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ESTATUTOS DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS SECÇÃO I Princípios fundamentais Artigo lº Finalidades O Instituto Superior Politécnico de Viseu, adiante designado por ISPV, criado pelo Decreto-Lei nº 5l3-T/79, de 26 de Dezembro, é uma instituição de ensino superior público dedicada à criação, transmissão/aquisição, reflexão crítica e difusão cultural, científica e tecnológica, visando especificamente: a) A formação pessoal, humanística e técnica, em diferentes áreas do conhecimento, dos seus alunos, preparando-os para a sua inserção em sectores profissionais e participação no desenvolvimento da sociedade portuguesa; b) A actualização teórico-prática, integradora dos conhecimentos novos e da prática profissional desenvolvida, de modo a criar uma estrutura intelectual sistematizadora dos saberes de cada geração; c) A realização de actividades de pesquisa e investigação, tendo em atenção as necessidades da comunidade da sua área de influência e o desenvolvimento do homem e do meio em que vive; d) A cooperação com a comunidade, numa relação de reciprocidade, tendo por base o conhecimento dos problemas do mundo actual, em particular os regionais e os nacionais; d) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, com finalidades e objectivos similares; e) A cooperação com outros organismos públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou internacionais, com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus. Artigo 2º Natureza Jurídica 1. O ISPV é uma pessoa colectiva de direito público e goza de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, nos termos da lei. 2. Os presentes Estatutos constituem a norma fundamental de organização interna e de funcionamento do ISPV. 3. O ISPV pode celebrar convénios, protocolos, contratos e outros acordos com instituições públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais.

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ESTATUTOS DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

SECÇÃO IPrincípios fundamentais

Artigo lºFinalidades

O Instituto Superior Politécnico de Viseu, adiante designado por ISPV,criado pelo Decreto-Lei nº 5l3-T/79, de 26 de Dezembro, é uma instituição de ensinosuperior público dedicada à criação, transmissão/aquisição, reflexão crítica e difusãocultural, científica e tecnológica, visando especificamente:

a) A formação pessoal, humanística e técnica, em diferentes áreasdo conhecimento, dos seus alunos, preparando-os para a suainserção em sectores profissionais e participação nodesenvolvimento da sociedade portuguesa;

b) A actualização teórico-prática, integradora dos conhecimentosnovos e da prática profissional desenvolvida, de modo a criaruma estrutura intelectual sistematizadora dos saberes de cadageração;

c) A realização de actividades de pesquisa e investigação, tendoem atenção as necessidades da comunidade da sua área deinfluência e o desenvolvimento do homem e do meio em quevive;

d) A cooperação com a comunidade, numa relação de reciprocidade,tendo por base o conhecimento dos problemas do mundo actual,em particular os regionais e os nacionais;

d) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituiçõespúblicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais,com finalidades e objectivos similares;

e) A cooperação com outros organismos públicos ou privados,nacionais, estrangeiros ou internacionais, com especial relevopara os países de expressão oficial portuguesa e os paíseseuropeus.

Artigo 2ºNatureza Jurídica

1. O ISPV é uma pessoa colectiva de direito público e goza de autonomiaestatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira,patrimonial e disciplinar, nos termos da lei.

2. Os presentes Estatutos constituem a norma fundamental de organizaçãointerna e de funcionamento do ISPV.

3. O ISPV pode celebrar convénios, protocolos, contratos e outros acordoscom instituições públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ouinternacionais.

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4. O ISPV, por si ou por intermédio das suas unidades orgânicas, podeparticipar e promover a constituição de pessoas colectivas sem finslucrativos, desde que as suas actividades sejam compatíveis com asfinalidades e interesses do ISPV.

Artigo 3ºSede

O ISPV tem a sua sede na cidade de Viseu e pode estabelecer unidadesorgânicas, pólos e serviços noutros locais do distrito.

Artigo 4ºGraus, Diplomas e habilitações

1. O ISPV confere os graus de bacharel e de licenciado, nos termosprevistos na lei, e atribui diplomas de estudos superioresespecializados.

2. O ISPV confere equivalência e reconhecimento de graus e diplomasestrangeiros correspondentes aos referidos no número anterior.

3. O ISPV confere ainda a equivalência a habilitações provenientes deinstituições de ensino superior nacionais e estrangeiras.

4. Nos termos da lei, o ISPV pode ainda conferir outros graus ediplomas, bem como títulos e distinções honoríficas.

Artigo 5ºPrincípios Orientadores

1. Na linha das tradições do humanismo europeu, o ISPV afirma a suaabertura ao mundo técnico-científico contemporâneo, à cooperaçãoentre os povos, sobretudo os de expressão oficial portuguesa e oseuropeus, e à interacção das culturas, no respeito pelos valores daindependência, da tolerância e do diálogo.

2. No quadro legal estabelecido pela Lei nº 54/90, de 5 de Setembro, oISPV rege-se pelos princípios da democraticidade e da participação,cabendo-lhe nomeadamente:

a) Defender a solidariedade académica;b) Favorecer a pluralidade de ideias e a livre expressão de

pensamento;c) Garantir a liberdade de criação cultural, científica e

tecnológica;d) Assegurar a liberdade de ensinar, aprender e investigar. bem

como as condições indispensáveis a uma permanenteinovação científica, técnica e pedagógica;

e) Estimular o envolvimento de todo o corpo docente, discente,técnico e administrativo nas suas actividades;

f) Promover uma estreita ligação entre as suas actividades e acomunidade, visando a inserção dos seus diplomados na vidaprofissional e o desenvolvimento da região e do País.

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Artigo 6ºSímbolos

1. O ISPV adopta emblemática própria.2. Cada unidade orgânica determina autonomamente a sua emblemática,

insígnias e protocolos comemorativos.3. Sem prejuízo da respectiva especificidade, a emblemática de ida uma

das unidades orgânicas referencia a do Instituto.4. O Dia do Instituto é o dia 5 de Novembro.

CAPÍTULO IIESTRUTURA INTERNA

Artigo 7ºUnidades Orgânicas e Serviços

1. O ISPV integra unidades orgânicas e dispõe de serviços centrais,identificados, respectivamente, pelos objectivos específicos queprosseguem e pelas funções que desempenham.

2. As unidades orgânicas são escolas superiores, que asseguramactividades culturais, humanísticas, científicas, tecnológicas epedagógicas indispensáveis à prossecução e obtenção dosrespectivos objectivos específicos.

3. Constituem igualmente uma unidade orgânica os Serviços de AcçãoSocial.

3.1. Os Serviços de Acção Social regem-se pelo disposto noDecreto-Lei nº 129/93, de 22 de Abril, e nos presentesEstatutos.

4. O ISPV pode propor a criação e a integração de unidades orgânicas,bem como a modificação e ou extinção das existentes.

5. Os serviços centrais são identificados pelas funções quedesempenham e são vocacionados para apoio técnico eadministrativo do Instituto, nomeadamente nas seguintes áreas:

a) Área de planeamento e gestão;b) Área Cultural, de Informação e Relações Externas;c) Área de Serviços Administrativos;d) Área Jurídica;e) Área Técnica;f) Área de Documentação

6. O ISPV pode decidir a criação, fusão, subdivisão e extinção deserviços centrais.

CAPÍTULO IIIÓRGÃOS DO lNSTITUTO

Artigo 8ºÓrgãos

São órgãos do ISPV:a) A Assembleia do Instituto;

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b) O Presidente;e) O Conselho Geral;d) O Conselho Administrativo.

SECÇÃO IAssembleia do Instituto

Artigo 9ºComposição

1. A Assembleia do Instituto tem a seguinte composição:

a) O Presidente do ISPV;b) Os Vice-Presidentes;e) O Administrador do ISPV;d) O Administrador para a Acção Social;e) Um representante dos funcionários dos serviços centrais;f) Representantes de cada uma das unidades orgânicas referidas

no nº 2 do artigo 7º;g) O Presidente da Associação Académica do ISPV;h) Representantes da comunidade e das actividades sociais,

culturais e económicas relacionadas com o ensino ministradoem cada uma das unidades orgânicas referidas no nº 2 doartigo 7º.

1. Para efeitos do disposto na alínea f) do número anterior, osrepresentantes de cada escola superior que tenha até 500 alunossão os seguintes:

a) O director ou Presidente do Conselho Directivo;b) O Presidente do Conselho Científico;c) O Presidente do Conselho Pedagógico;d) O Presidente da Assembleia de Representantes;e) O Secretário;f) O Presidente da Associação de Estudantes;g) Quatro Professores (Coordenadores ou Adjuntos), ou

Equiparados, na falta dos primeiros;h) Dois Assistentes, ou Equiparados, na falta dos primeiros;i) Seis Estudantes, sendo um o bolseiro do conselho de acção

social;j) Dois Funcionários não docentes de diferentes grupos de

pessoal.

2.1. Por cada grupo de mais 500 alunos, cada escola superior elegermais 4 Docentes, 3 Estudantes e 1 Funcionário.

2.2. Nos casos em que o Director ou Presidente doConselho Directivo seja também Presidente do ConselhoCientífico e ou do Conselho Pedagógico, será substituído,em cada passo, por um Professor por si designado.

3. Para efeitos do disposto na alínea h) do nº 1, os representantes

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referidos são designados por cada uma das escolas superiores,sendo em número de 4 se houver até 500 alunos; por cada grupode mais 500 alunos será designado mais 1 representante.

4. Para efeitos do disposto na alínea j) do nº 2, consideram-se osseguintes grupos de pessoal:

a) Técnico Superior, Técnico e Técnico profissional;b) Administrativo;c) Auxiliar e Operário.

Artigo 10ºEleição dos membros

1. A eleição do representante mencionado na alínea e) do nº 1doartigo 9º será regida pelo disposto no regulamento interno daAssembleia do Instituto.

2. A eleição dos representantes mencionados nas alíneas g), h), i) ej) do nº 2 do artigo 9º será regida de acordo com o disposto nosestatutos da respectiva unidade orgânica.

3. A designação dos representantes mencionados no nº 33 do artigo9º, será feita de acordo com critérios definidos nos estatutos darespectiva unidade orgânica.

4. Nos casos referidos nos nºs 1 e 2, serão sempre efeitosrepresentantes suplentes em número igual ao dos efectivos, paraefeitos de substituição em caso de perda de mandato ou deincapacidade.

5. Sempre que se verifique que o número de representantes eleitos(efectivos e suplentes) de qualquer corpo está reduzido a menosde e 50%, realizar-se-á uma eleição intercalar.

6. O mandato dos membros da assembleia do Instituto, que podeser renovável, é de:

a) Dois anos para os representantes dos docentes, dosFuncionários e da comunidade e das actividades sociais,culturais e económicas;

b) Um ano para os representantes dos alunos.

Artigo 11ºRegulamento Interno

A Assembleia do Instituto elaborará um regulamento interno, que seráaprovado por maioria qualificada de dois terços dos seus membros.

Artigo 12ºCompetências

1. Compete à Assembleia do Instituto:

a) Eleger o Presidente do Instituto e dar-lhe posse;b) Reconhecer a situação de incapacidade do Presidente do

Instituto, nos termos do nº 22 do artigo 17º;

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e) Organizar, entre os seus membros e por solicitação doConselho Geral, a Assembleia de Representantes a que serefere o nº 2 do artigo 46º da Lei 54/90, de 5 de Setembro;

d) Pronunciar-se sobre outros assuntos que lhe sejamapresentados pelo Presidente do Instituto.

2. Para efeitos da alínea a) do número anterior, quando tal se tornarnecessário para assegurar a composição do colégio eleitoralprevisto no artigo 19º da Lei nº 54/90, de 5 de Setembro , aAssembleia do Instituto deve proceder ao preenchimento doslugares cm falta, chamando os primeiros elementos da lista desuplentes dos corpo em que se verifique a falta.

3. Para efeitos da alínea c) do nº 1, da Assembleia de Representantesparticipam, nos casos aplicáveis, os primeiros elementosrepresentativos dos diferentes corpos de cada unidade orgânica.

SECÇÃO IIPresidente do Instituto

Artigo 13ºEleição

1. O Presidente do Instituto é eleito pela Assembleia do Instituto,nos termos dos nºs l e 2 do artigo 19º da Lei nº 54/90, de 5 deSetembro.

2. O processo eleitoral terá início 60 dias antes de concluído omandato do Presidente cessante.

3. Os candidatos dever‹o apresentar à Assembleia do Instituto, noprazo de 15 dias após o início do processo eleitoral, a declaraçãode candidatura, bem como as bases programáticas da respectivacandidatura.

4. A declaração de candidatura deverá ser subscrita por, pelo menos,20 docentes, 20 estudantes e 6 funcionários do ISPV.

5. Se não houver candidatos no prazo referido no nº 3, iniciar-se-áum novo período de 15 dias, durante o qual serão o admitidascandidaturas subscritas por metade dos elementos de cadacategoria indicados no nº 4.

6. Caso não haja candidaturas no fim do segundo período de 15dias, a votação pode incidir sobre qualquer Professor-Coordenador do Instituto que não tenha previamentedeclarado a sua indisponibilidade.

7. Será eleito o candidato que à primeira volta obtenha a maioriaabsoluta dos votos dos membros da assembleia do Instituto emefectividade de funções. Sempre que essa condição se nãoverifique, haverá uma segunda volta entre os dois candidatos maisvotados.

8. Para efeitos de aplicação do nº 6, se na primeira volta não houvermaioria absoluta nem um mínimo de dois professores com pelomenos 10% dos votos expressos, proceder-se-á a votaçõessucessivas, com eliminação do menos votado na volta anterior,até que haja um candidato com maioria absoluta (e esse será o

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Presidente eleito) ou um mínimo de dois professores com, pelomenos, 10% dos votos expressos, procedendo-se a uma novavotação entre ambos, sendo eleito o candidato mais votado.

9. O Presidente cessante comunicará o resultado ao Ministro daEducação, no prazo de cinco dias, para efeitos de homologação.

10. O Presidente eleito toma posse perante a assembleia do Instituto,nos termos que o respectivo regulamento interno definir.

Artigo 14ºVice-Presidentes

1. O Presidente é coadjuvado por dois Vice-Presidentes por eleescolhidos e nomeados de entre os Professores (Coordenadores eAdjuntos) das unidades orgânicas do Instituto.

2. O Presidente pode delegar ou subdelegar parte das suascompetências nos Vice-Presidentes, um dos quais, por designaçãosua, o substitui nas suas ausências e impedimentos.

3. Os Vice-Presidentes podem ser exonerados a todo o tempo peloPresidente, deixando igualmente de exercer funções logo quecesse o mandato do Presidente.

Artigo 15ºRegime de Prestação de Serviço

As funções de Presidente e de Vice-Presidente são exercidas em regimede dedicação exclusiva e com dispensa de prestação de serviço docente, no todo ou emparte, conforme deliberação do Conselho Geral.

Artigo 16ºCompetências

1. O Presidente dirige, orienta e coordena as actividades e serviçosdo Instituto, de modo a imprimir-lhes unidade, continuidade eeficiência, competindo-lhe designadamente:

a) Representar o Instituto em juízo e fora dele;b) Zelar pela observância das normas legais e regulamentares

aplicáveis;c) Presidir a todos os órgãos colegiais do Instituto e velar pela

execução das suas deliberações;d) Propor à Assembleia do Instituto as linhas gerais de

orientação das suas actividades;e) Apresentar ao Conselho Geral os planos de actividade e os

respectivos relatórios de execução;f) Homologar os estatutos das unidades orgânicas que

integram o Instituto;g) Homologar a constituição e empossar os membros dos órgãos

de gestão das unidades orgânicas que integram o Instituto, sópodendo recusar com base em ilegalidade no respectivoprocesso eleitoral;

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h) Superintender na gestão académica, administrativa efinanceira;

i) Submeter ao Ministro da Educação todas as questões quecareçam de resolução pela tutela;

j) Promover o processo eleitoral previsto no artigo 13º;k) Submeter ao Conselho Geral e à Assembleia do Instituto os

assuntos que entender convenientes;l) Definir princípios orientadores de acção social escolar;m) Reconhecer, em todas as circunstâncias previstas na lei, a

urgente conveniência de serviço no provimento de pessoal.

2. Compete ainda ao Presidente exercer todas as competências que,cabendo no âmbito das atribuições do Instituto, não sejam, por leiou por estes Estatutos, cometidas a outros órgãos.

3. O Presidente, ouvido o Conselho Geral, pode delegar ousubdelegar, nos órgãos de gestão das unidades orgânicas ou nosseus Presidentes, as competências que favoreçam umaadministração mais eficiente.

Artigo 17ºIncapacidade

1. Quando se verifique a incapacidade temporária do Presidente,assumirá as sua funções o vice-presidente por ele designado.

2. Caso a situação de incapacidade se prolongue por mais de 90 dias,a Assembleia do Instituto deverá pronunciar-se acerca dasubstituição e da oportunidade de um novo processo eleitoral.

3. Em caso de vacatura, renúncia ou reconhecimento pelaAssembleia do Instituto da situação de incapacidade permanentedo Presidente, deverá a Assembleia determinar a organização deum novo processo eleitoral no prazo máximo de 30 dias.

Artigo 18ºAdministrador

1. Para coadjuvar o Presidente em matérias de naturezapredominantemente administrativa ou financeira, o Institutodispõe de um Administrador.

2. O Administrador exerce as suas funções em regime de contrato oude comissão de serviço, nos termos dos Decretos-Leis nº 260/88,de 23 de Julho, e 323/89, de 26 de Setembro.

SECÇÃO IIIConselho Geral

Artigo 19ºComposição

1. Constituem o Conselho Geral do Instituto:

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a) O Presidente;b) Os Vice-Presidentes;c) O Presidente da Associação Académica do ISPV;d) Os Presidentes dos Conselhos Directivos ou os Directores

das Escolas que integram o Instituto;e) Dois representantes dos Docentes de cada uma das escolas

do instituto;f) Dois representantes dos Estudantes de cada uma das escolas

do instituto;g) Um representante do Pessoal não Docente;h) Representantes da comunidade e das actividades e

sectores profissionais relacionados com as áreas deformação do Instituto, em número não superior ao dasescolas integradas no Instituto;

i) O administrador do ISPV;j) O administrador para a acção social.

2. O Conselho Geral pode convidar a participar nas suas reuniõesindividualidades cuja presença seja considerada vantajosa paraanálise dos assuntos em apreciação, sem direito a voto.

Artigo 20ºCompetências

1. Compete ao Conselho Geral:

a) Estabelecer normas de funcionamento do Instituto,orientadas por preocupações de coordenação das unidadesorgânicas que o integram;

b) Aprovar os planos de actividades do Instituto;c) Apreciar os relatórios anuais de execução;d) Propor a criação, alteração ou extinção de unidades

orgânicas do Instituto;e) Solicitar a organização e convocar a Assembleia de

Representantes a que se refere a alínea c) do nº1 do artigo12º;

f) Aprovar alterações aos quadros de pessoal, sob propostafundamentada do Presidente do Instituto ou da unidadeorgânica implicada;

g) Definir as medidas adequadas ao funcionamento dasunidades orgânicas do Instituto, nomeadamente no querespeita à criação ou reorganização de serviços técnicose administrativos;

h) Fixar as taxas previstas na lei, bem como as propinasdevidas pelos alunos dos cursos de pós-graduação;

i) Regulamentar o processamento de cerimónias académicas;j) Ocupar-se dos restantes assuntos que lhe forem

apresentados pelo Presidente do Instituto.

2. Compete ainda ao Conselho Geral exercer o poder disciplinar, em

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conformidade com o regime estabelecido para os alunos nostermos do artigo 47º da Lei nº 54/90, de 5 de Setembro.

Artigo 21ºComissão Permanente

1. Os elementos referidos nas alíneas a), b), e), d), i) j) do nº 1 doartigo 19º constituem a Comissão Permanente do Conselho Geraldo Instituto.

2. A Comissão Permanente coadjuva o Presidente na administraçãoglobal do Instituto, incumbindo-lhe designadamente:

a) Apreciar as propostas de planos e de programas de actividadede cada uma das unidades orgânicas;

b) Elaborar os planos globais e os programas do Instituto epropor a afectação das correspondentes dotaçõesorçamentais;

e) Elaborar os relatórios de execução, com base nos relatóriosde cada uma das unidades orgânicas;

d) Habilitar o Presidente a decidir sobre os acordos decooperação que o Instituto ou quaisquer das suas unidadesorgânicas pretendam celebrar com terceiros;

e) Emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam apresentadospelo Presidente.

Artigo 22ºEleição dos Membros

1. A eleição do representante mencionado na alínea g) do nº 1 doartigo 19º será regida pelo disposto no regulamento interno doConselho Geral.

2. A designação dos representantes mencionados na alínea h) do nº 1do artigo 19º será regida pelo disposto no regulamento interno doConselho Geral.

3. A eleição dos representantes mencionados nas alíneas e) e f) donº 1 do artigo 19º será regida de acordo com o disposto noestatuto da respectiva unidade orgânica.

4. Nos casos referidos nos nºs 1 e 3 serão sempre eleitosrepresentantes suplentes em número igual ao dos efectivos, paraefeitos de substituição em caso de perda de mandato.

5. O mandato dos membros do Conselho Geral, que é renovável, éde:

a) Dois anos para os representantes dos Docentes eFuncionários;

b) Um ano para os representantes dos Discentes.

Artigo 23ºRegulamento Interno

O Conselho Geral elaborará um regulamento interno, que será aprovado por

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maioria absoluta dos seus membros.

Artigo 24ºPoder Disciplinar

1. Para efeitos do exercício do poder disciplinar previsto no nº 2 doartigo 2º, é constituída uma secção específica do Conselho Geral,que funciona a título permanente.

2. Constituem a secção específica referida no número anterior:

a) O Presidente do Instituto ou um vice-presidente por eledesignado;

b) Dois Docentes;e) Dois Estudantes;d) Um Funcionário.

3. Os elementos referidos nas alíneas b), c) e d) do número anteriorsão designados pelo Conselho Geral de entre os seus membrosefectivos e suplentes.

SECCÃO IVConselho Administrativo

Artigo 25ºComposição e Competências

1. Integram o Conselho Administrativo do Instituto:

a) O Presidente;b) Os Vice-Presidentes;e) O Administrador do ISPV, que servirá de secretário.

2. Compete ao Conselho Administrativo desenvolver as actividadesa que se refere o nº 2 do artigo 25º da Lei nº 54/90, de 5 deSetembro, bem como outras competências que lhe sejamatribuídas por lei.

Artigo 26ºDeliberações

1. As deliberações do Conselho Administrativo são tomadas pormaioria simples, sendo os seus membros solidariamenteresponsáveis por essas deliberações, salvo se não tiverem estadopresentes ou se houverem feito exarar em acta a sua discordância.

2. As actas do conselho administrativo farão menção expressa doslevantamentos de fundos, das despesas e dos pagamentosautorizados.

3. As requisições de fundos e as autorizações de pagamentos ser‹oassinadas pelo Presidente e um qualquer dos outros elementos.

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CAPÍTULO IVSERVIÇOS CENTRAIS DO INSTITUTO

Artigo 27ºServiços

1. São serviços centrais do Instituto:a) Os Serviços Administrativos;b) O Departamento Jurídico;c) O Departamento de Planeamento e Gestão;d) O Departamento Técnico;e) O Departamento Cultural;f) O Departamento de Documentação.

2. O Presidente do ISPV dispõe de um secretariado com doiselementos, bem como de um motorista, aos quais é aplicável,respectivamente, o disposto no nº 3 do artigo 35º do Decreto-Leinº 248/85, de 15 de Julho, e nº 2 do artigo 25º do Decreto-Lei nº187/88, de 27 de Maio.

3. A constituição, divisão, junção e extinção de serviços serádecidida pelo Conselho Geral, sob proposta do Presidente.

Artigo 28ºServiços Administrativos

1. Os Serviços Administrativos exercem a sua actividade nosdomínios dos recursos humanos, administração financeira epatrimonial, expediente e arquivo.

2. Os Serviços Administrativos são dirigidos pelo administrador doISPV e coordenados por um Chefe de Divisão, englobando:

a) A Repartição de Pessoal, com as Secções de:Pessoal Docente;Pessoal não Docente;

b) A Repartição de Contabilidade e Património, com asSecções de:

Contabilidade e Tesouraria;Orçamento e Conta;Economato e Património;

c) A Repartição de Expediente e Arquivo, com as Secçõesde:

Expediente;Arquivo;

d) A Repartição Académica, com as Secções de:Apoio a Alunos;Diplomas e Cadastros;

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e) A Repartição de Gestão e de Formação de Pessoal nãoDocente.

Artigo 29ºDepartamento Jurídico

1. Incumbe ao Departamento Jurídico apoiar o Presidente doInstituto no âmbito jurídico, desenvolvendo nomeadamente asseguintes actividades:

a) Elaboração de estudos e pareceres jurídicos;b) Instrução de inquéritos ou processos disciplinares;c) Recolha, compilação e divulgação da legislação

relevante para os serviços;d) Apoio na elaboração de regulamentos internos,contratos e protocolose) Apoiar o Departamento Técnico na realização deconcursos, elaboração de contratos e noutras questões doforo jurídico.

2. O Departamento Jurídico é dirigido por um Chefe de Divisão.

Artigo 30ºDepartamento de Planeamento e Gestão

1. Incumbe ao Departamento de Planeamento e Gestão apoiar oPresidente, o Conselho Geral e o conselho administrativo,desenvolvendo nomeadamente actividades nos seguintesdomínios:

a) Planeamento financeiro, anual e plurianual, e plano deactividades a que se referem as alíneas a) do nº 2 do artigo24º e a) do nº 2 do artigo 25º da Lei nº 54/90, de 5 deSetembro;

b) Relatórios de execução a que alude a alínea b) do nº 2 doartigo 24º da Lei nº 54/90, de 5 de Setembro;

c) Projectos de orçamento a que se refere a alínea b) do artigo25º da Lei nº 54/90. de 5 de Setembro;

d) Projectos de desenvolvimento físico do ISPV e respectivasunidades orgânicas, em interligação com o DepartamentoTécnico;

e) Análise e planeamento de investimentos, quer no âmbito doPIDDAC, quer dos fundos comunitários, em interligaçãocom o Departamento Técnico;

f) Tratamento estatístico.

2. O Departamento de Planeamento e Gestão é dirigido por umChefe de Divisão.

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Artigo 31ºDepartamento Técnico

1. Incumbe ao Departamento Técnico desenvolver a sua actividadeno âmbito do planeamento e acompanhamento das obras do ISPVe respectivas unidades orgânicas, bem como no da conservação,operacionalidade e segurança dos edifícios, desenvolvendonomeadamente as seguintes actividades:

a) Análise de projectos;b) Realização de concursos;e) Análise de propostas;d) Fiscalização de obras a nível técnico e financeiro;e) Recepção de obras;f) Aquisição de equipamentos;g) Desenvolver em articulação com o

Departamento de Planeamento e Gestão asactividades a que se referem as alíneas d) e e) doartigo anterior.

2. O Departamento Técnico é dirigido por um Chefe de Divisão.

Artigo 32ºDepartamento Cultural

1. O Departamento Cultural apoia o Presidente e o Conselho Geral,desenvolvendo as suas actividades nomeadamente nos seguintesdomínios:

a) Intercâmbio cultural, científico e técnicocom instituições públicas ou privadas,nacionais, estrangeiras ou internacionais,com finalidades e objectivos similares aosdo ISPV;

b) Cooperação com outros organismospúblicos ou privados, nacionais,estrangeiros ou internacionais, comespecial relevo para os países de expressãooficial portuguesa e para os paíseseuropeus;

c) Celebração de convénios, protocolos,contratos e outros acordos de cooperaçãocom instituições públicas ou privadas,nacionais, estrangeiras ou internacionais;

d) Elaboração de publicações;e) Difusão de informações aos órgãos de

comunicação locais, regionais e nacionais;f) Coordenação de outras actividades culturais

e sociais que prestigiem a instituição.

2. O Departamento Cultural é dirigido por um Director de Serviços,

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designado de entre os Professores-Coordenadores do Instituto.3. O Departamento Cultural engloba as seguintes áreas:

a) Área cultural;b) Área de Informações;e) Área de Relações Externas.

Artigo 33ºDepartamento de Documentação

1. Incumbe ao Departamento de Documentação o apoio científico,pedagógico, técnico e de investigação nos domínios de actuaçãoque lhe é própria, desenvolvendo nomeadamente as seguintesactividades:

a) Proceder à recolha, tratamento técnico e difusão dainformação e documentação independentemente da naturezado suporte, nomeadamente através da utilização de novastecnologias;

b) Definir procedimentos de recuperação, exploração e difusãoda informação, tendo em conta as necessidades dosutilizadores;

e) Manter e desenvolver a colaboração em projectos nacionaisinternacionais na área das ciências documentais;

d) Cooperar com serviços e instituições afins, tendo em vista atroca de informações e a partilha dos recursos disponíveis.

2. O Departamento de Documentação é dirigido por um Chefe deDivisão.

CAPÍTULO VUNIDADES ORGÂNICAS

Artigo 34ºEscolas Superiores

1. O Instituto integra as seguintes escolas superiores:

a) Escola Superior de Educação;b) Escola Superior de Tecnologia;e) Escola Superior Agrária.

2. O ISPV pode propor a criação ou integração de novas escolassuperiores bem como a modificação ou extinção das existentes.

Artigo 35ºServiços Sociais

Os Serviços Sociais constituem uma unidade orgânica, nos termos doDecreto-Lei nº 129/93, de 22 de Abril.

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Artigo 36ºAutonomias

1. As escolas superiores referidas no nº 1 do artigo 34º são pessoascolectivas de direito publico que gozam, nas suas áreasespecíficas de intervenção e no âmbito dos cursos instituídos, deautonomia científica, pedagógica, administrativa e financeira, nostermos da lei, dos presentes Estatutos e dos estatutos próprios.

2. As escolas superiores são responsáveis pelo uso da sua autonomiae dever‹o colaborar para a plena realização dos fins prosseguidospelo Instituto.

3. Os Serviços Sociais são pessoas colectivas de direito público,dotadas de autonomia administrativa e financeira, nos termos dalei, dos presentes Estatutos e dos estatutos próprios.

Artigo 37ºÓrgãos das Unidades Orgânicas

1. São órgãos das escolas superiores:a) A Assembleia de Representantes;b) O Director ou o Conselho Directivo;c) O Conselho Científico;d) O Conselho Pedagógico; e) O Conselho Consultivo; f) O Conselho Administrativo.

2. Pode o ISPV usar da faculdade que lhe é conferida pelo nº 2 doartigo 8º da Lei nº 54/90.

3. Nos respectivos estatutos, cada escola superior pode prever aexistência de outros órgãos, designadamente para promoção deuma mais estreita ligação com a comunidade, conferindo-lhes asautonomias adequadas à realização dos seus objectivos.

4. São órgãos dos Serviços Sociais:a) O Conselho de Acção Social;b) O Administrador para a Acção Social;e) O Conselho Administrativo.

5. ISPV pode propor a criação e ou integração de novos órgãos.

Artigo 38ºAssembleia de Representantes

1. Compete à Assembleia de Representantes:a) Eleger, suspender e destituir o director ou o

conselho directivo, nos termos a definir nos respectivosestatutos;

b) Rever os estatutos da escola;e) Apreciar e aprovar o plano de actividades; apreciar e aprovar

o relatório anual e formular propostas sobre a orientação edesenvolvimento da escola;

d) Pronunciar-se sobre outros assuntos que lhe sejam

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apresentados pelo director ou conselho directivo.

2. Os estatutos de cada escola superior poderão definir outrascompetências.

Artigo 39ºOutros Órgãos

1. Aos órgãos referidos nas alíneas b) a f) do nº 1 do artigo 37º aplica-se o disposto nos artigos 29º a 40º da Lei nº 54/90, de 5 de Setembro.

2. Aos órgãos referidos no nº 4 do artigo 37º aplicam-se adisposições do Decreto-Lei nº 129/93, de 22 de Abril.

Artigo 40ºEstatutos das Unidades Orgânicas

1. Sem prejuízo do disposto na lei e nos presentes Estatutos, asEscolas Superiores e os Serviços Sociais disporão de estatutospróprios, que serão homologados pelo Presidente do Instituto, oqual promover a sua publicação no Diário da República.

2. Os estatutos de cada unidade orgânica definirão os princípios quedevem orientar as actividades próprias, bem como a estrutura degestão adoptada e a sua organização interna.

Artigo 41ºAprovação dos Estatutos

1. Os estatutos de cada unidade orgânica serão elaborados eaprovados nos 120 dias posteriores à entrada em vigor dospresentes Estatutos, ou até final do regime de instalação norespeitante às unidades orgânicas que o terminem posteriormente.

2. A aprovação dos estatutos de cada escola superior com frequênciaaté 1500 alunos é feita por uma assembleia com a seguinteconstituição:

a) O Director ou Presidente do Conselho Directivo;b) O Presidente do Conselho Científico;e) O Presidente do Conselho Pedagógico;d) O Presidente da Associação de Estudantes;e) O Secretário;f) Cinco professores, ou Equiparados, na falta dos primeiros,

eleitos pelos seus pares;g) Cinco Assistentes, ou Equiparados, na falta dos primeiros,

eleitos pelos seus pares;h) Dez alunos, eleitos pelo corpo discente;i) Dois funcionários, eleitos pelos seus pares.

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3. Nos casos em que não seja possível cumprir o disposto na alíneaf), o número de professores em falta será compensadoaumentando o número de representantes eleitos nos termos daalínea g).

4. Nos casos em que o director ou Presidente do Conselho Directivoseja também Presidente do conselho científico e ou do conselhopedagógico será substituído por um professor por si designado.

5. Por cada grupo de mais 500 alunos acima dos 1500 poderá cadaescola superior aplicar o disposto no nº 2.1 do artigo 9º.

6. Compete às Comissões Instaladoras ou Conselhos Directivospromover a elaboração do projecto de estatutos e a organizaçãodos processos eleitorais conducentes à constituição da assembleiaprevista no nº 2.

7. Os estatutos dos Serviços Sociais serão elaborados e aprovadosnos 120 dias posteriores à entrada em vigor dos presentesEstatutos.

Artigo 42ºReserva dos estatutos

1. Os estatutos das escolas superiores devem respeitar, além dasdisposições constantes da lei e dos presentes Estatutos, osseguintes princípios:

a) Representação de docentes, discentes e funcionários naassembleia de representantes;

b) Paridade entre docentes e discentes na assembleia derepresentantes, devendo a representação dos funcionáriosser metade da de qualquer das anteriores;

e) Fixação da duração dos mandatos em pelo menos doisanos, salvo no que respeita à representação do corpodiscente;

d) Eleição dos membros da assembleia de representantes, dosdo Conselho Directivo, quando existir, e dos doConselho Pedagógico, por corpos;

e) Aplicação do sistema proporcional e do método de Hondtàs eleições para a Assembleia de Representantes.

2. Os estatutos dos Serviços Sociais devem respeitar as disposiçõesconstantes da lei e dos presentes Estatutos.

CAPÍTULO VIGESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Artigo 43ºPatrimónio do Instituto

1. Constitui património do ISPV o conjunto de bens e direitos quepelo Estado ou outras entidades públicas, privadas ou cooperativasejam afectados à realização dos seus fins.

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2. São receitas do ISPV:a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos dos bens próprios ou de que tenha

fruição;c) O produto dos serviços prestados a entidades

públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;d) O produto da venda de publicações;e) As receitas provenientes do pagamento de

propinas;f) O produto da venda de elementos patrimoniais

ou de material inservível ou dispensável;g) Os subsídios, subvenções. comparticipações,

doações, heranças e legados;h) Os juros de contas de depósitos;1) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;j) O produto de taxas, emolumentos, multas,

penalidades e quaisquer outras receitas que lheadvenham nos termos da lei;

k) O produto de empréstimos contraídos;1) Quaisquer outras receitas que legalmente lhe

advenham.

3. A prestação de serviços à comunidade será objecto deregulamento aprovado pelo Conselho Geral.

Artigo 44ºInstrumentos de Gestão

A gestão do ISPV obedece a princípios de gestão por objectivos, nostermos da lei, adoptando os seguintes instrumentos:

a) Planos de actividades;b) Orçamento de tesouraria;e) Demonstração de resultados;d) Balanço previsional.

Artigo 45ºOrganização Contabilística

1. A organização contabilística do ISPV subordinar-se-á a esquemaorganizativo que assegure a informação necessária para:

a) Fazer prova das despesas realizadas, em conformidade legal;b) Garantir o conhecimento e controlo permanente das

existências de valores do ISPV, bem como das suasobrigações perante terceiros;

e) Assegurar o controlo dos encargos e receitas inerentes a cadaunidade orgânica, tendo em vista aferir a racionalidade eeficiência da respectiva gestão;

d) Proporcionar a tomada de decisões, nomeadamente quantoà afectação de recursos;

e) Possibilitar a apresentação de contas ao Tribunal de Contas.

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2. Sem prejuízo da autonomia contabilística inerente à autonomiaadministrativa e financeira que lhes é conferida pela lei e porestes Estatutos, as unidades orgânicas adoptarão planos sectoriaisde contabilidade que reunam os requisitos necessários àorganização global das contas do ISPV.

3. Os planos de contabilidade, geral e sectoriais, s‹o aprovados peloConselho Geral.

Artigo 46ºPlano e Relatório de Actividades

1. O ISPV elaborará anualmente um piano de actividades, com umaclara discriminação dos objectivos a atingir e dos recursos autilizar, bem como dos programas a realizar.

2. Para além do plano anual previsto no nº 1, poderão ser elaboradosplanos plurianuais.

3. Deverá o ISPV elaborar também, anualmente, um relatório deactividades em que s‹o aferidos nomeadamente:

a) O desempenho das actividades inerentes aos seus fins,tal como são definidos no artigo 1º;

b) A evolução da frequência e dos indicadores sucesso escolar em cada uma das escolas superiores;c) A caracterização dos recursos disponíveis;d) A evolução dos planos de desenvolvimento estratégico.

4. Sempre que possível, o relatório deverá apoiar-se em dadosquantificados e reflectir o conteúdo dos relatórios das unidadesorgânicas.

Artigo 47ºContas Anuais

As contas do ISPV serão submetidas ao Tribunal de Contas nos Termosda lei.

Artigo 48ºDivulgação

Ao relatório e às contas anuais será dada adequada divulgação.Artigo 49º

Isenções Fiscais

O ISPV e as suas unidades orgânicas são isentos, nos termos da lei, deimpostos, taxas, custas, emolumentos e selos.

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CAPÍTULO VIIAVALIAÇÃO

Artigo 50ºAvaliação

O ISPV definirá e aplicará mecanismos sistemáticos de avaliação dassuas actividades.

CAPÍTULO VIIIAPROVAÇÃO E REVISÃO DOS ESTATUTOS

Artigo 51ºAprovação dos Estatutos

1. A aprovação dos Estatutos compete a uma assembleiaexpressamente convocada com esse fim e com a seguintecomposição:

a) O Presidente do ISPV;b) Os seguintes elementos de cada escola superior.

I. O Director ou Presidente doConselho Directivo;

II. Três professores;III. Dois Assistentes;IV. Três estudantes;V. Um Funcionário;

c) O Presidente da Associação Académica doISPV;

d) Dois Funcionários dos Serviços Centrais.

2. Os elementos referidos nos pontos II), III), IV) e V) da alínea b)são eleitos pelos seus pares.

3. Se à data da aprovação dos Estatutos ainda n‹o estiver constituídaa Associação Académica do ISPV, o elemento referidos na alíneac) será um dos presidentes das associações de estudantes dasescolas superiores eleito pelos seus pares.

4. A aprovação dos Estatutos carece de maioria absoluta dosmembros da assembleia.

Artigo 52ºRevisão dos Estatutos

Os Estatutos do ISPV podem ser revistos nos termos do artigo 46º da Leinº 54/90, de 5 de Setembro.

CAPÍTULO IXQUADROS DE PESSOAL

Artigo 53ºQuadros de Pessoal

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1. Os quadros de pessoal docente do Instituto são discriminados porunidades orgânicas.

2. O pessoal não docente do Instituto integra um quadro único, semprejuízo da sua afectação obrigatoriamente discriminada pelasdiferentes unidades orgânicas.

3. Os quadros de pessoal do Instituto e suas unidades orgânicas sãorevistos de dois em dois anos.

4. O pessoal docente e não docente em serviço no ISPV e nas suasunidades orgânicas à data da entrada em vigor dos presentesEstatutos, será integrado em lugares dos quadros de pessoal acriar, na mesma categoria ou em categorias equivalentes, desdeque possua as habilitações legalmente exigidas para o provimentono lugar, mediante lista nominativa aprovada superiormente.

CAPÍTULO XDISPOSIÇÔES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 54ºEleições para a primeira Assembleia do Instituto

1. As eleições para a constituição da primeira assembleia doInstituto deverão realizar-se no prazo de 60 dias após a data deentrada em vigor dos presentes Estatutos.

2. Para os efeitos referidos no número anterior, os Presidentes dasComissões Instaladoras do Instituto e das Escolas substituirão,respectivamente, os elementos referidos nas alíneas a) dos nºs 1 e2 do artigo 9º.

3. Em todos os casos, a ausência de regulamentos eleitorais quepossibilitem a concretização do disposto no número anterior serásuprida por despacho do Presidente da Comissão Instaladora doInstituto.

Artigo 55ºEleição do Primeiro Presidente do Instituto

1. A partir da data de constituição da primeira Assembleia doInstituto, inicia-se o prazo previsto no nº 2 do artigo 13º, paraefeitos da eleição do Presidente do Instituto.

2. Compete ao Presidente da Comissão Instaladora do Instituto arealização das diligências necessárias ao processo eleitoralreferido do no número anterior.

Artigo 56ºCessação de Funções

O Presidente da Comissão Instaladora do Instituto cessa funções com a tomadade posse do primeiro Presidente eleito.

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Artigo 57ºFinal do Regime de Instalação

1. As escolas superiores do ISPV em regime de instalação cessamesse regime logo que cumpridas as condições estabelecidas noartigo 43º da Lei nº 54/90, de 5 de Setembro.

2. Enquanto se mantiverem em funcionamento as comissõesinstaladoras das escolas superiores. sempre que nestes Estatutosse fizer referência ao Director ou Presidente do ConselhoDirectivo deve entender-se como Presidente da ComissãoInstaladora.

Antigo 58ºModelos Institucionais de Organização, Gestão e Funcionamento

1. Nos 60 dias subsequentes à homologação do último dos estatutosprevistos no nº 1 do artigo 40º, a Assembleia do Instituto aprovaráo regime de enquadramento dos modelos institucionais deorganização, gestão e funcionamento das unidades orgânicas doISPV.

2. O regime a aprovar nos termos do número anterior atenderá ànatureza específica de cada uma das unidades orgânicas do ISPV,visando a sua articulação global.

3. Uma vez aprovado pela Assembleia do Instituto, o regime serásubmetido a homologação ministerial, após a qual passará a fazerparte integrante dos presentes Estatutos.

Artigo 59ºEntrada em Vigor

Os presentes Estatutos entram em vigor no dia seguinte ao da sua publicação noDiário da República.