estruturas organizacionais. autor: richard hall. - apresentação de maely e thiago

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Teorias Organizacionais Profa. Dra. Fátima Matos Organizações – estruturas, processos e resultados Richard Hall Maely Barreto Thiago Braga FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR VICE-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas – Mestrado

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apresentação de Maely e Thiago em Teorias Organizacionais no dia 12 de março. Tema: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall.

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Page 1: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Teorias OrganizacionaisProfa. Dra. Fátima MatosOrganizações – estruturas, processos e resultadosRichard Hall

Maely BarretoThiago Braga

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZUNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFORVICE-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOPrograma de Pós-Graduação em Administração de Empresas – Mestrado

Page 2: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Biografia Richard HallProfessor titular da Universidade de Albany, Ohio, EE.UU Cofundador do Doutorado em Estudos Organizacionais

Diretor do Doutorado em Estudos OrganizacionaisVice-Reitor de Pesquisa e Pós-GraduaçãoChefe do Departamento de SociologiaDecano da Faculdade de Ciências Sociais e do ComportamentoReitor interino

Estudioso reconhecido internacionalmente no campo da teoria organizacional, seu livro Organizações – estruturas, processos e resultados é um clássico na área.

Hall acredita que os alunos aprendem através da participação mentalativa no processo de aprendizagem. É conhecido por estar sempredisponível para os alunos, por ser um conselheiro de alto nível e orientar15 alunos de graduação e 15 alunos de pós-graduação por ano.

Outros livros publicados:Organizations: structure and process | The formal organizationSociology of work: perspectives, analyses, and issues | OrganizationsOccupants and the social structure second edition | Dimensions of work

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Estrutura organizacionalDefinições• “Combinação das partes organizacionais” (Hall, 2004, p. 44)

• “Distribuição, em várias linhas, de pessoas entre posições sociais que influenciam os relacionamentos entre os papéis dessas pessoas” (Blau, 1974 apud Hall, 2004, p. 47)

+ Divisão do trabalho + Níveis/hierarquias + Regras/regulamentos• “Meio complexo de controle continuamente produzido e recriado

na interação” (Greenwood; Hinings; Ranson, 1980 apud Hall, 2004, p. 47)

Estrutura formal vs. Estrutura informal

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Estrutura organizacionalFunções• Produzir resultados e atingir metas (eficácia)• Limitar influências das variações individuais• Gerenciar o poder (posições, decisões, atividades)

Formas estruturais – Burocracia• Tipo ideal de Weber (1947 apud Hall, 2004)

Hierarquia, autoridade, divisão do trabalho, competência técnica, métodos de trabalho, regras e remunerações distintas• Forma mecânica vs. Forma orgânica (Burns; Stalker, 1961 apud Hall, 2004)

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Estrutura organizacional

Características estruturaisComplexidade• Abrangência, profundidade e

distribuição do trabalho na organização

Formalização• Grau em que regras/procedimentos

são detalhados pela empresa

Centralização• Deliberação sobre quem toma

as decisões na organização

Page 6: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Sunkensediment,de Jen Stark

Definição• “Complexidade é um contexto de

opções” (Luhmann apud Neves, 2004)

Teoria da complexidade na gestão• Mudanças rápidas e inesperadas,

variáveis incontroláveis, futuroincerto, novos participantese novos protagonismos(Gökçe; McGrath, 2011)

Complexidade

Page 7: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Complexidade

Complexidade segundo Hall (2004)• Divisão do trabalho, títulos dos cargos e níveis hierárquicos • Necessidade de coordenação e controle• Influência sobre comportamento dos membros,

relações com o ambiente e comunicação

Page 8: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Complexidade

Diferenciação horizontalDivisão das tarefas• Especialistas treinados para muitas atividades (tarefas não-

rotineiras)• Não especialistas com uma ou poucas atividades repetitivas

(tarefas rotineiras)

Page 9: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Complexidade

• Quanto maior o nível de especialidade e mais treinamento/educação, maior a complexidade

Contradição? Afinal, quanto mais qualificados, mais poderão realizar tarefas distintas, reduzindo a divisão do trabalhoe, consequentemente, a complexidade

Outra [aparente] contradição• Novas empresas tendem a possuir mais cargos ou menos

cargos? (Possíveis razões: contextos diferentes (1978, 1990); estudos sobre objetos diferentes)

Page 10: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Complexidade

Diferenciação vertical• Enumeração dos cargos entre principal executivo

e empregados da produção

Dispersão geográfica• Pulverização dos centros de poder ou das tarefas

Evidências gerais da complexidade• A maioria das organizações é complexa em suas configurações• Organizações se tornam mais complexas quando suas

atividades e seu macroambiente se tornam mais complexos• Decisões sobre o futuro das organizações tornam-se

decisões sobre a sociedade

Page 11: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Formalização

Definição• Regras e

procedimentospara lidar comas contingências enfrentadas, de modo a exercer controle organizacionalsobre o indivíduo(HALL, 2004, p. 61)

Page 12: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Formalização

• Formalização máxima vs. Formalização mínima

• Normas e padrões não especificados por escritopodem ser tão obrigatórios quanto os primeiros

• Uma equipe capacitada teria menor necessidadede regras e políticas detalhadas

Page 13: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Formalização

• Funções rotineiras estão associadas a alta formalização – p. ex.: linha de montagemde produtos eletrônicos

• Disfunção: organizações buropáticas ou buróticas

• Quando regras são mais importantes que metas, organização encontra dificuldades para lidar com clientes e outras variáveis

Page 14: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Formalização

Dilema• Caso se conceda pouca liberdade, membros podem se sentir

oprimidos, alienados e burocratizados, seguindo regras só porque elas existem. Caso se conceda muita liberdade, comportamento pode se tornar errático e irrelevante

Page 15: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Centralização

Definição• Distribuição do poder na organização• Constitutiva (gera ações) e constituída (sujeita a mudanças)• Indicador: nível de participação nas decisões estratégicas

Page 16: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Centralização

“Quem realmente toma as grandes decisões na empresa?” (Frisch, 2012)

• Em tese, oficialmente: comitê executivo + presidente• Na prática, extraoficialmente: gabinete informal encabeçado

pelo presidente (kitchen cabinet)

Relação com algumas características organizacionais• Tamanho• Tecnologia• Ambiente (mercado)

Page 17: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Centralização

Macropolítica/micropolítica e centralização• Diferentes graus de liberdade e participação entre países• Gerenciamento participativo vs. Equalização do poder

Impacto da centralização• Indicador de confiança

da organização paracomo seus membros

Page 18: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

Para refletir

“Pela própria essência e natureza da existência, as contradições não podem existir. Ao se deparar com uma aparente contradição, verifique suas premissas. Uma delas há de estar errada”Ayn Rand (2010)

Page 19: Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Thiago

ReferênciasFRISCH, Robert. Quem realmente toma as grandes decisões em sua empresa? In: Harvard Business Review Brasil. Fevereiro, 2012.

GÖKÇE, Sargut; McGRATH, Rita G. Aprenda a viver com a complexidade – como entender o imprevisível e o indefinível no mercado hiperconectado de hoje. In: Harvard Business Review Brasil. Setembro, 2011.

HALL, R. H. Organizações – estruturas, processos e resultados. 8. ed.São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. (p. 44-101).

NEVES, Marcelo. A teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann.In: Revista Plural. Sociologia. Universidade de São Paulo, 11: 121-133,2º sem. 2004. Disponível em: <www.fflch.usp.br/ds/plural/edicoes/11/entrevista_2_Plural_11.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2013.

RAND, Ayn. A revolta de Atlas. v. 1. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.

UNIVERSITY AT ALBANY. The University at Albany 2002 Excellence Awards. UAlbany Update. Disponível em: <www.albany.edu/pr/updates/may9/tabledtbk.htm>. Acesso em:11 mar. 2013.