estatuto do partido militar brasileiro

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1 PARTIDO MILITAR BRASILEIRO PROGRAMA E ESTATUTO Registro Programa e Estatuto Aprovado pela Convenção Nacional de 29/01/2011. Serventias do Distrito Federal 1º OFÍCIO DE NOTAS E-mail: [email protected]. Endereço: W/3 Sul Q. 505 Bloco "c", Lotes 1/3 - Brasília/DF. Cep: 70350-530. Telefone: 3244-3335. Tabelião: José Eduardo Guimarães. Substituto: Maurílio Antonio de Souza. Prezados familiares, amigos e simpatizantes dos militares do Exercito, Marinha, Aeronáutica, Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, é com grande satisfação e enorme esperança na construção de um país mais justo, livre e solidário que apresento a vocês o Partido Militar Brasileiro (PMB) e os conclamo a fazerem parte desta missão de cidadania. O Brasil e os brasileiros não suportam mais os desmandos da classe política nacional. Todos os dias a imprensa noticia desvios de conduta e atos de corrupção praticados por aqueles que deveriam representar a vontade soberana do povo brasileiro, mas que, infelizmente, só representam os seus próprios interesses e os dos

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Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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Page 1: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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PARTIDO MILITAR BRASILEIRO

PROGRAMA E ESTATUTO

Registro

Programa e Estatuto Aprovado pela

Convenção Nacional de 29/01/2011.

Serventias do Distrito Federal

1º OFÍCIO DE NOTAS

E-mail: [email protected].

Endereço: W/3 Sul Q. 505 Bloco "c", Lotes 1/3 - Brasília/DF.

Cep: 70350-530.

Telefone: 3244-3335.

Tabelião: José Eduardo Guimarães.

Substituto: Maurílio Antonio de Souza.

Prezados familiares, amigos e simpatizantes dos militares do

Exercito, Marinha, Aeronáutica, Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do

Brasil, é com grande satisfação e enorme esperança na construção de um país mais

justo, livre e solidário que apresento a vocês o Partido Militar Brasileiro (PMB) e os

conclamo a fazerem parte desta missão de cidadania.

O Brasil e os brasileiros não suportam mais os desmandos da classe

política nacional. Todos os dias a imprensa noticia desvios de conduta e atos de

corrupção praticados por aqueles que deveriam representar a vontade soberana do povo

brasileiro, mas que, infelizmente, só representam os seus próprios interesses e os dos

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grupos econômicos que os financiam, enquanto milhares de pessoas vivem numa

realidade de absoluta exclusão social.

Daí é que emerge o nosso dever-cidadão de propiciar ao povo

brasileiro uma opção de resgate da ética, da moral e, em especial, da honestidade na

política nacional, valores tão cultuados pelos militares, dando-lhes assim a oportunidade

de elegerem pessoas compromissadas com a realização de um Brasil soberano e

comprometido com a realização da cidadania e da dignidade humana de todos os

brasileiros e brasileiras.

O Partido Militar Brasileiro (PMB) surge assim como uma inovadora

alternativa a todos aqueles que não mais acreditam nos partidos e nos políticos do

Brasil, uma opção para moralizar o nosso amado País e promover uma profunda

modificação da política e da realidade brasileira.

Por fim, agradeço o apoio de todos militares da ativa e da reserva,

familiares, amigos e civis que confiam em nossos ideais, pois sem vocês não seria

possível a criação do Partido Militar Brasileiro.

Brasília, 29 de janeiro de 2011

ANDRÉA FRANÇA COELHO ROSA

Presidente Nacional do PMB

PARTIDO MILITAR BRASILEIRO

COMISSÃO PROVISÓRIA DA EXECUTIVA DIRETÓRIO

NACIONAL

PRESIDENTE: ANDRÉA FRANÇA COELHO ROSA-SP

1° Vice-Presidente: __________________________________________- SP

2° Vice-Presidente: __________________________________________- MG

Page 3: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

3

3° Vice-Presidente: __________________________________________ - DF

4° Vice-Presidente: __________________________________________ - GO

5° Vice-Presidente: __________________________________________ - RS

6° Vice-Presidente: __________________________________________ – PR

7° Vice-Presidente: __________________________________________ - SC

8° Vice-Presidente: __________________________________________– SP

SECRETARIA GERAL

Secretário-Geral:

__________________________________________ - SP

Primeiro-Secretário: __________________________________________ - PR

Segundo-Secretário: __________________________________________ - RJ

TESOURARIA GERAL

Tesoureiro-Geral:

__________________________________________ - SP

Primeiro-Tesoureiro: __________________________________________ -

Segundo-Tesoureiro: __________________________________________ -

SECRETARIA DE SEGURANÇA

Secretario de Segurança:

__________________________________________ -

Primeiro-Secretário: __________________________________________ -

Segundo-Secretário: __________________________________________ -

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO

Secretario de Comunicação:

__________________________________________ -

Primeiro-Secretário: __________________________________________ -

Segundo-Secretário: __________________________________________ -

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS

Secretária de Direitos Humanos:

__________________________________________

Primeiro-Secretário: __________________________________________ -

Segundo-Secretário: __________________________________________ -

SECRETARIA DE PROMOÇÃO e DEFESA DOS DIREITOS

HUMANOS DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PUBLICA

Page 4: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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Secretário de Projetos:

__________________________________________ -

Primeiro-Secretário: __________________________________________-

Segundo-Secretário: __________________________________________ -

Page 5: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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PROGRAMA – INTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988 instituiu e constituiu a República

Federativa do Brasil num Estado Democrático de Direito e alinhou a soberania, a

cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre

iniciativa e o pluralismo político como fundamentos deste novo país.

Ainda segundo as luzes constitucionais, o objetivo fundamental do

Estado Democrático de Direito brasileiro é o de construir uma sociedade justa, livre e

solidária, que garanta o desenvolvimento nacional, erradique a pobreza e

marginalização e reduza as desigualdades sociais e regionais, promovendo assim o bem

de todos, sem preconceitos de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de

discriminação.

Infelizmente, este Brasil idealizado pelos constituintes de 1988 ainda

está muito distante da vida concreta de milhares e milhares de brasileiros e brasileiras.

Ao contrário, o povo brasileiro tem vivenciado uma realidade de marginalidade e

exclusão social, produto, dentre outros fatores, da corrupção que assola a classe política

nacional.

A retomada da ética e de valores como patriotismo, civismo, honra e

honestidade, dentre outros cultuados pelas Instituições Militares e por milhares de

brasileiros e brasileiras, é imprescindível para que o Brasil arquitetado pela Constituição

Federal de 1988 se torne realidade e, assim, todos tenham respeitados os seus direitos

fundamentais.

Não se pode mais compactuar e conviver com os desmandos da classe

política nacional que, arvorando-se dona do Estado, transforma o público em privado,

demonstrando completo desrespeito pelo povo brasileiro. A mudança é necessária e

urgente.

Destarte, se de um lado a Constituição Federal de 1988 veda aos

militares a filiação político-partidária, de outro impõe a todos os brasileiros e brasileiras,

inclusive aos militares, o dever-cidadão de contribuir com suas idéias, valores e trabalho

para a construção de um país mais justo, livre e solidário.

Como já dito, a Constituição Federal de 1988 preconizou que o Brasil

se constitui num Estado Democrático de Direito e, como anuncia Norberto Bobbio, a

democracia moderna não se satisfaz apenas com o governo de muitos, mas, para muito

Page 6: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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além, pressupõe e exige a participação de todos na formação e conformação do Estado

de Direito, sob pena de negar-se a própria idéia de cidadania, dignidade humana e

pluralismo político, fundamentos da República Federativa do Brasil.

Daí a importância de que todos aqueles homens e mulheres de bem

que simpatizem com os ideais de ética, honestidade e justiça comum aos militares

brasileiros se unam para representá-los e serem a sua voz no debate democrático que vai

determinar os caminhos a serem percorridos pela sociedade brasileira.

Muitos lançarão acusações de que o PMB representa o retorno da

ditadura. Na verdade, este discurso é retrogrado e ideologicamente encobre a real

intenção daqueles que tem medo de serem desmascarados e desmantelados no seu

projeto de usurpação das riquezas do povo brasileiro. O segredo e a invisibilidade,

leciona Noberto Bobbio, fortalecem o poder, garantem a impunidade e impedem que as

pessoas identifiquem a situação de dominação e exclusão a que estão submetidas,

dificultando assim as ações de defesa contra o arbítrio daqueles que se sentem donos do

Estado.

E é justamente aí que surge a importância do Partido Militar

Brasileiro para o resgate da democracia no Brasil. O passado revela erros e acertos dos

militares brasileiros, como também o faz em relação a muitos daqueles que hoje

desrespeitam o nosso país e o seu povo. Mas, mesmo sem esquecer o passado e da sua

relevância para a construção do presente, o mais importante neste momento é olhar para

futuro e para o Brasil que os brasileiros querem construir.

Não foi sem motivo que, olhando para o futuro, os constituintes

de 1988 inscreveram as Instituições Militares no Título V da Magna Carta, alinhando-as

como responsáveis pela “Defesa do Estado e das Instituições Democráticas”. O

compromisso constitucional dos militares e de todos aqueles brasileiros e brasileiras que

comugam dos seus ideais é com a construção de um país soberano, que respeite a

dignidade da pessoa humana e efetive a cidadania, que, na esteira de Hannah Arendt, é o

direito a ter direitos.

Mais do que o exercício de um direito político, a criação do

Partido Militar Brasileiro impõe-se assim como um dever-cidadão para a defesa do

Estado Democrático de Direito e todos os seus corolários. É preciso que os familiares,

amigos e simpatizantes dos valores militares se unam e façam ecoar os seus ideais de

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ética, honestidade e justiça pela política nacional, colaborando assim para que o Brasil

seja o país que os brasileiros e brasileiras sonham.

PROGRAMA DO PARTIDO MILITAR BRASILEIRO

I- NO ASPECTO DA SEGURANÇA PUBLICA

II- NO ASPECTO DOS DIREITOS HUMANOS

III- NO ASPECTO DA SOBERANIA NACIONAL

IV- NO ASPECTO DA DEMOCRACIA

V- NO ASPECTO AMBIENTAL

VI- NO ASPECTO POLÍTICO

I- NO ASPECTO DA SEGURANÇA PUBLICA

O direito fundamental à segurança encontra-se na gênese do próprio

Estado de Direito. Sem segurança não há ambiente propicio para o desenvolvimento dos

demais direitos fundamentais.

Ocorre que, infelizmente, a sociedade brasileira vive uma crise na

segurança pública, que se tornou hoje uma das maiores preocupações e anseios dos

brasileiros e brasileiras. Os ricos e poderosos se enclausuram nos seus enclaves

fortificados e, enquanto isto, o povo brasileiro está à mercê dos criminosos. Não só dos

criminosos visíveis, mas, muito pior, também daqueles que se fantasiam com pele de

cordeiro e que, sem que percebamos, violam os nossos mais lídimos direitos

fundamentais.

Atualmente, o que se vê é o aumento constante do trafico de drogas,

a impunidade dos crimes de colarinho branco, os presídios abarrotados, a existência de

leis brandas e com inúmeros recursos, a lentidão da justiça, o desaparelhamento das

forças policiais, a falta de reconhecimento, de salários dignos e de leis que protejam de

modo especial os profissionais da segurança publica, enfim, vivencia-se o caos da

segurança pública.

O cidadão de bem é refém na sua própria casa. Os criminosos não

têm qualquer receio de enfrentar as autoridades públicas e atacar as forças policiais. A

intolerância e a falta de respeito pela diferença têm culminado em ataques a grupos de

minorias, tais como os homossexuais, os índios etc.

Page 8: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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Defendemos a construção de uma cultura cívica pela segurança

pública do cidadão, que garanta uma vida segura e pacifica, envolvendo a participação

de todos, conforme preconiza a Constituição Federal, uma forma de convivência social

orientada pela tolerância, pela proteção social e pela eficiência policial frente ao crime,

implementando políticas sociais e políticas de segurança pública, preservando o direito

à segurança dos cidadãos e cidadãs.

O Código Penal e o Código de Processo Penal estão ultrapassados, o

excesso de recursos impetrados por advogados faz com que os processos se arrastem

por anos, dando a verdadeira sensação da impunidade, existe também uma serie de

benefícios aos presos que acabam expondo toda a sociedade novamente aos criminosos,

dentre eles os indultos e a progressão da pena que precisam ser revistos e concedidos de

forma mais criteriosa. É preciso também assegurar a ressocialização daqueles que

cometeram crimes, com cadeias e penitenciarias dignas, sem superlotação, com

alimentação adequada e assistência jurídica para evitar injustiças no cumprimento da

pena .

A prisão não pode, sob o risco do medo, da insegurança e da

violência, ser vista como única saída para controle da criminalidade. Existem inúmeros

outros fatores envolvidos, como as origens sociais da violência, em termos dos efeitos

da violência estrutural decorrente de políticas econômicas que produzem exclusão

social.

Propomos:

I- tratar a Segurança Pública efetivamente como prioridade;

II- a efetivação de uma política de Segurança Pública que respeite os

direitos fundamentais e que contribuía para a concretização do Estado Democrático de

Direito brasileiro;

III- Participação popular na idealização e efetivação da política de

Segurança Pública através da ação dos Conselhos Comunitários de Segurança,

movimentos sociais, ONGs, associações, sindicatos, etc;

IV- Simplificação da legislação penal e processual penal, orientada

pelo princípio de garantia dos direitos civis, políticos, sociais e do respeito à diferença;

V- Formas de gestão que integrem as instituições de segurança

pública e promovam a participação da sociedade no planejamento, controle e avaliação

de ações;

Page 9: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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VI- Valorizar a produção científica interdisciplinar voltada para a

análise e subsídios da segurança pública no Brasil.

VII- Priorização da redução dos crimes contra a vida;

VIII- Ênfase nas políticas públicas de prevenção e repressão de

violências contra grupos sociais vulneráveis associados a gênero, raça/etnia ou

orientação sexual, entre outros.

IX- Dignificação dos profissionais de segurança pública como

agentes de garantia de direitos e promoção da cidadania;

X- Revisão da estrutura hierárquica, dos códigos de conduta e

regulamentos disciplinares no intuito de valorizar a dignidade do trabalho policial;

XI- Melhoria das condições de vida e trabalho dos profissionais de

segurança pública (salários, moradia, seguridade, saúde física e mental);

XII- Repressão qualificada ao crime organizado e de colarinho branco

(inteligência e tecnologia);

XIII- Reforma da educação nas escolas dos profissionais de

segurança pública (programas de educação continuada em todos os níveis de formação,

parcerias com universidades para a montagem e execução de cursos);

XIV- Fortalecimento, autonomia, transparência e valorização

processual das Perícias Técnicas, dos IMLs e dos ICs;

XV- Integração das Polícias;

XVI- Valorização e autonomia dos mecanismos de controle interno e

externo das agências de segurança (Corregedorias, Ouvidorias);

XVII- Segurança Comunitária (Polícia, Guardas Municipais,

Bombeiros) pró-ativa e orientada a problemas, em contraposição aos modelos

tradicionais meramente reativos e burocratizados;

XVIII- Valorizar ações que previnam e reprimam a violência no

trânsito;

XIX- Redução da letalidade das ações policiais, bem como da

vitimização policial, mediante, entre outras estratégias, a capacitação no uso legal e

progressivo da força e da arma de fogo;

XX- Incentivo ao uso de sistemas de informações de Justiça e

Segurança Pública (cadastrais e estatísticos), inclusive do georeferenciamento, para o

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diagnóstico, avaliação e monitoramento de resultados numa perspectiva operacional e

gerencial;

XXI- Institucionalização de publicações anuais de estatísticas de

Justiça e Segurança pública (proposição de uma Lei de Estatísticas em Justiça e

Segurança que garanta a transparência dos procedimentos metodológicos e das

categorias adotadas);

XXII- Promoção de ações articuladas entre o Poder Executivo, o

Judiciário e o Ministério Público, com destaque para a reformulação da figura do

inquérito policial a fim de otimizar processualmente os resultados da investigação;

XXIII- Usar mecanismos alternativos de controle penal, por exemplo,

novas modalidades de penas, como a prestação de serviços à comunidade, mudanças no

instituto da suspensão condicional da pena, funcionamento dos Juizados Especiais

Criminais;

XXIV- Medidas de acesso à Justiça e mediação e negociação dos

conflitos sociais (valorização das defensorias públicas, assistência judiciária aos presos);

XXV- Redução das desigualdades jurídicas (extinção de privilégios

processuais como foro privilegiado);

XXVI- Ampliação e articulação dos Serviços de Proteção às

testemunhas e aos defensores dos Direitos Humanos e amparo às vítimas de violências;

XXVII- Garantir a existência de ambientes seguros no sistema

penitenciário (controles de acesso e movimentação, bem como da existência de

legislação e tecnologias restritivas de comunicação em relação aos detentos);

XXVIII- Fomentar a celeridade da aplicação de medidas da Lei de

Execução Penal, com respeito ao preso e sua dignidade.

II- NO ASPECTO DOS DIREITOS HUMANOS

Para nós do Partido Militar Brasileiro, o reconhecimento da dignidade

inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis

é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no Brasil e no mundo.

Defendemos a concretização dos direitos fundamentais inscritos na

Constituição Federal de 1988 e dos Tratados Internacionais subscritos pelo Brasil, de

Page 11: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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forma que se garanta a todos os brasileiros e brasileiras o mínimo necessário a uma

existência humana digna.

O respeito pelos direitos humanos deve ser observado tanto nas

relações verticais (Estado x Sociedade) quanto nas horizontais (Sociedade x Sociedade)

e, para isto, é importante implementar uma política educacional de direitos humanos,

despertando em todas as pessoas a consciência dos seus direitos e deveres, bem como a

importância de reconhecer e respeitar os mesmos direitos e deveres em relação ao outro.

Os direitos humanos fundamentais devem ser reconhecidos pelos

cidadãos como efetivos direitos e não como dádivas daqueles que exercem o poder.

O PMB também defende a atuação internacional do Brasil para

promoção dos direitos humanos.

III - NO ASPECTO DA SOBERANIA NACIONAL

A soberania é a propriedade que tem um Estado de ser uma ordem

suprema que não deve a sua validade a nenhuma outra ordem superior, e para tanto os

meios militares que devem ser empregados na defesa de tal atributo.

Nos dias atuais, entende-se por soberano o Estado que não se

encontra em situação de dependência, jurídica ou política, em relação a outro Estado. A

soberania é, assim, o atributo do poder do Estado que o torna independente no plano

interno e interdependente no plano externo.

As relações internacionais do Brasil soberano devem ser pautadas

pela defesa dos interesses nacionais, respeitando sempre a autodeterminação dos povos,

a não-intervenção, a igualdade entre os Estados, a defesa da paz, a solução pacífica dos

conflitos, o repúdio ao terrorismo e ao racismo, a cooperação entre os povos para o

progresso da humanidade.

Teremos uma atenção toda especial para com a Amazônia, pois

autoridades estrangeiras já teriam dito que "a Amazônia seria grande demais para só o

Brasil cuidar e importante demais para o mundo". Apesar de todo esse interesse pela

Amazônia e de todo esse sentimento espontâneo de patriotismo frente o perigo

iminente, essa região sofre com uma má e insuficiente gestão brasileira. Paralelamente

ao interesse de potências mundiais em ter para si o território amazônico, configurou-se o

desafio de manter a soberania nacional frente à expansão descontrolada de garimpos,

Page 12: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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exploração e destruição ambiental, madeireiras, o cultivo e tráfico de drogas

(narcotráfico) e a possível penetração de forças guerrilheiras da Colômbia.

É evidente para todos a exorbitante importância mundial de suas

bacias hidrográficas, mas, ainda mais para o Brasil, uma vez que 80% da água

disponível no país está na Região Amazônica e o restante distribui-se desigualmente

para o consumo de 95% da população. Em sentido amplo 8% de toda a água doce do

planeta estão concentradas em nosso país.

No entanto, da rica fauna e flora, que tem gerado tantos produtos para

o mundo, nenhum medicamento foi produzido até hoje pelos cientistas brasileiros para a

nossa sociedade. Os grupos fortes economicamente, detentores de tecnologias,

ingressam na região das mais diversas maneiras à procura desses produtos. Depois

industrializam e revendem para nós mesmos com valores infinitamente altos.

Devemos conciliar a soberania e resguardar seu patrimônio

ambiental, manter-se soberano e integrado aos Estados Internacionais é uma barreira a

ser vencida pelo Estado Nacional. E para que isso ocorra será necessário um

remodelamento na política interna do país para que se comece a combater seus

distúrbios de soberania primeiro internamente para depois se consolidar como um

Estado com Soberania Externa.

III- NO ASPECTO DA DEMOCRACIA

Rememorando a clássica tripartição aristotélica das formas de governo,

a democracia surge como o governo de muitos, em oposição à monarquia como o

governo de um só e à aristocracia como o governo de poucos.

Entretanto, o ideal democrático moderno se aperfeiçoa não no governo

da maioria (ou de muitos), mas, muito além disto, no governo de todos. Na verdadeira

democracia não é apenas um determinado grupo ou classe, ainda que majoritário na

sociedade política, que deve exercer o poder ou governo, sobrepujando os seus

interesses aos dos demais.

Ao contrário, somente a participação de todos os indivíduos na

formação do consenso, expressado através do princípio da maioria, é que conduz

determinada sociedade ao leito democrático.

Page 13: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

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Daí porque o PMB defende a educação para cidadania como

instrumento de efetivação do ideal democrático. Apesar de importante, não basta que as

portas do Parlamento permaneçam abertas ao público e que seja garantido o livre

exercício da imprensa. A simples difusão da informação pelos meios tecnológicos,

notadamente a rede mundial de computadores, também não é garantia de publicidade.

Antes é preciso que o cidadão esteja em condições de ver, ouvir, sentir

e refletir criticamente sobre o tema debatido, compreendendo a extensão dos seus

reflexos na vida cotidiana. Aliás, ainda antes é preciso que tenha consciência do que é

cidadania e, daí, ressurge novamente a destacada importância da educação como

instrumento da convivência política.

O segredo no exercício do poder pode ocorrer através do silêncio dos

governantes, mas também do astucioso uso das palavras. A máscara esconde a

verdadeira face do ator e as palavras podem esconder a real intenção do falante.

Sob a inspiração do contratualismo liberal, a democracia moderna

sedimenta suas bases numa concepção atomista da sociedade, o que, no plano

discursivo, significa que o indivíduo é o centro do sistema político. Não é o indivíduo

quem serve ao Estado, mas por ele é servido, de modo que este seja instrumento para a

realização da dignidade humana, de todos e de cada um.

E se, nesse sentido, o indivíduo é o verdadeiro protagonista do saber

político, dele nada deve ser escondido. Não se pode, sob o império autocrata da razão de

Estado, desprezar o sentir popular na condução da sociedade política. Nesse sentido,

escreve Norberto Bobbio que

O poder autocrático dificulta o conhecimento da sociedade; o

poder democrático, ao contrário, enquanto exercido pelo

conjunto dos indivíduos aos quais uma das principais regras do

regime democrático atribui o direito de participar direta ou

indiretamente da tomada de decisões coletivas, o exige. O

cidadão deve “saber”, ou pelo menos deve ser colocado em

condição de saber. Ainda que com uma certa ênfase, atribui-se

à ciência política, no momento do seu nascimento, em um

momento de entusiasmo iluminista, que hoje em parte se

apagou, até mesmo a tarefa da “educação para a cidadania”.

(2000a, p. 392)

Page 14: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

14

Evidencia-se portanto a importância da educação crítica para a

concretização da democracia e, em especial, no contexto deste trabalho, a relevância do

conhecimento da lei por todos os indivíduos como instrumento de cidadania e de

respeito à dignidade humana, porquanto é por meio dela que se guiam, ou devem guiar,

os caminhos do convívio social.

A lei deve ser produto do debate e do consenso entre os cidadãos e não

representar a vontade de uma classe dominante. Deve expressar, nas palavras de

Rousseau, a vontade geral e não a deste ou daquele grupo, que, dando razão aos

pensamentos de Hobbes, não mais reconhece os limites entre o público e o privado,

arvorando-se dono do Estado em desprezo a uma imensa massa de excluídos.

Seja para que o cidadão conheça os limites da intervenção estatal na

sua vida privada e social, ou seja, como garantia das liberdades públicas (direitos

fundamentais de primeira dimensão), ou ainda para que conheça e possa exigir as

prestações que lhe são devidas pelo Estado, consubstanciadas nos direitos sociais

(direitos fundamentais de segunda dimensão), surge, no seio do Estado Democrático de

Direito, esculpido nas luzes do princípio da solidariedade entre os homens (direitos

fundamentais de terceira dimensão), o dever estatal de propiciar a todos e a cada um a

possibilidade do conhecimento da lei, até mesmo para que possam cumpri-la,

descumpri-la conscientemente ou propugnar por sua mudança. O poder deve ser

clarificado.

Destarte, constata-se que o Estado Democrático de Direito representa

não só a junção, mas a própria superação do Estado Liberal e do Estado Social de

Direito através da “[...] criação de um conceito novo, que leva em conta os conceitos

dos elementos componentes, mas os supera na medida em que incorpora um

componente revolucionário de transformação do status quo”, sendo que o Direito “[...]

imantado por esses valores, se enriquece do sentir popular e terá que ajustar-se ao

interesse coletivo.” (SILVA, 1997, p. 119 - 120).

E é sob este prisma que se passará à análise do Estado Democrático de

Direito brasileiro e às suas relações com a concretização da dignidade humana e da

cidadania de todos os brasileiros e brasileiras.

Page 15: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

15

IV- NO ASPECTO AMBIENTAL

O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração

atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas

próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam

um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e

cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando

as espécies e os habitats naturais O campo do desenvolvimento sustentável pode ser

conceptualmente dividido em três componentes: a sustentabilidade ambiental,

sustentabilidade económica e sustentabilidade sócio-política

Ao longo das ultimas décadas, vários têm sido os acontecimentos que

marcam a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com os

progressos tecnológicos, assim como do aumento da consciencialização das populações

para o mesmo.

O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que

abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o

crescimento económico, equidade social e a protecção do ambiente.

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e

componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se

como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as

pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do

ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.

A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do

desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e politicas que visam a

incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos

tradicionais de mais valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta, os

parâmetros ambientais e sócio-económicos, criando assim uma interligação entre os

vários setores. Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas

igualmente na vertente ambiental e social, o que potencia um uso mais correto quer das

matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais

Page 16: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

16

eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou

ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja,

a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos

elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais,

acrescentando aos elementos naturais um valor económico.

A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer

na sua vertente de desenvolvimento social, como sócio-económica, é um veiculo de

humanização da economia, e ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social,

nos seus componentes humanos e culturais.

V- NO ASPECTO POLÍTICO

Destarte, quero ressaltar, que precisamos nos filiar em vários partidos

políticos, seguir para os seus diretórios, nos organizarmos, fazer parte do jogo político,

aprender a jogar, para mais tarde, e parafraseando, virar este jogo político no segundo

tempo, quem sabe, até na prorrogação.

Meus amigos, o texto que segue abaixo, não é utopia, tão pouco

fantasia, mas é uma enorme vontade e coragem de provocar uma revolução no

pensamento militar no século XXI(21). Ora, se não entendermos que tudo se resolve no

âmbito político, seremos os maiores miseráveis e analfabetos políticos do século 21,

neste imenso BRASIL. Porque, o maior analfabeto, é o analfabeto político, já dizia

Bertolt Brencht: "Atente para essa reflexão abaixo

O espetáculo da corrupção enoja e torna a própria atividade política

ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os

analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela

indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstrato e ingênuo que

oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para

além do próprio bolso.

O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a

manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres

públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos

políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção.

Page 17: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

17

Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse

particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário. O que caracteriza a

república é o trato da coisa pública, responsabilidade de todos nós. Como escreveu

Rousseau: “Quando alguém disser dos negócios do Estado: Que me importa? – pode-se

estar certo de que o Estado está perdido”.

Em qualquer nação livre e soberana, a presença dos Militares é de

extrema necessidade; o próprio conceito de Nação só se define, de fato, dentro do poder

de ação defensiva que um país possuir.

Page 18: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

18

PARTIDO MILITAR BRASILEIRO

ESTATUTO

TÍTULO I

CAPÍTULO I

Denominação, sede, duração, finalidade e princípios.

Art. 1º- O Partido Militar Brasileiro, também reconhecido pela sigla

PMB, fundado em 29 de janeiro de 2011, pessoa jurídica de direito privado e entidade

de natureza política de âmbito nacional, com tempo de duração indeterminado, sede

nacional e foro em Brasília-DF, será regido pela legislação vigente e pelo presente

Estatuto.

Art. 2º- O PMB será organizado em níveis estaduais, com sedes e

foros nas capitais dos respectivos Estados, e em níveis municipais, com sedes e foros

nos respectivos municípios.

Art. 3º- O PMB tem por finalidade:

I – apresentar-se como uma opção político-partidária nos níveis

municipais, estaduais e nacional, de forma democrática e pacifica;

II – eleger representantes para os poderes legislativo e executivo,

objetivando dessa forma a aplicação do programa de governo e de seu plano de ação

parlamentar;

III - assegurar a democracia e os direitos humanos, defendendo seus

direitos;

IV - resguardar a soberania nacional, o regime democrático e o

pluralismo político;

V- adotar uma política séria e eficaz no combate ao crime organizado

e a violência.

Art. 4º- São vedadas as coligações para eleições majoritárias, salvo

aquelas realizadas para apoiar os candidatos do PMB.

Art. 5º- O PMB subordinar-se-á aos seguintes princípios

fundamentais:

I – respeito total e irrestrito as leis;

Page 19: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

19

II – hierarquia, disciplina e lealdade, assegurada a participação

democrática dos filiados partidários;

III- incentivo e total apoio a projetos educacionais;

IV- combate a miséria, com promoção da justiça social e distribuição

de renda;

V- proteção ao patrimônio pessoal, principalmente da propriedade

rural;

VI – proteção ao meio ambiente, incentivando o desenvolvimento

sustentável;

CAPÍTULO II

Símbolos

Art. 5º São símbolos do PMB:

a) O emblema: formato do mapa do Brasil nas cores verde e

amarelo, tendo a sigla do partido escrita sobre ele na cor azul;

b) Bandeira: formato retangular padrão, na cor amarelo dourado,

com o emblema ao centro;

b) o Hino;

TÍTULO II

Da filiação Partidária

Art. 6º Será admitido como filiado ao PMB todas as pessoas,

maiores de 16 anos, com certificado de reservista, em pleno gozo de seus direitos

Page 20: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

20

políticos e que não tenham sido condenados por crimes dolosos em primeira instância

ou crimes de corrupção.

§ 1º A filiação é individual e voluntária, sendo requerida perante

Comissão Executiva de Diretório Municipal, Estadual, ou perante Comissão Provisória

Municipal, Estadual e ainda perante a Comissão Executiva Nacional.

§ 2º A filiação partidária será realizada em fichas padronizadas em

modelo adotado pelo Partido, em 3 (três) vias, sendo a primeira entregue ao filiado, a

segunda arquivada no Diretório Municipal a que pertencer e a terceira encaminhada

para o escritório central do PMB.

§ 3º A ficha de filiação partidária deverá ser abonada por qualquer

membro filiado ao PMB, estando no pleno gozo de seus direitos políticos e partidários.

§ 4° Nos Municípios e Estados onde não houver Diretório Municipal

ou Estadual, as filiações deverão ser abonadas por um membro da instância partidária

imediatamente superior.

Art. 7º No ato da filiação ao PMB será constado o compromisso do

filiado de cumprir o Programa e o Estatuto do Partido, além das decisões adotadas pelos

órgãos de direção partidária.

Art. 8º Não havendo motivo para impugnação, no prazo máximo de

30 (trinta) dias, será concedida a filiação partidária, garantindo o direito à ampla defesa.

Art. 9º Na impugnação a que se refere o artigo anterior, poderão ser

argüidos incompatibilidade com a orientação política, atitude desrespeitosa a dirigentes,

parlamentares e outras lideranças do Partido, conduta pessoal indecorosa, improbidade

administrativa na gestão de recursos partidários ou na gestão pública, outros fatos que o

Diretório Nacional julgar relevante.

Art. 10º A desfiliação partidária ocorrerá nos seguintes casos:

I - morte;

II - expulsão;

III - impedimento legal;

IV - perda dos direitos políticos;

Page 21: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

21

V - desligamento voluntário;

VI - deixar, injustificadamente, de comparecer a 3 (três) convenções

consecutivas do órgão partidário a que pertencer.

TÍTULO III

Dos Direitos e Dos Deveres

CAPÍTULO I

Dos Direitos

Art. 11. Constituem direitos do filiado:

I- manifestar, participar, votar e ser votado para qualquer cargo dos

órgãos partidários;

II- dirigir-se diretamente e por escrito a qualquer órgão do Partido

para manifestar pontos de vista, fazer denúncias de irregularidades, reclamar contra

decisões, defender-se de acusações;

III- divergir de qualquer orientação política dos órgãos partidários aos

quais pertença ou não, sendo garantido o mais amplo e absoluto direito a dissentir,

criticar e debater nos órgãos aos quais pertença e através dos órgãos de comunicação

internos do Partido;

IV- constituir, junto a outros filiados, agrupamentos e ou tendências

internas ao Partido, em qualquer momento, para defender posições ou teses, dentro dos

marcos estabelecido pelo Programa e o presente Estatuto, ou com a proposição de

mudá-los junto ao Congresso Nacional, no marco de seu compromisso com a

construção partidária;

V- exigir informação dos órgãos de direção partidárias e das bancadas

parlamentares sobre decisões, deliberações, votações e atividades realizadas ou a serem

realizadas.

Art. 12. Poderá ser concedido ao filiado o afastamento temporário

por prazo indeterminado por motivo de doença ou para tratar de interesses particulares,

sem prejuízo do vinculo com o PMB.

Page 22: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

22

CAPÍTULO II

Dos Deveres

Art. 13. São deveres dos filiados:

I – participar das reuniões dos órgãos partidários aos quais pertenças;

II – divulgar e defender o Programa e o Estatuto do Partido, bem

como seus princípios fundamentais;

III – aceitar as deliberações e decisões das convenções, dos diretórios

e das comissões executivas;

IV - participar ativamente das campanhas eleitorais, promovendo e

apoiando os candidatos do partido;

V - pagar a contribuição financeira estabelecida pelo partido;

VI - indicar em papéis e documentos de sua propaganda política o

nome do partido.

VII- aos mandatários de cargos políticos, impõe-se ainda o dever de

cumprir com fidelidade o programa e as diretrizes partidárias, mantendo uma vida

pública irrepreensível, preservando a ética exigida pela representatividade e

responsabilidades político-partidário.

Art. 14 - A disciplina partidária constitui uma das pilastras pela qual

o Partido Militar Brasileiro preserva sua atuação e mantém a unidade.

Art. 15 - Independente do cargo que ocupe, todos os membros do

Partido que venha, por ação ou omissão, a descumprir o programa e Estatutos

partidários, em seu todo ou separadamente, sofrerá as seguintes sanções:

I – advertência;

II – destituição de cargos políticos;

III - afastamento por tempo determinado do Partido;

IV- expulsão do Partido.

Parágrafo Único: A expulsão do PMB somente poderão ser

deliberadas e aplicadas pelo Congresso Nacional do Partido, ou pelo Diretório Nacional,

por deliberação de 2/3 de seus membros.

Page 23: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

23

Art. 16 - Qualquer órgão partidário que descumprir, por ação ou

omissão, o presente Estatuto, o Programa Partidário, ou não implementar e seguir as

decisões emanadas do Congresso Nacional, Convenção Nacional e/ou Diretório

Nacional, sofrerá as seguintes sanções:

I - advertência;

II - suspensão do funcionamento;

III - dissolução do órgão.

Parágrafo Único: Compete exclusivamente ao Diretório Nacional, por

deliberação de 2/3 de seus membros a aplicação dessas sanções.

TÍTULO IV

Da Organização Partidária

CAPÍTULO I

Art. 17 - São órgãos do Partido Militar Brasileiro:

I- Órgão de deliberação;

II- Órgão de direção.

Art. 18 - São órgão de deliberação:

I- Congresso Nacional

II- Congresso Estaduais e

III- Congresso Municipais.

Art. 19 - São órgão de Direção:

I - O Diretório Nacional;

II - O Diretório Estadual;

III- O Diretório Municipal;

IV- Comissões provisórias

Dos Congressos

Do Congresso Nacional

Art. 20 - O órgão supremo do Partido é o Congresso Nacional.

Page 24: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

24

I- O Congresso Nacional será composto provisoriamente pela da

comissão provisória formada pelos fundadores, com duração de 4 (quatro) anos a partir

da autorização do TSE para efetivar a criação do PMB;

II- O mandato dos membros da comissão provisória dos Diretórios

Estaduais e Diretórios Municipais será composto pelo seus membros fundadores e terá

duração de 4 (quatro) anos a partir da autorização do TSE para efetivar a criação do

PMB, após esse período será realizada as eleições para composição do Congresso

Nacional do PMB;

III- O Congresso Nacional deverá reunir-se, no mínimo, a cada 2

(dois) anos, ou, extraordinariamente caso as circunstâncias assim exigir, necessitando da

deliberação da maioria simples do Diretório Nacional, ou à solicitude de 50% dos

Diretórios Regionais, com abrangência, no mínimo de 1/3 dos filiados do Partido em

condições estatutárias;

IV- O Congresso Nacional ordinário do Partido será convocado com

antecedência de 03 (três) meses, pelo Diretório Nacional, cujo edital de convocação

deverá ser publicado na imprensa oficial do Partido ou outro meio próprio e de ampla

divulgação aos seus filiados.

Art. 21 - Compete ao Congresso Nacional:

a) alterar o Programa e Estatuto do Partido;

b) discutir e deliberar acerca das teses propostas ao Congresso;

c) determinar, através de resoluções, as diretrizes políticas gerais do

Partido sobre as questões fundamentais, principalmente Segurança Publica, Soberania

Nacional, Direitos Humanos e Democracia;

e) alterar o número de membros do Diretório Nacional do Partido e

da sua respectiva Comissão Executiva;

f) eleger os membros do Diretório Nacional;

g) deliberar sobre fusão e incorporação com outro Partido;

h) resolver assuntos omissos nesse estatuto.

Art. 22 - O Congresso Nacional é constituído por:

I- membros do Diretório Nacional;

II- presidentes dos Diretórios Estaduais;

Page 25: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

25

III- membros eleitos para o Congresso Nacional;

Art. 23 - As resoluções do Congresso representam a posição oficial

do Partido e são válidas para todos os órgãos e filiados, não podendo ser substituídas ou

revogadas senão por outro Congresso ordinário ou extraordinário.

Dos Congressos Estaduais

Art. 24- Cabe aos Congressos Estaduais:

I - orientar a ação do partido no âmbito estadual;

II - escolher ou proclamar os candidatos do partido aos cargos de

Governador e Vice-Governador, bem como aprovar o plano estadual de governo;

III - escolher ou proclamar os candidatos do partido aos cargos de

Deputado Federal, Deputado Estadual e Senador, assim como aprovar seus respectivos

planos de ação parlamentar;

IV - eleger os membros do Diretório Estadual e seus respectivos

suplentes;

V - decidir sobre a formação de coligação com outros partidos no

âmbito de sua competência;

VII - decidir sobre os assuntos políticos e partidários, de âmbito e

interesse estaduais.

Art. 25 - Compõe o Congresso Estadual:

I - o Diretório Estadual;

II - os senadores e deputados federais do respectivo estado;

III - os deputados estaduais;

IV - os delegados municipais;

Dos Congressos Municipais

Art. 26 - Compete aos congressos municipais:

I - orientar a ação do partido no âmbito municipal;

II - escolher ou proclamar os candidatos do partido aos cargos de

Prefeito e Vice-Prefeito, bem como aprovar o plano municipal de governo;

Page 26: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

26

III - escolher ou proclamar os candidatos do partido aos cargos de

Vereador, assim como aprovar seus respectivos planos de ação parlamentar;

IV - eleger os membros do Diretório Municipal e seus respectivos

suplentes;

V - decidir sobre a formação de coligação com outros partidos no

âmbito de sua competência;

VI - decidir sobre os assuntos políticos e partidários, de âmbito e

interesse municipais.

Art. 27 – Compõem o Congresso Municipal:

I- os membros do Diretório Municipal;

II- os eleitores filiados ao partido e inscritos no

município;

III- os parlamentares do partido, federais, estaduais e

municipais com domicílio eleitoral no município;

Dos Diretórios

Do Diretório Nacional

Art. 28 – O Diretório Nacional é o órgão dirigente máximo no

Partido Militar Brasileiro.

Art. 29 - A posse dos membros do Diretório Nacional dar-se-á

imediatamente à eleição dos mesmos.

Art. 30 - Compete ao Diretório Nacional:

I- comandar administrativamente e politicamente o Partido;

II- convocar o Congresso Nacional, Congresso Estadual e Congresso

Municipal;

III- garantir a aplicação do Programa, Estatuto e Regimento Interno

aprovados no Congresso Nacional;

IV- dirigir e orientar as bancadas parlamentares do Partido, indicando

as lideranças e respectivas assessorias;

Page 27: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

27

V- orientar e controlar a imprensa nacional do Partido;

VI- gerir os recursos financeiros, administrar o patrimônio do Partido,

bem como alienar, adquirir, arrendar, hipotecar bens, assim como receber doações, estas

em estrita conformidade com o seu Programa e suas regras estatutárias;

VII- manter a escrituração contábil da receita e despesa, em livros de

contabilidade próprios;

VIII- julgar os recursos que lhe sejam interpostos;

IX- delegar poderes aos órgãos regionais, quando necessário for;

X- estabelecer as datas para os Congressos Nacional, Estaduais e

Municipais, publicando na imprensa oficial e/ou site do Partido;

XI- fixar o Regimento Interno dos Congressos Nacional, Municipais

e Regionais;

XII- deliberar sobre critérios para política de alianças, e definir

alianças para participar de disputas eleitorais.

XIII- designar procuradores e constituir advogado.

XIV- eleger o Conselho de Ética, Disciplina Partidária e o Conselho

Fiscal;

Art.31 - As periodicidade das reuniões do Diretório Nacional serão

estipuladas através de resoluções internas

Art. 32 - O Diretório Nacional será composto:

I- Presidente;

II- 1° Vice-Presidente;

III- 2° Vice-Presidente;

IV- 3° Vice-Presidente;

V- Secretário Geral;

VI- Primeiro-Secretário;

VII- Segundo-Secretário;

VIII- Tesoureiro-Geral;

IX- Primeiro-Tesoureiro;

X- Segundo-Tesoureiro;

Page 28: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

28

XI- Secretária de formação política, Primeiro-

Secretário e Segundo-Secretário;

XII- Secretario de Segurança, Primeiro-

Secretário e Segundo-Secretário;

XIII- Secretario de Comunicação, Primeiro-

Secretário e Segundo-Secretário;

XIV- Secretária de Direitos Humanos; Primeiro-

Secretário e Segundo-Secretário;

XV- Secretário de promoção e defesa dos

direitos humanos e dos profissionais de segurança pública, Primeiro-

Secretário e Segundo-Secretário.

Art. 33 - São atribuições dos membros do Diretório

Nacional:

I – Presidência:

a) representar o Partido, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele,

pessoalmente ou por procuradores devidamente constituídos;

b) dirigir o Partido de acordo com as deliberações, diretrizes e

resoluções aprovadas pelo respectivo Congresso, Convenção, Diretório e Comissão

Executiva Nacional;

c) convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da Comissão

Executiva Nacional e do Diretório Nacional;

d) coordenar as atividades da Comissão Executiva Nacional,

supervisionando os demais membros no cumprimento de suas funções;

e) encaminhar ao Conselho de Ética, no prazo de 10 (dez) dias

contados do recebimento, as representações recebidas;

f) autorizar, juntamente com o secretário de finanças, as despesas,

assinaturas de cheques e demais documentos que envolverem obrigações financeiras.

g) admitir e dispensar pessoal administrativo;

II - Secretario geral

a) coordenar as atividades administrativas e dos órgãos de

cooperação, assegurando o cumprimento das deliberações da Comissão Executiva

Nacional e das demais instâncias partidárias de sua jurisdição;

Page 29: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

29

b) organizar os Congressos, Convenções e reuniões do Diretório;

c) secretariar as reuniões dos órgãos partidários e redigir suas atas,

mantendo sob sua guarda os respectivos livros;

d) receber, elaborar, divulgar e distribuir as correspondências,

documentos, resoluções e notas referentes ao Partido;

e) elaborar e manter atualizado o cadastro de detentores de mandato

eletivo, de dirigentes partidários e filiados;

f) organizar o acervo documental do Partido;

III - Tesoureiro Geral

a) propor e organizar a Política de Finanças do Partido;

b) ter sob sua guarda e responsabilidade o dinheiro, os valores e bens

do Partido;

c) fazer a gestão econômico-financeira do Diretório;

d) efetuar recebimentos, depósitos, pagamentos e assinar demais

documentos necessários à movimentação bancária dos recursos;

e) assinar com o presidente os contratos, títulos ou documentos que

impliquem responsabilidades e encargos financeiros para o Partido;

f) autorizar, com a presidência, as despesas, assinar cheques e demais

documentos que envolverem obrigações financeiras.

g) apresentar mensalmente à Comissão Executiva o extrato de

receitas e despesas do Partido, encaminhando ao Conselho Fiscal o respectivo balancete

e divulgando no portal do partido;

h) organizar o balanço financeiro e encaminhar a prestação de contas

à Justiça Eleitoral, nos prazos da lei;

i) manter em dia a contabilidade;

IV – Secretario de Formação Política:

a) coordenar o trabalho de formação política

b) promover debates, pesquisas e cursos sobre assuntos relacionados

ao programa partidário, procurando desenvolver o espírito crítico dos filiados;

c) manter intercâmbio permanente de publicações de cunho militar;

Page 30: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

30

V - Secretario de Segurança Publica:

a) apresentar planos e projetos na área de segurança pública;

b) apresentar relatórios e indicadores de violência, propondo

sugestões de melhorias;

c) acompanhar os projetos relativos as alterações nos Código Penal,

Código de Processo Penal, Estatuto da Criança e Adolescente, entre outros;

d) elaborar estudos na questão do transito viário;

e) elaborar estudos e acompanhar aços da Defesa Civil;

Dos Diretórios Estaduais

Art. 34 - Os Diretórios Estaduais serão compostos:

I- Presidente;

II- 1° Vice-Presidente;

III- 2° Vice-Presidente;

IV- Secretário Geral;

V- Primeiro-Secretário;

VI- Segundo-Secretário;

VII- Tesoureiro-Geral;

VIII- Primeiro-Tesoureiro;

IX- Segundo-Tesoureiro

Art. 35. Compete aos Diretórios:

I- dirigir, no âmbito de sua circunscrição, as atividades do partido,

adotando as providências para o fiel cumprimento de seu programa e de seu estatuto;

II - definir a atuação política e a ação parlamentar a ser seguida por

seus representantes nas bancadas legislativas;

III - eleger suas respectivas comissões executivas;

IV - eleger o Conselho de Ética e Disciplina Partidária e o Conselho

Fiscal;

V - julgar os recursos que lhe sejam interpostos;

VI - promover o registro dos candidatos a cargos eletivos, no âmbito

de sua competência;

Page 31: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

31

VII - representar o partido perante a Justiça Eleitoral, indicando seus

delegados;

VIII - decidir sobre prorrogação, intervenção, reorganização e

dissolução dos diretórios subordinados, exercendo a ação disciplinar sobre seus

membros;

IX - participar das convenções na forma deste Estatuto;

X - editar, no que couber, resoluções normativas e complementares

ao presente Estatuto;

XI - remeter aos diretórios subordinados cópias de suas deliberações

e da convenção respectiva;

XII - criar os órgãos de cooperação e outros auxiliares, no âmbito de

sua competência;

XIII – propor ao Congresso Nacional, projetos e sugestões de reforma

do Programa e do Estatuto;

XIV - receber doações;

XV - manter escrituração contábil, de forma a permitir o

conhecimento da origem de suas receitas e a destinação de suas despesas.

XVI - administrar o patrimônio social;

XVII - autorizar a aquisição, alienação, o arrendamento ou a hipoteca

de bens, no âmbito de sua competência;

XVIII - elaborar o seu regimento interno;

XIX - convocar as convenções na forma do Estatuto;

Dos Diretórios Municipais

Art. 36 - Os Diretórios Estaduais serão compostos:

I- Presidente;

II- 1° Vice-Presidente;

III- 2° Vice-Presidente;

IV- Secretário Geral;

V- Primeiro-Secretário;

VI- Segundo-Secretário;

VII- Tesoureiro-Geral;

Page 32: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

32

VIII- Primeiro-Tesoureiro;

IX- Segundo-Tesoureiro

Art. 37 – Compete ao Diretório Municipal as seguintes atribuições:

a) escolher a Comissão Executiva Municipal em número a ser

decidido pelo próprio Diretório Municipal;

b) representar politicamente, administrativamente e judicialmente o

Partido no Município;

c) cumprir e fazer cumprir as exigências da legislação eleitoral nos

processos eleitorais;

Das Comissões Provisórias

Art. 38 - Para fins de viabilizar a criação e estruturação do Partido

Militar Brasileiro, a primeira Comissão Provisória do Diretório Nacional terá duração

de 4 (quatro) anos, após esse período será realizada eleições para nova Diretoria

Nacional conforme este Estatuto.

TÍTULO V

Das Finanças e da Contabilidade

CAPÍTULO I

Art. 39 – Os recursos financeiros do Partido serão originários de:

I – contribuições de seus filiados e simpatizantes;

II – dotações do fundo Partidário, nos termos deste Estatuto e do

Regimento;

III – rendas eventuais e receitas de atividades financeiras e

partidárias;

Page 33: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

33

Art. 40 - A gestão das finanças e contabilidade do Partido caberá ao

Diretório Nacional, na conformidade dos dispostos nos artigo 30.

Art. 41 - A contribuição financeira dos parlamentares do Partido, em

todos os níveis, assim como dos ocupantes de cargos no poder executivo constituirá

contribuição ao fundo do Partido Militar Brasileiro, em sua totalidade.

Art. 42 - Os valores provenientes do fundo partidário, da

contribuição financeira dos Parlamentares Federais e demais receitas do Partido serão

administrados e geridos pelo Diretório Nacional, que deverá prestar contas no

Congresso Nacional do Partido.

Art. 43 - Os recursos do Fundo Partidário serão aplicados nas

seguintes atividades:

a) manutenção das sedes e serviços do Partido, permitido o

pagamento de pessoal;

b) propaganda doutrinária e política;

c) filiação e campanhas eleitorais;

Art. 44 - Só serão repassados os recursos do Fundo Partidário às

instâncias de direção que estiverem quites com as demais obrigações estatutárias

relativas às finanças, de acordo com as normas estabelecidas pelo Diretório Nacional,

observada a legislação partidária e eleitoral;

Art. 45 - Os recursos oriundos da contribuição dos filiados serão

repartidos da seguinte forma:

I – 20% para a direção nacional;

II – 20% para a direção estadual;

III – 60% para a direção municipal.

Parágrafo único – Caso não esteja constituída direção municipal, os

recursos correspondentes serão destinados a direção imediatamente superior.

Page 34: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

34

Art. 46 - A contribuição financeira dos filiados detentores de

mandatos eletivos serão destinadas a instância correspondente a esfera político-

administrativa correspondente

Art. 47 - O Diretório Nacional discutirá e deliberará sobre a

estruturação de uma política de contribuição financeira de militantes e filiados, inclusive

no que diz respeito à progressividade desta contribuição.

Art. 48 - Os filiados ocupantes de cargos de confiança, assessores dos

detentores de mandatos executivos, mesas legislativas e lideranças de Bancadas e de

parlamentares, que não sejam funcionários públicos efetivos, deverão efetuar uma

contribuição financeira mensal conforme estipulado pelo Diretório Nacional.

Art. 49 - Filiados ocupantes de cargos executivos ou parlamentares

deverão efetuar uma contribuição mensal ao Partido, correspondente a 10% (dez por

cento) do total líquido da respectiva remuneração mensal.

§1º - Entende-se como remuneração mensal, ou vencimentos, a parte

fixa, menos Imposto de Renda, pensão alimentícia e descontos previdenciários; parte

variável, se houver, diárias por sessões extras, 13º salário, ajuda de custo ou extras de

qualquer natureza que não contrariem os princípios partidários.

§2º - O detentor de cargo ou função no Executivo ou Legislativo

deverá autorizar o departamento financeiro da fonte pagadora a fornecer todas as

informações ao Partido, bem como fornecer à tesouraria do Partido cópia dos

contracheques e cópia de leis ou decretos referentes à sua remuneração.

§3º - A contribuição financeira deve ser feita obrigatoriamente

através de débito automático em conta corrente ou em consignação à Secretaria de

Finanças da instância correspondente, mediante autorizações escritas:

I – uma dirigida à Câmara de Vereadores, à Prefeitura, à Assembléia

Legislativa, à Câmara dos Deputados e Senado Federal, para que o Partido tenha acesso

à respectiva folha de pagamento;

Page 35: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

35

II – outra dirigida à instituição bancária para débito em conta e

imediata transferência à conta-corrente do Partido.

Art. 50 - O descumprimento do artigo anterior sujeita o filiado

parlamentar inadimplente às seguintes medidas disciplinares:

I- suspensão do direito de voto e das atividades partidárias;

II- desligamento temporário de sua bancada com substituição pelo

suplente do Partido;

III- suspensão ou perda de todas as prerrogativas, cargos e funções

que exerça em decorrência da representação e da proporção na respectiva Casa

Legislativa;

IV- negativa de legenda para disputa de cargo eletivo, ou ainda à

penalidade de expulsão, quando se tratar de infrator reincidente reiterado.

Art. 51 - As contribuições previstas no artigo anterior serão

destinadas ao Diretório Nacional, quando pagas por parlamentares federais; aos

diretórios estaduais, quando pagas por deputados estaduais e aos diretórios municipais,

quando pagas por vereadores.

Parágrafo Único - Onde não houver órgão partidário constituído, a

contribuição será destinada ao órgão imediatamente superior”.

TITULO VI

CAPÍTULO I

Dos Órgãos Auxiliares

Art. 52- O Conselho de Ética e Disciplina Partidária e o Conselho

Fiscal são os órgãos auxiliares do PMB e serão disciplinados pelo Diretório Nacional.

Page 36: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

36

Art. 53- Ao Conselho de Ética e Disciplina Partidária compete

conduzir o processo disciplinar e opinar em todas as questões relativas à quebra de

princípios e deveres éticos, por iniciativa própria, ou por solicitação do Presidente da

Comissão Executiva.

Art. 54. Compete ao Conselho Fiscal:

I - examinar a contabilidade e emitir parecer sobre os relatórios

contábeis, as contas e balanços da Comissão Executiva;

II - examinar, em qualquer tempo, os livros e documentos do PMB,

revestidos de natureza econômica, em sua respectiva instância partidária;

III - denunciar ao Diretório, através do presidente da Comissão

Executiva, as irregularidades porventura existentes, sugerindo medidas saneadoras;

IV - prestar aos demais órgãos de sua respectiva instância partidária,

sempre que solicitado, informações sobre a fiscalização contábil, financeira e

patrimonial, bem como sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

TITULO VII

CAPÍTULO I

Das Campanhas Eleitorais

Art. 55 - As despesas de campanha eleitoral serão realizadas sob a

responsabilidade dos candidatos e por eles pagas.

Art. 56 - O candidato a cargo eletivo fará diretamente ou por

intermédio de pessoa por ele designada, a administração financeira de sua própria

campanha, utilizando recursos que lhe sejam repassados pelos comitês financeiros,

inclusive os relativos à cota do Fundo Partidário, recursos próprios ou doações de

pessoas físicas ou jurídicas.

Page 37: Estatuto do Partido Militar Brasileiro

37

Art. 57 - Nas campanhas eleitorais, as comissões executivas

constituirão, no âmbito de sua atuação, comitês financeiros com a competência de:

I - captar recursos financeiros e aplicá-los;

II - supervisionar a aplicação dos recursos financeiros repassados aos

candidatos do partido;

III - estabelecer normas complementares relativas a administração

financeira das campanhas;

TÍTULO VIII

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 58 - O presente Estatuto poderá ser alterado pela Convenção

Nacional, mediante voto favorável da maioria de seus membros.

Art. 59 - Este Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação.

Art. 60 - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília-DF, em 29 de janeiro de 2011.