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Estratégia para o desenvolvimento da cidade inteligente de Macau e a construção nas áreas principais

Documento de consulta

Introdução............................................................................... Error! Bookmark not defined. Capítulo I. Visão ..................................................................... Error! Bookmark not defined. Capítulo II. Objectivos ............................................................................................................ 5

1. Aumentar a eficiência e a precisão das competências administrativas do Governo, e construir sistemas fundamentais para tomar decisão política baseada em critérios científicos ......... 7 2. Formar um novo ambiente económico com diversificação adequada, e aumentar a competitividade nuclear da cidade ................................................................................... 8 3. Aperfeiçoar a qualidade do ambiente para a convivência harmoniosa, e concretizar o desenvolvimento sustentável da cidade .......................................................................... 10 4. Promover os serviços de turismo e de lazer com melhoramento contínuo, e formar a imagem de marca da cidade ........................................................................................................ 12 5. Melhorar a formação integral dos quadros multidisciplinares, e realçar a substância cultural da cidade ....................................................................................................................... 13

Capítulo III. Estratégias para o Desenvolvimento .................... Error! Bookmark not defined. 1. Protecção de continuação e vinculação de top-down design ....................................... 16 2. Optimização dos regulamentos e políticas de apoio ................................................... 17 3. Estabelecimento das áreas de relevância para o desenvolvimento .............................. 18 4. Implementação da segurança financeira e expansão do modelo de negócios .............. 19 5. Concretização da abertura e compartilhamento de dados ........................................... 21 6. Lançamento de projectos-piloto ................................................................................. 22 7. Construção do sistema da avaliação de cidade inteligente .......................................... 23

Capítulo IV. 13 áreas principais de desenvolvimento .............. Error! Bookmark not defined. 1. Infra-estruturas informáticas ........................................ Error! Bookmark not defined. 2. Megadados e aplicação .............................................................................................. 28 3. Cidade favorável à mobilidade .................................................................................. 30 4. Fiabilidade e segurança ............................................................................................. 32 5. Ambiente verde ......................................................................................................... 34 6. Energia de alta eficiência ........................................................................................... 37 7. Desenvolvimento das infra-estruturas urbanas ........................................................... 39 8. Turismo e lazer, culturas e patrimónios ..................................................................... 41 9. Governo aberto e processo transparente de tomada de decisões ................................. 44 10. Cooperação regional e posicionamento .................................................................... 47 11. Inovação e tecnologia .............................................................................................. 49 12. Vida saudável, igualdade de oportunidades e inclusão social ................................... 51 13. Educação e formaçãode talentos destinados à cidade inteligente .............................. 53

Capítulo V. Construção da cidade inteligente e desenvolvimento sustentávelError! Bookmark not defined. Capítulo VI. Sistema de avaliação sobre o desenvolvimento da cidade inteligente ................. 62 Capítulo VII. Projectos-piloto de curto prazo .......................... Error! Bookmark not defined.

1. Iluminação pública inteligente ..................................... Error! Bookmark not defined. 2. Macau-in-Pocket ......................................................... Error! Bookmark not defined. 3. Plataforma de megadados do Governo ......................... Error! Bookmark not defined. 4. Sinais da cidade inteligente(Smart Label) .................... Error! Bookmark not defined.

5. Financiamento para projectos de aplicação e solução da cidade inteligente ...........................Error! Bookmark not defined.

6. " Instalações municipais Easy Go"............................... Error! Bookmark not defined. Capítulo VIII. Administração de top-down design ................... Error! Bookmark not defined.

1. Situação actual ............................................................ Error! Bookmark not defined.

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2. Proposta sobre top-down design .................................. Error! Bookmark not defined. Capítulo IX. Conclusão ........................................................... Error! Bookmark not defined.

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Introdução Cidad e in t e l ig en te é a nov a moda d e d e senvolv i mento e p l an eament o municip al do sécu lo XXI . Mui tas c id ades do mundo v êm pro mover p ro jectos de c id ade in te l i gen t e , um a vez qu e r eco nhecem o r espect ivo v alor e s ign i f icado no im puls ion am ento con t ínuo d a comb inação dos e lemento s de c iên cia s e hum anidades , p laneam ento e cons t rução , con cep ção e te cnolog ia s , sendo u ma gran de es t r a t ég ia p ara o d es envol v imento u rbano e um p or tador das f e l ic id ad es da c idad e. Tem s ido au ment ad o o inves t im ento dos gov ernos no des envolv im ento d e c idad e in t e l ig en te , f azendo com qu e os p ro j ectos r e la t ivos es tão a s er lançados r ap id am ente em todo o mundo e vêm a s er um novo índ ice n a c l ass i f ic ação d a mod ern idad e de um a cid ade.

Em 2012 , o Min is t ér io da Hab i tação e Des en volv imento Urbano e Rural da China publ ico u um ar t igo p ara i mpuls ion ar c idades p i lo to d a cons t rução de c idad e in te l ig en te do Es tado . P os ter io rmen te , o Conselho de Es tado da China e a Co missão Nacion al d e D esenv ol v imento e R eforma d a Chin a publ icar am o “P l ano Nacion al de Urban i zação de Novo T ipo (2014-2020)” e a “Or i en tação par a p romov er o d esenvol v imento sau dáv el d a c idad e in te l ig en te”; a Adm inis t r ação d e Norm al i zação da Chin a publ i cou t am bém um conjun to d e nor mas naciona is i mpor tan tes como o “Índ ice par a a c lass i f i cação da c id ad e in te l ig en te de novo t ipo” e o“S is tema dos índ ices fundamen tais e mod os de c las s i f icação d a c idad e in te l ig en t e” , dando or ien tações r e la t iv as à d i r ecção , p r incíp io s e ob j ect i vos p r incip ais n a cons t rução d a c i dad e in t e l ig en te , para qu e os min is t ér ios , co missõ es , p rov íncias , c idades e r eg iõ es au tóno mas pos sam con cret iz ar g radu alm ent e os r espect ivo s p ro jectos . A lém d isso , nos ú l t imos anos , a P rov ínci a de Guangdong e Hong Kong , abrang idas n a Área da Grande B aía , têm lançado sucess ivament e os índ i ces ou p l aneam entos r e lacionados .

No P lano Quinquen al d e Des envolv i ment o da RAE M (2016 - 2020) pub l icados pelo Gov erno da RAEM em 2016 e no R elató r io da s Linhas d e Acção Governa t iva do Gov erno dos ú l t im os anos , fo ram apres en t adas expressam ente as ex igên cia s sobre a cons t rução de Macau como cid ad e in te l ig en te . P ara concr et iz ar os r ef er idos t r abalhos , o Gov erno da RAEM cr iou , na Comis são par a a Cons t ru ção do Cent ro Mundi al de Tur ismo e Lazer , o “Grupo Especi al iz ado p ara Desenvo lv im ento d a Cid ad e In te l igen t e” , d e fo rma a co ordenar e p romov er os t r abalhos r e lacion ados à c idad e in te l ig en t e desenv olv idos den t ro do Governo , e a “Comiss ão Especi al i zad a d a Cid ade In te l ig en te” subord i nada ao Consel ho de Ci ênci a e Tecnolog ia para p romov er a inves t ig ação académi ca, o des envolv i mento das indús t r ias e a d ivu lgação soci al , en t r e ou t ros t r abalhos r e lev an t es . A lém d isso , em Agos to d e 2017 , o Governo d a RAE M cel ebrou o “A cordo-Qu adro para a Coop eração Es t r a tég i ca na Área d a Cons t rução d e u ma Cid ade In te l igen t e” com o Grupo Al ibaba, no in tu i to de impuls ion ar o es tab el eci mento do cen t ro de co mputação em nuvem ex clus ivo do Go verno e os p ro jectos r e la t iv os à ap l i cação das te cno lo g ias de m egad ados , a cel er ando ass im o r i tmo d e de senvolv im ento d as in f r a-es t ru turas d e Macau co mo cidad e in te l igen t e .

Devem s er assegurados do is p r in cíp ios fund ament ais no d es envolv i mento da c idad e in te l igen t e em M acau , nom eadament e , o p r imei ro é t er por base a

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população , e o segundo é p romover o desenvo lv iment o sus ten t ável da c id ad e. P ara melhorar conh ecer as ac tual id ad es e o s desaf ios , as opor tun idad es e van tag ens no des envolv i mento d a c i dad e in t e l igen te em Macau , e apres en tar as es t r a t ég i as e ár ea s-chav e cor r espond ent es às c aract er í s t ic as d a c id ade d e Macau , em 201 6 , o F undo para o D esenv olv imen to das Ci ênci as e d a Tecnolog ia sel eccionou e f inanci ou 4 equ ipas inves t ig adoras a t r av és dos p roced im entos de av al i ação , para que ess as equ ipa s se ded icass em à “Inves t ig ação sobre Dir ecção e Es t r a t ég i as da Con s t rução de Macau co mo Cidad e In te l ig en te” e à “Inv es t igação de Viab i l id ad e de D es locação In te l igen t e - Cons t rução da C idad e In te l ig en te d e M acau”. As equ ipa s r eal iz arames tudo s e in ves t ig ações sobr e as c idades in te l ig en t es n acion ais e es t r ange i r as , medi an t e inquér i tos e en t r ev is tas co m as par tes in t er essd as bem relacion adas co m as c id ades in t e l ig en tes , inclu indo os serv iços governam ent ais , os r epresen tan t es dos sectore s , os especi al i s t as e académicos , as asso ciações e ou t r a s par tes , e o rgan i zaram t amb ém v ár ia s pales t r as e conferên cias consu l t ivas em m esa r edonda, no in tu i t o de r eco lh er as op in iões . F oram conc lu ídos os r e la tó r ios de inves t ig ação e en t r egu es no f inal do ano de 2017 .

Resu midos os r esu l t ados d as r ef er idas du as inv es t igaçõ es no pres en t e docum ento , em to rno dos do is p r incíp i os fundam entai s , suger em -se 5 ob ject i vos de des envolv i mento , 7 es t r a t ég ias , 13 ár eas p r in cipais e 6 p ro jectos p i lo to . Espera -s e que, a t r av és da consu l ta púb l i ca , possa r eco lher as op in iõ es d iv er sas , fo rm ar a in t e l ig ênc ia co lect iva da soci ed ade e conceber um p l ano f inal mais aper f ei çoado medi an t e um a v isão mais ampl a e um p ens am ento mais cr ia t i vo e co m um conteúd o m ais r ico , a f im d e def in i r um p lano d e m édio e long o prazo p ara o des envolv i mento d e M acau como um a cid ade in t e l ig en te , cons t ru indo ass im M acau com o cidad e in te l ig en te qu e t enha p or base a popul ação e cons i ga o d es envolv i mento sus ten t ável .

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Capítulo I. Visão

Tendo por bas e a popul ação , a t r avés d as inov açõ es te cnológ i ca s , cons t ró i - se Macau como cid ad e in te l ig en t e de tu r i smo e d e lazer no mundo , que se poss a desenvo lver de fo rma sus t en tável e s er uma cidad e f avorável à hab i t ação , emprego , d es locação , tu r i smo e la zer .

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Capítulo II. Objectivos

É cons id erado u m dos do i s p r incíp ios fundam entais na cons t rução d a c idad e in te l ig en te em Macau , “ t er por base a população”. S endo um a cidad e tu r í s t ica f amo sa no mundo , M acau dev e ofe recer aos tu r i s tas exper iên ci as de v iag em co m maior qu al idad e e p rofundidade, permi t i r aos s eus r es id en te s ter um melhor ambi en te de t r ab alho e de v i da, cons id erar co mo ob j ect i vo promover a mobi l idade soci al ver t ic al dos seus r es iden t es , e aum ent ar a qual idade d e s erv iço à popul ação e a ef i c i ênci a d a ad min is t r ação . Outro p r incíp io fundam ent al é p romov er o desen vol v imento su s ten t áv el da c idad e. S ão cons ider ados co mo índ i ces in t ernac io nais os 17 ob ject ivos p ara o desenvo lv im ento sus t en táv el , l an çados pel a Organ ização das N açõ es Unid as em 2015 . Embora a lguns não se jam bem cor respondentes à s i tu ação r eal de Macau , os s eus con cei t os e p r incíp io s cons t i t uem -se t amb ém um a r ef erênci a impor tan t e par a p romov er o des envolv i men to sus ten t áve l de M acau . P or i s so , para o desenvolv im ento sus t en t ável de M acau co mo um a cid ade mundial de tu r i s mo e l azer e f avoráv el à hab i tação , emprego , d es locação , tu r i smo e la zer , é necess ár io env idar e s forços à concret i z ação dos s egu in t es 5 ob ject iv os :

1) Aumentar a eficiência e a precisão das competências administrativas do Governo, e construir sistemas de suporte para tomar decisão política baseada em critérios científicos.

2) Formar um ambiente económico inovador com diversificação adequada, e aumentar a competitividade nuclear da cidade.

3) Aperfeiçoar a qualidade do ambiente para a convivência harmoniosa, e concretizar o desenvolvimento sustentável da cidade.

4) Promover os serviços de turismo e de lazer de alta qualidade com melhoramento contínuo, e formar a imagem de marca da cidade.

5) Melhorar a formação aberta e integral dos quadros multidisciplinares, e realçar a substância cultural da cidade.

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1. Aumentar a eficiência e a precisão das competências administrativas do Governo, e construir sistemas de suporte para tomar decisão política baseada em critérios científicos

1) Concepção do top-down design e construção da estrutura executiva

Def in i r o rumo e os ob ject ivos do d esenvol v i mento da c id ade in t e l igen t e , e garan t i r a sus t en tab i l idad e da i mpl em en tação dos p ro jec tos e os fundamen tos c i en t í f icos n a tom ada d e decisõ es .

2) Validade dos objectivos e monitorização

P romover a ges t ão o r ien t ada p elos ob ject ivos , e desen volver s i s t em a d e ind icad ores para moni to r ização do des envolv imento d a c id ad e.

3) Aumentar a eficiência na colaboração interdepartamental

F ormar um ambien t e in terno co m esp í r i to cr i a t ivo em d iv er sos serv iços públ icos , e aprov ei tar as t ecno lo g ias in formát i cas p ara p romov er a co laboração in terdep ar tament al .

4) Elevar o grau de transparência do Governo e promover a participação do público

A par t ic ip ação do públ i co é u m factor cr ucial p ara o sucesso d as po l í t ic as do Governo . P or tan to , deve cr iar uma p lat aforma de dado s aber ta , no in tu i to de m elhorar a d ivu lg ação e a t r ansp arên cia d e d ados , mudando os me ios comun icat ivos en t r e o Governo e a população , de fo rma a in tegrar ef ect iv am ent e as su as necess id ad es do públ ico n o s i s tem a de tom ada d e decisõ es do Governo .

5) Com orientação baseada nos dados, transformar-se para informatização com megadados

P romove-s e a in format ização dos t r ab al hos in tegrando os d ados r e la t ivos d a c id ade, q uebrando as “f ron tei r as ” in formát i cas n a g es tão d a c idad e; p rocede -se à coorden ação e d i spos ição cien t í f ic a dos r ecur sos e e lement os ex is t en tes par a o desenvolv i men to ; concret i za -se a aber tu ra e par t i lha dos d ados , para p roced er à an ál i se e t omad a de d eci são d e fo rma cien t í f i ca d e acordo com os d ados r eco lh idos de vár ias fon te s e co m a s in formaçõ es de t empo r eal .

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2. Formar um ambiente económico inovador com diversificação adequada, e aumentar a competitividade nuclear da cidade

1) Formar espírito empreendedor e criar um ambiente inovador

Atr avés dos m eios co mo prát i ca da edu cação , fo rmação dos t a len tos , incubação de em presas e p romoção das i ndús t r ias , permi t e-s e aos r es iden t es de M acau m aior f aci l id ade n a par t ic ipação na inov ação e no empreend edor ismo, de fo rm a a co ncret i zar a d iver s i f icação adequad a d a econo mia.

2) Aumentar a competitividade económica e a modernização das indústrias

Impuls iona -se a ap l i cação d as tecno log ia s in formát icas pelos secto re s com ercia l e indus t r ia l e r eforça-s e a su a com pet ênci a inovadora; in tens i f ic a-s e a ap l ic ação de d ados , para qu e a economi a de Macau poss a enf r en tar os des af ios na t r ansformação n es t a er a de m eg adados .

3) Promover a colaboração e partilha entre os interessados

P romove-s e a con cret i zação do s p ro jectos d e desenvo lv im ento da c idade in te l ig en te , p romov e-s e o mod elo de co laboração en t r e as par t es p r ivad a e púb l ica (parcer ia púb l i co -pr ivad a) , no in tu i to de permi t i r a todos os in ter ess ados par t i lh ar vár ias opor tun idad es t r azidas p ela t r an sformação da c id ade in te l ig en t e . A s inerg ia cons t i tu ída en t r e o s in ter ess ado s poderá fo rmar um s is tema eco lóg ico pod eroso que promova a inov ação e o empreendedor ismo, a f im d e per mi t i r mais esco lh as e m aior opor tun idade p ara o des envolv i ment o muni ci pal e econó mico .

4) Transformar Macau como modelo de cidade inteligente

Implem ent am -se p ro jectos ef ect ivos sobre a c idad e in te l ig en t e , para cons t ru i r Macau co mo um a cid ade c r ia t iva que p ermi ta o desenvo lv im ento harmon ioso en t r e a popul ação e as empres as , bem como en t r e a so cied ade e a c id ad e. Espera -s e que M acau poss a ser um modelo d e c id ad e in te l ig en t e na zona d a Grande B aía , d e fo rma a espalh ar -s e a exp er iên cia p rát i ca d e sucesso para o In ter io r da China e ou t r as r eg iões d a Ásia .

5) Fortalecer a cooperação regional e criar uma visão de desenvolvimento sinérgico

Reún em -s e as van tag ens das c id ades inclu ída s na zona da Grande B aía e de ou t r as c idad es , no in t u i to de es t abel ecer uma al i ança de coop eração ,

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par t i lhando as m elhores p rát ic as e exp er iênci as , s a lvagu ardand o con jun t am ente os r ecur sos d e d esenvolv i mento e i mpuls ion ando a t r ansformação da c idad e.

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3. Aperfeiçoar a qualidade do ambiente para a convivência harmoniosa, e concretizar o desenvolvimento sustentável da cidade

1) Garantir a interconexão e a interoperabilidadeda internet da cidade e aumentar a segurança da internet

Cominform at ização do s serv i ços e g es tão da soci edad e, cons ider am -s e g randes des af ios da soci edad e a garan t ia d a c i r cu l ação r azo ável d as in formaçõ es dos r es iden tes e o r eforço da segurança d a in tern et .

2) Melhorar a resposta a situações de emergência e aumentar as capacidades de resposta

P romove-s e a in t er acção en t r e os s erv iços de seguran ça públ ic a e a população , p ara qu e os s erv iços poss am tom ar medi das ma is ad equ adas para m elhor r esponder a s i tu açõ es d e emergência .

3) Promover uma cidade saudável com base na Internet das coisas e aumentar a eficácia dos serviços

Um dos ob ject ivos es t r a tég i cos de M acau é ser uma cidad e a t en ta à saúde e à v id a. P romover o es t i lo d e v ida s audável é um factor cruci al para a c idade s audáv el . Boa organ ização e co mbin ação dos equ ipamentos médicos e dos r esp ect iv os serv iços podem oferecer melhor d iagnó s t ico e ass i s t ên cia m édi ca d e p reven ção , r e l evando -s e a inda a i mpor tân cia d ada ao d esenv olv im ento aper f eiçoado dos serv iço s ao públ ico .

4) Construir o sistema de transporte rápido e bem organizado e aumentar o grau de satisfação

Oferece-se aos residentes e visitantes de Macau uma experiência de transporte rápido e bem organizado, promovendo meios de transporte sustentáveis e de alta eficiência, de forma a diminuir os impactos ao ambiente da cidade, aumentar a qualidade da vida urbana e envidar esforços para desenvolver uma cidade agradável e favorável ao passeio.

5) Desenvolver espaço ambiental de qualidade e aumentar o nível de protecção

Através do aco mp anhamen to dos p ro jectos r e la t ivos às energ ias e da ges tão dos t r ab alhos d e l imp eza, o ferece -se aos r es iden t es de Macu a uma m elhor qual id ade aérea , poup ando os r ecur sos de água e to rnand o mais l impo o ambien t e , de fo rm a a garan t i r um m elhor local d e hab i ta ção saudáv el na zon a da Grande Baí a . Tomam-se m edidas para melhor aprov ei tar os r ecur sos h idráu l i cos , d iminuindo a s perdas e p reju ízos , para ev i t ar as po lu içõ es d a águ a em redor .

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6) Avançar para o desenvolvimento dos recursos verdes e aumentar a consciência de reciclagem

Impuls iona -se a c id ad e para o consumo at em pado e o uso dos r ecur sos verdes , pod endo as s im t r azar a M acau enorm es ben ef íc ios em termo s do ambi en t e , da econo mia e da saúd e públ ica . A ges tão dos r es íduos é um desaf io u rbano p ara todo o mun do . Co m um a área p equen a, M acau dev e adoptar as medid as como reus ar os ob jecto s , r eduzi r o vo lume dos l ix os , r ecic l ar os r es íduos e ger i r a r eco lh a dos l ixos de fo rma mais in t e l ig en te , no in tu i to de s alv aguardar m ais p rofundamente o s i s t em a eco lóg i co d e Macau . Au ment ar a cons ciên ci a cor r ect a dos r es iden tes e tu r i s tas sobre os des af ios ambien tais a ctual mente enf r en tad os por Macau e pelo mundo , in t roduzi r con t inuam ente os h áb i tos amig áve is ao am bien t e na su a v id a quot id ian a, a f im de avan çar para um a soci ed ade mais v erde.

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4. Promover os serviços de turismo e de lazer de alta qualidade com melhoramento contínuo, e formar a imagem de marca da cidade

1) Tornar-se no centro mundial de turismo e lazer

Cont inu a-s e a m elhorar as ins ta l açõ es e o ambien t e da c id ad e, o ferecend o mais s erv iços de tu r i smo e lazer com qual idad e em exper iên ci as d as d iv er sas ár ea s co mo cu l tu r a , t r ad i ções , l a zer , jogos e gas t ronomi a, to rnando-s e num des t in o idea l de tu r i smo e lazer para tu r i s tas de d i f er en t es lo cais do mundo .

2) Promover serviços turísticos de alta qualidade e oferecer experiência turística bem organizada

Com nov as t ecn o log ias de a l to n ív el , e s t imul am-se m ais P MEs a p res t ar serv iços in t e l ig en tes m ais p er sonal i zados e exper iênc ias tu r í s t i ca s m ais enr iquec idas , de fo rma a ampl i ar o âmbi to d e in f luênci a económi ca do tu r i smo at é às P MEs e às d iver sas zon as da c id ade, p ermi t indo aos tu r i s tas de M acau um a exp er iênci a tu r í s t ic a b em organ i zad a, co m acesso f aci l i t ado e in formações r eais e abrang ent es .

3) Proteger e revitalizar os patrimónios culturais de Macau

Aprovei tam-s e mais t ecno log i as mod ernas pa ra p ro teger e r ev i ta l izar os pat r imónios d e M acau , d ivu lgando as cu l tu r as de Macau , pod endo ass im, não só a t r a i r mais tu r i s tas , co mo tamb ém formar o sen t ido de per ten ça e o rgu lho dos seus r es iden t es .

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5. Melhorar a formação integral e aberta dos quadros multidisciplinares, e realçar a substância cultural da cidade

1) Melhorar o ambiente de investimento e atrair talentos de vários lugares

Torna-se nu ma cid ade inovadora que at r a i quadros qual i f icados , tu r i s ta s e inves t i m ento de empres as .

2) Explorar sistema de formação de talentos

Es tabel ece -se un idade fo rm at iva a n ível nac ional p ara a cons t rução d a c idad e in t e l ig en te , inclu in do os qu adros inv es t igad ores e en genh ei ros . Es tudado o mercado , des em penh am -s e os ef e i tos dos ó rgãos fo rmat ivo s para fo rmar os ta len tos p ragm át i cos .

3) Reformar os métodos de educação

Dedica-s e à fo rmação de aprend i zag em in t erd iscip l in ar , p romovendo o es t i lo educat ivo d e S TEM, r eforçando a au tonom ia, o esp í r i to d e inovação e o esp í r i to d a equ ipa dos jov ens , para qu e es tes sej am um a nova geração com ma ior cap acid ad e cr í t ic a , adap tat i va e com pet i t iv a .

4) Criar uma cultura inclusiva na cidade

Desenvo lve -se a t r ad ição de in t egração d as cu l tu ras ch in esa e ocid en ta l de mais de 400 anos de M acau , aprendend o os e lem entos p recios os nas cu l tu ras ch in esa e ociden tal , de fo rma a cons t ru i r uma cu l tu ra mai s aber ta e i nclus iv a d a c idad e, p ermi t indo a Macau t o rnar -se num a b ase d e in ter câmbio e coop eração , onde predo min a a cu l tu ra ch in esa mas coex is t em vár ias cu l tu ras d i f er en t es .

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Capítulo III. Estratégiaspara o Desenvolvimento

A economi a e a so cied ade de M acau t êm desenvolv ido aceler ad am ent e mais de um a décad a, há enorme d es af io em v ár ios aspectos , co mo a d i m ensão d a população , os espaços da ter r a , os r ecur sos e o ambien t e , a in f r a -es t ru tura social , o s r ecur sos hu m anos e os modelos de neg ócio , especi alm ent e , os t r anspor tes e s erv iços públ icos . S ob a p res são de mode los ex t ens ivos d e ges tão u rbana e d e cr es cim ento econó mi co , de d i mens ão e c an ais d e mercado l i mi t ados e es t r e i tos , d e es t r a tég i as de negó cios confusas e d e dem andas d e c l ien tes , a def in i ção do p lan eamento ger al e to p - d o wn d e sig n de c i dad e in t e l igen te co m um a v is ão es t r a t ég i ca e g lob al é u ma s i gn i f icação impor tan t e e pos i t iv a .

O desenvolv i m ento de c i dad e in te l ig en t e env olve as m elhor ias e r eformas de vár ios asp ecto s , inclu i ndo a cons t ru ção d e am bien te e in f r a -es t ru tura u rb ana, a a ctu al iz ação do des envolv i mento econó mi co , a mud ança dos m étodos d e ges tão soci al , d a edu cação e da v id a dos c id adãos , do s con ce i tos d a v ida e dos háb i tos , e a sociedad e de M acau enf r en tará u m enorme d esaf io . O governo da RAE M prec isa d e segu i r a t endên cia , aprov ei ta as opor tun idad es , enf r en ta os des af ios , de acordo co m os do i s p r incíp ios fund am entai s “ t er por base a população , p romover o desenv olv imento sus t en t ável d e c id ade”, r espei t a os r eg im es do d esenvolv im ento d e c id ade, p l anear a e s t ru tu ra admin is t r a t iva d e c id ade in t e l igen te par a a ges tão , op t im iza o ambi en t e legal e a s egurança f inancei r a para a p romoção do desenvolv im ento de c idad e in te l ig en t e , def ine as funções e pon tos impor tan tes do desenvo lv im ento d e c id ade, l eva os d epar t amentos pú b l icos e p r ivados , as empres as e os c idad ãos a par t ic ipar act iv am ente e apo i ar a cons t rução de uma ci dad e in te l ig en t e , r eúne os conh ec imentos d e todas as par tes , inclu indo o Governo , as empres as , o sector académico , os c idad ãos , en t r e ou t ros . Es tabelece adequ adam ente um a d ispo s ição g lob al e p lan eamento do desenvo lv im ento em fases par a a p rom oção de c idad e in te l igen t e , pormenor izando os t r abalhos r e l a t ivos , de fo rma a serem i mplement ad as p recisa e r e alm ent e as medi das co mo modi f icação ad equad a da es t ru tu ra econó mica, b em -es tar so cial , p r even ção de r i scos , e en t r e ou t r as m edidas . S ó ass im, conseg ue um caminho d e d esenv olv imen to e cons t rução d e um a cidad e in t e l igen t e com caracter í s t i cas e van tagens de Macau , com al to pon to de par t ida e a l tos padrões , con cret i zando o desenvolv i mento sau dáv el e sus ten t ável d a e conomi a e man tendo a harmo nia e a es t ab i l idade so cial .

P or tan to , no p rocesso da cons t rução de um a cidad e in te l ig en t e em M acau e de r eal i zação gradual d a cons t rução do C ent ro Mundial d e Tur ismo e Lazer f avorável à hab i t a ção , emprego , d es lo cação , tu r i smo e l azer , sugere -se qu e sejam cons iderad as as s egu in t es es t r a tég i as e f actores de d esenv olv im ento :

1) Protecção de continuação e vinculação de top-down design

2) Optimização dos regulamentos e políticas de apoio

3) Estabelecimento das áreas de relevância para o desenvolvimento

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4) Implementação da segurança financeira e expansão do modelo de negócios

5) Concretização da abertura e compartilhamento de dados

6) Lançamento de projectos piloto

7) Construção do sistema da avaliação de cidade inteligente

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1. Protecção de continuação e vinculação de top-down design

O to p - d o wn d e sig n d e um a cid ade in t e l i gen te d eterm ina o n ív el das es t r a tég ias de des envolv i m ento de c id ade, que tem de anal i s ar e es tudar p rofundament e o pos i c ion am ento es t r a t ég i co da c id ade, caract er í s t ic as u rbanas , r ecur sos n aturais , es t ru tu ra popul acion al , indús t r ias d e p i l ar es , para def in i r p r ecisament e as m eta s e p lan os de cons t rução . P or tan to , o to p - d o wn d e si g n de c id ade in te l ig en t e tem u m carát er de po l í t i ca s púb l i cas , que abrang e os in ter ess es de toda a popul ação e p recisa de s er op t imizado na l imi tação . O to p - d o wn d e sig n n ão só an al i sa as p r incip ais ques tõ es ex is ten tes do s i s tema d e ges tão do Gov erno , es tab elece u m a es t ru tu ra d e execução f avoráv el para o d esen volv im ent o de c id ade in t e l ig en te , mas tamb ém def in e as es t r a t ég ia s baseadas em “t er por base a população , usar a inovação de te cno log i a e c i ênc ia co m o força motr iz ” para o desenvo lv im ento sus t en táv el de c i dad e, e sclar ece os ob j ect iv os e os domín ios p r incip ais do des envolv i men to de c id ade, e a cons t rução do s i s tem a de ava l ia ção da c id ad e, en t r e ou t ros , a f im de melhorar a cons t rução da in f r a-es t ru tura u rban a, con cret iz ar a a ctua l ização d e l igação indus t r ia l e a co l aboração d e d iv is ão d e t r abalh o , op t imizar os serv i ços públ i cos u rbanos , deixando todos os in ter ess ados da c idad e sen t i r -s e o encan to e a conveni ên cia de c id ad e in te l ig en te . Nes t e p rocesso de cons t rução de longo prazo e o rdenado , a p ro tecção act iv a da con t i nu idade do to p - d o wn d e sig n e a implementação profunda d a v incu l ação do to p - d o wn d e sig n s ão as p r incip ais es t r a tég ias e condi ções n ecess ár ias p ara o des envolv im ento de c idade in te l ig en te .

No processo de cons t rução e des envolv i men to de uma cidad e in t e l igen t e , como cons t ru i r as en t idad es d a r esponsab i l id ade admin is t r a t iv a do t r abal ho , de mod o a i mpl em ent ar as condiçõ es d e g aran t ia , co mo po l í t ic as , s i s t em as e fundos , e ass egurar a con clus ão bem -suced id a de todas as t ar efas , t am bém é um t r ab alho i mpor tan t e n a cons t rução de M acau co mo c idad e in t e l ig en te. A cons t rução de um a c idad e in t e l igen te é u m pro jeto s i s temát ico e u ma combin ação da v isão macro e micro , que é compl exa e r ef inada,e abr ange todas as p ar tes da c idad e em todas as pos ições e n ívei s , necess i t a u rgen tem ent e a coorden ação g eral en t r e os depar tam entos d e ges t ão e de serv iços da c i dad e. A formulação d e po l í t ica s , apo io da leg is la ção , in tegração e cons t ru ção d e in f r a- es t ru tura u rbana, p l aneam ento r acion al dos r ecur sos da ter r a , u t i l i zação in tegr ada d o espaço d a r ed e de tubu lação sub ter r ânea, ges t ão e moni t o r ização d a ár ea mar í t i ma, uso ef i c ien t e de r ecic l ag em d e en erg ia , p l aneam ento d a p la t aforma d e com ando d e r espo s ta a cat ás t ro fes naturais d e em ergên cia , fo rneci ment o e op t imi zação dos serv iços pú b l ico , e g es t ão e cons t rução do t r anspor te u rbano que são m ais p reocupados pel a população , tudo i sso tem d e ser o rgan izado , coorden ado , o r ien tado , sup erv isado e f i scal i z ado por vá r ios depar tamento s de v ár ios n íveis e por vár ios canais . P or tan to , e s tabel ece um m ecanis mo de cooperação in ter sector ia l ef icaz, cr ia en t idades d a r espons ab i l id ade admin is t r a t iva p ara os t r ab alhos d e cons t rução d e um a c idad e in t e l igen t e baseadas nos depar tamentos ad min is t r a t ivos , e def ine c l ar am ent e as funções , poderes e r espons ab i l id ade, são ind isp en sáveis p ara impl em entar as condiçõ es d e garan t i a e assegur ar a con clusão de tar efas .

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2. Optimização dos regulamentos e políticas de apoio

Os r egu lamentos na ár ea da c id ad e in te l ig en t e são r e la t iv am ente es ca ssos , e na Chin a, o Conselho d e Es tado j á a t r ibu iu uma grand e impor tân ci a a ess a s i tuação . Vár ios dep ar tamentos do Es t ado começaram a fo rmular po l í t i cas r e levan t es p ara apo iar e r egu l ar a cons t rução de um a cidad e in t e l ig en te . P or exemplo , em 2003 , hou ve u m to t al de 51 docu mentos das po l í t ic as r e lacion ad as à co ns t rução de c id ad e in t e l igen te, p romulg ados p elo Cons elho de Es tado , pelos min is tér ios e co missões e pelas p rov ínci as , en t r e e l es , 18 docum entos fo ram lançados p elo Conselh o de Es t ado , e os r es tos 33 docum entos fo ram emi t i dos pelos min is t ér ios e co missões , a t r av és de 3 n íveis , nomead am ente p aís – local – indús t r ia , para p ro teger , de vár ios n íveis , o d esenvolv im ento o rdenado da cons t rução d e um a cidade in te l ig en te . Em 2016 , a lgu mas c idad es do In ter io r da China, como H angzho u , Yinchuan e J in ing prom ulgaram as l eg i s laçõ es r e l acion ad as co m a cons t rução de u ma cidad e in te l igen t e , es t abe l eceram as bas es do s i s t em a do d i r e i to e de s uperv isão ad min is t r a t iva . E m M aio d e 2017 , Guiy ang l an çou a p r imei r a leg is l ação local de meg adado s na China -– “ Regul am entos sobre a Aber tu ra e o Compar t i lh am ento de Dados d o Governo de Guiyang" . Es ta leg is la ção def in e c l ar am ent e as nor mas , qu ebra a es t ru tu ra d e in ter e sses , p romove o comp ar t i lhament o de dado s en t r e os depar tamentos governam ent ais , e d eixa os d ados ab er tos par a a soc ied ade.

O Governo in t e l igen te , o tu r i smo in t e l ig en t e , o t r anspor t e in te l igen t e e a medi cin a in te l i gen t e são as co is as novas para M acau . S ej am os n ovos métodos d e ges tão do Governo , os novos meios de negócio dos empresár ios ou sejam os novos es t i los de v ida dos r es iden tes , dev e- se ter as le i s e r egu lam entos compl ement ares par a apo i ar e r egu lá- l os . O es t abel eci m ento de um s is t ema p ara p ro tecção dos in t er ess es de todas as p ar tes da c id ade é mui to i mpor tan t e . No en t an to , no processo de d esenvol v im ento r áp i do d a socied ad e, ex is te u m a d i f er en ça en t r e o d esenvolv im ento d a econo mia e dos serv iços p romov idos pel a t ecnol og ia e i novação e a l eg is l ação de moni to r ização . P or um lado , o desenvolv i mento r áp ido d a tecno log ia é r es t r ing ido pel a leg is la ção at r as ados , e não consegu e d esempenhar p lenamen te o p apel d e o r ien t ação do des envol v imento so ci al , por outro lado, dev ido ao longo processo legis la tivo, é poss ível que a leg is la ção que acabou de ser lançada não cons iga a tender mais a s ituação r eal de tecnolog ia e inovação. P ortan to , todas as par tes in ter essadas na sociedade devem pensar profundamente sobre como acelera os r e levan tes processos leg is la tivos conforme as caracter í s ticas do desenvolv imento social promovido pela tecno log ia e inovação , , aumenta a inclusão e visão de fu turo da r ela t iva leg is la ção e t r atar , o mais b reve possível, a l eg is lação r ela t iva à tecno log ia e inovação e à cons t rução de u m a cid ad e in t e l igen t e , a f im de acelerar a cons t rução d e u ma cid ade in te l igen t e , para assegurar a integração bem-suced ida de Macau no desenvolvimento da r eg ião metropol i tana da Grande Baía.

Actualmente , Macau deve organ izar s i stemat icamente e marcar as legis lações vigentes que possam impedir o desenvolv imento de cidade inte l igen te , para op t imizar e enr iquecer , di r eccionadamente , a legis lação r e lat iva à construção de uma cidade in te ligente com a maior r apidez, promover e pro teger o desenvolv imento saudável de c idade inte l igen te.

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3. Estabelecimento das áreas de relevância para o desenvolvimento

A cons t rução d e um a cid ade in t e l ig en te é um pro jecto d e mel hor ia do s i s tem a soci al em larga escal a e de longo prazo , e tem a ver co m vár ias ár eas da soc ied ade, que não pod em ser r eal izad as ao mesmo tempo. Com referênci a às exper iênci as bem-suced idas sobre o desenvolv im ento d as c idad es in t e l igen tes in t ernaciona is e n acio nai s , cad a c id ade t em de s egu i r as suas p rópr ias caracter í s t i cas , e se leciona ma is d i r eccion adam ente as ár eas de r e lev ânci a par a o des envolv i mento p r io r i t ár io .

A tualm ent e , a v eloci dad e de cons t rução urb ana d e M acau é m ais l en ta do que o cr es cim ento da popul ação , o des envol v imento so ci al e o cr es cim ento da necess id ade de qual i dad e de v ida. Macau é uma cid ade peq uen a, e depend e mui to d e ambien t e ex t erno para o fo rneci men to de r ecur sos de v id a, r ecur sos de p rodução e m ercado econó mi co , na f ace de vár ios p rob l em as , como a t er r a l imi tad a, um grande núm ero de tu r i s ta s , eng ar r afam ento rodoviár io , envelh eci m ento de in f r a- es t ru t ura , a eco nomi a ún ica , en t r e ou t ros . Como equ i l ib rar as con t r ad içõ es en t r e a p ro tecção ambien t al , o desenvo lv im ento d a d iver s i f ic ação ad equ ad a da econo mia, a demanda d e melhor qu al id ade d e v id a dos r es id en tes , se r á um d esaf io p r in cipal para a p romoção do d es envolv i mento d a c id ade in t e l igen te p ara M acau .

A des iguald ad e da d is t r ibu ição das e s taçõ es de comuni cação , a desproporção das obras de es cav ação de es t r adas , a insuf ic iên cia da co lecção d e dados de c id ade, e a es ca ssez de p l a taformas de ap l i cações in tegrad as e m ecanis mos de co mpar t i lh am ento de dados in ter s ector ia i s , in terdep ar tam ent ais e in ter -r eg i onais s ão def ic iên cia s de Macau . P or tan to , a op t imização d a in f r a-es t ru tura in formá t icas e general i zação da ap l i c ação de meg adado s são os e lementos fundamentais de uma cid ad e in t e l igen te , e com base n isso , p romov e a ap l i cação de n ovas t e cno log ias d e in formação , co mo comput ação em nuvem, in t ernet d as co isas , meg adado s , in tern et móv el , ges tão do conheci mento e r edes so ci ais .

S em dúvida, pesso as são os p r incipais f acto re s para determin ar o sucesso ou o f r acasso da cons t rução de u ma cid ad e in te l igen te . M acau precis a de desenvo lver a inovação in terd iscip l inar , f o rmar uma r ede inov adora de in ter con exão de educação , inves t ig ação ci en t í f ica e indús t r ia , p romov er a ap l ic ação da inov ação da te cno log i a da in formação no desenvolv im ento , p romover o surg imento d e inov ação das ár eas r e l acio nad as , f o rmar os ta len to s in tegrais qu e sej am n ecess i t ados pela soci ed ade, supor tar o ambi en t e eco lóg i co para o cr es cim ento do t a l en to , são as po l í t i ca s de longo prazo que promovem o desenvolv i mento sus t en tável da econo mia e e l evam a qual idade d e v ida da popul ação . P or tan to , Macau t em de propor a lgu mas áreas d e r e l evân ci a para o des envolv i men t o conforme as qu es tões -chav e aci ma m en cionad as , para l id erar a d i r ecção de desenvolv im ento da c idad e in te l ig en te .

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4. Implementação da segurança financeira e expansão do modelo de negócios

A cons t rução de u ma c idad e in te l ig en t e tem a s carac ter í s t ic as , co mo enorm e inves t i mento , en t id ad es de inves t i ment o d iver s i f icad as , g r ande número de p ro jectos , per íodo de tempo longo , envol v imento d e vár ios aspectos , d i f icu ldad e de coorden ação , i mplementação e oper ação co mpl exa, en t r e ou t r as . O Governo da RAEM deve fo r ta lecer as o r ien tações de p l aneam ento e inves t im ento , r eforçar as po l í t icas , r egu lamentos , r egu lar a cons t rução de normas , m elhorar a superv is ão do mer cado e cr iar um ambien t e de mercado jus to e o rdenado . Usa-s e o inves t im ento d iver s i f icado para subs t i tu i r um inves t i mento f inan cei ro ún ico ; us a-s e a ab er tu ra de mercado para a t r a i r inves t i mentos so ciais ; us a-s e a aber tu ra de r ecur sos de in formaçõ es governam ent ais p ara o r ien t ar o des envolv i mento de r ecur sos de in form açõ es u rbanas , e cr iar um ambien t e d e con s t rução onde tod a a s oci edad e poss a par t ic ip ar ampl am ente . F or ta lecer os in t er câmbios e as cooper açõ es ex ternas , r eun i r os r ecur sos e sabedor i as nacionais e in ternacionais , par a serv i r melhor à con s t rução d e um a cid ad e in t e l igen t e .

Ao n ível do governo , o Governo da RAEM deve bas ear -s e no p lano de t r abalho an ual e na ex igên cia d e a t r ibu i ção , es forçar -se por f azer bem a garan t ia f inan cei r a da cons t rução de Macau como ci dad e in te l ig en te , aum entar o inves t i mento f inan cei ro do governo , inclu i r os p ro jectos da cons t rução de uma ci dad e in te l ig en te no p lan o do Governo da RAEM e nos r espect ivos p ro ject os f inancei ros esp eci a is , melhorar e r eforçar o mecanis mo de fundo par a os p ro jectos especí f icos de in form at ização co m inves t i mentos do Gov erno , , au ment ar o o r çamento de inves t i m ento p ara c idad e in t e l igen t e , e fo rmar um mecanismo d e inves t i m ento do Governo . Ao mes mo tempo, conso l id ar a ges t ão d e uso do fundo para a cons t rução d e um a cidad e in te l igen t e dos depar tamen tos e ins t i t u ições .

Em seguid a, o Governo da RAE M dev e ampl i ar os cana is de inves t im ento e f inanciam ento , es tabel ecer g radualm ent e um modelo d e cooperação en t r e a indús t r ia , ins t i tu i ções de ens ino e d e pes qu isa sobre a combin ação d a tecno lo g ia e d as ap l ic açõ es , qu e é d i r eccio nado pe lo cap i t a l do Gov erno , com inv es t i mentos p rov enien t es de em presas e de ins t i tu i çõ es f inancei r as .

Em tercei ro lugar , para as ár eas-chav e co m g rande s ign i f ic ado es t r a t ég ico e c ic lo d e inves t i m ento longo , p romove-s e act iv am ente o modelo d e cooperação da P arcer ia P úbl ico-P r ivad a (P ubl ic-P r ivat e P ar tner sh ip - P PP ) , es tab el ece-s e o modelo operacion al e o banco d e p ro jectos P P P das obraspr incipais da c id ade in te l i gen t e , escl ar ecem-s e os r i s cos d e r esponsab i l id ad e, margens d e lucro , aval i a ção de d esempenho de vár ias par tes in ter ess adas , p romove-s e a operação sus ten tável de g randes p ro jectos e incen t iv a o cap i t a l so cial para in ic i ar o es tab el eci mento de fundos d e inves t i mento indu s t r ia l .

Deve -se es t ab elecer act ivament e as r e lações de cooperação de ben ef íc ios mútuos co m as empres as naciona is e e s t r angei r as bem conh ecid as , es tab el ecer as parcer ia s es t r a t ég icas de lo ngo prazo com as van t agens mútuas e p ar t ic ip ar con jun t am ent e do p l aneam ento , con s t rução e op eração

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da c idad e in te l ig en t e . O for ta leci men to de ins ta laçõ es e s i s temas de ap l ic ação b as eados em informações é um a p ar te i mpor tan t e da cons t rução dos serv iços de u t i l idad es públ ic as de c id ade. Os inves t imentos na s ár eas de cons t rução urban a, de t r ansp or te e d e s erv iços de u t i l id ad es públ i cas , e as empres as de cons t rução são as fo rças fundam enta is na cons t rução de s i s tem as s obre as ap l ic açõ es d a c idad e in te l ig en te . D ev e-s e assumir act iv am ent e as cor r espondent es tar ef as d e cons t rução , concret i zar a s i tuação d a d iver s i f ic ação de en t id ades d e cons t rução , e de fundos d e cons t rução . De acordo com as d i f er en ças do s des t in atár ios , d as u t i l id ades públ ica s e dos valores com erci ais de d i f e r en tes t ipos de p ro jectos d e cons t rução , deter minam-s e as en t id ades d e i nves t im ento e de con s t rução e operação cor r espond ent es .

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5. Concretização da abertura e compartilhamento de dados

Dados são r ecur sos bás i cos e r iquezas mui t o impor tan tes par a as ár eas da econo mia po l í t ic a e dos assun tos so ciais e da cu l tu ra de um p aís , a lém d isso , tamb ém são a b as e para a r eal i zação de vár io s es tudos c i en t í f icos e a fon te de sab edor ia da c id ade in t e l ig en te .

P or tan to , no p rocesso de cons t rução e i mplemen tação d e u ma cid ade in te l ig en te , d eve es clar ecer que os d ados do Governo são um a ex ib ição in tegrad a das cap acidad es de govern ança do país e das r eg iões , e são um a base fundament al e um recur so nuclear para as p la taformas de ab er tu ra de in formaçõ es . A co lecção , o fo rnecim ent o e a u t i l iz ação de dado s não-gov ernament ais t ambém d evem obs erva r a leg is l a ção r e lacionada do Governo da RAE M e fo rmam um co mpl em ent o fundament al para os r ecur sos de dados do Gov erno .

Tomam as t ar efas e medid as r e l aci onadas dos d epar t am entos governam ent ais com o a p r incipal l inha, inclu indo o es tabel eci men to de uma l i s ta d e r ecur sos d e dados do Governo , o cat á logo d e dados ab er tos , o horár io de aber tu ra e os mecan is mos de par t ic ipação públ i ca , en t r e ou t ros . A tr avés d e m ecan is mos d e incen t ivos , d e f i scal iz ação d e d i f er en t es aspectos , de ver i f ic ação d e s i s t ema, d e r ev i t a l i zação gradual e d e d ados aber tos , d á o d i r e i to de u t i l iz ar jus tament e os d ados ab er tos para as ins t i tu içõ es de inves t ig ação ci en t í f ic a , as P ME, os académ icos e os c id adãos , tudo i sso fo rmará ef ect iv am ente um mod elo d e gov ernança d e cooperação , para concret i z ar a ap l ic ação in t egrada e o compar t i lh am ento de d ados in ter sector ia l , in terd epar tamen tal e in ter -r eg i onal .

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6．Lançamento de projectos-piloto

Um pro jecto -p i lo to v iáv el e de boa qual i dade pode des t acar o ef ei to da demons t r ação e au ment ar o ef ei to da r ad iação , es t imulando a conf ian ça e a fo rça motr iz das p esso as n a co ns t rução e execu ção f a seada d a c idade in te l ig en te . P or tan to , o es tabel ecim ento d e p ro jectos -p i lo to , em que a população cons ig a s en t i r -s e f a ci lm ent e , as P MEs cons igam p ar t ic ip ar m ais e os p ro jetos de p lan eamen to cons ig am s er com eçados m ais c edos , sendo u ma par te impor t an te d a es t r a t ég i a para o d esenvo lv iment o .

Em pr imeiro lug ar , Macau como cid ade in t e l igen t e d eve s er cons t ru ída e desenvo lv ida de acordo co m os p r incíp i os bás i cos “ ter por b ase a população ”, e o r econheci mento d a popul ação permi t e os t r abalhos d a cons t rução do Governo mais r áp ido s e per f eiçoado s , ao mes mo tempo, Macau dá aos u t i l iz adores as exp er iên cias e conselh os p rát i cos . O G overno deve sel eccion ar um ppi lo to , qu e p ermi t a à popul ação t er um sens o de par t ic ip ação e d e g anho , para p ren der a a ten ção e exper i ênci a da p opulação .

Em seguid a, M acau como cid ade in t e l ig en te deve promo ver , co m bas e no pr incíp io de p romoção para o des envolv i men t o da d iver s i f icação econó mica, a par t ic ip ação das P MEs d e Macau na cons t rução de p ro jectos , e também permi t i r às P MEs ob t er as opor tun idad es d e actu al iz ação d as indús t r ias e cr iar novos valores de c idad e a t r av és do desenvolv i mento d a c idad e in te l ig en te .

No f inal , o des envolv i m ento dos p rogramas p i lo to de Macau co mo cidad e in te l ig en te tem de cor r ig i r as armadi lhas e cons t r ang im entos do s i s tem a para garan t i r uma al ta v i ab i l id ad e e ap l i cab i l id ad e, dev e-s e lan çar e implementar o m ais c edo poss í vel , p ara não in f luen ciar o r i tmo d e desenvo lv im ento .

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7. Construção do sistema da avaliação de cidade inteligente

Nada po de s er r eal i zado sem norm as ou p adr ões . P adrões d es emp enham u m papel mui to im por tan te no d esenvolv im ento d e c i dad e in t e l ig en te . R egular e o r ien tar a t r av és de padrõ es con t ínuos e d inâmi cos de longo prazo , p romoverá melhor a con s t rução e o n í vel d e ges tão da c id ade in te l ig en t e . Em Dezembro de 2016 , os “Ind icadore s de Aval iação para Ci dad es In te l igen t es do novo t ipo (2016)” fo ram em i t idos pelo G abin ete Geral d a Comiss ão Naciona l de Desen volv im ento e Reforma, con j un tamen te , pel a S ecretar i a da Co miss ão C ent r al para Ass untos de Cib erespaço e pelo Gabinet e da Ad min is t r ação de Norm al ização da Chin a. Em Outubro de 2017 , o segundo grupo de p adrões n aci onais p ara c idades i n te l ig en t es fo i em i t ido pela Comis são N acion al de P adrõ es .

Mui tos país es , r eg iõe s e o rgan izações n acio nais e es t r angei r a s p ropõem os s i s tem as d e ind icadores r e l acionado s à cons t rução d e um a c idad e in te l igen t e , como os ind i cadores para i n f r aes t ru tu ra de c id ades in te l ig en t es IS O-TS -37151 , os ind icadores d e av al i ação de c l ass i f ic ação d e c id ad es de médi a d im ensão d a UE, os padrões e e lem entos de av al i ação de c id ades in te l ig en tes da IBM e o s i s tem a de ind icado res de c idades in t e l igen t es do Novo Dis t r i to de P udong da geração 1 .0 , en t r e ou t ros .

Os con teú dos do s i s t em a da av al ia ção d e c id ade in t e l ig en te d ev em ref le ct i r os ob ject ivos es t r a tég icos , p l an eamento de n ível sup er io r e e l em entos d e execução d a cons t rução urban a, por tan to , Macau precisa de t er um a combin ação d a v isão macro e mi cro , conf igurar apontadam ente os s i s t em as de av al ia ção r espect ivos e es t ab elecer r ac ionalm ent e os ob ject ivos d e aval i ação em fas es , de modo que todo o p rocesso de cons t ru ção sej a fundamen tado e h á padrões p ara ver i f icar . Não só des taca os caracter es de c idad e, mas tamb ém se ad ap t a ao desenvolv i mento d in âmi co de c id ade; não só r eforça a cons t rução da in f r a-es t ru tura , mas também es t i ma o pod er b rando da cons t rução de c id ad e; não só sal i en ta a en t r ad a e par t i c ipação d e vár ias p ar tes , mas também pres t a a ten ção à exper iênci a in tu i t i va d a população , a f im de es t imul ar a po tênc ia in ovadora da con s t rução d e uma cidad e in te l igen t e .

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Capítulo IV. 13 áreas principais de desenvolvimento

A cons t rução de Macau co mo um a cid ade in t e l igen t e cons id era-se como um t r abalho de m elhor ia do s i s tema so cial em grande escal a e de longo prazo , que eng loba qu as e todos os asp ecto s da c id ad e. P ara a r eal i zação da m esm a, para a l ém de c iên cia s e te cno log i a r eal i záv e is e es táv eis de a l ta ef i c iên ci a que serv i r ão de ba se, r evel am-s e impor tan te s a cooperação em t ermos da leg is la ção e d a ad min is t r ação e ou t ros e lementos , d es ign adament e v iab i l id ade t écn i ca , benef í c ios e conó micos e iden t id ade so cial .

Duran te o desenvolv i mento e cons t rução de Macau co mo cidade in te l ig en t e , deve s er consagrad o o p r incíp io fundam ent al de “ t er por base a população”, uma v ez qu e os c id ad ãos são u t i l iz adores e p a r t ic ipan t es m ais d i r ectos , cu jo r econheci mento to rnará m ais f áci l e aper f ei çoada a r eal i zação dos t r abalhos de cons t rução a levar a cabo pe lo Governo . P or ou tro lado , os sen t imen tos p rofundos dos c idad ãos con t r ibu i r ão para a maior par t i c ipação do públ i co , t r aduzindo -se em ref lex ão e av al ia ção con j u n ta da exp er iên cia e sug es tõ es mat er ia i s . Des t a fo rma, é m elhor o Governo implemen tar p ro jectos em ár eas que sej am mais aprovei t adas e que sen s ib i l i ze m ma is os c idadãos , de modo a que es t es t enham in t er ess e em exper im ent á- l as . Tendo conh eci men to bás i co e sen t i men to r e la t iv ament e ao c ic l o e p rocesso in tegral d a cons t ru ção d a c idad e in t e l ig en te , o s c id ad ãos fo rnecem não só f e ed b a ck , como também apoio , com o s qua is o Gov erno procederá pos ter io rment e ao m elhoramen to e p romoverá novos p lano s . Ass im se fo rma u m cí r cu lo v i r tuoso em pro l d e “cons t ru ção -ref lex ão-d esenvolv im ento ”, que é v is to co mo a melhor fo rma de cons t ru i r um a cid ade in t e l ig en te e m aximi zar a ef i c iên cia .

Antes de i mplemen tar o p ro jecto d a c id ade i n te l igen te d e Macau , é p reciso escl ar ecer todos os d etalh es r e l ev an tes e en tão , g aran t i r u ma al t a v iab i l id ade e operacion al id ade, a f im de não ser af ect ado o r i tmo do desenvo lv im ento . En t r e as l e i s e os d ip lo mas l egais d e M acau , ex is t em alguns an t igos qu e não se mud am com o passar do tempo e ou t ros , poss ivel ment e con t r ár ios ao d esenvol v im en to da c id ade in te l ig en t e , que possam obs tar a con cret i zação do r esp ect i v o pro jecto . A l i ás , medi an t e os t r abalhos d e inv es t ig ação ex ig idos p elo p ro jecto aci ma r efer ido , no t a -se qu e tem s e p res tado mui t a a t en ção à p ro tecção de dados p esso ais , r azão pel a qual o Governo deve ter em cons ideração a asseguração , por p ar te d a leg is la ção , do des envolv i mento d a c id ade in t e l igen t e .

Em sum a, a cons t rução da c id ade in t e l ig en t e tem a ver co m qu ase to dos os aspectos do des envolv i ment o da c id ade, qu e não podem ser p romovidos ao mes mo tempo. Tal f acto ex ig e um a sele cção com foco e um processo de impuls ion am ento organ i zado , a tend endo às c aract er í s t ic as e aos ob ject ivos da c idad e. Em conformidad e co m os a lud idos 5 ob ject ivos de desenvo lv im ento , 7 es t r a t ég i as e a s i tuação actual d e M acau , apres en t am -se agora as s egu in t es 13 ár eas p r incip ais d e d esenvol v im ento no âmbi to d a t r ansformação de Macau nu ma cidade in t e l ig en te:

1 ) In f r a-es t ru turas in formát icas

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2) Meg adado s e ap l ic ação

3) Cidad e f avoráv el à mobi l id ade

4) F iab i l idad e e s egurança

5) Ambien t e verd e

6) Energ ia de a l ta ef ic i ênci a

7) Desenvo lv im ento de in f r a -es t ru turas u rban as

8) Tur ismo e la zer , cu l tu r as e pa t r imónios

9) Governo aber to e p ro cesso t r ans paren t e de to mad a de d ecisõ es

10) Cooperação r eg ional e pos i c ionamen to

11) Tecnolog ia inov adora

12) Vida saud áv el , iguald ade d e opor tun idad es e inclusão soci al

13) Educação e fo rmação d e ta l en tos des t inados à c id ade in t e l ig en te .

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1. Infra-estruturas informáticas

As r edes in formát i cas s ão iden t i f icad as co mo in f r a-es t ru turas ess enci ais para a cons t ru ção d e c idad e in te l igen t e e da in ternet das co isas . P ara t r ansformar -se num a ci dad e in t e l igen te h ip e r l igada, M acau d ev e ser cap az de fo rnecer a todos os seus r es id en t es e v is i tan tes s erv iços u rbanos in te l ig en tes . É nes se ponto qu e se r eve la fundam ent al cons t ru i r e m anter uma r ed e c ien t í f ico-t ecnológ ica d e in formaçõ es ex ce len t e , de a l t a ef i c iên cia e a bai xo cus to .

Objectivos Específicos

1) Permitir a residentes e visitantes comuns ter conexão informática razoável, para que estes tenham acesso a serviços urbanos inteligentes, prestados pelo Governo;

2) Em conformidade com o Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM (2016-2020), estimular, de forma organizada, a construção do sistema relativo à integração das três redes (redes de telecomunicações, de TV e rádio e de Internet);

3) Promover activamente a construção da rede 5G;

4) Fomentar a disseminação do IPv6 e construir gradualmente uma internet urbana das coisas sob gestão e monitorização unificada.

Desafios Enfrentados

n Agora não ex is t e uma p l ataform a públ ica em que os p rogramadores possam explorar p ro jectos da c id ade in t e l igen te , o que aumenta os cus tos e a co mplex idad e da exp loração d es tes ;

n Nesta épo ca, os d i f er en tes d ep ar tam entos go vernam ent ais u t i l i zam d i f er en tes s i s temas tecno lóg icos de in formação e comuni cação (TIC, s ig la em ing l ês : ICT) , d i f er en tes p l a taformas e a ind a d i f er en t es fo rmatos de dados , to rnando-s e ass i m d i f íc i l a t roca ou comp ar t i lhament o de in formações ;

n Consider a-s e necessár io encoraj ar as socied ad es ( inclus iv e p res tadores de s erv iços de u t i l id ade p úbl ic a e de c idad e) a m elhorar os seus s erv iços a t r avés do aprov ei tamento d e f er r amentas TIC, e a in tegrar -s e no s i s tema TIC do Gov erno , tendo ass im mais con tacto e l igação co m o s i s t em a do Governo .

Oportunidades Exis tentes

n Com a ins t a lação da r ede d e f ib ra óp t i ca em toda a r eg ião , M acau passa a ser um a das poucas c idad es do mun do que f ica to ta lm ent e cober ta com ess a r ede;

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n A taxa média das v elocid ad es máxi m as de acesso à in ternet em todo o mundo: Os d ados de Ago s to de 2017 d e Ookala , p l a taform a que f az tes tes d e velocid ad e de conex ão da in ternet , mos t r ar am que Macau f icou no 6 . º lugar no que r espei t a aos déb i tos da con ex ão de banda l arga fo rnecid a.

Medidas Já Tomadas

n A taxa de pen et r ação da in t ernet é de 83 ,2 %, enquanto 62 ,6% dos u t i l izadores da in t ernet ob t êm l ig ação at r avés da r ed e de f ib ra óp t ica (2017) ;

n A taxa de penet r ação de aparelhos móv eis já a t inge 296% ( Janei ro de 2017 , fon te: WeAreS o cial ) ;

n Cab e à D ir ecção d os S erv iços d e C or reios e T elecomun icaçõ es (CTT) ger i r g lobalmente o p ro ject o “F reeWiF i .MO ”, que envolve o serv i ço “F reeWiF i .MO por WiF iGO ” pres t ado por es t es s erv iços e o s erv iço “F reeWiF i .MO por fo rnecedores d e s erv iço s” p roporcionad o por vár ios p res tadores d e serv iços d e con exão à in ternet de Macau . Exis tem actu alm ent e 195 pontos de acesso a WiF i GO e 352 pontos a F reeWiF i .MO (dados r eg is tados em F everei ro de 2018) ;

n Oferecem-se serv i ços de co nect iv id ade s em f ios (Wi-F i ) g r atu i ta em au tocar ros de t r as lado de ho téis de lazer , em au tocar ros públ icos , p r es tados por t er ce i ros co merci an t es e a ind a r eal iz ados no âmbi to do pro jecto “Avenid a Azu l” , apo iado p ela Di recção dos S erv iços d e Economi a (DS E) .

Acções Recomendadas

1) Acelerar os trabalhos de construção legal relativa à integração das três redes e então, promover a realização dessa;

2) Prestar grande atenção ao desenvolvimento de 5G e acompanhar, de forma oportuna, a construção da rede 5G por trabalhadores diplomados;

3) Estudar o plano de acção global para as TIC;

4) Fomentar a prestação de serviço gratuito de acesso à rede Wi-Fi em espaços públicos por parte de hotéis de lazer.

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2. Megadados e aplicação

O es tabel eci mento du ma p l at aforma d e dado s in te l ig en tes , que u l t r apass a as f ron tei r as das p la t aformas t r ad i cion ais , co mbat endo co n t r a a gov ernação i so lada d a c idad e, con t r ibu i r á p ara a coorden ação en t r e d i f er en tes zon as da c idad e e em termos de r ecur sos d isponí veis , como também p ara o comp ar t i lhament o de dado s e co l aboração . Graças à p l a taform a de admin is t r ação urbana, s er ão r eun idos , ger id os e anal i s ados todos os dad os a t inen t es à c id ade, o que op t imi zará a tom ada de decisões e a exp loração de novos serv iços e tamb ém t r ar áben ef íc ios p ara os c id adãos e a econ omi a local .


1) Construir uma plataforma governamental de megadados e um centro de dados em formato aberto;

2) Criar uma base pública de dados básicos da cidade;

3) Explorar novos serviços e promover a tomada de decisão duma forma mais científica com base em megadados.


n Depar tam entos gov ernam ent ais v is tos co mo i lhas i so l adas quan t o a dados : actu alm ent e , os dad os são t r a tados e gu ardados r epet idam ente , j á que, en t r e os v ár ios dep ar tem entos , n ão ex is t e comp ar t i lhament o ;

n Carecem-se de in f r a- es t ru turas te cno lóg i ca s e in formát icas que f aci l i t em o co mp ar t i lhamento ;

n É obr igatór io qu e os d epar t em entos do governo , as empresas p r ivadas e os r es i den t es se es forcem para cr i ar o cen t ro de d ados e f açam in ter câmbios .


n Nos termos do Acordo-Qu adro para a Coo peração Es t r a tég ica na Área da Cons t ru ção de u ma Cid ad e In te l ig en te , ass i nado co m o Governo da RAEM, o Grupo Al ib aba i r á es t abelecer um a p l ataform a de ges t ão de meg adados para Macau .

Medidas Já Tomadas

n P laneamento Geral do Gov erno E lect rón ico 2 015 - 2019;

n Efectuação de es tudos r e la t i vos ao co mpar t i l ham ento d e dados e ao ro te i ro de aber tu ra in t erna de d ados

.

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1) Formar uma comissão de megadados de alto nível, composta por especialistas, que será responsável para dar orientações relacionadas com o desenvolvimento de megadados;

2) Construir um centro governamental de megadados e plataformas governamentais de dados abertos e de megadados;

3) Realizadas investigações, especificar as necessidades propostas pela plataforma governamental de dados abertos, em termos de gestão interna e prestação de serviços externos, ajudando assim os departamentos funcionais a promover gradualmente a abertura de dados efectuada por cada órgão;

4) Definir a estrutura e a forma de gestão do compartilhamento de dados;

5) Aperfeiçoar a base de dados com informação geográfica, conceber ideias relacionadas com base urbana de dados públicos e realizá-las, e, deste modo, estabelecer gradualmente um mecanismo de compartilhamento de dados, no qual se integram a sociedade e as empresas;

6) Estudar e elaborar leis e diplomas legais de suporte à cidade inteligente e a megadados, que regulem a recolha e o compartilhamento de dados e a autenticação e pagamento electrónicos, entre outros aspectos.

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3. Cidade favorável à mobilidade

F omenta -s e a in format i zação em d iver sa s á r eas , ta i s co mo regu lação d e t r áf ego , geren ci am ento d e op eraçõ es e s erv iços in formá t icos . A tr avés do desenvo lv im ento do t r anspor t e púb l i co , t r a tamento d e acid en tes d e t r áf ego , ap l ic ação de map a el ect rón ico , ins ta l ação de sensores em es t r ad as u rbanas e u t i l ização de ap l i cat ivos d es t inad os à o fer ta de in formaçõ es o r ien tadoras associ ad as ao t r anspor te , u t i l iz am -se t écn i cas de anál i s e de meg adados para r eco lher d ados de l ugares tu r í s t i cos , s i s t ema d e pos i cionamento g loba l ( conheci do pela s ig l a em ing lês : GP S ) , f luxo de passage i ros , detecção por v ídeo , e a ct iv id ad es soci ais , que s erão ú t e is para aum ent ar o n ível de ap l ic ação e func ionamen to do t r anspor te in t e l igen te d a c id ad e.

Macau , com in ten ção d e t r ansform ar -se n um a cidad e confor tável e f avoráv el a des lo cações a pé e num a das c i dad es que possuam elev ad a proporção de veícu lo s mo vidos a energ ia s nov as , p r et ende proporcionar aos seus c id ad ãos e v is i tan t es exp er iên cias d e t r anspor te m ais conv enien t es , d imin ui r a po lu ição ambi en tal na c id ad e e m elhorar a q ual idad e d e v id a, por meio da implementação de m eios d e t r anspor t e m ais sus t en t áveis e d e maior ef ic iên ci a .


1) Promover a construção de Macau como uma cidade favorável à mobilidade;

2) Impulsionar a utilização de veículos eléctricos em Macau;

3) Fomentar a regulação e o gerenciamento inteligentes do tráfico e a informatização nesta área;

4) Desenvolver sistema inteligente de informações e de gestão de estacionamento.


n Em M acau , r eg is t a-s e g rav e eng ar r afam ento d e t r áf ego , sen do mui to r eduzida a ár ea rodoviár ia p er cap i ta ;

n Exis te ap enas u ma pequen a proporção de r e s iden te s que preferem andar a p é , dev ido ao c l i ma e às ins t a laçõ es ;

n A faci l id ade do t r anspor te é ex t r emamente in f luenci ad a por f luxo de tu r i s tas .

n Duran te o horár io de p ico , o f luxo de t r áf ego aumenta 20% a 30% em comp aração ao nor mal .


n A cidad e não é mu i to g rande, r a zão p el a qual é f áci l cheg ar a qualquer de s t ino a t r av és d e des lo cações a pé;

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n Torna-se cad a vez m ais madura a te cno log i a de veí cu los e l éct r icos .

Medidas Já Tomadas

n O Governo acabo u de in t roduzi r 100 l i cen ças de t áx is e léct r icos e co locar à d ispos i ção d i ver sos pos tos d e car r egam ento par a veí cu los e léct r icos , que s e exp alham pel a P en ínsu l a de Macau e pel as i lh as de Ta ipa e Coloane. P or ou t ro lado , fo i p l anead a a ins t a lação de mais lug ares d e es t acion am ento em es t r adas a cur to p razo ;

n P odem ser consu l tad as as in formaçõ es associ ad as a lug ares r es tan t es nos p arques d e es tacion am ento p úbl ico n a pág ina e no ap l ic at ivo móv el da Direcção dos S erv iços para os Assun tos de Tráfego (DS AT) ;

n Já s e e s tab l el ece u m s is t em a cen t r al d e ge s tão des t in ado a s in ais de t r âns i to , que pos s ib i l i t a a au tor ização dos a lud idos equ ip am entos em alguns cruzamentos . A l iá s , es t es ser ão m elhorado s cons tan tement e .

n A Al iyun é r esp onsáv el p ela exp loração de p ro jectos do t r anspor te in te l ig en te d e M acau .


1) Melhorar o con t ro lo d e t r áf ego , u t i l i zando a anál i s e de meg ad ados ;

2 ) Através da utilização de megadados, aplicar sistema inteligente de controlo nos sinais de trânsito, fazendo com que o tempo de espera varie consoante a situação real do trânsito;

3) Estudar a criação de índices de desempenho de tráfego que variem conforme as zonas;

4) Multiplicar os canais com os quais os cidadãos conseguem ter acesso a informações de transporte público, e investigar a integração e unificação das informações de transporte aéreo, marítimo e rodoviário;

5) Aumentar o número de postos de carregamento, facilitando assim o uso de carros eléctricos;

6) Aperfeiçoar o sistema de vias pedestres e aumentar a dinâmica e capacidade da cidade relativa a deslocações a pé;

7) Levar a cabo estudos referentes à realização de obras rodoviárias através de “tubulação integrada”, a fim de que seja reduzida a influência destas obras sobre o trânsito;

8) Para prevenir os riscos causados por conflito entre a circulação de passageiros e a de veículos, devem ser analisadas formas para separar os peões do tráfego de veículos, por exemplo, construção de pontes ou túneis pedonais.

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4. Fiabilidade e segurança

Consider a-s e fundam ent al que se def enda a seguranças dos c id adãos . As tecno lo g ias de in formação e co municação melhoram, por um lado , a comuni cação e o in ter câmb io en t r e os c i dadãos e , por ou t ro lado , a moni to r ização de r i s cos , to rnando a ss im a c i dade mais capaz em termos d e comb ater cat ás t ro fes , l id ar com s i tuaçõ es de em ergên cia e to mar d ecisõ es . À medida que a ad min is t r ação soci al s e to rn a cad a vez ma is d ig i t a l i zad a, a f iab i l idad e e s egurança da in t ernet j á cons t i t uem u m el em ento es sen cial .


1) Fazer melhoramento em relação à resposta a emergências e reforçar a segurança;

2) Popularizar os conhecimentos atinentes à segurança na internet, e sensibilizar o público para esta área;

3) Criar, por etapas, um sistema policial inteligente;

4) Introduzir o sistema de informação geográfica 3D, com o qual se busca o enriquecimento nos serviços da aplicação de megadados.


n Ciber segurança: a ampla ap l ic ação d a in t erne t das co is as r esu l t a n a maior l ig ação en t r e m ais equ ip am entos e s i s tem as , o que au ment a r i scos de segur ança na in t ernet ;

n Cat ás t ro fes na turais e tu fões : Macau lo cal i za -s e num a zona propensa a tu fões . Tal f acto pod e f aci lm ent e caus ar danos g raves aos c id adão s , a v is i t an tes e às act iv i dad es económicas .

Medidas Já Tomadas

n P rocedeu -se à leg is l ação sobre a Lei d a Cib e r segurança;

n F oi ins ta lado o “S is t em a de Vid eovig i l ân cia em Espaços P úbl icos d e Macau ” ( tamb ém conh ecid a pe la câmera d e v ig i lânc ia)

n P revê-se qu e as fun ções es ta t í s t ic as do s i s t ema po l i c ia l in te l ig en t e possam s er u t i l iz adas exp er iment al ment e em 2018;

n P revê-se qu e a p la t aforma d e com ando em cas o de em ergênc ias en t r e em funcion amento exper i ment al em 2018 e 2 019 , por f ases ;

n Tem -se s ido p romovido o p ro ject o sobre a p revenção e r edução de cat ás t ro fes , em co l aboração com o Min is t ér i o de R ecur sos Hídr i cos da Chin a;

n P laneou -se a cons t rução da “B ar ragem de Marés” no P or to In ter io r ;

n Cr iou-s e o Gabin ete d e P ro tecção C iv i l .

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1) No âmbito da Lei da Cibersegurança a ser publicada, especificar as funções de cada departamento na Comissão Permanente e no Centro de Alerta e Resposta a Incidentes de Cibersegurança;

2) A concretização da Lei da Cibersegurança no futuro exige que os departamentos competentes, nos termos dos regulamentos relevantes, investiguem, elaborem e profiram orientações relativas à cibersegurança e à segurança de dados dos serviços públicos para os departamentos de administração pública, de modo a que estes executem e implementem as normas relevantes;

3) Estabelecer um sistema de monitorização e protecção da cibersegurança para cidade inteligente;

4) Aumentar a capacidade preventiva das infra-estruturas críticas em relação à cibersegurança;

5) Fortalecer a prevenção e resposta a ataques cibernéticos;

6) Reforçar a consciência dos cidadãos sobre a cibersegurança.

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5. Ambiente verde

S ó se maximi za o seu po t en cial qu ando M acau t iv er em cons id eração e aprovei t ar todos os e lementos va l iosos em redor . O desenvolv i mento harmonioso do meio ambi en t e natural (m ar , a r , vegetação , an im ais e p l an t as ) e do cons t ru ído (por tos , aeropor tos , pon t es e zon as ad j acen t es a c id ades) p roduz efei tos pos i t ivos de s in erg ia , co n t r ibu indo para um amb ien t e de v id a mais saud ável a c id adãos e v is i tan t es . Macau domin a pou cas t er r as e ár eas mar í t im as , o que t r az d esaf ios p ara o geren ci am ento urbano do ar , da águ a, do ru ído e de r es íduos . Nes tas c i r cun s tân cias , a in t rodução de novas tecno lo g ias e fo rmas in te l ig en t es e a coop eração com reg iõ es v iz in has s erão van tajo sas par a o r eforço da cap acid ade d a c idad e no sen t ido d e r eso lver esses p rob l em as .

Tendo em cont a os l imi te s impos tos p ela á r ea do ter r eno , a r edução da p rodução de r es íduos na o r igem, a r e cic lagem, a p ro tecção do m eio ambi en t e e do ecoss is t em a e a ges t ão in te l igen te de r es íduos só l idos r eves tem -se d e g rand e i mpor tân cia p ara M acau . É ne s te aspecto qu e as tecno lo g ias r e l evan t es pod em desempenh a r um papel cruci al . P odem men cionar -se co mo ex emplos d e m ecan is mo s ex is t en tes , que s e d ed i cam à r eal iz ação d a r ec ic l agem mais su s ten t áv el , a u t i l i zação d e s ensores p ara melhorar a g es t ão do s i s tem a de r eco lha e e l evar a ef ic i ênc ia d a r eci c lag em, ou o melhoramen to das fo rmas p ara p roduzi r energ ias a par t i r de r es íduos .


1) Monitorizar constantemente a qualidade do ar e do ruído na cidade, e criar um ambiente verde;

2) Tornar mais eficaz o ciclo hidrológico;

3) Reforçar a cooperação regional, estabelecendo-se mecanismo de monitorização e de alerta para a qualidade hídrica;

4) Proceder à gestão mais sustentável de resíduos sólidos: redução, reutilização e reciclagem.


n A ass in atura d a Chin a no A cordo de P ar i s ex i ge a r edução cons tan t e de emissões ;

n O volume d e águ a consu mid a au ment a su cess ivam ent e;

n Quanto aos r ecur sos h íd r icos , Macau dep en de mui to do ex ter io r , sendo 96% dos r ecur sos o ferecidos p elo In ter io r da China;

n A qual id ade da águ a mar í t im a é ins t áv el , que t em a v er co m a ex is tân ci a dum grande núm ero de fon tes de emissõ es po luen t es na zona cos te i r a ;

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n É elevado o vo lum e m édio de r es íduos só l id os u rbanos p roduzidos d iar iam ent e per c ap i ta ;

n A s i tuação rodovi ár ia , c ar acter iz ad a por g ran de quan t ia d e es t r adas es t r e i t as e cruzam entos , lev a a que sur jam requ is i tos especi ais para o funcionam ento d e au to car ros e léct r icos . D es ta fo rma, p recis am -s e de m ais dados .

Medidas Já Tomadas

n Medi an t e o P laneamento d e Ges tão d e Res í d uos S ó l idos de Macau (2017 - 2026) , fo ram apresen t ados v ár ios p l anos de acção , inclu in do o lançam ento do “P rograma d e P ontos Verdes — Efectu ar a S eparação d e R es íduos P ode s er Diver t ido ” e de ou t ros p ro jectos r e la t ivos à r eci c lag em de r es íduos a l i ment ares , p i lhas e bater i as u t i l izadas , comput adores e equ ipamen tos de in formát i ca e d e comuni cação e a ind a de envel opes v erme lhos , a p romo ção d a impor tân cia d a “r eci c lag em l imp a”, a mo d if icação do d es ign d e tamp as de con t en tores d e r eci c lag em que t êm t r ês cores d i f er en te s nas zonas tu r í s t ic as e popular iz ação da u t i l ização cor r ecta da s ins ta laçõ es de r ecic l ag em d e r es íduos ;

n Já en t r am na f ase l eg is l a t iva os t r ab alhos r e la t ivos à p ro ib ição de sacos p l ás t i cos ;

n Estabel eceram-s e es t ações d e monotor i zação da qual id ade do ar , água e ru ído e cr iou-se o S is tem a de In formação Geográf ica Ambien t al ;

n No que concerne ao abas t eci m ento d e águ a encanada, a t r avés da moni to r ização em t emp o r eal e do s i s tem a d e r eco l ha d e d ados , fo i r eco lh id a um a grand e quan t ia d e dad os , que to rna poss ív eis a ef ectu ação de op eraçõ es au t om át icas sob con t ro lo cen t r a l e o es tab el eci mento du ma p l at aforma in te l ig en te d a ges t ão do abas t ec im ento de águ a en can ada. P or ou t ro lado , já es tá em cur so a cr iação de s i s t emas in t e l ig en tes d e a l er ta e d e dosag em au tom át i ca . P ara a lém d isso , já es tá a ser inves t igad o o gerenciament o de operaçõ es a t r avés d e ap l i ca t ivos móv eis ;

n Real izam-s e obras de ins t a l açõ es de in t er cep ção d e águ as r es idu ais na zon a cos t e i r a ;

n Estudam -s e p ro jecto s para r eab i l i t ar o ecoss i s tem a;

n Estão i sen tos do p agamento d e tax as os co mpradores de v eícu los e léct r icos . Au ment am gradu al ment e os po s tos de car r egamento des t inados a v eícu los e léct r icos .

Medidas Planeadas

n A S ociedad e d e Abas t ec im ento de Ág uas de M acau , S .A .R.L. p rocede ao t r a t am ento de avar i as en co nt radas na r ed e de

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abas t ec im ento de água, nom eadament e à subs t i tu ição de canos velhos e à de tecção e r ecup eração de v azam entos , a f im de r eduzi r perdas de água po t áv el .

n A S ociedad e de Abas tecim ento de Águ as de Macau , S .A .R. L. es tá a levar a c abo pro jectos p i l o to sobre a ins t a lação de h idró metros in te l ig en tes em hotéis e c as inos de Cot ai , que, pos ter io r e g radualm ent e , se e spalh arão par a ou t r as ár ea s ;

n Já fo ram in t roduzidos au tocar ros e léc t r icos d e a lcan ce a largado , qu e serão pos tos em s erv iço .


1) Aproveitando a aplicação de colunas inteligentes de iluminação, recolher mais informações ambientais e melhorar assim o sistema de informação geográfica 3D;

2) Com a adaptação de aplicativos na monitorização do consumo (com o uso de hidrómetros e medidores de energia eléctrica inteligentes), promover o consumo responsável;

3) Formar uma rede, sem costura, de monitorização e protecção do ambiente marítimo, utilizando a estrutura da internet das coisas, sensores e veículos aéreos e navios não tripulados;

4) Criar o Sistema de Informação Geográfica de Canalizações Subterrâneas Urbanas;

5) Investigar a substituição gradual de veículos com motor a gasolina por veículos eléctricos e encorajar os departamentos de serviço público a tomar uma iniciativa no sentido de utilizar primeiramente veículos ecológicos (inclusive veículos eléctricos);

6) Dar prioridade à criação dum sistema ecológico de transporte colectivo, tal como o sistema de metro ligeiro, e fomentar a maior aplicação de veículos ecológicos no sistema para transportes públicos rodoviários;

7) Permitir a sociedades concessionárias para a exploração de jogos de fortuna ou azar introduzir autocarros turísticos totalmente eléctricos para suas frotas de transporte de passageiros.

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6. Energia de alta eficiência

Mostra- se i mpres cind ív el a t r ans i ção en ergét ica da c id ade, u m a v ez q ue as c idad es consom em 75% d a en erg ia n ão r eno v ável d o mund o e em i tem 50% a 60% dos gases d e ef ei t o de es tu fa p roduzidos do mundo . P or es tas r azõ es , a u t i l ização de energ i as eco lóg icas , em vez das não r enováveis , e a ad ap tação maior dess as en erg ias t r ar ão enormes b enef íc ios para o ambi en te , a econo mia e s aúde públ i ca de M acau . P or ou t ro lado , a ap l icação de ins ta laçõ es de i lumin ação em es t r ad as m ais ef i cazes con t r ibu i r á p ara aum entar a ef ic i ênci a de energ ia s consu mid as pelos serv iços públ ico s .


1) Activar o modo de baixo consumo energético e de uso de energias renováveis;

2) Aprofundar os conhecimentos do público sobre o uso responsável de recursos naturais;

3) Instalar colunas inteligentes de iluminação (que sejam equipadas por diodos emissores de luz - LED - de controlo inteligente, transmissor de sinal 5G e sensores de tipos diferentes e que funcionem na dependência da energia solar e de baterias recarregáveis).


n Encont r a -se r es t r i ta a ins ta l ação d e p l acas so lar es em cim a do te lhado ;

n S ó é permi t ido que as a lud idas p laca s ocup em m etad e do esp aço no te lhado ;

n É obr igatór ia a au t or ização por r espon sáveis no sector da cons t rução ;

n É poss ível qu e a u t i l i z ação do esp ec t ro de h i d rómetros e medidore s de en erg ia e l éc t r ica in t e l ig en tes f a ça aum ent ar o cus to ;

n Não ex is t em p adrões d e cons t rução nem no rmas imp erat iv as para esse assun to .


n Desenvo lvem-s e p ro jectos r eal t ivos a en erg ias r enov ávei s em es tab el eci mento s de en ter t en im ento e la zer ( ta i s co mo ho té is de lazer em grand e es ca la) , cons t ru ídos ou a ind a em cons t rução ;

n P romove-s e a ins ta l ação d e h id róm etros in te l igen tes , qu e pod em apresen t ar m ais in formações a u ten t es e con t r ibuem para a e l evação da ef i c iên cia en ergét i ca . P or ou t ro lad o , ap el am a p esso as par a que não usem d ispos i t ivos nas horas d a pont a , r eduzindo ass i m o consumo n es t es horár ios .

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Medidas Já Tomadas

n Medi tor es in te l ig en tes de energ ia e l éc t r ica: Já fo ram co locados em u t i l ização 1100 m edi to res d e energ ia e léct r ica in te l igen t es p ela Comp anhi a de E lect r ic id ade d e Macau S .A . , e es tá a ser implementado pro j ecto p i lo to d e m ais 2000 m edidores com a mes ma função . Nos próx imos anos , os med idores se rão ins ta lados em m ais ár eas d e M acau;

n Const ruem-s e pos tos d e car r eg am ento par a veícu los e léct r icos ;

n Manut enção preven t iva: os cabos e l éct r i cos são ob jecto de moni to r ização ;

n Real izam-s e p esqu is as par a av al i ar a v i ab i l i dade de r ede e l éct r ic a in te l ig en te .


1) Adaptar inteligentes colunas de iluminação e pilares de rua;

2) Promover os estudos e aplicação da energia solar fotovoltaica e conexões da grade da mesma, impulsionando o uso de energias renováveis;

3) Criar condições favoráveis para a instalação de hidrómetros e medidores de energia eléctrica inteligentes.

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7. Desenvolvimento das infra-estruturas urbanas

Os espaços púb l i cos são u ma d as ess ên cias da v ida u rban a, pelo qu e as es t r adas , parques e p raças , es t ab elecim ent os impor tan t es com funções , devem es t ar aber tos a todos , de modo a qu e es tes poss am conver s ar -se e f azer exerc íc ios lá . P or ou t ro lado , cons ideram-se co mo el em entos ch aves para a f e l ic id ad e de c id adão s u rbanos o con t acto r egu lar dos mes mos com a natureza e in f r a- es t ru turas e parques ver des . M acau t em pro t eg ido e des tacad o a d iver s idade da su a arqu i te ctu ra , r ef lect ida pe la ex is tên cia harmonios a de ed i f í c ios u rbanos e an t igos , de es t i lo por tuguês e ch inê s , que cons t i tu i p ara um a v is ta esp ect acu l ar da c id ade at r aen te .


1) Criar espaços públicos e ambiente natural multifuncionais e convenientes na cidade;

2) Preservar e ornar a paisagem urbana e patrimónios arquitectónicos;

3) Construir um sistema de vias pedestres para toda a cidade de Macau, planear a separação de peões do tráfego de veículos e construção de corredores exclusivos para autocarros;

4) Estabelecer o Sistema de Informação Geográfica de Canalizações Subterrâneas Urbanas.


n O Modelo d a In formação d a Cons t ru ção ( s ig l a em ing lês : BIM) e o s i s tem a de in formação g eográf ica não cons eguem mu dar a s i tuação actu al dos d ep ar tam entos gov ernament ais como i lh as i so l adas em termos do co mpar t i lahm ento d e dados , mes mo qu e f açam impuls ion ar a comuni cação e in tegração de dados en t r e depar tam entos govern am entai s e empres as de cons t rução ;

n Aument ar a ár ea verd e e in f r a- es t ru turas e co l óg icas n a c id ad e;

n Rest aurar e r epar ar cons t ruçõ es an t ig as .


n Os pat r imónios arqu i tectón ico s possuem um cer to valor ao abr igo d a Lei de S alv aguard a do P at r imónio Cul tu ral .

Medidas Já Tomadas

n A Direcção dos S erv iços de S o los , Obras P úbl icas e Transpor te s (DS S OP T) já r eal izou in ter câmbio e in t egração de in formaçõ es co m empres as d e cons t rução , por m eio d a ap l ic ação do BIM e do s i s tem a de in formação geográf ica em obra s u rbanas ;

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n Têm -se ins ta l ado co ns tan t em ent e in f r a- es t ru turas que f aci l i t em des locações a pé , ta i s co mo es cad as ro lan t es ;

n Estabal ecem-s e cor r edores exclus ivos para au tocar ros ;

n A Direcção dos S erv iços d e C ar tograf ia e Cad as t ro (DS CC) tem aco mpanh ado , d e fo rma su cess iv a, os t r ab alh os r e la t ivos à cr i ação e implementação do S is tema de In formação Geográf ica de Can al iz ações S ubter r ân eas Urban as .


1) Aperfeiçoar o sistema de vias pedestres;

2) Lançar portal aberto para acesso a dados sobre infra-estruturas urbanas;

3) Criar, implementar e aperfeiçoar constantemente o Sistema de Informação Geográfica de Canalizações Subterrâneas Urbanas.

4) Estudar a instalação de canalizações subterrâneas de uso comum para infra-estruturas urbanas em regiões novamente criadas.

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8. Turismo e lazer, culturas e patrimónios

A cul tu ra , h is tó r i a e t r ad içõ es especí f ic as , h o téis d e la zer e en t r e ten i men to a n ível in ternacion al e d iver sos e lemen tos tu r í s t icos emergen tes cons t i tu em condiçõ es para M acau to rnar -se em cen t ro m undial de tu r i smo e lazer . Com a ap l ic ação de tecn o log ias c i en t í f ic as , Macau pode t r ansformar -s e num des t ino tu r í s t ico in te l ig en t e , em que os tu r i s t as tenh am op or tun idad e de t er exper iên ci as d i f er en t es . P or ou t ro lado , Macau t em -se d ed i cado à cr ia ção dum s is tem a eco lóg ico qu e poss am promov er a co l aboração en t r e a ctores , ao aum ento d a im por tânci a d a indús t r i a tu r í s t ica para a econo mia e ao desenvo lv im ento d as cap acid ad es econó micas locais . No P l ano G eral do Desenvo lv im ento d a Indús t r ia do Tur ismo d e Macau , encont r a-s e um a sér i e de p lanos de t r aba lho , que eng lob a a e levação da qual idad e de serv iços no secto r do tu r i smo, ap er f eiço am ento d e exp er iênci as tu r í s t ic as , inovação na ár ea de ges tão tu r í s t ic a , melhoram ento de r ecur sos tu r í s t icos , cr iação dum s is tem a n a ár ea tu r í s t i ca que poss ib i l i t e serv iço o n e- s to p , r edução do consumo de en erg ia , d i minui ção da po lu i ção ambien t al e aum ento da cap acid ad e urbana d e r ecepção , en t r e ou t ros .

A cu l tu ra por tugues a tem um i mp acto mui to vas to e p rofundo em Macau , pelo que e s ta r eg i ão possu i ed i f íc ios h is t ó r icos , cu l tu ra e ga s t ronomi a bas tan t e par t icu lares , não ex is t indo nad a de sem elhan te em out r as zon as do mundo . Macau v isa p ro teg er os seus pat r imónios e d ivu lgar a sua cu l tu ra , a f im de qu e es te s sej am reconhecidos qu er a escal a in t ernacio nal q uer no local , p ara a l ém d e m elhorar a qual i dad e de v ida dos seus r es i den t es e cr iar um ambien t e p rop ício à des lo cação , tu r i smo, lazer , t r abalho e h ab i t ação .


1) Transformar-se em centro mundial de turismo e lazer;

2) Melhorar experiências de turistas;

3) Fornecer diversificados produtos turísticos e oferecer serviços turísticos de boa qualidade;

4) Desenvolver postos fronteiriços electrónicos;

5) Melhor dar a conhecer a turistas os edifícios históricos, cultura e gastronomia de Macau e formar cultura e tradições próprias de Macau.

6) Preserver e desenvolver as tradições de Macau.


n P roporcionar a mais v is i t an t es os conh eci m entos neces sár ios para melhor compreend erem o s ed i f í c ios h is tó r icos , cu l tu r a e gas t ronomi a de Macau;

n Expandi r a es f era de in f luênc ia no âmb i to de tu r i smo, conv encendo os tu r i s tas a esco l her M acau co mo d es t in o , a p ro long ar o seu per íodo de perm an ênci a e a v is i tar d i f er en t es comundi ades ;

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n F ornecer d iver s i f icados p rodutos tu r í s t icos , para que M acau se to rne num a cid ad e h is tó r ic a e cu l tu ral i n ter ess an te em v ár ios aspectos ;

n Os v is i tan t es r eún em-s e, p r incip alm ent e , em locais de p ass eio mais adorados por tu r i s tas , qu e es t ão fo r tem ente sobrecar r eg ados e cu jo ponto de satu r ação es t á quas e a s er a t ing ido ;

n In tens i f icar o co mpar t i lh am ento d e r esu l t ados económi cos en t r e empres as pequen as e médi as v ia in dús t r ia tu r í s t ica ;

n Os ed i f íc ios h is tó r icos dev em s er r es taurados e r eparados ;

n Apronfundar o conhecim ento d a r e l evân ci a e da p ecu l iar id ade do s pat r imónios em Macau .


n P os icionar Macau co mo cidad e inov ador a e des t ino tu r í s t i co in te l ig en te , em s in ton i a co m a es t r a t ég ia d a c idade in t e l ig en te;

n A in ternet s em f io e ap l ic at ivos móvei s to rnam poss ível o acesso a in formaçõ es tu r í s t ic as por tu r i s tas a qu alquer tempo;

n Aplicar t ecn o log ias que se r e lacion am p er f ei tam ente duran t e todo o c ic lo do tu r i smo: an te s da v iagem, p roporcionar in formaçõ es per sonal i zad as e ess enci ais r e l a t ivos à es co l ha de d es t inos ; dur an te a v iagem em Macau , fo rnecer in formações e p res tar serv iços que podem s er s imples e in t egral ment e ob t idos a t r avés d e ap l i cat ivo s móveis ; apó s a v iag em, par t i lh am -se ex per iênci a n a in t ernet , apresen t ando Macau a m ais pess oas ;

n P roceder à p romoção precis a e per son al izada da indús t r ia de tu r i smo, r ecor r endo a m eg adados ;

n "O Cent ro His tó r ico de Macau" fo i qual i f i cado como p at r imónio mundial p ela Organ i zação da s Naçõ es Unid as para a Educação , a Ciên cia e a Cul tu ra (UNES CO) , cons ider ado como bens e r e cur sos tu r í s t icos fundam ent ais da c idad e;

n A UNES CO des ignou Macau como cidad e cr ia t iva na ár ea da gas t ronomi a.

Medidas Já Tomadas

n No P lano G eral do D esenvolv im ento da In dús t r ia do Tur ism o de Macau , es t ab elece -s e uma s ér ie de p lano s de t r abalho qu e tem o pr incipal ob j ect iv o de de senvolv er tu r i smo in te l igen te;

n Moni tor iza-s e o f luxo de p essoa em po ntos tu r í s t icos a t r av és d a anál i s e de m egad ados e p r evê -se o g rau de cong es t ion am ento , u t i l izando m étodos de aprend i zag em au to mát ica;

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n Const ru i -s e u ma p lat aforma un i f i cad a qu e r eco lha e r eúna t odos os dados e r ecur sos tu r í s t icos , ass i m promoven do o compar t i lh am ento e t roca dos r ecur sos d ig i ta i s n a ár ea de tu r i s mo;

n Têm s ido f e i to s es forços para qu e o s i s t em a el ect rón i co para con t ro lo de au tomó veis , des t i nado esp ec ial m enta a con dutores , se ja inaugurado em 2018 . O novo modelo de con t ro lo f ron tei r iço denomin ado “Insp ecção F ron tei r iç a In tegral” , exp lorado con jun t am ente por Macau e o In ter io r da China, ser á ap l i c ado ao mes mo t empo qu e a P onte Hong Kong-Zh u hai -Macau en t r ar á em funcionamento . P ara a l ém d isso , ser á ampl iado o âmbi to de u t i l ização de equ ipamen tos de p assag em f rontei r iça au to mát i ca .


1) Relativamente ao turismo inteligente, promover visitas orientadas por patrimónios culturais de Macau e melhorar experiências de turistas que visitem o Centro Histórico de Macau;

2) Desenvolver postos fronteiriços electrónicos;

3) Estabelecer sistema de posicionamento em espaços interiores com faróis (beacon em inglês) e prestar serviços relevantes, por exemplo, ajudar os turistas no Aeroporto ou em portos a saber a localização de portas de embarque ou estabelecimentos de comidas e bebidas, e enviar informações de exposições em volta para visitantes em museus;

4) Aproveitando megadados, proceder à promoção precisa e personalizada da indústria de turismo, a fim de atrair turistas com elevado poder de compra e outros que nunca visitem a região;

5) Mediante abertura de dados governamentais, impulsionar a exploração de serviços baseados em localização (Location based services) pela indústria em causa, tal como serviço relativo a ponto de interesse (Point of Interest).

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9. Governo aberto e processo transparente de tomada de decisões

O object ivo d e Macau cons is t e em cr iar um g overno in te l ig en te e aber to qu e possa p res t ar m elhores serv iços ao púb l ico a t r avés da governação elect rón ica , con cen t r ad a em u t i l i zadore s a l vo dos serv iços , e fo rmar e aper f eiçoar , g r adualm ent e , uma p lat aforma in tegrada o n l in e d e serv iços r ef eren tes a assu n tos do Gov erno , r eal i zand o ass im a p res t ação d e vár ios serv iços e admin is t r ação de as sun tos o n e - sto p . A aber tu ra de d ados permi t i r á ao públ i co em geral ter a cesso , de fo rma mais f á ci l , a dados governam ent ais e ter opor tun idade de par t ic ipar em ass un tos de ges t ão públ ica , p ara a l ém d e con t r ibu i r para aument ar a t r ansp arênci a da governação . É fundament al a p ar t ic ip ação d a popul ação para o desenvo lv im ento su ced ido d e po l í t i cas púb l i c as .


1) Construir um sistema unificado de desenvolvimento relativo à cidade inteligente e a megadados que vá promover a cooperação e quebrar o isolamento informático entre vários departamentos;

2) Melhorar processos internos de gestão e aumentar a eficiência, usando megadados;

3) Através da aberta de dados do Governo, promover a digitalização deste, a fim de que passem a ser mais estreitas as relações com os seus cidadãos;

4) Tornar mais transparentes as acções do Governo para fomentar a participação dos cidadãos em assuntos públicos.


n Apreender com prát ic as in ovadores ef ectu adas por ins t i tu i ções ex ter io res que tenh am conhecim ento profundo sobre o funcionamento r egu l ar da c idad e, por exem plo , com en t idad es d e serv iços púb l i cos ;

n Não é f áci l r e al iz ar operaçõ es in ter act iv as r e la t ivam ente a d ados ou serv iços en t r e d i f er en t es dep ar tam entos e o rgan ismos ;

n Exis te r es i s t ênci a à mudança.


n A cons t rução da c id ade in t e l igen t e con t r ibu i r á para o in ter câmbio e cooperação en t r e os in t er ess ados , in ter io res ou ex ter io res ;

n A in tegração da ge s tão d e mudanças no P laneamento Geral do Governo E lect rón ico va i t r azer a l ter açõ es à cu l tu ra in terna, lançando -se as s im base do des envolv i ment o de p ro jectos a t inen t es ao governo el ec t rón ico ;

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n As es t ru tu ras de consu l to r ia na ár ea da admin is t r ação públ i ca , inclu indo a de ges t ão da c id ade in t e l igen te , passam a eng lobar o comp ar t i lhament o e aber tu ra d e d ados , exp l oração d e p ro jectos e aco mpanh amento d e r esu l t ados .

Medidas Já Tomadas

n Avançam -s e os t r ab alhos , de fo rm a cons t an te , de acordo com o P laneamento Gera l do governo elect rón ico da RAE M p ara os p róx imos cin co anos ;

n As es t ru tu ras de consu l to r ia na ár ea da admin is t r ação públ i ca , inclu indo a de ge s tão d a c id ade in te l ig en te , têm promovido a co laboração e coop eração den t ro dos depar tamentos d e admin is t r ação ;

n Graças à coop eração com a empres a Al ib aba Cloud , fo i p lanead a a cr iação dum a p l ataforma d e m eg adados e dum cen t ro de dad os aber tos par a impuls io nar a g es tão d e m egadados o r i en tad a por dados ;

n Aper feiço ar cons t an temente o por ta l novo d o Governo e o ap l i cat i vo móvel d enomi nado “S erv iços p res t ados pelo Governo da RAE M”, f avoráveis à p romo ção da t r ansp arênci a in formát ica do Governo , que se servem co mo fer r ament a fundam ental para os depar tamentos poderem pres tar un i f icad ament e serv iços e l ect rón icos ao ex ter io r . P or ou t ro lado , com a u t i l i z ação des t as ap l icaçõ es , os c id ad ãos têm acesso a serv i ços o n l in e a t r av és do por ta l un i f icado , p recisan do de cr iar só uma conta ;

n In ic ia e t ermina o p ro jecto “Ins ta lações M unicipa is EasyGo ” em 2018 , nos termos do qual os c id ad ãos e tu r i s t as poderão , a t r avés d a pág ina d a Web móve l , p rocurar in formaçõ es como a local iz ação d as ins ta laçõ es munic ipais , c en t ros de comid as , zonas de vendi lhõ es , parques e c asas de b anho públ icas , e o percur so para es t es lug ares com a u t i l iz ação d e mapas e te cno log i as r e la t ivas à n aveg ação ;

n No C entro de Dados do Gov erno , que é u t i l iz ado por mais de m etad e de o rgan ismos públ i cos , es t ão r eun idos os serv iços e lect rón ico s des t inados a c idad ãos ;

n F oi d ig i ta l iz ado o s i s tem a in tegr ado de assun t os po l ic ia i s com dados dact i lo scópi cos , que poss ib i l i tou a p res tação d e serv iços e lect rón icos ao ex ter io r , t a l como a so l i c i t ação de a lv ará para o exercí c io da ac t iv idad e de s eguran ça.


1) Implementar um mecanismo inovador de gestão de dados;

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2) Impuls ionar p rofundam ente a ap l i cação da in ternet na g es tão de assun tos gov ernam ent ais e es tab el ecer uma p lataform a o n l in e d e serv iço o n e- sto p ;

3) Actualmente, no que diz respeito a serviços electrónicos relativos ao registo e notariado, está apenas disponível ao público a consulta de informações. Nestas circunstâncias, necessita-se sumariar sistematicamente quais os obstáculos judiciais que impedem a digitalização completa de alguns serviços notariais e resolvê-los através da modificação de diplomas legais. No entanto, a revisão dos códigos, um por um, leva muito tempo, razão pela qual é sugerida a elaboração dum diploma unificado sobre a governação electrónica que regule o processo digitalizado de todos os serviços públicos, independente do seu tipo;

4) Aproveitando a plataforma de dados, estabelecer respectivas leis e projectos de concretização adequados, de modo a que os departamentos e entidades de administração pública façam intercâmbio e troca das suas informações e dificuldades enfrentadas ao abrigo da lei, e que os cidadãos possam obtenham serviços de uma vez por todas, em vez de recorrer a vários departamentos;

5) Com base no projecto explorado pela empresa Alibaba Cloud, tornar mais adaptáveis alguns aplicativos de administração e divulgá-los;

6 ) Eliminar obs t ácu lo s ad min is t r a t ivos e ju r íd icos à ap l i cação do “e -P ass” , aceler ar e aprofundar o desen volv i mento d es te , a f im de que o m esmo s e to rne num a p la taforma comu m do t ipo o n e- sto p , onde todos os serv i ços públ i cos possam ser encont r ados ;

7) Rever e actualizar diplomas e normas legais relativos ao modelo de protecção de dados pessoais.

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10. Cooperação regional e posicionamento

No âmbi to d a c id ade in t e l ig en te , cu l t iva -s e a im agem de M acau co mo um a cidad e inov adora que sej a a t r aen te para quad ros , tu r i s tas e empres as e um a cidad e in t e l ig en te q ue s eja co mpet en t e na Grande Baí a Gu angdong-Hong Kong-M acau e qu e ocupe a pos ição de l id erança em cer tos asp ectos . Dev em ser d ivu lgad as para ou t r as r eg iõ es da Ás i a , e a ind a a todo o mundo , as so luções .

No in tu i to d e in t ens i f ic ar a t r ansform ação urbana, Macau coop era e es tab el ece a l i ança co m out r as c idades e r eg iões na zon a da Grand e Ba ía Guangdong -Hong Kong -M acau ou a n ível mu ndial , en t r e as qu ais s e p ar t i lha as p rát ic as e t écn icas r eco men dad as .


1) Construir aliança de cidades inteligentes com outras cidades integradas na zona metropolitana da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, promovendo então o desenvolvimento recíproco das cidades e a cooperação em projectos.


n O mercado de M acau é mui to pequ eno para fo rnecedore s de tecno lo g ia;

n Muitas c id ades p ret end em tornar -s e in t e l igen tes .


n Macau , com ter r i tó r io pequ eno , pod e ser v is t o como um a j anel a p ara a ad ap tação d e te cno log i as ap l ic adas inov ado ras ;

n S erá lançado o P laneam ento de Des env olv imen to da R egião Metropol i t ana d a Grande Ba ía Gu angdong -H ong Kong-M acau .

Medidas Já Tomadas

n Cooperação en t r e Guang dong e M acau e co operação no âm bi to da zona d a Grande Baí a Guangdong-Ho ng Kong-Macau;

n Cooperação na R egi ão do P an-D el t a do Rio d as P éro las

n Desenvo lv im ento de M acau co mo p lat aforma de cooperação en t r e a China e os país es de l ín gua por tugu esa;

n In tegração do Governo da RAE M na in ic i a t iva “U ma F aix a, Uma Rota”.

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1) Construir aliança de cidades inteligentes com outras cidades localizadas na zona da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, estabelecer indicadores uniformes de avaliação de cidade inteligente após discussões, e impulsionar a transformação de Macau em cidade inteligente e o desenvolvimento coordenado e integrado da região da Grande Baía;

2) Aderir activamente na estratégia de desenvolvimento do país nesta nova era e aprofundar a cooperação nos domínios de negociação transfronteiriça e comércio electrónico na zona da Grande Baía.

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11. Tecnologia inovadora

Com a p ar t ic ip ação de comunid ad es e c idadãos , cr ia-s e um s is t em a eco lóg i co inov ador de coop eração , qu e s eja melhor em com paração co m o modelo d e cooperação des ig nad a “p arcer ia púb l i co-pr ivada” ( ing lês : P ub l i c-p r iv a te p ar tn er s h ip ) e qu e t enha co mo f inal idad e a t r a i r inves t i ment os e aum entar a cap acidad e inovadora da c i dade e a co mpet i t iv idad e da econo mia lo cal . A tr av és do comp ar t i lham ento de per spect iv as e opor tun idades , en coraj am -s e todos os in ter essados a es forçar -s e con jun t am ente por es t i mular a t r ansform ação d e M acau em cid ade in te l ig en te .


1) Promover empreendedorismo e inovação;

2) Reforçar a competitividade e a modernização da economia local;

3) Fomentar a cooperação e sinergia entre interessados;

4) Impulsionar o desenvolvimento e aplicação de tecnologias informáticas;

5) Incitar o lançamento de sistema de pagamento móvel;

6) Induzir o desenvolvimento de aplicativos relativos ao protocolo da confiança.


n A at r ação de inv es t im entos e empr esas p ara Macau é u m t r abalho que es t á ch eio de d es af ios , uma v ez qu e, nes ta r eg i ão p equen a, ex is te u m mercado mui to peq ueno e um a q uant idade l imi t ad a de r ecur sos hum anos ;

n As empres as não têm mui to in t er ess e em inv es t i r em inv es t ig ação e desenvo lv im ento , enqu anto as ins t i tu i ções de ens ino su per io r se ded icam morm ente em inv es t ig açõ es de b ase ;

n Os in ter ess es d e empresas não es t ão em conformidad e com a d i r ecção do desenvolv i m ento da c idad e, pelo que é necessár io r eduzi r a d ispar id ade en t r e a o fer t a e a p rocu ra;

n Os d ip lomas l egai s de M acau es t ão obso l et os e não r espond em às necess id ades do des envolv i ment o r áp ido d a c idad e, im puls ion ado por tecno log i as .


n O In ter io r da China o cupa u ma pos ição de vanguarda no mundo quan to a t ecno log ias e ap l i ca t ivos de p agamento móvel ;

n Tornam-s e cada v ez mais madura s as té cn icas r e lacionad as co m o pro toco lo da co nf iança

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Medidas Já Tomadas

n F oram lançados o P lano de Apoio F inan cei ro para P ro jecto de Apl icação e S o lução da Cid ade In te l ig en te d e M acau e o P l ano d e F inanci am ento par a P esqu is a e D esenv olv imento Inov adores d e Empresa;

n Alguns bancos e empresas já es tão a p res tar serv iços de pag am ento móvel em d i f er en tes fo rmas .


1) Ampliar o âmbi t o de ap l i cação d e p agamen to por con ta d e ter cei ros e pagament o móvel , e p romov er um novo modelo de consu mo qu e combin e co mpras o n l in e e o f f l in e ;

2) Aplicar tecnologia de reconhecimento facial na identificação pessoal;

3) Apoiar o rgan is mos , lo cais e in ternacion ais , em cr iar l egal m ent e ins t i tu içõ es de p agam ento por in ter net , p la t aformas d e f inanciam ento co l ect ivo por cap i ta l p rópr io e p la t aformas o n l in e d e venda de p rodutos f inancei ros , de modo a aprofundar e ampl iar a l igaçaõ en t r e a in t ernet e f inan ças inclus iv as ;

4) Tendo como referência o Projecto “Avenida Azul” e o “Festival da Promoção do Comércio Electrónico – Oportunidades de Negócios em Todo o Lado”, dinamizar a participação conjunta do Governo, empresas, associações comerciais regionais e comerciantes em actividades organizadas durante a costumada alta temporada de turistas ou em eventos comemorativos para celebrar festivais locais, organizados por organismos não governamentais, de modo a promover conjuntamente a popularização do pagamento móvel;

5) Construir um laboratório de fabricação (em inglês: Fab Lab) referente à cidade inteligente para impulsionar a cooperação entre indústrias, entidades de ensino e instituições de investigação;

6) Organizar oficinas (workshop em inglês) em comunidades para dar a conhecer a proprietários e trabalhadores de empresas pequenas e médicas e microempresas o comércio electrónico, especialmente o pagamento por conta de terceiros e pagamento móvel, para além de oferecer facilitações para que estas tecnologias sejam adaptadas por empresas acima mencionadas;

7) Tomar medidas de incentivo à inovação, e activar a participação de todos os sectores na construção de cidade inteligente.

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12. Vida saudável, igualdade de oportunidades e inclusão social

No cont ex to actu al , dá -se m ais i mpor tân cia à cr iação du m ambi en te agradáv el em que todos poss am l evar um a v ida f e l iz e des envolv er -se saudav el ment e , idei a que será concret i z ada at r av és da m elhor ia do bem -es t ar , saúde e qual id ade d e v ida de c i dadãos e o fer ta de opor tun id ades de inclus ão n a soci edade p ara ind iv idu ais e g r upos . Medi an t e a p romo ção do uso de equ ipam entos e s i s t em a m édico endereçáv eis co m funcional idad es de r ede, M acau i r á , c er tam ent e , p r es t ar m elhores s erv iços r e la t ivo s a p revenção , d isgnó s t ico m édico e t er ap i a de r eab i l i ta ção , impl ement ar p ro jectos inov adores na ár ea da inclu são s ocial e execu tar po l í t i cas de incen t i vo à saúde, cu idado em s aúde e m elho r qual idade d e v id a.


1) Utilizar as tecnologias da informação e comunicação para promover a inclusão social e a equidade;

2) Tornar-se numa cidade saudável;

3) Construir uma plataforma de medicina inteligente.


n Tendên ci a de env elh eci mento d a população : observa -s e que a tendên ci a de env elheci mento na popu l ação de M acau v ai in tens i f ic ar -se cons t an tem ente no fu tu ro . Tal f acto obr iga as tecno lo g ias a serem ú teis na p reven ção e d is gnós t ico de doen ças e r ecuperação de velhos e a a j udarem e s ta s pesso as a ser m ais saudáv eis e v i ver m ais tempo.


n Impuls iona -se a c i r cu l ação d e p rocesso s c l ín i cos e l ect rón i cos .

Medidas Já Tomadas

n Aplicad a a an ál i s e de m egadados , im plan ta-s e um s is t em a de aval i ação d e d esemp enho médi co r e l a t iv am ente a doenças crón ica s , in f eccio sas e g raves ;

n Já es tá a s er inv es t ig ado o es t abel ec im ento dum s is t em a d e d ados pessoai s em saúd e, cu ja in auguração é marcada para o f in al de 2018 .


1) Impulsionar a circulação de processos clínicos electrónicos e empenhar-se na protecção de dados pessoais e na reserva da vida privada;

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2) Estudar a utilização de faróis (Beacon) em conjugação com sistemas de navegação, que ajudará os deficientes visuais a saber a situação circundante do pavimento através dos seus dispositivos móveis;

3) Encorajar a participação de mais alunas no Plano de Desenvolvimento do Potencial ou em actividades e concursos da popularização das ciências, para além de incentivar mulheres a dedicar-se à indústria científica e tecnológica.

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13. Educação e formação de talentos destinados à cidade inteligente

A cidade in t e l igen te é um a co is a nova que se desenvo lve cons t an t em ent e . A popular iz ação dos conh eci mentos c ien t í f i co- tecnoló g icos r e lacion ados com es te con t r ibu i r á não só para o aumento da q ual idad e c i en t í f ic a e fo rmação do en tend im ento cor r ecto de c id adãos s obre a c idad e in t e l igen te , como tamb ém p ara r eforço da p ar t ic ipação do públ i co e da coesão so cial .

A educação é um el em ento cruci a l para o desenvolv i mento soci a l , dado que se t r a ta de u ma f er r am enta p ara os c idadãos ter em opor tun idad es de aprender , ob t er exp er iênc ias e d esenvo lver as sua s capacid ades , e ass im to rnarem -se d ispos tos para o ingresso no mercado de t r abalh o e na socied ad e. A l iás , os p ro jectos educat ivos mai s inovadores e cr ia t i vos podem favorecer a melh or ia da qu al idade d a edu cação .


1) Elevar a qualidade científica de cidadãos, orientá-los a formar entendimento correcto sobre a cidade inteligente e dinamizar a participação do público;

2) Formar um ambiente em que todos aprendam e gostem das ciências, mobilizar a iniciativa e criatividade de cidadãos para respeitar a governança científica e compreender o progresso científico de tomada de decisões;

3) Reforçar o incentivo de diferentes formas a mulheres, para que estas tenham maior participação em actividades, formações e concursos científico-tecnológicos e que tenham maior representação nas respectivas investigações e indústria;

4) Aumentar o apoio financeiro a investigações científico-tecnológicas e à popularização das ciências, generalizar a educação relativa à tecnologia e às ciências, oferecer orientações e formações adequadas para alunos que demonstrem potencial, e incentivar mais residentes de Macau a dedicar-se à investigação e indústria científica e tecnológica;

5) Atrair talentos e encorajar a inovação;

6) Instalar sinais da cidade inteligente (em inglês: Smart Label) para promover a divulgação da cidade inteligente.


n O desenvo lv im ento d a c id ade in te l ig en t e caus a mud anças d e háb i tos de v ida dos c idad ãos ;

n A cap acidad e d e adap t ação e a cei ta ção dos c idadãos de Macau a novas co is as ;

n A edu cação dev e s er a l t er ada para cor r esponder m elhor à s necess id ades e háb i tos d e es tud an te s jovens , que se des envolvem com o p assar do tempo;

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n Consider am -se n ecessár i as po l í t ic as de t r abal ho f lex íveis e ef ic azes que permi tam às em presas p equ enas , médi as e g randes em d iver sos secto re s um d esenvol v im ento sus t en táv el e es t ável duran te o p rocesso de t r ansformação em ci dad e in te l i gen te .


n F undou-se a Co miss ão de Des envolv i ment o de Talen tos , que é r esponsáv el pela p romo ção , coordenação e ap o io à cooperação local , r eg ional e in ternacion al nos âmbi tos de educação , c i ênci as e tecno lo g ia;

n Tem s ido promovida a cr i ação do Laborat ór io de Referênci a do Es tado de In tern et das Coisas p ara C idad e In te l igen te .

Medidas Já Tomadas

n P lano de A cção Q uinquen al do P rograma d e F ormação d e Quadros Qual i f ic ados a Médio e Longo P razo em M acau;

n Leva -se a cabo fo rm ação d e ta l en tos lo cai s em co mputação em nuvem, em co laboração co m a empres a Al ibaba Cloud .


1) Formular políticas para atrair talentos e estabelecer mecanismo de talentos que se considerem essenciais para a construção da cidade inteligente;

2) Defender o modelo de ensino para popularização das ciências denominado STEM (acrónimo em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), que se concentra na formação da capacidade de aprendizagem multidisciplinar e dos espíritos de equipa e inovação e no reforço da capacidade crítica, de adaptação e competitividade das novas gerações;

3) Com base no Laboratório de Referência do Estado de Internet das Coisas para Cidade Inteligente que será criado, promover a multidisciplinar pesquisa tecnológica mais avançada;

4) Com a intenção de produzir talentos multidisciplinares, estimular as instituições de ensino superior a abrir cursos de licenciatura ou formação relacionados com cidade inteligente e megadados;

5) No que concerne à formação de quadros técnico-profissionais, orientadas para prácticas e aplicações, incentivar todos os sectores na sociedade a organizar cursos de formação atinentes a várias tecnologias inteligentes;

6) Planear seminários e conferências sob o tema “Popularização dos Conhecimentos sobre Construção de Macau como Cidade Inteligente”, e convidar grandes instituições de pagamento móvel para proferir palestras ou cursos abertos em Macau, a fim de consciencializar os comerciantes e jovens para soluções de comércio inteligente;

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7) Elaborar folhetos divulgativos da cidade inteligente.

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Capítulo V. Construção da cidade inteligente e desenvolvimento sustentável

Na Cim eir a da Organ i zação das Nações Un idas (ONU) que decor reu em S etembro d e 2015 , fo ram aprovados 17 O bjet ivos d e D es envolv i mento S us ten táv el (ODS , ou em i ng lês : S DGs) , con s tan tes na Ag end a 2030 p ara o Desenvo lv im ento S us ten t ável , qu e v isam não só er r ad icar a pobreza, co mo tamb ém i mpuls ion ar es t r a t ég i cas d es t in adas à p ro tecção amb ien t al , de r espos ta às mudan ças c l i mát i cas e cor r espon dentes às necess idad es soci ais nos sector es ta i s com o des envolv i mento econ ómico , educação , san eam ento , segur idad e soci al e opor tun idad es de t r abalh o . Em s in ton ia co m os a lud idos ob ject i vos , na Tercei r a Conferên cia d a ONU sobre Morad ia e Desenvo lv im ento Urbano S us ten táv el , f o i adoptada a Nov a Agenda Urban a, docum ento que or ien ta as c id ad es em todo o mundo a t r ansformar -se em cidad es in te l ig en t es e sus ten táveis ( s ig la em ing lês : S S G) , no qual é sub l inhad a a r e lev ânc ia d e in formaçõ es , t ecno log ias e in t ernet p ara a r eal iz ação dos ob j ect ivos , p ara o des envo lv iment o u rbano , e para u m progresso de u rban ização m ais ef icaz.

A cons t rução de M acau co mo cid ade in t e l ig en te tamb ém se bas ei a nes t es p r incíp ios e idei as , que, tendo como ponto de par t ida as neces s idad es e o desenvo lv im ento d a popul ação , cons is t e em promover o p rogresso urbano , desenvo lv im ento harmon ioso de qual i dad e de v ida dos c id adãos , c idad e e p ro tecção ambi en tal , a t r av és de t ecno log i as mod ernas , e em elev ar a ef ic iên ci a da governan ça e a cap acidad e r e la t iva à tom ada d e decisõ es , por

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meio de mét odos e te cnolog i as in t e l ig en tes d e ges tão urb ana, p ara a lém d e incen t i var o cr esci mento econó mico , para q ue sejam me lhor sat i s f e i tas a s necess id ades p ropos t as pelo des envolv i m ento soci al nos âmbi tos de educação , s aneam ento , s egur idad e so ci al e op or tun idades de t r abalho . Os 17 ob ject i vos apres en t ados pel a ONU s ão v is tos como or ien tações a n ív el in ternac ional , que servem de r ef erênci a para a determin ação de ár eas p r incipais d e des envolv i m ento de Macau , mes mo que não cor r espondam compl et am ente à s i tuação r eal d es ta c idad e.

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Tabel a 1 As 13 ár eas p r inc ipais d e des envo lv iment o no âm bi to da cons t rução de M acau como cidad e in t e l igen te e os ODS da ONU

13 áreas principais de desenvolvimento

ODS correspondentes Esclarecimentos

1. Infra-estruturas informáticas

Objectivo 8: Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos Objectivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

Promover a integração das três redes, a construção da rede 5G, o desenvolvimento de inovação e economia, e criar mais postos de trabalho Assegurar o acesso razoável a informações e a obtenção fácil de serviços urbanos inteligentes para todos os cidadãos e visitantes comuns, e impulsionar a equidade e inclusão social

2. Megadados e aplicação

Objectivo 8: Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos Objectivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles Objectivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável

Construir uma plataforma governamental de megadados, um centro de dados em formato aberto e uma base pública de dados básicos da cidade e explorar novos serviços com base em megadados, de modo a assegurar a transparência e abertura de dados e reduzir a desigualdade resultante da informação assimétrica. Por outro lado, a exploração de mais actividades novas contribuirá para o crescimento económico e emprego.

3. Cidade favorável à mobilidade

Objectivo 3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades Objectivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis Objectivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos

Impulsionar o desenvolvimento de veículos eléctricos, sistema de vias pedestres e sistema de transporte colectivo em Macau, e a sua transformação em cidade favorável à mobilidade, reduzir a pegada de carbono causada pelo transporte e a influência do transporte sobre a mudança climática, e incentivar os cidadãos a adaptar meios de transporte sustentáveis e a formar hábitos de vida saudáveis

4. Fiabilidade e segurança

Objectivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis

Criar um sistema policial inteligente e uma plataforma de comando em caso de emergência, para assegurar, de forma mais rápida e mais eficaz, a segurança dos cidadãos

5. Ambiente verde Objectivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão

Macau é uma cidade à beira-mar. Dar a conhecer ao público em geral os

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sustentável da água e saneamento para todos. Objectivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis Objectivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos Objectivo 14: Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável

recursos naturais circundantes, promover a preservação destes, o ciclo hidrológico mais eficaz e a gestão de resíduos sólidos mais sustentável, reforçar o combate às alterações climáticas, e preservar e aproveitar, de forma mais sustentável, o mar e os recursos marítimos

6. Energia de alta eficiência

Objectivo 7: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos Objectivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos

Activar o modo de uso de energias renováveis, consciencializar o público para utilização responsável dos recursos naturais, fomentar a aplicação de meditores inteligentes de energia eléctrica e promover consumo responsável

7. Desenvolvimento de infra-estruturas urbanas

Objectivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis

Criar espaços públicos multifuncionais e convenientes, planear a separação de peões do tráfego de veículos e estabelecer o Sistema de Informação Geográfica de Canalizações Subterrâneas Urbanas, medidas que são úteis para a criação dum ambiente residencial inclusivo e seguro para os cidadãos

8. Turismo e lazer, culturas e patrimónios

Objectivo 8: Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos Objectivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

O turismo e o lazer são pilares da economia de Macau. A construção de Macau como centro mundial de turismo e lazer pode promover o desenvolvimento sustentável de emprego e da economia e estabelecimento de parcerias entre a região e outras zonas no mundo, atraindo ainda mais turistas de todo o mundo.

9. Governo aberto e processo transparente de tomada de decisões

Objectivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

Através da abertura de dados do Governo, promover a digitalização deste, para que passem a ser mais estreitas as relações com os seus cidadãos, tornar mais transparentes as acções do Governo e fomentar a participação dos cidadãos em assuntos

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públicos. Tudo isso contribui para uma sociedade mais pacífica e inclusiva

10. Cooperação regional e posicionamento

Objectivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

No âmbito da construção da cidade inteligente, tornar Macau numa cidade inovadora competente que ocupe a posição de liderança em certos aspectos, o que será vantajoso para o estabelecimento de parcerias entre Macau e outras cidades asiáticas ou integradas na zona da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau

11. Tecnologia inovadora

Objectivo 8: Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos

Por meio do incentivo ao empreendedorismo e inovação, reforçar a competitividade da economia local e a modernização das indústrias, e promover emprego pleno e produtivo, progressão de cidadãos para classes mais altas e trabalho decente para todos

12. Vida saudável, igualdade de oportunidades e inclusão social

Objectivo 3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades Objectivo 5: Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas Objectivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

Construir uma plataforma de medicina inteligente e uma cidade saudável, assim assegurando uma vida saudável e serviços de medicina e enfermagem adequados e promovendo o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades Utilizar as tecnologies de informação e comunicação para estabelecer plataformas de serviços de vários tipos, de modo a promover a igualdade e inclusão social Encorajar a participação de mais alunas em actividades, cursos de formação e concursos da popularização científico-tecnológicos, para além de incentivar mulheres a dedicar-se à investigação da mesma área e respectivo sector, a fim de alcançar a igualdade de género

13. Educação e formação de talentos destinados à cidade inteligente

Objectivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos Objectivo 5: Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas

Proceder à educação e reforço de capacidades de pessoas em diferentes faixas etárias, para responsabilizar os cidadãos e popularizar o ensino relativo às tecnologias e às ciências. Por outro lado, oferecem-se orientações e formações adequadas para alunos que demonstrem potencial, de maneira que seja assegurada a educação inclusiva e equitativa e que sejam proporcionadas oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Para além disso, recomenda-se o reforço do

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incentivo de diferentes formas a mulheres, para que estas tenham maior representação em actividades e trabalhos científico-tecnológicos.

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Capítulo VI. Sistema de avaliação sobre o desenvolvimento da cidade inteligente

P adrões desempenham um pap el ess enci al par a o desenvolv i m ento da c id ade in te l ig en te , e o es tab el eci ment o de um s is tem a de padrões r e la t i vament e compl eto é um m eio nu clear e supor t e té cn i co para o r ien t ar o desenvo lv im ento s audáv el e sus ten táv el da c idade in t e l ig en te . Regul am ent ando a o r ien t ação at r av és d e p adrões con t ínuos , d in âmicos e de longo prazo prom overá me lhor o n ível d e cons t rução e g es t ão da c id ade in te l ig en te . A v is ão da c i dad e in te l i gen t e em Macau é “ t endo por bas e a população , a t r av és das inov açõ es c i en t í f ic as e te cno lóg i cas , cons t ru i -se Macau como u ma ci dad e in te l ig en t e de tu r i smo e la zer no mundo , qu e se possa des envolver de fo rma sus ten t ável e ser uma cidad e f avorável à hab i ta ção , empreg o , des locação , tu r i smo e lazer” . A cons t rução de um a cidad e in t e l igen te a lém de s er um processo , tamb ém é um re su l tado . P ara r eal iz ar a c i dad e in te l igen t e , é n ecessár io ap rovei tar as fo rças d e c i ên cia e tecno lo g ia e d e ino vação para p romov er o des envolv i mento urbano , to rnar a v ida dos r es iden t es m ais sa t i s f a tó r i a e permi t i r ao Governo implem entar uma ges t ão mai s p recisa co m fer r ament as e m eios mais in t e l igen t es . Os seus valores e ssen cia is não s e d i f er en ciam dos v a lores das c idad es t r ad i cion ais . O seu s ucesso ou f r aca sso t amb ém dep end e d e qu e s e as par t es in t er ess adas es te j am sat i s f e i tas co m o s erv iço do bem-es t ar soci al , se a fo rça motr i z da cons t rução de in f r a- es t ru tura u rbana e do desenvo lv im ento econó mico e inovador sej a sus ten t áv el , bem co mo se o Governo tenh a capacidad e de governan ça p ara l id erar o p rogresso da so ciedade. P or i s so , o con t eúdo do s is tem a de aval i ação sobre o des envolv i m ento da c id ad e in te l ig en te d e Macau dev e con cen t r ar -se nos t r ê s assun to s r ef er idos aci ma, e a t r av és do bom p lan eam ento , ind icadores c laros e in t ro dução d e c i ênc ia , te cno log i a e inovação , para a l can çar as m etas e s t r a tég i cas da con s t rução da c idad e in te l ig en te .

O s i s tem a dos índ ices de aval i ação sobre o desenvolv i m ento da c id ad e in te l ig en te t amb ém precis a de co mbin ar per spect iva m acro e micro , e deve -se conf igurar de m anei r a d i r eccion ada o s i s t em a de ava l ia ção cor r espondent e e de fo rma r acion al os ob jec t ivos de aval i ação por f ases , a f im de permi t i r ao p rocess o de cons t rução t er fundamentos e padrões par a segu i r . A lém de d es tacar as caracter í s t i cas d a c idade, também se adap t a ao desenvo lv im ento d inâmico da c id ad e; não apenas r eforça a cons t rução de in f r a-es t ru tura , mas também enfat i za o poder b rando da cons t rução urbana; a lém d e enfat iz ar inv es t im ento e p ar t ic ip ação mul t ip ar t idár ia , m as t amb ém at r ibu i a ten ção à ex per iên cia d i r ecta dos c id adãos , de modo a e s t imul ar o po tenci al d e inovação d a cons t rução d a c id ad e in te l ig en t e .

Em Dezembro de 2016 , os “Ind icadore s de Aval iação para Ci dad es In te l igen t es do novo t ipo (2016)” fo ram em i t idos pelo G abin ete Geral d a Comiss ão Naciona l de Desen volv im ento e Reforma, con j un tamen te , pel a S ecretar i a da Com issão C ent r al par a Assuntos de Ciberes paço e pelo Gabinet e d a Ad min is t r ação d e Norm al i zação da C hina. Os “Ind icadores d e Aval iação” fo ram formulados de acordo com os p r incíp ios “Or ien tado s para as pesso as , f avoráveis às p essoas , d i r eccion ados por desempenho , quan t i f ic ados ob j ect iv am ent e”, in clu indo t r ês par tes : ind i cadores o b ject ivos ,

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sub ject ivos e au to-s el eccion ados . Os “Ind icadores de Aval ia ção ” con t êm 8 ind icad ores de p r imei ro n ível , 21 ind icadores de segundo n ível e 54 sub i tens dos ind icadores de s egundo n ív el . Em Ou t ubro de 2017 , o Gabin ete d a Admin is t r ação d e Normal i zação d a Chin a pub l icou o segundo lo te d e padrões nacion ais para c idad es in t e l igen tes . En t r e e l es , o padrão GB/T34680 .1 -2017 “S is t em a dos índ i ces fundament ais e modos d e c lass i f i cação da c idade in t e l ig en t e P ar te I : E s t ru tura geral e r equ is i to s para a fo rmulação dos ind icadores d e av al ia ção de sub i tens ” es t ipu la a es t ru tu ra geral do s i s tem a de aval i a ção da c id ade in t e l igen te , e l em entos de av al ia ção dos ind icadores d e p r im ei ro n ív el e d e s egundo n ível , os p r inc íp ios e r equ is i tos do es t abel eci m ento e as d escr i ções sobre para os ind icadores de aval i ação de su b i tens .

Ao mes mo t emp o, mui tos país es , r eg iõ es e o rgan i zações nacion ais e in ternac ionais apres en t aram s is temas de ind icadores r e l acio nados à cons t rução da c idad e in te l ig en t e , por exemp lo , as c idades in t e l ig en tes da Europa adopt am s eis a spectos , nom eadament e Econo mia In t e l igen te (S mar t Economy) , P ovo In tel igen te (S mar t P eople) , Governan ça In te l ig en te (S mar t Governan ce) , Des locação In te l igen t e (S mar t Mobi l i ty ) , Ambien te In te l igen t e (S mar t Envi ronm ent) e Vid a In te l igen te (S mar t Liv ing) p ara c lass i f i car as c id ad es in te l ig en t es , e os asp ec tos r ef er idos d iv idem -se em 33 ind icad ores d i f er en t es co m pontuaçõ es d i f er en tes para aux i l i ar a av al ia ção . A lém d isso , ex is t em os ind icad ores para in f r a-es t ru tura de c idad es in te l ig en tes IS O-TS -37151 , os padrões e e l ementos d e aval i ação de c id ad es in te l ig en tes d a IBM e o s i s tema de ind i cado res de c idad es in te l ig en t es da Nova Área d e P udong da geração 1 .0 , en t r e o u t ros .

Com b ase n a v isão , ob j ect ivos e ár eas d e r e levânci a para o d esenv olv im ento da c id ade i n te l ig en t e de Macau , comb inados com o es t ado actua l de desenvo lv im ento e os p rob lemas ex is t en tes em Macau , p ropõem -se d e fo rma exp lorató r ia os ind i cadores de av al ia ção de p r imei ro n ív el e a lguns ind icad ores de av al i ação de s egundo n ível p a ra a cons t rução de um a cid ad e in te l ig en te em M acau . Co mo o t r ab alho d e es t ipu l ação de u m s is t em a d e aval i ação d a c id ade in te l ig en t e é um process o de mel horam ento con t ínuo , o p róx imo passo s erá des envolv er uma inv es t ig ação d i f er enc iad a e apr i morada, melhorar a es t ru tura do s i s tema g eral d e pad rões , p romover g radual ment e a compi l ação de padrões essen cia is e a im plem ent ação s i s temát i ca . No processo de def in ição de padrões , deve -se p res tar a tenção e r eforçar a ver i f icação s im ul tân ea e o a jus te d inâmi co de padrões , e f azer cor r ecçõ es opor tunas de acordo co m a cons t rução r ea l da c idad e in te l ig en t e e dos ob ject i vos de f ase , p ara que a e s t ipu lação do s i s tem a de ind icadores a tend a melhor às n ecess idades r eais d e d es envolv i mento e mos t r e o desenvo lv im ento da c idad e in t e l igen t e de Macau e as suas caract er í s t ic as de desenvo lv im ento . Esp eramos qu e a t r avés da consu l t a púb l i c a , jun t emos a sabedor i a das mas sas , absorvamos todas as ideia s ú te is e unamos os es forços par a m elhorar e d esenvo lver a inda ma is o s i s tema de índ ices d a c idad e in te l igen t e de Macau .

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D ir eccio nado a Ind icadores d e p r imei ro n ível

Ind icadores d e segundo n ív el

Bem-estar social

Vida e deslocação Nível da informatização médica Nível da informatização da vida Nível de informações e serviços de deslocação

Educação e divulgação Divulgação da educação de popularização científica Divulgação da cidade inteligente

Justiça e inclusão social Coesão social Serviços públicos e sociais

Base da cidade Infra-estrutura Infra-estrutura informática

Infra-estrutura pública

Recursos informáticos Abertura de recursos informáticos Compartilhamento de recursos informáticos

Ambiente verde Reciclagem de recursos Capacidade de monitoramento, prevenção e controlo ambiental Eficiência energética

Desenvolvimento económico

Capacidade de inovação Aplicação de dados e informatização Pesquisa, desenvolvimento e inovação de tecnologia Transformação de realizações de investigação científica

Cultura de turismo Nível de informações e serviços turísticos Nível de informatização cultural

Internacionalização e integração regional

Nível de internacionalização Nível de integração da Grande Baía Guangdong – Hong Kong - Macau

Governança

Abertura e transparência Grau de participação pública nos assuntos públicos Grau de abertura dos dados do governo

Segurança pública Segurança de rede e dados Segurança de emergência pública

Serviço público Conveniência do serviço Colaboração interdepartamental Cobertura de serviços

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Capítulo VII. Projectos-‐‑piloto de curto prazo

A cons t rução d a c idade in te l igen t e é um grande pro jecto a longo prazo de melhor i a do s i s tem a social . P ara que os r es iden tes se s in tam m ais d i r ectam ente a conv eniênci a e os b enef íc io s t r azidos pel a c idad e in te l igen t e à v ida quot id i ana, Macau d ev e in i c iar com a m aior b rev id ade o s p ro jectos -p i lo to d a cons t rução d a c idad e in t e l igen te de M acau em r elação às ques tõe s u rbanas qu e os c id adãos n ecess i t am urgen temen te de melh orar e tenham so luçõ es te cno lóg i cas m aduras , para ob ter r esu l tados imedi atos e r eun i r apo ios m ais amplos , a f im d e acumul ar exper iên cia e es t ab elecer um a base só l id a par a o aprofundam ento con t ínuo no fu turo .

1. Iluminação pública inteligente

Com a t r ansformação da c id ade in t e l igen te , a dem anda por d ispor sensores e equ ipamentos de te l eco muni cações na c idade es tá c ad a vez m aior . Os pos tes de i lu minação são d is t r ibu ídos de m anei r a amp la e un i form e em t oda a c idad e, e a sua a l tu ra t amb ém é id eal p ara d is por sensores , pon tos de acesso Wi -F i e ou t ros d ispos i t ivos . Com refer ênci a à i lum inação públ i ca in te l ig en te ins t a lad a nos país es es t r ang ei ros , as suas funções e usos são numerosos e podem reso lv er mui tos p rob l emas prát i cos , fo rnecendo u m apoio impor tan te para a cons t rução da c id ade in t e l igen t e . A i lumin ação públ ica in te l igen t e g eralm ent e us a lâmp adas LED, e tamb ém in s ta l a d ispos i t ivos d e comuni cação e sensor d e d i f er en tes usos , in clu indo p ain éis so lar es , t r ans missão do s in al Wi -F i , t e la d e ex ib ição d e m ens agens , câmera de d etecção , co lecta de dados de ped es t r e s e car ros , co l ec ta d e d ados met eoro lóg icos , d etecção de d ados P M2.5 e equ ipam entos r e l acio nados a 5G do fu turo , e tc . . A t r avés de d i f er en tes méto dos de conexão , a i lumin ação públ ica in te l i gen t e pod e car r egar au to m at icament e os d ados co lectados para depar tam entos r e lev an te s , que a lém de pod erem ser usados p ara an ál i se in terna, gerenc iamento e tom ad a de decis ões , mas também podem ser pub l icados par a a r ef erênc ia e o uso do p úbl ico d esde que es t e jam em conformidad e com a p ré -condição d a p r o teção d e d ados p essoas . A i luminação públ ica in te l igen te , a t r av és da ges tão r em ota e con cen t r ada, pode l igar , des l igar e a jus tar de fo rma r emota o b r i lho da i luminação públ ica conforme as d i f er en tes condi ções e necess id ades r eais , p ara que poupe en erg ia , e t am bém pode con t ro lar o in tervalo d e car r egam ento d e dados e no t i f i cação d e f a lhas , e tc . .

O desaf io actu al é qu e os pos t es de i lumin ação ex is t en tes n ão consegu em supor tar peso excess ivo , e tamb ém ex i s te r i sco de per igo em ad icion ar d ispos i t ivos co mo sensores e pon tos d e acesso Wi-F i nos pos tes de i luminação ex is t en tes . O governo dev e promover a cooperação d a indús t r ia en t r e os ó rgãos de serv iços públ icos e os f abr ican tes de pos t es de i luminação , e se l eccion ar locais em M acau para ins ta l ar pos t es d e i luminação da c i dad e in te l i gen t e e in t egrar pos tes de i lu min ação , te l a de

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ex ib ição , to r r e d e te l e comuni caçõ es e pon to s de s ensores , d e m odo a a l ém de to rnar -se u ma p aisag em urban a, m as também servem com o in f r a-es t ru tura da c id ade in t e l ig en te . C om o des env olv imen to do S is tem a de Videovig i l ânci a e dos serv iços públ icos r e levan t es , novos pos tes d e i luminação têm surg idos em d i f er en tes ár eas de Macau nos ú l t i mos anos . No en tan to , co mo os dep ar tamentos de ins ta lação fo ram d i f er en t es , a lguns s ão t íp icos pos te s de i lumin ação , e ou t ros são pos tes de supor te para ou t ros f ins , cu jas f inal i dad es são d i f er en t es . P or i s so , mesmo que a lguns pos tes es te jam próx imos , não fo ram in t egradas as funçõ es e f a l t am d e coorden ação r azoáv el e p lan eamen to an t eci pado , qu e a l ém de o cupar e spaço nas ru as , mas t amb ém prej ud icam a pais ag em d a c id ad e.

É sab ido que o Gabinet e para o Des envolv i mento do S ector Energét i co e a Comp anhi a de E l ect r ic id ade es t ão a sub s t i tu i r g r adualm ente as l âmp ad as de rua LED em d i f er en tes ár eas d e Macau , m as em algu mas áreas , por mot ivo de mant er as c aract er í s t ic as am bien t ais r eg ionais , pod e n ão s er poss ív el subs t i tu i r as lâmp adas de rua LED ou a i luminação públ i ca in t e l igen t e . P or tan to , sugere -se qu e após a coordenação r azoáv el e o p l aneamento in tegral , o gov erno proced a co m pr io r idad e à execução dos p ro jectos -p i lo to da i lumin ação públ ica in te l ig en t e nas ár eas , inclu indo novos a t er ros u rbanos , Cotai ou ou t ros bai r ros adequ ados que a ind a não t rocaram l âmp adas d e rua LED, , para que os c id adãos poss am expe r imentar a con veni ênci a e os benef íc i os do des envolv i mento d a c id ad e in te l igen te .

Espera-s e que o p ro ject o r eal i ze a inv es t igação de s elecção de locais em 2018 e se es force para s er lançado mais cedo poss ível .

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2. Macau-in-Pocket

Vár ios depar tamen tos governament ais em Macau lan çaram ap l i cat ivo s móveis independ ente s . De acordo co m es ta t í s t icas inco mpl etas de 2016 , u m to ta l de 52 ap l i ca t ivos móv eis fo i lançado p or depar tam entos . No en t an to , su jei to ao métod o de d is t r ibu ição dos ap l ic at ivos móveis (ou sej a , descar r egados em App S tore ou em Googl e M arket ) , é d i f íc i l p ara os usuár ios conhecer as in formações g erais opor tunam ent e , que não sab em se o ap l ic at ivo que necess i tam fosse lan çado n em sab em se um n ovo ap l ic at ivo es t ives se d i sponíve l . Os usu ár ios p reci sam de procurar em d i f er en t es can ais , que demora tempo e g era mui t as inconv eni ênc ias . P or i s so , o p ro jecto-p i lo to “M acau-i n -P ock et ” que i n tegra i n formaçõ es d os ap l i cat ivos móv eis d e todos os depar t am entos gov ernament ais d e M acau não só p ermi te que os usuár ios r eceb am e ob ten ham todos os t ipos de in formaçõ es do governo de fo rma r áp ida e f áci l , mas t am bém ajud a a p romov er a u t i l i zação d a f er r am enta móvel co mo um a nova p lat aforma de t roca de in formações en t r e r es iden t es , tu r i s tas e c idad es , gerar ef ei tos de ag lo meração n a indús t r ia d e ap l ic at ivos móveis , f o rmar serv iços de val or agregado , a f im de cr iar opor tun idades d e desenvo lv im ento para empres as r e lev an tes , p romover a fo rmação do s i s tem a de inovação do s des envolv edores , empreendedores , pequ en as e médi as empres as e g randes empres as , deixand o mais par tes in ter es sad as concordar em com o de senvolv im ento da c idade in te l ig en t e .

Conteúd o do p lano :

n Estabel ecer um a p lat aforma d e acess o un i f icada e coord enar o lançam ento de vár ios ap l i c at ivos móv eis r e levan t es p res tad os por ó rgãos governament ais e empr esas p r ivadas .

n Mostrar de fo rma con cen t r ada os ap l ic at ivos móveis qu e f aci l i tem a v ida dos r es iden t es , f o rnecer funções co mo consu l t a e acesso d i r ecto , para p res t ar sev i ços conv eni en te s ao s r es iden te s e tu r i s tas .

n Depois qu e o p ro jecto se to rn a m aduro , ser á g radualm ent e ab er to à indús t r ia e p romoverá o desenvol v im ento e a ap l icação de v ár ios ap l ic at ivos móvei s pelo s ector p r ivado .

n Estabel ecer e p romov er a cooperação públ ica -pr ivad a-p esso al (P ubl ic-P r ivate -P er son) a t r avés d a p la t aform a do acesso .

Espera-s e qu e o p ro jecto s eja r e al i zado em 2 019 .

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3. Plataforma de megadados do Governo

Meg adado s é uma das bases fundament ais p ara a admi n is t r ação da c id ad e in te l ig en te e para a s egurança urban a. A ap l ic ação da t ecno log ia e do pensamen to de meg adados na to mad a d e deci sões e g es t ão do Governo pod e aum entar a ef ic i ên cia da op eração coop erat iv a den t ro e en t r e dep ar tamentos , melhorar a p recis ão de ges t ão e op t imizar a tomad a de deci sões do Governo , que permi te ao públ ico r eceber serv i ços per s onal iz ados e é mais f av orável para a av al ia ção e a superv isão do públ i co sobre a ef icácia d as po l í t ic as púb l ica s .

Meg adado s é t amb ém u ma d as bas es fundament ais par a a cons t rução da c idad e in te l i gen t e em Macau , po is a aber tu ra de dados pode to rnar a ges t ão u rbana e o ambien te op eracion al m ais t r ansp aren tes e m elhorar a ef ic i ênc ia da ges t ão u rbana. Actu al ment e , o governo elect rón ico em M acau geral ment e é des envolv ido em torno dos p rópr ios negóci os de cada d epar tamen to . F al ta de um am bien t e de supor te operacio nal un i f icado na r eco lha, armazen am ento , l igação , in tegração , com par ação , anál i s e e exp loração de dados ex i s ten t es , também fal t a de u m cen t ro un i f icado de acu mulação , comp ar t i lhament o e t roca de dado s , que será f áci l f o rmarem bar r ei r as e i lhas i so ladas de d ados , sen do d i f íc i l r ef le ct i r o valor dos dados e c aus ando d i f icu ldad es n a i mplement ação d os t r ab alhos r e lacion ados a meg ad ados . P or i s so , r ecom enda -s e que M acau cons id ere a cr iação de um cen t ro de meg adado s do n ível d a r eg ião admi n is t r a t iv a como u m pro ject o -p i lo t o .


n Estabel ecer um cen t ro de m egad ados un i f ic ado do Governo .A l i s ta de dados inclu i dados d e in f r a-es t ru tura públ ica da c id ad e e dados aber tos do Governo ;

n Estudar s i s tema t icam ent e e d ef in i r padrões de dados un i f icados , e es tudar as med idas d e acção de apo io e s i s t emas d e ges t ão ;

n Estabel ecer um s i t e o f ic ia l para os d ados ab e r tos ;

n P romover a ap l icação d e meg ad ados r e l acion ada ao governo in te l ig en te , v iag em in te l igen t e , t r anspor te in te l igen te e m edicin a in te l ig en te .

Espera-s e qu e o p ro jecto t enha ef ei tos p rel i m inares no f inal de 201 8 .

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4. Sinas da cidade inteligente (Smart Label)

O for ta leci mento da com unicação e in ter acção co m as par te s in ter e ssad as , especia lm ente com o públ i co em geral , é um factor impor t an te p ara p romover a i mplem entação b em-su ced ida d a c idad e in t e l igen te . Au ment ar o en tend i m ento dos r es id en t es sobre “o que é um a cid ad e in te l i gen t e” , compreend er como a c idade in t e l ig en te in f luenci a d i r ectamente e m elhora a v ida d iár ia , t er opor tun idades d e par t i c ipar dos t r abalhos r e l acion ados à c idad e in t e l igen t e , pode -s e au ment ar o seu r econhecim ento e o g rau de apo io ao d esenvol v im ento da c idad e in te l igen te , bem como p ermi t i r que os ob ject i vos do Governo , a s necess i dad es e o s sen t im entos dos c id adãos s e desenvo lvam na m esm a d i r ecção . P or tan t o , r ecomend a-se lançar um pro jecto d e s ina is da c id ade in te l ig en t e q ue envol va a par t i c ipação do públ ico .


n Na fase in ic i a l , p romovem-s e as empres as de serv iços púb l i cos a par t ic ip arem do s serv iços e p rodutos in te l ig en tes par a f azer s inais , de modo a p romov er a par t ic ipação act iva das empr esas n a cons t rução da c id ade in te l igen t e e , ao m es mo tempo, per mi t i r aos r es iden t es iden t i f ic ar mais f a ci lm ent e o que são serv iços e p rodutos da c idad e in te l ig en t e . A tr avés de m ais con tactos , aprofundam os conhecim entos dos r es iden t es sobre a c idad e in te l igen te, para que e les en t endam os i mp actos pos i t ivos t r azidos pela c id ade in te l ig en t e à v ida, e tenham um a maior f e l ic id ade e s ensação de ganho , bem como faça o des envolv i m ento da c id ade in te l igen te ob ter u m amplo apo io do públ i co ;

n Após o p lan o in ter cal ar se to rn ar maduro , ser á d ivu lg ado gradualm ent e às p equ enas e m édi as empres a s e a t é dep ar tament os governam ent ais , de modo a popul ar izar as marcas e p romover a fo rça motr iz de inov ação , es t i mul ar o desenv olv imen to de serv i ços e p rodutos in te l igen t es em d i f er en t es n íveis da sociedad e e fo r ta lecer a capacidad e cog ni t iva d a c id ad e in te l ig en t e;

O pro jecto é p rev i s to para in i c iar em 2018 .

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5. Financiamento para projectos de aplicação e solução da cidade inteligente

O desenvolv i mento da c id ade in t e l igen te r equer a par t ic ip ação ac t iva de todas as p ar tes da soc ied ade, por i s so é necess ár io encor ajar e p romov er ind iv íduos , empres as e ins t i tu tos de inves t i gação para desenvolver vár ias ap l ic açõ es e so lu çõ es r e lacionad as à c idad e i n te l igen te par a Macau . Ass im, apó ia -se a indús t r i a a ap l ic ar as t ecno lo g ias inov adoras , m elhorar o ambi en t e operacio nal das P MEs e p romov er a modern i zação das indús t r i as . P or ou t ro lado , a cons t rução d a c idad e in t e l ig en te r equer u m grand e nú mero de ta len to s f ami l iar i zados co m as tecno lo g ias r e lac ionad as . A tr avés do f inanciam ento ao s p ro jec tos par a apo i ar os t r abalhos d e inv es t ig ação r e levan t es , pode -s e au ment ar a inda mais os n íveis de ta l en tos e de tecno lo g ia , es t abel ecendo um a bas e só l ida para a cons t rução d a c idad e in te l ig en te .

Em 2017 , fo i l anç ado o P l ano d e Apoio F inance i ro para “P ro jecto de Apl icação e S o lução da Cidad e In te l ig en te de Macau”, que r eceb eu uma r eacção act iva , a t r a indo mais de 100 can didaturas . En t r e e la s , f o ram encont r ados vár ios p ro jectos ex ce len t es , co m efei tos pos i t ivos . A f im de apo iar con t inu am ente ind iv íduos , empre sas e ins t i tu tos de i nves t ig ação n a par t ic ip ação do d esenvo lv im ento d a c id ade in te l igen t e d e M acau , é necessár io l an çar , em seguida, u m p l ano d e f inanciam ento aos p ro jectos e a té inves t igar a in tegração co m os p lanos de inves t ig ação cien t í f ica e de inovação d as empres as e aum ent ar o apo io para os p ro jectos da c id ade in te l ig en te . O novo p l ano é p rev is to para l an çar no ano cor r en te ou no an o que vem.

A lém lan çar d i f er en tes f in anci amentos , o gov erno também p l anei a con t inu ar a a co mpanh ar o andamento d e v ár ios p ro jectos p ara p ro mover a implementação efect iva dos p ro jectos , a f im de gerar m aiores ef e i tos .

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6. Instalações municipais EasyGo

P res tar in formações conv eni en tes sobre a s ins ta lações mun icip ais aos r es iden t es e tu r i s tas t amb ém é um a tar efa im por tan te da c idad e in te l igen t e para r eso lv er os p rob lemas co t id i anos dos r e s iden te s , que a ju da a au ment ar os sensos de acesso e conven iên cia do públ i co . P or i s so , o governo p lan ei a lançar “Ins ta l açõ es mun icip ais Eas yGo”.


n Os cidad ãos e tu r i s tas poderão , a t r avés da pág ina d a Web móv el , p rocurar in formações co mo a local i zação das ins ta laçõ es munic ipais , cen t ros de com idas , zonas d e vendi lhões , p arques e cas as de b anho públ ica s , e o percur so para es t es lugares com a u t i l ização d e mapas e te cno log i as r e la t i vas à nav egação . O p l ano é p rev is to par a in ic i ar em 2018;

n Cont inu ar a exp lorar a ad ição de o u t r as i ns ta laçõ es de s erv iço públ ico , ta i s co mo ins ta l ações des por t ivas , lugar para act iv idad es juven is , e t c . .

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Capítulo VIII. Administração de top-down design

No processo de cons t rução e des envolv i mento da c idad e in te l ig en te em Macau , é um a t ar ef a ex t r em am ent e impor t an t e cons t ru i r a p r in cipal en t id ad e de r esponsab i l idad es ad min is t r a t ivas d e t r ab alhos , de m odo a im plement ar po l í t ic as , s i s temas , fundos e ou t r a s condi ções de garan t i a cor r espond ente s e assegurar a bo a execução d as t ar ef as . A con s t rução d a c idad e in t e l ig en te é um pro jecto s i s t em át i co , m acros cópico e microscópico , qu e envolve de man ei r a abrangent e e mul t in ível todos os can tos da c idad e, send o co mplexa e p recis a . É n ecessár i a u rgen tem ente a coordenação geral en t r e os depar tam entos de ges t ão e de serv iços u rbano s . A formulação de po l í t ic as , a combin ação de le i s e r egu lamentos , a in tegração e cons t rução de in f r a-es t ru tura u rbana, o p l aneam ento r ac i onal de r ecur sos ter r es t r es , a u t i l ização abrang ente d a r ede de tubu l ações sub ter r âneas , o moni to ramento e geren ciament o de r ecur sos h ídr icos e águ a, o uso ef ic ien t e de energ ia u rbana, a con cep ção da p la t aforma d e co m an do e r espos t a a emerg ênci as d e desas t r es , a p res t ação e m elhorament o de s erv iços públ i cos , b em como a cons t rução e o geren ciam ento do t r ans por te u rbano qu e chamam m ais a ten ção dos c idadãos , ex ig em a coorden ação en t r e o rgan i zaçõ es , o r ien t ação , superv isão e insp ecção mul t i sector ia i s , mul t i n íveis e mu l t ic anai s . P or i s so , p romover o d esenv olv im ento d a c id ade in t e l igen t e , g er i r e aco mpan har numerosos p ro jectos dev em b asear -s e num mecanismo d e coop eração t r ansec tor ia l ef ic az, e o dep ar tam ento ad min is t r a t ivo comp eten te dev e possu i r a c apacidad e d e coorden ar d i f er en t es depar tamentos esp ecial i zados em d i f er en t es ár eas do governo para g aran t i r a conclus ão bem-suced ida d as tar efas .

1. Situação actual

A cons t rução da c idad e in t e l ig en te é uma d as es t r a tég i as d e desenvo lv im ento cons t an tes no P lano Quinq uenal da RAE M. Através das es t r a tég ias d e p lan eamento geral , aco mpanh am ento dos p ro jectos especí f icos e i mplemen tação da s medid as , o Governo da RAEM promov e e implementa act ivament e os t r abalhos r e lacio nados à c id ade in te l i gen t e , por fo rma de “S ai r ” , “In t roduz i r ” e co mbinação d os pontos -chav e e r eg i ão ger al . Actual mente , o G overno d a RAE M cr iou r espect ivamente o “Grupo Especi al i zado p ara Desenvolv im ento da Cid ade In te l ig en te” subord inado à Comiss ão par a a Cons t rução do Cent ro Mun dial de Tur ismo e Lazer , para coordenar e p ro mover os t r abal hos da c idad e in te l ig en te d en t ro do Governo , e a “Comiss ão Especi al iz ada d a Cid ade In te l igen te” subord inad a ao Conselh o de Ciên cia e Tecnolog i a , para p romover os t r abalhos nas ár eas de inves t ig ação académi ca, d es envolv i mento in dus t r ia l e d ivu lg ação so ci al e en t r e ou t r as .

O “Grupo Especia l iz ado para Des envolv i mento d a Cidad e In te l ig en te” subord inado à Co miss ão p ara a Cons t rução d o Cent ro Mundi al d e Tur is mo e

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Lazer , cu jos m embros s ão r epresen tan t e s de vár ios dep ar tamento s governam ent ais , é a un idade de coordenação in terdepar tament al do n ível super io r do Governo na ár ea d e des envolv i m ento da c idad e in te l i gen t e . As suas funçõ es p r incip ais in cluem coord enar os t r abalhos r eal i zados p ara a cons t rução da c i dad e in te l i gen t e cons t an t e no p lano qu inquen al da RAE M, e levan t ar r eco m endações r e levan t es , ao m es mo t empo, execu t ar as t ar efas a t r ibu ídas p el a C omiss ão . P ara fo r ta l ecer a fo rça de execu ção e a f lex ib i l idad e op eracio nal do “Grupo Esp eci al iz ado p ara D esenvolv im ento da C idad e In te l i gen t e” , o m es mo grupo e s tab e lece 4 membros p erman ent es e 43 não perm anent es . Os m embros p ermanentes in clu em: o C hefe do Gabinet e do Conse lho Execu t ivo , que serv i r á como convo cador do grupo especia l iz ado e a por ta-voz d o Governo , o Director do G abin ete para a P ro tecção de D ados P essoais ou seu subs t i tu tos leg al , o P res iden te do Conselh o de Admi nis t r ação do F undo para o Desenvo lv im ento das Ciên ci as e da T ecnolo g ia ou s eu subs t i tu to leg al ; os não perm an entes in clu em: r epresen t an te d e cada g ab in ete dos s ecre tár i os , chefe e um funcion ár io dos 19 depar tamentos govern am entai s ou seus su bs t i tu tos leg ais .

No in íc io de 2017 , a “Co miss ão Especial izad a da Cidad e In te l ig en te” subord inada ao Cons elho de Ciên ci a e Tecn olog ia fo i es tabel ecid a, cu jos membros inclu em esp eci al i s t as , a cad ém icos , r epresen t an tes d as associ ações c ien t í f i cas e t ecno lóg i cas e do Governo , tend o como ob ject ivo promover os t r abalhos d a c id ad e in te l igen t e em inv es t ig ação , des envolv i mento indus t r ia l , p romoção so ci al e ou t ros asp ec tos .

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2. Proposta sobre top-down design

Dado que os p ro jecto s de cons t rução da c idade in te l ig en t e envolv em todos os asp ecto s dos assun tos u rbanos , a au tor idade co mpe ten t e d eve ter a cap acid ad e de coorden ar toda a r eg ião , v isual i zar os p ro jectos de desenvo lv im ento co m a per sp ect iv a “Ka w k ey e”, p ro ced er aos p ro jectos conforme a p r io r idade e a o rdem a par t i r dos in ter esses gerais do desenvo lv im ento u rbano , coord enar a d iv is ão de t r ab alhos en t r e d i f er en t es depar tam entos e im plement ar os d iv er sos r ecur sos necess ár ios dos p ro jecto . P or i s so , para implem entar co m sucesso a co ns t rução da c idad e in te l igen t e , Macau dev e aum ent ar o inves t imento f inan cei ro do Governo , es tabel ecer fundos espec iais es táv eis e d e longo prazo da c idad e in t e l igen te co mo fundos in ic ia i s , garan t ias f inan cei r as e e lem entos de apo io à cons t rução de p ro jectos , e es t abel ecer um órgão d e ges tão t r ansector ia l ef ic i en te e s impl i f ic ado p ara s erv i r como dep ar tam ento especí f ico d es t in ado à cons t rução de p ro jectos .

O dep ar tam ento esp ecí f ico dev e t er o seu orçam ento f inancei ro indepen dent e , e s er r esponsável p ela fo rmulação d a d ispos i ção t es t r a tég i ca da c id ade in t e l ig en te en t r e dep ar tamento s e ár eas , i mplem entação d a garan t ia o rçam entár ia , demons t r ação d o p lan eamento do pro jecto , coordenação hor izon t al do des envolv i men to dos p ro jecto da c idade in te l ig en te , d ef in ição dos ind icadores -chav e de de sempenh o e en t r e ou t ros . A lém d is so , o dep ar tamento esp ecí f ico tamb ém é r espons ável p or r ev isar o p rogresso da implement ação e o des emp enho r eal do pro jecto , in t roduzi r um mecanis mo prof i ss ional de aval ia ção do lad o ter cei r i zado , p roced er a u ma aval i ação un i f ic ada do t r ab alho de cons t rução para garan t i r que o p ro jecto es te j a su j e i to à aval i ação prof i ss ional e supe rv isão públ ica .

Tomando como referên ci a da exp er iên cia d e ou t ros p lanos de desenvo lv im ento da c id ade in t e l igen t e , a es t ru tu ra do modelo de admin is t r ação também dev e lev ar a pesso a e specí f i ca r espons ável d e cada pro jecto em cons ideração , d e modo a garan t i r a cons t rução e a implementação co m su cesso do pro jecto . O r esponsáv el do pro jec to deve promover cons tan t ement e a fo rmulação do pro jecto , superv isar de m anei r a o rdenada a ges tão do pro jecto , bem como lem brar p ron tamente os obs t ácu los ou desaf ios qu e imp edam a i mplementação .

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Capítulo IX. Conclusão P romover a cons t rução d e “M acau in t e l ig en te” é u ma acção prá t ic a p ara implementar e con cret i zar o r e la tó r io das Li nhas de Acção Gov ernat iv a do Chefe do Execu t ivo e o P lano Quinquen al de Desenv olv im ento da RAE M, uma m edid a es t r a t ég ica para acel er ar a d iver s i f icação mod erada d a econo mia de Macau , um conteú do impor t an t e para cr iar M acau como u m a cidad e f avoráv el à hab i ta ção , emprego , de s lo cação , tu r i smo e la zer , tam bém é um a um a prát i ca con creta p ara cons t ru i r “U m C ent ro , Uma P l ataform a” d e Macau .

A cidad e in t e l ig en te n a ment e de cada p esso a pode ser d i f er en te , e as fon t es da in te l igên cia t ambém são nu m erosas . D i f eren tes gov ernos muni cipai s es tão a in terpret ar os seus p rópr ios concei t os sobre c idade in te l ig en t e , e Macau também n ão é u ma ex cep ção . A co ns t rução d a c idade i n te l ig en t e ex ige inovação em model os de p lan eam ento , tecno l og ia , g eren ciamen to e operação , mas os p ro jectos em cons t rução em todo o mundo ainda most r am que ess a t r ansformação urbana a longo prazo , con t ínua e do lorosa es tá a enf r en tar mui tos obs tácu los po l í t i cos , sociais , e conó micos , ju r íd icos , tecno ló g icos e cogn i t ivos . A cons t rução d e uma cid ade in t e l igen te em Macau d eve b asear -s e nas c aracter í s t i cas de Macau , com concepção macroscópi co , que precis a de romper o gargalo do desenvo lv im ento , in ter l igar as p o l í t ic as , t eor ias , p r át i cas e indús t r ias para cons t ru i r um s is tem a eco lóg i co da c idad e in te l i gen t e co m uma v is ão g lobal . S om ente s e adap t ar as tend ên cias , aprovei t ar opor tun idades , s em m edo d e des af ios , co locar as pess oas em pr im ei ro lugar , det a lha r por n ível , r espei tar r egras de desenvo lv im ento da c id ade e r eun i r as fo rças da in te l ig ên cia u rban a, governo , empr esas , indú s t r ia a cadémica e do s r es iden t es , pode -s e r eal i z ar a cons t rução da c idad e in te l ig en t e e o cami nho de desenvolv i men to com caracter í s t i cas e van t agens ún i cas de M acau , a l to pon to de par t id a e de a l tos padrões .

Cad a grupo de inves t igação enfat i zou qu e es te docum ento d e con su l ta d ev e ser aprovado p elo púb l i co e , in t egrar todas as op in iõ es do púb l i co , de d i f er en tes p ar tes in t er ess adas , in clu indo d a i ndús t r ia e do p esso al té cn i co , para f azer o rgan ização in tegral , a f im d e un i r o consenso e in tegrar de fo rma profunda, e cheg ar os ob ject ivos , a v is ão , a def in ição e as es t r a t ég ias d a c idad e in te l igen t e de Macau , qu e também é a in ten ção in i c ia l e o des ejo des ta consu l ta púb l i c a . Espera-s e que es ta consu l ta púb l ic a possa a judar a cons t rução da c idad e in t e l igen te d e M acau ro mper cerco sup erpos to na ond a de cons t ru ção “m i l c id ades , um ros to”, e cons egui r um caminho d e desenvo lv im ento e cons t rução co m carac ter í s t icas d e M acau . Atr av és dos “pontos de d es t aque”, ob tem-s e m ais a ces so a r ecur sos econó micos e po l í t icos , to rnando- se um a verdadei r a “cid ade in te l ig en te” na ment e dos c idad ãos .

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