estratÉgia nacional para os efluentes agro-pecuÁrios … · dos recursos energéticos renováveis...

11

Upload: others

Post on 16-Nov-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 73

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS

E AGRO-INDUSTRIAIS (ENEAPAI)

Ficha nº 15

Figura 25: Âmbito territorial do ENEAPAI

Page 2: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 74 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS

E AGRO-INDUSTRIAIS (ENEAPAI)

Ficha nº 15 Cont.

Enquadramento Legal

A Estratégia Nacional para os Efluentes Agro-Pecuários e Agro-Industriais (ENEAPAI) é aprovada

pelo Despacho n.º 8277/2007, de 9 de Maio.

Enquadramento do Plano

De acordo com o preâmbulo do Despacho n.º 8277/2007, de 9 de Maio, a ENEAPAI, face ao enquadramento legislativo, nacional e comunitário, que se traduz, no aumento das exigências

ambientais, assenta em novas abordagens de intervenção, integradas territorial e multisectorialmente, para a definição de soluções sustentáveis do ponto de vista ambiental que garantam a eliminação das inúmeras situações de poluição causadas pela descarga de efluentes não tratados nas linhas de águas e no solo, tendo merecido um vasto consenso junto

dos sectores económicos de grande expressão regional.

Como referido no número 2 do Anexo ao Despacho n.º 8277/2007, de 9 de Maio, ENEAPAI é um plano com incidência territorial e sectorial. Estando desenhado para um horizonte de sete anos (2007 a 2013), o seu desenvolvimento deve ser feito com base num conjunto de opções estratégicas a incorporar, quer num modelo territorial de referência quer num programa de políticas, sendo necessário enquadrar as suas iniciativas e acções nas orientações estabelecidos

pela Política de Ordenamento do Território para Portugal.

Estratégia para o período de 2007 2013

De acordo com o número 6 do Anexo ao Despacho n.º 8277/2007, de 9 de Maio, para delinear a estratégia para a resolução dos problemas ambientais associados aos sectores abrangidos, é

fundamental definir os Objectivos, as Linhas de Orientação que deverão ser prosseguidos até ao

final do período de implementação da ENEAPAI. Para a definição objectivos estratégicos e das respectivas Linhas de Orientação foram tidos em consideração diversos aspectos, com destaque para:

As características de cada um dos sectores abrangidos e a sua situação actual, em particular na componente ambiental;

As perspectivas de evolução, em Portugal Continental, de cada uma das actividades económicas;

Os objectivos estratégicos definidos em diversos instrumentos de política de ambiente e de ordenamento do território, designadamente o PNPOT, a ENDS e a Lei da Água.

A ENEAPAI visa reflectir novas formas de intervenção que permitam encontrar soluções técnica, económica e ambientalmente sustentáveis e que contribuam para a coesão e a competitividade territorial e sectorial, abrindo novas oportunidades de desenvolvimento.

Linhas de Orientação

No número 6 do Anexo ao Despacho n.º 8277/2007, de 9 de Maio, são estabelecidas como linhas de orientação:

Linha de Orientação I Cumprimento do Normativo Ambiental e dos Objectivos da Política de Ambiente e de Ordenamento do Território;

Linha de Orientação II Sustentabilidade dos Modelos de Gestão;

Linha Estratégica III Gestão Eficiente dos Recursos Financeiros;

Page 3: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia
Page 4: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 76 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS

E AGRO-INDUSTRIAIS (ENEAPAI)

Ficha nº 15 Cont.

PNPOT

Objectivo Específico

1.5 Definir e executar uma política de gestão integrada

Medidas PrioritáriasEstabelecer um programa de monitorização da qualidade química e ecológica das

águas superficiais e subterrâneas e das zonas protegidas, visando o cumprimento dos objectivos ambientais na Lei da Água (2006-2007).

Implementar e acompanhar o Plano Nacional da Água e assegurar a sua revisão até 2010 (2006-2007).

Elaborar e implementar os Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica (PGBH) previstos na Lei da Água, com base na avaliação dos Planos de Bacia Hidrográfica vigentes, assegurando a sua articulação com os outros instrumentos de ordenamento do território (2006-2010).

Objectivo específico 1.9

Definir e executar uma Estratégia Nacional para a Energia

Medidas PrioritáriasPromover a investigação científica e tecnológica que potencie a utilização sustentada

dos recursos energéticos renováveis (2006-2013).

Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia na produção de electricidade, maximizar o aproveitamento eficiente do recurso geotérmico e promover a utilização de tecnologias de captura e fixação de CO2 de molde a reduzir as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) (2006-2013).

Objectivo Estratégico 3Promover o desenvolvimento policêntrico dos territórios e reforçar as infra-estruturas de suporte à integração e à coesão territoriais

Objectivo Específico 3.4

Racionalizar e qualificar os espaços de implantação e desenvolvimento de actividades económicas, tendo em vista a exploração de economias de aglomeração e o desenvolvimento policêntrico dos territórios

Medidas PrioritáriasPromover um programa nacional de qualificação das áreas de localização de

actividades económicas orientado para minimizar os impactes ambientais e visuais e os riscos ambientais e tecnológicos, garantindo a existência de espaços que possibilitem o célere licenciamento e implementação de actividades económicas (2006-2013)

Objectivo específico 3.5

Promover um desenvolvimento rural ajustado à diversidade dos territórios, considerando em especial as necessidades e a especificidade das áreas mais vulneráveis e despovoadas

Medidas PrioritáriasDefinir e implementar uma estratégia de desenvolvimento rural que tenha em conta os

problemas específicos dos territórios rurais, em especial os das áreas mais vulneráveis e ameaçadas de despovoamento, e que inclua instrumentos de apoio: ao aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal; à gestão sustentável dos espaços rurais e dos recursos naturais; à diversificação da economia e do emprego; e à qualidade de vida nas zonas rurais (2006-2013).

Page 5: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 77

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS

E AGRO-INDUSTRIAIS (ENEAPAI)

Ficha nº 15 Cont.

Objectivo Estratégico 4Assegurar a equidade territorial no provimento de infra-estruturas e de equipamentos colectivos e a universalidade no acesso aos serviços de interesse geral, promovendo a coesão social

Objectivo Específico 4.7

Desenvolver os serviços de abastecimento público de água, e de recolha, tratamento e reutilização de águas residuais e de resíduos, estruturando a gestão na óptica da co-responsabilidade social e melhorando os níveis e a qualidade de atendimento

Medidas prioritáriasElaborar e implementar o PEAASAR 2007-2013, por forma a assegurar o

cumprimento dos objectivos de abastecimento de água para consumo humano e de tratamento de águas residuais urbanas, através da realização dos investimentos necessários para servir a generalidade da população portuguesa com elevada qualidade e a preços acessíveis (2007-2013)

FONTE: Despacho n.º 8277/2007, de 9 de Maio

Page 6: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 78 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

PROGRAMA DE ACÇÃO NACIONAL DE COMBATE À

DESERTIFICAÇÃO (PANCD)

Ficha nº 16

Figura 26: Âmbito territorial do PANCD

Page 7: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 79

PROGRAMA DE ACÇÃO NACIONAL DE COMBATE À

DESERTIFICAÇÃO (PANCD)

Ficha nº 16 Cont.

Enquadramento Legal

O Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros (RCM) nº 69/99 de 17 de Junho, visa a adopção de uma atitude activa no combate à desertificação física do território - degradação dos recursos solo e água e a aplicação de normas de prevenção que passa pela desertificação humana ou despovoamento.

Enquadramento do Plano

De acordo com a RCM, a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação nos Países Afectados por Seca Grave e ou Desertificação, particularmente em África, foi aprovada em 17 de Junho de 1994 e foi ratificada por Portugal em 1 de Abril de 1996. Através da Decisão do Conselho n.º 98/216/CE, de 9 de Março de 1998, a União Europeia aprovou a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, que deu origem ao PANCD.

O PANCD constituí um Instrumento de âmbito nacional, de grande relevância na definição e aplicação das medidas e instrumentos de política para o desenvolvimento integrado e sustentado do território, nomeadamente no que se refere à ocupação do território e ao conhecimento do fenómeno da erosão dos solos e da degradação dos recursos naturais.

De acordo com a alínea c) do artigo 8º da Lei 48/98 de 11 de Agosto, o PANCD, constitui um instrumento de politica sectorial.

Este documento integra o Quadro de Referencia Estratégica do presente trabalho, na medida em que as áreas do litoral sofrem uma grande pressão resultante da elevada ocupação urbana e elevada densidade populacional.

Eixos de intervenção e linhas estratégicos

eixos de intervenção e linhas de acção para a luta contra a desertificação e a seca:

Eixo 1 - Conservação do solo e da água;

Eixo 2 - Manutenção da população activa nos meios rurais;

Eixo 3 - Recuperação das áreas mais ameaçadas pela desertificação;

Eixo 4 - Investigação, experimentação e divulgação;

Eixo 5 - Integração da problemática da desertificação nas políticas de desenvolvimento.

Objectivos Específicos

Entre os vários objectivos específicos, definidos no mesmo ponto do PANCD, são identificados os que tem influência na área de jurisdição dos POOC, designadamente:

Desenvolvimento regional, rural e local, como factor determinante da fixação das populações nas regiões mais susceptíveis à desertificação e à seca, e da diminuição das pressões humanas sobre as zonas mais densamente povoadas;

Política de gestão de recursos hídricos que assegure a necessária integração territorial dessa gestão, articulando adequadamente as diferentes utilizações da água e a protecção do ambiente e conservação dos recursos naturais;

Investigação concertada sobre os fenómenos geradores de desertificação e seu combate, com experimentação e aplicação prática dos seus resultados.

FONTE: Resolução de Conselho de Ministros n.º 69/99, de 17 de Junho

Page 8: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 80 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO (PENT)

Ficha nº 17

Figura 27: Âmbito territorial do PENT

Page 9: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 81

Ficha nº 17

Cont.

PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO (PENT)

Enquadramento Legal

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007, de 15 de Fevereiro, aprova os objectivos e principais linhas de desenvolvimento do Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT).

Enquadramento do Plano

De acordo com a Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, o PENT vem dar resposta à necessidade de uma visão e estratégia nacionais capazes de integrar, de forma coerente, as diversidades e diferenças do sector de Turismo no país.

Ainda, de acordo com a mesma Resolução de Conselho de Ministros, o PENT tem como função articular o turismo com outras áreas, nomeadamente o ordenamento do território, o ambiente, o desenvolvimento rural, o património cultural, a saúde, o desporto, as infra-estruturas e o transporte aéreo.

Pretende mobilizar os agentes do sector públicos e privados, nacionais, regionais e locais e os Portugueses em geral para o desenvolvimento sustentado do turismo, para que se consiga atingir níveis de crescimento superiores aos dos principais destinos europeus, através da promoção da qualidade da oferta, seja a qualidade ambiental do destino turístico, seja a qualidade dos empreendimentos ou dos serviços turísticos, seja ainda a qualidade do património arquitectónico.

Visão

No ponto II - O momento para qualificar e desenvolver o sector do turismo nacional, incluído na Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, é apresentada a visão para o turismo em Portugal:

Portugal deve ser um dos destinos de maior crescimento na Europa, através do desenvolvimento baseado na qualificação e competitividade da oferta, transformando o sector num dos motores de crescimento da economia nacional;

Portugal deve constituir um dos destinos de maior crescimento na Europa, suportado numa proposta de valor alicerçada em características distintivas e inovadoras do País. O desenvolvimento do turismo deve estar baseado na qualificação e competitividade da oferta, alavancado na excelência ambiental e urbanística, na formação dos recursos humanos e na dinâmica e modernização empresarial.

Proposta de Valor para Portugal

No ponto II - O momento para qualificar e desenvolver o sector do turismo nacional, da Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, a proposta de valor de Portugal aposta:

nos factores que o diferencia dos outros destinos concorrentes:

clima e luz;

história, cultura e tradição;

hospitalidade;

diversidade concentrada.

nos elementos que qualificam Portugal para o leque de opções dos turistas:

Autenticidade moderna;

Segurança;

Qualidade competitiva

Page 10: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 82 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

Ficha nº 17

Cont.

PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO (PENT)

Objectivos

No ponto II - O momento para qualificar e desenvolver o sector do turismo nacional, da Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, são estabelecidos os objectivos para o sector do turismo:

O sector deve crescer de forma sustentada acima da média europeia, em termos de receitas .

Para o turismo internacional, Portugal ambiciona crescer anualmente o número de turistas em 5% ultrapassando os 20 milhões de turistas estrangeiros em 2015 e as receitas em cerca de 9% superando os 15 mil milhões de euros.

O turismo deverá contribuir positivamente para o desenvolvimento económico do País, representando, em 2015, mais de 15% do PIB e 15% do emprego nacional.

Eixos de Intervenção

Na Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, são apresentados os 5 Eixos de Intervenção definidos no PENT, que estruturam a actuação e a implementação do mesmo:

território, destinos e produtos desenvolvimento das regiões e de novos pólos de

desenvolvimento turístico, e de dez produtos estratégicos; marcas e mercados - afirmar a marca destino Portugal e consolidar e desenvolver os mercados

alvos; qualificação de recursos - qualificar serviços e destinos, qualificar os recursos humanos,

desburocratizar (facilitar a relação com a Administração Pública); distribuição e comercialização - ajustar empresas e destinos aos novos modelos de negócio;

inovação e conhecimento - gerar conhecimento para decisão, interligação com plano tecnológico

Linhas Orientadoras para as regiões

De acordo com o ponto 3 Linhas Orientadoras para as regiões da Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, a intervenção nos produtos é efectuada numa óptica regional, desenvolvendo ofertas distintivas e inovadoras, capitalizando a vocação natural de

cada região e desenvolvendo factores de qualificação.

Neste sentido e ainda no mesmo ponto da Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, distingue-se: a Região de Lisboa o crescimento a curto prazo da mesma deve ser sustentado nos produtos

circuitos turísticos (touring) cultural e paisagístico, estadias de curta duração em cidade (city break) e, em menor grau, pelo turismo de negócios. O golfe deve contribuir para a redução da sazonalidade. Lisboa possui ainda boas condições para o sol e mar, o turismo náutico, o turismo de natureza, a saúde e bem-estar e a gastronomia e vinhos;

a região Centro os produtos turísticos são o circuito turístico (touring) cultural e paisagístico (rotas arqueológicas e de património arquitectónico e artístico) e o turismo de natureza, completados por quatro produtos conjuntos turísticos (resorts) integrados e turismo residencial, golfe, saúde e bem-estar e gastronomia e vinhos. De destacar ainda a importância de oportunidades de vendas cruzadas (cross-selling) com as regiões de Lisboa e Porto e Norte para aumentar o número de turistas estrangeiros. Das acções necessárias para o desenvolvimento da região, destaca-se a criação de rotas temáticas para o circuito

turístico (touring).

Page 11: ESTRATÉGIA NACIONAL PARA OS EFLUENTES AGRO-PECUÁRIOS … · dos recursos energéticos renováveis (2006-2013). Dinamizar uma maior participação das fontes renováveis de energia

1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 83

Ficha nº 17

Cont.

PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO (PENT)

Produtos Turísticos Estratégicos

Os 10 produtos turísticos estratégicos, de acordo com o ponto 2 Estratégia de produtos da

Resolução de Conselho de Ministros nº 53 /2007, de 15 de Fevereiro, são os seguintes:

1. Sol e Mar

2. Circuitos turísticos (touring)

3. Cultural e paisagístico;

4. Estadias de curta duração em cidade (city break);

5. Turismo de negócios;

6. Turismo de natureza;

7. Turismo náutico;

8. Saúde e bem-estar;

9. Golfe;

10. Conjuntos turísticos (resorts) integrados e turismo residencial e gastronomia e vinhos.

De entre os 10 produtos turísticos destacam-se os que apresentam maior convergência com os

POOC da área de jurisdição da ARH Tejo, e que carecem de intervenção:

1. O produto sol e mar deve ser requalificado, com prioridade no Algarve, e deve haver uma

aposta no desenvolvimento de actividades que reforcem a proposta de valor para o turista;

2. Para desenvolver o circuito turístico (touring) cultural e paisagístico é necessário, entre outros,

criar rotas temáticas assegurando elevados níveis de cooperação e de articulação em rede,

enriquecer a experiência nos principais locais de atracção e assegurar a adopção de

padrões de qualidade ao longo de toda a cadeia de valor do produto;

3. No turismo de natureza, Portugal deve intervir para reduzir os défices a nível infra-estrutural, de

serviços, de experiência, de conhecimentos (know-how) e da capacidade competitiva das

empresas que operam neste domínio. No entanto, o desenvolvimento da oferta e o aumento

da atractividade turística devem sempre assegurar a preservação das áreas protegidas (o

produto turismo de natureza não se confunde com o conceito de turismo da natureza

consagrado no Decreto-lei n.o 47/99, de 16 de Fevereiro, na redacção dada pela Lei n.o

56/2002, de 3 de Novembro, por ser um conceito mais abrangente, uma vez que engloba

todas as actividades, modalidades de alojamento e experiências que pressupõem uma

interacção com a natureza, independentemente de se localizarem nas áreas protegidas);

4. Portugal deve desenvolver infra-estruturas de suporte para o turismo náutico permitindo a

«invernagem activa», investir nas condições de atracagem e na construção de portos de

abrigo, ao longo da costa portuguesa.

FONTE: Resoluçao de Conselho de Ministros n.º 53/2007, de 15 de Fevereiro