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Estudo de Benchmarking e Boas Práticas Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação das PME Estudo de Benchmarking e Boas Práticas, no âmbito Projeto POCI-02-0853-FEDER-000036 - Qualificação e Reforço da Competitividade Empresarial na região do Alto e Baixo Minho

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Estudo de Benchmarking

e Boas Práticas Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação das PME

Estudo de Benchmarking e Boas Práticas, no âmbito

Projeto POCI-02-0853-FEDER-000036 - Qualificação e

Reforço da Competitividade Empresarial na região

do Alto e Baixo Minho

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FICHA TÉCNICA

“Estudo de Benchmarking e Boas Práticas -

Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação

PME”

Por: Adriano Fidalgo – Pedro Ribeiro – Rui Cruz

Equipa:

Para:

Junho de 2017

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LISTA DE SIGLAS

ACIAB Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca

ACIBTM Associação para o Centro de Incubação de Base Tecnológica do Minho

AEFEUP Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade

do Porto

AICEP Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal

AJE Associação de Jovens Empresários

AIMMAP Associação dos Industriais Metalúrgicos Metalomecânicos e Afins de

Portugal

ARDAL Associação Regional de Desenvolvimento do Alto Lima

ASA Anje Startup Accelerator

BIC Business Incubation Center

CEI Centro de Empresas e Inovação

CEL Confederação de Empresários de Lugo

CENFIM Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e

Metalomecânica

CEVAL Confederação Empresarial do Alto Minho

CMAV Câmara Municipal de Arcos de Valdevez

EBN European Business & Innnovation Centre Network

EDP Energias de Portugal

EPRALIMA Escola Profissional do Alto Lima

EUA Estados Unidos da América

FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

I&D Investigação e Desenvolvimento

IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação

IASP International Association of Science Parks

IDE Integrated Development Environment

IEFP Instituto do Emprego e Formação Profissional

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IPO Initial Public Offering

IPVC Instituto Politécnico de Viana do Castelo

MB Multibanco

MIT Massachusetts Institute of Technology

NBIA National Business Incubation Association

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

PIB Produto Interno Bruto

PME Pequenas e Médias Empresas

POCI Programa Operacional Competitividade e Internacionalização

RH Recursos Humanos

RSE Responsabilidade Social Empresarial

SCT Sistema Cientifico e Tecnológico

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats

TICE Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica

TII Tecnology Information Innovation

UBI University Business Incubators

UE União Europeia

UPTEC Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto

UPS Uninterruptible Power Supply

USC Universidade de Santiago de Compostela

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ENQUADRAMENTO DO ESTUDO

A necessidade de avaliar o desempenho

das empresas de forma comparativa e

sistemática, procurando identificar e

atuar nos fatores de sucesso e de

insucesso, fez com que se desenvolvesse

uma nova ferramenta de gestão

conhecida por Benchmarking.

A experiência bem-sucedida de

benchmarking da Xerox na década de 70

mostrou ao mundo os benefícios

potenciais do benchmarking ao estudar a

concorrência e compará-la com si mesma

como um meio de melhoria contínua,

com o objetivo de servir o cliente.

Tudo o que uma empresa faz pode ser

comparado, investigado e melhorado,

logo tudo pode ser objeto de um plano de

benchmarking. O benchmarking permite

identificar e fixar indicadores para medir

o alcance dos resultados obtidos em

áreas críticas.

A implantação da gestão do

conhecimento numa organização requer

a transmissão das melhores práticas,

agregando valor via ativos intangíveis.

Neste processo, o Benchmarking revela-

se como uma ferramenta da gestão do

conhecimento, capaz de identificar, de

modo sistemático, as melhores práticas

internas e externas, assimilando-as e

adaptando-as para melhorar o

desempenho das organizações.

É sintomática a necessidade de as

empresas utilizarem metodologias ou

ferramentas como o Benchmarking para

facilitar a aprendizagem organizacional,

identificando as suas competências e

promovendo vantagem competitiva.

O benchmarking é uma filosofia e, como

tal, acessível a qualquer empresa

independentemente da sua dimensão.

Este tipo de gestão exige mais

informação do que seria normalmente

tratada na maior parte das empresas.

Assim sendo, no âmbito do projeto POCI-

02-0853-FEDER-000036 - Qualificação e

Reforço da Competitividade Empresarial

na região do Alto e Baixo Minho, este

prevê a realização de um estudo de

benchmarking estratégico transversal,

identificador das boas práticas nacionais

e internacionais, associadas à execução e

implementação de incubadoras de

empresas.

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Este estudo é dividido pelas seguintes

etapas:

• I - Identificação e pré-diagnóstico

de Boas Práticas, a nível nacional

e internacional de entidades

enquadradas em ecossistemas

empreendedores de apoio à

Qualificação de PME;

• II - Seleção das três boas práticas

a serem alvo do Estudo de

Benchmarking aprofundado,

• III - Desenvolvimento do Estudo

de Benchmarking assente nas

três boas práticas selecionadas.

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ÍNDICE

1. Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação das PME ................................... 8

Enquadramento Geral ....................................................................................................... 8

Ecossistema Empreendedor ........................................................................................ 10

Ecossistema Empreendedor Em Zonas De Baixa Densidade ....................................... 17

1.1. Incubadoras .............................................................................................................. 19

1.1.1. Incubadoras em Portugal .................................................................................. 21

1.1.2. Incubadoras Internacionais ............................................................................... 23

1.2. Aceleradores ............................................................................................................. 29

1.2.1. B´TEN ................................................................................................................. 31

1.2.2. BETA-i ................................................................................................................ 33

1.2.3. Fábrica de Startups ............................................................................................ 37

1.2.4. ASA – Anje Startup Accelerator ......................................................................... 38

1.3. Incubadoras versus Aceleradores ............................................................................. 39

1.4. Boas Práticas de Incubação de Empresas ................................................................. 40

Em Síntese ....................................................................................................................... 46

2. Estudo de Benchmarking Alargado ................................................................................. 47

INCUBADORAS NACIONAIS .............................................................................................. 47

2.1. Enquadramento da Entidade Promotora: In.Cubo ................................................... 47

2.2. UPTEC (Porto) ........................................................................................................... 52

2.3.STARTUP LISBOA (Lisboa) .......................................................................................... 56

2.4. STARTUP BRAGA (Braga) .......................................................................................... 59

2.5. IPN – Instituto Pedro Nunes (Coimbra) .................................................................... 62

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2.6. Brigantia EcoPark (Bragança) ................................................................................... 66

2.7. Centro de Incubação de Évora (Évora) ..................................................................... 68

2.8. Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã) .................................... 70

2.9. IEMinho (Vila Verde) ................................................................................................ 72

2.10. INOVPOINT (Abrantes) ........................................................................................... 77

2.11. Parkurbis (Covilhã) ................................................................................................. 78

2.12. Regia - Douro Park (Vila Real) ................................................................................ 83

2.13. Startup Alentejo (Beja) ........................................................................................... 85

ENTIDADES INTERNACIONAIS ......................................................................................... 87

2.14. Starter - Polónia ..................................................................................................... 87

2.15. Uniemprende (Espanha) ........................................................................................ 89

2.16. Fundação C.E.L. Iniciativas por Lugo (Espanha) ..................................................... 95

2.17. Centro de Empresas e Inovação (CEI Nodus – Espanha) ........................................ 99

2.18. 1Kubator – França ................................................................................................ 102

Em Síntese ..................................................................................................................... 104

3. Estudo de Benchmarking Aprofundado ........................................................................ 106

3.1. Tabela Comparativa das Incubadoras Nacionais.................................................... 106

3.2. Tabela Comparativa Aceleradores ......................................................................... 112

Em Síntese ......................................................................................................................... 117

Referências ........................................................................................................................ 119

Anexos ............................................................................................................................... 121

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Análise SWOT Ecossistema Empreendedor.......................................................... 11

Figura 2. Ciclo Vicioso de Baixa Densidade Territorial ........................................................ 18

Figura 3. Cadeia de Valor Global ......................................................................................... 20

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Análise SWOT à Rede de Apoio ao Empreendedorismo em Portugal 12

Tabela 2. World Top 25 University Business Incubators 2015 24

Tabela 3. World Top 10 University Associated Business Incubatores 2015 26

Tabela 4. European Top 10 University Business Incubators 2015 27

Tabela 5. European Top 10 University Associated Business Incubators 2015 28

Tabela 6. World Top University Business Accelerators 2015 30

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1. ECOSSISTEMAS EMPREENDEDORES DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DAS PME

Enquadramento Geral

O empreendedorismo é considerado, como um importante mecanismo para o

desenvolvimento económico através da criação de emprego, inovação, do seu efeito de

bem-estar.

Atualmente, vive um dos seus momentos mais exponenciais em termos de criação de

empresas startup. Na verdade, a economia está em mudança de paradigma e os seus

efeitos levam o seu tempo a fazerem-se sentir, por isso, a criação e dinamização de um

ecossistema de promoção do empreendedorismo torna-se numa das formas escolhidas

para sustentar essa mudança.

Um ecossistema empreendedor é uma comunidade económica formada por uma estrutura

de organizações e indivíduos, que incluem fornecedores, fabricantes, concorrentes e

outros grupos de interesse que interagem entre si no mundo empresarial (FUNDACE,

2016).

É certo que o desenvolvimento regional depende da existência de territórios dinâmicos e

da existência de parceiros que contribuam para melhorar as condições de vida, o ambiente

de negócios, a criação de emprego e a competitividade regional. O ecossistema

empreendedor emerge com a possibilidade de promover o empreendedorismo e o

desenvolvimento num contexto regional (Carvalho, 2016).

Ao ser criada uma lógica de ecossistema na área do empreendedorismo, torna possível

aglutinar todas as valências de todos os agentes integrantes nesta área, em prol do

desenvolvimento e da competitividade dos mesmos.

Portugal, apesar de tudo, continua ainda atrás da média mundial de empreendedorismo e,

no que diz respeito às melhores práticas, ainda não se encontra otimizado, sobretudo,

devido aos bloqueios estruturais que o país, enquanto ecossistema empreendedor,

enfrenta constantemente. O contexto geral negativo, como a burocracia excessiva,

contexto macroeconómico, ausência de clusters, a falta de dimensão do mercado interno

e uma aposta internacional fraca, a cultura individualista e pouco orientada para resultados

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- aliada à ausência de mecanismos de interação e integração - são os principais bloqueios

do ecossistema no nosso país.

Não obstante, existem várias vantagens e oportunidades para empreender em Portugal,

nomeadamente, ao nível da qualificação dos recursos humanos, da infraestrutura

tecnológica, dos preços atraentes para investimento, dos incentivos europeus e públicos

no segmento de I&D e da boa recetividade a estrangeiros. Para além de todas estas

vantagens, dever-se-á ter em conta todas as caraterísticas da qualidade de vida do país

como o bom clima, baixa criminalidade, gastronomia de qualidade e boas praias.

No âmbito da Startup Portugal - estratégia do Governo que procura fomentar e apoiar o

Empreendedorismo em Portugal de forma a assegurar a longevidade das empresas criadas

e aumentar o seu impacto na criação de emprego e valor económico - foram criadas três

áreas de atuação que focam:

• Ecossistema

• Financiamento

• Internacionalização.

Ao analisar, de modo exclusivo, a vertente do ecossistema, este eixo de intervenção terá

como um dos principais objetivos tornar Portugal numa Zona Livre Tecnológica, criando

task-forces regulatórias para facilitar investigação, teste e produção de tecnologias de

ponta e assim tornar o país pioneiro na criação de regulamentação que atraia I&D,

produção e investimento em setores emergentes.

Paralelamente, outro dos objetivos passa por identificar e suprir lacunas setoriais e

regionais de programa de aceleração, incubadoras de empresas, maker spaces e design

factories tentando, desta forma, aumentar a competitividade internacional dos agentes,

promover a partilha de recursos físicos, know-how e proporcionar uma maior

profissionalização das equipas, através da criação de uma Rede Nacional de Incubadoras e

de uma Rede Nacional de FabLabs e Makers.

• Rede Nacional de Incubadoras - rede que integrará incubadoras de base

científica, ligadas a universidades e outras incubadoras, a autarquias e

associações empresariais e terá como estratégia fazer destas incubadoras

um repositório de conhecimento relacionado com o modo de

desenvolvimento de uma empresa, procura de financiamento, exportação

e atração de empresas estrangeiras.

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• Rede Nacional de FabLabs e Makers visa dar visibilidade a todos os

fazedores de objetos, tecnologia e criatividade e agrupar todos estes

laboratórios de fabricação integrantes destes conceitos para o

desenvolvimento da produção em Portugal, podendo assim juntar todos

estes indivíduos com gosto pela criação, numa só estrutura.

O projeto Startup SIMPLEX - concurso que pretende aproximar os empresários

empreendedores do setor público e colocar as suas ideias ao dispor do serviço público - é

outros dos projetos desenvolvidos pela StartUp Portugal.

Finalmente, outro objetivo do Governo Português nesta área de atuação passa por uma

aposta no Empreendedorismo Inclusivo e Orientado para o Emprego.

De forma sucinta, o empreendedorismo inclusivo consiste na visão mais universal e

integrada de empreendedorismo, assumindo-se como um conjunto de atitudes,

competências e habilidades que permitem às pessoas transformar sonhos em projetos

concretos e, seguidamente, desfrutarem dele sob o ponto de vista económico e,

simultaneamente, da sua realização pessoal ou dignificação do ser humano pela via do

trabalho.

Em suma, é essencial existir uma lógica de ecossistema no empreendedorismo pois este

conceito vai permitir promover a criação e o crescimento de produtos, serviços e respetivas

empresas no sentido de se tornarem competitivas economicamente a nível internacional.

A importância de criar sinergias e unir todas as forças de todos os agentes integrantes deste

Ecossistema poderá fazer com que o Empreendedorismo português seja uma referência

internacional.

ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR

No que diz respeito ao ecossistema empreendedor em Portugal, segundo o estudo

“Ecossistema de Apoio ao Empreendedorismo de Base Tecnológica em Portugal e Silicon

Valley”, resultou a seguinte análise SWOT:

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Figura 1. Análise SWOT Ecossistema Empreendedor

Fonte: Adaptado de http://www.tice.pt/sites/default/files/projetos-

pdf/estudo_sobre_empreendedorismo_sv.pdf

Forças

•Recursos humanos qualificados, criativos, capazes de gerir complexidade e falar vários idiomas, nomeadamente o inglês

•Infraestrutura tecnológica avançada e acessível

•Acesso a mercados que falam português (4,6% do PIB mundial) e facilidade de interação com outras culturas

Fraquezas

•Mercado interno de pequena dimensão

•Ausência de massa crítica de empreendedores e agentes

•Cultura individualista, não meritocrática, avessa ao risco

•Empreendedores e agentes do ecossistema ainda pouco qualificados

•Fragmentação dos agentes, descontinuidade de esforços, pouco foco nos resultados e na gestão

Oportunidades

•Preços atraentes de RH, startups e custo de vida

•Entusiasmo com o empreendedorismo a nível nacional

•Surgimento de vários novos agentes no ecossistema de empreendedorismo

•Novas políticas governamentais e reformas estruturais em curso no país

Ameaças

•Mercados cada vez mais globalizados, com vários países a apostarem no empreendedorismo e inovação

•Redução de investimento nas universidades, SCT e inovação empresarial em resultado da crise económica e financeira

•Emigração e aumento de procura dos melhores talentos em Portugal;

•Imagem externa do país

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Tabela 1. Análise SWOT à Rede de Apoio ao Empreendedorismo em Portugal

Un

ive

rsid

ade

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S

• Qualidade reconhecida da formação técnica em ciências e tecnologia ministrada nas universidades públicas portuguesas;

• Mérito reconhecido aos académicos, com publicações citadas a nível internacional;

• Crescimento das ligações internacionais das universidades portuguesas, essencialmente a nível europeu;

• Aparecimento recente de clubes de empreendedorismo associados a universidades;

• Evolução recente muito positiva de correção das fraquezas atualmente identificadas;

W

• Fraca formação em gestão e empreendedorismo em cursos marcadamente técnicos (e.g.: engenharia);

• Pouca interação entre estudantes de diferentes especialidades (e.g.: engenharia e gestão);

• Sistema de ensino tradicional, mais baseado em aulas teóricas do que na simulação de casos reais;

• Criação de startups em contexto universitário pouco expressiva; • Pouco incentivo à docência para desenvolver projetos de investigação

aplicada ou colaboração com a indústria; • Ainda insuficiente ligação das universidades à economia real (Empresas);

O

• Maior intercâmbio de alunos entre universidades, essencialmente a nível europeu;

• Maior pressão para orientação do ensino e da I&D para as necessidades do mercado;

• Maior interação de especialidades académicas inter e intra-universidades;

T • Fraca capacidade atual de financiamento por parte das universidades; • Fuga de cérebros: docentes e estudantes de topo acabam por investir em

carreiras no estrangeiro.

Cen

tro

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D

S

• Aumento do investimento de Portugal em I&D a uma taxa anual de 19% entre 2006 e 2009;

• Significativo aumento do pedido de invenções em Portugal, que aumentou 142% de 2006 para 2011;

W

• Insuficiente investimento de Portugal em I&D (1,64% do PIB em 2009, quando a média da OCDE no mesmo ano foi de 3,40%);

• Ainda pouca rentabilização das patentes portuguesas, apesar do aumento do registo de patentes a nível nacional;

• Pouco track record em projetos de colaboração com a indústria;

O • Maior pressão para ligação da I&D à indústria/ às empresas;

T • Fraca capacidade para angariar financiamento para investimento em

Inovação e I&D, essencialmente de origem privada.

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Incu

bad

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Ace

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ras

S

• Existência de centros de incubação ao longo de todo o país, com dimensão e capacidade para alojamento de startups;

• Elevada taxa de crescimento de incubadoras e aceleradoras a nível nacional;

• Rápida absorção e introdução de novas práticas; • Maior ligação com programas de incubação e aceleração internacionais/

maior networking internacional; • Maior aposta na formação e no mentoring aos empreendedores;

W

• Maioria dos modelos de incubação ou aceleração com ecossistema de relacionamentos e de integração da comunidade pouco desenvolvidos, pouco profundos;

• Maioria das incubadoras é de pequena dimensão e não especializadas; • Ausência de Exits relevantes; • Escassa articulação e cooperação entre as entidades que compõem o

ecossistema e fraco aproveitamento de sinergias; • Escassez de mentores de qualidade, especializados e com experiência na

área de empreendedorismo para acompanhamento às startups; • Fraca capacidade de investimento;

O • Melhor alinhamento de interesses entre incubadoras e empreendedores

face à necessidade imperativa de se criar novos negócios e emprego;

T • Dificuldade de cooperação e de criação de uma visão conjunta clara e

focada para o desenvolvimento da rede de apoio ao empreendedorismo.

Em

pre

sas

Esta

bel

ecid

as

S

• Crescente investimento em inovação por parte das grandes empresas; • Novos modelos de Open Innovation nas grandes empresas; • Fácil acesso a mercados internacionais emergentes na América Latina,

África e Ásia;

W

• Existência de um número reduzido de empresas com forte cultura de inovação e programas de inovação estruturados;

• Reduzida aquisição de startups por parte de grandes empresas; • Ainda reduzida adoção de novas tecnologias e soluções desenvolvidas por

startups e empresas tecnológicas portuguesas; • Pouco contributo para o ecossistema de empreendedorismo; • Empresas multinacionais tipicamente sem atividades de I&D em Portugal; • Fraca ligação entre as empresas e as universidades e centros de I&D;

O • Aumento da consciência da importância da inovação para o futuro do

negócio das empresas;

T • Reduzido mercado interno – poucas empresas investem em novos

produtos de startups ou integram-nas na sua estrutura (aquisição);

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Star

tup

s

S

• Crescente número de ideias e projetos de qualidade com bons conceitos, modelos de negócio e vocacionadas para o mercado global;

• Equipas com conhecimentos técnicos sólidos; • Aumento dos concursos e iniciativas de apoio ao empreendedorismo que

têm promovido o incremento da qualificação das startups, melhoria do seu pitch e dos seus modelos de negócio;

W

• Foco centrípeto (foco na tecnologia e visão interna) em vez de centrífugo (foco no cliente e concorrência);

• Dificuldade de acesso a financiamento “smart capital”; • Reduzida escala para competir no mercado global; • Baixo sentido de urgência, time to market e rapidez e eficiência de

evolução; • Pitch pouco desenvolvido; • Interesse em remuneração imediata e ausência de capital próprio inicial;

O • Crescente apoio e melhoria gradual da rede de apoio ao

empreendedorismo

T

• Manutenção da dificuldade de acesso a financiamento, nomeadamente capital de risco;

• Falta de capacidade para competir no mercado global e escalar ideias e produtos.

Inve

stim

en

to e

Fin

anci

amen

to

S

• Crescimento consistente e sustentado da atividade de capital de risco; • Sociedades e fundos de capital de risco públicas de apoio ao

empreendedorismo e inovação; • Agregação de capitais de risco na capital ventures;

W

• Dificuldades na obtenção de financiamento devido à falta de liquidez do mercado financeiro;

• Concentração do investimento nos setores tradicionais da economia portuguesa;

• Pouca especialização em operações de Venture Capital; • Utilização reduzida de instrumentos de financiamento como cotação em

bolsa (IPO) ou empréstimos obrigacionistas; • Tempo e garantias necessárias para a concessão de crédito a startups e

PME.

O

• Agilização de instituições e instrumentos de financiamento públicos responsáveis pelo apoio a startups e PME;

• Desenvolvimento de programas públicos de apoio ao investimento privado (Business Angels; Sociedades de Capitais de Risco).

T • Contração do financiamento à economia por parte das instituições

financeiras privadas; • Concentração do capital de risco em operações de Private Equity.

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Re

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rmai

s e

Info

rmai

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S • Aparecimento de novas plataformas (portais e blogs) que servem como

repositório de informação; • Grande aumento do destaque dado pelos média ao empreendedorismo.

W

• Reduzido número de redes, quer formais, quer informais; • As redes existentes são de caráter muito generalistas, e, portanto, não

criam impacto no desenvolvimento de ideias de negócios; • Comunicação subjetiva; • Redes de contato limitadas e com pouco relacionamento entre si;

O

• A crescente procura por informação sobre o empreendedorismo pode impulsionar as redes informais;

• Recorrer a empreendedores com experiência para tornar estas redes mais eficientes.

T • Receio de expor e discutir ideias; • Cultura pouco colaborativa das entidades.

Se

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os

Esp

eci

aliz

ado

s

S • Crescente número de agentes interessados nos eventos de promoção do

empreendedorismo;

W • Ausência de prestadores de serviços direcionados para startups.

O • Cooperação e desenvolvimento entre os vários serviços já oferecidos, mas

que se encontram ainda muito fechados entre si;

T • Sentido de regionalização que por vezes condiciona uma visão global; • Reduzido nível de experiência e de especialização.

C

on

text

o

S

• Elevada qualidade de infraestruturas físicas e de comunicação (banda larga, móvel, etc.);

• Incentivos ao IDE; • Incentivos fiscais à criação de empresas; • Incentivos fiscais à internacionalização e exportação.

W

• Economia em contração; • Dificuldades de acesso a financiamento; • Rigidez do mercado laboral; • Rigidez do mercado residencial; • Justiça lenta e inoperante; • Falta de incentivos fiscais ou outros;

O

• Flexibilização do regime laboral; • Reformulação do âmbito de atuação das instituições públicas no

estrangeiro (em particular a AICEP); • Novas políticas governamentais orientadas para promover o

empreendedorismo nacional (e.g.: Programa +e+i, Portugal Digital);

T • Degradação do clima macroeconómico e em particular das variáveis

consumo e investimento

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Min

dse

t

S

• Elevada propensão dos consumidores para experimentar novos produtos e serviços (early adopters);

• Esforço no sentido de aumentar a apetência para correr risco nos últimos anos em alguns quadrantes da sociedade/ economia;

W

• Individualismo prevalente inibe criação de sinergias e de comunidade colaborativa;

• Persistência de aversão ao risco; • Fraca propensão à tomada de iniciativa; • Pouca mobilidade residencial.

O • Nova geração mais aberta à mudança (e.g.: programas de intercâmbio

entre universidades, estágios internacionais, mobilidade internacional); • Crescente estatuto social e respeito pelos empreendedores de sucesso.

T

• Manutenção de uma cultura de baixa cooperação entre os agentes que compõem o ecossistema de empreendedorismo em Portugal;

• Manutenção do estigma social relativamente ao “falhar”; • Manutenção de uma cultura nacional que não reconhece o êxito individual.

C

apit

al H

um

ano

S

• Elevado reconhecimento internacional das competências profissionais e da qualidade dos engenheiros portugueses;

• Elevada capacidade de adaptação a novos contextos (países, cultura, formas de trabalhar, etc.);

• Maior propensão da nova geração para o empreendedorismo.

W • “Fuga de talentos” - professores e estudantes de topo cada vez mais

investem em carreiras internacionais.

O • O setor das TICE em Portugal ainda regista uma elevada taxa de

empregabilidade.

T

• Aumento da procura de profissionais e recém-licenciados portugueses formados e com experiência na área da TICE (Oportunidade e Ameaça);

• Maior abertura da nova geração para a possibilidade de trabalho no estrangeiro (Oportunidade e Ameaça).

Fonte: Adaptado de http://www.tice.pt/sites/default/files/projetos-

pdf/estudo_sobre_empreendedorismo_sv.pdf

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ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR EM ZONAS DE BAIXA DENSIDADE

Após uma análise na íntegra sobre Portugal visto, de uma forma geral, por dentro e por

fora, resta fazer uma caraterização do ecossistema empreendedor em zonas de baixa

densidade – para este exercício, adotamos uma abordagem multicritério para considerar

uma zona como sendo de baixa densidade. Entre esses critérios consideram-se, por

exemplo, densidade populacional, caraterísticas físicas do território, caraterísticas

socioeconómicas, acessibilidades, entre outros. Este contexto, tal como a sua existência na

realidade, tem tendência a ser esquecido ou ignorado, fato comprovante é a decorrente

desertificação do eixo interior do país.

Em matéria de pesquisa, a informação encontrada diz respeito, maioritariamente, às

políticas a implementar nestas zonas e não no que é desenvolvido por parte dos

empreendedores destas zonas. Do ponto de vista endógeno, ou seja, do ponto de vista das

zonas de baixa densidade, o ecossistema empreendedor não é, de todo, favorável, na

medida em que algumas das adversidades existentes já foram colmatadas há bastante

tempo nas zonas inversas. Algumas destas adversidades, de acordo com o relatório final

“Territórios de Baixa Densidade, Territórios de Elevado Potencial”1 elaborado pelo Partido

Social Democrata, são:

Baixa produtividade;

Fraca diversificação produtiva;

Forte dependência externa;

Dimensão reduzida das unidades produtivas em termos de volume de negócios e

de emprego;

Forte concentração em atividades e setores de baixa produtividade;

Baixa qualificação da mão-de-obra e remuneração do trabalho.

Em termos de causalidade, existe um ciclo vicioso que tende a fomentar a desertificação

das zonas em questão, este ciclo pode-se retratar da seguinte forma:

1 Fonte: http://www.psd.pt/ficheiros/dossiers_politicos/dossier1412003224.pdf

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Fonte: Adaptado de “Territórios de Baixa Densidade, Territórios de Elevado Potencial” (2014).

Em suma, constatamos que, em matéria de ecossistema empreendedor em zonas de baixa

densidade a informação é escassa, do mesmo modo, as consequências da desertificação

estão claramente à vista e quase se pode caraterizar como sendo um problema crónico do

país, de tal modo que para romper o ciclo é necessário um esforço conjunto dos

ecossistemas empreendedores de zonas de alta densidade e dos de baixa densidade, o que

não se prevê ser tarefa fácil.

Na verdade, um país mais empreendedor não se faz apenas com empreendedores

preparados e competentes. É preciso criar as condições certas e desenvolver um ambiente

de negócios que encoraje o crescimento e a inovação. Assim sendo, as incubadoras e as

aceleradoras tornam-se num dos pilares essenciais para a preparação e durabilidade não

só de novas empresas, mas também de empresas já existentes.

Reduzidos níveis de empreendedorismo e investimento privado

Mercado de emprego escasso e pouco

qualificado

Perda de população mais jovem e mais

qualificada

Despovoamento e dispersão territorial

Poucos consumidores e pulverização dos mercados locais

Figura 2. Ciclo Vicioso de Baixa Densidade Territorial

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1.1. Incubadoras

Uma incubadora de empresas é uma organização destinada a promover o desenvolvimento

de empresas empreendedoras, ajudando-as a sobreviver e crescer durante o período de

arranque, quando estas são mais vulneráveis, através de um conjunto de recursos de apoio

e serviços que podem incluir espaço físico, capital, formação, serviços comuns e

networking.

Os objetivos de um programa de incubação são:

• Criação de postos de trabalho na comunidade;

• Melhorar o clima empresarial;

• Manter as empresas na comunidade;

• Construir ou acelerar o crescimento de uma indústria na comunidade;

• Diversificar a economia local.

Os programas de incubação de negócios são, muitas vezes, promovidos por empresas

privadas ou entidades municipais e instituições públicas, tais como faculdades e

universidades, entre outros. O seu objetivo é ajudar a criar e a fazer crescer empresas

jovens, proporcionando-lhes o apoio necessário e serviços financeiros e técnicos.

A primeira incubadora surgiu nos Estados Unidos da América em 1959, quando uma grande

empresa faliu, deixando um grande complexo de edifícios de escritórios vazios. A família

Mancuso, que comprou o complexo, sem conseguir encontrar um inquilino capaz de

arrendar todo o imóvel, decidiu dividir o espaço e arrendá-lo a pequenas empresas,

algumas das quais ainda em fase embrionária. Dada a necessidade manifestada destas

empresas em receber algum apoio, nomeadamente, ao nível da gestão e no acesso a

capital, além das instalações, eram também prestados alguns serviços de consultoria e de

assistência no acesso ao financiamento.

Assim, surgiu, com o objetivo de estimular uma economia local confrontada com uma forte

crise de desemprego, a primeira incubadora de empresas, denominada Centro Industrial

de Batavia.

Ao longo das últimas décadas, o conceito de incubação foi evoluindo, tanto nos EUA como

na Europa e na Ásia, de forma sólida e consistente, acompanhando a evolução da economia

e da sociedade, cada vez mais dependente da tecnologia e do conhecimento. O rápido

crescimento do setor da incubação registou-se um pouco por todo o mundo. De salientar

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que, segundo dados da NBIA (2015), existe um crescimento substancial do número de

incubadoras, estimando cerca de 7000 incubadoras de empresas em todo o mundo, no ano

de 2012.

Atualmente, uma das principais vantagens do apoio das incubadoras é a sua ligação

internacional através da Associação da Rede Europeia dos BIC (EBN – European Business &

Innnovation Centre Network), que permite um concurso mais amplo e com maiores

possibilidades, com mais de 160 BIC's nos 28 países da União Europeia, procura

incrementar a cooperação entre os instrumentos de suporte a projetos inovadores.

Segundo o relatório “Impact Report: Incubating Innovation-Accelerating

Entrepreneurship”2, da EBN Quality System, França, Espanha, Itália e Reino Unido são os

países com o maior número de UE | BIC. No entanto, UE | BIC são um forte componente

dos ecossistemas de apoio à inovação também nos países europeus mais pequenos como

a Irlanda, Portugal, Bélgica e República Checa.

Segundo a UE | BIC a cadeia de valor das incubadoras podem ser descritas como:

“stimulate, detect, seed, breed and develop”, que apela para serviços específicos a serem

entregues aos empreendedores na ocasião e local adequados. Do ponto de vista

operacional, isso traduz-se nos seguintes segmentos específicos da cadeia de valor global:

Fonte: EBN (2016)

2 http://ebn.be/index.php?lnk=KzF0aDVES1I3bG9TYXFGeEhLL2dQeHIxUDBVYTdYcG5NOVg3RWxrMGpSRT0=

Figura 3. Cadeia de Valor Global

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Para fazer parte de uma incubadora existem condições de acesso, em que o essencial é ter

planos de negócios viáveis. O tempo máximo de permanência neste tipo de programa é

variável, rondando em média os 3 anos. Uma grande percentagem de empresas a ser

desenvolvidas nas incubadoras, estão ligadas a tecnologias, contudo, estes programas

abrangem uma grande variedade de negócios.

1.1.1. INCUBADORAS EM PORTUGAL

Em Portugal já é possível identificar um número considerável de incubadoras que atuam

no apoio ao empreendedorismo, sendo de destacar:

Associação Empresarial da

Região de Viseu (Viseu);

Ave Park (Guimarães);

BioCant (Cantanhede);

Brigantia EcoPark (Bragança);

Cace Cultural Porto (Porto);

Centro de Incubação de Aveiro

(Aveiro);

Centro de Incubação de Évora

(Évora);

Centro de Incubação de Faro

(Faro);

Centro de Incubação de Lisboa

(Lisboa);

Centro de Incubação da Maia

(Maia);

Centro de Incubação de

Matosinhos (Matosinhos);

Centro de Incubação do Porto

(Porto);

Centro de Incubação da Póvoa de

Varzim (Póvoa de Varzim);

Centro de Incubação da Trofa

(Trofa);

Centro de Incubação de Vizela

(Vizela);

Centro de Incubação Portugal

Global (Porto);

Centro de Inovação Empresarial

da Beira Interior (Covilhã);

CEIM (Madeira);

Centro Incubador de Caldas da

Rainha (Caldas da Rainha);

Curia Tecnoparque (Curia);

Dock 38 (Lisboa);

EDP Starter (Lisboa);

EggNEST SGPS (Lisboa);

Fábrica Santo Thyrso (Santo

Tirso);

Fábrica de Startups (Lisboa);

Feirapark (Santa Maria da Feira);

Idea Atlantico (Braga);

IEMinho (Vila Verde);

IEUA (Aveiro);

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Incubadora de Empresas da

Figueira da Foz (Figueira da Foz);

Incubadora de empresas de

Projetos do Quadra

(Matosinhos);

Incubadora D. Dinis (Leiria);

Incubadora do Tâmega e Sousa

(Penafiel);

Inovagaia (Gaia);

INOVISA (Lisboa);

INOVPOINT (Abrantes);

INSerralves (Porto);

Instituto Empresarial do Tâmega

(Amarante);

Instituto Pedro Nunes (Coimbra);

In. cubo (Arcos de Valdevez);

LISPOLIS (Lisboa);

Madan Parque (Lisboa);

Madeira Tecnopolo (Madeira);

NET (Porto);

Ninho de empresas DNA

(Cascais);

Ninho de Empresas da Fundação

da Juventude (Porto);

Nonagon (Açores);

Oficina da Inovação (Braga/Viana

do Castelo);

Oliva Creative Factory (São João

da Madeira);

OPEN (Marinha Grande);

Parkurbis (Covilhã);

Parque Tecnológico Óbidos

(Óbidos);

PLAY (Lisboa);

Régia-Douro Park (Vila Real);

Sanjotec (São João da Madeira);

Sines Tecnopolo (Sines);

Spin Logic (Porto);

Spin Park (Guimarães);

Startup Alentejo (Beja);

Startup Braga (Braga);

Startup Lisboa (Lisboa);

Taguspark (Oeiras);

TecMaia (Maia);

Teclabs (Lisboa);

Tecval (Paços de Ferreira);

UPTEC (Porto);

Vodafone LABS Lisboa (Lisboa).

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Considerando a listagem originalmente elaborada pela Comissão Interministerial de

Coordenação, a qual definiu os critérios e por consequência quais os municípios que são

considerados de baixa densidade em Portugal identificámos, a partir da lista acima descrita,

as seguintes incubadoras de interesse particular a analisar:

Brigantia EcoPark (Bragança);

Centro de Incubação de Évora (Évora);

Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã);

IEMinho (Vila Verde);

INOVPOINT (Abrantes);

In.Cubo (Arcos de Valdevez);

Parkurbis (Covilhã);

Régia-Douro Park (Vila Real);

Startup Alentejo (Beja).

1.1.2. INCUBADORAS INTERNACIONAIS

Relativamente às incubadoras internacionais, a entidade “UBI GLOBAL”, que se dedica a

ajudar incubadoras e aceleradoras, elabora anualmente rankings mundiais e por

continentes. No que diz respeito aos rankings mundiais verificam-se duas categorias, sendo

elas:

World Rankings University Business Incubators 2015

World Top 10 University Associated Business Incubators 2015

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Tabela 2. World Top 25 University Business Incubators 2015

# Incubadora Universidade Localização

1 SETsquared

University of Bath University of Bristol University of Exeter

University of Southampton University of Surrey

Reino Unido

2

Innovation Incubation Center

Chaoyang University of

Technology

Chaoyang University of Technology Taiwan

3 The DMZ at Ryerson

University Ryerson University Canadá

4 1871

Northwestern University University of Chicago University of Illinois

Loyola University Illinois Institute of Technology

DeVry University

EUA

5 PoliHub Startup District &

Incubator Polytechnic University of Milan Itália

6 Innovate Calgary University of Calgary Canadá

7 INiTS Universitäres

Gründerservice Wien Vienna University of Technology

University of Vienna Áustria

8 ATP Innovations

University of Sydney Australian National University

The University of New South Wales University of Technology Sydney

Austrália

9 YES!Delft Delft University of Technology Holanda

10 Uppsala Innovation Centre Uppsala University

Swedish University of Agricultural Sciences Suécia

11 UtrechtInc Utrecht University

University Medical Center Utrecht University of Applied Sciences Utrecht

Holanda

12 Huazhong University of Science and Technology

National Science Park

Huazhong University of Science and Technology

China

13 Instituto Genesis PUC-Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de

Janeiro Brasil

14 Business-Incubator of

National Research University Higher School of Economics

National Research University, Higher School of Economics

Rússia

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25

15 National Taiwan University

Innovation Incubation Center National Taiwan University Taiwan

16 TEC Edmonton University of Alberta Canadá

17 Instituto Internacional para la

Innovación Empresarial (3IE) Universidad Técnica Federico Santa María Chile

18 ITU SEED (ITU CEKIRDEK) Istanbul Technical University Turquia

19 China Agricultural University National University Science

Park China Agricultural University China

20 Hefei National University

Science Park

Hefei University of Science and Technology Anhui University

University of Science and Technology of China

China

21 National Taiwan University of

Science and Technology Business Incubation Center

National Taiwan University of Science and Technology

Taiwan

22 BLC3 Incubadora

University of Coimbra University of Minho

School of Technology and Management of Oliveira do Hospital

University of Beira Interior University Nova Lisbon

Catholic University of Portugal

Portugal

23 Parque Tecnológico de la

Salud de Granada (PTS Granada)

University of Granada Espanha

24 Chrysalis Pontificia Universidad Catolica de

Valparaiso Chile

25 Instituto Pedro Nunes (IPN) Universidade de Coimbra Portugal

Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#globalubi2015

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Tabela 3. World Top 10 University Associated Business Incubatores 2015

# Incubadora Universidade Localização

1

Dublin Enterprise & Technology Centre

(trading as Guinness Enterprise Centre)

Dublin City University Trinity College Dublin

UCD Smurfit School of Business BCFE Ballyfermot College of Further

Education Dublin Institute of Technology

Irlanda

2

Youngstown Edison Incubator Corporation

(DBA Youngstown Business Incubator)

Youngstown State University Kent State University

Hiram College Case Western Reserve University

University of Akron

Estados Unidos

3 Los Angeles Cleantech

Incubator (LACI)

University of California University of Southern California

California State University, Northridge California Institute of Technology

Otis College of Art & Design

Estados Unidos

4 Montpellier BIC University of Montpellier França

5 H-FARM University of Padova Itália

6 INCUBIO Polytechnic University of Catalonia Espanha

7 Technoport

University of Luxembourg DFKI

Université Louvain-la-Neuve Université de Lorraine

Université de Liège

Luxemburgo

8 Residentship Program of

Ingria Business Incubator National Research University ITMO Rússia

9 InQbator of Poznan Science

and Technology Park Adam Mickiewicz University Polónia

10 THE HIVE University of Camerino

Universitatea Danubius din Galati Itália

Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#globaluabi2015

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No que diz respeito a rankings europeus, a UBI, considerou os seguintes:

Tabela 4. European Top 10 University Business Incubators 2015

# Incubadora Universidade Localização

1 SETsquared

University of Bath University of Bristol University of Exeter

University of Southampton University of Surrey

Reino Unido

2 PoliHub Startup District &

Incubator Polytechnic University of Milan Itália

3 INiTS Universitäres

Gründerservice Wien Vienna University of Technology

University of Vienna Áustria

4 YES!Delft Delft University of Technology Holanda

5 Uppsala Innovation Centre Uppsala University

Swedish University of Agricultural Sciences

Suécia

6 UtrechtInc

Utrecht University University Medical Center Utrecht

University of Applied Sciences Utrecht

Holanda

7 Business-Incubator of National

Research University Higher School of Economics

National Research University, Higher School of Economics

Rússia

8 ITU SEED (ITU CEKIRDEK) Istanbul Technical University Turquia

9 BLC3 Incubadora

University of Coimbra University of Minho

School of Technology and Management of Oliveira do Hospital

University of Beira Interior University Nova Lisbon

Catholic University of Portugal

Portugal

10 Parque Tecnológico de la Salud de

Granada (PTS Granada)

University of Granada Espanha

Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#eu2015

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Tabela 5. European Top 10 University Associated Business Incubators 2015

# Incubadora Universidade Localização

1 Dublin Enterprise & Technology Centre (trading as Guinness Enterprise Centre)

Dublin City University Trinity College Dublin UCD Smurfit School of

Business BCFE Ballyfermot College of

Further Education Dublin Institute of Technology

Irlanda

2 Montpellier BIC University of Montpellier França

3 H-FARM University of Padova Itália

4 INCUBIO Polytechnic University of

Catalonia Espanha

5 Technoport

University of Luxembourg DFKI

Université Louvain-la-Neuve Université de Lorraine

Université de Liège

Luxemburgo

6 Residentship Program of Ingria

Business Incubator National Research University

ITMO Rússia

7 InQbator of Poznan Science and

Technology Park Adam Mickiewicz University Polónia

8 THE HIVE University of Camerino

Universitatea Danubius din Galati

Itália

9 Stiftelsen Chalmers Innovation Chalmers University of

Technology Suécia

10 Parkurbis University of Beira Interior Portugal

Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#eu2015

Partindo de uma análise destes rankings, não foi possível identificar incubadoras inseridas

nas mesmas condições que a In.Cubo, excetuando as portuguesas: School of Technology

and Management of Oliveira do Hospital e University of Beira Interior.

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1.2. Aceleradores

Segundo o cofundador e presidente da Beta-i3, Pedro Vieira, nunca foi tão fácil criar um

novo negócio com potencial de crescer de zero a infinito em pouco tempo, e nunca foi tão

barato desenvolver um produto de base tecnológica. Por outro lado, estamos numa época

de tanta incerteza, velocidade e complexidade.

Na verdade, e de acordo com Pedro Vieira quando identificamos empresas que alcançaram

o sucesso, pensamos imediatamente nos seus fundadores, por exemplo, torna-se difícil

imaginar uma Apple sem a associar a Steve Jobs, na Virgin sem pensar em Richard Branson.

De fato, a qualidade de uma equipa, a sua capacidade de execução são fatores

determinantes no sucesso de quase todos os bons projetos (Jornal de Negócios, 2014).

A descoberta de um modelo de negócio inovador e o desenvolvimento de um produto

adequado a um mercado, é algo que pode ir sendo aperfeiçoado e acelerado.

Atualmente, existem aproximadamente 2000 programas de aceleração a nível mundial,

capacitando milhares de empreendedores, investindo centenas de milhões de euros e

criando milhares de novos postos de trabalho.

De acordo com Pedro Vieira, os aceleradores são um processo profundamente exigente de

seleção de startups com alto potencial, de capacitação através de mentoring, com

empreendedores experientes e focados no desenvolvimento de mercado e de produto a

um ritmo acelerado.

Os aceleradores típicos têm como objetivo identificar as melhores startups, acelerar o seu

crescimento e conseguir bons resultados em termos de investimento e vendas do seu

portfólio de empresas. No entanto, os aceleradores podem cumprir outros objetivos, como

a dinamização de ecossistemas locais, regionais ou mesmo nacionais (Jornal de Negócios,

2014).

As grandes empresas têm encontrado, no formato dos aceleradores, uma excelente forma

de estarem próximas de novos empreendedores, novas tendências e inovações, e uma

ferramenta de marketing e de difusão nas comunidades.

3 http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/a_era_dos_aceleradores__o_coracao_dos_ecossistemas_de_empreendedorismo.html

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Em Portugal, os aceleradores já são uma realidade, e existem vários exemplos como Startup

Pirates, Fábrica de Startups, Building Global Innovators, CoHitec e Lisbon-Challenge. Na

verdade, Lisboa, Porto, Braga e Coimbra, começam a ser um ecossistema empreendedor

dinâmico, e a produzir alguns resultados concretos, o que tem merecido o crédito de várias

publicações internacionais.

Os aceleradores são provavelmente o melhor modelo de capacitação de empreendedores

e de aceleração de negócios de sucesso, são um motor central na dinamização de qualquer

ecossistema empreendedor e uma excelente oportunidade para uma estratégia de

inovação aberta das grandes empresas. No que diz respeito aos aceleradores, a UBI Global,

elaborou um ranking mundial, onde elenca o World Top 10 University Business Accelerators

2015, nomeadamente:

Tabela 6. World Top University Business Accelerators 2015

# Acelerador Universidade Localização

1 Entrepreneuriat Laval Laval University Canadá

2 NDRC

Trinity College Dublin University College Dublin

Dublin City University Institute of Art, Design & Technology

National College of Art & Design

Irlanda

3 MassChallenge Boston University

Northeastern University Worcester Polytechnic Institute

EUA

4 iMinds

Katholieke Universiteit Leuven Ghent University

University of Antwerp Hasselt University

Vrije Universiteit Brussel

Bélgica

5 Startup-accelerator

iDealMachine

Saint Petersburg State University of Information Technologies, Mechanics and

Optics Rússia

6 Knowbel Incubator University of Modena and Reggio Emilia Itália

7 Center of Industry

Accelerator and Patent Strategy

National Chiao Tung University Taiwan

8 Melbourne

Accelerator Program University of Melbourne Austrália

9 ITESM Accelerator

Network Monterrey Institute of Technology and Higher

Education México

10 m:lab East Africa University of Nairobi Quénia

Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#eu2015

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1.2.1. B´TEN

Starting Up - Success is a Smart Job

Trabalha lado a lado com os clientes empresariais para

desenvolver ideias, sistemas e estruturas de apoio às empresas.

Concentra-se sobre como podem contribuir para o sucesso das

organizações durante a fase de aceleração inicial, dentro e fora

da incubação, como consultores, coaches, mentores ou

captadores de recursos. Construir rede de talentos comprometidos com uma visão comum

para promover ecossistemas de inovação, a empresa contribui para a construção de

ambientes de negócios, onde os clientes podem ter sucesso para lançar a sua empresa.

Growing up - Finding the Right Path

O trabalho da B’TEN é acelerar o crescimento das empresas nos mercados nacional e

internacional, através do desenvolvimento e implementação de novos modelos de

negócios.

Apoiam as empresas na entrada em novos mercados, em todos os aspetos operacionais,

ajudando a reduzir os riscos através da seleção de canais de vendas e parceiros e

controlando os processos de tomada de decisão.

Apoiam o processo de negociação, bem como todo o plano para a implementação da

estratégia nos mercados-alvo, incluindo o acesso a financiamento nos mercados locais e no

exterior usando a rede internacional da B’TEN.

Através do compromisso na inovação dos negócios, fornecem os serviços, metodologias e

conhecimentos de gestão, através da experiência adquirida no campo, e práticas de

negócio comprovado, para garantir que os clientes possam alcançar seus objetivos.

Ferramentas de melhoria contínua e de ecoinovação sustentável são metodologias

fundamentais de reforço da notoriedade da marca da empresa.

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Turning around - Embracing New Challenges

O tempo de resposta aos desafios está cada vez mais curto e cada vez mais competitivo,

exigindo uma gestão criteriosa dos recursos disponíveis e um foco na escolha dos projetos.

Neste contexto de mudança permanente, gestão de riscos requer a experiência daqueles

que enfrentaram e superaram desafios semelhantes. Reinventar o modelo de negócio,

criando uma cultura de inovação, estruturação de parcerias-chave e implementação de

novos projetos estratégicos, são questões fundamentais para reforçar a competitividade

da empresa.

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1.2.2. BETA-I

É uma associação sem fins lucrativos criada em 2010, com

a missão de melhorar o empreendedorismo através de 3

princípios de atuação principais: criar e impulsionar uma

rede de empreendedorismo, acelerar startups com

ambição global e facilitar o seu acesso ao investimento,

criar espaço, serviços e produtos focado em startups.

Foi considerada a maior promotora de startup e empreendedorismo na Europa, através da

promoção “European Enterprise Awards” em junho 2014. Os eventos são os maiores

encontros de arranque em Portugal e incluem: Explorers Festival, Seedcamp Lisbon, Silicon

Valley Comes to Lisbon, Sandbox Lisbon, Startup Weekend e o primeiro TEDx em Portugal.

Os parceiros institucionais incluem Câmara Municipal de Lisboa, a Presidência da República

Portuguesa, o Governo de Portugal e Comissão Europeia. Parceiros corporativos incluem

Caixa Geral de Depósitos, Turismo de Portugal, KIC InnoEnergy, IEFP, EDP e Microsoft, entre

muitos outros.

Programas de Aceleração:

• Beta-Start (Pré-acelerador)

• Lisbon Challenge (Acelerador)

BETA-START

Consiste num programa de pré-aceleração desenhado e produzido pela Beta-i para análise,

validação e implementação de modelos de negócio num curto espaço de tempo.

Este programa tem a duração de 4 semanas e é a tempo inteiro, com início todos os dias

às 9h30 e fim por volta das 18h. No total, são mais de 50 horas de atividades.

No que diz respeito aos preços do programa de pré-aceleração estes variam entre os 350

euros (no caso de uma candidatura individual) e os 1000 euros (250 euros por inscrição,

para uma equipa de quatro pessoas). Se os empreendedores criarem uma empresa até dois

anos após o programa de aceleração e receberem financiamento acima dos 25 mil euros,

terão de pagar à Beta-i 2.000 euros.

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O programa Beta-Start pretende criar um percurso estruturado desde a ideia à proposta

de valor, passando pela criação de protótipos, definição de linhas de receitas e pela criação

de um plano de ação para os 12 meses seguintes.

Este programa finaliza com um evento de apresentação dos projetos, o Demo Day, que

marca a apresentação oficial ao público e à rede Beta-i.

• ESTRUTURA DO PROGRAMA:

Semana 1 – Construção do primeiro modelo de negócio;

Semana 2 – Obter feedback dos potenciais clientes;

Semana 3 – Criar o protótipo da ideia de negócio;

Semana 4 – Contatar com investidores e angariar financiamento.

• APOIO PERSONALIZADO

Cada uma das equipas participantes tem ao dispor um coach que a acompanha de forma

personalizada ao longo de todo o programa. Os empreendedores têm também acesso

direto a cerca de 20 mentores, em reuniões privadas com a duração entre 30 minutos e

uma hora.

• CANDIDATURAS

Este programa de pré-aceleração está pensado para projetos, de todos os setores, com

uma forte orientação para o produto e de base tecnológica, escaláveis e com ambição

global. Em cada edição são selecionadas entre 10 e 12 equipas, podendo as candidaturas

ser individuais ou de equipas até quatro membros. É dada preferência a projetos com dois

ou mais elementos.

• PRÉMIOS

Os empreendedores que participam no programa Beta-start podem ganhar prémios,

incluindo 3.000 euros da FLAD, 5.000 euros em investimento da FixeAds, e acesso a serviços

da Sage, Easypay, Microsoft, SurveyMonkey, Informa DB, entre outros.

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LISBON CHALLENGE

O Lisbon Challenge é um programa de aceleração, em Lisboa, que financia startups com

10.000,00€ em troca de uma participação de 1,5% da empresa, que pretende ajudar os

empreendedores a construir e a lançar os seus produtos no mercado em 10 semanas.

Este programa de aceleração engloba as seguintes etapas:

Financiamento: oferecem um financiamento inicial de 10.000,00€ em troca de

1,5% do capital, dando às empresas em desenvolvimento uma boa avaliação para

começarem. Procuram equipas orientadas para o investimento que compreendam

o compromisso de angariação de financiamento e que estejam prontas para

começar uma jornada com a Beta-i.

Mentoria: trazem empresários experientes e especialistas do mercado para

orientar as empresas na fase inicial.

Estruturação: colaboram na configuração da estrutura para o projeto, de forma a

desenvolver uma equipa fundadora sólida. Trabalham em estreita colaboração

com os empreendedores para dar a orientação e a estrutura que necessitam.

Validação: focalizam-se na solução do problema e na validação do segmento de

clientes mínimo para colocar o produto no mercado. Esta fase é muito importante,

uma vez que, o crescimento de uma startup é baseado na validação do produto ou

serviço, e, portanto, este processo deve ser continuo.

Ajuste do produto-mercado: ajudam os empreendedores a definir um roteiro para

ajustar o produto ao mercado. As novas empresas devem ter a certeza que estão

no caminho certo depois de deixar o programa de aceleração. Desta forma, é

definido, conjuntamente, uma diretriz a ser seguida, de forma a que a empresa

esteja no caminho certo, satisfazendo o mercado com os seus produtos ou

serviços. Isto só acontece se o posicionamento no mercado for correto.

• COMO FUNCIONA O LISBON CHALLENGE?

Bootcamp: consiste numa semana intensiva de forma a preparar os

empreendedores para apresentarem as suas startups ao comité de

investimento para a seleção final. Os voos, o alojamento e as refeições serão

pagas, pelo programa, até 2 fundadores de cada startup.

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Aceleração: serão selecionadas, no bootcamp, até 10 startups, que serão

financiadas com 10.000,00€ e que irão passar para o programa de 10 semanas,

de forma a construir e lançar o seu produto. Nesta fase existem 3 etapas:

Validação: Validação do segmento de clientes mínimo e viável;

Produto: Desenvolvimento de produtos, lançamento no mercado, e

oportunidade de desenvolvimento de negócios de investimento;

Investimento: garantir um pitch eficaz assim como uma base de investimento

sólida.

Dia dos Investidores: oportunidade para os empreendedores lançarem e

estabelecerem uma rede de contatos com os investidores.

• BENEFÍCIOS E FINANCIAMENTO:

No final da fase de aceleração serão selecionadas startups que terão a oportunidade de

receber:

Financiamento adicional de 40.000,00€ por parte do fundo do Lisbon

Challenge;

Escritório grátis durante 6 meses;

75.000,00€ por parte da Caixa Geral de Depósitos ou Sonae.

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1.2.3. FÁBRICA DE STARTUPS

Os programas de aceleração de projetos de

empreendedorismo realizados pela Fábrica de

Startups têm como objetivo ajudar os

empreendedores nas diversas fases do processo de

criação e desenvolvimento de novos negócios.

IDEATION WEEK: aprender a identificar uma boa ideia, desenvolvê-la e torná-la num

sucesso.

FASTSTART: Este programa destina-se a equipas de 3 a 4 empreendedores que pretendem

validar a sua ideia de negócio, através da definição do modelo de negócio e da validação

pelos potenciais clientes dos principais pressupostos do modelo.

Tem também incubação

Aceitam startups em várias fases de desenvolvimento com o objetivo de promover a

sinergia e a partilha de conhecimentos entre empreendedores com diferentes níveis de

experiência. Incubam startups numa fase embrionária de criação de equipa e modelo de

negócio, em fase de lançamento de mercado e também projetos que já se encontram em

fase de crescimento.

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1.2.4. ASA – ANJE STARTUP ACCELERATOR

O programa ASA – ANJE Startup Accelerator destina-se a

um máximo de 30 projetos de negócio, sendo que este

programa de aceleração apresenta uma combinação

inovadora de metodologias com provas dadas em

programas de empreendedorismo internacionais com

metodologias de estímulo à criatividade. Possui uma

duração de seis semanas onde potencia as “hard” e “soft-skills” dos empreendedores

sendo que o objetivo é apoiar a constituição de 10 startups de base tecnológica.

O ASA tem intenção de familiarizar os jovens empreendedores perante os desafios

decorrentes da criação e desenvolvimento de um projeto empresarial, dando a conhecer

conceitos, ferramentas e metodologias que os ajudem a validar as suas ideias de negócio.

Os candidatos que forem selecionados irão receber apoio especializado ao nível da

definição do plano de negócio, do financiamento do projeto, do desenvolvimento de

produto, da relação clientes/mercado, da gestão de equipas, da legislação aplicável à

atividade económica, do marketing e da comunicação, entre outras áreas.

No que diz respeito a metodologias, o programa ASA prevê a configuração de uma

plataforma por forma a facilitar a colaboração entre mentores e startups ao longo de todo

o programa.

O programa tem duração de dois meses e divide-se em quatro fases sendo que,

genericamente, cada uma corresponde ao processo de evolução comum de uma ideia de

negócio para uma startup.

O ASA prevê a atribuição de 10 prémios e ao prémio pecuniário juntam-se 24 meses de

incubação numa das infraestruturas da rede ANJE, assim como um pacote de serviços que

envolvem parceiros como Amazon Web Services, Microsoft Bizspark ou até instituições

bancárias e outras entidades de financiamento.

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1.3. Incubadoras versus Aceleradores

Várias startups ou empresas no seu início de vida decidem recorrer a incubadoras ou

programas de aceleração para ajudar o seu negócio a ter um crescimento saudável e

sustentado.

No entanto, e ainda que ambos representem formas de estimular e alavancar as

potencialidades da sua empresa, a incubação e a aceleração são muitas vezes confundidas

como a mesma coisa, e os empreendedores acabam por não conseguir ter uma noção clara

de qual a jogada mais benéfica para o seu negócio ou se vale a pena apostar em ambas.

Fundamentalmente, se as incubadoras ensinam a empresa a andar, as aceleradoras

ensinam-nas a correr. As incubadoras oferecem um espaço físico, oportunidade de

estabelecer conexões e apoio a projetos ou ideias inovadoras em fase embrionária. Já as

aceleradoras são, tipicamente, programas com uma duração definida, durante os quais as

startups trabalham, com base num programa de workshops e mentoria, na aceleração do

seu negócio, afinando o modelo e melhorando o produto e as estratégias de

comercialização.

As incubadoras “incubam” ou preparam ideias com a esperança de construir um modelo

de negócio estruturado e fortalecido, enquanto que os programas de aceleração

“aceleram” o crescimento de uma empresa já existente. Podemos dizer que, numa primeira

instância as incubadoras olham mais para o sentido de inovação, as aceleradoras focam-se

mais na escalada.

A estrutura dos programas também constitui outra grande diferença. No caso das

incubadoras, estas trabalham com empresas que podem estar numa fase mais prematura

do seu desenvolvimento e que ainda não estão, efetivamente, a operar a sua atividade.

Normalmente, as incubadoras focam-se numa área específica (e.g.: saúde, tecnologia) e

muitas vezes levam à realocação das startups num espaço geográfico e instalações

específicas, para que possam trabalhar mais de perto e num ritmo contínuo.

Nas aceleradoras, o período de apoio pode ir de algumas semanas a alguns meses de

trabalho. Às empresas é oferecido um pequeno investimento, acesso a uma rede de

mentores que ajudam a revigorar negócios e resolver alguns dos seus potenciais

problemas. Ou seja, o trabalho da aceleradora é ajudar a startup a fazer um trabalho de

dois anos de negócio em apenas dois meses.

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Resumidamente, a incubadora ajuda a “criar” o negócio e disponibiliza-lhe todas as

ferramentas e conselhos necessários para que o negócio se torne autónomo no futuro.

Ultrapassada essa fase a empresa atravessa o conturbado período, onde muitas vezes a

necessidade de aconselhamento e orientação ainda é muito grande. É aqui que os serviços

da aceleradora podem fazer a diferença, ajudando a empresa a desenvolver membros

fortes (força institucional), bons valores e um mindset claro e focado (visão e estratégia).

Tanto as incubadoras como as aceleradoras podem ser ferramentas essenciais para o

crescimento e desenvolvimento da sua empresa, pelo que um passo muito importante na

escolha de qual a melhor opção para si passe muito pela definição do estado em que a sua

empresa se encontra.

Atualmente existem cerca de 2000 programas de aceleração a nível mundial, capacitando

milhares de empreendedores, investindo centenas de milhões de euros e criando milhares

de novos postos de trabalho.

Os aceleradores são, provavelmente, um dos melhores modelos de capacitação de

empreendedores e de aceleração de negócios, são um motor central na dinamização de

qualquer ecossistema empreendedor e uma excelente oportunidade para uma estratégia

de inovação aberta das grandes empresas.

1.4. Boas Práticas de Incubação de Empresas

Configuração e Operações nas Incubadoras

Segundo o relatório “Benchmarking of Business Incubators” elaborado pela Comissão

Europeia, este refere que, no que diz respeito à configuração e às operações das

incubadoras, devem ser tidos em conta os seguintes aspetos:

As incubadoras de empresas devem ser desenhadas para fazer parte de um

enquadramento estratégico abrangente – ou orientadas em termos territoriais ou

mais focada em políticas prioritárias, ou uma combinação dos dois. A lição chave

neste caso é de que as incubadoras não devem ser entidades a solo, mas por outro

lado trabalhar com organizações e esquemas que promovam estratégias mais

abrangentes;

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De seguida, as incubadoras devem-se promover através de parcerias inclusivas

entre o setor público e privado de acionistas. A estrutura estratégica da incubadora

de empresas refletirá estratégias de apoio regional, tecnológico e a nível de

negócios. A pesquisa sugere que as incubadoras são tipicamente promovidas com

variadas organizações, desde o setor público ao privado, incluindo autoridades

locais, universidades, empresas e instituições financeiras. As autoridades públicas

têm um efeito catalisador e de liderança importantes, podendo também catapultar

o investimento durante a fase de incubação;

Durante a fase de desenvolvimento é importante que haja testes ao mercado e um

plano de negócios estruturado que possa enquadrar as operações da incubadora.

Este plano da incubadora de empresas deve descrever o fundamento do projeto e

como responderá em caso de falha no mercado, o mercado-alvo, expectativas de

níveis de procura, um enquadramento detalhado operacional (infraestruturas e

serviços), investimento de capital estimado e custos/recursos de fundos, como a

incubadora será gerida, entre outros fatores;

Há um número variado de configurações possíveis para obtenção de fundos, mas

a evidência é que apoios públicos para o estabelecimento de incubadoras na

Europa permanecerão críticos para um futuro previsível. A análise contida neste

relatório sugere que fundos públicos contabilizam uma proporção alta no que toca

à criação/configuração da maioria das incubadoras;

Da mesma forma também há um número variado de configurações no que toca ao

cobrimento de custos operacionais e enquanto muitas incubadoras assentam em

dinheiros públicos, há um forte argumento a favor da dependência desta fonte de

rendimento ser minimizada. De acordo com a pesquisa, os custos operacionais

rondam os 500.000€/ano, sendo a maior fatia para os colaboradores (41%),

seguido dos clientes (24%), manutenção de edifício e equipamento (22%), entre

outras despesas gerais (13%). Enquanto a maioria das incubadoras consegue obter

uma proporção significativa destes custos através dos inquilinos (média de 40%), o

elemento de dinheiros públicos mantém-se alto na maioria dos casos. No presente

momento, sensivelmente três quartos (77%) de incubadoras Europeias operam

numa base não-lucrativa;

No que diz respeito ao valor acrescentado das incubadoras, a pesquisa sugere que

há quatro áreas chave neste aspeto: formação dos empreendedores (fase de pré-

incubação), aconselhamento empresarial, apoio financeiro (em alguns casos a

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partir de parceiros da incubadora, sendo que normalmente é através de ligações

externas), e apoio tecnológico;

No que toca a procedimentos operacionais, a experiência sugere que as

incubadoras com mais sucesso são aquelas que se focam particularmente em

tecnologia e negócios;

Um indicador-chave de eficiência é o rácio entre colaboradores e empresas;

Há 3 lições essenciais a ser aprendidas da experiência de incubadoras na “nova

economia”: primeiramente, apesar das condições de mercado serem atualmente

desfavoráveis, as incubadoras da “nova economia” já demonstraram potenciais

modelos de rentabilidade que são atrativos ao setor privado. Em segundo lugar,

estas incubadoras também já mostraram que conseguem operar com sucesso num

meio virtual – com isto mostrando também que o verdadeiro valor acrescentado

da empresa está na partilha de conhecimentos em vez de aspetos físicos;

É importante que os fatores locais sejam tidos em conta na definição de boas

práticas.

Melhores Práticas e Políticas de Recomendação

De forma a alcançar as melhores práticas a nível operacional, a Comissão Europeia

recomenda que se deve dar especial atenção aos seguintes pontos:

Garantir que as operações da incubadora estão integradas numa estratégia de

desenvolvimento regional e são apoiadas por vários parceiros;

Definir claramente o mercado-alvo e adotar critérios de admissão que se foquem

em projetos onde a incubadora pode realmente acrescentar valor;

Colocar particular ênfase no apoio ao desenvolvimento de qualidade de serviços

empresariais (formação dos empreendedores, aconselhamento empresarial, apoio

tecnológico/financeiro, entre outros);

Assegurar que a incubadora é gerida como uma forma de negócio com o alvo de

maximização de value for Money;

Desenvolver serviços de incubação virtuais de modo a que mais empresas possam

beneficiar e também que haja uma pós-relação assegurando assim que os efeitos

da criação de emprego e riqueza são retidos na economia local.

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O Papel das Incubadoras de Empresas

As incubadoras de empresas proporcionam aos empreendedores um ambiente de suporte

que ajuda a estabelecer e desenvolver os seus projetos. Ao proporcionar serviços num só

local, e permitir que custos gerais sejam reduzidos através da partilha de instalações, as

incubadoras de empresas podem melhorar, significativamente, a capacidade de

sobrevivência e prospeção de crescimento de startups e pequenas empresas que estejam

nas primeiras fases de desenvolvimento.

No seu sentido genérico, o termo incubadora de empresas é normalmente usado para

descrever um variado leque de organizações que de uma forma ou de outra ajudam

empreendedores a desenvolver as suas ideias desde a conceção passando pela

comercialização e até ao lançamento de uma nova empresa. Numa definição geral do

termo, é a criação de centros tecnológicos, centros de negócios e inovação, acolhe

organizações que não têm localizações físicas únicas, mas que se concentram sim numa

rede de serviços de apoio à gestão de empresas ou noutra variedade de modelos.

Constrangimentos das Melhores Práticas

Eficiência – a relação entre gastos financeiros e resultados obtidos, ou seja, value

for money;

Eficácia – a medida em que os resultados demonstram que objetivos específicos

estão a ser cumpridos;

Relevância – a medida em que objetivos/resultados promovem objetivos e

políticas mais abrangentes;

Utilidade – a medida em que os serviços prestados aos clientes vão de encontro

com as suas necessidades;

Sustentabilidade – a sustentabilidade das operações e a durabilidade dos

resultados a serem atingidos;

Funções Chave de uma Incubadora de Empresas

• Pré-incubação e formação de empreendedores

Pré-incubação é o termo usado para descrever serviços de apoio a futuros

empreendedores antes de estes lançarem o seu negócio. Estes serviços podem incluir

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identificação proativa de futuros empreendedores, ajudando-os a desenvolver um plano

de negócios, formações e conselhos sobre como formar uma empresa.

A ênfase na pré-incubação varia, consideravelmente, entre incubadoras com algumas a

realizar programas de pré-incubação. Onde estes serviços de pré-incubação são

disponibilizados, os empreendedores são tipicamente providenciados com espaço de

escritório e outros equipamentos básicos (e.g.: computador e telefone) por um período de

tempo durante o qual é esperado a criação e preparação um plano de negócios. Em alguns

casos, este processo faz parte de formações desenvolvidas por escolas

empresariais/universidades. A maior parte das incubadoras também fornece

aconselhamento e apoio aos empreendedores no que toca ao processo de registo da

empresa.

• Serviços de suporte empresarial

Os tipos de serviços de apoio à empresa tipicamente fornecidos internamente pela

gerência da incubadora incluem: planeamento empresarial, aconselhamento na obtenção

de capital, marketing, a identificação de parceiros de negócio adequados e

aconselhamento geral estratégico. Outros tipos de serviços de suporte, tais como, serviços

legais especializados, contabilidade e pesquisas de mercado tendem a ser fornecidos por

especialistas externos com os quais a incubadora detém uma relação estabelecida.

Claramente, os gerentes da incubadora de empresas, muitos dos quais antigos empresários

de sucesso, têm um papel crucial no suporte e criação de negócios em fases iniciais através

do fornecimento de serviços de suporte de alta qualidade.

• Tecnologia e inovação

Os objetivos das incubadoras variam e alguns, em particular incubadoras baseadas em

parques científicos, concentram-se em selecionar e ajudar empreendedores que tenham

particulares esquemas tecnológicos ou de inovação. Estas incubadoras providenciam a

base para a transferência tecnológica. Os objetivos destas incubadoras diferem daquelas

que procuram um aumento de emprego através da promoção de atividades económicas

mais tradicionais com conteúdos menos tecnológicos.

O papel das incubadoras nesta área é diversificado: algumas, por exemplo, fornecem

acesso a centros de excelência (e.g.: laboratórios de universidades), enquanto outras têm

os seus recursos especializados. Numa larga escala, há exemplos de incubadoras que estão

envolvidas numa maior estratégia regional envolvendo o desenvolvimento de

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agrupamentos de empresas que apoiem uma organização central tecnológica básica. Em

relação a operações de incubadoras baseadas em universidades, a chave do sucesso está

na extensão até à qual os administrativos académicos encorajam a atividade

empreendedora. As incubadoras podem obviamente fomentar este aspeto.

• Financiar expansão das startups

As incubadoras podem ter um papel importante em fazer a ponte entre o mercado de

pequenas e médias empresas e a comunidade financeira. Capitalistas de risco têm uma

histórica tendência de ficar de fora das fases iniciais dos mercados de risco. Assim sendo,

as incubadoras desempenham um papel positivo em redesenhar os falhanços de mercado

demonstrando, que através de uma aproximação controlada, os riscos de criação podem

ser minimizados e os retornos maximizados, ajudando, portanto, na mudança de atitude

dos capitalistas de risco. Uma das justificações para o modelo das incubadoras da nova

economia é a diversificação. Ao investir simultaneamente num portfólio de startups

recentes, a incubadora baixa o risco geral de investimento comparado com o risco

individual associado a cada empresa singular. Contudo, e porque as incubadoras da nova

economia investem quase exclusivamente num determinado setor económico, a internet,

estas ignoram a incerteza e o risco de mercado no qual o seu portfólio de empresas

operam, o que fará sofrer consequências assim que a bolha da internet rebentar.

• Pós cuidados, rede de contatos e serviços de incubação virtual

Uma incubadora de empresas procurará ter um suporte continuado para os seus inquilinos

depois de estes se “graduarem” e podem também oferecer serviços de aconselhamento a

pequenos negócios geralmente na região (divulgação ou serviços virtuais). Enquanto a

maioria das incubadoras se foca no suporte às empresas que estão fisicamente localizadas

num espaço, existem alguns exemplos interessantes de serviços de divulgação de

incubação virtual. Uma outra característica do modelo de incubadora de empresas é o

encorajamento da criação de uma rede de contatos entre os próprios inquilinos. A pesquisa

sugere que é bastante comum, relações empresariais se desenvolverem entre inquilinos. A

pesquisa sugere ainda que um dos aspetos internos do encorajamento da criação de uma

rede de contatos entre inquilinos por parte das incubadoras é a troca informal diversificada

de ideias e conselhos entre os inquilinos.

O desenvolvimento deste tipo de sinergias pressupõe um grau de homogeneidade, o que

neste caso é também um critério de admissão da incubadora. À parte das relações

empresariais, criar uma rede de contactos pode servir também de ajuda para ultrapassar o

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sentimento de isolação que é normalmente associado a estas atividades e a pesquisa

sugere que este aspeto, em vez dos benefícios mais tangíveis, é em muitas ocasiões uma

real vantagem da localização numa incubadora.

Em Síntese

O empreendedorismo encontra-se atualmente em fase de crescimento, sendo que é

através dele que o país se vai adaptando às mudanças globais e, por outro lado, tenta

acrescentar valor à economia nacional. Apesar disto, Portugal ainda se encontra abaixo da

média mundial de empreendedorismo e, portanto, existem bastantes aspetos a otimizar,

melhorar ou introduzir. Não obstante, existe uma face claramente favorável em termos de

forças e oportunidades que o nosso país apresenta, entre as quais podemos destacar a

qualificação dos recursos humanos, as infraestruturas tecnológicas ou até mesmo a

qualidade de vida em geral do país, tal como oportunidades, sejam elas de fazer a ligação

entre o mundo académico e empresarial, de criação do próprio negócio ou de acesso ao

mercado global. O ecossistema empreendedor, de uma forma geral, vive hoje num

momento de entusiasmo, de tal modo que existem constantemente ações de promoção

da criatividade e inovação.

Informação essencial a reter:

• Integrar as operações da incubadora numa estratégia de desenvolvimento regional

sendo apoiada por vários parceiros;

• Definir claramente o mercado-alvo e adotar critérios de admissão que se foquem

em projetos onde a incubadora pode realmente acrescentar valor;

• Colocar particular ênfase no apoio ao desenvolvimento de qualidade de serviços

empresariais;

• Assegurar que a incubadora é gerida como uma forma de negócio com o alvo de

maximização de value for money;

• Desenvolver serviços de incubação virtuais de modo a que mais empresas possam

beneficiar e também que haja uma pós-relação assegurando assim que os efeitos

da criação de emprego e riqueza são retidos na economia local.

Entre as incubadoras nacionais identificadas, encontra-se a seguir uma análise mais

detalhada de cada uma.

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2. ESTUDO DE BENCHMARKING ALARGADO

INCUBADORAS NACIONAIS

2.1. Enquadramento da Entidade Promotora: In.Cubo

A Associação foi criada em 2007 e resultou de uma

parceria entre CMAV, IPVC, CEVAL, AIMMAP,

CENFIM, ACIAB, EPRALIMA, ARDAL, COINDU e

constitui-se como uma aposta no desenvolvimento

económico e sustentável do território do Alto Minho.

Missão: Atração de Investimento - Acolhimento

Empresarial Integrado – Capacitação - Ação Empreendedora

Comité Consultivo

1. Entidades Públicos (CMAV; CMVNC; CIM Alto Minho);

2. Entidades do SCTN (UM; UTAD; IPVC);

3. Empresários (MPV, Accobrands; Metaloviana; Sarreliber, Sabores do Vez);

4. Empresas Incubadas (Publivez; Infogenial; Checklist);

5. Empreendedores (Hugo Morango; Elisa Baganha);

6. Entidades Financeiras (CCAM; CGD);

7. Associações empresariais (AIMMAP; CEVAL; ACIAB).

Funções do Comité Consultivo

Analisar as opções estratégicas da instituição:

• Na intervenção de apoio ao tecido empresarial;

• No desenvolvimento económico no território de intervenção;

• Na definição de ações de promoção e dinamização do empreendedorismo.

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Contribuir para a implementação de ações, junto das empresas e empreendedores, que

dinamizem o tecido empresarial.

Acreditações

• Epat - IEFP

• Vale empreendedorismo - compete

• Vale inovação – compete

• Vale incubação – Startup Portugal

• R.n. incubadoras – Startup Portugal

• Infraestrutura tecnológica – ani (candidatura em análise).

Redes

• Rede nacional de incubação

• Rede nacional / rede internacional de FabLabs

• Rede rural nacional

• Rede empreendedorismo do Alto Minho

• PROVERE Minho Inovação / DLBC Rural Lima / DLBC Costeira

• Associação BIC’S

• Agrupamento europeu de cooperação territorial Galiza - Norte de Portugal

• Rede nacional infraestruturas tecnológicas (em análise)

Serviços Prestados

• Incubação de empresas

• Apoio ao empreendedor

• Apoio às empresas

• Fab.Lab Alto Minho

• Plataforma i9minho

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1. MODELOS DE INCUBAÇÃO

Pré-incubação

• Duração de 6 meses a 1 ano • Serviços prestados:

Informação / orientação inicial; Apoio na elaboração de modelos e planos de negócio; Constituição de empresas; Assessoria sobre sistemas e opções de Financiamento.

Virtual

• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Acesso a salas de reunião e auditório; • Secretaria partilhada: correspondência e telefónico; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio à gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento

de produto e serviços / procura de financiamento.

Coworking Open Space, partilhado

• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Secretaria partilhado: correspondência e telefónico; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio á gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento

de produto e serviços / procura de financiamento; • Acesso a auditório e sala de reunião; • Acesso TICs: banda larga; • Serviço Fab-Lab.

Gabinete – 12 gabinetes de

50 m2

• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Secretaria partilhado: correspondência e telefónico; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio à gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento

de produto e serviços / Procura de financiamento; • Integração em programas e ações de promoção e/ou divulgação; • Acesso a consultoria especializada; • Acesso a auditório e sala de reunião; • Acesso TICs: banda larga; • Serviço Fab-Lab.

Naves industriais – 10 naves de 360/180 m2

• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio à gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento

de produto e serviços / procura de financiamento; • Integração em programas e ações de promoção e/ou divulgação; • Acesso a consultoria especializada; • Serviço Fab-Lab.

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2. APOIO AO EMPREENDEDOR

• Validação inicial de ideias de negócio;

• Apoio na elaboração de planos de negócio;

• Informação sobre constituição de empresas;

• Assessoria sobre sistemas de financiamento.

3. APOIO ÀS EMPRESAS

• Qualificação das empresas;

• Serviços de assessoria à gestão;

• Definição de planos de negócio e planos de marketing;

• Design do produto e desenvolvimento do protótipo;

• Apoio no processo de internacionalização e no acesso à inovação do produto e

serviço;

• Financiamento e acesso ao crédito.

4. FAB.LAB ALTO MINHO

• Facultar às empresas, aos empreendedores e à comunidade escolar da região o

acesso a equipamentos de prototipagem rápida, soluções tecnológicas para o

desenvolvimento de novos produtos e novas ofertas;

• Equipamentos:

Impressoras 3D;

Scanner 3D;

Máquina de corte a laser;

Fresadoras de grandes dimensões;

Fresadora de precisão;

Plotter de corte;

Máquina de bordar digital;

KIT Arduino.

5. PLATAFORMA I9MINHO

• A plataforma i9minho é um projeto de open innovation, que potencia e facilita o

relacionamento entre a procura (seekers) e a oferta (solvers) de soluções técnicas

e de I+D+i através de desafios.

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Objetivo: Apoio na transferência de inovação dos Centros de Investigação e

Desenvolvimento para as empresas, permitindo assim gerar ideias mais inovadoras e

resolver problemas concretos com maior celeridade.

PROJETOS EM CURSO

• Qualificação e Reforço da Competitividade Empresarial na região do Alto e Baixo

Minho – COMPETE 2020

Projeto conjunto para a qualificação;

Envolvendo 24 empresas;

500.000 Investimento às empresas;

Financiamento a 50%.

• EMER-N - Empreendedorismo em Meio Rural na Região Norte – NORTE 2020

SIAC espirito empresarial;

Envolvendo 15 parceiros da região Norte;

2.000.000€ de investimento;

Objetivos: apoiar 680 empreendedores / criar 340 empresas / 340 PT.

• Minho – Capacitar para Internacionalizar – NORTE 2020

SIAC Internacionalização;

3 Parceiros;

Capacitar empresas na região do Minho para a internacionalização;

Setores: cultura, criação e moda / agroalimentar / turismo / TICs;

660.000€ investimento.

• CompetiTUR – Competitividade das PME do turismo na Peneda-Gerês – NORTE

2020

SIAC Qualificação;

3 Parceiros;

Qualificar empresas de animação turística do PNPG;

Setor: turismo;

500.000€ de investimento.

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2.2. UPTEC (Porto)

O UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia

da Universidade do Porto - é uma

estrutura de apoio que promove a

simbiose entre o meio universitário e o

mercado. Foi criada com o propósito de

gerar valorização económica e social do conhecimento produzido indoor. O UPTEC

contribui de forma sustentável para o crescimento da região norte, uma vez que, promove

a criação de empresas de base tecnológica, científica e criativa, atraindo centros de

inovação de empresas nacionais e internacionais. O parque encontra-se organizado por

polos temáticos, sendo eles: tecnologias, indústrias criativas, biotecnologias e mar. Esta

configuração permite seguir uma estratégia de clusters e partilha de recursos entre

startups, centros de inovação e projetos âncora.

Em termos de resultados obtidos, o UPTEC já apoiou o desenvolvimento de cerca de 370

projetos empresariais, em áreas tão variadas quanto as nanociências, nanotecnologias,

novos materiais e produção, energia, saúde, alimentar, biotecnologia, tecnologias da

informação e comunicação, média digitais, arquitetura, marketing interativo, produção de

conteúdos.

MISSÃO - Promover a criação de empresas de base tecnológica e criativa bem como atrair

centros de inovação de empresas nacionais e internacionais consolidadas, apoiando a

efetiva transferência de conhecimento e tecnologia entre a universidade e o mercado.

VISÃO - Em 2020, ser um parque de ciência e tecnologia de referência mundial, capaz de

impulsionar a mudança e reinventar a economia portuguesa.

PROCESSO DE INCUBAÇÃO

O processo de incubação no UPTEC, independentemente do polo em que se insere o

projeto, está dividido em três fases distintas: pré-incubação, incubação e

internacionalização. Após ser selecionada para integrar no processo de incubação, a

empresa entrará para qualquer uma das três fases dependendo do seu estágio de

desenvolvimento. O tempo estimado de conclusão do processo de incubação é variável.

Contudo, o prazo estimado, desde a sua admissão até ao cumprimento da incubação, é em

média de três anos.

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PRÉ-INCUBAÇÃO

Após a fase de admissão, todas as ideias que ainda não tenham dado origem à constituição

de uma empresa são automaticamente direcionadas para a fase de pré-incubação. É

esperado dos empreendedores que, em conjunto com o UPTEC, desenvolvam o seu modelo

de negócio enquanto vão efetuando testes ao mercado e também desenvolvendo

protótipos dos seus produtos/serviços. É, portanto, pretendido que no final da pré-

incubação, os empreendedores tenham uma clara visão e definição das variáveis

estratégicas que resultam do seu projeto, tal como do mercado em que este integra,

permitindo-lhes então dar início a testes e avaliações da viabilidade da futura empresa.

INCUBAÇÃO

Esta fase admite que a ideia de negócio já atingiu um considerável patamar de maturidade

e que a esta altura o projeto já tenha originado a constituição legal da empresa. Nesta fase

é esperado que as empresas procedam à entrada nos mercados através da conquista dos

seus primeiros clientes, mas que continuem a investir também no processo de

desenvolvimento e melhoria das suas soluções. Neste nível, além dos serviços gerais, é

dado acesso a todos os programas e serviços avançados. Programas e serviços tais, que

foram criados para suportar o crescimento das empresas instaladas no UPTEC e que são

possíveis através da parceria com a Porto Business School.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Já aquando a fase de internacionalização, espera-se por parte da empresa que esta seja

capaz de se mobilizar para um espaço dedicado, possivelmente dentro do UPTEC, onde

pode continuar a encontrar um ambiente propício ao desenvolvimento e crescimento

contínuo e sustentável, sem desprezo pela inovação, transferência de tecnologia e

conhecimento.

INCUBAÇÃO - Serviços Gerais

Até à fase de incubação, ou seja, estando na fase de pré-incubação, o UPTEC, como referido

anteriormente, fornece uma série de serviços gerais, tendo como finalidade libertar as

empresas incubadas de aspetos passíveis de desperdiçar o seu tempo precioso para que se

possam focar no desenvolvimento do seu respetivo negócio.

Entre os serviços gerais que o UPTEC oferece às suas empresas, destacam-se:

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• Acesso a salas de reuniões, formação e auditórios partilhados, bem como outros

espaços comuns;

• Atendimento, receção e encaminhamento de pessoas e mensagens (telefónico e

pessoal);

• Segurança e vigilância geral das instalações;

• Limpeza geral das instalações (espaços comuns);

• Limpeza da área locada três vezes por semana;

• Ligação à rede de voz (interna e para exterior);

• Infraestrutura de dados com pré-conetividade internet, com ligação por cabo;

• Receção e gestão de correio;

• Parque para convidados e visitantes, se aplicável ao edifício;

• Manutenção e conservação de áreas e infraestruturas comuns: arruamentos,

espaços verdes, zonas de circulação, incluindo escadas;

• Manutenção e conservação das redes secundárias de serviços de água,

eletricidade, telecomunicações, esgotos e ar condicionado nas áreas comuns;

• Manutenção e conservação dos equipamentos de interesse coletivo: sinalização,

iluminação exterior, áreas de lazer, entre outros.

Serviços Avançados - Além dos serviços gerais, as empresas incubadas pelo UPTEC, têm

acesso a uma série de serviços avançados mais direcionados para a resolução de questões

críticas do processo de criação e consolidação de empresas.

ESCOLA DE STARTUPS DO UPTEC

A Escola de Startups do UPTEC é um programa de formação e mentoring para startups em

fase de arranque, com uma duração de 6 meses. Este programa é dirigido a startups

inovadoras, em fase de pré-incubação e incubação, que desejem trabalhar e/ou validar os

seus projetos nas vertentes:

• Produto/Serviço/Tecnologia;

• Cliente/Mercado;

• Posicionamento/Comunicação;

• Equipa/Competências;

• Modelo de Negócio;

• Financiamento.

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UPTEC INTERN

O UPTEC INTERN é um programa de estágios de curta duração, para alunos da Universidade

do Porto, em empresas que se encontrem em fase de incubação ou internacionalização. É

promovido em colaboração com a StartUp Buzz (Faculdade de Economia do Porto) e a

Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da UP (AEFEUP).

UPTEC PROTO

O UPTEC dispõe de um Gabinete de Desenvolvimento de Produtos que foi criado para dar

suporte ao desenvolvimento de novos produtos e à prototipagem rápida dos mesmos.

A criação de protótipos, mock-ups e pré-séries de novos produtos é uma das maiores

dificuldades e necessidades das startups e dos seus promotores, visto que, por noma, não

são portadores de conhecimentos da área da produção. Por essa mesma razão, o gabinete

de desenvolvimento de produto providencia às empresas instaladas, recursos técnicos e

humanos que permitem experimentar e testar de forma rápida e eficaz os seus novos

produtos. Aspeto que é importante para atividades de I&D. Este programa é dirigido a

empresas em fase de incubação e internacionalização.

UPTEC INN

Sendo o UPTEC integrado na Universidade do Porto, este aspeto promove uma contínua

ligação entre I&D e as Empresas. Nesse sentido, o parque tem vindo a desenvolver e

estabelecer uma série de parcerias e programas de colaboração, dirigido a todas as

empresas, com diversas faculdades e unidades de investigação da Universidade do Porto,

com vista à transferência de conhecimento contínua entre a universidade e o mercado.

UPTEC BUZZ

O UPTEC disponibiliza, a todas as empresas, serviços de apoio à comunicação das empresas

instaladas, neste caso este apoio é dado através de divulgações nos seus canais próprios

(website, newsletter, facebook, twitter, entre outros).

UPTEC NET

Anualmente o UPTEC dinamiza para todas as empresas um intenso programa de atividades

e eventos com a finalidade de valorização de competências e promoção do networking

interno e externo, sempre com o objetivo de crescimento das empresas instaladas e o

desenvolvimento de interações económicas.

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2.3.STARTUP LISBOA (Lisboa)

A Startup Lisboa está sediada na Baixa de Lisboa e é

uma incubadora de empresas que conta, atualmente,

com dois edifícios históricos reabilitados com espaços

de trabalho para acolher empreendedores e startups

em áreas como tecnologia, comércio ou turismo. Este

projeto deriva da vontade dos cidadãos, uma vez que, foi uma das ideias mais votadas no

orçamento participativo de Lisboa, uma iniciativa da câmara municipal de Lisboa.

Esta incubadora foi criada em 2011 e trata-se de uma associação privada sem fins

lucrativos, que conta com três entidades fundadoras: câmara municipal de Lisboa, IAPMEI

e Montepio. Abriu o primeiro edifício em fevereiro de 2012, na Rua da Prata, n.º 80, e no

verão de 2015 inaugurou o segundo edifício, também na Rua da Prata, n.º 81.

ATIVIDADES

A Startup Lisboa tem como finalidade facilitar o desenvolvimento e crescimento das

startups incubadas quer seja no que toca a atrair clientela, investimento ou a escalarem o

seu negócio e tornarem-se globais. Quanto ao modelo de incubação, este inclui a cedência

de espaços de trabalho a um custo abaixo do valor de mercado. Mais do que isso, a Startup

Lisboa estabelece também a ligação a mentores, sejam eles fundadores de empresas, CEO

ou especialistas, para ajudar os empreendedores a desenvolverem o seu negócio. Também

dá acesso a parcerias que oferecem ou disponibilizam, a um custo mais baixo, serviços

especializados.

Além disso faz a conexão entre os empreendedores e business angels, investidores de

capitais de risco e outras fontes de financiamento. Por fim, a Startup Lisboa promove a

partilha de conhecimento entre os incubados e organiza atividades e eventos de

networking, como workshops e sessões de mentoring.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Como critérios de avaliação, os projetos serão avaliados tendo em consideração os

seguintes aspetos, que têm de ser cumpridos na totalidade:

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• Projeto com produto/serviço inovador no setor das tecnologias de informação

(com preferência de projetos web, mobile e software) ou nos setores do comércio,

serviços e turismo;

• Produto / serviço com caráter global, ou seja, que seja escalável;

• Exequibilidade do projeto apresentado;

• Capacidade de implementação por parte da equipa promotora;

• Que contribua para uma maior competitividade e inovação da cidade de Lisboa;

• Ter sustentabilidade financeira e grande potencial de crescimento.

São critérios de valorização:

• O produto / serviço ser desenvolvido pelo promotor / equipa de promotores;

• Criação de postos de trabalho;

• Projeto que se debruce sobre a reabilitação urbana da cidade de Lisboa.

CARATERIZAÇÃO

A Startup Lisboa seleciona projetos, que podem ser detidos por cidadãos nacionais ou

internacionais, singulares ou empresas (com até um máximo de três anos de atividade),

nas mais variadas fases de existência, sejam eles já constituintes de uma empresa ou

projetos que apenas estejam em fase de desenvolvimento do produto (sendo dada

preferência absoluta a projetos que já tenham desenvolvido pelo menos parte do produto

e tenham feito testes ao mercado, mesmo que ainda não tenha sido traçado um plano de

negócios).

O tipo de projetos que não são aceites são essencialmente os projetos que não são

facilmente escaláveis, ou seja, o fator chave para a seleção é conseguir ter um projeto que

cresça cada vez mais em receita, mas que cresça o mínimo possível em custos. Como a

natureza destes projetos é, por norma, tecnológica, a Startup Lisboa por outro lado

também seleciona outros possíveis candidatos, quer seja na área de turismo ou comércio

por exemplo, desde que haja inovação.

Em caso de aceitação, a entidade não cobra renda, contudo existe uma determinada taxa

que tem como finalidade cobrir cerca de 10% dos custos de alguns serviços, sendo o

restante suportado pelas entidades fundadoras e patrocinadores. Esta taxa é calculada de

acordo com o tipo de incubação, no caso de ser física depende da área ocupada, no caso

de virtual (tem acesso a todos os serviços, mas tem escritório próprio noutro local) existe

um valor fixo que é comunicado na altura da aceitação de candidatura. No caso da segunda

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hipótese, a incubação virtual requer na mesma uma candidatura, já que os projetos são

selecionados de acordo com a sua qualidade, experiência da equipa, modelo de inovação

e outros variados fatores. Em situação de não-aceitação, é possível concorrer novamente

não havendo limite máximo para o número de vezes que se pode candidatar, visto que

pode ter havido algum desenvolvimento ou até mesmo ser proposto um projeto

completamente diferente.

O prazo de permanência máxima na incubadora é de três anos, no entanto a startup deverá

sair da incubadora quando:

• Terminar o prazo máximo de incubação de 3 anos;

• Houver infração a qualquer cláusula do contrato de prestação de serviços a

estabelecer entre as partes;

• Se verificar incumprimento no pagamento à incubadora ou de qualquer prestação

obrigatória ao Estado;

• Se verificarem alterações significativas aos objetivos iniciais que deram origem à

candidatura à incubadora;

• Se verificar a insolvência da empresa incubada;

• Se verificar cessação temporária de atividade da empresa;

• Por iniciativa da empresa;

• Se a incubadora já não conseguir responder às necessidades de crescimento de

espaço por parte da startup.

Convém realçar que a Startup Lisboa não investe em startups, nem fica com nenhuma

equity, neste aspeto o suporte está em potenciar o contacto com investidores e outras

formas de financiamento, ajudando os empreendedores a conectar-se com investidores

(business angels, capitais de risco, entre outros) e a atrair investimento para os seus

negócios. A Startup Lisboa também não é uma aceleradora de empresas. Se ainda não tem

equipa constituída, deve recorrer a programas de aceleração e de sensibilização para o

empreendedorismo de entidades que promovem formação nesse campo.

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2.4. STARTUP BRAGA (Braga)

Podemos dizer que a incubadora Startup Braga

assemelha-se a um hub de inovação, desenhado

para apoiar a criação e o desenvolvimento de

projetos com elevado potencial empreendedor

nos mercados internacionais. Esta incubadora

tem parceria com a Microsoft Ventures pelo que disponibiliza programas de aceleração

para startups com ambições globais.

PROGRAMAS

Os programas que a Startup Braga oferece consistem em dar suporte aos empreendedores

nas mais variadas fases do ciclo de vida das startups, nas diferentes áreas da inovação e

tecnologia. Os programas são diferenciados e cada um com o seu propósito e objetivo. São

eles, designadamente:

• Pré-aceleração

• Aceleração

• Incubação

• Fellowship

PRÉ-ACELERAÇÃO

Este programa subdivide-se em quatro fases: Identificação, seleção, pré-aceleração e start

me up.

O objetivo neste caso é chegar a o final das fases com sucesso de modo a obter

financiamento por parte de investidores/empreendedores.

Primeiramente há uma identificação por parte de um conjunto de empresários,

investidores e especialistas de mercado que terão livre acesso a tecnologias e projetos de

modo a identificar o seu potencial. De seguida, segue-se a fase de seriação dessa mesma

identificação, fase na qual serão selecionados os projetos que são considerados terem

maior potencial de mercado, sendo, portanto, convidados a integrar a fase de pré-

aceleração. As equipas selecionadas irão trabalhar com especialistas e mentores em grupos

multidisciplinares de modo a validar a ideia e avaliar a sua viabilidade no mercado. Start

me up, é o último estágio desta fase de pré-aceleração, sendo que neste as equipas serão

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colocadas à disposição de um público constituído por investidores e empreendedores que

poderão apoiar as equipas finalistas.

Portanto, no final do programa espera-se que as ideias e tecnologias provenientes de

estudantes e investigação académica possam estar válidas quanto à sua adequação para

criação de uma startup.

ACELERAÇÃO

O programa de aceleração foi criado para ajudar numa série de aspetos cruciais para o

desenvolvimento inicial de uma startup. Entre estes aspetos cruciais estão incluídos a

definição do modelo de negócio a adotar, o desenvolvimento do produto (quer seja em

áreas como economia digital, medtech, digital health ou nanotecnologia), a conquista dos

primeiros clientes, o desenvolver do negócio, a comunicação e por fim o preparar a startup

para receber investimento em caso de necessidade. Esta incubadora, a Startup Braga,

procura projetos que tenham pelo menos um membro a tempo inteiro que vá

desenvolvendo um produto de base tecnológica, em hardware ou software. Grupos que

adiram a este programa terão acesso a vários aspetos tais como:

• Ligação a uma rede de empreendedores, startups e scaleups, mentores,

especialistas de diversas indústrias;

• Acesso 24/7 a escritórios e laboratórios para investigação e desenvolvimento de

produto, com apoio técnico;

• Acesso a serviços e produtos fornecidos por parceiros, no valor de mais de

100.000,00€;

• Conteúdos relevantes para o desenvolvimento do produto e do negócio, por

convidados de topo;

• Um número limitado de equipas será selecionado para participar num roadshow

aos EUA para crescimento e exploração de possíveis sinergias;

• Uma equipa receberá investimento de 100.000,00€ resultante da parceria com a

Caixa Capital. As restantes estarão em contacto com investidores em diversas

oportunidades promovidas pelo programa.

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INCUBAÇÃO

O programa de incubação disponibiliza, às startups com menos de 3 anos de vida, espaços

de trabalho, acesso a recursos e serviços de valor acrescentado graças a parcerias e ainda

uma rede de profissionais mentores e especialistas, sejam eles nacionais ou internacionais,

em diversas áreas.

Existe ainda uma particularidade da Startup Braga na qual algumas startups elegíveis terão

acesso ao BizSpark da Microsoft. Este acesso garantido durante três anos dá acesso a uma

comunidade global de consultores, investidores e parceiros, tal como a software e serviços

da Microsoft. Terão também acesso a uma rede de aceleradores e parceiros da Microsoft

estando, portanto, diretamente ligados a mercados internacionais e oportunidades de

investimento internacional.

FELLOWSHIP

O programa designa-se “Innovate fellowship” e consiste numa formação intensiva em

inovação de base tecnológica e é destinado a jovens talentos em tecnologias ou negócios.

O grupo selecionado terá acesso a:

• Um programa de workshops de inovação em torno da criação de novas ideias de

produto;

• Ao conjunto de seminários em torno de desenvolvimento de produto, negócio e

capacidades individuais empreendedoras organizado pela Startup Braga no âmbito

do seu Programa de Aceleração;

• Contacto privilegiado com especialistas e inovadores com experiência em áreas

tecnológicas.

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2.5. IPN – Instituto Pedro Nunes (Coimbra)

O instituto Pedro Nunos foi criado por iniciativa da

Universidade de Coimbra em 1991. É uma

instituição privada sem fins lucrativos que tem

como objetivo promover a inovação e a

transferência de tecnologia através de uma

conexão do meio científico e tecnológico com o tecido produtivo.

MISSÃO

Contribuir para transformar o tecido empresarial e as organizações em geral promovendo

uma cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo, assente num sólido

relacionamento universidade/empresa e atuando em três frentes que se reforçam e

complementam:

• Investigação e desenvolvimento tecnológico, consultoria e serviços especializados;

• Incubação e aceleração de ideias e empresas;

• Formação especializada e divulgação de ciência e tecnologia.

INCUBADORA DE EMPRESAS

A IPN – Incubadora é uma associação para o desenvolvimento de atividades de incubação

de ideias e empresas que foi criada em 2002 por iniciativa do Instituto Pedro Nunes e

assume-se como uma instituição privada sem fins lucrativos.

Nesta incubadora as empresas têm à disposição, nos seus anos primórdios, condições

facilitadoras de acesso ao sistema científico e tecnológico, além de um ambiente propício

ao alargamento de conhecimentos em diversas áreas, desde controlo de qualidade, gestão

e marketing, e também ao contato com mercados nacionais e internacionais. A incubadora

oferece suporte na fase de nascimento de novos projetos empresariais inovadores e/ou de

base tecnológica e de serviços avançados. É dada prioridade a projetos com origem na

Universidade de Coimbra e startups que fomentem uma ligação ao meio académico, quer

seja através de alunos, docentes ou projetos laboratoriais, tal como projetos que

provenham do setor privado.

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MODALIDADES

Incubação Física

O programa de Incubação física pressupõe a instalação física da empresa nas instalações

da incubadora. Neste programa a empresa tem um espaço dedicado onde instalar a sua

atividade. Estes espaços encontram-se devidamente mobilados e a empresa tem acesso a

um conjunto básico de serviços comuns que estão incluídos no preço, são eles: receção,

segurança, limpeza, acesso a duas linhas telefónicas, entre outros.

A Incubadora atualmente tem à disposição diversos espaços/módulos de incubação, com

áreas desde os 20 aos 66 m2, equipados com iluminação, redes de dados, telefone, entre

outras infraestruturas. O tempo máximo de incubação física é de quatro anos, salvo

exceção de alguns casos que, devidamente fundamentados e após avaliação por parte da

gestão da incubadora, podem ver o seu prazo alargado ligeiramente. Os preços praticados

são diretamente proporcionais à área ocupada pela empresa e é crescente de ano para

ano, visto que é esperado da empresa que esta se desenvolva e cresça.

Incubação Virtual

Este programa proporciona um conjunto de serviços e facilidades semelhantes ao

programa de incubação física, excluindo a parte adjudicada à alocação física. Todos os

projetos aprovados em fase de pré-candidatura ficam automaticamente aprovados para o

programa de Incubação Virtual, podendo começar a usufruir dos serviços e facilidades à

disposição mesmo ainda durante a elaboração da candidatura ao programa de incubação

física. Este programa divide-se em duas tipologias de incubação:

• Start

Esta tipologia é destinada a empreendedores que iniciaram recentemente o seu projeto ou

negócio, não estando ainda com necessidade de ter um espaço físico. A empresa pode até

ser inexistente ainda. O contrato de Incubação Virtual Start tem uma duração inicial de 3

meses e pode ser renovado por iguais períodos, caso se justifique.

• Follow-up

Os projetos que finalizem com sucesso a fase de incubação física ou a tipologia start da

incubação virtual e queiram ter acesso aos serviços que a incubadora disponibiliza poderão

assinar um contrato novo, mas desta com a tipologia de Follow-up, tendo este uma duração

de três meses e sendo também automaticamente renovável por períodos iguais.

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• CoWork

A tipologia cowork destina-se a empresas que estejam em incubação virtual, neste caso na

tipologia start, e que necessitem de ter um espaço físico desde que não haja

constrangimentos quanto à partilha do espaço. Este espaço tem à disposição necessidades

básicas (secretária, impressora, internet e acesso às instalações 24h por dia) para dois

postos de trabalho, numa sala com capacidade de seis a oito projetos.

PLANO BASE

• Orientação técnica na fase de constituição e arranque da empresa;

• Acompanhamento tutorial na elaboração do plano de negócios da empresa;

• Propriedade Intelectual e aconselhamento jurídico (por exemplo, contratos de

transferência de tecnologia, registo de patentes, marcas);

• Disponibilização de espaço físico para instalação (m2= 20, 28, 33, 40, 56 ou 66);

• Serviços de logística: sala de reuniões, correio, telefone, fax, Internet, reprografia;

• Ligações e contactos com diversos centros de investigação nacionais e

internacionais, outras fontes de conhecimento, fontes de financiamento, etc.;

• Acesso privilegiado a fontes de saber e conhecimento oriundas da Universidade de

Coimbra;

• Acesso a uma bolsa de consultores especializados em distintas áreas (gestão,

investimentos, marketing, fiscal, SHST, estratégia, tecnologias, qualidade, entre

outros) em condições vantajosas.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

• Serviços de contabilidade e planeamento fiscal;

• Candidaturas a sistemas de incentivos ao investimento, I&D, inovação, emprego,

entre outros;

• Acesso a ações de formação regulares em temas tecnológicos e relacionados com

gestão;

• Apoio da angariação de investimento e obtenção de financiamento.

PRÉMIO BEST SCIENCE BASED INCUBATOR AWARD 2010

O IPN, mais exatamente a incubadora do IPN, alcançou o primeiro lugar num concurso

mundial da melhor incubadora de base tecnológica. Quanto ao palmarés deste concurso

estão presentes instituições de elevado prestígio, tais como: o Tsinghua Science Park de

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Pequim, o Oxford BioBusiness Center, o I3P (Incubadora de empresas do Politécnico de

Turim) ou o Symbion (Sciente Park de Copenhaga).

Este concurso realizou-se entre os dias 18 e 19 de novembro, no decorrer da 9ª conferência

anual sobre Boas Práticas em Incubadoras de Base Tecnológica em Liverpool. A conferência

foi organizada pela The Technopolicy Network, uma rede gerida pelo Science Alliance

(Holanda), em cooperação com o Genepole (França), o SPICE (Alemanha), a European BIC

Network (Bélgica) e pelo Centre for Strategy and Evaluation Services (Reino Unido), e juntou

mais de 50 incubadoras de todo o mundo

O critério de atribuição de prémio tem como base a análise a variados indicadores de

performance das incubadoras e das empresas por esta incubadas por parte do Centro for

Strategy and Evaluation Services (CSES), que foi fundado por antigos membros do Ernt &

Young Economics Group.

Um júri internacional de cientistas e peritos altamente qualificados avalia os resultados,

estre os quais estão, nomeadamente, Lawrence P. Albertson (antigo Presidente da NBIA,

Associação Americana de Incubadoras).

A incubadora do IPN destacou-se num meio com mais de cinquenta incubadoras em

competição, originárias de 23 diferentes países. Entre os resultados excelentes destacam-

se um modelo de negócio autossustentado com um retorno forte do investimento público,

uma taxa de sobrevivência das empresas incubadas superior a 80%, um volume de negócios

agregado dos incubados superior a 70 milhões de euros no ano de 2009 e a criação de mais

de 1500 postos de trabalho diretos bastante qualificados desde o início da atividade.

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2.6. Brigantia EcoPark (Bragança)

O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-

EcoPark” faz parte do PCT-TMAD (Parque de

Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto

Douro). É gerido por uma sociedade privada sem

fins lucrativos, com objetivos científicos e

tecnológicos (Associação para o desenvolvimento do Brigantia-EcoPark).

O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-EcoPark” é um espaço de ciência e tecnologia

para apoio a empresas consolidadas e a empresas incubadas, ambas de base tecnológica.

Possui ainda espaços laboratoriais para apoio à investigação, desenvolvimento e inovação.

O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-EcoPark” desenvolve a sua atividade em três

áreas temáticas, sem prejuízo de outras que possam vir a ser determinantes para o seu

desenvolvimento. As áreas são: energia, ambiente e eco construção.

O PCT “Brigantia-EcoPark” foi projetado para duas fases. A fase 1 possui uma área de

intervenção de 33000 m2, contemplando o edifício principal (lote 1), arranjos exteriores e

parque de estacionamento. A fase 2 prevê as infraestruturas e mais seis lotes de terreno

para edificação de empresas, tudo numa área de 66000 m2.

INCUBAÇÃO

O programa de incubação para negócios, gerido pelo PCT “Brigantia-Ecopark”, oferece um

serviço de incubação durante o ciclo de vida inicial, para dar apoio a empresas recentes ou

empresas desenvolvidas a partir de grupos investigação, ambas de base tecnológica.

Estão disponíveis dois programas para incubação: pré incubação com período de curta

duração e a incubação com período de média duração.

O PCT “Brigantia-Ecopark” incentiva e promove o empreendedorismo baseado na

inovação, assistindo e apoiando as empresas durante o seu ciclo de vida inicial.

EMPRESAS

O PCT "Brigantia-Ecopark" está aberto a pequenas, médias e grandes empresas que

pretendam tornar-se mais competitivas. As empresas nacionais e internacionais (empresas

recentes ou empresas consolidadas) são bem-vindas para utilização das instalações e

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recursos (espaços para empresas de base tecnológica, salas para empresas de base

tecnológica para prestação de serviços, laboratórios e investigadores do sistema científico

e tecnológico).

O PCT "Brigantia-Ecopark" estará comprometido com o desenvolvimento de uma

comunidade de base tecnológica para sustentar e desenvolver o crescimento económico e

social.

ESPAÇOS PARA EMPRESAS

A Fase 1 está implementada numa área de 33 000 m2, que inclui o edifício principal com

uma área projetada de 3000 m2, com infraestruturas e arranjos exteriores. Este edifício

possui 16 salas modulares e espaços para as empresas consolidadas com duas principais

tipologias (4 salas com 40 m2 e 12 espaços com 55 m2), distribuídos ao longo dos 1 e 2

andares, localizadas na parte central do edifício principal. Estes espaços são modulares e

podem ser adaptados às necessidades de cada empresa (ver áreas). O edifício tem também

espaço para armazenamento e estacionamento de veículos, ambos localizados no piso -1.

A Fase 2 está implementada numa área de 66.000 m2, que inclui 6 lotes de terreno para

construção de empresas de base tecnológica e infraestruturas.

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2.7. Centro de Incubação de Évora (Évora)

O Centro de Incubação e Aceleração de Évora

tem por objetivo acelerar o desenvolvimento

de projetos empresariais na região. Os

empreendedores podem usufruir de

oportunidades de incubação física com um

conjunto integrado de recursos e serviços de

apoio que garantem a ampliação do índice de sobrevivência e o reforço de competitividade

das empresas. À instalação física somam-se inúmeras possibilidades de incubação virtual,

com uma redução imediata dos gastos e uma estrutura montada por profissionais

qualificados.

ESPAÇOS PARA INCUBAÇÃO DE EMPRESAS

• 20 gabinetes para a instalação de empresas;

• Sala cowork;

• Sala de reuniões;

• Receção;

• Copa;

• Sala multiusos;

• Lounge.

Os gabinetes para a instalação física de projetos empresariais têm áreas entre os 13 e os

18 m2 e estão devidamente equipados para o exercício da atividade empresarial. Os preços

variam entre os 70 e os 120€ (Associados ANJE) ou os 90 e os 140€ (público geral).

INCUBAÇÃO VIRTUAL

A solução de incubação virtual permite às pessoas singulares ou coletivas dos diferentes

setores utilizar as infraestruturas do Centro de Incubação e Aceleração de Évora como

ponto de encontro entre empresários, clientes e parceiros, aproveitando espaços comuns

como a sala de reuniões. Neste caso, o investimento fixa-se nos 35 euros (Associados ANJE)

ou nos 40 euros (Público geral).

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COWORK

Os empresários interessados em beneficiar da partilha de recursos, experiências e ideias

num espaço de coworking podem também integrar a infraestrutura de Évora. Em ambiente

descontraído e informal, os agentes empresariais têm oportunidade de alavancar os seus

negócios através da coabitação num ecossistema propício à partilha e à formulação de

parcerias de negócio. Neste caso, o investimento fixa-se nos 45€ (Associados ANJE) ou nos

47,50€ (público geral).

SERVIÇOS

• Consultoria e apoio à gestão;

• Apoio administrativo;

• Apoio de pessoal auxiliar;

• Secretariado;

• Serviços de impressão e fotocópias;

• Telefone;

• Internet.

Aos múltiplos serviços associados à incubação junta-se ainda uma interessante dinâmica

de formações e eventos de cariz empresarial e cultural, onde se incluem conferências,

workshops e exposições de jovens artistas.

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2.8. Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã)

A criação, em 1994, do CIEBI (Centro de Inovação

Empresarial da Beira Interior), com base nas

potencialidades locais e regionais, teve como

principal objetivo estimular a criação e o

desenvolvimento de empresas inovadoras, através

da sua ligação ao sistema científico-tecnológico

regional (universidade e institutos politécnicos) e à

Rede Europeia interativa de BIC's (Business

Innovation Centres) ou Centros Europeus de Empresas e Negócios reunidos na Associação

EBN (European Business and Innovation Centre Network), do qual fazem parte cerca de 200

BIC em toda a europa.

Tem como zonas de influência toda a Beira Interior num total de 25 concelhos repartidos

pelos distritos de Castelo Branco e Guarda.

ACREDITAÇÕES

• Entidade acreditada pelo IEFP como EPAT – Entidade Prestadora de Apoio Técnico,

no âmbito do Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP), medida

criada pela Portaria n.º 157/2015 de 28 de maio, no âmbito do Programa de Apoio

ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), previsto no

artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 13/2015, de 26 de janeiro;

• Entidade consultora de benchmarking acreditada pelo IAPMEI;

• Entidade acreditada pelo P2020, para a prestação de serviços no âmbito dos Vales

de Empreendedorismo, Inovação, Internacionalização e Investigação e

Desenvolvimento Tecnológico (I&DT).

SERVIÇOS

O CIEBI - Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior, disponibiliza uma série de

serviços de consultoria de alta qualidade, nas seguintes áreas:

• Elaboração de estudos técnico-económicos;

• Elaboração de planos de negócio;

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• Assessoria económica e financeira;

• Estudos regionais e socioeconómicos;

• Dossiers de candidatura a fundos e programas nacionais e europeus

(P2020/H2020);

• Acesso a base de dados;

• Instalações para incubação de micro e PME.

Dispõe de uma equipa técnica altamente qualificada e de uma rede de consultores (Talent

Pool) com fortes competências em diferentes áreas de negócio, permitindo desta forma,

abranger todas as áreas de gestão de projetos e formação profissional, sempre com o

objetivo de fomentar a inovação e cooperação transnacional.

PROMOTORES

• Universidade da Beira Interior (www.ubi.pt )

• EDP, Eletricidade de Portugal, S.A. (www.edp.pt )

• Câmara Municipal de Castelo Branco (www.cm-castelobranco.pt/ )

• Câmara Municipal da Covilhã (www.cm-covilha.pt/ )

• CITEVE (www.citeve.pt/ )

• Câmara Municipal do Fundão (www.cm-fundao.pt/ )

• Câmara Municipal da Guarda (www.cm-guarda.pt )

• Câmara Municipal de Idanha a Nova (www.cm- idanhanova.pt )

• IAPMEI (www.iapmei.pt )

INTEGRAÇÃO EM REDES

• Rede de consultores nacionais de Benchmarking (CNB) – IAPMEI;

• Associação Nacional de BIC's Portugueses;

• Redes Europeias: EBN.

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2.9. IEMinho (Vila Verde)

O Instituto Empresarial do Minho é uma

entidade privada sem fins lucrativos,

criada com a missão de promover e

apoiar o desenvolvimento e o

crescimento sustentado do Minho,

gerando valor para a região e para o país.

O IEMinho dinamiza um Centro de Incubação de Empresas, em áreas estratégicas, como as

nanotecnologias, tecnologias de informação e comunicação, energia e ambiente e ciências

biológicas.

O centro de incubação de empresas do IEMinho tem como principal objetivo apoiar os

empreendedores no desenvolvimento das suas ideias de negócio, disponibilizando meios

físicos e materiais, assim como serviços de apoio à gestão, e uma rede de parceiros

orientada para a criação de valor, que permite ao empreendedor transformar os seus

projetos em realidades empresariais.

Pretende, ainda, promover a interação entre os empreendedores, o meio empresarial, as

instituições de ensino e potenciais investidores, com vista à criação de sinergias que

permitam a sustentabilidade das ideias e dos projetos incubados.

OBJETIVOS

• Promover o empreendedorismo e a inovação com fundamentação tecnológica;

• Estimular o gosto pelo risco;

• Fomentar a criação de negócios com características inovadoras;

• Criar uma estrutura de apoio e acompanhamento a novos projetos

tecnologicamente inovadores, num ambiente favorável à troca de experiências,

partilha de problemas e potencialidades, promoção de projetos comuns com apoio

técnico e acessória especializada;

• Desenvolver mecanismos de transferência de tecnologias inovadoras dos centros

de investigação da região que potenciem a modernização do tecido empresarial;

• Apoiar a criação de empresas de base tecnológica de modo a otimizar o potencial

tecnológico e humano, minimizando o esforço da criação da empresa e reduzindo

o risco de insucesso;

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• Estimular o espírito empresarial na base da cooperação, criando e desenvolvendo

conexões entre parceiros e redes estratégicas;

• Estimular uma cultura de inovação, valorizando e potenciando os talentos

humanos;

• Implementar e dinamizar na região uma cultura empresarial competitiva, dotada

de uma estrutura tecnológica adequada;

• Constituir-se como agente dinamizador para a captação de investimentos de cariz

tecnológico para a região;

• Realizar iniciativas de divulgação para incrementar a importância do fator

Tecnologia, Internet, Banda Larga como elementos diferenciador e de sucesso,

bem como ações de sensibilização e formação em áreas de interesse específico ou

geral;

• Criar uma interface entre os incubados e os organismos públicos e privados com

vista a otimizar os apoios, os interesses e as sinergias de negócios.

INSTALAÇÕES

O IEMinho está instalado em Vila Verde, na freguesia de Soutelo, num edifício com uma

área de incubação de 2.650m2.

A área de incubação está dividida pelos seguintes espaços:

• Espaços de incubação (área de 20m2);

• Espaços de incubação (área de 40m2);

• Espaços de coworking (área de 40m2);

• Salas de reuniões;

• Salas de formação;

• Auditório (capacidade para 100 cadeiras em plateia);

• Cafetaria;

• Espaços Laboratoriais;

• Áreas de Inovação e Criatividade.

Os favos de incubação estão equipados com mobiliário, internet de banda larga (fixa e sem

fios) e infraestruturas técnicas, bem como espaços comuns que abrangem secretaria, salas

de reunião, sala polivalente e área social.

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SERVIÇOS

Os serviços prestados pelo IEMinho no âmbito do centro de incubação de empresas

dividem-se em 2 vertentes principais:

• Serviços de apoio à criação e dinamização de empresas:

Apoio à criação de empresas;

Apoio na elaboração do plano de negócios e marketing;

Suporte para o desenvolvimento de visões de negócios e pensamento

estratégico;

Participação em sessões de formação e assessorias em grupo;

Consultoria técnica especializada;

Apoio na realização e na participação em feiras e eventos;

Promoção de eventos ligados às temáticas do empreendedorismo e da

inovação;

Serviços de consultoria nas áreas da contabilidade, da fiscalidade,

Marketing, administrativa e gestão global, entre outros;

Facilitação do acesso a instrumentos financeiros.

• Serviços de apoio às empresas incubadas:

Disponibilização de espaço físico devidamente equipado (gabinetes, salas

de reunião, auditório e salas de formação);

Receção;

Secretaria;

Recursos de comunicação eletrónica;

Manutenção e limpeza das áreas internas e externas;

Correio interno e externo;

Utilização de centro de documentação e facilitação do acesso às

bibliotecas dos associados;

Segurança física e eletrónica;

Otimização das sinergias possíveis entre as incubadas: seguros; aquisição

de meios (equipamentos, viaturas comerciais, entre outros); serviços

jurídicos e subcontratação de entidades externas;

Plataforma tecnológica partilhada;

Apoio às empresas na organização de eventos.

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Além dos eventos que realiza ao longo do ano, o IEMinho faculta ainda apoio às empresas

no âmbito da organização de eventos das mesmas, nomeadamente:

• Sessões de apresentação ou lançamento de produtos/serviços;

• Encontros setoriais;

• Reuniões de negócios;

• Seminários/Congressos;

• Outros.

MODELOS DE INCUBAÇÃO

O IEMinho oferece produtos específicos de forma a responder às necessidades mais

comuns dos empreendedores, através da apresentação de soluções e modelos pré-

estabelecidos.

Pré-incubação

Transformar ideias em negócios obriga a uma coerente análise e estudo das distintas

variáveis económicas e estratégicas. Desta forma, nesta primeira fase, o IEMinho

providenciará o acesso a recursos que facilitem aos empreendedores, executar um plano

de desenvolvimento do negócio. Após esta primeira fase os promotores optarão por um

dos produtos a seguir apresentados. Nesta fase os promotores aprovados para a pré-

incubação podem ter acesso ao “Modelo Synergy”.

“Modelo Synergy”

• O espaço é em open space, partilhado com outras empresas de base tecnológica;

• Acesso a recursos de comunicação eletrónica que incluem rede de banda larga e

telefone fixo (importante custo variável nas empresas);

• Serviços de secretaria, receção, centro de documentação e acesso a salas de

reunião (5 horas mensais);

• Apoio na realização do plano de negócios e aconselhamento nas diferentes áreas

de gestão empresarial;

• Serviço de Reprografia (importante custo variável nas empresas).

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Incubação

“Modelo Easy”

• Disponibilização de gabinete mobilado (20 ou 40 m²) com acesso a recursos de

comunicação eletrónica (rede de banda larga e telefone fixo);

• Serviços de secretaria, receção, centro de documentação e acesso as salas de

reunião (8 horas mensais);

• Desconto de 30% na utilização de infraestruturas comuns e serviços de consultoria

especializada;

• Assistência e aconselhamento nas diferentes áreas de gestão empresarial;

• Serviço de reprografia (custo variável nas empresas).

Incubação Virtual

“Modelo Light”

Para empresas que não dispõem de instalações no IEMinho, terão a possibilidade de

subscrever determinados produtos que considerem a prestação de serviços, domiciliação

fiscal, social e comercial, receção de correspondência, atendimento telefónico

personalizado e serviço de reprografia. Este modelo inclui a utilização de 5 horas mensais

das salas de reuniões.

“Modelo Show”

Para empresas não residentes, terão a possibilidade de subscrever determinados produtos

que considerem a prestação de serviços, domiciliação fiscal, social e comercial, receção de

correspondência, atendimento telefónico personalizado, serviço de reprografia, serviço de

contabilidade e consultadoria de gestão. Neste serviço está também incluída a utilização

de 5 horas das salas de reunião.

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2.10. INOVPOINT (Abrantes)

O INOV.POINT é parte integrante do

Tecnopolo do Vale do Tejo. É uma

infraestrutura de incubação e

desenvolvimento de empresas vocacionada

para o acolhimento e apoio ao arranque de

iniciativas empresariais inovadoras e tecnológicas. A Incubadora INOV.POINT visa apoiar os

empreendedores no processo de desenvolvimento das suas ideias de negócio,

disponibilizando os meios e apoios que lhes permitam transformar os seus projetos em

realidades empresariais.

SERVIÇOS

• INOVA-TE – Promoção do Empreendedorismo;

• INCUBAÇÃO DE EMPRESAS - Incubação e Coworking;

• PÓS - INCUBAÇÃO - Aceleradores e Lotes Empresariais;

• GIP - Gabinete de Inserção Profissional.

VANTAGENS

• Apoio ao desenvolvimento de ideias;

• Apoio ao plano de negócios e acolhimento empresarial;

• Espaços e equipamentos, instalações Plug & Play;

• Competitividade, cooperação e networking;

• Desenvolvimento empresarial e internacionalização.

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2.11. Parkurbis (Covilhã)

A maior globalização das economias e a

intensificação da concorrência, implicam o reforço

da capacidade competitiva utilizando como meio

mais eficaz o conhecimento científico, permitindo

incorporar no tecido produtivo fortes índices de

desenvolvimento tecnológico.

A criação e o desenvolvimento do espírito empreendedor devem ser fomentados nas

escolas secundárias e, nas universidades implementando programas de promoção do

espírito empresarial para professores e alunos, eliminando obstáculos burocráticos de

criação de empresas, facilitando o acesso a financiamentos, fomentando a partilha de

riscos entre o sector público e privado, no fundo, reduzir o estigma do insucesso e valorizar

o espírito empresarial.

A criação do Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA, envolveu um

conjunto de entidades que congregaram esforços no sentido de concretizar um projeto de

dinamização da inovação e do empreendedorismo que leve os projetos de investigação a

constituírem-se como realidades empresariais.

Abre-se assim a possibilidade de desenvolver novas indústrias na região atraindo

investidores nacionais e estrangeiros, proporcionando à indústria tradicional a aquisição

de capacidade inovadora, diversificando e melhorando os equipamentos e tecnologias de

fabrico incorporando novos avanços tecnológicos.

A missão do Parkurbis é o reforço da economia da Beira Interior, através da elevação do

nível tecnológico da indústria e serviços existentes, da sua diversificação para novos

setores, da criação de massa crítica em atividades de I&D e, como consequência, da fixação

de pessoas que possam encontrar aqui soluções profissionais.

O Parkurbis é um instrumento de estímulo e de desenvolvimento da região, orientando a

sua atividade para a criação de um clima de inovação permanente, potenciando a

transposição para o mundo dos negócios, dos processos de conhecimento científico e

tecnológico gerados nas instituições de investigação.

Os principais objetivos do Parkurbis passam por criar as condições para o desenvolvimento

de novas atividades de base tecnológica, assegurando uma interligação dinâmica entre a

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Universidade da Beira Interior (UBI) e o tecido empresarial de forma a aproximar a oferta

de I&D com as necessidades desse tecido empresarial:

• Apoiar projetos de investigação da UBI;

• Servir de interface entre a UBI e o tecido empresarial;

• Incentivar o empreendedorismo promovendo o aparecimento de novas empresas

de base tecnológica;

• Promover atividades no âmbito da investigação tecnológica;

• Fornecer serviços de apoio às empresas existentes (incluindo as tradicionais) e às

startups;

• Sustentar o desenvolvimento integrado da região;

• Tornar a Beira Interior atrativa a investimentos (nacionais e estrangeiros);

• Fixar quadros altamente qualificados;

• Promover a ligação com outros parques tecnológicos no mundo;

• Criar uma nova dinâmica empresarial na Beira Interior;

• Colaborar na formação de empresários dinâmicos, inovadores, modernos e

eficazes;

• Promover atividades de ensino e formação em ambiente empresarial real;

• Criar um clima de excelência na investigação e nos negócios.

O Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, dispõe de excelentes condições

para a constituição e instalação e desenvolvimento de empresas de base tecnológica,

disponibilizando diferentes soluções para diferentes necessidades, podendo optar por

espaços de dimensão versátil, escaláveis consoante o crescimento da empresa com espaço

de oficina/laboratório. Estão ainda disponíveis lotes de terreno devidamente

infraestruturados.

Para empresas com necessidades de espaços com áreas amplas destinadas a trabalhos

laboratoriais ou oficinais, o Parkurbis dispõe igualmente de salas de incubação com as duas

tipologias de espaço: administrativa e laboratorial, podendo a área total da sala chegar aos

100 m2.

SALAS DE INCUBAÇÃO

A instalação de empresas em início de atividade ou sem necessidade de espaços de grande

dimensão, a melhor opção é a instalação em sala, dentro do edifício sede do Parkurbis.

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Cada um destes espaços está equipado com mobiliário, ligação gratuita à internet, telefone,

ar condicionado e as empresas aqui instaladas têm acesso a todos os serviços

disponibilizados pelo Parkurbis. O acesso ao interior do edifício, bem como a cada uma das

salas, é feito através de um sistema digital de controlo de acessos, através do qual,

qualquer empresa tem acesso ao seu espaço a qualquer hora do dia ou da noite, fins de

semana e feriados, independentemente do horário de funcionamento do Parkurbis.

LOTES DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO

Para empresas com uma necessidade de espaço considerável, o Parkurbis dispõe de lotes

de terreno passíveis de construção, com áreas que vão dos 500 aos 1.200m2. A construção

nestes lotes de terreno deverá respeitar os parâmetros estipulados no regulamento

interno do Parkurbis, nomeadamente, aqueles referentes às áreas de construção e as linhas

arquitetónicas. Para além da construção própria de um edifício, a empresa a instalar, pode

ainda optar pela solução de ser da responsabilidade do Parkurbis a construção das

instalações que a empresa necessitar, sendo elaborado um contrato de arrendamento

entre as partes, onde a empresa arrendatária terá opção de compra no final do contrato.

ESPAÇOS COMERCIAIS

Para empresas de serviços, o Parkurbis disponibiliza vários espaços comerciais, com acesso

direto ao exterior. A ocupação destes espaços não está sujeita ao cumprimento dos

requisitos relacionados com o desenvolvimento de atividades de I&D e atuação na área

novas tecnologias, a que estão sujeitas as empresas que se candidatam à ocupação dos

restantes espaços.

EDIFÍCIO SEDE

O edifício sede do Parkurbis dispõe, ainda, no seu interior, de outros espaços, tais como:

• Sala de reuniões;

• Espaço multiusos;

• Auditório, com capacidade para cerca de 200 pessoas;

• Restaurante;

• Bar.

O restante espaço do edifício é composto pela área da direção e secretariado.

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INFORMAÇÃO PARKURBIS

• Localização: Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã;

• Área do Parque: 100.000 m2;

• Área de Construção: 35.000 m2.

INSTALAÇÕES

• Salas para instalação de empresas;

• Lotes de terreno infraestruturados (construção/aluguer);

• Rede de fibra ótica;

• Smart-card;

• Salas de reuniões e auditório;

• Áreas multiusos para workshops e exposições;

• Restaurante e cafetaria;

• Criação de redes de contatos.

SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO E OUTROS

• Serviços de receção, secretariado, correios;

• Serviços de telecomunicações;

• Serviços de fotocópias, impressões e aluguer de equipamentos;

• Alojamento gratuito de página web, no servidor do Parkurbis;

• Segurança, jardinagem e limpeza;

• Aluguer de “staff”.

SERVIÇOS DE APOIO E DINAMIZAÇÃO EMPRESARIAL

• Acesso preferencial a capital de risco e business angels;

• Apoio na elaboração de candidaturas a programas de financiamento;

• Apoio na criação e constituição de empresas;

• Apoio no registo de patentes;

• Serviços de marketing/imagem;

• Apoio à internacionalização;

• CAIE - Centro de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo.

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GACE – GABINETE DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS

O GACE - Gabinete de Apoio à Criação de Empresas é uma nova estrutura que pretende

facilitar a criação de novas empresas no município da Covilhã, auxiliando os

empreendedores/empresários.

• Na procura de instalações dimensionadas ao tipo de negócio;

• No acesso privilegiado aos diversos balcões da administração pública;

• No acesso a programas de financiamento nacionais e comunitários;

• Na facilitação das diversas formalidades inerentes.

O GACE - Gabinete de Apoio à Criação de Empresas, funciona nas instalações do Parkurbis

- Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, S.A. e pretende apoiar projetos de base

tecnológica, mas também de outra qualquer natureza comercial/industrial, sendo os

serviços prestados pelo GACE totalmente gratuitos.

REDES DE CONTATOS

• Intercâmbio com outros parques tecnológicos em Portugal e no mundo;

• Acesso a base de dados de fornecedores;

• Criação de redes de contatos.

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2.12. Regia - Douro Park (Vila Real)

O Regia-Douro Park - Parque de Ciência e Tecnologia de

Vila Real - está focado nas áreas agroalimentar,

agroindustrial, enologia, vitivinicultura, economia verde,

valorização ambiental e tecnologias agroambientais.

Promovido pelo município de Vila Real, pela Universidade

de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e pela Portuspark

- Rede de Parques Tecnológicos e Incubadoras.

Assume-se como um pilar de desenvolvimento económico integrado, apostando nas fortes

valências da UTAD e da região. Constitui uma nova centralidade empresarial no Douro.

O parque conta com múltiplas valências de suporte a empreendedores e empresas,

projetos empresariais, investidores nacionais e internacionais, promoção da investigação,

assim como desenvolvimento e transferência de tecnologia e conhecimento.

Contempla uma incubadora-aceleradora de empresas, um centro de negócios (Douro

Business Centre), um polo tecnológico de excelência e lotes industriais.

O DOURO BUSINESS CENTER é um centro de negócios configurado como uma porta de

entrada dos negócios na região do Douro. Reúne num só local um portfólio de

infraestruturas essenciais para empresas consolidadas, proporcionando acesso a gabinetes

de prestígio, salas de formação, salas de reunião multimédia, espaços para eventos,

espaços multiusos, num ambiente flexível e dinâmico de promoção empresarial.

Proporciona também apoio personalizado na ligação a parceiros da região do Douro.

A INCUBADORA E ACELERADORA DE EMPRESAS é o polo de apoio a empreendedores com

ideias de negócio e empresas em início de atividade, com predominância para as startups

tecnológicas. Oferece condições para o desenvolvimento das suas atividades em ambiente

de coworking com fertilização cruzada de talentos e competências.

Esta “incubadora-aceleradora” de empresas disponibiliza um conjunto de infraestruturas

modulares, como gabinetes empresariais pré-equipados, acesso à rede de comunicação de

alta velocidade, espaços de networking, salas de reuniões partilhadas e serviços de apoio

ao sucesso empresarial.

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O Centro de Excelência da Vinha e do Vinho (CEVV), complexo laboratorial de excelência

tecnológica dinamizado pela UTAD e instituições parceiras, direcionado para a

investigação, desenvolvimento e apoio às empresas nos sectores da vitivinicultura,

agroalimentar e ambiente, com âmbito de atuação nacional e internacional.

Equipado com a mais recente tecnologia, prestará serviços analíticos e irá atuar nos campos

da formação e da disseminação de informação.

O PARQUE EMPRESARIAL E INDUSTRIAL é composto por 26 lotes perfazendo um total de

cerca de 10 hectares, para a instalação de empresas nos setores agroalimentar, vitivinícola

e ambiental, estando o loteamento dotado de infraestruturas, arruamentos, vedação e

segurança.

Projeto cofinanciado pela União Europeia no Programa Operacional ON.2, integrando o

Pólo de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, em conjunto com o Brigantia

- Ecopark (Parque de Ciência e Tecnologia de Bragança), a Rede Portuspark (Rede de

Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras do Norte de Portugal) e os Municípios de

Bragança e Vila Real.

A Incubadora e Aceleradora de empresas oferecem as condições ideais para o nascimento

e crescimento de startups tecnológicas em ambiente de coworking com fertilização cruzada

de talentos e competências.

SERVIÇOS DISPONÍVEIS

• Apoio ao empreendedorismo;

• Incubação e mentoring;

• Programas de Aceleração Empresarial;

• Assessoria em processos de spin-off;

• Coaching em internacionalização.

INSTALAÇÕES

• 25 salas modulares em várias configurações;

• Salas para startups;

• Salas para empresas consolidadas;

• Salas para coworking;

• Salas para Reuniões dinâmicas.

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2.13. Startup Alentejo (Beja)

É uma incubadora mista sem orientação setorial com enfoque em

projetos criativos e inovadores.

Num edifício moderno e atrativo, inserido na malha urbana da

cidade de Vendas Novas (Av. 25 de Abril), junto à estação

rodoviária, ferroviária e serviços públicos.

INSTALAÇÕES

• Área total: 227,30 m2 (com possibilidade de expansão);

• Gabinetes de utilização individual;

• Espaços de coworking;

• Sala de reuniões partilhada;

• Espaço social/criativo;

• Acesso 24h/7 dias;

• Bar/cafetaria e esplanada;

• MB;

• Acesso para pessoas com mobilidade condicionada;

• Serviços municipais (UADE-Unidade de Atração e Apoio ao Desenvolvimento

Económico e Gabinete de Inserção Profissional).

Os incubados terão acesso aos seguintes serviços:

Disponibilizam 4 modelos de incubação (pré-incubação, coworking, incubação física,

escritório virtual), dependendo da maturidade e do perfil do projeto.

SERVIÇOS BASE

• Internet, energia e climatização;

• Sala reuniões;

• Outros: morada da sede, segurança, secretariado, encaminhamento,

fotocopiadora, limpeza de espaços comuns, promoção da empresa através de

meios internos e eventos promovidos pelo município.

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SERVIÇOS ESTRATÉGICOS

• Apoio nas relações institucionais e acordos entre empresas;

• Protocolo com centros de conhecimento;

• Apoio nas relações institucionais e acordos entre empresas;

• Rede de empresas;

• Gestor interno;

• Mentoring;

• Consultoria.

Após a saída continuam disponíveis e interessados em acompanhar todos os projetos da

empresa.

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ENTIDADES INTERNACIONAIS

2.14. Starter - Polónia

A Starter muda a forma de pensamento ao criar

futuros vencedores – desde crianças do infantário até

empresários. Aumenta as oportunidades de sucesso

das startups ao motivar a pensar fora da caixa e a ser

criativo desde o início.

Esta incubadora é o resultado de um desenvolvimento intensivo e de iniciativas inovadoras

da cidade de Gdańsk e da Fundação de Empreendedores de Gdańsk. Fornecem apoio a

startups (empresas até ao terceiro ano de atividade empresarial). Parte da área de trabalho

é dedicada a clientes comerciais, de acordo com a sua participação no mercado.

A Starter é única graças à sua aproximação flexível ao arrendamento temporário, área

(escritórios a partir de 20m2) e disposição. Possuem infantários modernos, sala de refeições

e centro de conferências, incluindo, entre outras, a inovadora Sala Louca, disponível

gratuitamente para trabalhadores de empresas localizadas no edifício.

ESPAÇO DISPONÍVEL

• 25 m2 – escritório;

• 67 m2 – estabelecimento comercial localizado no rés-do-chão;

• 170 m2 – espaço aberto.

Há possibilidade de juntar módulos ou de criar uma área especificamente desenhada para

as suas necessidades. O que os faz diferentes?

• Escritórios a partir de 20 m2;

• Sem fator add-on;

• Políticas de arrendamento flexíveis;

• Áreas de reuniões e sociais totalmente equipadas;

• Acesso a áreas de relaxamento;

• Cacifos e chuveiros para ciclistas;

• Salas de conferência e treino;

• A inovadora Sala Louca.

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A Starter oferece um centro de treino e conferências modernizado, o que permite juntar 3

salas em múltiplas configurações de diferentes tamanhos, com espaço até 150 pessoas.

Existem seis salas multifunções, disponíveis para pessoas à procura de áreas mais discretas:

• A Sala Louca é uma oferta excecional, permitindo reuniões de forma invulgar;

• Sala Louca – espaço inovador inspirado em “Alice no País das Maravilhas” de T.

Burton;

• Sala Louca = pensamento criativo + relaxamento;

• Trabalho em equipa na Sala Louca = sucesso + diversão;

• Workshops, cursos de formação, reuniões na Sala Louca = novo significado para

transmissão de informação;

• Área Sala Louca = design estimulativo para a imaginação, perto de 80m2 de espaço

aberto, écran, projetor, wifi, sistema de som, ar condicionado.

Serviço de aconselhamento: possibilidade de marcar reunião com profissionais de

marketing, inovação ou de finanças.

Cursos de formação: equipa de profissionais qualificados está disponível para coaching nas

mais variadas áreas, caso não exista nenhum curso que cumpra as exigências ou

expetativas também se disponibilizam a criar um de raiz.

Networking: eventos que promovem a rede de contactos empresarial, que

indubitavelmente qualquer empresário necessita. A Starter oferece não só novos contatos,

mas também a oportunidade de desenvolver negócios futuros

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2.15. Uniemprende (Espanha)

A UIniemprende engloba todas as

estruturas de criação de empresas na

Universidade de Santiago de

Compostela. Desde a sua criação, em

1998, passou de ser uma iniciativa pioneira a nível nacional a uma referência internacional,

liderando as “universidades empreendedoras”, aquelas que se inserem de forma ativa no

desenvolvimento económico e social do território.

Uniemprende apoia toda a comunidade universitária, de forma prioritária o coletivo de

estudantes e o pessoal investigador, e desenvolve ações singulares para as áreas do

conhecimento das ciências sociais e humanidades.

OBJETIVOS DA UNIEMPRENDE

• DIFUSÃO DA CULTURA EMPREENDEDORA

Incrementar a médio-longo prazo o número de vocações empresariais na Universidade de

Santiago de Compostela, fomentando o empreendedorismo na comunidade universitária.

• DETEÇÃO DE PROJECTOS EMPRESARIAIS

Identificar dentro das capacidades de produção científica e de conhecimento da

Universidade de Santiago de Compostela linhas de trabalho suscetíveis de ser exploradas

desde a ótica empresarial.

• PONTOS DE INFORMAÇÃO E SERVIÇOS DE APOIO ÀS PESSOAS EMPREENDEDORAS

Prestar serviços de apoio à criação de empresas que facilitem a análise de viabilidade

empresarial dos projetos, assim como o lançamento ou implementação destes.

• INFRAESTRUTURA DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS

Criação, estruturação e potenciação de uma infraestrutura estável de colaboradores que

permita difundir e desenvolver amplamente as diferentes medidas deste plano.

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SERVIÇOS

Aos estudantes:

• Desenvolvimento de uma carreira profissional bem-sucedida através da criação de

uma empresa;

• Formação multidisciplinar complementar à formação regulada, que permita um

acesso ao mercado de trabalho nas melhores condições;

• Acompanhamento no processo de criação de uma empresa, incluindo a elaboração

do plano de negócio;

• Acesso a financiamento de projetos empresariais inovadores;

• Programa Woman Empreende dirigido à mulher universitária empreendedora;

• Seminários de difusão da cultura empreendedora;

• Cursos de criação de empresas orientados a estudantes;

• Concursos de ideias empresariais inovadoras;

• Concursos de projetos empresariais inovadores;

• Materiais didáticos sobre criação de empresas;

• Notícias diárias e boletim semanal sobre empreendimento universitário.

Aos docentes e investigadores:

• Continuação de uma carreira profissional investigadora através de spin-offs

universitárias;

• Possibilidade de materializar os resultados de investigações em aplicações práticas

que repercutam na sociedade;

• Acompanhamento de projetos empresariais surgidos de resultados de

investigação;

• Estudos de viabilidade de resultados de investigação suscetíveis de ser

comercializados através da criação de uma empresa;

• Espaço físico para o desenvolvimento de projetos empresariais surgidos de

resultados de investigação;

• Acesso a financiamento dos projetos empresariais inovadores;

• Assessoria para a otimização dos recursos dos grupos de investigação e

estruturação financeira dos mesmos;

• Programa Woman Empreende dirigido à mulher universitária empreendedora;

• Formação específica em gestão da inovação, transferência de tecnologias, direção

de projetos, habilidades diretivas e gestão empresarial;

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• Concursos de ideias empresariais inovadoras;

• Concursos de projetos empresariais inovadores;

• Guias de criação de spin-off universitárias;

• Notícias diárias e boletim semanal de transferência de tecnologia e criação de spin-

off universitárias.

Às empresas:

• Financiamento de projetos empresariais através do capital de risco;

• Rede de business angels para o financiamento de projetos empresariais;

• Redes de contactos e colaborações empresariais a nível nacional e internacional;

• Programa Woman Empreende dirigido à mulher universitária empreendedora;

• Formação em administração e gestão de empresas inovadoras;

• Assessoria em temas do meio ambiente e de responsabilidade social corporativa;

• Difusão e promoção das empresas surgidas dos resultados de investigação;

• Espaço físico para spin-off universitárias;

• Concursos de projetos empresariais inovadores;

• Notícias diárias e boletim semanal de economia e empresas.

À sociedade:

• Melhoria da qualidade de vida através da transferência de conhecimentos;

• Criação de emprego de alta qualidade em setores produtivos inovadores;

• Formação de profissionais de elevada qualificação que atuem como dinamizadores

económicos e criadores de riqueza.

O ecossistema da UNIEMPRENDE divide-se em sete áreas distintas, sendo elas:

1. Infraestruturas financeiras;

2. Redes de empreendedorismo;

3. Difusão da cultura empreendedora;

4. Programas específicos;

5. Responsabilidade social e do meio ambiente;

6. Incubação;

7. Valorização e comercialização de propriedade intelectual.

Como objeto de estudo, e atendendo aos interesses deste estudo, é imperativa uma

caraterização da área de incubação, mais precisamente da incubadora UNINOVA.

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A Uninova é uma incubadora de empresas

inovadoras e de base tecnológica promovida pela

Universidade de Santiago de Compostela e o

Concelho de Santiago. Criada em 1999 com o

objetivo de promover a criação de empresas no

âmbito universitário.

Esta experiência pioneira enquadra-se dentro do Plano Estratégico da Universidade de

Santiago de Compostela, que impulsiona a criação de empresas inovadoras no contexto de

transferência de tecnologia à sociedade galega, contribuindo assim para a modernização

do tecido empresarial e a criação de postos de trabalho no ambiente económico da USC.

Uninova é fruto duma cultura empresarial inovadora que alimenta a investigação de ponta

para desenvolver projetos de base tecnológica. Desta forma, mantém um feedback

contínuo com a Universidade de Santiago de Compostela para uma identificação imediata

das iniciativas com maior projeção.

A Uninova é membro de importantes associações internacionais que atuam como fórum

de debate, onde se perfilam as mais importantes linhas de atuação nos avanços científicos

e tecnológicos tais como:

• IASP (International Association of Science Parks)

• TII (Tecnology Information Innovation)

SERVIÇOS

• DETEÇÃO DE EMPREENDEDORES

O ponto de partida na atividade da Uninova é um projeto inovador de base tecnológica

promovido por um empreendedor universitário. A Uninova realiza um trabalho de

proximidade da cultura empreendedora, assim como de acompanhamento e identificação

de projetos de investigação dentro da Universidade de Santiago de Compostela.

• ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS

O plano de negócios é um documento escrito que reflete todos os aspetos que o

empreendedor necessita conhecer para por em prática a ideia empresarial. No plano de

negócios estará retratada a viabilidade do projeto, os recursos humanos necessários para

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o desenvolvimento da atividade, a forma jurídica mais apropriada, o mercado para o qual

o produto/serviço se dirige, entre outros.

A UNINOVA coloca à disposição dos empreendedores a sua equipa de especialistas para

ajudá-los na elaboração do seu plano de negócios.

• FINANCIAMENTO

O financiamento de novos projetos empresariais conta com várias opções:

1. Via tradicional: as entidades financeiras galegas Caixa Galiza e Santander

Central Hispano oferecem condições de financiamento preferencial às as

empresas instaladas na Uninova e têm mais predisposição para estudar os

seus planos de negócio;

2. Via capital de risco: a Universidade de Santiago de Compostela constituiu

uma sociedade de capital risco, a Unirisco, para dar apoio financeiro às

empresas inovadoras criadas por empreendedores universitários;

3. Autofinanciamento: é importante que o empreendedor seja capaz de ele

próprio contribuir com recursos financeiros para o projeto. A USC pode

participar no capital social das empresas incubadas de forma minoritária e

temporal.

• INCUBAÇÃO FÍSICA

Se após a elaboração do plano de negócios se concluir que o projeto tem viabilidade

económica e financeira, o projeto poderá instalar-se na incubadora. A UNINOVA dispõe de

espaços desde os 15 m2 até módulos industriais de 100 m2 com cais de carga que oferecem

uma grande versatilidade para adaptar-se às circunstâncias específicas de cada empresa.

Cada módulo está equipado com os seguintes serviços:

Internet fibra ótica;

Acesso digital a voz e dados;

Serviço de secretaria e central telefónica;

Serviço de traduções;

Serviço de segurança;

Serviço de ajuda na ligação a organismos públicos nacionais e europeus;

Biblioteca de gestão empresarial, marketing e inovação tecnológica.

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• ACOMPANHAMENTO E APOIO

As empresas instaladas na UNINOVA podem beneficiar a qualquer momento do apoio de

uma equipa de especialistas em matéria de gestão, desenho comercial, económico-

financeiro e informático para além de uma assessoria continua na gestão empresarial.

• INTERNACIONALIZAÇÃO

A partir do segundo ano de atividade espera-se que as empresas levem a cabo operações

comerciais no exterior. Desta forma, a Uninova facilitará um estudo dos mercados

internacionais e irá desenvolver atividades comerciais no estrangeiro.

• FORMAÇÃO

A Uninova, consciente da importância que tem a formação em todas as fases do processo

de criação de uma empresa, presta especial atenção a este capítulo, elaborando jornadas

formativas tanto em fase prévia da incubação (formação teórica e prática sobre como

elaborar o plano de negócios) como na fase de incubação físicas nas instalações da Uninova

(organizando cursos de curta duração e eminentemente práticos sobre marketing,

finanças, gestão) para além de elaborar cursos à medida das necessidades de cada uma das

empresas.

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2.16. Fundação C.E.L. Iniciativas por Lugo (Espanha)

A Fundação CEL-Iniciativas por Lugo é uma entidade

sem fins lucrativos criada em 1997 no seio da

Confederação de Empresários de Lugo. O objetivo

fundamental é o fomento do espírito empreendedor

na província, apoiando projetos empresariais desde o

seu início até à sua consolidação, facilitando a tarefa aos jovens empreendedores nos seus

primeiros passos. Declarada "de interesse galego e industrial" pela Junta da Galiza, a

Fundação CEL disponibiliza um apoio integral ao empreendedor: espaços físicos para a

localização do projeto empresarial, tutelagem nos trâmites para a colocada em

funcionamento da empresa; assessoria jurídica, laboral e fiscal a formação, entre outros.

OBJETIVOS

• Lançar um projeto de colaboração para impulsionar o empreendedorismo e

melhorar o tecido empresarial e industrial da Galiza, especialmente na província

de Lugo, contribuindo para o seu desenvolvimento;

• Captar e atrair investimentos viáveis no sentido da Galiza e da província de Lugo,

Galiza e promoção das PME;

• Promover e divulgar a cultura empreendedora. Apoiar o empreendedorismo e o

emprego por empresários e potenciais empresários, aconselhamento e formação

na gestão dos negócios;

• Promover um desenvolvimento do modelo de negócios mais competitivo na Galiza

e, especialmente, em Lugo, melhoria do investimento, a geração de emprego e

criação de valor entre as empresas;

• Incentivar e promover iniciativas em pesquisa, desenvolvimento e inovação, I + D

+ i, entre os novos empresários; promover o uso de novas tecnologias, mostrando-

lhes os benefícios da sociedade da informação para o desenvolvimento e aumento

da competitividade. Incentivar e promover iniciativas de internacionalização das

empresas galegas, especialmente na província de Lugo;

• Promover a empregabilidade de grupos desfavorecidos através da fórmula de

autoemprego;

• Promover a economia social.

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PRINCIPAIS LINHAS DE TRABALHO

• Difusão da cultura empresarial através da organização de atividades de

sensibilização, tais como seminários ou visitas guiadas às iniciativas de business

center, e através do reconhecimento dos melhores projetos empresariais na

província com os nossos prémios ano;

• Criação de empresas e apoio ao empreendedorismo: através do programa de

incubação de empresas, de serviços de assessoria e de formação básica do

empreendedor, beneficiando de várias redes de contatos;

• Consolidação dos negócios e promoção de associações: fornecimento de acesso a

formação avançada e especializada, apoio promocional para novos negócios,

acesso à Associação de Jovens Empresários da província de Lugo (AJE), serviços de

incubação avançado, consultoria especializada e prestação de serviços através de

parceiros e colaboradores.

Todo o trabalho é feito com o apoio do setor privado, empresas e instituições financeiras

que fornecem fundos para a organização como uma ação de Responsabilidade Social

Empresarial (RSE), com a convicção de que o apoio à criação de novas empresas é o alicerce

sobre o qual se constrói o desenvolvimento social e económico de uma comunidade, neste

caso, a província de Lugo. A Fundação CEL também tem o apoio específico de diferentes

administrações e organismos públicos, especialmente o Ministério da Economia e Indústria

Emprego.

INCUBADORA DE EMPRESAS

A Fundação CEL gere um centro de iniciativas de negócios que oferece aos

empreendedores de Lugo espaços físicos para a localização de suas iniciativas de negócios.

Estes espaços físicos compõem a incubadora de empresas da Fundação CEL, através do

qual, além de localização, oferecem um conjunto de serviços de apoio e aconselhamento

aos empresários projetados para permitir que as ideias inovadoras se possam tornar

empresas de obtenção de crédito e com garantias de sobrevivência. Esses serviços incluem

aconselhamento técnico sobre as etapas de construção da empresa; conselhos sobre

impostos, trabalho, comércio, ajuda e concessões, financiamento, entre outros, e

orientação necessária para desenvolver um plano de negócios, que permite a

implementação imediata da atividade. Tudo através de uma equipe técnica multidisciplinar

dedicada ao programa.

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As instalações de incubação de empresas estão na ala direita do Palácio de Feiras e

Congressos de Lugo e ocupam uma área de aproximadamente 1.600 m2 divididos em 2

andares. No primeiro situa-se a receção, serviços técnicos e de gestão da incubadora, sala

de reuniões, uma sala polivalente, uma sala de treino, biblioteca e de escritórios (6

módulos). No segundo andar uma sala de formações e outros módulos de escritório (16).

Ao todo são 22 viveiros dotados de todos os meios materiais necessários para colocar em

funcionamento uma empresa: mobiliário de escritório, ligação telefónica e à rede através

de fibra ótica corporativa de alta capacidade e wifi. É um espaço físico projetado

especificamente para acolher empresas de nova criação, aberto 24 horas, 365 dias ao ano,

no qual os empreendedores dispõem de umas instalações e de uns serviços a preços muito

acessíveis.

Além disso, estão disponíveis outros serviços como estacionamento gratuito, vigilância de

instalações, controle de acesso, limpeza, serviços de domiciliação de empresas, serviços

administrativos e de receção, de gabinete de comunicação, de impressão, reprografia e fax,

apoio informático, central telefónica, armazéns, e áreas de descanso com máquinas de

venda.

SERVIÇOS

1. A) SERVIÇOS BÁSICOS

1.1. Serviços de infraestrutura física:

1.1.1. Escritórios entre 25 e 30 metros quadrados equipados com

mobiliário para dois postos de trabalho, linha telefónica, acesso à Internet e serviço

de email, fonte de alimentação ininterrupta (UPS), limpeza semanal do gabinete

designado, seguro escritório multirriscos, 24 horas de acesso por cartão de

proximidade.

1.1.2. Utilização gratuita de áreas públicas (sala de reuniões, sala

polivalente, sala de imprensa, sala de informática, sala de inovação tecnológica),

estacionamento gratuito, vigilância de instalações 24 horas, áreas livres de estar

com máquinas de café automáticas, bebidas e snacks.

1.2. Aconselhamento e serviços de apoio:

1.2.1. Aconselhamento de técnicos especializados em todas as áreas com

impacto sobre a implementação e desenvolvimento de negócios.

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1.2.2. Serviços de formação, informação, consolidação e promoção de

negócios: acesso preferencial informativo para atividades educacionais, atividades

de melhoria competitiva de projetos empresariais, envio de newsletter sobre a

evolução legislativa e notícias de interesse para empresários, exibição pública das

empresas na incubadora.

1.2.3. Outros serviços de consultoria e apoio a negócios, como resultado

dos acordos existentes entre a Fundação CEL e outras organizações: administração,

universidade, instituições financeiras, colaboradores externos, entre outros.

1.3. Serviços básicos de receção.

1.4. Serviços de Telecomunicações (voz e dados):

2. B) SERVIÇOS COMPLEMENTARES

2.1. Serviços administrativos e de receção.

2.2. Serviços de comunicação: apoio na organização de conferências de imprensa,

eventos públicos e apresentações de empresas, produtos ou serviços, notas ou

comunicados de imprensa.

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2.17. Centro de Empresas e Inovação (CEI Nodus – Espanha)

O Centro de Negócios e Inovação é uma

iniciativa da Câmara Municipal de Lugo

orientada para ser um instrumento de

promoção económica da cidade e uma

ferramenta de apoio para a

implementação de novas iniciativas empresariais.

Para tal, a CEI concentra-se em três áreas básicas de serviços. O primeiro é facilitar a criação

de empresas inovadoras num ambiente ideal para a geração de novas iniciativas.

Combinando infraestruturas com assessoria técnica torna-se mais fácil de iniciar e

consolidar projetos empresariais ou promover a cooperação entre empresas localizadas no

centro, com o objetivo de alcançar uma melhor integração no mercado.

A segunda das áreas de serviço CEI concentra-se em manter a oferta de formação sobre

questões relacionadas com a gestão e negócios e que tem um programa contínuo de

atividades, cursos e seminários. E, finalmente, a CEI também oferece conselhos para todos

os tipos de empresas interessadas em iniciar projetos relacionados à I&D + i.

Estas três áreas de serviço procuram promover novos investimentos na província de Lugo

por meio de iniciativas empresariais que contribuam ao desenvolvimento económico do

conselho e especificamente a:

• Fomentar empresas com selo de qualidade;

• Dinamizar a cooperação empresarial;

• Diversificar a estrutura produtiva local, favorecendo a instalação de empresas de

caráter inovador;

• Criar um meio ideal em termos de preços e serviços que lhes permitam, às

iniciativas empresariais, desenvolver seu plano de negócios para que, com um

tempo de estadia limitado no centro, estejam ao nível de competir dentro das

condições do mercado.

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FORMAÇÃO

O centro de empresas e inovação aposta na formação como um dos pilares das suas

atividades, com os seguintes objetivos:

• Melhorar a qualificação do pessoal trabalhador;

• Melhorar a competitividade do tecido empresarial do conselho de Lugo;

• Oferecer ações formativas novas;

• Oferecer formação prática e de qualidade.

O nosso âmbito de atuação abarca:

• Formação ocupacional e contínua;

• Formação específica para pessoas empreendedoras.;

• Formação a medida para empresas;

• Cursos para adaptação dos trabalhadores às inovações tecnológicas.

INSTALAÇÕES

O CEI-Nodus dispõe de um leque de espaços adaptáveis às necessidades de cada

empresário e de cada atividade:

• 14 módulos de oficina de 32 m2;

• 4 módulos de oficina de 64 m2;

• 5 módulos de workshops de entre 50 e 150 m2;

• 2 módulos de laboratório de 62 e 104 m2.

Cada um dos escritórios dispõe de mobiliário básico (mesas e cadeiras de trabalho e

armários com chave), estão equipados com aquecimento e têm pré-instalação elétrica,

água, telefone e internet.

Além disso o centro conta com uma série de espaços para uso comum:

• Zona de receção e informação;

• Salas multiusos com zona de descanso com TV e vídeo;

• Aula de formação com capacidade para 30 alunos;

• Aula TIC com 16 equipas em rede;

• Sala de conferências para 70 pessoas dotada com meios audiovisuais e sistema de

tradução simultânea;

• Sala de reuniões com capacidade para 12 assistentes;

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• Sala de videoconferência com capacidade para 10 pessoas;

• Sala de demostrações tecnológicas com 6 postos em rede e ecrã tátil de 50";

• Sala multimédia com estação de trabalho, 21 equipas em rede e ecrã táctil de 67";

• Cafeteria;

• Estacionamento para 200 carros.

EMPREENDEDORES

O Centro de Empresas e Inovação de Lugo está ao serviço de todos os negócios de Lugo,

mas acima de tudo quer ser um instrumento útil para os empreendedores.

Com este objetivo o centro de empresas e inovação oferece informação, aconselhamento

e tutorização aos empresários sediados na incubadora, que podem fazer uso das

instalações do Centro nas mesmas condições que as empresas situadas no mesmo.

Além disso, a equipa técnica do CEI oferece, a cada uma das empresas estabelecidas no

Centro, acompanhamento e aconselhamento em:

• Consultoria empresarial e tecnológica e, de uma forma particular, assessoria em

processos de spin-off;

• Serviço de informação e orientação nos procedimentos de implementação da nova

empresa;

• Informação imediata sobre subsídios, auxílios, bancos de dados e outros aspetos

de interesse para a empresa;

• Gestão e difusão da transferência tecnológica e promoção de atividades de

inovação;

• Formação contínua, e de uma maneira especial, cursos divulgadores e

especializados em novas tecnologias;

• Serviço de diagnóstico de problemas e de aplicação de soluções;

• Assessoria e busca de financiamento;

• Serviço de informação online;

• Identificação de mercados potenciais e oportunidades de negócios;

• Serviço de receção de correio e domiciliação postal;

• Serviços logísticos e administrativos.

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2.18. 1Kubator – França

A 1Kubator proporciona escritórios, guia e suporte pelo

período de um mês, renovável mediante acordo mútuo de

modo a permitir que a sua ideia se torne uma startup de

sucesso.

1KREATION

A incubadora recebe 10% da startup em troca de 12.500€ designados a serviços de

incubação (escritórios, orientação, tecnologia, entre outros) e 12.500€ em dinheiro.

Dão suporte por 10 meses (5 meses de hospedagem + 5 meses) com ferramentas

específicas de modo a desenvolver a sua ideia e a provar que existe mercado para ela.

1KLIBRE

Acesso não restrito a serviços da 1Kubator conforme necessário (hospedagem, orientação,

apoio administrativo e legal, produção, marketing, entre outros). As tarifas que praticam

foram criadas para empreendedores que estão a começar e são bastante competitivas para

empresas que estão em fase de transformação digital.

AS 5 FERRAMENTAS 1KREATION:

1K MENTORNET

As ideias são dos empreendedores e ninguém as pode julgar melhor do que eles mesmo,

contudo obter feedback de profissionais experientes, que os empreendedores escolhem a

partir de uma rede de mentores, pode tornar a boa ideia numa excelente ideia. Com o

MentorNet escolhem quem o ajuda.

1K COMPANIKIT

Assim que chega é criada uma empresa com termos base (e princípios simples para os

fundadores), e proporcionam apoio bancário e administrativo de modo a criar a empresa

ao mais baixo custo.

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1K CORETARGET

Testar a sua ideia para obter consistência, é isso que a 1Kubator quer fazer usando variadas

plataformas de lançamento e métodos diferentes de modo a perceber rapidamente onde

a ideia resulta, como e porquê.

1K FOCUSLINE

Ajudam no processo de simplificação até chegar ao valor acrescentado central de modo a

produzir rapidamente e a baixo custo com o apoio da plataforma de produção. Tenta-se,

muda-se e tenta-se de novo de modo a ter sucesso rapidamente. 1K dá a oportunidade de

falhar aos empreendedores, já que empreendedorismo é começar de novo, outra vez.

1K ACCELETUP

A 1K ajuda a passar ao próximo passo, obter financiamento, mas também a combinar com

os seus parceiros aceleradores que irão dar suporte no crescimento da sua empresa.

1KANGELS, INVESTIDORES COMPROMETIDOS

Por um período limitado, a 1Kubator disponibiliza o seu capital a empreendedores que

desejam fazer parte no futuro das startups digitais. Ao se juntar à 1Kubator beneficiam dos

melhores business angels mundiais:

• Risco propagado através de todas as startups incubadas;

• Prospeção de crescimento nos retornos;

• Envolvimento ativo;

• Posição privilegiada para investir em startups pós-incubação.

INVESTIMENTO ESTRATÉGICO POR EMPRESAS INOVADORAS

A 1Kubator dá as boas-vindas a acionistas estratégicos, empresas que apoiam a criação e a

inovação como veículo potencial ao seu próprio desenvolvimento.

• Juntar-se à 1Kubator é um modo de investir no futuro;

• Investir num vasto leque de startups;

• Associação privilegiada da sua marca com inovação e empreendedorismo;

• Possibilidade de envolvimento ativo com programas da 1Kubator;

• Prioridade para formar parcerias com startups pós-incubação.

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Em Síntese

A informação a reter deste capitulo é praticamente toda ela indicativa, na medida em que

após identificarmos os objetos de estudo pertinentes podemos conhecer melhor o que

cada uma das incubadoras oferece e quais as caraterísticas da sua génese.

A génese do presente estudo diz respeito ao ecossistema empreendedor em zonas de baixa

densidade, no entanto, em matéria de pesquisa, a informação encontrada diz respeito,

maioritariamente, às políticas a implementar nestas zonas e não no que é desenvolvido por

parte dos empreendedores destas zonas.

Por outro lado, considerando a listagem originalmente elaborada pela Comissão

Interministerial de Coordenação, a qual definiu os critérios e por consequência quais os

municípios que são considerados de baixa densidade em Portugal, identificamos as

seguintes incubadoras:

• Brigantia EcoPark (Bragança);

• Centro de Incubação de Évora (Évora);

• Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã);

• IEMinho (Vila Verde);

• INOVPOINT (Abrantes);

• In.Cubo (Arcos de Valdevez);

• Parkurbis (Covilhã);

• Régia-Douro Park (Vila Real);

• Startup Alentejo (Beja).

Assim sendo, após a análise dos conceitos de ecossistema empreendedor, de incubação e

aceleração de empresas, abordados no primeiro capítulo, foi essencial realizar um estudo

alargado sobre incubadoras nacionais e internacionais, com o objetivo de identificar os

serviços prestados pelas mesmas.

Concluímos que, de uma forma geral, as incubadoras analisadas vão de encontro às boas

práticas de incubadoras definidas pela Comissão europeia, na medida em que: (i) as

incubadoras estudadas não são entidades a solo, dado que trabalham com organizações e

esquemas que promovem estratégias mais abrangentes; (ii) promovem a cooperação

através de parcerias inclusivas entre o setor público e privado; (iii) os fundos públicos

contabilizam uma proporção alta no que toca à criação/configuração da maioria das

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incubadoras; (iv) na sua maioria focam-se no apoio de negócios e em novas tecnologias e

(v) no que diz respeito aos serviços prestados pelas incubadoras, a pesquisa sugere que há

quatro áreas chave neste aspeto: formação dos empreendedores (fase de pré-incubação),

aconselhamento empresarial, apoio financeiro (em alguns casos a partir de parceiros da

incubadora, sendo que normalmente é através de ligações externas) e apoio tecnológico.

Para aprofundar o presente estudo foram selecionadas incubadoras - Startup Braga, IPN e

Centro de Incubação Anje Porto – e a duas entidades que desenvolvem programas de

aceleração - Startup Porto Accelerator, ANJE - para responder a um questionário. Para a

realização do questionário optou-se por um modelo já implementado pela Centre for

Strategy & Evaluation Services (CSES) pela European Commission’s Entreprise DG, cujo

objetivo é verificar quais as melhores práticas utilizadas pelas incubadoras, adaptado

posteriormente pela Astrolábio, Orientação e Estratégia, S.A para ir de encontro às

necessidades do estudo e de modo a extrair as práticas cruciais para caminhar na direção

do sucesso.

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3. ESTUDO DE BENCHMARKING APROFUNDADO

3.1. Tabela Comparativa das Incubadoras Nacionais

Incubadora 1 Incubadora 2 Incubadora 3

Como descreve a incubadora?

Business & Innovation Centre (BIC)

Business & Innovation Centre (BIC)

Incubadora especializada

Que estatuto legal tem a incubadora?

N/D Empresa privada Entidade privada

A incubadora é? Sem Fins Lucrativos Sem Fins Lucrativos Sem Fins lucrativos

Localização Urbana Urbana Urbana

Tipo de Instalações Lean Startup Concept Novas Novas

Quais são os principais objetivos da incubadora por ordem de importância?

- Contribuir para a competitividade e criação

de postos de trabalho locais;

- Ajudar universidades e centros de I&D na transferência de conhecimento;

- Ajudar empresas a gerar spin-offs; - Ajudar

comunidades/indivíduos desfavorecidas (os) no desenvolvimento de

projetos.

- Ajudar universidades e centros de I&D na transferência de conhecimento;

- Contribuir para a competitividade e

criação de postos de trabalho locais;

- Ajudar empresas a gerar spin-offs;

- Ajudar comunidades/indivíduos desfavorecidas (os) no

desenvolvimento de projetos.

- Ajudar comunidades/indivíduos desfavorecidas (os) no desenvolvimento de

projetos; - Ajudar empresas a

gerar spin-offs; - Ajudar universidades e

centros de I&D na transferência de conhecimento;

- Contribuir para a competitividade e

criação de postos de trabalho locais;

Principais Parceiros

Direção: Autoridades Nacionais e Agências

Públicas; Outros Parceiros: União

Europeia e outras agências internacionais, banca e outras empresas

do setor privado, universidades e centros

de I&D, Organizações comunitárias e outros.

Direção: Autoridades Nacionais e Agências

Públicas, banca e outras empresas do setor

privado, universidades e centros de I&D;

Outros Parceiros: União Europeia e outras

agências internacionais, Organizações

comunitárias e outros.

Direção: União Europeia e outras agências

internacionais. Outros Parceiros:

Autoridades Nacionais e Agências Públicas, banca

e outras empresas do setor privado,

universidades e centros de I&D, organizações

comunitárias e outros.

Prazo de Implementação

1 a 12 meses Mais de 2 anos 1 a 2 anos

Custos de Implementação

N/d N/d N/d

Custos Operacionais Anuais

70.000,00€ N/d N/d

Divisão dos Custos Operacionais

Remunerações: 50% Arrendamento,

manutenção e hipotecas: 0%

Serviços às empresas incubadas: 20%

Remunerações: 60% Arrendamento, manutenção e hipotecas: 10%

Serviços às empresas incubadas: 10%

N/d

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Outros custos: 30% Outros custos: 20%

Fontes de Financiamento (Implementação)

Subsídios União Europeia e outras agências

internacionais: 10% Autoridades Nacionais e outras agências públicas:

90%

Subsídios União Europeia e outras

agências internacionais: 0%

Autoridades Nacionais e outras agências

públicas: 50% Créditos Bancários e outros investidores:

30% Investimento

proveniente de universidades e outros

centros de I&D: 20%

Subsídios União Europeia e outras agências

internacionais: 70% Autoridades Nacionais e outras agências públicas:

0% Créditos Bancários e

outros investidores: 30% Investimento

proveniente de universidades e outros

centros de I&D: 0%

Fontes de Financiamento (custos operacionais)

Autoridades Nacionais e outras agências públicas:

90% Outras fontes de

rendimento, serviços prestados: 10%

Subsídios União Europeia e outras

agências internacionais: 10%

Autoridades Nacionais e outras agências

públicas: 10% Receitas de empresas

incubadas: 60% Outras fontes de

rendimento, serviços prestados: 20%

Subsídios União Europeia e outras agências

internacionais: 70% Fundos do setor privado

(banca): 10% Receitas de empresas

incubadas: 10% Outras fontes de

rendimento, serviços prestados: 10%

Independência de Financiamento Público

Não faz parte do modelo de negócio

Sim Sim

Tempo decorrido até independência financeira

N/d 2 Anos 5 anos

Impacto do corte dos financiamentos públicos

As atividades da incubadora permaneciam

nos níveis atuais.

As atividades da incubadora

permaneciam nos níveis atuais.

As atividades teria que ser reduzidas de forma

significativa.

Nº de Startups apoiadas

Superior a 80 280 N/d

Taxa de insucesso das empresas incubadas

Superior a 50% Inferior a 30% N/d

Nº empresas incubadas atualmente

Superior a 40 46 N/d

Origem das empresas incubadas

Startup – n/d Parte de empresa

existente – n/d Spin off de universidade ou centro de I&D – n/d

Startup – 36 Parte de empresa

existente – 2 Spin off de universidade

ou centro de I&D – 2 Outros – 6

N/d

Área profissional das empresas incubadas

Vendas, marketing e distribuição – n/d

Negócios e serviços financeiros – n/d

Vendas, marketing e distribuição – 2

Negócios e serviços financeiros – 1

N/d

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Alta tecnologia – n/d Tecnologias de comunicação e

informação – n/d I&D – n/d

Outras atividades de fabrico – n/d

Outras atividades de serviços – n/d

Combinação de algumas destas atividades – n/d

Alta tecnologia – 2 Tecnologias de comunicação e

informação – 22 I&D – 3

Outras atividades de fabrico – 1

Outras atividades de serviços – 6

Combinação de algumas destas atividades – 9

Tamanho do espaço físico da incubadora

N/d 1800 m2 divididos por

54 unidades de incubação

N/d

Quantas unidades disponíveis existem

Escritórios – n/d Oficinas – n/d

Laboratórios – n/d Outros/Espaços mistos –

n/d Salas comuns (ex: salas

de reuniões) – n/d

Escritórios – 48 Oficinas – n/d

Laboratórios – n/d Outros/Espaços mistos

– 3 Salas comuns (ex: salas

de reuniões) – 3

N/d

Percentagem de ocupação atual

N/d 100% N/d

Relação dimensão – preço das unidades de incubação

Mais pequena – n/d Maior – n/d

Mais pequena – 20m2, 180€

Maior – 66m2, 560€ N/d

Prazo máximo de incubação

3 Anos 4 Anos 2 anos

Custos variam consoante área ocupada

Não aplicável. Sim Não

De que forma variam N/d https://www.ipn.pt/incubadora/modalidades

Custos Fixos incluídos no arrendamento

Sim Sim Sim

Custos de arrendamento face ao mercado imobiliário

Abaixo do mercado. A par do mercado. Abaixo do mercado.

Serviços Profissionais Prestados

In House: Serviços de pré-incubação, Plano de

negócio e implementação da empresa,

desenvolvimento de competências de negócio,

pesquisas de mercado, vendas e marketing, ajuda à exportação e

parcerias internacionais, ajuda no comércio online

e outras TIC, aconselhamento de novos produtos ou serviços, ajuda na

In House: Serviços de pré-incubação, Plano de

negócio e implementação da

empresa, desenvolvimento de

competências de negócio, contabilidade e outros serviços legais, pesquisas de mercado,

vendas e marketing, ajuda à exportação e

parcerias internacionais, ajuda no

comércio online e

In House: Serviços de pré-incubação, Plano de

negócio e implementação da

empresa, desenvolvimento de

competências de negócio, contabilidade e

outros serviços legais, pesquisas de mercado,

vendas e marketing, ajuda à exportação e

parcerias internacionais, ajuda no comércio online

e outras TIC,

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angariação de financiamento, ajuda no

recrutamento de colaboradores, rede de contactos, mentores e consultores séniores.

Externos: Contabilidade e outros serviços legais.

outras TIC, aconselhamento de novos produtos ou serviços, ajuda na

angariação de financiamento, ajuda no recrutamento de

colaboradores, rede de contactos, mentores e consultores séniores.

Externos:.

aconselhamento de novos produtos ou serviços, ajuda na

angariação de financiamento, ajuda no

recrutamento de colaboradores, rede de contactos, mentores e consultores seniores,

assessoria em gestão de RH, networking.

Externos:.

A incubadora detém quota/ações das Startups?

Não Não Não

Outras facilidades e serviços de suporte às startups

In House: serviço de coworking, limpeza e manutenção, salas de convívio, restaurante.

In House: serviço de coworking, limpeza e manutenção, salas de convívio, restaurante.

In House: serviço de coworking, limpeza e manutenção, salas de

convívio, restauran

Política de Preços

In House: Maioria dos serviços são gratuitos ou

os arrendamentos cobrem os custos dos serviços prestados aos

incubados.

In House: os arrendamentos cobrem parcialmente os custos dos serviços prestados

aos incubados. Externos: os

arrendamentos cobrem totalmente os custos

dos serviços prestados aos incubados.

In House: Maioria dos serviços são gratuitos ou

os arrendamentos cobrem os custos dos serviços prestados aos

incubados.

Política de Preços comparada com o mercado

Abaixo do mercado. A par do mercado. Abaixo do mercado.

Recursos Humanos Full-time

Gestores: 1 Administrativos: n/a

Outros: 4

Gestores: 6 Administrativos: 1

Outros: 3 N/d

Principais funções dos gestores por grau de importância

Gestão das tarefas diárias, aconselhamento

e assistência aos incubados, rede de

contactos com outras incubadoras e

organizações de apoio empresarial.

Aconselhamento e assistência aos

incubados, gestão das tarefas diárias, rede de contactos com outras

incubadoras e organizações de apoio

empresarial.

Gestão das tarefas diárias, aconselhamento

e assistência aos incubados, rede de

contactos com outras incubadoras e

organizações de apoio empresarial.

Tempo despendido no aconselhamento aos incubados

60% 50% N/d

Nº de colaboradores por experiência profissional

Criação da própria empresa/ trabalho em

negócios: 1 Exercer funções numa autoridade/ agência

pública ou universidade: 1

Criação da própria empresa/ trabalho em

negócios: 2 Exercer funções numa autoridade/ agência

pública ou universidade: 1

N/d

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Aconselhamento a Startups e pequenas

empresas: 1 Participação em ações de formação relativamente à incubação de negócios: 1

Aconselhamento a Startups e pequenas

empresas: 3 Participação em ações

de formação relativamente à

incubação de negócios: 6

Qualificações Profissionais dos Órgãos de Gestão

Qualificação Profissional: Contabilidade, setor bancário, finanças,

Gestão de RH, Vendas, Marketing entre outros.

Qualificação Profissional:

Contabilidade, setor bancário, finanças,

Gestão de RH, Vendas, Marketing entre outros.

Certificação profissional: Contabilidade, banca e

finanças. Outro tipo de

qualificação: Imobiliário, gestão de RH e

qualificações legais.

Nº de colaboradores que participou em ações de formação

Últimos 12 meses: 4 6 N/d

Indicadores de Performance

Importante: Taxa de ocupação,

performance financeira da própria incubadora.

Muito importante: Nº de empresas que passaram a

fase de incubação, empregos criados pelas empresas após período

de incubação.

Importante: Taxa de ocupação,

performance financeira da própria incubadora. Muito importante: Nº

de empresas que passaram a fase de

incubação, empregos criados pelas empresas

após período de incubação.

Importante: Taxa de ocupação.

Muito importante: Nº de empresas que passaram

a fase de incubação, empregos criados pelas empresas após período

de incubação, performance financeira da própria incubadora.

Critérios de seleção do mercado alvo

Importante: Projetos já devem estar

em fase de comercialização e

envolvidos em algum tipo de atividades.

Muito importante: Projetos devem ser

Startups, não existem outros critérios

particulares para seleção do mercado alvo.

Importante: Projetos devem ser Startups, projetos já

devem estar em fase de comercialização

Muito Importante: Empresas devem estar

envolvidas em certo tipo de atividades.

Muito importante: Projetos devem ser

Startups. Importante: projetos já devem estar em fase de

comercialização e empresas devem estar

envolvidas em certo tipo de atividade.

Métodos de Promoção

Importante: Publicidade e promoção

nos média. Muito importante: Eventos de negócio,

conferências, exposições, referenciação por parte de agências de suporte

aos negócios e abordagem direta a potenciais clientes.

Importante: Publicidade e promoção nos média, eventos de negócio, conferências e

exposições. Muito importante:

Referenciação e contato direto com potenciais clientes.

Importante: Referenciação e contato

direto com potenciais clientes.

Muito importante: Publicidade e promoção nos média, eventos de negócio, conferências e

exposições.

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Número de potenciais clientes por ano

Candidaturas – n/d Analisadas – n/d Admitidas – n/d

Candidaturas – 80 Analisadas – 80 Admitidas – 20

N/d

Critérios de admissão à incubadora

Importante: Plano de negócios já deve

estar preparado, financiamento já deve

estar a decorrer. Muito importante:

Negócio deve ser um projeto inovador, negócio

deve demonstrar alto potencial de crescimento.

Importante: Financiamento já deve

estar a decorrer. Muito importante:

Plano de negócios já deve estar preparado, negócio deve ser um

projeto inovador, negócio deve

demonstrar alto potencial de crescimento.

Importante: Financiamento já deve

estar a decorrer. Muito importante:

Plano de negócios já deve estar preparado, negócio deve ser um

projeto inovador, negócio deve demonstrar

alto potencial de crescimento.

Gestão dos Clientes Os clientes são

monitorizados de uma forma regular.

Os clientes são monitorizados de uma

forma regular.

Os clientes são monitorizados de uma

forma regular.

Critérios utilizados na definição das empresas que devem abandonar a incubadora

Importante: As empresas devem abandonar quando

alcançam, ou não, os seus objetivos de negócio e

quando pretendem ajuda em aspetos que a

incubadora não pode fornecer.

Muito importante: As empresas apenas

podem incubar durante um período fixo de

tempo e devem abandonar quando necessitam de mais espaço para crescer.

Importante: As empresas devem abandonar quando necessitam de mais

espaço para crescer ou quando não alcançam

os objetivos. Muito importante:

As empresas apenas podem incubar durante

um período fixo de tempo e abandonam quando alcançam os

objetivos propostos ou quando pretendem

ajuda em aspetos que a incubadora não pode

fornecer

Importante: As empresas apenas se podem incubar durante

um período fixo de tempo e saem quando

não alcançam os objetivos.

Muito importante: As empresas devem abandonar quando necessitam de mais

espaço para crescer e abandonam quando

alcançam os objetivos propostos ou quando pretendem ajuda em

aspetos que a incubadora não pode fornecer

Atratividade da incubadora para as empresas incubadas.

- Localização favorável e imagem;

- Qualidade, preço e termos flexíveis para as

empresas incubadas; - Disponibilidade de

serviços profissionais de suporte aos negócios;

- Rede de contatos com negócios similares.

- Rede de contatos com negócios similares.

- Qualidade, preço e termos flexíveis para as

empresas incubadas; - Disponibilidade de

serviços profissionais de suporte aos

negócios; - Localização favorável

e imagem;

- Qualidade, preço e termos flexíveis para as

empresas incubadas; - Localização favorável e

imagem; - Rede de contatos com

negócios similares. - Disponibilidade de

serviços profissionais de suporte aos negócios;

Feedback dos clientes e dos stakeholders

Empresas incubadas: Contato informal,

reuniões periódicas com clientes e stakeholders,

inquéritos periódicos aos clientes e stakeholders.

Stakeholders:

Empresas incubadas: Contato informal e

inquéritos periódicos aos clientes e stakeholders. Stakeholders:

Empresas incubadas: Contato informal,

reuniões e inquéritos periódicos aos clientes e

stakeholders.

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3.2. Tabela Comparativa Aceleradores

Aceleradora 1 Aceleradora 2

Que estatuto legal tem a

aceleradora?

Projeto no âmbito de Consórcio

entre 2 entidades

Projeto no âmbito de Consórcio

entre 2 entidades

A aceleradora é? Sem Fins lucrativos Sem Fins lucrativos

Localização Urbana Urbana

Tipo de Instalações Instalações do membro do

consorcio Novas

Quais são os principais

objetivos da aceleradora?

1 - Contribuir para a

competitividade e a criação de

emprego local;

2 - Ajudar as empresas a gerar

atividades de spin-off;

3 - Ajudar comunidades /

indivíduos desfavorecidos com

projetos;

4 - Ajudar universidades e

centros de I&D a comercializar o

know-how

1 - Contribuir para a

competitividade e a criação de

emprego local;

2 - Ajudar universidades e centros

de I & D a comercializar o know-

how;

3 - Ajudar as empresas a gerar

atividades de spin-off;

4 - Ajudar comunidades /

indivíduos desfavorecidos com

projetos.

Principais parceiros envolvidos

na criação e manutenção da

aceleradora?

Direção

➢ Empresas, bancos e outras

organizações do setor

privado;

➢ universidades e outras

organizações de I&D;

Outros Parceiros

➢ UE e / ou outras agências

internacionais;

➢ Autoridades nacionais e

órgãos públicos;

➢ Outras organizações

parceiras.

Direção

➢ Autoridades nacionais e

órgãos públicos;

Outros Parceiros

➢ UE e / ou outras agências

internacionais;

➢ Outras Empresas, bancos

e outras organizações do

setor privado;

➢ universidades e outras

organizações de I&D;

➢ Organizações parceiras.

Quanto tempo demorou para

implantar a aceleradora? Mais de 2 anos 1 a 12 meses.

Nenhum método específico.

Reuniões periódicas com clientes e stakeholders

Disponibilidade da Incubadora para ajudar a elaborar um estudo posterior.

Não Não N/d

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Qual foi o custo da criação da

aceleradora? 800.000,00€ N/d

Fontes de Financiamento

(Implementação)

Subsídios - Entidades nacionais e

órgãos públicos: 80%

Fundos do setor privado, por

exemplo, banca: 20%

Subsídios União Europeia e outras agências internacionais: 70%

Autoridades Nacionais e outras agências públicas: 0%

Créditos Bancários e outros investidores: 30%

Investimento proveniente de

universidades e outros centros de

I&D: 0%

Fontes de Financiamento

(Custos Operacionais)

Renda de alugueres e outros

encargos da incubadora: 20%

Outras receitas, por exemplo, de

contratos de serviços: 20%

Subsídios União Europeia e outras agências internacionais: 70%

Fundos do setor privado (banca): 10%

Receitas de empresas incubadas: 10%

Outras fontes de rendimento,

serviços prestados: 10%

Faz parte do plano de negócios

da aceleradora gerar

rendimentos suficiente de

fontes não-públicas para cobrir

os custos operacionais?

Sim Sim

Se sim, quanto tempo

demorou / levará para a

aceleradora chegar a esse

ponto (anos)?

2 Anos 5

Se a aceleradora recebe

subsídios e este financiamento

fosse interrompido, qual seria

o efeito sobre as suas

operações?

Atividades iriam parar por

completo N/d

Quantas empresas aceleraram

desde que começou a operar? 10 N/d

Quantas empresas está a

aceleradora a ajudar

atualmente?

12 N/d

As empresas em fase de

aceleração são de que tipo? Startups: 10 N/d

Qual é o espaço físico da

aceleradora? 60 m2 N/d

Qual a duração máxima do

programa de aceleração? 6 Meses N/d

Como se comparam os custos

de aceleração em relação a

outras aceleradoras?

Praticamente o mesmo Inferiores

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Que tipo de serviços

profissionais é que a

aceleradora oferece?

In House

➢ Serviços de pré-incubação;

➢ Planeamento do negócio e

formação da empresa;

➢ Formações para

desenvolver competências

empresariais;

➢ Ajuda para exportar e / ou

pesquisar parceiros no

exterior;

➢ Ajuda na obtenção de

financiamento bancário,

subvenções e capital de

risco;

➢ Networking com outros

empreendedores,

potenciais clientes.

Externos

➢ Serviços de contabilidade,

jurídicos e outros serviços;

➢ Pesquisa de mercado,

vendas e marketing;

➢ Ajuda com e-business e

outros aspetos das TIC;

➢ Assessoria no

desenvolvimento de novos

produtos e serviços;

➢ Capital de risco e rede de

business angels;

➢ Assessoria em

recrutamento de pessoal e

gestão de pessoal;

➢ Mentores, conselheiros e

outros assessores.

In House

➢ Serviços de pré-incubação;

➢ Planeamento do negócio e

formação da empresa;

➢ Formações para desenvolver

competências empresariais;

➢ Ajuda para exportar e / ou

pesquisar parceiros no

exterior;

➢ Ajuda na obtenção de

financiamento bancário,

subvenções e capital de

risco;

➢ Networking com outros

empreendedores, potenciais

clientes.

➢ Serviços de contabilidade,

jurídicos e outros serviços;

➢ Pesquisa de mercado,

vendas e marketing;

➢ Ajuda com e-business e

outros aspetos das TIC;

➢ Assessoria no

desenvolvimento de novos

produtos e serviços;

➢ Capital de risco e rede de

business angels;

➢ Assessoria em recrutamento

de pessoal e gestão de

pessoal;

Mentores, conselheiros e outros

assessores.

A aceleradora toma uma

posição participativa no capital

das empresas clientes?

Não Não

Quantas pessoas é que a

aceleradora tem?

Gestores: 1

Secretariado: 2 Voluntários

Outro Pessoal: 10 mentores no

Advisory Board

N/d

Quais são as principais funções

da equipa de gestão da

aceleradora?

1 - Gestão rotineira da

aceleradora;

2 - Prestar aconselhamento e

assistência aos projetos;

3 - Networking com outras

aceleradoras e organizações de

apoio às empresas.

1 - Gestão rotineira da

aceleradora;

2 - Prestar aconselhamento e

assistência aos projetos;

3 - Networking com outras

aceleradoras e organizações de

apoio às empresas.

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Que tipo de experiência e

habilitações tem o pessoal da

aceleradora?

Em média mais de 15 anos de

experiência. N/d

Que tipo de formação é que o

gestor da aceleradora tem?

Contabilidade, banca, finanças,

etc;

Gestão de pessoal, educação/

formação;

Vendas, comércio, marketing,

etc.

Contabilidade, banca, finanças, etc;

Vendas, comércio, marketing, etc.

Critérios de Desempenho

Bastante Importante

Taxa de ocupação da

aceleradora; Desempenho

financeiro da própria

aceleradora.

Muito Importante

Número de empresas que se

formaram na incubadora;

Empregos criados por empresas

inquilinas / formadas; Volume de

negócios de empresas inquilinas /

formadas.

Bastante Importante

Taxa de ocupação da aceleradora.

Muito Importante

Número de empresas que se

formaram na incubadora;

Empregos criados por empresas

inquilinas / formadas; Volume de

negócios de empresas inquilinas /

formadas; Desempenho financeiro

da própria aceleradora.

Quais os critérios, se houver,

que são usados para definir

mercado-alvo da incubadora?

Muito importante. As empresas

devem estar envolvidas em

certos tipos de atividades.

Importante. As empresas já

podem ter atividade ou devem

estar envolvidas em certos tipos de

atividades. Muito Importante

As empresas devem ser Startups.

Que tipo de métodos são

usados para promover os

serviços da aceleradora?

Muito Importante

Publicidade, Referências de

outras agências de apoio às

empresas.

Importante

Referências de outras agências de

apoio às empresas e abordagem

direta a potenciais clientes.

Muito Importante

Publicidade e eventos de negócios.

Aproximadamente, quantas

candidaturas é que a

aceleradora recebe de clientes

potenciais, cada ano, e

quantos destes são

posteriormente assumidos em

programas de aceleração?

Candidaturas: 100

Analisadas aprofundadamente:

80

Admissões: 12

N/d

Que tipo de critérios são

usados para a admissão na

aceleradora?

Bastante Importante

Um plano de negócios deve ter

sido preparado; O financiamento

deve estar em vigor. Muito

Importante As empresas devem

ter um projeto inovador; As

empresas devem demonstrar alto

potencial de crescimento.

Bastante Importante

O financiamento deve estar em

vigor. Muito Importante

Um plano de negócios deve ter

sido preparado; As empresas

devem ter um projeto inovador; As

empresas devem demonstrar alto

potencial de crescimento.

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Que abordagem é adotada

para gestão de clientes,

enquanto os projetos estão em

fase de aceleração?

Os clientes são monitorizados

regularmente.

Os clientes são monitorizados

regularmente.

Na sua opinião, o que torna a

aceleradora atraente para os

projetos?

1 - Localização favorável;

2 - Qualidade, preço e termos

flexíveis;

3 - Disponibilidade de serviços

profissionais de aceleração;

4 - Agrupamento e oportunidade

de criar redes com negócios

semelhantes.

1 - Qualidade, preço e termos

flexíveis;

2 - Localização favorável;

3 - Agrupamento e oportunidade

de criar redes com negócios

semelhantes

4 - Disponibilidade de serviços

profissionais de aceleração;

Que métodos, se houver, são

usados para obter feedback

dos clientes e stakeholders nos

serviços da aceleradora?

Projetos

Feedback via contato informal;

Reuniões periódicas com clientes

e stakeholders.

Stakeholders

Nenhum método específico

utilizado para obter feedback.

Projetos

Feedback via contato informal;

Questionários periódicos com

clientes e stakeholders.

Stakeholders

Reuniões periódicas com clientes e

stakeholders..

Se não existe método para

obter feedback, estaria

disposto a ajudar a organizar

um método de análise, de

alguns / todos os clientes,

como parte deste projeto?

Sim Talvez

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EM SÍNTESE

Conforme mencionado anteriormente, para a realização do questionário optou-se por um

modelo já implementado pela CSES pela European Commission’s Entreprise DG, cujo

objetivo é verificar quais as melhores práticas utilizadas pelas incubadoras, adaptado

posteriormente pela Astrolábio, Orientação e Estratégia, S.A e aplicado, também, a

aceleradoras apenas como extra ao objetivo do estudo.

Após a análise das tabelas comparativas, das incubadoras nacionais inquiridas constata-se

que que duas são Business & Innovation Centre (BIC) e outra afirma-se como incubadora

especializada, todas elas são entidades sem fins lucrativos e possuem uma localização

urbana.

Destacam-se como principais parceiros as autoridades nacionais e agências públicas, a

União Europeia e outras agências internacionais, outras empresas do setor privado,

universidades e centros de I&D.

No que diz respeito aos custos operacionais mais de 50% dos custos das incubadoras

inquiridas dizem respeito às remunerações. Relativamente às fontes de financiamento

recorrem, maioritariamente, a autoridades nacionais e outras agencias públicas. Por outro

lado, ambas as incubadoras inquiridas responderam que o impacto do corte dos

financiamentos públicos não teria impacto nas atividades das incubadoras mantendo-se

nos níveis atuais.

O prazo máximo de incubação varia entre os 2 e os 4 anos. Em comparação, duas

incubadoras inquiridas responderam que os preços da incubação são abaixo da

concorrência e a outra está a par da concorrência. De salientar que nenhuma das

incubadoras detém uma participação das empresas incubadas.

Ao nível da gestão dos clientes todas as incubadoras inquiridas referem a importância da

monitorizados dos mesmos de uma forma regular.

Não menos importante destaca-se que de duas incubadoras inquiridas não têm

disponibilidade para ajudar a elaborar estudos posterior.

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Relativamente às incubadoras com programas de aceleração constata-se que são sem fins

lucrativos e possuem uma localização urbana. A implementação de um dos programas de

aceleração demorou mais de dois anos e o custo da sua criação rondou os 800 mil euros.

No que diz respeito às fontes de financiamento as aceleradoras inquirida recorreram a

entidades nacionais e órgão públicos.

Faz parte do plano de negócio das aceleradora gerar rendimentos suficientes de fontes não

públicas para cobrir os custos operacionais, no entanto, caso fosse interrompido o

financiamento por parte das entidades nacionais e órgão públicos as atividades iriam parar

por completo.

Ambos os programas não tomam posição participativa no capital das empresas clientes.

A duração máxima do programa de aceleração é de 6 meses e os custos de aceleração em

relação à concorrência são praticamente os mesmos.

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ANEXOS

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