ESTUDO CLIMATOLGICO DE CCERES-MT

Alunos:

Carolyne Santos Slompo RA: 11114211

Fernanda Massaro Leonardis RA: 11004511

Gabriel Morelli RA: 11047410

Gabriela Mazzaia Andrade RA: 11062211

Jonas Santos Ribeiro RA: 11044211

Luana Alba Peres RA: 11042611

Rafaella Rodrigues de Oliveira RA: 21009411

Professoras: Andrea Cardoso e Maria Valverde

Santo Andr

Maro 2013

2

SUMRIO

1. Introduo .................................................................................................... 03

2. Objetivo ........................................................................................................ 03

3. Fundamentao Terica............................................................................... 03

3.1. Caracterizao do estado do Mato Grosso e discusso do regime climtico

que afeta a regio ............................................................................................ 03

3.2. Prticas econmicas e a influncia do clima do estado sobre elas ........... 08

4. Dados e Metodologia ................................................................................... 10

5. Resultados ................................................................................................... 11

5.1. Ciclo Sazonal ou Anual ............................................................................. 11

5.2. Investigao de tendncias nas sries ...................................................... 12

6. Discusso dos Resultados ........................................................................... 15

7. Identificao de eventos extremos ............................................................... 17

8. Concluso .................................................................................................... 19

9. Referncias Bibliogrficas ............................................................................ 20

10. Anexo I Tabela de dados climticos de Cceres ..................................... 24

10.1. Dados de ciclos sazonais ........................................................................ 24

10.2. Investigao de tendncias nas sries (precipitao anual, cada ms do

ano) .................................................................................................................. 24

10.3. Investigao de tendncias nas sries (temperatura anual, cada ms do

ano 2000 a 2012) .......................................................................................... 29

10.4. Investigao de tendncias nas sries (temperatura anual, cada ms do

ano 1961 a 1978) .......................................................................................... 33

3

1. Introduo

Um estudo climtico um estudo cientfico do clima, que visa compreender os

fatores que estabelecem e influenciam os padres de clima global e regional,

buscando descobrir, explicar e explorar o comportamento dos fenmenos

climticos.

Este estudo "ocupa uma posio central e importante no amplo campo da

cincia ambiental. Os processos atmosfricos influenciam os processos nas

outras partes do ambiente, principalmente na biosfera, hidrosfera e litosfera. Do

mesmo modo, os processos e as outras partes do ambiente no podem ser

ignorados no estudo do tempo e do clima. Os quatro domnios globais

a atmosfera, a hidrosfera, a litosfera e a biosfera no se superpem uns aos

outros, mas continuamente permutam matria e energia entre si" (AYOADE).

Sua importncia ainda se d pelo apoio s atividades humanas, uma vez que

se conhecendo os fatores climticos, como a luminosidade, ventos, a

pluviosidade e o calor, sabe-se como utiliz-los utilmente, em produes

agrcolas, por exemplo. O conhecimento climtico tambm ajuda ao homem

controlar eficientemente os fenmenos que trazem prejuzos e so inevitveis,

como secas, tempestades, enchentes, geadas e furaces.

2. Objetivo

O objetivo deste trabalho analisar de modo autnomo os dados

climatolgicos de Cceres, cidade do estado do Mato Grosso, e compar-los

com a literatura, aplicando os conhecimentos adquiridos em Climatologia.

3. Fundamentao Terica

3.1. Caracterizao do estado do Mato Grosso e discusso do regime

climtico que afeta a regio

4

O Estado do Mato Grosso est localizado na regio Centro-Oeste do territrio

brasileiro, entre as latitudes 8 - 18 Sul e longitudes 50 - 62 Oeste de

Greenwich, com rea de aproximadamente 1.607.000 km de extenso. As

altitudes variam entre 200 a 1200 metros. Abrange duas das maiores bacias

hidrogrficas do Brasil Amaznica e Platina. E juntamente com os Estados do

Mato Grosso do Sul, Gois e o Distrito Federal representam a segunda maior

regio do pas.

O relevo da regio possui caractersticas de trs biomas: Cerrado (regio

central), Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e Amaznia (norte do

Mato Grosso). O cerrado caracterstico por possuir duas estaes bem

definidas com o vero chuvoso e o inverno seco apresentando perodos de

seca. As reas inundveis recebem o nome de Pantanal, e influenciam

amplamente o clima. A inundao regulada pelas cheias e vazantes da Bacia

do Paraguai e ocorre normalmente entre janeiro e abril com a estao chuvosa.

J a estiagem, pode ter durao de trs a cinco meses, com a ocorrncia de

nevoeiros e baixos ndices de umidade relativa do ar ocorrendo em julho e

agosto principalmente. Por fim, o bioma Amaznico est localizado no extremo

norte do estado, predominando uma grande diversidade vegetal e influncia do

clima amaznico.

Figura 1: Mapa da Regio Centro-Oeste do Brasil

Fonte: (http://www.lago.com.br/acervo/Mapas/images/REGIAO%20CENTRO-OESTE_jpg.jpg)

5

O Centro-Oeste caracterizado por uma regio de transio de climas. Atravs

da classificao climtica de Koppen, que identifica zonas climticas

considerando mdias de temperatura e precipitao mensais e anuais e limites

de vegetao, o Centro-Oeste tem frmulas climticas Aw e Am. A primeira

letra indica o tipo de clima e a segunda o padro de precipitao. Dessa forma,

a regio tem sua maior poro na classe climtica Tropical de savana (Aw) -

com esto seca de inverno, e uma pequena parcela no norte com o clima

Tropical mido de mono (Am) - com chuvas bem distribudas durante todo o

ano e temperaturas altas.

Figura 2: Mapa de classificao climtica de Koppen-Geiger para o Brasil.

Fonte: (http://marte.dpi.inpe.br/rep/dpi.inpe.br/marte/2011/07.25.13.54?languagebutton=pt-

BR&searchsite=bibdigital.sid.inpe.br:80)

O regime de chuvas caracteristicamente tropical, com uma distribuio

irregular durante todo o ano, ou seja, as chuvas so mais abundantes no vero

e apresentam dficit no inverno, sendo que a maior precipitao ocorre de

janeiro a maro. As temperaturas podem variar entre 24C a 36 durante a

estao chuvosa, cuja pluviosidade regional mdia de 1500 mm na maior

parte do seu territrio (zona climtica Aw) e na poro norte do Mato Grosso

6

atingindo valores superiores a 2000 mm (zona climtica Am) com a

precipitao mais homognea durante o ano.

O sistema de circulao atmosfrica define exclusivamente o regime de chuvas

na regio Centro-Oeste. Os principais sistemas atuantes so: a Zona de

Convergncia do Atlntico Sul (ZCAS), Anticiclone Polar e Frente Polar, Zona

de Convergncia Intertropical (ZCIT), Alta da Bolvia (AB), aglomerado

convectivo e os Sistemas Frontais. Durante o inverno a estabilidade climtica

tem sua origem na influncia do Anticiclone Subtropical do Atlntico Sul, que

inibe a formao de chuvas, e no vero o deslocamento para o sul da ZCIT e a

presena ZCAS determina o perodo chuvoso.

As variaes regionais e temporais de grande escala do clima podem ser

compreendidas em termos da circulao da atmosfera sobre a regio. O forte

aquecimento convectivo (liberao de calor latente) da atmosfera da Amaznia

durante o vero resulta em um sistema tpico e quase estacionrio nos altos

nveis, que a Alta da Bolvia. Como consequncia dessa circulao, tem-se,

nos baixos nveis, uma regio de baixa presso (Baixa do Chaco) e

convergncia de ar (CAVALCANTI et al. 2009).

O Centro-Oeste, por ser uma regio de transio de climas, no possui um

comportamento padro com relao ocorrncia dos fenmenos El Nio

(aumento na temperatura superficial do Oceano Pacfico equatorial e

enfraquecimento dos ventos alsios) e La Nia (ventos alsios mais intensos e

guas do Oceano Pacfico equatorial mais frias do que o normal). Assim, em

geral, durante o El Nio ocorrem chuvas acima da mdia e elevao nas

temperaturas, e durante a La Nia pode ocorrer frentes frias mais rpidas e

mais intensas.

7

Figura 3: Normais climatolgicas temperatura mnima e mxima entre 1961 a 1990 de Mato

Grosso- Cuiab (Representao do clima Aw). Fonte: (http://www.inmet.gov.br)

Figura 4: Normais climatolgicas Precipitao entre 1961 a 1990 de Mato Grosso- Cuiab

(Representao do clima Aw). Fonte: (http://www.inmet.gov.br)

Do ponto de vista agroclimatolgico a regio dos cerrados est sujeita ao

regime de secas, no perodo de chuvas, a qual pode persistir de duas a trs

semanas e atingir at um ms ou mais sem chuvas, cujo fenmeno

denominado veranico. O fenmeno veranico considerado uma das causas

8

dos bloqueios de grande escala no escoamento atmosfrico, estando assim

associado aos deslocamentos da zona de convergncia tropical e ao fenmeno

El Nio, diretamente relacionado com o aumento da temperatura do Oceano

Pacfico (ASSAD et al. 1994).

Em contrapartida, o inverno extremamente seco e nessa poca que as

chuvas so raras com precipitaes de quatro a cinco dias nos meses de

junho, julho e agosto, concentrando totais muito baixos entre 20 e 80 mm de

pluviosidade, fazendo com que a regio fique na dependncia quase exclusiva

das chuvas frontais, que so proporcionais pela passagem de frentes polares

trazidas do Sul pelo Anticlone Polar (TARIFA et al. 2006).

Figura 5: Zona de Convergncia Atlntico Sul (ZCAS) destaque em verde nebulosidade com

direo sudeste/nordeste sobre a regio Centro-Oeste (vero). Fonte:

(http://www.cptec.inpe.br)

3.2. Prticas econmicas e a influncia do clima do estado sobre elas

O Mato Grosso tem como principal alicerce da economia a agropecuria. Na

agricultura os principais cultivos so: soja, algodo, arroz e produo de gros.

9

Na pecuria a criao de bovinos e ovelhas predominante, destacando-se a

cidade de Cceres como uma das maiores produtoras de carne bovina.

O cultivo de soja no pas comeou era a partir dos anos 1914 no Rio Grande do

Sul devido s condies climticas favorveis clima temperado. Porm, aps

pesquisas realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

(Embrapa), aps a dcada de 70 tornou-se possvel o cultivo de soja atravs

do plantio direto no Centro-Oeste (clima mais quente) e ampliao da produo

por hectare nos ltimos anos, tornando a regio a maior produtora de soja no

Brasil.

Entretanto, devido ao fenmeno veranico, os produtores sofrem

constantemente com perda de safra, isso ocorre devido m distribuio de

chuva, ou seja, a precipitao anual seria suficiente para a cultura, porm os

longos meses secos arriscam a colheita. Por essa razo, a irrigao e

substituio de culturas no solo aumentam a produtividade.

No setor energtico, as estiagens causadas pelo clima inviabilizaram maiores

investimentos na produo durante anos, devido o risco de racionamento de

energia. Com isso, altos investimentos foram feitos no Estado do Mato Grosso

com a construo da usina termoeltrica em Cuiab, concluso da usina

hidreltrica de Manso e construo de novas hidreltricas aproveitando o

potencial hdrico do local.

Em Cceres, a criao de jacar do pantanal em cativeiro tem levado a cidade

ao mundo. No dia 01 de julho de 2008, o Primeiro e nico Frigorfico de Jacar

da America Latina foi agraciado com o SIF - Servio de Inspeo Sanitria, o

que permitir a comercializao da carne para todo o territrio nacional e para

outros pases (Sebrae MT, 2011).

Ainda, grande parte da atividade econmica de Cceres se desenvolve em

torno da pesca esportiva em um evento mundial: o Festival Internacional de

Pesca (FIP), registrado no Guinness Book como o maior campeonato de pesca

10

do mundo em guas fluviais. (Prefeitura Municipal de Cceres. Sobre Cceres.

. Acesso em maro, 2013).

Sendo assim, seu estudo climtico fundamental para a elaborao do

calendrio esportivo e controle pecurio e agronmico.

4. Dados e Metodologia

Os dados meteorolgicos que serviram como base para o estudo climatolgico

de Cceres foram retirados do site de Sistema de Monitoramento

Agrometeorolgico agritempo.gov.br administrado pelo Ministrio da

Agricultura, Pecuria e Abastecimento, no qual encontram-se disponveis

dados de precipitao e temperatura de diversas cidades e estados distintos.

No caso de Mato Grosso, h inmeras estaes de monitoramento espalhadas

pelo estado. Contudo, muitas delas so recentes e no possuem dados

suficientes para realizar um estudo climatolgico da cidade na qual elas esto

situadas. Com base nisso, foi escolhida a estao da cidade de Cceres, que

disponibiliza dados desde 1961.

Entretanto, do ano de 1978 at o ano de 2000 no houve o fornecimento de

dados, o que prejudicou o estudo climatolgico neste trabalho, j que no se

obteve o mnimo de 30 anos consecutivos de dados. Como soluo a esse

problema, o estudo climtico foi dividido em duas etapas distintas: uma que vai

de 1961 at 1978 e outra que vai do ano de 2000 ao ano de 2012. Deste modo,

se faz possvel comparar as variaes climticas que ocorreram do passado

at os dias mais atuais.

Para obteno dos ciclos sazonais, foram somados os dados de todos os

meses de janeiro de 2000 a 2012, depois os de fevereiro e assim

sucessivamente, at o ms de dezembro, e tirada a mdia mensal, dividindo

cada valor encontrado por 13 (intervalo de anos de 2000 a 2012); o mesmo foi

feito para o intervalo de anos de 1961 a 1978.

11

J para as tendncias, foram pegos os dados de todos os meses para cada

ano de 2000 a 2012 e depois para cada ano de 1961 a 1978; por serem poucos

os anos de intervalo, foi possvel fazer o grfico mensal de cada ano, para uma

melhor visualizao de picos de precipitao e temperatura e melhor anlise de

eventos extremos.

Todos os grficos e clculos estatsticos foram feitos utilizando o Microsoft

Office Excel.

5. Resultados

De acordo com os dados obtidos, foi possvel fazer uma anlise do ciclo

sazonal de Cceres, bem como investigar tendncias na srie e identificar

eventos extremos na cidade, causados por El Nio ou La Nia.

5.1. Ciclo Sazonal ou Ciclo Anual

Grfico 1: Ciclo sazonal de Cceres de 2000 a 2012

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tem

pe

ratu

ra (

C)

Pre

cip

ita

o (

mm

)

Meses

Climatologia mensal de Cceres de 2000 a 2012

Precipitao Temperatura Mxima Temperatura Mnima

12

Grfico 2: Ciclo sazonal de Cceres de 1961 a 1978

5.2. Investigao de tendncias na srie

Grfico 3: Tendncia de precipitao de 2000 a 2012

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tem

pe

ratu

ra (

C)

Pre

cip

ita

o (

mm

)

Meses

Climatologia mensal de Cceres de 1961 a 1978

Precipitao Temperatura Mxima Temperatura Mnima

0 50

100 150 200 250 300 350 400 450 500

jan

/00

ago

/00

mar

/01

ou

t/0

1

mai

/02

dez

/02

jul/

03

fev/

04

set/

04

abr/

05

no

v/0

5

jun

/06

jan

/07

ago

/07

mar

/08

ou

t/0

8

mai

/09

dez

/09

jul/

10

fev/

11

set/

11

abr/

12

no

v/1

2

Pre

cip

ita

o m

m/m

s

Mes/ano

Precipitao de 2000 a 2012 - Cceres - MT

Precipitao - Soma Linear (Precipitao - Soma)

13

Grfico 4: Tendncia de precipitao de 1961 a 1978

Grfico 5: Tendncia de temperatura mxima de 2000 a 2012

0

100

200

300

400

500

600

jan

/61

ou

t/6

1

jul/

62

abr/

63

jan

/64

ou

t/6

4

jul/

65

abr/

66

jan

/67

ou

t/6

7

jul/

68

abr/

69

jan

/70

ou

t/7

0

jul/

71

abr/

72

jan

/73

ou

t/7

3

jul/

74

abr/

75

jan

/76

ou

t/7

6

jul/

77

abr/

78

Pre

cip

ita

o m

m/m

s

Ms/ano

Precipitao de 1961 a 1978 - Cceres - MT

Precipitao - Soma Linear (Precipitao - Soma)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

jan

/00

jul/

00

jan

/01

jul/

01

jan

/02

jul/

02

jan

/03

jul/

03

jan

/04

jul/

04

jan

/05

jul/

05

jan

/06

jul/

06

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Tem

pe

ratu

ra

C/m

s

Ms/ano

Temperatura Mxima Mdia de 2000 a 2012 - Cceres - MT

Temperatura Mxima - Mdia Linear (Temperatura Mxima - Mdia)

14

Grfico 6: Tendncia de temperatura mxima de 1961 a 1978

Grfico 7: Tendncia de temperatura mnima de 2000 a 2012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

jan

/61

ou

t/6

1

jul/

62

abr/

63

jan

/64

ou

t/6

4

jul/

65

abr/

66

jan

/67

ou

t/6

7

jul/

68

abr/

69

jan

/70

ou

t/7

0

jul/

71

abr/

72

jan

/73

ou

t/7

3

jul/

74

abr/

75

jan

/76

ou

t/7

6

jul/

77

abr/

78

Tem

pe

ratu

ra

C/m

s

Ms/ano

Temperatura Mxima Mdia de 1961 a 1978 - Cceres - MT

Temperatura Mxima - Mdia Linear (Temperatura Mxima - Mdia)

0

5

10

15

20

25

30

jan

/00

jul/

00

jan

/01

jul/

01

jan

/02

jul/

02

jan

/03

jul/

03

jan

/04

jul/

04

jan

/05

jul/

05

jan

/06

jul/

06

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Tem

pe

ratu

ra

C/m

s

Ms/ano

Temperatura Mnima Mdia de 2000 a 2012 - Cceres - MT

Temperatura Mnima - Mdia Linear (Temperatura Mnima - Mdia)

15

Grfico 8: Tendncia de temperatura mnima de 1961 a 1978

6. Discusso dos Resultados

Com relao aos Ciclos Sazonais, no perodo de 1961 a 1978 (grfico 2)

observa-se que o ciclo sazonal acompanha fielmente as caractersticas

climticas da regio, ou seja, o regime de chuvas segue um regime tropical,

onde as temperaturas so mais elevadas, principalmente nas pocas de chuva,

que so mais abundantes no vero e apresentam um dficit no inverno, onde

ocorrem perodos de seca.

J no perodo de 2000 a 2012 (grfico 1), observa-se que o regime de

temperaturas se manteve, porm os ndices de precipitao no, onde as

chuvas nos perodos chuvosos se mantiveram, porm as pocas de seca se

mostram com uma quantidade de chuva acima da mdia para a regio, que vai

contra o clima caracterstico. Esse fato pode ser causado pelo curto perodo de

tempo de anlise, onde podem ter ocorrido alguns perodos de chuvas

irregulares na regio (como em 2006, 2007 e 2008, onde ocorreram os

fenmenos de La Nia e El Nio) por possuir reas de instabilidade que podem

0

5

10

15

20

25

jan

/61

ou

t/6

1

jul/

62

abr/

63

jan

/64

ou

t/6

4

jul/

65

abr/

66

jan

/67

ou

t/6

7

jul/

68

abr/

69

jan

/70

ou

t/7

0

jul/

71

abr/

72

jan

/73

ou

t/7

3

jul/

74

abr/

75

jan

/76

ou

t/7

6

jul/

77

abr/

78

Tem

pe

ratu

ra

C/m

s

Ms/ano

Temperatura Mnima Mdia de 1961 a 1978 - Cceres - MT

Temperatura Mnima - Mdia Linear (Temperatura Mnima - Mdia)

16

aumentar a temperatura e somadas s altas temperaturas podem causar

chuvas.

As temperaturas nessa regio so mais elevadas, devido grande incidncia

de raios solares na regio, porm no inverno as temperaturas caem devido

entrada de massas de ar polares, causando o fenmeno de friagem.

A anlise dos grficos de tendncia de temperaturas mximas e mnimas

(grficos de 5 a 8) nos permite inferir que as temperaturas vm aumentando ao

decorrer dos anos, consequncia da intensa atividade agropecuria na regio

que produz grandes quantidades de gs carbnico proveniente da utilizao de

queimada para a preparao do solo, eliminao de pragas e vegetaes

indesejveis. Aproximadamente 50% do material que queimado se

transformam nesse gs, segundo o estudo do Projeto Temtico Combusto da

biomassa, financiado pela FAPESP.

Alm disso, h grande emisso de gs metano, produzido pela flatulncia de

bovinos da pecuria de corte da regio e emitido pelo pantanal matogrossense.

Esses gases agravam o efeito estufa e consequentemente aumentam a

temperatura mdia global (aquecimento global). Esse aumento de temperatura

pode ser observado com maior intensidade a partir de 2000, explicado pela

intensificao da atividade agrcola de soja bem como da pecuria de corte nos

ltimos anos.

Observando a tendncia de precipitao de 2000 a 2012 no grfico 3, nota-se

que a linha de tendncia levemente negativa, indicando uma diminuio no

nvel de precipitao mensal at os dias mais atuais. Essa queda de

precipitao e a consequente reduo das guas da bacia do Paraguai pode

ter relao com o efeito estufa, que gera reflexos nas mudanas climticas

globais e influenciam na distribuio, intensidade e volume de chuvas sobre o

Pantanal.

Analisando o grfico 4, nota-se que a tendncia de precipitao para os anos

de 1961 a 1978 quase uma reta, sendo levemente positiva, o que permite

17

dizer que o regime de chuvas na regio era bem distribudo durante os meses

do ano, onde os dficits de precipitao ocorridos no inverno eram equilibrados

com as chuvas abundantes ocorridas na regio.

7. Identificao de eventos extremos

Observando o grfico 3, percebe-se um pico de precipitao em janeiro de

2007, ocasio em que choveu 458,1 mm e causou inundao na cidade. Esse

evento extremo pode ser explicado devido ao fato de o ms de janeiro ter sido

caracterizado pela atuao da Zona de Convergncia do Atlntico Sul (ZCAS).

A Figura 6 mostra que as anomalias positivas da precipitao foram em

grande parte da Regio Sudeste, do Centro-Oeste e do oeste da Regio Norte

do pas. A chuva ficou acima da mdia, com valores em algumas localidades

acima de 200 mm. Isso se deve, principalmente, ao alinhamento da conveco

da ZCAS (http://www.cptec.inpe.br).

Figura 6: Anomalia de precipitao em janeiro de 2007. Fonte: CPTEC

A ZCAS estava presente sobre o Centro-Oeste no Brasil na data da enchente.

Como esse fenmeno caracterizado por uma banda larga de nebulosidade,

18

traz consigo umidade o que resultou em grandes nveis de precipitao sobre a

regio Centro-Oeste, onde Cceres est localizado.

Figura 7: Identificao de ZCAS na regio brasileira, com destaque em Cceres. Fonte:

(http://www.cptec.inpe.br/noticias/noticia/6046)

Com base no grfico 4, houveram picos de precipitao em dezembro/1962,

fevereiro/1972 e janeiro/1974, associados ocorrncia de El Nio fraco (dez/62

e 63), El Nio forte e La Nia forte, respectivamente aos outros anos.

Em termos de impactos nas precipitaes na regio Centro-Oeste, os efeitos

do El Nio e La Nia so pouco previsveis, variando de ocorrncia.

19

Os grficos 5 e 6 mostram picos negativos na temperatura mxima e mnima

no intervalo de 2000 2012. Em abril e julho 2001, as temperaturas mximas

ficaram na mdia de 17C e 15,7C respectivamente; e em junho, julho e

agosto do mesmo ano, as temperaturas mnimas ficaram em uma mdia de

2,6C, 2,4C e 1,2C respectivamente. Nesse ano, houve a ocorrncia de uma

La Nia de intensidade moderada.

Analisando o grfico 8, nota-se um pico negativo na temperatura mnima em

julho/1971. Nesse ms, a mdia apresentada foi de 6,1C. A acentuada queda

de temperatura foi associada ao fenmeno La Nia, na qual teve uma

intensidade moderada no ano mencionado.

Apesar das relaes entre eventos anmalos e o fenmeno da La Nia e El

Nio, sabe-se que a regio Centro-Oeste possui baixa previsibilidade em

relao aos impactos sofridos na ocorrncia desses fenmenos.

8. Concluso

Dos resultados obtidos e das discusses realizadas, percebe-se que a regio

de Cceres-MT apresenta certa variabilidade de chuva, respondendo ao

padro climtico caracterstico da regio chuvas frequentes nas estaes de

vero e perodos secos nos meses de inverno, observados pelos dados de 61

a 78.

Entretanto, recentemente, observa-se uma tendncia de diminuio das

precipitaes, consequncia da pequena quantidade de dados analisados (13

anos) e do efeito estufa atuante na regio, que alm de aumentar a

temperatura mdia (observada pela anlise dos grficos), reduz as guas da

bacia do Paraguai e gera reflexos nas mudanas climticas globais,

influenciando na distribuio, intensidade e volume de chuvas sobre o

Pantanal.

Alm disso, a existncia de alguns perodos de chuvas irregulares na regio,

como em 2006, 2007 e 2008, (influncia dos fenmenos de La Nia e El Nio)

20

por possuir reas de instabilidade, podem aumentar a temperatura e somadas

s altas temperaturas podem causar chuvas. Esses eventos irregulares em

poucos perodos fazem com que o grfico de precipitao seja comprometido.

Os eventos extremos que ocorreram na regio esto associados atuao da

Zona de Convergncia do Atlntico Sul (ZCAS) evento com uma banda larga

de nebulosidade em janeiro de 2007, na qual houve precipitaes acima da

mdia para o perodo.

Observam-se tambm eventos extremos em dezembro/1962, fevereiro/1972 e

janeiro/1974, mas esses associados ocorrncia de El Nio fraco (dez/62 e

63), El Nio forte e La Nia forte, respectivamente aos outros anos, alm de

pequenas alteraes nos picos negativos de temperatura mxima e mnima

(julho de 2000, julho de 1971), associados a La Nia moderada. Contudo,

sabe-se que, em termos de impactos nas precipitaes na regio Centro-

Oeste, os efeitos do El Nio e La Nia so pouco previsveis, variando de

ocorrncia.

9. Referncias Bibliogrficas

ROCHA, S.C; PRESTE, A.C; CALBETE, N. O. Estudo do comportamento da

precipitao na regio Centro-Oeste do Brasil em fevereiro de 1994 a

2004. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE METEREOROLOGIA, 13. 2004,

Fortaleza. Rio de Janeiro: SBMet, 2004. 1 CD-ROM.

CAVALCANTI, F. A.; FERREIRA, N. J.; SILVA, M. G. A. J.; DIAS, M. A. F.

Tempo e Clima, 2009, Oficina de textos. So Paulo.

ASSAD, E. D.; SANO, E. E.; MASUTOMO, R.; CASTRO, L. H. & SILVA, F. A.

M. 1994. Veranicos na regio dos cerrados brasileiros freqncia e

probabilidade de ocorrncia. In: Chuva nos Cerrados. ASSAD, E. D.

(Coordenador). BRASIL/ EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisas

Agropecurias/Centro de Pesquisas Agropecurias do Cerrado-CPAC, 423 p.

Braslia, DF.

21

TARIFA, J. R.; SETTE, D. M.; MADRUGA, L. C. MOREIRA, M. L. C.;

ORMOND, G. L.; FILHO, V. D.; SANTOS, J. F. 2006. Atlas Climatolgico de

Mato Grosso: Departamento de Geografia-Universidade Federal de Mato

Grosso (UFMT), Cd-rom, Rondonpolis, MT.

BITTENCOURT, D. R; SOUSA, R.R.; NASCIMENTO, L.A.; TOLEDO, L.G.;

TOPANOTTI, D.Q.; NASCIMENTO, J.A. A Distribuio Espacial das chuvas

na poro Centro-Oeste do estado do Mato Grosso- Brasil. Disponvel em:

Acesso em 12 de

maro de 2013.

SAMPAIO, Marcelly. Uso de Sistema Geogrfica para comparar a

classificao climtica de Koppen-Geiger e de Thornwaite. Disponvel em:

Acesso em 12 de maro de

2013;

COUTINHO, Alexandre Camargo. Queimadas. Disponvel em:

Acesso em: 16 de maro de 2013.

GESISKY, Jaime. Poluio pelas queimadas. Disponvel em:

. Acesso

em: 16 de maro de 2013.

MARENGO, Jose A.; OLIVEIRA, Gilvan Sampaio de. Impactos do Fenmeno

La Nia no Tempo e Clima do Brasil: Desenvolvimento e Intensificao do

La Nia 1998/99. Disponvel em: . Acesso em 17 de maro de 2013.

22

FERREIRA at all. Mato Grosso e seus municpios. Disponvel em:

. Acesso em 17 de maro de

2013.

Ministrio da Agricultura. Soja. Disponvel em

. Acesso em 17 de maro

de 2013.

Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao. Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais. Em: . Acesso em 17 de maro de 2013.

Centro de Previso de Tempo e Estudos Climticos. Em:

. Acesso em 16 de maro de 2013.

SANTOS, Leandro dos; ZAMPARONI, Cleuza Aparecida Gonalves Pereira;

SOARES, Jos Carlos de Oliveira. O Ritmo Pluviomtrico na Regio de

Cceres-MT no Perodo Compreendido Entre a Srie Histrica de 1971 a

2010. Disponvel em:

. Acesso em 15 de maro de 2013.

Instituto Nacional de Meteorologia. Ministrio da Agricultura, Pecuria e do

Abastecimento. Boletim agroclimatolgico. Janeiro de 2007. Disponvel em:

< http://www.inmet.gov.br/portal/arq/upload/BOLETIM-

AGRO_MENSAL_200701.pdf>. Acesso em: 15 de maro de 2013.

Instituto Nacional de Meteorologia. Ministrio da Agricultura, Pecuria e do

Abastecimento. Boletim Agroclimatolgico. Dezembro de 2011. Disponvel

em: . Acesso em: 15 de maro de 2013.

23

Sistema de Monitoramento Agroclimatolgico. Perodo at 16/03/2013.

Disponvel em:

. Acesso em 16 de maro de 2013.

Ambiente Brasil. LBA Informa. Estiagem faz nvel do rio Paraguai atingir

menor marca em 32 anos. Publicado em 07 de novembro de 2005. Disponvel

em . Acesso em 17 de

maro de 2013.

24

10. Anexos - Tabelas de dados climticos de Cceres

10.1. Dados de ciclos sazonais

10.2. Investigao de tendncias nas sries (precipitao anual, cada ms

do ano)

De 2000 a 2012

De 1961 a 1978

Ms Ano Precipitao - Soma

Ms Ano Precipitao - Soma

jan/00 2000 176,7

jan/61 1961 154,5 fev/00 2000 208,2

fev/61 1961 251,2

mar/00 2000 157,9

mar/61 1961 129,8 abr/00 2000 175,8

abr/61 1961 96,2

mai/00 2000 171

mai/61 1961 47,2

Ms Temperatura Mxima Temperatura Mnima Precipitao Ms Temperatura Mxima Temperatura Mnima Precipitao

Janeiro 424,2 291,3 3064,9 1 32,6 22,4 235,8

Fevereiro 422,1 290,8 2646,5 2 32,5 22,4 203,6

Maro 425,6 289,3 2099,2 3 32,7 22,3 161,5

Abril 407,1 253 1270,8 4 31,3 19,5 97,8

Maio 389,6 199,2 1891,3 5 30,0 15,3 145,5

Junho 377,2 159,1 2069,9 6 29,0 12,2 159,2

Julho 371,7 143,2 2138,4 7 28,6 11,0 164,5

Agosto 413,3 175,9 1408 8 31,8 13,5 108,3

Setembro 421,4 223,1 1472 9 32,4 17,2 113,2

Outubro 445,8 284,1 1248,3 10 34,3 21,9 96,0

Novembro 441 291,8 1616 11 33,9 22,4 124,3

Dezembro 430,5 292,3 2351,7 12 33,1 22,5 180,9

Ms Temperatura Mxima Temperatura Mnima Precipitao Ms Temperatura Mxima Temperatura Mnima Precipitao

Janeiro 579,1 394,4 3806,6 1 32,2 21,9 211,5

Fevereiro 576,6 390,7 3245,8 2 32,0 21,7 180,3

Maro 578,2 381,7 2526 3 32,1 21,2 140,3

Abril 566,7 362,4 1815,5 4 31,5 20,1 100,9

Maio 543,7 320,8 643,5 5 30,2 17,8 35,8

Junho 536 288,4 293,9 6 29,8 16,0 16,3

Julho 542,3 269,4 330,6 7 30,1 15,0 18,4

Agosto 579,8 304,4 119,6 8 32,2 16,9 6,6

Setembro 596,2 352 861,2 9 33,1 19,6 47,8

Outubro 598,4 372,4 1753,4 10 33,2 20,7 97,4

Novembro 594 384,1 2225 11 33,0 21,3 123,6

Dezembro 578,1 389,9 4007,4 12 32,1 21,7 222,6

Dados de 2000 2012

Dados de 1961 1978

Dados de 2000 2012 (Mdias)

Dados de 1961 1978 (Mdias)

Obteno dos ciclos sazonais de Cceres

25

jun/00 2000 195,2

jun/61 1961 2,8 jul/00 2000 189,6

jul/61 1961 0

ago/00 2000 99,1

ago/61 1961 1,2 set/00 2000 153,3

set/61 1961 44,1

out/00 2000 35

out/61 1961 162,9 nov/00 2000 109,9

nov/61 1961 107,1

dez/00 2000 114,2

dez/61 1961 177,9 jan/01 2001 307,3

jan/62 1962 231,9

fev/01 2001 239,7

fev/62 1962 88,6 mar/01 2001 125,7

mar/62 1962 94,9

abr/01 2001 1,8

abr/62 1962 49,6 mai/01 2001 32,4

mai/62 1962 1,2

jun/01 2001 10,1

jun/62 1962 0 jul/01 2001 0

jul/62 1962 0

ago/01 2001 23,6

ago/62 1962 3,6 set/01 2001 90,3

set/62 1962 83,1

out/01 2001 97,6

out/62 1962 83,2 nov/01 2001 138

nov/62 1962 40,9

dez/01 2001 284

dez/62 1962 417 jan/02 2002 111

jan/63 1963 176,1

fev/02 2002 283,8

fev/63 1963 194,8 mar/02 2002 133,8

mar/63 1963 64,8

abr/02 2002 115,5

abr/63 1963 75,4 mai/02 2002 187,8

mai/63 1963 11,6

jun/02 2002 277,5

jun/63 1963 47 jul/02 2002 326,5

jul/63 1963 0

ago/02 2002 154,4

ago/63 1963 0 set/02 2002 103,9

set/63 1963 11,5

out/02 2002 58,6

out/63 1963 66,5 nov/02 2002 43,8

nov/63 1963 68,5

dez/02 2002 161,3

dez/63 1963 127,5 jan/03 2003 190,2

jan/64 1964 165,8

fev/03 2003 219,6

fev/64 1964 174,6 mar/03 2003 173,7

mar/64 1964 59,2

abr/03 2003 152,5

abr/64 1964 54 mai/03 2003 199,1

mai/64 1964 31,9

jun/03 2003 204,2

jun/64 1964 2,9 jul/03 2003 301,4

jul/64 1964 2,5

ago/03 2003 253,8

ago/64 1964 2 set/03 2003 181,9

set/64 1964 62,9

out/03 2003 44,8

out/64 1964 212,3 nov/03 2003 159,5

nov/64 1964 68,4

dez/03 2003 222,3

dez/64 1964 175,1 jan/04 2004 117,7

jan/65 1965 167,1

fev/04 2004 302,5

fev/65 1965 66,6

26

mar/04 2004 114,5

mar/65 1965 131,4 abr/04 2004 152,4

abr/65 1965 80,1

mai/04 2004 363,1

mai/65 1965 36,1 jun/04 2004 315,1

jun/65 1965 5,6

jul/04 2004 296,3

jul/65 1965 50 ago/04 2004 253,1

ago/65 1965 0

set/04 2004 59,4

set/65 1965 76,9 out/04 2004 112,2

out/65 1965 50,6

nov/04 2004 122,9

nov/65 1965 43 dez/04 2004 164,7

dez/65 1965 182,2

jan/05 2005 258,4

jan/66 1966 145,1 fev/05 2005 172,5

fev/66 1966 225

mar/05 2005 132,4

mar/66 1966 114 abr/05 2005 103,7

abr/66 1966 50

mai/05 2005 125

mai/66 1966 43 jun/05 2005 118,4

jun/66 1966 0

jul/05 2005 293,6

jul/66 1966 0 ago/05 2005 76,8

ago/66 1966 9

set/05 2005 193,2

set/66 1966 30 out/05 2005 112,1

out/66 1966 142

nov/05 2005 223,8

nov/66 1966 145 dez/05 2005 149,6

dez/66 1966 46

jan/06 2006 267

jan/67 1967 175 fev/06 2006 150,3

fev/67 1967 132

mar/06 2006 169,8

mar/67 1967 136 abr/06 2006 144,6

abr/67 1967 143

mai/06 2006 270,6

mai/67 1967 0 jun/06 2006 250,5

jun/67 1967 1

jul/06 2006 238,5

jul/67 1967 0 ago/06 2006 181,6

ago/67 1967 0

set/06 2006 165,2

set/67 1967 59 out/06 2006 177,6

out/67 1967 83

nov/06 2006 32,9

nov/67 1967 101 dez/06 2006 401,4

dez/67 1967 181

jan/07 2007 458,1

jan/68 1968 174 fev/07 2007 92,3

fev/68 1968 254

mar/07 2007 171,5

mar/68 1968 145 abr/07 2007 50,4

abr/68 1968 36

mai/07 2007 188

mai/68 1968 0 jun/07 2007 187,7

jun/68 1968 0

jul/07 2007 176,3

jul/68 1968 27 ago/07 2007 245,4

ago/68 1968 19

set/07 2007 152

set/68 1968 74 out/07 2007 135,5

out/68 1968 110

nov/07 2007 147,8

nov/68 1968 189

27

dez/07 2007 146,7

dez/68 1968 332 jan/08 2008 327,9

jan/69 1969 216

fev/08 2008 241,2

fev/69 1969 139 mar/08 2008 234,3

mar/69 1969 107

abr/08 2008 117,7

abr/69 1969 60 mai/08 2008 157,9

mai/69 1969 12

jun/08 2008 300,4

jun/69 1969 0 jul/08 2008 187

jul/69 1969 0

ago/08 2008 32,4

ago/69 1969 2 set/08 2008 110,7

set/69 1969 33

out/08 2008 182,6

out/69 1969 104 nov/08 2008 56,6

nov/69 1969 147

dez/08 2008 117,6

dez/69 1969 199 jan/09 2009 130,1

jan/70 1970 212,2

fev/09 2009 149

fev/70 1970 119,8 mar/09 2009 216,8

mar/70 1970 289

abr/09 2009 63

abr/70 1970 165,8 mai/09 2009 98,8

mai/70 1970 39,8

jun/09 2009 196,4

jun/70 1970 0,6 jul/09 2009 129,2

jul/70 1970 0

ago/09 2009 87,8

ago/70 1970 0 set/09 2009 166,9

set/70 1970 25,8

out/09 2009 117,1

out/70 1970 82,8 nov/09 2009 119,6

nov/70 1970 80,8

dez/09 2009 150,6

dez/70 1970 192,1 jan/10 2010 303,6

jan/71 1971 155

fev/10 2010 176,7

fev/71 1971 202 mar/10 2010 104

mar/71 1971 168,4

abr/10 2010 50,6

abr/71 1971 162,9 mai/10 2010 55,8

mai/71 1971 127,6

jun/10 2010 0

jun/71 1971 10,4 jul/10 2010 0

jul/71 1971 142,9

ago/10 2010 0

ago/71 1971 0,6 set/10 2010 0

set/71 1971 96,8

out/10 2010 88,8

out/71 1971 148,2 nov/10 2010 119,4

nov/71 1971 51,2

dez/10 2010 118,6

dez/71 1971 187,1 jan/11 2011 366,5

jan/72 1972 200,8

fev/11 2011 262,9

fev/72 1972 491,3 mar/11 2011 273,2

mar/72 1972 142,9

abr/11 2011 53,4

abr/72 1972 98,1 mai/11 2011 41,8

mai/72 1972 114,6

jun/11 2011 14,4

jun/72 1972 47,7 jul/11 2011 0

jul/72 1972 74,4

ago/11 2011 0

ago/72 1972 37,1

28

set/11 2011 20

set/72 1972 11 out/11 2011 33,9

out/72 1972 67

nov/11 2011 101,2

nov/72 1972 238,8 dez/11 2011 98,7

dez/72 1972 338,6

jan/12 2012 50,4

jan/73 1973 293,4 fev/12 2012 147,8

fev/73 1973 157,1

mar/12 2012 91,6

mar/73 1973 59,8 abr/12 2012 89,4

abr/73 1973 56,8

mai/12 2012 0

mai/73 1973 13,1 jun/12 2012 0

jun/73 1973 9

jul/12 2012 0

jul/73 1973 0,5 ago/12 2012 0

ago/73 1973 4

set/12 2012 75,2

set/73 1973 13 out/12 2012 52,5

out/73 1973 15,8

nov/12 2012 240,6

nov/73 1973 222,1 dez/12 2012 222

dez/73 1973 330,9

jan/74 1974 537,1

fev/74 1974 131,7

mar/74 1974 304

abr/74 1974 241

mai/74 1974 37

jun/74 1974 14,1

jul/74 1974 0,8

ago/74 1974 5

set/74 1974 2

out/74 1974 89,5

nov/74 1974 80,2

dez/74 1974 373,7

jan/75 1975 147,5

fev/75 1975 111,1

mar/75 1975 140,9

abr/75 1975 234,9

mai/75 1975 5,8

jun/75 1975 92,6

jul/75 1975 15,7

ago/75 1975 0

set/75 1975 61

out/75 1975 65,4

nov/75 1975 230,3

dez/75 1975 194,6

jan/76 1976 153

fev/76 1976 193,1

mar/76 1976 93,6

abr/76 1976 65,2

mai/76 1976 46

29

jun/76 1976 30,2

jul/76 1976 2,5

ago/76 1976 5,5

set/76 1976 97,5

out/76 1976 98,4

nov/76 1976 183,7

dez/76 1976 121,8

jan/77 1977 253,4

fev/77 1977 114,3

mar/77 1977 198,3

abr/77 1977 102,1

mai/77 1977 52,9

jun/77 1977 21,2

jul/77 1977 0,3

ago/77 1977 30,6

set/77 1977 36,6

out/77 1977 84

nov/77 1977 74,5

dez/77 1977 180,9

jan/78 1978 248,7

fev/78 1978 199,6

mar/78 1978 147

abr/78 1978 44,4

mai/78 1978 23,7

jun/78 1978 8,8

jul/78 1978 14

ago/78 1978 0

set/78 1978 43

out/78 1978 87,8

nov/78 1978 153,5

dez/78 1978 250

10.3. Investigao de tendncias nas sries (temperatura anual, cada ms

do ano 2000 a 2012)

Investigao de tendncias nas sries (temperatura anual, cada ms do ano)

Ms Temperatura Mxima -

Mdia

Ms Temperatura Mnima -

Mdia

jan/00 32,5

jan/00 22,9 fev/00 31,7

fev/00 22,4

mar/00 31,5

mar/00 22,1

30

abr/00 31,4

abr/00 20,4 mai/00 30,7

mai/00 15,2

jun/00 30,4

jun/00 14 jul/00 27,4

jul/00 10,4

ago/00 33,4

ago/00 17 set/00 29,2

set/00 18,1

out/00 34,1

out/00 22,4 nov/00 32,8

nov/00 21,6

dez/00 33

dez/00 21,9 jan/01 30,9

jan/01 21,4

fev/01 32,9

fev/01 21,7 mar/01 32,4

mar/01 22

abr/01 17

abr/01 5,5 mai/01 30,3

mai/01 18,9

jun/01 15,7

jun/01 2,6 jul/01 12,2

jul/01 2,4

ago/01 19,6

ago/01 1,2 set/01 23,5

set/01 8

out/01 33,9

out/01 19 nov/01 33,9

nov/01 21,9

dez/01 31,3

dez/01 18,8 jan/02 32,3

jan/02 21,1

fev/02 32,2

fev/02 23 mar/02 33,5

mar/02 20,7

abr/02 32,3

abr/02 20 mai/02 30,4

mai/02 14,4

jun/02 28,3

jun/02 9,8 jul/02 29,3

jul/02 10,4

ago/02 33,2

ago/02 16,8 set/02 31,8

set/02 16,3

out/02 36,3

out/02 22,5 nov/02 34,8

nov/02 22,8

dez/02 33,5

dez/02 21,7 jan/03 32,9

jan/03 21,8

fev/03 32,7

fev/03 20,2 mar/03 32,3

mar/03 21,3

abr/03 31

abr/03 18,9 mai/03 30,8

mai/03 14,2

jun/03 31,9

jun/03 12,5 jul/03 27,7

jul/03 7,9

ago/03 28,2

ago/03 10,6 set/03 31,7

set/03 15

out/03 33,3

out/03 22,7 nov/03 32,9

nov/03 21,8

dez/03 33,6

dez/03 24

31

jan/04 33

jan/04 23,8 fev/04 32,2

fev/04 23,2

mar/04 33,8

mar/04 23 abr/04 33,1

abr/04 22,2

mai/04 25,3

mai/04 11,6 jun/04 30

jun/04 8,1

jul/04 27,9

jul/04 11,3 ago/04 32,4

ago/04 10

set/04 35,6

set/04 19,2 out/04 34,9

out/04 22,8

nov/04 33,4

nov/04 21,8 dez/04 33,9

dez/04 22,9

jan/05 31,8

jan/05 24 fev/05 33,1

fev/05 23,1

mar/05 32,8

mar/05 22,6 abr/05 31,6

abr/05 20

mai/05 31,9

mai/05 19,3 jun/05 31,3

jun/05 17,2

jul/05 29,4

jul/05 8,6 ago/05 33,5

ago/05 16

set/05 29,7

set/05 14,6 out/05 34,2

out/05 21,6

nov/05 34,2

nov/05 23,6 dez/05 32,8

dez/05 23,5

jan/06 32,4

jan/06 23,5 fev/06 32,4

fev/06 23,4

mar/06 32,8

mar/06 23,9 abr/06 32,3

abr/06 20,8

mai/06 28

mai/06 10 jun/06 32,9

jun/06 11,4

jul/06 30,6

jul/06 10,7 ago/06 32,6

ago/06 13,2

set/06 32,2

set/06 18,6 out/06 33,2

out/06 22,8

nov/06 34,8

nov/06 23,3 dez/06 32

dez/06 24,1

jan/07 32,5

jan/07 23,9 fev/07 32,5

fev/07 23,5

mar/07 33,7

mar/07 23,6 abr/07 34

abr/07 21,6

mai/07 29,6

mai/07 13,8 jun/07 29,9

jun/07 12,3

jul/07 28,9

jul/07 12,5 ago/07 31,2

ago/07 8,6

set/07 35

set/07 16,9

32

out/07 35,5

out/07 23 nov/07 33

nov/07 21,4

dez/07 33,5

dez/07 21,9 jan/08 32,3

jan/08 21,5

fev/08 32,8

fev/08 21,2 mar/08 32,3

mar/08 20,8

abr/08 31,8

abr/08 18,7 mai/08 29,3

mai/08 13,4

jun/08 27,2

jun/08 8,6 jul/08 34,2

jul/08 9,8

ago/08 34,9

ago/08 16,6 set/08 32,7

set/08 15,7

out/08 34,7

out/08 18,5 nov/08 35,6

nov/08 21,6

dez/08 33,7

dez/08 21,1 jan/09 34,1

jan/09 20,4

fev/09 32,7

fev/09 21,4 mar/09 33,2

mar/09 21,3

abr/09 33

abr/09 20,1 mai/09 31,6

mai/09 17,5

jun/09 26,4

jun/09 11 jul/09 30,6

jul/09 13,1

ago/09 32,1

ago/09 13,4 set/09 31,2

set/09 17,3

out/09 32,6

out/09 19,9 nov/09 34,1

nov/09 22,2

dez/09 32,7

dez/09 21,9 jan/10 32,5

jan/10 21,4

fev/10 32,4

fev/10 21,5 mar/10 33,6

mar/10 21,9

abr/10 33,3

abr/10 19,2 mai/10 29,9

mai/10 16,8

jun/10 31,5

jun/10 16,2 jul/10 30,7

jul/10 13,6

ago/10 33,7

ago/10 16,1 set/10 36,1

set/10 21,9

out/10 33,9

out/10 21,8 nov/10 33,7

nov/10 22,2

dez/10 33,9

dez/10 23,2 jan/11 32,7

jan/11 23

fev/11 31,5

fev/11 23 mar/11 31,6

mar/11 23,3

abr/11 33,9

abr/11 22,8 mai/11 31,7

mai/11 18,4

jun/11 31,2

jun/11 17,7

33

jul/11 31,4

jul/11 17,4 ago/11 33,3

ago/11 17,5

set/11 36,5

set/11 20,1 out/11 34,4

out/11 23,1

nov/11 35,9

nov/11 23,1 dez/11 34,1

dez/11 23,3

jan/12 34,3

jan/12 22,6 fev/12 33

fev/12 23,2

mar/12 32,1

mar/12 22,8 abr/12 32,4

abr/12 22,8

mai/12 30,1

mai/12 15,7 jun/12 30,5

jun/12 17,7

jul/12 31,4

jul/12 15,1 ago/12 35,2

ago/12 18,9

set/12 36,2

set/12 21,4 out/12 34,8

out/12 24

nov/12 31,9

nov/12 24,5 dez/12 32,5

dez/12 24

10.4. Investigao de tendncias nas sries (temperatura anual, cada ms

do ano de 1961 a 1978)

Ms Temperatura Mxima -

Mdia

Ms Temperatura Mnima -

Mdia

jan/61 32,2

jan/61 23,1 fev/61 32,4

fev/61 22,9

mar/61 32,1

mar/61 22,4 abr/61 32,6

abr/61 22,4

mai/61 31,3

mai/61 20 jun/61 29

jun/61 16,1

jul/61 31,4

jul/61 15,2 ago/61 36,3

ago/61 17,7

set/61 36,3

set/61 21,6 out/61 34,3

out/61 21,6

nov/61 33,7

nov/61 22,6 dez/61 32,7

dez/61 22,9

jan/62 31,6

jan/62 22,9 fev/62 33,3

fev/62 23,3

mar/62 33,8

mar/62 21,8 abr/62 31,7

abr/62 21,6

mai/62 31,4

mai/62 18,4 jun/62 30,2

jun/62 15,2

jul/62 29,1

jul/62 14

34

ago/62 34,4

ago/62 17,5 set/62 35,6

set/62 22,2

out/62 33,8

out/62 21 nov/62 36,3

nov/62 22,4

dez/62 31,4

dez/62 23,2 jan/63 32,2

jan/63 23

fev/63 31,1

fev/63 22,9 mar/63 32,9

mar/63 22,4

abr/63 32,5

abr/63 21,4 mai/63 31,4

mai/63 18,5

jun/63 30,4

jun/63 16,2 jul/63 32

jul/63 15,1

ago/63 34,5

ago/63 18,3 set/63 34,9

set/63 20,5

out/63 36,8

out/63 23,3 nov/63 34,5

nov/63 22,4

dez/63 34,1

dez/63 23,2 jan/64 33,2

jan/64 23,4

fev/64 32,6

fev/64 23,4 mar/64 31,9

mar/64 22,7

abr/64 33,6

abr/64 22 mai/64 30,8

mai/64 18,2

jun/64 30,8

jun/64 16,4 jul/64 29,9

jul/64 15,1

ago/64 35,1

ago/64 19,6 set/64 33,8

set/64 20,8

out/64 32,6

out/64 21,5 nov/64 33,2

nov/64 21,7

dez/64 31,6

dez/64 21,8 jan/65 31,2

jan/65 22,1

fev/65 32,2

fev/65 22,9 mar/65 30,9

mar/65 20,7

abr/65 30,7

abr/65 21,1 mai/65 31,6

mai/65 19,9

jun/65 32,1

jun/65 17,8 jul/65 30,2

jul/65 16,6

ago/65 33,4

ago/65 18,8 set/65 34,1

set/65 20,4

out/65 33,8

out/65 21,9 nov/65 34,1

nov/65 22,3

dez/65 33,3

dez/65 22,8 jan/66 33,7

jan/66 22,7

fev/66 30,6

fev/66 20,9 mar/66 30,5

mar/66 20,1

abr/66 29,2

abr/66 19,2

35

mai/66 27,8

mai/66 17,7 jun/66 27,3

jun/66 15,9

jul/66 27

jul/66 15,9 ago/66 27,9

ago/66 15,4

set/66 28,7

set/66 16,9 out/66 30

out/66 18,8

nov/66 30,3

nov/66 19,9 dez/66 30,7

dez/66 20,5

jan/67 30,9

jan/67 20,5 fev/67 30,6

fev/67 20,8

mar/67 29,9

mar/67 20,1 abr/67 29,1

abr/67 19

mai/67 28,5

mai/67 17,5 jun/67 27,2

jun/67 16,2

jul/67 26,8

jul/67 15,1 ago/67 28,8

ago/67 16,3

set/67 29,7

set/67 17,9 out/67 30,7

out/67 19,4

nov/67 30,1

nov/67 19,4 dez/67 30

dez/67 19,6

jan/68 30,8

jan/68 20,1 fev/68 30,2

fev/68 19,8

mar/68 30

mar/68 19,6 abr/68 28,1

abr/68 17,4

mai/68 26,5

mai/68 15,2 jun/68 26,3

jun/68 14,9

jul/68 26,5

jul/68 14,8 ago/68 27,5

ago/68 15,7

set/68 28,8

set/68 16,7 out/68 30,1

out/68 18,9

nov/68 31

nov/68 20,2 dez/68 30,8

dez/68 20,4

jan/69 31,2

jan/69 20,6 fev/69 31,6

fev/69 21,2

mar/69 30,8

mar/69 20,5 abr/69 29,4

abr/69 19,2

mai/69 28,4

mai/69 17,7 jun/69 27,2

jun/69 16,6

jul/69 27,2

jul/69 15,8 ago/69 28,5

ago/69 16,1

set/69 30,5

set/69 18,2 out/69 29,9

out/69 18,7

nov/69 30,7

nov/69 20 dez/69 30,2

dez/69 19,9

jan/70 33,2

jan/70 23,2

36

fev/70 32,5

fev/70 22,7 mar/70 32,9

mar/70 22,2

abr/70 33,2

abr/70 21,8 mai/70 31,4

mai/70 18,5

jun/70 32,1

jun/70 16,8 jul/70 31,7

jul/70 14,5

ago/70 34,9

ago/70 15,1 set/70 35,7

set/70 18

out/70 34

out/70 18,1 nov/70 35,5

nov/70 16,5

dez/70 35,1

dez/70 16,5 jan/71 33,1

jan/71 15,5

fev/71 32,4

fev/71 14,4 mar/71 32,9

mar/71 14,4

abr/71 31,8

abr/71 11,6 mai/71 29,3

mai/71 9,3

jun/71 28,9

jun/71 6,7 jul/71 31,1

jul/71 6,1

ago/71 32,2

ago/71 15,4 set/71 35

set/71 18,8

out/71 33

out/71 19,4 nov/71 33,2

nov/71 20,1

dez/71 33,3

dez/71 21 jan/72 32,5

jan/72 20,7

fev/72 31,2

fev/72 20,8 mar/72 33,3

mar/72 21

abr/72 31,6

abr/72 18 mai/72 32,9

mai/72 18,8

jun/72 31,8

jun/72 16,7 jul/72 30,7

jul/72 16,2

ago/72 31,6

ago/72 18,1 set/72 34,8

set/72 20,4

out/72 34,8

out/72 21,4 nov/72 33,4

nov/72 23,2

dez/72 32,8

dez/72 22,8 jan/73 33,5

jan/73 23,7

fev/73 33,1

fev/73 23,8 mar/73 34,2

mar/73 23,2

abr/73 34,3

abr/73 22,9 mai/73 31,4

mai/73 18,4

jun/73 32,4

jun/73 18 jul/73 30,5

jul/73 14,9

ago/73 32,9

ago/73 16,1 set/73 34,9

set/73 20,1

out/73 35,2

out/73 22,2

37

nov/73 32,6

nov/73 22 dez/73 32,5

dez/73 22,1

jan/74 31,7

jan/74 21,8 fev/74 32,8

fev/74 21,6

mar/74 31,9

mar/74 22,7 abr/74 31,3

abr/74 20,5

mai/74 31

mai/74 17,4 jun/74 30,6

jun/74 18

jul/74 31,5

jul/74 14,4 ago/74 32,9

ago/74 17,6

set/74 33,5

set/74 19,1 out/74 33,8

out/74 20,3

nov/74 34,5

nov/74 20,9 dez/74 31,1

dez/74 21,7

jan/75 32,7

jan/75 23 fev/75 32,7

fev/75 22,5

mar/75 32,3

mar/75 23,4 abr/75 32,1

abr/75 22,4

mai/75 30,2

mai/75 18,2 jun/75 30,3

jun/75 16,8

jul/75 29,7

jul/75 13,9 ago/75 32,4

ago/75 17

set/75 31,5

set/75 20,6 out/75 34,3

out/75 21

nov/75 32,1

nov/75 22,6 dez/75 32,5

dez/75 21,9

jan/76 32,4

jan/76 22,4 fev/76 31,6

fev/76 22,4

mar/76 31,3

mar/76 20,2 abr/76 31,4

abr/76 20,8

mai/76 29,9

mai/76 19,7 jun/76 28,9

jun/76 16,1

jul/76 31,6

jul/76 15 ago/76 33,2

ago/76 17,1

set/76 31,4

set/76 19,1 out/76 33,6

out/76 21,2

nov/76 32,9

nov/76 21,7 dez/76 31,9

dez/76 22,8

jan/77 31,5

jan/77 22,5 fev/77 32,6

fev/77 21,8

mar/77 33,1

mar/77 21,5 abr/77 32

abr/77 19,4

mai/77 29,7

mai/77 18 jun/77 30

jun/77 18

jul/77 32,3

jul/77 18,6

38

ago/77 32,3

ago/77 17,6 set/77 32,8

set/77 20,4

out/77 33,7

out/77 21,6 nov/77 32,7

nov/77 23,4

dez/77 32,2

dez/77 23,3 jan/78 31,5

jan/78 23,2

fev/78 33,1

fev/78 22,6 mar/78 33,5

mar/78 22,8

abr/78 32,1

abr/78 21,7 mai/78 30,2

mai/78 19,4

jun/78 30,5

jun/78 16 jul/78 33,1

jul/78 18,2

ago/78 31

ago/78 15 set/78 34,2

set/78 20,3

out/78 34

out/78 22,1 nov/78 33,2

nov/78 22,8

dez/78 31,9

dez/78 23,5