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ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana

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Page 1: ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana. INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados

ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONALPablo Viana

Page 2: ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana. INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados

INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem

uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados do tempo. Muitos desses eventos estão relacionados ao hardware e as tarefa internas do próprio sistema operacional.

O sistema operacional é formado por um conjunto de rotinas que oferecem serviços aos usuários e suas aplicações e a outras rotinas do sistema.

Page 3: ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana. INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados

O conjunto de rotinas é chamado de núcleo do sistema ou kernel (cérebro).

A estrutura do sistema pode variar conforme a concepção do projeto.

As principais funções do núcleo são: Tratamento de interrupções; Criação e eliminação de processos; Sincronização e comunicação entre processos; Escalonamento e controle de processos; Gerência de memória; Gerência do sistema de arquivos; Operações de entrada e saída; Contabilização e segurança do sistema.

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SISTEMA COMPUTACIONAL

U tili tá r io s

H ardw a re

N úcleo doSistem a O p eracion a l

A p lica tivos

Page 5: ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana. INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados

SYSTEM CALLS São portas de entrada para se ter acesso ao

núcleo do sistema operacional. Exemplo: quando o usuário deseja algum

serviço, realiza uma chamada a uma de suas rotinas através de system calls (chamadas ao sistema).

Para cada serviço existe um system call associada e cada sistema operacional tem o seu próprio conjunto de chamadas.

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SYSTEM CALLS

Aplicação System CallNúcleo

Hardware

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SYSTEM CALLS Podem se dividir em grupos de função:

Gerência de Processos: criação e eliminação de processos, alteração das características do processo e sincronização e comunicação entre processos.

Gerência de memória: alocação e desalocação de memória.

Gerência de entrada/saída: operações de entrada e saída e manipulação de arquivos e diretórios.

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MODOS DE ACESSO Certas instruções não podem estar

disponíveis para as aplicações, pois isso poderia ocasionar um sério problema de integridade no sistema.

Por exemplo, um acesso ao disco rígido para gravação de um arquivo.

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MODOS DE ACESSO Então, existe 2 tipos de instruções:

instruções privilegiadas e instruções não-privilegiadas.

O processador implementa 2 modos de acesso: modo usuário e o modo kernel (ou supervisor).

O controle aos acessos privilegiados pelas aplicações, são realizados através das system calls.

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CHAMADA A UMA ROTINA DE ACESSO

Rotina do Sistema

ProgramaUsuário A

System Call Programa Usuário B

MemóriaPrincipal

Sistema Operacional Executa no modo kernel

Programa dos usuáriosExecutam no modousuário

Page 11: ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana. INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados

CHAMADA A UMA ROTINA DE ACESSO

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SISTEMAS MONOLÍTICOS A organização mais comum é aquela que

estrutura o sistema como um conjunto de rotinas que podem interagir livremente umas com as outras.

Pode ser comparada com uma aplicação formada por vários procedimentos que são compilados separadamente e depois linkados, formando um grande e único programa executável.

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SISTEMAS MONOLÍTICOS

Hardware

Aplicação Aplicação

System Calls

Modo Usuário

Modo Kernel

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SISTEMAS EM CAMADAS Divide o sistema operacional em sistemas

sobrepostos. Cada módulo oferece um conjunto de funções que pode ser usado por outros módulos.

No sistema MULTICS VMS as camadas inferiores são as mais privilegiadas.

A vantagem da estruturação em camadas é isolar o sistema operacional, facilitando sua alteração e depuração, além de criar uma hierarquia de níveis de modos, protegendo as camadas mais internas.

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SISTEMA MULTICS

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3Programas de Usuário

Multiprogramação0Gerência de Memória

Entrada/Saída

Comunicação

45 Operador

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SISTEMA VMS

Kernel

Supervisor

Usuário

Executivo

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SISTEMAS MICROKERNEL Uma tendência dos sistemas operacionais é

tornar o núcleo menor e mais simples possível e para implementar esta idéia o sistema é dividido em processos.

Desta forma, sempre que uma aplicação deseja algum serviço ela solicita ao processo responsável, assim, a aplicação que solicita um serviço é chamada de cliente e o processo que responde a solicitação é chamado de servidor.

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SISTEMAS MICROKERNEL A utilização deste modelo permite que os

servidores executem em modo usuário. Apenas o núcleo do sistema, responsável

pela comunicação entre clientes e servidores, execute o modo kernel.

O sistema operacional passa a ser de mais fácil manutenção.

Não importa se o serviço esta sendo processado em um único processador, com múltiplos processadores (fortemente acoplado) ou em sistema distribuído (fracamente acoplado).

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SISTEMAS MICROKERNEL Em ambiente distribuído permite que um

cliente solicite um serviço e a resposta seja processada remotamente.

Sua implementação é difícil e mais usualmente é implantado uma combinação do modelo de camadas com o cliente-servidor.

O núcleo do sistema passa a incorporar o escalonamento e gerência de memória além das funções de device drivers.

Page 20: ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL Pablo Viana. INTRODUÇÃO As rotinas o sistema são executadas sem uma ordem pré definida, baseados em eventos dissociados

SISTEMAS MICROKERNEL

Servidorde

arquivo

Servidorde

processo

Servidorde

memóriaCliente Servidor

de rede

Modo Usuário

Modo KernelNúcleo

Hardware

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MÁQUINA VIRTUAL

Hardware

Gerência de Máquinas Virtuais

HV1 HV2 HV3

SO1 SO2 SO3

APL1 APL1 APL1