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Scania Banco S.A. (CNPJ: 11.417.016/0001-10) Av. José Odorizzi, 151 - End. Interno (P11-02) – São Bernardo do Campo – SP – CEP: 09810-902 SAC: 0800.7717717 – Deficiente Auditivo: 0800.7717917 – Ouvidoria: 0800.7717888
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Relatório Público Anual
RELATÓRIO PÚBLICO ANUAL
SCANIA BANCO - 2017
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. ORGANOGRAMA .................................................................................................. 3
3. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL .................... 3
4. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO ........................ 6
5. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO ...................... 8
6. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ ...................... 10
7. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE CAPITAL .......................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
A Alta Administração do Scania Banco em conjunto com seus gestores de riscos, res-
ponsáveis pelas informações aqui prestadas, divulga publicamente sua estrutura de
Gerenciamento de Riscos.
O Scania Banco considera o gerenciamento de riscos uma ferramenta essencial na
tomada de decisões, preservando não só seu ambiente de negócios mas também o
seu relacionamento com o cliente.
2. ORGANOGRAMA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RISCO DE MERCADO
RISCO DE LIQUIDEZ
DIRETOR FINANCEIRO
RISCO OPERACIONAL
RISCO DE CREDITO
COMITÊ DE RISCOS & COMPLIANCE
DIRETOR PRESIDENTE
RISCOS & COMPLIANCE
AUDITOR EXTERNO
GERENCIAMENTO DE CAPITAL
AUDITOR INTERNO
3. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL
3.1. Definição
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Conforme definido na Resolução CMN nº 3.380/06 – Art. 2º, o Risco Operacional é
definido como a possibilidade de ocorrência de perdas monetárias resultantes de falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos
externos.
A definição inclui também o risco legal devido à inadequação ou deficiência em contra-
tos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de
dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades
desenvolvidas pela instituição financeira.
3.2. Responsabilidades na estrutura: 3.2.1. Conselho de Administração:
Revisar e aprovar, anualmente, as políticas de Gerenciamento de Riscos da
instituição.
3.2.2. Comitê de Riscos - reúne-se trimestralmente, ou mediante solicitação, com a fi-
nalidade de:
Garantir um processo e ferramentas de gerenciamento de riscos efetivos;
Acompanhar os trabalhos das Auditorias (Interna e Externa) relativas a ges-
tão de riscos;
Reportar ao Conselho de Administração quanto às atividades do Comitê, es-
tratégias adotadas, posições de riscos, capital alocado e status do plano de
continuidade de negócios.
3.2.3. Diretor Presidente:
Definir modelo de gestão, apresentar ao Comitê e implementar as diretrizes
e procedimentos adotados no gerenciamento de riscos, visando atender às
disposições do Banco Central do Brasil;
Assegurar o cumprimento das políticas/diretrizes de gerenciamento de ris-
cos;
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3.2.4. Riscos e Compliance:
Assegurar a existência de políticas e procedimentos associados ao risco e
revisá-las periodicamente, no mínimo uma vez por ano;
Identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos inerentes à instituição.
Manter atualizada a Matriz de Riscos e Controles
da instituição;
Assegurar o cumprimento das regulamentações;
Disseminar na organização uma cultura de gestão de risco operacional.
3.2.5. Auditores Internos:
Garantir a conformidade com as políticas internas e órgãos reguladores.
3.3. Visão Geral do Processo
As políticas e procedimentos internos definidos para o gerenciamento do risco opera-
cional do banco prevê uma abordagem qualitativa (identificando e analisando riscos,
avaliando controles, objetivando a redução das perdas operacionais e à melhoria ope-
racional) e uma abordagem quantitativa (visando mensurar os riscos operacionais
para efeito de gestão e futuramente, para alocação de capital).
Considerando a abordagem quantitativa, o Departamento de Riscos & Compliance de-
ve consolidar as perdas existentes no banco numa base de dados interna, classificada
conforme os eventos de riscos/perdas e suas respectivas causas. Essa base de dados
permite o monitoramento das perdas incorridas, possibilitando a utilização efetiva das
informações para gestão. Cabe aos gestores reportarem ao Departamento de Compli-
ance a ocorrência de perdas/riscos operacionais.
3.4. Cálculo de Capital Regulatório
Em atendimento a Circular nº 3.640, de 04 de março de 2013, do Banco Central do
Brasil, que estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de
Referência Exigido (PRE) referente ao risco operacional (POPR), de que trata a Reso-
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lução 4.193, de 2013, informamos que o Scania Banco adota a metodologia 873 da
Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
4. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO
4.1. Definição
O Risco de Crédito é definido na Resolução CMN 3.721/09 – Art. 2º, como a possibili-
dade de ocorrência de perdas monetárias resultantes do(a):
- Não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações finan-
ceiras, nos termos acordados;
- Desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de
risco do tomador;
- Redução de ganhos ou remunerações; e
- Vantagem concedida na renegociação e aos custos de recuperação.
4.2. Responsabilidades na estrutura:
4.2.1. Conselho de Administração:
Revisar e aprovar, anualmente, as políticas de Gerenciamento de Riscos da
instituição;
4.2.2. Comitê de Riscos - reúne-se trimestralmente, ou mediante solicitação, com a fi-
nalidade de:
Assegurar o cumprimento das políticas/diretrizes de gerenciamento de ris-
cos;
Garantir um processo e ferramentas de gerenciamento de riscos efetivos;
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Acompanhar os trabalhos das Auditorias (Interna e Externa) relativas a ges-
tão de riscos;
Reportar ao Conselho de Administração quanto às atividades do Comitê, es-
tratégias adotadas, posições de riscos, capital alocado.
4.2.3. Diretor Presidente:
Definir modelo de gestão, apresentar ao Comitê e implementar as diretrizes
e procedimentos adotados no gerenciamento de riscos, visando atender às
disposições do Banco Central do Brasil;
Assegurar o cumprimento das políticas/diretrizes de gerenciamento de ris-
cos;
4.2.4. Riscos e Compliance:
Assegurar a existência de políticas e procedimentos associados ao risco;
Identificar, monitorar e avaliar os impactos dos riscos de crédito na institui-
ção;
Assegurar o cumprimento das regulamentações;
Aplicar testes de estresse da carteira no mínimo anualmente.
4.3. Visão Geral do Processo
O escopo da Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito da instituição financeira,
suportada por políticas e procedimentos coerentes com sua estrutura, permite a identi-
ficação, a mensuração, o controle e a mitigação dos riscos associados, de acordo com
o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).
O Scania Banco, com a finalidade de identificar, mensurar, controlar e mitigar seus
riscos, além de instituir um modelo de classificação de risco por cliente, desenvolve as
seguintes atividades no processo de gestão dos riscos, descritas a seguir:
Monitoramento das condições financeiras dos clientes;
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Controle sobre os limites;
Acompanhamento dos eventos de inadimplência: análises sobre a evolução dos
atrasos, renegociações, acordos e prejuízos;
Monitoramento da carteira (distribuição dos produtos de crédito por rating e por
setores econômicos);
Análise da perda potencial da carteira de crédito;
Aplicação de testes de estresse na carteira de crédito;
Monitora os limites de exposição por cliente, com o objetivo de cumprir com o
definido na Basiléia III.
5. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO
5.1. Definição
O Risco de Mercado pode ser definido, conforme Resolução CMN 3.464/07 - Art. 2º,
como a perda potencial decorrida de oscilações dos preços de mercado ou parâmetros
que influenciam estes preços. O que pode incluir o risco relacionado à variação cambi-
al, taxa de juros, preços de ações, de mercadorias (commodities), entre outras.
5.2. Responsabilidades na estrutura:
5.2.1. Conselho de Administração:
Revisar e aprovar, anualmente, as políticas de Gerenciamento de Riscos da
instituição;
5.2.2. Comitê de Riscos - reúne-se trimestralmente, ou mediante solicitação, com a fi-
nalidade de:
Assegurar o cumprimento das políticas/diretrizes de gerenciamento de ris-
cos;
Garantir um processo e ferramentas de gerenciamento de riscos efetivos;
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Acompanhar os trabalhos das Auditorias (Interna e Externa) relativas a ges-
tão de riscos;
Reportar ao Conselho de Administração quanto às atividades do Comitê, es-
tratégias adotadas, posições de riscos, capital alocado.
5.2.3. Diretor Presidente:
Definir modelo de gestão, apresentar ao Comitê e implementar as diretrizes
e procedimentos adotados no gerenciamento de riscos, visando atender às
disposições do Banco Central do Brasil;
Assegurar o cumprimento das políticas/diretrizes de gerenciamento de ris-
cos;
5.2.4. Analista de Risco de Mercado
Monitoramento do risco através dos sistemas existentes
Elaborar reportes gerenciais à instância superior
5.3. Visão Geral do Processo
Para a avaliação e controle do risco de mercado da carteira banking, ao qual
o SCANIA BANCO está exposto às variações das taxas de juros nas opera-
ções de captação e aplicação financeira, é utilizada a metodologia EVE (Eco-
nomic Value of Equity).
O teste de estresse é realizado periodicamente, com o objetivo de mensurar
o impacto financeiro de choques nas taxas de juros ao qual o SCANIA
BANCO está exposto.
Visando a qualidade da estrutura de identificação e mensuração do risco de
mercado, aderimos à ferramenta estatística "BackTesting".
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6. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ
6.1. Definição
Segundo a Resolução 4.090/12 o Risco de Liquidez é definido como ocorrência de de-
sequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis (“descasamentos" entre pa-
gamentos e recebimentos) que possam afetar a capacidade de pagamento da institui-
ção, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de
seus direitos e obrigações.
6.2. Responsabilidades na estrutura
6.2.1. Conselho de Administração
Revisar e aprovar, anualmente, as políticas de Gerenciamento de Riscos da
instituição
6.2.2. Diretor Financeiro:
Elaborar os relatórios necessários para monitorar e gerenciar o risco de taxa
de juros;
Cumprir a Política Corporativa da Empresa;
6.3. Visão Geral do Processo
O teste de estresse é executado com base no relatório de Risco de Refinanciamento,
estressando eventos adversos.
Considerando o fato de 95% do financiamento no Scania Banco é por recurso provido
pelo BNDES e não considerando o fracasso da instituição como uma hipótese, o único
elemento que pode afetar a nossa disponibilidade de liquidez futura é um período de
crise profunda afetando fortemente a economia e/ou o setor de transportes, resultando
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em enormes perdas para o Scania Banco. Por esta razão o nosso teste de estresse
analisa o excesso de exposição acima do limite, de acordo com a Política de Finanças
da Scania, nos casos em que a estrutura de liquidez atual e futura é consideravelmen-
te afetada pelas perdas de crédito.
As definições são igualmente válidas para o relatório de risco de juros, com a seguinte
adição:
• O nível de capital é considerado constante ao longo do tempo, ou seja, não são feitas
suposições com relação a dividendos ou lucros futuros / perdas;
• A exposição líquida no balanço de abertura deve sempre resumir a zero;
• A exposição ao risco máximo permitido é igual a da carteira bruta dividida pela dura-
ção média da carteira.
7. ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE CAPITAL
7.1. Definição
O Gerenciamento de Capital é definido pela Resolução CMN 3.988/11 – Art.2º, como
o processo contínuo de:
I - monitoramento e controle do capital mantido pela instituição;
II - avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição
está sujeita; e
III - planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos
estratégicos da instituição.
7.2. Responsabilidades na estrutura:
7.2.1. Conselho de Administração:
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Revisar e aprovar, anualmente, as políticas de Gerenciamento de Riscos da
instituição;
7.2.2. Diretor Financeiro:
Identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos inerentes à instituição;
Alterações normais no tipo e montante de operações bancárias e as flutua-
ções do índice de capital total;
Custo ao captar caixa em curto prazo;
Sempre manter o nível de capital mínimo conforme exigido pelo Banco Cen-
tral;
Alterações no ambiente econômico que poderiam afetar o Banco ou clientes
específicos.
7.3. Visão Geral do Processo
Anualmente, de acordo com a Política de Finanças e a Política de Governança Corpo-
rativa da Scania, o SCANIA BANCO prepara no mês outubro um plano de negócios
para o ano seguinte. Esse plano é apresentado na reunião de novembro do Conselho
de Administração para aprovação. Além disso, em abril de cada ano, também é elabo-
rado um plano de três anos para alinhar a trajetória de crescimento do plano anual
com a visão estratégica.
Como o SCANIA BANCO é uma empresa de financiamento da Scania, e o crescimen-
to futuro do Banco está diretamente alinhado com a venda de caminhões e ônibus da
Scania Brasil, o nosso plano de negócios está ligado à venda de caminhões e de ne-
gócios baseados no aumento das operações financeiras.
Os limites de capital são monitorados de perto tanto pela gestão mensal, bem como ao
planejar o crescimento futuro da empresa. Isto é feito através do gerenciamento do
balanço através da gestão da carteira, do capital, riscos de liquidez, crédito e operaci-
onal.
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De acordo com a política, emprestar e tomar emprestado devem corresponder em
termos de maturidade. Para gerenciar com eficiência o financiamento da carteira, um
nível limitado de risco é aceitável.
O nível de risco permitido não deve exceder a exposição de dois meses de novos ne-
gócios contratados, levando-se em conta a duração média.
O gerenciamento e controle de Refinanciamento/Nível de Liquidez, a eficiência em
caixa/fundos e riscos relativos assumidos pelo Scania Banco baseiam-se em:
Previsão de Liquidez Diária e Fechamento
Previsão de Liquidez de 90 dias
Relatório de Risco de Refinanciamento
Teste de Estresse de Liquidez
Plano de Contingência de Liquidez