estudo de caso de drenagem urbana maringa

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  • 8/20/2019 Estudo de caso de drenagem urbana Maringa

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    AVALIAÇÃO DA DRENAGEM NO PRINCIPAL PONTO DE

    ALAGAMENTO DA AVENIDA MORANGUEIRA EM

    MARINGÁ-PR

    DRAINAGE ASSESSMENT ON MAIN AVENUE FLOODING IN POINT

    MORANGUEIRA MARINGÁ-PR

    André Felipe Turr d Sil! 1, Crl"# Edurd" Sn$n Al!e# 2

    % C"n$$" &"' "# u$"re#(

    ) Ti$ul*+", Fun*+", In#$i$ui*+", e-'il $ele."ne pen# pr &"n$$" d"# edi$"re# #e ."r ne&e##/ri"0

      1 Ti$ul*+", Fun*+", In#$i$ui*+", e-'il $ele."ne pen# pr &"n$$" d"# edi$"re# #e ."r ne&e##/ri"0 

    RESUMO: Maringá possui um pequeno trecho na Avenida Morangueira que, quando

    submetida a chuvas intensas, geram inconvenientes alagamentos que prejudicam os

    usuários da via. Com o objetivo de identificar possveis problemas no sistema de drenagem

    do local de estudo, foi elaborado um m!todo de verifica"#o das bocas$de$lobo e das galerias

    pluviais % fim de constatar se estes est#o dimensionados para a vao de água solicitada

    atualmente ou n#o. 'ara isto, ser#o confrontados os dados levantados em campo com os

    dados te(ricos de dimensionamento, aprovando ou reprovando cada item que comp)em o

    sistema de drenagem. Com os resultados da avalia"#o em m#os, poderá ser elaborada umaproposta de solu"#o para os alagamentos na regi#o

    Palavras Chave: alagamento; vazão; verificação; drenagem; soluções.

    A2STRACT(  Maringa has a little stretch in Morangueira Avenue that *hen subjected to

    heav+ rains, floods generate dra*bacs that hinder road users. -n order to identif+ possibleproblems in the drainage s+stem of the stud+ site, *e designed a method to determine the

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    mouths$of$*olf and storm se*ers in order to determine *hether these are designed for the

    flo* of *ater required no* or not. or this, *ill face the data collected in the field *ith the

    theoretical si&ing data, approving or disapproving each item maing up the drainage s+stem.

    /ith the evaluation results in hand, to draft a proposed solution to the flooding in the region.

    Keywords: flooding; flow rate; check; drainage; solutions.

    ) In$r"du*+"

     A Avenida Morangueira ! uma das principais portas de entrada para a cidade

    de Maringá, por!m, atualmente um pequeno trecho da avenida vem sofrendo com

    alagamentos frequentes quando se depara com chuvas intensas. 0 trecho que seráestudado se situa entre a ua 'ioneiro runo luthgen e a ua Mieo -mai.

    3egundo dados do -nstituto rasileiro de 4eografia e 5statstica $ -45

    627178, em 1991, Maringá tinha em torno de 27 mil habitantes. ;á em 2717, este

    n? mil habitantes e tinha estimativas para chegar em

    mais de =91 mil em 271. 5stes dados revelam que hoje Maringá tem quase o dobro

    da popula"#o que ela foi projetada para ter, o que pode ter tornado sua infraestrutura

    subdimensionada para a demanda atual, caso ela n#o tenha sido repensada.

    0s alagamentos da avenida tra&em vários preju&os tanto para a popula"#o

    local quanto para quem a utili&a, podendo gerar impactos negativos de forma

    indireta at! para quem n#o utili&a a via.

    @uando a água atinge uma altura relativamente grande, os motoristas

    come"am a ter dificuldade em reali&ar a travessia, o que pode ocasionar problemas

    mecnicos nos carro, congestionamentos, acidentes e atrasos em atividades quepodem ser de importncia para os usuários da via.

    Com este trabalho espera$se verificar onde está o problema da drenagem do

    trecho em estudo. 3erá feito um levantamento dos elementos eBistentes que

    constituem a drenagem local, como as sarjetas, as bocas de lobo, as tubula")es e a

    topografia local, e ent#o será calculado cada um dos elementos e comparado com o

    que eBiste no local. Com o resultado dessa compara"#o ! possvel fa&er um novo

    dimensionamento corrigindo as falhas do sistema atual.

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    =

    0 trabalho terá como base alguns parmetros essenciais ao lidar com

    drenagem, como o cálculo de chuvas intensas, o coeficiente de escoamento, a área

    de concentra"#o, o levantamento topográfico do local, a vao das águas pluviais,

    dimensionamento de sarjetas, dimensionamento de bocas de lobo,

    dimensionamento de tubula")es, caiBas de liga"#o e po"os de visita.

    Com este estudo espera$se conseguir demonstrar que o sistema de

    drenagem n#o está bem dimensionado ou está ineficiente por falta de manuten"#o,

    e ent#o elaborar um projeto que consiga resolver o problema das enchentes no

    trecho citado da forma mais simples possvel.

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    ) O34e$i!"#

    1.1 0bjetivo 4eral

    0 trabalho tem como objetivo avaliar o problema de drenagem no principal

    ponto de alagamento da avenida morangueira propondo uma solu"#o para o

    problema eBistente.

    1.2 0bjetivos 5specficos

    • a&er um levantamento da situa"#o atual do sistema de drenagem.• elacionar os principais motivos do sistema n#o atender a drenagem

    necessária para o local.• 5laborar um plano que solucione o problema de enchente na avenida.

    1 Re!i#+" de li$er$ur

    2.1 5qua")es de chuvas intensas

    'ara se projetar um sistema de drenagem de aguas pluviais ! de suma

    importncia conhecer o hist(rico de chuvas que já ocorreram na regi#o. 'ara facilitar o dimensionamento de diversos tipos de obras hdricas, algumas rela")es

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    >

    matemáticas foram desenvolvidas, estas relacionam a dura"#o, intensidade e

    frequncia das chuvas em um perodo de retorno de 2, >, 17, 27, >7 e 177 anos

    6-0-0, et al. 27128.

    3egundo Colombelli e Mendes 6271=8, há uma equa"#o que se destaca por 

    sua forma simplificada, sendo ela:

    i=k ×T 

    m

    (t +b)n 618

    0nde:

    i D -ntensidade de chuvas 6mmEh8F

    G D 'erodo de retorno 6anos8F

    t D Hura"#o da chuva 6minutos8F

    , m, n e b D 3#o parmetros referentes % localidade escolhida.

    'ara facilitar os cálculos, o 'luvio 2.1 foi desenvolvido pelo 4rupo de

    'esquisas em ecursos Idricos de 5ngenharia Agrcola da Jniversidade ederalde Ki"osa em que calcula a intensidade de chuvas em rela"#o ao perodo de

    retorno, dura"#o da precipita"#o e variáveis de cada regi#o que est#o no banco de

    dados do soft*are, sendo as regi)es da ahia, 5sprito 3anto, 4oiás, Minas 4erais,

    'araná, io de ;aneiro, 3#o 'aulo e Gocantins, as que mais possuem informa")es.

    6'J3L-, et al. 277, apud -0-0, et al. 2712, p.17N18

    2.2 5scoamento superficial

    Hos fatores que influenciam no escoamento superficial de bacias

    hidrográficas, destacam$se fatores climáticos, área e forma da bacia e o tipo do solo

    encontrado 6AO5PCA, et al. 2778.

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    Hentro dos fatores climáticos, encontra$se a intensidade e dura"#o das

    precipita")es, sendo que quanto mais intensa e quanto mais dure a chuva, mais

    rápido o solo chega no seu ponto de satura"#o, e ent#o surge o escoamento. A

    frequncia de precipita")es tamb!m ! importante, pois se haver uma chuva quando

    o solo ainda estiver

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    ?

    2.= Manejo de águas pluviais urbanas

    Q de suma importncia separar a rede de saneamento e esgotos da rede de

    águas pluviais, pois estas possuem destina")es distintas e s#o melhoresaproveitadas separadamente. Hevido % desorgani&a"#o institucional que há na

     Am!rica do 3ul, a realidade ! bem diferente do que ! previsto. Q bem comum

    encontrar cidades onde n#o se encontra nem rede de drenagem nem rede de

    esgoto, cidades que se encontra apenas rede de drenagem sem rede de esgoto e

    cidades onde se encontra rede de esgoto sem rede de drenagem. Pestas cidades o

    risco de inunda")es e doen"as transmitidas pela água ! bem elevado 6GJCC-,

    277>8.

    0 manejo pluvial se inicia conhecendo as bacias e as sub$bacias que eBistem

    no local. Heve$se fa&er um levantamento de como se encontra seu estado atual,

    como era a drenagem antes da ocupa"#o do solo, e quais causas essa ocupa"#o do

    solo trouBe para a bacia. 5m um segundo momento, deve$se averiguar como está a

    situa"#o atual do sistema de drenagem atual e qual o diagn(stico que será dado

    6-4I5GG0, et al. 27798.

    'ara se obter sucesso com o manejo de águas pluviais, eBistem duas

    vertentes que precisam ser seguidas. A primeira ! a infraestrutura em si, que trata da

    coleta e transporte da água. Grata$se das tubula")es, bocas de lobo, sarjetas, entre

    outros. A segunda trata$se da administra"#o, manuten"#o, fiscali&a"#o e solu"#o de

    problemas em tempo real que podem ocorrer decorrente da imprevisibilidade da

    nature&a. 6-4I5GG0, et al. 27798.

    0s projetos atuais s#o considerados corretos, por!m, eles visam apenasretirar a água resultante da falta de drenagem que acaba escoando para as

    baiBadas, utili&ando apenas o m!todo convencional de tubula")es, mas estes

    sistemas n#o atendem o rápido crescimento da demanda urbana, perdendo sua

    eficincia rapidamente. 0 ideal ! mesclar o sistema convencional com t!cnicas que

    permitem uma maior infiltra"#o da água diretamente no solo, diminuindo a

    quantidade de água que o sistema convencional deve absorver 65R5PH5, 27178.

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    N

    2. Hrenagem sustentável

     Atualmente o modo mais empregado de drenagem ainda ! o sistema

    convencional, com sarjetas, bocas de lobo e tubula")es que transportam a água

    para rios, ou locais de arma&enamento 65R5PH5, 27178. 'orem eBiste m!todos de

    drenagem que causam menores impactos ambientais e minimi&am as obras de

    infraestruturas.

     As enchentes podem ser combatidas a partir das residncias com o uso de

    telhados verdes. 3egundo estudos reali&ados por Gassi et al. 62718, o telhado verde

    redu&iu em m!dia 2S do volume de água escoada em rela"#o ao telhado

    convencional, al!m de retardar o incio do escoamento. Jm fator que dificulta a

    implanta"#o deste sistema ! a cultura local, que ainda tem certa resistncia com

    este m!todo.

    0utra maneira de diminuir o escoamento superficial ! aumentando a área

    permeável disponvel no local, aumentando as áreas verdes e utili&ando materiais

    que permitem a passagem de água. 0 concreto permeável vem sendo bastante

    discutido por poder cobrir o solo e ainda assim manter altas taBas depermeabilidade, contendo o escoamento. 5studos reali&ados por Ara

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    9

     L= K u( K × Qe

    5

    8 ×S1

    3

    16)

    n

    3

    8 × f628

    0nde:

    O D Comprimento da vala de infiltra"#o 6m8F

     K u  D ??,=F

    L D 17.777 6KeEIor8 Ke e Ior as inclina")es dos taludes 6Ke: Ior8 da valaF

    Qe  D Kao de entrada na vala 6   m3

    Es8F

    S1  D Heclividade longitudinal na vala 6mEm8F

    n D coeficiente de Manning das paredes da valaF

    f D taBa de infiltra"#o do solo saturado 6cmEh8.

    0utra alternativa s#o os po"os de infiltra"#o s#o escava")es nos locais onde

    há escoamento superficial. 3#o feitos em locais onde o solo possui grande

    permeabilidade, mas acima do solo tenha uma camada impermeável. Assim como

    as valas de infiltra"#o, os po"os de infiltra"#o s#o usados para ajudar na infiltra"#o

    da água no solo, diminuindo a quantidade de água que escoará 6'-PG0, 27118.

    0s po"os consistem em um buraco no solo, preenchido por um material

    poroso, geralmente a brita. A entrada de água pode ser diretamente pelo po"o ou

    por um sistema de capta"#o que desague nele 6'-PG0, 27118.

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    5 Me$"d"l"6i

    -nicialmente o trabalho parte do pressuposto de que o sistema atual está

    subdimensionado, ent#o será calculado a vao resultante das chuvas e verificadose as bocas de lobo e tubula")es eBistentes suportam o volume de água gerado

    pelas chuvas. 3e for confirmado o subdimensionamento do sistema, será

    apresentado solu")es para acabar com as enchentes no local. Caso n#o seja

    confirmado o subdimensionamento, será considerado como falta de manuten"#o do

    sistema, como galerias obstruidas com detritos que s#o levados pelas chuvas.

    =.1 M!todo de verifica"#o

    'ara fa&er a verifica"#o ! necessário ter a intensidade pluviom!trica m!dia

    calculada, as áreas de contribui"#o tra"adas com seus respectivos coeficientes de

    escoamento e a vao de cada área de contribui"#o.

    3er#o feitas 2 planilhas de chec list, uma para as bocas$de$lobo e uma para

    as galerias. Godos os elementos ser#o nomeados com um c(digo para facilitar no

    controle.

    0 m!todo de verifica"#o usado será a compara"#o do sistema atual com

    novos cálculos de dimensionamento, sendo que o sistema atual pode atender a

    demanda de projeto ou n#o.

    'ara as bocas$de$lobo, ser#o calculadas as va&)es que as bocas$de$lobo

    eBistentes suportam 6equa"#o 8 e comparado com as va&)es solicitantes em

    projeto 6equa"#o >8, a fim de aprovar ou reprovar as bocas$de$lobo eBistentes. Caso

    haja reprova"#o, ou seja, a vao de projeto seja maior que a capacidade da boca$de$lobo, o eBcedente será acumulado para a boca de lobo que se encontra a

     jusante, sendo assim at! o ponto mais baiBo da topografia, onde se encontra o ponto

    de alagamento.

    'or fim será feita a mesma compara"#o com as galerias, calculando a vao

    que as tubula")es eBistentes suportam 6equa"#o ?8 e comparando com as va&)es

    solicitantes em projeto 6soma das va&)es de todas as bocas de lobo contidas na

    tubula"#o de estudo8, a fim de aprovar ou reprovar as tubula")es eBistentes. 'ara os

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    itens reprovados, o eBcedente será acumulado para a galeria que se encontra a

     jusante, repetindo esse processo at! o eBcedente chegar no ponto mais baiBo da

    topografia.

     'ara os itens que n#o atenderem as necessidades da drenagem local, ser#o

    propostas adequa")es a fim de o sistema atender a demanda solicitada. Caso n#o

    haja itens reprovados será considerado falta de manuten"#o.

    Jma ve& que o objetivo deste trabalho ! apenas verificar a capacidade de

    drenagem isoladamente, n#o será feito checagem nos po"os de visita e caiBas de

    liga"#o, porque estes n#o alteram a vao que o sistema consegue drenar, s#o

    utili&ados apenas para manuten"#o e jun"#o de tubula")es.

    =.2 Himensionamento do sistema de

    drenagem

    5717) In$en#idde plu!i"'é$ri&

    0 primeiro passo para dimensionar um sistema de drenagem ! obter 

    informa")es da quantidade de chuva que atingirá o local estudado, e para isso seráusado um soft*are chamado 'luvio 2.1, que fornece os parmetros , a, b e c.

    5sses parmetros s#o referentes a localidade, cada local terá seus parmetros

    alterados. 3egue abaiBo a equa"#o de intensidade dura"#o e frequncia 6-H8:

      i=  k . T 

    a

    (t +b)c   6=8

    0nde:

    • i D -ntensidade m!dia de chuva 6mmEh8F• t D Gempo de concentra"#o 6minutos8F• G D Gempo de recorrncia 6anos8.

    Como a bacia em estudo tem sua área menor que 2 mT considera$se que a

    dura"#o da chuva ! igual ao tempo de concentra"#o da bacia. 0 tempo máBimo de

    concentra"#o aceito ! de 17 minutos, por isso iremos considerar nos cálculos adura"#o das chuvas sendo de 17 minutos para facilitar os cálculos.

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    57171 Áre# de &"n$ri3ui*+" e &"e.i&ien$e de e#&"'en$"

    'ara prosseguir com o dimensionamento deve$se ter o levantamento

    planialtim!trico da regi#o. Com ele ! possvel delimitar a bacia estudada e tra"ar atrajet(ria que o sistema de drenagem fará. Com isso consegue$se definir as áreas

    de contribui"#o que as sarjetas ter#o.

     Urea de contribui"#o ! a área que receberá a chuva que será escoada para

    uma determinada sarjeta. Cada sarjeta tem a sua área de contribui"#o. A figura 1

    eBemplifica como ! feito a divis#o das áreas de contribui"#o.

    igura 1 V Ureas de contribui"#o.

    Hefinido as áreas de contribui"#o, o pr(Bimo passo ! verificar o coeficiente de

    escoamento para cada área de contribui"#o. 'ara um cálculo mais preciso divide$se

    a área de contribui"#o em área contribuinte pavimentada e n#o pavimentada, pois

    possuem um coeficiente de escoamento diferente, e ent#o ! feito uma m!dia entre

    as duas para encontrar o coeficiente de escoamento m!dio. A figura 2 ilustra como !

    feito a divis#o.

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    1=

    igura 2 V divis#o das áreas contribuintes.

    0 coeficiente contribui"#o m!dio ! dada pela seguinte equa"#o:

    C m=

    C 1 . A 1+C 2 . A 2 A

    t 68

    3endo:

    • C D Coeficiente de escoamentoF•  A D Urea contribuinteF• Cm D Coeficiente de escoamento m!dioF•  At D Urea contribuinte total.

    0 -nstituto das Uguas do 'araná determina os coeficientes de escoamento

    sendo 7,97 para as áreas pavimentadas e 7,=7 para as áreas n#o pavimentadas.

    3erá considerado como área pavimentada 17 metros para dentro dos lotes, pois

    eBistem edifica")es nestes lotes que cobrem o solo.

    57175 Sr4e$#

    Peste trabalho n#o será calculado a vao que as sarjetas suportam, mas sim

    a vao que chega at! elas e se destina para as bocas$de$lobo.

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    1

    Como uma rua possui duas sarjetas, a vao teve que ser dividida entre elas.

     As va&)es resultantes das áreas pavimentadas foram divididas igualmente entre as

    duas sarjetas, pois essas áreas se encontram locali&adas centrali&adas nas ruas. ;á

    as va&)es das áreas n#o pavimentadas foram integralmente para a sarjeta mais

    pr(Bima, ou seja, sem que essa água precise atravessar a rua. A figura = representa

    o eBplicado acima.

    igura = V 5scoamento da água para as sarjetas.

    'ara o cálculo das sarjetas, deve$se considerar a vao de projeto para cada

    área de contribui"#o. A vao de projeto pode ser encontrada com a seguinte

    equa"#o:

    Q=2,778.C m . I . A (5)

    3endo:

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    1>

    • @ D Kao 6lEs8F• Cm D Coeficiente de escoamento m!dioF• - D -ntensidade pluviom!trica 6mmEh8F•

     A D Urea de contribui"#o 6ha8

    57178 2"&#-de-l"3"

    'ara um melhor resultado, recomenda$se que as bocas de lobo sejam

    instaladas com espa"amento máBimo de ?7 metros, e que sua vao máBima de

    engolimento n#o ultrapasse 7lEs, por!m o valor de referncia adotado para a vao

    será o valor referente ao cálculo de dimensionamento das bocas$de$lobo, e a

    distncia n#o será levada em conta.

    Como no trecho em estudo as bocas$de$lobo s#o na guia sem depress#o

    como ilustra a figura =, usaremos a seguinte equa"#o para dimensiona$las:

    Q=1,7. L. y3

    2 68

    3endo:

    • O D Comprimento da soleira 6m8F• + D Altura da água pr(Bima % abertura da guia 6m8.• @ D Kao 6mWEs8

    igura V oca$de$lobo na guia sem depress#o.

     A capacidade de esgotamento das bocas$de$lobo ! menor que a calculada

    devido a vários fatores, entre os quais: obstru"#o causada por detritos,

    irregularidades nos pavimentos das ruas junto %s sarjetas e alinhamento real. 'or

    isso considera$se que as bocas$de$lobo consigam engolir apenas N7S do valor

    calculado, sendo ent#o multiplicado a capacidade máBima de engolimento da boca$

    de$lobo por um coeficiente de engolimento de valor 7,N.

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    1

    Po trecho em estudo eBistem canaletas de drenagem, cujo ser#o calculadas

    de forma semelhante %s bocas$de$lobo devido sua similaridade e tamb!m a fim de

    simplificar os cálculos.

    57179 Gleri# plu!ii#

    'or fim, calcula$se o dimetro das tubula")es de acordo com a equa"#o N.

    Q= π . D

    2

    4.n  .( D4 )

    2

    3 . S1

    2

    6?8

    3endo:

    • @ D Kao 6mWEs8F• H D Himetro do tubo 6m8F• n D Coeficiente de rugosidade 6considera$se 7,71?8F• 3 D Heclividade longitudinal 6mEm8.

    0s dimetros usuais no 'araná s#o 7,7mF 7,7mF 7,N7mF 1,77mF 1,27mF

    1,>7mF 2,77mF e 2,27m.

    Po local de estudo uma canaleta foi utili&ada como galeria de águas pluviais,

    e a vao suportada por ela será calculada da mesma maneira que nas galerias,

    por!m com valores arredondados para gerar o mesmo efeito de cálculo

    5717: P"*"# de !i#i$, p"*"# de ;ued e &i

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    1?

    8 Re#ul$d"# e di#&u##+"

    .1 Cálculos

    87)7) In$en#idde plu!i"'é$ri&

    Com o auBlio do soft*are 'luvio 2.1, foi obtido os parmetros , a, b e c,

    cujos valores s#o respectivamente 1=1,?1?F 7,1?>F 1>,1 e 7,N=N.

     Admitindo o tempo de recorrncia 6G8 de > anos e tempo de concentra"#o 6t8

    de 17 min, foi calculada a intensidade pluviom!trica m!dia pela equa"#o 1 cujo

    resultado foi 11?,99=mmEh.

    87)71 Áre# de &"n$ri3ui*+"

    'ara tra"ar as áreas de contribui"#o, foi utili&ado o mapa planialtim!trico da

    regi#o 6AneBo 18. Com ele foi possvel analisar a topografia do local, identificando

    qual ! o sentido de escoamento das chuvas, sendo estimadas áreas de contribui"#o

    que respeite essa declividade. 0 mapa completo com as áreas de contribui"#o

    tra"adas se encontra no apndice 1.

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    1N

    87)75 2"&#-de-l"3"

     A planilha de verifica"#o de bocas$de$lobo contida no apndice 2 cont!m

    todos os cálculos de verifica"#o das bocas$de$lobo, vao máBima de engolimento,e dimens)es. AbaiBo será eBplicado cada item da planilha:

    • oca de lobo: Cont!m a nomea"#o de cada boca de loboF• Himens)es: Cont!m a largura e a altura do v#o de entrada de água da

    boca$de$loboF• -ntensidade pluviom!trica: -ntensidade pluviom!trica m!diaF•  Urea de contribui"#o: Cont!m a área de contribui"#o pavimentada, n#o

    pavimentada e a total, que ! a soma das duasF•

    Coeficiente de escoamento: Cont!m o coeficiente de escoamento dassuperfcies pavimentadas, n#o pavimentadas e o escoamento m!dio,

    que foi encontrado com a equa"#o F• Kao de projeto individual: 5ste item leva em considera"#o apenas a

    vao resultante da área de contribui"#o da referente boca$de$loboF• Kao eBcedente das bocas$de$lobo % montante: 5ste item representa

    a vao que n#o foi drenada pela boca de lobo % montante, cuja vao

    eBcedente escoou at! a boca$de$lobo em estudoF• Kao eBcedente das galerias % montante: 5ste item fa& rela"#o com a

    planilha de verifica"#o das galerias 6apndice =8 que será eBplicada

    adiante. epresenta a vao eBcedente da galeria locali&ada %

    montante, que foi captada pela boca$de$lobo. 5ste item será melhor 

    entendido quando a planilha de verifica"#o de galerias for eBplicadaF• Kao total: Q a soma da vao de projeto, vao eBcedente das

    bocas$de$lobo % montante e a vao eBcedente das galerias %

    montante, representando a vao total de água que a boca$de$lobo

    engoleF• Coeficiente de engolimento: Q o coeficiente que representa as

    possveis obstru")es por detritos que as bocas$de$lobo podem ter,

    como já foi eBplicado % cimaF• Capacidade de engolimento: Q a vao máBima que a boca$de$lobo !

    capa& de drenar, sendo ela encontrada atrav!s da multiplica"#o entre a

    equa"#o e o coeficiente de engolimentoF• P#o drenado: Q a vao que n#o foi drenada por nenhuma boca$de$

    lobo por falta de capacidade do sistema.

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    19

    Pa planilha algumas bocas$de$lobo se encontram grifadas, sendo que a cor 

    verde representa bocas$de$lobo que n#o foram capa&es de drenar a vao que

    chega at! ela, por!m a vao eBcedente foi alocada em uma boca$de$lobo a

     jusante. A cor vermelha representa as bocas$de$lobo que n#o foram capa&es de

    drenar a vao que chega nelas, por!m neste caso o eBcedente n#o consegue

    escoar porque estas bocas$de$lobo se encontram em pontos de alagamento, ou

    seja, locais mais baiBos da topografia

    87)78 Gleri#

     A rede de tubula")es foi dividida em trechos para obter resultados mais

    precisos. A galeria ! disposta em trechos a montante geralmente com dimetrosmenores, e estes podem se unir em um com dimetro maior. A separa"#o dos

    trechos foi feita a cada troca de dimetros e a cada jun"#o de galerias de menores

    dimetros em uma de maior dimetro, padroni&ando assim cada trecho com um

    dimetro especfico. 0 mapa de galerias 6apndice 8 ilustra como foi feito a

    separa"#o dos trechos.

     A verifica"#o das galerias foi feita tamb!m com o auBlio de uma planilha

    6Apndice =8 como já citado anteriormente. AbaiBo será eBplicado cada item da

    planilha:

    • 4aleria: Cont!m a nomea"#o de cada trechoF• Himetro: Himetro de cada trechoF• Heclividade m!dia: ela"#o entre a diferen"a de altura entre o trecho

    inicial 6mais alto8 e o trecho final 6mais baiBo8 e o comprimento do

    trecho.

    • Kao solicitante: Q a soma das va&)es de todas as bocas$de$lobocontidas no trecho e soma$se tamb!m a vao resultante das galerias

    a montante, se houver.• Kao suportada: Q a máBima vao que a tubula"#o do trecho em

    estudo consegue transportar. Q calculada atrav!s da equa"#o ?.• 5Bcedente: Q a vao que cada trecho n#o foi capa& de transportar.•  Aloca"#o da sobra: 5ste item ! fundamental para o entendimento da

    planilha de verifica"#o de bocas$de$lobo. 5le indica para qual trecho o

    eBcedente foi realocado, sendo que se o trecho imediatamente abaiBo

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    27

     já estiver saturado o eBcedente continuará descendo, e caso n#o

    encontre um trecho n#o saturado ele chegará ao ponto de alagamento.

    .2 Análise dos resultados

     Analisando o mapa planialtim!trico, podemos concluir que o local de estudo

    se encontra de tal maneira, que os dois lados da avenida possuem altitude mais

    elevadas, criando uma tendncia natural da água ser escorrida para o local. 3endo

    assim analisaremos cada lado da avenida isoladamente, uma ve& que a água de

    uma pista n#o passa para a outra. 0s lados ser#o divididos em lados XAY e XY

    conforme a figura , sendo que XAY se encontra em a&ul, XY em verde e a avenida

    em vermelho.

    Po mapa das áreas de contribui"#o 6apndice 18 duas áreas possuem a cor 

    laranja, sendo uma da divis#o XAY e outra da divis#o XY. 5stas áreas s#o as áreas

    mais baiBas da topografia do local de estudo, e toda a água da área estudada tende

    a ser convergida para esse local, que será denominado de área crtica.

    igura > V -lustra"#o do corte transversal do local de estudo

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    21

    igura V Hivis#o das áreas de estudo em XAY e XY

     Analisando o lado XAY, foram encontrados alguns problemas. Gemos que bl$

    297 n#o foi capa& de drenar toda a demanda, sendo que o eBcedente de 2,?9> lEs

    escoou para a bl$291, por!m esta tamb!m n#o foi capa& de drenar a demanda, mas

    como n#o há mais bocas$de$lobo % jusante ocorre um acumulo de água na área

    crtica da ordem de ==,?2 lEs. 'ara agravar a situa"#o, os trechos de galeria gl$72

    e gl$7> n#o s#o capa&es de transportar toda a vao solicitada, sendo que esse

    eBcedente de 27,N27 lEs acaba sendo escoado tamb!m para a área crtica,

    resultando em um ac9>,92 lEs. 5sse acumulo de água irá crescer de tal

    forma que a água atravessará a pista e encontrará as bocas$de$lobo bl$299, bl$=71,

    bl$=72, bl$=7, bl$=7 e bl$=7N, sendo distribuda igualmente para todas. 5stas

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    22

    Po lado XY foi encontrado um n

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    2=

    atravessar a pista at! a sarjeta que se encontra no lado do canteiro central, onde s!

    encontrado a maioria das boca$de$lobo do ponto de alagamento.

    .= 'roposta de adequa")es

    'ara uma drenagem eficiente, será proposto adequa")es em alguns

    elementos, assim como a adi"#o de outros.

    'rimeiramente será citado as altera")es das galerias, para que posteriormente

    as bocas$de$lobo possam ser dimensionadas sem a vao eBcedente delas. 'ara

    atender a demanda de 1=71,717 lEs, gl$72 deverá ter sua tubula"#o deverá ser 

    alterada de 7,7m de dimetro para 7,N7m. Com esta altera"#o a capacidade detransporte passa de 1211,?2N lEs para 279,7? lEs. 'ara gl$7> atender a demanda

    de 2N,1? lEs, a tubula"#o deverá ser alterada de 7,7m de dimetro para 7,7m.

    Com esta altera"#o a capacidade de transporte passa de 2>?,797 lEs para ?>?,9NN

    lEs. 'ara gl$7N atender a demanda de ?=1,2 lEs, a tubula"#o deverá ser alterada de

    7,7m de dimetro para 7,N7m. Com esta altera"#o a capacidade de transporte

    passa de 1NN,>? lEs para 119?,=?7 lEs. 'ara gl$79 atender a demanda de >=>,17

    lEs, a tubula"#o deverá ser alterada de 7,7m de dimetro para 7,7m. Com esta

    altera"#o a capacidade de transporte passa de 21,12 lEs para ?17,9N lEs. 'ara gl$

    17 atender a demanda de ?77,= lEs, a tubula"#o deverá ser alterada de 7,7m de

    dimetro para 7,7m. Com esta altera"#o a capacidade de transporte passa de

    2>?,?92 lEs para ?7,7> lEs. 'ara gl$11 atender a demanda de 1?1,N> lEs, a

    tubula"#o deve ser alterada de 7,7m de dimetro para 1,77m. Com essa altera"#o

    a capacidade de transporte passa de 2>,291 lEs para =7>,191 lEs. 'ara gl$12

    atender a demanda de ??7,=11 lEs, a tubula"#o deverá ser alterada de 7,7m de

    dimetro para 7,N7m. Com esta altera"#o a capacidade de transporte passa de

    222,NN9 lEs para 11>,2>N lEs. 'ara gl$1= atender a demanda de 17>=,=9N lEs, a

    tubula"#o deverá ser alterada de 7,7m de dimetro para 7,N7m. Com esta

    altera"#o a capacidade de transporte passa de ?7?,9? lEs para 1>2=,N2 lEs. 'ara

    gl$1> atender a demanda de >>2,7N lEs, a tubula"#o deverá ser alterada de 7,7m

    de dimetro para 7,7m. Com esta altera"#o a capacidade de transporte passa de

    =>1,99 lEs para 17=?,2 lEs.

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    2

     A altera"#o do dimetro das tubula")es subdimensionadas se torna

    eBtremamente relevante, uma ve& que uma grande quantia da vao n#o drenada

    da área crtica ! resultante de eBcedentes das tubula")es.

     A pr(Bima etapa ! a proposta de instala"#o de novas bocas$de$lobo. Como as

    bocas$de$lobo manteve dimens)es padr)es 6com eBce"#o das canaletas que fa&em

    o papel de boca$de$lobo8 de 7,97m de largura e 7,27m de altura, as novas

    instala")es manter#o as mesmas dimens)es. As va&)es consideradas no novo

    dimensionamento ser#o apenas as va&)es de projeto, sendo que partimos da ideia

    de que todas as galerias e bocas$de$lobo est#o atendendo a demanda e n#o deiBa

    acumular eBcedentes a jusante.

     'ara bl$12, bl$12, bl$217, bl$2=>, e bl$29 ser#o adicionadas bocas$de$lobo

    complementares entre estas e as bocas$de$lobo situadas imediatamente a montante

    delas, sendo denominadas respectivamente nbl$71, nbl$72, nbl$7=, nbl$7 e nbl$7>.

    'ara bl$297, será instalada nbl$7 ao lado dela, somando$se as va&)es de

    engolimento. 'ara bl$291, ! necessário instalar mais = bocas$de$lobo para atender a

    demanda da grande área de contribui"#o, sendo elas nbl$7?, nbl$7N e nbl$79. 'ara

    bl$29 será instalada a nbl$17 na esquina á montante, de modo a dividir a área de

    contribui"#o atendendo a demanda. 'ara 29> e 29 que dividem a vao solicitante

    entre elas, ser#o instaladas > novas bocas$de$lobo ao longo de sua área de

    contribui"#o, sendo elas nbl$11, nbl$12, nbl$1=, nbl$1 e nbl$1>.

     As demais bocas$de$lobo que n#o estavam atendendo % solicita"#o foram

    automaticamente aprovadas, uma ve& que toda a vao eBcedente que chegava at!

    elas eram decorrentes do subdimensionamento do sistema, o que gerava uma

    grande vao de chuvas n#o drenadas at! este ponto.

     A tabela 1 nos mostra os dados utili&ados no dimensionamento das novas

    bocas$de$lobo, já a tabela 2 nos mostra como ficaram as bocas$de$lobo que que

    estavam subdimensionadas com as novas instala")es.

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    2>

    9 C"n&lu#+"

     Atrav!s da compara"#o dos resultados encontrados no sistema atual com os

    resultados de dimensionamento, foi possvel concluir que o sistema possui váriositens subdmensionados que necessitam ser adequados para a correta drenagem.

    5ste trabalho mostra a importncia de um estudo levando em considera"#o todo o

    entorno, pois ele pode evitar que sejam tomadas medidas errZneas na tentativa de

    solucionar as enchentes, como instalar bocas$de$lobo apenas no ponto de

    alagamento sem saber que o problema parte de muito antes.

    : Cr"n"6r'

    CRONOGRAMA

    Atividades

    Data

     Julho Agosto

    1 510

    15

    20

    25

    30 5

    10

    15

    20

    25

    30

    Medição dassa!etasMedição das "o#as$de$lo"o%eiação  Novo #'l#ulo  

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    2

    = Re#ul$d"# e#perd"#

    Com este trabalho espera$se encontrar algum erro de projeto ou eBecu"#o, de

    modo que possa ser elaborado um projeto que atenda a demanda da vao de água

    de projeto e resolva a problemática do trecho em estudo. Caso n#o seja encontrado

    erros de projeto ou eBecu"#o consideraremos o problema como falta de manuten"#o

    da galeria.

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