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Estudo das Gramíneas

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Estudo das Gramíneas. Grama Batatais. Paspalum notatum. Nome Científico: Paspalum notatum Nomes comuns: Grama Batatais, Grama da Bahia, Grama Mato Grosso ( Brasil ) Bahiagrass (Austrália, EUA) jenji brillo , gengibrillo (Costa Rica) - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Estudo das Gramíneas

Estudo das Gramíneas

Page 2: Estudo das Gramíneas

Grama Batatais

Page 3: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

• Nome Científico: Paspalum notatum

• Nomes comuns: Grama Batatais, Grama da Bahia, Grama Mato Grosso (Brasil)Bahiagrass (Austrália, EUA)jenji brillo, gengibrillo (Costa Rica)

• Originária do continente americano (América do Sul)

Page 4: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Distribuição: De origem Sul Americana, se espalhou para América Central e do Norte (sul dos EUA), África, Austrália e Ásia (Japão)

Page 5: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Cultivares:• Paspalum 'Common Bahia Grass' - mais comum.• Paspalum 'Paraguay'- Originária do Paraguai. As folhas têm mais pêlos e as sementes são mais viáveis. • Paspalum 'Pensacola' - É mais tolerante ao frio e seu crescimento é mais rápido. (Muito usada no RS)Alguns autores classificam este cultivar como Paspalum saurae• Paspalum ‘Wallace' e 'Tampa'- pouco usada, não suporta o frio.

Page 6: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Aspectos vegetativos:• Gramínea perene• Crescimento rústico, se propagando por pedaços de colmo ou por sementes (grande capacidade invasora).• Colmos curtos e grosseiros • Presença de estolões e rizomas• Folhas geralmente pilosas• 0,3 a 1,0 cm de largura e de 2 – 30 cm de comprimento• Inflorescência com dois racemos (5 – 10 cm)• Sementes pequenas • 500 mil sementes/kg

Page 7: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Page 8: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Climas e solos:• Se adapta a uma grande variedade de solos (diversos cultivares)• Solos arenosos até argilosos• Prefere solos férteis • Responde muito bem à adubação nitrogenada• pH 4,3 até 8,4 (5,6 – 6,5) • Moderada tolerância ao alumínio

Page 9: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Climas e solos:• Necessita de precipitações de pelo menos 700 mm• Prefere precipitações de 900 a 1500 mm de chuva/ano• Pode ser utilizada até 2500 mm• Temperaturas ideais entre 25° e 30°C• Acima de 35°C o desenvolvimento é prejudicado• Abaixo de 13°C inibe o florescimento• Var. saurae é mais tolerante ao frio• Não tolera sombreamento

Page 10: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatumResistência:• Ao fogo: Rebrota bem após a sua passagem

Porem o stand pode ser diminuído

• À geada: é relativamente resistenteMorre a parte vegetativa

• A seca: é bem resistente (sistema radicular profundo)

• Inundação: é bem tolerante (mais de 30 dias)

Page 11: Estudo das Gramíneas

Propagação e plantio:• Por partes vegetativas x Sementes

• Partes vegetativas:• Rizomas e colmos• Placas

• Sementes (dormência até 3 anos)Tratamentos para quebra da dormênciaProfundidade 1 cm2 – 5 kg de sementes por háCrescimento inicial lento (1 – 3 anos para formar)

Paspalum notatum

Page 12: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Utilização:• Resiste bem ao pisoteio• Deve ser mantido baixo para melhor aproveitamento• Boa palatabilidade (varia de acordo com a idade)

cv. Pensacola apresenta a pior palatabilidade• Baixa produtividade

3 – 8 ton MS ha/ano

• Capacidade suporte Baixa, Altas doses de adubação.

Page 13: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Estádio de crescimento e/ou forma

Composição bromatológica  %

MS PB FB MM EE

 Forragem verde, início da floração 17,5 7,4 31,3 12,0 1,2

 Forragem verde, metade da floração 21,5 8,4 28,1 13,5 2,3

 Forragem verde, final de floração  23,5 13,0 34,5   6,8 4,8

 Feno 88,6 12,3 33,5 11,4 1,4

Page 14: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Pragas e doenças:• No Brasil não há problemas relatados• Na argentina problemas com fungos (Claviceps paspali)• Helminthosporium micropus (Lesão de Folhas)• Nematóides de solo (Meloidogyne spp.)

Page 15: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Consorciação:• Entre todas as leguminosas nativas• No sul do Brasil: (trevos)• Arachis pintoi

Page 16: Estudo das Gramíneas

Paspalum notatum

Outros usos:• Usada em parques e jardins•Contenção de encostas• Tanques de piscicultura

Page 17: Estudo das Gramíneas

Vantagens:• Adaptada a uma ampla faixa de solos• Tolerância a pisoteio, fogo e alagamentos• Poucos problemas com doenças e pestes• Responde bem a adubação

Desvantagens:• Lenta velocidade de estabelecimento• Não tolera sombreamento• Baixa produtividade

Paspalum notatum

Page 18: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Page 19: Estudo das Gramíneas

• Nome Científico: Paspalum Plicatulum

• Nomes comuns: Capim coquerinho, felpudo, pasto- negro, capim colchão (Brasil) Plicatulum (Austrália) Camalote, gamelotillo, gamalote (América latina)

• Originária do continente americano (América do Sul)

Paspalum plicatulum

Page 20: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulumDistribuição: Originada na América tropical e subtropical, encontrada hoje na África Central, Ásia (China) e Austrália.

Page 21: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Cultivares:• Hartley – Originado no Brasil. Apresenta uma produtividade menor do que o Rodd’s Bay porem de valor nutritivo pouco superior. Cultivar introduzido na Austrália.• Rodd’s Bay – Originado na Guatemala. É o mais produtivo dos cultivares. Florescimento mais cedo (três semanas antes do Hartley). Possui folhas mais curtas.• Bryan – De origem venezuelana. É o cultivar mais palatável. É o menos competitivo entre os três.

Page 22: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Aspectos vegetativos:• Gramínea perene• É cespitosa e rizomatosa.• Possui touceiras com até 1,2 metros de altura.• Ausência ou poucos pelos no colmo• Folhas de até 40 cm de comprimento• 1 – 2 com de comprimento• Ausência ou poucos pelos nas folhas• Inflorescência é uma panícula racemosa com 3 – 26 racemos• sementes pequenas• 600.000 sementes por Kg

Page 23: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Page 24: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Climas e solos:• Vegeta bem em uma ampla variedade de solos• Cresce bem em solos pobres• Tolera solos arenosos bem drenados até solos tipo Clay• Suporta bem o excesso de alumínio no solo• Se adéqua a uma faixa de pH entre 4 -7 (solos ácidos)• Prefere áreas com precipitações entre 1200 -1500 mm• Encontrado em áreas com precipitações de 750 – 3000 mm• Vegeta melhor em temperaturas de 17 – 25°C médios • Considerado tolerante ao sombreamento

Page 25: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulumResistência:• Ao fogo: Rebrota bem após a sua passagem

Porem o stand pode ser diminuído

• À geada: é relativamente resistenteMorre a parte vegetativa porem rebrota na

próxima estação.

• A seca: suporta pequenos períodos de seca

• Inundação: é muito tolerante a curtos períodos de inundação

Page 26: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Propagação e plantio:• Normalmente é plantado através de sementes• Pode ser utilizado partes vegetativas da planta (Rizoma)• Não há necessidade de quebrar dormência da semente• Sementes colhidas com alta umidade ambiente perde rapidamente sua viabilidade• Sementes colhidas em situações corretas mantêm sua viabilidade por dois anos.• Plantar a uma profundidade de 1 cm (sementes pequenas)

Page 27: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Utilização:• Tolerância ao pisoteio? Somente em locais adequados.• Deve ter período de descanso de 30 dias

Porem perde valor nutritivo muito rapidamente lignificando as hastes e comprometendo o desempenho

animal.• Tem a vantagem de florescer apenas no final do verão.• Palatabilidade Baixa• Valor nutritivo Baixo

Page 28: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Utilização:• Produção de matéria seca em torno de 12 ton MS/ha• Se bem manejado e com adubação correta maiores produções podem ser conseguidas (24 toneladas/ha).• Se bem manejado suporta de 1,7 a 2,4 cab/ha/ano• Não apresenta toxidade• Produção de silagem e Feno de baixa qualidadeSilagem com pH 5,9 e Nitrogênio amoniacal acima de 15%

Page 29: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Valor nutritivo:• O valor nutritivo é pior se comparado às outras gramíneas tradicionais e até mesmo aos outros Paspalum• Valores de Proteína Bruta varia entre 5 – 12% durante o ano• Valores de DIMS variando entre 39 e 50%.

Page 30: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulumConsorciação:• Devido a sua baixa palatabilidade os animais preferem a outra espécie em consorcio.• Desmodium, Stylosanthes, Macroptilium atropurpureum

Page 31: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Pragas e doenças:• Não tem pragas específicas• Podem sofrer ataques de Claviceps paspali

Page 32: Estudo das Gramíneas

Paspalum plicatulum

Vantagens:• Ampla faixa de solos• Tolera solos pobres• Moderada tolerância a seca e inundações

Desvantagens:• Baixo valor nutritivo• Baixa Palatabilidade

Page 33: Estudo das Gramíneas

Capim de Rhodes

Page 34: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

• Nome Científico: Chloris gayana

• Nomes comuns:Capim de Rhodes (Brasil) Rhodes grass (Austrália, EUA, África)

grama de rodas, pasto de rodas (Espanhol)

• Originária do continente Africano (Zaire, Burundi, Kenya)

Page 35: Estudo das Gramíneas

Chloris gayanaDistribuição: De origem africana é encontrada em toda África tropical.Foi trazida para América no início do século XX (1902).Hoje é encontrado em todas zonas tropicais e intertropicais do planeta.

Page 36: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Cultivares:• CV Gigante ou Collidiço – De porte alto, muitas folhas e de maturidade tardia• CV Zaia – De Uganda. Muito produtivo, alta produção de sementes de alto vigor• CV Stanford – boa palatabilidade, mesmo após a maturidade. Boa produção de sementes. Razoavelmente tolerante ao frio.• CV Katambara – Originaria do Zimbabwe, boa produtividade, resistente a nematóides de solo. Floresce de janeiro a maio.

Page 37: Estudo das Gramíneas

Chloris gayanaAspectos vegetativos:• Espécie perene• Usualmente estolonífero (depende do Cultivar)• Pode ser cespitoso• Atinge 1,5 metro de altura (muito variável)• Hastes finas e maleáveis• Folhas longas (50 cm de comprimento) • Glabras• 1 cm de largura• Inflorescência digitalizada (15 racemos)• Coloração amarelada à amarronzada• Sementes muito pequenas• Mais de 5 milhões de sementes por Kg

Page 38: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Page 39: Estudo das Gramíneas

Chloris gayanaClimas e solos:• Cresce em uma ampla variedade de solos• Prefere solos férteis • Prefere solos menos argilosos• Solos muito argilosos (Clays) não se desenvolve bem• Desenvolve-se melhor em solos básicos do que em solos ácidos.• Prefere pH entre 5,5 e 7,5.• Muito tolerante a salinidade• Não tolera alumínio no solo• Exige precipitações entre 650-1150 mm de chuvas anuais• Não tem sucesso em áreas com mais de 1800 mm

Page 40: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Climas e solos:• Ocorre desde o nível do mar até 2000 metros de altitude• Temperatura ideal entre 20° e 37°C• Se adéqua bem à temperaturas extremas como 50°C• Alguns cultivares toleram baixas temperaturas de 5°C

Page 41: Estudo das Gramíneas

Chloris gayanaResistência:• à Seca: Possui boa resistência a secas moderadas.

Possui sistema radicular profundo (4 m)• Ao pisoteio: Excelente resistência• à geada: Queima a parte vegetativa, porem rebrota após as chuvas.• Ao Fogo: Resiste após a sua passagem

Page 42: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Propagação e plantio:• Pode se propagar vegetativamente ou através de sementes• Por sementes utilizar 8 -10 kg/ha em linhas espaçadas de 50 cm.• Má qualidade de sementes no mercado (observar o VC)• Fazer sempre análise de solo (não tolera solos ácidos)• Plantar a 2 cm de profundidade• As sementes não apresentam dormência• Responde bem à adubação fosfatada e nitrogenada

Page 43: Estudo das Gramíneas

Chloris gayanaManejo e utilização:• Resiste bem ao pisoteio• Melhor utilizada em pastejo rotacionado• Altura de entrada (0,30 m) e saída (0,15 m)• Produção de feno de boa qualidade (equinos)• Não é recomendada para silagem• Muito produtiva:

Produção de 60 toneladas de MV/haEm locais adequados registra-se produções de até 157 ton/ha/ano

Page 44: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Page 45: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Estádio de crescimentoe/ou forma

Composição bromatológica  %

MS PB FB MM EE EENN

Forragem antes primeiro corte, antes da floração

28,2 8,9 37,9 6 1 46,2

Forragem  antes segundo corte, antes da floração

20 9,5 32,5 11,8 1,7 44,5

Forragem no principio da floração 25 7,1 38,7 10,2 1 43

Forragem após florescimento 28,8 8 37,2 13,1 2 39,7

Feno de forragem com seis semanas  (0,55 m)

84,1 9,9 33,4 8,9 2,7, 45,1

Feno de forragem com oito semanas (0,60 m)

91,5 9 35,6 8,3 2,5 44,6

Feno de forragem com dez semanas (0,95 m)

88,1 6,8 36,5 8,6 2,4 45,7

Feno de forragem com doze semanas (1,0 m)

90,1 4,1 38,2 6,7 1,8 49,2

Silagem 23,6 4,5 37,2 13,4 2,2 42,7

Page 46: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Consorciação:• Centrosema pubecens, Clitoria ternatea, Desmotium , Siratro.

Page 47: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Pragas e doenças:• não possui pragas de grande impacto ao desenvolvimento do Capim Rhodes• Fungos• Nematóides de solo• Vaquinha

Page 48: Estudo das Gramíneas

Chloris gayana

Vantagens:• Bom valor nutritivo• Boa palatabilidade• Não há pragas de grande importância• Tolera ao pisoteio• Boa produção de sementesDesvantagens:• Não adaptado à solos ácidos e de baixa fertilidade• requerem alta fertilidade para altas produções• Não tolera sombreamento prolongado

Page 49: Estudo das Gramíneas

Canarana ereta lisa

Page 50: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

• Nome Científico: Echinochloa pyramidales

• Nomes comuns: Canarana ereta lisa, canarana ereta Antilope Grass (África)

• Originária do continente americano (América do Sul)

Page 51: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

• Espécie nativa da América do Sul, encontrada principalmente em zonas alagadiças nas zonas tropicais. Na África é encontrada principalmente no vale do Rio Nilo.• Se espalhou para outras regiões tropicais do globo, porem não há muitas informações ao seu respeito.

Page 52: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

Cultivares:

• cv. Chirundu – Cultivar de porte maior. Mais ereta do que o cv. Parfuri.

• cv. Parfuri – De porte menor, menos produtiva. Seu crescimento é prostrado.

Page 53: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidalesAspectos vegetativos:• Espécie perene• Vegeta bem em locais sujeitos à inundação• Atinge normalmente 3 metros de altura• Raramente 4,5 m• Folhas finas• Verde escuro• Frequentemente sem pelos, principalmente na face superior da folha.• Influorescencia racemosa de 30 – 40 cm de comprimento• 8 – 15 racemos • Produção de grande quantidade de sementes.

Page 54: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

Page 55: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidalesClimas e solos:• Muito exigente em solos• Normalmente vegeta em solos de pântanos, onde se acumula as águas da chuvas e matéria orgânica. • Prefere pH de solo perto de 6, porem vegeta em solos com pH em torno de 9• Não tolera salinidade excessiva do terreno.• Cresce melhor em temperaturas de 25° - 30°C• Acima de 1500 m de altitude não vegeta. (temperatura?)

Page 56: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

Resistência:• à Seca: Possui boa resistência a secas •Ao pisoteio: Apresenta boa resistência• à geada: Não resiste bem à geadas• Ao Fogo: Resiste após a sua passagem, rebrotando• À Alagamentos: Muito tolerante ao alagamento

Page 57: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

Propagação e plantio:• Se propaga principalmente através de sementes• Porem devido a baixa taxa de germinação das sementes deve-se avaliar o valor cultural das sementes.• Em média utiliza-se 5 kg/ha• Responde bem à adubação.

Page 58: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidalesManejo e utilização:• Resiste bem ao pisoteio• Para pastejo • Não suporta altas taxas de lotação (2,0 cab/ha/ano?)• Corte (Verde no cocho)• Palatável quando nova e após o rebrote pela passagem de fogo.•Produção de Matéria verde de 25 ton/há em média• Se bem manejada chega a 40 toneladas

Page 59: Estudo das Gramíneas

Echinochloa pyramidales

Pragas e doenças: • Sem grandes informações

Consorciação:• Sem informações

Page 60: Estudo das Gramíneas

Canarana Verdadeira

Page 61: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachya

• Nome Científico: Echinochloa polystachya

• Nomes comuns: Canarana verdadeiracreeping river grass (EUA)

• Originária do continente americano (América do Sul)

Page 62: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachya

Cultivares:

• cv. Amity – Originada na venezuela, mede 1 – 2 altura, Floresce primeiro.

• cv. Coapim – Desenvolvido na Austrália, folhas mais escuras. Apresenta problemas como ataque de fungos.

Page 63: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachyaAspectos vegetativos:• Espécie perene• Vegeta bem em locais sujeitos à inundação• É uma espécie estolonífera• Apresenta internós glabros, e nos pilosos • Folhas de até 60 cm de comprimento e 2,5 cm de largura• Bastante pilosas• Bainha pilosa• Inflorescência é uma panícula• Sementes pequenas

Page 64: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachya

Page 65: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachya

Climas e solos:• Adaptada a uma ampla faixa de solos• Exigente mais em umidade do que em fertilidade• Prefere solos de média a alta fertilidade• Menos exigente do que a canarana ereta lisa• Adaptada a pH de 4,0 – 8,0• Prefere locais com precipitações acima de 1900 mm• Temperaturas médias acima de 25°C

Page 66: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachya

Propagação e plantio:• Feito por mudas.• Qualidade das sementes são muito baixas• Geralmente utiliza-se 1 – 2 ton de partes vegetativas (colmos) por ha

Page 67: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachya

Resistência:• Fogo: rebrota após sua passagem• Frio: sensível ao frio• Seca: Não tolera seca• Alagamentos: Tolera muito bem a alagamentos (por mais de 3 meses)

Page 68: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachyaUtilização:• Principalmente para pastejo• Porem em solos menos adequados não vai tolerar ao pisoteio• Muito palatável, principalmente nova (época das chuvas)• Problemas?• Ótimo valor nutritivo quando nova:

PB acima de 15% (23%)Digestibilidade de 65% (74%)

• Produção de 12 ton MS/ha

Page 69: Estudo das Gramíneas

Echinochloa polystachyaUtilização:• Pragas:Sem grandes problemasFora do Brasil há relatos de doenças, principalmente fungos

• Consorciação:Sem dados na literatura

Page 70: Estudo das Gramíneas

Capim Guatemala

Page 71: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatum

• Nome Científico: Tripsacum fasciculatum (T. laxum)

• Nomes comuns: Capim GuatemalaGuatemalan grass (EUA)

• Originária do continente americano (América Central)

Page 72: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatum

Cultivares:

• cv. Guatemala (Índia)

• cv. IJ 121 (Brasil)

Page 73: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatumAspectos vegetativos:• Espécie perene• De grande porte• Mais de 3,0 metros de altura• Colmo semelhante ao do milho• Colmo achatado• Pouca presença de pelos• Bainha abraça fortemente ao caule• Bainha glabra ou pouco pilosa• Folhas compridas e largas• Pilosas ou glabras• No Brasil não floresce

Page 74: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatum

Page 75: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatumClimas e solos:• Desenvolve-se melhor em áreas de grande precipitações.• Muito exigente em solos (semelhante ao capim elefante)• Necessita de solos bem drenados para o seu desenvolvimento.• Temperaturas entre 18° e 30°C• Pode crescer com luminosidade de até 50 %

Page 76: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatumPropagação e plantio:• Não possui sementes viáveis• Propagação através de partes vegetativas (Colmos)• Utilizar pedaços de colmo (20 – 30 cm) de comprimento•Estacas contendo de 3 – 5 gemas• Utilizar sulcos de 10 cm de profundidade

Espaçamentos de 0,8 – 1,0 m entre sulcosEspaçamentos de 0,8 – 1,0 m entre estacas

• Mudas devem ser colocadas inclinadas nas covas e cobertas 2/3.•A germinação ocorre em 15 a 20 dias

Page 77: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatum

Resistência:• Ao fogo: Baixa• À Seca: Boa• À geada: Muito susceptível. Queima a parte vegetativa• Ao pisoteio: Não apresenta resistência

Page 78: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatumUtilização:• Capineira (quase exclusivamente)• Silagem ?• Não tolera pisoteio: Pastejo?•Produção de 100 – 120 ton MV/há

Manejo:• Cortar quando as plantas atingirem 1,50 m de altura• Cortar a 15 cm do solo (seca touceira e causa apodrecimento)• Permanece mais verde e suculento durante o ano se comparado ao capim elefante• Cortes a cada 70 dias durante as águas.

Page 79: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatumPragas e doenças:•Broca do colmo (Diatreia sacharalis)• Lagarta das folhas (Laphigma frugiperda)

Page 80: Estudo das Gramíneas

Tripsacum fasciculatumConsorcio:• Desmodium, Leucena

Page 81: Estudo das Gramíneas

Capim Venezuela

Page 82: Estudo das Gramíneas

Axonopus scoparius

• Nome Científico: Axonopus scoparius

• Nomes comuns: Capim Venezuelaimperial grass (EUA)

• Originária do continente americano (América Central e do sul)

Page 83: Estudo das Gramíneas

Axonopus scoparius

Cultivares:

• cv. Imperial ICA Clone 60 (Etoclon 60) (Colômbia)

• cv. Imperial ICA Clone 72 (Etoclon 72) (Colômbia)

Page 84: Estudo das Gramíneas

Axonopus scoparius

Aspectos vegetativos:• Espécie perene• Cespitosa, com colmos sem ramificações• até 2 metros de altura• Folhas longas (60 cm) e largas (4 cm), glabras• Bainhas que abraçam firmemente ao caule• macia e tenra, mesmo após a frutificação• No Brasil não produz sementes viáveis

Page 85: Estudo das Gramíneas

Axonopus scoparius

Page 86: Estudo das Gramíneas

Axonopus scoparius

Clima e solos:• Vegeta na zona equatorial e temperada (Argentina ao México)• Prefere solos bem drenados• ricos em matéria orgânica e férteis• Vegeta em solos ácidos (porem com baixa produção)• prefere solos argilo-sílico-humíferos• Precipitações acima de 1000 mm até 2000 mm• Não tolera bem à seca• Temperatura de 14–26°C e altitude até 2000 metros

Page 87: Estudo das Gramíneas

Axonopus scopariusPropagação e plantio:• Sem sementes viaveis• Utiliza-se pedaços de colmos ou mudas enraizadas• Utilizar espaçamento de 60 entre covas• Plantio semelhante ao do capim guatemala

Resistência: • à geada: Baixa • à seca: Moderada• ao fogo: não resiste• ao pisoteio: não resiste

Page 88: Estudo das Gramíneas

Axonopus scopariusUtilização:• Usado principalmente na forma de capineiras• Não tolera pisoteio• Cortar ao atingir 0,8 a 1,0 metros de altura• Cortar a 15 cm de solo• Palatabilidade muito boa (mesmo mais velho)• Produção de silagem de boa qualidade fora do Brasil• Não há informações no Brasil para qualidade de silagem de capim Venezuela

•Bom valor nutritivoPB 11,5%DIVMS 64% (81%)

Page 89: Estudo das Gramíneas

Axonopus scopariusPragas e doenças:• É atacado por Helmintosporium na inflorescência• Importância?• Pode ser atacado por gomose (Virose), sendo os cultivares Etoclon 60 e Etoclon 72 são mais resistentes