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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO ESTATUTOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Campinas - São Paulo Atualizado em março de 2014

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Estatutos e normas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

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  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, dezembro de 2007 i

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    ESTATUTOS

    DA

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

    Campinas - So Paulo Atualizado em maro de 2014

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. i

    ndice

    BAIXADO PELO DECRETO NO. 52.255 DE 30.07.69 E REPUBLICADO NO D.O.E

    EM 08.07.97. ______________________________________________________ 1

    TTULO I. DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS ___________________________ 1

    TTULO II. DA CONSTITUIO DA UNIVERSIDADE _____________________ 1

    CAPTULO I. DOS INSTITUTOS E DAS FACULDADES _______________________________ 1

    CAPTULO II. DO HOSPITAL DE CLNICAS ________________________________________ 2

    CAPTULO III. DOS RGOS COMPLEMENTARES _________________________________ 2

    TTULO III. DO ENSINO E DOS CURSOS ______________________________ 2

    TTULO IV. DA PESQUISA __________________________________________ 5

    TTULO V. DA ADMINISTRAO DA UNIVERSIDADE ___________________ 6

    CAPTULO I. DOS RGOS DE ADMINISTRAO __________________________________ 6

    CAPTULO II. DO CONSELHO UNIVERSITRIO ____________________________________ 6

    CAPTULO III. DA REITORIA ___________________________________________________11

    CAPTULO IV. DO REITOR ____________________________________________________11

    CAPTULO V. DO COORDENADOR E DOS PR-REITORES _________________________13

    CAPTULO VI. DA ADMINISTRAO DOS COLGIOS TCNICOS ___________________13

    CAPTULO VII. DO CONSELHO DE INTEGRAO UNIVERSIDADE-COMUNIDADE (C.I.U.C.) ____________________________________________________________________13

    TTULO VI. DA ADMINISTRAO DOS INSTITUTOS E DAS FACULDADES _ 13

    CAPTULO I. DOS RGOS DE ADMINISTRAO _________________________________13

    CAPTULO II. DO CONSELHO INTERDEPARTAMENTAL ____________________________13

    CAPTULO III. DA CONGREGAO _____________________________________________14

    CAPTULO IV. DO DEPARTAMENTO ___________________________________________14

    TTULO VII. DO CORPO DOCENTE __________________________________ 15

    CAPTULO I. GENERALIDADES ________________________________________________15

    CAPTULO II. DA CARREIRA DOCENTE _________________________________________15

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    ii

    CAPTULO III. DO REGIME DE TRABALHO _______________________________________17

    TTULO VIII. DO PATRIMNIO, DOS RECURSOS E DO REGIME FINANCEIRO ____________________________________________________ 17

    CAPTULO I. DO PATRIMNIO _________________________________________________17

    CAPTULO II. DOS RECURSOS _________________________________________________17

    CAPTULO III. DO REGIME FINANCEIRO _________________________________________18

    TTULO IX. DO CORPO DISCENTE __________________________________ 18

    CAPTULO I. GENERALIDADES ________________________________________________18

    CAPTULO II. DA REPRESENTAO ESTUDANTIL ________________________________19

    CAPTULO III. DAS CMARAS DE ALUNOS ______________________________________19

    TTULO X. DO REGIME DISCIPLINAR DOS CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TCNICO E ADMINISTRATIVO ____________________________________ 20

    TTULO XI. DOS SERVIOS ADMINISTRATIVOS _______________________ 21

    TTULO XII. DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS _______________________ 21

    TTULO XIII. DAS DIGNIDADES UNIVERSITRIAS _____________________ 21

    TTULO XIV. DA ASSEMBLIA UNIVERSITRIA _______________________ 21

    TTULO XV. DAS DISPOSIES GERAIS _____________________________ 21

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    1

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

    ESTATUTOS Baixado pelo Decreto No. 52.255 de 30.07.69 e

    republicado no D.O.E em 08.07.97.

    TTULO I. DA UNIVERSIDADE E SEUS

    FINS

    Artigo 1. A Universidade de

    Campinas, criada pela Lei n 7.655, de 28 de

    dezembro de 1962, alterada pelas Leis ns

    9.715, de 30 de janeiro de 1967 e 10.214, de 10

    de setembro de 1968, com sede e foro na cidade

    de Campinas, Estado de So Paulo, entidade

    autrquica estadual de regime especial, na

    forma do Artigo 4 da Lei Federal n 5.540, de

    28 de novembro de 1968 com autonomia

    didtico-cientfica, administrativa, financeira e

    disciplinar, e que passa a denominar-se

    Universidade Estadual de Campinas, reger-se-

    por estes Estatutos, pelo Regimento Geral e pela

    Legislao especfica vigente, tendo como

    finalidade precpua a promoo do bem estar

    fsico, espiritual e social do homem.

    Pargrafo nico. O Campus onde se

    acha edificada a UNICAMP denominado

    Cidade Universitria "Zeferino Vaz".

    Artigo 2. Para alcanar seus objetivos,

    a Universidade Estadual de Campinas se prope

    a:

    I. ministrar o ensino para a formao de pessoas destinadas ao exerccio das

    profisses liberais, tcnico-

    cientficas, tcnico-artsticas, de

    magistrio e aos trabalhos

    desinteressados da cultura;

    II. promover e estimular a pesquisa cientfica e tecnolgica e a produo

    de pensamento original no campo da

    Cincia, da Tecnologia, da Arte, das

    Letras e da Filosofia;

    III. estudar os problemas scio-econmicos da comunidade com o

    propsito de apresentar solues

    corretas, sob a inspirao dos

    princpios da democracia;

    IV. pr ao alcance da comunidade, sob a forma de cursos e servios, a tcnica,

    a cultura, e o resultado das pesquisas

    que realizar;

    V. valer-se dos recursos da coletividade, tanto humanos como materiais, para

    integrao dos diferentes grupos

    tcnicos e sociais na Universidade;

    VI. cumprir a parte que lhe cabe no processo educativo de desenvolver na

    comunidade universitria uma

    conscincia tica, valorizando os

    ideais de ptria, de cincia e de

    humanidade.

    Artigo 3. No cumprimento de suas

    finalidades, a Universidade obedecer os

    princpios de respeito dignidade da pessoa e

    aos seus direitos fundamentais, proscrevendo o

    tratamento desigual por motivo de convico

    filosfica, poltica ou religiosa e por preconceito

    de classe e raa.

    TTULO II. DA CONSTITUIO DA

    UNIVERSIDADE

    CAPTULO I. DOS INSTITUTOS E DAS FACULDADES

    Artigo 4. A Universidade, como um

    todo orgnico, constituda por Institutos e por

    Faculdades definidos pelo conjunto de seus

    Departamentos, pelo Hospital de Clnicas e

    pelos rgos Complementares.

    Artigo 5. Os Institutos, responsveis

    pelo ensino, pela pesquisa e pela extenso nas

    reas respectivas de formao profissional,

    definidas pelo conjunto de seus Departamentos

    so os seguintes:

    I. Instituto de Biologia; II. Instituto de Fsica Gleb

    Wataghin; III. Instituto de Qumica; IV. Instituto de Matemtica, Estatstica

    e Computao Cientfica;

    V. Instituto de Filosofia e Cincias Humanas;

    VI. Instituto de Artes; VII. Instituto de Estudos da Linguagem; VIII. Instituto de Geocincias; IX. Instituto de Economia; X. Instituto de Computao.

    1. Alm do previsto no Artigo 2,

    da competncia dos Institutos:

    1. promover e desenvolver atividades de pesquisa cientfica e a produo de

    pensamento original;

    2. ministrar o ensino do ciclo bsico para toda a Universidade;

    3. ministrar os cursos de graduao que lhes competem;

    4. ministrar cursos de ps-graduao;

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    2

    5. ministrar cursos de especializao, aperfeioamento e extenso;

    6. propiciar colaborao tcnica, cientfica e didtica s demais

    Unidades da Universidade bem

    como, mediante convnios,

    assistncia da mesma natureza a

    entidades pblicas e privadas;

    2. Os Institutos ainda no instalados

    o sero na medida do desenvolvimento da

    Universidade, das disponibilidades financeiras e

    na forma da legislao vigente.

    Artigo 6. As Faculdades, responsveis

    pelo ensino, pela pesquisa e pela extenso nas

    reas respectivas de formao profissional,

    definidas pelo conjunto de seus Departamentos,

    so as seguintes:

    I. Faculdade de Cincias Mdicas; II. Faculdade de Engenharia de

    Alimentos;

    III. Faculdade de Educao; IV. Faculdade de Odontologia de

    Piracicaba;

    V. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo;

    VI. Faculdade de Educao Fsica; VII. Faculdade de Engenharia Agrcola; VIII. Faculdade de Engenharia Eltrica e

    Computao;

    IX. Faculdade de Engenharia Qumica; X. Faculdade de Engenharia

    Mecnica;

    XI. Faculdade de Cincias Aplicadas da UNICAMP Campus de Limeira;

    XII. Faculdade de Tecnologia; XIII. Faculdade de Enfermagem; XIV. Faculdade de Cincias

    Farmacuticas.

    1. Alm do previsto no Artigo 2,

    compete s Faculdades:

    1. promover e desenvolver atividades de pesquisa cientfica;

    2. ministrar o ensino do ciclo profissional da graduao que lhes

    compete;

    3. ministrar cursos de ps-graduao; 4. ministrar cursos de especializao, de

    aperfeioamento e de extenso;

    5. propiciar colaborao tcnica, cientfica e didtica s demais

    Unidades da Universidade bem

    como, mediante convnio, assistncia

    da mesma natureza a entidades

    pblicas e privadas;

    6. colaborar no ensino dos Colgios Tcnicos.

    2. Os Institutos e Faculdades,

    enumerados nos Artigos 5 e 6, definiro em

    seus regimentos a respectiva estrutura didtica,

    cientfica e administrativa.

    3. As Faculdades ainda no

    instaladas o sero na medida do

    desenvolvimento da Universidade, das

    disponibilidades financeiras e na forma da

    legislao vigente.

    Artigo 7. Os cursos de graduao da

    Universidade so ministrados sob a

    responsabilidade dos Institutos e Faculdades.

    Artigo 8. A Universidade poder criar

    novos Institutos e Faculdades, bem como outros

    cursos de graduao, na medida das

    necessidades do pas, por deliberao do

    Conselho Universitrio, mediante alterao dos

    presentes Estatutos.

    CAPTULO II. DO HOSPITAL DE CLNICAS

    Artigo 9. O Hospital de Clnicas ter

    constituio, organizao e atribuies definidas

    no Regimento Geral da Universidade e nos

    respectivos regimentos internos.

    CAPTULO III. DOS RGOS COMPLEMENTARES

    Artigo 10. Os rgos Complementares

    so os seguintes:

    I. Centro de Informao e Difuso Cultural;

    II. Editora Universitria; III. Centro de Computao; IV. Centro de Bioterismo; V. Prefeitura da Cidade Universitria; VI. Centro de Lgica, Epistemologia e

    Histria da Cincia;

    VII. Centro de Ensino de Lnguas. 1. As entidades referidas neste

    Artigo ficam subordinadas Reitoria.

    2. Os rgos Complementares

    reger-se-o pelos Regimentos das entidades a

    que estiverem subordinados.

    Artigo 11. A Universidade poder, a

    juzo do Conselho Universitrio, criar novos

    rgos Complementares e fundir, extinguir e

    alterar a vinculao dos j existentes.

    Artigo 12. Com a finalidade de ampliar

    o ensino e a pesquisa, a Universidade poder,

    mediante aprovao do Conselho Universitrio,

    estabelecer convnios de natureza cientfica,

    tcnica, didtica e cultural com outras

    instituies pblicas ou particulares.

    TTULO III. DO ENSINO E DOS CURSOS

    Artigo 13. A Coordenao dos cursos e

    dos programas da Universidade far-se- sob a

    responsabilidade de um ou mais departamentos

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

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    dos Institutos e das Faculdades, ou das

    respectivas Comisses de Graduao ou Ps-

    Graduao.

    Artigo 14. Os Institutos e as

    Faculdades so rgos que promovem,

    coordenam e desenvolvem o ensino e a pesquisa

    em uma ou mais reas do conhecimento e

    compem-se de departamentos.

    Artigo 15. A menor unidade

    administrativa, didtica e cientfica da

    Universidade o Departamento que, resultando

    da unio harmnica de reas do conhecimento

    afins, desenvolve o ensino, a pesquisa e a

    extenso, utilizando-se, para a consecuo de

    seus objetivos, de recursos comuns de trabalho.

    Pargrafo nico Institutos e Faculdades podero se organizar de forma

    diversa daquela prevista no caput deste Artigo,

    de acordo com as seguintes disposies:

    I. A organizao das unidades que se enquadram no caput deste Pargrafo deve estar em seu Regimento Interno,

    aprovado por 2/3 dos membros da sua

    Congregao e por 2/3dos membros do

    Conselho Universitrio. O conselho

    Universitrio estabelecer em cada

    caso aprovado um perodo de

    avaliao.

    II. O detalhamento a que se refere o inciso I deve incluir as instncias decisrias e

    a distribuio das atribuies

    administrativas e acadmicas na

    Unidade, previstas no presente Estatuto

    e no Regimento Geral da Universidade

    para os departamentos e para o

    Conselho Interdepartamental.

    Artigo 16. Disciplina o conjunto de

    atividades de ensino e pesquisa de um setor

    definido de conhecimentos, correspondente a

    um programa a ser desenvolvido em

    determinado perodo.

    Artigo 17. O ensino na Universidade

    poder abranger os seguintes cursos e

    programas:

    I. de graduao; II. de ps-graduao; III. de extenso; IV. seqenciais; V. de especializao e aperfeioamento 1. O desenvolvimento das diversas

    modalidades de cursos e de programas poder

    ser feito de forma presencial ou distncia,

    mediante aprovao da Cmara de Ensino,

    Pesquisa e Extenso, instruda por parecer da

    Comisso Central correspondente.

    2. A Universidade poder oferecer

    tambm cursos de ensino mdio em articulao

    com a educao profissional que inclua a

    formao para a cidadania, abertos a candidatos

    que tenham concludo o ensino fundamental,

    mdio ou equivalentes.

    3. Os cursos e programas a que se

    referem os incisos I e IV estaro abertos a

    candidatos que tenham concludo o ensino

    mdio ou equivalente e os que se referem aos

    incisos II e V, abertos a candidatos diplomados

    em cursos de graduao.

    Artigo 18. Os cursos de graduao,

    abertos a candidatos classificados em concursos

    vestibular, tm por finalidade habilitar

    obteno de graus acadmicos ou que

    correspondam a profisses regulamentadas em

    lei, devendo ser estruturados de forma a atender:

    I. s diretrizes curriculares emanadas pelos rgos competentes;

    II. ao progresso dos conhecimentos, demanda e s peculiaridades das

    profisses;

    III. diversificao de ocupaes e empregos e procura de educao de

    nvel superior.

    Pargrafo nico. Estabelecer-se-, para

    a aferio do aproveitamento dos alunos, com

    vistas a sua aprovao, um sistema de crditos

    de avaliao, para diferentes combinaes

    curriculares, organizando-se os calendrios

    escolares de modo a permitir-se o ingresso nos

    cursos universitrios em diferentes pocas e

    oportunidades.

    Artigo 19. Os cursos de graduao

    sero divididos em dois ciclos, correspondendo

    o primeiro a grandes reas de conhecimentos,

    em cada uma das quais haver, por sua vez, uma

    parte comum e outra diversificada, em funo

    de um ou mais ciclos ulteriores.

    1. O primeiro ciclo ter carter

    seletivo em relao aos ciclos ulteriores e, com

    esse objetivo geral, revestir-se- das seguintes

    condies:

    1. promover, tanto quanto possvel, a recuperao de falhas evidenciadas

    pelo concurso vestibular, no perfil de

    cultura dos alunos, e que possam ser

    corrigidas a curto prazo;

    2. orientar para a escolha da carreira; 3. ministrar conhecimentos bsicos para

    um ou mais ciclos de formao

    acadmica ou profissional;

    4. propiciar elementos de cultura geral susceptveis de serem desenvolvidos

    ao longo da graduao;

    5. supervisionar o ensino de disciplinas especficas de formao profissional

    que tenham sido sugeridas pelos

    Institutos e pelas Faculdades e

    aprovadas pelo Conselho

    Universitrio, mediante prvio

    parecer da Cmara de Ensino,

    Pesquisa e Extenso.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

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    2. O segundo ciclo atender

    formao profissional especfica.

    Artigo 20. Os cursos seqenciais,

    constitudos por atividades curriculares de

    graduao, abrangero diferentes campos de

    saber em diferentes nveis e sero destinados

    obteno ou atualizao:

    I. de qualificaes tcnicas, profissionais ou acadmicas;

    II. de horizontes intelectuais em campos das cincias,

    humanidades e das artes.

    1. Os cursos seqenciais sero

    criados mediante proposta dos Institutos ou

    Faculdades, submetida aprovao pela

    Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso

    (CEPE) instruda por parecer da Comisso

    Central de Graduao.

    2. O ingresso nos cursos seqenciais

    se far mediante processo seletivo prprio, na

    forma estabelecida no Regimento Geral.

    3. Ao trmino de um curso

    seqencial, haver a expedio de documento

    correspondente natureza da seqncia

    cumprida, contendo informaes necessrias

    sua caracterizao.

    Artigo 21. Quando do ingresso em

    curso de graduao, podero ser convalidadas

    as atividades curriculares realizadas com

    aproveitamento em cursos seqenciais.

    Pargrafo nico. vedada a

    transferncia de alunos de um curso

    seqencial para outro de graduao, sem

    aprovao no exame vestibular.

    Artigo 22. Os programas de ps-

    graduao, abertos matrcula de candidatos

    que tenham concludo cursos de graduao

    visam a capacitar pesquisadores, docentes e

    outros profissionais nas diversas reas do

    conhecimento.

    Artigo 23. Em sentido estrito, a ps-

    graduao tem como modalidades os programas

    de Mestrado e Doutorado que conduzem,

    respectivamente, obteno dos graus de

    Mestre e de Doutor, sem que o primeiro seja

    requisito obrigatrio para o segundo.

    1. O Mestrado visar a enriquecer a

    competncia cientfica e profissional dos

    graduados, podendo ser considerado como nvel

    terminal ou como eventual etapa do

    Doutoramento.

    2. O Mestrado Profissional visar a

    formao e a atualizao de profissionais em

    suas tcnicas de trabalho, com maior

    abrangncia e aprofundamento do que nos

    cursos de Aperfeioamento.

    3. O Doutorado visar a

    proporcionar formao cientfica e cultural,

    ampla e aprofundada, desenvolvendo a

    capacidade de pesquisa independente e o poder

    criador em determinado ramo do conhecimento.

    Artigo 24. O Currculo de cada curso

    ou programa compreender um conjunto de

    disciplinas que poder ser hierarquizado por

    meio de pr-requisitos, cuja integralizao dar

    direito a diploma ou certificado.

    1. Entender-se- por pr-requisito

    uma ou mais disciplinas, cujo estudo, com o

    necessrio aproveitamento, seja exigido para

    que o aluno se matricule em nova disciplina.

    2. A integralizao curricular ser

    feita pelo sistema de crditos pr-fixados e pelas

    atividades curriculares que o aluno tenha

    cumprido satisfatoriamente.

    Artigo 25. A matrcula ser feita em

    disciplina, conjunto de disciplinas ou atividades

    curriculares, satisfeitos os requisitos fixados

    pela Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Artigo 26. As disciplinas podero ser

    obrigatrias, eletivas e extra-curriculares,

    dividindo-se umas e outras em regulares e

    complementares: regulares, as que j constem

    dos currculos aprovados para os vrios cursos e

    complementares, as que forem posteriormente

    anunciadas pelos Departamentos ou pelas

    Comisses de Graduao ou de Ps-Graduao,

    com a aprovao das competentes

    Congregaes.

    Artigo 27. Os currculos dos cursos e

    dos programas figuraro nos projetos

    pedaggicos aprovados pela Cmara de Ensino,

    Pesquisa e Extenso.

    Artigo 28. O Programa de cada

    disciplina ser definido pelo respectivo

    Departamento ou pelas Comisses de

    Graduao ou de Ps-Graduao, com a

    aprovao da Congregao.

    Artigo 29. Para efeito de matrcula, a

    escolha das disciplinas complementares

    depender de sua incluso em listas de ofertas

    dos departamentos, ou das Comisses de

    Graduao ou de Ps-Graduao, aprovadas

    pelas competentes Congregaes.

    Pargrafo nico. Nas listas de oferta,

    alm dos elementos indicados em cdigo, sobre

    cada disciplina, sero mencionados os cursos

    em que seu estudo ter validade, ou

    correspondente nmero de crditos, o horrio

    das respectivas atividades e o nmero mximo

    de vagas abertas para matrcula.

    Artigo 30. Nos cursos de graduao e

    nos programas de ps-graduao a verificao

    do rendimento escolar ser feita por disciplinas

    e atividades curriculares e, quando assim o

    preveja o Regimento Geral, na perspectiva de

    todo o curso, abrangendo sempre os aspectos de

    assiduidade e eficincia nos estudos, ambos

    reprovatrios.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    5

    1. Entender-se- por assiduidade a

    freqncia s atividades programadas e por

    eficincia o grau de aplicao aos estudos,

    encarados como processo e em funo de seus

    resultados.

    2. A verificao do rendimento na

    perspectiva do curso ser feita por meio de

    estgios, aulas prticas e quaisquer outros meios

    e formas de treinamento em situao real, bem

    como de elaborao de teses ou dissertaes.

    3. No poder ser aprovado, em

    qualquer disciplina, aluno que deixar de

    comparecer a mais de 25% dos respectivos

    trabalhos e aulas, vedado o abono de falta, ou

    que no alcanar em seu estudo, o mnimo de

    resultado tido como satisfatrio.

    4. O Regimento Geral, ao disciplinar

    a verificao do rendimento escolar, dever

    prever as hipteses em que se admita a

    recuperao de aluno reprovado e fixar normas

    para essa recuperao.

    Artigo 31. A requerimento de

    interessado, a Universidade poder aceitar

    transferncia na dependncia de vagas,

    ressalvadas as excees legais, e da satisfao

    das exigncias formuladas em cada caso.

    Artigo 32. A Universidade promover

    a revalidao de diplomas estrangeiros, bem

    como a validao de estudos ou o seu

    aproveitamento de um para outro curso, quando

    idnticos ou equivalentes.

    Pargrafo nico. A revalidao de

    diplomas e a validao ou o aproveitamento de

    estudos, assim como as adaptaes, em casos de

    transferncias, far-se-o de acordo com os

    critrios para tanto fixados pelo Conselho

    Universitrio, ouvida a Cmara de Ensino,

    Pesquisa e Extenso.

    Artigo 33. A Universidade poder

    oferecer cursos de Especializao e

    Aperfeioamento, que tero como objetivo, os

    primeiros, preparar especialistas em setores

    restritos das atividades acadmicas e

    profissionais e, os ltimos, atualizar e melhorar

    conhecimentos e tcnicas de trabalho.

    Artigo 34. Os cursos de extenso

    visaro a difundir conhecimentos e tcnicas de

    trabalho para elevar a eficincia e os padres

    culturais da comunidade.

    Artigo 35. Alm das funes

    propriamente universitrias de ensino e

    pesquisa, que enriquecem, de forma genrica, o

    acervo cultural da comunidade em que se

    desenvolvem, promover-se-, o quanto possvel,

    a extenso daquelas funes, com o objetivo de

    contribuir, especificamente, para o progresso

    material e espiritual.

    Artigo 36. A extenso poder alcanar

    o mbito de toda a coletividade ou dirigir-se a

    pessoas e instituies pblicas ou privadas,

    abrangendo cursos e servios, que sero

    realizados vista e no cumprimento de planos

    especficos.

    1. Os cursos de extenso sero

    institudos com o propsito de divulgar e

    atualizar conhecimentos e tcnicas de trabalho,

    podendo desenvolver-se em nvel universitrio

    ou no, de acordo com o seu contedo e o

    sentido que assumam em cada caso.

    2. Os cursos de mestrado

    profissional, de especializao e de

    aperfeioamento, podero ser ministrados como

    cursos de extenso para todos os efeitos, sendo

    que os dois primeiros devero, para efetivar-se,

    ser aprovados pela Cmara de Ensino, Pesquisa

    e Extenso, instruda por parecer da Comisso

    Central de Ps-Graduao.

    3 - Os servios de extenso,

    incluindo assessoria, sero prestados sob formas

    diversas, com o atendimento de consultas,

    realizao de estudos e elaborao ou orientao

    de projetos em matrias cientfica, tcnica e

    educacional, ou participao em iniciativas

    dessa natureza, ou de natureza artstica e

    cultural.

    Artigo 37. Os cursos e servios de

    extenso sero planejados e executados por

    iniciativa dos Institutos e das Faculdades ou

    solicitao de interessados, mediante aprovao

    da Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Pargrafo nico. A Universidade

    abster-se- de instituir cursos ou servios de

    extenso que no possam definir-se como

    prolongamento de setor j instalado e em

    funcionamento para as atividades de ensino e

    pesquisa.

    Artigo 38. A execuo de programas

    de extenso que no ultrapassem o mbito de

    um departamento, ser por este coordenada; a

    dos que envolvam mais de um departamento

    ser coordenada pelo Conselho

    Interdepartamental, em cada caso, e a dos que

    excedam os limites do Conselho

    Interdepartamental ser coordenada pela

    Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Pargrafo nico. Cada projeto de curso

    ou servio de extenso ter um responsvel

    designado pelo rgo a que esteja afeta a sua

    coordenao.

    TTULO IV. DA PESQUISA

    Artigo 39. A pesquisa da

    Universidade, supervisionada pela Cmara de

    Ensino, Pesquisa e Extenso, estar voltada para

    a busca de novos conhecimentos e tcnicas e

    como recurso de Educao, destinado ao

    aprimoramento da atitude cientfica

    indispensvel a uma correta formao de grau

    superior.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    6

    Pargrafo nico. Os projetos de

    pesquisa tomaro, tanto quanto possvel, como

    ponto de partida, os dados da realidade local e

    nacional, sem contudo perder de vista as

    generalizaes, em contextos mais amplos, dos

    fatos descobertos e de suas interpretaes.

    Artigo 40. A Universidade incentivar

    a pesquisa por todos os meios ao seu alcance,

    tais como:

    I. concesso de bolsas especiais de pesquisa, em categorias diversas,

    principalmente na de iniciao

    cientfica;

    II. formao de pessoal em cursos de ps-graduao prprios ou de

    outras instituies, nacionais e

    estrangeiras;

    III. concesso de auxlios para execuo de projetos especficos;

    IV. realizao de convnios com agncias nacionais, estrangeiras e

    internacionais;

    V. intercmbio com outras instituies cientficas, estimulando os contatos

    entre pesquisadores e o

    desenvolvimento de projetos em

    comum;

    VI. divulgao dos resultados das pesquisas realizadas em suas

    unidades;

    VII. promoo de congressos, simpsios e seminrios para estudos e debates.

    Artigo 41. Os Institutos e as

    Faculdades da Universidade podero estabelecer

    campos preferenciais de investigao, que ser

    realizada por equipe ou individualmente.

    Artigo 42. Os departamentos

    estabelecero as respectivas programaes de

    pesquisa, que devero ser aprovadas pelo

    Conselho Universitrio, ouvida a Cmara de

    Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Artigo 43. Com a superior finalidade

    de estimular a pesquisa, a Universidade

    reservar, no seu oramento, os recursos

    necessrios para esse fim.

    TTULO V. DA ADMINISTRAO DA

    UNIVERSIDADE

    CAPTULO I. DOS RGOS DE ADMINISTRAO

    Artigo 44. So rgos superiores de

    administrao da Universidade:

    I. Conselho Universitrio; II. Reitoria.

    CAPTULO II. DO CONSELHO

    UNIVERSITRIO

    Artigo 45. O Conselho Universitrio,

    rgo deliberativo supremo da Universidade,

    constitudo dos seguintes membros:

    I. Reitor; II. Coordenador Geral da

    Universidade;

    III. Pr-Reitores; IV. Diretores de Institutos e

    Faculdades;

    V. 20 Representantes do Corpo Docente;

    VI. 9 Representantes do Corpo Discente;

    VII. 7 Representantes dos Servidores no docentes;

    VIII. Superintendente do Hospital de Clnicas;

    IX. 02 Representantes das demais Carreiras Docentes;

    X. 05 Representantes da Comunidade Externa, sendo:

    a) um representante do Governo do Estado de So Paulo;

    b) um representante da Prefeitura Municipal de Campinas;

    c) um representante da Comunidade Acadmica;

    d) um representante das Associaes Patronais; e

    e) um representante das Associaes dos Trabalhadores.

    XI. Suprimido 1. O Reitor presidir o Conselho

    Universitrio, tendo apenas o voto de qualidade.

    2. O Coordenador Geral da

    Universidade e os Pr-Reitores so escolhidos

    pelo Reitor, que submeter os seus nomes

    homologao do Conselho Universitrio.

    3. Os membros do Conselho

    Universitrio tero os seguintes mandatos:

    1. os referidos nos incisos I a IV e VIII, enquanto perdurarem os

    pressupostos de suas

    investiduras;

    2. os referidos nos incisos V, VII, IX e X, de dois anos, podendo

    ser reconduzidos;

    3. os referidos no inciso VI, tero seus mandatos terminados

    sempre em 31 de dezembro,

    podendo ser reconduzidos.

    4. Os representantes no Conselho

    sero substitudos, em suas faltas ou

    impedimentos, pelos respectivos suplentes, que

    sero:

    1. no caso dos incisos I e IV, os substitutos estatutria ou

    regimentalmente previstos;

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    7

    2. no caso dos incisos V a VII e IX, os indicados na forma do 6 do

    Artigo 46.

    5. Perder o mandato o

    Conselheiro que no comparecer a 3 (trs)

    sesses ordinrias consecutivas, sem motivo

    justo, a juzo do Conselho ou o Conselheiro que

    perder qualquer dos pressupostos da

    investidura.

    Artigo 46. Os representantes dos

    servidores docentes e no docentes e discentes

    sero eleitos por seus pares, com a seguinte

    distribuio:

    I. no caso da Representao do Corpo Docente:

    a) Bancada de representantes de nveis, composta por 09 (nove)

    membros eleitos por nvel da

    Carreira MS, a saber:

    03 (trs) Representantes MS-3;

    03 (trs) Representantes MS-5;

    03 (trs) Representantes MS-6.

    b) Bancada de representao geral da Carreira MS, composta por 11

    (onze) membros eleitos por todos

    os docentes da Carreira,

    independentemente do nvel a que

    pertenam, entre candidatos dos

    nveis MS-2 a MS-6, obedecendo

    as seguintes regras:

    1. os eleitores devero votar em, no mximo 7 (sete)

    candidatos;

    2. os eleitores devero votar em, no mximo, 2 (dois)

    candidatos por Unidade;

    3. os candidatos Bancada de Representao geral da

    Carreira MS no podero

    candidatar-se,

    simultaneamente,

    Representao por nvel da

    Carreira MS.

    4. os docentes do nvel MS-2 somente podero se inscrever

    como candidatos a bancada da

    representao geral da

    Carreira MS.

    Pargrafo nico: em relao

    s alneas a e b, devero ser observadas as seguintes regras:

    1. os titulares e suplentes sero ordenados pelo nmero de

    votos recebidos;

    2. sero considerados titulares os mais votados na bancada e

    categoria em que se

    inscreveram;

    3. sero considerados suplentes os seguintes mais votados na

    bancada e categoria em que se

    inscreveram;

    4. o nmero de suplentes ser igual ao nmero de titulares

    em cada bancada e categoria.

    c) 2 (dois) membros representando as demais Carreiras Docentes da

    Universidade.

    II. no caso dos representantes dos servidores no docentes, dos 7

    (sete) representantes, garantir-

    se-, que cada uma das reas

    abaixo, tenha, pelo menos, um

    representante eleito:

    1. 1 (um) da Hospitalar; 2. 1 (um) da Administrao

    Central e

    3. 1 (um) das Unidades de Ensino e Pesquisa,

    Colgios Tcnicos e CEL.

    1. Os representantes docentes

    previstos na alnea a do inciso I, sero eleitos pelo conjunto dos docentes integrantes da

    Carreira, por nvel.

    1. Os candidatos e eleitores devero pertencer ao

    mesmo nvel da Carreira

    MS; exceto os docentes

    do nvel MS-2 que

    votaro nos candidatos

    por nvel da carreira, em

    conjunto com os docentes

    MS-3;

    2. Os docentes integrantes dos demais nveis da

    Carreira, podero votar

    em 2 (dois) candidatos.

    2. Os Representantes das demais

    Carreiras Docentes da Universidade, previstos

    no inciso IX do Artigo 45, sero eleitos pelo

    conjunto dos integrantes dessas Carreiras, sendo

    que cada um poder votar em apenas 1 (um)

    candidato.

    3. Os Representantes dos Servidores

    no Docentes sero eleitos por seus pares,

    podendo, cada servidor, votar em at 3 (trs)

    candidatos independentemente do setor a que

    pertena.

    4. As eleies dos representastes

    discentes, titulares e suplentes, podero ser

    realizadas conjunta ou separadamente pelas

    duas categorias discentes graduao e ps-graduao em forma a ser regulamentada pelo

    Conselho Universitrio.

    5. As indicaes dos Representantes

    da Comunidade Externa referidos no inciso X

    do Artigo 45 obedecero a forma a ser

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    8

    estabelecida no Regimento Interno do Conselho

    Universitrio.

    6. Os representantes no Conselho

    sero substitudos, em suas faltas ou

    impedimentos, pelos respectivos suplentes; os

    representantes suplentes no Conselho, exceo

    dos representantes suplentes discentes, sero

    indicados pela mesma forma que os titulares.

    Artigo 47. O Conselho Universitrio

    exercer suas atribuies mediante

    funcionamento do plenrio, da Cmara de

    Ensino, Pesquisa e Extenso e da Cmara de

    Administrao.

    Pargrafo nico. As Cmaras sero

    compostas por membros do prprio Conselho,

    conforme dispuser o Regimento do Conselho,

    podendo ter atribuies deliberativas, alm de

    atribuies de natureza consultiva e de

    assessoramento.

    Artigo 48. Constituem atribuies do

    Conselho Universitrio Pleno:

    I. Legislao e normas: a) exercer a jurisdio superior da

    Universidade e traar as suas

    diretrizes;

    b) emendar os Estatutos por deliberao de 2/3 de seus

    membros;

    c) aprovar o Regimento Geral e homologar os Regimentos das

    Unidades Universitrias, bem

    como dos rgos

    complementares e demais rgos

    integrantes da Universidade;

    d) constituir as Cmaras de Ensino, Pesquisa e Extenso e a Cmara

    de Administrao;

    e) delegar atribuies s Cmaras de Ensino, Pesquisa e Extenso e

    de Administrao;

    f) constituir suas comisses assessoras permanentes e

    transitrias, definindo sua

    competncia e atribuies;

    g) organizar a lista, nos termos da legislao vigente, a ser

    submetida ao Governador do

    Estado, para a escolha do Reitor.

    Para tanto o Conselho realizar

    consulta indicativa

    comunidade universitria na

    qual se considerar o voto

    ponderado do Corpo Docente,

    do Corpo Discente e do Corpo

    de Servidores Tcnicos e

    Administrativos, fixado o peso

    de 3/5 para o voto da categoria

    docente, 1/5 para o voto da

    categoria discente e 1/5 para o

    voto da categoria do servidor

    tcnico e administrativo. Por

    voto de uma categoria entende-

    se a relao entre o nmero de

    votos recebidos por professor

    votado que ser elegvel, e o

    nmero total de eleitores

    qualificados para votar nas

    respectivas categorias;

    h) homologar os nomes indicados pelo Reitor para as funes de

    Coordenador Geral da

    Universidade e de Pr-Reitor;

    i) avocar, por proposta do Reitor ou de 1/3 de seus membros, a

    deciso sobre qualquer assunto

    de interesse relevante includo na

    competncia das demais

    instncias da Universidade;

    j) aprovar a criao ou extino dos

    cursos de graduao, ps-

    graduao e os planos de

    expanso e desenvolvimento

    relativos ao ensino e pesquisa,

    depois de pronunciamento da

    Cmara de Ensino, Pesquisa e

    Extenso;

    l) aprovar mediante parecer da

    Cmara de Ensino, Pesquisa e

    Extenso, as propostas de criao,

    extino ou remodelao de

    Unidades, Departamentos,

    Centros e Ncleos;

    m) elaborar a poltica acadmica,

    cientfica, cultural e de prestao

    de servios comunidade;

    n) aprovar convnios e contratos

    com entidades pblicas e

    privadas, nacionais ou

    estrangeiras, propostos pelas

    Unidades Universitrias e com

    parecer da Cmara competente

    conforme a natureza da matria;

    o) aprovar as normas encaminhadas

    pelas Congregaes para a

    realizao de concursos para o

    corpo docente, para inscrio de

    candidatos, para a composio de

    bancas e para homologao dos

    resultados, depois de

    pronunciamento da Cmara de

    Ensino, Pesquisa e Extenso;

    p) aprovar propostas de alterao do

    Estatuto do Servidor da

    UNICAMP, depois de

    pronunciamento da Cmara de

    Administrao;

    q) deliberar, em grau de recurso,

    sobre as sanes disciplinares

    aplicadas ao pessoal docente,

    tcnico-administrativo e discente;

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    9

    r) reconhecer a representao

    discente legalmente constituda;

    s) julgar os recursos a ele

    interpostos;

    t) deliberar sobre os casos omissos

    nos Estatutos;

    u) elaborar o seu Regimento Interno;

    v) cumprir e fazer cumprir o

    disposto nos Estatutos, no

    Regimento Geral e nos

    Regimentos das Unidades

    Universitrias;

    x) deliberar sobre as normas de

    ascenso dos docentes, por

    avaliao de mrito,

    encaminhadas pelas

    Congregaes, ouvida a Cmara

    de Ensino, Pesquisa e Extenso;

    z) fixar anualmente o nmero de

    docentes em cada categoria ou

    nvel, para cada Instituto ou

    Faculdade, proposto inicialmente

    pelos Departamentos e deliberado

    em primeira instncia pelas

    Congregaes, ouvida a Cmara

    de Administrao.

    II. do oramento e patrimnio:

    a) deliberar sobre a poltica oramentria e administrativa da

    Universidade, aps

    pronunciamento da Cmara de

    Administrao;

    b) aprovar a dotao oramentria de cada Unidade proposta pela

    Cmara de Administrao;

    c) aprovar a prestao anual de contas de cada Unidade aps

    parecer da Cmara de

    Administrao;

    d) autorizar a aquisio de bens imveis, assim como a alienao,

    cesso e o arrendamento de tais

    bens, pertencentes

    Universidade, mediante parecer

    da Cmara de Administrao;

    e) aceitar legados ou doaes Universidade ou a qualquer de

    seus rgos sem encargos ou

    vinculaes, aps parecer da

    Cmara de Administrao;

    f) instituir fundos especiais permanentes;

    g) deliberar sobre assuntos oramentrios e patrimoniais no

    previstos nas alneas anteriores;

    III. dos ttulos, prerrogativas e prmios:

    a) autorizar, por proposta do Reitor ou das Congregaes, a concesso

    de ttulos de Doutor "Honoris

    Causa", de Professor Emrito e de

    Professor Honorrio;

    b) conferir mandato universitrio a instituies pblicas ou privadas,

    de carter acadmico cultural,

    cientfico, tcnico ou artstico;

    c) instituir prmios honorficos ou pecunirios, bem como de

    estmulo e recompensa a

    atividades universitrias, assim

    como datas comemorativas de

    contribuies importantes de

    cidados brasileiros nas reas de

    Cultura, Cincia, Educao, Artes

    e Humanidades.

    Artigo 49. Compete Cmara de

    Ensino, Pesquisa e Extenso do Conselho:

    I. deliberar sobre:

    a) a ascenso por avaliao de mrito dos docentes;

    b) medidas para incentivar e dinamizar a realizao de pesquisas;

    c) medidas que visam melhoria qualitativa do ensino;

    d) propostas de realizao de cursos de extenso e de atividades

    culturais em geral;

    e) a inscrio de candidatos, a composio de bancas e

    homologao dos resultados de

    concursos para o corpo docente;

    II. deliberar mediante parecer da

    Comisso Central de Graduao ou

    de Ps-Graduao sobre:

    a) o reconhecimento da equivalncia de ttulos em nvel de ps-

    graduao obtidos em instituies

    de ensino superior do Pas e do

    Exterior;

    b) a criao, fuso, desdobramento ou supresso de disciplinas,

    propostas pelas Congregaes;

    c) a realizao dos cursos, a elaborao dos currculos e do

    regime didtico das Unidades

    Universitrias;

    d) as propostas dos Institutos e Faculdades, relativas suspenso

    de cursos por eles ministrados;

    e) a fixao do nmero de vagas em cada curso ou disciplina, tendo

    em vista os recursos humanos e

    materiais existentes, propostas

    pelas Congregaes;

    f) a transferncia de alunos e o trancamento de matrculas.

    III. estabelecer normas, mediante

    parecer ou proposta da Comisso

    Central de Graduao ou de Ps-

    Graduao, para:

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    10

    a) a avaliao de ensino e promoo de alunos;

    b) a matrcula, o trancamento de matrcula e a transferncia de

    alunos;

    c) a concesso de bolsas de estudos; IV. estabelecer normas para:

    a) a captao e gesto dos recursos de pesquisa;

    b) a avaliao da produo acadmica dos docentes,

    departamentos e Unidades

    Universitrias;

    V. dar parecer sobre:

    a) convnios de pesquisa com entidades pblicas ou privadas,

    nacionais e estrangeiras,

    propostos pelas Unidades,

    Centros e Ncleos;

    b) a criao, extino ou remodelao de Unidades,

    Departamentos, Centros e

    Ncleos de Pesquisa;

    c) planos de expanso, desenvolvimento e

    aperfeioamento do ensino e da

    pesquisa;

    d) normas para a realizao de concursos para o corpo docente,

    propostas pelas Congregaes,

    para a inscrio dos candidatos,

    para a composio das bancas e

    para a homologao dos

    resultados;

    e) normas de ascenso dos docentes, por avaliao de mrito,

    encaminhadas pelas

    Congregaes;

    VI. coordenar os cursos de extenso que excedam os limites das

    Unidades;

    VII. constituir suas comisses

    permanentes e transitrias;

    VIII. delegar competncia para as

    Comisses Centrais de Graduao

    e de Ps-Graduao;

    IX. encaminhar ao Conselho

    Universitrio relatrio semestral

    de suas deliberaes;

    X. aprovar o plano de realizao dos

    Concursos Vestibulares proposto

    pela Comisso Permanente para

    os Vestibulares da Universidade.

    Artigo 50. Compete Cmara de

    Administrao do Conselho:

    I. deliberar sobre:

    a) as contrataes, promoes, demisses ou alteraes de

    regime de trabalho de docentes

    propostas inicialmente pelos

    Departamentos e deliberadas, em

    primeira instncia pelas

    Congregaes;

    b) a contratao de pessoal de nvel superior dos Ncleos e Centros,

    mediante proposta dos seus

    respectivos Conselhos

    Deliberativos;

    c) a alterao da lotao de cargos e funes de servidores;

    d) o organograma dos cargos e funes tcnico-administrativas

    das Unidades;

    e) a estrutura de carreira dos servidores tcnicos e

    administrativos;

    f) pedidos de afastamento e transferncia de docentes;

    g) a fixao de taxas, contribuies e emolumentos;

    h) sanes disciplinares aplicadas a servidores;

    II. emitir parecer sobre:

    a) a poltica administrativa da Universidade;

    b) a poltica de dotaes oramentrias das Unidades;

    c) a prestao anual de contas das Unidades Universitrias;

    d) a aquisio de bens imveis, assim como sobre a alienao,

    cesso ou arrendamento de tais

    bens, pertencentes

    Universidade;

    e) a aceitao de legados ou doaes, sem encargos e

    vinculaes;

    f) convnios e contratos com entidades pblicas ou privadas,

    nacionais ou estrangeiras

    propostos pelas Unidades

    Universitrias.

    g) as propostas de alterao do Estatuto dos Servidores da

    UNICAMP;

    h) diretrizes e estudos elaborados pelas Comisses de Legislao e

    Normas, de Oramento e

    Patrimnio e de Servio Social;

    i) a fixao anual do nmero de docentes em cada categoria ou

    nvel, para cada Instituto ou

    Faculdade, proposta inicialmente

    pelos Departamentos e deliberada

    em primeira instncia pelas

    Congregaes;

    III. elaborar:

    a) as propostas de dotao oramentria encaminhadas pelas

    Unidades Universitrias;

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    11

    b) normas para os concursos de provimento dos cargos de

    servidores tcnicos e

    administrativos;

    IV. propor medidas que visem ao

    aperfeioamento da administrao da

    Universidade;

    V. constituir suas comisses

    permanentes e transitrias definindo

    sua competncia e atribuies;

    VI. encaminhar ao Conselho

    Universitrio relatrio semestral de

    suas deliberaes.

    Artigo 51. O Conselho Pleno realizar

    cinco reunies ordinrias anuais e as Cmaras

    uma reunio ordinria por ms, e s podero

    deliberar com a presena da maioria dos seus

    membros.

    Pargrafo nico. As reunies

    extraordinrias do Conselho Pleno e das

    Cmaras podero ser convocadas pelo Reitor ou

    por 1/3 (um tero) de seus membros.

    Artigo 52. O Conselho Universitrio

    ter dois rgos Auxiliares e duas Comisses

    Permanentes:

    I. rgos Auxiliares:

    a) Comisso Central de Graduao; b) Comisso Central de Ps-

    Graduao;

    II. Comisses Permanentes:

    a) Comisso de Legislao e Normas;

    b) Comisso de Oramento e Patrimnio;

    1. As Comisses Permanentes sero

    constitudas por membros do prprio Conselho.

    2. A composio dos rgos

    Auxiliares e Comisses Permanentes, bem

    como o seu inter-relacionamento com os

    demais rgos da Universidade, sero fixados

    no Regimento Interno do Conselho

    Universitrio.

    Artigo 53. Compete Comisso de

    Legislao e Normas, emitir parecer sobre:

    I. a aplicao de normas legais ou regulamentares;

    II. a fixao de normas complementares; III. propostas de criao e modificao

    de cargos e funes, nas diversas

    entidades universitrias;

    IV. recursos, em casos de alterao da lotao de cargos e funes da

    Universidade;

    V. projetos de lei, decretos, regulamentos, portarias e convnios

    que devam ser submetidos

    apreciao do Conselho

    Universitrio.

    Artigo 54. Compete Comisso de

    Oramento e Patrimnio, emitir parecer sobre:

    I. o oramento geral da Universidade; II. a administrao do patrimnio da

    Universidade;

    III. a aceitao de legados e doaes Universidade ou a Institutos e

    Faculdades, quando clausulados;

    IV. a fixao de taxas, contribuies e emolumentos;

    V. propostas de alienao, cesso, aquisio e arrendamento do

    patrimnio imvel da Universidade;

    VI. pedidos de suplementao de verbas solicitadas pelas Unidades

    Universitrias.

    Artigo 55. Suprimido pela Deliberao

    CONSU-A-14, de 27.11.2007.

    CAPTULO III. DA REITORIA

    Artigo 56. A Reitoria, rgo que

    superintende a todas as atividades universitrias,

    exercida pelo Reitor, assistido pelo

    Coordenador Geral da Universidade e pelos

    Pr-Reitores referidos no Artigo 63, e abrange:

    I. Gabinete do Reitor; II. Secretaria Geral; III. Procuradoria Geral; IV. Diretoria Geral de Administrao; V. Diretoria Geral de Recursos

    Humanos;

    VI. Centro de Informao e Difuso Cultural;

    VII. Editora Universitria; VIII. Prefeitura da Cidade Universitria; IX. Coordenadoria de Servios Sociais; X. Assessoria de Planejamento

    Econmico.

    1. A constituio, organizao e

    atribuies dos rgos mencionados neste

    Artigo constaro do Regimento Geral.

    2. A Secretaria Geral responsvel

    pela organizao e direo administrativa dos

    trabalhos do Conselho Universitrio, do

    Conselho de Integrao Universidade-

    Comunidade, das respectivas Cmaras e

    Comisses, assim como pelas comunicaes

    entre eles e os demais rgos.

    CAPTULO IV. DO REITOR

    Artigo 57. O Reitor a autoridade

    executiva superior da Universidade.

    Artigo 58. O Reitor ser um Professor

    Titular, nomeado pelo Governador do Estado,

    escolhido de uma lista trplice de nomes eleitos

    pelo Conselho Universitrio, e servir em

    Regime de Dedicao Exclusiva.

    1. A durao do mandato do Reitor

    de 4 (quatro) anos, vedada a reeleio para o

    mandato imediato.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    12

    2. O Professor Titular investido nas

    funes de Reitor, ficar desobrigado, se assim

    entender, do exerccio de suas atividades

    docentes, sem prejuzo dos vencimentos,

    gratificaes e demais vantagens.

    3 . O Reitor no poder, sob pena de

    perda do mandato, afastar-se do exerccio do

    cargo por perodo superior a 1 (um) ano,

    computando-se, na contagem desse tempo, a

    soma de seus afastamentos parciais.

    4. Os nomes mais votados, que iro

    compor a lista trplice, sero escolhidos por

    maioria absoluta de votos; se este resultado no

    for obtido em dois escrutnios, far-se- um

    terceiro, em que a escolha se processar por

    maioria simples, resguardando-se, em ambas as

    hipteses, o sigilo dos votos.

    5. Ocorrendo empate, processar-se-

    o mais dois escrutnios e, persistindo a

    situao, a escolha far-se- mediante sorteio,

    entre os nomes empatados.

    Artigo 59. O Reitor ser substitudo,

    em suas faltas ou impedimentos, pelo

    Coordenador Geral da Universidade, que o

    suceder, em caso de vacncia, at novo

    provimento.

    Artigo 60. (texto suprimido pela

    Deliberao CONSU-A-11/2006)

    Artigo 61. Na vacncia do cargo de

    Reitor, o Coordenador Geral da Universidade

    convocar o Conselho Universitrio, no prazo

    mximo de 30 (trinta) dias, para a indicao da

    lista trplice, na forma do Artigo 58 e seus

    pargrafos.

    Artigo 62. So atribuies do Reitor:

    I. administrar a Universidade e represent-la em juzo ou fora

    dele;

    II. velar pela fiel execuo da legislao da Universidade;

    III. convocar e presidir o Conselho Universitrio, suas Cmaras e a

    Assemblia Universitria;

    IV. superintender a todos os servios da Reitoria;

    V. escolher e dar posse aos Diretores dos Institutos e das Faculdades, e

    aos Diretores dos Colgios

    Tcnicos;

    VI. nomear e dar posse aos membros do Corpo Docente;

    VII. designar e dar posse ao Coordenador Geral da

    Universidade e aos Pr-Reitores;

    VIII. admitir e dar posse ao Secretrio Geral, ao Coordenador da

    Administrao Geral, ao

    Procurador de Universidade

    Chefe, ao Chefe de Gabinete do

    Reitor e aos demais servidores da

    Universidade;

    IX. exercer o poder disciplinar; X. cumprir e fazer cumprir as

    decises do Conselho

    Universitrio;

    XI. submeter ao Conselho Universitrio a proposta

    oramentria e a prestao de

    contas;

    XII. ordenar o empenho das verbas e as respectivas requisies de

    pagamento;

    XIII. conferir os graus universitrios correspondentes aos ttulos

    profissionais;

    XIV. autorizar as despesas e os adiantamentos da Universidade;

    XV. conceder bolsas de estudo; XVI. proceder, em Assemblia

    Universitria, colao de grau

    em todos os cursos e entrega dos

    diplomas, ttulos honorficos e

    prmios conferidos pelo Conselho

    Universitrio;

    XVII. propor as alteraes de lotao de cargos e funes;

    XVIII. enviar, anualmente, s autoridades competentes, o relatrio das

    atividades da Universidade;

    XIX. convocar a eleio para constituio da representao

    estudantil;

    XX. presidir e coordenar os trabalhos do Conselho de Integrao

    Universidade-Comunidade;

    XXI. exercer, nos prazos e pela forma previstos no Regimento Geral, o

    direito de veto, que poder ser

    parcial, sobre a resoluo de

    qualquer dos rgos colegiados da

    Universidade, submetendo-o,

    dentro dos 15 (quinze) dias ao

    Conselho Universitrio, que

    poder rejeit-lo por maioria

    absoluta de seus membros;

    XXII. propor ao Conselho Universitrio, as medidas e as disposies

    adequadas implantao

    progressiva dos rgos, das

    Unidades Universitrias e dos

    servios que se faam necessrios,

    ressalvada igual competncia dos

    demais Conselheiros;

    XXIII. adotar, "ad referendum" do Conselho Universitrio, as

    providncias de carter urgente,

    necessrias soluo de

    problemas didticos, cientficos,

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    13

    administrativos ou de natureza

    disciplinar;

    XXIV.presidir a quaisquer reunies

    universitrias a que comparea;

    XXV. exercer as demais atribuies inerentes s funes executivas do

    Reitor.

    CAPTULO V. DO COORDENADOR E DOS PR-

    REITORES

    Artigo 63. O Reitor designar para

    com ele colaborarem diretamente na

    administrao superior da Universidade:

    I. o Coordenador Geral da Universidade;

    II. o Pr-Reitor de Graduao III. o Pr-Reitor de Ps-Graduao; IV. o Pr-Reitor de Pesquisa; V. o Pr-Reitor de Desenvolvimento

    Universitrio;

    VI. o Pr-Reitor de Extenso e Assuntos Comunitrios.

    1. (texto suprimido pela

    Deliberao CONSU-A-11/2006)

    2. No impedimento do Coordenador

    Geral da Universidade, as atribuies do Reitor

    sero exercidas pelos Pr-Reitores, segundo

    ordem de substituio estabelecida pelo Reitor.

    3. O Coordenador Geral da

    Universidade e os Pr-Reitores podero, a juzo

    do Reitor, ficar desobrigados de suas atribuies

    de docncia e pesquisa, sem prejuzo dos

    vencimentos e demais vantagens do respectivo

    cargo ou funo.

    4. O Reitor estabelecer as

    atribuies e o regime de trabalho do

    Coordenador Geral da Universidade e dos Pr-

    Reitores, bem como especificar os rgos da

    Reitoria que a eles ficaro vinculados

    funcionalmente.

    CAPTULO VI. DA ADMINISTRAO DOS COLGIOS TCNICOS

    Artigo 64. Os Colgios Tcnicos ficam

    subordinados ao Conselho Universitrio.

    Artigo 65. Os Diretores dos Colgios

    Tcnicos so designados pelo Reitor.

    Artigo 66. Os Diretores dos Colgios

    Tcnicos encaminharo ao Conselho

    Universitrio a proposta de seu Regimento

    Interno.

    CAPTULO VII. DO CONSELHO DE INTEGRAO

    UNIVERSIDADE-COMUNIDADE (C.I.U.C.)

    Artigo 67. Suprimido pela Deliberao

    CONSU-A-14/10, de 30.11.2010.

    Artigo 68. Suprimido pela Deliberao

    CONSU-A-14/10, de 30.11.2010.

    Artigo 69. Suprimido pela Deliberao

    CONSU-A-14/10, de 30.11.2010.

    Artigo 70. Suprimido pela Deliberao

    CONSU-A-14/10, de 30.11.2010.

    TTULO VI. DA ADMINISTRAO DOS

    INSTITUTOS E DAS FACULDADES

    Artigo 71. Os Institutos e as

    Faculdades obedecero s normas de

    administrao geral ou de administrao

    especial, definidas nos respectivos Regimentos.

    CAPTULO I. DOS RGOS DE ADMINISTRAO

    Artigo 72. So rgos da

    administrao de cada Instituto ou Faculdade,

    os seguintes:

    I. a Diretoria; II. o Conselho Interdepartamental; III. a Congregao.

    Artigo 73. A Diretoria de cada

    Instituto ou Faculdade ser exercida por um

    Diretor, escolhido pelo Reitor, em lista trplice

    de Professores, elaborada pela respectiva

    Congregao.

    1. O Diretor ser auxiliado por um

    Diretor Associado, de sua escolha, cujo nome

    ser previamente aprovado pelo Reitor.

    2. O mandato do Diretor de 4

    (quatro) anos, vedada a reeleio para o perodo

    imediato.

    3. O Diretor Associado, que poder

    ter atribuies especficas definidas no

    Regimento da Unidade, substituir o Diretor nas

    suas ausncias e impedimentos.

    4. O Diretor poder, a pedido,

    afastar-se de suas atividades docentes, sem

    prejuzo de vencimentos, gratificaes e demais

    vantagens.

    CAPTULO II. DO CONSELHO INTERDEPARTAMENTAL

    Artigo 74. O Conselho

    Interdepartamental, rgo consultivo e

    deliberativo do Instituto ou Faculdade, ser

    integrado:

    I. pelo Diretor, seu Presidente nato; II. pelos Chefes de Departamentos; III. pela representao estudantil, at o

    mximo de 3 (trs) membros, eleita

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    14

    pelos alunos matriculados em

    disciplinas ministradas pela Unidade.

    IV. Por outros membros escolhidos segundo critrios definidos pela

    Congregao da Unidade.

    1. O mandato dos membros eleitos

    do Conselho Interdepartamental de 2 (dois)

    anos e o da representao estudantil de 1 (um)

    ano, vedada a reeleio. O mandato dos

    membros natos coincide com o pressuposto da

    investidura.

    2. O Conselho Interdepartamental s

    poder deliberar com a presena da maioria de

    seus membros.

    CAPTULO III. DA CONGREGAO

    Artigo 75. A Congregao, rgo

    superior do Instituto ou Faculdade, se constitui

    de membros do Corpo Docente, do Corpo

    Discente e do Corpo de Servidores Tcnicos e

    Administrativos.

    Pargrafo nico. O nmero de

    membros docentes corresponder, no mnimo, a

    70% do total dos membros da Congregao.

    Artigo 76. A constituio da

    Congregao ser, representativamente, a

    seguinte:

    I. Diretor da Unidade; II. Diretor Associado da Unidade; III. 1 (um) dos Coordenadores dos

    Cursos de Graduao;

    IV. 1 (um) dos Coordenadores dos Cursos de Ps-Graduao;

    V. Chefes de Departamento; VI. Coordenador de Extenso, se

    houver;

    VII. representantes do Corpo Docente; VIII. representantes do Corpo Discente; IX. de 1 (um) a 3 (trs) representantes

    do Corpo de Servidores Tcnicos e

    Administrativos;

    X. representantes escolhidos segundo critrio estabelecido pela Unidade.

    1 . O nmero total de membros da

    Congregao previstos nos incisos I, II, III, IV,

    V, VI e VII no poder ser inferior a 10% (dez

    por cento) do total de docentes da Unidade.

    2. Os representantes do Corpo

    Docente, previstos no inciso VII, sero

    escolhidos em cada nvel funcional da carreira

    (MS) pelos seus respectivos integrantes, em

    nmero igual de, no mnimo, 1 (um) e, no

    mximo, 4 (quatro) representantes por nvel,

    quando os houver.

    3. Enquanto houver na Unidade

    docente no nvel MS-2, este poder participar

    como candidato a representante, votando ou

    sendo votado na categoria MS-3.

    4. A representao do Corpo

    Discente, prevista no inciso VIII, ter nmero

    correspondente a 1/5 (um quinto) dos membros

    da Congregao.

    5. Alm dos membros previstos nos

    incisos de I a IX, cada Unidade poder incluir

    outros membros na Congregao, segundo

    critrio estabelecido pelo Instituto ou

    Faculdade, at o nmero de 10% (dez por cento)

    do total dos membros da Congregao que

    sejam docentes, arredondando-se, para o

    nmero inteiro imediatamente superior, a frao

    que eventualmente se verificar. Se o critrio

    estabelecido pela Unidade ensejar o aumento

    dos integrantes de uma representao eleita, os

    membros complementrios dessa representao

    sero igualmente eleitos.

    Artigo 77. O mandato dos

    representantes do Corpo Docente previsto no

    inciso VII do Artigo 76 e dos representantes do

    Corpo de Servidores Tcnicos e

    Administrativos, previsto no inciso IX, de 2

    (dois) anos e dos representantes do Corpo

    Discente, previsto no inciso VIII, de 1 (um)

    ano, permitida a reconduo.

    Artigo 78. A Congregao somente

    poder deliberar com a presena da maioria de

    seus membros.

    Artigo 79. Os Institutos e as

    Faculdades podero incluir nas Congregaes

    representantes de seus antigos alunos e

    Professores Emritos podero participar de suas

    sesses, na forma em que os Regimentos

    prescreverem.

    Artigo 80. As atribuies e a

    competncia do Diretor, do Conselho

    Interdepartamental e da Congregao de cada

    Instituto ou Faculdade sero estabelecidas no

    Regimento Geral da Universidade.

    CAPTULO IV. DO DEPARTAMENTO

    Artigo 81. Os Institutos e as

    Faculdades tero, como unidade bsica, o

    Departamento, definido no Artigo 15,

    ressalvando-se o disposto no Pargrafo nico

    deste mesmo Artigo, e o seu nmero no

    limitado, podendo existir quantos forem

    julgados necessrios ao desenvolvimento do

    ensino e da pesquisa.

    1. Os Departamentos existentes

    podero ser mantidos, modificados ou mesmo

    extintos, conforme convier, a juzo do Conselho

    Universitrio.

    2. Os Departamentos existentes ou

    que vierem a ser criados, passaro por uma fase

    de implantao e adaptao, cabendo ao

    Conselho Universitrio determinar o trmino

    desse perodo, observando-se o princpio de no

    duplicao de rgos, pessoal ou

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    15

    aparelhamento, nos mesmos campos de ensino e

    pesquisa.

    Artigo 82. Os Departamentos

    elaboraro os seus planos de trabalho,

    distribuindo os encargos de ensino e pesquisa

    aos docentes que os integrem.

    Artigo 83. Cabe aos Departamentos, na

    esfera de sua competncia e especialidade:

    I. ministrar o ensino bsico e profissional constante dos currculos

    de graduao;

    II. ministrar os cursos de ps-graduao; III. ministrar os cursos de especializao,

    aperfeioamento e extenso;

    IV. organizar o trabalho docente e discente, de modo a obter o mximo

    rendimento didtico;

    V. organizar e administrar os laboratrios, quando estes

    constiturem parte integrante do

    ensino e da pesquisa;

    VI. promover e organizar a pesquisa e o treinamento especializados.

    Artigo 84. Cada Departamento ser

    coordenado:

    I. por um Chefe, com mandato de 2 (dois) anos, docente, portador no

    mnimo do ttulo de Doutor, eleito

    pelos docentes em exerccio no

    Departamento, ressalvado o disposto

    no Artigo 87;

    II. por um Conselho de Departamento; Artigo 85. Um Departamento s ser

    implantado quando atender, simultaneamente,

    s seguintes condies:

    I. existncia de atividades de ensino e pesquisa em nvel adequado;

    II. existncia de duas categorias docentes, no mnimo;

    III. existncia de 12 (doze) docentes, pelo menos, com ttulo de Doutor.

    Artigo 85.A. A fuso, a manuteno

    ou a diviso de Departamento fica condicionada

    ao atendimento dos requisitos expressos nos

    Incisos I e II do artigo 85, bem como na

    existncia de, pelo menos, 10 (dez) docentes.

    Pargrafo nico O Conselho Universitrio poder, em carter excepcional, e

    pela maioria simples de seus membros,

    autorizar por perodo no superior a 24 meses, o

    funcionamento de Departamento com nmero

    inferior ao disposto no caput, vista de

    justificativas fundadas em razes acadmicas.

    Artigo 86. A composio do Conselho

    Departamental, ser aprovada pela Congregao

    e constar do Regimento da Unidade.

    1 - O nmero de membros

    docentes corresponder, no mnimo, a 70% do

    total dos membros do Conselho de

    Departamento.

    2 - O Conselho de Departamento

    somente poder deliberar com a presena da

    maioria dos seus membros.

    Artigo 87. A juzo do Conselho

    Universitrio, ouvida a Congregao, poder ser

    convidado para a Chefia de Departamento

    especialista de notria capacidade no setor.

    TTULO VII. DO CORPO DOCENTE

    CAPTULO I. GENERALIDADES

    Artigo 88. Na Universidade, a carreira

    docente obedecer ao princpio de integrao de

    atividades de ensino, pesquisa e extenso de

    servios comunidade.

    Artigo 89. O acesso a todos os nveis

    da carreira depender, exclusivamente, do

    mrito, em qualquer de seus escales, atendidas

    as exigncias da alnea z, do Artigo 48.

    Artigo 90. Em qualquer nvel da

    carreira, poder existir, no mesmo

    Departamento, mais de um docente da mesma

    categoria.

    Pargrafo nico. No ser permitido,

    em nenhuma circunstncia, o rebaixamento do

    nvel alcanado na carreira pelo docente.

    Artigo 91. Desde que haja

    aquiescncia do docente e dos Departamentos

    interessados, e respeitando-se o nvel j atingido

    na carreira, ser permitida a transferncia de

    docentes de um para outro Departamento,

    Instituto ou Faculdade, observados os interesses

    do ensino e da pesquisa.

    Pargrafo nico. Ser objeto de

    regulamentao especial a transferncia de

    docentes de outras universidades.

    Artigo 92. A Universidade poder

    admitir, mediante proposta dos Departamentos

    aos correspondentes Conselhos

    Interdepartamentais:

    I. professores e outros intelectuais, artistas ou tcnicos de reconhecida

    competncia, para colaborar nas

    atividades universitrias, em nveis

    paralelos aos do magistrio;

    II. professores e especialistas, como professores visitantes, tambm em

    nveis paralelos aos do magistrio.

    Artigo 93. A Universidade manter a

    instituio do Mestrado, do Doutorado e da

    Livre Docncia, independentemente de vnculos

    com a carreira docente.

    CAPTULO II. DA CARREIRA DOCENTE

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    16

    Artigo 94. O provimento dos cargos

    inicial e final da carreira docente ser feito

    atravs de concurso pblico de provas e ttulos

    que ser aberto em funo dos superiores

    interesses da Universidade.

    Artigo 95. A Carreira Docente do

    Magistrio Superior (MS) da Universidade

    compreende os seguintes cargos e funo:

    I. Professor Doutor I (cargo); II. Professor Doutor II (funo); III. Professor Associado I (funo); IV. Professor Associado II (funo); V. Professor Associado III (funo); VI. Professor Titular (cargo). Pargrafo nico Os incisos I, II, III,

    IV, V e VI do caput correspondem respectivamente aos nveis MS-3.1, MS-3.2,

    MS-5.1, MS-5.2, MS-5.3 e MS-6 da Carreira do

    Magistrio Superior (MS).

    Artigo 96. O candidato ao concurso

    pblico para provimento de cargo de Professor

    Doutor I dever ser portador, no mnimo, do

    ttulo de Doutor.

    Artigo 96.A. O nvel de Professor

    Doutor II ser alcanado mediante processo de

    promoo por mrito cujos procedimentos e

    critrios sero fixados por Deliberao do

    Conselho Universitrio aps parecer da Cmara

    de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Artigo 97. O nvel de Professor

    Associado I ser atingido pelo Professor Doutor

    que, atravs de Concurso de ttulos e provas,

    obtiver o ttulo de Livre-Docente.

    Artigo 97.A. Os nveis de Professor

    Associado II e III sero alcanados mediante

    processo de promoo por mrito cujos

    procedimentos e critrios sero fixados por

    Deliberao do Conselho Universitrio aps

    parecer da Cmara de Ensino, Pesquisa e

    Extenso.

    Artigo 98. O nvel de Professor

    Titular, cargo final da carreira universitria, ser

    atingido aps concurso pblico de provas e

    ttulos, aberto a Professores Associados da

    UNICAMP ou, a juzo de dois teros dos

    membros do Conselho Universitrio, a

    especialistas de reconhecido valor, desde que

    no pertenam a nenhuma categoria docente da

    UNICAMP.

    Artigo 99. Os ttulos a serem julgados

    nos concursos dos diferentes nveis da carreira

    docente sero os referentes s atividades do

    candidato, posteriores obteno do ttulo de

    Doutor e de Livre-Docente, respectivamente.

    Pargrafo nico. As atividades a que

    se refere este Artigo sero objeto de argio

    pela Comisso Julgadora.

    Artigo 100. Sero exigidas provas de

    defesa de tese apenas nos concursos de

    Doutoramento e Livre-Docncia.

    Pargrafo nico. No Concurso de

    Livre-Docncia, ser facultado ao candidato

    substituir a prova de defesa de tese pela

    apresentao do conjunto da sua produo

    cientfica, artstica ou humanstica, conseguida

    aps seu doutoramento.

    Artigo 101. O concurso para o acesso

    ao nvel de Professor Titular constar de :

    I. apreciao pela Comisso Julgadora, de memorial elaborado pelo

    candidato, o qual dever conter

    explicitamente:

    a sua produo cientfica e a criao

    original, literria, artstica ou

    filosfica, se for o caso;

    as atividades didticas desenvolvidas;

    as atividades profissionais referentes

    matria em concurso;

    as atividades de planejamento,

    organizao e implantao de

    servios novos relacionados com

    a matria em concurso;

    as atividades de formao e

    orientao de discpulos.

    II. prova didtica;

    III. prova de argio.

    1. Na prova de argio, o candidato

    ser interpelado pela Comisso Examinadora

    sobre a sua contribuio original, assim como

    da que estimulou e orientou.

    2. Para os efeitos do pargrafo

    anterior, o candidato apresentar memorial

    especfico.

    Artigo 102. Os concursos para o

    acesso aos demais nveis da carreira docente

    sero objeto do Regimento Geral.

    Artigo 103. O Conselho Universitrio,

    pelo voto de 2/3 (dois teros) de seus membros

    em exerccio, poder admitir, em qualquer nvel

    da carreira, a inscrio de especialistas

    nacionais e estrangeiros, com atividade

    cientfica comprovada, para ingresso mediante

    concursos.

    Artigo 104. Em qualquer dos nveis da

    carreira docente a que se refere o Artigo 95,

    poder haver pessoal admitido mediante

    contrato, pelo prazo mximo de 3 (trs) anos.

    Pargrafo nico. O prazo a que se

    refere este Artigo somente poder ser renovado

    mediante prvia autorizao do Conselho

    Universitrio, em cada caso.

    Artigo 105. O QD-UNICAMP

    composto de Parte Permanente-PP, Parte

    Suplementar em Extino-PS e Parte Especial-

    PE.

    1. A Parte Permanente-PP

    composta de cargos e funes autrquicas

    docentes dos nveis e denominaes previstas

    no Artigo 95, bem como das funes

    autrquicas de que trata o Artigo 170.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    17

    2. A Parte Suplementar-PS

    composta exclusivamente de funes

    autrquicas de natureza permanente de nveis e

    denominaes previstas nos Artigos 92, inciso I

    e 95.

    3. A Parte Especial-PE composta

    exclusivamente de funes autrquicas

    exercidas por prazo determinado, de nveis e

    denominaes previstas nos Artigos 92 e 95.

    Artigo 106. Os direitos polticos,

    acadmicos, administrativos e funcionais so

    idnticos para os docentes integrantes das Partes

    Permanente e Suplementar em Extino do QD-

    UNICAMP, enquanto perdurar o seu vnculo

    funcional, independentemente da forma de

    provimento, resguardadas as prerrogativas de

    titulao e de cada nvel.

    CAPTULO III. DO REGIME DE TRABALHO

    Artigo 107. Os regimes de trabalho

    dos docentes da Universidade so os seguintes:

    I. Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa;

    II. Regime de Turno Completo; III. Regime de Turno Parcial.

    1. No Regime de Dedicao Integral

    Docncia e Pesquisa, o docente deve

    cumprir 2 (dois) turnos completos de trabalho,

    com um mnimo de 40 (quarenta) horas

    semanais, e ocupar-se, exclusivamente, com

    trabalhos de ensino, pesquisa e prestao de

    servios comunidade, vedado o exerccio de

    outro cargo, funo ou atividade remunerada ou

    no, em entidades pblicas ou privadas, salvo as

    excees legais.

    2. No Regime de Turno Completo o

    docente deve cumprir 24 (vinte e quatro) horas

    semanais de trabalho efetivo em ensino,

    pesquisa e prestao de servios comunidade.

    3. No Regime de Turno Parcial o

    docente deve cumprir 12 (doze) horas semanais

    de trabalho efetivo.

    Artigo 108. Nas hipteses a que se

    referem os pargrafos 2 e 3 do Artigo 107 o

    docente poder exercer, respeitadas as normas

    legais sobre acumulao, outros cargos ou

    funes de carter pblico ou privado.

    Artigo 109. A Universidade dever,

    progressivamente, e na medida de seu interesse

    e de suas possibilidades, estender a seus

    docentes o Regime de Dedicao Integral

    Docncia e Pesquisa

    Artigo 110. Haver Comisso

    Especial, diretamente subordinada ao Reitor e

    por este constituda, incumbida de analisar as

    admisses de docentes e orientar a aplicao da

    respectiva legislao.

    Artigo 111. O perodo de frias anuais

    do pessoal docente ser de 30 (trinta) dias e

    coincidir com o das frias escolares.

    TTULO VIII. DO PATRIMNIO, DOS

    RECURSOS E DO REGIME FINANCEIRO

    CAPTULO I. DO PATRIMNIO

    Artigo 112. O patrimnio da

    Universidade, administrado pelo Reitor, com

    observncia das condies legais, estatutrias e

    regimentais, constitudo:

    I. pelos bens mveis e imveis, instalaes, ttulos e direitos que

    forem adquiridos, ou que lhe forem

    doados ou legados; e

    II. pelos fundos especiais e pelos saldos de exerccios financeiros que forem

    transferidos para a conta patrimonial.

    Artigo 113. A aquisio de bens pela

    Universidade isenta de tributos estaduais, nos

    termos da lei.

    Artigo 114. Os atos de aquisio de

    bens imveis pela Universidade, inclusive

    transcries nos registros competentes, so

    isentos de custas e emolumentos.

    Artigo 115. Os bens e direitos

    pertencentes Universidade somente podero

    ser utilizados no cumprimento de seus

    objetivos, podendo a Universidade, entretanto,

    promover inverses tendentes valorizao

    patrimonial e obteno de rendas aplicveis na

    realizao daqueles objetivos.

    CAPTULO II. DOS RECURSOS

    Artigo 116. Os recursos financeiros da

    Universidade sero provenientes de:

    I. subveno anual constante do Oramento do Estado;

    II. dotaes que, a qualquer ttulo, lhe forem atribudas nos Oramentos

    da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios;

    III. subvenes, doaes e donativos particulares, feitos com a clusula

    de aplicao direta;

    IV. dotaes e contribuies, a ttulo de subveno, concedidas por

    autarquias ou quaisquer pessoas

    fsicas ou jurdicas;

    V. rendas de bens e valores patrimoniais;

    VI. taxas e emolumentos; VII. rendas eventuais.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014.

    18

    CAPTULO III. DO REGIME FINANCEIRO

    Artigo 117. O exerccio financeiro da

    Universidade coincidir com o ano civil e o seu

    oramento uno.

    Artigo 118. Para a organizao da

    proposta oramentria, as Instituies da

    Universidade remetero Reitoria a previso de

    suas receitas e despesas para o exerccio

    considerado, devidamente discriminadas e

    justificadas; a Reitoria, por sua vez, submeter

    apreciao e deliberao do Conselho

    Universitrio a proposta geral de seu

    Oramento.

    Artigo 119. A proposta geral do

    oramento da Universidade, compreensiva da

    receita e da despesa, dever ser aprovada pelo

    Conselho Universitrio.

    Pargrafo nico. O oramento, as

    transposies oramentrias e a abertura de

    crdito disposio da Universidade, sero

    baixados por ato do Reitor.

    Artigo 120. Mediante proposta do

    Reitor ao Conselho Universitrio, podero ser

    criados fundos especiais destinados ao custeio

    de determinadas atividades ou programas

    especficos, cabendo a gesto de seus recursos

    ao Reitor, quando o fundo corresponder a

    objetivos de interesse geral, ou ao Diretor do

    Instituto ou Faculdade, quando disser respeito a

    objetivos circunscritos a uma s Unidade.

    Pargrafo nico. Estes fundos, cujo

    regime ser o de gesto, podero ser

    constitudos por dotao para esse fim

    expressamente consignada no oramento da

    Universidade, por parcelas ou pela totalidade do

    saldo do exerccio financeiro, por doaes ou

    legados regularmente aceitos.

    Artigo 121. Os "superavits"

    financeiros, verificados no encerramento do

    exerccio financeiro, sero levados conta do

    fundo patrimonial ou podero ser lanados nos

    fundos especiais, podendo tambm ser

    utilizados como recursos para a abertura de

    crditos especiais e suplementares.

    Artigo 122. A Reitoria prestar

    contas, anualmente, ao Tribunal de Contas do

    Estado.

    TTULO IX. DO CORPO DISCENTE

    CAPTULO I. GENERALIDADES

    Artigo 123. O corpo discente da

    Universidade constitudo por todos os

    estudantes regulares.

    Pargrafo nico. So estudantes

    regulares os que se matricularem em cursos de

    graduao ou ps-graduao, com observncia

    de todos os requisitos necessrios obteno

    dos correspondentes diplomas.

    Artigo 124. A admisso ao incio dos

    cursos de graduao depender, em qualquer

    caso, no mnimo, de:

    I. prova de concluso do ensino de segundo grau;;

    II. prova de sanidade fsica e mental; III. classificao em concurso vestibular.

    Artigo 125. A matrcula ser

    cancelada:

    I. quando o aluno interessado o solicitar por escrito;

    II. quando, em processo o aluno for condenado pena de expulso;

    III. quando no renovada a matrcula em tempo oportuno;

    IV. quando o aluno for reprovado em disciplinas que ultrapassem, quanto

    s horas prescritas de trabalho

    escolar, 1/5 (um quinto) do primeiro

    ciclo, ou 1/10 (um dcimo) do curso

    completo;

    V. quando ao aluno sobrevier doena incompatvel com o convvio escolar.

    Artigo 126. A Cmara de Ensino,

    Pesquisa e Extenso opinar sobre o incio e a

    durao dos cursos, as pocas dos exames, o

    horrio dos trabalhos escolares e os critrios de

    admisso matrcula nas disciplinas ou de

    avaliao do aproveitamento do corpo discente.

    Artigo 127. O concurso vestibular tem

    por objeto a classificao de candidatos

    matrcula inicial na Universidade e consiste na

    avaliao dos conhecimentos ou da aptido

    intelectual do candidato para estudos superiores.

    Artigo 128. Os concursos vestibulares

    da Universidade sero unificados por reas de

    conhecimento e tero execuo simultnea.

    1. No ato de inscrio, o candidato

    indicar a ordem de preferncia, relativamente

    s diferentes carreiras e cursos oferecidos pela

    Universidade.

    2. O preenchimento das vagas ser

    levado a efeito em funo da classificao do

    candidato entre os que indicaram a mesma

    carreira como opo preferencial.

    3. As vagas remanescentes, no

    preenchidas em virtude de menor nmero de

    candidatos, sero sucessivamente preenchidas

    pelos candidatos que indicaram a carreira como

    escolha posterior, obedecidas as ordens de

    opo e de classificao, em cada caso.

    4. A critrio dos rgos

    competentes, podero ser matriculados

    candidatos diplomados em curso superior, desde

    que resultem vagas aps a matrcula dos

    candidatos classificados no concurso vestibular,

    esgotadas todas as opes.

  • Estatutos da Universidade Estadual de Campinas Secretaria Geral, maro de 2014. .

    19

    Artigo 129. Atendidos os requisitos

    fixados pela Universidade, podero inscrever-se

    estudantes especiais, com vistas obteno de

    certificados de estudos em disciplinas isoladas

    de cursos de graduao ou ps-graduao, ou de

    cursos de especializao, aperfeioamento e

    extenso.

    Pargrafo nico. Se obtiver matrcula

    em curso regular, o estudante especial poder

    ser dispensado, a critrio da Universidade, das

    disciplinas j cursadas.

    Artigo 130. Os atos de matrcula e de

    inscrio na Universidade importaro em

    compromisso formal de respeito lei, aos

    presentes Estatutos e aos Regimentos, bem

    como autoridade que deles emane.

    Artigo 131. A Universidade poder

    firmar convnio com outras Instituies de

    ensino superior, para a realizao de concurso

    vestibular unificado, de mbito regional.

    CAPTULO II. DA REPRESENTAO ESTUDANTIL

    Artigo 132. Somente os estudantes

    regulares da Universidade tero representao

    com direito a voz e voto nos seus rgos

    colegiados, nos termos da lei, destes Estatutos,

    do Regimento Geral e dos Regimentos dos

    Institutos ou das Faculdades.

    Pargrafo nico. Os representantes

    estudantis nos colegiados tero suplentes

    eleitos, que substituiro os membros efetivos

    em suas faltas ou impedimentos.

    Artigo 133. O exerccio de quaisquer

    funes de representao ou de atividades delas

    decorrentes, no exonera o estudante do

    cumprimento de seus deveres escolares,

    inclusive da exigncia da freqncia.

    Pargrafo nico. Nenhum estudante

    poder integrar, simultaneamente, mais de um

    colegiado da Universidade.

    Artigo 134. O mandato das

    representaes estudantis de 1 (um) ano,

    permitida a reconduo como representante

    junto ao mesmo rgo.

    Artigo 135. Compete ao Reitor

    convocar a eleio para a escolha dos

    representantes discentes no Conselho

    Universitrio e a cada Diretor de Instituto ou

    Faculdade, junto ao Conselho

    Interdepartamental, ao Conselho de

    Departamento e Congregao.

    Artigo 136. vedada representao

    estudantil qualquer manifestao, propaganda

    ou ato de carter poltico-partidrio ou

    ideolgico, de discriminao religiosa ou racial,

    de incitamento, de promoo ou de apoio

    ausncia aos trabalhos escolares.

    1. A inobservncia destas normas ou

    das disposies legais ou regulamentares

    vigentes, acarretar, alm de outras penalidades

    cabveis, a suspenso ou perda do mandato por

    deliberao do Conselho Universitrio, ou, no

    caso de representao setorial, pelo rgo

    colegiado do respectivo curso, com recurso,

    neste caso, para a instncia superior.

    2. Em caso de omisso do Diretor ou

    do rgo colegiado de cada curso, cabe ao

    Reitor a competncia para apurao dos fatos e

    a imposio das penalidades.

    Artigo 137. Com a finalidade de

    auxiliar as atividades das associaes estudantis,

    constitudas na forma da lei, quer em obras

    assistenciais ou espirituais, quer em

    comemoraes e iniciativas de carter social e

    esportivo, a Universidade, ao elaborar o seu

    oramento anual, reservar subveno para esse

    fim.

    Pargrafo nico. As associaes

    estudantis so obrigadas a prestar contas de sua

    gesto financeira aos rgos da administrao

    universitria a que estiverem subordinadas.

    Artigo 138. Os Regimentos dos

    Institutos e das Faculdades fixaro as

    obrigaes e os deveres da representao

    discente.

    CAPTULO III. DAS CMARAS DE ALUNOS

    Artigo 139. Os estudantes de cada

    curso de graduao elegero, anualmente, por

    maioria de votos e na forma prevista pelo

    Regimento Geral, 8 (oito) delegados, que

    constituiro a respectiva Cmara de Alunos.

    Artigo 140. A Cmara de Alunos

    reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, a

    fim de estudar e debater, exclusivamente, os

    problemas relacionados com as condies de

    trabalho e do rendimento escolar dos estudantes

    do respectivo curso.

    Pargrafo nico. A Cmara ser

    presidida por um dos delegados, eleito por seus

    pares.

    Artigo 141. Compete s Cmaras de

    Alunos, sem prejuzo de outras atribuies que

    lhes sejam deferidas nos Regimentos dos

    Institutos e Faculdades:

    I. representar ao Conselho Interdepartamental da respectiva

    Unidade, apresen