estudo comparativo do comportamento da glicose em indivÍduos diabÉticos tipo ii, desenvolvendo...

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Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul Rodolfo de Araujo Tiago Henrique da Costa Oliveira ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAMENTO DA GLICOSE EM INDIVÍDUOS DIABÉTICOS TIPO II, DESENVOLVENDO ATIVIDADE FÍSICA COM METABOLISMO AERÓBICO

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O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento glicêmico influenciado pela atividade física (AF) em diabéticos tipo II tratados e não tratados com insulina. Formou-se 3 grupos (n=3), sendo indivíduos normais Grupo Controle (GC), portadores de diabetes mellitus (DM) insulino dependente (GI), e portadores de DM não insulínicos (GNI), todas as amostras foram coletadas no setor de cardiologia da Clinica Escola da FUNEC, no inicio e final da atividade fisicia (AF) com 60% da FCT durante 30 mimutos. As coletas foram realizadas em período pós prandial. Foram selecionados dados do 1°, 7° e 15° dia de treinamento e calculado o test t pareado ao nível de significância de 1%. Foi realizado média e desvio padrão (DP) da glicemia, os resultados do GC foram de 134,20 ± 9,93 pré e 105,91 ± 12,47 pós, GNI 138,49 ± 25,33 pré e 110,71 ± 59,20 pós e o grupo GI 188,71 ± 33,77 pré e 149,29 ± 36,33 pós, sendo respectivamente um percentual de 21,08%, 20,85% e 20,89%, que sugere valores sem alterações significantes de um grupo para outro, o que pode ser atribuído a uma maior entrada de glicose na célula, tanto pelo aumento da permeabilidade, como pela maior ação da glicose mediante estimulação dos receptores insulínicos (insulina exógena) na célula muscular.

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Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul

Rodolfo de Araujo

Tiago Henrique da Costa Oliveira

ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAMENTO DA GLICOSE EM

INDIVÍDUOS DIABÉTICOS TIPO II, DESENVOLVENDO ATIVIDADE

FÍSICA COM METABOLISMO AERÓBICO

Santa Fé do Sul-SP

2010

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Rodolfo de Araujo

Tiago Henrique da Costa Oliveira

ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAMENTO DA GLICOSE EM

INDIVÍDUOS DIABÉTICOS TIPO II, DESENVOLVENDO ATIVIDADE

FÍSICA COM METABOLISMO AERÓBICO

Trabalho apresentado em forma de Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul, como obtenção do titulo de Fisioterapeuta, área de concentração: Ciências da Saúde. Linha de pesquisa Cardiologia, sob orientação do Fisioterapeuta Professor Jean Donizete Silveira Taliari.

Santa Fé do Sul-SP

2010

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Rodolfo de Araujo

Tiago Henrique da Costa Oliveira

Estudo comparativo do comportamento da glicose em indivíduos diabéticos tipo II,

desenvolvendo atividade física com metabolismo aeróbico.

Trabalho apresentado em forma de Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de

Fisioterapia das Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul, como requisito parcial à

obtenção do titulo de Fisioterapeuta.

Área de concentração: Ciências da Saúde. Linha de pesquisa Cardiologia

Aprovado em _____________________________

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Componentes da Banca

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Componentes da Banca

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Componentes da Banca

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ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAMENTO DA GLICOSE EM INDIVÍDUOS DIABÉTICOS TIPO II, DESENVOLVENDO ATIVIDADE

FÍSICA COM METABOLISMO AERÓBICO

Pesquisadores:Rodolfo de AraújoTiago Henrique da Costa Oliveira

Orientador: Jean Donizete Silveira Taliari

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento glicêmico influenciado pela atividade física (AF) em diabéticos tipo II tratados e não tratados com insulina. Formou-se 3 grupos (n=3), sendo indivíduos normais Grupo Controle (GC), portadores de diabetes mellitus (DM) insulino dependente (GI), e portadores de DM não insulínicos (GNI), todas as amostras foram coletadas no setor de cardiologia da Clinica Escola da FUNEC, no inicio e final da atividade fisicia (AF) com 60% da FCT durante 30 mimutos. As coletas foram realizadas em período pós prandial. Foram selecionados dados do 1°, 7° e 15° dia de treinamento e calculado o test t pareado ao nível de significância de 1%. Foi realizado média e desvio padrão (DP) da glicemia, os resultados do GC foram de 134,20 ± 9,93 pré e 105,91 ± 12,47 pós, GNI 138,49 ± 25,33 pré e 110,71 ± 59,20 pós e o grupo GI 188,71 ± 33,77 pré e 149,29 ± 36,33 pós, sendo respectivamente um percentual de 21,08%, 20,85% e 20,89%, que sugere valores sem alterações significantes de um grupo para outro, o que pode ser atribuído a uma maior entrada de glicose na célula, tanto pelo aumento da permeabilidade, como pela maior ação da glicose mediante estimulação dos receptores insulínicos (insulina exógena) na célula muscular.

Palavras-chave: Exercício físico. Controle. Glicemia. Diabetes mellitus.

ABSTRACT

This study aims analyze the glycemic subject influenced by physical activity (PA) on type II diabetics subjects either treated or not with insulin. It was formed 3 groups (n=3), being healthy subjects as control Group (CG), mellitus diabetes carriers (MD) insulin dependents (GI)and DM carriers not insulin dependents (GNI), all the samples were collected in the cardiology sector at FUNEC school clinics, in the beginning and end of physical activities (PA) with 60% of FCT during 30 minutes. The collection was accomplished in a postprandial period. It were collected some data from 1°, 7° and 15° of training and calculated the media and deviation pattern (DP) of glycemia to the significance level of 1%. The GC results were 134,20 ± 9,93 pre and 105,91 ± 12,47 post, GNI 138,49 ± 25,33 pre and 110,71 ± 59,20 post and the group GI 188,71 ± 33,77 pre 149,29 ± 36,33 post, being respectively a percent of 21,08%, 20,85% e 20,89%,

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which suggests a bigger glycemic decrease in the AF and insulin association, which can be located to a higher glucose cell intake, either because of permeability increase or higher glucose concentration through insulin receptors stimulation (exogenous insulin) on muscular cell.

Key-words: Physical activity. Control. Glycemia. Mellitus diabetes.

1 INTRODUÇÃO

Para Guyton e Hall (2002) o Diabete Melitto (DM) pode ser descrito como uma

síndrome que provoca desordem metabólica de carboidratos, proteínas e gorduras,

sendo ocasionada pela não produção de insulina no pâncreas ou redução da

sensibilidade dos tecidos à insulina.

Segundo Brasil (2006) cada vez mais pessoas sofrem de DM, fato que é

atribuído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo suas estimativas no ano

de 2000 havia 177 milhões de portadores de DM em todo o mundo, acreditando que este

número possa chegar a 350 milhões em 2025 e no Brasil em 2010 pode chegar ao

número de 10 milhões de portadores de DM. Por ano acarreta 4 milhões de morte em

todo o mundo relacionado a própria patologia e suas complicações, o que representa 9%

da mortalidade mundial, acarretando catastróficas e devastadoras conseqüências nas

áreas sóciais, humanas e econômicas, além de ter uma redução na estimativa de vida das

pessoas portadoras do DM, podendo chegar a 15 anos em portadores de DM tipo I e de

5 a 7 anos em pacientes portadores de DM tipo II. No Brasil juntamente com a

hipertensão arterial é o principal motivo de internações hospitalares e mortalidade.

Ressaltam Ciolac e Guimarães (2004), que vários órgãos mundiais relacionados

à saúde tais como: American College of Sports Medicine, os Centers for Disease

Control and Prevention, a American Heart Association, o National Institutes of Health,

o US Surgeon General, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outras, prescrevem

a pratica de exercícios para doenças metabólica e cardiovasculares e doenças crônica,

uma vez que o sedentarismo, aumento da obesidade relacionados ao baixo nível de

condicionamento físico estão diretamente relacionados a fatores de riscos destas

doenças.

Segundo Mercuri e Arrechea (2001), o exercício físico a médio e longo prazo

pode trazer benefícios a curto e longo prazo como: aumento da sensibilidade dos tecidos

à insulina, aumento do consumo de glicose, entre outros. Assim Ciolac e Guimarães

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(2004) relata que estudos relacionam a pratica de atividade física à resistência a

insulina.

Sabendo-se que um dos principais tratamentos para pacientes diabéticos é a

prescrição da atividade física, buscamos através desta pesquisa somar argumentos ao

meio cientifico e acadêmico, que possam contribuir para a obtenção de um efeito

(resposta) adequado para o tratamento de pacientes portadores de DM tipo 2, em

exercício físico aeróbico com uma carga de 60% de sua freqüência cardíaca máxima

obtida pelo método de Karvonen.

2 OBJETIVOS

Analisar o efeito do exercício físico em metabolismo aeróbico regular no controle glicêmico em indivíduos diabéticos tipo 2, tratados e não tratados com insulina e pacientes que não possuam doenças que possam influenciar na resposta glicêmica, como grupo controle.

Analisar as possíveis alterações glicêmicas, e comparar as relações entre os grupos.

Relacionar a eficiência da atividade física aeróbia no tratamento de Diabetes Mellitus

3 REVISÃO DA LITERATURA

Mellitus deriva da palavra mel. Sendo na idade média conhecida como doença

da má urina, por afetar os humanos desde os tempos antigos com conseqüências

calamitosas. Devido à abundante concentração de glicose na urina, deu-se o nome a esta

patologia de Diabetes, que se refere ao fluxo fluido por meio do sifão.

(SILVERTHORN, 2003).

Diabetes mellitus (DM) é considerado um distúrbio do metabolismo de

carboidratos que se caracteriza pela hiperglicemia, que promove aumento da quantidade

de açúcar no sangue e também a glicosúria, açúcar na urina. (WILMORE; COSTIL,

2001).

DM é caracterizada como síndrome de comprometimento do metabolismo dos

carboidratos, gorduras e proteínas, causada pela ausência de secreção de insulina ou,

também em alguns casos, pela redução da sensibilidade dos tecidos à insulina.

(GUYTON; HALL, 2002).

Segundo Wilmore e Costil (2001) a produção inadequada de insulina pelo

pâncreas ou uso inadequado de insulina pelas células favorece a existência da DM.

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Hereditariedade é importante fator a ser considerado, no DM tipo II

(WILMORE, COSTIL, 2001)

Segundo Guyton e Hall (2002) o DM tipo II causa a resistência a insulina, isso

por sua vez, refere-se à diminuição dos efeitos metabólicos da insulina nos tecidos

alvos. Tal fato acarreta várias anormalidades metabólicas tanto no DM tipo I quanto no

DM tipo II, porém no DM tipo II não há elevação dos níveis de cetoácidos como ocorre

com o DM tipo I.

Denominado formalmente DM não insulino dependente, ou DMNID, conhecido

como diabetes resistente a insulina, sendo que em muitos pacientes à concentração de

insulina no sangue estão normais ou elevadas até o processo tardio da patologia. Porem

muitos diabéticos tornam-se insulino deficientes, necessitando tardiamente de se

submeterem a tratamento com insulina, por isto o velho nome de DMNID foi

abandonado em 1997 (SILVERTHORN, 2003).

Para Silverthorn (2003) diabéticos do tipo II representam 90% da população de

diabéticos. Sendo uma patologia mais comum em mulheres, e pessoas acima de 40 anos

de idade, 80% dos diabéticos são obesos. (POWERS; HOWLEY, 2000).

Ilhotas de langerhans são células endócrinas do pâncreas que são responsáveis

por produzir a insulina, glucagon e a somatostina. (POWERS; HOWLEY, 2000).

Insulina tem papel importante na geração de energia, sendo responsável de

promover a utilização dos carboidratos. Mas, se houver falta de insulina pode levar a

não utilização da glicose como principal fonte de energia, exceto nos tecidos nervosos,

com isso, ocorre à utilização das gorduras como principal fonte de energia (GUYTON;

HALL, 2002).

Segundo Mcardle, Katch e Katch (1998), a insulina tem a função de aumentar a

velocidade do transporte da glicose para as células musculares e tecidos adiposos. Neste

sentido, ao elevar a glicose no sangue, a insulina possibilita a captação da glicose pelas

células adiposas, que se transformam em triglicerídeos.

A produção de insulina é estimulada quando há elevação na concentração de

glicose, que passa á utilizar os carboidratos em lugar das gorduras. Desta forma o

excesso de glicose passa a ser armazenado na forma de glicogênio e gordura no fígado e

nos músculos na forma de glicogênio. Assim a insulina juntamente com o hormônio do

crescimento da hipófise anterior, o cortisol do córtex adrenal, a epinefrina da medula

adrenal, e o glucagon das células alfa das ilhotas de langerhans do pâncreas, controlam a

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alternância de qual destes dois alimentos serão utilizados como fonte de energia.

(GUYTON; HALL, 2002).

No individuo normal, a concentração de glicose é rigorosamente controlada, habitualmente entre 80 e 90 mg/100 ml de sangue no indivíduo em jejum, pela manhã, antes do desjejum. Essa concentração aumentada para 120 a 140 mg/100 ml durante a primeira hora, ou mais , após uma refeição; entretanto, os sistemas de feedback para o controle da glicemia determinam o rápido retorno da concentração de glicose aos níveis de controle, habitualmente dentro de 2 horas após a ultima absorção de carboidratos. Por outro lado, na inanição, a função de gliconeogênese do fígado fornece a glicose necessária para manter o nível da glicemia em jejum (GUYTON; HALL, 2002, p. 836).

Para Powers e Howley (2000), o diabetes pode lesar ou levar a várias patologias

como: cegueira, nefropatia, cardiopatia, acidente vascular cerebral, entre outras, como

também levar a morte indiretamente.

Para Wilmore e Costil (2001), doença coronariana, hipertensão, obesidade e o

diabetes podem estar relacionados no aumento dos níveis de insulina no sangue ou das

células alvo que se tornam insulino resistentes. Assim, o aumento dos níveis séricos de

insulina no sangue, parece ser um importante fator que relaciona esses distúrbios.

Alguns sintomas podem ser notados no inicio do DM, tais como: micção

freqüente, sede exagerada, fome exagerada, perda de peso, fraqueza, fadiga,

irritabilidade, náuseas e vômitos (POWERS; HOWLEY, 2000).

Segundo Cambri et al. (2007), o tratamento do DM tipo II pode apresentar

antidiabéticos orais e/ou insulina, dieta alimentar e prática regular de exercícios físicos.

Sendo os exercícios físicos importantes através de seus resultados que favorecem o

controle glicêmico e lipídico, sendo menos traumático para os diabéticos quando

comparado a outras terapias.

Embora não exista evidencias conclusivas que provem que uma vida fisicamente

ativa previna o diabetes, demonstra-se o efeito gerado pela contração muscular é similar

ao da insulina, aumentando a permeabilidade da membrana celular. (WILMORE;

COSTIL, 2001, p. 683).

Segundo Rique, Soares e Meirelles (2002), é extremamente benéfico para se

controlar o DM a prática regular de exercício físico. Sendo demonstrando mais eficiente

o exercício aeróbico, que ao nível submáximo (60% a 70% do VO2 máximo) pois pode

aumentar a captação de glicose pelos músculos esqueléticos, independente da presença

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ou resistência das células á insulina, já que gera em um processo continuo de capitação

de glicose e ressintetização de glicogênio no pós-esforço. Assim Silverthorn (2003)

relata que o exercício físico crônico regula a quantidade de transportadores de glicose e

receptores de insulina na membrana celular, o que possibilita diminuir a dependência

muscular de insulina para captar a glicose.

Em relação à queda da glicemia no exercício de corrida/caminhada, presume-se

que em exercícios aeróbios de média intensidade, o glicogênio que é bem menos

utilizado e de forma aeróbia, não produzindo os metabólicos produzidos na anaerobiose,

e tendo como principal fonte energética nessa situação os ácidos graxos livres. Este

mecanismo é a mais plausível explicação para esta queda da glicemia (PORPINO;

AGNOLET; SILVA, [2008]).

Durante o execício é importante que o diabético esteja acompanhado de uma

pessoa familiarizada com a doença para realizar o monitoramento de seu nível

glicêmico, pois o risco de ocorrer uma hipoglicemia é grande. (WILMORE, COSTIL,

2001).

4 METODOLOGIA

Todos os pacientes foram selecionados no setor de Cardiologia do Centro de

Reabilitação da Clínica Escola da FUNEC (Fundação Municipal de Educação e Cultura

de Santa Fé do Sul).

Foram montados três grupos de três pacientes cada, onde um grupo não possui

Diabetes Mellitus (DM) denominado Grupo Controle (GC), outro grupo DM tipo II

insulino dependente (GI), e outro com DM tipo II que não faz uso de insulina (GNI).

Para ser incluso no grupo de pesquisa os pacientes precisavam ser capaz de realizar

exercícios aeróbicos durante trinta (30) minutos em uma freqüência cárdica de

treinamento (FCT) de 60% obtida pela fómula de Karvonen. A fórmula de Karvonen

tem em conta os valores da freqüência cardíaca de reserva, diferença entre freqüência

cardíaca máxima e a freqüência cardíaca de repouso, FCT = FC repouso + Intensidade x

(FC máxima – FC repouso). Vale ressaltar que a freqüência cardíaca máxima (FCM) foi

obtida baseada na idade, FCM = 220 – idade. Todos os candidatos receberam um

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO, Apêndice A, onde foi

esclarecido todos os métodos de pesquisas. Assim foi realizado uma avaliação clinica

do paciente, após estes procedimento o paciente foi encaminhado para pesquisa.

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Assim ao chegar ao setor de cardiologia, o paciente espera em repouso na

posição sentada por cinco (05) minutos. A partir de então é realizado a avaliação,

aferindo a pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC) e glicemia. Após a avaliação

o paciente foi encaminhado ao ergômetro onde desenvolveu aquecimento por um

período de cinco (05) minutos, em uma velocidade de 2.5 Km/h. Em seguida deu início

ao protocolo de treinamento que consta de um período de trinta (30) minutos com carga

que elevasse a FC para 60% durante 30 minutos. Após os trinta (30) minutos o paciente

era submetido a um desaquecimento com duração de cinco (05) minutos a 2.5 Km/h,

seguido de repouso e reavaliação dos dados colhidos.

A verificação dos dados foram feitas da seguinte maneira: PA foi verificada pelo

método indireto utilizando um aparelho aneróide (esfigmomanômetro e estetoscópio da

marca BIC), sendo os dados coletados no inicio, durante o vigésimo minuto e após o

treinamento.

Valores da FC foram coletadas utilizando cardiofrequencimetro (modelo T31 da

marca Polar), sendo os mesmos verificados no inicio, durante e após o treinamento.

Glicemia foi realizado uma coleta de sangue da polpa digital pré e pós atividade

física para analise de glicemia capilar, utilizando o glicosimetro (modelo adventage, da

marca ACCU-CHEK).

Sendo todos os dados colhidos anotados em uma Fixa de Avaliação, Apêndice

B.

Essas atividades foram realizadas no setor de Cardiologia do Centro de

Reabilitação da Clinica escola da FUNEC (Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul).

Considerando a necessidade de realizar o trabalho e a obtenção de resultados

almejados de forma satisfatória, foram realizados quinze sessões, com frequência de

quatro vez por semana, para a coleta de dados, que iniciaou-se após o consentimento

dos pacientes com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, anexo

A.

Para análise estatística foi realizado o teste t pareado que serve para comparar

medidas antes e depois em um mesmo indivíduo, para o mesmo pegamos todos os

pacientes sem distinção de grupo, sendo que as amostras foram feitas do 1°, 7° e 15°

dias, os dados desses dias foram substituídos na fórmula do teste t pareado no programa

de informática Microsoft Office Excel 2007, ao nível de significância de 1% (0,01).

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5 RESULTADOS

Os resultados encontrados representam a media ± desvio padrão, onde para o GC

pré-exercício apresentou 134,20 ± 9,93 mg/dl e pós-exercício 105,91 ± 12,47 mg/dl,

correspondendo uma diminuição de 21,08%.

GRÁFICO 1: Média e desvio padrão do GC.

Fonte: Dos próprios autores, 2010.

Ao avaliar o GI pré-exercício verificou 188,71 ± 33,47 mg/dl e pós-exercício

149,29 ± 36,33 mg/dl com 20,89% de queda.

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GRÁFICO 2: média e desvio padrão do GI.

Fonte: Dos próprios autores, 2010.

Já no GNI pré-exercício 138,49 ± 25,53 mg/dl e pós-exercício 110,72 ± 59,20

mg/dl com diminuição de 20,85%.

GRÁFICO 3: Média e desvio pradrão do GNI.

Fonte: Dos próprios autores, 2010.

Para analise estatística foi realizado teste t pareado com nível de significância

de 1% no 1°, 7° e no 15° dia de tratamento com todos os pacientes sem distinção de

grupo, com o objetivo de verificar se as alterações glicêmicas foram ou não

significativas. No 1° dia a redução nos valores glicêmicos foram significativos, no 7° e

no 15° dia segundo os valores obtidos o tratamento não teve efeito ao nível de

significância estabelecido.

6 DISCUSSÃO

Os resultados obtidos após 15 sessões de treinamento aeróbico apresentaram os

resultados esperados apontando para uma diminuição da glicemia capilar em todos os

grupos, apresentando resultados parecidos na redução percentual da glicemia.

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Algumas limitações do presente estudo devem ser levadas em consideração. O

número pequeno de participantes prejudicou um pouco a análise dos dados, mas apenas

estes preenchiam os critérios de inclusão.

O exercício aeróbico de pouca intensidade foi capaz de promover reduções

significativas na glicemia capilar nos três grupos, estes dados assemelham com os

resultados de alguns autores como Cambri et al., (2007), Moneteiro et al (2010), Silva e

Lima (2002).

Krinski et al., (2006) relatam que ocorrem varias adaptações durante o exercício

físico como, aumento da secção transversa no tecido muscular, que acompanha o

aumento do estoque de glicogênio, juntamente com maior quantidade água dentro das

células, aumento da capacidade oxidativa, e máxima atividade das enzimas

mitocondriais de respiração celular e o aumento da vascularização e capilarização,

melhorando assim o transporte e a captação de insulina durante o exercício físico devido

ao aumento do metabolismo basal.

Para Silva e Lima (2002) coloca que a redução dos níveis de glicemia capilar

pode-se dar pelo aumento da capitação glicemia durante o exercício mesmo com baixos

níveis de insulina, neste sentido Cambri (2007), coloca que redução da glicemia dá-se

pelo aumento da permeabilidade da musculatura durante o exercício físico.

Este aumento da permeabilidade da musculatura durante o exercício explica-se

por uma elevação da síntese e translocação dos glicotransportadores GLUT-4 de

glicose no tecido adiposo, muscular esquelético e cardíaco, que promove o aumento do

metabolismo dos carboidratos como relata Cambri et al., (2007), Katzer (2007).

Os benefícios do controle da glicemia no exercício físico apresentam outra

opção de tratamento destes pacientes não restringindo seu tratamento única e

exclusivamente medicamentoso, e sim um tratamento multiprofissional Molena-

Fernandes et al., (2005).

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui- se que os resultados apresentados tornam explicito a influencia do

exercício no comportamento glicêmico, de forma a apresentar redução dos valores

glicêmicos nos três grupos estudados, no entanto nota-se que o GC foi o que obteve a

maior redução, não sendo significativa em relação aos outros grupos. Portanto

observamos que atividade física auxilia no tratamento para redução da glicemia no

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sangue, fato que sugere a melhora da permeabilidade da membrana induzida pelo

exercício associada a uma sinalização insulínica na célula.

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REFERÊNCIAS

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CAMBRI, Lucieli T. et al. Efeito agudo e crônico do exercício físico no perfil glicêmico e lipídico em diabéticos tipo 2. Motriz, Rio Claro, v.13, n.4, p.238-248, out./dez. 2007. Disponível em: <http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/motriz/article/view/788/117 1 >. Acesso em: 08 jun. 2010.

CIOLAC, E.G; GUIMARÃES, G. V. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte. 2004, v.10, n.4, p. 319-324. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S1517-86922004000400009&script=sci_abstrac t&tlng=pt>. Acesso em: 4 set. 2010.

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

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APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma

pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar

fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que estará disposto em duas vias,

uma delas lhe será entregue e a outra permanecerá com o pesquisador responsável. Em

caso de recusa você não será penalizado de forma alguma.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA

Titulo do projeto: Estudo comparativo do comportamento da glicose em

indivíduos diabéticos tipo II, desenvolvendo atividade física com metabolismo

aeróbico e anaeróbio.

Pesquisador responsável: Jean Donizete Silveira Taliari.

Pesquisador participante: Adrieli Barrera; Fabrício Arnaut de Araujo; Rodolfo

de Araujo; Tiago Henrique da Costa Oliveira.

Assinado este termo de consentimento estou ciente de que:

1. Analisar o efeito do exercício físico regular no controle glicêmico em

indivíduos diabéticos tipo 2, tratados e não tratados com insulina e

pacientes que não possuam doenças que possam influenciar na resposta

glicêmica, como grupo controle;

2. Durante o estudo, poderá ser realizada a coleta de imagens para melhor

ilustrar o tratamento utilizado, no entanto devera conter “tarja” com

finalidade de não exposição do individuo em estudo;

3. Não haverá riscos à saúde durante nenhum procedimento adotado;

4. Foram oferecidas todas as informações necessárias para que o individuo

possa decidir conscientemente sobre a participação na referida pesquisa

ou ensaio;

5. Foi esclarecido que o voluntário poderá interromper a qualquer momento

sua participação na pesquisa, se esta causar malefícios á sua saúde, sendo

necessária a autorização prévia do médico responsável;

6. A interrupção da participação na pesquisa não causara prejuízo ao

eventual atendimento, cuidado e tratamento pela equipe responsável;

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7. Os dados pessoais serão mantidos em sigilos e os resultados gerais

obtidos através da pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os

objetos do trabalho, exposto acima, incluindo sua publicação na literatura

cientifica especializada;

8. O individuo em estudo poderá entrar em contato com o responsável pela

pesquisa, sempre que julgar necessário;

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu, _______________________________________________, declaro para os devidos

fins que aceito participar da pesquisa intitulada: Estudo comparativo do comportamento

da glicose em indivíduos diabéticos tipo II, desenvolvendo atividade física como

metabolismo aeróbico e anaeróbico, realizada pelos acadêmicos: Adrieli Barrera;

Fabrício Arnaut de Araujo; Rodolfo de Araujo; Tiago Henrique da Costa Oliveira, sob

orientação do professor Jean Donizete Silveira Taliari.

Declaro ainda que fui devidamente informado (a) sobre a pesquisa e todos os

procedimentos a serem realizados. Autorizo a utilização das informações por mim

prestadas e imagens para fins exclusivamente cientifico e fica a mim garantido que não

serei prejudicado (a) nem exposto (a) de forma alguma.

Os pesquisadores esclarecerão todas as minhas duvidas sobre a pesquisa e se

dispuseram a prestar quaisquer esclarecimentos futuros.

Conforme acima descritos, estou de acordo e compreendo a importância da minha

participação.

Santa Fé do Sul, _____ de _________________de 2010.

_____________________________________

Assinatura do Participante

________________________

Jean Donizete S. Taliari

(Professor de Cardiologia)

___________________________ _____________________________

Adrieli Barrera Fabrício Arnaut de Araujo

(Discente da FUNEC) (Discente da FUNEC)

_____________________________ _____________________________

Rodolfo de Araujo Tiago Henrique da Costa Oliveira

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(Discente da FUNEC) (Discente da FUNEC)

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APÊNDICE B

FICHA DE AVALIAÇÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO

NOM

E

SEXO

:

( ) M

( ) F

FC

máx.:

FC

repouso

:

FC

Treinamento

60%

IMC:

PRÉ EXERCÍCIO

DURANTE

EXERCÍCIO PÓS EXERCÍCIO

DATA

PA

(mmhg

)

FC

(bpm)

GLICEMI

A (md/dl)

PA

(mmhg

)

FC

(bpm)

PA

(mmhg

)

FC

(bpm)

GLICEMI

A (md/dl)

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