estatuto da ufsm

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PORTARIA N. 156, DE 12 DE MARÇO DE 2014 O SECRETÁRIO DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, no uso da atribuição que lhe confere Decreto n. 7.690, de 2 de março de 2012, alterada pelo Decreto n. 8.066, de 7 de agosto, tendo em vista o Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006, e suas alterações, a Portaria Normativa n. 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010, do Ministério da Educação, e a Resolução n. 01, de 13 de janeiro de 2011, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação - CNE/CES, conforme consta do Parecer n. 91/2014- CGF-PR/DIREG/SERES/MEC e do Processo n. 23000.016335/2012-97, resolve: Art. 1° Ficam aprovadas as alterações propostas no Estatuto da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM , mantida pelo Ministério da Educação, com sede no Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2° Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. JORGE RODRIGO ARAÚJO MESSIAS Publicado no Diário Oficial da União em 13 de março de 2014.

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  • PORTARIA N. 156, DE 12 DE MARO DE 2014

    O SECRETRIO DE REGULAO E SUPERVISO DA EDUCAO SUPERIOR,

    no uso da atribuio que lhe confere Decreto n. 7.690, de 2 de maro de 2012, alterada pelo Decreto n.

    8.066, de 7 de agosto, tendo em vista o Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006, e suas alteraes, a

    Portaria Normativa n. 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010, do

    Ministrio da Educao, e a Resoluo n. 01, de 13 de janeiro de 2011, da Cmara de Educao

    Superior do Conselho Nacional de Educao - CNE/CES, conforme consta do Parecer n. 91/2014-

    CGF-PR/DIREG/SERES/MEC e do Processo n. 23000.016335/2012-97, resolve:

    Art. 1 Ficam aprovadas as alteraes propostas no Estatuto da Universidade Federal de

    Santa Maria - UFSM , mantida pelo Ministrio da Educao, com sede no Municpio de Santa Maria,

    Estado do Rio Grande do Sul.

    Art. 2 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    JORGE RODRIGO ARAJO MESSIAS

    Publicado no Dirio Oficial da Unio em 13 de maro de 2014.

  • ESTATUTO DAESTATUTO DAESTATUTO DAESTATUTO DA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAIAIAIA

    (Adaptado de acordo com a Lei n. 9.394/96, Diretrizes e Bases da Educao Nacional Promulgada em 20.12.1996)

  • NDICE

    TTULO I DA UNIVERSIDADE .......................................................................................................................... 4

    CAPTULO I DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS ............................................................................. 4 CAPTULO II DOS PRINCPIOS E NORMAS DE ORGANIZAO ........................................................ 5 CAPTULO III DA CONSTITUIO DA UNIVERSIDADE ....................................................................... 5

    TTULO II DA ADMINISTRAO ..................................................................................................................... 6

    CAPTULO I DA ADMINISTRAO SUPERIOR ....................................................................................... 6 Seo I Do Conselho Universitrio ................................................................................................................... 6 Seo II Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso ..................................................................................... 8 Seo III Do Conselho de Curadores .............................................................................................................. 10 Seo IV Da Reitoria ....................................................................................................................................... 10

    CAPTULO II DAS UNIDADES UNIVERSITRIAS.................................................................................. 13 Seo I Do Conselho de Centro e de Unidade Descentralizada ...................................................................... 13 Seo II Da Direo de Centro e de Unidade Descentralizada ........................................................................ 14 Seo III Do Colegiado Departamental ........................................................................................................... 14 Seo IV Dos Departamentos Didticos.......................................................................................................... 15

    CAPTULO III DAS UNIDADES DE ENSINO MDIO, TCNICO E TECNOLGICO ...................... 15 Seo I Do Conselho de Unidade .................................................................................................................... 16 Seo II Da Direo de Unidade de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico ................................................... 16 Seo III Dos Departamentos de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico ....................................................... 17

    CAPTULO IV DOS RGOS SUPLEMENTARES SETORIAIS E DE APOIO .................................... 17

    TTULO III DO REGIME DIDTICO-CIENTFICO .................................................................................... 17

    CAPTULO I DO ENSINO .............................................................................................................................. 17 Seo I Dos Cursos .......................................................................................................................................... 17 Seo II Da Estrutura dos Cursos e do Regime Didtico ................................................................................ 18 Seo III Dos Colegiados e das Coordenaes de Cursos ............................................................................... 19

    CAPTULO II DA PESQUISA ........................................................................................................................ 19 CAPTULO III DA EXTENSO ..................................................................................................................... 19

    TTULO IV DA COMUNIDADE UNIVERSITRIA ....................................................................................... 19

    CAPTULO I DAS ATIVIDADES DE MAGISTRIO SUPERIOR ........................................................... 20 CAPTULO II DO CORPO DOCENTE ......................................................................................................... 20 CAPTULO III DA CARREIRA DE MAGISTRIO SUPERIOR .............................................................. 20 CAPTULO IV DOS DOCENTES NO INTEGRANTES DA CARREIRA ............................................. 20 CAPTULO V DOS PROVIMENTOS DOS CARGOS OU EMPREGOS .................................................. 21 CAPTULO VI DO CORPO DISCENTE ....................................................................................................... 21 CAPTULO VII DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAO .................................. 23

    TTULO V DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS ....................................................................... 23

    TTULO VI DO PATRIMNIO E REGIME FINANCEIRO ......................................................................... 24

    TTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS ..................................................................................................... 24

    TTULO VIII DAS DISPOSIES TRANSITRIAS ..................................................................................... 25

  • Estatuto da UFSM/2010

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    TTULO I DA UNIVERSIDADE

    Art. 1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, com sede na cidade de Santa

    Maria, estado do Rio Grande do Sul, criada pela Lei n. 3.834-C, de 14 de dezembro de 1960, uma Instituio federal de ensino superior, constituda como autarquia educacional de regime especial e vinculada ao Ministrio da Educao.

    Art. 2 A Universidade goza de autonomia didtico-cientfica, disciplinar, administrativa e

    financeira, que ser exercida na forma do presente estatuto e da legislao em vigor. Art. 3 A organizao e o funcionamento da Universidade reger-se-o pela legislao federal

    pertinente e pelas disposies constantes dos seguintes documentos legais: I Lei n. 9.394, Diretrizes e Bases da Educao Nacional, publicada em 20 de dezembro de 1996; II o presente estatuto, que encerra as definies e formulaes bsicas; III o Regimento Geral da UFSM, que regular, com base no estatuto, todos os aspectos comuns

    da vida universitria; IV os regimentos que complementaro o Regimento Geral da UFSM, quanto s caractersticas

    prprias dos rgos e das unidades universitrias; e V resolues do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    CAPTULO I

    DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS Art. 4 A Universidade Federal de Santa Maria destina-se a: I promover, de forma indissocivel, o ensino, a pesquisa e a extenso; II fomentar o desenvolvimento tecnolgico, cientfico, filosfico, literrio, artstico e desportivo; III formar profissionais e especialistas de nvel superior; IV formar profissionais de educao bsica de nvel mdio e profissional nos diversos nveis e

    modalidades vinculadas ao desenvolvimento nacional; e V preparar recursos humanos qualificados por meio dos cursos de ps-graduao. Art. 5 A Universidade Federal de Santa Maria tem como objetivos: I FUNDAMENTAIS: a) promover a educao integral; b) desenvolver o ensino para a formao e o aperfeioamento de profissionais, tcnicos e

    pesquisadores de alto nvel; c) estimular a pesquisa pura ou aplicada; d) incentivar a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do pensamento

    reflexivo; e) desenvolver a educao profissional nos diversos nveis: bsico, tcnico e tecnolgico; f) fomentar a extenso, aberta participao da populao, visando difuso das conquistas e aos

    benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica gerada na Instituio; g) divulgar os conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos que constituem patrimnio da

    humanidade; e h) transmitir o saber por meio do ensino, de publicaes e/ou de outras formas de comunicao. II ESPECIAIS: a) incentivar o estudo dos problemas relacionados com o progresso da sua regio geoeconmica,

    do Estado e do Pas; b) colaborar com o poder pblico na soluo dos problemas nacionais, objetivando o

    desenvolvimento do Pas;

  • Estatuto da UFSM/2010

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    c) contribuir para o fortalecimento da paz e da solidariedade universais; e d) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e

    regionais; e e) prestar servios especializados comunidade, estabelecendo com esta uma relao de

    reciprocidade.

    Pargrafo nico. Para a realizao dos seus objetivos, poder ainda a Universidade criar cursos de extenso, fora da sede, mediante prvia autorizao do Conselho Nacional de Educao.

    CAPTULO II

    DOS PRINCPIOS E NORMAS DE ORGANIZAO Art. 6 A Universidade Federal de Santa Maria organizar-se- com observncia dos seguintes

    princpios: I unidade de patrimnio e administrao; II estrutura orgnica, com base em departamentos reunidos em unidades coordenadas

    setorialmente; III unidade das funes de ensino, pesquisa e extenso, vedada a duplicao de meios para fins

    idnticos ou equivalentes; IV racionalidade de organizao, com plena utilizao dos recursos materiais e humanos; V universalidade de campo, pelo cultivo das reas fundamentais do conhecimento humano,

    estudadas em si mesmas ou relativas a perspectivas de ulteriores aplicaes e de reas tcnico-profissionais, e

    VI flexibilidade de mtodos e critrios, com vistas s diferenas individuais dos alunos, s peculiaridades regionais e s possibilidades de utilizao dos conhecimentos para novos cursos e programas de pesquisa.

    CAPTULO III DA CONSTITUIO DA UNIVERSIDADE

    Art. 7 A UFSM ter a seguinte constituio: I Administrao Superior; II dez unidades universitrias: a) Centro de Cincias Naturais e Exatas; b) Centro de Cincias Rurais; c) Centro de Cincias da Sade; d) Centro de Educao; e) Centro de Cincias Sociais e Humanas; f) Centro de Tecnologia; g) Centro de Artes e Letras; h) Centro de Educao Fsica e Desportos; i) Centro de Educao Superior Norte-RS/UFSM; e j) Unidade Descentralizada de Educao Superior da UFSM, em Silveira Martins. III trs unidades de ensino mdio, tcnico e tecnolgico: a) Colgio Tcnico Industrial de Santa Maria; b) Colgio Politcnico da UFSM; e c) Colgio Agrcola de Frederico Westphalen. Art. 8 Para assistncia e apoio s atividades de ensino, pesquisa e extenso, a UFSM contar com

    rgos suplementares centrais e setoriais.

  • Estatuto da UFSM/2010

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    TTULO II

    DA ADMINISTRAO Art. 9 A administrao e a coordenao das atividades da UFSM far-se-o em trs nveis: I Superior: a) Reitoria; e b) Conselhos Superiores. II Intermedirios: a) Unidades; e b) rgos Suplementares. III Inferior: a) Departamentos.

    CAPTULO I DA ADMINISTRAO SUPERIOR

    Art. 10. A Administrao Superior da UFSM constituda e desempenhada pelos seguintes

    rgos: I de deliberao coletiva: a) Conselho Universitrio; b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; e c) Conselho de Curadores. II de execuo: a) Reitoria. Pargrafo nico. Os servios burocrticos dos Colegiados Superiores a que se refere esse artigo

    ficaro a cargo de uma Secretaria.

    Seo I Do Conselho Universitrio

    Art. 11. O Conselho Universitrio, Colegiado Mximo de deliberao coletiva para assuntos

    administrativos e de definio da poltica geral da UFSM, ser composto de: I Reitor, como Presidente; II Vice-Reitor; III nove Diretores de Centro e um Diretor de Unidade Descentralizada; IV trs Diretores de Unidades de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico; V um representante da categoria docente do ensino mdio, tcnico e tecnolgico; VI um representante da categoria docente por classe; VII vinte representantes da categoria docente das unidades universitrias; VIII cinco representantes da categoria tcnico-administrativa em educao; IX seis representantes da categoria discente; X dois representantes dos servidores aposentados, sendo um da categoria docente e outro da

    tcnico-administrativa em educao; e XI dois representantes da comunidade local e regional.

    1 Na composio do Conselho Universitrio, o corpo docente ocupar, no mnimo, setenta por cento dos assentos.

    2 Os representantes, a que se referem os incisos V e VI, e seus respectivos suplentes sero eleitos pelos docentes da classe respectiva, para exercer mandato de dois anos, permitida uma nica reconduo, de acordo com edital.

  • Estatuto da UFSM/2010

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    3 Os representantes de que trata o inciso VII sero dois docentes de cada unidade universitria, devendo ser chefes de departamento e/ou coordenadores de curso de graduao ou ps-graduao, indicados pelo conselho de centro e de unidade descentralizada.

    4 No havendo nmero suficiente de chefes de departamento e/ou coordenadores de curso, caber ao conselho de centro e de unidade descentralizada indicar outro docente.

    5 Os representantes da categoria Tcnico-Administrativa em Educao de que trata o inciso VIII sero eleitos pelo voto direto de seus pares por dois anos, permitida uma nica reconduo, de acordo com edital.

    6 Os representantes da categoria discente de que trata o inciso IX sero designados, anualmente, pelo Diretrio Central de Estudantes, na forma deste Estatuto e do Regimento Geral da UFSM.

    7 Os representantes de que trata o inciso X sero eleitos dentre seus pares, de acordo com edital.

    8 Os representantes de que trata o inciso XI sero eleitos pelo Conselho Universitrio, dentre os nomes indicados pelas respectivas entidades representativas da comunidade, de acordo com edital.

    9 Os representantes a que se referem os 7 e 8 sero eleitos para um mandato de dois anos, permitida uma nica reconduo.

    10 Os Pr-Reitores de Planejamento, de Administrao, de Recursos Humanos e de Infraestrutura participaro das reunies do Conselho Universitrio, na condio de assessores do Reitor, com direito a voz e sem direito a voto.

    Art. 12. O Conselho Universitrio reunir-se- mensalmente em sesso ordinria, ou, em carter

    extraordinrio, quando convocado pelo Reitor, ou a requerimento de dois teros de seus membros no mnimo, do qual conste o motivo da convocao e os assuntos a serem tratados.

    Pargrafo nico. O Conselho Universitrio deliberar somente com a maioria simples de seus membros.

    Art. 13. Ao Conselho Universitrio compete: I fixar a poltica universitria; II exercer a jurisdio superior da Universidade; III aprovar o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade e suas modificaes; IV aprovar os regimentos das unidades universitrias e do Diretrio Central de Estudantes; V aprovar a proposta oramentria e o oramento interno da Universidade; VI aprovar a abertura de crditos adicionais ao oramento da Universidade; VII homologar a prestao de contas do Reitor, a ser enviada anualmente ao Ministrio da

    Educao, aps a aprovao pelo Conselho de Curadores; VIII aprovar a aceitao de legados e donativos, bem como autorizar os convnios que resultem

    na aplicao de recursos especificados em seu oramento; IX aprovar a celebrao de convnios, acordos, ajustes e outros instrumentos congneres com

    governos estrangeiros ou organismos internacionais e entidades estrangeiras ou nacionais, pblicas, autrquicas ou privadas;

    X indicar, em conjunto com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e Conselho de Curadores, a lista trplice para o provimento do cargo de Reitor e de Vice-Reitor;

    XI deliberar sobre a concesso de ttulos honorficos e dignidades universitrias; XII deliberar sobre a matria disciplinar e administrativa; XIII apreciar a incorporao, agregao Universidade de instituies oficiais ou particulares de

    ensino, na forma da lei; XIV decidir, vista dos planos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, sobre

    a criao de cursos de graduao e de ensino mdio, tcnico e tecnolgico, desde que estes no impliquem a instituio de nova unidade universitria;

    XV decidir, vista dos planos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, sobre a criao de cursos de ps-graduao;

  • Estatuto da UFSM/2010

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    XVI encaminhar proposta, aos rgos federais competentes, sobre a criao de unidades universitrias, desde que os estudos respectivos no possam ser enquadrados nas unidades existentes, por absoluta falta de afinidade;

    XVII decidir, aps sindicncia ou processo disciplinar, sobre a interveno em qualquer unidade universitria, respeitadas as garantias constitucionais do contraditrio e ampla defesa;

    XVIII homologar a proposta de destituio de diretor de centro e de unidade descentralizada a ser encaminhada aos rgos governamentais competentes, quando aprovada por dois teros dos componentes do conselho de centro e de unidade descentralizada respectivo;

    XIX apurar responsabilidades do Reitor ou do Vice-Reitor e adotar, em consequncia, as providncias cabveis, na forma da lei e do presente estatuto;

    XX propor aos rgos governamentais competentes, em parecer fundamentado, a destituio do Reitor ou Vice-Reitor, antes de findar os respectivos mandatos, desde que provada sua responsabilidade, respeitadas as garantias constitucionais do contraditrio e ampla defesa;

    XXI conhecer os atos do Reitor, na esfera administrativa; XXII julgar, como instncia revisora, os recursos de decises do Conselho de Ensino, Pesquisa e

    Extenso, somente cabveis nos casos de estrita arguio de ilegalidade; XXIII indicar os professores que integraro o Conselho de Curadores; XXIV deliberar sobre outras matrias que lhe sejam atribudas por lei, pelo presente estatuto e

    pelo Regimento Geral da UFSM, bem como sobre as questes que neste ou nos regimentos das unidades universitrias sejam omissas; e

    XXV autorizar a aquisio ou venda de bens e direitos imobilirios; e XXVI autorizar o afastamento do Reitor para o exterior.

    Pargrafo nico. O Regimento Interno do Conselho Universitrio dispor sobre a ordem dos trabalhos, composio e funcionamento de suas comisses permanentes.

    Art. 14. O comparecimento s sesses do Conselho Universitrio obrigatrio, salvo motivo

    justificado, a critrio do Conselho, e preferencial a qualquer outra atividade universitria. Pargrafo nico. s sesses do Conselho Universitrio podero comparecer, quando convocados

    pelo Reitor, docentes, alunos ou membros do corpo tcnico-administrativo em educao a fim de prestarem esclarecimentos sobre assuntos que lhes forem pertinentes.

    Seo II

    Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso Art. 15. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso o rgo superior deliberativo e consultivo

    da UFSM para todos os assuntos de ensino, pesquisa e extenso. Pargrafo nico. Na composio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, o corpo docente

    ocupar, no mnimo, setenta por cento dos assentos. Art. 16. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso deliberar somente com a maioria simples de

    seus membros. 1 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso funcionar na forma como dispuserem este

    estatuto, o Regimento Geral da UFSM e o respectivo regimento. 2 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso reunir-se- quinzenalmente em sesso ordinria

    e, extraordinariamente, quando convocado pelo Reitor ou a requerimento de, no mnimo dois teros dos seus membros, indicados os assuntos a serem tratados.

    Art. 17. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso compe-se dos seguintes membros: I Reitor, como Presidente; II Vice-Reitor; III trs representantes docentes de cada unidade universitria;

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    IV representante dos Professores Titulares; V representante dos Professores Associados; VI representante dos Professores Adjuntos; VII representante dos Professores Assistentes; VIII representante dos Professores Auxiliares; IX trs representantes dos docentes de ensino mdio, tcnico e tecnolgico; X cinco representantes do grupo de servidores tcnico-administrativos em educao; e XI doze representantes do corpo discente. 1 Os representantes de cada unidade universitria previstos no inciso III, desse artigo sero dois

    coordenadores de curso e um chefe de departamento didtico e tero suplentes, eleitos como eles, em sesso especfica do conselho de centro e de unidade descentralizada.

    2 O mandato dos membros indicados no inciso III ser de dois anos, permitida uma nica reconduo.

    3 Os representantes, de que tratam os incisos IV, V, VI, VII, VIII e IX, e seus respectivos suplentes sero eleitos, a cada dois anos, pelos integrantes das referidas categorias, permitida uma nica reconduo consecutiva, de acordo com edital.

    4 Os representantes do corpo discente sero designados anualmente pelo Diretrio Central de Estudantes, na forma deste Estatuto e do Regimento Geral da UFSM.

    5 Os representantes do grupo de servidores tcnico-administrativos em educao sero eleitos, a cada dois anos, pelo voto direto de seus pares, permitida uma nica reconduo consecutiva, de acordo com edital.

    6 Aplica-se ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso o disposto no art. 14 e seu pargrafo nico.

    7 Os Pr-Reitores de Graduao, de Ps-Graduao e Pesquisa, de Extenso e de Assuntos Estudantis e o Coordenador de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico participaro das reunies do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, na condio de assessores do Reitor, com direito a voz e sem direito a voto.

    Art. 18. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso: I superintender e coordenar as atividades universitrias de ensino, pesquisa e extenso; II aprovar o calendrio escolar, normas sobre processo de seleo para ingresso no ensino

    superior, currculos e programas, matrculas, transferncias, verificaes de rendimento escolar, aproveitamentos de estudos, regimes de pesquisa e extenso, alm de outras matrias de sua competncia;

    III deliberar sobre a criao, expanso, modificao e extino de cursos; IV apreciar a elaborao da programao dos cursos; V decidir sobre a ampliao e diminuio de vagas; VI examinar a programao das pesquisas e das atividades de extenso; VII emitir parecer sobre a distribuio, pelas vrias unidades universitrias, dos cargos e funes

    de pessoal docente e das bolsas para admisso de monitores; VIII deliberar originariamente, ou em grau de recurso, sobre qualquer outra matria de sua

    esfera de competncia no prevista neste estatuto ou nos regimentos; IX decidir sobre propostas, indicadores ou representaes de interesse da Universidade em

    assuntos de sua esfera de ao; X emitir outros pareceres em matria de sua competncia; XI indicar um representante no Conselho de Curadores; XII indicar, em conjunto com o Conselho Universitrio e o Conselho de Curadores, a lista

    trplice para provimento do cargo de Reitor e Vice-Reitor; e XIII exercer as demais atribuies que lhe sejam previstas em lei, neste estatuto e no Regimento

    Geral da UFSM.

  • Estatuto da UFSM/2010

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    Seo III

    Do Conselho de Curadores Art. 19. O Conselho de Curadores o rgo de controle e fiscalizao econmico-financeira da

    UFSM. Pargrafo nico. Na composio do Conselho de Curadores, o corpo docente ocupar, no mnimo,

    setenta por cento dos assentos. Art. 20. O Conselho de Curadores compe-se dos seguintes membros: I Reitor, como Presidente, com direito a voz, sem direito a voto; II Reitor cujo mandato antecedeu ao do Reitor atual; III trs docentes e respectivos suplentes, indicados pelo Conselho Universitrio e no

    participantes de outro rgo colegiado da Universidade; IV dois docentes e respectivos suplentes indicados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

    Extenso, no participantes de outro rgo colegiado da Universidade Federal de Santa Maria; V um representante da comunidade; VI um representante do grupo de servidores tcnico-administrativos em educao; e VII um representante do corpo discente. 1 O representante da comunidade e seu suplente sero eleitos pelo Conselho Universitrio,

    dentre os nomes indicados pelas entidades, para exercer mandato pelo prazo de dois anos, permitida uma nica reconduo, no podendo integrar outros rgos colegiados da UFSM.

    2 O representante de que trata o inciso VI ser eleito por seus pares, de acordo com edital. 3 Os membros dos incisos III, IV e VI exercero o mandato por dois anos, permitida uma nica

    reconduo, de acordo com edital. 4 O representante do corpo discente ser designado anualmente pelo Diretrio Central de

    Estudantes, na forma deste Estatuto e do Regimento Geral da UFSM. 5 O Conselho de Curadores deliberar somente com a maioria simples de seus membros. Art. 21. Compete ao Conselho de Curadores: I aprovar as normas do seu funcionamento; II fiscalizar a execuo oramentria; III apreciar a prestao de contas anual do Reitor da Universidade a ser encaminhada ao

    Conselho Universitrio; IV fiscalizar despesas com acordos ou convnios para realizao de pesquisa; V fixar tabelas de taxas e outros emolumentos devidos Universidade e propor homologao ao

    Egrgio Conselho Universitrio; VI apreciar a proposta oramentria e o oramento analtico da Universidade; VII exercer outras atividades compatveis com suas prerrogativas legais; e VIII indicar, em conjunto com o Conselho Universitrio e o Conselho de Ensino, Pesquisa e

    Extenso, a lista trplice para o provimento do cargo de Reitor e Vice-Reitor.

    Seo IV Da Reitoria

    Art. 22. A Reitoria, exercida pelo Reitor, o rgo que executa, coordena e superintende todas as

    atividades universitrias. 1 O Reitor contar com assessores de nvel superior para suprir encargos com atividades

    especficas. 2 Para atender ao disposto neste artigo, a Reitoria contar com os seguintes rgos: I Gabinete do Reitor; II Gabinete do Vice-Reitor;

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    III Pr-Reitoria de Administrao; IV Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis; V Pr-Reitoria de Extenso; VI Pr-Reitoria de Graduao; VII Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa; VIII Pr-Reitoria de Planejamento; IX Pr-Reitoria de Infraestrutura; X Pr-Reitoria de Recursos Humanos; XI rgos Executivos da Administrao Superior; XII rgos Suplementares Centrais; e XIII Coordenadoria de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico. Art. 23. A composio e competncia dos rgos mencionados no art. 22 e seus pargrafos

    constaro do Regimento da Reitoria aprovado pelo Conselho Universitrio. Art. 24. A Reitoria ser exercida pelo Reitor e, na sua ausncia ou impedimento, pelo Vice-Reitor. 1 Nas faltas ou impedimentos simultneos do Reitor e do Vice-Reitor, a Reitoria ser exercida

    pelo Professor mais antigo no Magistrio, em exerccio na UFSM, dentre os diretores de unidades universitrias.

    2 A substituio a que se refere o pargrafo anterior ser automtica quando o afastamento for at trinta dias e, por portaria, quando o perodo de afastamento for superior.

    Art. 25. O Reitor e o Vice-Reitor sero nomeados pelo Presidente da Repblica, escolhidos dentre

    os indicados em listas trplices, elaboradas pelo Colegiado Mximo da Instituio, ou por outro Colegiado que o englobe, institudo especificamente para esse fim.

    1 Somente podero compor as listas trplices, alm dos doutores, os professores posicionados nos dois nveis mais elevados, dentre os efetivamente ocupados, do Plano de Carreira vigente.

    2 A votao ser uninominal, devendo as listas serem compostas com os trs primeiros nomes mais votados, em escrutnio nico, no qual cada eleitor vota em apenas um nome para cada cargo a ser preenchido.

    3 O colgio eleitoral que organizar as listas trplices observar, no mnimo, setenta por cento de participao de membros do corpo docente em sua composio.

    4 O Colegiado Mximo da Instituio poder regulamentar processo de consulta comunidade universitria, procedendo elaborao das listas trplices, caso em que prevalecero a votao definida no pargrafo 2 e o peso de setenta por cento dos votos para a manifestao do corpo docente no total dos votos da comunidade.

    Art. 26. O mandato de Reitor e de Vice-Reitor ser exercido em regime de dedicao exclusiva e

    ter a durao de quatro anos, sendo permitida uma nica reconduo para o mesmo cargo. Pargrafo nico. A reconduo ser obrigatoriamente precedida dos procedimentos e critrios

    mencionados no caput e nos 1 ao 4, do art. 25. Art. 27. Nos casos de vacncia dos cargos de Reitor ou Vice-Reitor, as listas a que se referem o

    caput e os 1 ao 4, do art. 25, sero organizadas no prazo mximo de sessenta dias aps a abertura da vaga; e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados sero de quatro anos.

    Art. 28. No caso de vacncia e na impossibilidade de provimento regular, o cargo de Reitor e de

    Vice-Reitor ser provido, pro tempore, na forma da lei, mediante designao do Presidente da Repblica. Art. 29. As listas para escolha e nomeao do Reitor e do Vice-Reitor, acompanhadas do

    regulamento do processo de consulta comunidade universitria, quando esta tiver ocorrido, sero

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    encaminhadas ao Ministrio da Educao at sessenta dias antes de findo o mandato do dirigente que estiver sendo substitudo.

    Art. 30. O Reitor ter as seguintes atribuies, alm de outras, implcita ou explicitamente

    previstas em lei, no presente estatuto e nos regimentos: I coordenar, fiscalizar e superintender todas as atividades universitrias; II representar a Universidade em juzo ou fora dele; III promover a elaborao da proposta oramentria e do oramento interno da Universidade,

    para exame e aprovao dos rgos competentes; IV administrar as finanas da Universidade; V promover, perante o Conselho Universitrio, a abertura de crditos adicionais, quando o

    exigirem as necessidades do servio; VI nomear e licenciar pessoal do quadro nico da Universidade, bem como contratar e dispensar

    pessoal de acordo com a legislao em vigor; VII nomear os diretores de unidades universitrias; VIII conceder aos docentes as progresses e gratificaes funcionais de acordo com a legislao

    e baixar atos de remoo, movimentao e afastamento temporrio dos ocupantes de cargos e empregos de magistrio;

    IX exercer o poder disciplinar na jurisdio de toda a Universidade; X conferir graus, assinar diplomas e certificados, outorgar ttulos e conferir dignidade; XI firmar convnios, acordos, ajustes e outros instrumentos congneres entre a Universidade e

    entidades pblicas ou privadas, nacionais e internacionais, podendo para tanto delegar poderes, quando necessrio;

    XII instituir comisses especiais, de carter permanente ou temporrio, para estudo de problemas especficos;

    XIII convocar e presidir as sesses do Conselho Universitrio, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e do Conselho de Curadores, com direito a voto, inclusive o de qualidade, nos dois primeiros colegiados;

    XIV fixar a pauta das sesses dos rgos previstos no inciso anterior, propondo ou encaminhando assuntos que devam ser por eles apreciados;

    XV devolver para reexame, no prazo de dez dias, deliberaes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e do Conselho Universitrio;

    XVI tomar, em casos excepcionais, decises ad referendum dos rgos competentes para aprov-las;

    XVII delegar competncia e atribuies ao Vice-Reitor nos termos da legislao vigente, definindo expressamente, em portaria, os limites da delegao;

    XVIII delegar atribuies aos Pr-Reitores, com vistas maior eficincia dos servios, cancelando tais delegaes, no todo ou em partes, quando assim julgar conveniente;

    XIX baixar provimentos, resolues e portarias decorrentes de decises dos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extenso e do Conselho Universitrio;

    XX apresentar relatrio anual de gesto ao Conselho Universitrio, no incio de cada ano, remetendo cpia do documento aprovado ao Ministrio da Educao e ao Conselho Nacional de Educao;

    XXI fiscalizar o cumprimento, pelo Diretrio Central de Estudantes, das disposies legais especficas;

    XXII desempenhar as demais atribuies inerentes funo de Reitor; XXIII nomear os integrantes das Comisses Permanentes existentes e das que vierem a ser

    criadas, indicando representantes da Administrao Central, quando se fizer necessrio; XXIV autorizar o afastamento de seus servidores para o exterior; XXV autorizar a cesso de seus servidores;

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    XXVI julgar processos administrativos, disciplinares e aplicar penalidades, nas hipteses de suspenso superior a trinta dias, de demisso e cassao de aposentadoria ou disponibilidade de servidores pertencentes a seus quadros de pessoal; e

    XXVII exonerar de ofcio os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo ou converter a exonerao em demisso.

    1 As deliberaes devolvidas para reexame pelo Reitor previstas no inciso XV, deste artigo sero apreciadas no prazo de dez dias pelo respectivo Conselho.

    2 A manuteno das deliberaes devolvidas pelo Reitor, por dois teros dos membros do respectivo Conselho, importar em aprovao definitiva da deliberao.

    3 Das decises previstas nos incisos XXVI e XXVII, caber recurso ao Colegiado Mximo da Instituio.

    Art. 31. As funes de pr-reitores sero especificadas no Regimento Geral da UFSM e no

    Regimento da Reitoria. 1 Os pr-reitores e seus substitutos sero de livre escolha e nomeao do Reitor, dentre os

    docentes da Universidade, podendo a escolha, para as Pr-Reitorias de Administrao, de Planejamento, de Infraestrutura e de Recursos Humanos, recair em servidores de cargo de nvel superior, integrantes do grupo tcnico-administrativo em educao.

    2 Os pr-reitores exercero suas funes em regime de tempo integral e, facultativamente, em dedicao exclusiva, no caso dos professores.

    3 Os pr-reitores podero desempenhar atividades executivas que lhes sejam especificamente delegadas pelo Reitor.

    CAPTULO II DAS UNIDADES UNIVERSITRIAS

    Art. 32. A administrao de cada uma das unidades universitrias ser feita por meio dos seguintes

    rgos: I conselho de centro e de unidade descentralizada; II direo de unidade universitria; III colegiado departamental; e IV chefias de departamento.

    Seo I

    Do Conselho de Centro e de Unidade Descentralizada Art. 33. O conselho de centro e de unidade descentralizada, rgo deliberativo e consultivo da

    unidade universitria, compe-se de: I diretor de unidade universitria, como Presidente; II vice-diretor de unidade universitria; III coordenador de cada curso de graduao alocado na unidade universitria; IV coordenador de cada curso ou programa de ps-graduao alocado na unidade universitria; V chefes de departamento; VI representao dos servidores tcnico-administrativos em educao; e VII representao do corpo discente. 1 As representaes dos servidores tcnico-administrativos em educao e do corpo discente,

    definidas nos incisos VI e VII, tero quantitativo definido no regimento interno da respectiva unidade universitria, obedecido o disposto na legislao vigente.

    2 A representao dos servidores tcnico-administrativos em educao e os representantes do corpo discente e seus respectivos suplentes tero mandato de um ano.

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    Art. 34. Das deliberaes do conselho de centro e de unidade descentralizada, caber recurso, quando administrativo, ao Conselho Universitrio e, quando atinente ao ensino, pesquisa ou extenso, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, num prazo de dez dias.

    Seo II

    Da Direo de Centro e de Unidade Descentralizada Art. 35. A direo de unidade universitria, composta por diretor e vice-diretor, supervisiona e

    coordena todas as atividades da unidade, exercendo, para isso, seu mandato em regime de tempo integral e, facultativamente, em dedicao exclusiva.

    Art. 36. O diretor e o vice-diretor de unidade universitria sero nomeados pelo Reitor,

    observados, para a escolha no mbito da unidade, os mesmos procedimentos e critrios prescritos no art. 25, deste Estatuto.

    1 O mandato de diretor e vice-diretor de unidade universitria ser de quatro anos, sendo permitida uma nica reconduo para o mesmo cargo.

    2 A reconduo ser obrigatoriamente precedida dos procedimentos e critrios mencionados no caput e nos 1 ao 4, do art. 25, deste Estatuto.

    3 No caso de vacncia dos cargos de diretor e vice-diretor de unidade universitria, as listas a que se referem o caput e os 1 ao 4, do art. 25, sero organizadas no prazo mximo de sessenta dias aps a abertura da vaga, e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados sero de quatro anos.

    4 A destituio do diretor ou vice-diretor poder ocorrer por iniciativa do Reitor ou por solicitao do conselho de centro ou de unidade descentralizada, por motivos considerados relevantes, em processo regular, sempre que assim entenderem no mnimo dois teros dos membros do conselho de centro ou de unidade descentralizada, com aprovao do Conselho Universitrio.

    5 A designao de diretor e vice-diretor de unidade universitria pro tempore caber ao Reitor, quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos respectivos e no houver condies para provimento regular imediato.

    6 O diretor de centro e de unidade descentralizada ser substitudo, em seus afastamentos temporrios e impedimentos eventuais, pelo vice-diretor, sendo que, nas faltas ou impedimentos simultneos do diretor e do vice-diretor, a direo ser exercida pelo coordenador do curso de graduao mais antigo no magistrio superior da UFSM, em exerccio na unidade universitria, desde que atenda as determinaes prescritas na legislao vigente.

    7 No caso de no atendimento do 6, ser designado o professor mais antigo no magistrio superior da UFSM, em exerccio na unidade universitria, desde que atenda s determinaes prescritas na legislao vigente.

    Seo III

    Do Colegiado Departamental

    Art. 37. Ao Colegiado Departamental, rgo de deliberao coletiva do departamento, cabe a apreciao de assuntos de natureza didtica, cientfica e administrativa que no forem de competncia do colegiado de curso.

    Art. 38. A composio do Colegiado Departamental ser definida pela respectiva unidade

    universitria em seu regimento interno prprio, e sua competncia ser estabelecida no Regimento Geral da UFSM.

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    Seo IV Dos Departamentos Didticos

    Art. 39. O departamento, indivisvel em sua organizao, ser a menor frao da estrutura

    universitria. Art. 40. O departamento, subunidade da estrutura universitria, para efeito de organizao

    administrativa, didtico-cientfica e de distribuio de pessoal, compreender disciplinas afins e congregar os docentes respectivos com o objetivo comum de ensino, pesquisa e extenso.

    Pargrafo nico. Na criao ou reestruturao dos departamentos, sero atendidos aos seguintes requisitos:

    I agrupamento de disciplinas afins, abrangendo rea significativa de conhecimento; II disponibilidade de instalao e equipamento; III docentes de acordo com as exigncias do desenvolvimento de ensino, pesquisa e extenso na

    respectiva rea; IV no duplicao de recursos materiais e humanos, para fins idnticos ou equivalentes; V representao estudantil de acordo com o Regimento Geral da UFSM e regimento interno da

    unidade; e VI servidores tcnico-administrativos em educao. Art. 41. Os departamentos da UFSM, distribudos pelas diversas unidades universitrias, constaro

    dos anexos do Regimento Geral da UFSM, a ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educao. Art. 42. A chefia de departamento ser exercida por um professor designado e nomeado, pela

    direo da unidade universitria, eleito dentre os docentes lotados no departamento. 1 Em cada departamento haver um subchefe indicado pelo chefe, a quem cabe substitu-lo nos

    seus impedimentos legais e eventuais, devidamente designado pelo Reitor. 2 O chefe de departamento exercer o seu mandato obrigatoriamente em regime de tempo

    integral e, facultativamente, em dedicao exclusiva. 3 A chefia de departamento no poder ser exercida cumulativamente com a de diretor de

    centro ou de unidade descentralizada. 4 O mandato de chefe de departamento ter a durao de dois anos. 5 Nos impedimentos simultneos do chefe ou subchefe do departamento, exercer a funo de

    chefe o docente mais antigo no quadro de carreira do Magistrio Superior lotado no departamento. Art. 43. O Regimento Geral da UFSM fixar as competncias dos departamentos e atribuies das

    chefias.

    CAPTULO III DAS UNIDADES DE ENSINO MDIO, TCNICO E TECNOLGICO

    Art. 44. A administrao de cada uma das unidades de ensino mdio, tcnico e tecnolgico ser

    feita por meio dos seguintes rgos: I conselho diretor de unidade; II direo de unidade; e III diretor de departamento.

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    Seo I Do Conselho de Unidade

    Art. 45. O Conselho, rgo deliberativo e consultivo de unidade de ensino mdio, tcnico e

    tecnolgico, compe-se de: I diretor de unidade; II diretor de departamento; III coordenador de cada um dos cursos existentes na unidade; IV representao do corpo docente; V representao dos servidores tcnico-administrativos em educao; e VI representao do corpo discente. 1 As representaes dos docentes, dos servidores tcnico-administrativos em educao e do

    corpo discente, definidas nos incisos IV, V e VI, tero quantitativo definido no regulamento interno da referida unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico, obedecido o disposto no pargrafo nico, do art. 56, da Lei n. 9.394, de 1996.

    2 A representao dos docentes, dos servidores tcnico-administrativos em educao e do corpo discente, e seus respectivos suplentes tero mandato de um ano, permitida uma nica reconduo.

    Art. 46. Das deliberaes do conselho de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico, caber

    recurso ao Conselho de rea da Coordenadoria de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico e, posteriormente, ao Conselho Universitrio, se administrativo, e ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extenso, quando atinente ao Ensino, num prazo de dez dias.

    Seo II

    Da Direo de Unidade de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico

    Art. 47. A direo de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico, composta por diretor e vice-diretor, supervisiona e coordena todas as atividades da unidade, exercendo, para isso, seu mandato em regime de tempo integral.

    Art. 48. O diretor e o vice-diretor de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico sero

    nomeados pelo Reitor, observados, para escolha no mbito da unidade, os mesmos procedimentos e critrios prescritos no art. 25, devendo os candidatos pertencerem ao cargo de Professor Titular ou Classe DV da carreira do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico.

    1 O mandato de diretor e vice-diretor de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico ser de quatro anos, sendo permitida uma nica reconduo para o mesmo cargo.

    2 A reconduo ser obrigatoriamente precedida dos procedimentos e critrios previstos no regimento interno da unidade.

    3 No caso de vacncia dos cargos de diretor e vice-diretor de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico, as listas sero organizadas no prazo mximo de sessenta dias aps a abertura da vaga, e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados sero de quatro anos.

    4 A destituio do diretor ou vice-diretor de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico poder ocorrer por iniciativa do Reitor ou por solicitao do Conselho de Unidade de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico, por motivos considerados relevantes, em processo regular, sempre que assim entenderem no mnimo dois teros dos membros do conselho e unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico, com aprovao do Conselho Universitrio.

    5 A designao de diretor e vice-diretor de unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico pro tempore caber ao Reitor quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos respectivos e no houver condies para provimento regular imediato.

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    Seo III Dos Departamentos de Ensino Mdio, Tcnico e Tecnolgico

    Art. 49. Os departamentos so subunidades da estrutura da unidade de ensino mdio, tcnico e

    tecnolgico, para efeito de planejamento, organizao administrativa e didtico-cientfica, congregando secretarias, coordenadorias e setores.

    Art. 50. Os chefes de departamento sero designados pelo diretor da unidade de ensino mdio,

    tcnico e tecnolgico e nomeados pelo Reitor. Art. 51. O regulamento interno de cada unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico fixar as

    competncias e atribuies dos diretores dos departamentos.

    CAPTULO IV DOS RGOS SUPLEMENTARES SETORIAIS E DE APOIO

    Art. 52. Os rgos suplementares setoriais e de apoio vinculados s unidades universitrias sero

    os constantes dos regimentos das unidades descentralizadas. Art. 53. Os diretores dos rgos suplementares setoriais sero nomeados pelos respectivos

    diretores de centro e de unidade descentralizada. Art. 54. Aos rgos suplementares setoriais cabero atividades de ensino, pesquisa e extenso em

    atendimento s subunidades do respectivo centro ou de unidade descentralizada e/ou subunidades da Instituio, bem como servios comunidade externa.

    Art. 55. Aos rgos de apoio cabero atividades de assessoria administrativa direo e demais subunidades do respectivo centro ou de unidade descentralizada.

    Art. 56. Os rgos suplementares setoriais e de apoio sero integrados de servidores

    tcnico-administrativos em educao.

    TTULO III DO REGIME DIDTICO-CIENTFICO

    Art. 57. A organizao dos trabalhos universitrios far-se- com um sentido crescente de

    integrao, no apenas de suas unidades componentes, mas sobretudo das suas trs funes precpuas, de tal modo que o ensino e a pesquisa mutuamente se enriqueam e, projetando-se na comunidade por meio da extenso, proporcionem solues e recebam novas demandas como matria de estudo e investigao.

    CAPTULO I DO ENSINO

    Seo I

    Dos Cursos Art. 58. O ensino da UFSM ser feito por meio de cursos nos seguintes nveis, alm de outros que

    se fizerem necessrios: I graduao presencial e a distncia;

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    II ps-graduao Stricto Sensu; III ps-graduao Lato Sensu, presencial e a distncia; IV mdio, tcnico e tecnolgico (superior de tecnologia), presencial e a distncia. Art. 59. Os cursos de graduao tero por objetivo a formao acadmica ou profissional de

    candidatos que hajam concludo o ensino mdio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo, no limite das vagas pr-fixadas e na forma que dispuserem o Regimento Geral da UFSM e as disposies do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Art. 60. Os cursos de graduao podero apresentar modalidades diferentes, quanto ao nmero e

    durao, para atender s condies especficas do mercado regional, respeitados os currculos fixados pela legislao vigente.

    Art. 61. A ps-graduao ter por objetivo desenvolver e aprofundar os estudos concludos em

    nvel de graduao, por meio de programas de especializao, mestrado, doutorado e outros. 1 A especializao tem como principal objetivo o aprimoramento tcnico-profissional,

    compreendendo cursos de natureza especfica que resultem no aprofundamento de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formao ou complementao de competncias.

    2 O mestrado objetivar enriquecer a competncia cientfica e profissional dos graduados, podendo ser encarado como fase preliminar ao doutorado ou nvel terminal.

    3 O doutorado proporcionar formao cientfica e cultural, ampla e profunda, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e o poder criador nos diferentes ramos do saber.

    Art. 62. Os cursos de ps-graduao estaro abertos matrcula, mediante seleo, observando-se

    a legislao vigente. Art. 63. Os cursos de extenso visam a difundir e a atualizar conhecimentos e tcnicas de trabalho

    para elevar a eficincia e os padres culturais da comunidade e sero abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Instituio.

    Art. 64. Os cursos de ensino mdio sero ministrados pelas unidades de ensino mdio, tcnico e

    tecnolgico, obedecendo legislao vigente que trata dessa vertente da educao. Pargrafo nico. Os cursos superiores de tecnologia podero ser ministrados pelas unidades

    universitrias e pelas unidades de ensino mdio, tcnico e tecnolgico.

    Seo II Da Estrutura dos Cursos e do Regime Didtico

    Art. 65. Os cursos de graduao tero os seus currculos constitudos por uma parte fixa e uma

    parte varivel, observadas as diretrizes curriculares pertinentes. Art. 66. Na organizao dos cursos de graduao e de ps-graduao, sero observadas a seguintes

    normas: I matrcula; II currculo hierarquizado com pr-requisito, quando for o caso; III integralizao de estudos; e IV regime de estudos. Art. 67. O Regimento Geral da UFSM e demais publicaes oficiais da Instituio disporo sobre

    o estabelecido nos incisos do artigo anterior, bem como sobre a prescrio de direito ao prosseguimento de estudos interrompidos.

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    Seo III Dos Colegiados e das Coordenaes de Cursos

    Art. 68. A coordenao das atividades didtico-pedaggicas de cada curso de graduao e

    ps-graduao ficar a cargo de um colegiado, constitudo de representantes definidos pelo Regimento Geral da UFSM.

    Art. 69. Os cursos de graduao e ps-graduao sero coordenados por professores nomeados

    pela direo da unidade universitria, aps consulta sua comunidade acadmica.

    CAPTULO II DA PESQUISA

    Art. 70. A pesquisa na UFSM ter como funo especfica a busca de novos conhecimentos e

    tcnicas e ser ainda recurso de educao, destinado ao cultivo da atitude cientfica indispensvel a uma completa formao de nvel superior.

    Art. 71. Os projetos de pesquisa tomaro, quanto possvel, como ponto de partida, os dados da

    realidade local, regional ou nacional sem, contudo, perder de vista as generalizaes, em contextos mais amplos, dos fatos descobertos e suas interpretaes.

    Art. 72. A execuo dos projetos de pesquisa ser coordenada: I pelo departamento; II pelo conselho de centro, de unidade descentralizada ou de unidade de ensino mdio, tcnico e

    tecnolgico, quando vinculada a mais de um departamento da mesma unidade universitria ou unidade de ensino mdio, tcnico e tecnolgico; e

    III pela Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa, quando a pesquisa abranger reas de vrias unidades descentralizadas ou unidades de ensino mdio, tcnico e tecnolgico.

    CAPTULO III DA EXTENSO

    Art. 73. A UFSM contribuir para o desenvolvimento da comunidade, por meio das aes de

    extenso. Art. 74. A extenso poder alcanar toda a coletividade ou parte dela, por meio de instituies

    pblicas ou privadas, abrangendo aes que sero realizadas na execuo de planos especficos. Art. 75. As aes de extenso sero disciplinadas pelo Regimento Geral da UFSM.

    TTULO IV DA COMUNIDADE UNIVERSITRIA

    Art. 76. A comunidade universitria constituda pelos corpos docente, discente e

    tcnico-administrativo em educao. Art. 77. O Regimento Geral da UFSM estabelecer normas sobre o regime disciplinar a que esto

    sujeitos os membros da comunidade universitria.

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    CAPTULO I

    DAS ATIVIDADES DE MAGISTRIO SUPERIOR Art. 78. Entendem-se por atividades de magistrio superior na UFSM: I as pertinentes pesquisa e ao ensino de graduao e ps-graduao que visem produo,

    ampliao e transmisso do saber; II as que estendam comunidade, sob a forma de cursos e servios especiais, as atividades de

    ensino e os resultados da pesquisa; e III as inerentes direo ou assessoramento exercidas por professores na prpria Instituio ou

    em rgos do Ministrio da Educao. Pargrafo nico. So privativas dos integrantes da carreira do magistrio as funes de

    administrao acadmica, exceto aquelas compreendidas nas reas de planejamento, de administrao, de recursos humanos, de finanas ou de servios gerais e de infraestrutura.

    CAPTULO II DO CORPO DOCENTE

    Art. 79. O corpo docente da UFSM ser constitudo pelos integrantes das carreiras de Magistrio

    Superior, de Magistrio de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico e pelos professores temporrios. Art. 80. So atribuies do corpo docente as previstas para as atividades de magistrio superior.

    CAPTULO III DA CARREIRA DE MAGISTRIO SUPERIOR

    Art. 81. A carreira de Magistrio Superior da UFSM ser integrada pelas seguintes classes: I Professor Auxiliar; II Professor Assistente; III Professor Adjunto; IV Professor Associado; e V Professor Titular.

    CAPTULO IV

    DOS DOCENTES NO INTEGRANTES DA CARREIRA Art. 82. A UFSM poder contratar professores visitantes, brasileiros ou estrangeiros, na forma da

    legislao vigente. Art. 83. O Professor Visitante estrangeiro ser pessoa de reconhecida competncia

    tcnico-cientfica, admitido aps manifestao favorvel do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, para atender ps-graduao, pesquisa e extenso.

    Art. 84. O Professor Substituto ser admitido de acordo com a legislao vigente e disposies

    normativas na Instituio.

  • Estatuto da UFSM/2010

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    CAPTULO V DOS PROVIMENTOS DOS CARGOS OU EMPREGOS

    Art. 85. O provimento no magistrio ser feito de acordo com a legislao especfica em vigor. Art. 86. O provimento no cargo de Professor Auxiliar far-se- na referncia um (1) da classe,

    mediante concurso pblico de provas e ttulos, para cuja posse ser exigido diploma de graduao em curso de nvel superior, de acordo com o estabelecido no edital do certame.

    Art. 87. O provimento no cargo de Professor Assistente far-se- por concurso pblico de Ttulos e

    Provas para cuja posse exigir-se-, no mnimo, o grau de Mestre, de acordo com o estabelecido no edital do certame.

    Art. 88. O provimento no cargo de Professor Adjunto far-se- mediante concurso pblico de

    Ttulos e Provas para cuja posse exigir-se- o grau de Doutor, de acordo com o estabelecido no edital do certame.

    Art. 89. O provimento para a classe de Professor Associado far-se- mediante avaliao

    especfica, aps cumprido o interstcio mnimo de dois anos na classe de Professor Adjunto 4, e com a posse do ttulo de Doutor.

    Art. 90. O provimento no cargo de Professor Titular far-se- mediante concurso pblico de Ttulos

    e Provas, no qual poder inscrever-se o Professor Adjunto ou Associado bem como pessoas de notrio saber.

    Pargrafo nico. O notrio saber ser reconhecido pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso para pessoas de alta qualificao cientfica.

    Art. 91. Os integrantes das diversas classes da carreira do magistrio podero ser promovidos

    dentro da classe, de uma referncia para outra ou de uma classe para outra, de acordo com a titulao que vierem a adquirir, ou pelo tempo de servio, na forma da legislao em vigor.

    Art. 92. A dispensa ou exonerao de pessoal docente processar-se- de acordo com a legislao

    em vigor. Art. 93. A Pr-Reitoria de Recursos Humanos a subunidade incumbida de executar a poltica de

    pessoal docente, juntamente com a Comisso Permanente de Pessoal Docente.

    CAPTULO VI DO CORPO DISCENTE

    Art. 94. O corpo discente da UFSM ser constitudo por alunos regulares e especiais. 1 So considerados alunos regulares os alunos matriculados em cursos de graduao, de

    ps-graduao e de ensino mdio, tcnico e tecnolgico. 2 So considerados especiais todos os alunos que se matricularem em disciplinas isoladas dos

    cursos de graduao ou de ps-graduao, sujeitos s exigncias estabelecidas para os alunos regulares. 3 A passagem condio de estudante regular depender de acesso por processo seletivo da

    Instituio, e no importar, necessariamente, no aproveitamento dos estudos concludos com xito como aluno especial.

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    Art. 95. O ato de matrcula na UFSM importa em compromisso formal de aceitao e respeito ao estabelecido no presente estatuto, nos regimentos e normas baixadas pelos rgos competentes.

    Art. 96. O processo de cancelamento de matrcula e vnculo com a Instituio por decurso de

    prazo de integralizao curricular dar-se- no mbito da Universidade na forma prevista em lei e regulamentao aprovada pelo Conselho Universitrio.

    Art. 97. O desrespeito s autoridades universitrias, o desatendimento ou transgresso dos atos que

    delas emanarem constituem falta disciplinar, punvel na forma prescrita no Regimento Geral da UFSM. Art. 98. Com o objetivo de promover a maior integrao do corpo discente no contexto

    universitrio e na vida social, dever a UFSM, suplementando-lhe a formao curricular especfica: I estimular atividades esportivas, mantendo, para cumprimento dessas normas, orientao

    adequada e instalaes especiais; II incentivar os programas que visam formao cvica, indispensvel criao de uma

    conscincia de direitos e deveres de cidado profissional; III propiciar a realizao de programas culturais, sociais, artsticos, cvicos e desportivos por

    parte dos alunos; e IV proporcionar aos estudantes, por meio de cursos e servios de extenso, oportunidades de

    participao em programas de melhoria das condies de vida das comunidades bem como no processo de desenvolvimento regional e nacional.

    Art. 99. A UFSM prestar assistncia aos estudantes com atuao em todos os nveis da estrutura

    universitria, de conformidade com as normas constantes do Regimento Geral da UFSM e dos recursos especficos que para isso dispuser.

    Art. 100. Os alunos da UFSM e a comunidade em geral estaro sujeitos ao pagamento de taxas e

    emolumentos a serem fixados, anualmente, pelo Conselho de Curadores, com aprovao do Conselho Universitrio.

    Art. 101. A UFSM poder ter monitores escolhidos dentre os alunos dos cursos de graduao que

    demonstrarem capacidade de desempenho no mbito de disciplina j cursada. Pargrafo nico. A capacidade de desempenho ser ajuizada pelo exame da vida escolar do

    estudante e por meio de provas especficas feitas de acordo com a legislao em vigor e normativas da UFSM.

    Art. 102. O exerccio da monitoria constitui ttulo a ser considerado para posterior ingresso na

    carreira do magistrio superior no mbito da UFSM. Art. 103. O corpo discente ter representao com direito a voz e voto nos rgos colegiados da

    UFSM bem como em comisses, na forma deste estatuto e do Regimento Geral da UFSM e da legislao especfica.

    Pargrafo nico. A representao estudantil far-se- de conformidade com a legislao em vigor e ter por objetivo a cooperao entre administradores, professores e alunos, no trabalho universitrio.

    Art. 104. Os alunos regulares da UFSM tero como rgos de representao um DCE de mbito

    universitrio e diretrios acadmicos setoriais. Pargrafo nico. A organizao, o funcionamento, os objetivos e a composio do Diretrio

    Central de Estudantes e dos diretrios acadmicos setoriais atendero legislao vigente, constaro do Regimento Geral da UFSM e dependero da aprovao de seus regimentos prprios, no primeiro caso pelo Conselho Universitrio, e nos demais, pelo conselho de centro e de unidade descentralizada respectivos.

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    CAPTULO VII DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAO

    Art. 105. O corpo tcnico-administrativo em educao da UFSM ser constitudo pelos servidores

    integrantes dos grupos ocupacionais, de acordo com a natureza das respectivas atividades. Pargrafo nico. O pessoal tcnico-administrativo em educao compreender os servidores

    pertencentes ao Quadro Permanente cujos direitos e vantagens so regulados pela legislao em vigor. Art. 106. A Comisso Interna de Superviso do Plano de Carreira dos Tcnico-Administrativos

    em Educao composta por servidores integrantes do Plano de Carreira, tem a finalidade de acompanhar, fiscalizar e avaliar a implementao do PCCTAE no mbito da UFSM e propor Comisso Nacional de Superviso as alteraes necessrias para seu aprimoramento.

    TTULO V DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS

    Art. 107. Aos alunos regulares que venham a concluir curso de graduao e de ps-graduao,

    com observncia das exigncias contidas no presente Estatuto, no Regimento Geral da UFSM e nos regimentos das respectivas unidades, a UFSM conferir os graus a que faam jus e expedir os correspondentes documentos comprobatrios.

    Art. 108. Aos alunos especiais, que conclurem seus estudos com observncia das exigncias

    constantes dos respectivos planos ou programas, a Universidade expedir correspondentes certificados. Art. 109. A UFSM poder outorgar os seguintes ttulos: I de Professor Emrito, a professor da UFSM que se haja distinguido em suas atividades

    acadmicas; II de Professor Honoris Causa, a professor ou cientista ilustre que tenha prestado relevante

    servio UFSM; e III de Doutor Honoris Causa, a personalidade eminente que tenha contribudo para o progresso

    da UFSM, do Pas ou do mundo, ou que se haja distinguido por sua atuao em favor das Cincias, da Tecnologia, das Letras, das Artes ou da Cultura em geral.

    Art. 110. A UFSM poder conferir as seguintes dignidades: I Comenda do Mrito Universitrio, a pessoas ilustres ligadas educao e a docentes com

    atividades no Magistrio Superior que se tenham tornado merecedores pela prestao de servios considerados relevantes ao ensino universitrio brasileiro e, especialmente, Universidade Federal de Santa Maria; e

    II a Medalha do Mrito Universitrio, a personalidades docentes ou no, de destacadas atuaes em prol do ensino superior brasileiro e, mormente, da UFSM.

    Art. 111. A outorga dos ttulos honorficos e das dignidades universitrias ser feita em ato

    pblico, preferencialmente nas assemblias universitrias ou nas solenidades de colao de grau.

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    TTULO VI DO PATRIMNIO E REGIME FINANCEIRO

    Art. 112. O patrimnio da UFSM, administrado pelo Reitor, com observncia dos preceitos legais

    e regimentais, constitudo por: I bens, imveis, semoventes, instalaes, ttulos e direitos pertencentes UFSM; II bens e direitos que lhe forem incorporados em virtude de lei ou dos que a Universidade

    aceitar, oriundos de doaes e legados; III bens e direitos que adquirir; e IV saldos de exerccios financeiros transferidos para a conta patrimonial. Art. 113. Os bens e direitos pertencentes UFSM somente podero ser utilizados na realizao

    dos seus objetivos. Pargrafo nico. Para consecuo desses objetivos, poder a Universidade promover inverses

    tendentes valorizao patrimonial nos termos da legislao vigente. Art. 114. Os recursos financeiros sero provenientes de: I dotaes que, a qualquer ttulo, lhe forem atribudas nos oramentos da Unio, dos estados e

    municpios; II dotaes e contribuies, a ttulo de subvenes concedidas por quaisquer pessoas fsicas ou

    jurdicas; III renda de aplicaes de bens e valores patrimoniais; IV retribuio de bens e de valores de atividades remuneradas; V taxas e emolumentos; e VI rendas eventuais. Art. 115. A Universidade poder receber doaes ou legados com ou sem encargos. Art. 116. O exerccio financeiro da Universidade coincidir com o ano civil, sendo uno o

    oramento. Art. 117. Para a organizao da proposta oramentria, as unidades universitrias remetero

    Reitoria, devidamente discriminada e justificada, a previso de Receita e Despesa de suas unidades. Art. 118. No decorrer do exerccio, podero ser abertos crditos adicionais, quando o exigirem as

    necessidades do servio, mediante proposta justificada da unidade universitria ao Reitor, que a submeter ao Conselho Universitrio.

    Pargrafo nico. Os crditos suplementares provero os servios como reforo, em virtude de manifesta insuficincia de dotaes oramentrias, e os crditos especiais, com os objetivos no computados no oramento.

    Art. 119. Mediante proposta da Reitoria ou de qualquer dos seus membros, o Conselho

    Universitrio poder criar programas especiais destinados ao custeio de determinadas atividades ou programas especficos, cabendo a gesto de seus recursos ao Reitor ou a quem ele delegar poderes.

    TTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 120. A Universidade articular-se- com instituies nacionais ou estrangeiras, para

    intercmbio relacionado com seus objetivos e funes na forma da legislao em vigor.

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    Art. 121. Os rgos colegiados da Universidade somente deliberaro com a presena da maioria simples dos seus membros, e suas atividades e esfera de atribuio constaro deste Estatuto e dos regimentos.

    Pargrafo nico. As deliberaes sero tomadas por maioria simples de votos, salvo os casos em que o Estatuto ou Regimento Geral da UFSM exigirem maioria qualificada.

    Art. 122. O Conselho Universitrio, por maioria qualificada dos seus membros, poder conceder

    agregao a estabelecimentos isolados de ensino superior legalmente reconhecidos, observadas as seguintes prescries:

    I a requerimento da parte interessada, a agregao ser feita por convnio, com o objetivo de colaborao em atividades de ensino, pesquisa e extenso, no implicando necessariamente nus financeiro para a Universidade; e

    II o estabelecimento agregado conservar a sua denominao, a qual poder ser acrescida a condio de agregado Universidade.

    Art. 123. As normas para realizao dos concursos para professor titular, professor adjunto,

    professor assistente e professor auxiliar sero fixadas pela UFSM, consoante dispuserem a legislao em vigor, o Regimento Geral da UFSM e as resolues dos Conselhos Superiores.

    Art. 124. Podero ser nomeadas ou designadas para o exerccio de cargo de direo e funo

    gratificada pessoas no pertencentes ao quadro ou tabela permanente da Instituio, at o percentual mximo do total de cargos e funes previstas na legislao vigente.

    TTULO VIII DAS DISPOSIES TRANSITRIAS

    Art. 125. O Regimento Geral da UFSM ser aprovado pelo Conselho Universitrio, em

    conformidade com a lei em vigor. Pargrafo nico. Os regimentos das unidades universitrias sero submetidos ao Conselho

    Universitrio, at sessenta dias aps a vigncia do Regimento Geral da UFSM. Art. 126. Enquanto no forem aprovados os respectivos regimentos, as unidades universitrias,

    reger-se-o, no que couber, pelos atuais regimentos, com as modificaes constantes deste estatuto e do Regimento Geral da UFSM, complementados, sempre que necessrio, por normas estabelecidas pelos rgos competentes para a sua aprovao.

    Art. 127. Para este Estatuto as expresses a seguir descritas, devem ser interpretadas como: I maioria qualificada: aquela em que se exigem, no mnimo, dois teros de votos favorveis a

    uma proposio do total de membros que compem os conselhos ou colegiados; II maioria absoluta: a manifestao ou presena do primeiro nmero inteiro superior metade

    dos membros que compem os conselhos ou colegiados; III maioria simples: corresponde maioria de votos, desde que presente a maioria absoluta dos

    membros que compem os conselhos ou colegiados. Art. 128. Na UFSM, quando da realizao de eleies, caso ocorra empate entre os candidatos,

    dever ser declarado eleito o mais velho em idade. Art. 129. Este estatuto entra em vigor na data da publicao no Dirio Oficial da Unio do ato

    homologatrio do Ministro da Educao.