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panorama inforegio 37 Estratégia da UE para a Região do Danúbio - Uma resposta em comum para os desafios actuais Primavera 2011 pt

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Page 1: Estratégia da UE para a Região do Danúbio -

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estratégiada ue para a região

do danúbio - uma resposta em comum para os desafi os actuais

Primavera 2011

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ÍndicE

ÂMBITO TERRITORIAL DA ESTRATÉGIA DA UE PARA A REGIÃO DO DANÚBIO

UMA VISTA DE OLHOS PELA REGIÃO – FACTOS E INFORMAÇÕES

DÊ-NOS A SUA OPINIÃO E DATAS E EVENTOS

ASSUNTOS REGIO O que pode a região do Danúbio aprender com a região do Mar Báltico

TERRENO COMUM Trabalho em conjunto a pensar na região do Danúbio

POR ESSA EUROPA FORA Projectos que viabilizam a Estratégia

A ESTRATÉGIA NA PRÁTICA

ENTREVISTAS János Martonyi, Johannes Hahn, Hans-Peter Hasenbichler, Philip Weller

VISÃO GERAL A Estratégia europeia para uma Região do Danúbio próspera

EDITORIAL

POR DENTRO DOS NOSSOS PROJECTOS Os bastidores de serviços de saúde competitivos - No interior do longlife

TRABALHO EM REDE RegioNetwork 2020, uma comunidade em linha em crescimento

Fotografi as (páginas):Capa: © CEPáginas: 3, 5, 6, 9, 10, 13, 20, 21, 22, 23 © CEpág. 4, 5, 6, 7: © iStockphotopág. 8: © Ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungriapág. 12: © 4Biomasspág. 12, 13, 14, 15, 16, 17: © Ministro do Desenvolvimento Regional e Habitação da Roméniapág. 14, 15: © ICDPRpág. 16: © SEEERA.NETpág. 11, 17: © via donaupág. 22, 23: © Carmen Polo Sanzpág. 24: © Caithness General Hospitalpág. 25: © Longlife

Esta revista é impressa em papel reciclado, em búlgaro, checo, alemão, inglês, francês, húngaro, romeno, eslovaco, esloveno, bósnio, croata, moldavo, servo e ucraniano.As opiniões expressas na presente publicação vinculam apenas os seus autores e não refl ectem, necessariamente, os pontos de vista da Comissão Europeia.

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Editorial

Sendo uma estratégia unificada para responder aos desafios que afectam um quinto do território da UE e cerca de 100 milhões de habitantes, a Estratégia da UE para a Região do Danúbio segue os passos da Estratégia da UE para a Região Mar Báltico, aproveitando as boas práticas desta última.

A UE não prevê criar fundos adicionais, nem nova legislação ou quaisquer novas estruturas: em vez disso serão promovidas maiores sinergias entre as autoridades, a todos os níveis, no sentido de maximizar as acções e o financiamento.

A região do Danúbio precisa de resultados. Os principais objectivos assentam em quatro pilares que, por sua vez, foram traduzidos em acções divididas em mais de 200 projectos com líderes e prazos a respeitar.

As recentes adesões à UE criaram oportunidades na região.

Por exemplo, as áreas da inovação e de investigação avançada estão entre os pontos fortes da região: a Estratégia facilita a partilha de conhecimentos e o trabalho em rede, impulsionando assim o crescimento. São necessárias infra-estruturas e comunicação modernas para que as portas da região se abram a si própria e ao mundo exterior.

Em termos ambientais, é no Danúbio que vivem algumas das espécies mais raras da Europa, além de ser rica em biodiversidade, mas a bacia está sujeita à poluição com origem, designadamente, em antigas unidades de geração de energia e descargas de águas usadas. As inundações e a escassez de água também ameaçam os frágeis ecossistemas e habitantes que vivem na zona.

A estratégia serve de base para uma acção sustentável e de cooperação para enfrentar estes e outros desafios. Certo é que o sucesso depende da participação dos que vivem na região e das acções que ela própria define para criar um futuro próspero e seguro para eles e para os seus filhos.

Nesta edição da Panorama analisamos de forma aprofundada o tipo de projectos apoiados pela Estratégia e perguntamos aos peritos qual será a configuração da região em 2020 e como é que pensam que a Estratégia contribuirá para esta visão. A Panorama dá-lhe uma perspectiva geral e descreve os principais papéis desempenhados pelos vários órgãos e de que forma estes se ajudam entre si para serem bem-sucedidos.

Dirk AhnerDirector-geral, Comissão EuropeiaDirecção-geral da Política Regional

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panorama 374

O Danúbio, segundo rio mais longo da Europa com cerca de 2850 km, liga a Floresta Negra e o Mar Negro e atravessa dez países, quatro deles situados na sua bacia. Ao longo do Danúbio existem barragens hidroeléctricas, um corredor pan-europeu de transportes e algumas das espécies mais raras de plantas – as pressões que o rio sofre estão muitas vezes em conflito e as mudanças políticas na região tiveram um impacto na forma como os desafios são enfrentados.

No seguimento dos primeiros passos dados pela Estratégia da UE para a Região do Mar Báltico, a Estratégia da UE para a Região do Danúbio irá contribuir para reforçar os inúmeros esforços envidados pelas partes interessadas na região, graças aos meios que lhes facultados no sentido de criarem um espaço mais seguro, próspero e justo para os seus 115 milhões de habitantes.

Porque é necessária esta estratégia O bem-estar da região do Danúbio, que representa um quinto do território da UE, está intrinsecamente ligado ao da União Europeia como um todo. Muitos dos problemas de que padece a região não conhecem fronteiras: inundações, ligações de transporte e de energia, protecção ambiental e desafios à segurança exigem, todos eles, uma abordagem conjunta.

As disparidades económicas e a falta de investimento em infra--estruturas, herança dos anos anteriores a 1990, precisam de ser resolvidas. A migração, as alterações climáticas e a segurança têm, porventura, um impacto particularmente forte nesta região, devido às suas características políticas e geográficas. As questões ambientais requerem uma atenção particular e uma resposta rápida por razões de biodiversidade e defesa do património cultural.

quem decide as acções a realizar?Os Estados-Membros desta região já solicitaram à Comissão Europeia que propusesse um quadro de soluções eficientes que respondessem aos principais desafios.

Por iniciativa da Direcção-geral da Política Regional da Comissão Europeia foi lançada uma consulta alargada, que resultou num vasto leque de ideias e preocupações. Este processo foi seguido de uma consulta pública em linha para assegurar uma abordagem transparente que respondesse às prioridades e adoptasse as soluções avançadas pelos habitantes da região, para os que vivem nesta região.

As quatro prioridades que resultaram deste processo, denominadas “pilares”, são: ligar a região do Danúbio; proteger o ambiente na região do Danúbio; criar prosperidade na região do Danúbio e fortalecer a região do Danúbio.

Sendo um quadro estruturado de forma coerente, a Estratégia representa uma nova forma de cooperação para os parceiros na região, visando a coordenação dos instrumentos e das políticas financeiras existentes, em vez de os criar, recusando criar novas instituições e mais burocracia.

ligar a região do danúbio – transporte, energia, cultura e turismo Este pilar assenta em três Áreas Prioritárias e visa:

• melhorar a mobilidade e a multi-modalidade (desde as ligações rodoviárias, ferroviárias e aéreas, bem como as vias navegáveis internas);

• promover mais a energia sustentável (desde a infra-estrutura energética, aos mercados e à energia limpa);

• promover a cultura e o turismo e os contactos entre as pessoas.

Estes objectivos podem ser atingidos através de uma melhor cooperação em termos de infra-estrutura e na gestão dos sistemas de transportes e de energia, graças ao intercâmbio de boas práticas em relação à energia limpa e à promoção da cultura e do turismo da região do Danúbio.

a estratégia euroPeia Para uma região do danúbio PrósPera

Funcionamento

Cada um dos pilares é composto por várias áreas prioritárias que identificam acções detalhadas e projectos para transformar as palavras em resultados no terreno. Os Coordenadores das Áreas Prioritárias, especialistas de agências e ministérios, serão responsáveis pela execução e serão igualmente o principal canal de acompanhamento e avaliação.

Após a identificação das acções e dos projectos, são considerados quatro factores:

• A necessidade de responderem às prioridades identificadas e de darem um apoio concreto.

• A necessidade de terem um impacto na região como um todo (ou numa grande parte da região).

• A necessidade de serem realistas.

• A necessidade de serem coerentes e apoiarem-se mutuamente.

A Estratégia baseia-se numa abordagem integrada e as acções devem ser equilibradas e ter como objectivo obter as soluções mais sustentáveis.

Visão gEral

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transPortesGraças ao canal Meno-Danúbio, o Reno e o Danúbio ligam 11 países desde o Norte ao Mar Negro, o que representa a espinha dorsal da região. Apesar disso, o potencial máximo da navegação interna não tem sido utilizado ao longo deste percurso tão importante – o volume de carga transportado no Danúbio é apenas de 10-20% do do Reno. Daí que também seja necessário fomentar a multi-modalidade.

As fronteiras entre os Estados nesta região sofreram muitas mudanças nestes últimos anos. Uma das consequências é a falta de investimento em ligações transfronteiriças relativamente a todos os meios de transporte, mas em especial ao transporte rodoviário e ferroviário.

Aeroporto de Györ-Per, usado essencialmente por voos charter executivos de passageiros, Hungria

Não estamos a começar do princípio.

As cooperações já começaram a intensificar-se na região, designadamente graças à Política de Coesão da UE e a um programa transnacional denominado “Sudeste europeu”. Para este programa está prevista uma verba proveniente dos Fundos Estruturais na ordem dos 100 mil milhões de euros para o período 2007-2013.

Existem ainda outros recursos, designadamente os fundos provenientes de instituições financeiras internacionais, tal como o Banco Europeu de Investimento, e através das autoridades nacionais, regionais e locais.

Entre os projectos apresentados no âmbito desta priori-dade destacam-se: a remoção de embarcações destruídas e de outros destroços do leito do rio; criação de ligações ferroviárias intercidades mais rápidas; investimento na promoção de soluções de mobilidade mais ecológicas.

As acções incluem o desenvolvimento e a execução dos projectos de ligação de gás Norte-Sul e o desenvolvimento da capacidade de armazenamento. As energias renováveis serão impulsionadas através do projecto 4Biomass e da preparação do Plano de Acção para a Energia Renovável na região do Danúbio.

energia Os preços da energia na região são altos pois grande parte é importada, o transporte é caro e os mercados estão fragmentados. Tal como ficou demonstrado com a crise do gás em Janeiro de 2009, o fornecimento de energia não está garantido e os actuais métodos de produção representam sérias fontes de poluição. Apesar disso, a região está na vanguarda em termos de conhecimentos no domínio da eficiência energética e energias renováveis que poderão vir a ser promovidos e partilhados.

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panorama 376

culturaA região do Danúbio é palco de inúmeros locais de atracção turística e património cultural. Devem, por conseguinte, ser tomadas medidas no sentido de assegurar a competitividade a longo prazo e a sustentabilidade do sector turístico, através de uma melhor cooperação em prol da região, com novos desenvolvimentos e mais investimento. O património natural e cultural da região passará a ser publicitado mais intensamente e de forma mais sustentável.

Proteger o ambiente na região do danúbioEste pilar assenta em três Áreas Prioritárias e visa:

• renovar e manter a qualidade das águas;

• gerir os riscos ambientais;

• preservar a biodiversidade, as paisagens e a qualidade do ar e dos solos.

Estes objectivos devem ser integrados juntamente com outras políticas. Por exemplo, a infra-estrutura dos transportes tem um impacto positivo no crescimento, mas se não for bem planeada, poderá ter impactos negativos na biodiversidade e na qualidade do ar e da água.

gestão das águasEsta é uma questão central para a região e refere-se tanto à qualidade como à quantidade da água. Os desafios são: reduzir a poluição de substâncias orgânicas, nutrientes ou perigosas, bem como remoção ou adaptação das interrupções dos canais de água.

riscos Para o ambienteExistem uma série de riscos naturais e de instalações industriais na bacia do Danúbio, e estes, juntamente com os desafios relacionados com as alterações climáticas, significam que os mecanismos de análise do risco potencial, a preparação e resposta rápida são centrais para a Estratégia. O incidente ocorrido em 2010 com lama tóxica sublinha a necessidade crucial de se trabalhar em conjunto com maior rapidez e mais eficácia.

o ecossistemaA região do Danúbio representa um ecossistema inter-relacionado e interdependente que dispõe de bens e serviços, em termos ambientais, de valor incalculável (alimentos, fibras e água potável, regulação da quantidade de água numa determinada zona e protecção dos solos).

A região acolhe uma parte significativa das mais ricas zonas selvagens da Europa e possui ligações ecológicas essenciais para o bem-estar geral do meio ambiente. Contudo, o rápido desenvolvimento industrial, a desflorestação e a poluição estão a colocar a região sob pressão.

As acções previstas são: criação de faixas tampão junto do rio para conter os nutrientes; utilização das mais recentes tecnologias para o tratamento de áreas contaminadas perigosas; utilização máxima da informação com origem no projecto DANUBE FLOODRISK, apoio ao restabelecimento das zonas húmidas para melhorar a protecção contra as inundações e operacionalização da rede de zonas protegidas, DANUBEPARKS.

Unidade de purificação de água na Roménia

a estratégia euroPeia Para uma região do danúbio PrósPera

Visão gEral

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reforçar a prosperidade A região do Danúbio é caracterizada por grandes disparidades socioeconómicas, mas também por estreitas relações entre os países que a compõem. Ao apoiar a Estratégia Europa 2020, o pilar relativo ao Reforço da Prosperidade estabelece mais de 50 medidas e projectos concretos com o objectivo de reduzir as disparidades por meio de:

• desenvolvimento da sociedade do conhecimento através da investigação, formação e criação de redes;

• apoio dado às empresas para aumentarem a sua competitividade, incluindo o desenvolvimento de clusters e de redes;

• investimento nas pessoas e nas competências.

comPetitividade através da investigação, da formação e da tecnologiaA região possui líderes nos domínios tecnológicos, mas também existem lacunas a este nível, daí a importância de partilhar os conhecimentos. A competitividade depende da capacidade das universidades, institutos de investigação e empresas gerarem novas ideias, conhecimentos e tecnologia e transformá--los em produtos comercializáveis.

Para promover o crescimento da região é indispensável que exista um apoio focalizado à infra-estrutura de investigação, relações mais estreitas entre as universidades, empresas e decisores políticos, e uma melhor utilização das tecnologias de informação e comunicação, todos ingredientes essenciais para o crescimento da região.

mão-de-obra qualificada e inclusivaDe igual forma, para que a região possa progredir e crescer de forma sustentável, com prioridade para o conhecimento e a inclusão, é necessário que se faça um investimento nos recursos humanos. O aproveitamento das vantagens existentes na região implica a promoção de um melhor acesso a mais e melhor formação académica e modernização dos sistemas sociais e de formação.

Há toda uma série de acções que servem para avançar com este pilar, incluindo: formação e intercâmbio de boas práticas sobre gestão de finanças públicas; criação do Fórum da Sociedade Civil do Danúbio; desenvolvimento de linhas directrizes comuns de planeamento dos espaços.

Entre as acções para fomentar a prosperidade figuram: a combinação e coordenação de fundos para a investigação que servem para estimular a investigação e o desenvolvimento na região do Danúbio; a criação de centros de investigação conjuntos para estudos avançados; o desenvolvimento de programas conjuntos para formação e educação profissional; o aumento do uso dos serviços e-Governo e e-Saúde para cidadãos em toda a região; a luta contra a pobreza e exclusão social das comunidades marginalizadas, designadamente a comunidade cigana.

Promover a regiãoO pilar relativo à promoção da região visa:

• criar a capacidade institucional e de cooperação;

• trabalhar em conjunto para promover a segurança e lutar contra o crime organizado.

reforçar a caPacidade institucional e a segurançaOs países na região partem de bases diferentes. O estado de direito, a transparência, a democracia, a economia de mercado e a estabilidade política geral são hoje uma realidade paralelamente aos sistemas e tradições existentes. A Estratégia sublinha a importância do trabalho em conjunto a todos os níveis.

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:

ec.europa.eu/regional_policy/cooperation/danube/index_en.htm

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panorama 378

EntrEVista

János MaRtonyi Ministro dos negócios Estrangeiros da Hungria

A Hungria exerce actualmente a presidência rotativa do Conselho da União Europeia e o seu programa focaliza-se na investigação, desenvolvimento e inovação – área chave da Estratégia do Danúbio. O facto de ser Ministro dos Negócios Estrangeiros faz com que o Dr. Martonyi tenha um interesse par-ticular na Estratégia.

Como pensa que irá estar a região em 2020?

A Estratégia da UE para a Região do Danúbio visa encontrar uma solução coordenada e de longo prazo para os desafios que não podem ser resolvidos apenas a nível nacional. A abordagem da Hungria relativamente à Estratégia segue duas linhas que reflectem a visão que temos para a região em 2020. Por um lado, gostaríamos de criar uma região do Danúbio onde se possa viver. Por outro, queremos que se torne numa região desenvolvida e próspera até essa data.

A Estratégia representa uma excelente ferramenta de promoção das boas relações de vizinhança na Europa central. É uma oportunidade única. Trabalharmos em acções conjuntas significa que seremos capazes de estabelecer relações mais estreitas em muitos domínios. Estou confiante que o trabalho em conjunto no contexto da Estratégia do Danúbio pode contribuir para uma melhoria significativa das relações entre os nossos Estados.

De que forma é que a Estratégia contribuirá para esta visão?

Não nos podemos esquecer que a maioria dos países envolvidos tem sido especialmente afectada pela crise económica e financeira. Daí a importância da Estratégia em desempenhar um papel de promoção dos programas que irão revitalizar a economia – por exemplo, uma das prioridades será melhorar a forma como usamos os fundos que estão à nossa disposição.

As acções e os projectos que servem para revitalizar a economia foram estabelecidos pelos Estados-Membros e a Comissão, com contribuições importantes de organizações profissionais, académicos e sociedade civil, entre muitos outros. A Estratégia é um mecanismo de cooperação bem preparado para benefício de todas as partes interessadas.

Estou certo de que grande parte dos projectos desenvolvidos irá traduzir-se em formas práticas para concretizar esta visão.

Qual pensa ser o valor acrescentado para a região da Estratégia para a Região da Europa central?

Há países terceiros que participam na Estratégia. Se formos capazes de levar a cabo projectos em conjunto estaremos perante uma oportunidade única para envolver esses países nas políticas comuns da UE. Tenho a certeza de que nos dez próximos anos veremos uma região do Danúbio mais integrada graças a esta Estratégia.

Uma região estável e integrada, a criar laços mais fortes com os Balcãs ocidentais e os países abrangidos pela Política de vizinhança da UE, traz vantagens para a Europa central, mas também para toda a UE.

« Estou confiante que o trabalho em conjunto no contexto

da Estratégia do Danúbio pode contribuir para uma melhoria

significativa das relações entre os nossos Estados. »

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panorama 37 9

O Comissário Johannes Hahn descreve as suas ideias sobre o futuro da Estratégia do Danúbio.

Como pensa que irá estar a região em 2020?

Em 2020, a região do Danúbio deverá ter-se transformado numa região com uma melhor qualidade de vida para os seus cidadãos, dispondo de maiores oportunidades económicas, com empresas jovens mais inovadoras a criar emprego, com um melhor ambiente e um clima de prosperidade cultural. O meu desejo é que todos tenham a possibilidade de encontrar um emprego decente e ter uma vida melhor na sua própria região natal.

De que forma é que a Estratégia contribuirá para esta visão?

A Estratégia é fundamental para que esta visão se concretize. Para que assim seja, são necessários três elementos: um forte apoio político, uma lista de acções concretas e um método de trabalho baseado na cooperação.

O apoio político forte tem vindo a ser declarado no decorrer dos últimos meses, já que a preparação da Estratégia envolveu de forma estreita países e parceiros da região do Danúbio. Este apoio deverá ser confirmado pelo Conselho de Assuntos Gerais em Abril e o Conselho Europeu dará a sua aprovação final em Junho deste ano. O que significa que as medidas propostas no Plano de Acção serão apoiadas ao mais alto nível político pelos governos.

Para se poder atingir resultados concretos em relação às principais questões que se prendem com a região do Danúbio, foi preparado um Plano de Acção que contou com as contribuições dos países, autoridades regionais e locais, partes interessadas e serviços da Comissão Europeia. O Plano é composto por 200 acções prioritárias que visam enfrentar os desafios e as oportunidades para a região.

Além disso, e esta é talvez a parte mais importante, a Estratégia propõe um método de trabalho baseado na cooperação. Os países devem reunir-se com frequência, ao nível do trabalho, e encontrar, em conjunto, as melhores formas de implementar as acções. O que significa que será necessário definir as tarefas, encontrar os fundos e assegurar o avanço do projecto.

Que importância tem a participação da Comissão?

Esta Estratégia tem vindo a ser preparada no seguimento da iniciativa dos países do Danúbio e cabe-lhes agora a responsabilidade pela sua implementação. O papel da Comissão é ajudar a atingir as metas acordadas entre os países. Assim, a novidade nesta Estratégia é o facto de a Comissão Europeia vir a ser o facilitador da execução do Plano de Acção. Não se trata apenas de um mero documento em papel.

O envolvimento da Comissão é importante por várias razões, mas servirá sobretudo para ajudar os países implicados a atingir as metas. A Comissão pode ajudar os países a trabalhar em conjunto. Mas é também um parceiro de confiança, credível graças à sua experiência, transparente no seu trabalho e bem posicionada para melhorar a situação de um quinto da população da UE. Por último, a Comissão pode contribuir com o planeamento geral, fazer a fiscalização, a avaliação e a orientação.

A Comissão Europeia e, em particular, a DG Política Regional, está empenhada em ajudar os países a utilizar a Estratégia da melhor forma. Trata-se de uma enorme oportunidade para que todas as pessoas e instituições da região do Danúbio possam beneficiar dos pontos fortes de que cada uma dispõe.

JoHannEs HaHn Comissário Europeu da Política Regional

« São necessários três

elementos: um forte apoio político, uma lista de acções concretas e um

método de trabalho baseado na cooperação. »

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panorama 3710 panorama 3710

via donau, que é a empresa responsável pela gestão integrada das vias navegáveis na parte austríaca do Danúbio (navegação, ecologia, protecção do ambiente), também organiza as actividades associadas à inovação e ao desenvolvimento.

Como pensa que irá estar a região em 2020?

Até 2020 o rio Danúbio será o vector ecológico e económico de toda a região do Danúbio. Além disso, a integração política dos países dos Balcãs Ocidentais na UE terá avançado significativamente, trazendo estabilidade e prosperidade económica para toda a região.

Quanto ao sistema de transportes, a nossa perspectiva é idêntica à da Estratégia UE 2020 que visa a redução das emissões de gases com efeito de estufa, em pelo menos 20%, comparativamente aos níveis de 1990, e um aumento da eficiência energética de 20% até 2020. Uma parte importante do transporte de carga deixará de ser feito por via rodoviária para passar a ser feito no Danúbio, tirando partido do potencial dos transportes internos por via fluvial, por exemplo baixo consumo de energia, maior capacidade, baixas emissões de dióxido de carbono e custos de transportes reduzidos.

De que forma é que a Estratégia contribuirá para esta visão?

Enquanto plataforma, a Estratégia da UE para a Região do Danúbio será uma oportunidade para se criar uma verdadeira gestão integrada das vias navegáveis, conciliando os diferentes tipos de utilização dessas vias, por exemplo, transporte de mercadorias, produção de energia, protecção contra as cheias, diversão, turismo e abastecimento de água potável.

A via donau, em estreita cooperação com a Comissão Internacional para a Protecção do Rio Danúbio (ICPDR), promove a divulgação de uma abordagem de planeamento integrado para os projectos relativos às vias fluviais, e cria as condições necessárias para um desenvolvimento sustentável da navegação fluvial num ambiente ribeirinho intacto. A Áustria irá coordenar, juntamente com a Roménia, a área prioritária da estratégia relativa à “Melhoria da mobilidade e multi-modalidade / vias fluviais” no contexto do pilar “Ligar a Região do Danúbio”. Reconhecemos através deste papel uma importante oportunidade para o desenvolvimento do Danúbio navegável num contexto amigo do ambiente.

De que forma é que o objectivo da Estratégia de aumentar o transporte de mercadorias por via fluvial em 20% até 2020 se compara com a situação em 2010?

Por um lado, deve ser optimizada a manutenção quotidiana das vias fluviais, tendo em conta as restrições orçamentais dos projectos de infra-estruturas. Por outro, deve ser assegurado um nível de navegabilidade do Danúbio, eliminando para o efeito os estrangulamentos ainda existentes.

Assim, é necessário reforçar a cooperação transfronteiriça no domínio da gestão das vias fluviais (este processo já arrancou graças ao projecto NEWADA, financiado pela UE). Para além das questões relativas às vias navegáveis e infra-estruturas de portos, são também necessárias medidas no âmbito da política de transportes, modernização da frota, telemática (serviços de informação sobre o rio), inovação, logística ou inovação e formação.

Hans-PEtER HasEnbiCHlER é o Director da via donau, responsável pela empresa austríaca de gestão e desenvolvimento das vias navegáveis.

EntrEVista

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO:

www.via-donau.org/index.php

« Até 2020 o rio Danúbio

será o vector ecológico e económico de toda a região do

Danúbio. »

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panorama 37 11

Philip Weller gere a iCPDr, que é um fórum do qual fazem parte os 14 maiores países da região do Danúbio e a Comissão Europeia, e cujo objectivo é por em prática os compro-missos assumidos de melhoria da qualidade da água e gestão da bacia do Danúbio.

Como pensa que irá estar a região em 2020?

A região do Danúbio é muito diversificada – em termos geográficos, ecológicos, culturais e de desenvolvimento económico. É a água o elo de ligação da região e eu estou particularmente interessado em saber qual será a situação das águas do Danúbio e seus afluentes em 2020.

Nos vinte últimos anos houve uma melhoria significativa na qualidade das águas do Danúbio e estou convencido que até 2020, graças ao trabalho que os países estão a realizar no sentido de pôr em prática o Plano de Gestão da Bacia do Danúbio, estas ficarão mais impas e saudáveis do que hoje. Um tratamento adequado das águas residuais em todas as comunidades, detergentes para a roupa e louça sem fosfatos, produção agrícola que proteja os recursos hídricos, e canais para a passagem do peixe nas centrais eléctricas e outras barragens – irão desempenhar um papel importante.

De que forma é que a Estratégia contribuirá para esta visão?

A Estratégia do Danúbio já deu o seu contributo graças à chamada de atenção do poder político para a necessidade de desenvolvimento da região do Danúbio com base na protecção e restabelecimento do ambiente. Só com a manutenção e restabelecimento das boas condições ecológicas na região, e das águas do Danúbio, se pode atingir um desenvolvimento eficaz e sustentável, e este princípio consta da Estratégia. O Plano de Acção associado à Estratégia é composto por uma série de projectos chave que contribuirão para se atingir os objectivos.

As considerações ecológicas também devem integrar as decisões tomadas noutros sectores já que o ambiente não é um capítulo que possa ser tratado separadamente.

Que papel irá a ICPDR desempenhar no contexto de implementação da Estratégia?

A Comissão Internacional para a Protecção do rio Danúbio (ICPDR) é uma instituição criada com base na Convenção sobre a Protecção do rio Danúbio. Esta instituição serve de fórum de cooperação para os países no domínio da gestão da água. Esta cooperação dura há já 12 anos.

A ICPDR está fortemente empenhada em assegurar que a Estratégia do Danúbio contribui para o desenvolvimento da região de forma a que as boas condições ecológicas formem a base de um desenvolvimento social eficaz e sustentável. A ICPDR serve para garantir, em particular, que o diálogo necessário entre os interesses do sector da agricultura, dos transportes e da energia se estabeleça para que estes sectores se possam desenvolver, tendo como pano de fundo a protecção e manutenção das questões ecológicas.

PHiliP WEllER é secretário-executivo da Comissão internacional para a Protecção do Rio Danúbio (iCPDR), Viena, áustria.

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:

www.icpdr.org/

« As considerações ecológicas também devem integrar as decisões tomadas noutros sectores. »

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panorama 3712

Por Essa EuroPa fora

A Agência Austríaca de Energia, enquanto parceiro do projecto 4biomass na Europa Central, contribui com experiência já demons-trada e testada no domínio da bioenergia para os outros parceiros do projecto. A Estratégia do Danúbio estabelece relações com muitos outros parceiros potenciais na região, incluin-do países terceiros da UE que têm por tradição fornecer meios de aquecimento à comunidade através de gigantescas centrais.

avanço relativamente às energias renováveisNo domínio relativamente novo da biomassa, a Áustria já atingiu um patamar elevado. As comunidades locais têm vindo a interessar-se cada vez mais pelo controlo da sua produção de energia e, hoje, existem já várias centrais de biomassa em certas localidades, que fornecem essencialmente aquecimento. Embora outros países estejam a desenvolver a sua tecnologia nesta área, as empresas de biomassa austríacas já são capazes de traduzir “saber-fazer em mostrar como fazer” (know how into show how).

alargar o círculo de cooperaçãoA Agência Austríaca de Energia é um dos nove parceiros (da AT, CZ, DE, HU, IT, PL, SI e SK) do projecto 4Biomass, criado no final de Dezembro de 2008. Este projecto é implementado através do Programa destinado à Europa Central, co-financiado pelo FEDER. Depois de ter estabelecido uma imagem positiva de cooperação desde o início, o programa tira partido das inúmeras oportu-nidades para identificar novos parceiros através da Estratégia. A UE irá apoiar e dará a possibilidade de se realizarem visitas téc-nicas à Áustria, intercâmbios de experiências e iniciativas de formação para os parceiros da região do Danúbio.

novas oportunidades de geração de energia Os países da região do Danúbio têm uma longa tradição no domínio da geração de aquecimento graças às centrais de que dispõem, usando em geral grandes centrais como parte de uma economia planeada. Esta realidade contribuiu para que se estabelecessem hoje elos interessantes de cooperação, já que as grandes centrais representam um maior potencial para a geração de electricidade com base na biomassa.

Novas perspectivas de mercado

A este respeito, é de realçar o workshop transnacional sobre o Comércio da Biomassa na Europa Central organizado em Outubro de 2010, e que contou com a presença de oradores convidados de países desde o Canadá à Ucrânia. Os parceiros do projecto 4Biomass tiveram a possibilidade de ouvir em primeira mão apresentações sobre o comércio e as perspectivas de mercado para a biomassa, bem como sobre o impacto para o ambiente do transporte desta energia e os novos desenvolvimentos de produtos. O comércio de biomassa irá aumentar num futuro próximo, tanto na Europa como no resto do mundo. O critério de sustentabilidade, actualmente a ser desenvolvido, irá desempenhar um papel crucial e grupos de trabalho como este permitem que os que já participam neste comércio se mantenham na vanguarda.

novo Potencial no domínio do aquecimento e da geração de energia

Nesta edição, a Panorama visita projectos situados na região do Danúbio que visam contribuir para o cumprimento dos objectivos estabelecidos em cada um dos quatro pilares.

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:www.4biomass.eu

Diferentes aspectos da biomassa

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panorama 37 13

Este processo tem efeitos tangíveis para o turismo – a DTC cria as condições para que os turistas se sintam bem acolhidos e seguros na região. A Estratégia será vital para promover a sensibilização do turismo ao longo do rio e servirá para reforçar os actuais contactos de que dispõe a Comissão de Turismo do Danúbio.

Da roménia à Alemanha, entendendo-se por mais de 2800 km, o Danúbio sempre foi uma atracção turística. Hoje, uma série de novos desenvolvimentos colocam-no em primeiro plano em termos de cruzeiros fluviais na Europa. A Estratégia da UE para a região do Danúbio servirá para reunir organizações de turismo, tendo por objectivo maximizar as oportunidades de viagem e descoberta, abrangendo culturas diferentes, cidades capital, religiões e línguas.

A Comissão de Turismo do Danúbio (DTC) apoia e promove há mais de 40 anos as oportunidades de turismo no rio Danúbio e áreas circundantes. O Professor Gerhard Skoff, Presidente da DTC, destaca inúmeros domínios do trabalho realizado pela Comissão que serviram para aumentar o valor comercial do turismo enquanto actividade profissional. “Os cruzeiros funcionam hoje em dia o ano inteiro, e não apenas no período entre Abril e Outubro. As embarcações passam menos tempo nos portos e representam investimentos comerciais muito mais atraentes.”

aproveitar a herança do passadoTodos os anos são criadas novas rotas e destinos e os pacotes de férias oferecem uma vasta gama de actividades. Só os ancoradouros em Passau, na Alemanha, deverão passar de cerca de 700 em 2010 para 2000 em 2011, graças ao aumento da popularidade dos cruzeiros.

Os problemas políticos e de infra-estrutura têm sido tratados desde o rescaldo das mudanças na região ocorridas nos anos 1990. Organizações neutras, tal como a DTC, são valiosas porque conseguem reunir vários agentes interessados do sector, para discutir os problemas e fazer pressão junto dos governos no sentido de alterar as políticas.

o valor acrescentado da estratégiaA Estratégia da UE para a Região do Danúbio confirma e apoia o trabalho em curso de construção do sector turístico através de cruzeiros no rio. A DTC tem uma longa experiência dos problemas práticos vividos, tal como os procedimentos administrativos exigidos às tripulações. Um diálogo mais fácil entre as inúmeras autoridades e as empresas de cruzeiros envolvidas pode abrir caminho para negócios mais rápidos e fáceis, capazes de atrair as empresas e os turistas.

cruzeiros fluviais cada vez mais numerosos no danúbio

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www.danube-river.org

Stephensplatz em Viena

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panorama 3714

Por Essa EuroPa fora

A Comissão internacional para a Protecção do rio Danúbio (iCPDr) conhece a importância de reunir os países em torno das questões da água. Muitas actividades têm um impacto na qualidade da água, designadamente a geração de energia hidroeléctrica, a agricultura e a navegação fluvial. A iCPDr estabelece relações com todos estes domínios para assegurar que os ecossistemas aquáticos únicos existentes sejam preservados e melhorados. A Estratégia da UE para a região do Danúbio está a colocar em destaque o trabalho por ela realizado e a dar apoio prático, bem como a realçar as suas prioridades ambientais.

legislação da ue mais rigorosaA ICPDR é responsável pela coordenação da aplicação da Directiva-quadro da Água na bacia do Danúbio. Gere 14 países parceiros, e inclui Estados-Membros da UE e países vizinhos em circunstância económicas e situações políticas diversas. Um sinal do sucesso desta aplicação é o empenho político que cada país parceiro tem demonstrado relativamente à Convenção para a Protecção do rio Danúbio e ao Plano de Gestão acordado por todos os parceiros em finais de 2009.

facilitar a passagem dos peixesMuitos do problemas atravessam fronteiras nacionais e a migração de peixes é um deles. O esturjão está ameaçado de extinção, e são necessárias medidas urgentes para assegurar que disponha de habitats adequados ao longo das centenas de quilómetros de rio que percorre durante o seu ciclo de vida. As alterações à estrutura morfológica do rio, tal como a construção de barragens, podem perturbar gravemente os padrões de migração do peixe. A Estratégia do Danúbio deverá servir para promover a realização de estudos sobre a restauração da migração dos peixes, por exemplo a montante e jusante das barragens dos Portões de Ferro, bem como a eliminação de centenas de outros obstáculos presentes na bacia do rio.

sem mais burocraciaRaimund Mair, perito técnico em gestão das bacias dos rios na ICPDR, sublinha o extenso registo de cooperações internacionais e entre sectores neste campo. “Não precisamos de novas instituições, a Estratégia está, em vez disso, a colocar em destaque as questões relativas à qualidade da água, ao aproximar as organizações existentes.” A geração de energia hidroeléctrica é muitas vezes vista como sendo amiga do ambiente, mas também nesse caso existe um impacto ambiental, em especial nos habitats aquáticos. Estes debates são primordiais para o trabalho da ICPDR, e irão conduzir à celebração de acordos sobre as melhores formas de proceder no futuro.

sem necessidade de mais fundosA Estratégia fornece uma imagem clara sobre a forma como os fundos existentes são atribuídos. Graças aos seus contactos intersectoriais, a ICPDR promove um “pensamento associado” entre as políticas e metas ambientais e o desenvolvimento económico.

o poder unificador da água

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Peixe pequeno, grande prioridade

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panorama 37 15

Na Hungria está-se a desenvolver uma nova abordagem no âmbito da política de protecção contra as inundações. Há dois anos foi lançado um trabalho sobre a gestão das águas das inundações de uma maneira mais controlada e tendo em conta o ambiente. O sistema natural de inundações permite que os níveis elevados de água sazonais sejam distribuídos pelas áreas envolventes, beneficiando os sistemas de irrigação, a agricultura ecológica e os habitats situados em zonas húmidas.

a história da gestão das inundações Nos cento e cinquenta últimos anos, a gestão das inundações concentrou-se em geral na luta contra a natureza, em especial através da construção de represas cada vez mais altas para conter o aumento dos níveis da água e minimizar as inundações. Apesar do rio Tisza ser um dos menos regulamentados da bacia do Danúbio, as políticas de gestão do rio penderam para as soluções com intervenção humana, tal como a construção de reservatórios, com consequências ambientais negativas, como foi o assoreamento do leito do rio.

tecnologia moderna baseada numa natureza intemporal“Em vez de lutarmos constantemente contra as forças da natureza, estão agora a ser apresentadas medidas para aproveitar a capacidade da superfície local para absorver a água em excesso”, afirma o Dr. Béla Borsos da Szövet (Aliança para o Tisza vivo). Altos níveis de água na Primavera e inícios do Verão deverão ser descarregados em canais e encaminhados através de calhas até aos pólderes onde podem ser retidos de forma natural pelas terras agrícolas.

As medidas em aplicação estão a devolver mais espaço ao rio, a criar zonas húmidas adicionais e a proteger a biodiversidade. Cumpre-se desta forma um equilíbrio em termos de uso da terra, longe da terra cultivada para a obtenção de lucro e de regresso à terra para pastoreio e criação de gado. O impacto económico geral beneficia a agricultura e aumenta as oportunidades de desenvolvimento do turismo de natureza e das actividades de lazer.

A gestão cuidada do nível do caudal servirá para assegurar que as inundações sejam minimizadas. Continuará a ser feita uma protecção adicional das zonas urbanas, em especial daquelas que tenham crescido para além dos seus limites tradicionais nos últimos anos.

alargamento das redes através da estratégiaO projecto do rio Tisza é gerido pela Szövet na Hungria, através da ICPDR, o que proporciona um maior acesso, aos peritos envolvidos, às experiências e informação a nível de toda a UE. Cinco países (Hungria, Roménia, Sérvia, Eslováquia e Ucrânia) já cooperam no contexto da estratégia de gestão das inundações e os participantes planeiam lançar novos projectos co-financiados pela UE com vista a transferência de tecnologia da Hungria para a Eslováquia.

gestão ecológica das inundações no rio tisza

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Pastoreio ganha nova relevância no contexto da gestão das inundações.

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panorama 3716

O Espaço Europeu de investigação está a alargar-se para além das fronteiras da UE graças à crescente cooperação com os países dos balcãs Ocidentais. Ao fazer da ciência, da tecnologia e da inovação uma prioridade da Estratégia do Danúbio, a cooperação no domínio da investigação irá estimular novas cooperações noutros domínios. As duas iniciativas WbC-iNCO.NET e sEE.ErA.NET Plus, ambos projectos financiados pelo programa FP7, são disso bons exemplos.

As economias baseadas no conhecimento estão a crescer nos Balcãs ocidentais. A cooperação e a colaboração para além da investigação de base, virada para a investigação aplicada, estão a resultar em aplicações comerciais que contribuem para o crescimento sustentável e reforçam a prosperidade.

A WBC-INCO.NET actua como entidade coordenadora das políticas de investigação e inovação nos países pertencentes à região dos Balcãs ocidentais com a UE. A cooperação é impulsionada pela Plataforma Permanente de Investigação para os países dos Balcãs ocidentais, lançada em 2006. O projecto é o principal instrumento de cooperação multilateral no e com os países dos Balcãs ocidentais no domínio de STI.

O SEE-ERA.NET Plus envolve ministérios e agências de financiamento dos países dos Balcãs ocidentais e presta assistência no contexto da apresentação de propostas na área da investigação: na última convocação para apresentação de propostas foram seleccionados 23 projectos que envolvem 107 instituições; os fundos de 14 países diferentes são complementados pela CE.

novas Parcerias de investigação para a cooperação com o sudeste da europa

UM PAssO à FrENTE DO CriME OrgANizADO O crime organizado transfronteiriço é um problema presente na região do Danúbio. O Centro regional da iniciativa de Cooperação do sudeste Europeu (iCsE) apoia os países no combate ao crime transfronteiriço, agrupando informações e experiência.

Tornar a região do Danúbio um local propício para a realização de negócios exige, como em qualquer outro local, que o crime seja controlado. Os 13 países membros do Centro ICSE trabalham em conjunto com vista a atingir este objectivo.

O Centro oferece apoio à cooperação para as alfândegas nacionais e entidades policiais. O Centro proporciona ainda uma troca segura de informações. Cada país assume responsabilidade por uma task-force específica, através da qual é realizado um trabalho conjunto de reunião das frontes e estratégias. Desde 1999, foram realizadas diversas investigações coordenadas.

O Centro está ainda bem posicionado para poder ter uma visão geral da actividade criminosa e dar conselhos sobre ameaças resultantes do crime organizado. Em Dezembro de 2010 foi publicado um relatório completo sobre a situação geral do crime organizado, incluindo avaliações de ameaças futuras para a região no seu todo. O Centro ICSE é parceiro da Europol.

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:www.secicenter.org

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:

www.see-era.netwww.wbc-inco.net

Redes de investigação estão a expandir rapidamente nos Balcãs

Por Essa EuroPa fora

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panorama 37 17

O transporte fluvial tem potencial para responder ao crescimento do comércio na zona Este e sudeste da Europa, mas os interesses económicos devem ter sempre em conta os benefícios para o ambiente. O Projecto de Engenharia Fluvial integrada a desenvolver no Danúbio a leste de viena, coordenado pela via donau, mostra de que maneira os utilizadores do rio estão a agir em conjunto de forma a influenciar o futuro.

O Transporte Fluvial Interno (TFI) é muitas vezes preferido ao transporte rodoviário, tanto por razões económicas como ambientais. Contudo, este tipo de transporte representa menos de 10% do transporte de mercadorias na região do Danúbio.

Partindo deste facto, cinco projectos-piloto decidiram trabalhar no sentido de melhorar as condições ambientais, ao restaurar a circulação entre os afluentes e o rio principal e ao repor o saibro nas margens do rio e zonas de água rasa onde anteriormente tinham sido criadas margens artificiais. Um sexto projecto-piloto visa provar se é possível reduzir a erosão ao acrescentar-se saibro grosso no leito do rio. Esta operação é necessária para se reporem os níveis de água e para preservar as ligações entre o rio e as zonas de inundação.

O Projecto de Engenharia Fluvial Integrada é composto por estas medidas, para além de prever ainda a reconfiguração dos quebra-mar ao longo de toda esta secção.

benefício para o comércioA continuação da circulação fluvial durante os períodos com um nível baixo de água e a redução dos custos de manutenção do rio ajudam a responder à procura crescente por parte do comércio e a reduzir as tarifas. O rio torna-se, assim, mais competitivo em relação a outras formas de transporte e atende a um número cada vez maior de oportunidades.

vantagens para o ambienteParte da nova abordagem sustentável da engenharia do rio inclui a reposição do saibro nas margens do rio e criação de zonas de água rasa , ao passo que os afluentes que estão hoje cortados serão reabertos e ligados ao Danúbio. Estas condições mais naturais protegem e criam novos habitats para a fauna e a flora, além de proporcionarem um ambiente mais atraente para todos os utilizadores do rio.

um verdadeiro exemplo de colaboraçãoEstes projectos-piloto coordenados pela via donau exigiram um trabalho em conjunto dos diversos grupos. Engenheiro e peritos em navegação têm tanta importância como os ecologistas e os especialistas em planeamento dos espaços. O comité permanente é composto por todas as partes interessadas e foi já reconhecido pelo facto de ter transmitido melhores práticas a outras iniciativas em desenvolvimento ao longo do Danúbio. Os princípios estabelecidos já estão a ter um papel chave na forma como outros projectos são concebidos e executados.

Planeamento integrado eleva a engenharia fluvial a novos patamares

Duração do projecto:

Projectos-piloto: 1996 – aprox. 2013

Projecto de Engenharia Fluvial Integrada: pós-2013, período de construção aprox. 8-9 anos

Apoio da UE através do programa LiFE e TEN-T:

Desde 2000, projectos-piloto até 50% (LIFE / TEN-T), parte principal até 20% (TEN-T)

Orçamento total:

€ 225 milhões (custos de base)

Para a execução da parte principal e dos dois últimos projectos-piloto que partilham o mesmo orçamento nacional e dos fundos ao abrigo do programa TEN-T.

Utilizadores do rio unidos na luta por um futuro melhor

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:

www.via-donau.org

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1818 panorama 37

A ESTRATÉGIA NA PRÁTICAA Estratégia deve estar orientada para os resultados. Uma cooperação mais estreita irá facilitar a aplicação das políticas e fundos existentes. O trabalho deve ser realizado independentemente das fronteiras físicas e deverá envolver a combinação adequada de instituições, sectores e países. A chave to sucesso reside no empenho que irão demonstrar as autoridades e as partes interessadas em partes iguais.

PrOCEssO DE CONsULTASerá organizado um Fórum Anual para discutir o trabalho, proceder a consultas relativas às acções revistas e desenvolver novas abordagens. Irão participar os Estados, as instituições europeias e as partes interessadas (em especial os órgãos intergovernamentais, o sector privado e a sociedade civil).

NãO EsTãO PrEvisTOs FUNDOs ADiCiONAis DA UE, NEM NOvA LEgisLAÇãO OU QUAisQUEr NOvAs EsTrUTUrAs DA UE

A Comissão prepara a Estratégia partindo do princípio de que não haverá um tratamento especial, em termos orçamentais ou jurídicos, da região. Isto é:

• a Estratégia não prevê a criação de novos fundos. Em contrapartida sublinha a necessidade de se utilizarem melhor os fundos existentes;

• a Estratégia não exige que haja alterações à legislação da UE, já que a UE legisla para a UE-27 e não apenas para uma macro-região. Se houver acordo, poderá haver mudanças ao nível nacional ou a outros níveis, no sentido de atender a objectivos específicos;

• a Estratégia não cria outras instituições da UE. Os órgãos existentes são responsáveis pela execução e precisam de trabalhar em conjunto de forma tão estreita quanto possível.

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1919panorama 37

ExECUÇãOAs acções identificadas na Estratégia deverão definir um objectivo e ser concretizadas através de projectos com líderes já estabelecidos, ter um calendário e dispor de um financiamento. Cada Área Prioritária é coordenada pelos países da região.

Os Coordenadores das Áreas Prioritárias asseguram a execução do Plano de Acção com a ajuda de um plano acordado, objectivos, indicadores e um calendário, certificando-se que existe uma verdadeira cooperação entre os promotores do projecto, os programas e as fontes de financiamento. Estes Coordenadores prestam ainda assistência técnica e assessoria.

Os Coordenadores trabalham em conjunto com a Comissão e as agências europeias e órgãos regionais pertinentes.

rELATO E AvALiAÇãO Este trabalho é realizado pela Comissão, em parceria com os Coordenadores das Áreas Prioritárias e as outras partes interessadas.

Os Coordenadores das Áreas Prioritárias fazem o acompanhamento e verificam se as acções e os projectos estão a cumprir os objectivos. Com base nos resultados, a Comissão apresenta um relatório e as recomendações, que serão certificadas numa discussão com as partes interessadas num Fórum Anual.

COOrDENAÇãO DAs POLíTiCAsA Comissão coordena as políticas e consulta o grupo de Alto Nível, composto por representantes dos países interessados.

No caso de haver desacordo, a Comissão poderá estabelecer um diálogo construtivo já que se trata de um actor independente.

iNTErMEDiAÇãOA intermediação é da responsa-bilidade da Comissão que, por sua vez, é assistida pelos Pontos de Contacto Nacionais. O objec-tivo é assegurar que o projecto avance. Os Pontos de Contacto Nacionais irão permitir a coorde-nação a nível nacional, a identifi-cação dos contactos importantes e, acima de tudo, fazer avançar o trabalho no que respeita aos aspectos práticos.

FiNANCiAMENTO: DEvE sEr DADA MAiOr ATENÇãO AOs sUbsíDiOs E EMPrésTiMOs COMbiNADOs.

A Estratégia é aplicada através da mobilização e alinhamento dos fundos existentes aos seus objectivos, sempre que apropriado e respeitando os quadros gerais.

Na verdade, muitas das verbas já estão disponíveis através dos inúmeros programas da UE (por ex.: € 100 mil milhões dos Fundos Estruturais 2007-13, bem como dos fundos IAP e IEVP).

Existe ainda financiamento através das instituições de financiamento internacionais, tal como o BEI: € 30 mil milhões no período 2007-2013 e de fontes nacionais, regionais ou locais.

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panorama 3720

Os projectos em curso na região do Danúbio, no quadro do programa LIFE da DG Ambiente, incluem a reconstrução das margens do Danúbio na Áustria e o projecto Szigetköz de planeamento da gestão sustentável da água e utilização da terra. Outras iniciativas visam as áreas protegidas e as espécies vulneráveis, tal como o pelicano dálmata no delta do Danúbio.

desenvolver conhecimentos e competitividade através da inovaçãoAs acções de criação de prosperidade formam o terceiro pilar da Estratégia. A criação de competitividade da macro-região depende, antes de mais, do desenvolvimento de uma sociedade do conhecimento e da inovação. Estas escolhas são decisivas, já que constituem os elementos centrais da Estratégia Europa 2020. As acções coordenadas pela DG Investigação e Inovação passam por permitir que as universidades, os centros de investigação e as empresas possam explorar o seu potencial máximo de inovação, inclusive através de acções de capacitação para promover a colaboração inter-regional e internacional e evitar a fuga de cérebros. Será ainda criado um espaço de investigação do Danúbio a ser integrado no Espaço Europeu de Investigação.

As medidas definidas prevêem, por exemplo, a criação de redes de parcerias na região, investimentos em infra-estruturas de investigação e o desenvolvimento de clusters.

Uma série de agentes institucionais deverá contribuir com a sua experiência para que a Estratégia da UE para a região do Danúbio seja um êxito. O capítulo Terreno Comum destaca o papel de alguns actores principais.

melhorar a mobilidade e a multi-modalidadeO primeiro pilar da Estratégia é composto por acções que visam ligar a macro-região, designadamente através de melhores sistemas de transporte. De acordo com a Direcção-geral (DG) Mobilidade e Transportes, as Redes Transeuropeia de Transportes (TEN-T) desempenham um papel fundamental neste contexto: “Muitos dos nossos 30 Projectos Prioritários têm um impacto sobre a região do Danúbio. O nosso principal objectivo é terminar o que já começámos, com a ajuda de todas as partes interessadas e autoridades a nível local, regional e nacional.”

A Estratégia ajudará a ligar não só a macro-região internamente, mas também melhorar o acesso do exterior. A multi-modalidade é a palavra-chave: a DG quer criar uma situação na qual seja prestado o melhor serviço de transportes.

Os projectos TEN-T incluem o prolongamento da linha ferroviária e dos eixos rodoviários, bem como a melhoria da navegabilidade no Danúbio. Estão também previstas medidas de melhoria dos aeroportos e dos portos no Danúbio.

Proteger o ambientePelo facto de ser uma questão transversal, os objectivos relativos ao ambiente não só formam um pilar da Estratégia, como também são importantes para os outros três – ligar a região, criar prosperidade e melhorar a capacidade institucional. A DG Ambiente da UE focaliza-se na aplicação dos acervos ambientais da UE e da sua política para a região do Danúbio. A DG contribui para promover a coesão territorial, a integração das questões do ambiente noutras políticas sectoriais e o papel da sociedade civil.

tErrEno comum

trabalho em conjunto a Pensar na região do danúbio

Gestão de detritos na Roménia

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panorama 37 21

cooperação com os países vizinhosNenhum dos objectivos da Estratégia poderá ser atingido se os esforços esbarrarem contra as fronteiras físicas: através da abordagem macro-regional, os Estados-Membros, países candidatos e potenciais candidatos, bem como países terceiros podem beneficiar da Estratégia e contribuir para a mesma. A DG Alargamento da UE está a trabalhar no sentido de maximizar o envolvimento dos países dos Balcãs ocidentais. Este trabalho reflecte-se, por exemplo, na nova cláusula que permite a inclusão de outros países vizinhos numa fase posterior.

Os países candidatos têm à sua disposição recursos financeiros ao abrigo do Instrumento de Assistência de Pré-adesão (IPA). Estes fundos podem ser usados em projectos que se enquadrem no âmbito da Estratégia. “A abordagem de baixo para cima da estratégia significa que cabe aos países identificar as acções que mais lhes interessam e apresentar os projectos de acordo com as suas prioridades.” As Áreas Prioritárias são sempre coordenadas por um Estado-Membro, em geral associado com um país terceiro.

um espaço para testar o modelo macro-regional – a perspectiva do Parlamento europeu O Parlamento Europeu tem participado nos trabalhos de criação da Estratégia e continuará a ser um dos parceiros durante a sua execução. O “Fórum dos Eurodeputados do Danúbio” criou uma plataforma de actores que visa melhorar a coesão na região do Danúbio.

“A Estratégia da UE para a Região do Danúbio, tal como a Estratégia para o Mar Báltico, serve de espaço para testar o modelo macro-regional e a cooperação territorial eficaz,” afirma a eurodeputada romena Silvia-Adriana Ţicău que preside ao Fórum. “Esperamos que a Estratégia contribua de forma significativa para melhorar a coordenação entre as autoridades e as organizações que operam na região do Danúbio e crie prosperidade, desenvolvimento sustentável, emprego e segurança para esta área.”

PArA MAis iNFOrMAÇÕEs:TEN-T:

http://ec.europa.eu/transport/infrastructure/index_en.htm

Programme LIFE:

http://ec.europa.eu/environment/life/index.htm

Instrumento de Assistência de Pré-adesão (IPA):

http://ec.europa.eu/enlargement/how-does-it-work/financial-assistance/ipa/index_pt.htm

Os caminhos-de-ferro desempenham um papel importante no transporte de mercadorias.

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panorama 3722

A primeira macro-região da UE, que se estende por toda a região do Mar báltico, comemora agora o seu primeiro ano de existência. A criação desta região foi um desafio, apesar disso muitos projectos emblemáticos estão actualmente a ser implementados ao abrigo de uma nova estratégia para a região. As lições aprendidas no decorrer deste processo estão hoje ao serviço da região do Danúbio e da sua Estratégia, que deverá ser aprovada oficialmente em Junho de 2011.

A Estratégia da UE para a Região do Mar Báltico (EUERMB) é a primeira estratégia da UE a nível macro regional. Adoptada pela Comissão Europeia e aprovada oficialmente pelo Conselho Europeu em Outubro de 2009, abrange oito Estados-Membros da UE. A Estratégia visa responder aos desafios comuns na região do Mar Báltico – nos domínios do ambiente, da economia, da energia e dos transportes – através do alinhamento e fusão das políticas europeias.

Os peritos em Política Regional da UE estão a retirar as conclusões da EUERMB, agora em plena fase de implementação. Ao avaliarem o que correu bem e o que funcionou mal, estes peritos esperam impulsionar a Estratégia da UE para a Região do Danúbio (EUERD), segunda macro-região europeia.

definição do processo “Uma das lições aprendidas é a importância do processo,” afirma um membro da equipa da Comissão Europeia responsável por inspeccionar a Estratégia da UE para a Região do Danúbio. “Relativamente à cooperação e à colaboração, é vital que se encontrem, desde o início, as pessoas certas dos países, regiões e associações certos. São estes que devem conduzir o processo e criar as redes de cooperação adequadas, com destaque para alguns países em relação a determinadas questões.

Este é um método que visa utilizar o “processo de governação a vários níveis” da UE. O que também implica ter que encontrar um compromisso político ao mais alto nível por parte dos Estados-Membros, para que todos os que estão envolvidos na Estratégia cumpram as suas propostas.

A Estratégia para o Mar Báltico tem 15 áreas prioritárias, ao passo que a Estratégia para a Região do Danúbio tem 11, e está orientada para a melhoria das ligações de transporte e energia, meio ambiente, desenvolvimento socioeconómico e segurança. Os

Coordenadores das Áreas Prioritárias da região do Danúbio foram identificados mais rapidamente e de forma mais estruturada, demonstrando desde logo que esta nova macro-região já beneficiou da avaliação feita ao seu parente mais a norte.

divulgação dos resultadosÉ igualmente importante publicar os resultados concretos da estratégia macro-regional tão rapidamente quanto possível. Trata-se de uma maneira de ajudar a realçar o valor da política macro-regional junto do público e dos decisores, ao mesmo tempo que se motivam todos os que estão envolvidos na Estratégia.

Os primeiros resultados dos projectos ao abrigo da Estratégia para ao Mar Báltico foram anunciados numa conferência em Outubro de 2010. Nessa altura, foram dadas informações sobre a evolução da limpeza das emissões dos navios, com destaque para a prevenção contra os derramamentos de petróleo no mar e transferência do transporte de mercadorias por via rodoviária para o mar.

“Uma macro-região deve ser flexível e incluir tanto os projectos novos como os já existentes a nível nacional e regional,” afirma um responsável da Comissão. “O impacto deve ser visível.” Além disso, muitas das partes interessadas vêem as estratégias macro--regional, não apenas como um modelo para resolverem os seus problemas, mas também como um novo método de trabalho para conseguir maior eficiência e mais resultados.

contar com a participação de todosA Estratégia para a Região do Danúbio beneficia da boa vontade e da melhor cooperação criada entre todos os serviços da Comissão durante o processo da EUSBR. Além disso, os países da região do Mar Báltico trabalham em conjunto à volta de um Mar, ao passo que os países da região do Danúbio se estendem por uma longa linha. Daí que tenham que trabalhar juntos de uma maneira ligeiramente diferente e nem todos terão as mesmas prioridades, o que evidencia a impossibilidade de existir um só modelo da UE para as macro-regiões. Ainda assim, é de destacar uma lição importante: as macro-regiões irão desempenhar um papel importante no processo de reforço da coesão regional europeia.

assuntos rEgio

o que Pode a região do danúbio aPrender com a região do mar báltico

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb:

http://ec.europa.eu/regional_policy/cooperation/baltic/http://ec.europa.eu/regional_policy/cooperation/danube/index_en.htm

Page 23: Estratégia da UE para a Região do Danúbio -

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panorama 37 23

comparação entre duas macro-regiões fundamentaisEstratégia da UE para a região do Mar báltico Estratégia para a região do Danúbio

Primeira macro-região da UE Segunda macro-região da UE

8 Estados-Membros da UE 8 Estados-Membros da UE

3 países terceiros 6 países terceiros

100 milhões de pessoas 115 milhões de pessoas

15 áreas prioritárias 11 áreas prioritárias

€ 50 mil milhões de fundos da Política de Coesão (2007-13)

€ 100 mil milhões de fundos da Política de Coesão (2007-13)

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2424 panorama 37

Por dEntro dos nossos ProJEctos

sempre que ir um passo mais além se traduz em benefíciosViver numa região afastada deixou de ser sinónimo de isolamento para os doentes que estão nos confins da Finlândia, Irlanda, Noruega, Suécia e Escócia. As fragilidades existentes no passado estão agora a desaparecer graças a parceiros dedicados e à telemedicina inovadora. Nesta edição da Panorama damos-lhe a conhecer dois dos principais actores deste projecto, o Dr. Juha Korpelainen, neurologista no Hospital Universitário de Oulu (Finlândia) e o Sr. David Heaney, investigador sénior no Centro de Saúde Rural (Escócia).

david, como é que descreve a participação dos parceiros escoceses no projecto?

A instalação de equipamento de videoconferência móvel nas unidades de tratamento renal no Hospital de Raigmore (Inverness) e no Hospital Caithness General (Wick) exigiu muito trabalho árduo e perseverança, mas o seu valor é inquestionável. A ligação por vídeo agora serve para ligar a unidade satélite em Wick à principal unidade de tratamento renal em Inverness. Menos pessoal e redução do tempo de viagem para os doentes são apenas algumas das vantagens sentidas. Agora o pessoal em Wick trabalha de forma mais estreita com os colegas de Inverness.”

teve que enfrentar algum revés? e se a resposta for sim, como o resolveu?

“O abrandamento económico levou-nos a procurar soluções mais eficientes em termos de custo em relação a zonas de baixa densidade populacional. Começámos por assegurar que o NHS comprasse o equipamento necessário, para que fosse deixado depois de ter terminado a fase piloto. Graças a este sucesso, as ligações estão agora a disseminar-se e passaram a incluir duas novas unidades de tratamento renal, encontrando-se uma delas numa ilha ultraperiférica.”

dr. juha, seria uma pena que as coisas ficassem por aqui. existem planos para quando o projecto terminar?

“Estamos actualmente concentrados, essencialmente, na susten-tabilidade. Estamos a preparar a compra em conjunto de software especializado e equipamento. Estes equipamentos permitir-nos-ão prestar serviços de maneira flexível nas regiões afastadas.”

que lições importantes se podem retirar da gestão de um projecto financiado pelos fundos regionais?

“Penso que devíamos ter dado maior atenção à selecção de serviços durante a fase piloto, visto ser esta a fase crucial, em especial no que se refere ao desenvolvimento de serviços sustentáveis.”

Tanto David Heaney como o Dr. Korpelainen concordam em dizer que uma comunicação efectiva é fundamental para um projecto transnacional. “O projecto demonstrou a importância da vertente humana,” afirma David Heaney. “Foi um verdadeiro desafio devido ao elevado número de parceiros, mas em contrapartida hoje temos uma maior compreensão dos problemas transnacionais.

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os bastidores de serviços de saúde comPetitivos ProJEcto

1

Factos e números

Cerca de € 1 milhão foram investidos num projecto de Serviços de Saúde Competitivos entre Janeiro de 2008 e Dezembro de 2010 ao abrigo do Programa Periferia Norte.

Em cada edição, a Panorama vai à descoberta de dois projectos para observar a sua evolução na perspectiva das pessoas que os gerem. Analisamos os pontos altos e baixos da gestão de um projecto financiado pelo FEDER. Podem ser encontrados artigos anteriores referentes a estes dois projectos na revista Inforegio Panorama, edições número 33 e 35.

Funcionamento da telediálise no Caithness General Hospital, Escócia

Page 25: Estratégia da UE para a Região do Danúbio -

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Date : . . . . . . / . . . . . . / 2011

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definir a norma para os edifícios do futuro O potencial de poupança de energia é enorme, já que os edifícios residenciais são responsáveis pelo consumo de 40% da energia produzida e emissões de CO2. O projecto Longlife, apoiado pelo programa que envolve a Região do Mar Báltico (PRMB), decidiu observar de que forma os esforços combinados da Dinamarca, da Lituânia, da Polónia e da Alemanha podiam marcar a diferença.

O PRMB visa promover o desenvolvimento regional através da cooperação transnacional. Onze países banhados pelo Mar Báltico trabalham em conjunto no sentido de encontrar soluções para os problemas em comum. Conseguimos chegar à fala com a Sra. Maria Ilona Kiefel, Directora de Comunicação do projecto, para descobrir o que tem vindo a acontecer neste seis últimos meses.

como é que o projecto evoluiu desde a última vez que falámos?

Depois de muita análise e comparações, foram desenvolvidas referências para um edifício Longlife. Os parceiros estão agora a preparar em conjunto o protótipo de um edifício residencial que será constituído por blocos. Estes blocos serão colocados num catálogo numa base de dados, formando em seguida o protótipo completo. Desta forma, os parceiros de cada país podem construir projectos-piloto adequados à sua área.

quais pensa serem os benefícios directos desta harmonização?

Um mercado na RMB poderá tornar-se uma realidade ao harmonizarmos as normas de construção na região do Mar Báltico. As normas contribuirão para minimizar os custos operacionais no ciclo de vida dos nossos edifícios. O projecto Longlife está também agora em contacto com outros projectos na mesma área e que visam o mesmo objectivo de eficiência energética. Estamos a transformar estes contactos num cluster de energia na RMB.

Parece ideal, teve que enfrentar algum revés durante o projecto?

Infelizmente sim, já que perdemos alguns associados devido à crise económica. A reorganização necessária foi substancial. Contudo, a motivação dos parceiros que ficaram foi imprescindível para podermos continuar. Também fomos contactados por organizações interessadas em trabalhar com as equipas nacionais. As nossas parcerias e a estreita cooperação entre os membros ajudaram-nos a atingir as nossas metas.

que lições pensa ter aprendido com a gestão de um projecto do âmbito da Política regional?

Fiquei a saber que é possível criar uma rede transnacional com riscos limitados para os parceiros envolvidos, apesar dos problemas que foram surgindo. Menos positivo parece-me ser o facto dos parceiros mais pequenos terem dificuldades em participar num projecto como este, por não possuírem, em geral, activos suficientes.

o que falta ainda desenvolver no contexto do projecto longlife?

Estamos actualmente a preparar o protótipo Longlife, os resultados deste serão apresentados na nossa conferência final em Novembro de 2011, em Potsdam, na Alemanha. É óbvio que iremos convidar outros projectos do cluster da energia para aumentar as probabi-lidades de uma futura colaboração na região do Mar Báltico.

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb: www.longlife-world.eu/project_en.html

no interior do longlife ProJEcto

2

Factos e números

Cerca de € 2,4 milhões estão a ser investidos no projecto Longlife que arrancou em inícios de 2009 e deverá terminar em finais de 2011.

Participantes de um projecto apresentam o Longlife 1 e o Longlife 2

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trabalho Em rEdE

regionetWorK 2020, uma comunidade em linha em crescimento

Está a gerir um projecto transnacional e depara-se com alguns problemas? Ou talvez esteja interessado na questão dos riscos naturais no Mediterrâneo? Desde grupos de discussão sobre a forma de estimular o crescimento nas regiões, passando pela ajuda concreta de acompanhamento à inovação, a regioNetwork 2020 tem algo a oferecer a todos aqueles que querem um maior bem-estar para a sua região.

O sítio Web oferece resumos de notícias, grupos, boas práticas, bem como a possibilidade de fazer o acompanhamento da evolução de uma região ou de uma pessoa – o que significa que a informação que procura está sempre por perto. Esporadicamente anunciam-se ainda as vagas, por isso, se estiver a pensar mudar de emprego...

A Rede foi lançada pelo Comissário Hahn em Outubro de 2010 como plataforma de colaboração em linha para os representantes das regiões europeias, entre outros, interessadas na Política Regional da União Europeia. Em inícios de 2011, o sítio tinha já 900 membros individuais e 40 membros regionais.

O êxito depende de quem utiliza o sítioA equipa da Comissão que gere a Rede espera que as pessoas aproveitem de facto os benefícios da sua participação. “É fantástico ver o aumento constante do número de utilizadores, assim como a cada vez maior interacção no interior do sítio. Conseguimos fazer uma série de melhoramentos graças aos comentários dos utilizadores, por isso esperamos que as pessoas vejam o sítio como uma forma útil de se envolverem na Política Regional e trabalharem em conjunto”.

Mas apesar de o sítio estar bem estruturado, o grau de êxito que este terá depende da comunidade que o utiliza. Por isso, se quiser discutir algumas ideias, verificar como é que outros terão resolvido os mesmos problemas que está agora a enfrentar, partilhar as suas melhores práticas para servir de inspiração aos seus colegas ou, muito simplesmente, ver em que ponto estão as discussões sobre os temas mais quentes que afectam actualmente a sua região, inscreva-se, participe e dê-nos as suas opiniões.

As regiões e as pessoas terão que participar e partilhar as suas ideias e práticas para que a RegioNetwork 2020 se transforme numa plataforma verdadeiramente dinâmica e útil.

Por que não se inscreve e experimenta já hoje?

PArA sAbEr MAis, visiTE O síTiO WEb: www.regionetwork2020.eu

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OMRÅDE SOM OMFAT TAS AV EU:S STRATEGI FÖR DONAUREGIONEN

A Estratégia continua a estar aberta a outros parceiros no futuro.

ÂMBITO TERRITORIAL DA ESTRATÉGIA DA UE PARA A REGIÃO DO DANÚBIO

TRABALHO EM REDE RegioNetwork 2020, uma comunidade em linha em crescimento

Capitais

> 250 000 habitantes

200 000 – 250 000 habitantes

150 000 – 200 000 habitantes

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regionetWorK 2020, uma comunidade em linha em crescimento

A região padece de disparidades muito grandes, tal como se pode ver no mapa. Nela se encontram algumas das regiões mais bem--sucedidas da UE, mas também das mais pobres. A Estratégia da UE para a Região do Danúbio incide sobre estas disparidades reunindo todas as oportunidades na região, tal como, por exemplo, o turismo (ver gráfico abaixo).

uma Vista dE olhos PEla rEgião factos E informaÇÕEs

Zakarpats'ka

Burgenland(A)

Niederösterreich

Wien

Kärnten

Steiermark

Oberösterreich

SalzburgTirolVorarlberg

Bosna IHercegovina Severozapaden Severen

tsentralen

Severoiztochen

Yugoiztochen

YugozapadenYuzhen

tsentralen

PrahaStředníČechy

Jihozápad

Severozápad

Severovýchod

Jihovýchod

StředníMorava

Moravskoslezsko

Stuttgart

Karlsruhe

FreiburgTübingen Oberbayern

Niederbayern

Oberpfalz

Oberfranken

Mittelfranken

Unterfranken

Schwaben

SjeverozapadnaHrvatska

Središnjai Istočna

(Panonska) Hrvatska

JadranskaHrvatska

Közép-Magyarország

Közép-Dunántúl

Nyugat-Dunántúl

Dél-Dunántúl

Észak-Magyarország

Észak-Alföld

Dél-Alföld

Moldova

CrnaGora

Nord-Vest

Centru

Nord-Est

Sud-Est

Sud- Muntenia

Bucureşti- IlfovSud-Vest

Oltenia

Vest

Srbija

VzhodnaSlovenija

ZahodnaSlovenija

Bratislavský krajZápadné

Slovensko

StrednéSlovensko

VýchodnéSlovensko Chernivets'ka

Ivano-frankivs'ka

Odes'ka

REGIOgis

PIB/capita (PPS), 2008 Índice, Região do Danúbio

< 50

50 - 80

80 - 100

100 - 130

130 - 170

> 170 Fontes: Eurostat, NSI

0 400 Km

© EuroGeographics Association for the administrative boundaries

-14-13-12-11-10

-9-8-7-6-5-4-3-2-101234

2009 2010

Crescimento do PIB, 2009 e 2010*

Evo

luçã

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m %

Fonte: estimativas do Banco Mundial *

Áust

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5

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30

2008 2009 2010(RD: Região do Danúbio)

Taxa de desemprego

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Áust

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(RD

)

-100

-80

-60

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-20

00

20

40

60

%

Evolução da percentagem de desempregadospor sector, 2000 - 2008

Eslo

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Eslo

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Áust

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Agricultura Indústria Serviços

00 02 04 06 08 10 12 14 16

Entr

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per

cap

ita

Evolução da entrada de turistas em termos de alojamento, 2004 - 2008

Bavi

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Regi

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tene

gro

Page 29: Estratégia da UE para a Região do Danúbio -

66 panorama 37

panorama

ES 1608-3873

CS 1725-8197

DA 1725-812X

ET 1725-8200

EL 1725-8138

IT 1608-3911

LV 1725-8235

LT 1725-8227

HU 1725-8219

NL 1725-8146

PT 1725-8154

PL 1725-8243

SK 1725-826X

SL 1725-8278

FI 1725-8162

SV 1725-8170

BG 1830-9321

datas E EVEntos

DATAs 2011 EvENTO LOCAL

28 de Abril Conferência sobre as Pequenas e Médias Empresas, Mercado Interno Budapeste (HU)

28-29 de Abril Conferência sobre a Europa Central e do Sudeste "A Estratégia da UE para a Região do Danúbio – com ênfase especial na gestão da terra, da água e do meio-ambiente"

Gödöllő (HU)

29 de Abril Cimeira de Vukovar Danúbio Vukovar (HR)

19-20 de Maio Reunião informal de Ministros responsáveis pela coesão territorial Gödöllő (HU)

23-24 de Junho As regiões e a mudança económica e os Prémios RegioStars Bruxelas (BE)

24-26 de JunhoConferência sobre o Danúbio flutuante aos Portões de Ferro – O baixo Danúbio – empresas emergentes e destino turístico

Belgrado-Vidin (SER-BG)

29 de Junho Dia do Danúbio

10-13 de OutubroOpen Days: Investir no futuro da Europa, das Regiões e das Cidades garantindo um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo

Bruxelas (BE)

Para mais informações sobre estes eventos, consulte a secção Agenda no sítio Web da Inforegio: http://ec.europa.eu/regional_policy/conferences/agenda/

Sítio Web da presidência húngara: www.eu2011.hu

A edição de Verão da

Panorama, a ser publicada em Junho,

será dedicada ao transporte no contexto da

Política Regional.

Gostaria que as próximas edições da Inforegio

Panorama fossem dedicadas a questões específicas

do âmbito da Política Regional? Diga-nos o que

pensa e envie uma mensagem para:

[email protected]

KN-LR-11-037-PT-C

comissão europeia, direcção-geral da Política regional Comunicação, Informação e Relações com Países TerceirosRaphaël GouletAvenue de Tervueren 41, B-1040 BruxelasE-mail: [email protected]: http://ec.europa.eu/regional_policy/index_en.htm

ISSN 1725-8154

© União Europeia, 2011Reprodução autorizada mediante indicação da fonte.