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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA FERNANDO SIQUEIRA VIEIRA SAMANTHA MAI ANDERLE DANIEL CARDOSO BIANCA SOARES SISTEMA RODOVIÁRIO DE TRANSPORTE FLORIANÓPOLIS 2015

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

FERNANDO SIQUEIRA VIEIRASAMANTHA MAI ANDERLEDANIEL CARDOSOBIANCA SOARES

SISTEMA RODOVIRIO DE TRANSPORTE

FLORIANPOLIS

2015

FERNANDO SIQUEIRA VIEIRASAMANTA MAI ANDERLEDANIEL CARDOSOBIANCA SOARES

SISTEMA RODOVIRIO DE TRANSPORTE

Estudo apresentado disciplina de Estradas & Transportesdo Curso de Graduao em Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina, sob orientao do Professor Nelso Huber.

1. OBJETIVOEste trabalho tem como objetivo apresentar o sistema de funcionamento do aeromvel: transporte em massa movido a ar. Sero apresentadas suas vantagens e desvantagens, custo/benefcio e sua sustentabilidade.

2. INTRODUO

Apresentar de forma geral o modo de funcionamento.

3. DESENVOLVIMENTO

1 VIABILIDADE TCNICA E ECONOMICA DA RODOVIADenomina-se Estudo de Viabilidade Tcnica, Econmica e Ambiental de Rodovias o conjunto de estudos desenvolvidos para avaliao dos benefcios sociais e econmicos decorrentes dos investimentos em implantao de novas rodovias ou melhoramentos de rodovias j existentes. A avaliao apura se os benefcios estimados superam os custos com os projetos e execuo das obras previstas. 1.1 Estudos de TraadoO Estudo de Traado compreender o desenvolvimento das seguintes atividades: 1. Coleta, anlise e estudos de dados existentes, tais como mapas, cartas topogrficas, fotografias areas, restituies e projetos anteriores, visando indicao de possveis opes para o traado; 2. Estudo de alternativas de traado, preferencialmente atravs de aerofotogrametria. Tambm a reconstituio da diretriz projetada com inspees de campo, para a caracterizao dos pontos de passagem e segmentos crticos onde houve deficincias de traado; 3. Cotejo das alternativas propostas e estudo tcnico comparativo das opes (considerar, no mnimo, trs opes); 4. Anlise tcnico-econmica preliminar das alternativas estudadas e definio da diretriz para os estudos topogrficos com aprovao da Fiscalizao; Os estudos de traado devero ser apresentados da seguinte forma: 1. Memorial descritivo e justificativo dos estudos realizados; 2. Desenhos em planta e perfil nas escalas 1:2.000 e 1:200 dos melhoramentos estudados; 1.2 Estudos AmbientaisOs Estudos Ambientais devero caracterizar a situao ambiental da rea de influncia do projeto, objetivando conhecer a regio antes da implantao do empreendimento, servindo de referncia para avaliao de impactos ambientais advindos das obras, da operao da rodovia e do passivo ambiental. Na caracterizao da situao ambiental, os possveis impactos ao meio ambiente devero ser coletados e examinados, de forma expedita, por meio de dados secundrios e, se necessrio, primrios. Nesta fase devero ser contemplados, no mnimo, os seguintes tpicos: 1. Sntese das caractersticas tcnico-operacionais do segmento considerado; 2. Diagnstico ambiental sinttico da regio, contemplando os aspectos dos ambientes fsico, bitico e scio-econmico; 3. Fatores restritivos quanto ao uso do solo; 4. Legislao ambiental municipal e estadual; 5. Identificao das principais interfaces Empreendimento x Meio Ambiente; 6. Identificao dos Programas Ambientais implementados e/ou necessrios; 7. Identificao, caracterizao e quantificao do passivo ambiental. As principais atividades previstas compreendem: 1. Cadastramento das reas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domnio, cujo levantamento seguir a seguinte metodologia: Problemas ambientais decorrentes da existncia da rodovia (eroses, assoreamentos, inundaes, deslizamentos, etc.) que interfiram ou que tenham potencial para interferir no s no corpo estradal, mas tambm em reas e/ou comunidades; Problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavouras, indstrias, loteamentos, etc.) que interfiram ou que tenham potencial de interferir no corpo estradal e/ou faixa de domnio da rodovia; Antigas reas de uso (acampamentos, usinas, pedreiras, jazidas, etc.) que no tenham possibilidade de uso e interfiram ou tenham possibilidade de interferir com a rodovia e/ou com reas lindeiras. 2. Avaliao dos impactos decorrentes das obras previstas. 3. Acompanhamento da elaborao do projeto, verificando sua adequao sob o ponto de vista ambiental, apresentando, se necessrios, solues para eliminar e/ou minimizar os impactos detectados, inclusive subsidiando a seleo de fontes de materiais de construo e a elaborao dos projetos de seleo de fontes de materiais de construo e a elaborao dos projetos de recuperao ambiental dessas reas. 4. Verificao junto aos rgos competentes da existncia de fatores restritivos ao uso do solo pela rodovia, tais como reas urbanas, reas de proteo ambiental e outros. 1.3 Estudos de TrfegoOs Estudos de Trfego devem fornecer insumos para as anlises da viabilidade tcnico econmica do empreendimento. Devero fazer parte desses estudos, em especial, as seguintes atividades: Estabelecimento das zonas de trfego; Coleta de dados de trfego; Pesquisas complementares; Determinao do trfego atual e futuro; e Avaliao preliminar da capacidade e dos nveis de servio. Ao incio do contrato, ser apresentado Plano de Contagem de Trfego detalhado para aprovao pelo DNIT. Devero ser efetuadas correes de sazonalidade com base nos dados disponveis pr-existentes. Os critrios para as projees de trfego sero discutidos com o DNIT, compatveis com aqueles adotados na avaliao econmica global da rodovia. Devero ser realizadas, basicamente, as seguintes tarefas: 1. Coleta de dados histricos; 2. Contagens volumtricas; direcionais e classificatrias; 3. Pesagem de veculos; 4. Projees de trfego; 5. Pesquisas de origem/destino; 6. Entrevistas com condutores de veculos de carga para deteco de fluxos e preferncias; 7. Elaborao de fluxogramas de trfego e grficos representativos, para a situao atual e para as situaes futuras com e sem o projeto, para a rodovia e as intersees, indicando os fluxos mdicos dirios e horrios, classificados por tipo de veculo, bem como o fator K (relao entre os volumes horrios de pico matutino ou vespertino e o VMD) e a hora do dia em que ocorreu, alm de aspectos sazonais. Esclarecer as datas, dias da semana e horrios contados, considerando um horizonte de projeto de 20 anos; 8. Avaliao da capacidade e dos nveis de servio, considerando a metodologia recomendada Highway Capacity Manual HCM. 9. Clculo dos nmeros N necessrios ao Projeto de Pavimentao, segundo os critrios da AASHTO e do USACE. 10. Proposio de recomendaes para o Anteprojeto Geomtrico. A apresentao dos estudos de trfego constar de: Apresentao com descrio sucinta do trabalho realizado; Mapa de localizao dos postos; Metodologia adotada; Ficha de identificao dos postos de pesquisa; Identificao dos postos de pesquisas; Identificao dos veculos para configurao de eixos; Expanso dos volumes de trfego; Taxas de crescimento do trfego, para cada categoria; Resumo do VDM obtido; Dados das contagens volumtricas classificatrias; Dados da pesquisa origem/destino; Resumo da contagem volumtrica classificatria; Matriz origem/destino; Histogramas de trfego; Projeo do VDM e do nmero N; Estudos de capacidade e de Nvel de Servio; Concluses e recomendaes com suas justificativas. 1.4 Levantamentos Socioeconmicos O levantamento socioeconmico incluir as seguintes atividades indispensveis consecuo dos objetivos dos estudos; 1. Definio do zoneamento de trfego a ser adotado nos estudos; 2. Anlise da situao existente, incluindo clima, solos, populao, atividades econmica, produo local, produtividade e mercados; 3. Anlise preliminar do potencial econmico da regio e das alternativas dos traados e caractersticas funcionais para a rodovia; 4. Definio dos parmetros a utilizar nas projees de trfego; 5. Definio das hipteses a adotar na quantificao dos benefcios. 3.5 Avaliaes Econmicas Com base nas potencialidades de cada alternativa estudada e na metodologia adotada nas projees de trfego, os benefcios aos usurios sero definidos conforme os seguintes critrios:1.5.1 Custos Sero efetuados a definio e o clculo dos custos de investimentos para a realizao das anlises econmicas visando obter: Custos econmicos necessrios anlise de viabilidade econmica (relao benefcio/custo). Custos financeiros necessrios aos cronogramas de desembolso financeiro. O investimento necessrio para cada alternativa estudada dever incluir custos de construo, abrangendo: Terraplenagem; Drenagem; Obras de arte correntes; Pavimentao; Remanejamento de servios pblicos locais; Iluminao; Sinalizao; Obras complementares; Desapropriao da faixa de domnio e compra de direitos de acesso; Medidas de proteo ambiental e recuperao do Passivo Ambiental; Reassentamento de populaes afetadas pelo empreendimento; Paisagismo e urbanizao; Obras temporrias para a manuteno do trfego durante a construo; Custo do projeto de engenharia rodoviria e superviso na fase de construo; Custos eventuais; Custos de operao e manuteno para o perodo de vida til (20 anos). Os custos econmicos e financeiros a serem calculados envolvem implantao, conservao, manuteno, infra-estrutura operacional da via e operacionais dos veculos, includos os custos de congestionamentos e de acidentes. 1.5.2 Estudo de Viabilidade Ser elaborada uma anlise comparativa entre os benefcios de cada alternativa e custos estimados para implantao. Haver necessidade de atualizao dos benefcios e de alguns dos custos, pela aplicao de uma taxa de oportunidade de capital. Dever ser calculada a relao absoluta B / C (benefcio / custo) e, ainda, as relaes incrementais e a taxa interna de retorno TIR. Ser apresentada anlise de sensibilidade que considere os efeitos sobre os resultados das variaes dos principais parmetros tais como estimativas de trfego, valor alocado ao tempo de viagem dos usurios, taxa de oportunidade de capital e custos de construo. Para cada alternativa em estudo sero calculados os seguintes indicadores de viabilidade: TIR Taxa Interna de Retorno; B-C Benefcio Lquido Atualizado (Net Present Value) taxa real de juros de 12% a.a.; B/C Relao Benefcio / Custo, taxa real de juros de 12% a.a. Os indicadores econmicos e financeiros sero calculados e ser feita a anlise de sensibilidade, com sucessivas variaes nos custos e benefcios. Dever ser elaborada a anlise de sensibilidade para a alternativa selecionada, demonstrando-se assim a viabilidade ou no do empreendimento. O perodo de anlise ser de 20 anos e a avaliao econmica, realizada por trecho e por segmento da rodovia. O resultado do EVTEA, materializado em seu Relatrio Final, dever apresentar indicadores nicos de viabilidade (TIR, VPL e B/C) para o trecho em estudo, de forma conjunta, contemplando as intervenes necessrias e imprescindveis para a utilizao da rodovia.2 TRAADOS Uma das fases preliminares, que antecede os trabalhos de execuo do projeto geomtrico propriamente dito, a constituda pelos estudos de traado, que tem por objetivos principais: a delimitao dos locais convenientes para a passagem da rodovia, a partir da obteno de informaes bsicas a respeito da geomorfologia (relevo) da regio, e a caracterizao geomtrica desses locais de forma a permitir o desenvolvimento do projeto pretendido. De conformidade com os objetivos buscados, os estudos de traado podem ser subdivididos em duas etapas, comumente designadas por Reconhecimento e por Explorao, respectivamente. No desenvolvimento dos trabalhos de Reconhecimento, para estudos de traado, podero vir a ser estabelecidos, alm dos pontos de incio e de fim do traado, outros pontos intermedirios que devem ser obrigatoriamente atingidos (ou, por extenso conceitual, evitados) pelo traado os denominados Pontos Obrigados quais sejam: Pontos Obrigados de Condio que so os pontos a serem obrigatoriamente atingidos (ou evitados) pelo traado, por razes de ordem social, econmica ou estratgia, tais como a existncia de cidades, vilas, povoados, de reas de reservas, de instalaes industriais, militares, e outras a serem atendidas (ou no) pela rodovia; Pontos Obrigados de Passagem que so aqueles em que a obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) pelo traado da rodovia devida a razes de ordem tcnica, face ocorrncia de condies topogrficas, geotcnicas, hidrolgicas e outras que possam determinar a passagem da rodovia, tais como locais mais (ou menos) convenientes para as travessias de rios, acidentes geogrficos e locais de ocorrncia de materiais.

2.1 Estudo do Terreno

So realizadas nas seguintes etapas:

2.1.1 Reconhecimento

o primeiro levantamento indicado para projetos de rodovias. Esse levantamento (planialtimtrico) parte de um planejamento realizado numa faixa variando de 200 a 2.000m, onde passa abranger os estudos de vrios traados, com a escolha do melhor deles, que ser detalhado na fase posterior. Ele feito, utilizando-se um ou mais, dos seguintes processos: Reconhecimento aerofotogramtrico: utilizao de vos para gerar fotografias areas na escala 1:4.000 e restituio na escala 1:1000 em casos especiais podem fazer vos em escalas para 1:2000 e restituio de 1:500. Esse levantamento fornece: Produto Final: plantas planialtimtrica na escala de 1:1000 e com curvas de nvel de 1 em 1 metros; Menor custo; Menor tempo; Menor preciso. Reconhecimento aerofotogrfico: Utiliza fotos areas (no restitudas) e as medidas da topografia convencional. Reconhecimento terrestre: utilizao dos mtodos e tcnicos da topografia convencional.

2.1.2 Explorao Esta fase consiste na obteno de dados mais preciosos realizados numa faixa entre 200 e 300 metros do reconhecimento, onde se obtm uma planta planialtimtrica na escala 1:2000 e com curvas de nvel de 1 em 1 metro. - Roteiro para a elaborao do levantamento planialtimtrico cadastral para faixa de explorao: Implantao dos pontos de apoio (P A) ao longo do traado selecionado na fase do reconhecimento. Os pontos de apoios (PA) podem ser levantados com a tcnica GPS ou poligonal eletrnica do tipo IPA. NBR 13133/94; Traado da diretriz selecionada atravs da implantao dos pontos de interseco (PI); Estaqueamento da diretriz de 20 em 20 metros; Levantamento das sees transversais; Processamento dos dados topogrficos; Execuo dos desenhos.

3 TERRAPLANAGEMO servio de terraplenagem tem como objetivo a conformao do relevo terrestre para implantao de obras de engenharia.2.1 DefinioTerraplenagem a tcnica de engenharia de escavao e movimentao de solos e rochas. O termo tcnico mais usualmente adotado para terraplenagem em rocha desmonte de rocha.Principais operaes que constituem a TerraplanagemEscavao: operao realizada para romper a compacidade do solo, desagregando-o e tornado possvel seu manuseio. feita atravs de equipamentos cortantes;Carregamento: consiste no enchimento da caamba ou no acmulo de material diante da lmina do material que jsofreu o processo de desagregao;Transporte: movimentao de terra do local onde foi escavado para o local onde vai ser depositado (onde serrealizado o aterro). Pode ser com carga, quando a caamba estcheia ou sem carga, quando esta estretornando ao local da escavao;Descarga: faz parte do aterro ou bota-fora. Consiste em depositar o material no local de destino;Espalhamento: significa espalhar o material depositado no aterro ou bota-fora.

Alguns autores incluem, logo aps a etapa de transporte, a etapa de descarga. Consideramos, porm, que a etapa de descarga no significativa, estando includa na etapa transporte, visto que todo equipamento de transporte provm a descarga do material. Outros autores e especificaes incluem, ainda, a compactao de aterros como uma quinta etapa do servio de terraplenagem. Entendemos, no entanto, que a compactao de aterros um servio pane do servio de terraplenagem, existindo trs fortes justificativas para apoiar este ponto de vista: Todo servio de terraplenagem sempre contm as quatro etapas citadas acima; Nem todo material escavado em terraplenagem destinado confeco de aterro, podendo ser descartado como bota-fora; Os equipamentos de compactao de aterros so de natureza diferente dos equipamentos de terraplenagem.Na conformao do relevo terrestre o servio de terraplenagem sempre contm duas atividades caractersticas: escavao de material em um determinado local e espalhamento deste material em local distinto do primeiro. Pode-se ter duas condies para cada uma destas atividades. Para melhor compreenso, a anlise a seguir ter por base a construo de uma plataforma: A regio a ser escavada est contida na regio da plataforma, sendo que as cotas do terreno natural esto acima das cotas de projeto da plataforma, caracterizando regies em cortes, ou simplesmente cortes; A regio a ser escavada est fora da regio da plataforma, sendo que o material escavado vir de locais externos denominados emprstimos; A regio onde o material escavado ser espalhado est contida na regio da plataforma, sendo que as cotas do terreno natural esto abaixo das cotas de projeto da plataforma, caracterizando regies de aterro, ou simplesmente aterros; A regio onde o material (ou par:te do material) escavado ser espalhado externa regio da plataforma, caracterizando regio de bota-fora, ou simplesmente bota-fora.Em uma obra pode-se ter as quatro condies citadas acima. Casos tpicos so os de terraplenagens em rodovias e ferrovias, cujos projetos de terraplenagem so constitudos por uma sucesso de cortes e aterros; o aproveitamento de eventuais sobras de cortes para aterros distantes com falta de material pode ser anti-econmico, devido s grandes distncias de transporte do material escavado, havendo a necessidade de definir bota-foras e emprstimos laterais.A tcnica de execuo da terraplenagem a mesma, independente do tipo de obra de engenharia a ser executadaPara a execuo do servio de terraplenagem necessrio que algumas etapas anteriores sejam cumpridas:. abertura e melhoria de caminhos de servio;. desmatamento, destocamento e limpeza;. implantao de bueiros de grota.As atividades preliminares so executadas em seqncia ao longo do trecho, vindo em seguida a execuo da terraplenagem. Tem-se, portanto, vrias frentes de servio simultneas, cada uma executando uma tarefa especifica.4 PAVIMENTAO RODOVIRIA4.1 DefinioSegundo a NBR - 7207/82, pavimento uma Estrutura construda sobre a terraplenagem, tendo como objetivos os seguintes itens:a) Resistir os esforos verticais oriundos do trfegob) Melhorar condies de rolamento (conforto e segurana)c) Resistir esforos horizontais permitindo uma superfcie de rolamento durvel

4.2 Finalidades do pavimentoHISTORICAMENTE: melhorar a trafegabilidade sob quaisquer condies (estabilidade)ATUALMENTE : devido ao acrscimo das cargas e velocidades dos veculos ESTRUTURAL: capacidade de carga FUNCIONAL: conforto ao rolamento SEGURANA: interao pneu-pavimento ECONOMIA: custo operacional

Sistema de vrias camadas de espessuras finitas assentes sobre um semi-espao finito e cuja qualidade dos materiais decresce com a profundidade. So elas: SUBLEITO:terreno de fundao. REFORO: camada complementar de espessura constante, estrutura do pavimento e fundao (transio) SUB-BASE: correo Subleito, complementa finalidade estrutural da base BASE: distribui esforos, leito p/ revestimento. REVESTIMENTO ASFLTICO: resiste e distribui esforos, rolamento suave e seguro, impermeabilizao.

5 PROJETO GEOMTRICOAs principais caractersticas tcnicas a serem consideradas para a elaborao de um projeto rodovirio variam de acordo com a classe da rodovia, topografia local, importncia no contexto regional entre outras, sendo as principais: a) Velocidade de Projeto: a velocidade selecionada para fins do projeto geomtrico da via. b) Velocidade de Operao: a mais alta velocidade de percurso que o veculo pode realizar, em condies normais de trfego sem exceder a velocidade diretriz. c) Distncia de Visibilidade: Utilizada no clculo das curvas de concordncia vertical.d) Veculos do Projeto: o veiculo padro que condiciona diversos aspectos do dimensionamento geomtrico de uma via.

Tipos de veculos padro: VP Veculo de passeio CO Veculo comercial SR Veculo comercial articulado (semi-reboque) O Veculos comerciais de maiores dimenses.

Essas caractersticas tcnicas definem na rodovia: A largura da pista; Os tipos de intersees; Necessidade e largura dos acostamentos; Largura dos canteiros; Faixas adicionais; Gabarito vertical; Raios de curvas horizontais, etc.

6 TRFEGOA realizao do estudo de trfego para um projeto rodovirio tem por finalidade bsica estimar a quantidade e os tipos de veculos que sero usurios do mesmo, ao longo de sua vida til. Tais informaes representam a demanda pelo projeto e so fundamentais para a adequao e dimensionamento do mesmo, bem como, para a anlise de sua viabilidade tcnica, financeira e social. So elementos adotados no estudo:- ano-base: ano de referencia dos dados;- ano atual: ano de realizao do estudo;- ano de abertura: ano de inaugurao do empreendimento;- horizonte de projeto: perodo ou nmero de anos considerados no estudo, considerado a partir do ano de abertura.

7 DRENAGEMConforme descrito por SILVEIRA (1998), a evoluo da drenagem pluvial urbana no Brasil iniciou-se atravs da aplicao dos conceitos higienistas, observando-se sempre a predominncia da implantao de sistemas separadores absolutos desde o incio da sua implantao. Como ressaltado por NASCIMENTO et al. (1999), o higienismo certamente contribuiu para a reduo da contaminao por doenas de veiculao hdrica, a melhoria das condies de conforto em meio urbano e aprimoramentos de qualidade de vida, de uma maneira geral. Do ponto de vista tcnico, o desenvolvimento de mtodos hidrolgicos de estimativa de eventos extremos, o aprimoramento de clculos hidrulicos e a evoluo de materiais possibilitaram ganhos em racionalidade de concepo e projeto de sistemas de drenagem de guas pluviais em meio urbano.No processo de assentamento dos agrupamentos populacionais, o sistema de drenagem se sobressai como um dos mais sensveis dos problemas causados pela urbanizao, tanto em razo das dificuldades de esgotamento das guas pluviais como devido interferncia com os demais sistemas de infra-estrutura, alm de que, com reteno da gua na superfcie do solo, surgem diversos problemas que afetam diretamente a qualidade de vida da populao. O sistema de drenagem de um ncleo habitacional o mais destacado no processo de expanso urbana, ou seja, o que mais facilmente comprova a sua ineficincia, imediatamente aps as precipitaes significativas, trazendo transtornos populao quando causa inundaes e alagamentos. Alm desses problemas gerados, tambm propicia o aparecimento de doenas como a leptospirose, diarrias, febre tifide e a proliferao dos mosquitos anofelinos, que podem disseminar a malria. Para se evitar os problemas anteriormente citados, as guas pluviais devero ser drenadas e como medida preventiva, adotar-se um sistema de escoamento eficaz que possa sofrer adaptaes, para atender evoluo urbanstica, que aparece no decorrer do tempo. No entanto, os sistemas de drenagem de guas superficiais so, a mbito nacional, deixados em segundo plano. Isto pode ser comprovado pelo registro dos dados sanitrios encontrados no Catlogo Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental CABES (1998), que faz uma sntese dos dados de saneamento bsico no Brasil entre 1993 e 1996. O Catlogo mostra que 86,22% das reas urbanas dispem de redes de abastecimento de gua e 39,09% so atendidas por rede de esgotamento sanitrio, mas no mostra nenhum tipo de dado sobre o sistema de drenagem de guas superficiais. O mal funcionamento dos sistemas de drenagem contribuem tambm, para a degradao dos sistemas de infra-estrutura rodoviria, pois, ambos os sistemas estointimamente ligados. Para uma eficincia do sistema de drenagem, considerando todos os aspectos anteriormente abordados, deve ser realizado, para cada regio, um planejamento de drenagem.Este planejamento tem por objetivo a tomada de deciso, segundo critrios tcnico-financeiro e ambiental, que considerem: os tipos de tecnologias a serem utilizadas, o traado geomtrico, o estudo do regime de chuva, o estudo topogrfico das bacias de contribuio, identificao das reas alagadias e o tipo de traado virio e das vias que o compe. Cabe ressaltar, tambm, que os tipos de uso e ocupao do solo, bem como os modelos de edificaes compatveis com o mesmo so os principais parmetros para a tomada de deciso sobre a estrutura de um sistema de drenagem urbana a ser adotada. Isto se deve ao fato de que, para cada tipo de regio urbana, as variveis citadas anteriormente esto relacionadas densidade populacional, que segundo os critrios scioeconmicos da mesma, influenciam os recursos de investimentos para a implantao e operao dos sistemas de drenagem.7.1 Definies e Caractersticas dos Tipos de Drenagem UrbanaUm sistema geral de drenagem urbana constitudo pelos sistemas de microdrenagem e macrodrenagem. A microdrenagem urbana definida pelo sistema de condutos pluviais, relacionados aos espaos definidos pelos loteamentos ou de rede primria urbana, que propicia a ocupao do espao urbano ou periurbano por uma forma artificial de assentamento, adaptando-se ao sistema de circulao viria. formada por:- boca de lobo: dispositivos para captao de guas pluviais, localizados nas sarjetas;- sarjetas: elemento de drenagem das vias pblicas. A calha formada a receptora das guas pluviais que incidem sobre as vias pblicas e que para elas escoam;- poo de visita: dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema de galerias para permitirem mudana de direo, mudana de declividade, mudana de dimetro e limpeza das canalizaes;- tubos de ligaes: so canalizaes destinadas a conduzir as guas pluviais captadas nas bocas de lobo para a galeria ou para os poos de visita;- condutos: obras destinadas conduo das guas superficiais coletadas.A macrodrenagem um conjunto de obras que visam melhorar as condies de escoamento de forma a atenuar os problemas de eroses, assoreamento e inundaes ao longo dos principais talvegues (fundo de vale). Ela responsvel pelo escoamento final das guas, a qual pode ser formada por: canais naturais ou artificiais, galerias de grandes dimenses e estruturas auxiliares. A macrodrenagem de uma zona urbana corresponde a rede de drenagem natural pr-existente nos terrenos antes da ocupao, sendo constituda pelos igaraps, crregos, riachos e rios localizados nos talvegues e valas.Os canais so cursos d'gua artificiais destinados a conduzir gua superfcie livre. A topografia do terreno, a natureza do solo e o tipo de escoamento, determinam a forma da seo a ser adotada, bem como as inclinaes de taludes e declividade longitudinal dos canais. Apesar de independentes, as obras de macrodrenagem mantm um estreito relacionamento com o sistema de drenagem urbano, devendo, portanto, serem projetadas conjuntamente para uma determinada rea.As obras de macrodrenagem consistem em:- retificao e/ou ampliao das sees de cursos naturais;- construo de canais artificiais ou galerias de grandes;- estruturas auxiliares para proteo contra eroses e assoreamento, travessias (obras de arte) e estaes de bombeamento.As razes para a necessidade de implantar ou ampliar, nos centros urbanos, as vias de macrodrenagem so:- saneamento de reas alagadias;- a ampliao da malha viria em vales ocupados;- evitar o aumento de contribuio de sedimento provocado pelo desmatamento e manejo inadequado dos terrenos, lixos lanados sobre os leitos, e- a ocupao dos leitos secundrios de crregos8 INSTRUO DE SERVIO PARA PROJETO DE ILUMINAO DE VIAS URBANAS8.1 ObjetivoDefinir e especificar os servios constantes dos projetos de iluminao de vias urbanas. Esta instruo aplica-se nica e especificamente ao projeto de iluminao das vias urbanas, das interconexes, dos acessos cuja complexidade geomtrica implica em perigos potenciais para operao noturna e demais locais especficos como praas de pedgio.8.2 Fase do projetoO projeto de iluminao ser executado em uma s fase.8.3 Elaborao do projetoAps a determinao final e definitiva de todas as caractersticas geomtricas das interconexes e acessos, e dos demais locais a serem iluminados, de acordo com a IS-208: Instruo de servio para projeto geomtrico. Para a execuo do projeto de iluminao dever ser realizado estudo particular para cada interconexo ou acesso, porm, o projeto resultante dever apresentar caractersticas homogneas e uniformes para todas as reas a serem iluminadas e obedecendo onde couber s instrues e padronizaes de projeto (nveis de iluminao, por exemplo) e construtivas (tipos de caixas, cabos, dutos, e outros) da concessionria local.O projeto ser apresentado em plantas especiais, constando do projeto geomtrico das diversas pistas e de desenhos de detalhes especiais, conforme o caso.Para a elaborao do projeto de iluminao sero determinados os seguintes elementos:a) localizao e espaamento dos postes - em funo dos nveis de iluminao e relaes de uniformidade requeridos, considerando os aspectos de manuteno, rede de abastecimento, economia e segurana (no ser permitida a localizao de postes na parte externa de ramos em curva, entre outras);b) alturas de montagem - funo da eficincia e economia, nveis de iluminao e relaes de uniformidade requeridos, manuteno, caractersticas ofuscantes das luminrias, e outros;c) caractersticas construtivas e estruturais dos postes;d) tipo de luminrias - em funo da economia, eficincia, altura de montagem e nveis e uniformidade da iluminao requerida;e) tipo e caractersticas cromticas das lmpadas - em funo dos nveis de iluminao, espaamento, altura de montagem, entre outras. As lmpadas sero basicamente dos seguintes tipos:- Vapor de sdio de alta presso;- Vapor de sdio de baixa presso;- Vapor de mercrio, cor corrigida;- Vapor de mercrio, cor no corrigida;- Fluorescentes.Na escolha do tipo de lmpada, observar a homogeneidade cromtica entre a iluminao das vias interligadas e dentro da prpria via. Rede de abastecimento e distribuio e seu detalhamento; Iluminao horizontal mdia (t):- via principal : 40 a 60 lux, nas reas das interconexes, observando variao gradual desde os trechos no iluminados da via principal;- ramos e acessos : variando gradualmente o nvel de iluminao da via principal at o nvel da(s) rua(s) ou estrada(s) interligadas;- rua(s) ou estrada(s) ligada(s) por interconexo: de acordo com os critrios de autoridade comjurisdio sobre a iluminao pblica da regio ou concessionria local. Relaes de uniformidadeE/ E mn < 3E mx/ E mn < 6Em que:E : Iluminao mdia horizontal (lux).E mn : Iluminao mnima horizontal (lux).E mx : Iluminao mxima horizontal (lux).O projeto de locao e espaamento dos postes dever ser efetivado pela utilizao de curvas fotomtricas (isolux) para a luminria, lmpada e altura de montagem selecionadas.Os diversos elementos e detalhes tcnicos requeridos para a execuo do projeto podero ser obtidos pelo contato direto com os fabricantes. Observar se o interesse na venda do equipamento no interfere na qualidade do projeto, na eficincia, e se ser adequado s caractersticas e objetivos locais.9 INSTRUO DE SERVIO PARA PROJETO DE INALIZAO9.1 ObjetivoDefinir e especificar os servios constantes da elaborao do projeto de sinalizao nos projetos de rodovias rurais e vias urbanas.9.2 Fases do ProjetoO projeto de sinalizao ser elaborado integralmente na fase de projeto.9.3 Elaborao do Projeto9.3.1 Projeto de sinalizao horizontalO projeto de sinalizao horizontal ser composto por marcas longitudinais e transversais e por inscries no pavimento, complementado por dispositivos auxiliares de segurana de trnsito. O projeto de sinalizao horizontal conter as especificaes de todos os materiais a empregar e servios a executar, bem como apresentar quadros com os quantitativos por tipo de dispositivo, material e servio e atender s seguintes normas:

9.3.3 Projeto de sinalizao verticalO projeto de sinalizao vertical conter indicaes, localizao, dimenses e tipos de suporte, abrangendo os seguintes tipos de placas:- Advertncia;- Regulamentao;- Indicao (localidades);- Orientao (servios);- Educativas.Apresentar o tipo de suporte de cada placa, isto , se suspensas em prticos, semiprticos ou postes (com braos projetados ou no) e placas em colunas. Estes suportes devero ser, adequadamente dimensionados e detalhados como parte do projeto. Considerar detalhes como tipo de fixao da placa no suporte, fundao do prtico e semiprticos ou, se for o caso, fixao em muretas centrais ou laterais, ou outros dispositivos. Todas as placas sero diagramadas com o intuito de determinar dimenses e auxiliar no processo construtivo. Sero informadas as alturas de letras (funo da velocidade da via) e os tipos caixa maiscula ou minscula.O projeto apresentar, para efeito de oramento, os quantitativos correspondentes s reas de placas, conforme o tipo de pelcula refletiva, nmero de placas a serem instaladas e do suporte.10 REVESTIMENTO VEGETAL POR PLACAS OU LEIVAS DE GRAMNEAS (ENLEIVAMENTO)10.1 Introduo Este processo consiste no plantio direto de placas nos taludes de aterros e bota-foras previamente preparados, bem como nas reas destinadas implantao do paisagismo, objetivando a estabilizao imediata do solo, a reabilitao ambiental da rea e a recomposio paisagstica. Recomenda-se o emprego da revegetao em leivas, a fim de se evitar a manifestao dos processos erosivos em reas afetadas pela construo, devendo-se processar o enleivamento, imediatamente aps o uso da rea ou a confeco do corpo estradal, pois reas eventualmente expostas por longo tempo s intempries podem ser degradadas pela manifestao de processos erosivos. Este tipo de revestimento proporciona resultados imediatos e muito eficiente, levando, porm, a um consumo maior de mudas, razo pela qual ele o mais indicado para regies em que haja grande ocorrncia natural das gramas indicadas. o processo aplicado em reas do canteiro central de uma rodovia duplicada, canteiros de acessos, trevos, rotatrias, retornos, etc, nos quais se busca um efeito imediato. As gramneas so forraes que integram e harmonizam as intervenes antrpicas ao meio ambiente. 10.2 Seqncia Dos Servios A sequncia dos servios de plantio no processo de revestimento por placas ou leivas de gramneas deve obedecer seguinte ordem: Preparo do solo Manual de Vegetao RodoviriaAteno primordial deve ser dada ao preparo do solo, quanto limpeza e ao nivelamento ou modelagem do terreno, pois estas duas atividades iniciais so responsveis pelo bom aspecto do tapete verde almejado. Todo e qualquer material que prejudique o aspecto visual, como tambm na mecanizao, deve ser removido, incluindo tocos, pedras, entulhos e restos de construes etc. Uma arao superficial at a profundidade de 0,10 a 0,20 m deve ser feita, para quebrar a compactao do solo e proporcionar a oxigenao do subsolo, seguindo-se uma gradeao para destorroar e nivelar a superfcie do terreno. Essas operaes devem ser realizadas no sentido longitudinal dos taludes ou encostas, facilitando o controle do processo erosivo. Deve-se considerar que, normalmente, as reas resultantes da terraplenagem de uma rodovia tm as suas superfcies irregulares e compactadas pela movimentao dos equipamentos e veculos, necessitando, portanto, de uma atividade nomeada de nivelamento ou modelagem, cujo grau de aprimoramento no acabamento depende da finalidade que o projeto atribuir s mesmas, podendo ser reas destinadas simples reabilitao ambiental ou reas que serviro para o embelezamento da faixa de domnio, tais como, acessos ou trevos, mirantes etc. Todas as pequenas irregularidades da superfcie, desnveis, eroses ou angulosidades que apresentem aspectos visuais desagradveis devem ser eliminadas, visando uma seo transversal sem arestas e descontinuidades. Esta modelagem pode ser tambm nomeada de regularizao da rea, a qual pode envolver pequenos cortes e aterros na superfcie, com altura mxima de 0,15 m. Na eventualidade de irregularidades na superfcie do solo, prxima ou em contato com a pista de rolamento, a mesma deve ser regularizada, adicionando ou retirando terra das margens, de tal modo que a superfcie do solo fique, aproximadamente, 0,10 m abaixo do nvel da pista. No nivelamento busca-se um acabamento mais esmerado, tendo-se como referncia os meios-fios ou sarjetas da plataforma como referncia. Aplicao e incorporao dos adubos e corretivos Estas operaes so tambm nomeadas de calagem e adubao, nas quais os adubos e corretivos devem ser aplicados sobre a superfcie e incorporados ao solo em operaes isoladas ou em uma nica operao conjunta com a gradeao, seguindo-se a aplicao das placas. O calcrio e os adubos podem ser misturados e aplicados de uma s vez, reduzindo o custo de aplicao. Entretanto, a boa tcnica da agronomia recomenda que se proceda calagem do solo para correo da sua acidez, com antecedncia de 15 dias da aplicao da adubao. A desuniformidade na aplicao dos corretivos e fertilizantes induzir a um desenvolvimento irregular do gramado, com crescimento excessivo em algumas partes e insuficiente em outros. Em se tratando de uma nica operao, a distribuio da mistura deve ser a mais uniforme e homognea possvel, aplicando-se o calcrio razo de 1,5 a 2,0 ton/ha juntamente com o adubo na quantidade de 600 kg/ha da frmula 10-20-10 (NPK) mais 5% de Enxofre (S) e micronutrientes (Zinco e Boro). O fosfato da frmula deve ser 100% solvel. Havendo disponibilidade de uso de matria orgnica, como por exemplo o esterco de curral (bovino), de galinheiro ou de torta de mamona, pode-se usar um composto segundo as frmulas a seguir descritas e tomando-se por base uma rea de 25 m: Frmula A (usando torta de mamona) = 50,0 kg de terra vegetal (67,6%); 1,50 kg de termofosfasto ou superfosfato (2,0%); 7,50 kg de torta de mamona (10,1%); 15,0 kg de calcrio (20,3%); total = 100,0%. Frmula B (usando esterco de galinha) = 50,0 kg de terra vegetal (54,64%); 1,50 kg de termofosfasto ou superfosfato (1,64%); 25,0 kg de esterco de galinha (27,32%); 15,0 kg de calcrio (16,4%); total = 100,0%. Frmula C (usando esterco de curral) = 50,0 kg de terra vegetal (42,92%); 1,50 kg de termofosfasto ou superfosfato (1,29%); 50,0 kg de esterco de curral (42,92%); 15,0 kg de calcrio (12,87%); total = 100,0%. Preparo das placas As placas devem ter o formato retangular (0,40 m x 0,20 m) ou quadrado (em mdia 0,20m x 0,20m) e 6 cm de espessura, no devendo conter sementes ou material vegetativo de ervas daninhas e tendo sido retiradas no mximo h 2 (dois) dias, em condies adequadas de conservao e transporte. Recomenda-se que as leivas extradas sejam imediatamente transplantadas, preferencialmente em dias midos. Em caso de seca prolongada, recomenda-se irrigao preliminar abundante por asperso sobre a superfcie das leivas, de no mximo 12 horas de antecedncia da retirada das placas. O processo de escavao das placas usualmente manual, entretanto, a extrao pode ser procedida com equipamento mecnico subsolador (root-plaw), resultando placas de maior rea, sendo que a retirada das placas no terreno natural no deve ser contnua, para evitar a instalao de processo erosivo na rea de origem. Plantio da grama em placas Uma vez preparado e adubado o solo, as placas devem ser colocadas justapostas e alternando as emendas (tipo mata junta) sobre a superfcie, seguindo-se com a aplicao de terra para preencher as depresses ou vazios entre as placas, porventura existentes. Na colocao das placas deve-se evitar a coincidncia das junes no sentido vertical, independentemente da declividade da superfcie, pois a continuidade das juntas neste sentido favorece o processo erosivo nas mesmas, bem como, indispensvel fixao das placas em terrenos inclinados, para evitar o seu escorregamento. Objetivando um custo menor neste tipo de revegetao, usual distribuir as placas no terreno como um tabuleiro de xadrez, um quadrado com grama e outro sem grama, pois dependendo da grama selecionada ser invasora ela completar os quadrados vazios em poucos meses. Dependendo da declividade do terreno os quadrados podem variar no entorno de 1,0 a 1,5 m. O sistema usual de fixao das placas ou grampeamento em aclives acentuados onde existe a probabilidade de deslizamentos das placas feito por meio de pequenas estacas de madeira ou bambu, as quais ficam ocultas entre a folhagem da grama depois de algum tempo. Havendo facilidades, podem ser implantadas linhas de ripas de madeira (largura de 0,05 m) ou de bambus rachados ao meio, que so por sua vez estaqueados ou grampeados no talude, para suportar as placas de grama. Entretanto, o espaamento entre estes suportes no deve ser muito grande, da ordem de 1,0 a 1,5 m. Aps o desenvolvimento das razes da grama (30 a 60 dias) e fixao das placas, podem ser retirados os suportes e reaproveitados em outro lugar. Irrigao Independentemente da umidade do solo recomendvel a irrigao dentro de 36 horas aps o plantio, na base de aproximadamente 8 litros por m, at completo pegamento e rebrota do gramado. Essa irrigao deve ser feita cuidadosamente, sem jatos fortes, na forma de chuvisco leve e realizada nos perodos mais frescos do dia. Na eventualidade de chuvas nesse perodo, a irrigao pode ser dispensvel, a critrio da Fiscalizao. Manuteno O empreiteiro deve ser o responsvel pelos servios de manuteno intensiva da rea plantada, de acordo com as especificaes, durante o perodo determinado no contrato. Independente da adubao recomendada na especificao de manuteno intensiva deve-se, aps 4 a 5 meses do plantio, efetuar na rea revestida uma adubao de cobertura, na frmula 10-15-5 (NPK) de 500 kg/ha, acrescentando-se 5% de enxofre (S). A distribuio do adubo deve ser homognea e, se possvel, mecanizada. O gramado deve estar livre de umidade excessiva. 10.3 Aceitao pela Fiscalizao A rea plantada deve ser considerada aceita pela Fiscalizao quando vencido o prazo de manuteno, acrescentando-se as seguintes recomendaes: A rea plantada deve apresentar-se livre de pragas, ervas daninhas e detritos de qualquer natureza; A rea tiver recebido todos os tratamentos especificados no contrato; A superfcie do solo deve estar coberta totalmente (cem por cento), com a grama em perfeito estado de vigor e sanidade; A superfcie revestida deve estar em perfeita harmon.11 PROCEDIMENTOS PARA A IMPLANTAO DO REVESTIMENTO VEGETALEstes procedimentos se relacionam ao acabamento ou aparncia das reas afetadas pelas atividades construtivas objetivando, tambm, a estabilidade dos taludes e consubstanciadas em medidas corretivas gerais e especficas. As medidas corretivas consubstanciam-se no preparo do terreno, atravs da regularizao ou conformao de reas e taludes erodidos (retaludamento), objetivando receber a implantao de revegetao herbcea, arbustiva e arbrea. Da mesma forma, a reinstalao de drenagens danificadas ou implantao de novos dispositivos, reconformao ou regularizao de reas erodidas, escarificao de reas compactadas pelos veculos e mquinas, reintroduo de cobertura vegetal removida, envolvendo os extratos herbceo, arbustivo e arbreo. Todas as atividades descritas devem ser objeto de controle durante o processo construtivo, e o monitoramento das atividades deve ficar a cargo da equipe de superviso ambiental. 11.1 Medidas corretivas gerais Em funo do grau de degradao das reas afetadas pela construo rodoviria, so recomendadas as seguintes medidas corretivas, objetivando a reabilitao vegetativa das mesmas: Definio da forma de recuperao, buscando a recomposio topogrfica e paisagstica, particularizando e detalhando as medidas e operaes; Conformao em sees estveis as reas degradadas com raspagem e retirada dos entulhos; Descompactao do solo, atravs de escarificadores ou subsoladores, das reas de corte ou daquelas compactadas pelo trnsito de mquinas, visando o rompimento das camadas compactadas; Cobertura uniforme do local com a camada de solo frtil retirada no incio da atividade de movimento do solo e adequadamente armazenada para este uso; Aplicao de adubos e corretivos para correo fsico-qumica do solo; Repovoamento com espcies vegetais, propiciando a acelerao do processo de regenerao da cobertura vegetal. 11.2 Medidas corretivas especficas 11.2.1. Remoo da camada superficial de solo Esta atividade deve ser realizada no incio do processo de movimentao do solo, logo aps a retirada da vegetao ou outra tarefa que venha provocar a perda do solo orgnico na rea. Consiste na remoo da camada superficial de solo, ou solo vegetal, ocorrente nas reas de jazidas, emprstimos, canteiros de obras, usinas de asfalto, praas de britagem e demais reas que venham a sofrer terraplenagem. Com relao s reas desmatadas, tanto a serapilheira como os restos da vegetao removida (ramos e folhas) e a camada superficial do solo devem ser utilizados nas reas a serem recuperadas. Esta camada de solo deve ser armazenada em rea plana, em leiras ou pilhas individuais de, no mximo, 1,5 m de altura, protegida contra processos erosivos e sem sofrer compactao, para posterior utilizao nas atividades de reabilitao das reas das quais ela foi removida, bem como em outras reas alteradas pelo processo construtivo, tais como os bota-foras. 11.2.2 Preparo de reas para reabilitao ambiental Consiste nas atividades a serem desenvolvidas quando da desmobilizao de reas de canteiros de obras e acampamento, jazidas, usinas de asfalto e concreto, centrais de britagem, alm de caminhos de servio etc. O preparo definitivo dessas reas deve ser realizado atravs das seguintes atividades: Remoo de todos os pisos e bases em concreto e depositados no local estabelecido no projeto; Vedao satisfatria ou enchimento de fossas e sumidouros; Remoo de cercas; Erradicao de reas propcias ao acmulo de guas pluviais; Remoo de quaisquer barramentos dgua ou obstculos decorrentes das obras; Desobstruo da rede de drenagem natural; Remoo de bueiros provisrios. A conformao final destas reas deve ser executada de acordo com os parmetros e atividades considerados para as demais reas a reabilitar. 11.2.3 Limpeza do terreno Roadas e desbastes tendem a eliminar o banco de plntulas recm-formado e ativar um banco de sementes j inativo. Portanto, estas atividades podem trazer benefcios ou prejuzos, conforme as caractersticas das populaes vegetais do local onde forem aplicadas. A limpeza do terreno deve se restringir rea ao redor da cova, evitando-se ao mximo prejudicar o crescimento das plantas existentes no local. Nos outros locais, o terreno dever ser limpo atravs de roadas ou capinas, removendo o excesso de plantas das espcies pioneiras que formarem grupamentos muito grandes e homogneos, de modo a facilitar a implantao e o crescimento das mudas. As capinas s devem ser aplicadas nos casos onde seja necessrio retirar o sistema radicular da espcie indesejada. Nas reas de jazidas, a limpeza do terreno deve ser restrita remoo de blocos de rocha e restos de brita espalhados na rea a ser revegetada para um nico local, como bota-fora, para recebimento de camada de solo orgnico. A instalao de rede de drenagem nas reas alteradas a reabilitar depende da verificao do grau de alterao da drenagem local promovida pelo processo construtivo e, se for o caso, na instalao de rede de drenagem, para conteno de processos erosivos, considerando-se as caractersticas de cada rea a reabilitar. 11.2.4 Conformao de taludes ou modelagem do terreno Consiste nas atividades de acertos para acabamento da superfcie e inclinao dos taludes, de maneira que estes estejam aptos a receber a cobertura vegetal a ser introduzida. Os taludes devem apresentar conformao final segundo as orientaes apresentadas no Projeto de Engenharia, ou na finalidade ou uso futuro que se objetiva para a rea degradada. 11.2.5 Espalhamento ou distribuio do solo orgnico Esta atividade consiste no recobrimento das superfcies dos terrenos a serem revegetados com a camada de solo orgnica previamente removida e armazenada ou com solo a ser trazido de outras escavaes da obra, tais como solos moles e material inservvel de cortes e aterros (bota-fora), provenientes das atividades de terraplenagem. O solo orgnico armazenado deve ser transferido diretamente para a rea a ser revegetada e j preparada previamente para receber este material, o qual deve ser distribudo em curvas de nvel ou banquetas, para favorecer a recuperao vegetativa em camada mdia de 0,15 m de espessura. As reas que recebero esta camada de solo orgnico so aquelas classificadas na subrea classe C, isto , jazidas, bota-foras e emprstimos, para posterior cobertura do solo com grama em leivas ou estoles, plantio a lano de sementes ou atravs de hidrossemeadura.

ANEXOSSegue em arquivo em anexo, fotos da realizao de uma rodovia, a BR 101, trecho Sul, em Santa Catarina.