estudo de caso criança pnemonia

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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA ACOMETIDA POR PNEUMONIA Manaus – AM Junho – 2015

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Estudo de Caso de uma criança acometida de Pneumonia. Sistematização da assistência de enfermagem.

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FACULDADE ESTCIO DO AMAZONASENFERMAGEM

SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM CRIANA ACOMETIDA POR PNEUMONIA

Manaus AMJunho 2015FACULDADE ESTCIO DO AMAZONASENFERMAGEM

SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM CRIANA ACOMETIDA POR PNEUMONIA

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem, turma 7ENF1/12M, Faculdade ESTCIO DO AMAZONAS, como requisito obteno de nota parcial na disciplina Sade da Criana e do Adolescente.Docente ProfessorMarcos Vinicius.

Manaus AMJUNHO 2015

SUMRIOINTRODUO41. HISTRICO DE ENFERMAGEM:41.2 DIAGNSTICO MDICO:51.3 EXAMES COMPLEMENTARES:71.4 MEDICAMENTOS:92. DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM143. PLANEJAMENTO DA ASSISTNCIA15CONCLUSO17REFERNCIAS18

INTRODUOO presente estudo foi baseado no caso de umacriana internada na Enfermaria Sorvete do Hospital e Pronto Socorro Infantil da Zona Oeste (HPSIZO) entre os dias 01 a 13 de Abril de 2015, perodo em que se desenvolveu a aplicao de teoria e prtica de conhecimentos adquiridos durante o decorrer da disciplina. Bem como a elaborao de um plano assistencial a ser colocado em prtica, diante da integridade do processo de enfermagem que ser apresentado neste estudo de caso, com objetivo de enriquecer o trabalho foi realizando pesquisas bibliogrficas. O usurio em questo encontrava-se acometido por Pneumonia patologia que ser apresentada no desenvolvimento do estudo.A Sistematizao da Assistncia de Enfermagem (SAE) constitui um meio que o enfermeiro dispe para prestar assistncia aos pacientes de forma humana, individual, planejada e organizada, visando o bem estar fsico e psquico do cliente, fortalecendo o trabalho em equipe e proporcionando um cuidado integral, continuado e humanizado, contribuindo assim para melhoria da qualidade da assistncia de enfermagem. Segundo a Resoluo COFEN 272/2004, que dispe sobre a SAE nas instituies de sade brasileiras, a SAE constitui atividade privativa do enfermeiro (Lei n 7.498/86) e utiliza mtodo e estratgia de trabalho cientfico para a identificao das situaes de sade/doena, subsidiando aes de assistncia de enfermagem que possam contribuir para a promoo, preveno, recuperao e reabilitao da sade do indivduo, famlia e comunidade.1. HISTRICO DE ENFERMAGEM:A.I.T.S, 3 anos, Sexo feminino, Natural de Manaus-Am, reside na Av. Dublin, Planalto, mora com a me e um irmo em casa prpria, tm gua encanada, rede de esgoto e coleta de lixo. A me autnoma, relatou que a criana j teve pneumonia e sempre ativa quando no est doente pouco tmida. Deu entrada no HPSZO no dia 03 de Abril de 2015, apresentando febre, tosse, congesto nasal e episdios de diarreia. Ao exame clinico medico foi diagnosticado Pneumonia. Ao Exame Fsico: Criana consciente, orientada, dispnica, febril, hipocorada, hidratada; Aceitando parcialmente a dieta oferecida. Crnio: normoceflico, couro cabeludo ntegro, face simtrica, abatida, orelhas bem implantadas, acuidade auditiva preservada; pupilas isocricas com mucosa ocular corada; Mucosa oral hidratada, ausentes leses, dentio completa, sem presena de caries, apresenta tosse com expectorao de muco amarelado. Pescoo simtrico e ntegro, veias jugulares normais, no distendidas. Trax: Normolineo, AP: com MV (+), e rudos adventcios em pice e base do pulmo D e E, presena de creptos grossos difusos e roncos; AC: BNF 2T sem sopro. ABD: distendido, indolor a palpao, RHA(+); F.F; Diurese(+), Evacuaes(+). MMSS e MMII simtricos com boa movimentao e fora muscular, AVP em MSE h 2 dias limpo e prvio. Dados somatomtricos: Peso11kg, Altura 77 cm. SSVV: T- 37,4; FC- 80bpm, FR- 22ipm e PA- 80x60 mm/hg.1.2 DIAGNSTICO MDICO:Para Brunner (2005), a pneumonia uma inflamao do parnquima pulmonar causada por agente microbiano, onde as bactrias geralmente penetram na via area inferior, mas, no causam pneumonia na presena de um mecanismo de defesa do hospedeiro intacto. A pneumonia varia em seus sinais e sintomas, dependendo do organismo e da doena subjacente. preciso caracterizar se a infeco est localizada nos pulmes. O primeiro passo para estabelecer o diagnstico o exame clnico do paciente. Com frequncia, auscultando os pulmes, ouve-se um som caracterstico provocado pela secreo no alvolo. Esse som conhecido por estertor crepitante sinal de leso focal nesses rgos. Ele provocado pela entrada de ar no alvolo que contm secreo e tende a colabar quando fecha.Como produz um chiado semelhante ao do velcro ao ser aberto, por analogia, tambm chamado de estertor em velcro.Nessas circunstncias, fundamental fazer uma radiografia para confirmar a inflamao nos alvolos e verificar se h outros fatores de risco associados, tais como o acmulo de lquido no espao compreendido entre os pulmes e a caixa torcica resultante da reao inflamatria ou a cavitao, ou seja, a presena de uma cavidade provocada pela reabsoro do parnquima pulmonar. Esses achados radiolgicos conferem maior ou menor gravidade pneumonia e so fundamentais no s para o diagnstico, mas para determinar o prognstico.O diagnstico de pneumonia na maioria das vezes feito por meio da histria (principalmente de uma infeco recente do trato respiratrio) exame fsico, exames radiogrficos do trax, hemocultura (invaso da corrente sangunea, chamada de bacteremia) e exame de escarro.Diagnstico clnico: Em recm-nascidos e lactentes, os sinais e sintomas frequentemente so inespecficos. Podem ocorrer: Febre ou hipotermia; Sintomas respiratrios como tosse seca ou produtiva e coriza so comuns,mas podem ser menos exuberantes; Inapetncia, irritabilidade, letargia e gemncia; Taquipnia (sinal muito sensvel) e/ou dispnia. Deve-se ter cuidado especial na avaliao peditrica nesta faixa etria, pois a semiologia pulmonar pode ser pobre. Em pr-escolares e escolares o quadro clnico mais tpico: Evoluo inicial semelhante a resfriado ou gripe (tosse seca ou produtiva, febre e coriza). A exacerbao dos sintomas, a manuteno da febre por perodo superior a 48-72 horas e a associao de dispnia, prostrao e palidez sugere complicao bacteriana. Menos frequentemente pode ocorrer dor ou distenso abdominal e vmitos. Sinais clssicos da semiologia de condensao pulmonar (que podem estar ausentes):1. Submacicez percusso.2. Crepitaes, diminuio de murmrios vesiculares, respirao soprosa.3. Broncofonia aumentada.Embora sejam numericamente menos importantes como causas de pneumonia, as bactrias tendem a ser responsveis por infeces mais intensas que as causadas por agentes no bacterianos. Estudos atuais demonstram que nos pases em desenvolvimento as bactrias desempenham um papel como causadoras de pneumonias nas crianas mais relevantes do que nos pases desenvolvidos (BENGUIGUI, 1997). O tipo e a intensidade da doena podem ser influenciados tanto pelo sexo, estao do ano ou aglomerao de pessoas, dentre esses fatores os meninos so comumente mais afetados que as meninas. De maneira diferente da bronquiolite que atinge crianas no primeiro ano de vida, a pneumonia viral d-se normalmente entre 2 e 3 anos e tende a reduzir se lentamente. Os sintomas mais comuns que precedem as pneumonias virais so rinite e tosse, cianose e fadiga respiratria (BEHRMAN, VAUGHAN, 1990). Deve-se prestar uma ateno especial quando esses sintomas esto aguados e a criana passa a no conseguir compensar a taquipnia. Neste caso necessrio atentar para o diagnstico de hipotermia e nos sinais clnicos que a antecedem como: cianose; sudorese; palidez; alternncia de agitao com sonolncia; retraes intercostais e principalmente os subcostais, que indicam maior gravidade da pneumonia com necessidade de hospitalizao. Se a tosse seca se acompanha de dor torcica e abdominal deve se considerar a possibilidade de um comprometimento pleural (AIVA 2000, BEHRMAN, KLIEGMAN, ARVIN 1997).1.3 EXAMES COMPLEMENTARES:Diagnstico Radiolgico: Alteraes comuns aosRaios-X de trax PA e perfil so: Consolidaes alveolares Opacificaes de borda cardaca (acometimento de lobo mdio, lngula). Opacificaes reticularesImagens sugestivas de complicaes: Opacidades com perda de volume/desvio de estruturas (atelectasias). Apagamento de seios costofrnicos/ cpula diafragmtica nica ao Raio X de perfil (derrame pleural) O Raio X de trax extremamente til ao diagnstico, mas o padro radiolgico no define a etiologia da pneumoniaFonte:www.tuasaude.com/pneumonia/

Fonte: www.tuasaude.com/pneumonia/Um teste importante para pneumonia em situaes pouco claras uma radiografia de trax. Raios x de trax podem revelar reas de opacidade (visto como branco) que representam a consolidao. Pneumonia no sempre visto em raios-x, porque a doena somente em seus estgios iniciais, ou porque envolve uma parte o pulmo no facilmente visto por raios-x.Em alguns casos, peito CT (tomografia computadorizada) pode revelar pneumonia que no visto na radiografia de trax. Raios-X pode ser enganosa, porque outros problemas, como cicatrizes de pulmo e insuficincia cardaca congestiva, podem imitar pneumonia em raio-x. Raios x de trax tambm so usados para avaliar para complicaes de pneumonia.Diagnstico laboratorial: HMG, PCR, pr-calcitonina so marcadores inespecficos de processo inflamatrio. Podem ser utilizados como ferramenta auxiliar, porm de valor limitado, na diferenciao entre processo viral e bacteriano (principalmente se analisados em conjunto). Tem utilidade no seguimento da resposta ao tratamento. Diagnstico etiolgico: A pesquisa do agente etiolgico deve ser feita para todos os pacientes internados. Ela pode incluir: Hemocultura apesar da baixa positividade Sorologias (M.pneumoniae, C.pneumoniae) Pesquisa viral (VRS, adenovrus, influenza, para influenza). Anlise do liquido pleural, se puncionado: anlise bioqumica, bacterioscopia, cultura. 1.4 MEDICAMENTOS: Dipirona: 0,8 ml 6/6 h S/N EVAo: Analgsico e AntitrmicoMecanismo de Ao: Atua no centro termorregulador hipotalmico nos pacientes com hipertermia, provocando reduo da temperatura corporal. A queda da temperatura decorre de maior perda de calor, possivelmente por aumentar a irradiao de calor atravs da pele. Efeito analgsico pode ser decorrente da capacidade que a dipirona tem de bloquear a sntese e a liberdade de prostaglandina, substncias envolvidas diretamente na fisiopatologia do processo doloroso. Alm desse efeito perifrico, a dipirona pode atuar diretamente no tlamo, diminuindo a passagem de impulsos dolorosos (potenciais de ao) e atravs dessa estrutura, reduzir a chegada de impulsos dolorosos ao nvel do crtex sensitivo.Reao Adversa: Choque e discrasias sanguneas, tais como agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia.Outros: reaes de hipersensibilidade que afetam a pele (urticria), a conjuntiva e a mucosa nasofaringe, reaes cutneas bulbosas, s vezes com risco de vida.Cuidados de Enfermagem: Monitorize a funo respiratria, pois podem ser observados ataques de asma em pacientes predispostos a tal condio e hipotenso em caso de aplicao intravenosa muito rpida. Monitorize dor e reaes no local da injeo. Administre-a cuidadosamente em pacientes com condies circulatrias instveis (PA sistlica menor que 100 MMHG) e em pacientes com distrbios hematopoiticos. Ceftriaxona: 750mg 12/12 h EVAo: Antimicrobiano Mecanismo de ao: o mecanismo de ao exato e desconhecido, mais o efeito bactericida resultado de a droga inibir a replicao e alterar o DNA da clula da bactria.Reaes adversas: Cefalia, tremor, confuso mental, alucinao, convulso, nuseas, diarria, vmito, dor e desconforto abdominal, candidase oral, Cristais na urina.Cuidados de Enfermagem: Verificar o resultado da cultura e antibiograma antes de administrar a droga. Oferecer V.O 2 horas antes ou 2 horas depois das refeies associado a um anticido. Em pacientes com disfuno renal necessrio reajustar a dose. Tratamento prolongado pode causar resistncia a droga. Se ocorrer rash ou qualquer reao alrgica, pare de administrar a droga e informe ao medico. Orientar o paciente a beber 1500 ml de liquido durante o tratamento para evitar cristais na urina. I.V dilua a droga com soro glicosado 5% ou cloreto de sdio 0,9% numa concentrao de 1 MG/ml a 2 MG/ml. Infunda lentamente por no mnimo em 1 hora, numa veia de grosso calibre. Plasil (metaclopramida) EV 0,8mlAo farmacolgica: estimula a motilidade do trato GI superior (procintico, antiemtico). Esta substncia possui uma atividade reguladora eletiva sobre o comportamento digestivo facilitando o esvaziamento do estmago; no determina variaes do volume e da acidez da secreo gstrica.Mecanismo de ao: desconhecido, parece sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina. O efeito da metoclopramida na motilidade no dependente da inervao vagal intacta, porm, pode ser abolido pelas drogas anticolinrgicas.Reaes adversas: ataques de asma em pacientes predispostos; diminuio acentuada de clulas sangneas denominadas granulcitos; choque; reao na pele (do tipo alrgico) ou nas mucosas (principalmente da boca e garganta).Contra indicaes e precaues: asma, deficincia de glicose-6-fostato-desidrogenase, crianas com menos de 3 meses de idade ou com menos de 5 kg de peso, em crianas com menos de 3 anos (o supositrio), durante a gravidez, hipersensibilidade a derivados pirazolnicos, infeco respiratria crnica e reao alrgica a drogas.Cuidados de Enfermagem: No ingerir bebida alcolica; No dirigir veculos, nem operar mquinas perigosas at ter certeza de que o produto no est afetando o estado de alerta ou a coordenao motora do paciente;Durante o tratamento a urina adquire um tom avermelhado. A medicao no deve ser tomada em altas doses ou por perodos prolongados, sem controle mdico. ATROVENT (Broncodilatador) NBZ 5 gotas 4/4hIndicado no caso de rinorria, sobretudo nas rinites crnicas e vasomotoras e broncodilatador - bronquite, enfisema e asma (AME 2007).Reaes adversas: taquicardia, palpitaes, nusea, boca seca e distrbio GI, reteno urinria, distrbios visuais, tosse, cefalia, edema na orofaringe, broncoespasmo, urticria.Cuidados de Enfermagem: A medicao deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento no deve ser interrompido, sem o conhecimento mdico, ainda que o paciente alcance a melhora; Recomende ao paciente enxgues orais frequentes, balas ou gomas de mascar sem acar pode minimizar o efeito da boca seca; Antes de administrar a medicao, o paciente dever urinar, para no causar reteno urinria; Na nebulizao, mantenha a droga ao abrigo da luz, dilua em 3-5 ml de SF 0,9%, a mscara deve ser ajustado perfeitamente, o paciente com predisposio a glaucoma deve proteger os olhos. BEROTEC (Broncodilatador) NBZ3 gotas 4/4h com SF0,9% 5ml indicado em caso de antiasmtico e broncodilatador (AME 2007).Reaes adversas: diminuio na presso sangunea diastlica e o aumento da presso sistlica, arritmia, taquicardia, palpitaes, sudorese, nusea, vmito e boca seca, irritao ou reao alrgica no local, leves tremores dos msculos esquelticos, cimbras musculares, mialgia, tosse, broncoconstrio, nervosismo, cefalia, fadiga.Cuidados de Enfermagem A medicao deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento no deve ser interrompido, sem o conhecimento mdico, ainda que o paciente alcance a melhora; No caso de gravidez, ou ainda se a paciente estiver amamentando, o medico dever ser comunicado imediatamente; Recomende ao paciente o aumento da ingesto de lquidos para facilitar a fluidificao das secrees, durante a terapia; Aps a nebulizao, os acessrios devem ser lavados com gua e sabo de coco ou detergente e imersos em solues de hipoclorito de sdio a 9% num recipiente com tampa at a administrao da prxima dose, quando seu uso no for necessrio, todo equipamento dever ser guardado limpo, desinfectado e seco. Oxacilina: 750mg 6/6 h EVAo farmacolgica: AntimicrobianoMecanismo de ao: ativa contra cocos e bacilos gram-positivos, aerbios e anaerbios.No age sobre enterococos, pouco ativa contra os cocos gram-negativos (Neisserias). Sua importncia clinica esta no combate aos estafilococos de penicilinase.Reaes adversas: So de natureza irritativa, alrgica e super-infeces. Nuseas, vmitos e dor abdominal (via oral), Causa intensa dor no local em caso de injeo (IM) e pode causar flebite em caso de IV.Cuidados de Enfermagem A medicao deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento no deve ser interrompido, sem o conhecimento mdico, ainda que o paciente alcance a melhora; Recomende ao paciente o aumento da ingesto de lquidos para facilitar a fluidificao das secrees, durante a terapia; Acebrofilina -Brondilat(via oral) 2,5 ml VO 12/12hBroncodilatador;expectorante;mucolitico;Ao farmacolgica: broncodilatador;expectorante;mucoltico.Mecanismo de ao: libera o ambroxol (que um mucolitico e expectorante) e ateofilina (que relaxa amusculatura lisa dos brnquios e estimula o fluxo respiratrio)Reaes adversas: agitao, arritmia cardaca, aumento da taxa de acar no sangue, aumento da temperatura corporal, aumento dos batimentos do corao, confuso mental, diarreia, dor de cabea, dor de estmago, erupo na pele e vmitos. Cuidados de Enfermagem Para evitar desconforto ou dor no estomago use medicao com gua nas refeies Monitorar frequncia respiratria cardaca Comunicar ao medico a resposta clnica, tolerncia e funes pulmonares,paraque a dose possa ser ajustada. Orientar o paciente idoso que pode ocorrer tontura no inicio da terapia Manter o paciente hidratado adequadamente.2.DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM Padro Respiratrio Ineficaz relacionado a limitaes do fluxo do ar, evidenciado por dispneia tosse e presena de secrees. (NANDA 2012/2014) Termorregulao Ineficaz relacionado capacidade diminuda de manter a temperatura corporal dentro dos padres normais, evidenciado por elevaes de temperatura acima de 37C. (DE, 2011) Risco para funo respiratria alterada relacionada ao aumento das secrees orofarngeas. (CARPENITO, J, LINDA, 1999)

3. PLANEJAMENTO DA ASSISTNCIACOLETA DE DADOSDIAGNSTICO DE ENFERMAGEMPRESCRIO DE ENFERMAGEMJUSTIFICATIVA CIENTIFICA

DISPNEIATOSSE

Padro Respiratrio Ineficaz relacionado a limitaes do fluxo do ar, evidenciado por dispneia tosse e presena de secrees.(NANDA 2012/2014)1. Monitorar o estado respiratrio (F.R, cianose, sibilos e tosse).2. Realizar ausculta pulmonar identificando surgimento de rudos adventcios.3. Administrar analgsicos conforme prescrio mdica. (NIC 2010)Para avaliar a presena e as caractersticas dos sons respiratrios e de secrees.(DE, 2011)

AVALIAO:Apresenta melhora pouco significativa, na Ausculta Pulmonar apresenta: roncos e creptos grossos e difusos espera-se que apresente um padro respiratrio normal e eficaz, conforme se evidencia pela inexistncia de dispneia e outros sinais de limitaes do fluxo do ar, demostrar comportamentos de enfrentamento apropriados.

HipertermiaIrritabilidadeTermorregulao Ineficaz relacionado capacidade diminuda de manter a temperatura corporal dentro dos padres normais, evidenciado por elevaes de temperatura acima de 37C. (DE, 2011)1. Verificar a temperatura axilar de 4/4 horas e SSVV.2. Comunicar a enfermeira do planto se temperatura acima de 37,8C3. Orientar aos pais a manter roupas leves em sua filha;4. Realizar banho ou compressas frias se a temperatura no ceder com a medicao prescrita.(DE, 2011)

Para recuperar ou manter a temperatura corporal dentro da faixa normal (hipotermia ou hipertermia).(DE, 2011)

AVALIAO: Manteve a temperatura central dentro dos parmetros normais; no apresentou atividade convulsional devido hipertermia.

SECREESRisco para funo respiratria alterada relacionada ao aumento das secrees orofarngeas. (CARPENITO, J, LINDA, 1999)1. Manter hidratao adequada para fluidificao das secrees.2. Administrar oxignio na melhor concentrao indicada e os frmacos prescritos.3. Manter o ambiente tranquilo.4. Deixar o paciente em posio confortvel.(DE, 2011)

Para tratamento do distrbio respiratrio, a angstia respiratria ou a cianose subjacente, a fluidificao das secrees amplia a capacidade fisiolgica e melhora o estado psicolgico.(DE, 2011)

AVALIAO: Estabeleceu um padro normal evidenciado por parmetros adequados, por exemplo: membranas mucosas midas, bom tugor cutneo, diminuio de secrees e SSVV estveis.

CONCLUSOConforme o objetivo proposto, este trabalho teve como base descrever um pouco sobre as pneumonias e atravs disto, aplicar a Sistematizao de enfermagem a criana acometida por essa patologia. Cabe enfermagem estarverificando e se certificando da dosagem medicamentosa e sua forma de administrao se est correta e se as condutas teraputicas esto sendo seguidas, se o acompanhante esta ciente do caso e de que precisa colaborar para o restabelecimento da criana. Este trabalho alm de mostrar assistncia de enfermagem apresentou uma descrio geral sobre a doena, sua sintomatologia, o tratamento mais atual que esta sendo empregado na instituio de sade. A criana acometida de pneumonia pode acabar evoluindo para um mau prognstico o que pode ser evitado com simples atitudes por parte tanto da famlia quanto dos profissionais da rea da sade.A pneumonia no uma doena nica, mas muitas doenas diferentes, cada uma delas causada por um microrganismo diferente. De um modo geral, a pneumonia surge depois da inalao de alguns microrganismos, mas s vezes a infeco levada pela corrente sangunea ou migra para os pulmes diretamente a partir de uma infeco prxima.

REFERNCIASClassificao das intervenes de enfermagem (NIC) / Gloria M. Buleck, Howard K.Butcher, Joanne McCloskeyDochterman; [ traduo Soraya Imon de Oliveira...et al] Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.SOARES, Nelma Rodrigues e GOLDENGRVAIG. Administrao de Medicamentos na Enfermagem. 9. ed. Guanabara Koogan, 2010.DOCHTERMAN, Jeanne McCliskey e M. BULECHEK.Glria. Classificao das Intervenes de Enfermagem. 4. ed. Artmed.Nanda Internacional. Diagnstico de Enfermagem da Nanda. Artmed, 2012-2014.DE. Marilynn E Doenges e Moorhouse. Diagnstico de Enfermagem. 12. Ed. Guanabara Koogan, 2011.BRUNNER, S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem mdico-cirrgica. Rio de Janeiro: Editora Koogan, edio 10, 2005.CARPENITO, Lynda Juall. Manual de Diagnstico de Enfermagem. 11 ed. Artmed, Porto Alegre, 2006.