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SKY TOWERS ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PARQUE TEMÁTICO NO CONCELHO DO BOMBARRAL Resumo Não Técnico Novembro de 2013

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SKY TOWERS

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

PARQUE TEMÁTICO

NO CONCELHO DO BOMBARRAL

Resumo Não Técnico

Novembro de 2013

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Parque Temático do Bombarral

Estudo de Impacte Ambiental

Resumo Não Técnico

ÍNDICE DE TEXTO

Pág.

1 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2

2 - ANTECEDENTES E OBJECTIVOS DO PROJECTO .................................................... 2

3 - LOCALIZAÇÃO DO PROJECTO ..................................................................................... 3

4 - DESCRIÇÃO DO PROJECTO ........................................................................................... 4

4.1 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO ..................................................................... 4

4.2 - PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA FASE DE CONSTRUÇÃO ................................ 11

4.3 - PRINCIPAIS ACTIVIDADES NA FASE DE EXPLORAÇÃO ................................ 12

4.4 - PRINCIPAIS ACTIVIDADES NA FASE DE DESACTIVAÇÃO ............................ 13

5 - SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL ................................... 13

6 - ANÁLISE DE IMPACTES E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO ...................................... 18

7 - PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO ........................................................................... 27

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

1 - INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do

Parque Temático do Bombarral, em fase de Estudo Prévio.

Este Projecto consiste na criação de um parque de diversões e de lazer, a poente da vila do Bombar-

ral, num terreno de aproximadamente 38 ha, situado a cerca de 2 km da saída da Auto-Estrada A8,

que lhe servirá de acesso.

O proponente do Parque Temático é a Sky Towers - Actividades de Lazer, Lda. sendo a entidade li-

cenciadora do mesmo a Câmara Municipal do Bombarral.

O EIA foi elaborado no período compreendido entre Maio e Novembro de 2013, pela PROCESL –

Engenharia Hidráulica e Ambiente, S.A.

O Resumo Não Técnico, apresenta apenas, sumariamente, os resultados dos estudos realizados no

âmbito da apreciação ambiental a que o Projecto foi sujeito, sendo que, para obtenção de informa-

ções mais detalhadas e/ou pormenorizadas deverá ser consultado o Relatório Técnico do Estudo de

Impacte Ambiental e respectivos Anexos.

2 - ANTECEDENTES E OBJECTIVOS DO PROJECTO

Dentro do contexto europeu tem-se verificado, nos últimos anos, alterações de mentalidade em rela-

ção aos destinos turísticos. A par do turismo urbano e em zonas litorais, surge uma maior procura

do turismo histórico e cultural assim como do rural e do ligado à natureza. A zona Oeste, possuindo

um vasto e diversificado património cultural e paisagístico, a par da proximidade de um importante

centro urbano, como é o de Lisboa, apresenta condições singulares para dar resposta a todos estes

segmentos.

Dentro deste potencial regional surgiu um interesse por parte do promotor em desenvolver um pro-

jecto único nesta região, com a criação de um Parque Temático. Desta forma, em 2009 foram de-

senvolvidas as primeiras diligências no sentido de tornar o Projecto que agora se apresenta numa

realidade. Para tal, o concelho do Bombarral apresentou condições particulares, territoriais e socio-

culturais, para o desenvolvimento do mesmo.

O principal objectivo do Projecto é a criação de um Parque Temático de grande qualidade, que pos-

sua uma imagem forte e atractiva, fazendo uso e valorizando as condições geomorfológicas, ambi-

entais e culturais da zona onde se insere e que tenha um contributo substancial e positivo na econo-

mia do concelho do Bombarral, na região Oeste e no país.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

Desta forma, pretende-se efectuar o desenvolvimento de um projecto turístico de grande qualidade e

com uma reputação de excelência, promovendo a criação de um espaço inigualável, que proporcio-

ne aos seus visitantes diferentes formas de entretenimento, recordações únicas e emocionantes, mas

também um espaço de grande hospitalidade, numa zona rural agradável, pitoresca e de grande ri-

queza cultural. A criação deste espaço deverá ainda promover o desenvolvimento social, económico

e ambiental da região onde se insere, contribuindo para a economia nacional, não só com a criação

de emprego directo, mas com o aumento do emprego em actividades complementares, como o alo-

jamento, restauração, transportes, comércio, entre outros.

3 - LOCALIZAÇÃO DO PROJECTO

O Parque Temático do Bombarral localiza-se na freguesia do Bombarral, concelho do Bombarral e

distrito de Lisboa, num terreno pertencente à Câmara Municipal denominado Quinta do Falcão. Em

termos regionais, este concelho está inserido na região de Lisboa e Vale do Tejo (NUT II) e na sub-

região do Oeste (NUT III).

Na Figura 3.1 apresenta-se o enquadramento regional e administrativo do Projecto, bem como as

áreas classificadas, à escala 1/250 000. Da análise da referida figura constata-se que o Projecto não

se integra em nenhuma área protegida ou classificada, quer do Sítio Classificado da Lista Nacional

de Sítios e/ou Zona de Protecção Especial da Rede Natura 2000, localizando-se as áreas mais pró-

ximas a mais de 10 km.

O Projecto não afecta áreas de protecção dos Monumentos Nacionais e dos Imóveis de Interesse

Público definidas nos termos da Lei n.º 13/85, de 6 de Julho.

A área do Parque Temático localiza-se na propriedade da antiga Quinta do Falcão a este da linha de

festo que separa a sub-bacia hidrográfica do rio Real e a sub-bacia hidrográfica da ribeira da Zam-

bujeira, numa região de relevo ondulado (vd. Fotografia 3.1), sendo constituída por uma zona de va-

le mais estreita a NW, marginado por encostas com um relevo marcado.

Na Figura 3.2 apresenta-se o Projecto do Parque Temático do Bombarral e a respectiva área de es-

tudo, à escala 1/25 000 e 1/10 000.

A área destinada à implantação do Parque é limitada a norte, a sul e a poente por caminhos munici-

pais de acesso ao Bombarral e a Vale Covo, povoações localizadas na proximidade da área de estu-

do.

Na envolvente próxima da área de intervenção salienta-se a presença de um kartódromo, um estádio

de futebol e algumas edificações dispersas, nomeadamente o Casal do Urmal, junto ao limite poente

da área de estudo.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

FOTOGRAFIA 3.1 – Pormenor do relevo ondulado da área de estudo

4 - DESCRIÇÃO DO PROJECTO

4.1 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO

O Projecto está orientado para temas particulares, como história, aventura, locais geográficos, fanta-

sia e futurismo, oferecendo experiências estimulantes, passeios, espaços comerciais, centro de ex-

posições, cinema 4D e uma variedade de restaurantes e bares, englobando os seguintes zonamentos:

- Equipamentos de recreio e lazer;

- Circulações pedonais;

- Estacionamentos;

- 2 Praças - junto ao acesso principal e à zona central;

- Edifícios;

- Planos de água;

- Jardins/áreas de enquadramento.

Na sua concepção está prevista a tipologia de equipamentos que se indicam no Quadro 4.1 e se

apresentam na Figura 4.1

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Serra de Montejunto

Peniche / Santa Cruz

Peniche / Santa Cruz Serras de Aire e Candeeiros

Sintra / Cascais

90704

90704

100704

100704

110704

110704

120704

120704 2350

33

2450

33

2450

33

2550

33

2550

33

2650

33

2650

33

2750

33

2750

33

±

Extracto da Carta Militar de Portugal, Esc. 1:250 000, folha nº 5, IGeoE.

União das freguesias de Lourinhã e Atalaia CONCELHO DA

LOURINHÃ

CONCELHO DOCADAVAL

CONCELHO DEÓBIDOS

CONCELHO DOBOMBARRAL

CONCELHO DEPENICHE

CONCELHO DETORRES VEDRAS

CONCELHO DASCALDAS DA RAINHA

Roliça

Carvalhal

Vilar

Peral

Olho Marinho

Vermelha

Moita dos Ferreiros

A dos Negros

Usseira

Reguengo Grande

União das freguesias doCadaval e Pêro Moniz

Amoreira

União das freguesias de Bombarral e Vale Covo

A dos Francos

Serra d'El-Rei

União das freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça

Vimeiro

Santa Maria, São Pedro e Sobral da LagoaVau

Ramalhal

Atouguia da Baleia

União das freguesias de Lamas e Cercal

União das freguesias de Miragaia e Marteleira

União das freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo

Santa Bárbara

Gaeiras

Vila Verde dos Francos

Figura 3.1 Enquadramento Geral do Projecto e Áreas Classificadas

0 5 km

FARO

BEJA

VISEU

PORTO

ÉVORA

BRAGA

LEIRIA

GUARDAAVEIRO

SETÚBAL

COIMBRA

SANTARÉM

BRAGANÇA

VILA REAL

PORTALEGRE

CASTELO BRANCO

VIANA DO CASTELO

LISBOA

OOCC

EEAA

NNOO

AATT LL

ÂÂNN

TT IICC

OO

ES

PA

NH

AE

SP

AN

HA

Fonte: ICNF, 2013

Áreas protegidas

Sistema de coordenadas: Hayford Gauss do Datum Lisboa com falsa origem (M: 200000 m, P: 300000 m), Projecção Mercator Transverso.

±

Sítios de Importância Comunitária

Limite da área de estudo do Parque Temático do Bombarral

Limite de concelhoLimite de freguesia

Limites administrativos

Fonte: CAOP, 2013

0 5 km

Serra de Montejunto

Área de Estudo

Área de Estudo

Serra de Aire e Candeeiros

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! PTCON0008 - Sintra / Cascais

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! PTCON0015 - Serra de Aire e Candeeiros

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! PTCON0048 - Serra de Montejunto

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! PTCON0056 - Peniche / Santa Cruz

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Extracto da Carta Militar de Portugal, Esc. 1:25 000, Folha nº 350, IGeoE.

Figura 3.2 Localização do Projecto42

0032

24\18

913\1

8913

Fig3_

2

Roliça

União das freguesias de Bombarral e Vale Covo

Reguengo Grande

Carvalhal

Moita dos Ferreiros

BOMBARRAL

LOURINHÃ

107264

107264

108264

108264

109264

109264

110264

110264

111264

111264 2531

13

2541

13

2541

13

2551

13

2551

13

2561

13

2561

13

2571

13

2571

13

2581

13

2581

13

0 1 kmSistema de coordenadas: Hayford Gauss do Datum Lisboa com falsa origem (M: 200000 m, P: 300000 m), Projecção Mercator Transverso.

±

Limite da área de estudo do Parque Temático do Bombarral

União das freguesias de Bombarral e Vale Covo

Roliça

Reguengo Grande

BOMBARRAL

LOURINHÃ

108714

108714

109214

109214

109714

109714

110214

110214 2550

35

2555

35

2555

35

2560

35

2560

35

2565

35

2565

35±

0 500 mESRI (ArcGIS Online - Earth View)

Limite de concelhoLimite de freguesia

Limites administrativos

Fonte: CAOP

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Figura 4.1 Apresentação do Projecto 42

0032

24\18

913\1

8913

Fig4_

1

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2557

23

2557

23

2559

73

2559

73

2562

23

2562

23

0 250 m

Sistema de coordenadas: Hayford Gauss do Datum Lisboa com falsa origem (M: 200000 m, P: 300000 m), Projecção Mercator Transverso.

±

Campo de

FutebolKart

21

5CA

D B B 67

83B

D

C

D

B

A

4 C

CC C

279

15

1110

C

C25

E

AF

P

P

16 D

13 12

1417

19

26

18

2423

222120

Equipamentos de Recreio/Lazer1 Torre

2 Montanha Russa Clássica

3 Casa Assombrada

4 Major Flume

5 Pirate Ship

11 Roda Gigante

12 Giant Slyde

13 Skate

14 Stardance

15 Telecombat

16 Hydromania

17 River Rapids

18 Bumper Car

19 Roda 5 m

20 Captain Hook

21 Crazy Pots

22 Caroussel 7 m

23 Daytona

24 Elitoys

25 Cinema 4D

26 Bull Fight

27 Caroussel 11 m

nm

ABCDEFP

PraçasLojasRestauraçãoW.C.Centro de ExposiçõesAdministraçãoEstacionamentos

Áreas de Utilização Comum

Acesso PrincipalCirculações PedonaisPlanos de ÁguaJardins/Áreas de EnquadramentoPontesÁrvores

6 Cataclysm

7 Equipamentos de Realidade Virtual

8 Mega Drop

9 Sky Swinger

10 Montanha-Russa Mistral

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

QUADRO 4.1 – Equipamentos previstos na área do Parque Temático

REFª EQUIPAMENTO REFª EQUIPAMENTO

1 Torre Restaurante – Sky Tower 15 Telecombat

2 Montanha-Russa clássica 16 Hidromania

3 Casa Assombrada 17 River Rapids

4 Major Flume 18 Bumber Car Junior e Adult

5 Pirate Ship 19 Wheel 5 m

6 Cataclysm 20 Captain Hook

7 Equipamento de realidade virtual 21 Crazy Pots

8 Mega Drop 22 Carrossel 7 m

9 Sky Swinger 23 Daytona

10 Mistrall Roller-Coaster 24 Elitoys

11 Roda Gigante 25 Cinema 4D

12 Giant Slyde 26 Bullfight

13 Skate 27 Carrossel 11 m

14 Stardance

Em termos de afluência são esperados quinhentos mil visitantes por ano, sendo que o valor mensal

dependerá da época do ano.

Os vários edifícios previstos terão um único piso, com excepção do edifício principal (localizado à

entrada do parque) que será constituído por dois pisos.

Os eixos viários estruturantes que garantem a acessibilidade ao local são constituídos por uma rede

de estradas nacionais e municipais e pela Auto-Estrada A8, que tem um papel fundamental na aces-

sibilidade ao Parque. Desta forma, verifica-se que a acessibilidade local à área de implantação do

Projecto está assegurada pelos acessos existente não havendo necessidade de intervencionar novos

acessos.

O acesso principal preconizado ao Parque será a Oeste, coincidindo com a zona central do terreno,

permitindo encontrar uma complementaridade entre os equipamentos já existentes (o campo de fu-

tebol e a pista de kart), e as zonas de estacionamento, existentes e previstas (estrada entre Vale Co-

vo e Azambujeira dos Carros).

Está prevista a criação de dois caminhos principais ao longo do interior do Parque e, em certos lo-

cais, planos de água, que permitam amenizar o espaço e que pelo seu carácter contemplativo funci-

onem como elementos de ligação dos equipamentos, a par da vegetação proposta, dando maior uni-

dade ao local.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

No Parque Temático existirão vários lagos artificiais localizando-se os de maior dimensão no sector

norte e central. O plano de água de maior dimensão coincide com a linha de água existente na área

de estudo, e prevê a construção de uma sequência de lagos que funcionarão como açudes. Os lagos

artificiais serão executados por uma sequência contínua de lagos que funcionarão como açudes sen-

do as diferenças de cota asseguradas por um sistema rochoso que funcionará como paredes gravíti-

cas.

Todos os equipamentos incluirão áreas de enquadramento constituídas por jardins e zonas arboriza-

das, tendo a vegetação prevista um carácter predominante autóctone, com recurso pontual a algu-

mas espécies ornamentais.

O Projecto prevê também a recuperação da galeria ripícola da linha de água com a substituição das

canas por vegetação característica das zonas ripícolas.

No total o conjunto das áreas de ocupação (edifícios, equipamentos recreativos, planos de água e

espaços verdes) deverá ocupar aproximadamente 38 ha.

No que se refere a infra-estruturas de saneamento, importa referir que o abastecimento de água po-

tável será efectuado pela entidade gestora e exploradora da rede de distribuição de água para con-

sumo humano no concelho do Bombarral – Águas do Oeste (AdO). As necessidades de água potá-

vel inerentes ao empreendimento foram estabelecidas em 40 l/pessoa.dia, valor inferior ao usual,

pois nele não está incluído o abastecimento de autoclismos, lavagens de pisos secos, regas de áreas

ajardinadas, etc., os quais foram considerados nos consumos de água bruta.

A água bruta a utilizar no empreendimento terá as seguintes origens:

(i) Água da precipitação local, drenada pela rede pluvial e lançada na bacia de retenção, a

montante da linha de água;

(ii) Água subterrânea, proveniente de, pelo menos, 2 furos de captação a executar. Estas

águas serão utilizadas quando as outras origens forem insuficientes.

O consumo de água bruta será definido pelas necessidades de água para regas, lavagens e combate a

incêndio. O reservatório de água bruta será constituído por um lago abastecido pela água das capta-

ções subterrâneas e drenagem das águas pluviais, tendo as seguintes funções:

- Alimentação da rede de água bruta;

- Comando dos grupos de bombagem para rega e lavagem;

- Reserva de água para incêndio;

- Bacia de retenção para águas pluviais a montante da linha de água.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

O empreendimento será equipado com um sistema de drenagem de águas residuais que será consti-

tuída por:

- Rede de drenagem de águas residuais domésticas, gravítica e elevatória;

- Estação elevatória de águas residuais domésticas.

Os caudais drenados no empreendimento serão conduzidos para a rede colectora de águas residuais

do Bombarral, não se justificando o tratamento dos esgotos produzidos no empreendimento. Serão

considerados caudais acrescidos para populações limítrofes do empreendimento.

A concepção das vias entre os equipamentos preconiza a existência de colectores pluviais ao longo

das mesmas, sendo o caudal afluente drenado, conduzido pelos colectores pluviais, lançado na bacia

de retenção (lago de cota mais baixa) proporcionando a manutenção do regime da linha de água e o

armazenamento de água bruta, necessária para os lagos, regas e lavagens.

Face às potências eléctricas previstas para o empreendimento, a alimentação de energia será reali-

zada em Média Tensão (MT) a partir da rede existente no local e que alimenta o kartódromo da Ki-

ro e o estádio municipal, de acordo com as indicações recolhidas junto da Empresa Distribuidora.

Refira-se que parte da energia será obtida com energias alternativas, nomeadamente, com recurso a

dois aerogeradores, integrados na paisagem e instalados na extremidade NW do Parque (zona mais

elevada do terreno, acima da Torre Restaurante e da Montanha-Russa clássica). Os aerogeradores a

instalar serão de turbinas de eixo vertical, pois apesar de apresentarem rendimentos inferiores aos

aerogeradores de turbina horizontal (mais comuns) são os que se consideram mais adequados ao lo-

cal de instalação. Os aerogeradores apresentarão uma potência de até 30 kW, no máximo 100 kW, o

que se traduz por apoios de pequena altura (não superior a 20 m).

Uma vez que a produtividade das turbinas é irregular, esta forma de abastecimento de energia deve-

rá ser complementada por um abastecimento secundário que no Parque Temático será efectuado

com geradores a gasóleo que funcionarão com biocombustível. Os sistemas secundários de emer-

gência do Parque estarão ligados à rede eléctrica.

As potências estimadas para o funcionamento do Parque estimam-se em cerca de 1 704 kW de po-

tência total para o funcionamento dos equipamentos de recreio e lazer e cerca de 860 kW para os

edifícios de apoio, sendo a potência total estimada de 2 564 kW o que corresponderá aproximada-

mente a 2,8 MVA.

Em conformidade com o estabelecido no Programa do Concurso o prazo da empreitada será de

18 meses.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

4.2 - PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA FASE DE CONSTRUÇÃO

As principais actividades de construção envolvidas no Projecto são:

a) Preparação e planeamento da obra;

b) Instalação do estaleiro e das vedações;

c) Desmatação e desflorestação;

d) Limpeza do terreno;

e) Movimentos de terras – escavações, terraplenagens, modelação de terreno, abertura de valas,

caboucos e fundações;

f) Movimentos de máquinas e viaturas necessárias às obras;

g) Instalação de equipamentos e redes de abastecimento de água, saneamento, energia e tele-

comunicações;

h) Abertura e pavimentação dos acessos, praças, parques de estacionamento e saídas de emer-

gência;

i) Transporte de materiais;

j) Construção de edifícios;

k) Fornecimento e montagem dos equipamentos;

l) Recuperação/integração paisagística das áreas afectadas, incluindo implantação de estruturas

verdes e espaços ajardinados.

O estaleiro de apoio à construção do Parque ficará localizado em área reservada, no interior do ter-

reno destinado ao empreendimento, no local destinado ao futuro estacionamento. Nele, serão insta-

lados os Escritórios da Fiscalização e do Empreiteiro; as instalações sanitárias, vestiários e balneá-

rios; o refeitório para o pessoal; os armazéns de ferramentas e de materiais; o parque de stock; os te-

lheiros para corte e moldagem de aço e para execução de moldes de cofragem; e o parque de má-

quinas com oficina.

Os trabalhos de execução dos lagos artificiais serão desenvolvidos na estação seca, por ser uma

época na qual a linha de água terá ausência de caudal. Os lagos serão impermeabilizados com recur-

so a uma tela, com o objectivo de evitar as perdas de água por infiltração, e comunicarão entre si,

sendo promovida recirculação desde a cota mais baixa. As margens serão plantadas para promover

a sua protecção contra a erosão.

Devido aos diversos níveis de fundação dos edifícios será necessária a adopção de taludes e de con-

tenções provisórias entre os mesmos.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

O cálculo dos movimentos de terras prevê um balanço de terras negativo, pelo que será necessário

obter 18 522 m3

em áreas de empréstimo.

Em redor dos equipamentos lúdicos serão construídas zonas ajardinadas e arborizadas pelo que após

a construção das edificações e da montagem dos equipamentos serão realizados trabalhos de recu-

peração paisagística. A vegetação proposta terá um carácter local, constituída pelo carvalhal, sendo

também prevista a colocação de algumas espécies ornamentais. Adicionalmente, prevê-se uma área

verde de enquadramento para cada equipamento de recreio, para que este fique integrado na paisa-

gem e se minimize o impacte visual das estruturas.

Todos os caminhos serão semi-permeáveis, com excepção dos acessos exteriores ao parque, que se-

rão em betuminoso. Ao longo do Parque são propostos placares e sinalética com informação relati-

va ao regulamento do espaço, à paisagem e às comunidades ecológicas existentes. Serão propostos

diferentes tipos de mobiliário urbano, nomeadamente, bancos nas zonas de estadia, papeleiras ao

longo dos percursos principais e junto aos equipamentos e estruturas para parque de bicicletas junto

ao acesso principal.

Referir apenas que na fase de obra, as acções de projecto geradoras de resíduos estão relacionadas

com as actividades inerentes à construção, consistindo na gestão de resíduos inertes, metais, resí-

duos eléctricos e electrónicos, cartão e papel, plásticos, óleos usados e equivalentes a resíduos sóli-

dos urbanos.

Os efluentes produzidos correspondem a águas residuais provenientes das instalações sanitárias do

estaleiro e das operações de betonagem.

As emissões previstas durante a fase de construção correspondem a um incremento dos níveis sono-

ros contínuos e pontuais; à emissão de poeiras; e à emissão de gases.

4.3 - PRINCIPAIS ACTIVIDADES NA FASE DE EXPLORAÇÃO

A gestão de um Parque Temático como o que agora se apresenta considera a necessidade de realizar

operações de manutenção, conservação e reparação de modo a assegurar que se atinjam os níveis

adequados de segurança, fiabilidade e eficácia do funcionamento.

O Parque Temático estima a criação de 320 postos de trabalho, aquando da sua abertura, podendo

aumentar o número de funcionários à medida que o mesmo for crescendo.

Nesta fase, além dos combustíveis fósseis associados aos transportes, haverá consumo de energia

eléctrica e água. O consumo médio de energia eléctrica será de 2,5 MW/dia a qual também será ob-

tida com recurso a energias alternativas, nomeadamente, a dois aerogeradores que serão integrados

na paisagem, e que produzirão energia apenas para auto-consumo.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

No Parque Temático o abastecimento secundário de energia será feito com geradores a gasóleo que

funcionarão com biocombustível. Os sistemas secundários de emergência do Parque estarão ligados

à rede eléctrica.

Na fase de exploração é previsível a geração de efluentes líquidos, resíduos e emissões. O efluente

produzido corresponderá a um efluente de características similares aos efluentes domésticos. Os re-

síduos produzidos são referentes às actividades de operação e manutenção do Parque, nomeadamen-

te, óleos de motores, transmissões e lubrificantes, embalagens de papel, cartão e plástico, embala-

gens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas, desperdícios contaminados,

madeira, plástico e outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos. As emis-

sões correspondem a emissões gasosas dos veículos afectos aos utentes e trabalhadores do Parque,

emissões com origem no sistema de exaustão dos edifícios e emissões com origem no sistema de

ventilação dos parques de estacionamento.

Dada a natureza do empreendimento será gerado ruído pela entrada e saída de veículos dos parques de

estacionamento; pelo funcionamento dos equipamentos de diversão; e o efectuado pelos utentes do Par-

que.

4.4 - PRINCIPAIS ACTIVIDADES NA FASE DE DESACTIVAÇÃO

Uma vez concluído o período de vida útil do Parque, o mesmo poderá ser renovado e/ou reabilitado

com a finalidade de continuar a ser operado durante um novo período. Poderá também, ser desacti-

vado e desmontado caso as condições económicas de exploração, face aos custos envolvidos, assim

o venham a determinar.

No que respeita aos acessos, estes manter-se-ão, uma vez que, presentemente, são acessos já exis-

tentes de carácter público. Toda a área intervencionada será alvo de uma recuperação paisagística

de forma a compatibilizá-la com o cenário natural que se registe nesse horizonte temporal.

5 - SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL

A caracterização do estado actual do ambiente da área de estudo, que em seguida se apresenta,

constitui uma referência sumária aos diferentes factores ambientais, pormenorizados no Relatório

Técnico do EIA.

A área em estudo integra-se geologicamente na Orla Mesocenozóica Ocidental, onde se deposita-

ram formações sedimentares, sendo constituída essencialmente por aluviões recentes e por forma-

ções sedimentares (Camadas de Freixial) correspondentes a grés argilosos, com intercalações con-

glomeráticas, argilas e margas, por vezes com concreções calcárias.

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Remodelação do Parque Lomba da Seixa I

Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

Geomorfologicamente verifica-se que a área de estudo se localiza a Este da linha de festo que sepa-

ra a sub-bacia hidrográfica do rio Real e a sub-bacia hidrográfica da ribeira da Zambujeira, numa

região de relevo ondulado, onde predominam os declives entre 10 e 15%. Adicionalmente verifica-

se que o terreno é relativamente plano com cotas a aumentar de SE (55 m) para NW (114 m).

Em termos de recursos minerais verifica-se que segundo informação da Direcção-Geral de Energia

e Geologia, não existe sobreposição da área de estudo com áreas afectas a recursos energéticos ou

recursos geológicos, com direitos concedidos ou requeridos. Segundo a Direcção Regional de Eco-

nomia de Lisboa e Vale do Tejo e a Câmara Municipal do Bombarral não existem explorações de

massas minerais (pedreiras) licenciadas ou em vias de licenciamento no concelho do Bombarral.

No que respeita aos recursos hídricos superficiais verifica-se que a área de estudo se localiza na

Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste, na margem esquerda do rio Real, mais especificamente

na sub-bacia do rio Arnóia. Os principais cursos de água identificados na área de estudo, sem desig-

nação na Carta Militar de Portugal, drenam para um afluente do rio Real (ribeira Real de Carva-

lhos), por sua vez afluente do rio Arnóia, e que tem confluência na Lagoa de Óbidos. Os cursos de

água identificados na área de estudo não têm expressão morfológica, à excepção de um curso de

água que atravessa o sector central da área de estudo que apresenta alguma vegetação ripícola asso-

ciada. Esta linha de água que atravessa a propriedade com direcção NW-SE, com um vale que se

torna progressivamente mais encaixado a NW, drena para a ribeira Real de Carvalhos, subsidiária

da margem esquerda do rio Real, materializa o limite sudeste da Quinta do Falcão, definindo uma

zona de vale de relevo mais suave.

Em termos de recursos hídricos subterrâneos a área de estudo localiza-se sobre a Orla Ocidental

indiferenciada das bacias das ribeiras do Oeste, não afectando nenhum sistema aquífero classifica-

do. As aluviões correspondem a sedimentos não consolidados com ligação hidráulica com a água de

superfície e apresentam uma vulnerabilidade à poluição média a alta. As formações detríticas do Ju-

rássico superior (Camadas do Freixial) apresentam um comportamento hidrogeológico pouco rele-

vante dando caudais fracos, embora com excepções de carácter localizado, significando que podem

assumir alguma importância, quer para satisfazer pequenos consumos, quer para abastecimentos de

alguma dimensão a concelhos como, por exemplo, Cadaval e Bombarral. Correspondem a forma-

ções sedimentares consolidadas caracterizadas por apresentarem uma vulnerabilidade baixa.

No que respeita aos usos e necessidades de água, de acordo com o PDM do Bombarral, não exis-

tem identificadas infra-estruturas de abastecimento de água na área de estudo, salientando-se a pro-

ximidade da área de estudo à Estação de Tratamento de Águas Residuais de Azambujeira dos Car-

ros, situada a cerca de 1 500 m, a norte.

De acordo com o Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais e

com o PDM do Bombarral não existem captações de água superficial ou perímetros de protecção de

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Estudo de Incidências Ambientais

Resumo Não Técnico

captações públicas na área de estudo. De acordo com o levantamento topográfico e aferição in situ,

identificaram-se vários poços de água para fins agrícolas.

No que respeita à qualidade da água superficial verifica-se que de acordo com o Plano de Gestão

das Bacias Hidrográficas (PGBH) das Ribeiras do Oeste (2012), a massa de água correspondente ao

rio Real, para o qual afluem as linhas de água sem denominação que ocorrem na área de estudo, está

classificada com estado Medíocre.

De acordo com o PGBH das Ribeiras do Oeste verifica-se que o estado quantitativo das águas sub-

terrâneas da Orla Ocidental indiferenciada das bacias das ribeiras do Oeste está classificado como

Bom. O estado químico das águas subterrâneas da Orla Ocidental indiferenciada das bacias das ri-

beiras do Oeste está definido como Bom ocorrendo contudo excedência de nitratos, de pesticidas e

de outros poluentes.

No que respeita às zonas hídricas sensíveis verifica-se que a área de estudo se inclui na zona Sensí-

vel n.º 13, Lagoa de Óbidos. Também a vegetação ripícola que acompanha as margens da linha de

água é considerada como zona hídrica sensível, contudo apresenta reduzido valor ecológico. Consi-

deram-se ainda como zonas hídricas sensíveis os vários poços de água para fins agrícolas existentes

na área de estudo.

O clima da área do Parque é classificado como temperado (temperatura média anual do ar de cerca

de 14,8º C) e oceânico (amplitude média da variação anual da temperatura do ar de 8,6° C), húmido

(humidade relativa anual média do ar rondando 81%) e moderadamente chuvoso (precipitação anual

média de cerca de 676,9 mm).

A envolvente da área de estudo enquadra-se em meio rural caracterizada por uma concentração re-

duzida de habitações. As principais fontes de emissões atmosféricas na região correspondem ao trá-

fego de veículos nas principais vias de circulação rodoviárias (Estrada do Urmal, EM247-1, EM361

e A8) e a um kartódromo situado no limite NW do Parque Temático. Desta forma, a qualidade do ar

da área de estudo será condicionada sobretudo pela emissão de poluentes provenientes do tráfego

rodoviário. Segundo o índice de qualidade do ar na região onde se insere a área de estudo a quali-

dade do ar obteve uma classificação em geral de Bom em 81,4% dos dias. Não foram registados di-

as com classificação de Mau.

Quanto ao ambiente sonoro, a região onde se insere o Parque Temático do Bombarral apresenta al-

guma naturalidade e uma reduzida ocupação humana, estando as principais fontes ruidosas associa-

das ao tráfego rodoviário circulante na Estrada do Urmal, nas Estradas Municipais EM247-1 e

EM361 e na Auto-Estrada A8. Salienta-se também como importante fonte ruidosa a actividade do

kartódromo que confina com o limite poente da propriedade do Parque Temático. Da análise dos re-

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Resumo Não Técnico

sultados obtidos, verifica-se que os valores limite de exposição estipulados pelo Regulamento Geral

de Ruído são cumpridos, considerando os valores limite para uma zona mista.

No que respeita aos solos na área de estudo ocorrem predominantemente Solos Mediterrâneos, Par-

dos, Para-barros de arenitos finos, argilas ou argilitos e Normais de arenitos finos, argilas ou argili-

tos. Destaca-se um retalho de Aluviossolos Modernos, associados a Solos de Baixas, Não Calcários,

que se estende de NW para SE da área de estudo.

Quanto à capacidade de uso do solo verifica-se que na área de estudo estão presentes solos de ca-

pacidade de uso variável, sendo a maior parte da área de média aptidão agrícola. No sector central

da área de estudo destaca-se uma faixa alongada na direcção NW-SE, de Aluviossolos que são sus-

ceptíveis de utilização agrícola moderadamente intensiva, estando associados a solos pertencentes à

Reserva Agrícola Nacional (RAN).

De características essencialmente naturais, a área de estudo insere-se numa antiga quinta de activi-

dade agrícola, Quinta do Falcão, onde os elementos humanizados correspondem essencialmente a

um edifício onde se encontra instalado um canil e a vários poços para rega. Em termos de ocupação

do solo verifica-se que predomina a ocupação agrícola, com destaque para áreas de pastagem natu-

ral, sendo as restantes áreas agrícolas, formadas, designadamente, por pomares, vinha com pomar e

vinha. A área de estudo corresponde a uma zona de cabeceira onde nascem pequenas linhas de água

e onde se desenvolve alguma vegetação ripícola, constituída essencialmente por canas. Surgem ain-

da exemplares dispersos de sobreiros. De referir a presença de uma área de aterro no sector sul da

área de estudo, junto ao actual canil. Na envolvente próxima da área de estudo salienta-se a presen-

ça de um kartódromo, de um estádio de futebol e de algumas edificações dispersas (Casal do Ur-

mal).

Ao nível da ecologia a área de estudo um cariz fortemente agrícola onde predomina a exploração de

pomar e vinha e onde se encontram ainda áreas correspondentes a pastagens resultantes do abando-

no de práticas agrícolas anuais e zonas artificializadas. Este tipo de usos do solo não permite a sub-

sistência de valores florísticos tornando-se incompatível com as espécies de flora que naturalmente

aí ocorreriam. Assinala-se a presença de manchas de vegetação ripícola, com valor florístico degra-

dado e sem estrato arbóreo, sem qualquer tipo de vegetação natural, com dominância de canas. Fo-

ram identificados exemplares isolados de sobreiro - espécie protegida e com interesse conservacio-

nista

Não foi identificado nenhum habitat com estatuto de protecção na área de estudo, verificando-se

apenas a ocorrência de biótopos com menor relevância ecológica, nomeadamente Pastagem, Vinha,

Pomar, Vegetação ripícola (canavial), Matos, Áreas artificializadas.

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Resumo Não Técnico

Ao nível da fauna verifica-se que apesar a área de estudo não suporta uma diversidade específica

particularmente elevada, possuindo biótopos com características adequadas à ocorrência de popula-

ções equilibradas de diversas espécies. Grande parte da área de estudo é ocupada por vinha e pomar,

biótopos pouco favoráveis a grande parte das espécies potencialmente ocorrentes na área de estudo.

Não se identificou nenhuma população em risco de afectação, nem cuja perda/alteração de habitats

pudesse pôr em causa a sua manutenção.

No que se refere ao factor ambiental património, e em resultado da pesquisa documental, foram

identificadas 25 ocorrências, das quais 2 são de natureza arqueológica e 23 de cariz arquitectónico.

Contudo, verifica-se que nenhuma ocorrência se encontra na área de estudo, situando-se todas na

sua envolvente próxima, nomeadamente na vila do Bombarral. A prospecção de campo efectuada

não detectou elementos inéditos.

Do ponto vista socioeconómico, o Projecto insere-se num território de índole rural que aponta para

dinâmicas demográficas no geral positivas, onde o aumento populacional é generalizado, excepção

à escala do concelho, que viu a sua população diminuir tenuemente. A estrutura etária ilustra um fe-

nómeno preocupante de duplo envelhecimento verificado, pela quebra nas taxas de natalidade e fe-

cundidade e em consequência do aumento da esperança média de vida. O nível da instrução progre-

diu na última década, observando-se um recuo da população com níveis de instrução mais reduzido,

designadamente no ensino básico, e um aumento dos níveis de qualificação superiores. Na envol-

vente próxima da área de estudo, as funcionalidades existentes são direccionadas para o uso agríco-

la, embora ocorram com menor expressão áreas de uso social, nomeadamente, um kartódromo, um

campo de jogos e um conjunto de lugares (Silveira, Bombarral, Vale Covo, Casal de Urmal).

Em termos de ordenamento do território, o uso do solo da área de estudo é regulamentado através

do Plano Director Municipal (PDM) do Bombarral, classificando-a como Solo Rural, nas categorias

de Espaços para indústria transformadora e Espaços agrícolas. De acordo com o Programa Territo-

rial de Desenvolvimento do Oeste o Projecto em estudo enquadra-se no Eixo I (Desenvolvimento de

um pólo turístico relevante, inovador e sustentável), Objectivo 2 (Valorização do Património e De-

senvolvimento Turístico), Alínea c. (Parques temáticos e termalismo).

Quanto às condicionantes ao uso do solo, identificaram-se, na área de estudo, as seguintes servi-

dões administrativas e restrições de utilidade pública: Domínio público hídrico, Reserva Agrícola

Nacional, Áreas de risco de incêndio, Árvores protegidas por legislação nacional, Reserva Ecológi-

ca Nacional e Infra-estruturas eléctricas.

Paisagisticamente a área de estudo insere-se na Estremadura-Oeste, individualizada na unidade

Oeste. O local de implantação do Parque é constituído por uma zona de vale mais estreita, margina-

do por encostas com um relevo marcado, onde surgem reminiscências de policultura constituída por

pomares e vinha, onde predominam actualmente áreas agrícolas abandonadas. Esta área enquadra-

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Resumo Não Técnico

se numa paisagem rural, de utilizações adequadas às suas aptidões biofísicas, mas sem inter-

relações equilibradas entre os seus usos, nomeadamente devido ao domínio excessivo de sistemas

agrícolas permanentes (vinhas e pomares), com reduzida presença compensadora de matos e matas

em situações de menor fertilidade, junto a um aglomerado urbano, a vila do Bombarral.

6 - ANÁLISE DE IMPACTES E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO

No EIA procurou-se identificar, prever e avaliar os principais impactes ambientais decorrentes da

execução das estruturas previstas, bem como propor medidas minimizadoras daqueles impactes, pa-

ra cada fase do Projecto, nomeadamente para as fases de construção e de exploração.

Neste Resumo Não Técnico apresenta-se uma abordagem genérica destes Capítulos.

Sobre o ambiente geológico e geomorfológico, na fase de construção preconiza-se que ocorram

movimentações de terras decorrentes das acções de escavação e necessidade de construção de ater-

ros, verificando-se que será necessário obter pelo menos 18 522 m3 de terras em áreas de emprésti-

mo. Os impactes gerados por esta acção são considerados negativos, pouco significativos e mitigá-

veis. A instalação dos equipamentos lúdicos, das estruturas de apoio e dos planos de água de meno-

res dimensões levarão à alteração pontual da morfologia do terreno gerando impactes negativos mas

pouco significativos. A necessidade de criar um grande plano de água no leito da actual linha de

água levará à alteração significativa da morfologia do vale gerando impactes negativos e significa-

tivos. Como estaleiro será colocado na zona que na fase de exploração corresponderá ao Parque de

Estacionamento aproveitando uma área que seria necessariamente alterada na fase de construção, o

impacte gerado na morfologia do terreno é considerado como negativo e pouco significativo. Não

se preconiza a afectação de formações geológicas com valor geológico conservacionista do ponto

de vista da geodiversidade, pelo que não é expectável que seja gerado algum impacte.

Os potenciais impactes negativos serão minimizados se se aplicarem as medidas de minimização

adequadas, nomeadamente se se recorrer a manchas de empréstimo actualmente em utilização evi-

tando-se a abertura de novas manchas de empréstimo e se se utilizar um vazadouro licenciado para

depósito das terras excedentárias.

Na fase de exploração manter-se-ão os impactes resultantes da artificialização das formas, nomea-

damente devido à presença dos planos de água, dos equipamentos de recreio e de apoio.

Na fase de desactivação ocorrerão impactes decorrentes da desmontagem dos equipamentos e da

instalação do estaleiro de desactivação, o que originará algumas perturbações em parte semelhantes

às que ocorrem na fase de construção. Nesta fase com a desmontagem dos diversos equipamentos

cessarão os impactes morfológicos pela sua presença.

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No que respeita aos recursos hídricos superficiais na fase de construção verifica-se que na área do

Parque a alteração da drenagem natural gera impactes negativos e significativos, decorrente da

adaptação das linhas de água ao novo regime de escoamento a que as mesmas estarão sujeitas, mas

passíveis de minimização. Adicionalmente ocorrerá alteração na qualidade das águas superficiais

pela emissão de poeiras e consequente aumento de sólidos suspensos e dissolvidos tendo o impacte

maior expressão aquando de chuvadas que ocorram durante a fase de construção e após um longo

período seco. Ainda durante a fase de construção, há que considerar a produção de efluentes domés-

ticos do estaleiro e de outras fontes relacionadas que podem levar à degradação da qualidade das

águas superficiais. Considerando que será efectuado o correcto encaminhamento das águas residuais

colectadas, os impactes gerados são negativos, pouco significativos e passíveis de minimização.

Durante a fase de construção deverão ser tomadas medidas de minimização que permitam reduzir o

impacte sobre os Recursos Hídricos Superficiais, nomeadamente, (i) Garantir a continuidade das li-

nhas de água que atravessam a área de estudo; (ii) Cumprir as normas de boa operação e manuten-

ção dos equipamentos e manuseamento dos materiais; (iii) Interditar a descarga de poluentes nas li-

nhas de água; (iv) Caso a movimentação de terras seja coincidente com períodos secos, proceder ao

humedecimento do local.

Na fase de exploração ocorrerá a redução da infiltração das águas superficiais e não obstante as

áreas impermeáveis serem reduzidas relativamente à área total do Projecto, o impacte gerado é ne-

gativo e significativo. As águas residuais domésticas serão tratadas na Estação de Tratamento de

Águas Residuais de Azambujeira dos Carros, cujo caudal será descarregado no rio Real, traduzindo-

se num aumento do caudal descarregado gerando um impacte negativo e muito reduzido, quer em

termos qualitativos como quantitativos. Nesta fase no que diz respeito aos sistemas de abastecimen-

to e saneamento, espera-se que os impactes negativos na quantidade dos recursos hídricos superfici-

ais associada aos consumos de água e, na qualidade dos recursos hídricos superficiais associada à

descarga de efluentes, sejam pouco significativos, uma vez que o Projecto prevê um adequado sis-

tema de redes. A utilização de um sistema de rega eficiente capaz de fornecer apenas as quantidades

de água necessárias e a aplicação de fertilizantes de acordo com as necessidades das espécies de

plantas a utilizar permite reduzir de forma significativa a quantidade de poluentes nas águas de es-

corrência provenientes dos espaços verdes, reduzindo assim o significado deste impacte. Trata-se de

um impacte negativo, passível de minimização e pouco significativo.

Assumindo que em fase de Projecto de Execução será garantida a continuidade da linha de água

tendo em consideração o caudal ecológico definido, e considerando a descarga de águas pluviais

nas linhas de água naturais, os impactes gerados são negativos associados à quantidade dos recursos

hídricos superficiais, significativos ou muito significativos, dependendo do caudal ecológico a defi-

nir. No que se refere à qualidade dos recursos hídricos superficiais, associada tanto à descarga de

águas pluviais como à forma como será mantido o caudal ecológico da ribeira Real de Carvalhos, a

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jusante da linha de água principal, a mesma poderá ser afectada. Trata-se de um impacte negativo,

cuja certeza e significado não é passível de classificação, devendo, em fase de projecto de execução,

considerar-se a melhor opção.

Na fase de exploração deverão ser aplicadas as seguintes medidas minimizadoras para os recursos

hídricos superficiais: (i) Minimizar a aplicação de fertilizantes nos espaços verdes; (ii) Utilizar um

sistema de controlo de irrigação, que permita proceder à correcta utilização da água; (iii) Garantir a

limpeza regular dos lagos e de todos os órgãos de drenagem; (iv) Deverá ser aplicado o Plano de

Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais.

Na fase de desactivação a remoção integral de todas as infra-estruturas e a movimentação de terras

gerarão impactes semelhantes aos da fase de construção. Após a desactivação do Projecto, e uma

vez repostas as condições naturais de escoamento das linhas de água presentes na área de estudo, os

impactes nos recursos hídricos poderão considerar-se positivos.

No que respeita aos recursos hídricos subterrâneos não se prevê que os trabalhos inerentes à fase

de construção intersectem níveis freáticos não se prevendo que ocorra o seu rebaixamento local. No

entanto, caso sejam intersectadas zonas de circulação preferencial de águas de percolação, as águas

aí debitadas devem ser captadas e devolvidas de imediato ao meio ambiente. A intercepção dessas

zonas gera um impacte negativo e pouco significativo, considerando que as águas serão devolvidas

ao meio ambiente sem contaminação adicional. A movimentação de veículos e maquinaria provoca-

rá a compactação dos terrenos modificando as condições naturais de infiltração. Paralelamente a

impermeabilização dos terrenos pela pavimentação da área de implantação do Projecto e pela im-

permeabilização da área dos lagos, diminuem a área de infiltração das águas da precipitação provo-

cando nesses locais uma redução da recarga do sistema hidrogeológico da área em estudo, não sen-

do contudo previsível que o conjunto do sistema possa ser afectado. Considera-se por isso que gera

um impacte negativo e pouco significativo. O sistema de abastecimento de água bruta prevê a exe-

cução de captações que fornecerão água subterrânea desconhecendo-se a localização das referidas

captações. Sugere-se que a execução das mesmas seja antecedida por um Estudo Hidrogeológico

que permita caracterizar os recursos hídricos subterrâneos existentes, inferir as reservas disponíveis

e definir um modo racional de exploração das mesmas permitindo o seu correcto dimensionamento

e exploração.

Na fase de exploração verifica-se que só uma reduzida parte do terreno do Parque será impermeabi-

lizada, correspondendo a maior parte a terrenos permeáveis e semi-permeáveis. A existência de

áreas impermeáveis promove uma redução na recarga das águas subterrâneas gerando um impacte

negativo e pouco significativo uma vez que a área onde pode ocorrer infiltração é substancialmente

superior. Na área de estudo existem vários poços, verificando-se que apenas um não será eventual-

mente afectado, subsistindo dúvidas na afectação dos restantes. Caso os poços existentes sejam

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afectados o impacte gerado é negativo e pouco significativo, uma vez que o uso actual dos mesmos

se destina exclusivamente à rega de terrenos que passarão a ter outro uso. Nesta fase, os impactes

sobre a qualidade da água subterrânea poderão estar relacionados com as operações de manutenção

dos espaços verdes, que provavelmente recorrerão a substâncias químicas, degradando a qualidade

da água subterrânea. Estes impactes consideram-se como negativos e significativos, uma vez que os

espaços verdes ocupam cerca de 45% da área de estudo, mas minimizáveis. Durante as operações

de manutenção dos equipamentos e infra-estruturas do Parque poderão ocorrer derrames acidentais

de óleos e/ou combustíveis, os quais deverão ser imediatamente contidos de acordo com os sistemas

de segurança existentes no empreendimento, pelo que não se considera que um eventual derrame

possa causar um impacte negativo com significado na qualidade das águas subterrâneas.

Como medidas preventivas e/ou de boas práticas ambientais, em fase de obra e no período de explo-

ração do Parque recomenda-se que as operações de manuseamento de óleos e combustíveis decor-

ram na área do estaleiro, especificamente concebida para esse efeito, e preparada (impermeabilizada

e limitada) para poder reter qualquer eventual derrame. Para além disso, recomenda-se que os óleos

usados sejam armazenados em recipientes adequados e estanques. Na eventualidade de um derrame

acidental de óleos, combustíveis ou outras substâncias, deverá ser imediatamente removida a cama-

da de solo afectada e o seu encaminhamento para destino final adequado. Deverá ser promovida a

recolha e condução a tratamento dos resíduos sólidos produzidos no estaleiro e nos locais das obras,

bem como condução a fossas sépticas dos efluentes produzidos no estaleiro. A descarga das águas

resultantes da limpeza das betoneiras deverá ser efectuada em locais a indicar pela equipa de acom-

panhamento ambiental.

Na fase de desactivação serão eliminadas as estruturas que impermeabilizam o terreno sendo rena-

turalizadas as áreas impermeabilizadas durante a fase de construção, o que contribuirá para a repo-

sição das condições originais de infiltração e de recarga do sistema hidrogeológico superficial o que

gera um impacte positivo. Simultaneamente será eliminada a possibilidade de contaminação das

águas subterrâneas pela ocorrência de derrames acidentais e de manutenção dos espaços verdes, o

que constituirá um impacte positivo.

No que respeita ao clima prevê-se durante a fase de construção um aumento da temperatura do ar

junto ao solo, resultante da remoção da cobertura vegetal, da execução das escavações e dos aterros,

o que determinará um impacte negativo e pouco significativo. Nesta fase, a envolvente próxima do

terreno previsto para o Parque poderá ser atingida por fluxos de ar mais aquecidos, que se traduzi-

rão por um pequeno acréscimo do desconforto por calor nos meses de Verão correspondendo a um

impacte negativo e pouco significativo.

Na fase de exploração verificar-se-á a recuperação do efeito de regularização térmica da vegetação,

devido aos arranjos exteriores preconizados o que constituí um impacte positivo e pouco significa-

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tivo. O funcionamento dos equipamentos de climatização e de refrigeração libertará calor, contribu-

indo para um acréscimo da temperatura do ar junto aos edifícios, constituindo um impacte negativo,

não se prevendo que seja significativo.

Durante a fase de construção, os impactes sobre a qualidade do ar serão pouco significativos e de-

ver-se-ão, essencialmente, ao tráfego de camiões e às emissões de poeiras devido às escavações e às

movimentações de terras. As deslocações dos veículos pesados serão causadoras de impactes nega-

tivos e significativos.

Na fase de exploração as acções susceptíveis de causar alterações significativas sobre a qualidade

do ar devem-se ao aumento da afluência de veículos motorizados ao Parque e com as emissões dos

geradores previstos para abastecer o Parque. Considera-se que as emissões provenientes do aumento

de tráfego constituem um impacte negativo e pouco significativo. O Parque Temático terá instalado

geradores a gasóleo, que emitirão poluentes traduzindo-se num impacte negativo e significativo.

Na fase de desactivação o cenário que trará impactes negativos é o que decorre da eventual demoli-

ção das edificações e desmantelamento dos equipamentos que originará afectações em parte seme-

lhantes às da fase de construção.

Em termos de ambiente sonoro é expectável que na fase de construção na envolvente às frentes de

obra o quadro acústico possa ficar condicionado pelos processos construtivos, com a utilização de

múltiplos equipamentos ruidosos e movimentação de veículos, sendo expectável a ocorrência de um

aumento dos níveis de ruído ambiente no local das obras. Os impactes resultantes são considerados

negativos e significativos, principalmente nos receptores sensíveis localizados junto do acesso à

frente de obra, nomeadamente na Estrada do Urmal. De modo a minimizar este impacte recomenda-

se que as operações de construção mais ruidosas, que se desenrolem na proximidade de edifícios de

habitação, apenas ocorram nos dias úteis, das 08:00h às 20:00h.

Na fase de exploração o ruído gerado pelo Projecto está associado ao tráfego rodoviário que aflui ao

Parque e ao ruído associado aos equipamentos previstos e aos utilizadores dos mesmos. Contudo,

tanto o ruído proveniente dos veículos motorizados nos acessos ao Parque como o ruído proveniente

da utilização do Parque pelos visitantes, não são quantificáveis na presente fase. Contudo, é expec-

tável que se verifiquem situações de incómodo por parte dos receptores sensíveis mais próximos,

fundamentalmente, em alturas de maior afluência ao Parque. No que respeita aos impactes decor-

rentes do funcionamento dos equipamentos os mesmos são considerados negativos e pouco signifi-

cativos. Embora os resultados obtidos prevejam a conformidade legal para a instalação do Parque,

considera-se pertinente a realização de uma campanha de monitorização no início da fase de explo-

ração de modo a confirmar as previsões efectuadas no presente estudo, e analisar a necessidade de

implementar medidas de minimização dos níveis de ruído ambiente.

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Na fase de desactivação o cenário que trará impactes negativos decorre da eventual demolição de

edificações e desmantelamento dos equipamentos o que originará afectações em parte semelhantes

às da fase de construção.

Resultantes das acções de decapagem, desmatação, escavação, regularização do terreno e circulação

de veículo serão esperados impactes sobre os solos na fase de construção, pois potenciam os proces-

sos de erosão e de arrastamento dos solos traduzindo-se em impactes negativos e significativos. A

circulação de maquinaria e de veículos pesados promove ainda o aumento da erosão gerando um

impacte negativo e pouco significativo. As actividades de escavação e aterro criarão situações pro-

pícias à ocorrência de um aumento da erosão dos solos, traduzindo-se em impactes negativos e

significativos. A implantação do Projecto implicará ainda a afectação de solos pertencentes à Re-

serva Agrícola Nacional gerando um impacte negativo e significativo.

Ao nível da capacidade de uso, na fase de construção a possibilidade de ocorrência de derrames

acidentais de óleos, combustíveis e lubrificantes, entre outros produtos, poderá afectar a aptidão dos

solos em questão o que se traduz num impacte significativo se forem afectados solos de RAN.

De modo a minimizar os impactes mencionados anteriormente sugere-se a aplicação das seguintes

medidas: (i) Limitar os trabalhos de desmatação e decapagem às áreas estritamente necessárias; (ii)

Salvaguardar todas as espécies arbóreas e arbustivas que não perturbem a execução da obra; (iii)

Respeitar o exposto legislação em vigor sobre a afectação de espécies arbóreas ou arbustivas sujei-

tas a regime de protecção; Implementar medidas de protecção e/ou sinalização das árvores e arbus-

tos, situadas próximo das áreas de trabalho; (iv) Desenvolver um PIP que contemple a preservação

das espécies arbóreas ou arbustivas sujeitas a regime de protecção.

Na fase de exploração poderão ocorrer potenciais derrames acidentais que gerarão impactes negati-

vos, de significância variável.

Na fase de desactivação caso exista o recurso à demolição das infra-estruturas projectadas, parcial-

mente ou na sua totalidade, são expectáveis impactes semelhantes aos referidos para a fase de cons-

trução. No entanto, a implementação de acções que permitam a requalificação dos solos, restituindo

as condições naturais do terreno, constituirá um impacte positivo e significativo.

A substituição da ocupação do solo verificada pela instalação de infra-estruturas e de equipamentos

determinarão na fase de construção impactes negativos e pouco significativo, com maior significado

no caso particular da eventual afectação de sobreiros.

Na fase de exploração não se prevêem impactes negativos na ocupação do solo.

Na fase de desactivação, o cenário que trará impactes negativos é o que decorre da eventual demoli-

ção das edificações originando afectações semelhantes às da fase de construção. Contudo, a reposi-

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ção das condições naturais do terreno, semelhantes às existentes antes da intervenção, constituirá

um impacte positivo.

Relativamente à ecologia, os impactes negativos na flora decorrentes da fase de construção centrar-

se-ão na destruição directa do coberto vegetal para implantação das infra-estruturas previstas, desta-

cando-se a potencial afectação de sobreiros, espécie protegida a nível nacional, que caso seja abati-

da gera um impacte negativo, significativo, face ao número de exemplares em causa. Quanto às res-

tantes áreas, considera-se que, devido às características das formações aí existentes, os impactes ne-

gativos serão pouco significativos. A circulação da maquinaria necessária à obra provoca cortes

e/ou traumatismos sem corte ao nível do estrato herbáceo e arbustivo gerando impactes negativos,

pouco significativo. A perturbação do desenvolvimento vegetal decorre da emissão de poeiras resul-

tantes das movimentações de terra gerando impactes negativos, em formações vegetais sujeitas a

maiores movimentações de terras e pouco significativo, dada a reduzida importância das formações

afectadas. No que respeita à fauna é expectável que haja afectação directa de algumas espécies, no-

meadamente as que têm menor mobilidade e que estão sujeitas a mortalidade por atropelamento ou

esmagamento. Salienta-se o grupo dos anfíbios e dos répteis que, pelas suas características, concen-

tram indivíduos muito susceptíveis a este tipo de afectação.

De modo a minimizar os impactes anteriormente mencionados sugere-se: (i) Restringir as acções de

desmatação e limpeza às áreas absolutamente necessárias; (ii) Limitar as actividades às áreas estri-

tamente necessárias evitando o pisoteio fora das mesmas e dos seus acessos; (iii) Evitar que as ac-

ções de desmatação/decapagem decorram entre os meses de Março e Junho; (iv) Efectuar o Projecto

de Integração Paisagístico, tendo em conta as características ecológicas da área.

Na fase de exploração prevê-se ao nível da flora um impacte positivo resultante do incremento de

espécies arbóreas autóctones. Ao nível da fauna o principal impacte resultará da substituição de bió-

topos ficando a existir no local infra-estruturas que não manterão o nível de atractividade original da

área mas cuja afectação sobre as comunidades faunísticas locais será muito reduzida. Para além des-

te factor, a construção do Parque levará à criação de uma nova massa de água, que induzirá um im-

pacte positivo para algumas espécies, nomeadamente anfíbios e aves. A presença acrescida de pes-

soas e viaturas em circulação nesta área deverá aumentar a perturbação no local e nos habitats en-

volventes gerando um impacte negativo e pouco significativo. A presença de dois aerogeradores no

Projecto e de equipamentos do Parque Temático que se caracterizam por movimentos rápidos linea-

res ou giratórios, fazem prever um impacte negativo sobre o grupo dos vertebrados voadores (avi-

fauna e quirópteros) ao nível da mortalidade por colisão, estimando-se um impacte negativo e pouco

a muito significativo, dependendo do tipo de espécies afectadas, nomeadamente o seu estatuto de

ameaça. Acresce-se ainda aferir se o seu local de implantação será atractivo para o grupo dos verte-

brados voadores uma vez que, por um lado, a criação do plano de água poderá ser atractivo para

aves e algumas espécies de morcegos, e por outro, o nível de ruído e a presença humana poderá ser

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detractor destas mesmas espécies. Há ainda que ter em conta que a iluminação artificial pode funci-

onar como detractor para umas espécies e persuasor para outras, como acontece no grupo dos mor-

cegos.

Na fase de desactivação e com a recuperação da situação inicial, prevê-se um impacte positivo e

pouco significativo na flora. Em termos de fauna verifica-se que os potenciais impactes negativos

poderão ocorrer pela perturbação causada pelos trabalhos de remoção de todas as infra-estruturas os

quais serão similares aos impactes identificados durante a fase de construção.

Em termos patrimoniais, não foram identificados vestígios arqueológicos ou elementos edificados

de interesse arquitectónico ou etnográfico na área de incidência do Projecto pelo que não são expec-

táveis impactes na fase de construção.

Na fase de exploração não foram identificados impactes associados às operações de manutenção,

reparação ou alteração do Projecto actual. A fase de desactivação não terá consequências de maior

se forem utilizadas as mesmas áreas de trabalho analisadas para na fase de construção.

Do ponto de vista socioeconómico durante a fase de construção prevê-se que ocorra interferência fí-

sica com a funcionalidade/utilização dos usos, nomeadamente com o uso agrícola, florestal e edifi-

cado (canil), gerando impactes negativos e pouco significativos. A interferência com a rede viária

local gerará impactes negativos, cuja significância depende da quantidade de veículos afectos ao lo-

cal da obra e das vias utilizadas. Contudo, é expectável a ocorrência de impactes positivos associa-

dos ao aumento temporário do número de postos de trabalho directos, constituindo um facto que te-

rá benefícios na estrutura social local. A dinamização dos sectores de actividade associados ao pro-

cesso construtivo constituirá igualmente um impacte positivo, através da contratação de empresas

prestadoras de serviços de transporte, de materiais e de construção. Por outro lado, o consumo de

bens em estabelecimentos ligados essencialmente à restauração e ao comércio poderá estimular o

comércio local. Esta dinamização económica poderá ter reflexos positivos no volume de negócios,

traduzindo-se em impactes positivos e pouco significativos.

Na fase de exploração os principais impactes a ocorrer terão um sentido valorativo positivo, essen-

cialmente direccionados para a economia local, nomeadamente com a criação de emprego, com a

dinamização dos sectores de actividade, com a criação de receita fiscal, com a exposição a investi-

mento directo estrangeiro e com o contributo para a modernização de infra-estruturas, gerando im-

pactes positivos e de significância elevada. Adicionalmente uma maior oferta comercial e na presta-

ção de serviços gerará um impacte positivo e significativo.

Na fase de desactivação os impactes positivos observados na fase de exploração serão eliminados,

gerando-se impactes negativos sobretudo no contexto económico do concelho e da sub-região. Se

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ocorrer a demolição dos edifícios e equipamentos serão esperados impactes semelhanças aos refe-

renciados na fase de construção.

No respeitante ao ordenamento do território, verifica-se que o Projecto apresenta um grau de ali-

nhamento elevado com o PNPOT, em particular, quando o conceito do Projecto acentua o reforço

da competitividade territorial e a articulação em rede dos centros urbanos regionais, pelo que são

expectáveis impactes positivos e significância reduzida no contexto nacional. Tendo em conta os

eixos e os objectivos estratégicos definidos no PROT OVT verifica-se uma estreita articulação do

Projecto no ganho da competitividade, potenciando a vocação territorial, num quadro de desenvol-

vimento sustentável, deste facto resultam impactes positivos e significativos. No que se refere ao

uso do solo definido em sede de PDM o Projecto incidirá nos espaços para indústria transformado-

ra, verificando-se que a pretensão constitui uma actividade económica enquadrável e compatível

com a classificação do solo definida. Quanto às áreas agro-florestais verifica-se que o projecto é in-

compatível com o disposto no regulamento por se preconizar a impermeabilização do solo em cerca

de 8,6 ha. Para as áreas de protecção integral o regulamento do PDM do Bombarral dispõe que o

regime de uso, ocupação e transformação destas áreas deverá seguir o previsto no regime da REN.

Apesar dos impactes citados, cabe referir, que a Câmara Municipal do Bombarral veio aprovar o

desencadeamento da VI alteração ao seu PDM visando o enquadramento do Parque Temático, en-

contrando-se ainda prevista, no âmbito da revisão do PDM, a alteração das classes de espaço afec-

tadas, passando as mesmas a serem classificadas como “Zona de Actividades Económicas para Uso

Turístico”. É ainda possível estabelecer uma articulação do Projecto com os eixos estratégicos defi-

nidos no Programa Territorial de Desenvolvimento do Oeste.

No que respeita às condicionantes ao uso do solo foram identificados na área de estudo terrenos

que integram o Domínio Público Hídrico (DPH), para o qual deverá ser obtida autorização da ARH

Tejo. O Projecto prevê a afectação de 7,88 ha de áreas de RAN cujo impacte é considerado negativo

e significativo. Caso sejam afectados sobreiros, deverá agir-se em conformidade com a legislação

em vigor na qual se dispõe que o abate e/ou corte da espécie carece de autorização por parte das en-

tidades competentes, sujeito a licenciamento, que deverá ser instruído e entregue ao actual ICNF. É

expectável a utilização de áreas de REN identificadas como zonas ameaçadas pelas cheias na or-

dem dos 8,5 ha verificando-se que o Projecto não constitui um uso actualmente compatível com o

regime da REN. Desta forma, são expectáveis impactes negativos, significativos sobre a afectação

destes solos.

Na fase de exploração são esperados impactes positivos, do ponto de vista do ordenamento e das

condicionantes ao uso do solo, decorrente da compatibilidade do Projecto com os IGT, com especial

destaque para o PDM do Bombarral, após o licenciamento do Projecto, e com os regimes que regu-

lamentam as servidões administrativas e restrições de utilidade pública das condicionantes ao uso

do solo identificadas.

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Na fase de desactivação não será expectável qualquer tipo de impacte.

No que respeita à paisagem verifica-se que durante a fase de construção os impactes gerados decor-

rem da introdução de elementos estranhos à paisagem e das acções relacionadas com a execução do

Parque Temático considerando-se os impactes como negativos, significativos mas minimizáveis.

Relativamente à importância dos impactes, dado tratar-se de um equipamento de elevadas volume-

trias, considera-se que na fase de construção as perturbações serão significativas para a paisagem.

De forma a minimizar os impactes considerados deverá ser implementado e mantido o PIP.

Na fase de exploração a avaliação das visibilidades da área de intervenção permite verificar que o

Parque será visível com maior intensidade a partir dos espaços envolventes que se situam a menos

de 3 km de distância e que as infra-estruturas previstas terão uma leitura dominantemente horizon-

tal, com destaque na paisagem envolvente, devido à sua elevada volumetria e altura. De acordo com

a análise de visibilidade verificou-se que dos 14 lugares considerados apenas Vale do Covo avista a

totalidade do Parque, sendo neste lugar que os impactes serão mais significativos.

A introdução de elementos de valorização visual (planos de água e áreas de jardins e zonas arbori-

zadas), assim como a recuperação da vegetação ripícola da linha de água interceptada pelo Parque,

contribuem positivamente para a singularidade da paisagem.

Na fase de desactivação o cenário mais favorável é aquele que devolve à área de intervenção as

condições naturais da mesma, através da demolição de todas as infra-estruturas, da modelação do

terreno e da respectiva recuperação paisagística, considerando-se gerador de um impacto positivo.

7 - PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

O EIA incluiu dois planos de monitorização: um direccionado para os recursos hídricos superficiais

e outro para o ambiente sonoro. Nesses planos, definiram-se os procedimentos para o controlo da

evolução dos factores ambientais considerados.

Assim, as medidas identificadas deverão ser ajustadas em função dos resultados práticos obtidos,

podendo algumas, ser abandonadas se se evidenciarem como não necessárias e outras melhoradas,

em resultado do programa de monitorização.

Previu-se igualmente a periodicidades dos relatórios de monitorização, onde serão apresentadas as

acções desenvolvidas e os resultados obtidos.