estudo evangelho segundo o apóstolo joão....

www.canaldabencao.com.br Página 1

Estudo Evangelho segundo o Apóstolo João. Introdução: o apóstolo João escreveu este livro por volta do ano 90 d.C. na cidade de Éfeso, na Ásia. O objetivo desse evangelho é fazer com que seus leitores creiam que Jesus Cristo é o Filho de Deus. (João 20.30-31).

“Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”

1o) João 1.1-3.

"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez."

O Evangelho segundo João enfatiza a divindade de Cristo. O texto acima associa o Verbo com Deus. Mas, a palavra Verbo não deixa claro seu verdadeiro significado para os leitores que tem o primeiro contato com as expressões bíblicas. Afinal de contas, o que significa Verbo? Quem é o Verbo? Por que essa palavra foi utilizada aqui? A palavra Verbo (ou Palavra), em português, é a tradução de Logos do Grego, que é a língua original do Novo Testamento. O dicionário bíblico define Logos como alguma coisa que é dita (pensamento, raciocínio, etc.). Particularmente, entendo que a tradução procurou evidenciar o Verbo de Deus como a sua voz onipotente, reveladora e criativa. Os verbos exprimem ações. Veja que o Verbo estava no princípio com Deus e era Deus. E mais, esse Verbo fez todas as coisas e sem ele, nada existiria. Esse início nos remete aos textos de Gênesis que evidenciam como Deus criou todas as coisas mediante a Sua Palavra (confira em Gênesis, 1.3; 6; 9; 11; 14 etc.). Pois bem, esse Verbo/Palavra é o Filho de Deus – Jesus Cristo. Da mesma forma que Jesus estava presente e criou todas as coisas, é Ele quem as sustenta, mediante a palavra do seu poder (Hebreus 1.3), concede vida, mantém a respiração e todas as coisas (Atos 17.25b). Resumo: O Verbo/Palavra é Jesus Cristo, o Filho de Deus, que criou e sustenta todas as coisas. Logos foi utilizado nessa passagem porque enfatiza que o Verbo tinha a mesma natureza de Deus, basicamente uma descrição do Antigo Testamento que designava Jesus como o divino Revelador da sabedoria e do poder de Deus. Portanto, se você está vivo e respirando, saiba que Jesus o tem sustentando desde o dia que você ainda não tinha forma definida no ventre da sua mãe e te sustentará até o dia que você partir para a eternidade. Agradeça a Deus por ter cuidado de você até o dia de hoje e faça um compromisso de andar mais próximo de Jesus Cristo. 2o) João 1.4-5.

"Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam."

O Verbo (Jesus) era e é a fonte de vida. O vocábulo grego traduzido como vida em português denota a plenitude da vida, isto é, aquele que tem o direito e o poder de outorgar atividade, de dar vida. O apóstolo João segue no propósito de enfatizar a


divindade de Cristo, atribuindo a Ele prerrogativas de Deus. Só Deus tem vida para dar. Se você precisa de vida para sua existência, para o seu casamento, para sua caminhada, para o seu corpo, para o seu espírito, enfim, para todas as áreas da sua vida, recorra àquele que é a fonte de vida: Jesus Cristo. Esse Jesus que é fonte de vida, também é a luz de todos os seres humanos. Procede de Deus a iluminação para que toda pessoa enxergue a operação Dele no mundo. Nos dias do apóstolo João, ele andou com e na luz. Ao apóstolo amado foi concedido o privilégio de reclinar a cabeça no colo de Jesus (João 13.23) e de cuidar de sua bendita mãe após a sua crucificação. (João 19. 26-27). No entanto, por mais que a luz resplandeça nas trevas, as trevas não a compreenderam. E ainda hoje muitas pessoas ouvem falar de Jesus, mas não compreendem o amor Dele por elas. Jesus quer e pode te dar vida. Ele quer e pode iluminar a sua existência! Abra o seu coração e deixe Jesus entrar. Resumo: Jesus é fonte de vida e de luz. Nesses primeiros cinco versículos do Evangelho segundo o Apóstolo João o objetivo foi deixar claro para os leitores que Jesus é o Filho de Deus e que o conteúdo subsequente se concentraria na história de Cristo, a começar pelo seu precursor João Batista no versículo 6. 3o) João 1.6-8.

"Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz."

Após identificar e qualificar o Verbo que estava no princípio com Deus e que fez todas as coisas (João 1.1-3), o apóstolo amado apresenta o seu “xará” João, conhecido como batista, porque foi enviado por Deus para batizar aqueles que criam em seu testemunho (João 1.33), mas, que neste Evangelho não recebe esse adjetivo. Já o Evangelista Mateus lhe atribui o nome de João Batista logo no início da sua narrativa (Mateus 3.1). Podemos identificar pelo menos dois objetivos no texto de João 1.6-8: 1- Demonstrar que uma das formas de se alcançar a fé em Jesus Cristo é ouvindo testemunhos sobre Ele, conforme é ratificado pelo Ap. Paulo escrevendo aos Romanos 10.17 “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”. 2- Aquele que testemunha da luz, não é a luz. É um ser humano enviado por Deus. É fato que o testemunho de vida daquele que leva a mensagem de Jesus influencia no crédito que ela terá no ouvinte, no entanto, como podemos perceber no texto, a ênfase deve estar na luz e não naquele que a proclama. Resumo: Deus enviou João Batista para testemunhar de Jesus Cristo e para que todos cressem por ele. A mensagem de salvação é para todo ser humano. (1ª Timóteo 2.3-5). E você já depositou sua fé única e exclusivamente em Cristo?


4º) João 1.9-11.

"Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam."

Jesus Cristo, a verdadeira Luz, estava no mundo. Ele é a razão da existência de todo ser humano. Toda pessoa que vem ao mundo é alvo do amor, da graça, da misericórdia e da Luz divina. Você é amado por Deus. Jesus veio ao mundo para revelar essa verdade: o caminho para o ser humano se reconciliar com Deus. Sempre houve na humanidade a inquietação: de onde vim? O que sou? Para onde vou? Assim como o discípulo de Cristo o questionou em João 14.5-6:

“Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim.”

O fato é que todos os povos buscam conhecer o caminho, a verdade e a vida em sua plenitude. Individualmente nós vivemos esses conflitos. Mas, Jesus é a resposta para todos os nossos questionamentos. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam." – No contexto o Ap. João se referia aos judeus que aguardavam o cumprimento da profecia de Zacarias capítulo 14, para uma redenção terrena de Israel e a sua reunificação como nação (esse processo começou em 1948 quando a nação de Israel foi restaurada). No entanto, eles não receberam Jesus. O reino que Jesus inaugurou naqueles dias é um reino espiritual e a forma de entrar nesse reino é pela fé em Cristo. Ampliando a aplicação histórica dos dias de João e chegando até hoje, a Luz também quer iluminar o seu entendimento. Jesus veio para você também. E aí, você já o recebeu em sua vida? Ou também vai rejeitá-lo? Resumo: Deus ama você! E Ele enviou a materialização desse amor, uma prova de amor por você: Jesus Cristo.

“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5.8).

5º) João 1.11-14.

"Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."

Sem dúvida um dos textos mais lindos e reconfortantes da Bíblia. A Luz veio para todos. Não há distinção, segregação, impedimento, discriminação de qualquer ordem ou natureza. Jesus veio para todo ser humano. Só basta crer nele. Os seus não creram. Mas, qualquer pessoa que crer em Jesus recebe dele mesmo o poder de ser feito filho(a) de Deus. O ser humano que deposita sua fé em Jesus deixa de ser, apenas, uma criatura formada à imagem e semelhança de Deus, para ter o poder de ser filho(a).


Esse poder e privilégio de se tornar filho(a) indica uma relação pessoal, um vínculo eterno com tudo o que Cristo é e representa. Esses novos filhos e filhas não nasceram de pais e mães. O que o Apóstolo João está querendo dizer é que o ato de depositar a fé em Jesus provém de Deus e tem implicações espirituais (Romanos 8.16). Estudaremos mais detalhadamente esse “novo nascimento” pela fé, quando chegarmos ao capítulo 3. Lembrem-me! Resumo: Há pessoas religiosas que criam barreiras e condições que não existem para que todos recebam a Luz (Jesus). Não há barreiras. Não tem condição. Todos podem e devem receber Jesus em seu coração. É um privilégio! É uma bênção! É uma dádiva! É a prova de amor de Deus para com você! Basta crer nele agora mesmo! 6º) João 1.15-18.

"João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça. Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, e o fez conhecer."

Novamente o Evangelista João, enfatiza a missão do Batista de testificar e preparar o povo para a chegada de Jesus. João Batista, apesar de ser contemporâneo de Cristo, começou a anunciar a vinda da Luz antes mesmo do Messias iniciar seu ministério terreno, o que ocorreu após ser batizado por João (Mateus 3.13-17). Assim, o anúncio do Batista destaca a preeminência de Jesus Cristo, tanto em tempo (pois já existia antes dele) quanto em posição (porque é o próprio Deus encarnado). Em seguida o Ap. João contrasta a lei dada por Moisés, que, dentre os vários objetivos, tem a intenção de mostrar as falhas do ser humano e que eles precisam de um salvador, e a graça de Jesus, que é abundante e alcança a todos, conforme exclamação do Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1.29). Apesar do contraste, a lei e graça sempre andaram juntas desde o Gênesis. O Dicionário online Michaelis define graça como favor, mercê, socorro espiritual concedido por Deus para conduzir as criaturas à salvação. Permito-me arrematar a definição que a graça independe do merecimento da pessoa. Graças a Deus por isso! Por fim nos é revelado que Jesus Cristo, por meio da graça, revelou a imagem do Deus invisível (Colossenses 1.15). Deus é Espírito (João 4.24), mas, quem olha para o Filho vê o Pai. Resumo: Quer conhecer a Deus? Creia em seu Filho! Quanto mais nos apropriamos da graça divina, mais recebemos dela. “Graça sobre graça”. Você também é alvo da graça de Deus! Jesus te ama! 7º) João 1.19-23.

"E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és, para que demos resposta àqueles que nos


enviaram? Que dizes de ti mesmo? Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías."

Primeira coisa a considerar nesse texto é que a vida de João Batista provocou curiosidade nas pessoas, inclusive nas autoridades religiosas da época (Quem é você?). A luz que ele refletia incomodava a visão daqueles líderes religiosos que deixaram de iluminar e de fazer a diferença em sua geração e passaram somente a observar. E a nossa vida, reflete a luz de Cristo ou só estamos observando? Outro fator importante a destacar é que João Batista tinha plena consciência de quem ele era. Nem mais, nem menos. Sabia exatamente a razão da sua existência. Ele veio ao mundo com o objetivo de anunciar a chegada do Salvador, conforme profetizado por Isaías 700 anos antes: “Voz do que clama no deserte: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” (Isaías 40.3). No contexto de Isaías, havia poucas estradas e quando um rei viajava, um grupo ia adiante construindo o caminho para que a carruagem real não tivesse obstáculos e não ficasse atolada. João Batista se identifica como a voz que clama para que Israel preparasse o caminho para a chegada do Rei Jesus. Resumo: Na medida em que a humanidade caminha para as trevas, aqueles que refletem um pouco da luz de Cristo começam a “incomodar”. Temos refletido um pouquinho dessa Luz? Outro ensino que tiramos desse texto é que precisamos, o quanto antes, descobrir a razão da nossa existência. Todo ser humano tem uma missão. Um motivo maior para existir. Se você ainda não descobriu, pergunte a Deus. Foi ele quem te formou e te constituiu com um objetivo, conforme lemos em João 15.16:

“Não escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.”

8º) João 1.24-28.

"E os que tinham sido enviados eram dos fariseus, e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando."

Os líderes religiosos da época voltaram a questionar João Batista sobre a autoridade que ele tinha para batizar. O batismo (de origem grega baptizo, significa submersão) é a primeira ordenança de Cristo à sua Igreja. Representa, simbólica e publicamente, a “morte/sepultamento” da velha natureza para os valores do mundo e o “renascimento” para Cristo e os valores do Reino de Deus. O ato do batismo em si não tem o poder de salvar ninguém. Todavia, quando precedido de fé genuína na obra vicária de Cristo, torna a pessoa justificada diante de Deus. Quanto à referência do ato de desatar as correias das sandálias, na época considerada uma tarefa humilhante, João Batista estava enfatizando a divindade de Cristo e sua posição de extrema inferioridade a Ele. Resumo: quem ministra o batismo com água não é alguém de natureza especial, mas, o é aquele para quem o batismo aponta: Jesus Cristo.


9º) João 1.29-34. Recomendamos a leitura de todo o texto.

"...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo...Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele....E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus."

Sem dúvida um texto fundamental para a doutrina cristã, principalmente, pelos seguintes motivos: 1º) A revelação de João Batista de que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, se refere à simbologia do sacrifício de animais do Antigo Testamento. Essa prática, apesar de descontinuada após o cativeiro babilônico (606-536 a.C.), estava presente na cultura religiosa dos judeus. Esse ritual, resumidamente, representava a “transferência” dos pecados do ofertante para o cordeiro que seria sacrificado. Contudo, o sangue de animais não foi suficiente para “retirar” os pecados dos ofertantes, apenas “cobriam” os pecados (ocultavam). Por isso eram feitas repetidas vezes, Mas, o sangue de Jesus, Cordeiro de Deus, é suficiente para remover os pecados. Esse sacrifício foi realizado uma única vez e é totalmente eficaz para remover os pecados de todos quantos crerem na obra vicária de Cristo. 2º) Lembremos que o objetivo do Evangelho segundo o Apóstolo João é apresentar Jesus Cristo como o Filho de Deus. João registra que o Batista foi testemunha ocular da descida do Espírito Santo sobre Jesus. Foi esse o sinal dado por Deus para que ele reconhecesse o Messias. A Para a fé cristã, Jesus é o Filho de Deus. A vinda do Cordeiro é a prova do amor incondicional e a iniciativa de Deus para resgatar os seus filhos e filhas. Resumo: Jesus é o Cordeiro de Deus! Creia e valorize o amor e o sacrifício Dele por você! 10º) João 1.35-42. Recomendamos a leitura de todo o texto.

"...Eis aqui o Cordeiro de Deus.....E seguiram a Jesus.....E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais?.....Achamos o Messias (que, traduzido, é Cristo)."

O Ap. João começa a relatar como foi o início do ministério de Cristo na Terra e como ocorreu a “transição” daqueles que eram discípulos de João Batista para serem discípulos de Cristo. O próprio Evangelista inicialmente foi seguidor de João Batista. Por que eles decidiram seguir a Jesus? A simbologia (tipologia) envolvida na figura do cordeiro deixa claro que a expectativa dos primeiros discípulos era de proteção e salvação por Jesus, o Cordeiro de Deus. E isso foi suficiente pra eles. Não houve negociação, promessa de “vida mansa”, não pesaram “prós” e “contras”, enfim, seguiram a Jesus, por Jesus! Diz o texto que Jesus, percebendo que O seguiam, virou pra trás e perguntou: Que buscais? O Mestre quis checar a intenção deles. Infelizmente há pessoas oferecendo coisas, até legítimas, em lugar de apresentar Jesus. Por fim, eles respondem: Achamos o Messias (Cristo). Aquele que havia de vir. O mediador entre Deus e os seres humanos, Jesus Cristo!

“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” (1ª Timóteo 2.5).


Quer conhecer a Deus? Se entregue a Jesus. Ele é o caminho! Ele é a ponte para Deus. 11º) João 1.43-46.

"No dia seguinte, quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê."

É maravilhoso ler sobre o ministério de Jesus e o chamamento dos primeiros discípulos. Logo no início do texto lemos que Jesus “achou a Filipe”. Jesus continua procurando discípulos. Ah...ele está te procurando também. Se deixe “encontrar” por Jesus. Pode ser agora mesmo! Abra seu coração e deixe-O entrar. Ou você pode dizer, já fui encontrado por Ele. Maravilha! Conserve-O em seu coração e agora é sua vez de anunciar também! O texto continua dizendo que Filipe achou Natanael. E o conteúdo da mensagem dele foi: Achamos Jesus de Nazaré! Natanael sabia que os profetas do Antigo Testamento anunciaram que o Messias nasceria em Belém, o que de fato aconteceu, e Nazaré era um vilarejo inexpressivo. Como alguém tão esperado e importante poderia vir desse lugar? Apesar desse questionamento, quando Jesus interagiu com ele, nos versículos seguintes, ele pode declarar: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.” (João 1.49b) Que Deus continue te abençoando! 12º) João 1.47-51.

"Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira. Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás. E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.”.

Jesus continua a convocar discípulos e nesse texto lemos sobre Natanael. Que reconhecimento! Que honra poder ouvir dos lábios do Mestre: “em quem não há dolo”. É importante destacar que a referência não é à perfeição. Após a queda no Éden, não existe ser humano perfeito, no sentido amplo da palavra. A referência é ao dolo que denota má fé, fraude, maquinação, etc. Portanto, Jesus evidencia a honestidade e sinceridade de Natanael. Eis um exemplo a ser seguido pelos discípulos de Cristo. Outro aspecto maravilhoso nesse texto é o atributo divino e sobrenatural da onisciência de Jesus. É a característica de deter todo o saber, incluindo pensamentos, sentimentos, vida, presente, passado, futuro, etc. Jesus te conhece completamente e por mais que você não tenha percebido, ele te sustentou até hoje (Atos 17.24-25, Hebreus 1.3). Jesus está de olho em você! O céu está aberto e Cristo é a ligação entre o céu e a terra (1ª Timóteo 2.5). Que coisa extraordinária!!!


13º) João 2.1-12.

"Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galiléia, e a mãe de Jesus estava ali. Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento. Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: O vinho acabou. Jesus respondeu: Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não é chegada a minha hora. Então ela disse aos empregados: Façam o que ele mandar. Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas suas cerimônias de purificação. Jesus disse aos empregados: Encham de água estes potes. E eles os encheram até a boca. Em seguida Jesus mandou: Agora tirem um pouco da água destes potes e levem ao dirigente da festa. E eles levaram. Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele chamou o noivo e disse: Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho. Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galiléia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele. Depois disso, Jesus, a sua mãe, os seus irmãos e os seus discípulos foram para a cidade de Cafarnaum e ficaram alguns dias ali.”. (Nova Tradução na Linguagem de Hoje - NTLH).

Que linda passagem!!! Esse foi o primeiro milagre público realizado por Jesus e só João registra em seu Evangelho. Esse fato ocorreu em uma festa de casamento que, na tradição hebraica, durava uma semana (Gn. 29.27) e o vinho representava a alegria da festa. Nesse texto podemos aprender algumas lições: 1- A vida cristã é pra ser vivida em comunidade. Jesus iniciou seu milagre em uma festa. No cristianismo não há espaço para o isolamento. A luz precisa iluminar. O sal precisa salgar. (Mt. 5.13-16); 2- Jesus não invade a festa. Cristo precisa ser convidado. Você já O convidou para entrar na festa da sua vida? Ele está à porta do seu coração e se você abrir a porta, ele entrará e fará uma festa incrível. (Ap. 3.20); 3- Há momentos em que a o vinho acaba. A alegria desaparece. A vida parece perder a cor e tudo passa a ser cinza. Se Jesus está em sua vida, faça tudo o que ele te disser. Ele é o único que pode transformar água em vinho. Ele iniciou assim seu ministério, como um cartão de visitas, dizendo: Eu vim transformar água em vinho. Onde há morte, eu gero vida. Onde há tristeza, eu produzo alegria. Onde há dor, eu trago refrigério. Onde há peso, eu providencio o alívio. Convide Jesus para sua vida e faça tudo o que Ele vos disser; 4- O resultado do milagre de Jesus em sua vida produzirá uma realidade infinitamente melhor do que a situação inicial. O vinho novo, transformado da água, foi muito melhor do que o vinho servido inicialmente. Que texto extraordinário!!!! Te incentivo a ler o texto em sua Bíblia com calma e deixe o Autor falar com você. Não há impossíveis para Deus!!!! (Lc. 1.37). 14º) João 2.12-17.


"Depois disso, desceu a Cafarnaum, ele, a sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos, e ficaram ali não muitos dias. E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E, tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas, e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.”.

Era costume que o judeu fosse à Jerusalém três vezes por ano para comemorar as festas da Páscoa, de Pentecostes e dos Tabernáculos (Êx. 23.14-19 e Lv. 23). Jesus também seguiu para as festas em Jerusalém. Chegando ao templo, ele observou um grande comércio e não deixou por menos, preparou um chicote de cordas (azorrague de cordéis) e usou para espantar aqueles que estavam ludibriando pessoas sinceras que chegavam ao templo para adorar a Deus. A Lei de Moisés enfatizava que os animais para o sacrifício deveriam ser perfeitos e sem manchas (Lv. 1.3; Dt. 17.1), e que todo homem judeu, acima de 19 anos, deveria pagar imposto ao templo. Por esse motivo, havia coletores de impostos e inspetores no templo para verificar se os animais estavam de acordo com a Lei e se a moeda não possuía a imagem do imperador romano, a quem os pagãos adoravam como deus e que, por esse motivo, não era permitido depositar esse dinheiro no templo. Quando algum animal ou moeda eram “reprovados na inspeção”, havia vendedores oportunistas que cobravam valores exagerados (“com ágio”) na venda de animais substitutos e malandros que exigiam uma “taxa de câmbio” para trocar as moedas com a imagem do imperador romano pela moeda adequada. O motivo da irritação de Jesus foi pelo oportunismo e exploração da sinceridade das pessoas que pretendiam adorar a Deus. Esse episódio é conhecido como a purificação do templo, que marcou a primeira aparição pública de Jesus a Israel como o Messias. Infelizmente, em alguns lugares é possível observar práticas abusivas de exploração da fé e sinceridade de pessoas humildes. Não tenhamos dúvidas que, assim como essa prática foi reprovada por Jesus naqueles dias, também é reprovada nos dias atuais e no momento oportuno Deus retribuirá com juízo.

“O que oprime o pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.” (Provérbios 14.31).

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6.7).

Que a prática incorreta de alguns não te faça rejeitar o Evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 15º) João 2.18-25.

"Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso? Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito. E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os


sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.”.

O texto começa com os líderes religiosos questionando a autoridade com que Jesus havia purificado o templo dos aproveitadores, já que não fazia parte da liderança constituída. A autoridade de Cristo procede do Pai. Naquele episódio, os judeus entenderam que Jesus estava se apresentando como o Messias, por isso pediram um sinal. Jesus responde falando sobre a destruição e “levantamento” do templo. Inicialmente os judeus não entenderam, já que o templo de Jerusalém estava sendo restaurado desde o ano 19 antes de Cristo (a.C.), como Jesus poderia levantá-lo em três dias? Na realidade, Cristo se referia a sua morte e ressurreição. Essa é uma das doutrinas fundamentais do cristianismo protestante: JESUS RESSUSCITOU ao terceiro dia. Ele está vivo!!!

“a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.”. (Romanos 10.9-10).

Por ocasião da Festa da Páscoa, muitas pessoas viam os sinais que Cristo realizava e passaram a crer Nele. No entanto, Jesus não confiava neles. Que expressão forte!!! É inevitável a reflexão: Eu creio em Cristo, será que ele crê em mim?

“(...) porque o Senhor não vê como vê o homem”. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”.” (1 Samuel 16.7b)

16º) João 3.1-6. É possível nascer de novo?

"E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu-lhe e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Por ventura, pode tornar a entrar no ventre da sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.

É possível nascer de novo???? A Bíblia é enfática: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hebreus 9.27). Fisicamente não é possível. O ser humano só nasce e morre uma única vez. No entanto, espiritualmente, esse nascimento é necessário para aquele que quer entrar no Reino de Deus. No texto em estudo, lemos sobre um membro do conselho judaico, chamado Nicodemos, que foi conversar com Jesus. O fato de ter ido à noite, demonstra a fraqueza da sua fé, pois queria evitar possíveis represálias pelos seus pares.


Jesus sabia que aquele homem procurava obedecer aos preceitos da Palavra de Deus e considerava ser o suficiente para a Salvação. Lembremos que a Salvação não é por obras ou atitudes, mas sim pela fé em Cristo (Efésios 2.8-9). Por isso, Jesus vai direto ao ponto: Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Inicialmente, Nicodemos não entendeu o que Jesus queria dizer (Como pode o homem nascer, sendo velho? Entrará de novo no ventre da sua mãe?). Jesus esclarece dizendo que há o nascimento físico (carne) e há o nascimento espiritual. Esses dois eventos são distintos. Na prática o que isso quer dizer? Que o “novo nascimento ou regeneração” é o ato pelo qual Deus concede uma vida espiritual àqueles que depositam a fé em Jesus Cristo.

“Mas, quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador.” (Tito 3.4-6).

E você já nasceu de novo? Basta crer, única e exclusivamente, em Jesus Cristo que você viverá essa experiência sobrenatural. 17º) João 3.7-13. Fala sério? Nascer de novo?? Recomendamos a leitura do texto . É provável que você tenha a mesma reação de Nicodemos: Como pode ser isso? O diálogo sobre o novo nascimento prossegue e Jesus pede a ele para não se admirar com a possibilidade de nascer de novo. Para muitos, essa realidade espiritual é impossível. “Necessário vos é nascer de novo”. O mundo espiritual existe e todos os seres humanos fazem parte dele, ainda que não pensem nisso. Jesus se refere a coisas celestiais em João 3.12. Precisamos lembrar que Deus é Espírito (João 4.24a) e é necessário que todo aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe (Hebreus 11.6b). É interessante como a fé cristã protestante provoca, em algumas pessoas, a equivocada impressão de que seus adeptos creem em algo fantasioso e ilógico. Mas, esses críticos não expressam a mesma percepção quando alguém admite acreditar em gnomos, duendes, cristais, alinhamento dos astros, etc. E não vai aqui nenhuma crítica. Cada ser humano é livre para acreditar no que quiser e arcar com as consequências da sua crença. Sim, o ser humano tem dificuldade de crer na realidade espiritual porque ela é sobrenatural. Isto quer dizer que a vida cristã excede o natural ou o comum. A fé cristã é além da das leis naturais, é extraordinária e algo que não é experimentado senão pela fé. Portanto, te convido a experimentar a fé. O que você tem a perder? Abra o seu coração, feche os seus olhos e mergulhe de cabeça na fé em Jesus Cristo. Eu te garanto: VOCÊ NASCERÁ DE NOVO!

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2ª Coríntios 5.17).

18º) João 3.13-15. Olhe para Jesus e tenha vida!!!


“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Jesus prossegue argumentando que ele tinha propriedade para falar do céu, pois ele veio de lá. Para exemplificar a obra que Jesus veio fazer na Terra, ele faz referência ao episódio que ocorreu durante a peregrinação no deserto quando os Israelitas reclamaram contra Deus e Moisés. O povo se arrependeu desse pecado e foi até Moisés pedindo para que ele orasse a Deus para livrá-los da morte (física e espiritual). Por misericórdia, Deus o atende e o orienta a fazer uma serpente e colocar numa haste, para que todo aquele que estivesse morrendo e olhasse para a serpente de metal feita por Moises, ficasse curado e vivesse. (Números 21.4-9). Nesse contexto podemos tirar alguns ensinos: 1º) Jesus é Deus Emanuel, que significa Deus conosco. Por amor a todos nós, Deus veio ao nosso encontro. É verdade, deixe-se encontrar por Ele. 2º) Simbolicamente, todo ser humano nasce ferido de morte por essa serpente (Romanos 3.23). Para ser livre dessa morte espiritual é preciso agir como aquele povo agiu. Arrependeu-se. 3º) Para viver é preciso olhar para Jesus. (João 10.10). O que aconteceu no deserto com a serpente de metal levantada numa haste foi uma tipologia de Jesus Cristo sendo levantado numa haste de madeira (cruz). E o próprio Jesus esclarece o objetivo: Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Essa palavra é pra você: OLHE PARA JESUS CRISTO! E você terá vida e vida em abundância. (João 10.10). 19º) João 3.16-17. Deus te ama muito. Acredite!

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.”

Deus ama você incondicionalmente!!! O simples fato de você existir é suficiente para Ele te amar. Ele sabe que você não é perfeito(a). Conhece suas falhas e seus conflitos. Ainda assim AMA VOCÊ!!! E a prova de amor de Deus por você e por toda a humanidade é Jesus Cristo!

“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8).

O interesse de Deus é que você seja salvo. Ele não quer te acusar, te apontar e te condenar. O objetivo da vinda de Jesus Cristo a este mundo foi para buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19.10b). Receba o amor de Deus em sua vida. Abra o seu coração para Jesus entrar. Ele te ama. Aceite-O como seu único e suficiente salvador.


Para saber um pouco mais sobre Salvação (Do que? De quem? De onde?) recomendamos a leitura do Capítulo 8 – Salvação (Doutrinas Fundamentais do Cristianismo Protestante) http://www.canaldabencao.com.br/cristianismo-protestante-doutrinas-fundamentais/ 20º) João 3.18-19. Ame a Luz.

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.”

Deus quer que TODOS sejam salvos! (1ª Timóteo 2.4). No entanto, observamos nesse texto uma lei espiritual: Aquele que crê em Jesus será salvo e aquele que não crê em Jesus já está condenado! Não cremos em predestinação! O que isso quer dizer? Entendemos, pela Bíblia, que as pessoas não nascem “carimbadas” (predestinadas) para irem para o céu ou para o inferno. O ser humano nasce livre para escolher crer ou não crer e arcar com as consequências dessa liberdade. Mas que, conforme lemos no texto em estudo, existem dois grupos de pessoas bem definidos: 1- os que creem em Jesus; 2- os que não creem em Jesus. E qual é a condenação? Não amar a Luz (Jesus). Jesus veio ao mundo por amor a todo ser humano e quem despreza essa Luz, se coloca no grupo definido na lei espiritual da condenação. O que podemos aprender? 1- Há leis espirituais. 2- Deus quer que TODOS sejam salvos. 3- Pessoas não nascem predestinadas. 4- Pessoas nascem livres, mas, responsáveis por suas escolhas. 5- Ame a Luz e seja salvo!!! 21º) João 3.20-21. Qual é a sua desculpa?

“Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.”

Já deixamos muito claro em nossos estudos que Deus quer que TODOS sejam salvos! (1ª Timóteo 2.4). No entanto, algumas pessoas inventam as mais variadas desculpas para não aceitarem a Cristo como seu único e suficiente salvador: “não concordo com algumas partes da Bíblia” ou “conheço muita gente que se diz crente e é pior do que o incrédulo” ou “há muita hipocrisia na igreja” ou “preciso me consertar para ir pra igreja” ou “quando ficar mais velho eu aceito Jesus”, etc., etc. Na realidade, quem pensa assim está inventando desculpas para justificar sua escolha: rejeitar Jesus. Não querem ser iluminadas pela Luz de Cristo.


Não faça isso! Abra seu coração e coloque-se debaixo dessa Luz. Deus iluminará o seu caminho e te fará andar em novidade de vida (Romanos 6.4). Deixe as desculpas de lado, receba a Luz e ande por caminhos de vida!!!! 22º) João 3.22-23. Batismo, por quê?

“Depois disso, foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judéia; e estava ali com eles e batizava. Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados.”

Há na Bíblia, pelo menos, quatro tipos de batismos: 1- nas ou em águas; 2- no ou com o Espírito Santo; 3- no corpo; e 4- na vontade de Deus. Aqui trataremos apenas do batismo em águas, que é o que João Batista e os discípulos de Jesus (João 4.2) estavam realizando. Mas, afinal o que é batismo nas águas? O batismo é a primeira ordenança de Cristo à sua Igreja (Mateus 28.18-20). Representa, simbólica e publicamente, a “morte/sepultamento” da velha natureza e o “renascimento” para Cristo e os valores do Reino de Deus. O ato do batismo em si não tem o poder de salvar ninguém. Todavia, quando precedido de arrependimento e fé genuína na obra vicária de Cristo, torna a pessoa justificada diante de Deus. A palavra de origem grega “Baptizo” significa submersão. Pelo exemplo de Jesus (Mateus 3.13-17) e pela própria origem do termo, a maioria da doutrina cristã protestante entende que o batismo deve ser realizado por imersão e não por aspersão. Com efeito, o batismo é ato contínuo da confissão de fé em Jesus Cristo e obediência à primeira ordenança:

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.” (Mateus 28.19).

Queremos concluir esse tópico te convidando a depositar sua fé em Jesus Cristo e, por livre escolha, entendendo a simbologia, procurar uma igreja evangélica e manifestar seu desejo de se batizar nas águas. Sem dúvida será a decisão mais importante da sua vida, porque ela terá implicações para toda a eternidade. Se você se interessou pelo assunto, disponibilizamos um breve estudo sobre os tipos de batismos em http://www.canaldabencao.com.br/estudos-e-mensagens/mensagens-biblicas/. 23º) João 3.24-30. Quem está certo? Qual a denominação “verdadeira”? Recomendamos a leitura de todos os versículos.

“(...) Houve, então, uma questão entre os discípulos de João e um judeu, acerca da purificação. E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. João respondeu e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu. Vós mesmos me sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. (...) É necessário que ele cresça e eu diminua.”.

Nesse texto, temos o embrião daquilo que vemos hoje: disputas e atritos entre as diversas denominações. Lembre-se que João Batista começou a batizar antes de


Jesus e o batizou, inclusive (no texto, a palavra purificação se refere ao batismo). Por ter iniciado seu ministério antes de Cristo, seus discípulos achavam que só eles (os seguidores de João Batista) poderiam batizar. Demonstraram, também, certa preocupação quanto à quantidade de pessoas que estavam seguindo a Jesus: “todos vão ter com ele”. João Batista sabiamente esclarece: 1- É Deus quem comissiona, capacita e envia para fazer a Sua obra – “O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu”; 2- Cada líder “religioso” é chamado com um propósito específico – “eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele”. Não há necessidade de competir e se preocupar com o crescimento ou com que o outro está fazendo. Cada um tem um chamado específico. Nesse sentido, ninguém pode reivindicar que a denominação A ou B é certa e as demais são erradas. Deus é soberano e se manifesta conforme quer, para alcançar a todos. O apóstolo Pedro é enfático: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1ª Pedro 4.10). Deus demonstra sua graça de muitas formas. Portanto, quem está certo? Aquele que está fazendo exatamente aquilo que Deus quer que ele faça. Da forma e da maneira de Deus. Do mesmo modo, qual a denominação verdadeira? Aquela que está cumprindo o propósito de Deus nessa Terra (Mateus 28.19-20). Como vou saber? “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5.39). Concluímos que não é nosso papel julgar e definir quem está certo e quem está errado. A única pessoa que pode fazer isso é Deus, pois Ele é o dono da obra. E certamente, o fará. Cuidemos da nossa vida, do nosso chamado, do nosso crescimento e obediência à voz do Criador. Quanto às diversas denominações, façamos conforme o sábio Gamaliel:

“E agora vos digo: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la” (Atos 5.38-39a).

24º) João 3.31-36. Jesus é o “selo” de Deus. Recomendamos a leitura de todos os versículos.

“Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos. E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho. Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro. (...) Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”.

O evangelista João enfatiza a superioridade do ministério de Jesus em relação ao de João Batista. Este fala de coisas que não viu, mas, que aprendeu pelo exame das Escrituras (Antigo Testamento) e pela revelação e chamada divina. Mas, o Filho veio do céu e fala de coisas que lhe são próprias. “Ele estava no princípio com Deus.” (João 1.2). A palavra “confirmou”, no original, também significa “selou”. Numa época em que poucos sabiam ler, as correspondências eram seladas para autenticar sua mensagem.


O selo era uma marca pessoal de alguém. Aplicando ao texto, quando a pessoa aceita a vida e obra de Jesus, confirma que Deus é verdadeiro porque Ele o selou. Quem crê no Filho tem a vida eterna. Aqui, a tradução do verbo “ter” está no presente do indicativo, isto significa dizer que começamos a receber essa herança, a vida eterna, hoje. Da mesma forma, quem não crê no Filho, não tem a vida.

“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz (...)” (João 3.19a).

Eis a chave: “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5.39). 25º) João 4.1-5. Com Jesus não há barreiras!

“E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos), deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar por Samaria. Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.”

A partir de agora o Apóstolo João passa a apresentar o lado prático da obra de Cristo. O relato começa com a iniciativa de Jesus de sair do ambiente de disputa entre seus discípulos e João Batista, sobre quem batizava mais. Ele decide deixar a Judéia e ir para Galiléia. Acontece que o caminho mais curto para esse trajeto passava, obrigatoriamente, por Samaria. Como os Judeus não se davam com os samaritanos1, eles rodeavam a cidade pelo rio Jordão. Mas, Jesus não tem preconceitos e barreiras de qualquer ordem. Ele inaugurou o ministério da reconciliação, tanto do ser humano para com Deus, quanto entre as pessoas (2ª Coríntios 5.18). Jesus não se importa com rótulos, com nacionalidade, com situação financeira, com grau de instrução, etc. Sabe por quê? Porque ele se importa com todos os seres humanos. Jesus se importa com você!! Nos próximos estudos veremos isso na prática. 1- Desde o ano 722 a.C., quando a Assíria conquistou o Reino Norte da nação de Israel, estrangeiros passaram a viver na capital Samaria. Os judeus remanescentes se casaram com mulheres estrangeiras, dando fim a “pureza racial”. A descendência dessa união gerou os samaritanos. Para piorar a situação, os samaritanos construíram um templo no monte Gerizim. Essa atitude terminou por selar as desavenças entre judeus e samaritanos.

26º) João 4.6-8. Nada pode impedir Jesus de te amar!!!

“E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.”.

Jesus gosta de pessoas. Enquanto João Batista foi para o deserto da Judéia proclamar a chegada do Reino dos céus (Mateus 3.1-2), Jesus sempre esteve junto aos marginalizados e pecadores (Mateus 9.10-13). Nesse texto de João 4.6-8, podemos aprender lições muito valiosas:


1- Aqui podemos constatar a humanidade de Jesus. A hora sexta equivale ao meio dia e sob esse sol, Jesus cansou do caminho e teve sede (v.7). Na teologia cristã protestante, assim como a divindade de Cristo, a humanidade dele também é fundamental. 100% Deus e 100% homem. (Romanos 5.12-21). 2- Jesus quebra os preconceitos e costumes da época, porque o ser humano é o alvo do seu amor. Nada pode impedir o amor de Deus pela vida de cada pessoa. Seja ela o que for ou o que tenha feito. 2.1- Os judeus evitavam contato com mulheres que não fossem parentes. O que dizer de uma samaritana; 2.2- Para os Rabinos os samaritanos eram ritualmente imundos; 2.3- Na continuação desse texto, Jesus ensina algumas verdades espirituais à samaritana. Para os líderes religiosos da época, seria melhor queimar a Torá (a Lei de Deus) do que entrega-la a uma mulher. 3- Nenhum “rótulo”, nenhum “erro”, nenhuma condição social, cultural, financeira, étnica, emocional ou até mesmo espiritual, poderá construir uma barreira que impeça Jesus Cristo de se aproximar de você. Nem você mesmo! O amor Dele é maior!! “Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Romanos 8.38-39). 27º) João 4.9-15. Senhor, dá-me dessa água... Recomendamos a leitura de todo o texto.

“Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)? Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. (....) Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor dá-me dessa água, para que não mais tenha sede e não venha aqui tirá-la.”

Por mais que a samaritana insista em enfatizar as barreiras socioculturais entre samaritanos e judeus, Jesus não toma conhecimento delas e pede água. Ela, mais uma vez, levanta o muro. Jesus, então, avança para o aspecto espiritual desse encontro, esclarecendo que água que ela está relutando a oferecer a Ele é material e passageira (tornará a ter sede), mas, aquela que Ele quer e pode dar, é eterna (fonte a jorrar para a vida eterna). Como assim? A expressão “água viva”, no aspecto literal, significa “água potável que flui de uma fonte ou de um poço, sem parar”. No sentido espiritual, denota a Salvação, isto é, a vida eterna. A água simboliza o Espírito Santo recebido por todo aquele que crê em Cristo:

“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem;” (João 7.38-39a).


Muitas pessoas conhecem Jesus, mas, não com a profundidade que deveriam. Ele é Profeta, Sacerdote, Rei, Mestre, Senhor, há aqueles que estudam suas palavras e comportamentos e o admiram como o “maior psicólogo que já existiu”, mas, ele é muito mais do que tudo isso. Ele mesmo disse a mulher: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: dá-me de beber...” Em outras palavras Jesus estava dizendo que era o único que pode fazer brotar vida dentro de cada pessoa. Ele é o Salvador! Há pessoas que, como a samaritana, inicialmente, conhecem a Jesus e a única preocupação é não ter que pegar mais água no poço. Aqui me refiro ao marketing religioso, que, muitas vezes é enganoso, oferecendo solução para todo e qualquer problema nesta vida (1 Co 15.19), mas, esquece de apresentar a fonte da vida eterna. Muitas pessoas querem as bênçãos de Deus, mas, não querem o Deus da bênção. Jesus falou sobre isso:

“(...) me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comeste pão e vos saciastes. Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.” (João 6.26b-27).

Meus amigos, a obra de Cristo é além “do poço e da água”. Por amor, Ele veio a este mundo para reconciliar os seres humanos com Deus. Receba está palavra, é pra você! 28º) João 4.16-19. Senhor, vejo que és profeta.

“Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido, porque tiveste cinco maridos e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.”

Nos versículos anteriores, o Mestre começou a revelar quem ele realmente era (o Filho de Deus, o Salvador, o Messias) e a obra que Ele veio realizar: “(...) Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.” (João 4.13b-14). O diálogo entre Jesus e a samaritana prossegue e Ele toca em um assunto muito delicado pra ela. Algo que certamente a incomodava e poucas pessoas tinham conhecimento. Para isso, o Filho de Deus fez uso do atributo divino da onisciência, que é o conhecimento infinito sobre todas as coisas. Essa “revelação” fez com que a samaritana exclamasse: Vejo que és profeta, reconhecendo que estava falando com alguém inspirado por Deus e com um conhecimento sobrenatural. Assim como a condição de “ser” samaritana, a situação complicada e pessoal que ela vivia, não foi empecilho para que Jesus a amasse e se aproximasse dela. Não há condição! Não há nada que impeça o amor de Jesus por você! O que acontecerá a partir desse encontro, certamente será bênção para sua vida. Não espere acontecer, promova o seu encontro com Jesus! 29º) João 4.20-24. Deus está te procurando....

“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que


nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”

A conversa continua e a samaritana questiona a Jesus, a quem reconheceu como Profeta, acerca do lugar adequado para adorar a Deus. Para os judeus, o único lugar de adoração era Jerusalém. Já para os samaritanos, o lugar ideal era o monte Gerezim. (Deuteronômio 11.29; 27.4, 12). Jesus ensina à samaritana que o local da verdadeira adoração é irrelevante e o que faz toda diferença é como se está adorando e a quem se está adorando (ao Deus soberano, criador do céu, da terra, do mar e de tudo que neles há). A adoração não está limitada ao monte Gerezim ou a Jerusalém. Mas, afinal, o que é adoração? Ambas as expressões, tanto no hebraico (Antigo Testamento) quanto no grego (Novo Testamento), originalmente, referem-se ao trabalho efetuado por escravos ou empregados, que, para prestar essa “adoração” a Deus, precisam prostrar-se demonstrando genuinamente admiração, reverência, respeito e devoção. Outro aspecto muito interessante dessa passagem é que Jesus revela que Deus, o Pai, está procurando aqueles que agem dessa maneira. A palavra procurando, nesse contexto, se refere à vontade ou anseio de Deus para que toda humanidade viva permanentemente com essa atitude mental e espiritual. Deus é Espírito e o adorador deve adorar, espiritualmente. A expressão “adorem em espírito e em verdade” denota que é uma atitude que ultrapassa o aspecto físico, o lugar, o templo, a igreja, etc. Será que você é um desses adoradores? Deus pode te encontrar? Sim! Não há limitações! Aprendemos que a motivação da adoração é a genuína gratidão a Deus, a admiração pelo amor que ele sente e demonstrou por você na cruz do Calvário e o reconhecimento do seu Filho Jesus Cristo como único e suficiente salvador. 30º) João 4.25-30. Quem é Jesus? Tire a sua conclusão!

“A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo. E nisso vieram os seus discípulos e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela? Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele.”.

Apesar da samaritana já ter reconhecido Jesus como Profeta, inicialmente ela não tinha notado que Ele era o Messias prometido. Jesus faz uma revelação direta e esclarecedora: Eu sou o Messias e estou falando contigo! Assim como aconteceu com ela, pode acontecer com todo aquele que se permite encontrar com Jesus. Nem sempre o entendimento é instantâneo. Às vezes, é necessário vencer cada etapa para que se possa enxergar, realmente, quem Jesus é. Primeiro ela o percebeu como um judeu diferente (João 4.9), que deixou as barreiras sociais e religiosas de lado e falou com uma mulher samaritana (os judeus não


falavam com os samaritanos e consideravam desonroso um Rabi - Mestre - conversar com uma mulher em público, daí a surpresa dos discípulos em João 4.27). Depois o identificou como um Profeta (João 4.19), principalmente pela capacidade que teve de revelar os seus segredos mais íntimos e, finalmente, o reconhece como o Messias. A felicidade dela foi tão grande que deixou o seu cântaro (espécie de vaso de barro ou de metal) para trás e correu até a cidade, anunciar: “venham e vejam um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo?” (João 4.29). Sem dúvida, ela já estava convicta de que Jesus era o Messias, mas, radiante, foi compartilhar o seu “achado” para que todos tivessem a possibilidade de chegar à mesma conclusão: Jesus é o Messias! O Ungido! O Salvador!

“Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele.” (João 4.30). Nesse estudo quero te incentivar a ir até Jesus, para que você mesmo tenha a experiência de conhecê-lo, não pelo que as pessoas dizem a respeito Dele, mas, pela a sua própria descoberta. Quem sabe o seu olhar e o seu juízo, a respeito de Cristo, estejam influenciados por tudo o que as pessoas falam sobre Ele, coisas certas e coisas muito erradas. Ou ainda por atitudes dos chamados “cristãos” (figuras públicas ou pessoas do seu relacionamento) que vivem em desacordo total com os preceitos bíblicos e te desmotivam a ter fé em Jesus. Mas, isso não muda quem Jesus é e o quanto que Ele te ama. O nosso convite é para que você mesmo se aproxime Dele e chegue às suas próprias conclusões. Como fazer isso? Sugerimos alguns passos:

1- Peça a Deus, sinceramente, que te revele quem Jesus Cristo é. Com suas palavras e do seu jeito, mas, é necessário que seja de todo coração (Jeremias 20.13). Nas respostas de Deus, Ele poderá te conceder sonhos espirituais; poderá te conduzir a ler alguma passagem específica da Bíblia, onde receberá sua resposta; poderá te fazer ouvi-Lo falar (audivelmente mesmo!); etc.;

2- Fale pra Deus que você quer conhecê-Lo. Peça sinais, experiências, coisas que só você e Ele saberão;

3- Leia a Bíblia. Recomendo iniciar pelos Evangelhos. Aproveite o de João, que já estamos estudando desde fevereiro, versículo a versículo. Vale destacar que o Novo Testamento da Bíblia Protestante é exatamente igual ao da Bíblia Católica;

4- Sugerimos a leitura da série de estudos: Cristianismo Protestante – Doutrinas Fundamentais. Nela você encontrará explicações básicas a respeito da Bíblia, de Deus, da Salvação, de Jesus, dos Anjos, etc. É possível consultar, ler e baixar esse material em http://www.canaldabencao.com.br/cristianismo-protestante-doutrinas-fundamentais/;

Certamente você viverá experiências incríveis com Deus. Não desista!! Jesus te ama! 31º) João 4.31-34. Você quer comida?

“E, entretanto, os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come. Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. Então, os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém de comer? Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”


Como é difícil compreender o mundo espiritual....mas, é possível! Em João 4.13-15, a mulher samaritana, inicialmente, não entendeu a diferença entre a água física, tirada do poço, e a água espiritual, proveniente de Deus, que mata definitivamente a sede; Assim, também, em João 2.20 Jesus falava sobre a sua morte e ressurreição e os judeus, na ocasião, não entenderam. Em João 3.4, Nicodemos não compreendeu a realidade do novo nascimento espiritual (“O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito” – João 3.6). Nesse texto, os discípulos estavam falando de alimento material para o corpo (comida) e Jesus estava se referindo ao alimento espiritual para a alma (cumprir a vontade de Deus). Quantas vezes estamos com o estômago cheio de comida e nos sentimos vazios, famintos, insaciáveis? Quantas vezes o sentimento de insatisfação generalizada inunda o nosso ser, sem qualquer justificativa aparente? Quantas vezes a vida parece perder a cor e se torna cinza, sem uma motivação específica? Há psicólogos que dizem que esta geração, por mais acesso que tenha a educação, comida, informação, tecnologia, etc., é a geração mais insatisfeita e doente que já existiu na história da humanidade. E a resposta para esse problema está neste pequeno texto que lemos agora: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”. Somos seres espirituais! Somente viveremos em plena paz, harmonia e satisfação, quando tivermos uma experiência espiritual com o Deus criador e quando conhecermos e praticarmos a vontade Dele para a nossa vida. Aí sim, estaremos saciados!! 32º) João 4.35-42. É tempo de colheita!

“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho. E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.”. (grifamos).

Reafirmamos neste estudo a dificuldade inicial que os discípulos de Cristo tiveram para compreender o aspecto espiritual do propósito da vinda de Jesus a este mundo. Assim como eles, muitas pessoas vivem com um entendimento incompleto sobre a vida e obra de Jesus. Nesse texto, Jesus continua ensinando verdades espirituais por meio de realidades práticas do dia a dia. Ele inicia falando do período da colheita (ceifa) que, do ponto de vista material (da plantação), ainda tardaria quatro meses para iniciar, mas, na visão espiritual (dos seres humanos), a colheita poderia ser iniciada, já que os “frutos” estavam maduros (“terras que já estão brancas”).


Ao longo da história, várias pessoas “semearam” a fé em Deus através da revelação da Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamentos) e agora cabe a esta geração (desde os dias Dele), colher pessoas para Deus, por meio da fé no seu filho Jesus Cristo.

“Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.” (João 6.28-29).

A prova dessa afirmação está na experiência da samaritana que, ao compartilhar aquilo que Jesus havia feito e falado a ela, fez com que muitos samaritanos passassem a crer Nele. A narrativa prossegue e muitos outros passaram a crer imediatamente em Jesus, desta vez, não pela experiência de outra pessoa (a samaritana), mas, pela experiência pessoal de ouvir a voz de Jesus. Aprendemos aqui, pelo menos, três lições: 1º) Precisamos “colher” pessoas para Cristo, anunciando as suas obras. 2º) Não se contente em ouvir falar, vá ao encontro de Jesus. 3º) A salvação é para todos: judeus, samaritanos, brasileiros, europeus, africanos, etc.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16). (grifamos)

33º) João 4.43-45. Deus conta com você!

“E, dois dias depois, partiu dali e foi para a Galiléia. Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria. Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, porque viram todas as coisas que fizera em Jerusalém no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.”.

Na interpretação desse texto, há certa discussão sobre onde seria a pátria (terra) de Jesus. Conforme foi revelado ao profeta Miquéias, 700 anos antes, o Messias nasceria em Belém da Judéia (Miquéias 5.2) e exatamente assim aconteceu. É interessante destacar que José e Maria moravam na Galiléia, que fica a 110 km de Belém, mas, para atender ao decreto de César Augusto toda população do império precisava ser contada (Lucas 2.1-3) e eles partiram para Belém e lá chegaram quase na véspera do parto de Maria, conforme o plano de Deus (Lucas 2.4-7). Nada foge ao controle de Deus, porque Ele cuida para cumprir a Sua palavra (Jeremias 1.12). No entanto, nesse contexto, entendemos que o lugar considerado como a pátria Dele é a Galiléia (João 1.46, 2.1, 7.42, 57), cidade de seus pais humanos. Contundo, a mensagem testificada por Cristo, que um profeta não tem honra na sua própria pátria, é ampla e alcança a todos. Por mais que saibamos que Jesus é Deus santo, em sua jornada de amor de abrir mão da sua glória no céu e descer a esta terra para reconciliar todo ser humano com Deus, ele nasceu como uma criança e se desenvolveu normalmente até dar início à sua missão, aos 30 anos de idade.

“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas 2.52).

Quando Ele começou a exercer publicamente a sua Missão, muitos se admiravam da sabedoria que possuía e das maravilhas que operava, mas, aqueles que acompanharam o seu crescimento natural, tinham dificuldades em acreditar que Deus (Pai) agia nele e através dele.


“E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” (Mateus 13.54-58).

Pois é, assim como aconteceu com Jesus, sendo Ele santo e perfeito, acontece conosco, falhos e pecadores. É difícil para o ser humano desassociar o conteúdo da mensagem do Evangelho, da veracidade da Bíblia, do agir de Deus através de seres humanos comuns, que tem uma história, um passado com falhas, erros, imperfeições, etc., com aqueles que são portadores ou porta-vozes dessa mensagem. Principalmente para os de “casa” (da sua própria pátria). Muitas vezes as pessoas julgam, criticam, condenam, mas, Deus continua te amando e contando com você para realizar a obra Dele. Fale, proclame, anuncie, testemunhe! Não desanime! Continue fazendo a obra, sem dúvida há muita gente precisando e querendo ouvir a mensagem do Evangelho...além da sua casa, da sua família, do seu bairro....Deus continua velando para cumprir a palavra Dele. 34º) João 4.46-54. Jesus quer te ajudar. Acredite!

“Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse e curasse o seu filho, porque já estava à morte. Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis. Disse-lhe o oficial: Senhor, desce, antes que meu filho morra. Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e foi-se. E, descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive. Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor; E disseram-lhe: Ontem, às sete horas, a febre o deixou. Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa. Jesus fez este segundo milagre quando ia da Judéia para a Galiléia.”

Esse texto é maravilhoso e revela detalhes sobre Cristo e o seu relacionamento com TODO aquele que vai até Ele, vejamos: 1. TODOS podem e devem recorrer a Jesus – (João 6.37b), disse Jesus:

“(...) e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” Apesar de se tratar de um “nobre” ou “oficial do rei”, (pessoa que servia diretamente a Herodes Antipas (tetrarca* da Galiléia, mas, era chamado rei - *governador de uma região dividida em quatro (tetra) partes), ele não era discípulo de Cristo. O filho dele estava morrendo e o texto registra que ele “ouviu” falar que Jesus estava vindo e foi ao encontro Dele (v.47). É lindo observar que Jesus não o rejeitou, nem perguntou qual era a sua igreja ou denominação, ouviu o seu pedido e curou o seu filho. Graças a Deus!!!


2. Jesus é Misericordioso e Poderoso – Misericordioso porque não nos trata conforme merecemos. Todo ser humano é imperfeito, falho, inconstante, etc. (Romanos 3.23). Jesus não rejeitou o oficial porque não era seu discípulo, mas, agiu com misericórdia, atendendo ao seu clamor.

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; (...)” (Lamentações 3.22-23a).

Poderoso porque curou o filho do oficial do rei, à distância. O pedido foi para que Cristo descesse até a casa dele, antes que o filho morresse (v.49). Ele não apenas tem o poder para curar, como tem poder para ordenar vida, à distância. Ele é Deus e está em todos os lugares. Recomendamos a leitura do Salmo 139.

“Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? – diz o Senhor. Porventura, não encho eu os céus e a terra? – diz o Senhor.” (Jeremias 23.23-24).

3. O encontro com Jesus transforma – Inicialmente o oficial acreditava que Jesus tinha poder para curar fisicamente o seu filho, por isso foi ao encontro Dele. No entanto, Cristo tinha e tem algo mais para oferecer, além da “cura física”. Jesus sabia que esse milagre produziria a “cura espiritual” (v.48) – a Salvação.

“Entendeu, pois, o pai que era àquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.” (João 4.53b).

Quando o oficial viu o seu filho vivo, entendeu que o momento da cura foi, exatamente, o mesmo em que Jesus disse: Vai, o teu filho vive (v.50). Ele e todas as pessoas da sua casa creram em Jesus de uma forma diferente e nasceram de novo (João 3.3). Não há barreiras para você ir até Jesus! Ele recebe todas as pessoas, independente de crença, origem étnica, nível social, capacidade econômica, situação que está vivendo, etc. e age com amor e misericórdia. O resultado desse encontro ultrapassará suas expectativas e transformará a sua vida e de todos os que estiverem com você! 35º) João 5.1-9. Há solução para a sua vida!

“Depois disse, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos: cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me coloque no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda. Logo, aquele homem ficou são, e tomou a sua cama, e partiu. E aquele dia era um sábado.”

Mais um lindo relato de cura sobrenatural realizada por Jesus, evidenciando que ele é o autor da vida. Lembremos que o objetivo do Evangelho de João é revelar a divindade de Cristo. O milagre foi instantâneo, mediante a Palavra simples e poderosa de Jesus: “Levanta-te, toma tua cama e anda”. Graças a Deus!!!!


“Porque para Deus nada é impossível.” (Lucas 1.37).

No entanto, essa passagem bíblica nos trás alguns questionamentos, vejamos dois: 1º) Realmente descia um anjo do céu para agitar as águas e as pessoas eram curadas? Naquela época era comum a prática de rituais pagãos em poços considerados “sagrados”. Há certo consenso entre os teólogos que a dita “ação angelical” no tanque de Betesda (que significa “casa de misericórdia") não passava de uma crendice popular, entendimento do qual compartilhamos. Contudo, como o mundo espiritual, apesar de real, é de difícil compreensão pela mente humana, não podemos descartar a ação de anjos enviados por Deus com esse objetivo. 2º) Por que Jesus perguntou ao doente se ele queria ser curado? Não fica claro no texto qual era a enfermidade do homem, mas, apesar de irrelevante para o entendimento, é possível deduzir que ele era paralítico. Aparentemente, a pergunta de Jesus foi desnecessária, considerando que o homem estava em meio à multidão que procurava cura. No entanto, Jesus conhecia o interior do homem e sabia que ele já havia se acostumado com a impossibilidade de chegar até o tanque para ser curado e estava habituado a reclamar da falta de compaixão de alguém que o pudesse colocar no tanque. Tanto que ele não responde à pergunta feita por Jesus. Essa situação o levaria a viver o resto dos seus dias de forma limitada, escravizada, frustrada e infeliz. Jesus interrompe esse processo e dá uma nova vida para o homem. Aleluia! Quantas pessoas estão “acostumadas” com as situações difíceis da vida, sofrendo com enfermidades no corpo ou na alma, tendo uma vida familiar degradante, atravessando situações financeiras desequilibradas, vivenciando conflitos emocionais perturbadores, etc. Infelizmente, após muitos anos nessas condições, é inevitável que complexos de inferioridade se manifestem; que a sensação de ser desprezível tome conta; que o sentimento de incapacidade de tomar uma atitude para resolver o problema, corroa a alegria de viver; e, em alguns casos extremos, a culpa por não ter “dado certo” faz com que alguns pensem em desistir. Esse texto está te alertando: NÃO DESISTA! Jesus Cristo tem uma nova vida pra você. Não importa quantos anos você vive nessas condições, o encontro com Ele vai transformar a sua vida, e pode ser agora!!!!

“Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei as sua casa, e nós jantaremos juntos.” (Apocalipse 3.20 – NTLH).

“E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” (Jeremias 29.13 – NVI).

“(...) e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João 6.37b).

36º) João 5.10-18. Foi por você que Jesus veio a este mundo! Ele te ama!

“Então, os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é licito levar a cama. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma a tua cama e anda. Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma a tua cama e anda? E o que fora curado não sabia quem era, porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão. Depois, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior. E aquele homem foi e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E, por essa


causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado. E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.”.

A narrativa da cura maravilhosa prossegue e a polêmica, pasmem, gira em torno da “licitude” de carregar a cama no sábado. O homem estava enfermo há 38 anos (João 5.5) e Jesus o curou. Os religiosos não se alegraram do paralítico estar curado, mas, se indignaram por ele estar carregando a cama no sábado. Por mais que essa proibição estivesse baseada na interpretação equivocada de Êxodo 20.8-11, quanto à guarda do sábado, fazer o bem a outro ser humano, de forma lícita, é a essência do Cristianismo (amar a Deus de todo coração e ao próximo como a ti mesmo – Lucas 10.27). A religação com Deus, por meio de Jesus Cristo, restabelece o amor para com Ele e para com o próximo. Com efeito, por trás de toda orientação bíblica existe a intenção de levar o ser humano a honrar a Deus e proporcionar o bem estar físico e espiritual às pessoas. A fé sem obras é morta (Tiago 2.20).

“E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2.27).

Infelizmente, as regras institucionalizadas nas igrejas, os padrões de comportamentos, muitos deles sem amparo bíblico, estão se tornando mais importantes do que as pessoas. Os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar a cama. (João 5.10). O homem poderia ter pensado: Como assim? Há 38 anos eu não podia andar e hoje estou andando e posso até carregar a minha cama. Eu estava limitado por essa enfermidade e hoje, pela graça e poder de Jesus Cristo, eu estou curado e livre, e vocês querem me repreender? Fala sério! Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. (1ª João 4.20). A ansiedade em acusar, em apontar, em criticar, em justificar-se expondo o “erro” dos outros, tem tirado muitas pessoas das igrejas e da presença de Deus. Ame a Deus de todo coração e ao próximo como a ti mesmo (Lucas 10.27) e vivamos em paz! Foi por você que Jesus veio a este mundo! Ele te ama! 37º) João 5.19-13 Jesus está te convidando! Ele é o Filho de Deus!

“Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.”

O texto anterior termina informando que os judeus queriam matar Jesus porque além de “violar” o sábado, curando aquele que era paralítico há 38 anos e orientando-o a andar e a carregar a sua cama, se dizia Filho de Deus, fazendo-se igual a Deus.


Lembremos que o objetivo do Evangelho segundo João é enfatizar a divindade de Cristo, apresentando-o como o Filho de Deus (João 1.1-3). Na passagem bíblica que estamos refletindo, João, após relatar alguns milagres realizados por Jesus, apresenta a razão pela qual Cristo pôde fazê-los: Deus-Pai é a fonte do poder de Jesus - o Deus-Filho. Nenhum ser humano pode fazer aquilo que Jesus fez, se o poder de Deus não fluir através dele. Isto é, o ser humano é apenas um instrumento, um meio pelo qual a virtude do Altíssimo chega até o necessitado. Portanto, vale enfatizar que todo ser humano, até mesmo aqueles que recebem títulos (Pastor, Bispo, Apóstolo, Padre, Papa, etc.) e merecem todo respeito e consideração por sua vocação, não pode fazer nada por si mesmo:

“permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.4-5).

Jesus é a fonte de vida!!! Se você se sente sobrecarregado, cansado, sem vida, sem valor, sem ânimo, sem esperança, sem alegria, sem salvação, Jesus está te convidando:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” (Mateus 11.28-29).

Aceite esse convite e receba Jesus Cristo em sua vida! 38º) João 5.24. Você está vivo(a) ou morto(a)?

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”.

Somente no Evangelho de João a expressão: “Na verdade, na verdade vos digo (...)” é encontrada 25 vezes. Sempre que isso é observado, podemos entender que Jesus está querendo assegurar a veracidade do ensino e enfatizar a necessidade de aplicação. Nesse único versículo é possível aprender algumas lições: a) “Quem ouve a minha palavra” – nesse contexto, a palavra “ouvir” significa obedecer, observar, cumprir. Há pessoas que procuram praticar os ensinamentos de Jesus, mas, não acreditam que Deus o enviou. “Apenas” procurar dar ouvidos aos mandamentos de Cristo, não é suficiente para a salvação. b) É preciso crer naquele que enviou Jesus – é necessário, também, crer em Deus. Somente aqueles que ouvem as palavras de Jesus e creem em Deus, tem a vida eterna. Para esses não haverá condenação. Mas, que condenação é essa? O Apóstolo João responde no Capítulo 3 versículos 18-19a:

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é


esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz (...)”.

Então, a obediência às palavras de Jesus e a fé que Deus, por amor ao mundo, enviou seu Filho Jesus (João 3.16), produzirá vida naquele que assim proceder. Mas, é possível estar vivo, sendo morto? Ou, é possível estar morto, sendo vivo? Como assim? O conceito de vida e morte aqui é espiritual. É possível estar fisicamente vivo e espiritualmente morto. Biblicamente falando, a pessoa é considerada viva espiritualmente, quando ela está reconciliada com Deus mediante a fé em Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, segundo os parâmetros bíblicos, aqueles que estão fisicamente vivos, mas, ainda não se reconciliaram com Deus, por meio da fé exclusiva em Jesus Cristo, estão espiritualmente mortos. E hoje você está lendo esse texto porque Deus te ama e quer te dar vida eterna. Acredite, não foi por acaso que você leu esse texto até aqui. Deus quer te dar vida.

“Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1ª Timóteo 2.4-5).

Deus te quer vivo(a)!! Vamos viver!! 39º) João 5.25. Ouça a “voz” de Jesus para você hoje!

“Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.”

Na reflexão anterior, explicamos que o ser humano pode estar fisicamente vivo, mas, espiritualmente morto. Essa condição de morte espiritual é decorrente do distanciamento de Deus. No texto de hoje, lemos que a “hora já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.” Ouça a “voz” de Jesus para você hoje:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.28).

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6.37).

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e rodo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.25-26).

Jesus te ama e te quer ao lado Dele eternamente! Abra o seu coração e o receba agora mesmo!

“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o


coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Romanos 10.9-10).

40ª) João 5.26-27. Jesus é a fonte de vida pra você!

“Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.”.

A conjunção “porque” no início do versículo deixa claro que o texto está explicando a passagem anterior: “os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.”. Somente o Deus triuno (Pai, Filho e Espírito Santo) tem vida para dar a todo aquele que ouvir a voz de Jesus Cristo. Só quem tem alguma coisa, pode oferecer a outra pessoa. Vejamos alguns títulos atribuídos a Jesus que demonstram aquilo que Ele pode dar a todo aquele que crê: Jesus é o Príncipe da Paz (Isaías 9.6) => Ele é fonte da verdadeira Paz. Jesus é o Autor da Vida (Atos 3.15) => Só Ele pode dar vida abundante. Jesus é o Verbo/Palavra de Deus (Apocalipse 19.13) => Ele é a revelação de Deus aos seres humanos. Jesus é o Caminho, é a Verdade e é a Vida (João 14.6) => Jesus é a verdade que gera vida e te leva a Deus. Hoje, abraço o seu coração e deixe Jesus entrar e transformar a sua vida. 41º) João 5.28-29. Você ressuscitará para vida ou para juízo?

“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.”.

Na reflexão de hoje, lemos sobre a realidade de que todas as pessoas que já morreram ressuscitarão no futuro, umas para a “ressurreição da vida” (salvação eterna) e outras para a “ressurreição do juízo” (condenação eterna). É importante destacar que a vontade de Deus é que todo ser humano seja salvo:

“Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,”. (1º Timóteo 2.3-5).

Resumidamente, a Bíblia apresenta dois grupos de pessoas: os que creem em Jesus e os que não creem em Jesus, conforme lemos em Marcos 16.15-16:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.”

E qual o motivo da condenação?


“O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.”. (João 3.19).

Jesus te ama e o motivo de você ter lido essa reflexão agora é porque Ele quer que você seja salvo. Esta oportunidade é a prova de amor de Deus por você:

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8).

Receba Jesus Cristo em seu coração e garanta a sua salvação. Para mais detalhes sobre Salvação, sugerimos a leitura em http://www.canaldabencao.com.br/cristianismo-protestante-doutrinas-fundamentais/

estudo evangelho segundo o apóstolo joão....

Documents