estudo bíblico 2 reis 17 24

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Estudo bíblico 2 reis 17 24 -41 Mistura no culto ao Senhor Sucote-Benote Deidade adorada pelos babilônios, que o rei da Assíria levou às cidades de Samaria, depois de ter levado ao exílio os israelitas do reino de dez tribos. (2Rs 17:30) Alguns peritos sugerem que o nome “Sucote-Benote” seja uma forma hebraizada de Sarpanitu, consorte de Merodaque (Marduque). Outros são a favor da identificação com Merodaque, ou Marduque, à base de que o nome “Sucote- Benote” talvez seja Sakut(h)banʼwat(h), que significa “o Conselheiro, Criador da Terra”. Entende-se que este título se aplica a Merodaque, encarado pelos babilônios como o criador do mundo. nergal o deus da guerra, da doença, e da morte, na mitologia da Assíria e da Babilônia. os homens de Cuta, colocados nas cidades da província de Samaria pelo rei da Assíria, adoravam a Nergal (2 Rs 17.30), sob o símbolo de ‘homem leão’. Cuta ou Tigaba, especialmente dedicada a Nergal é, na tradição arábica, a cidade por excelência de Ninrode – e por essa circunstância tem sido conjeturado que Nergal pode representar o divinizado Ninrode, ‘poderoso caçador diante do Senhor’. Senaqueribe edificou um templo a Nergal na cidade de Tarbisa, perto de Nínive. asima Era um deus adorado pelo povo deHamate. o respectivo culto foi introduzido na Samaria pelos colonos de Hamate, a quem o rei da Assíria estabeleceu naquela terra (2 Rs 17.30). NIBAZ hebraico: senhor das trevas tartaque herói das trevas, ou profundas trevas Adrameleque

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Estudo bíblico 2 reis 17 24 -41Mistura no culto ao Senhor

Sucote-BenoteDeidade adorada pelos babilônios, que o rei da Assíria levou às cidades de Samaria, depois de ter levado ao exílio os israelitas do reino de dez tribos. (2Rs 17:30) Alguns peritos sugerem que o nome “Sucote-Benote” seja uma forma hebraizada de Sarpanitu, consorte de Merodaque (Marduque). Outros são a favor da identificação com Merodaque, ou Marduque, à base de que o nome “Sucote-Benote” talvez seja Sakut(h)banʼwat(h), que significa “o Conselheiro, Criador da Terra”. Entende-se que este título se aplica a Merodaque, encarado pelos babilônios como o criador do mundo.

nergalo deus da guerra, da doença, e da morte, na mitologia da Assíria e da Babilônia. os homens de Cuta, colocados nas cidades da província de Samaria pelo rei da Assíria, adoravam a Nergal (2 Rs 17.30), sob o símbolo de ‘homem leão’. Cuta ou Tigaba, especialmente dedicada a Nergal é, na tradição arábica, a cidade por excelência de Ninrode – e por essa circunstância tem sido conjeturado que Nergal pode representar o divinizado Ninrode, ‘poderoso caçador diante do Senhor’. Senaqueribe edificou um templo a Nergal na cidade de Tarbisa, perto de Nínive.

asimaEra um deus adorado pelo povo deHamate. o respectivo culto foi introduzido na Samaria pelos colonos de Hamate, a quem o rei da Assíria estabeleceu naquela terra (2 Rs 17.30).

NIBAZhebraico: senhor das trevas

tartaqueherói das trevas, ou profundas trevas

Adramelequeídolo dos de Sefarvaim,que Salmaneser ii, rei da Assíria, trouxe para colonizar as cidades da Samaria, depois de ter levado para aquele país os habitantes cativos (2 Rs 17.31). Este ídolo era adorado com ritos semelhantes aos de Moloque, sendo-lhe sacrificadas as crianças. 2. Filho de Senaqueribe, rei da Assíria - auxiliado por seu irmão Sarezer, matou o pai na casa do deus Nisroque, estando ele a adorar ali (2 Rs 19.37).

Lugares altosLugares   de adoração muitas vezes associados às práticas religiosas pagãs, à imoralidade e aos sacrifícios humanos. Depositavam-se objetos religiosos no alto de colinas, a fim de aplacar os deuses pagãos (Nm 33,52). De modo geral, os israelitas eram proibidos por Deus de adorá-lo nesses  lugares ; ele também ordenou a destruição dessas áreas.

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altarVem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43.15), e uma em grego (At 17.23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8.20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12.7, 22.9, 35.1,1 - Êx 17.15, 24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20.24,25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados - estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27.1 a 8 - 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9.3,4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30.1 a 10 - 40.5 - 1 Ra 6.22 - Sl 141.2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida - foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20.24 a 26), mas somente um santuário (Êx 25.8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os  lugares   altos   (Dt 16.21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20.24 a 26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em

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Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1.50) - mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5.23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 e 10.18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

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