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ESTATUTO DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA Estatuto aprovado pelo Conselho Central da SSVP em 2 de fevereiro de 2004, homologado pelo Conselho Metropolitano de Goiânia da SSVP e registrado no 1 o Tabelionato de Protestos e Registros da Pessoa Jurídica, Títulos e Documentos da Comarca de Goiânia (n. 21.837)

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ESTATUTO DA SANTA CASADE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Estatuto aprovado pelo Conselho Central da SSVP em 2 de fevereiro de 2004,homologado pelo Conselho Metropolitano de Goiânia da SSVP e registrado no

1o Tabelionato de Protestos e Registros da Pessoa Jurídica, Títulos eDocumentos da Comarca de Goiânia (n. 21.837)

ASSEMBLÉIA GERALDom Washington Cruz, CP – PresidentePe. Rubens Sodré Miranda, CSSProf. Wolmir Therezio AmadoSilvane Aparecida PeresValdivino Moreira dos SantosMário Eduardo RovedaYara ManoelJuvenal Vieira da CostaProf. Paulo Luiz Carvalho FrancescantônioProfa Maria Salete Silva Pontieri NascimentoProf. José Augusto Costa

CONSELHO GESTORProf. Wolmir Therezio Amado – PresidenteValdivino Moreira dos Santos – Vice-PresidentePe. Rubens Sodré Miranda, CSSSilvane Aparecida PeresDr. Otaliba Libâneo de Morais NetoDr. Sérgio NakamuraSecretário do Conselho Gestor: Prof. Onofre Guilherme S. Filho

DIRETORIADr. José Alberto Alvarenga – Diretor GeralDr. Marcelo Netto do Carmo – Diretor TécnicoProf. José Roldão Gonçalves Barbosa – Diretor Administrativo-Financeiro

Dr. Rômulo Sales de Andrade – Diretor Clínico

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO ESTATUTO:

Prof. Onofre Guilherme dos S. Filho – Secretário Geral da SGC

Dr. Florentino Luiz Ferreira – Assessor Jurídico da Santa Casa

Dr. Cristiano Mocellin Grzybowski – Assessor Jurídico da Santa Casa

Drª. Jane Vilela Godoi – Assessora Jurídica da Universidade Católica de Goiás/SGC

Apresentação

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia se prepara para celebrar seus 70anos de fundação. Ao longo de todo esse período, vem se firmando na RegiãoCentro-Oeste e no Brasil como um hospital de referência no atendimento à saúde,sobretudo da população carente. Sua história é parte integrante da história domunicípio de Goiânia, do Estado de Goiás e da nossa Arquidiocese.

A trajetória da Santa Casa foi construída coletivamente. Inúmeros foram osreligiosos, religiosas, padres, agentes leigos, médicos e profissionais da saúde emgeral, funcionários, voluntários que trabalharam ou doaram seu tempo, afetos einteligências na edificação dessa instituição. Muitos são os que ainda hoje vêemno campo da saúde o sentido da realização de sua ação missionária.

Fruto de um trabalho conjunto entre a Sociedade São Vicente de Paulo, aSociedade Goiana de Cultura e a Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal deGoiânia, a atual história da nossa Santa Casa de Misericórdia de Goiânia estásendo construída de forma conjunta pelas três instituições, que se irmanam emtorno ao objetivo maior do Hospital, que é o de garantir que a vida humana sejapreservada e que a saúde seja, de fato, um bem da coletividade. Toda a estruturaadministrativa da instituição visa, em primeira e última análise, assegurar aestabilidade dessa missão institucional da Santa Casa.

Entregamos à comunidade hospitalar, universitária e à sociedade em geral onovo Estatuto da Santa Casa. Diversas alterações foram nele introduzidas paragarantir juridicamente a atual configuração da gestão do hospital, cuja propriedadee administração passa a ser exercida conjuntamente pela Sociedade Goiana deCultura e pela Sociedade São Vicente de Paulo. São duas instituições eclesiais quese unem na condução deste grande hospital.

“E dirá o Rei aos que estão à direita ‘Vinde, abençoados de meu Pai,tomai posse do reino preparado para vós desde a criação do mundo. Porque tivefome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, fui peregrino e meacolhestes, estive nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, estava preso e viestesver-me’ ” (Mt. 25, 34-46). Nessas palavras está contida a missão que o Senhorconfia ao nosso Hospital. A caridade é o dom supremo. E o serviço prestado peloHospital é uma expressão concreta e profundamente conseqüente da dimensãocaritativa de toda a Igreja, em atenção aos mais necessitados, aos mais pobres, quesão o sacramento da presença do Senhor em nosso meio.

Invocamos as bênçãos de Deus sobre todos os que exercem algum ministériona Santa Casa, por intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora, de São Vicente dePaulo e do Bem-Aventurado Frederico Ozanam.

Goiânia, fevereiro de 2004.

Dom Washington Cruz, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

Presidente da Sociedade Goiana de CulturaPresidente da Assembléia Geral da

Santa Casa de Misericórdia de Goiânia

Prof. Wolmir Therezio AmadoReitor da Universidade Católica de Goiás

Presidente do Conselho Gestor da Santa Casade Misericórdia de Goiânia

Apresentação ............................................................................................ 3

CAPÍTULO I ........................................................................................... 7Da Denominação, Duração e Sede .......................................................... 7

CAPÍTULO II .......................................................................................... 7Do Objetivo e das Finalidades .................................................................. 7

CAPÍTULO III ........................................................................................ 8Do Quadro Social ..................................................................................... 8Seção I - Da Natureza, da Composição e dos Direitos ........................... 8Seção II - Dos Deveres dos Associados ............................................... 10Seção III - Do Cancelamento da Condição de Associado .................... 10

CAPÍTULO IV ...................................................................................... 11Da Estrutura Organizacional Básica e das Competências ..................... 11Seção I - Da Estrutura Organizacional .................................................. 11Subseção I - Da Assembléia Geral ........................................................ 11Subseção II - Do Conselho Gestor ......................................................... 13Seção III - Do Conselho Fiscal .............................................................. 16Subseção IV - Dos Órgãos Auxiliares da Administração ...................... 16

CAPÍTULO IV ...................................................................................... 17Das Eleições e Mandatos ....................................................................... 17Seção I - Do Processo Eleitoral ............................................................. 17Seção II - Da Perda do Mandato ........................................................... 18

CAPÍTULO V........................................................................................ 19Do Patrimônio, Fontes de Receita e Despesa ........................................ 19

CAPÍTULO VI ...................................................................................... 20Da Extinção ............................................................................................ 20

CAPÍTULO VII ..................................................................................... 21Das Disposições Gerais .......................................................................... 21

CAPÍTULO VIII ................................................................................... 22Das Disposições Finais ........................................................................... 22

SUMÁRIO

6 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

7ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

CAPÍTULO IDA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO E SEDE

Art. 1º. A SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂ-NIA, é uma associação civil de direito privado, inscrita no CNPJ (MF)01.619.790/0001-50, beneficente, caritativa e de assistência social, sem finslucrativos, sem denominação política ou religiosa, fundada em 1o de novem-bro de 1936 e constituída por prazo indeterminado, vinculada à SociedadeGoiana de Cultura e à Sociedade de São Vicente de Paulo, devidamenteregistrada no Livro “A” de Registros de Pessoas Jurídicas sob o n. 21.837,do 1o Tabelionato de Protestos e Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos,Documentos da Comarca de Goiânia.

Parágrafo único. Fica convencionado por este Estatuto, que a de-nominação Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, substitui a razão socialSanta Casa de Misericórdia de Goiânia, Obra Unida à Sociedade de SãoVicente de Paulo.

Art. 2o. A Entidade tem sede própria e foro na cidade de Goiânia,Estado de Goiás, sito na Rua Campinas, n. 1.135, Setor Americano do Bra-sil, CEP 74.530-240, onde funciona a sua administração.

CAPÍTULO IIDO OBJETIVO E DAS FINALIDADES

Art. 3o. A Entidade tem por objetivo a prática da caridade cristã nocampo da assistência médico-hospitalar, social e da promoção humana, comas seguintes finalidades específicas:

a) fazer presente, na história e na cultura dos homens, no âmbito desua atuação, o Evangelho de Jesus Cristo, na forma em que é anunciadopela Igreja, nos documentos do Magistério, especialmente os referentes àAmérica Latina e ao Brasil, como os de Medelín, Puebla, Santo Domingo,CNBB, do Plano de Pastoral da Arquidiocese de Goiânia e da Regra daSociedade de São Vicente de Paulo no Brasil;

b) formar profissionais competentes, lideranças efetivas, agentes com-prometidos com as finalidades das instituições e com a prática da justiçasocial na sociedade global;

c) promover a saúde humana em todos os seus níveis, proporcionan-do atendimento médico-hospitalar-laboratorial e ambulatorial à população,utilizando-se de convênios públicos e/ou privados;

8 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

d) defender e valorizar a dignidade da vida humana, do início ao fim,difundindo a doutrina católica na execução de suas atividades;

e) dar especial atenção aos assistidos da Sociedade de São Vicentede Paulo, assim compreendidos aqueles insertos nas condições estabelecidasna Regra da Sociedade de São Vicente de Paulo no Brasil e devidamentecadastrados nos seus respectivos Conselhos;

f) estabelecer parcerias e convênios com órgãos públicos e/ouprivados a fim de proporcionar, dentro dos limites de sua atuação e emtodos os ramos da Medicina, inclusive os correlatos e Odontologia, pro-gramas de extensão em ensino de formação técnica e/ou superior, in-clusive pesquisas;

g) constituir e gerir seu patrimônio, que será exclusivamentedirecionado para sua atividade;

h) observar, cumprir e fazer cumprir rigorosamente às determina-ções legais em todos os seus níveis.

CAPÍTULO IIIDO QUADRO SOCIAL

SEÇÃO IDA NATUREZA, DA COMPOSIÇÃO E DOS DIREITOS

Art. 4o. O Quadro Social é formado por associados efetivos, associ-ados provedores e associados benfeitores, de acordo com as atribuições,prerrogativas e restrições previstas neste Estatuto.

§ 1o - São associados efetivos :a) o Arcebispo Metropolitano de Goiânia;b) o Presidente do Conselho Metropolitano de Goiânia da Sociedade

de São Vicente de Paulo;c) o Presidente do Conselho Central de Goiânia da Sociedade de

São Vicente de Paulo;d) o Vice-Presidente da Sociedade Goiana de Cultura;e) o Reitor da Universidade Católica de Goiás;f) 3 (três) representantes apresentados pela Sociedade Goiana de

Cultura;g) 3 (três) representantes apresentados pelo Conselho Metropolita-

no de Goiânia da Sociedade de São Vicente de Paulo.

9ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

§ 2º Constituem direitos dos Associados Efetivos:a) Freqüentar a sede da Entidade;b) ser candidato a cargos eletivos;c) apresentar proposições e pedidos que julgarem necessários ou con-

venientes à consecução dos objetivos sociais;d) participar das reuniões, estudos ou quaisquer trabalhos promovi-

dos pela Entidade;e)votar e ser votado para qualquer cargo na Assembléia Geral;f) desligar-se a qualquer tempo da Entidade.§ 3o São associados provedores, à guisa de referendo público, o Se-

cretário Municipal de Saúde de Goiânia e 1 (um) representante apresen-tado pela respectiva Secretaria, com o direito apenas de serem votados ede comporem os cargos de Conselheiros do Conselho Gestor da Entidade,não tendo direito a voto nas decisões do Conselho Gestor que envolveremquestões patrimoniais da Entidade, seja com relação à constituição de ônusde qualquer natureza, seja relativo à sua alienação.

§ 4o - Poderão ser admitidos como associados benfeitores, à guisade homenagem, mediante proposta fundamentada por associado efetivo,pessoas físicas ou jurídicas que tenham prestado relevantes serviços à áreada saúde ou à sociedade em geral, não tendo, quando convocadas, direito avoto nas Assembléias Gerais.

Art. 5o. Os associados efetivos, provedores e benfeitores serão ad-mitidos mediante solicitação feita ao Presidente do Conselho Gestor daEntidade, que submeterá à apreciação do Conselho Gestor.

§ 1o O pedido de filiação será feito em formulário que identifiquequando pessoa física: nome, CPF, RG, filiação, profissão, endereço e, parapessoa jurídica, nome, CNPJ, associados, atividade e endereço.

§ 2o Havendo recusa da admissão, devidamente fundamentada, ca-berá recurso do interessado à Assembléia Geral, no prazo de 10 (dez) dias,contado do recebimento da decisão. Tal prazo será contado por qualquermeio que comprove o seu recebimento.

§ 3o A condição de associado junto à Entidade comprovar-se-á me-diante certificado próprio, emitido pelo Conselho Gestor, de acordo commodelo a ser instituído.

Art. 6o. Os direitos dos Associados previstos neste Estatuto, somen-te poderão ser exercidos pessoalmente.

10 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

SEÇÃO IIDOS DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 7o. São deveres dos associados:a) Contribuir para que a Entidade cumpra o seu objetivo e realize

suas finalidades.b) Atender às convocações para as Assembléias Gerais ou Reuniões.c) Subsidiar os trabalhos da Entidade, espontaneamente ou quando

solicitado.d) Aceitar e cumprir o presente Estatuto, os Estatutos e Regimentos

da Sociedade Goiana de Cultura, a Regra da Sociedade de São Vicente dePaulo das decisões emanadas da Assembléia Geral.

e) Prestigiar a Entidade por todos os meios ao seu alcance, propa-gando o seu espírito filantrópico.

f) Informar ao Conselho Gestor de tudo quanto, direta ou indireta-mente, possa interessar à Entidade;

g) Manter relacionamento com as autoridades Federais, Estaduais eMunicipais e com as instâncias próprias da Entidade, visando a promoçãode suas finalidades;

h) Zelar pelo funcionamento, decoro e bom nome da Entidade;i) Garantir que os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho

Gestor sejam ocupados anualmente por membros que preencham uma dasqualificações previstas no artigo 4º, § 1º, alíneas “b” e “d” do presente Estatuto.

SEÇÃO IIIDO CANCELAMENTO DA CONDIÇÃO DE ASSOCIADO

Art. 8º. Perderá a condição de associado, a pessoa física ou jurídica que:a) Venha a envolver-se, direta ou indiretamente, por preposto ou re-

presentante seu, comprovadamente, em atos ou práticas consideradas lesi-vas aos interesses da Entidade;

b) Infringir dispositivos deste Estatuto;c) Descumprir decisões, recomendações ou sanções estabelecidas pela

Assembléia Geral;c) Perder quando Associado Efetivo, a qualificação estabelecida no

art. 4º, § 1º do presente Estatuto.

11ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Parágrafo único. A perda da condição de associado será declara-da, a pedido ou “ex officio”, por ato do Conselho Gestor.

Art. 9º. Uma vez aprovado o pedido de exclusão, em reunião do Con-selho Gestor, o associado ficará eliminado do quadro social da Entidade.

Parágrafo único. Da penalidade prevista no art. 8º, caberá recursopor escrito à Assembléia Geral, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar dorecebimento da decisão.

CAPÍTULO IVDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA

E DAS COMPETÊNCIAS

SEÇÃO IDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 10. A Entidade estrutura-se em:I – Assembléia Geral;II – Conselho Gestor;III – Conselho Fiscal;IV – Órgãos Auxiliares da Administração:a) Conselho Deliberativo;b) Diretoria Executiva;c) Assessorias;d) Comissões.Parágrafo único. As finalidades, a estrutura organizacional, as obri-

gações e responsabilidades do Conselho Deliberativo, da Diretoria Execu-tiva, Assessorias e Comissões, bem como as atribuições de seus respecti-vos responsáveis, são objeto de regulamentação específica e constam doRegimento Geral da Entidade.

SUBSEÇÃO IDA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 11. O órgão máximo da Entidade é a Assembléia Geral, consti-tuída pelos Associados Efetivos, que terão direito a um voto cada.

Art. 12. A Assembléia Geral reunir-se-á uma vez por ano, entre osmeses de janeiro e abril, ordinariamente, a fim de aprovar as contas doexercício fiscal anterior e o relatório sobre o desempenho do Conselho Gestor.

12 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Art. 13. Realizar-se-ão Assembléias Gerais Extraordinárias:a) Por convocação do Presidente ou por maioria dos titulares do

Conselho Gestor;b) Por requerimento de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)

dos Associados Efetivos;c) Por requerimento do Conselho Fiscal, na totalidade de seus membros.§ 1o As Assembléias Gerais Extraordinárias somente deliberarão

sobre os assuntos específicos para as quais tenham sido convocadas.§ 2o Sempre que houver recursos das penalidades impostas pelo

Conselho Gestor, compete ao Presidente do Conselho Gestor convo-car a Assembléia Geral Extraordinária no prazo máximo de 15 (quin-ze) dias úteis.

Art. 14. As convocações para as Assembléias Gerais serão feitaspor qualquer meio que comprove o seu recebimento pelo associado, sendoas Ordinárias com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, e asExtraordinárias com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas,devendo constar das mesmas, a ordem do dia.

Art. 15. Em primeira convocação, as Assembléias Gerais somentese instalarão com a presença de, pelo menos, um terço dos associados comdireto a voto e, em segunda convocação, que deverá ser realizada em 30(trinta) minutos após a primeira convocação, com qualquer número de as-sociados com direito a voto.

Art. 16. As Assembléias Gerais serão instaladas e presididas peloArcebispo Metropolitano de Goiânia.

Art. 17. Compete privativamente à Assembléia Geral:a) Eleger os membros do Conselho Gestor e do Conselho Fiscal;b) homologar a indicação do Presidente e Vice-presidente do Conse-

lho Gestor;c) tomar conhecimento e deliberar sobre o relatório de Prestação de

Contas do Conselho Gestor, acompanhado de pareceres do Conselho Fis-cal;

d) homologar as contas e orçamento anual do Conselho Gestor;e) deliberar, em grau de recurso, sobre as sanções aplicadas pelo

Conselho Gestor aos associados;f) destituir membros do Conselho Gestor e Conselho Fiscal;g) alterar o estatuto;

13ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

h) decidir sobre incorporação, fusão, cisão, dissolução e extinção daEntidade;

i) homologar o Regimento Geral, Regimentos Internos e Regimentodo Corpo Clínico da Entidade;

j) deliberar sobre os limites da administração ordinária do patrimônioda Entidade e os poderes inerentes ao Conselho Gestor, necessários para ocumprimento das finalidades de sua instituição;

k) homologar os planos institucionais da Entidade;l) aprovar as propostas para alienação de bens, aceitação de legados

e doação, bem como para assumir encargos financeiros que onerem, diretaou indiretamente seu patrimônio;

m) apreciar, em última instância, os vetos do Conselho Gestor aosatos administrativos emanados da Diretoria Executiva.

Parágrafo único. Para a realização de Assembléia Geral,convocada para as deliberações referentes às letras “f” (destituir mem-bros do Conselho Gestor e Conselho Fiscal), “g” (alterar o estatuto) e “h”(dissolução e extinção da associação), é exigido o voto concorde de doisterços dos presentes à assembléia especialmente convocada para essefim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioriaabsoluta dos associados com direito a voto, ou com menos de um terçodos associados na segunda convocação.

SUBSEÇÃO IIDO CONSELHO GESTOR

Art. 18. A Entidade será dirigida por um Conselho Gestor compostode 6 (seis) membros, ocupando os cargos de:

I – Presidente;II – Vice-Presidente;III – Conselheiros.§ 1º O Conselho Gestor reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês

e extraordinariamente quando for necessário.§ 2º O mandato dos membros do Conselho Gestor será de 04 (qua-

tro) anos, contados da data da posse.§ 3º No caso de vacância no Conselho Gestor, os membros remanes-

centes convocarão uma Assembléia Geral Extraordinária para substituição atéo término do mandato, devendo o substituto preencher a mesma qualificaçãodo substituído prevista no artigo 4º, § 1º e § 3º do presente Estatuto.

§ 4º O Conselho Gestor é órgão colegiado e suas decisões são toma-das sempre mediante escrutínio.

14 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Art. 19. Compete ao Conselho Gestor:a) Indicar, anualmente, entre seus membros, os ocupantes dos car-

gos de Presidente e Vice-Presidente;b) Gerir e administrar a Entidade e seu patrimônio;c) Aprovar os nomes do Diretor Geral, apresentado pelo Conselho

Metropolitano de Goiânia da Sociedade de São Vicente de Paulo, bem comodo Diretor Administrativo-Financeiro, apresentado pela Sociedade Goianade Cultura, do Diretor Técnico e demais chefes das Assessorias e Comis-sões;

d) Homologar o nome do Diretor Clínico, o qual é eleito dentre osmembros do Corpo Clínico da Entidade, após escrutínio;

e) Deliberar sobre a criação e/ou extinção de serviços médico-hospitalares, laboratoriais, odontológicos, psicológicos, fonoaudiológicos,de nutrição, enfermagem, fisioterapia e outras especialidades, comotambém serviços assistenciais à saúde preventiva e curativa, na con-formidade dos padrões técnicos atualizados, sem finalidade lucrativa,para atendimento aos pacientes desprovidos de recursos e à comuni-dade em geral;

f) Contratar ou firmar convênios com quaisquer instituições, entida-des ou empresas, sejam de direito público ou privado, para assistência mé-dico-hospitalar de pacientes, a cargo das mesmas;

g) Promover a formação para os que trabalham no campo da saúdee nas pesquisas biossociais;

h) Discutir e definir o plano estratégico e as diretrizes para o exercício;i) Decidir sobre a inclusão e/ou exclusão de profissionais para com-

por o quadro de empregados e/ou prestadores de serviço da Entidade, in-cluindo médicos, odontólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentessociais, nutricionistas, psicólogos, advogados, dentre outros;

j) Representar a entidade perante toda e qualquer repartição públicaFederal, Estadual e/ou Municipal; empresas nacionais e/ou estrangeiras;firmar contratos e rescindi-los; representar a Entidade em juízo ou foradele; constituir advogados para a defesa de seus interesses; representá-laperante bancos e estabelecimentos de créditos, públicos e/ou privados, in-clusive movimentação financeira em conta-corrente, emissão de cheques equalquer outro documento bancário; contratar e demitir e empregados, po-dendo outorgar tais poderes ao Diretor Geral e ao Diretor Administrativo-Financeiro da Entidade, dentro das suas atribuições;

15ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

k) Aprovar o Regimento Geral, Regimentos Internos e o Regimentodo Corpo Clínico da Entidade;

l) Aprovar os Relatórios, os Balanços e Balancetes;m) Elaborar, anualmente, o orçamento e o planejamento institucional

da Entidade;n) Vetar as deliberações da Diretoria Executiva em matérias

institucionais que contrariem este Estatuto, o Regimento Geral, as normasemanadas do próprio Conselho Gestor e dos Conselhos ou órgãos de saúdeinstituídos pelo poder público, as normas da Doutrina Cristã, as diretrizes daIgreja no Brasil para as instituições educacionais e de saúde;

o) Nomear, dentre pessoas apresentadas pela Sociedade de São Vicentede Paulo ou pela Sociedade Goiana de Cultura e que não fazem parte comomembros do referido Conselho, um Secretário, sem direito a voto, com fun-ções de assessorar, lavrar as Atas das Reuniões Ordinárias e/ou Extraordi-nárias do Conselho Gestor, bem como providenciar os devidos registros juntoaos órgãos competentes, e manter em boa ordem os livros, arquivos e docu-mentos sob sua guarda e responsabilidade;

Parágrafo único. É vedada a indicação do mesmo membro para ocargo de Presidente ou Vice-Presidente do Conselho Gestor no ano seguinte.

Art. 20. Compete ao Presidente:a) representar a Entidade ativa e passivamente, judicial e

extrajudicialmente;b) cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e o Regimento Geral

da Entidade;c) convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Con-

selho Gestor;d) propor à Assembléia Geral, para homologação, os planos, ações, o

orçamento e a prestação de contas da Entidade, necessários para a manuten-ção de suas finalidades e objetivos institucionais;

e) atender mensalmente o disposto no art. 56, § 7º da Regra da Socie-dade de São Vicente de Paulo no Brasil.

Art. 21. O Vice-Presidente substitui o Presidente em suas ausênciase impedimentos, bem como o representa em atos delegados, competindo-lhe,também, colaborar com o Presidente no exercício de suas atribuições.

16 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

SEÇÃO IIIDO CONSELHO FISCAL

Art. 22. O Conselho Fiscal é constituído por 03 (três) membros, eleitosjuntamente com o Conselho Gestor, para o quadriênio, competindo-lhe:

a) fiscalizar as atividades econômico-financeiras da Entidade;b) examinar e emitir pareceres sobre as contas apresentadas pela

Diretoria;c) convocar uma assembléia geral para eleição dos cargos do Con-

selho Gestor até o término do mandato, no caso de vacância simultânea doscargos de Presidente e Vice-Presidente.

§ 1º – O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes porano e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente do Conse-lho Gestor ou por qualquer de seus membros, com antecedência de 72(setenta e duas) horas.

§ 2º – No caso de vacância no Conselho Fiscal, os Conselheirosremanescentes convocarão uma Assembléia Geral Extraordinária para asubstituição até o término do mandato.

SUBSEÇÃO IVDOS ÓRGÃOS AUXILIARES DA ADMINISTRAÇÃO.

Art. 23. O Conselho Deliberativo é órgão de natureza consultiva doConselho Gestor, tendo os limites, a composição e o funcionamento defini-dos no Regimento Geral da Entidade.

Art. 24. A Diretoria Executiva é responsável pela execução dasdeliberações emanadas do Conselho Gestor, composta pelos Diretores dosseguintes órgãos :

a) Diretoria Geral;b) Diretoria Administrativo-Financeira;c) Diretoria Técnica;d) Diretoria Clínica.

Art. 25. As Assessorias são órgãos criados pelo Conselho Gestor epela Diretoria Executiva para auxiliá-los em suas atividades, possuem es-truturas e atribuições fixadas em conformidade com o Regimento Geralda Entidade ou por Atos Próprios Normativos.

17ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Art. 26. As Comissões podem ser constituídas por indicação da Di-retoria Executiva e homologadas pelo Conselho Gestor, para a prática deações que visam ao desenvolvimento de questões relevantes relativas aocotidiano da Entidade, visando a um maior conhecimento e controle dasáreas de sua atuação, ou por definição das normas trabalhistas.

§ 1º - A Entidade pode instalar, suprimir ou modificar Comissões, deacordo com as normas e exigências legais ou por iniciativa da DiretoriaExecutiva.

§ 2º - As atribuições das Comissões são definidas no Regimento Geral.

CAPITULO IVDAS ELEIÇÕES E MANDATOS

SEÇÃO IDO PROCESSO ELEITORAL

Art. 27. A eleição dos membros Conselho Gestor e Conselho Fiscalprocessar-se-á em Assembléia Geral a ser realizada no prazo mínimo de30(trinta) dias e no máximo 60 (sessenta) dias que antecederem o términodo mandato em vigor.

Parágrafo único. A data para realização da eleição será fixada peloConselho Gestor.

Art. 28. A coleta e apuração de votos serão feitas pela Mesa Elei-toral, composta de Presidente, Secretário e Mesário, escolhidos dentre osAssociados Efetivos integrantes da Entidade e que não estejam concorren-do a nenhum cargo eletivo das chapas apresentadas.

Parágrafo único. Os membros designados para a mesa eleitoraldeverão estar presentes ao ato de abertura, encerramento da votação e daapuração dos votos.

Art. 29. Os candidatos a membros do Conselho Gestor, previstosno artigo 18, deverão necessariamente atender uma das qualificaçõesprevistas no artigo 4º, § 1º, alíneas “b”, “c” , “d” e “e”, e § 3º do presenteEstatuto, mediante protocolo, até 72 (setenta e duas) horas antes da datado pleito.

18 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Art. 30. Os candidatos a membros do Conselho Fiscal, previstos noartigo 22, deverão necessariamente atender uma das qualificações previs-tas no artigo 4º, § 1º, alíneas “f” e “g”, do presente Estatuto, medianteprotocolo, até 72 (setenta e duas) horas antes da data do pleito.

Art. 31. Os registros a que se referem os Artigos 29 e 30 serãorequeridos ao Presidente do Conselho Gestor da Entidade.

Art. 32. A eleição será processada por voto escrito e secreto dosAssociados Efetivos.

Parágrafo único. Considerar-se-á eleito o candidato que obtiver amaioria simples dos votos válidos apurados.

Art. 33. Finda a votação, serão escrutinados os votos pela MesaEleitoral, que proclamará os eleitos.

Art. 34. A eleição poderá ser levada a efeito por aclamação dospresentes à Assembléia Geral, quando o número de candidatos for igual aonúmero de membros a serem preenchidos.

SEÇÃO IIDA PERDA DO MANDATO

Art. 35. Perderão, automaticamente, os seus mandatos os membrosdo Conselho Gestor e do Conselho Fiscal:

a) os que tenham sido penalizados com cancelamento da condiçãode associado;

b) os que faltarem, sem motivo justificado, previamente comuni-cado ao Presidente do Conselho Gestor ou seu sucessor, sucessiva-mente a 03 (três) ou alternativamente a 6 (seis) reuniões do órgão aoqual detém o mandato;

c) os que tenham renunciado.Parágrafo único. No caso de renúncia coletiva do Conselho

Gestor e do Conselho Fiscal, o Presidente do Conselho Gestor, aindaque resignatário, convocará nova eleição, obedecido o disposto no pre-sente Estatuto.

19ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

CAPÍTULO VDO PATRIMÔNIO,

FONTES DE RECEITA E DESPESA

Art. 36. Todos os bens do ativo líqüido representado por bens mó-veis ou imóveis, veículos, utensílios, instalações, obras de arte, equipa-mentos de informática, de laboratórios e pesquisa, bibliotecas, semoventes,ações, direitos e créditos existentes e documentados em seu nome, assimcomo os novos acréscimos decorrentes de aquisição, patentes, títulos depropriedade intelectual e comercial, rendas e receitas provenientes deseus bens e serviços, auxílios e subvenções dos poderes públicos munici-pal, estadual e federal, incorporações, legados, doações e contribuiçõesde qualquer natureza ou fonte, em nome da Entidade são formadores doseu acervo patrimonial.

Art. 37. A Entidade pode possuir, a título de detenção, posse ou propri-edade, de usufruto ou de qualquer direito real, todos os bens móveis, imóveis ousemoventes necessários à realização de seus fins, bem como exercer presta-ção remunerada ou gratuita de serviços, visando às suas finalidades estatutárias.

Art. 38. Para os fins de fruição dos benefícios do Art. 150, incisoVI, letra “c” da Constituição Federal de 1988, que veda à União, aos Esta-dos Membros da Federação, ao Distrito Federal e aos Municípios instituí-rem impostos sobre as instituições de educação e assistência social, obser-vados os requisitos do Art. 9º, inc. IV, letra “c”, combinado com o Art. 14do Código Tributário Nacional, a Entidade:

a) não distribui qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas ren-das, a qualquer título;

b) aplica integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dosseus objetivos institucionais;

c) mantém a escrituração de suas receitas e despesas em livros re-vestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

Art. 39. Todos os bens patrimoniais da Entidade estão exclusiva-mente a serviço de seus objetivos sociais e o Conselho Gestor responde ese obriga pela sua guarda, conservação, administração e pela correta apli-cação de seus recursos.

20 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Art. 40. Não se reconhece a validade de toda e qualquer alienação,aquisição a que título for, permuta, comodato ou constituição de quaisquerônus sobre imóveis da Entidade realizada sem a prévia ciência e autoriza-ção expressa da Assembléia Geral.

Art. 41. Anualmente, em trinta e um do mês de dezembro, encerra-se o balanço patrimonial, acompanhado das respectivas demonstraçõescontábeis e financeiras.

Art. 42. São fontes de recursos para manutenção da Entidade:a) receitas provenientes da prestação de serviços médicos, hospita-

lares e laboratoriais a particulares;b) receitas provenientes da prestação de serviços médicos, hospita-

lares e laboratoriais através de convênios com o Sistema Único de Saúde –SUS, sob a observância de suas diretrizes, bem como outras cooperativas,seguradoras e planos de saúde públicos, particulares e próprios;

c) donativos, contribuições, auxílios, subvenções e doações patrimoniais;d) rendas de bens patrimoniais;e) promoções e eventos;f) rendimentos de aplicações financeiras.

Art. 43. Os recursos advindos dos poderes públicos são aplicadosdentro da Entidade, ou no caso de manter unidades prestadoras de serviçosa ela vinculadas, tais como creches, asilos, orfanatos ou qualquer outraentidade assistencial, no âmbito do ente público concedente.

Art. 44. As subvenções e doações recebidas são, obrigatoriamente,aplicadas na Entidade e exclusivamente para as finalidades a que estejamvinculadas.

Art. 45. Os bens e direitos que constituem o patrimônio social sãode propriedade única da Entidade, não dando direito a reivindicação peloassociado de qualquer quinhão.

CAPÍTULO VIDA EXTINÇÃO

Art. 46. A Entidade somente poderá ser dissolvida por votação de 2/3 (dois terços) de seus Associados Efetivos e em duas Assembléias Geraisconsecutivas, especialmente convocadas para esse fim. Decidida a sua

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extinção, a Assembléia Geral que a aprovar elegerá 03 (três) de seus mem-bros para liquidantes.

Art. 47. Dissolvida a Entidade, o saldo apurado, depois de atendidastodas as suas obrigações, será destinado proporcionalmente pela Assem-bléia Geral à Sociedade Goiana de Cultura e ao Conselho Metropolitano deGoiânia da Sociedade de São Vicente de Paulo.

CAPITULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 48. As Atas das Reuniões da Assembléia Geral, do ConselhoGestor e do Conselho Fiscal:

a) são elaboradas pelo Secretário do Conselho Gestor, que as assinaconjuntamente com os respectivos Presidentes;

b) podem ser feitas e armazenadas por meios eletrônicos e levadas,quando necessário, para o registro no Cartório competente;

c) são registradas as assinaturas dos participantes das mesmas emlivro próprio.

Art. 49. Todos os membros eleitos para o Conselho Gestor e o Con-selho Fiscal, exercerão suas atribuições gratuitamente, não percebendo qual-quer remuneração pelo exercício do mandato.

Art. 50. A Entidade não distribuirá lucros, bonificações ou vanta-gens a conselheiros ou associados, seja a que título for.

Art. 51. Os associados não respondem direta, indireta ousubsidiariamente pelas obrigações sociais assumidas, salvo por aquelas pro-venientes de ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, queimportem em violação de direito legalmente estabelecido ou disposição pre-vista no Estatuto, causando prejuízo a Entidade ou à terceiros, hipótesesque acarretarão aos responsáveis obrigação de repararem os danos, comimplicações civis e criminais de seus atos.

Art. 52. A totalidade da renda ou da receita da Entidade se aplica,exclusivamente, à manutenção dos serviços e para a constituição do seupatrimônio.

22 ESTATUTO SOCIAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Art. 53. A Entidade poderá firmar convênios com instituiçõesassistenciais, públicas ou privadas, bem como firmar “Termo de Parceria”,conforme a Lei nº 9.790/99, regulamentada pelo Decreto nº 3.100/99, tudono interesse de sua manutenção e desenvolvimento de suas atividades.

Art. 54. No desenvolvimento de suas atividades, a entidade nãofaz distinção alguma quanto à raça, cor, gênero, condição social oureligiosa.

Art. 55. O exercício dos cargos e funções previstos neste Estatuto constituiserviço relevante à sociedade e à Igreja Católica Apostólica Romana.

Art. 56. No desenvolvimento de suas atividades, a Entidade deveobservar todas as práticas de gestão administrativa, visando a coibir a ob-tenção, de forma individual ou coletiva de benefícios ou vantagens pessoaisem decorrência da participação no processo decisório.

Art. 57. A Entidade deve possuir um Regimento Geral, que, subme-tido à análise e aprovação pelo Conselho Gestor e homologado pela As-sembléia Geral, disciplinará as competências e o funcionamento de seusdiversos órgãos.

Art. 58. Os dirigentes dos diversos órgãos, as assessorias e os funcio-nários da Entidade formam com o Arcebispo Metropolitano de Goiânia umaequipe orgânica e solidária, coesa na realização de seus objetivos sociais.

Art. 59. A Entidade aceita a Regra da Sociedade de São Vicente dePaulo no Brasil e o Estatuto da Sociedade Goiana de Cultura.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60. Desde que não contrarie a finalidade principal da Entidade,o presente Estatuto pode ser reformado no todo ou em parte, a qualquermomento, com aprovação da Assembléia Geral convocada especialmentepara este fim.

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Art. 61. Os casos omissos deste Estatuto serão resolvidos peloConselho Gestor, com recurso de ofício à Assembléia Geral, no prazo de30(trinta) dias.

Art. 62. A presente alteração e a consolidação do Estatuto foramaprovadas por unanimidade em reunião extraordinária do Conselho Centralde Goiânia da Sociedade de São Vicente de Paulo, realizada no dia 02 defevereiro de 2004, em Goiânia, homologada na mesma data pelo ConselhoMetropolitano de Goiânia da Sociedade de São Vicente de Paulo, revogan-do-se as anteriores ou quaisquer outras disposições contrárias, e entraráem vigor na data de seu registro no Livro “A” de Registros de PessoasJurídicas sob o nº 21837, do 1o Tabelionato de Protestos e Registro de Pes-soas Jurídicas, Títulos, Documentos da Comarca de Goiânia.

Goiânia(GO), 2 de Fevereiro de 2004.

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