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ESTRATÉGIAS NARRATIVAS PARA UMA ESCRITA ACADÊMICA
APROPRIADA E EDUCATIVA
Rodrigo Viana Sales1
Resumo: Neste artigo, almejo realizar uma reflexão sobre a relação do sujeito de produção doconhecimento acadêmico, e as estratégias narrativas que vem sendo escolhidas parapublicação de seus trabalhos. Busco também, pensar como essas estratégias podem vir aenrijecer ou realizar aberturas para os conhecimentos produzidos, como elas podem se tornarpilares importantes na “reforma do pensamento” enfatizada por Morin, necessária paraatender as demandas cognitivas cada vez mais múltiplas da “sociedade atual”, tecendoconhecimentos com uma ciência cada vez mais portadora de sensibilidades, menosfragmentada, mais humana, uma ciência complexa. Com isto, procuro demonstrar como umaestratégia narrativa apropriada pode contribuir para a educação, na medida em que elaprovoca uma práxis educativa que promove o interconhecimento, reconhecimento e auto-conhecimento.
Palavras-Chave: Ciência complexa.Conhecimento. Educação. Estratégia narrativa.
Entendo que o sujeito é ator e autor de sua trajetória e ao mesmo tempo, em sua
multiplicidade, é produto/produtor de sua sociedade, e por isso carrega consigo as marcas da
sua sociedade, história, época e cultura. A partir deste pressuposto, compartilho a idéia de que
as narrativas de experiências pessoais fazem parte de uma contingência criativa na produção
do conhecimento e consequentemente, transbordam os limites da produção acadêmica de
maneira ocultada ou assumida.
No primeiro caso, são camufladas pelo tratamento (de forma consciente ou
inconsciente) e descrição das informações. São maquiadas e fragmentadas, regidas pelo
paradigma da ciência moderna. No segundo, o pesquisador tenta se despir do modus operandi
da ciência cartesiana, e busca superar o mito da assepsia científica. Ele se coloca de maneira
consciente no contexto de seu trabalho, evidenciando suas limitações e possibilitando uma
práxis educativa na medida em que ele se insere na sua problemática e reflete sobre toda
trajetória que o levou até a sua pesquisa. Pois assim como enfatizou Lévi-Strauss (ao realizar
uma reflexão sobre o papel do pesquisador): “[...] meu pensamento é ele próprio um objeto.
Sendo “deste mundo”, participa da mesma natureza que ele” (LÉVI-STRAUSS, 1996, p. 54).
1 Graduado em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009.2). Orientação daprofessora Dra. Dalcy da Silva Cruz.
A neutralidade e assepsia na ciência já foram estruturas elementares e fundamentais na
pesquisa, argumentação e publicação científica. Este modelo se solidificou a partir do projeto
de ciência idealizado por René Descartes em que o conhecimento deveria passar por um
exame detalhado para avaliar sua racionalidade e justificação, ser fragmentado em tantas
partes quanto fossem necessárias para a facilitação da compreensão e classificado de maneira
precisa (RODRIGUES, 20072).
Esse rigor metodológico possibilitou transformações pontuais de caráter
revolucionário, para aquele momento histórico, na forma de produzir e consumir
conhecimento na época, com grandes reminiscências até hoje, o que possibilitou uma ruptura
entre o conhecimento científico e o conhecimento das humanidades, conseqüentemente:
[...] supervalorizando o conhecimento científico, promovendo fragmentações entreas distintas ciências, baseados, sobretudo, nas ciências puras e repugnando outrossaberes [...] (SALES, 2009, p. 26),
blindando e hierarquizando a ciência cartesiana sobre outras formas do conhecimento
humano.
Com isto, adicionado aos influentes modelos do pensamento racional como, por
exemplo, o positivismo, os produtores do conhecimento da ciência moderna se tornaram cada
vez mais rigorosos quanto à necessidade de realizar um maior “distanciamento/coisificação do
objeto”, exigindo uma neutralidade/imparcialidade do pesquisador, uma objetividade
científica degeneradora da possibilidade de uma dialógica entre formas distintas de produção
do conhecimento.
A imparcialidade passou a ser confundida com impessoalidade, o que provou uma
produção acadêmica narrada na terceira pessoa do singular ou na primeira pessoa do plural,
como se assim fosse possível retirar as “humanidades3” dos autores. Produzindo
consequentemente, uma “literatura” que separa radicalmente o sujeito do objeto.
Caracterizando na publicação de trabalhos uma apropriação de uma narrativa indutiva e/ou
consensual, que se auto-promove com um caráter de verdade pautado pela convenção
impressa na sua própria narração. Assim quando o pesquisador em seu trabalho realiza a
conjugação verbal na terceira pessoa do singular no presente do indicativo: “percebe-se, nota-
se, observa-se”, o pesquisador isenta-se da responsabilidade de sua narração, transferindo-a a
um personagem que habita o interior do texto, como se houvesse uma entidade prosopopêica
2 Documento eletrônico não paginado.3 Aqui o termo humanidades significa toda gama de valores adquiridos pelo fenômeno da cultura.
2
que personifica-se na escritura dando-lhe uma autonomia que é indutiva e coercitiva ao leitor.
Ou mesmo quando o autor fala: “verificamos, entendemos, concluímos”, ou qualquer outra
conjugação de verbo4 na primeira pessoa do plural, ele torna consensual e idôneo o
entendimento a ser explanado a posteriori em sua narrativa. O que supostamente, de maneira
consciente ou inconsciente, isenta o cientista dos posicionamentos e resultados adotados em
seu próprio trabalho, bem como vai de encontro ao preceito de refutabilidade ou
falseabilidade da ciência, visto que é narrado como verdade coletiva, como diria Popper:
[...] o alvo do cientista não é descobrir uma certeza absoluta, mas descobrir teoriascada vez melhores, capazes de ser submetidas a testes cada vez mais severos. Mas,isto significa que essas teorias devem ser mostradas falsas: é pela verificação de suafalsidade que a ciência progride [...]. (POPPER, 1975, p. 332)
A narrativa científica na terceira pessoa do singular, e na primeira pessoa do plural
talvez se justifique pelo fato que a produção acadêmica nunca é feita a duas mãos, pois
sempre é embasada em trabalhos, ideologias, teses, teorias anteriores. Porém, até mesmo no
processo de aprendizagem, reflexão, e “apropriação” do conhecimento a relação do indivíduo
com o conhecimento produzido é subjetivizada pelo próprio sujeito. Por isto, é apropriada,
interpretada e resignificada de maneira particular. Sendo assim, a referência bibliográfica
contemplaria a inspiração, “co-autoria”, ou o embasamento teórico do trabalho e
conseqüentemente o pesquisador poderia, com humildade se expor enquanto produtor
reflexivo, “reconstrutor” sobre alicerces de conhecimento embasadores, assumindo todos os
riscos ao imprimir sua reflexão pessoal construída na primeira pessoa do singular.
Uma narrativa apropriada permitiria simbológico-empiricamente a desvalorização do
mito da neutralidade científica, pois, embora hoje em dia muitos cientistas refutem a idéia de
neutralidade na ciência, acabam por reiterar essa idéia na hora que produzem às narrativas dos
seus trabalhos. Enquanto no caso de uma escrita apropriada, na primeira pessoa do singular, o
autor se posicionaria frente a sua problematização, tendo conhecimento que sua relação com o
saber é inacabada, subjetivizada e resignificada para, a partir disto, produzir um novo
conhecimento, agora assumido narrativamente por quem o produz. O que certamente
corroboraria de maneira coerente com o principio de falseabilidade desenvolvido por Popper,
endossando a idéia que a produção acadêmica é datada, parcial, subjetivizada e por isso deve
ser falseada, para progressão da própria ciência. E colaboraria também para superar o que
constatou Carvalho quando afirmou que: “É fato incomum que intelectuais falem de si.
Escondem suas identidades e seus duplos por meio da suposta assepsia de conceitos e teorias”4 “Palavra que designa ação, estado, qualidade, ou existência” (FERREIRA, 2000, p. 707).
3
(CARVALHO, 2003, p.99), com isso é importante transpor as assepsias e produzir um
conhecimento cada vez mais hibrido e ousado.
Como toda produção humana, a ciência é um produto histórico regido pelas demandas
e ideologias de um determinado período, é apenas uma das ferramentas de interpretação e
explicação da realidade. Numa visão mais marxista poderia se argumentar que é determinada
pelos interesses das classes dominantes. Contudo, é fato que a produção de Descartes, Bacon
e tantos outros fundadores e homologadores da ciência moderna, foi muito importante para
transformar a visão de uma sociedade instaurada no teocentrismo, e com isto, resignificar seus
valores.
Todavia, a característica principal da sociedade moderna, como demonstrou Foucault5,
foi à busca pela unidade, através de mecanismos reguladores e coercitivos que objetivavam a
domestificação dos indivíduos, por isso a modernidade se caracterizou “monogâmica,
monoteísta, (de) família mononuclear, com valores machistas, patriarcais, eurocêntricos,
heterossexuais, e com certeza a ciência foi o modelo “único” escolhido para explicação do
real” (SALES, 2009, p. 27). Será que esses valores que estiveram no seio da produção
acadêmica da modernidade ainda atendem as necessidades múltiplas dos dias atuais?
Se a ciência é realmente datada e uma tentativa concreta de atender as inquietações
cognitivas e demandas de sua sociedade, bem como em outros modelos de explicação do real,
ela assim como a sociedade, é dinâmica e por isso, não podemos reproduzir os mesmos
moldes de uma ciência ultrapassada para uma sociedade transformada.
É importante se abrir um parêntese aqui para compartilhar uma inquietação
relacionada às citações produzidas cotidianamente nos trabalhos científicos, tendo em vista
que na narrativa de vários autores, antes de evocar o pensamento de um terceiro, refere-se a
ele com o verbo conjugado no presente, ou seja, é narrado da seguinte maneira: A terceira
pessoa (o autor) pensa, diz, ressalta, afirma e assim por diante; entretanto, assim como nosso
pensamento, o pensamento dele (terceiro) também é passível de transformação, com isso,
talvez seja mais conveniente conjugar este verbo no pretérito, visto que os pensamentos,
idéias, indivíduos, sociedades, estão em constante mudança. Assim, acredito que se promove
um maior respeito à possibilidade de mudança do pensamento do autor citado.
Diferente da Modernidade, na sociedade dita Pós-moderna os “indivíduos pertencem a
uma multiplicidade de grupos primários fundados na afinidade, que são a marca do espírito
pós-moderno” (MAFFESOLI, 1996, p.100), ou seja, a característica principal do espírito da
5 Reflexão realizada a partir da leitura do livro: A Microfísica do Poder (2001).
4
Contemporaneidade é a multiplicidade. Neste sentido, a produção científica necessita se
aproximar de métodos que busquem dar conta do caráter multifacetado da dos dias atuais.
Para isso, é necessário produzir uma ciência que desconheça fronteiras disciplinares e
dialogue com as desordens da realidade, nutrida de pulsões e paixões, embebecida de
humanidades e conectiva a outras formas de leitura do real. É preciso produzir um
conhecimento ético, dialogal e transversal, que possibilite a desconstrução e reconstrução da
forma de produzir conhecimento, reformando o pensamento, como sugeriu Morin. Uma
ciência aberta e conectiva, como refletiu Carvalho:
A prática da conectividade e da transversalidade exige que a razão se abra, opensamento se reforme, a criatividade se desencadeie, o medo do erro se erradique, arevolta se explicite, a auto-ética contamine o eu e o outro (CARVALHO, 2003,p.101).
É com esse espírito que falo de uma necessidade emergente que tem de ser assumida
pelos produtores do conhecimento, em especial, aos acadêmicos. A escolha de optar por uma
forma mais ousada de produzir e narrar o conhecimento. Acredito que as demandas cognitivas
atuais exigem que a produção do saber se instaure cada vez mais transgressora, visto que o
paradigma cartesiano não contempla as explicações mais apropriadas para o nosso tempo.
É nesse momento que se faz necessário que o conhecimento acadêmico seja
contaminado pela natureza apaixonada da produção de uma ciência aberta para manter uma
dialógica com o conhecimento das humanidades. Buscando alcançar o que estar além do
“racional”, do superficial e vá de encontro a uma lógica do sensível.
Assim como afirmou Lévi-Strauss desencantado com a cultura ocidental: “A
humanidade instala-se na monocultura; prepara-se para produzir civilização em massa, como
beterraba” (1996, p. 35), o que é conseqüência do vigente processo de globalização. Ele
atentou para o que vai além das aparências primeiras das coisas, por isso se declarou amante
da geologia e psicanálise, pois ambas buscam “ultrapassar a superfície confusa da
experiência” (ALMEIDA, 2008. p.366).
A terceira amante seria o marxismo, pois para Marx, “os fatos empíricos por si só são
desprovidos de sentido” (MARX, apud.ALMEIDA, 2008. p.366), é necessário um olhar mais
rigoroso impresso por um modelo de explicação que possibilite articular o sensível e o
racional.
Almeida em seu artigo “Claude Lévi-Strauss e três lições de uma ciência primeira”,
observou que para este autor a ciência deve estar “próxima de uma lógica do sensível”,
5
consequentemente, os levistrussianos “problematizam o estatuto hegemônico da cultura
cientifica e explicitam estilos outros de pensar o mundo e sistematizar saberes e experiências
vividas” (ALMEIDA, 2008,p.369), perseguindo informações encontradas além das evidências
da superficialidade. Objetivando um aprofundamento sob as camadas das informações que já
estão postas. Assim Lévi-Strauss realizou uma busca pela essência da problematização a ser
discutida, a procura pelas estruturas elementares da problemática analisada. Um exemplo
disso são as três amantes descritas por ele mesmo no livro “Tristes Trópicos” (1996, p. 54 a
56), as três formas de compreensão das realidades (da sociedade, do sujeito e do meio)
necessitam essencialmente de transpor as informações superficiais de seus estudos para obter
um resultado mais aprofundado sobre suas possíveis leituras:
Com base nos ensinamentos das suas três amantes dirá Lévi-Strauss: “acompreensão consiste na transformação de um tipo de realidade em outra”; “averdadeira realidade nunca é a mais óbvia”; e, “em todos os três casos (geologia,psicanálise, marxismo) põe-se o mesmo problema: o das relações entre o sensível eo racional; e o objetivo que se pretende atingir é sempre o mesmo: uma espécie desupra-racionalismo que visa à integração do primeiro no segundo sem sacrifício denenhuma de suas propriedades” (LÉVI-STRAUSS apud ALMEIDA, 2008, p.366).
Aqui não existe consistência na assertiva que o pensamento racional é opositor ao
sensível, além disso, ambas as formas de interpretar o real são compreendidas dialogicamente
como complementares e antagônicas, pois comportam em si a une-dualidade característica do
comportamento humano. Assim como afirmou Carvalho quando observou que:
A sensibilidade não se opõe à inteligibilidade, ou aos ditames da razão. Caminhamjuntas, penetrando corpo, estabelecem conexões, reorganizam o real por meio doscinco sentidos. Um sexto sentido, a imaginação criadora, se junta a eles para colocarordem na casa, nutrir a vida, produzir uma harmonia interior, essa sim à verdadeiracondição de sabedoria (CARVALHO, 2008, p.302).
São estes sentidos que funcionam como receptores das informações e linguagens do
mundo, e a produção acadêmica é um dos resultados da percepção “lapidada”, trabalhada e
resignificada do pesquisador em relação ao seu trabalho. Morin escreveu que:
“A percepção é uma tradução, mas as próprias palavras são, igualmente, traduçõesde traduções e de reconstruções, discursos, teorias do mesmo. [...] todoconhecimento é tradução e reconstrução” (MORIN, 2002, p. 80).
Almeida evidenciou que o conhecimento é o tratamento das informações (seleção, articulação
e imputação de significados) que se metamorfoseiam (2010, p. 70 a 72). Sendo assim, a
6
produção científica é uma tradução impressa de maneira personalizada, por isto, não cabe ser
narrada como convenção coletiva.
De acordo com Boaventura de Souza Santos: “o conhecimento é interconhecimento, é
reconhecimento, é auto-conhecimento” (SANTOS, 2006, p.157). A escrita de maneira
apropriada possibilita o desenvolvimento de uma estratégia reflexiva que por si só, já
promove um novo tratamento nas informações disponíveis. Ela é uma pratica educativa
produto/produtora, construtor/desconstrutora de inquietações que podem levar ao
conhecimento e a valorização do interconhecimento na medida em que é dialógica com os
vários elementos observados, bem como, com a dimensão da própria vida do pesquisador,
possibilitando também um reconhecimento retro-alimentado entre autor/autor, autor/obra,
informações/sensibilidades, emoções/racionalidades, subjetividade/objetividade e
afastamento/aproximação e, consequentemente, ao realizar essa “flutuação” cognitiva o
narrador possibilita desenvolver um auto-conhecimento, consciente de que este é de alguma
maneira, carimbado em sua obra..
Para finalizar este artigo tomo de empréstimo as palavras de Montaigne para que
sirvam de base à reflexão do leitor, que nesse momento, está resignificando a sua própria
maneira as reflexões deste artigo: “[...] assim, leitor, sou eu mesmo a matéria do meu livro”
(MONTAIGNE apud BIRCHAL, 2007, p.123).
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REFERENCIAS:
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IN: Cronos: Narradores do Sensível / Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Sociais da UFRN, v.9, n. 2 (jul./ dez.2008) – Natal (RN): EDUFRN. 2008.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. MiniAurélio Século XXI Escolar: O
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Ferreira. 4 ed. ver.ampliada. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 2000.
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LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos/ Claude Lévi-Strass; tradução Rosa Freire
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MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.
MORIN, Edgar. Educação e Complexidade: os sete saberes e outros ensaios / Edgar Morin;
Maria da Conceição de Almeida, Edgard da Assis de Carvalho, (orgs). –São Paulo:
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POPPER, K. R. Conhecimento objetivo. São Paulo: Editora da universidade de São Paulo,
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RODRIGUES, Thiago. Descartes, uma síntese da modernidade. Disponível em:
<http://edsongil.wordpress.com/2007/10/26/descartes-uma-sintese-da-modernidade/>, 2007.
Consultado em: 01 dez 2009.
SALES, Rodrigo Viana. Dos fuxicos aos espelhos: Por uma articulação de saberes da raiz até
as pontas. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2010. 53f. Monografia
(Graduação em Ciências Sociais).
SANTOS, Boaventura de Souza. A ecologia dos saberes. In:______. A gramática do tempo:
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