estimulacao meridianos no trabalho de parto

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

A ESTIMULAO DE MERIDIANOS NA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO: um estudo de caso

2010

Introduo Substituio: Substituio: Domiclio Hospital Parteira Mdico

Aceitao de regras em nome da segurana no parto: parto: Jejum Isolamento dos familiares

Tricotomia

Enema

SODR; LACERDA, 2007

Introduo A assistncia ao parto vem sofrendo mudanas: mudanas: implementao de medidas no farmacolgicas Lutas e conquistas da equipe de enfermagem nos ambientes hospitalares de todo o Brasil. Brasil.

SOUZA et al., 2010

Objetivo

Descrever atravs de um caso clnico a aplicao de intervenes de enfermagem adequadas a cada tipo de diagnstico de enfermagem e/ou clnico, buscando oferecer cuidados especficos a uma determinada mulher em trabalho de parto internada no Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA). (HCPA).

Metodologia

Escolha de uma paciente que recebeu os cuidados das acadmicas de Enfermagem; Enfermagem; Consultas ao pronturio eletrnico do hospital; hospital; Pesquisa bibliogrfica. bibliogrfica.

Dados de Identificao

E.V.S., 29 anos, sexo feminino, casada, branca, natural e residente em Porto Alegre, 1 grau incompleto de escolaridade, evanglica. evanglica.

Histria Obsttrica G4P3A0; 1996: 1 gestao 1996: via vaginal, sem episiotomia, lacerao de primeiro grau episiotomia, recmrecm-nascido (RN) do sexo feminino, 3,175 Kg; Kg; 1998: 2 gestao 1998: via vaginal, RN do sexo masculino, 3,325 kg; kg; 2005: 3 gestao 2005: via vaginal, sem episiotomia, RN masculino, 4,000 Kg episiotomia, amamentou somente um ms - aparecimento de fissuras mamilares. mamilares.

Gestao Atual DUM: 18 de julho de 2009; DUM: 2009; Gravidez no planejada, no incio, no bem aceita pelo casal; casal; Parou de trabalhar com a gestao; gestao; Nove consultas de pr-natal; pr-natal; Intercorrncias: Queda da prpria altura ao solo, sobre o Intercorrncias: abdmen, dois meses antes da data do parto; parto; Aumento de 15kg durante a gestao; 15kg gestao; Etilista social e tabagista 20 cigarros/dia. cigarros/dia.

Evoluo de Enfermagem No dia 4 de maio, interna s 11h e 30 min com 41 11h semanas e um dia de gestao; gestao; BEG, LOC, MUC, Sinais vitais estveis; estveis; Dinmica irregulares; irregulares; BCF: 150 bpm; movimentao fetal presente; sem perdas BCF: bpm; presente; vaginais; vaginais; Toque uterino: 4 cm de dilatao, colo 80% apagado, uterino: 80% ceflico, bolsa ntegra, alto. alto. uterina: uterina: 2/10 min de fraca intensidade,

Evoluo de Enfermagem Iniciou Ocitocina IV: 11h45min; IV: 11h45min; Amniotomia: 12h30min, lquido amnitico claro; Amniotomia: 12h30min, claro; 14h10min: DIU 5/10min, dolorosas e intensas; 14h10min: 10min, intensas; 14h40min: DIU 6/10min, forte intensidade. 14h40min: 10min, intensidade. momento, acompanhamento das acadmicas; acadmicas; 7cm de dilatao, ceflico, bolsa rota; rota; 15h40min: parto. 15h40min: parto. Neste

14h50min: toque uterino - colo 100% apagado, fino, 6 14h50min: 100%

Evoluo de Enfermagem Durao do parto: 03h10min; Perodo de dilatao: 03h04min; Perodo expulsivo: 00h06min; RN masculino, 3,830kg, chorando, bom tnus. Apgar 9/10; Parto vaginal, de modo eutcico, sem episiotomia; Expulso e dequitao sem alteraes, placenta ntegra; Reviso do trajeto do colo e toque retal sem alteraes.

Evoluo de EnfermagemDurante o TP expressou diversos sentimentos: Felicidade por ter mais um filho; Satisfeita por estar acompanhada pelo marido; Gritos de arrependimento ao sentir dor durante o perodo expulsivo: tira isso de mim... eu no agento mais isso... eu no quero mais isso... tira ele de dentro de mim....

Evoluo de EnfermagemSala de parto: parto: Acompanhada no TP e parto pelo marido, referindo muita dor e clica uterina durante e aps o trabalho de parto; parto; Muito satisfeita pelo nascimento do filho Moiss saudvel; saudvel; Agitao durante as contraes; contraes; Ingerindo lquidos, movimentando-se movimentandoadequadamente durante este perodo; perodo; RN sugou o seio materno na primeira hora de vida; vida; Realizadas medidas no farmacolgicas para alvio da dor durante TP: ducha morna, movimentao no leito e TP: massagem teraputica. teraputica.

Evoluo de EnfermagemSala de Recuperao: Recuperao: Chorosa, envergonhada sobre o que disse durante o TP; TP; Com dor, referindo muita clica; clica; Sem linfonodos palpveis na regio cervical e mamria; mamria; Mucosas midas e coradas; coradas; Presena de colostro, mamas flcidas, mamilo protruso; protruso; tero palpvel abaixo da cicatriz umbilical, Lquios fisiolgicos; fisiolgicos; Sinal de Homan negativo, sem edema; edema; Perneo ntegro; ntegro;

Fisiologia do Parto Processo pelo qual a criana nasce; nasce; Alteraes hormonais da contratilidade uterina; uterina;

7 ms de gravidez: a secreo de progesterona gravidez: permanece constante e a secreo de estrognios; estrognios; ltimas semanas de gravidez: gravidez: os receptores de ocitocina nas clulas da musculatura uterina, no trabalho de parto a ocitocina apresenta-se apresentaconsideravelmente elevada no sangue. sangue.GUYTON; HALL, 2006

Dor no trabalho de parto Representa importante sinal do incio do trabalho de parto (TP); (TP); Presso na bexiga, uretra e anexos plvicos Distenso perineal Distenso do canal de parto Contrao e distenso das fibras uterinas Hipxia da musculatura uterina Trao dos anexos e peritnio

Presso sobre razes do plexo lombo-sacro

Pontos de Acupuntura e Meridianos na Medicina Oriental China, sculo IV a.C.

Pontos de Acupuntura e Meridianos na Medicina Oriental Tailndia

Templo Wat Po Antiga escola de Medicina Tradicional Tailandesa Bangkok

Pontos de Acupuntura e Meridianos na Medicina OrientalOs pontos de acupuntura: acupuntura: Diretamente ligados com os rgos e suas funes; funes; A ligao entre os pontos meridiano; chamada de meridiano; Podem ser excitados com agulhas, aplicao de calor, ventosas digitopresso. digitopresso. ou

MARTINS, 1979

Diagnsticos de Enfermagem

Diagnsticos de Enfermagem

Diagnsticos de Enfermagem

Diagnsticos de Enfermagem

Cuidados de EnfermagemPadronizados no CO: CO: Auscultar BCF; Avaliar dinmica uterina, movimentao fetal e perdas vaginais; Estimular deambulao; Implementar cuidados para preparo do parto, quando necessrio; Orientar sobre conduta no perodo expulsivo, sobre repouso em decbito lateral esquerdo, sobre tcnicas de respirao e relaxamento; Verificar sinais vitais.

Cuidados de EnfermagemPrimeiro contato com a parturiente: parturiente: Presena de acompanhante; F; Decbito lateral esquerdo; Ansiosa, referia muita dor e cansao; Mudana de Posio Movimentao Hidroterapia

Decbito dorsal pela equipe mdica para toque uterino: uterino: 6cm. cm.

Cuidados de Enfermagem Esposo envolvido toque teraputico; teraputico;

Orientao sobre respirao; respirao; Massagem para alvio da dor na regio lombar; lombar; Massagem e digitopresso nos meridianos das pernas, com maior nfase nos pontos: pontos:

Cuidados de Enfermagem

6 Bao Pncreas (BP)

3 e 5 Rim (R)

Cuidados de Enfermagem O ato de tocar: tocar: Alivia a tenso; tenso; Proporciona conforto e sentimento de segurana. segurana. A massagem: massagem: Estmulos provocados modelam os fluxos de impulsos nervosos e a secreo de hormnios analgsicos.

MARTINS, 1979

Resultados de Enfermagem Aproximadamente aps 20 min de massagem: massagem: Parto Vaginal Eutcico Sem necessidade de intervenes Durao do perodo expulsivo: 6 minutos. expulsivo: minutos.

Cuidados de Enfermagem Primeiros cuidados ao RN: RN: Colocado no seio materno e sugou colostro ainda na sala de parto. parto. Sala de Recuperao Ps-parto: Ps-parto: Primeiras medidas de conforto; conforto; Dvidas sobre amamentao; amamentao; Apoio emocional purpera. purpera.

Cuidados de Enfermagem Sala de Recuperao Ps-parto: Ps-parto: Auxiliar me durante amamentao da criana; criana; Observar condies do perneo; perneo; Verificar sinais vitais; vitais; Comunicar sinais de dor; dor; Estimular ingesto hdrica; hdrica; Aplicar gelo no perneo; perneo; Massagear fundo uterino, Monitorar lquios: s caractersticas, lquios: cor e presena de cogulos. cogulos. quantidade,MARTINS, 1979

Cuidados de Enfermagem

Realizada anamnese e exame fsico; Encaminhada para Unidade de Internao Obsttrica.

Repercusses para o ciclo gravdicogravdicopuerperal de um parto fisiolgico Gravidez no foi planejada - 1 trimestre foi marcado por vmitos e enjos; enjos; Presena do marido envolvimento fsico e emocional ao tocar sua companheira e declarar-se feliz com a chegada declararde mais um filho; filho; Gritando arrependimento por ter ficado grvida e declarando no querer mais o prprio filho; filho; RN foi imediatamente levado me; sorriu muito, me; emocionou-se. emocionou-se.

Repercusses para o ciclo gravdicogravdicopuerperal de um parto fisiolgico Pai presente nos primeiros cuidados com o RN corte do cordo umbilical; umbilical; Primeiro parto que as acadmicas de enfermagem assistiram sem episiotomia. episiotomia. Acredita-se que pode estar relacionado s prticas de Acreditamassagem realizada no perodo pr-parto sobre os prmeridianos de acelerao do trabalho de parto. parto.

Consideraes Finais Novos conhecimentos; conhecimentos; Benefcios da aplicao de mtodos no farmacolgicos durante a prtica disciplinar; disciplinar; Disseminao do conhecimento adquirido sobre as prticas executadas e sobre o trabalho de parto fisiolgico. fisiolgico.

BibliografiaALMEIDA, N. A. M; OLIVEIRA, V.C. Estresse no processo de parturio. Revista Eletrnica de Enfermagem, v. 07, parturio. 07, n. 01, p. 87 94, 2005. Disponvel em: Acesso em: 3 de junho de 2010. 01, 94, 2005. em: