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  • Sumrio

    Prestao de Contas 3

    Apresentao 4

    Mensagem aos Policiais 5

    A Fidelidade do Capito Tadeu aos Policiais Militares 6

    O Testemunho dos Senhores Deputados acerca da Fidelidade do Capito Tadeu aos Policiais Militares

    7

    Registro Formal de uma Conquista nos Segundos Finais da Aprovao da Lei n 11.920, de 29 de Junho de 2010

    8

    Capito Tadeu, Carreira, Lutas e Vitrias 9

    Carreira do Capito Tadeu na Polcia Militar 10

    As Lutas do Capito Tadeu pela Polcia Militar 11

    Conquistas Obtidas 14

    Sementes Plantadas, Vitrias Futuras 26

    Estatuto do Policial Militar - Lei N 7.990/2001 27

    Prestao de Contas - Concluso 72

    2

  • Prestao de Contas

    Mandato do Deputado Estadual Capito TadeuProjeto Poltico Implantado e seus Resultados Positivos

    Uma Histria de Lutas, Sacrifcios e Vitrias na Polcia Militar

    Desde 1992, h 18 anos atrs, que tenho lutado muito pela Segurana Pblica, com vistas a melhorar a proteo da populao atravs de melhores condies scio-profissionais dos policiais. Nesses 18 anos de luta, foram muitas conquistas e, tambm, muitas sementes plantadas para conquistas futuras. Sou sempre otimista e vejo em cada luta sem resultados imediatos, uma vitria a ser alcanada no futuro. Dentro desse otimismo que carrego nas minhas lutas, reafirmo o meu compromisso com a Segurana Pblica e a esperana de um futuro melhor para todos ns.Aproveito este momento, em que o Estatuto do Policial Militar da Bahia foi alterado para melhor, pela Lei 11.920, de 29 de junho de 2010, para distribu-lo com cada policial militar, junto com a necessria prestao de contas do nosso mandato.

    Assembleia Legislativa da BahiaJunho de 2010

    Capito Tadeu FernandesDeputado Estadual - PSB

    3

  • Apresentao

    Ao editar esta Coleo Cidado Legal, tenho por propsito disseminar textos jurdicos e legislativos voltados para estimular a Cultura da Paz atravs do conhecimento das nossas leis.Como efeito colateral desse propsito, esperamos desenvolver e fortalecer a cidadania na sua plenitude. Alis, a ONU nos diz que ser cidado ter direitos e deveres, ser sdito e soberano ao mesmo tempo.Conclui-se, dessa forma, que a leitura de textos jurdicos e legislativos imprescindvel para o cidado, j que ningum poder saber dos seus direitos e deveres, se no tiver acesso s leis.Por pensar assim, que idealizei esta coleo, na certeza de que estou contribuindo para uma sociedade melhor.Este o primeiro volume, Estatuto do Policial Militar da Bahia, dentre muitos outros que viro.

    Assembleia Legislativa da Bahia, Junho de 2010

    Capito Tadeu FernandesPresidente da Sub Comisso de Segurana Pblica e Defesa Civil

    4

  • Mensagem aos Policiais

    Nenhum ser humano detm poder suficiente para resolver todos os problemas. certo, tambm, que ningum luta sozinho e consegue vitrias isoladamente. S as lutas em grupo trazem vitrias.As conquistas de todos ns foram frutos das lutas do CAPITO TADEU junto com a tropa, com os voluntrios do Observatrio da Cidadania e de todas as Associaes de Praas e de Oficiais, da Capital e do Interior, pois ningum heri sozinho!CONCLUSO: Se no fosse a incessante luta de todos ns, a situao de todos os policiais estaria ainda pior!MORAL DA HISTRIA: No podemos parar de lutar nunca! No podemos desistir jamais! No podemos nos desunir em hiptese alguma!A seguir, apresento - lhe a prestao de contas do nosso mandato com as conquistas ao longo de 18 anos de luta, muitas das quais j esquecidas.Abraos,

    Capito TadeuDeputado Estadual

    Lder do PSB

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  • A Fidelidade do Capito Tadeu aos Policiais Militares

    Pronunciamento do Deputado Capito Tadeu no dia 08/06/10 da Tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia

    Parte I

    O Sr. PRESIDENTE (Marcelo Nilo): - Questo de ordem do Deputado Capito Tadeu.O Sr. Capito Tadeu: - Sr. Presidente, peo essa questo de ordem para fazer um esclarecimento muito oportuno e pedir o apoio de todos os Srs. Deputados desta Casa e corrigir injustias. Ao apresentar essa Emenda transferindo R$400,00 da GAP do oficial para o soldo e de R$ 200,00 da GAP do praa para o soldo, eu tive um nico propsito: cumprir o Princpio da Isonomia no Estado. (...)Por isso que peo aos companheiros que votem favoravelmente ao projeto, importante. (...) injusto vermos companheiros morrendo e lutando na justia pelos seus direitos e morrerem sem receb-los. A Polcia Militar a instituio onde se morre mais servidores pblicos no exerccio da funo. a instituio onde se tem mais servidores pblicos entrando para o alcoolismo, para a depresso e para doenas mentais em razo do stress da profisso. No justo que essa corporao no tenha a sua valorizao reconhecida pelo Estado. Por isso, eu gostaria de conclamar todos os companheiros aqui presentes que esse o momento de apoiar esse projeto. o mnimo que estamos pedindo. Outras instituies tiveram R$1.050,00 incorporado ao salrio base e ns estamos pedindo apenas R$400,00 para os oficiais e R$200,00 para os praas.Portanto, Senhores, tenho certeza que ningum quer ver o seu nome, a sua imagem associada a um trabalho contra a Polcia Militar. Por isso, eu peo o apoio de todos os companheiros.

    Parte II

    O Sr. PRESIDENTE (Junior Magalhes): - Questo de ordem do Deputado Capito Tadeu.O Sr. Capito Tadeu: - Sr. Presidente, eu gostaria aqui de fazer um esclarecimento, o porqu (...) da minha Emenda que incorpora 400 reais da GAP do oficial ao soldo e 200 reais da GAP do praa ao soldo. Isso, obviamente, tem uma repercusso muito grande no salrio de todos os integrantes da Polcia Militar, da ativa e da reserva, oficiais e praas. (...) Ento, eu no poderia, neste momento, ficar contra os meus colegas da Polcia Militar, porque eu tenho dito: eu estou Deputado, mas sou Capito da Polcia Militar. Por isso eu no vou ficar contra os eus colegas da polcia Militar, eu no vou ficar contra este capito, porque eu sou capito da Polcia Militar at a morte. Ento, se hoje eu ficasse contra a Polcia Militar eu estaria contra mim mesmo, eu estaria contra a minha famlia, e isso eu jamais faria.(...) quero deixar claro, como eu tenho deixado ao longo da minha histria neste Parlamento: o que for para beneficiar os Policiais da Bahia, o que for para beneficiar a segurana pblica, eu fico contra tudo e contra todos, mas a favor dos meus colegas da polcia militar, porque no se esqueam: eu sou, com muito orgulho, um PM.Obrigado.

    ______________________________________________________

    A Imprensa Registrou a Fidelidade do Capito Tadeu Polcia Militar

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  • O Testemunho dos Senhores Deputados acerca da Fidelidade do Capito Tadeu aos Policiais Militares

    Dep. Gabam - Plenrio da Assembleia Legislativa, em 08/06/10...Votar contra isso votar contra a Polcia Militar, no procurar um salrio digno que atenda a todas as categorias indistintamente. isso que ns queremos, tratamento uniforme para todas as categorias da Polcia Militar do nosso Estado, e essa emenda do capito Tadeu ...

    Dep. Leur Lomanto - Plenrio da Assembleia Legislativa, em 08/06/10Sr. Presidente, tendo em vista que esse o destaque mais importante, dentre os trs destaques apresentados na noite de hoje, essa Emenda apresentada pelo deputado Capito Tadeu, inclusive quero parabenizar aqui a atitude do Capito Tadeu, que tem mantido a sua postura firme de estar votando com os projetos de interesse da Polcia Militar.

    Dep. Joo Carlos Bacelar - Plenrio da Assembleia Legislativa, em 08/06/10Sr. Presidente, quero, inicialmente, parabenizar o deputado Capito Tadeu, o nico deputado da Base do Governo que marcou a presena, mostrando que o compromisso do deputado Capito Tadeu no com o governo e sim com a instituio.

    Dep. Junior Magalhes - Plenrio da Assembleia Legislativa, em 08/06/10O deputado Capito Tadeu, que coerente, ontem ficou contra o governo, mas ficou com a sua categoria que sempre lhe elegeu... o deputado Capito Tadeu foi o nico da base do governo que segurou a onda e veio aqui e firmou posio contra o governo em favor da Polcia Militar...

    Dep. Gabam - Plenrio da Assembleia Legislativa, em 08/06/10...O Capito Tadeu, mais uma vez, est demonstrando que no s conversa, no, que na hora de votar pe a cara na tela valorizando a sua corporao.

    Dep. Leur Lomanto - Plenrio da Assembleia Legislativa, em 08/06/10O que diz respeito a Emenda n33, do Capito Tadeu, que incorporaram R$400,00 da gratificao da atividade pblica da Polcia Militar aos soldos oficiais e R$200,00 aos soldos dos Praas da Polcia Militar diferente do valor proposto pelo Governo de apenas R$100,00 de incorporao.

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  • Registro Formal de uma Conquista do Deputado Capito Tadeu nos Segundos Finais da Aprovao da Lei n 11.920, de 29 de Junho de 2010

    O Sr. PRESIDENTE (Marcelo Nilo): - Questo de ordem do Deputado Capito Tadeu.O Sr. Capito Tadeu: - Sr. Presidente, este projeto que acaba de ser aprovado aqui com esse destaque deixou de contemplar os cabos da Polcia Militar que forem para o Curso Especial de Sargento, Pela lei como est, o cabo teria que esperar 7 anos para ir para o Curso Especial de Sargento, o que seria um prejuzo muito grande. Por conta disso, Sr. Presidente, j houve um acordo aqui com os lderes, estou apresentando um destaque para fazer esta correo e reduzir o interstcio de 7 anos para os cabos. Ento, j h acordo para a aprovao. O Sr. PRESIDENTE (Marcelo Nilo): - Pois no. Deputado Waldenor concorda? Deputado Elmar concorda? Deputado Leur Lomanto tambm concorda? Vou ler: (l) Requeiro, na forma regimental, a apresentao e votao do Destaque a seguir para modificar o art. 2 do Projeto de Lei n 18.672/2010, que trata do 3, do art. 9 da Lei n 11.356, de 06 de janeiro de 2009, na forma que se segue: 3 - Fica assegurado aos cabos PM, pelo critrio de antiguidade, o ingresso direto no curso especial de sargento, ficando dispensado do cumprimento do interstcio previsto no art. 134, 2, letra g, da Lei 7.990, de 27 de dezembro de 2001, desde que observados os demais requisitos legais. Em votao o destaque. (pausa) Aprovado por unanimidade. O projeto ir para a sano de S.Ex o senhor Governador. Por acordo e por dispensa de formalidade, vou colocar em votao o projeto do Judicirio.

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  • Se pudesse voltar no tempo, h 30 anos, cruzaria de novo os portes da bela Vila Policial Militar do Bonfim e me alojaria nos bancos acadmicos da gloriosa Academia de Polcia Militar, pois l aprendi valores morais que aliceram a minha conduta honesta e tica na poltica. Por isso, tenho muito orgulho de ser PM.

    Obrigado, PM, por tudo!

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  • Carreira do Capito Tadeu na Polcia Militar1980 - 2010

    Academia de Polcia Militar do Bonfim. Aluno a Oficial (1980-1982); 1 Batalho PM - Feira de Santana. Aspirante a Oficial (1983); Academia de Polcia Militar do Bonfim. Salvador. Instrutor (1983 - 1996); Batalho de Choque - Salvador. Comandante de Peloto (1983); Peloto guia - Salvador. Subcomandante (1983 - 1984); Esquadro guia - Salvador. Comandante do 1 Peloto (1984 - 1986); Justia Militar Estadual. Juiz Militar (1985); 8 Batalho PM - Salvador. Comandante da 5CIA Trnsito - Adjunto 3 Sesso do Estado Maior/

    Instruo e Operaes. Secretrio - Oficial de Relaes Pblica (1986 - 1987); DETRAN /BA - Salvador. Chefe da Seo de Operaes - Chefe do Servio de Conciliao de

    Acidentes (1987 - 1988); Justia Militar Estadual. Juiz Militar (1988); 3 Seo do Estado Maior da PMBA - Salvador. Adjunto da Sub-Seo de Operaes (1988); Comando de Policiamento da Capital - Salvador. Adjunto da 3 Sesso do Estado Maior/Instruo e

    Operaes - Oficial de Trnsito (1988 - 1990); 6 Batalho PM - Salvador. Comandante da 4CIA / POI - Chefe da 1 Sesso do Estado Maior/Pessoal

    - Secretrio (1990 - 1991); 8 Batalho PM - Salvador. Chefe da 1 Sesso do Estado Maior/Pessoal (1991); Comando de Policiamento da Capital - Salvador. Adjunto da 3 Sesso do Estado Maior/Instruo e

    Operaes - Oficial de Trnsito (1992); 14 Batalho PM - Santo Antonio de Jesus. Chefe da 3 Sesso do Estado Maior/Instruo e

    Operaes(1992); SOS Trnsito - Escritrio de Direito do Trnsito, Fundador (1992 - ); Comando de Policiamento do Interior - Salvador. Chefe da 3 Sesso do Estado Maior/Instruo e

    Operaes (1993); Centro de Estudos de Trnsito. Fundador e Professor (1992 - ...); Comando de Policiamento da Capital - Salvador. Coordenador do COPOM (1994 - 1995); Comando do Corpo de Bombeiros - Salvador. Subcomandante do Grupamento de Busca e Salvamento

    Chefe da 3 Sesso do Estado Maior/Instruo e Operaes do Grupamento de Busca e Salvamento - Coordenador do COBOM (1995 - 1996);

    Vereador do Municpio de Salvador - 2.822 votos (1997 - 1998); Deputado Estadual da Bahia - 14.451 votos (1998 - 2002); CENAJUR - Escritrio de Advocacia. Idealizador (2002 - ... ); Vereador do Municpio de Salvador - 8.501 votos (2005 - 2006); CENAJUR-Escola de Direito e Cidadania. Diretor Geral e Professor (2006 - ...); Observatrio da Cidadania. Fundador e Coordenador Geral (2007 - ... ); Deputado Estadual da Bahia - 36.203 votos (2007 - 2010).

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  • As Lutas do Capito Tadeu pela Polcia MilitarReivindicao Salarial em 1992

    Em setembro de 1992 um grupo de oficiais e praas enfrentaram o mais truculento dos governadores da histria da Bahia, ACM, com o objetivo de exigir respeito, dignidade e condies sociais e profissionais para os policiais militares, foram eles, os corajosos oficiais e praas que jogaram para o alto suas carreiras pela luta: Cel Etiene, Maj Elmo, Ten Cel R/R Albnzio Thadeu Kuhn Fernandes, Cap Luiz Fernandes, Cap Tadeu Fernandes, Cap Silvio Santos, Cap Jlio Silva Filho, Cap Feitosa, Cap Ubiracy ( poca SGT), dentre outros oficiais e praas.O truculento Governador ACM reprimiu violentamente a nossa luta, o que ensejou uma grave greve de fome do Capito Fernandes por 9 dias (sem comida, nem gua) e um forte desafio feito pela televiso do Capito Tadeu ao ento dspota ACM, o que lhe acarretou uma srie de prises disciplinares e uma ferrenha perseguio.Daquela luta, ganhamos muitas perseguies e uma grande experincia para lutas futuras.

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  • Greve de Julho de 2001 - Luta Histrica

    De 05 a 13 de Julho de 2001, os policiais militares e civis realizaram a maior greve na Segurana Pblica do Brasil. A Bahia parou por falta de policiais. As escolas, os bancos, transporte coletivo e lojas pararam. Os cidados no saiam s ruas, com receio. Esse fato social demostrou o quanto os policiais so importantes para a sociedade. Aquela luta representou um grito de alerta dos policiais. Naquela luta, tiveram papis de liderana importantes: o Deputado Capito Tadeu, o Sgt Isidrio, o Ten Everton, o Soldado Jesus, o SGT Dias, o Cb Tanure, a Sd Andria, o Cap Germano, o Sd Amparo, o SGT Lcio, o SGT Stone, o Sd Freitas, o Sd Pinto, o SGT Alberto e muitas outras lideranas, alm da Associao de Praas da PM e do SINDPOC e, claro, da corajosa participao de todos os policiais militares e civis.

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  • Movimento Polcia Legal - Agosto de 2009

    Capito Tadeu no COPM

    Em 2009, os policiais militares, inconformados com os desrespeitos aos seus direitos e discriminao sofrida em relao s demais categorias, demonstravam uma imensa insatisfao contra o Governo e cobravam uma ao do Deputado Capito Tadeu.Atendendo as solicitaes da tropa, o deputado Capito Tadeu, junto com a Unio das Associaes de Policiais, que representa todas as Associaes de oficiais e praas da Bahia, organizou o mais inteligente movimento reinvidicatrio de toda a nossa histria, que ganhava fora, chamava a ateno da populao e preocupava o governo.O desfecho no foi o desejado por todos ns j que trs Associaes assinaram um acordo com o governo sem garantias de ganhos. Todavia, apesar desse desfecho indesejado, o Movimento Polcia Legal forou o governo a apresentar o Projeto de Lei n 18.627/2010, que se transformou na Lei 11.920/2010 e que garantiu 16 ganhos importantes, como o fim da GAP Percentual, fim do interstcio de 7 anos para promoo de cabo para 1 SGT, promoo a Major do Cap QOA, 6 meses de licena maternidade para as nossas queridas PFems, CET para praas operacionais, CET diferenciado para motoristas PM, 28 vagas de Cap QOA e 10 de Maj QOAPM e 3 de Maj QOABM, retorno para a ativa dos PMs parlamentares, mdia de 1,9% de aumento de capito a coronel, etc.

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  • Conquistas Obtidas

    Aes Diretas e Indiretas do CAPITO TADEU, junto com as Lutas da Tropa, do Observatrio da Cidadania, de outras Lideranas, das Associaes de Oficiais e Praas da Capital e do Interior e com o apoio do CMD da PM.

    1) Fundao do Centro de Estudos de Trnsito (1992)Em 1992, o Capito Tadeu, por idealismo, fundou o CENTRO DE ESTUDOS DE TRNSITO/PROJETO SOS TRNSITO, com o objetivo de desenvolver o estudo, a pesquisa e o ensino de disciplinas ligadas ao trnsito.O CENTRO DE ESTUDO DE TRNSITO, desenvolve, alm de pesquisas, a coordenao de diversos cursos e o ensino de disciplinas voltadas para o trnsito, utilizando, sempre, a educao como instrumento de busca por um trnsito mais civilizado.

    Quadro Resumo das Atividades do CET - 1992 a 2010Quadro Resumo das Atividades do CET - 1992 a 2010Atividades Pessoas Atendidas

    Curso de Primeiros Socorros e Resgate 2701Curso de Formao e Atualizao de Condutores 33.554

    Curso de Atualizao de Taxistas 3.607Curso de Registro Tcnico de Acidente de Trnsito 603

    Curso de Primeiros Socorros e Incndio 297Curso de Direito do Trnsito 60Curso de Segurana Trnsito 180Total de Alunos do CET 41.002

    Alm desses cursos, o CET produziu e editou os seguintes livros e manuais: 5.000 Livros Cdigo de Trnsito Brasileiro Ilustrado; 30.000 Manuais de Embriaguez no Trnsito; 30.000 Manuais de Sinalizao de Trnsito; 30.000 Manuais de Regras de Circulao; 30.000 Manuais de Crimes de Trnsito; 5.000 Manuais de Direo Defensiva; 5.000 Manuais de Meio Ambiente e Cidadania; 5.000 Manuais de Mecnica Bsica.

    2) Implantao do Salvar no Corpo de Bombeiros (1994)Em Agosto de 1994 o Capito Tadeu, atravs do CENTRO DE ESTUDOS DE TRNSITO-CET, realizou o 1 Curso de Primeiros Socorros e Resgate para Bombeiros e Policiais com mdicos e bombeiros do Estado de So Paulo, o que foi o embrio do atual Salvar. Pela 1 vez praas puderam fazer cursos com direito a brev. Em 1996, o Capito Tadeu conseguiu com o Dr. Jardivaldo Costa Batista, ento Secretrio de Sade do Estado, seis ambulncias novas para dar incio ao Salvar em 1997.Esse trabalho, na verdade, foi a unio de esforos do Capito Tadeu com vrios outros Bombeiros da Bahia, de So Paulo, do CET e da Faculdade de Medicina da UFBA.

    3) Gratuidade sem Farda no Transporte Coletivo de Salvador (1997)Em 1997, quando vereador de Salvador, o Capito Tadeu conseguiu o SMART CARD para os PMs da ativa, reserva, reforma e para os servidores civis, atravs de uma negociao com o Dr. Horrio Brasil do SETEPS, no CENTRO DE CONVENES com a participao de cerca de 100 PMs.Na poca os PMs s podiam entrar gratuitamente nos nibus com farda, o que era causa de mortes. Muitos davam carteirada e alguns eram presos por isso.

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  • 4) Devoluo do Valor em Dinheiro de 10.000 Armas Adquiridas pelos PMs e no Entregues (1997)Em 1997, 10.000 armas foram compradas pelos PMs diretamente nas fbricas, com a intermediao da PM e no entregues pelo Governador Paulo Souto. At o dinheiro pago pelos PMs o governo no queria devolver. O Capito Tadeu colocou advogados para os PMs e aps centenas de vitrias no Juizado do Consumidor dos Barris o governo resolveu devolver o dinheiro.

    5) Promoo de Todos os Sd PM 2 Classe a 1 Classe (1997)Na poca, a espera era de, no mnimo, 10 anos para a elevao de Sd 2 Classe para 1 Classe. Era um desejo dos Sd PMs 2 usar a bandinha no ombro da farda. Com a extino da graduao de Cb PM essa elevao de Sd PM 2 classe para a 1 Classe possibilitou que todos pudessem ser promovidos diretamente a 1 SGT e irem para reserva com os proventos de 1 Ten PM. Antes desta lei, a maioria dos Sd 2 classe iam para a reserva com os proventos de Cb PM, o chamado cabo velho.Em Julho /97, ocorreu uma greve na PMMG. Na Bahia, o ento vereador Capito Tadeu liderou uma assembleia no antigo Palace Hotel, em Salvador, para reivindicar direitos. O ento Governador Paulo Souto, preocupado com uma possvel greve, aprovou s pressas a Lei 7.145 de 19/08/97, concedendo, sob presso, essa vantagem. bom esclarecer que essa luta teve a providencial ajuda do CMD poca, que elaborou estudos para modernizar a PMBA, junto com a faculdade de Administrao da UFBA e que incluiu essas mudanas. Lgico que a presso de todos ns foi que desencadeou todo esse processo.

    6) Promoo de Todos os Cb PM, 3 SGT e 2 SGT a 1 SGT PM (exceto uns poucos que estavam Impedidos por lei) (1997)Essa Promoo, combinada com a extino de Sub Ten, possibilitou que hoje, quase todos os Sd PM 1 Classe possam ir para a reserva com os proventos de 1 Ten PM. Essa conquista foi fruto da Luta de Julho de 1997, explicada no item anterior.

    7) Promoo de Todos os Sub Ten a 1 Ten PM (1997)A lei 7.145/97 extinguiu a graduao de Sub Ten, o que possibilitou a promoo de todos a 1 Ten PM QOAPM, aps a concluso do CFOAPM. Essa conquista foi fruto das lutas de Julho de 1997, explicada no item 5 e do Sub Ten Leal, Presidente da Sociedade Beneficente dos SGT e Sub Ten da PMBA.

    8) GAP III (1997)Em 1997 a lei 7.145/97 criou a GAP III, IV, e V. A GAP III representou um aumento significativo (cerca de 25%) em relao aos vencimentos anteriores lei 7.145/97. O Governador Paulo Souto pagou a GAP III a poucos PMs e PCs, mas com a continuidade da luta [a greve de 2001] conseguimos estender a todos. Essa conquista foi fruto da Luta de Julho de 1997, explicada no item 5. At os dias atuais o governo no pagou as GAP IV e V, o que motivo para continuarmos a luta.

    9) Limitao da jornada de Trabalho do PM em 40 horas/semana (1997)Antes da presso de todos ns e da lei 7.145/97, no havia limites para a escalao de PMs em servio. Aps a Presso, o governo editou a lei 7.145/97 que limitou a carga horria do PM em 40 horas/semanais para quem recebe a GAP III e 30 horas semanais para quem recebe a GAP II.S para comparar, todos os trabalhadores no Brasil trabalham 44 horas semanais e esto lutando no Congresso Nacional, atravs de uma PEC, para reduzir para 40 horas semanais. Essa conquista foi fruto da Luta de Julho de 1997, explicada no item 5.

    10) Hospedagem para os Policiais do Interior (1997)Em 1997, o ento vereador Capito Tadeu montou e deixou a disposio dos policiais do interior um apartamento mobiliado para hospedar os colegas no bairro da Boa Viagem em Salvador. Isso ajudou centenas de companheiros. Em 2001, o CMD da PM implantou na VPMB um hotel de acolhimento. Em 2003, com o trmino do mandato de deputado estadual, o Capito Tadeu teve que fechar o apartamento da Boa Viagem.

    11) Ampliao de 66 para Cerca de 660 Cargos de Confiana (DAS) (2000)At 2000 a PM possua apenas 66 DAS, enquanto outros rgos possuam milhares.Em 2000, o Capito Tadeu fez um Estudo Comparativo dos cargos em comisso na PM e nos demais rgos para evidenciar o absurdo desnvel e a discriminao contra a PMBA feita pelo Governador Csar Borges poca.

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  • Com o estudo pronto, o Capito Tadeu fez uma MOO DE REPDIO e com a divulgao o governo foi obrigado a aumentar a quantidade de DAS e DAI na PMBA.

    12) 21% de Aumento Salarial para Policiais Civis e Militares, alm do aumento normal (2001)Em 2001, em razo da greve da PM, que teve a participao decisiva do Capito Tadeu e de vrias outras lideranas e associaes, o governo, sob presso, concedeu um reajuste de 21%, parcelado em trs vezes. Esse aumento no estava previsto e s saiu em funo da presso de todos ns.

    13) Vagas para Filhos de Policiais no CPM (2001)At 2001 s indicados por polticos tinham acesso ao CPM. Filhos de PMs no tinham acesso.Em 2001, em razo da greve da PM, os filhos dos policiais passaram a ter acesso ao CPM. Foi uma vitria conquistada com a luta de todos ns!

    14) 10% de Aumento, sob a Forma de Auxlio Fardamento (2001)At 2001 os praas no recebiam auxlio fardamento.Em 2001, com a greve da PM, os praas passaram a receber 10% a Ttulo de auxlio fardamento.Esse valor, pelo acordo em 2001, para o PM e no para aquisio de farda. Foi uma vitria conquistada com a luta de todos ns!

    15) GAP III Para Todos os Policiais (2001)Entre 1997 e 2001, poucos policiais da capital recebiam a GAP III. Os demais s recebiam a GAP II.Em razo da greve de 2001, que teve a participao decisiva do Capito Tadeu e de vrias outras lideranas, todos passaram a receber a GAP III, o que significou um aumento de cerca de 25% no salrio de todos os policiais.Foi uma vitria conquistada com a luta de todos ns!

    16) Fim da Absurda Punio do Detido Disposio do CMD (2001)Em 2001, em razo das denncias e presses do deputado Capito Tadeu e da prpria tropa, foi aprovado o novo Estatuto do Policial Militar, que acabou com as punies sumrias.

    17) Seguro de Vida para os Policiais (2001)Em 2001, em razo da luta de todos ns, na greve de 2001, passamos a ter direito ao Seguro de Vida, que no tnhamos antes.

    18) Curso Especial de SGT para os Soldados (2001)Os cabos que realizavam o Curso Especial de SGT. Com a extino da graduao de cabo em 1997, ficamos sem Curso Especial de SGT.S em 2001, em razo da luta de todos ns, na greve, que os soldados passaram a fazer o Curso Especial de Sargento, o que possibilitou a reserva com os proventos de 1 Ten PM.Durante as negociaes da greve de 2001, o Capito Tadeu mostrou ao CMT Geral, junto com Cb Pires (Hoje SGT R/R Pires) e o Sd Pinto (Hoje Sgt Pinto), que se no havia mais a graduao de cabo, era natural que se interpretasse que o Soldado era que teria que fazer o Curso Especial de SGT. O que prevalece at hoje e beneficia todos os soldados.

    19) Seleo Interna para o Curso de Formao de Sargento (2001)At 2001, o concurso para seleo para o Curso de Formao de Sargento era aberto para civis. Poucos soldados passavam porque no tinham tempo para estudar.Em razo da luta de todos ns, na greve de 2001, os soldados no mais concorreram com os civis para o Curso de Formao de Sargento.

    20) Auxlio Alimentao para os Policiais da Capital (2001)Em 2001 conquistamos o Auxlio Alimentao em funo da luta de todos ns na greve.Em 2001 apenas os PMs da capital receberam, o que foi mais uma discriminao contra os colegas do interior.

    21) Porte de Arma para os Policiais na Folga (2001)Quando governador em 1991, ACM editou um Decreto proibindo o porte de arma na folga por parte dos praas, alegando despreparo.

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  • Depois de alguns anos de protestos, em 2001, o Capito Tadeu informou ao governo que iria fazer uma campanha para que os policiais no carregassem armas para o servio. Assim, sem arma no servio, os policiais nada poderiam fazer. Na prtica os policiais iriam cruzar os braos.A argumentao do Capito Tadeu para o governo era que se os praas eram despreparados na folga, eram tambm no servio, visto que o homem era o mesmo na folga ou no servio e que o governo tinha que preparar os policiais, ao invs de proib-los de se proteger na folga. Que punisse quem usasse a arma indevidamente, mas no punisse todos os praas indistintamente. Assim foi concedido o porte de arma na folga aos policiais.

    22) Fundao do CENAJUR (Centro de Apoio Jurdico para Policiais) (2002)At Julho de 2002 os policiais tinham srias dificuldades para o exerccio da cidadania, para a busca e respeito aos seus direitos, porque no possuam recursos para contratao de advogados. A partir de Julho de 2002, com o projeto do Capito Tadeu que criou o CENAJUR (Centro de Apoio Jurdico para Policiais), os policiais, que acreditaram no CENAJUR, tiveram expressivas vantagens e vitrias. Os nmeros mostram que o CENAJUR um gigante na defesa jurdica dos policiais. Graas ao CENAJUR, milhares de policiais foram, esto e sero beneficiados, com o reconhecimento de direitos e o respeito sua cidadania. claro que a Justia lenta e dificulta o trabalho de todos os advogados, no Brasil inteiro, mas isso no tira o brilho das Conquistas do CENAJUR.

    Quadro Resumo das Atividades no CENAJUR - Jul/2002 a Dez/2009Quadro Resumo das Atividades no CENAJUR - Jul/2002 a Dez/2009Consultas Atendimentos

    Consultas Jurdicas 52.152Audincias Jurdicas 7.196Audincias de Defesa em PDS/PAD 2.314Audincias Extrajudiciais 227Audincias em Delegacias 196Audincias Judiciais Individuais 1.940Audincias Judiciais Coletivas 566Processos Judiciais Individuais 3.684Processos Judiciais Coletivos 851Processos Judiciais Arquivados 3.684Processos Administrativos Arquivados 851Procedimentos em Delegacias 52PM Soltos 78

    Ningum pode negar a importncia da ideia do Projeto CENAJUR, do CAPITO TADEU, que trouxe SEGURANA JURDICA para milhares de policiais.

    23) Incio na Justia do Retorno Gradativo da Gratificao de Habilitao (2002)Em 2002, por alerta e organizao do Capito Tadeu, milhares de policiais ingressaram na justia, atravs do CENAJUR, para pleitear o retorno da Gratificao de Habilitao, que foi extinta em 1997, em desrespeito ao Direito Adquirido.Milhares de PMs j esto recebendo a Gratificao de Habilitao e muitos outros milhares esto com processos em andamento. Foi e est sendo uma vitria conquistada com a organizao jurdica do CENAJUR pelo Capito Tadeu.

    24) Incio do Pagamento na Justia da GAP para os PMs Inativos (2002)Em 1997, quando foi criada a GAP, os PMs inativos no recebiam.Em 2002, por alerta e organizao do Capito Tadeu, milhares de PMs inativos ingressaram na Justia, atravs do CENAJUR, para pleitear a implantao da GAP.Milhares de PMs inativos j esto recebendo e outros milhares esto com processos em andamento. Foi e est sendo uma vitria conquistada com a organizao jurdica do CENAJUR, pelo Capito Tadeu.

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  • 25) Aumento de 22% sobre o valor da GAP, com Pagamento Parcelado do Retroativo (2005).Em 2002 o Governador Csar Borges aumentou o Soldo em 33%, mas no aumentou a GAP no mesmo percentual, contrariando a lei da poca.De 2002 a 2005 lutamos, denunciamos, cobramos e estimulamos aos policiais a entrarem na Justia cobrando esse reajuste de 33% sobre a GAP. O Cenajur ingressou com milhares de processos.Em 2005, diante da presso do Cenajur na Justia e do ganho no STF do Sindipoc, o governo props um acordo aos policiais civis e militares, onde aumentou a GAP em 22% e parcelou parte do retroativo.

    26) Fundao do Observatrio da Cidadania - OBCI - (2005)No carnaval de Salvador de 2005, algumas organizaes se uniram e criaram o Observatrio de Combate Violncia Policial. Na poca ns protestamos porque eles no incluram a violncia contra os policiais.Como protesto, criamos o Observatrio de Respeito aos Direitos Humanos dos Policiais.Nos carnavais seguintes, mantivemos o servio em Salvador e em algumas micaretas do interior. Devido ao crescimento das necessidades e da importncia desse servio, em 2008 o tornamos permanente e simplificamos o nome para OBSERVATRIO DA CIDADANIA OBCI.Algumas aes do OBCI realizadas: Fiscalizao das condies de trabalho dos policiais com pedidos de providncias para correo dos

    abusos; Apoio aos policiais nos carnavais e micaretas; Acompanhamento e presso pela aprovao da PEC 300; Protesto pelos 10 anos de calote da GAP IV e V, no Plenrio da Assembleia Legislativa, em 2007; Carreata em protesto pelas mortes de policiais em Salvador, dos Dendezeiros Itapu, em 2008; Protesto com cruzes na Assembleia Legislativa pelas mortes de policiais, em 2008; Protesto com cruzes na orla martima de Salvador pelas mortes de policiais, em 2008; Protesto com distribuio de PIZZA pelos 12 anos de desrespeito GAP IV e V, em 2009; Movimento Polcia Legal, em 2009; Operao Policial Vivo, 2009/2010, em protesto pelas mortes de policiais e pela falta de condies de

    trabalho; Advocacia Preventiva.

    27) Melhoria no Tratamento aos Policiais no Carnaval de Salvador e Micaretas do Interior (2005)Os policiais sempre tiveram um tratamento desumano durante os carnavais e micaretas sejam na escala de servio, na alimentao, no transporte, na diria ou no alojamento.Atravs do Observatrio da Cidadania, com suas aes de apoio e fiscalizao das condies de trabalho, muita coisa melhorou no tratamento dos policiais.Hoje ainda no est bom, mas graas ao trabalho do Observatrio da Cidadania melhorou muito.

    28) Manuteno da Gratuidade no Transporte Coletivo de Salvador (2005)Em 2005, a Cmara Municipal de Salvador elaborou uma Lei sobre o transporte coletivo, onde os policiais iriam perder a gratuidade e teriam que receber o auxlio transporte do Governo do Estado. Como ns sabemos que o governo mau pagador, os policiais terminariam tendo que pagar do prprio bolso.Na condio de vereador de Salvador, o Capito Tadeu pressionou o prefeito Joo Henrique e os demais vereadores e aprovou uma Emenda na lei garantindo que enquanto o governo do Estado no pagasse o auxlio transporte, os policiais da ativa e reserva, inclusive os servidores civis, continuariam usando o SMART CARD gratuitamente. At hoje est mantida a gratuidade! Foi a 2 Vitria da luta do Capito Tadeu sobre gratuidade no transporte coletivo dos policiais.

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  • 29) Fundao da Escola de Direito e Cidadania - CENAJUR - EDC (2005)Convencido de que a educao jurdica era fundamental para o fortalecimento da cidadania e crescimento profissional dos policiais e dos demais cidados, o Capito Tadeu fundou a Escola de Direito e Cidadania do CENAJUR (CENAJUR EDC). Com o CENAJUR-EDC, milhares de policiais, familiares de policiais e demais cidados concluiram diversos cursos na rea jurdica. Muitos passaram em concursos pblicos para o CFOPM, CFOAPM, curso para SGT, Guarda Municipal, etc.Mas o principal resultado obtido pelo CENAJUR-EDC no foi a aprovao de seus alunos em concursos, mas sim, o crescimento como cidados, conhecedor de seus direitos e deveres. Veja os importantes nmeros do CENAJUR-EDC:

    Quadro Resumo das Atividades do CENAJUR/EDC - 2005 a 2010Quadro Resumo das Atividades do CENAJUR/EDC - 2005 a 2010Cursos N de alunos

    Curso Preparatrio para o Cursos de Formao de Oficiais, QOPM, QOAPM, SGT e Soldado

    577

    Curso Direitos Constitucionais do Cidado 1.029Curso de Direito Penal 376Ciclo de Palestras 836Curso Fundamental de Direito 561Curso de Direito do Trabalho 22Total de Alunos 3.601

    30) Soldo Equivalente ao Salrio Mnimo (2007)Em 2006, o governador Paulo Souto colocou o soldo abaixo do salrio mnimo, para dar reajustes menores do que o concedido ao salrio mnimo, que so sempre acima da inflao.De 2006 a 2007 lutamos, denunciamos, cobramos, apresentamos Indicao para que o soldo voltasse a ser igual ao salrio mnimo.Atravs da luta de todos ns, do OBSERVATRIO DA CIDADANIA, das ASSOCIAES e, principalmente dos protestos da tropa, amplificados na Assembleia Legislativa pelas denncias e crticas do deputado Capito Tadeu, o governador Jaques Wagner em 2007 cedeu e equiparou o soldo ao salrio mnimo.Em 2007, o Governador Wagner concedeu um reajuste aos soldados de 17,28% para equiparar o soldo ao salrio mnimo. Foi um bom aumento sobre o soldo e GAP, porm em 2009 e 2010 esse mesmo governo retirou parte da GAP e incorporou ao soldo para fugir do aumento do salrio mnimo.

    31) Extenso do Auxlio Alimentao para a Tropa do Interior (2008)Desde 2001 que a luta de todos ns propiciou o auxlio alimentao para os policiais da capital.Em 2008, aps Indicao do Deputado Capito Tadeu, Emenda ao oramento do Estado, crticas e denncias, o governo estendeu o auxlio alimentao para os policiais do interior. Foi uma vitria da luta de todos ns.

    32) Aumento de 40% sobre o valor do auxlio alimentao de todos os PMs, para Equiparar ao Valor do Auxlio dos Servidores Civis (2008)No Governo Csar Borges em 2001, foi concedido o auxlio alimentao para os policiais militares da capital, aps a presso de todos ns. Mas o valor era 40% menor do que o pago aos civis. Era uma discriminao!Exemplo: Em 2008 o PM recebia R$ 5,00 por dia, enquanto os servidores civis recebiam R$ 7,00. Para o governo Cesar Borges o PM podia se alimentar com uma qualidade pior do que os demais civis. Isso era uma vergonha!Em 2008, aps muita presso e crticas de todos ns, o governo Jaques Wagner equiparou o valor do auxlio alimentao dos PMs aos civis, elevando de R$ 5,00 para R$ 7,00, o que significou um aumento de 40%.

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  • 33) Aumento de 28,57% sobre o Valor do Auxlio Alimentao, Aps Equiparao dos PMs aos Demais Servidores (2008)Em 2008, na esteira das nossas lutas, conseguimos, ainda, alm da equiparao do valor dos PMs com os civis de R$ 5,00 para R$ 7,00, um outro reajuste do auxlio alimentao para R$ 9,00 por dia, o que significou mais um aumento de 28,57%, alm dos 40% referentes equiparao com os servidores civis.

    34) Aumento de 30% para 50% na Gratificao para os PMs R/R Convocados para Ativa (2008)Em 2008, o Deputado Capito Tadeu foi o Relator do Projeto que virou Lei e aumentou essa gratificao. A iniciativa foi do CMT Geral.

    35) Regulamentao do Abono Permanncia (2008)Em 2008 o governo suspendeu o abono permanncia para os policiais militares alegando falta de regulamentao para os militares estaduais.O abono permanncia consiste na devoluo do valor do FUNPREV ao PM que completar 30 anos de servio e optar por continuar na ativa.O deputado Capito Tadeu foi o relator do Projeto de Lei que garantiu o Abono Permanncia. A iniciativa foi do CMT Geral. Antes, porm, houve presso do deputado Capito Tadeu sobre o Governo para regularizar o abono permanncia.

    36) Porte de Arma para os Policiais Militares Recm Formados (2008)Em 2008, por solicitao de Alunos a Soldado do Ncleo de Simes Filho ao Capito Tadeu, atravs do Observatrio da Cidadania, foi intensificada uma campanha para conceder o porte de arma aos soldados recm formados.Por solicitao do Capito Tadeu, o CMT Geral, Cel Mascarenhas, autorizou o porte de arma aos soldados recm formados, aceitando a argumentao do Capito Tadeu de que na rua, os marginais no distinguiam soldado veterano de soldado recm formado e que isso era uma questo de segurana desses policiais.

    37) Liberao da Idade para os Praas Ingressarem na Academia de Polcia Militar (2008)Por proposta verbal do Capito Tadeu, o CMT Geral, Cel Mascarenhas, aceitou e facilitou o acesso dos praas Academia de Polcia Militar sem limite de idade.

    38) Fundao do Clube da Solidariedade (2009)O Observatrio da Cidadania cresceu de importncia, tomou dimenses maiores e at criou o CLUBE DA SOLIDARIEDADE, que tem ajudado colegas.Hoje, tanto o OBSERVATRIO DA CIDADANIA quanto o CLUBE DA SOLIDARIEDADE so patrimnios sociais e culturais de cada cidado, de cada profissional, de cada policial, pois expandiu seus horizontes e seus ideais.Algumas aes do Clube da Solidariedade:

    Internamento de policiais e familiares com dificuldade de vaga em hospitais; Providncia para a realizao de exames mdicos; Providncia de medicamentos a companheiros doentes e feridos; Auxlio funeral para companheiros em dificuldade; Providncia de cestas bsica para colegas em dificuldade; Auxlio viagem para policiais doentes; Auxlio hospedagem para colegas em dificuldade; Central de Permutas; Campanhas de arrecadao de recursos financeiros para apoio a colegas e familiares em

    dificuldade; Fundo de amparo social; Advocacia preventiva.

    39) Manuteno do Posto Imediato (2009)Em 2009, o governo tentou acabar com o Posto Imediato, alegando que era inconstitucional e que no existia nas outras categorias.Atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu e da presso dos policiais militares, do Observatrio da Cidadania e de todas as Associaes foi mantido o Posto Imediato. Beneficiando assim, oficiais e praas.

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  • 40) Manuteno dos 30 anos de Servio (2009)Em 2009, o governo tentou aumentar o tempo de servio do PM de 30 para 35 anos, como com os servidores civis.Atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu e da presso dos policiais militares, do Observatrio da Cidadania e de todas as Associaes, foi mantido os 30 anos para efeito de reserva remunerada.

    41) Manuteno dos 60 anos para a Compulsria na PM (2009)Em 2009, o governo tentou aumentar a compulsria dos PMs de 60 para 70 anos, como so para os demais servidores civis.Atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu e da presso do Observatrio da Cidadania, dos policiais militares e de todas as Associaes, foi mantido a compulsria na PM aos 60 anos.

    42) Pagamento da GAP III para os Aspirantes a Oficial (2009)De 1997 a 2008 os aspirantes no recebiam a GAP III.Por sugesto do Major Slvio, Presidente da Fora Invicta, o deputado Capito Tadeu elaborou um ante projeto de lei para garantir a GAP III para os aspirantes. Ante projeto esse que em 2009 foi aproveitado pelo CMT Geral, Cel Mascarenhas, que apresentou ao governo que aprovou.Todas as Associaes participaram da presso para aprovao da GAP III para os aspirantes, mas a proposta foi uma iniciativa da Fora Invicta.

    43) Reduo do Tempo de Permanncia na ativa dos Coronis e dos Ten Coronis (2009)Os coronis permaneciam na ativa por 8 anos, enquanto o Ten Cel 12 anos, o que dificultava o plano de carreira dos oficiais.Atravs de um Ante Projeto de lei, o deputado Capito Tadeu apresentou a proposta de reduo do tempo de permanncia na ativa para coronel e tenente coronel. Na proposta do Capito Tadeu, o Cel PM deveria permanecer 5 anos e o Ten Cel PM 10 anos.O CMT Geral, Cel Mascarenhas, aceitou a proposta e levou ao governo, que aprovou a reduo da permanncia para 6 anos o coronel e para 9 anos o Tenente Coronel, beneficiando todos os oficiais.Todas as associaes participaram da presso para aprovao dessa proposta que contou com a providencial deciso do CMT Geral, Cel Mascarenhas.

    44) Garantia de que todo 1 SGT ir para a R/R com os proventos de 1 Ten PM, mesmo que no sejam promovidos a Sub Ten (2009)Em 2009, atravs de uma Emenda do deputado Capito Tadeu, da presso da tropa, do Observatrio da Cidadania e de todas as Associaes, ficou assegurado em lei que o 1 SGT que no for promovido a Sub Ten, ter direito aos proventos de 1 Ten PM na inatividade. Esse direito vale para quem ingressou na PM at 06/01/2009.A Emenda foi do Deputado Capito Tadeu, mas a proposta verbal foi do Sub Ten PM R/R Leal.

    45) Garantia de que todo soldado ir, por antiguidade, ao Curso Especial de Sargento, Independentemente de ser Promovido a Cabo (2009)Em 2009, atravs de uma Emenda do deputado Capito Tadeu, da presso da tropa, do Observatrio da Cidadania e de todas as associaes, ficou assegurado em lei que todo Soldado ter direito a ingressar por antiguidade no Curso Especial de Sargento, independentemente de ser promovido a Cabo.

    46) Contagem do tempo de servio nos parlamentos para efeito de estabilidade econmica (Incorporao de gratificao aos proventos aps 10 anos de percepo) (2009)Os servidores pblicos civis tm estabilidade econmica por 10 anos recebendo gratificao, quanto investido do mandato de deputado estadual.Pela luta dos deputados estaduais Capito Tadeu e Capito Fbio, essa estabilidade econmica foi estendida aos policiais militares que se tornarem parlamentares.Pela nossa proposta, que consta no art. 104-A do Estatuto do Policial Militar, a estabilidade econmica, vale para os cargos de vereador, deputado estadual e federal. Posteriormente, a Constituio Estadual, no art. 39, reconheceu essa estabilidade econmica apenas para deputados estaduais.Essa divergncia deve ser dirimida pela justia, pois duas teses divergem: 1) prevalece a Constituio Estadual;

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  • 2) o art. 104-A do Estatuto do Policial Militar anterior ao novo texto do art. 39 da Constituio Estadual e isso poderia caracterizar o direito adquirido para quem j possua mandato de vereador ou de deputado federal quando da entrada em vigor do art. 39 da Constituio Estadual.

    47) Fim do Interstcio de 7 Anos do Cabo para 1 SGT (2010)Os soldados no estavam sendo promovidos a Cabo porque no valia a pena esperar mais 7 anos para ser promovido a SGT, principalmente porque o soldado PM pode ser promovido diretamente a SGT.Com o fim desse interstcio de 7 anos, os soldados puderam ser promovidos a Cabo sem prejuzo da promoo a SGT.Foi uma iniciativa positiva do Comandante Geral, Cel Mascarenhas, em decorrncia do Movimento Polcia Legal.

    48) Fim da Absurda GAP Percentual, que reduzia gradativamente a GAP dos PMs Inativos, com Reajuste da GAP dos Inativados entre 27/12/2001 e junho de 2010 (2010)Desde 27/12/2001 que os praas e oficiais eram prejudicados com a reduo da GAP quando da passagem para a reserva remunerada.A cada reajuste da GAP para a ativa, reduzia-se o percentual da GAP dos PM's R/R em relao ativa.Com o fim da GAP PERCENTUAL, fruto da unio e luta de todos ns no MOVIMENTO POLCIA LEGAL, em agosto de 2009, foram beneficiados: Todos os PM's da ativa, que tm agora a garantia de que quando forem para a reserva remunerada

    no mais tero reduo do valor da GAP. Todos os PM's que foram para a reserva remunerada entre 27/12/2001 e 18/05/ 2010 que tiveram suas

    GAP's reajustadas e equiparadas s da ativa.Foi uma grande vitria de todo que lutaram no Movimento Polcia Legal. A luta foi de todos ns, mas quem comeou a luta foi a Fora Invicta.

    49) CET para os Praas Operacionais (2010)A CET (Condies Especiais de Trabalho) era paga somente para os oficiais. Sempre cobramos a CET para praas e todos os governos se recusaram a pagar a CET para os praas.Em razo do Movimento Polcia Legal, com a presso e luta de todos ns, o Governo cedeu e resolveu pagar a CET para praas. Foi uma grande vitria porque quebrou um tabu contra os praas e permitir o direito adquirido de incorporar na inatividade quando recebido por 5 anos consecutivos ou intercalados.Na verdade, o percentual da CET para praas foi pequeno e no contemplou a todos, mas com continuidade da luta poderemos aumentar esse percentual e estender para os PM's da administrao.

    50) Gratificao Diferenciada para Motoristas PM (2010)Todos os governos se recusavam a admitir a necessidade de uma gratificao para motoristas na PM, como forma de compensar os riscos inerentes conduo veicular. Por isso, os motoristas sempre foram prejudicados e sacrificados.Somente com a luta de todos ns no Movimento Polcia Legal MPL o Governo cedeu e em fevereiro/2010 implantou uma gratificao diferenciada para os motoristas na PM, principalmente porque o MPL se baseava na inexistncia de obrigatoriedade dos motoristas que dirigirem na PM.A gratificao pequena, mas o primeiro passo, pois vamos lutar para aument-la. importante registrar outra vantagem: quem receber essa gratificao { CET} por 5 anos consecutivos, adquire o direito (direito adquirido) de incorporar aos proventos da inatividade.

    51) Ascenso do Oficial QOAPM ao Posto de Major PM (2010)Os oficiais do QOAPM e os praas que pretendiam ser oficial do QOAPM lutaram por cerca de 10 anos para que pudessem ser promovidos ao oficialato superior da PM e BM.O CAP QOAPM UBIRACY e toda diretoria da Associaes dos Oficiais QOA lutaram por esse ideal por uma dcada, mas essa luta se fortaleceu e foi vitoriosa atravs do Movimento Polcia Legal que foi uma luta de todos ns.Na verdade, a nossa proposta era bem melhor para a PMBA, j que previa o ingresso do soldado PM com nvel superior e ascenso na carreira, at o posto de Cel PM, atravs do QEOPM (Quadro Especial de Oficiais). Com isso, acabaramos com o estigma do QOAPM e valorizaramos o crescimento do praa atravs dos estudos.A nossa proposta no foi aprovada da forma que gostaramos, contudo vamos lutar para aprov-la no futuro.

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  • Temos que reconhecer a grande importncia do Cel Mascarenhas, CMT Geral, para a aprovao desse projeto que permitiu a promoo do Cap QOAPM a Maj.

    52) Aumento do Soldo dos Cap, Maj, Ten Cel e Cel, Respectivamente, com Repercusso nas demais Gratificaes, com a retirada de R$100,00 da GAP e Incorporao no Soldo (2010) Isso Significou um Ganho mdio de 1,9%de Aumento de Capito a Coronel.Em razo do Movimento Polcia Legal, o Governo retirou R$ 100,00 da GAP dos Cap, Maj, Ten Cel e Cel e incorporou ao soldo desses postos.Essa medida resultou em aumentos nos soldos desses oficiais na ativa e reserva, significando percentuais de aumentos iguais nas demais gratificaes do Cap, Maj, Ten Cel e Cel, inclusive dos inativos. No geral isso representou um reajuste mdio de 1,9% de capito a coronel.Propomos aumentar esses valores e estender aos tenentes e praas. Infelizmente o Governo no aprovou. Na votao da nossa proposta de aumentar o soldo dos oficiais em R$ 400,00 e R$ 200,00 no dos praas, retirando da GAP, o resultado foi de 24 votos a favor e 24 votos contrrios. Perdemos um bom reajuste nos soldos e demais gratificaes que incidem sobre o soldo, no voto de minerva. 53) Aquisio de 3500 Coletes Balsticos para Proteo da Vida dos Policiais (2010)A vida o maior bem que existe na face da terra.O colete balstico um equipamento de proteo individual que tem salvado a vida de muitos policiais.Atravs da luta de todos ns, no Movimento Polcia Legal, conseguimos forar o Governo a comprar 3.500 coletes balsticos, o que salvar vidas de muitos policiais.

    54) Retorno para a ativa dos PM's aps Trmino de Mandato de Vereador, Deputado Estadual ou Federal, para Continuidade da Carreira Policial Militar (2010)Um grande entrave ao fortalecimento poltico da PM era a reserva compulsria com vencimentos proporcionais quando da eleio de PM.Agora, atravs da luta dos deputados Capito Tadeu e Capito Fbio, o PM aps o mandato eletivo, poder voltar ao servio ativo e continuar a carreira policial militar, sem prejuzo algum.Sem esse prejuzo, poderemos finalmente ter parlamentares em todos os municpios da Bahia, e, com isso, fortalecer a nossa luta.Em todos os estados do Brasil, isso s ocorre na PM Ba.

    55) Contagem do Tempo de Servio Durante o Exerccio de Mandato Eletivo para Efeito de Reviso dos Vencimentos. (2010)Todo PM eleito ia para reserva com os vencimentos proporcionais ao tempo de servio, mas continuava a contribuir para o FUNPREV.Aps o mandato, o PM passava dificuldades de sobrevivncia com os vencimentos reduzidos.Agora, o tempo de servio nos parlamentos municipal, estadual e federal contar para reviso dos vencimentos dos PM's ex-parlamentares.Foi uma luta dos deputados estaduais Capito Tadeu e Capito Fbio.

    56) Garantia de Percepo da GAP Integral dos PM's Reformados por Ferimentos em Servio, com Menos de 5 anos de Servio (2010)Pelo Projeto de Lei n 18.627/10, o Governo pretendia incorporar a GAP aos PM's na inatividade apenas aos PM's que tivessem recebido a mesma por 5 anos consecutivos ou 10 intercalados, deixando de fora os PM's reformados com menos de 5 anos de servios feridos no trabalho.Por proposta do Capito Tadeu, o Governo alterou o projeto e incorporou tambm essa garantia aos PM's com menos de 5 anos e reformados em razo de ferimentos em servio.

    57) Iseno das Taxas do DETRAN para Renovao e Mudana de Categoria de CNH para os Motoristas e Motociclistas da PM (2010)Atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu, ao Projeto de Lei 18.627/2010, os motoristas PM ficaram isentos do pagamento do laudo para renovao da CNH no DETRAN.Foram beneficiados cerca de 6.000 motoristas PMs

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  • 58) Licena Maternidade de 6 meses para as PFems (2010)Em 2010, atravs de uma Emenda ao Projeto de Lei 18.627/2010, de autoria do Deputado CAPITO TADEU, a licena maternidade das policiais militares femininas, as nossas queridas PFems, foi ampliada de 04 para 06 meses, o que trar enormes benefcios para os bebs das nossas policiais.Atravs deste benefcio, todas as servidoras pblicas civis sero beneficiadas, pelos Princpios da Isonomia e da Razoabilidade.

    59) Pagamento da GAP aos PMs Presos At que Sejam Julgados em ltima Instncia (2010)At 2010, todo PM preso judicialmente perdia a GAP e ficava s com o soldo.Esse fato trazia prejuzos imensos famlia dos PMs presos. Em 2010, atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu ao Projeto de Lei 18.627/2010, foi aprovado o pagamento da GAP aos PMs presos at que sejam julgados em ltima instncia.A Emenda foi do Deputado Capito Tadeu. A proposta foi dada ao Capito Tadeu pela Fora Invicta.

    60) Aumento da Bolsa de Estudos dos Cadetes, com Diferenciao por Ano de Estudo (2010)At 2010, os cadetes da PM, independente do ano, recebiam 30% dos vencimentos de um 1 Ten PM. Em 2010, atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu ao Projeto de Lei 18.627/2010, os cadetes do 2 ano passaro a receber 35% e os do 3 ano 40%.

    61) Equivalncia da Cdula de Identidade Funcional da Polcia Militar ao Documento Comprovatrio do Porte de Arma. (2010)

    Um desejo antigo dos PMs era ter o porte de arma na cdula de identidade funcional, j que lhes eram negados o porte de arma formal. Em 2010, o Deputado Capito Tadeu apresentou uma Emenda ao Projeto de Lei 18.627/2010 estabelecendo que a cdula de identidade funcional da PM , para todos os efeitos legais, documento comprobatrio do porte de arma. A Emenda foi aprovada e hoje lei.

    62) Aumento de 28 Vagas para Capito QOAPM (2010)A estagnao dos 1 Ten QOAPM sempre foi um problema srio.Atravs da luta de todos ns, no Movimento Polcia Legal, do Capito Ubiracy, do Cel PM Mascarenhas, Comandante Geral da PMBA e do Deputado Capito Tadeu, foi possvel essa vitria de aumentar 28 vagas de capito QOAPM para desafogar as promoes.

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  • 63) InformaoAlgum j disse que informao poder. E verdade! A informao liberta as pessoas das correntes da ignorncia. A informao abre portas e, atravs disso, a acesso a novas conquistas, pois ningum obtm conquistas sem informao.Com base nessa verdade, que organizamos um modelo de comunicao para manter a todos informados de tudo, que composto de:

    Informativos eletrnicos;At junho de 2010, foram 300 informativos eletrnicos (mdia de 1 a cada 4 dias), o que propicia um enorme benefcio para os policiais, com informaes teis.

    Livros distribudos gratuitamente;Exemplar Quantidade

    1 Edio do Estatuto do Policial Militar (2002) 40.0002 Edio do Estatuto do Policial Militar (2008) 40.0003 Edio do Estatuto do Policial Militar (2010) 40.000Manual Sistema Remuneratrio da Polcia Militar (2007) 40.000Manual Gratuidade do Transporte Coletivo (2005) 40.000Manual de Sobrevivncia Policial (2008) 40.000Manual Operao Policial Vivo (2009) 40.000Manual Polcia Legal (2010) 40.000Embriaguez no Trnsito - Aspectos Jurdicos e SOCIAIS (2010) 22.000Direitos Constitucionais do Cidado (2009) 50.000Plano de Ao do Observatrio da Cidadania (2010) 40.000Manual Lei da GAP comentada (2006) 40.000A Questo do Auxlio Alimentao dos PMs (2008) 40.000Plano de Carreira do Policial Militar (2009) 40.000Estudos Propositivos Sobre as Necessidades dos PMs PCs. (2007) 40.000

    Total de Livros distribudos 592.000

    Visitas as Unidades;Atravs de visitas, no corpo a corpo, conseguimos manter os policiais informados. Ao longo de trs anos e meio visitamos 304 municpios dos 417 existentes.

    Respostas s Consultas;atravs de emails, e telefonemas, milhares de policiais recebem informaes esclarecedoras acerca de suas dvidas.

    TV Capito Tadeu;Pelo site www.capitaotadeu.com.br transmitimos ao vivo eventos de interesse dos policiais.

    Panfletos;Os panfletos so utilizados como meio de informao aos policiais em complementao aos informativos Eletrnicos.

    Reunies;Centenas de reunies foram realizadas na capital e no interior, para o debate de temas de interesse dos policiais.

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  • Sementes Plantadas, Vitrias Futuras

    No Captulo anterior apresentamos muitas vitrias conquistadas ao longo de 18 anos. claro que precisamos de muito mais e, por isso, que tentamos, lutamos para conquistar outros direitos.Infelizmente no conseguimos tudo, mas ao apresentarmos projetos que foram analisados e recusados, na verdade plantamos sementes que esperamos que germinem em um futuro prximo. Agora cabe a cada um de ns regar essas sementes para v-las frutificar mais adiante.Essa ser a nossa luta, a luta de todos ns!Veja a seguir as sementes plantadas em forma de Projetos, Emendas e Ideias:Melhoria salarial e de condies de trabalho;Acelerao das promoes dentro do plano de carreira;Cinco anos a menos no tempo de servio das PFems;Autonomia administrativa, financeira e operacional do Corpo de Bombeiros;Garantia de promoo a PMs processados criminalmente; Exigncia de curso de nvel superior para ingresso no CFSD;Criao do Quadro Especial de Oficiais com a fuso do QCOPM e do QOAPM;Anistia aos policiais punidos em decorrncia de movimentos reinvidicatrios;Promoo automtica de SD para Cb aos 10 anos de servio;Gratificao de titulao por curso de graduao e ps-graduao;Garantia de transferncia para a reserva remunerada de policiais militares processados criminalmente;Ampliao dos cargos em comisso na PMBA;Exigncia de curso de bacharelado de Direito para ingresso no CFOPM;Pagamento da GAP IV e V;Pagamento da URV, Gratificao de Habilitao e GAP para os inativos;Melhoria do atendimento de sade para o PM;Maior integrao das Polcias Civil, Militar e Tcnica, com isonomia de direitos e deveres;Maior valorizao dos SGT PMs;Maior amparo s famlias dos policiais mortos ou feridos, com implantao do auxlio acidente;Implantao de cargos em comisso para comandantes de Peloto e de Destacamento Policial Militar;Gratificao diferenciada para comandante de guarnio;Implantao de subsdio nos moldes da PEC 300;Melhorar a quantidade e qualidade de cursos nas diversas reas.

    Ideias que semeamos e que vamos lutar para colher no futuro.

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  • Estatuto do Policial MilitarLei N 7.990 de 27 de Dezembro de 2001

    Dispe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia e d outras providncias.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Ttulo I GeneralidadesCaptulo I - Disposies Preliminares

    Art. 1 - Este Estatuto regula o ingresso, as situaes institucionais, as obrigaes, os deveres, direitos, garantias e prerrogativas dos integrantes da Polcia Militar do Estado da Bahia.Art. 2 - Os integrantes da Polcia Militar do Estado da Bahia constituem a categoria especial de servidores pblicos militares estaduais denominados policiais militares, cuja carreira integrada por cargos tcnicos estruturados hierarquicamente.Art. 3 - A hierarquia e a disciplina so a base institucional da Polcia Militar. 1 - A hierarquia policial militar a organizao em carreira da autoridade em nveis diferentes, dentro da estrutura da Polcia Militar, consubstanciada no esprito de acatamento seqncia de autoridade. 2 - Disciplina a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies que fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu funcionamento regular e harmnico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. 3 - A disciplina e o respeito hierarquia devem ser observados e mantidos em todas as circunstncias da vida, entre os policiais militares.Art. 4 - A situao jurdica dos policiais militares definida pelos dispositivos constitucionais que lhe forem aplicveis, por este Estatuto e por legislao especfica e peculiar que lhes outorguem direitos e prerrogativas e lhes imponham deveres e obrigaes.

    Captulo II - Do Ingresso na Polcia MilitarSeo I - Dos Requisitos e CondiesCondies Para o Ingresso

    Art. 5 - So requisitos e condies para o ingresso na Polcia Militar:I - ser brasileiro nato ou naturalizado;II - ter o mnimo de dezoito e o mximo de trinta anos de idade;III - estar em dia com o Servio Militar Obrigatrio;IV - ser eleitor e achar-se em gozo dos seus direitos polticos;V - possuir idoneidade moral, comprovada por meio de folha corrida policial militar e I - judicial, na forma prevista em edital;VI - aptido fsica e mental, comprovada mediante exames mdicos, testes fsicos e exames psicolgicos, na forma prevista em edital;VII - possuir estatura mnima de 1,60 m para candidatos do sexo masculino e 1,55 m para as candidatas do sexo feminino;VII - possuir a escolaridade ou formao profissional exigida ao acompanhamento do curso de formao a que se candidata, na forma prevista em edital;IX - Possuir Carteira Nacional de Habilitao vlida, categoria B. (inciso IX includo pela Lei 11.356 de 06 de janeiro de 2009)Art. 6 - O ingresso na Polcia Militar assegurado aos aprovados em concurso pblico de provas ou de provas e Ttulos, mediante matrcula em curso profissionalizante, observadas as condies prescritas nesta Lei, nos Regulamentos e nos respectivos editais de concurso da Instituio.

    Seo II - Do Compromisso Policial Militar

    Art. 7 - Todo cidado, aps ingressar na Polcia Militar, prestar compromisso de honra, no qual afirmar a sua aceitao consciente das obrigaes e dos deveres policiais militares e manifestar a sua firme disposio de bem cumpri-los.Art. 8 - O compromisso a que se refere o artigo anterior ter carter solene e ser prestado pelo policial militar na presena da tropa, no ato de sua investidura, conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na Polcia Militar do Estado da Bahia, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir

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  • rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio policial militar, manuteno da ordem pblica e segurana da sociedade mesmo com o risco da prpria vida.Pargrafo nico - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial prestar compromisso, em solenidade especial, nos seguintes termos: Perante as Bandeiras do Brasil e da Bahia, pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polcia Militar do Estado da Bahia e dedicar-me inteiramente ao seu servio.

    Captulo III - Da Hierarquia Policial MilitarSeo I - Da Escala Hierrquica

    Art. 9 - Os postos e graduaes da escala hierrquica so os seguintes:I. Oficiais:a) Coronel PM;b) Tenente Coronel PM;c) Major PM;d) Capito PM;e) 1 Tenente PM.II - Praas Especiais: (alterado pela Lei 11.356 de 06 de janeiro de 2009)a) Aspirante-a-Oficial PM;b) Aluno-a-Oficial PM;c) Aluno do Curso de Formao de Sargentos PM;d) Aluno do Curso de Formao de Cabos PM;e) Aluno do Curso de Formao de Soldados PM.III - Praas:a) Subtenente PM; (includo pela Lei 11.356 de 06 de janeiro de 2009)b)1 Sargento PM; c) Cabo PM;(includo pela Lei 11.356 de 06 de janeiro de 2009)d) Soldado 1 Classe PM.Art. 10 - Posto o grau hierrquico do Oficial, conferido por ato do Governador do Estado e registrado em Carta Patente; Graduao o grau hierrquico do Praa conferido pelo Comandante Geral da Polcia Militar. 1 - A todos os postos e graduaes de que trata este artigo ser acrescida a designao PM. 2 - Quando se tratar de policial militar dos Quadros Complementar e Auxiliar, o posto ser seguido da designao policial militar e da abreviatura da especialidade. 3 - Sempre que o policial militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduao, dever faz-lo com as abreviaturas indicadoras de sua situao.

    Seo II - Da Precedncia

    Art. 11 - A precedncia entre policiais militares da ativa, do mesmo grau hierrquico, assegurada pela antiguidade no posto ou graduao e pelo Quadro, salvo nos casos de precedncia funcional estabelecida em Lei. 1 - A antiguidade em cada posto ou graduao contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoo ou nomeao, salvo quando for fixada outra data. 2 - No caso do pargrafo anterior, havendo igualdade, a antiguidade ser estabelecida:a)entre policiais militares do mesmo Quadro, pela posio, nas respectivas escalas numricas ou registros existentes na Instituio;b)nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduao anterior se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-, sucessivamente, aos graus hierrquicos anteriores, data de praa e data de nascimento para definir a precedncia, sendo considerados mais antigos, respectivamente, os de data de praa mais antiga e de maior idade;c) entre os alunos de um mesmo rgo de formao de policiais militares, de acordo com o regulamento do respectivo rgo, se no estiverem especificamente enquadrados nas alneas a e b deste pargrafo. 3 - Nos casos de nomeao coletiva por concluso de curso e promoo ao primeiro posto ou graduao, prevalecer, para efeito de antiguidade, a ordem de classificao obtida no curso. 4 - Em igualdade de posto ou graduao, os policiais militares da ativa tm precedncia sobre os da inatividade.

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  • 5 - Em igualdade de posto ou graduao, a precedncia entre os policiais militares de carreira na ativa e os convocados definida pelo tempo de efetivo servio no posto ou graduao destes. 6 - Em igualdade de posto, os Oficiais do Quadro de Segurana tero precedncia sobre os Oficiais do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polcia Militar e estes tero precedncia sobre os Oficiais do Quadro Complementar de Oficiais Policiais Militares. 7 - A precedncia entre os Praas Especiais e aos demais assim regulada:a) o Aspirante Oficial hierarquicamente superior aos praas;b) o Aluno Oficial hierarquicamente superior aos Subtenentes;c) o Aluno do Curso de Formao de Sargentos hierarquicamente superior ao Cabo.

    Ttulo II - Captulo I - Das Formas De Provimento

    Art. 12 - So formas de provimento do cargo de policial militar:I - nomeao;II - reverso;III - reintegrao.Art. 13 - A nomeao far-se- em carter permanente, quando se tratar de provimento em cargo da carreira ou em carter temporrio, para cargos de livre nomeao e exonerao. 1 - A investidura nos cargos dar-se- com a posse e o efetivo exerccio com o desempenho das atribuies inerentes aos cargos. 2 - So competentes para dar posse o Governador do Estado e o Comandante Geral da Polcia Militar.Art. 14 A reverso o ato pelo qual o Policial Militar retorna ao servio ativo e ocorrer nas seguintes hipteses: (alterado pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)I quando cessar o motivo que determinou a sua agregao, devendo retornar escala hierrquica, ocupando o lugar que lhe competir na respectiva escala numrica, na primeira vaga que ocorrer; (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)II quando cessar o perodo de exerccio de mandato eletivo, devendo retornar ao mesmo grau hierrquico ocupado e mesmo lugar que lhe competir na escala numrica no momento de sua transferncia para a reserva remunerada. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)1 O Policial Militar revertido nos termos do inciso II, deste artigo, que for promovido, passar a ocupar o mesmo lugar na escala numrica, observado o novo grau hierrquico, sendo tal previso aplicada, to somente, primeira promoo ocorrida aps a reverso. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)2 - A competncia para a reverso ser: (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)I- Da mesma autoridade que efetuou a agregao, nos termos do art. 26, desta Lei; (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)II- Da autoridade competente para efetuar a transferncia do Policial Militar para a reserva remunerada, nos termos da legislao vigente. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)3 - Na hiptese do inciso II do caput deste artigo, o retorno ao servio ativo dever ocorrer no primeiro dia til imediatamente subseqente ao trmino do mandato eletivo. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)4 - No poder haver interrupo entre o momento da transferncia do Policial Militar para a inatividade, em razo do exerccio de mandato eletivo, e o seu posterior retorno Corporao, em face do disposto no inciso II deste artigo. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)5 - O disposto no pargrafo anterior no se aplica aos Policiais Militares que tenham exercido ou que se encontrem no exerccio de mandato eletivo estadual no momento da edio desta Lei, vedado o pagamento, em carter retroativo, de diferenas remuneratrias de qualquer natureza em decorrncia da aplicao do disposto neste pargrafo. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)6 Para fins de reverso, prevista no inciso II deste artigo, obrigatrio que o Policial Militar no tenha atingido a idade limite de 60 (sessenta) anos. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)Nota: a luta conjunta dos Deputados Capito Tadeu e Capito Fbio com o apoio do Cel Mascarenhas, Comandante Geral, propiciou a aprovao deste art. 14, que garante o retorno ao servio ativo dos oficiais e praas aps o trmino de qualquer mandato eletivo de parlamentar. No Brasil, s a PMBA possui esse direito, o que importante para o fortalecimento poltico da classe PM.

    Art. 15 - A reintegrao o retorno do policial militar demitido ao cargo anteriormente ocupado ou o resultante de sua transformao, quando invalidado o ato de afastamento pela via judicial, por sentena transitada em julgado, ou pela via administrativa, nos termos do art. 91 desta Lei.

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  • Captulo II - Das Situaes Institucionais da Polcia Militar

    Art. 16 - O policiais militares encontram-se organizados em carreira, em uma das seguintes situaes institucionais:I. na ativa:a) os de carreira;b) os convocados;c) os praas especiais.d) os agregados;e) os excedentes;f) os ausentes e desertores;g) os desaparecidos e extraviados.II. na inatividade:a) os da reserva remunerada;b) os reformados.III. os da reserva no remunerada.Art. 17 - O policial militar de carreira aquele que se encontra no desempenho do servio policial militar a partir da concluso com aproveitamento, do respectivo curso de formao.Art. 18 - O policial militar da reserva remunerada, por convenincia da Administrao, em carter transitrio e mediante aceitao voluntria, poder ser convocado para o servio ativo, por ato do Governador do Estado. 1 - O policial militar convocado nos termos deste artigo ter os direitos e deveres dos da ativa de igual situao hierrquica, exceto quanto promoo, a qual no concorrer, fazendo jus ao respectivo acrscimo no seu tempo de servio e a uma indenizao no valor de 50% (cinqenta por cento) dos seus proventos, enquanto perdurar a convocao. (Alterado pela Lei n. 10.957 de 02/01/2008).Nota: o Deputado Capito Tadeu foi o relator da Lei 10.957/2008. 2 - A convocao de que trata este artigo ter a durao necessria ao cumprimento da atividade ou misso que lhe deu origem e dever ser precedida de inspeo de sade, vedado o exerccio de cargo ou funo de comando, direo e chefia. 3 - No implicar em convocao a nomeao para cargo em comisso.Art. 19 - Os Praas Especiais so os Aspirantes a Oficial, Alunos dos diversos cursos de formao.Art. 20 - Integram a categoria dos Praas Especiais:I. os Aspirantes a Oficial;II. os Alunos do Curso de Formao de Oficiais do Quadro de Oficiais Policiais Militares;III. os Alunos do Curso de Formao de Oficiais do Quadro Complementar;IV. os Alunos do Curso de Formao Oficiais Auxiliares;V. os Alunos do Curso de Formao de Sargentos;VI. os Alunos do Curso de Formao de Soldados.1 - Equiparam-se aos Alunos do Curso de Formao de Oficiais do Quadro de Oficiais Policiais Militares, os Alunos do Curso de Formao de Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares realizados na Polcia Militar da Bahia ou em outras Instituies militares.2 - Durante o perodo de realizao do curso profissionalizante, os alunos oficiais recebero, a Ttulo de bolsa de estudo, o equivalente a 30% (trinta por cento) os do 1 ano, 35% (trinta e cinco por cento) os do 2 ano e 40% (quarenta por cento) os do 3 ano, da remunerao do posto de 1 Tenente. (alterado pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)Nota: este pargrafo 2 foi aprovado, atravs de uma Emenda do Deputado Capito Tadeu ao Projeto de Lei n18.627/2010, que se transformou na Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010 e que beneficiou os cadetes da Polcia Militar. 3 - Na hiptese de ser policial militar de carreira, o Aluno poder optar pela percepo da bolsa de estudo de que trata o pargrafo anterior ou pela remunerao do seu posto ou graduao, acrescida das vantagens pessoais.Art. 21 - A agregao a situao na qual o policial militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierrquica de seu Quadro, nela permanecendo sem nmero.Art. 22 - O policial militar ser agregado e considerado, para todos os efeitos legais, como em servio ativo, quando:I. nomeado para cargo policial militar ou considerado de natureza policial militar, estabelecido em Lei, no previsto no Quadro de Organizao da Polcia Militar;II. estiver aguardando sua transferncia, a pedido ou ex officio, para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivarem.

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  • 1 - A agregao do policial militar, no caso do inciso I, contada a partir da data de posse no novo cargo at o regresso Polcia Militar ou transferncia ex officio para a reserva remunerada. 2 - A agregao do policial militar, no caso do inciso II deste artigo, contada a partir da data indicada no ato que a torna pblica.Art. 23 - O policial militar ser agregado quando for afastado, temporariamente, do servio ativo por motivo de:I. ter sido julgado incapacitado, temporariamente, para o servio policial militar e submetido a gozo de licena para tratamento de sade prpria, a pedido ou ex officio, ou por motivo de acidente;II. ter ultrapassado doze meses em licena para tratamento de sade prpria;III. ter entrado em gozo de licena para tratar de interesse particular ou para acompanhar cnjuge ou companheiro;IV.ter ultrapassado seis meses contnuos em gozo de licena para tratar de sade de pessoa da famlia;V. ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;VI. ter sido considerado oficialmente extraviado;VII. ter-se esgotado o prazo que caracteriza o crime de desero previsto no Cdigo Penal Militar, se oficial ou praa com estabilidade assegurada;VIII. ter, como desertor, se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado e reincludo a fim de se ver processar;IX. se ver processar administrativamente ou atravs de processo judicial, aps ficar exclusivamente disposio da Justia;X. ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a seis meses, por sentena transitada em julgado, enquanto durar a execuo, includo o perodo de sua suspenso condicional, se concedida esta, ou at ser declarado indigno de pertencer Polcia Militar ou com ela incompatvel;XI. ter sido condenado pena de suspenso do exerccio do posto, graduao, cargo ou funo prevista no Cdigo Penal Militar ou em outros diplomas legais, penais ou extra-penais;XII. ter passado disposio de rgo ou entidade da Unio, de outros Estados, do Estado ou do Municpio, para exercer cargo ou funo de natureza civil;XIII. ter sido nomeado para qualquer cargo, emprego ou funo pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta;XIV. ter se candidatado a cargo eletivo, desde que conte dez ou mais anos de servio;XV. permanecer desaparecido por mais de trinta dias, na forma do art. 30 desta Lei.Pargrafo nico - A agregao do policial militar contada da seguinte forma:a) nos casos dos incisos I, II e IV, a partir do primeiro dia aps os respectivos prazos e enquanto durar o evento;b) nos casos dos incisos III, V, VI VII, VIII, IX, X, XI e XV, a partir da data indicada no ato que tornar pblico o respectivo evento;c) nos casos dos incisos XII e XIII, a partir da data da posse no cargo at o regresso Polcia Militar ou transferncia ex officio para a reserva;d) no caso do inciso XIV, a partir da data do registro como candidato at sua diplomao ou seu regresso Polcia Militar, se no houver sido eleito.Art. 24 - O policial militar agregado fica sujeito s obrigaes disciplinares concernentes s suas relaes com outros policiais militares e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe d precedncia funcional sobre outros policiais militares ou militares mais graduados ou antigos.Art. 25 - O policial militar agregado ficar adido, para efeito de alteraes e remunerao, ao rgo de pessoal da Instituio, continuando a figurar no respectivo registro, sem nmero, no lugar que at ento ocupava.Pargrafo nico - O policial militar agregado, quando no desempenho de cargo policial militar, ou considerado de natureza policial militar, concorrer promoo, por qualquer dos critrios, sem prejuzo do nmero de concorrentes regularmente estipulado.Art. 26 - A agregao se faz:I-por ato do Governador do Estado ou da autoridade por ele delegada, quanto aos Oficiais;II-por ato do Comandante Geral ou da autoridade por ele delegada, quanto aos praas.Art. 27 - Excedente a situao transitria a que, automaticamente, passa o policial militar que:I.tendo cessado o motivo que determinou sua agregao, seja revertido ao respectivo Quadro, estando o mesmo com seu efetivo completo;II- seja promovido por bravura, sem haver vaga;III- sendo o mais moderno da respectiva escala hierrquica, ultrapasse o efetivo de seu Quadro, em virtude da promoo de outro policial militar em ressarcimento de preterio;

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  • IV- tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade, retorne ao respectivo Quadro, estando este com seu efetivo completo. 1 - O policial militar, cuja situao de excedente, ocupar a mesma posio relativa, em antiguidade, que lhe cabe na escala hierrquica e receber o nmero que lhe competir, em conseqncia da primeira vaga que se verificar. 2 - O policial militar, na situao de excedente, considerado para todos os efeitos como em efetivo servio e a ele se aplicam, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condies e sem nenhuma restrio, as normas para indicao para cargo policial militar, curso ou promoo. 3 - O policial militar, excedente por haver sido promovido por bravura sem haver vaga, ocupar a primeira vaga aberta, deslocando o critrio de promoo a ser seguido para a vaga seguinte.Art. 28 - considerado ausente o policial militar que, por mais de vinte e quatro horas consecutivas:I. deixar de comparecer sua organizao policial militar sem comunicar motivo de impedimento;II. ausentar-se, sem licena, da organizao policial militar onde serve ou do local onde deva permanecer; III. deixar de se apresentar no lugar designado, findo o prazo de trnsito ou frias;IV. deixar de se apresentar autoridade competente aps a cassao ou trmino de licena ou agregao ou ainda no momento em que efetivada mobilizao, declarado o estado de defesa, de stio ou de guerra;V. deixar de se apresentar a autoridade competente, aps o trmino de cumprimento de pena. 1 - tambm considerado ausente o policial militar que deixar de se apresentar no momento da partida de comboio que deva integrar, por ocasio de deslocamento da unidade em que serve. 2 - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, sero adotadas as providncias cabveis para a averiguao da ausncia, observando-se os procedimentos disciplinares previstos neste Estatuto e/ou criminais.Art. 29 - O policial militar considerado desertor nos casos previstos na legislao penal militar.Art. 30 - considerado desaparecido o policial militar na ativa, assim declarado por ato do Comandante Geral, quando no desempenho de qualquer servio, em viagem, em operao policial militar ou em caso de calamidade pblica, tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.Pargrafo nico - A situao de desaparecimento s ser considerada quando no houver indcio de desero.Art. 31 - O policial militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de trinta dias, ser oficialmente considerado extraviado e agregado na forma do art. 23, inciso XV.Art. 32 - O policial militar da reserva remunerada aquele afastado do servio que, nessa situao, perceba remunerao do Estado, ficando sujeito ao disciplinar da Instituio e prestao de servios na ativa, nos termos do art. 18 deste Estatuto.Art. 33 - O policial militar reformado o que est dispensado definitivamente da prestao do servio ativo, percebendo remunerao pelo Estado e permanecendo sujeito ao controle disciplinar da Instituio.Art. 34 - O oficial militar da reserva no remunerada aquele ex-integrante do servio ativo exonerado na forma do art. 186.Pargrafo nico - O oficial da reserva no remunerada no est sujeito ao disciplinar da Instituio nem a convocao.

    Captulo III - Da Estabilidade

    Art. 35 - O policial militar, habilitado em concurso pblico e nomeado para cargo de sua carreira, adquirir estabilidade ao completar trs anos de efetivo exerccio, desde que seja aprovado no estgio probatrio, por ato homologado pela autoridade competente.Art. 36 - O estgio probatrio compreende um perodo de trinta e seis meses, durante o qual sero observadas a aptido e capacidade para o desempenho do cargo, observados, entre outros, os seguintes fatores:I. assiduidade;II. disciplina;III. observncia das normas hierrquicas e tica militar;IV. responsabilidade;V. capacidade de adequao para cumprimento dos deveres militares;VI. eficincia. 1 - A autoridade competente ter o prazo improrrogvel de trinta dias para a homologao do resultado do estgio probatrio. 2 - O perodo em que o praa especial encontrar-se no curso de formao ser computado para o estgio probatrio de que trata este artigo.

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  • Ttulo III - Da Deotologia Policial MilitarCaptulo I - Das Obrigaes Policiais Militares

    Seo I - Dos Valores Policiais Militares

    Art. 37 - So valores institucionais:I. da organizao: a) a dignidade do homem;b) a disciplina;c) a hierarquia;d) a credibilidade;e) a tica;f) a efetividade;g) a solidariedade;h) a capacitao profissional;i) a doutrina;j) a tradio.II. do profissional:a) a eficincia e a eficcia;b) o esprito profissional;c) a aparncia pessoal;d) a auto-estima;e) o profissionalismo;f) a bravura;g) a solidariedade;h) a dedicao.Art. 38 - So manifestaes essenciais dos valores policiais militares:I. o sentimento de servir sociedade, traduzido pela vontade de cumprir o dever policial militar e pelo integral devotamento preservao da ordem pblica e garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana;II. o civismo e o respeito s tradies histricas;III. a f na elevada misso da Polcia Militar;IV. o orgulho do policial militar pela Instituio;V. o amor profisso policial militar e o entusiasmo com que exercida;VI. o aprimoramento tcnico-profissional.

    Seo II - Da tica Policial Militar

    Art. 39 - O sentimento do dever, a dignidade policial militar e o decoro da classe impem a cada um dos integrantes da Polcia Militar conduta moral e profissional irrepreensveis, tanto durante o servio quanto fora dele, com observncia dos seguintes preceitos da tica policial militar:I. amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;II. exercer com autoridade, eficincia, eficcia, efetividade e probidade as funes que lhe couberem em decorrncia do cargo;III. respeitar a dignidade da pessoa humana;IV. cumprir e fazer cumprir as Leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes, exceo das manifestamente ilegais;V. ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados;VI. zelar pelo preparo moral, intelectual e fsico prprio e dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum;VII. praticar a solidariedade e desenvolver permanentemente o esprito de cooperao;VIII. ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita;IX. abster-se de tratar de matria sigilosa, de qualquer natureza, fora do mbito apropriado;X. cumprir seus deveres de cidado;XI. manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;XII. comportar-se educadamente em todas as situaes;XIII. conduzir-se de modo que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, do respeito e do decoro policial militar;

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  • XIV. abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros;XV. abster-se, na inatividade, do uso das designaes hierrquicas quando:a) em atividade poltico-partidria;b) em atividade comercial ou industrial;c) para discutir ou provocar discusses pela imprensa a respeito de assuntos polticos ou policiais militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, se devidamente autorizado; d) no exerccio de funes de natureza no policiais militares, mesmo oficiais. XVI. zelar pelo bom conceito da Polcia Militar;XVII. zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico.Art. 40 - Ao policial militar da ativa vedado comerciar ou tomar parte na administrao ou gerncia de sociedade ou dela ser scio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada.Pargrafo nico - No intuito de aperfeioar a prtica profissional permitido aos oficiais do Quadro Complementar de Oficiais Policiais Militares o exerccio de sua atividade tcnico-profissional no meio civil, desde que compatvel com as atribuies do seu cargo e com o horrio de trabalho, respeitadas as limitaes constitucionais.

    Ttulo IV - Do Regime DisciplinarCaptulo I - Dos Deveres Policiais Militares

    Seo I - Conceituao

    Art. 41 - Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de vnculos morais e racionais, que ligam o policial militar ptria, Instituio e segurana da sociedade e do ser humano, e compreendem, essencialmente:I. a dedicao integral ao servio policial militar e a fidelidade Instituio a que pertence;II. o respeito aos Smbolos Nacionais;III. a submisso aos princpios da legalidade, da probidade, da moralidade e da lealdade em todas as circunstncias;IV. a disciplina e o respeito hierarquia;V. o cumprimento das obrigaes e ordens recebidas, salvo as manifestamente ilegais;VI. o trato condigno e com urbanidade a todos;VII. o compromisso de atender com presteza ao pblico em geral, prestando com solicitude as informaes requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;VIII. a assiduidade e pontualidade ao servio, inclusive quando convocado para cumprimento de atividades em horrio extraordinrio.

    Seo II - Do Comando e da Subordinao

    Art. 42 - Comando a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial militar investido legalmente, quando conduz seres humanos ou dirige uma organizao policial militar, sendo vinculado ao grau hierrquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exerccio o policial militar se define e se caracteriza como chefe.Pargrafo nico - Aplica-se aos Comandantes de Operaes Policiais Militares e de Bombeiros Militares, Comandantes de Policiamento Regional e Comandante de Policiamento Especializado, Direo, Coordenao, Chefia de Organizao Policial Militar, no que couber o estabelecido para o comando. (alterado pela Lei 11.356 de 06 de janeiro de 2009)Art. 43 - A subordinao o respeito ao princpio da hierarquia, em face do qual as ordens dos superiores, salvo as manifestamente ilegais, devem ser plena e prontamente acatadas.Pargrafo nico - A subordinao no afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polcia Militar.Art. 44 - As funes de comando, de chefia, de coordenao e de direo de organizao policial militar so privativas dos integrantes do Quadro de Oficiais Policiais Militares. 1 - Compete aos Oficiais Auxiliares do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polcia Militar - QOAPM e do Quadro de Oficiais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM o exerccio de atividades operacionais e administrativas, excetuando-se o comando de Unidades e Subunidades e o subcomando de Unidades. (alterado pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010) 2 - Aos integrantes do Quadro Complementar de Oficiais Policiais Militares cabe, ao longo da carreira, o exerccio das funes tcnicas de suas respectivas especialidades.

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  • Art. 44-A - O Quadro de Oficiais Auxiliares da Polcia Militar - QOAPM e o Quadro de Oficiais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM sero integrados por policiais militares oriundos do crculo de praas, cujo acesso ocorrer por promoo, preenchidos os requisitos previstos neste Estatuto e em regulamento de concluso e aprovao no respectivo Curso de Formao previsto em regulamento. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010) 1 - O maior grau hierrquico do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polcia Militar- QOAPM e do Quadro de Oficiais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM o Posto de Major. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010) 2 - Somente podero concorrer promoo ao posto de Major do QOAPM e do QOABM os Capites que possuam graduao em curso de nvel superior reconhecido pelo Ministrio da Educao, preenchidos os demais requisitos legais, inclusive concluso com aproveitamento do Curso de Especializao no Servio Pblico CESP promovido pela Polcia Militar. (includo pela Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010)Nota: o 1 do art. 44 e todo o art 44-A, aprovados atravs da Lei n 11.920, de 29 de junho de 2010, foi resultado da luta do capito QOAPM Ubiracy, Presidente da Associao dos Oficiais Auxiliares, que contou com apoio do Deputado Capito Tadeu e do Cel Mascarenhas, CMT Geral.Na verdade, a proposta era de fundir o QCOPM e o QOAPM, permitindo aos praas possuidores de curso de nvel superior, a ascenso at o posto de Cel PM do Quadro Especial de Oficiais - QEOPM, que deveria ser criado junto com a exigncia de curso de nvel superior para ingresso na PMBA como aluno a soldado.O Governo no aceitou a proposta do QEOPM e, como alternativa, aprovou o acesso do capito QOAPM ao posto de major, que contou com o decisivo apoio do Cel Mascarenhas, CMT Geral.Art. 45 - Os graduados auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais no emprego de meios, na instruo e na administrao da Unidade, devendo ser empregados na superviso da execuo das atividades inerentes misso institucional da Polcia Militar.Pargrafo nico - No exerccio das suas atividades profissionais e no comando de subordinados, os Subtenentes, 1 Sargentos e Cabos devero impor-se pela ca