at home under natural illumination with subjects seated on a regular chair using an intraoral

mirror and WHO probe17,22.

Participants were interviewed by the dentists using a structure written questionnaire

at the participants’ homes. The questionnaire included 86 questions about demographics,

systemic health, dental treatment and behavioral and socioeconomic variables. The pilot study

was performed to validate these questions. For this pilot study, adults aged 20–64 (n=10) were

interviewed by the dentist in order to check their understanding of the questionnaire, and how

long it would take to interview each person.

Ethical considerations

The study was approved by the Research Ethics Committee of the Campinas State

University – UNICAMP (#177/2019). Individuals who agreed to participate signed the

informed consent form. At the end of the examination, the participants were provided with a

Page 27: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

27

report about their oral status and diagnosed diseases. Patients with diagnosed periodontal

diseases were advised to seek oral health consultation and treatment.

Statistical analysis

Data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS),

version 19.0 software program. Descriptive weighted analyses were performed to obtain the

frequency, mean, median, and standard deviation (SD) of variables which were the clinical

conditions examined. It was considered mild periodontal disease for those who presented at

least one sextant with bleeding, calculus and clinical attachment loss up to 3mm (CPI=1, 2 or

3, and PAL=0). For periodontal disease moderate to severe, it was considered those who

presented clinical attachment loss and periodontal pocket 4mm (CPI=3 or 4, and PAL>0).

Those who presented the six sextants without any sign of periodontal disease (CPI=0) were

considered without periodontal disease.

The outcome of this study was presence or absence of progression of periodontal

attachment loss from 2011 to 2015, which was determined by change of PAL Index in least one

sextant examined. Further, the associations between periodontal attachment loss and

demographic, socioeconomic, clinical and behavioral variables in 2011 and 2015 were

stimated, and the subjects were dichotomized into two categories according to the worst

Periodontal Attachment Loss Index (PAL=0 or PAL>0) observed to all six sextants examined.

Simple and multiple logistic regression analysis were used to stimated the association level

based on odds ratio (OR), using 95% confidence intervals (CI). A preliminary analysis was

performed using univariate model, and all variables showing associations with p<0.20 were

included in a multivariable model. The analysis were performed in the R* program, considering

the level of significance of 5%.

Page 28: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

28

Results

The sample were composed of 248 adults examined in 2011. At 2015, 143 adults

were found (follow-up rate = 52.4%). The reasons for not participating were 64 (25.8%) could

not be found, 33 (13.3%) refused to participate and 8 (3.2%) died. Thirteen (5.2%) were

completely edentulous at 2011 and/or 2015 and excluded from the periodontal sample. 130

adults were included in the statistical analysis of this study (Figure1). The majority of the

participants were women (72.3%), in stable relationship (80.0%), with a low family income

(≤R$1620.00, $405.00) (61.5%) and had studied for more than 8 years (80.7%) (Table 1).

Mild periodontal disease, in 2011, were found in 107 individuals, 44.9% over the

median age (42 years old), 28.9% males, 60.9% with low household income, 17.8% studied for

less than 8 years, 11.3% declared themselves smokers and 11.2% reported being diagnosed with

diabetes. Among thouse with moderate/severe periodontal disease (13 individuals), 84.6% were

over 42 years old in 2011, 30.7% males, 84.6% with low household income, 38.5% studied for

less than 8 years, 30.8% smokers and 7.7% reported being diagnosed with diabetes (Table 1).

At 2015, mild periodontal disease, were found in 120 individuals. 49.2% over the

median age (46 years old), 28.8% males, 61.8% with low household income, 20.7% studied for

less than 8 years, 9.9% self declare smokers and 9.9% reported being diagnosed with diabetes.

Among thouse with moderate/severe periodontal disease (9 individuals), 66.7% were over 46

years old in 2015, 33.3% males, 50.0% with low household income, 11.2% studied for less than

8 years, 55.6% smokers and 11.2% reported being diagnosed with diabetes (Table 1).

Overall, in the year 2011 the oldest volunteers (above the median – 42 years) and

with less school education (less than eight years) presented 5.64 (IC: 2.46-12.94) and 3.77 (IC:

1.66-8.58) times more chance, respectively, of present Periodontal Attachment Loss index

greater than zero (p<0.05) (Table 2). In the year 2015 the oldest volunteers (above the median

– 46 years), males and with less school education (less than eight years) presented 7.08 (IC:

3.02-16.59), 3.62 (IC: 1.35-9.68) e 4.75 (IC: 1.95-11.55) times more chance, respectively, of

present CAL greater than zero (p<0.05) (Table 2).

The chance of disease progression (change of periodontal attachment loss index

from 2011 to 2015) were 3.08 (IC: 1.42-6.70) and 2.59 (IC: 1.13-5.90) times higher in subjects

with older age (above median) and males, respectively (p<0.05) (Table 3).

*R Core Team (2017). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing,

Vienna, Austria. URL https://www.R-project.org/.

Page 29: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

29

Brushing and use of dental floss did not had statistical significance, but it could be

associated to the use of index teeth or because hygiene is a self-reported data. Due to lack of

data on dental plaque, it was not possible to establish a correlation between hygiene and disease

progression. Diabetes was a self-reported data, no additional examination was requested or

performed. The number of affected individuals was low and was not possible to know if there

was an underestimation of this information and was not possible to establish a correlation

between diabetes and disease progression.

Figure 1: Flow chart of household selection and sample for epidemiological study in Piracicaba,

Sao Paulo. Baseline in 2011 and follow up in 2015.

Page 30: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

30

Table 1. Distribution of periodontal conditions according to demographic and socioeconomic

factors, dental service, behavioral and diabetes factors in Piracicaba population in 2011 and

2015.

2011 2015

Variables Without

periodontal

disease

Mild

periodontal

disease

Moderate/Severe

periodontal

disease

Without

periodontal

disease

Mild

periodontal

disease

Moderate/Severe

periodontal

disease

n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%)

Age ≤ mediana1 7 (70.0) 59 (55.1) 2 (15.4) 6 (46.1) 61 (50.8) 1 (33.3)

>mediana 3 (30.0) 48 (44.9) 11 (84.6) 7 (53.9) 59 (49.2) 2 (66.7)

Gender Male 1(10.0) 31 (28.9) 4 (30.7) 1 (10.0) 32 (28.8) 3 (33.3)

Female 9 (90.0) 76 (71.1) 9 (69.3) 9 (90.0) 79 (71.2) 6 (66.7)

Race Non White 0 (0.0) 17 (15.8) 2 (15.4) 1 (10.0) 16 (14.4) 2 (22.2)

White 10 (100.0) 90 (84.2) 11 (84.6) 9 (90.0) 95 (85.6) 7 (7.8)

Marital status

Married/

Living

common law

7 (70.0) 87 (81.3) 10 (76.9) 6 (60.0) 93 (83.7) 5 (55.5)

Not living

common law 3 (30.0) 20 (18.7) 3 (23.1) 4 (40.0) 18 (16.3) 4 (44.5)

Household income £

≤R$1620.00

($405.00) 5 (50.0) 64 (60.9) 11 (84.6) 8 (80.0) 68 (61.8) 4 (50.0)

>R$1620.00 ($405.00)

5 (50.0) 41 (39.1) 2 (15.4) 2 (20.0) 42 (38.2) 4 (50.0)

Education

Less than 8

years 1 (10.0) 19 (17.8) 5 (38.5) 1 (10.0) 23 (20.7) 1 (11.2)

8 or more years 9 (90.0) 88 (82.2) 8 (61.5) 9 (90.0) 88 (79.3) 8 (88.8)

Brushing 2 or less times# 3 (30.0) 32 (29.9) 9 (69.2) 3 (30.0) 36 (32.4) 5 (55.5)

More than 2

times 7 (70.0) 75 (70.1) 4 (30.8) 7 (70.0) 75 (67.6) 4 (44.5)

Use of dental

floss

1 time or more$ 5 (50.0) 40 (37.4) 3 (23.1) 5 (50.0) 40 (36.1) 3 (33.3)

Less than 1time 5 (50.0) 67 (62.6) 10 (76.9) 5 (50.0) 71 (63.9) 6 (66.7)

Diabetes No 10 (100.0) 95 (88.8) 12 (92.3) 9 (90.0) 100 (90.1) 8 (88.8)

Yes 0 (0.0) 12 (11.2) 1 (7.7) 1 (10.0) 11 (9.9) 1 (11.2)

Smoker No 10 (100.0) 96 (88.7) 9 (69.2) 9 (90.0) 100 (90.1) 4 (44.4)

Yes 0 (0.0) 11 (11.3) 4 (30.8) 1 (10.0) 11 (9.9) 5 (55.6)

£ Two volunteers did not want to declare their household income. 1 Median age 2011= 42 years old and in 2015= 46 years old

# times a day; $ time a day.

Page 31: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

31

Table 2. Analysis (crude and ajusted) of associations between Periodontal Attachment Loss index (PAL Index) and demographic, socioeconomic and behavioral

variables in 2011 and 2015.

Variable 2011 2015

PAL $OR p $OR ajusted p PAL $OR P $OR ajusted p

>0 (#CI95%) (#IC95%) >0 (#CI95%) (#CI95%)

n (%) n (%)

Age

≤ median1 13 (19.1) Ref Ref 19 (28.4) Ref Ref

>median 39 (62.9) 7.17 (3.24-15.87) <0.0001 5.64 (2.46-12.94)

<0.0001 48 (76.2)

8.08 (3.68-17.75)

<0.0001

7.08 (3.02-16.59)

<0.0001

Gender

Female 37 (39.4) Ref 43 (45.7) Ref Ref

Male 15 (41.7) 1.10 (0.50-2.40) 0.8103 24 (66.7) 2.37 (1.06-5.30) 0.0350 3.62 (1.35-9.68) 0.0105

Race

White 43 (38.7) Ref 47 (51.1) Ref

Non White 9 (47.4) 1.42 (0.54-3.78) 0.4794 19 (51.4) 1.01 (0.47-2.17) 0.9783

Marital

status

Not living

common law 8 (30.8) Ref 60 (51.7) Ref

Married/

living

common law

44 (42.3) 1.65 (0.65-4.14) 0.2857 7 (50.0) 0.93 (0.31-2.83) 0.9029

Household

income

≤R$1620.00

($405.00) 36 (45.0) 1.64 (0.78-3.44) 0.1948 48 (50.0) -

>R$1620.00

($405.00) 16 (33.3) Ref 10 (50.0) Ref

Page 32: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

32

Variable 2011 2015

PAL $OR p $OR ajusted p PAL $OR P $OR ajusted p

>0 (#CI95%) (#IC95%) >0 (#CI95%) (#CI95%)

n (%) n (%)

Education

8 years or

less 34 (61.8) 5.13 (2.40-10.96) <0.0001 3.77 (1.66-8.58) 0.0015 40 (72.7) 4.71 (2.22-10.12) <0.0001 4.75 (1.95-11.55) 0.0006

More than 8

years 18 (24.0) Ref Ref 27 (36.0) Ref Ref

Brushing 2 or less

times2 21 (48.8) 1.72 (0.82-3.62) 0.1499 24 (66.7) 2.37 (1.06-5.30) 0.0350

More than 2

times 31 (35.6) Ref 43 (45.7) Ref

Use of

dental floss

1 time or

more3 19 (39.6) 0.97 (0.47-2.01) 0.9409 42 (49.4) 1.46 (0.23-9.22) 0.6840

Less than

1time 33 (40.2) Ref 2 (40.0) Ref

Access to

dental care

No 0 (0.0) - 20 (50.0) 0.89 (0.42-1.88) 0.7677

Yes 51 (39.5) 47 (52.8) Ref

Perception

of dental

condition

Very

/pleased 10 (33.3) Ref 49 (48.0) Ref

Dissatisfied 42 (42.0) 1.45 (0.62-3.41) 0.3968 13 (65.0) 2.00 (0.74-5.45) 0.1706

Smoker No 42 (36.5) Ref 56 (49.6) Ref

Yes 10 (66.7) 3.48 (1.11-10.85) 0.0320 11 (64.7) 1.87 (0.65-5.39) 0.2491

Diabetes No 51 (39.8) Ref 57 (48.7) Ref

Yes 1 (50,0) 1,51 (0,09-24,69) 0,7726 10 (76,9) 3,51 (0,92-13,40) 0,0664 * Reference category for outcome variable. $Odds ratio. #Confidence interval. 1Median age in 2011=42 years and in 2015=46 years; 2 times a day; 3 time a day

Page 33: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

33

Tabela 3. Analysis (crude and adjusted) of associations between disease progression (change in PAL) and demographic, socioeconomic and behavioral

variables.

Variable

n(%) Disease Progression $OR (#CI95%) p $OR ajusted(#CI95%) p

No Yes*

n (%) n (%)

Age ≤ median1 68 (52.3) 53 (77.9) 15 (22.1) Ref Ref

>median 62 (47.7) 33 (53.2) 29 (46.8) 3.10 (1.45-6.64) 0.0035 3.08 (1.42-6.70) 0.0045

Gender Female 94 (72.3) 68 (72.3) 26 (27.7) Ref Ref

Male 36 (27.7) 18 (50.0) 18 (50.0) 2.62 (1.18-5.79) 0.0177 2.59 (1.13-5.90) 0.0239

Race White 111 (85.4) 72 (64.9) 39 (35.1) Ref

Non White 19 (14.6) 14 (73.7) 5 (26.3) 0.66 (0.22-1.97) 0.4552

Marital status Not living common law 26 (20.0) 21 (80.8) 5 (19.2) Ref

Married/ living common law 104 (80.0) 65 (62.5) 39 (37.5) 2.52 (0.88-7.22) 0.0854

Household

income

≤R$1620.00 ($405.00) 80 (61.5) 56 (70.0) 24 (30.0) 0.65 (0.31-1.39) 0.2677

>R$1620.00 ($405.00) 48 (36.9) 29 (60.4) 19 (39.6) Ref

Not informed 2 (1.5) 1 (50.0) 1 (1.0)

Education 8 years or less 55 (42.3) 30 (54.6) 25 (45.4) 2.46 (1.17-5.16) 0.0178

More than 8 years 75 (57.7) 56 (74.7) 19 (25.3) Ref

Brushing 2 or less times2 43 (33.1) 27 (62.8) 16 (37.2) 1.25 (0.58-2.68) 0.5692

More than 2 times 87 (66.9) 59 (67.8) 28 (32.2) Ref

Use of dental

floss

1 time or more3 48 (36.9) 34 (70.8) 14 (29.2) 0.71 (0.33-1.54) 0.3892

Less than 1time 82 (63.1) 52 (63.4) 30 (36.6) Ref

Access to

dental care

Yes 129 (99.2) 82 (65.9) 44 (34.1) -

Not informed 1 (0.8) 1 (100.0) 0 (0.0)

Perception of

dental

condition

Very /pleased 30 (23.1) 19 (63.3) 11 (36.7) Ref

Dissatisfied 100 (76.9) 67 (67.0) 33 (33.0) 0.85 (0.36-1.99) 0.7099

Page 34: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

34

Variable

n(%) Disease Progression $OR (#CI95%) p $OR ajusted(#CI95%) p

No Yes*

n (%) n (%)

Smoker No 115 (88.5) 75 (65.2) 40 (34.8) Ref

Yes 15 (11.5) 11 (73.3) 4 (26.7) 0.68 (0.20-2.28) 0.5341

Diabetes No 128 (98.5) 85 (66.4) 43 (33.6) -

Yes 2 (1.5) 1 (50.0) 1 (50.0)

* Reference category for outcome variable. $Odds ratio. #Confidence interval. 1Median age in 2011=42 years and in 2015=46 years; 2 times a day; 3 time a day

Page 35: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

35

Discussion

The study of adults oral health, in a large municipality located in the interior of the

country, highlight important data that may represent the reality of other Brazilian

municipalities. The findings of this prospective cohort study population-based with a sample of

20 to 64 years old adults group are of great relevance for understanding periodontal disease

progression. The relevance of this study is that we can have a nice view of what has happen

with the studied population in a four years period.

Data regarding the pattern and rate of progression PAL and the factors that

determine disease progression are scarce in the literature. In general, it has been shown that

PAL progression rates are higher in populations in developing than developed countries4. Due

to its high prevalence in current populations, periodontal disease has become a public health

problem that deserves attention and specific prevention and treatment strategies. Rate of

progression could be important as a distinguishing criterion of forms of periodontitis, and there

is general consensus in most disease definitions that the primary measure of the condition is

attachment level change5.

Among the studied characteristics we observed that older age, male gender and low

education level were important risk factors in the progression of PAL. Older age and male

gender remained as independent risk factors in the final multivariable model. Periodontal

attachment loss progression was not statistically associated with marital status, skin colour,

smoking and diabetes in this Brasilian population.

In NHANES and SHIP-Trend there were a linear association between PAL and age,

with the periodontal attachment loss increased substantially in the older ages7. Opperman in

2015 brought together few studies from Latin America that show that interestingly, periodontal

attachment loss progression seems to plateau in olders, indicationg that compromised teeth are

being extracted. The influence of age on periodontitis is complex, despide the likehood of

developing periodontitis increases with age in populations even though this can not be

associated as a risk factor7. Age may increase susceptibility to periodontal disease progression.

We found that chance of disease progression (increase of PAL from 2011 to 2015) were 3.08

(IC: 1.42-6.70) times higher in volunteers with older age (above median) (p <0.05). Age is an

important factor in the prevalence and severity of periodontitis. However, this association could

simply be a consequence of the cumulative nature of the disease.

Page 36: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

36

The chance of disease progression were 2.59 (IC: 1.13-5.90) times higher in male

volunteers (p <0.05). Oppermann26 also shown a higher risk of developing periodontal diseases

among males. This relationship is frequently associated with worse oral hygiene and smoking

habits. The present study presented a higher number of women participating, a fact also verified

in other reports of home collection22, 27. The collection of data household sample during the day

was possibly the cause of the majority of individuals found at home being female. This fact

could be considered a limitation of the study, however, a statistically significant difference was

found indicating a greater chance of disease progression for the male gender. We assume that

in a balanced sample between men and women the difference would be even more evident.

In our paper diabetes was self-reported by the interviewees, 10% said they had the

disease. Diabetes mellitus is considered one of the major risk factors for destructive periodontal

disease26. Longitudinal studies have demonstrated a two-way relationship between diabetes and

periodontitis, with more severe periodontal tissue destruction in diabetc patients and poorer

glycemic control in diabetc subjects with periodontal disease11. However, the association of

diabetes and periodontal disease were not significant in our multivariable model, probably

because of the lack of proper diagnosis of the condition.

The chance of disease progression were 2.46 (IC: 1.17-5.16) times higher for those

who studied ≤8 years compared to those with higher education when analyzed in isolation.

However, in the multivariate analysis there was no statistically significant difference for the

association between education and progression of periodontal disease14. The association

between periodontal disease and amount of education, as well as between systemic health or

mortality and schooling is complicated. The higher progression of PAL for individuals with

lower educational level may be associated with less access to dental treatment, difficulty in

acquiring toothbrush and dental floss for oral hygiene, little knowledge about self home care12.

Epidemiologic studies have determined that about 50% of the population suffer

from gingivitis and approximately 14% show periodontitis11. It has been estimated that 75%

of United States adults have gingival bleeding and a higth percentage have dental calculus,

suggesting poor oral hygiene28. Oral hygiene has been consistently associated higher

occurrence of periodontal diseases. In 2015 we found a greater chance of worse PAL with

statistical difference for the interviewees who reported brushing their teeth 2 or fewer times a

day.

The presence of probing depth has been a historical benchmark of the need for

periodontal therapy, it would, therefore, seem logical that the presence of probing depth would

Page 37: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

37

be a significant component of a model to predict future attachment loss and bone destruction26.

Reddy et al.27 found that 22.8% of sites lost attachment, whereas 5.4 % of sites gained

attachment. We found that the majority of sites (66.15%) did not show disease progression

(increase in PAL). 33.8% of subjects had worse PAL in 2015 compared to findings in the 2011

exam.

The sample loss expected in cohort studies also occurred in this study, we lost

47.6% of the semple in 4 years26. Our findings are based on CPI index, which is recommended

by WHO in oral health surveys. Although presenting some limitations was a viable instrument

for the examination of periodontal disease. In the present study, the classification of periodontal

diseases was defined considering the association of probing depth and periodontal attachment

loss index by the use of CPI and PAL indexes. This association of clinical parameters made

possible the definition of periodontal disease both for the cumulative of periodontal attachment

loss and for the current disease. It is important to note that the use of partial mouth examination

in index teeth can significantly underestimates the prevalence of attachment loss5, 23.

We estimate with this reprensetative sample that about 19 thousand persons have

at least one site with ≥6 mm attachment loss, and 197 thousand persons have bleeding or mild

periodontitis in Piracicaba. Within the limits of this study we can conclude that understanding

the distinction between the cause of disease in individuals and the cause of patterns of incidence

in a population is important because effective disease mitigation may require distinct prevention

strategies. There are many potential areas of development in epidemiology researth in Latin

America. Unluckily, this type of research is undervalued. Recognizing the role of a

characteristic as a risk factor or determinant of health in the diagnostic process is fundamental

in determining the chance of disease progression. This obviously requires full-mouth

assessments of clinical attachment loss which is time consuming and relatively uncommon in

everyday clinical practice. The lack of standartization of study design, definition of disease, and

methods of disease detection and measurement may significantly limit the use of results of

population studies.

Page 38: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

38

Conclusion

We conclude from the observed data that:

A) mild periodontal disease was the most prevalent condition in the population studied in the

years 2011 and 2015.

B) Factor age (> 46 years in 2015) and gender (male) increased the chance of progression of

periodontal attachment loss from 2011 to 2015.

Page 39: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

39

References

1. Papapanou PN, Sanz M, Buduneli N, Dietrich T, Feres M, Fine DH et. al. Periodontitis:

Consensus report of workgroup 2 of the 2017 World Workshop on the Classification of

Periodontal and Peri-Implant Diseases and Conditions. J Periodontol 2018; 89 (suppl 1):

S173-S182.

2. Wang J, Lv J, Wang W, Jiang X. Alcohol consumption and risk of periodontitis: a meta-

analysis. J Clin Periodontol 2016; 43: 572–583. doi: 0.1111/jcpe.12556.

3. Papapanou PN, Susin C. Periodontitis epidemiology: is periodontitis under-recognized,

over-diagnosed, or both?. Periodontol 2000 2017; 75: 45-51.

4. Haas AN, Wagner MC, Oppermann RV, Reosing CK, Albandar JM, Susin C. Risk factors

for the progression of periodontal attachment loss: a 5-year population-based study in

south Brazil. J Clin Periodontol 2014; 41: 215–223.

5. Needleman I, Garcia R, Gkranias N, Kirkwood KL, Kocher T, Iorio AD, et al. Mean

annual attachment, bone level, and tooth loss: A systematic review. J Periodontol 2018.

89: S120–S139. doi:10.1002/jper.17-0062.

6. Hass AN, Gaio EJ, Oppermann RV, Rosing CK, Albandar JM, Susin C. Patterns and rate

of progression of periodontal attachment loss in an urban population of South Brazil: a 5-

years population-based prospective study. J Clin Periodontol. 2012; 39, 1-9.

7. Billings M, Holtfreter B., Papapanou PN, Mitnik GL, Kocher T, Dye BA. Age-dependent

distribution of periodontitis in two countries: Findings from NHANES 2009 to 2014 and

SHIP-TREND 2008 to 2012. J Periodontol 2018; 89, S140–S158. doi:10.1002/jper.17-

0670.

8. Pinto-Filho JM, Ribeiro LSF, Sartori L, dos Santos JN, Ramalho LMP, Cury PR.

Association between alcohol dependence and both periodontal disease and tooth loss: a

cross-sectional study. Environ Sci Pollut Res 2018; 25(29):29089-29095. doi:

10.1007/s11356-018-2807-3.

9. Luzzi LIT, Greghi SLA, Passanezi E, Sant'Ana ACP, Lauris JRP, Cestari TM. Ealuation

of Clinical Periodontal Conditions in Smokers and Non-smokers. J Appl Oral Sci 2007;

15(6):512-7.

10. Herrera EMT, Ortega JR, Barrios DB, Sevilla MEG, Abreu JM. Revista Habanera de

Ciencias Médicas. 2012; 11(1), 65-75.

11. Llambés F, Arias-Herrera S, Caffesse R. Relationship between diabetes and periodontal

infection. World Journal of Diabetes July 2015; 6 (7): 927-935. DOI:

10.4239/wjd.v6.i7.927.

12. Mariotti A.; Hefti A.F. Defining periodontal health. BMC Oral Health 2015; 15 (suppl

1): S6 2-18.

13. Keller A, Rohde JF, Raymond K, Heitmann BL. The Association Between Periodontal

Disease and Overweight and Obesity: A Systematic Review. J Periodontol 2015;

86(6):766-776. doi: 10.1902/jop.2015.140589.

14. Vettore MV, Marques RAA, Peres MA. Desigualdades sociais e doença periodontal no

estudo SBBrasil 2010: abordagem multinível. Rev. Saúde Pública 2013; 47(3): 29-39.

15. Kingman A; Susin C; and Albandar J. Effect of partial recording protocols on severity

estimates of periodontal disease. J Clin Periodontol. 2008; 35: 659–667.

Page 40: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

40

16. Negrato CA, Tarzia O, Jovanovic L, Chinellato LEM. Periodontal disease and diabetes

mellitus. J Appl Oral Sci. 2013; 21(1): 11–12.

17. Frias AC, Antunes JLF, Narvai PC. PC: Reliability and validity of oral health surveys:

dental caries in the city of São Paulo in 2002. Rev Bras Epidemiol 2004; 7:144–154.

18. Brasil. PNUD Human Development Report 2013. www.br.undp.org/ accessed in

05/01/2019.

19. Arcade ACB, Bittar TO, Fornazari DH, Meneghim MC, Ambrosano GMB, Pereira AC.

A cross-sectional study of oral health-related qualidy of life Piracicaba´s elderly

population. Rev. Odonto Cienc. 2010; 25(2): 126-131.

20. Batista MJ, Lawrence HP, Sousa MLR. Impact of tooth loss related to number and

position on oral health quality of life among adults. Health and Quality of Life Outcomes

2014; 12:165. http://www.hqlo.com/content/12/1/165

21. IBGE. Brazilian Institute of Geography and Statistics, available from: www.ibge.gov.br

accessed in 14/06/2016.

22. Batista MJ, Rihs LB, Sousa MLR: Risk indicators for tooth loss in adult workers. Braz O

Res 2012, 26:390–396.

23. WHO. World Health Organization. Oral health surveys: basic methods – 5th ed. © World

Health Organization 2013.

24. Ainamo J, Bay I. Problems and proposals for recording gingivitis and plaque. Int Dent J

1975 Dec; 25(4): 229-35.

25. MS. Ministry of Health: SB Brasil 2010 - National survey of oral health (in Portuguese).

Brazilia: Ministry of Health, 2011. http://dab.saude.gov.br/CNSB. Portuguese.

26. Opperman RV, Hass AN, Rosing CK, Susin C. Epidemiology of periodontal diseases in

adults from Latin America. Periodontol 2000 2015; 67:13-33.

27. Reddy MS, Geurs NC, Jeffcoat RL, Proskin H, Jeffcoat MK. Periodontal disease

progression. J Periodontol 2000 2015; 71:1583-1590.

28. Albandar JM. Epidemiology and Risk Factors of Periodontal Diseases. Dent Clin N Am

2005; 49: 517-532.

Page 41: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

41

4 CONCLUSÃO

Concluímos com base nos dados observados que:

A) a doença periodontal leve, ou inicial, foi a condição mais prevalente na população

estudada nos anos de 2011 e 2015.

B) Fator idade (>46 anos em 2015) e gênero (masculino) aumentaram a chance de progressão

da perda de inserção entre os anos de 2011 e 2015.

Page 42: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

42

Referências*

Albandar JM. Global risk factors and risk indicators for periodontal diseases. Periodontol 2000.

2002; 29: 177-206.

Albandar JM. Periodontal diseases in North America. Periodontol 2000. 2002; 29: 31-69.

Albandar JM. Epidemiology and Risk Factors of Periodontal Diseases. Dent Clin N Am. 2005;

49: 517-532.

Arcade ACB, Bittar TO, Fornazari DH, Meneghim MC, Ambrosano GMB, Pereira AC. A

cross-sectional study of oral health-related qualidy of life Piracicaba´s elderly population. Rev.

Odonto Cienc. 2010; 25(2): 126-131.

Baelum V, Scheutz F. Periodontal diseases in Africa. Periodontol 2000. 2002; 29: 79-103.

Batista MJ, Lawrence HP, Sousa MLR. Impact of tooth loss related to number and position on

oral health quality of life among adults. Health and Quality of Life Outcomes. 2014; 12:165.

http://www.hqlo.com/content/12/1/165

Billings M, Holtfreter B., Papapanou PN, Mitnik GL, Kocher T, Dye BA. Age-dependent

distribution of periodontitis in two countries: Findings from NHANES 2009 to 2014 and SHIP-

TREND 2008 to 2012. J Periodontol. 2018; 89, S140–S158. doi:10.1002/jper.17-0670.

Brasil, Projeto SB Brasil 2003: condições de saúde bucal da população brasileira 2002-2003:

resultados principais. Brasília: Ministério da Saúde. 2004; 51.

Brasil. Ministry of Health of Brazil: Oral Health Brazil 2010: Oral Health Conditions in the

Brazilian Population 2010: Main Results. Brasília: Ministry of Health. 2010; 68. available from:

http://dab.saude.gov.br/CNSB. Portuguese.

Brasil. PNUD Human Development Report 2013. www.br.undp.org/.

Celeste RK, Fritzell J, Nadanovsky P, The relationship between levels of income inequality and

dental caries and periodontal diseases. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 2011; 27(6): 1111-

1120.

Corbet EF, Zee KY, Lo EC. Periodontal diseases in Asia and Oceania. Periodontol 2000. 2002;

29: 122-52.

Frias AC, Antunes JLF, Narvai PC. PC: Reliability and validity of oral health surveys: dental

caries in the city of São Paulo in 2002. Rev Bras Epidemiol. 2004; 7:144–154.

Gjermo P, Sing CKR, Susin C, Oppermann R. Periodontal diseases in Central and South

America. Periodontol 2000. 2002; 29:70-78.

Hass AN, Gaio EJ, Oppermann RV, Rosing CK, Albandar JM, Susin C. Patterns and rate of

progression of periodontal attachment loss in an urban population of South Brazil: a 5-years

population-based prospective study. J Clin Periodontol. 2012; 39, 1-9.

*De acordo com as normas da UNICAMP/FOP, baseadas na padronização do International Committee of Medical Journal

Editors. Abreviatura dos periódicos em conformidade com o Medline.

Page 43: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

43

Haas AN, Wagner MC, Oppermann RV, Reosing CK, Albandar JM, Susin C. Risk factors for

the progression of periodontal attachment loss: a 5-year population-based study in south Brazil.

J Clin Periodontol. 2014; 41: 215–223.

Herrera EMT, Ortega JR, Barrios DB, Sevilla MEG, Abreu JM. Revista Habanera de Ciencias

Médicas. 2012; 11(1), 65-75.

Hobdell MH, Oliveira ER, Bautista R, Myburgh NG, Lallo R, Narendran S. et al. Oral diseases

and socio-economic status (SES). British Dental Journal. January 2003; 194 (2).

Keller A, Rohde JF, Raymond K, Heitmann BL. The Association Between Periodontal Disease

and Overweight and Obesity: A Systematic Review. J Periodontol. 2015; 86(6):766-776. DOI:

10.1902/jop.2015.140589.

Kingman A; Susin C; and Albandar J. Effect of partial recording protocols on severity estimates

of periodontal disease. J Clin Periodontol. 2008; 35: 659–667.

Llambés F, Arias-Herrera S, Caffesse R. Relationship between diabetes and periodontal

infection. World Journal of Diabetes. July 2015; 6 (7): 927-935. DOI: 10.4239/wjd.v6.i7.927.

Luzzi LIT, Greghi SLA, Passanezi E, Sant'Ana ACP, Lauris JRP, Cestari TM. Ealuation of

Clinical Periodontal Conditions in Smokers and Non-smokers. J Appl Oral Sci. 2007;

15(6):512-7.

Mariotti A.; Hefti A.F. Defining periodontal health. BMC Oral Health. 2015; 15 (suppl 1) S6

2-18.

Needleman I, Garcia R, Gkranias N, Kirkwood KL, Kocher T, Iorio AD, et al. Mean annual

attachment, bone level, and tooth loss: A systematic review. J Periodontol 2018. 89: S120–

S139. doi:10.1002/jper.17-0062.

Negrato CA, Tarzia O, Jovanovic L, Chinellato LEM. Periodontal disease and diabetes mellitus.

J Appl Oral Sci. 2013; 21(1): 11–12.

Opperman RV, Hass AN, Rosing CK, Susin C. Epidemiology of periodontal diseases in adults

from Latin America. Periodontol 2000 2015; 67:13-33.

Papapanou PN, Sanz M, Buduneli N, Dietrich T, Feres M, Fine DH et. al. Periodontitis:

Consensus report of workgroup 2 of the 2017 World Workshop on the Classification of

Periodontal and Peri-Implant Diseases and Conditions. J Periodontol 2018; 89 (suppl 1): S173-

S182.

Pinto-Filho JM, Ribeiro LSF, Sartori L, dos Santos JN, Ramalho LMP, Cury PR. Association

between alcohol dependence and both periodontal disease and tooth loss: a cross-sectional

study, Environ Sci Pollut Res. Aug 2018; 25(29):29089-29095. doi: 10.1007/s11356-018-2807-

3.

Relvas M, Tomás I, Salazar F, Velazco C, Blanco J, Diz P. Reliability of PartialMouth

Recording Systems to Determine Periodontal Status: A Pilot Study in an Adult Portuguese

Population. J Periodontol. 2014; 85 (6): 188-197.

Sheiham A, Netuveli GS. Periodontal diseases in Europe. Periodontol 2000. 2002;29:104-21.

Page 44: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

44

Susin C, Dalla Vecchia CF, Oppermann RV, Haugejorden O & Albandar JM. Periodontal

attachment loss in an urban population of Brazilian adults: effect of demographic, behavioral,

and environmental risk indicators. J Periodontol. 2004; 75: 1033–1041.

Vettore MV, Marques RAA, Peres MA. Desigualdades sociais e doença periodontal no estudo

SBBrasil 2010: abordagem multinível. Rev. Saúde Pública. 2013; 47(3): 29-39.

Wang J, Lv J, Wang W, Jiang X. Alcohol consumption and risk of periodontitis: a meta-analysis

J Clin Periodontol. 2016; 43: 572–583. doi: 10.1111/jcpe.12556.

WHO. World Health Organization. Oral health surveys: basic methods – 5th ed. © World

Health Organization 2013.

Page 45: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

45

APÊNDICES

Apêndice 1 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Introdução e objetivo: Através deste documento estamos convidando-o a participar novamente da pesquisa “Estudo da perda dentária em adultos: impacto em grupos de distintos níveis socioeconômicos e de uso de serviços odontológicos através da aplicação de índices de perda dentária e fatores associados.” realizada pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP. O objetivo desta nova avaliação é reavaliar o impacto da perda dentária, através da aplicação de índices de perda dentária, e identificar os fatores associados a mesma, em adultos de diferentes níveis sócioeconômicos e uso de serviços odontológicos. Justificativa: As perdas dentárias ainda constituem um agravo à saúde bucal, interferindo negativamente na qualidade de vida da população. Por isso, é necessário investigar a perda dentária na população adulta, aplicando um índice específico para mensurá-la, e verificando os determinantes individuais, biológicos, sociais, econômicos e ambientais associados a este problema. Metodologia: Você poderá participar desta nova etapa após assinar este documento. Para o estudo será realizado um exame clínico e aplicação de um questionário. No exame serão verificadas as condições bucais em relação à cárie dentária, condição da gengiva, condição de possíveis próteses dentárias e observação da integridade das mucosas. O questionário contém questões pessoais, que você deve responder de forma sincera, pois não existem respostas certas ou erradas, e todas as informações serão sigilosas. Métodos alternativos para obtenção da informação: Não há métodos alternativos para obtenção das informações pretendidas. Descrição de desconfortos e riscos: Quanto aos exames clínicos realizados nos voluntários, o desconforto causado é mínimo, similar ao verificado em um exame clínico de rotina realizado por um cirurgião-dentista. Esta pesquisa não envolve riscos previsíveis para o paciente uma vez que para os exames epidemiológicos serão utilizados instrumentos devidamente esterilizados, além disto, o examinador estará utilizando equipamentos de proteção individual (luvas, máscaras, gorro, óculos de proteção e avental). Possibilidade de inclusão em grupo controle: Não haverá grupo controle, pois, todos os voluntários serão examinados igualmente. Descrição dos Benefícios e vantagens diretas ao voluntário: O principal benefício que este trabalho traz para a comunidade é que estes dados poderão ser utilizados para planejamento de possíveis programas de saúde bucal destinados a esta população, com a vantagem de poderem ser direcionados para o controle dos fatores de risco verificados

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA

Page 46: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

46

durante a pesquisa. Você não terá benefício direto com a pesquisa, porém será esclarecido sobre suas condições de saúde bucal. Garantia de ressarcimento de gastos: Não haverá gastos para os participantes da pesquisa uma vez que a pesquisadora irá até o local onde eles procuraram o serviço de saúde bucal para tratamento, independentemente realização da pesquisa. O gasto que o indivíduo teria para transporte e realização do tratamento odontológico seria o mesmo caso o indivíduo não se interessasse em participar da pesquisa. Garantia de sigilo: O voluntário tem garantia de não ser identificado, pois será mantido o caráter confidencial das informações referentes à sua privacidade. Garantia de recusa à participação ou saída do estudo: Os voluntários terão a liberdade de sair da pesquisa a qualquer momento sem que haja qualquer penalidade ou prejuízo. Previsão de indenização: Não está prevista qualquer forma de indenização referente a possíveis danos visto que não existe esta possibilidade por se tratarem somente de exames bucais e aplicação de um questionário. Forma de acompanhamento e assistência ao sujeito: O pesquisador se compromete a fornecer quaisquer informações que o Sr.(a) achar necessária. Forma de contato com os pesquisadores ou com o CEP / garantia de esclarecimento: Em caso de dúvida ou alguma outra questão que queira conversar com o (s) pesquisador (es), entre em contato pelo telefone (19) 2106-5209, ([email protected]), ([email protected]), ([email protected]) ou no Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Em caso de dúvida quanto aos seus direitos como sujeito de pesquisa entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (Avenida Limeira 901 – Areião, Piracicaba, SP), e-mail: [email protected] ou site http://www.fop.unicamp.br/cep/index.htm ou ainda pelo telefone/fax (19) 2106-5349. Os voluntários poderão receber os esclarecimentos que se fizerem necessários com os pesquisadores responsáveis, relativos aos objetivos da pesquisa e a utilização das informações, bem como a garantia de que suas identidades não serão reveladas. Garantia da entrega de cópia: O participante receberá uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que possui 1 folha (frente e verso). Esperando contar com sua gentil colaboração, desde já agradecemos. Em caso de dúvidas ou maiores esclarecimentos, a qualquer momento da pesquisa, entrar em contato com a Profa. Dra. Maria da Luz Rosário de Sousa (19-3412-5364), os cirurgiões-dentistas Marília Jesus Batista (11-99763-6614), Marcela Di Moura Barbosa (62-9686-8983) e Manoelito Ferreira Silva Junior (19-99931-5635) ou ainda através da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (19-3412-5209). Consentimento livre e esclarecido: Eu, ____________________________________________ certifico que li o documento acima exposto e, suficientemente esclarecido(a), estou plenamente de acordo em participar da pesquisa permitindo a realização dos exames clínicos e preenchimento do

Page 47: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

47

questionário. Estou ciente que os resultados obtidos serão publicados para difusão do conhecimento científico e que a identidade do voluntário será preservada. Por ser verdade, firmo o presente. Data: , / / . Nome por extenso: Assinatura: 1ª via – Pesquisadora 2ª via – Voluntário

Page 48: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

48

Apêndice 2 - Ficha de exame

RAIZ

COROA

48 47 46 45 44 43 42 41

48 47 46 45 44 43 42 41

41

21 22 23 24 25 26 27 28

2421 22 23 24 25 26 27

28

31 32 33 34 35 36 37 38

31 32 33 34 35 36 37 38

18 17 16 15 14 13 12 11

18 17 17 16 15 14 13 12 11

CÁRIE DENTÁRIA E NECESSIDADES DE TRATAMENTO

Nº IDENTIFICAÇÃO

DATA DO EXAME

INFORMAÇÕES GERAIS

NOME:

1 – Exame

2 - Reexame

ALTERAÇÕES DO TECIDO MOLE

SIM NÃO PLACA VISIVEL SIM NÃO ATIVIDADE DE CÁRIE INDIVÍDUO

SIM NÃO

47/46

17/16 11 26/27

31 36/37

CPI

47/46

17/16 11 26/27

31 36/37

PIP

CONDIÇÃO PERIODONTAL

Endereço:

COROA

RAIZ

Bairro: Setor censitário

CONDIÇÃO PROTÉTICA

SUP INF

SUP INF

NECESSIDADE DE PRÓTESE

USO DE PRÓTESE

MOTIVO DA TROCA: ( ) tempo de uso ( ) prótese quebrada ( ) prótese não funcional, desadaptada ( ) câmara de sucção ( ) outros ( ) NSA

ESTÁ RECOMENDADA A TROCA?

sim não

TRAT

.

TRAT.

Peso (Kg)_____________

Altura (m) _____________

Circunferência abdominal (m)

_____________

Page 49: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

49

Apêndice 3 - Questionário QUESTIONÁRIO

Por favor, responda as questões abaixo, ressalta-se que não existem respostas certas ou erradas. Todas essas informações são sigilosas. Nas questões que possuem alternativas, pede-se que o voluntário escolha apenas uma das alternativas.

13. Número de pessoas na família (Residentes na mesma casa)

14. Moradia:

( ) Residência própria quitada

( ) Residência própria com financiamento a pagar

( ) Residência cedida pelos pais ou parentes

( ) Residência cedida em troca de trabalho

( ) Residência alugada

( ) Residência cedida por não ter onde morar

( ) não sabe/ não informou

15. Grau de instrução:

Pessoal Parceiro

1 sem escolaridade/ NÃO ALFABETIZADO

2 sem escolaridade/ ALFABETIZADO

3 1ª e 4ª série incompleta

4 1ª e 4ª série completa

5 5ª e 8ª série incompleta – 8 ANOS ME

6 5ª e 8ª série completa ATE A

7 2º grau incompleto

8 2º grau completo – 12 ANOS

9 Superior incompleto

10 Superior completo

11 não sabe/ não informou

16. A sua situação econômica nos últimos 4 anos, está: ( ) bem melhor ( ) melhor ( )igual ( )pior ( ) bem pior ( ) não sabe/ não informou

17. Está atualmente sob tratamento médico? ( ) Não ( ) Sim. Qual?_______________________________

18. Está tomando algum medicamento? ( ) Não ( ) Sim. Qual?_______________________________

19. Possui alguma doença há mais de três meses? ( ) Não ( ) Sim. Qual(ais)?_____________________________

20. Extraiu algum dente no dentista alguma vez na vida? ( ) Não ( ) Sim

Fatores sócio-demográficos

1. NOME:_____________________________________________________________________________________________

2. NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO: 3. IDADE EM ANOS

MASCULINO

FEMININO

5. SEXO 6. ESTADO CIVIL:

0 1 – solteiro

1 2 – casado________

2 3 – divorciado/separado

3 4 – viúvo

4 5 – amasiado________

8. GRUPO ÉTNICO:

1 - amarelo

2 – branco

3 – indígena

4 – negro

5 – pardo

6 – sem registro

7- _______________ Fatores socioeconômicos

Fatores relacionados à saúde geral e bucal

4. ANO QUE NASCEU

7. Relacionamento sério:

6 – namora________

7 – noivo(a)________

Page 50: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

50

21. Extraiu um dente pela primeira vez nos últimos 4 anos? ( ) Não ( ) Sim. Com quantos anos? __________

22. Em caso afirmativo. Qual o motivo da extração do dente?

( ) nunca extraiu

( ) muita dor

( ) cavidade muito grande

( ) o dente estava perdido

( ) a restauração estava quebrada

( ) o dente estava quebrado

( ) a gengiva estava muito inflamada, e estava mole

( ) abcesso/ infecção

( ) o canal do dente estava ruim

( ) para fazer prótese ou dentadura

( ) não sabe/ não informou

( ) outros

23. Por que você extraiu seu dente ao invés de mantê-lo?

( ) não tinha tratamento que poderia ser feito no dente

( ) outros tratamentos teriam custado muito

( ) não valia a pena o tempo e o esforço necessários para recuperar o dente, mas não por causa de dinheiro

( ) porque era necessário para fazer prótese parcial ou total

( ) os outros tratamentos causariam muita dor

( ) porque não tive muito sucesso com outros tratamentos no passado

( ) seria muito sofrimento considerar as outras opções

( ) outras razões

( ) não sabe/ não informou

24. Onde extraiu o primeiro dente?

( ) SUS ( ) dentista particular ( ) convênio ( ) outros_________________

25. Extraiu algum dente no dentista nos últimos 4 anos? ( ) Não ( ) Sim

26. Extraiu algum dente no dentista nos últimos seis meses? ( ) Não ( ) Sim

27. Se a resposta for positiva, por que extraiu?

( ) muita dor

( ) cavidade muito grande

( ) o dente estava perdido

( ) a restauração estava quebrada

( ) o dente estava quebrado

( ) a gengiva estava muito inflamada, e estava mole

( ) abcesso/ infecção

( ) o canal do dente estava ruim

( ) para fazer prótese ou dentadura

( ) não sabe/ não informou

( ) outros

Page 51: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

51

28. Por que você extraiu seu dente ao invés de mantê-lo?

( ) não tinha tratamento que poderia ser feito no dente

( ) outros tratamentos teriam custado muito

( ) não valia a pena o tempo e o esforço necessários para recuperar o dente, mas não por causa de dinheiro

( ) porque era necessário para fazer prótese parcial ou total

( ) os outros tratamentos causariam muita dor

( ) porque não tive muito sucesso com outros tratamentos no passado

( ) seria muito sofrimento considerar as outras opções

( ) outras razões

( ) não sabe/ não informou

29. Que tipo de tratamento o dentista propôs a você como alternativa para a extração?

( ) uma restauração

( ) uma cirurgia na gengiva

( ) uma coroa ou ponte fixa

( ) tratamento de canal

( ) extração foi a única opção que o dentista me ofereceu

( ) outras

( ) não foram discutidas outras opções

( ) não sabe/ não informou

30. O que você pensa que causa dor de dente?

( ) problemas de dente não tratados, falha do dentista

( ) “dentes ruins de família”

( ) falta de higiene dos dentes (que leva á cárie)

( ) comer certos tipos de comida

( ) problemas de sinusite

( ) o envelhecimento (acontece quando as pessoas ficam mais velhas)

( ) outra resposta

( ) não sabe/ não informou

31. Sentiu dores de dente que o impediram de trabalhar nos últimos 4 anos? ( ) não ( ) sim

32. Sentiu dores de dente que o impediram de trabalhar nos últimos seis meses? ( ) não ( ) sim

33. Possui escova de dente? ( ) não ( ) sim

34. Qual a frequência que você escova seus dentes ou limpa sua dentadura

( ) por dia

( ) por semana

( ) por mês

( ) por ano

( ) nunca

( ) não sabe/ não informou

35. Coloque o número de vezes

36. Qual frequência que você usa o fio dental

1( ) por dia

Page 52: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

52

2( ) por semana

3( ) por mês

4( ) por ano

5( ) nunca

6( ) não sabe/ não informou

37. Coloque o número de vezes

38. Usa ou já usou algum tipo de prótese na vida? ( ) não ( ) sim

39. Você fuma? ( ) não ( ) sim

40. Se a resposta for positiva, quantos cigarros você fuma por dia?

41. É ex-fumante? ( ) não ( ) sim

42. Se a resposta for positiva, por quanto tempo fumou antes de abandonar o cigarro?

43. Consome bebidas alcoólicas com frequência? ( ) não ( ) sim

44. Qual a frequência?

45. Como percebe sua saúde geral?

( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) ruim ( ) péssima ( ) não sabe/não informou

46. Como você percebe sua saúde bucal?

( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) ruim ( ) péssima ( ) não sabe/não informou

47. Comparado com outras pessoas da sua idade como você percebe sua saúde bucal?

( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) ruim ( ) péssima ( ) não sabe/não informou

48. Está satisfeito com sua saúde geral?

( ) muito satisfeito ( ) satisfeito ( ) um pouco insatisfeito ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito ( ) não sabe/não informou

49. Está satisfeito com sua saúde bucal?

( 1 ) muito satisfeito ( 2 ) satisfeito ( 3) um pouco insatisfeito (4 ) insatisfeito

( 5 ) muito insatisfeito ( 6) não sabe/não informou

50. Como você classificaria sua qualidade de vida?

( ) excelente ( ) muito boa ( ) boa ( )regular ( ) ruim ( ) não sabe/ não informou

51. Você acredita que a saúde bucal interfere na sua qualidade de vida

( )interfere muito ( ) interfere ( ) interfere um pouco ( ) não interfere nada ( ) não sabe/ não informou

52. O quanto de dor seus dentes e gengivas causaram nos últimos meses ?

( ) nenhuma dor ( ) pouca dor ( ) média dor ( ) muita dor

53. Quão satisfeito você está com a aparência dos seus dentes?

( ) muito satisfeito ( ) satisfeito ( ) um pouco insatisfeito ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito ( ) não sabe/não informou

54. A saúde bucal do seu parceiro (a) te incomoda?

Autopercepção em saúde

Page 53: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

53

( ) não tenho parceiro (a) ( )incomoda muito ( ) incomoda ( ) incomoda um pouco ( ) não incomoda nada

( ) não sabe/ não informou

55. Já orientou/indicou seu parceiro (a) ir ao cirurgião-dentista?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre ( ) não tenho parceiro (a)

56. Em caso afirmativo ou negativo. Por qual motivo?

_____________________________________________________________________________________________

57. Seu parceiro (a) reclama (ou) da sua saúde bucal?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre ( ) não tenho parceiro (a)

58. Em caso afirmativo ou negativo. Por qual motivo?

_____________________________________________________________________________________________

59. Já foi ao cirurgião-dentista por orientação/indicação do seu parceiro (a)?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre ( ) não tenho parceiro (a)

Nos últimos seis meses, por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura (esta pergunta é repetida a cada item):

60. Você teve problemas para falar alguma palavra?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

61. Você sentiu que o sabor dos alimentos tem piorado?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

62. Você sentiu dores em sua boca ou nos seus dentes?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

63. Você se sentiu incomodado ao comer algum alimento?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

64. Você ficou preocupado por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

65. Você se sentiu estressado por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

66. Sua alimentação ficou prejudicada por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

67. Você teve que parar suas refeições por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

68. Você encontrou dificuldades para relaxar por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

69. Você se sentiu envergonhado por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

Page 54: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

54

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

70. Você ficou irritado com outras pessoas por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

71. Você teve dificuldade em realizar suas atividades diárias por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

72. Você sentiu que a vida, em geral ficou pior por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

73. Você ficou totalmente incapaz de fazer suas atividades diárias por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura?

( ) nunca ( ) raramente ( ) às vezes ( ) repetidamente ( ) sempre

74. Já foi ao dentista alguma vez na vida? ( ) não ( ) sim

75. Qual a frequência que você costuma ir a uma consulta odontológica?

0( ) mais que uma vez ao ano para exame de rotina ou tratamento

1( ) em torno de uma vez ao ano para exame de rotina ou tratamento

2( ) menos que uma vez ao ano para exame de rotina ou tratamento

3( ) apenas para consulta de emergência

4( ) nunca

5( ) não sabe/ não informou

76. Há quanto tempo foi a última consulta? ( ) Nunca foi ao dentista ( ) menos de um ano ( ) de 1 a 2 anos ( ) 3 anos ou mais 77. Onde foi a última consulta? ( ) nunca foi ao dentista ( ) serviço público ( ) dentista particular ( ) serviço privado (convênios) ( ) serviço filantrópico ( ) outros 78. Qual o motivo que o levou ao dentista na última consulta odontológica? ( ) nunca foi ao dentista ( ) consulta rotina/reparo/manutenção

( ) dor

( ) sangramento gengival

( ) cavidades nos dentes

( ) feridas, caroços ou manchas na boca

( ) outros

79. Nesses últimos 12 meses, você tem evitado realizar tratamento odontológico?

( ) sim

Acesso a serviços de saúde

Page 55: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

55

( ) não

( ) não sabe/ não informou

80. Caso tenha evitado o tratamento odontológico, por que o fez?

( ) não consegui consulta ( ) muito ocupado

( ) não tenho convênio odontológico ( ) não quero piorar minha boca

( ) não tive como pagá-lo ( ) estive muito doente para ir

( ) não tive como ir até o dentista ( ) não é importante

( ) os últimos tratamentos não resolveram ( ) muito longe para chegar no dentista

( ) o tratamento é muito doloroso ( ) outros

( ) muito medo ( ) não sabe/ não informou

81. Quanto você gastou com tratamento odontológico ou pagamento de convênio no último ano?

( )

( ) não sabe/ não informou

82. Como avalia o atendimento do último dentista que visitou?

( ) nunca foi ao dentista

( ) péssimo

( ) ruim

( )regular

( ) bom

( ) ótimo

83. Considera que necessita de atendimento atualmente? ( ) não ( ) sim

84. Recebeu informações de como evitar problemas bucais? ( ) não ( ) sim

9. Situação econômica:

Renda mensal pessoal Renda mensal da família

té 1 Até R$393,00 (1/2 salário)

D e 2 R$294,00 a 788,00 (até 1 salário)

De 3 R$789,00 a 1576,00 (>1 até 2 salários) 545

De 4 R$1577,00 a R$ 3152,00 (>2 até 4 salários)

e 5 R$3153,00 a 7092,00 (>4 até 9 salários)

D 6 R$7097,00 a 11820,00 (>9 até 15 salários)

D 7 R$11821,00 a R$23640,00 (>15 até 30 salários)

Ac 8 Acima de R$23641,00 (mais de 30 salários)

Não 9 Não sabe/ não informou

10. Fonte da sua renda

( ) salário

( ) pró-labore

( ) rendimento financeiro

( ) honorários

( ) aluguéis

Page 56: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

56

( ) aposentadoria

( ) pensão

( ) não sabe/ não informou

11. Profissão: _________________________

12. Atualmente você está empregado?

( ) sim, o dia todo, tempo integral

( ) sim, parte do dia, tempo parcial

( ) não, afastado

( ) não, desempregado

( ) não sabe/ não informou

Quando você lê receitas médicas ou bulas de remédio, de que maneira você concorda ou discordo com os seguintes itens:

85. Eu encontro palavras que não consigo ler.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

86. A letra é muito pequena para mim (apesar de eu usar óculos).

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

87. O conteúdo é muito difícil de entender.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

88. Demoro muito para ler (as instruções).

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

89. Eu preciso que alguém me ajude a ler.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

Se você for diagnosticado com uma doença, e não tem muitas informações sobre a doença e seu tratamento, de que maneira você concorda ou discorda com os seguintes itens:

90. Eu procuro informações em vários lugares.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

91. Eu encontro a informação que preciso.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

92. Eu entendo a informação encontrada.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

93. Eu falo minha opinião sobre a doença ao meu medico, familiares ou amigos.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

94. Eu coloco em prática as informações encontradas no meu dia a dia.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

Page 57: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

57

Se você for diagnosticado com uma doença, você pode obter informações sobre a doença e seu tratamento, de que maneira você concorda com relação aos seguintes itens:

95. Eu sei quando as informações são boas no meu caso.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

96. Eu levo em conta se as informações são verdadeiras.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

97. Eu tenho conhecimento para julgar se as informações são confiáveis.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

98. Eu pego informações que me ajudam a tomar decisões de como melhorar minha saúde.

( ) concordo muito ( ) concordo ( ) nem concordo, nem discordo ( ) discordo ( ) discordo muito

Page 58: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

58

Apêndice 4 - Mapa de Piracicaba identificando os setores censitários sorteados no baseline em

2011.

Page 59: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

59

Apêndice 5 - Critério utilizado para definir Doença Periodontal:

Ausência de doença periodontal CPI= 0 e PIP= 0

Doença periodontal inicial CPI= 1, 2 ou 3 e PIP>0

Doença periodontal moderada/severa CPI= 4 e PIP>0

Page 60: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

60

ANEXOS

Anexo 1 - Comitê de ética em Pesquisa

Page 61: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

61

Anexo 2 - Códigos e critérios examinados:

CPI – Community Periodontal Index - Índice Periodontal Comunitário:

Código Condição Critério Exemplo

0 Sextante Hígido Faixa colorida totalmente visível, não há nenhum sinal de sangramento, cálculo ou bolsa periodontal ao exame.

1 Sangramento

Faixa colorida totalmente visível, qualquer um dos dentes-índices apresenta sangramento após a sondagem, ausência de cálculo ou bolsa periodontal.

2 Presença de Cálculo

Faixa colorida totalmente visível, com sangramento a sondagem e cálculo detectado em qualquer quantidade.

3 Bolsa de 4 a 5 mm Faixa colorida da sonda parcialmente coberta

pela margem gengival. Como a marca inferior da área preta corresponde a 3,5 mm e a superior 5,5 mm, a bolsa detectada deve estar entre 4 e 5 mm.

4 Bolsa de 6 mm ou mais

Faixa colorida da sonda totalmente coberta pela margem da gengiva. Como a marca superior da área preta fica a 5,5 mm da ponta, a bolsa é de, pelo menos 6 mm.

X Sextante excluído Quando menos de dois dentes funcionais

estão presentes

PIP – Índice de Perda de Inserção Periodontal:

Page 62: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

62

Dentes índice:

Page 63: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

63

Anexo 3 - Relatório de Similaridade

Page 64: Estudo Longitudinal da doença periodontal e fatores ...repositorio.unicamp.br/.../REPOSIP/334318/1/Barbosa_MarcelaDiMou… · por compartilharem com os alunos o “Grande Segredo”

64

Anexo 4 – Comprovante de submissão