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(Não dispensa a consulta do Diário da República)

Índice

Notas ............................................................................................................................................................ 8

Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril ...................................................................................................10

Artigo 1.º .....................................................................................................................................................12

Objecto ........................................................................................................................................................12

Artigo 2.º .....................................................................................................................................................12

Definição de conceitos ................................................................................................................................12

Artigo 3.º .....................................................................................................................................................13

Docentes em profissionalização em exercício ............................................................................................13

Artigo 4º ......................................................................................................................................................13

Ex-regentes escolares ..................................................................................................................................13

Artigo 5.º .....................................................................................................................................................13

Aplicação às regiões autónomas .................................................................................................................13

Artigo 6.º .....................................................................................................................................................14

Prevalência ..................................................................................................................................................14

Artigo 7.º .....................................................................................................................................................14

Entrada em vigor .........................................................................................................................................14

ESTATUTO DA CARREIRA DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA E DOS PROFESSORES DOS

ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ......................................................................................................14

CAPÍTULO I ..............................................................................................................................................14

Princípios gerais ..........................................................................................................................................14

Artigo 1.º .....................................................................................................................................................14

Âmbito de aplicação ...................................................................................................................................14

Artigo 2.º .....................................................................................................................................................15

Pessoal docente ...........................................................................................................................................15

Artigo 3.º .....................................................................................................................................................16

Princípios fundamentais ..............................................................................................................................16

CAPÍTULO II .............................................................................................................................................16

Direitos e deveres .......................................................................................................................................16

SECÇÃO I ..................................................................................................................................................16

Direitos .......................................................................................................................................................16

Artigo 4.º .....................................................................................................................................................16

Direitos profissionais ..................................................................................................................................16

Artigo 5.º .....................................................................................................................................................17

Direito de participação no processo educativo............................................................................................17

Artigo 6.º .....................................................................................................................................................18

Direito à formação e informação para o exercício da função educativa .....................................................18

Artigo 7.º .....................................................................................................................................................18

Direito ao apoio técnico, material e documental .........................................................................................18

Artigo 8.º .....................................................................................................................................................18

Direito à segurança na actividade profissional............................................................................................18

Artigo 9.º .....................................................................................................................................................19

Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa .............................................................19

SECÇÃO II .................................................................................................................................................20

Deveres .......................................................................................................................................................20

Artigo 10.º ...................................................................................................................................................20

Deveres gerais .............................................................................................................................................20

Artigo 10.º-A ..............................................................................................................................................21

Deveres para com os alunos ........................................................................................................................21

Artigo 10.º-B ...............................................................................................................................................22

Deveres para com a escola e os outros docentes .........................................................................................22

Artigo 10.º-C ...............................................................................................................................................22

Deveres para com os pais e encarregados de educação ..............................................................................22

CAPÍTULO III ............................................................................................................................................23

Formação ....................................................................................................................................................23

Artigo 11.º ...................................................................................................................................................23

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Formação do pessoal docente .....................................................................................................................23

Artigo 12.º ...................................................................................................................................................23

Modalidades da formação ...........................................................................................................................23

Artigo 13.º ...................................................................................................................................................23

Formação inicial .........................................................................................................................................23

Artigo 14.º ...................................................................................................................................................24

Formação especializada ..............................................................................................................................24

Artigo 15.º ...................................................................................................................................................24

Formação contínua ......................................................................................................................................24

Artigo 16.º ...................................................................................................................................................25

Acções de formação contínua .....................................................................................................................25

CAPÍTULO IV ...........................................................................................................................................25

Recrutamento e selecção para lugar do quadro ...........................................................................................25

Artigo 17.º ...................................................................................................................................................25

Princípios gerais ..........................................................................................................................................25

Artigo 18.º ...................................................................................................................................................26

Âmbito geográfico ......................................................................................................................................26

Artigo 19.º ...................................................................................................................................................26

Natureza do concurso..................................................................................................................................26

Artigo 20.º ...................................................................................................................................................26

Concurso interno ou externo .......................................................................................................................26

Artigo 21.º ...................................................................................................................................................27

Concurso de provimento ou de afectação ...................................................................................................27

Artigo 22.º ...................................................................................................................................................27

Requisitos gerais e específicos....................................................................................................................27

Artigo 23.º ...................................................................................................................................................30

Verificação de alteração dos requisitos físicos e psíquicos .........................................................................30

Artigo 24.º ...................................................................................................................................................31

Regulamentação dos concursos ..................................................................................................................31

CAPÍTULO V .............................................................................................................................................31

Quadros de pessoal docente ........................................................................................................................31

Artigo 25.º ...................................................................................................................................................31

Estrutura ......................................................................................................................................................31

Artigo 26.º ...................................................................................................................................................32

Quadros de agrupamento e quadros de escola não agrupada ......................................................................32

Artigo 27.º ...................................................................................................................................................32

Quadros de zona pedagógica ......................................................................................................................32

Artigo 28.º ...................................................................................................................................................33

Ajustamento dos quadros ............................................................................................................................33

CAPÍTULO VI ...........................................................................................................................................33

Vinculação ..................................................................................................................................................33

Artigo 29.º ...................................................................................................................................................33

Vinculação ..................................................................................................................................................33

Artigo 30.º ...................................................................................................................................................34

Nomeação provisória ..................................................................................................................................34

Artigo 31.º ...................................................................................................................................................34

Período probatório ......................................................................................................................................34

Artigo 32.º ...................................................................................................................................................39

Nomeação definitiva ...................................................................................................................................39

Artigo 33.º ...................................................................................................................................................40

Contrato administrativo ..............................................................................................................................40

CAPÍTULO VII ..........................................................................................................................................40

Carreira docente ..........................................................................................................................................40

SUBCAPÍTULO I ......................................................................................................................................40

Princípios gerais ..........................................................................................................................................40

Artigo 34.º ...................................................................................................................................................40

Natureza e estrutura da carreira docente .....................................................................................................40

Artigo 35.º ...................................................................................................................................................41

Conteúdo funcional .....................................................................................................................................41

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Artigo 36.º ...................................................................................................................................................43

Ingresso .......................................................................................................................................................43

Artigo 37.º ...................................................................................................................................................44

Progressão ...................................................................................................................................................44

Artigo 38.º ...................................................................................................................................................48

Equiparação a serviço docente efectivo ......................................................................................................48

SUBCAPÍTULO II .....................................................................................................................................50

Condições de progressão e acesso na carreira.............................................................................................50

Artigo 39.º ...................................................................................................................................................50

Exercício de funções não docentes .............................................................................................................50

Artigo 40.º ...................................................................................................................................................51

Caracterização e objectivos da avaliação do desempenho ..........................................................................51

Artigo 41.º ...................................................................................................................................................54

Relevância...................................................................................................................................................54

Artigo 42.º ...................................................................................................................................................55

Âmbito e periodicidade ...............................................................................................................................55

Artigo 43.º ...................................................................................................................................................57

Intervenientes no processo de avaliação do desempenho ...........................................................................57

Artigo 44.º ...................................................................................................................................................59

Processo de avaliação do desempenho ........................................................................................................59

Artigo 45.º ...................................................................................................................................................60

Elementos de referência da avaliação .........................................................................................................60

Artigo 45.º-A ..............................................................................................................................................62

Procedimento especial de avaliação ............................................................................................................62

Artigo 46.º ...................................................................................................................................................62

Sistema de classificação ..............................................................................................................................62

Artigo 47.º ...................................................................................................................................................65

Reclamação e recurso .................................................................................................................................65

Artigo 48.º ...................................................................................................................................................66

Efeitos da avaliação ....................................................................................................................................66

Artigo 49.º ...................................................................................................................................................69

Garantias do processo de avaliação do desempenho ...................................................................................69

Artigo 50.º ...................................................................................................................................................69

Atribuição da menção qualitativa de Muito bom ........................................................................................69

Artigo 51.º ...................................................................................................................................................70

Cursos especializados .................................................................................................................................70

Artigo 52.º ...................................................................................................................................................70

Avaliação intercalar ....................................................................................................................................70

Artigo 53.º ...................................................................................................................................................71

Comissão de avaliação e garantias do processo ..........................................................................................71

Artigo 54.º ...................................................................................................................................................71

Aquisição de outras habilitações .................................................................................................................71

Artigo 55.º ...................................................................................................................................................72

Aquisição de licenciatura por docentes profissionalizados .........................................................................72

Artigo 56.º ...................................................................................................................................................73

Qualificação para o exercício de outras funções educativas .......................................................................73

Artigo 57.º ...................................................................................................................................................74

Exercício de outras funções educativas ......................................................................................................74

SUBCAPÍTULO III ....................................................................................................................................75

Intercomunicabilidade ................................................................................................................................75

Artigo 58.º ...................................................................................................................................................75

Intercomunicabilidade com carreiras do regime geral ................................................................................75

CAPÍTULO VIII .........................................................................................................................................75

Remunerações e outras prestações pecuniárias ...........................................................................................75

Artigo 59.º ...................................................................................................................................................75

Índices remuneratórios ................................................................................................................................75

Artigo 60.º ...................................................................................................................................................76

Remuneração de outras funções educativas ................................................................................................76

Artigo 61.º ...................................................................................................................................................76

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Cálculo da remuneração horária .................................................................................................................76

Artigo 62.º ...................................................................................................................................................76

Remuneração por trabalho extraordinário ...................................................................................................76

Artigo 63.º ...................................................................................................................................................77

Prémio de desempenho ...............................................................................................................................77

CAPÍTULO IX ...........................................................................................................................................77

Mobilidade ..................................................................................................................................................77

SUBCAPÍTULO I ......................................................................................................................................77

Princípios gerais ..........................................................................................................................................77

Artigo 64.º ...................................................................................................................................................77

Formas de mobilidade .................................................................................................................................77

Artigo 64.º-A ..............................................................................................................................................78

Sistema de requalificação ...........................................................................................................................78

Artigo 65.º ...................................................................................................................................................79

Concurso .....................................................................................................................................................79

Artigo 66.º ...................................................................................................................................................79

Permuta .......................................................................................................................................................79

Artigo 67.º ...................................................................................................................................................79

Requisição...................................................................................................................................................79

Artigo 68.º ...................................................................................................................................................81

Destacamento ..............................................................................................................................................81

Artigo 69.º ...................................................................................................................................................81

Duração da requisição e do destacamento ..................................................................................................81

Artigo 70.º ...................................................................................................................................................83

Comissão de serviço ...................................................................................................................................83

Artigo 71.º ...................................................................................................................................................83

Autorização .................................................................................................................................................83

Artigo 72.º ...................................................................................................................................................84

Transição entre níveis de ensino e grupos de recrutamento ........................................................................84

SUBCAPÍTULO II .....................................................................................................................................84

Exercício de funções docentes por outros funcionários ..............................................................................84

Artigo 73.º ...................................................................................................................................................84

Exercício a tempo inteiro de funções docentes ...........................................................................................84

Artigo 74.º ...................................................................................................................................................85

Acumulação de funções ..............................................................................................................................85

CAPÍTULO X .............................................................................................................................................85

Condições de trabalho .................................................................................................................................85

SUBCAPÍTULO I ......................................................................................................................................85

Princípios gerais ..........................................................................................................................................85

Artigo 75.º ...................................................................................................................................................85

Regime geral ...............................................................................................................................................85

SUBCAPÍTULO II .....................................................................................................................................85

Duração de trabalho ....................................................................................................................................85

Artigo 76.º ...................................................................................................................................................85

Duração semanal .........................................................................................................................................85

Artigo 77.º ...................................................................................................................................................86

Componente lectiva ....................................................................................................................................86

Artigo 78.º ...................................................................................................................................................86

Organização da componente lectiva ...........................................................................................................86

Artigo 79.º ...................................................................................................................................................87

Redução da componente lectiva ..................................................................................................................87

Artigo 80.º ...................................................................................................................................................88

Exercício de outras funções pedagógicas ....................................................................................................88

Artigo 81.º ...................................................................................................................................................89

Dispensa da componente lectiva .................................................................................................................89

Artigo 82.º ...................................................................................................................................................91

Componente não lectiva ..............................................................................................................................91

Artigo 83.º ...................................................................................................................................................93

Serviço docente extraordinário ...................................................................................................................93

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Artigo 84.º ...................................................................................................................................................94

Serviço docente nocturno ............................................................................................................................94

Artigo 85.º ...................................................................................................................................................94

Tempo parcial .............................................................................................................................................94

SUBCAPÍTULO III ....................................................................................................................................94

Férias, faltas e licenças ...............................................................................................................................94

Artigo 86.º ...................................................................................................................................................94

Regime geral ...............................................................................................................................................94

SECÇÃO I ..................................................................................................................................................95

Férias ..........................................................................................................................................................95

Artigo 87.º ...................................................................................................................................................95

Direito a férias ............................................................................................................................................95

Artigo 88.º ...................................................................................................................................................96

Período de férias .........................................................................................................................................96

Artigo 89.º ...................................................................................................................................................96

Acumulação de férias..................................................................................................................................96

Artigo 90.º ...................................................................................................................................................96

Interrupção do gozo de férias ......................................................................................................................96

SECÇÃO II .................................................................................................................................................96

Interrupção da actividade lectiva ................................................................................................................96

Artigo 91.º ...................................................................................................................................................96

Interrupção da actividade ............................................................................................................................96

Artigo 92.º ...................................................................................................................................................96

Comparência na escola ...............................................................................................................................96

Artigo 93.º ...................................................................................................................................................97

Duração dos períodos de interrupção ..........................................................................................................97

SECÇÃO III................................................................................................................................................97

Faltas ...........................................................................................................................................................97

Artigo 94.º ...................................................................................................................................................97

Conceito de falta .........................................................................................................................................97

Artigo 95.º ...................................................................................................................................................98

Faltas a exames e reuniões ..........................................................................................................................98

Artigo 96.º ...................................................................................................................................................99

Faltas justificadas ........................................................................................................................................99

Artigo 97.º ...................................................................................................................................................99

Rastreio das condições de saúde .................................................................................................................99

Artigo 98.º ...................................................................................................................................................99

Justificação e verificação domiciliária da doença .......................................................................................99

Artigo 99.º ...................................................................................................................................................99

Regresso ao serviço no decurso do ano escolar ..........................................................................................99

Artigo 100.º ...............................................................................................................................................100

Junta médica .............................................................................................................................................100

Artigo 101.º ...............................................................................................................................................100

Condição de trabalhador-estudante ...........................................................................................................100

Artigo 102.º ...............................................................................................................................................101

Faltas por conta do período de férias ........................................................................................................101

Artigo 103.º ...............................................................................................................................................102

Prestação efectiva de serviço ....................................................................................................................102

Artigo 104.º ...............................................................................................................................................102

Bonificação da assiduidade .......................................................................................................................102

SECÇÃO IV .............................................................................................................................................103

Licenças ....................................................................................................................................................103

Artigo 105.º ...............................................................................................................................................103

Licença sem vencimento até 90 dias .........................................................................................................103

Artigo 106.º ...............................................................................................................................................103

Licença sem vencimento por um ano ........................................................................................................103

Artigo 107.º ...............................................................................................................................................104

Licença sem vencimento de longa duração ...............................................................................................104

Artigo 108.º ...............................................................................................................................................104

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Licença sabática ........................................................................................................................................104

SECÇÃO V ...............................................................................................................................................105

Dispensas ..................................................................................................................................................105

Artigo 109.º ...............................................................................................................................................105

Dispensas para formação ..........................................................................................................................105

Artigo 110.º ...............................................................................................................................................106

Equiparação a bolseiro ..............................................................................................................................106

SECÇÃO VII ............................................................................................................................................106

Acumulação ..............................................................................................................................................106

Artigo 111.º ...............................................................................................................................................106

Acumulações.............................................................................................................................................106

CAPÍTULO XI .........................................................................................................................................107

Regime disciplinar ....................................................................................................................................107

Artigo 112.º ...............................................................................................................................................107

Princípio geral ...........................................................................................................................................107

Artigo 113.º ...............................................................................................................................................107

Responsabilidade disciplinar ....................................................................................................................107

Artigo 114.º ...............................................................................................................................................107

Infracção disciplinar .................................................................................................................................107

Artigo 115.º ...............................................................................................................................................108

Processo disciplinar ..................................................................................................................................108

Artigo 116.º ...............................................................................................................................................109

Aplicação das penas ..................................................................................................................................109

Artigo 117.º ...............................................................................................................................................109

Aplicação de penas aos contratados ..........................................................................................................109

CAPÍTULO XII ........................................................................................................................................109

Limite de idade e aposentação ..................................................................................................................109

Artigo 118.º ...............................................................................................................................................109

Limite de idade .........................................................................................................................................109

Artigo 119.º ...............................................................................................................................................110

Aposentação ..............................................................................................................................................110

Artigo 120.º ...............................................................................................................................................110

Regime especial ........................................................................................................................................110

Artigo 121.º ...............................................................................................................................................110

Momento de aposentação ..........................................................................................................................110

CAPÍTULO XIII .......................................................................................................................................111

Disposições transitórias e finais ................................................................................................................111

SUBCAPÍTULO I ....................................................................................................................................111

Disposições transitórias ............................................................................................................................111

Artigo 122.º ...............................................................................................................................................111

Profissionalização em exercício ................................................................................................................111

Artigo 123.º ...............................................................................................................................................111

Concursos .................................................................................................................................................111

Artigo 124.º ...............................................................................................................................................111

Quadros .....................................................................................................................................................111

Artigo 125.º ...............................................................................................................................................112

Outras funções educativas ........................................................................................................................112

Artigo 126.º ...............................................................................................................................................112

Horário de trabalho ...................................................................................................................................112

Artigo 127.º ...............................................................................................................................................112

Situações excepcionais .............................................................................................................................112

Artigo 128.º ...............................................................................................................................................113

Dispensa de apresentação de trabalho de natureza educacional................................................................113

SUBCAPÍTULO II ...................................................................................................................................113

Disposições finais .....................................................................................................................................113

Artigo 129.º ...............................................................................................................................................113

Educadores de infância e professores do ensino primário ........................................................................113

Artigo 130.º ...............................................................................................................................................113

Avaliação do desempenho ........................................................................................................................113

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Artigo 131.º ...............................................................................................................................................114

Docentes titulares de habilitação para a docência .....................................................................................114

Artigo 132.º ...............................................................................................................................................114

Contagem do tempo de serviço .................................................................................................................114

Artigo 133.º ...............................................................................................................................................115

Docentes dos ensinos particular e cooperativo .........................................................................................115

Artigo 134.º ...............................................................................................................................................116

Conselho científico para avaliação de professores ....................................................................................116

Artigo 135.º ...............................................................................................................................................116

Direito subsidiário ....................................................................................................................................116

Artigo136.º ................................................................................................................................................117

Manutenção de situações de mobilidade ...................................................................................................117

Artigo137.º ................................................................................................................................................117

Mobilidade ................................................................................................................................................117

Artigo138.º ................................................................................................................................................117

Horário de trabalho ...................................................................................................................................117

Artigo139.º ................................................................................................................................................118

Conversão total ou parcial da componente lectiva ....................................................................................118

Artigo140.º ................................................................................................................................................118

Aposentação no período de condicionamento...........................................................................................118

Artigo141.º ................................................................................................................................................118

Situações excepcionais .............................................................................................................................118

Artigo142.º ................................................................................................................................................118

Tempo de serviço ......................................................................................................................................118

Artigo 143.º ...............................................................................................................................................119

Educadores de infância e professores do ensino primário ........................................................................119

Artigo144.º ................................................................................................................................................119

Período probatório dos docentes contratados ............................................................................................119

Artigo145.º ................................................................................................................................................119

Avaliação do desempenho dos docentes contratados ................................................................................119

Artigo146.º ................................................................................................................................................119

Docentes titulares de habilitação para a docência .....................................................................................119

Artigo147.º ................................................................................................................................................119

Contagem do tempo de serviço .................................................................................................................119

Artigo148.º ................................................................................................................................................120

Reduções da componente lectiva ..............................................................................................................120

Artigo149.º ................................................................................................................................................120

Bonificação da assiduidade .......................................................................................................................120

Artigo150.º ................................................................................................................................................120

Docentes do ensino particular e cooperativo ............................................................................................120

Artigo151.º ................................................................................................................................................120

Revisão .....................................................................................................................................................120

ANEXO ....................................................................................................................................................121

Notas

I - O texto do Estatuto da Carreira Docente encontra-se actualizado de acordo com os seguintes

diplomas:

- Declaração de rectificação publicada no Diário da República, Série I, Suplemento, nº 149,

de 30 de Junho de 1990;

- Decreto-Lei n.º 105/97, de 29 de Abril;

- Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.º 35/2003, de 27 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 121/2005, de 26 de Julho;

- Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de Dezembro;

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- Decreto-Lei n.º 224/2006, de 13 de Novembro;

- Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro;

- Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho;

- Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro de

2012;

- Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de Outubro – entrada em vigor em 23 de Outubro de 2013;

- Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro – entrada em vigor em 1 de Dezembro de 2013;

- Lei n.º 12/2016, de 28 de Abril – produção de efeitos a partir de 29 de Janeiro de 2016, e

- Lei n.º 16/2016, de 17 de Junho – entrada em vigor em 18 de Junho de 2016.

II – Os artigos 4.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro dispõem o seguinte:

“Artigo 4.º

Disposição transitória

1 - Após a avaliação do desempenho obtida nos termos do modelo de avaliação do desempenho

aprovado pelo presente diploma, no final do primeiro ciclo de avaliação, e observando o princípio de

que nenhum docente é prejudicado em resultado das avaliações obtidas nos modelos de avaliação do

desempenho precedentes, cada docente opta, para efeitos de progressão na carreira, pela

classificação mais favorável que obteve num dos três últimos ciclos avaliativos.

2 - A classificação atribuída na observação de aulas de acordo com modelos de avaliação do

desempenho docente anteriores à data de entrada em vigor do presente diploma pode ser recuperada

pelos docentes integrados nos 2.º e 4.º escalões da carreira e para atribuição da menção de

Excelente, em qualquer escalão, no primeiro ciclo de avaliação, nos termos do regime de avaliação

aprovado pelo presente diploma.

3 - Para efeitos do número anterior, considera-se a classificação obtida nos domínios

correspondentes à observação de aulas na dimensão desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.

4 - O ano escolar de 2011-2012 destina-se à concepção e implementação dos instrumentos

necessários à aplicação do novo modelo de avaliação do desempenho e à formação dos avaliadores

internos e externos, não havendo lugar à observação de aulas.

5 - No decurso do ano escolar do ano de 2011-2012, os docentes em regime de contrato de trabalho

em funções públicas a termo resolutivo são avaliados através de um procedimento simplificado a

adoptar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde exercem funções ou com os quais

celebram o último contrato a termo, considerando o disposto no n.º 1 do artigo 45.º.

Artigo 6.º

Republicação

1 - É republicado, em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante, o Estatuto da Carreira

dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril, com a redacção actual.

2 - Para efeitos de republicação, onde se lê «Ministério da Educação», «Ministro da Educação», deve

ler-se, respectivamente «Ministério da Educação e Ciência» e «Ministro da Educação e Ciência».”

III – O artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de Outubro dispõe o seguinte:

“Artigo 4.º

Norma transitória

Os candidatos que até 31 de dezembro de 2013 celebrem contratos de trabalho em funções públicas a

termo resolutivo em resultado da aplicação dos mecanismos de seleção e recrutamento de pessoal

docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, estão dispensados, no âmbito

desses procedimentos, da obtenção de aprovação na prova de avaliação de conhecimentos e

capacidades.”

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IV – Os artigo 4.º e 5.º da Lei n.º 16/2016, de 17 de Junho dispõem o seguinte:

“Artigo 4.º

Salvaguarda da oposição a concurso

1 - É permitida a todos os docentes a oposição aos procedimentos concursais previstos no Decreto-

Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, que «Estabelece o novo regime de recrutamento e mobilidade do

pessoal docente dos ensinos básico e secundário e de formadores e técnicos especializados», na

redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, incluindo os docentes

excluídos devido aos efeitos que decorreram da aplicação da prova de avaliação de conhecimentos e

capacidades.

2 - Aos docentes excluídos dos concursos previstos no número anterior é reconstituída a respetiva

situação concursal, nos termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área

da educação.

Artigo 5.º

Direito de ressarcimento

1 - Aos docentes excluídos da oposição aos procedimentos concursais referidos no n.º 1 do artigo

anterior, por efeito da aplicação da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades, é devido o

ressarcimento dos prejuízos que daí decorreram para as respetivas carreiras profissionais.

2 - Os docentes que realizaram a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades têm o direito a

ser ressarcidos pelo valor pago na inscrição, consulta e reapreciação da prova, designadamente nas

componentes comum e específica.”

Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril

A Lei de Bases do Sistema Educativo prevê que o Governo faça aprovar, sob a forma de decreto-lei,

legislação complementar relativa a carreiras de pessoal docente, depois de ter definido, no seu artigo

36.º, os princípios gerais a que estas devem estar sujeitas.

Por seu lado, o Programa do Governo considera vector fundamental da modernização da educação

portuguesa a valorização social e profissional dos educadores, com a consequente melhoria qualitativa

do exercício da função docente.

Dentro desta linha de orientação, e no contexto da reforma educativa em curso, o Governo optou por

fazer aprovar um estatuto da função docente, nele incluindo disposições relativas a toda a vida

profissional do docente, desde o momento do seu recrutamento até à cessação de funções,

designadamente por limite de idade. Fê-lo numa óptica de modernização da gestão dos recursos

humanos da docência e com a preocupação simultânea da revisão e substituição da legislação em

vigor, dispersa por inúmeros diplomas, que, oriundos de vários governos, não têm neste momento uma

linha condutora coerente e uniforme.

Assim, define-se o âmbito pessoal de aplicação do estatuto, esclarecendo o que se entende por pessoal

docente, bem como os princípios pelos quais se deve orientar o exercício da actividade docente.

Delimitam-se ainda as situações não abrangidas pelo presente estatuto, em virtude da sua

especialidade, às quais são aplicáveis normas próprias.

Ao assumir-se também como normativo integrador do desenvolvimento de um código de conduta

profissional, toma como base quer a profissionalização do pessoal docente em sede de formação

inicial ou adquirida em exercício, enquanto as necessidades do sistema o exigirem, quer a exigência

de profissionalismo no exercício da função, definindo os direitos e deveres específicos do pessoal

docente, que decorrem basicamente de este se encontrar ao serviço das crianças e dos jovens que

frequentam a rede pública do ensino.

Nesta medida, os direitos e deveres específicos do pessoal docente reportam-se quer a

comportamentos individuais, com relevo para a formação contínua, quer a comportamentos

institucionais, na perspectiva múltipla do relacionamento com alunos, colegas, pais e encarregados de

educação e comunidade em geral.

Por outro lado, consideram-se as normas e regras de conduta que, pela sua prática reiterada, estão

interiorizadas, como o direito de intervir na orientação pedagógica, através da liberdade de iniciativa

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na escolha dos métodos de ensino, e o dever de gerir o processo de ensino-aprendizagem no âmbito

dos programas definidos, instituindo-se ainda o princípio genérico de que o desempenho da função

docente se deve orientar para níveis de excelência, bem como o direito-dever à formação e informação

para o exercício da função educativa, o direito ao apoio técnico, material e documental e os deveres de

corresponsabilização pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e de tutela dos

alunos na educação pré-escolar e no ensino básico em caso de ausências de curta duração.

Em matéria de recrutamento e selecção do pessoal docente definem-se os princípios orientadores que

virão a permitir a regionalização dos concursos, na linha dos objectivos constantes da Lei de Bases do

Sistema Educativo em matéria de gestão de pessoal. Por outro lado, pretende dotar-se o sistema dos

instrumentos adequados a uma melhor e mais eficaz gestão dos recursos humanos da educação,

introduzindo-se, pela primeira vez na legislação portuguesa da educação, requisitos físicos e psíquicos

específicos para o exercício da função docente, o que permitirá definir as doenças profissionais do

pessoal docente e a progressiva redução do recurso aos regimes específicos de exercício da função em

casos de doença.

A organização dos quadros do pessoal docente visa, através da criação dos quadros de zona

pedagógica, garantir a necessária mobilidade do pessoal docente, de modo a assegurar a continuidade

das actividades lectivas, por recurso preferencial ao próprio sistema, e ainda o desenvolvimento de

actividades de natureza educativa, com relevância para o apoio a crianças com necessidades

educativas específicas, para cuja realização progressiva são necessários docentes, ainda que não em

regime de permanência.

Em matéria de vinculação consagra-se, tendo em vista a melhoria qualitativa do exercício da função

docente, orientação radicalmente diferente da até agora vigente, fazendo depender a nomeação

definitiva da titularidade de qualificação profissional para a docência e do cumprimento de período

probatório devidamente avaliado e recorrendo ao contrato administrativo de provimento quando se

trate preferentemente de recrutar técnicos especializados que não pretendem ingressar na carreira

docente.

A exigência de um período probatório de um ano, com o objectivo de verificar da adequação

profissional do docente às funções a desempenhar, tem apoio na recomendação da OIT/UNESCO de

1962, segundo a qual a aquisição de qualificação profissional para a docência em instituições de

ensino superior deve ser seguida de um período de verificação da adequação do docente ao sistema e

às instituições educativas, através do exercício da actividade lectiva e educativa, ainda que apoiada.

Em matéria de carreira docente, afirmada que foi pelo Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro, a

sua natureza de carreira única e o respectivo desenvolvimento em escalões de progressão e de

promoção, o estatuto, para além de remeter para o mencionado diploma legal, define as condições do

acesso na carreira e a intercomunicabilidade com as carreiras do regime geral.

A consagração de uma carreira única corresponde a uma das mais profundas aspirações do pessoal

docente e constitui, por si, uma significativa inovação, de que se esperam efeitos acrescidos na

motivação para o exercício da função docente.

Prevêem-se ainda acelerações na carreira - cuja duração global é de 29 anos - em virtude de

reconhecimento de mérito excepcional ou de aquisição de habilitações acrescidas, fixando-se

bonificações por obtenção de licenciatura, mestrado ou doutoramento, sem prejuízo da manutenção

dos docentes no nível ou grau de ensino em que se encontrem.

Por outro lado, estimula-se a assiduidade, fazendo repercutir o absentismo na progressão na carreira,

com salvaguarda das doenças protegidas ou prolongadas, e bonificando, por outro lado, a assiduidade

excepcional.

Outra inovação de fundo consiste na consagração da necessidade da avaliação do desempenho dos

docentes, com vista à melhoria da respectiva actividade profissional e à sua valorização

aperfeiçoamento individual, da qual passa a depender a progressão na carreira.

As situações cuja verificação pode fundamentar a atribuição de uma avaliação negativa revestem

carácter rigorosamente objectivo e incidem sobre os aspectos da relação docente/aluno, participação

do docente na comunidade escolar e formação contínua, nos quais a final se consubstancia toda a

actividade docente.

Em matéria de remunerações, o estatuto prevê a atribuição de subsídios de fixação dos docentes em

zonas desfavorecidas ou isoladas, bem como outros benefícios de carácter não remuneratório, visando

criar incentivos à estabilização do pessoal docente fora dos grandes centros.

Reconhece-se ainda o direito a remuneração pelo exercício de outras funções educativas,

designadamente as de administração e gestão, por docentes titulares da respectiva qualificação

específica.

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No que respeita à mobilidade do pessoal docente, disciplina-se o recurso às figuras de destacamento e

de requisição para funções não docentes, na linha dominante da preocupação de reforçar a presença

dos professores nos estabelecimentos de ensino. Deste modo, a permanência naquelas situações por

mais de quatro anos dá lugar à abertura de vaga no quadro de origem, o que permitirá a clarificação

das efectivas necessidades permanentes do sistema e, em consequência, quadros melhor

dimensionados.

Em matéria de horário de trabalho, constatadas as especialidades características da actividade docente,

foi mantida a duração da componente lectiva vigente, fixando-se, contudo, nas 20 horas semanais no

ensino secundário, de modo a criar condições especiais de preparação das aulas neste nível de ensino.

Alargou-se a oito o número de horas susceptíveis de redução na componente lectiva, em função do

tempo de serviço docente e da idade, já que a redução não se pode iniciar antes de atingidos os 40

anos, consagrando-se ainda a atribuição da redução máxima aos 27 anos de serviço,

independentemente da idade.

O regime geral de férias, faltas e licença é, no estatuto, adaptado às especiais e específicas condições

da actividade docente, designadamente permitindo uma gestão integrada das faltas por conta do

período de férias, mantendo-se a interrupção da actividade docente, consagrada desde 1979, nos

períodos de Natal, Carnaval e Páscoa.

Consagra-se igualmente o direito à licença sabática ao fim de 10 anos de serviço, sem prejuízo do

recurso ao estatuto de equiparação a bolseiro, como instrumento privilegiado específico de

aperfeiçoamento profissional do docente.

Em matéria de aposentação, além de nos 65 anos se fixar, a partir de 1992, o limite de idade para os

educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico, prevê-se ainda a possibilidade de

aposentação por inteiro por parte dos docentes em regime de monodocência, desde que com 30 anos

de serviço e 55 anos de idade, por esta via se viabilizando não só uma justa compensação a docentes

que nunca beneficiaram de redução da componente lectiva, mas também uma indispensável medida de

política de emprego que tem em vista a introdução de factores de adequação ao mercado de trabalho

nesta área.

Em conclusão, o estatuto agora aprovado, de que se espera a melhoria da produtividade do pessoal

docente, reconhece e consagra as especialidades inerentes ao exercício da actividade, introduzindo as

condições necessárias à dignificação e valorização da função educativa e a uma efectiva modernização

e renovação do sistema educativo. A respectiva dimensão e complexidade exigem, contudo, que a sua

execução seja acompanhada pela detecção de novas necessidades, naturalmente resultantes do

dinamismo do sector, pelo que se aponta desde já para a sua revisão num período mínimo de três anos.

Importa ainda salientar que, nos termos da legislação em vigor em matéria de negociação colectiva na

função pública, foi o presente diploma antecedido de um processo participativo que se prolongou por

21 meses, no qual organizações sindicais e Governo se empenharam activamente na procura de uma

alargada base consensual.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Assim:

No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, e nos

termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º

Objecto

É aprovado o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e

Secundário, o qual faz parte integrante do presente diploma.

Artigo 2.º

Definição de conceitos

Para efeitos do disposto no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos

Ensinos Básico e Secundário, entende-se por:

a) Sistema educativo - conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito à educação;

b) Docentes - educadores de infância, professores dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e

professores do ensino secundário profissionalizados ou a aguardar profissionalização;

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c) Certificação - reconhecimento da adequação da qualificação profissional dos candidatos à docência

e às necessidades curriculares de determinado nível de educação e ensino, bem como da existência dos

requisitos para o exercício de funções ou cargos educativos;

d) Educadores de infância - docentes certificados para a docência na educação pré-escolar;

e) Professores - docentes certificados para a docência nos ensinos básico e secundário;

f) Educação pré-escolar - educação não escolar precedendo o ensino básico;

g) Níveis de ensino - ensino básico e ensino secundário;

h) Graus de ensino - ciclos em que se encontram organizados os níveis de ensino;

i) Educação e ensino especial - modalidade de educação e ensino que visa o acompanhamento e

complemento pedagógico de alunos com necessidades educativas e escolares especiais;

j) Educação extra-escolar - educação não escolar, complementar ou substituta da formação escolar,

que pode ser realizada em estruturas de extensão cultural do sistema escolar ou noutras,

designadamente autarquias e associações culturais e recreativas;

l) Grupo de docência - estrutura que corresponde a uma habilitação específica para leccionar, nos 2.º e

3.º ciclos do ensino básico, uma área disciplinar e, no ensino secundário, uma disciplina;

m) Escola - estabelecimento de educação ou de ensino;

n) Estabelecimentos de educação ou de ensino - estabelecimentos de educação pré-escolar,

estabelecimentos de ensino básico e estabelecimentos de ensino secundário;

o) Órgão de administração e gestão - órgão responsável pela administração e gestão de cada

estabelecimento ou grupo de estabelecimentos de educação ou de ensino, nos termos do disposto no

artigo 45.º da Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro;

p) Estruturas pedagógicas - estruturas de apoio de cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos

de educação ou de ensino, nos termos da Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, que aprova as bases do

sistema educativo;

q) Ano escolar - o período compreendido entre 1 de Setembro de cada ano e 31 de Agosto do ano

seguinte;

r) Ano lectivo - o período compreendido entre o início e o termo das actividades lectivas.

Artigo 3.º

Docentes em profissionalização em exercício

1 - O ingresso na carreira dos docentes referidos no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de

Novembro, efectua-se nos termos previstos no n.º 4 do artigo 7.º do mesmo diploma, com respeito

pelas regras de transição aplicadas aos docentes integrados no nível de qualificação 1 do mapa anexo

ao Decreto-Lei n.º 100/86, de 17 de Maio, com igual tempo de serviço docente ou equiparado.

2 - Os índices atribuídos à pré-carreira pelo anexo IV do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro,

são aplicáveis apenas aos docentes em exercício de funções à data da entrada em vigor do mesmo

diploma.

3 - Consoante os docentes tenham grau de licenciado ou de bacharel, à situação de pré-carreira

correspondem, respectivamente, os índices 112 e 84, em 1990, os índices 122 e 86, em 1991, e os

índices 130 e 90, em 1992.

4 - O disposto nos n.ºs 1 e 2 tem natureza interpretativa.

Artigo 4º

Ex-regentes escolares

1 - Os ex-regentes escolares habilitados com o curso especial previsto no Decreto-Lei n.º 111/76, de 7

de Fevereiro, que se encontravam no nível de qualificação 4 constante do mapa anexo ao Decreto-Lei

n.º 100/86, de 17 de Maio, transitam para a nova estrutura da carreira docente, nos termos do disposto

no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro, nos escalões para que transitaram os

educadores de infância e os professores do ensino primário com igual tempo de serviço.

2 - O disposto no número anterior tem natureza interpretativa.

Artigo 5.º

Aplicação às regiões autónomas

A aplicação do presente diploma, bem como do Estatuto por ele aprovado, às Regiões Autónomas dos

Açores e da Madeira não prejudica as competências dos respectivos órgãos de governo próprio.

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Artigo 6.º

Prevalência

1 - O disposto no Estatuto aprovado pelo presente diploma prevalece sobre quaisquer normas, gerais

ou especiais.

2 - Ficam desde já revogados o Decreto n.º 36508, de 17 de Setembro de 1947, o Decreto n.º 37029,

de 25 de Agosto de 1948, o Decreto n.º 48572, de 9 de Setembro de 1968, o Decreto-Lei n.º 559/70,

de 16 de Novembro, o Decreto-Lei n.º 800/76, de 6 de Novembro, o Decreto-Lei n.º 266/77, de 1 de

Julho, o Decreto-Lei n.º 373/77, de 5 de Setembro, o Decreto Regulamentar n.º 89/77, de 31 de

Dezembro, o Decreto Regulamentar n.º 18/78, de 1 de Julho, o Decreto-Lei n.º 170/78, de 6 de Julho,

o Decreto-Lei n.º 287/79, de 13 de Agosto, o Decreto-Lei n.º 422/79, de 22 de Outubro, o Decreto-Lei

n.º 221/80, de 11 de Julho, o Decreto-Lei n.º 330/80, de 27 de Agosto, o Decreto-Lei n.º 300/81, de 5

de Novembro, o Decreto-Lei n.º 135/82, de 23 de Abril, o Decreto-Lei n.º 235-C/83, de 1 de Junho, o

Decreto-Lei n.º 287/85, de 22 de Julho, o Decreto-Lei n.º 31/87, de 15 de Janeiro, o Decreto-Lei n.º

400/87, de 31 de Dezembro, e a Lei n.º 103/88, de 27 de Agosto.

Artigo 7.º

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no primeiro dia útil do mês seguinte ao da respectiva publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 25 de Janeiro de 1990. - Aníbal António Cavaco Silva

- Vasco Joaquim Rocha Vieira - Lino Dias Miguel - Luís Miguel Couceiro Pizarro Beleza - Roberto

Artur do Luz Carneiro - Arlindo Gomes de Carvalho.

Promulgado em 23 de Abril de 1990.

Publique-se.

O Presidente da República, MÁRIO SOARES.

Referendado em 23 de Abril de 1990.

O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva.

ESTATUTO DA CARREIRA DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA E DOS PROFESSORES

DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

CAPÍTULO I

Princípios gerais

Artigo 1.º

Âmbito de aplicação

1 - O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e

Secundário, adiante designado por Estatuto, aplica-se aos docentes, qualquer que seja o nível, ciclo de

ensino, grupo de recrutamento ou área de formação, que exerçam funções nas diversas modalidades

do sistema de educação e ensino não superior, e no âmbito dos estabelecimentos públicos de educação

pré-escolar e dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação.

2 - O presente Estatuto é ainda aplicável, com as necessárias adaptações, aos docentes em exercício

efectivo de funções em estabelecimentos ou instituições de ensino dependentes ou sob tutela de outros

ministérios.

3 - Os professores do ensino português no estrangeiro bem como os docentes que se encontrem a

prestar serviço em Macau ou em regime de cooperação nos países africanos de língua oficial

portuguesa ou outros regem-se por normas próprias.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 1.º

Âmbito de aplicação

1 - O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e

Secundário, adiante designado Estatuto, aplica-se aos docentes em exercício efectivo de funções nos

estabelecimentos de educação ou de ensino públicos.

2 - O disposto neste Estatuto é ainda aplicável aos docentes que exerçam funções no âmbito da

educação extra-escolar, bem como aos que se encontrem em situações legalmente equiparadas ao

exercício de funções docentes.

3 - O presente Estatuto será aplicado, com as necessárias adaptações, aos docentes em exercício

efectivo de funções em estabelecimentos ou instituições de ensino dependentes ou sob tutela de outros

ministérios, bem como aos educadores de infância integrados no quadro único dos serviços centrais e

regionais do Ministério da Educação.

4 - Os professores de Português no estrangeiro, bem como os docentes que se encontrem a prestar

serviço no território de Macau ou em regime de cooperação nos países africanos de língua oficial

portuguesa ou em outros, regem-se por normas próprias.

Artigo 2.º

Pessoal docente

Para efeitos da aplicação do presente Estatuto, considera-se pessoal docente aquele que é portador de

qualificação profissional para o desempenho de funções de educação ou de ensino, com caráter

permanente, sequencial e sistemático ou a título temporário.

(Redacção da Lei n.º 16/2016, de 17 de Junho – entrada em vigor em 18 de Junho de 2016)

Artigo 2.º

Pessoal docente

Para efeitos de aplicação do presente Estatuto, considera-se pessoal docente aquele é portador de

qualificação profissional para o desempenho de funções de educação ou de ensino, com carácter

permanente, sequencial e sistemático, ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação

de conhecimentos e capacidades.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de Outubro- entrada em vigor em 23 de Outubro de

2013)

Artigo 2.º

Pessoal docente

Para efeitos de aplicação do presente Estatuto, considera-se pessoal docente aquele que é portador

de habilitação profissional para o desempenho de funções de educação ou de ensino, com carácter

permanente, sequencial e sistemático, ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação

de conhecimentos e de competências.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 2.º

Pessoal docente

1 - Para efeitos de aplicação do presente Estatuto considera-se pessoal docente aquele que é

portador de qualificação profissional, certificada pelo Ministério da Educação, para o desempenho

de funções de educação ou de ensino com carácter permanente, sequencial e sistemático.

2 - Consideram-se ainda pessoal docente, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 31.º da Lei de

Bases do Sistema Educativo, os docentes do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário

portadores dos requisitos exigidos para o acesso à profissionalização em exercício ou que dela

tenham sido dispensados nos termos legais.

3 - O disposto no número anterior é extensivo aos docentes do 2.º ciclo do ensino básico nas

condições naquele previstas, enquanto a satisfação das necessidades do sistema educativo o exigir.

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(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

Artigo 3.º

Princípios fundamentais

A actividade do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios fundamentais

consagrados na Constituição da República Portuguesa e no quadro dos princípios gerais e específicos

constantes dos artigos 2.º e 3.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

CAPÍTULO II

Direitos e deveres

SECÇÃO I

Direitos

Artigo 4.º

Direitos profissionais

1 - São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do

Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do presente Estatuto.

2 - São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na actividade profissional;

e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e demais

membros da comunidade educativa;

f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos alunos.

g) Direito à negociação colectiva nos termos legalmente estabelecidos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 4.º

Direitos profissionais

1 - São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do

Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do presente Estatuto.

2 - São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na actividade profissional;

e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e

demais membros da comunidade educativa;

f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos

alunos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 4.º

Direitos profissionais

1 - São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do

Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do presente Estatuto.

2 - São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

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c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na actividade profissional;

e) Direito à negociação colectiva.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 4.º

Direitos profissionais

1 - São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do

Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do presente Estatuto.

2 - São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na actividade profissional.

Artigo 5.º

Direito de participação no processo educativo

1 - O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da relação com a

comunidade.

2 - O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou colectivo, nomeadamente

através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:

a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do

estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento de

ensino ou das suas estruturas de coordenação;

c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino, das

tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no

respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas curriculares ou

pedagógicas em vigor;

d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos

processos de avaliação;

e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de

educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e administração o preveja.

3 - O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissionais e

sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional,

prevejam a representação do pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 5.º

Direito de participação no processo educativo

1 - O direito de participação exerce-se nas áreas do sistema de ensino, da escola, da aula e da

relação escola-meio.

2 - O direito de participação, que, consoante os casos, é exercido individualmente, em grupo ou

através das organizações profissionais ou sindicais do pessoal docente, compreende:

a) O direito de responder a consultas sobre opções fundamentais para o sector educativo;

b) O direito de emitir recomendações no âmbito da análise crítica do sistema educativo;

c) O direito de intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa, a exercer no

quadro dos planos de estudo aprovados e dos projectos educativos das escolas, na escolha dos

métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino

mais adequados;

d) O direito de participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos processos de

avaliação;

e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de

educação ou de ensino.

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3 - O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissionais e

sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional,

assegurem a interligação do sistema educativo à comunidade.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 5.º

Direito de participação no processo educativo

1 - O direito de participação exerce-se nas áreas do sistema de ensino, da escola, da aula e da

relação escola-meio.

2 - O direito de participação que, consoante os casos, é exercido individualmente, em grupo ou

através das organizações profissionais ou sindicais do pessoal docente, compreende:

a) O direito de responder a consultas sobre opções fundamentais para o sector educativo;

b) O direito de emitir recomendações no âmbito da análise crítica do sistema educativo;

c) O direito de intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa, a exercer no

quadro dos planos de estudo aprovados e dos projectos educativos das escolas, na escolha dos

métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino

mais adequados;

d) O direito de participar em experiências pedagógicas;

e) O direito de eleger e ser eleito para e em órgãos colegiais dos estabelecimentos de educação ou de

ensino.

3 - O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissionais e

sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional,

assegurem a interligação do sistema educativo à comunidade.

Artigo 6.º

Direito à formação e informação para o exercício da função educativa

1 - O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:

a) Pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os

conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;

b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos planos individuais de

formação.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício da

função educativa pode também visar objectivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade

e progressão na carreira.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 6.º

Direito à formação e informação para o exercício da função educativa

O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido pelo acesso a

acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e as

competências profissionais dos docentes, e ainda pelo apoio à autoformação, podendo também visar

objectivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 7.º

Direito ao apoio técnico, material e documental

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação

e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da actividade educativa.

Artigo 8.º

Direito à segurança na actividade profissional

1 - O direito à segurança na actividade profissional compreende:

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a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos, através da adopção de

programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de

higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos

Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício

continuado da função docente.

2 - O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a penalização da prática de

ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 8.º

Direito à segurança na actividade profissional

1 - O direito à segurança na actividade profissional compreende:

a) A protecção por acidente em serviço, nos termos da legislação aplicável;

b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos

Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício

continuado da função docente.

2 - O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a penalização da prática de

ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa

destas.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 8.º

Direito à segurança na actividade profissional

1 - O direito à segurança na actividade profissional compreende a protecção por acidente em serviço,

nos termos da legislação aplicável, bem como a prevenção e tratamento das doenças que venham a

ser definidas por portaria conjunta dos Ministros da Educação e da Saúde, como resultando

necessária e directamente do exercício continuado da função docente.

2 - O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda, nos termos do disposto no

artigo 385.º do Código Penal, a penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o

docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

Artigo 9.º

Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa

1 - O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os demais

membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade em que o docente

está investido no exercício das suas funções.

2 - O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa compreende

o direito a receber o seu apoio e cooperação activa, no quadro da partilha entre todos da

responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 9.º

Direito à negociação colectiva

É reconhecido ao pessoal docente o direito à negociação colectiva, nos termos legalmente previstos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 9.º

Direito à negociação

É reconhecido ao pessoal docente o direito à negociação colectiva, nos termos legalmente previstos.

SECÇÃO II

Deveres

Artigo 10.º

Deveres gerais

1 - O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e

agentes da Administração Pública em geral.

2 - O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente

Estatuto, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;

b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente

aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de

cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre

docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de

aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do

seu desempenho;

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente

nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico-pedagógicos utilizados, numa

perspectiva de abertura à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à auto-avaliação e participar nas

actividades de avaliação da escola;

h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a

administração educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse

dos alunos e da sociedade.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 10.º

Deveres profissionais

1 - O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e

agentes do Estado em geral e dos deveres profissionais decorrentes do presente Estatuto.

2 - Decorrendo da natureza da função exercida, cujo desempenho deve orientar-se para níveis de

excelência, são deveres profissionais específicos do pessoal docente:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das

suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos

civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;

b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da

comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de

exclusão e discriminação;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o

desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de

educação e pessoal não docente;

d) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;

e) Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos programas definidos, procurando

adoptar mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades

individuais dos alunos;

f) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias;

g) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e colectivamente;

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h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que lhe

sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e

ensino;

i) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor

medidas de melhoramento e renovação;

j) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de

desenvolvimento pessoal e profissional;

l) Empenhar-se nas e concluir as acções de formação em que participar;

m) Assegurar a realização, na educação pré-escolar e no ensino básico, de actividades educativas de

acompanhamento de alunos, destinadas a suprir a ausência imprevista e de curta duração do

respectivo docente;

n) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência de

casos de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais.

3 - Para os efeitos do disposto na alínea m) do número anterior, considera-se ausência de curta

duração a que não for superior a 5 dias lectivos na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino

básico ou a 10 dias lectivos nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.

4 - O docente incumbido de realizar as actividades referidas na alínea m) do n.º 2 do presente artigo

deve ser avisado, pelo menos, no dia anterior ao início das mesmas.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 10.º

Deveres profissionais

1 - O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e

agentes do Estado em geral e dos deveres profissionais decorrentes do presente Estatuto.

2 - Decorrendo da natureza da função exercida, cujo desempenho deve orientar-se para níveis de

excelência, são deveres profissionais específicos do pessoal docente:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos;

b) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o

desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de

educação e pessoal não docente;

c) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;

d) Gerir o processo no ensino-aprendizagem, no âmbito dos programas definidos;

e) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que lhe

sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e

ensino;

f) Corresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor

medidas de melhoramento e renovação;

g) Empenhar-se nas e concluir as acções de formação em que participar;

h) Assegurar a realização, na educação pré-escolar e no ensino básico, de actividades educativas de

acompanhamento de alunos, destinadas a suprir a ausência imprevista e de curta duração do

respectivo docente;

i) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência de casos

de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais.

3 - Para os efeitos do disposto na alínea h) do número anterior, considera-se ausência de curta

duração a que não for superior a cinco dias lectivos na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino

básico ou a 10 dias lectivos nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.

4 - O docente incumbido de realizar as actividades referidas na alínea h) do n.º 2 deve ser avisado,

pelo menos, no dia anterior ao início das mesmas.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

Artigo 10.º-A

Deveres para com os alunos

Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

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a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes

e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;

b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas

capacidades, a sua autonomia e criatividade;

c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de

acordo com os respectivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus conhecimentos

e aptidões;

d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adoptando estratégias de diferenciação

pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

e) Assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas correspondentes às exigências do

currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das

orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de rigor, isenção e objectividade na sua

correcção e classificação;

g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;

h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência física ou

psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição

escolar;

i) Colaborar na prevenção e detecção de situações de risco social, se necessário participando-as às

entidades competentes;

j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias.

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 10.º-B

Deveres para com a escola e os outros docentes

Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direcção executiva e as

estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu

bom funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projectos educativos e planos de actividades e

observar as orientações dos órgãos de direcção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da

escola;

c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor

medidas de melhoramento e remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção

aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu

exercício profissional;

e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didácticos e os métodos pedagógicos, no

sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou

em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e colectivamente,

tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;

g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;

h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer situações de

violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à

instituição escolar.

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 10.º-C

Deveres para com os pais e encarregados de educação

Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma

relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação

integral dos alunos;

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b) Promover a participação activa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar dos

alunos, no sentido de garantir a sua efectiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na actividade da escola, no sentido

de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o desenvolvimento

das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos

relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de acções específicas de formação ou informação para os pais ou

encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de um

apoio adequado aos alunos.

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

CAPÍTULO III

Formação

Artigo 11.º

Formação do pessoal docente

1 - A formação do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios gerais constantes do

artigo 33.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, competindo ao membro do Governo responsável

pela área da educação o respectivo planeamento, coordenação e avaliação global.

2 - A formação de pessoal docente é regulamentada em diploma próprio, sem prejuízo do disposto nos

artigos seguintes.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 11.º

Formação do pessoal docente

1 - A formação do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios gerais constantes do n.º

1 do artigo 30.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, competindo ao Ministro da Educação o

respectivo planeamento, coordenação e avaliação global.

2 - A formação de pessoal docente é regulamentada em diploma próprio, sem prejuízo do disposto

nos artigos seguintes.

Artigo 12.º

Modalidades da formação

A formação do pessoal docente compreende a formação inicial, a formação especializada e a

formação contínua, previstas, respectivamente, nos artigos 34.º, 36.º e 38.º da Lei de Bases do Sistema

Educativo.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 12.º

Modalidades da formação

A formação do pessoal docente compreende a formação inicial, a formação especializada e a

formação contínua, previstas, repectivamente, nos artigos 31.º, 33.º e 35.º da Lei de Bases do Sistema

Educativo.

Artigo 13.º

Formação inicial

1 - A formação inicial dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário é

a que confere habilitação profissional para a docência no respectivo nível de educação ou de ensino.

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2 - A formação inicial visa dotar os candidatos à profissão das competências e conhecimentos

científicos, técnicos e pedagógicos de base para o desempenho profissional da prática docente nas

seguintes dimensões:

a) Profissional, social e ética;

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade educativa;

d) Desenvolvimento profissional ao longo da vida.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 13.º

Formação inicial

1 - A formação inicial dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário é

a que confere habilitação profissional para a docência no respectivo nível de educação ou de ensino.

2 - A formação inicial visa dotar os candidatos à profissão das competências e conhecimentos

científicos, técnicos e pedagógicos de base para o desempenho profissional da prática docente nas

seguintes dimensões:

a) Profissional e ética;

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade;

d) Desenvolvimento profissional ao longo da vida.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 13.º

Formação inicial

1 - A formação inicial dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário é

a que confere qualificação profissional para a docência.

2 - A formação pedagógica de licenciados titulares de habilitação científica para a docência no 3.º

ciclo do ensino básico e no ensino secundário, bem como de titulares de cursos profissionais

adequados à docência de disciplinas de natureza vocacional, profissional ou artística dos ensinos

básico e secundário, constitui uma modalidade da formação inicial, nos termos previstos no artigo

31.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 14.º

Formação especializada

A formação especializada visa a qualificação dos docentes para o desempenho de funções ou

actividades educativas especializadas e é ministrada nas instituições de formação a que se refere o n.º

2 do artigo 36.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 14.º

Formação especializada

A formação especializada visa a qualificação dos docentes para o desempenho de funções ou

actividades educativas especializadas e é ministrada nas instituições de formação a que se refere o n.º

1 do artigo 31.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 15.º

Formação contínua

1 - A formação contínua destina-se a assegurar a actualização, o aperfeiçoamento, a reconversão e o

apoio à actividade profissional do pessoal docente, visando ainda objectivos de desenvolvimento na

carreira e de mobilidade nos termos do presente Estatuto.

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2 - A formação contínua deve ser planeada de forma a promover o desenvolvimento das competências

profissionais do docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 15.º

Formação contínua

A formação contínua destina-se a assegurar a actualização, o aperfeiçoamento, a reconversão e o

apoio à actividade profissional do pessoal docente, visando ainda objectivos de progressão na

carreira e de mobilidade, nos termos do n.º 2 do artigo 64.º do presente Estatuto.

Artigo 16.º

Acções de formação contínua

1 - A formação contínua é realizada de acordo com os planos de formação elaborados pelos

agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas tendo em consideração o diagnóstico das

necessidades de formação dos respectivos docentes.

2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, deve ainda ser considerada na frequência das acções

de formação contínua a formação de iniciativa individual do docente que contribua para o seu

desenvolvimento profissional.

(Redacção do Decreto-Lei nº 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 16.º

Acções de formação contínua

A formação contínua pode resultar de iniciativa de instituições para tanto vocacionadas ou ser

assegurada por organismos públicos ou entidades privadas, podendo ser ainda promovida ou

apoiada pelos estabelecimentos de educação ou de ensino, individualmente ou em regime de

cooperação, nos termos previstos na legislação aplicável.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

CAPÍTULO IV

Recrutamento e selecção para lugar do quadro

Artigo 17.º

Princípios gerais

1 - O concurso é o processo de recrutamento e selecção, normal e obrigatório, do pessoal docente.

2 - O regime do concurso para pessoal docente rege-se pelos princípios reguladores dos concursos na

Administração Pública, nos termos e com as adaptações previstas no decreto-lei a que se refere o

artigo 24.º.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 17.º

Princípios gerais

1 - O concurso é o processo de recrutamento e selecção, normal e obrigatório, de pessoal docente

para nomeação em lugar do quadro de ingresso ou acesso.

2 - O regime do concurso para pessoal docente rege-se pelos princípios reguladores dos concursos

na Administração Pública, nos termos e com as adaptações previstas no decreto-lei a que se refere o

artigo 24.º.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 17.º

Princípios gerais

1 - O concurso é o processo de recrutamento e selecção normal e obrigatório do pessoal docente, sem

prejuízo do disposto em legislação especial.

2 - O recrutamento e selecção do pessoal docente rege-se pelos princípios gerais reguladores dos

concursos na Administração Pública, nos termos e com as adaptações previstos no diploma

regulamentar a que se refere o artigo 24.º.

Artigo 18.º

Âmbito geográfico

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 18.º

Âmbito geográfico

O âmbito geográfico dos concursos de pessoa docente será definido no diploma regulamentar

previsto no artigo 24.º do presente Estatuto.

Artigo 19.º

Natureza do concurso

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 19.º

Natureza do concurso

1 - O concurso de pessoal docente pode revestir a natureza de:

a) Concurso interno ou concurso externo;

b) Concurso de provimento ou concurso de afectação.

2 - Os concursos referidos no número anterior realizam-se no âmbito de cada quadro de zona

pedagógica para a educação pré-escolar e todos os níveis de ensino, efectuando-se ainda, para os 2.º

e 3.º ciclos do ensino básico e para o ensino secundário, de acordo com os respectivos regimes e

grupos de docência.

3 - O disposto no número anterior é aplicável ao recrutamento e selecção do pessoal docente para a

educação e ensino especial e para a educação extra-escolar.

Artigo 20.º

Concurso interno ou externo

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 20.º

Concurso interno ou externo

1 - O concurso interno é aberto a pessoal docente pertencente aos quadros de escola ou aos quadros

de zona pedagógica.

2 - O concurso externo é aberto a indivíduos portadores de qualificação profissional para a docência,

certificada pelo Ministério da Educação, podendo a ele candidatar-se em situação de prioridade o

pessoal docente a que se refere o número anterior.

3 - Por despacho do Ministro da Educação pode ser autorizada a abertura de concurso externo a

indivíduos que não se encontrem nas condições referidas no número anterior, quando a satisfação

das necessidades do sistema educativo o exija.

4 - O concurso externo para recrutamento de pessoal docente não se encontra sujeito às restrições

vigentes para a admissão de pessoal na função pública.

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Artigo 21.º

Concurso de provimento ou de afectação

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 21.º

Concurso de provimento ou de afectação

1 - O concurso de provimento visa o preenchimento de lugares em quadros de escola ou de zona

pedagógica.

2 - O concurso de afectação visa a colocação de docentes dos quadros de zona pedagógica em

escolas dessa zona, para ocorrer a necessidades cuja duração se preveja anual.

Artigo 22.º

Requisitos gerais e específicos

1 - São requisitos gerais de admissão a concurso:

a) [Declarado inconstitucional, com força obrigatória geral, pelo Acórdão do Tribunal Constitucional

n.º 345/2002, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 234, de 10 de Outubro de 2002;]

b) Possuir as habilitações profissionais legalmente exigidas para a docência no nível de ensino e grupo

de recrutamento a que se candidatam;

c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;

d) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que

se candidata;

e) Possuir a robustez física, o perfil psíquico e as características de personalidade indispensáveis ao

exercício da função e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;

f) Revogada.

2 - Constitui requisito físico necessário ao exercício da função docente a ausência, comprovada por

adequado atestado médico, de quaisquer lesões ou enfermidades que impossibilitem o exercício da

docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

3 - A existência de deficiência física não é impedimento ao exercício de funções docentes se e

enquanto for compatível com os requisitos exigíveis para o exercício de funções no grupo de

recrutamento do candidato ou do docente, nos termos de adequado atestado médico.

4 - Constitui requisito psíquico necessário ao exercício da função docente a ausência de características

de personalidade ou de situações anómalas ou patológicas de natureza neuropsiquiátrica que ponham

em risco a relação com os alunos, impeçam ou dificultem o exercício da docência ou sejam

susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

5 - A verificação dos requisitos físicos e psíquicos necessários ao exercício da função docente e da

inexistência de alcoolismo ou de toxicodependências de qualquer natureza é realizada nos termos da

lei geral.

6 - A existência de alcoolismo ou de toxicodependências, comprovadas nos termos do número

anterior, constitui motivo impeditivo do exercício da função docente pelo período de dois anos.

7 - Revogado.

8 - Revogado.

9 - Revogado.

10 - Revogado.

(Redacção da Lei n.º 16/2016, de 17 de Junho – entrada em vigor em 18 de Junho de 2016)

Artigo 22.º

Requisitos gerais e específicos

1 - São requisitos gerais de admissão a concurso:

a) [Declarado inconstitucional, com força obrigatória geral, pelo Acórdão do Tribunal

Constitucional n.º 345/2002, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 234, de 10 de Outubro

de 2002;]

b) Possuir as habilitações profissionais legalmente exigidas para a docência no nível de ensino e

grupo de recrutamento a que se candidatam;

c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;

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d) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que

se candidata;

e) Possuir a robustez física, o perfil psíquico e as características de personalidade indispensáveis ao

exercício da função e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;

f) Obter aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e capacidades.

2 - Constitui requisito físico necessário ao exercício da função docente a ausência, comprovada por

adequado atestado médico, de quaisquer lesões ou enfermidades que impossibilitem o exercício da

docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

3 - A existência de deficiência física não é impedimento ao exercício de funções docentes se e

enquanto for compatível com os requisitos exigíveis para o exercício de funções no grupo de

recrutamento do candidato ou do docente, nos termos de adequado atestado médico.

4 - Constitui requisito psíquico necessário ao exercício da função docente a ausência de

características de personalidade ou de situações anómalas ou patológicas de natureza

neuropsiquiátrica que ponham em risco a relação com os alunos, impeçam ou dificultem o exercício

da docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

5 - A verificação dos requisitos físicos e psíquicos necessários ao exercício da função docente e da

inexistência de alcoolismo ou de toxicodependências de qualquer natureza é realizada nos termos da

lei geral.

6 - A existência de alcoolismo ou de toxicodependências, comprovadas nos termos do número

anterior, constitui motivo impeditivo do exercício da função docente pelo período de dois anos.

7 - A aprovação na prova prevista na alínea f) do n.º 1 constitui requisito exigível aos candidatos a

concursos de selecção e recrutamento de pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos

básico e secundário que ainda não tenham integrado a carreira.

8 - A prova a que se refere o número anterior visa verificar o domínio de conhecimentos e

capacidades fundamentais para o exercício da função docente.

9 - A prova de avaliação de conhecimentos e capacidades tem obrigatoriamente uma componente

comum a todos os candidatos, que visa avaliar a sua capacidade de mobilizar o raciocínio lógico e

crítico, bem como a preparação para resolver problemas em domínios não disciplinares, podendo

ainda ter uma componente específica relativa à área disciplinar ou nível de ensino dos candidatos.

10 - As condições de candidatura, de realização e avaliação da prova são aprovadas por decreto

regulamentar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de Outubro- entrada em vigor em 23 de Outubro de

2013)

Artigo 22.º

Requisitos gerais e específicos

1 - São requisitos gerais de admissão a concurso:

a) [Declarado inconstitucional, com força obrigatória geral, pelo Acórdão do Tribunal

Constitucional n.º 345/2002, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 234, de 10 de Outubro

de 2002;]

b) Possuir as habilitações profissionais legalmente exigidas para a docência no nível de ensino e

grupo de recrutamento a que se candidatam;

c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;

d) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que

se candidata;

e) Possuir a robustez física, o perfil psíquico e as características de personalidade indispensáveis ao

exercício da função e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;

f) Obter aprovação em prova de avaliação de competências e conhecimentos.

2 - Constitui requisito físico necessário ao exercício da função docente a ausência, comprovada por

adequado atestado médico, de quaisquer lesões ou enfermidades que impossibilitem o exercício da

docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

3 - A existência de deficiência física não é impedimento ao exercício de funções docentes se e

enquanto for compatível com os requisitos exigíveis para o exercício de funções no grupo de

recrutamento do candidato ou do docente, nos termos de adequado atestado médico.

4 - Constitui requisito psíquico necessário ao exercício da função docente a ausência de

características de personalidade ou de situações anómalas ou patológicas de natureza

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neuropsiquiátrica que ponham em risco a relação com os alunos, impeçam ou dificultem o exercício

da docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

5 - A verificação dos requisitos físicos e psíquicos necessários ao exercício da função docente e da

inexistência de alcoolismo ou de toxicodependências de qualquer natureza é realizada nos termos da

lei geral.

6 - A existência de alcoolismo ou de toxicodependências, comprovadas nos termos do número

anterior, constitui motivo impeditivo do exercício da função docente pelo período de dois anos.

7 - A aprovação na prova prevista na alínea f) do n.º 1 constitui requisito exigível aos candidatos a

concursos de selecção e recrutamento de pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos

básico e secundário que ainda não tenham integrado a carreira.

8 - A prova a que se refere o número anterior visa verificar o domínio de competências fundamentais

para o exercício da função docente.

9 - A prova de avaliação de competências e conhecimentos tem obrigatoriamente uma componente

comum a todos os candidatos que visa avaliar a sua capacidade de mobilizar o raciocínio lógico e

crítico, bem como a preparação para resolver problemas em domínios não disciplinares, podendo

ainda ter uma componente específica relativa à área disciplinar ou nível de ensino dos candidatos.

10 - As condições de candidatura, de realização e avaliação da prova são aprovadas por decreto

regulamentar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 22.º

Requisitos gerais e específicos

1 - São requisitos gerais de admissão a concurso:

a) [Declarado inconstitucional, com força obrigatória geral, pelo Acórdão do Tribunal

Constitucional n.º 345/2002, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 234, de 10 de Outubro

de 2002;]

b) Possuir as habilitações profissionais legalmente exigidas para a docência no nível de ensino e

grupo de recrutamento a que se candidatam;

c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;

d) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que

se candidata;

e) Possuir a robustez física, o perfil psíquico e as características de personalidade indispensáveis ao

exercício da função e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;

f) Obter aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e competências, tratando-se de concurso

para lugar de ingresso.

2 - Constitui requisito físico necessário ao exercício da função docente a ausência, comprovada por

adequado atestado médico, de quaisquer lesões ou enfermidades que impossibilitem o exercício da

docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

3 - A existência de deficiência física não é impedimento ao exercício de funções docentes se e

enquanto for compatível com os requisitos exigíveis para o exercício de funções no grupo de

recrutamento do candidato ou do docente, nos termos de adequado atestado médico.

4 - Constitui requisito psíquico necessário ao exercício da função docente a ausência de

características de personalidade ou de situações anómalas ou patológicas de natureza

neuropsiquiátrica que ponham em risco a relação com os alunos, impeçam ou dificultem o exercício

da docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

5 - A verificação dos requisitos físicos e psíquicos necessários ao exercício da função docente e da

inexistência de alcoolismo ou de toxicodependências de qualquer natureza é realizada nos termos da

lei geral.

6 - A existência de alcoolismo ou de toxicodependências, comprovadas nos termos do número

anterior, constitui motivo impeditivo do exercício da função docente pelo período de dois anos.

7 - A prova de avaliação de conhecimentos e de competências prevista na alínea f) do n.º 1 visa

demonstrar o domínio dos conhecimentos e das competências exigidas para o exercício da função

docente, na especialidade da respectiva área de docência, e é organizada segundo as exigências da

leccionação dos programas e orientações curriculares da educação pré-escolar e dos ensinos básico

e secundário.

8 - As condições de candidatura e de realização da prova de avaliação de conhecimentos e

competências são aprovadas por decreto regulamentar.

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(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 22.º

Requisitos gerais e específicos

1 - São esquisitos gerais de admissão a concurso de provimento:

a) Ter nacionalidade portuguesa ou ser nacional de país que, por força de acto normativo da

Comunidade Económica Europeia, convenção internacional ou lei especial, tenha acesso ao exercício

de funções públicas em Portugal;

b) Possuir as habilitações legalmente exigidas;

c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;

d) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que

se candidata;

e) Possuir a robustez física, o perfil psíquico e as características de personalidade indispensáveis ao

exercício da função e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória.

2 - Constitui requisito físico necessário ao exercício da função docente a ausência, comprovada por

adequado atestado médico, de quaisquer lesões ou enfermidades que impossibilitem o exercício da

docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

3 - A existência de deficiência física não é impedimento ao exercício de funções docentes se e

enquanto for compatível com os requisitos exigíveis para o exercício de funções no grupo de docência

do candidato ou do docente, nos termos de adequado atestado médico.

4 - Constitui requisito psíquico necessário ao exercício da função docente a ausência de

características de personalidade ou de situações anómalas ou patológicas de natureza

neuropsiquiátrica que ponham em risco a relação com os alunos, impeçam ou dificultem o exercício

da docência ou sejam susceptíveis de ser agravadas pelo desempenho de funções docentes.

5 - A existência de toxicodependências a definir por despacho conjunto dos Ministros da Educação e

da Saúde é impeditiva do exercício da função docente.

6 - Aos candidatos pode ser exigida prova do domínio perfeito da língua portuguesa, a qual é

obrigatória quando não tenham nacionalidade portuguesa.

(O Acórdão do Tribunal Constitucional nº 345/2002, publicado no Diário da República, I-A Série, nº

234, de 10 de Outubro declarou a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma

contida na al. a) do nº 1 do art. 22º, por violação do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 15.º da

Constituição da República)

Artigo 23.º

Verificação de alteração dos requisitos físicos e psíquicos

1 - A verificação de alteração dos requisitos físicos e psíquicos necessários ao exercício da função

docente e da existência de alcoolismo ou de toxicodependências de qualquer natureza é realizada pela

junta médica regional do Ministério da Educação, mediante solicitação do órgão de direcção executiva

da escola.

2 - (Revogado)

3 - (Revogado)

4 - Para verificação das condições de saúde e de trabalho do pessoal docente realizam-se acções

periódicas de rastreio, nos termos da legislação sobre segurança, higiene e saúde no trabalho,

aprovadas anualmente pelo órgão de direcção executiva da escola.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 23.º

Verificação dos requisitos físicos e psíquicos

1 - A verificação dos requisitos físicos e psíquicos necessários ao exercício da função docente e da

inexistência de toxicodependências de qualquer natureza é realizada por médicos credenciados para

o efeito pelas direcções regionais de educação.

2 - O exame médico de selecção referido no número anterior é sempre eliminatório.

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3 - A decisão proferida ao abrigo do disposto no número anterior é susceptível de recurso, sem efeito

suspensivo, para a respectiva junta médica regional do Ministério da Educação, no prazo de 10 dias

úteis, suportando o recorrente os correspondentes encargos, nos termos gerais de direito.

Artigo 24.º

Regulamentação dos concursos

A regulamentação dos concursos previstos no presente Estatuto é objecto de decreto-lei, sendo

assegurada a negociação colectiva nos termos da lei em vigor.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 24.º

Regulamentação dos concursos

A regulamentação dos concursos previstos no presente Estatuto é objecto de decreto-lei, garantida a

participação das organizações sindicais representativas de pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 24.º

Regulamentação

A regulamentação dos concursos previstos no presente Estatuto será objecto de decreto

regulamentar, mediada a participação das organizações sindicais de pessoal docente.

CAPÍTULO V

Quadros de pessoal docente

Artigo 25.º

Estrutura

1 - Os quadros de pessoal docente dos estabelecimentos de educação ou de ensino públicos

estruturam-se em:

a) Quadros de agrupamento de escolas;

b) Quadros de escola não agrupada;

c) Quadros de zona pedagógica.

2 - Os quadros de pessoal docente dos estabelecimentos de educação e ensino abrangidos pelo

presente Estatuto fixam dotações para a carreira docente, discriminadas por nível ou ciclo de ensino,

grupo de recrutamento e categoria, consoante o caso, de modo a conferir maior flexibilidade à gestão

dos recursos humanos da docência disponíveis.

3 - As referências feitas no presente Estatuto a escolas ou a estabelecimentos de educação ou de

ensino reportam-se ao agrupamento de escolas ou a escolas não agrupadas, consoante o caso, salvo

referência em contrário.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 25.º

Quadros de pessoal docente

Os quadros de pessoal docente dos estabelecimentos de educação ou de ensino públicos estruturam-

se em:

a) Quadros de escola;

b) Quadros de zona pedagógica.

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Artigo 26.º

Quadros de agrupamento e quadros de escola não agrupada

1 - Os quadros de agrupamento de escolas, bem como os quadros das escolas não agrupadas,

destinam-se a satisfazer as necessidades permanentes dos respectivos estabelecimentos de educação

ou de ensino.

2 - A dotação de lugares dos quadros de agrupamento ou dos quadros de escola, discriminada por

ciclo ou nível de ensino e grupo de recrutamento e categoria, é fixada por portaria conjunta dos

membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação.

3 – (revogado)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 26.º

Quadros de agrupamento e quadros de escola não agrupada

1 - Os quadros de agrupamento de escolas, bem como os quadros das escolas não agrupadas,

destinam-se a satisfazer as necessidades permanentes dos respectivos estabelecimentos de educação

ou de ensino.

2 - A dotação de lugares dos quadros de agrupamento ou dos quadros de escola, discriminada por

ciclo ou nível de ensino e grupo de recrutamento e categoria, é fixada por portaria conjunta dos

membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação.

3 - A dotação dos lugares da categoria de professor titular corresponde, por quadro de agrupamento

ou de escola não agrupada, a um terço do número total de lugares do respectivo quadro.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 26.º

Quadros de escola

1 - Os quadros de escola destinam-se a satisfazer as necessidades permanentes dos estabelecimentos

de educação ou de ensino.

2 - A dotação de lugares dos quadros de escola, discriminada por grau ou nível de ensino, será fixada

em portaria do Ministro da Educação.

Artigo 27.º

Quadros de zona pedagógica

1 - Os quadros de zona pedagógica destinam-se a facultar a necessária flexibilidade à gestão dos

recursos humanos no respectivo âmbito geográfico e a assegurar a satisfação de necessidades não

permanentes dos estabelecimentos de educação ou de ensino, a substituição dos docentes dos quadros

de agrupamento ou de escola, as actividades de educação extra-escolar, o apoio a estabelecimentos de

educação ou de ensino que ministrem áreas curriculares específicas ou manifestem exigências

educativas especiais, bem como a garantir a promoção do sucesso educativo.

2 - A substituição de docentes prevista no número anterior abrange os casos de:

a) Ausência anual;

b) Ausências temporárias de duração superior a 5 ou 10 dias lectivos, consoante se trate da educação

pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico ou dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;

c) Ausências temporárias no ensino secundário, sem prejuízo das tarefas de ocupação educativa dos

alunos, a promover pelo respectivo estabelecimento de ensino, nos casos de ausências de curta

duração.

3 - O âmbito geográfico dos quadros de zona pedagógica e a respectiva dotação de lugares, a definir

por ciclo ou nível de ensino e grupo de recrutamento, são fixados por portaria conjunta dos membros

do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 27.º

Quadros de zona pedagógica

1 - Os quadros de zona pedagógica destinam-se a assegurar a satisfação de necessidades não

permanentes dos estabelecimentos de educação ou de ensino, a substituição de docentes dos quadros

de escola, as actividades de educação extra-escolar, o apoio a estabelecimentos de educação ou de

ensino que ministrem áreas curriculares específicas ou manifestem exigências educativas especiais,

bem como a garantir a promoção do sucesso educativo.

2 - A substituição de docentes prevista no número anterior abrange os casos de:

a) Ausência anual;

b) Ausências temporárias de duração superior a 5 ou 10 dias lectivos, consoante se trate da educação

pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico ou dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;

c) Ausências temporárias no ensino secundário, sem prejuízo das tarefas de ocupação educativa dos

alunos, a promover pelo respectivo estabelecimento de ensino, nos casos de ausências de curta

duração.

3 - O âmbito geográfico dos quadros de zona pedagógica e a respectiva dotação de lugares, a definir

por grau ou nível de ensino, para educação e ensino especial e para a educação extra-escolar serão

fixados em portaria conjunta dos Ministros das Finanças e da Educação.

Artigo 28.º

Ajustamento dos quadros

A revisão dos quadros de pessoal docente é feita por portaria conjunta dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração Pública e da educação ou por portaria apenas

deste último, consoante dessa alteração resulte ou não aumento dos valores totais globais.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 28.º

Ajustamento dos quadros

1 - A revisão dos quadros de pessoal docente é feita por despacho conjunto dos Ministros das

Finanças e da Educação ou por despacho do Ministro da Educação, consoante dessa alteração

resulte ou não aumento dos valores totais globais.

2 - O recurso sistemático a docentes contratados, por períodos superiores a quatro anos, constitui

indicador de necessidade de proceder à revisão prevista no número anterior.

CAPÍTULO VI

Vinculação

Artigo 29.º

Vinculação

1 - A relação jurídica de emprego do pessoal docente reveste, em geral, a forma de nomeação.

2 - A nomeação pode ser provisória ou definitiva.

3 - A vinculação do pessoal docente pode revestir a forma de contrato administrativo prevista no

artigo 33.º.

4 - A contratação de pessoal docente pode ainda revestir a modalidade de contrato de trabalho a termo

resolutivo para o exercício temporário de funções docentes ou de formação em áreas técnicas

específicas, nos termos e condições previstos em legislação própria.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro)

Artigo 29.º

Vinculação

1 - A relação jurídica de emprego do pessoal docente reveste, em geral, a forma de nomeação.

2 - A nomeação pode ser provisória ou definitiva.

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3 - A vinculação do pessoal docente pode ainda revestir qualquer das formas de contrato

administrativo previstas no artigo 33.º.

Artigo 30.º

Nomeação provisória

O primeiro provimento em lugar de ingresso reveste a forma de nomeação provisória e destina-se à

realização do período probatório.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 30.º

Nomeação provisória

O primeiro provimento em lugar dos quadros de zona pedagógica ou de escola, por indivíduos com

qualificação profissional ou portadores dos requisitos exigidos para o acesso à profissionalização em

exercício, detentores de habilitação para a docência, faz-se por nomeação provisória.

Artigo 31.º

Período probatório

1 - O período probatório destina-se a verificar a capacidade de adequação do docente ao perfil de

desempenho profissional exigível, tem a duração mínima de um ano escolar e é cumprido no

estabelecimento de educação ou de ensino onde aquele exerce a sua actividade docente.

2 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 9 a 11, o período probatório corresponde ao 1.º ano escolar no

exercício efectivo de funções docentes.

3 - A requerimento do docente, o período probatório pode ser realizado no primeiro ano de exercício

de funções docentes e antes do ingresso na carreira, desde que, cumulativamente:

a) O docente tenha sido recrutado no concurso externo ou para a satisfação de necessidades

transitórias e antes do início do ano lectivo;

b) O exercício de funções docentes abranja o ano lectivo completo;

c) O seu horário seja igual ou superior a vinte horas semanais.

4 - Durante o período probatório, o professor é acompanhado e apoiado, no plano didáctico,

pedagógico e científico por um docente posicionado no 4.º escalão ou superior, sempre que possível,

do mesmo grupo de recrutamento, a quem tenha sido atribuída menção qualitativa igual ou superior a

Bom na última avaliação do desempenho, a designar pelo coordenador do departamento curricular ou

do conselho de docentes respectivo, que:

a) Seja detentor, preferencialmente, de formação especializada na área de organização educacional e

desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou formação de formadores;

b) Esteja, sempre que possível, posicionado nos dois últimos escalões da carreira e tenha optado pela

especialização funcional correspondente.

5 - Compete ao docente a que se refere o número anterior:

a) Apoiar a elaboração e acompanhar a execução de um plano individual de trabalho para o docente

em período probatório que verse as componentes científica, pedagógica e didáctica;

b) Apoiar o docente em período probatório na preparação e planeamento das aulas, bem como na

reflexão sobre a respectiva prática pedagógica, ajudando-o na sua melhoria;

c) Avaliar o trabalho individual desenvolvido;

d) Elaborar relatório da actividade desenvolvida, incluindo os dados da observação de aulas

obrigatoriamente realizada;

e) Participar no processo de avaliação do desempenho do docente em período probatório.

6 - O docente em período probatório fica impossibilitado de acumular outras funções, públicas ou

privadas.

7 - A componente não lectiva de estabelecimento neste período fica adstrita, enquanto necessário, à

frequência de acções de formação, assistência a aulas de outros professores ou realização de trabalhos

de grupo indicadas pelo professor de acompanhamento e apoio.

8 - A avaliação do desempenho do docente em período probatório é objecto de regulamentação, nos

termos previstos no n.º 4 do artigo 40.º

9 - O período probatório é suspenso sempre que o docente se encontre em situação de ausências ao

serviço legalmente equiparadas a prestação de trabalho efectivo por um período superior a seis

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semanas consecutivas ou interpoladas, sem prejuízo da manutenção dos direitos e regalias inerentes à

continuidade do vínculo laboral.

10 - Finda a situação que determinou a suspensão prevista no número anterior, o docente retoma ou

inicia, consoante o caso, o exercício efectivo das suas funções, tendo de completar o período

probatório em falta.

11 - Para além dos motivos referidos no n.º 9, o período probatório do docente que faltar

justificadamente por um período correspondente a 20 dias de actividade lectiva é repetido no ano

escolar seguinte.

12 - O docente em nomeação provisória que conclua o período probatório com avaliação do

desempenho igual ou superior a Bom é nomeado definitivamente em lugar do quadro.

13 - Se o docente obtiver avaliação do desempenho de Regular é facultada a oportunidade de repetir o

período probatório, sem interrupção funcional, devendo desenvolver um plano de formação que

integre a observação de aulas.

14 - Se o docente obtiver avaliação de desempenho de Insuficiente é, no termo do período probatório,

automaticamente exonerado do lugar do quadro em que se encontra provido.

15 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica a impossibilidade de o docente se

candidatar, a qualquer título, à docência no próprio ano ou no ano escolar seguinte.

16 - O tempo de serviço prestado pelo docente em período probatório é contado para efeitos de

progressão na carreira docente, desde que classificado com menção qualitativa igual ou superior a

Bom.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 31.º

Período probatório

1 - O período probatório destina-se a verificar a capacidade de adequação do docente ao perfil de

desempenho profissional exigível, tem a duração mínima de um ano escolar e é cumprido no

estabelecimento de educação ou de ensino onde aquele exerce a sua actividade docente.

2 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 9 a 11, o período probatório corresponde ao 1.º ano escolar no

exercício efectivo de funções docentes.

3 - A requerimento do docente, o período probatório pode ser realizado no primeiro ano de exercício

de funções docentes e antes do ingresso na carreira, desde que, cumulativamente:

a) O docente tenha sido recrutado no concurso externo ou para a satisfação de necessidades

transitórias e antes do início do ano lectivo;

b) O exercício de funções docentes abranja o ano lectivo completo;

c) O seu horário seja igual ou superior a vinte horas semanais.

4 - Durante o período probatório, o professor é acompanhado e apoiado, no plano didáctico,

pedagógico e científico por um docente posicionado no 4.º escalão ou superior, sempre que possível,

do mesmo grupo de recrutamento, a quem tenha sido atribuída menção qualitativa igual ou superior

a Bom na última avaliação do desempenho, a designar pelo coordenador do departamento curricular

ou do conselho de docentes respectivo, que:

a) Seja detentor, preferencialmente, de formação especializada na área de organização educacional e

desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou formação de formadores;

b) Esteja, sempre que possível, posicionado nos dois últimos escalões da carreira e tenha optado pela

especialização funcional correspondente.

5 - Compete ao docente a que se refere o número anterior:

a) Apoiar a elaboração e acompanhar a execução de um plano individual de trabalho para o docente

em período probatório que verse as componentes científica, pedagógica e didáctica;

b) Apoiar o docente em período probatório na preparação e planeamento das aulas, bem como na

reflexão sobre a respectiva prática pedagógica, ajudando-o na sua melhoria;

c) Avaliar o trabalho individual desenvolvido;

d) Elaborar relatório da actividade desenvolvida, incluindo os dados da observação de aulas

obrigatoriamente realizada;

e) Participar no processo de avaliação do desempenho do docente em período probatório.

6 - O docente em período probatório fica impossibilitado de acumular outras funções, públicas ou

privadas.

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7 - A componente não lectiva de estabelecimento neste período fica adstrita, enquanto necessário, à

frequência de acções de formação, assistência a aulas de outros professores ou realização de

trabalhos de grupo indicadas pelo professor de acompanhamento e apoio.

8 - A avaliação do desempenho do docente em período probatório é objecto de regulamentação, nos

termos previstos no n.º 4 do artigo 40.º

9 - O período probatório é suspenso sempre que o docente se encontre em situação de ausências ao

serviço legalmente equiparadas a prestação de trabalho efectivo por um período superior a seis

semanas consecutivas ou interpoladas, sem prejuízo da manutenção dos direitos e regalias inerentes

à continuidade do vínculo laboral.

10 - Finda a situação que determinou a suspensão prevista no número anterior, o docente retoma ou

inicia, consoante o caso, o exercício efectivo das suas funções, tendo de completar o período

probatório em falta.

11 - Para além dos motivos referidos no n.º 9, o período probatório do docente que faltar

justificadamente por um período correspondente a 20 dias de actividade lectiva é repetido no ano

escolar seguinte.

12 - O docente em nomeação provisória que conclua o período probatório com avaliação do

desempenho igual ou superior a Bom é nomeado definitivamente em lugar do quadro.

13 - Se o docente obtiver avaliação do desempenho de Regular é facultada a oportunidade de repetir

o período probatório, sem interrupção funcional, devendo desenvolver o projecto individual de

formação e a acção pedagógica que lhe forem indicados, em termos idênticos aos previstos no n.º 5

do artigo 48.º

14 - Se o docente obtiver avaliação de desempenho de Insuficiente é, no termo do período probatório,

automaticamente exonerado do lugar do quadro em que se encontra provido.

15 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica a impossibilidade de o docente se

candidatar, a qualquer título, à docência no próprio ano ou no ano escolar seguinte.

16 - O tempo de serviço prestado pelo docente em período probatório é contado para efeitos de

progressão na carreira docente, desde que classificado com menção qualitativa igual ou superior a

Bom.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 31.º

Período probatório

1 - O período probatório destina-se a verificar a capacidade de adequação do docente ao perfil de

desempenho profissional exigível, tem a duração mínima de um ano escolar e é cumprido no

estabelecimento de educação ou de ensino onde aquele exerce a sua actividade docente.

2 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 9 a 11, o período probatório corresponde ao primeiro ano

escolar no exercício efectivo das funções da categoria de professor.

3 - A requerimento do docente, o período probatório pode ser realizado no primeiro ano de exercício

de funções docentes e antes do ingresso na carreira, desde que, cumulativamente:

a) O docente tenha sido recrutado no concurso externo ou para a satisfação de necessidades

transitórias e antes do início do ano lectivo;

b) O exercício de funções docentes abranja o ano lectivo completo;

c) O seu horário seja igual ou superior a vinte horas semanais.

4 - O período probatório do professor é acompanhado e apoiado, no plano didáctico, pedagógico e

científico, por um professor titular, detentor, preferencialmente, de formação especializada na área

de organização educacional e desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica e formação de

formadores e com menção igual ou superior a Bom na última avaliação do desempenho, a designar

pelo coordenador do departamento curricular ou do conselho de docentes respectivo.

5 - Compete ao professor titular a que se refere o número anterior:

a) Apoiar a elaboração e acompanhar a execução de um plano individual de trabalho para o docente

em período probatório que verse as componentes científica, pedagógica e didáctica;

b) Apoiar o docente em período probatório na preparação e planeamento das aulas, bem como na

reflexão sobre a respectiva prática pedagógica, ajudando-o na sua melhoria;

c) Avaliar o trabalho individual desenvolvido;

d) Elaborar relatório circunstanciado da actividade desenvolvida, incluindo os dados da observação

realizada;

e) Participar no processo de avaliação do desempenho do docente em período probatório.

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6 - O docente em período probatório fica impossibilitado de acumular outras funções, públicas ou

privadas.

7 - A componente não lectiva de estabelecimento neste período fica adstrita, enquanto necessário, à

frequência de acções de formação, assistência a aulas de outros professores ou realização de

trabalhos de grupo indicadas pelo professor de acompanhamento e apoio.

8 - A avaliação do desempenho do docente em período probatório é objecto de regulamentação

específica, nos termos previstos no n.º 5 do artigo 40.º

9 - O período probatório é suspenso sempre que o docente se encontre em situação de ausências ao

serviço legalmente equiparadas a prestação de trabalho efectivo por um período superior a seis

semanas consecutivas ou interpoladas, sem prejuízo da manutenção dos direitos e regalias inerentes

à continuidade do vínculo laboral.

10 - Finda a situação que determinou a suspensão prevista no número anterior, o docente retoma ou

inicia, consoante o caso, o exercício efectivo das suas funções, tendo de completar o período

probatório em falta.

11 - Para além dos motivos referidos no n.º 8, o período probatório do docente que faltar

justificadamente por um período correspondente a 15 dias de actividade lectiva é repetido no ano

escolar seguinte.

12 - O docente em nomeação provisória que conclua o período probatório com avaliação do

desempenho igual ou superior a Bom é nomeado definitivamente em lugar do quadro.

13 - Se o docente obtiver avaliação do desempenho de Regular será facultada a oportunidade de

repetir o período probatório, sem interrupção funcional, devendo desenvolver o projecto individual

de formação e a acção pedagógica que lhe forem indicados, em termos idênticos aos previstos no n.º

7 do artigo 48.º

14 - Se o docente obtiver avaliação de desempenho de Insuficiente é, no termo do período probatório,

automaticamente exonerado do lugar do quadro em que se encontra provido.

15 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica a impossibilidade de o docente se

candidatar, a qualquer título, à docência no próprio ano ou no ano escolar seguinte, a menos que

demonstre ter completado a formação prevista no n.º 7 do artigo 48.º

16 - O tempo de serviço prestado pelo docente em período probatório é contado para efeitos de

acesso e progressão na categoria de ingresso da carreira docente, desde que classificado com

menção igual ou superior a Bom.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 31.º

Período probatório

1 - O período probatório destina-se a verificar a capacidade de adequação do docente ao perfil de

desempenho profissional exigível, tem a duração mínima de um ano escolar e é cumprido no

estabelecimento de educação ou de ensino onde aquele exerce a sua actividade docente.

2 - O período probatório corresponde ao primeiro ano escolar no exercício efectivo de funções da

categoria de professor, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 8 a 10.

3 - O período probatório do professor é acompanhado e apoiado, no plano didáctico, pedagógico e

científico, por um professor titular, detentor, preferencialmente, de formação especializada na área

de organização educacional e desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica e formação de

formadores e com menção igual ou superior a Bom na última avaliação do desempenho, a designar

pelo coordenador do departamento curricular ou do conselho de docentes respectivo.

4 - Compete ao professor titular a que se refere o número anterior:

a) Apoiar a elaboração e acompanhar a execução de um plano individual de trabalho para o docente

em período probatório que verse as componentes científica, pedagógica e didáctica;

b) Apoiar o docente em período probatório na preparação e planeamento das aulas, bem como na

reflexão sobre a respectiva prática pedagógica, ajudando-o na sua melhoria;

c) Avaliar o trabalho individual desenvolvido;

d) Elaborar relatório circunstanciado da actividade desenvolvida, incluindo os dados da observação

realizada;

e) Participar no processo de avaliação do desempenho do docente em período probatório.

5 - O docente em período probatório fica impossibilitado de acumular outras funções, públicas ou

privadas.

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6 - A componente não lectiva de estabelecimento neste período fica adstrita, enquanto necessário, à

frequência de acções de formação, assistência a aulas de outros professores ou realização de

trabalhos de grupo indicadas pelo professor de acompanhamento e apoio.

7 - A avaliação do desempenho do docente em período probatório é objecto de regulamentação

específica, nos termos previstos no n.º 5 do artigo 40.º

8 - O período probatório é suspenso sempre que o docente se encontre em situação de ausências ao

serviço legalmente equiparadas a prestação de trabalho efectivo por um período superior a seis

semanas consecutivas ou interpoladas, sem prejuízo da manutenção dos direitos e regalias inerentes

à continuidade do vínculo laboral.

9 - Finda a situação que determinou a suspensão prevista no número anterior, o docente retoma ou

inicia, consoante o caso, o exercício efectivo das suas funções, tendo de completar o período

probatório em falta.

10 - Para além dos motivos referidos no n.º 8, o período probatório do docente que faltar

justificadamente por um período correspondente a 15 dias de actividade lectiva é repetido no ano

escolar seguinte.

11 - O docente em nomeação provisória que conclua o período probatório com avaliação do

desempenho igual ou superior a Bom é nomeado definitivamente em lugar do quadro.

12 - Se o docente obtiver avaliação do desempenho de Regular será facultada a oportunidade de

repetir o período probatório, sem interrupção funcional, devendo desenvolver o projecto individual

de formação e a acção pedagógica que lhe forem indicados, em termos idênticos aos previstos no n.º

7 do artigo 48.º

13 - Se o docente obtiver avaliação de desempenho de Insuficiente é, no termo do período probatório,

automaticamente exonerado do lugar do quadro em que se encontra provido.

14 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica a impossibilidade de o docente se

candidatar, a qualquer título, à docência no próprio ano ou no ano escolar seguinte, a menos que

demonstre ter completado a formação prevista no n.º 7 do artigo 48.º

15 - O tempo de serviço prestado pelo docente em período probatório é contado para efeitos de

acesso e progressão na categoria de ingresso da carreira docente, desde que classificado com

menção igual ou superior a Bom.

16 - Para efeitos de conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva, considera-se

dispensado do período probatório o docente que tenha exercido funções docentes em regime de

contrato, no mesmo nível de ensino e grupo de recrutamento, por tempo correspondente a um ano

escolar, desde que cumprido com horário igual ou superior a vinte horas e avaliação de desempenho

igual ou superior a Bom.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 31.º

Nomeação definitiva

A nomeação provisória converte-se em nomeação definitiva em lugar do quadro de escola ou do

quadro de zona pedagógica, independentemente de quaisquer formalidades:

a) No início do ano escolar subsequente à conclusão do período probatório com menção de Satisfaz,

no caso de docentes titulares de qualificação profissional para a docência;

b) No início do ano escolar subsequente à conclusão da profissionalização em exercício ou ao

ingresso na carreira, no caso dos docentes titulares de qualificação profissional para a docência a

que se refere o n.º 4 do artigo seguinte.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 31.º

Nomeação definitiva

A nomeação provisória converte-se em nomeação definitiva em lugar do quadro de escola ou do

quadro de zona pedagógica, independentemente de quaisquer formalidades:

a) No início do ano escolar subsequente à conclusão do período probatório com menção de Satisfaz,

não dependendo da conclusão do período de indução referido no n.º 2 do artigo 32.º no caso de

docentes titulares de qualificação profissional para a docência;

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b) No início do ano escolar subsequente à conclusão da profissionalização em exercício ou ao

ingresso na carreira, no caso dos docentes titulares de qualificação profissional para a docência a

que se refere o artigo 144.º.

Artigo 32.º

Nomeação definitiva

1 - A nomeação provisória converte-se em nomeação definitiva em lugar do quadro,

independentemente de quaisquer formalidades, no início do ano escolar subsequente à conclusão do

período probatório com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom.

2 - A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva é promovida pelo órgão de direcção

executiva do agrupamento ou escola não agrupada até 20 dias antes do termo daquela nomeação e

produz efeitos, em qualquer caso, a partir de 1 de Setembro.

3 - Em caso de prorrogação do período probatório prevista nos n.ºs 8 a 10 do artigo anterior, a

conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva produz efeitos reportados ao início do ano

escolar em que ocorra a sua conclusão.

4 - A nomeação do docente que observe os requisitos previstos no n.º 16 do artigo anterior é

automaticamente convertida em nomeação definitiva.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 32.º

Período probatório

1 - O período probatório destina-se a verificar da adequação profissional do docente às funções a

desempenhar, tem a duração de um ano e é cumprido no estabelecimento de educação ou de ensino

onde aquele exerce a sua actividade docente.

2 - No decurso do período probatório o docente é pedagogicamente apoiado por um docente de

nomeação definitiva do respectivo estabelecimento de educação ou de ensino, em termos a definir por

despacho do Ministro da Educação.

3 - O período probatório corresponde ao primeiro ano do respectivo escalão de ingresso na carreira

dos docentes com qualificação profissional para a docência.

4 - O tempo de serviço prestado por docentes com qualificação profissional para a docência em

regime de contratação, por um período mínimo de um ano escolar, computado até ao limite máximo

de dois anos lectivos, é contado para efeitos de conclusão do período probatório, desde que

classificado com menção qualitativa de Satisfaz.

5 - Aos docentes titulares de habilitação própria para a docência com nomeação provisória é

considerado como período probatório o tempo de serviço docente prestado até à respectiva aquisição

da habilitação profissional, desde que classificado com menção qualitativa de Satisfaz.

6 - A obtenção da menção de Não satisfaz no final do período probatório determina a exoneração do

docente do lugar do quadro em que se encontrava provisoriamente provido e a impossibilidade de

voltar a candidatar-se à docência num período de dois anos escolares, durante o qual não pode

igualmente ser contratado para o exercício de funções docentes.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 32.º

Período probatório

1 - O período probatório destina-se a verificar da adequação profissional do docente às funções a

desempenhar e é cumprido no estabelecimento de educação ou de ensino onde inicie a actividade

docente.

2 - Sem prejuízo do regime de apoio previsto para o período de indução, no decurso do período

probatório o docente é pedagogicamente apoiado por um docente de nomeação definitiva do

respectivo estabelecimento de educação ou de ensino, em termos a definir por despacho do Ministro

da Educação.

3 - O período probatório corresponde ao primeiro ano do respectivo escalão de ingresso na carreira

dos docentes com qualificação profissional para a docência.

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4 - Aos docentes apenas titulares de habilitação para a docência é considerado como período

probatório o tempo de serviço prestado até à respectiva aquisição da qualificação profissional, desde

que classificado com menção de Satisfaz.

5 - A obtenção da menção de Não satisfaz no final do período probatório determina a exoneração do

docente do lugar do quadro em que se encontrava provisoriamente provido e a impossibilidade de

voltar a candidatar-se à docência num período de dois anos escolares, durante o qual não pode

igualmente ser contratado para o exercício de funções docentes.

Artigo 33.º

Contrato administrativo

1 - O exercício transitório de funções docentes pode ser assegurado por indivíduos que preencham os

requisitos de admissão a concurso, em regime de contrato administrativo, tendo em vista a satisfação

de necessidades residuais do sistema educativo não colmatadas por pessoal docente dos quadros que

sobrevenham até ao final do primeiro período lectivo, sem prejuízo das disposições especiais

constantes da legislação própria a que se refere o n.º 4 do artigo 29.º

2 - Os princípios a que obedece a contratação de pessoal docente ao abrigo do número anterior são

fixados por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração

pública e da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro)

Artigo 33.º

Contrato administrativo

1 - O desempenho de funções docentes pode ser assegurado em regime de contrato administrativo de

provimento, quando haja conveniência em confiar a técnicos especializados a regência de disciplinas

tecnológicas, artísticas, vocacionais e de aplicação ou que constituam inovação pedagógica.

2 - O exercício transitório de funções docentes pode ser assegurado por indivíduos que preencham os

requisitos de admissão a concurso de provimento, em regime de contrato administrativo, tendo em

vista a satisfação de necessidades do sistema educativo não colmatadas pelo pessoal docente dos

quadros de zona pedagógica ou resultantes de ausências temporárias de docentes que não possam ser

supridas nos termos do n.º 2 do artigo 27.º do presente diploma.

3 - O regime do contrato previsto no n.º 1 é o constante do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro,

para o contrato administrativo de provimento, com excepção do disposto sobre requisitos

habilitacionais e qualificações profissionais, que são os que vierem a ser fixados aquando da

publicitação da oferta de emprego.

4 - Os princípios a que obedece a contratação de pessoal docente ao abrigo do n.º 2 deste artigo são

fixados por portaria dos Ministros das Finanças e da Educação.

CAPÍTULO VII

Carreira docente

SUBCAPÍTULO I

Princípios gerais

Artigo 34.º

Natureza e estrutura da carreira docente

1 - O pessoal docente que desempenha funções de educação ou de ensino, com carácter permanente,

sequencial e sistemático, constitui, nos termos da lei geral, um corpo especial da Administração

Pública dotado de uma carreira própria.

2 - A carreira docente estrutura-se na categoria de professor.

3 - (revogado).

4 - Cada categoria é integrada por escalões a que correspondem índices remuneratórios diferenciados,

de acordo com o anexo I do presente Estatuto, que dele faz parte integrante.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

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Artigo 34.º

Natureza e estrutura da carreira docente

1 - O pessoal docente que desempenha funções de educação ou de ensino, com carácter permanente,

sequencial e sistemático, constitui, nos termos da lei geral, um corpo especial da Administração

Pública dotado de uma carreira própria.

2 - A carreira docente desenvolve-se pelas categorias hierarquizadas de:

a) Professor;

b) Professor titular.

3 - À categoria de professor titular, além das funções de professor, correspondem funções

diferenciadas pela sua natureza, âmbito e grau de responsabilidade.

4 - Cada categoria é integrada por escalões a que correspondem índices remuneratórios

diferenciados, de acordo com o anexo I do presente Estatuto, que dele faz parte integrante.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 34.º

Carreira docente

O pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário constitui um corpo

especial e integra-se numa carreira única.

Artigo 35.º

Conteúdo funcional

1 - As funções do pessoal docente são exercidas com responsabilidade profissional e autonomia

técnica e científica, sem prejuízo do número seguinte.

2 - O docente desenvolve a sua actividade profissional de acordo com as orientações de política

educativa e observando as exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações

programáticas ou curriculares em vigor, bem como do projecto educativo da escola.

3 - São funções do pessoal docente em geral:

a) Leccionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo com as

necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no cumprimento do serviço docente

que lhe seja atribuído;

b) Planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo de alunos nas áreas

disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

c) Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das aprendizagens e participar

no serviço de exames e reuniões de avaliação;

d) Elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva avaliação;

e) Promover, organizar e participar em todas as actividades complementares, curriculares e

extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto educativo da escola, dentro e fora do

recinto escolar;

f) Organizar, assegurar e acompanhar as actividades de enriquecimento curricular dos alunos;

g) Assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de acompanhamento de alunos

determinados pela administração educativa e cooperar na detecção e acompanhamento de dificuldades

de aprendizagem;

h) Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os respectivos pais e

encarregados de educação;

i) Facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e profissional dos alunos, em

colaboração com os serviços especializados de orientação educativa;

j) Participar nas actividades de avaliação da escola;

l) Orientar a prática pedagógica supervisionada a nível da escola;

m) Participar em actividades de investigação, inovação e experimentação científica e pedagógica;

n) Organizar e participar, como formando ou formador, em acções de formação contínua e

especializada;

o) Desempenhar as actividades de coordenação administrativa e pedagógica que não sejam exclusivas

dos docentes posicionados no 4.º escalão ou superior.

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4 - As funções de coordenação, orientação, supervisão pedagógica e avaliação do desempenho são

reservadas aos docentes posicionados no 4.º escalão ou superior, detentores, preferencialmente, de

formação especializada.

5 - Em casos excepcionais devidamente fundamentados, os docentes posicionados no 3.º escalão

podem exercer as funções referidas no número anterior desde que detentores de formação

especializada.

6 - Os docentes dos dois últimos escalões da carreira, desde que detentores de formação especializada,

podem candidatar-se, com possibilidade de renúncia a produzir efeitos no termo de cada ano escolar, a

uma especialização funcional para o exercício exclusivo ou predominante das funções de supervisão

pedagógica, gestão da formação, desenvolvimento curricular, avaliação do desempenho e

administração escolar, em termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área

da educação.

7 - As funções previstas no n.º 4 são atribuídas prioritariamente aos docentes referidos no número

anterior.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 35.º

Conteúdo funcional

1 - As funções do pessoal docente são exercidas com responsabilidade profissional e autonomia

técnica e científica, sem prejuízo do número seguinte.

2 - O docente desenvolve a sua actividade profissional de acordo com as orientações de política

educativa e observando as exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações

programáticas ou curriculares em vigor, bem como do projecto educativo da escola.

3 - São funções do pessoal docente em geral:

a) Leccionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo com as

necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no cumprimento do serviço docente

que lhe seja atribuído;

b) Planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo de alunos nas

áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

c) Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das aprendizagens e

participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;

d) Elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva avaliação;

e) Promover, organizar e participar em todas as actividades complementares, curriculares e

extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto educativo da escola, dentro e fora do

recinto escolar;

f) Organizar, assegurar e acompanhar as actividades de enriquecimento curricular dos alunos;

g) Assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de acompanhamento de alunos

determinados pela administração educativa e cooperar na detecção e acompanhamento de

dificuldades de aprendizagem;

h) Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os respectivos pais e

encarregados de educação;

i) Facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e profissional dos alunos, em

colaboração com os serviços especializados de orientação educativa;

j) Participar nas actividades de avaliação da escola;

l) Orientar a prática pedagógica supervisionada a nível da escola;

m) Participar em actividades de investigação, inovação e experimentação científica e pedagógica;

n) Organizar e participar, como formando ou formador, em acções de formação contínua e

especializada;

o) Desempenhar as actividades de coordenação administrativa e pedagógica que não sejam

exclusivamente cometidas ao professor titular.

4 - Além das previstas no número anterior, são funções específicas da categoria de professor titular:

a) A coordenação pedagógica do ano, ciclo ou curso;

b) A direcção de centros de formação das associações de escolas;

c) A coordenação de departamentos curriculares e conselhos de docentes;

d) O exercício das funções de acompanhamento e apoio à realização do período probatório;

e) A elaboração e correcção das provas nacionais de avaliação de conhecimentos e competências

para admissão na carreira docente;

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f) A participação no júri da prova pública para admissão ao concurso de acesso à categoria de

professor titular.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 35.º

Progressão na carreira

A progressão nos escalões da carreira docente realiza-se nos termos da legislação aplicável e do

disposto nos artigos seguintes do presente Estatuto

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 35.º

Acesso na carreira

A progressão e a promoção nos escalões da carreira docente fazem-se nos termos dos artigos 8.º, 9.º,

10.º e 11.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro.

Artigo 36.º

Ingresso

1 - O ingresso na carreira docente faz-se mediante concurso destinado ao provimento de lugar do

quadro de entre os docentes que satisfaçam os requisitos de admissão a que se refere o artigo 22.º

2 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o ingresso na carreira faz-se no 1.º escalão.

3 - O ingresso na carreira dos docentes portadores de habilitação profissional adequada faz-se no

escalão correspondente ao tempo de serviço prestado em funções docentes e classificado com a

menção qualitativa mínima de Bom, independentemente do título jurídico da relação de trabalho

subordinado, de acordo com os critérios gerais de progressão, em termos a definir por portaria do

membro do Governo responsável pela área da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 36.º

Ingresso

1 - O ingresso na carreira docente faz-se mediante concurso destinado ao provimento de lugar do

quadro da categoria de professor de entre os docentes que satisfaçam os requisitos de admissão a que

se refere o artigo 22.º

2 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o ingresso na carreira docente faz-se no 1.º escalão

da categoria de professor.

3 - O ingresso na carreira dos docentes portadores de habilitação profissional adequada faz-se no

escalão da categoria de professor correspondente ao tempo de serviço prestado em funções docentes

e classificado com a menção qualitativa mínima de Bom, independentemente do título jurídico da

relação de trabalho subordinado, de acordo com os critérios gerais de progressão.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 36.º

Exercício de funções não docentes

1 - Não são considerados na contagem do tempo de serviço docente efectivo, para efeitos de

progressão na carreira docente, os períodos referentes a requisição, destacamento e comissão de

serviço para o exercício de funções não docentes, desde que não revistam natureza técnico-

pedagógica.

2 - Para efeitos do presente diploma, entende-se por funções de natureza técnico-pedagógica as que,

pela sua especialização, especificidade ou especial relação com o sistema de educação e de ensino,

requerem, para o respectivo exercício, as qualificações e exigências de formação próprias do pessoal

docente.

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(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 36.º

Apreciação da candidatura

1 - A candidatura a apresentar pelo docente nos termos do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de

18 de Novembro, é apreciada por júri constituído por um presidente e quatro vogais, a nomear por

despacho do Ministro da Educação de entre individualidades de reconhecido mérito no domínio da

educação e do ensino.

2 - Um dos membros do júri será obrigatoriamente um docente do mesmo nível de ensino e ou do

mesmo grupo de docência do candidato, encontrando-se obrigatoriamente em escalão superior ao

deste último.

3 - A apreciação do júri tem por objecto a avaliação, em provas públicas, do curriculum do candidato

e de um trabalho de natureza educacional a apresentar por este, em termos a regulamentar por

despacho do Ministro da Educação.

4 - Do despacho referido no número anterior constarão as condições em que os candidatos podem ser

dispensados da apresentação do trabalho.

Artigo 37.º

Progressão

1 - A progressão na carreira docente consiste na alteração do índice remuneratório através da mudança

de escalão.

2 - O reconhecimento do direito à progressão ao escalão seguinte depende da verificação cumulativa

dos seguintes requisitos:

a) Da permanência de um período mínimo de serviço docente efectivo no escalão imediatamente

anterior;

b) Da atribuição, na última avaliação do desempenho, de menção qualitativa não inferior a Bom;

c) Da frequência, com aproveitamento, de formação contínua ou de cursos de formação especializada,

pelos docentes em exercício efectivo de funções em estabelecimentos de ensino não superior durante,

pelo menos, metade do ciclo avaliativo, num total não inferior a:

i) 25 horas, no 5.º escalão da carreira docente;

ii) 50 horas, nos restantes escalões da carreira docente.

3 - A progressão aos 3.º, 5.º e 7.º escalões depende, além dos requisitos previstos no número anterior,

do seguinte:

a) Observação de aulas, no caso da progressão aos 3.º e 5.º escalões;

b) Obtenção de vaga, no caso da progressão aos 5.º e 7.º escalões.

4 - A obtenção das menções de Excelente e Muito bom nos 4.º e 6.º escalões permite a progressão ao

escalão seguinte, sem a observância do requisito relativo à existência de vagas.

5 - Os módulos de tempo de serviço docente nos escalões têm a duração de quatro anos, com

excepção do tempo de serviço no 5.º escalão que tem a duração de dois anos.

6 – (revogado)

7 - A progressão aos 5.º e 7.º escalões, nos termos referidos na alínea b) do n.º 3, processa-se

anualmente e havendo lugar à adição de um factor de compensação por cada ano suplementar de

permanência nos 4.º ou 6.º escalões aos docentes que não obtiverem vaga, em termos a definir por

portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração Pública e

da educação.

8 - A progressão ao escalão seguinte opera-se nos seguintes momentos:

a) A progressão aos 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º e 10.º escalões opera-se na data em que o docente perfaz o

tempo de serviço no escalão, desde que tenha cumprido os requisitos de avaliação do desempenho,

incluindo observação de aulas quando obrigatório e formação contínua previstos nos números

anteriores, sendo devido o direito à remuneração correspondente ao novo escalão a partir do 1.º dia do

mês subsequente a esse momento e reportado também a essa data;

b) A progressão aos 5.º e 7.º escalões opera-se na data em que o docente obteve vaga para progressão,

desde que tenha cumprido os requisitos de avaliação do desempenho, incluindo observação de aulas

quando obrigatório e formação contínua previstos nos números anteriores, sendo devido o direito à

remuneração correspondente ao novo escalão a partir do 1.º dia do mês subsequente a esse momento e

reportado também a essa data.

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9 - A listagem dos docentes que progrediram de escalão é afixada semestralmente nos

estabelecimentos de educação ou de ensino.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 37.º

Progressão

1 - A progressão na carreira docente consiste na alteração do índice remuneratório através da

mudança de escalão.

2 - O reconhecimento do direito à progressão ao escalão seguinte depende da verificação cumulativa

dos seguintes requisitos:

a) Da permanência de um período mínimo de serviço docente efectivo no escalão imediatamente

anterior;

b) Da atribuição, nas duas últimas avaliações do desempenho, de menções qualitativas não inferiores

a Bom;

c) Frequência, com aproveitamento, de módulos de formação contínua que correspondam, na média

do número de anos de permanência no escalão, a 25 horas anuais ou, em alternativa, de cursos de

formação especializada.

3 - A progressão aos 3.º, 5.º e 7.º escalões depende, além dos requisitos previstos no número anterior,

do seguinte:

a) Observação de aulas, no caso da progressão aos 3.º e 5.º escalões;

b) Obtenção de vaga, no caso da progressão aos 5.º e 7.º escalões.

4 - Para os efeitos previstos neste artigo, a obtenção de menção qualitativa inferior a Bom no período

em avaliação, determina o acréscimo de idêntico período com avaliação qualitativa mínima de Bom

ou superior.

5 - Os módulos de tempo de serviço docente nos escalões têm a duração de quatro anos, com

excepção do tempo de serviço no 5.º escalão que tem a duração de dois anos.

6 – (revogado)

7 - A progressão aos 5.º e 7.º escalões, nos termos referidos na alínea b) do n.º 3, processa-se

anualmente e havendo lugar à adição de um factor de compensação por cada ano suplementar de

permanência nos 4.º ou 6.º escalões aos docentes que não obtiverem vaga, em termos a definir por

portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração Pública e

da educação.

8 - A progressão ao escalão seguinte opera-se nos seguintes momentos:

a) A progressão aos 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º e 10.º escalões opera-se na data em que o docente perfaz o

tempo de serviço no escalão, desde que tenha cumprido os requisitos de avaliação do desempenho,

incluindo observação de aulas quando obrigatório e formação contínua previstos nos números

anteriores, sendo devido o direito à remuneração correspondente ao novo escalão a partir do 1.º dia

do mês subsequente a esse momento e reportado também a essa data;

b) A progressão aos 5.º e 7.º escalões opera-se na data em que o docente obteve vaga para

progressão, desde que tenha cumprido os requisitos de avaliação do desempenho, incluindo

observação de aulas quando obrigatório e formação contínua previstos nos números anteriores,

sendo devido o direito à remuneração correspondente ao novo escalão a partir do 1.º dia do mês

subsequente a esse momento e reportado também a essa data.

9 - A listagem dos docentes que progrediram de escalão é afixada semestralmente nos

estabelecimentos de educação ou de ensino.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 37.º

Progressão

1 - A progressão na carreira docente consiste na mudança de escalão dentro de cada categoria.

2 - O reconhecimento do direito à progressão ao escalão seguinte da categoria depende da

verificação cumulativa dos seguintes requisitos:

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a) Na categoria de professor, da permanência de um período mínimo de serviço docente efectivo no

escalão imediatamente anterior, com, pelo menos, dois períodos de avaliação de desempenho em que

seja atribuída a menção qualitativa mínima de Bom;

b) Na categoria de professor titular, da permanência de um período mínimo de serviço docente

efectivo no escalão imediatamente anterior, com, pelo menos, três períodos de avaliação de

desempenho em que seja atribuída a menção qualitativa mínima de Bom;

c) Frequência, com aproveitamento, de módulos de formação contínua que, no período em avaliação,

correspondam, em média, a vinte e cinco horas anuais.

3 - Excepcionam-se do disposto na alínea a) do número anterior os 5.º e 6.º escalões da categoria de

professor, para os quais é exigido, respectivamente, um e três períodos de avaliação.

4 - Para os efeitos previstos neste artigo, a obtenção de menção qualitativa inferior a Bom no período

em avaliação, determina o acréscimo de idêntico período com avaliação qualitativa mínima de Bom

ou superior.

5 - Os módulos de tempo de serviço docente nos escalões de cada categoria têm a seguinte duração:

a) Professor:

i) 1.º a 4.º escalões - quatro anos;

ii) 5.º escalão - dois anos;

iii) 6.º escalão - seis anos;

b) Professor titular - seis anos.

6 - Progridem ao 6.º escalão da categoria de professor os docentes que cumpram cumulativamente os

seguintes requisitos:

a) Completem o módulo de tempo de serviço no escalão anterior;

b) Obtenham no mesmo período de tempo avaliação de desempenho não inferior a Bom;

c) Tenham sido opositores ao concurso de acesso a que se refere o artigo seguinte e não tenham sido

providos na categoria por inexistência de vaga.

7 - O tempo de serviço prestado no 6.º escalão da categoria de professor conta, para efeitos de

progressão, como tempo de serviço efectivo prestado no 1.º escalão da categoria de professor titular,

até ao limite de seis anos, após o provimento nesta última categoria.

8 - A progressão ao escalão seguinte da categoria opera-se na data em que o docente perfaz o tempo

de serviço no escalão, desde que tenha cumprido todos os requisitos previstos nos números

anteriores, sendo devido o direito à remuneração correspondente ao novo escalão a partir do 1.º dia

do mês subsequente a esse momento e reportado também a essa data.

9 - A listagem dos docentes que progrediram de escalão é afixada semestralmente nos

estabelecimentos de educação ou de ensino.

(Redacção do Decreto-Lei nº 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 37.º

Progressão

1 - A progressão na carreira docente consiste na mudança de escalão dentro de cada categoria.

2 - O reconhecimento do direito à progressão ao escalão seguinte da categoria depende da

verificação cumulativa dos seguintes requisitos:

a) Na categoria de professor, da permanência de um período mínimo de serviço docente efectivo no

escalão imediatamente anterior, com, pelo menos, dois períodos de avaliação de desempenho em que

seja atribuída a menção qualitativa mínima de Bom;

b) Na categoria de professor titular, da permanência de um período mínimo de serviço docente

efectivo no escalão imediatamente anterior, com, pelo menos, três períodos de avaliação de

desempenho em que seja atribuída a menção qualitativa mínima de Bom;

c) Frequência, com aproveitamento, de módulos de formação contínua que, no período em avaliação,

correspondam, em média, a vinte e cinco horas anuais.

3 - Para os efeitos previstos neste artigo, a obtenção de menção qualitativa inferior a Bom no período

em avaliação, determina o acréscimo de idêntico período com avaliação qualitativa mínima de Bom

ou superior.

4 - Os módulos de tempo de serviço docente nos escalões de cada categoria têm a seguinte duração:

a) Professor - cinco anos, excepto nos 4.º e 5.º escalões, cuja duração é de quatro anos;

b) Professor titular - seis anos.

5 - Progridem ao 6.º escalão da categoria de professor os docentes que cumpram cumulativamente os

seguintes requisitos:

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a) Completem o módulo de tempo de serviço no escalão anterior;

b) Obtenham no mesmo período de tempo avaliação de desempenho não inferior a Bom;

c) Tenham sido opositores ao concurso de acesso a que se refere o artigo seguinte e não tenham sido

providos na categoria por inexistência de vaga.

6 - O tempo de serviço prestado no 6.º escalão da categoria de professor conta, para efeitos de

progressão, como tempo de serviço efectivo prestado no 1.º escalão da categoria de professor titular,

até ao limite de seis anos, após o provimento nesta última categoria.

7 - O direito à remuneração correspondente ao escalão seguinte da categoria vence-se a partir do 1.º

dia do mês subsequente àquele em que se verificarem todos os requisitos previstos no n.º 2 e reporta-

se à data em que se encontre preenchida a condição de tempo de serviço prevista.

8 - A listagem dos docentes que progrediram de escalão é afixada semestralmente nos

estabelecimentos de educação ou de ensino.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

(O Acórdão do Tribunal Constitucional nº 153/2001, publicado no Diário da República, I-A Série, nº

112, de 15 de Maio, declarou a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma

constante do art. 37º, nºs 2 e 3, (veja-se a versão original - interpolado nosso) na medida em que

exclui da contagem do tempo de serviço efectivo prestado em funções docentes as ausências do

trabalho determinadas pelo exercício do direito à greve)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 37.º

Licenças e perda de antiguidade

Não são considerados na contagem de tempo de serviço docente efectivo, para efeitos de progressão

na carreira docente, os períodos referentes a:

a) Licença sem vencimento por 90 dias;

b) Licença sem vencimento por um ano;

c) Licença, para acompanhamento do cônjuge no estrangeiro;

d) Licença sem vencimento de longa duração;

e) Perda de antiguidade.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 37.º

Serviço efectivo prestado em funções docentes

1 - Não são considerados na contagem de tempo de serviço defectivo prestado em funções docentes,

para efeitos de progressão e promoção na carreira docente, os períodos referentes a:

a) Requisição, destacamento e comissão de serviço para o exercício de funções não docentes que não

revistam natureza técnico-pedagógica;

b) Licença sem vencimento por 90 dias;

c) Licença sem vencimento por um ano;

d) Licença para acompanhamento do cônjuge no estrangeiro;

e) Licença de longa duração;

f) Perda de antiguidade.

2 - Na contagem de tempo de serviço docente efectivo prestado em cada escalão não é ainda

considerada, para efeitos de progressão, a totalidade dos períodos de ausência, nos casos em que

esta exceda o produto do número de anos do escalão por sete semanas.

3 - Para efeitos do cômputo previsto no número anterior, são consideradas como ausências todas as

faltas justificadas, seguidas ou interpoladas, exceptuadas as faltas por acidente em serviço e por

doença protegida ou prolongada.

4 - Para efeitos do presente diploma, entende-se por funções de natureza técnico-pedagógica as que,

pela sua especialização, especificidade ou especial relação com o sistema de educação e de ensino,

requerem, para o respectivo exercício, as qualificações e exigências de formação próprias do pessoal

docente.

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(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

(O Acórdão do Tribunal Constitucional nº 153/2001, publicado no Diário da República, I-A Série, nº

112, de 15 de Maio, declarou a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma

constante do art. 37º, nºs 2 e 3, na medida em que exclui da contagem do tempo de serviço efectivo

prestado em funções docentes as ausências do trabalho determinadas pelo exercício do direito à

greve)

Artigo 38.º

Equiparação a serviço docente efectivo

É equiparado a serviço efectivo em funções docentes todo aquele que for prestado pelo pessoal

docente em cargo ou função cujo regime legal preveja a salvaguarda na carreira de origem do direito à

contagem do tempo de serviço prestado.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 38.º

Acesso

1 - O recrutamento para a categoria de professor titular faz-se mediante concurso documental aberto

para o preenchimento de vaga existente no quadro do agrupamento ou escola não agrupada e

destinada à categoria e departamento ou grupo de recrutamento respectivo.

2 - Podem ser opositores ao concurso de acesso à categoria de professor titular os professores que,

cumulativamente, preencham os seguintes requisitos:

a) Detenham, pelo menos, 16 anos de serviço docente efectivo, com avaliação de desempenho igual

ou superior a Bom durante o referido período;

b) Tenham sido aprovados em prova pública que incida sobre a actividade profissional desenvolvida

pelo docente com vista a demonstrar a sua aptidão para o exercício das funções específicas da

categoria de professor titular.

3 - A prova a que se refere a alínea b) do número anterior é realizada a pedido do docente a partir do

momento em que preencha os demais requisitos para acesso à categoria de professor titular ou

complete 14 anos de serviço docente com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom.

4 - O número de lugares a prover nos termos do n.º 1 não pode ultrapassar a dotação a fixar

anualmente por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, ponderados os

resultados da avaliação externa do estabelecimento escolar e ainda as perspectivas de

desenvolvimento de carreira dos docentes.

5 - Na ordenação dos candidatos ao concurso de acesso preferem, em caso de igualdade de

classificação, os docentes titulares do grau de mestre ou doutor em especialidade reconhecida para o

efeito por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, bem como os

docentes portadores de formação especializada nos domínios da administração escolar, orientação

educativa, organização e desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou formação de

formadores.

6 - No acesso à categoria de professor titular, a integração na respectiva escala indiciária faz-se no

1.º escalão dessa categoria, com excepção dos docentes posicionados no 7.º escalão da categoria de

professor que são integrados no 2.º escalão da categoria de professor titular.

7 - As normas reguladoras do concurso de acesso, da prova pública, bem como os instrumentos de

recrutamento e provimento a adoptar caso o concurso fique deserto, são definidos por decreto-lei.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 38.º

Acesso

1 - O recrutamento para a categoria de professor titular faz-se mediante concurso documental aberto

para o preenchimento de vaga existente no quadro do agrupamento ou escola não agrupada e

destinada à categoria e departamento ou grupo de recrutamento respectivo.

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2 - Podem ser opositores ao concurso de acesso à categoria de professor titular os professores que,

cumulativamente, preencham os seguintes requisitos:

a) Detenham, pelo menos, 18 anos de serviço docente efectivo, com avaliação de desempenho igual

ou superior a Bom durante o referido período;

b) Tenham sido aprovados em prova pública que incida sobre a actividade profissional desenvolvida

pelo docente com vista a demonstrar a sua aptidão para o exercício das funções específicas da

categoria de professor titular.

3 - A prova a que se refere a alínea b) do número anterior é realizada a pedido do docente a partir do

momento em que preencha os demais requisitos para acesso à categoria de professor titular ou

complete 15 anos de serviço docente com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom.

4 - O número de lugares a prover nos termos do n.º 1 não pode ultrapassar a dotação a fixar

anualmente por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, ponderados os

resultados da avaliação externa do estabelecimento escolar e ainda as perspectivas de

desenvolvimento de carreira dos docentes.

5 - Na ordenação dos candidatos ao concurso de acesso preferem, em caso de igualdade de

classificação, os docentes titulares do grau de mestre ou doutor em especialidade reconhecida para o

efeito por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, bem como os

docentes portadores de formação especializada nos domínios da administração escolar, orientação

educativa, organização e desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou formação de

formadores.

6 - No acesso à categoria de professor titular, a integração na respectiva escala indiciária faz-se no

1.º escalão dessa categoria.

7 - As normas reguladoras do concurso de acesso, da prova pública, bem como os instrumentos de

recrutamento e provimento a adoptar caso o concurso fique deserto, são definidos por decreto-lei.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 38.º

Equiparação a serviço docente efectivo

1 - É equiparado a serviço efectivo em funções docentes, para efeitos de progressão na carreira:

a) O exercício dos cargos de Presidente da República, deputado à Assembleia da República, membro

do Governo, Ministro da República para as Regiões Autónomas, Governador e Secretário Adjunto do

Governo de Macau e outros por lei a eles equiparados, membros dos Governos e das Assembleias

Regionais, governador civil e vice-governador civil, presidente e vice-presidente do Conselho

Económico e Social, presidente de câmara municipal e de comissão administrativa, vereador em

regime de permanência e presidente de junta de freguesia em regime de permanência;

b) O exercício dos cargos de chefe de gabinete do Presidente da República, chefe e membro da

respectiva Casa Civil, chefe de gabinete e adjunto do Presidente da Assembleia da República, dos

membros do Governo, dos Ministros da República e dos grupos parlamentares dos Governos e

Assembleias Regionais e, bem assim, de assessor do Primeiro-Ministro ou outros por lei a eles

equiparados;

c) O exercício de cargo ou função de reconhecido interesse público, desde que de natureza transitória

ou com prazo certo de duração, que não possa ser desempenhado em regime de acumulação;

d) O exercício de funções dirigentes nos termos da lei geral;

e) O exercício da actividade de dirigente sindical.

2 - Para efeitos do presente Estatuto, o interesse público do exercício de cargo ou função é

reconhecido pelo Ministro da Educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 38.º

Equiparação a serviço docente efectivo

1 - É equiparado a serviço efectivo em funções docentes para efeitos de progressão na carreira:

a) O exercício dos cargos de Presidente da República, deputado à Assembleia da República, membro

do Governo, Ministro da República para as regiões autónomas, Governador e Secretário-Adjunto do

Governo de Macau e outros por lei a eles equiparados, membros dos governos e das assembleias

regionais, governador civil e vice-governador civil, presidente e vice-presidente do Conselho

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Nacional do Plano, presidente de câmara municipal e de comissão administrativa ou vereador em

regime de permanência;

b) O exercício dos cargos de chefe de gabinete do Presidente da República, chefe e membro da

respectiva Casa Civil, chefe de gabinete e adjunto do Presidente da Assembleia da República, dos

membros do Governo, dos Ministro da Repúblia e dos grupos parlamentares, dos governos e

assembleias regionais e, bem assim, do assessor do Primeiro-Ministro ou outros por lei a eles

equiparados;

c) O exercício de cargo ou função de reconhecido interesse público, desde que de natureza transitória

ou com prazo certo de duração, que não possa ser desempenhado em regime de acumulação;

d) O exercício de funções dirigentes nos termos da lei geral;

e) O exercício da actividade de dirigente sindical.

2 - Para efeitos do presente Estatuto, o interesse público do exercício de cargo ou função é

reconhecido pelo Ministro da Educação.

SUBCAPÍTULO II

Condições de progressão e acesso na carreira

Artigo 39.º

Exercício de funções não docentes

1 - Na contagem do tempo de serviço docente efectivo para efeitos de progressão na carreira, são

considerados os períodos referentes a requisição, destacamento e comissão de serviço no exercício de

funções não docentes que revistam natureza técnico-pedagógica, desde que não excedam dois anos do

módulo de tempo de serviço que for necessário para os referidos efeitos com avaliação de

desempenho igual ou superior a Bom durante o referido período.

2 - Os períodos referentes a requisição, destacamento e comissão de serviço no exercício de funções

que revistam natureza técnico-pedagógica e que excedam o limite considerado no número anterior

relevam na contagem do tempo de serviço docente efectivo para efeitos de progressão na carreira se o

docente obtiver na primeira avaliação de desempenho posterior ao regresso ao serviço docente

efectivo menção qualitativa igual ou superior a Bom.

3 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, entende-se por funções de natureza técnico-

pedagógica as que, pela sua especialização, especificidade ou especial relação com o sistema de

educação e ensino, requerem, como condição para o respectivo exercício, as qualificações e

exigências de formação próprias do pessoal docente.

4 - Por portaria do membro do Governo responsável pela área da educação são fixadas as funções ou

cargos a identificar como de natureza técnico-pedagógica.

5 - O disposto nos números anteriores não prejudica a aplicação de legislação própria que salvaguarde

o direito à estabilidade no emprego de origem bem como à promoção e progressão na carreira pelo

exercício de determinados cargos ou funções.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 39.º

Avaliação do desempenho

1 - A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios

consagrados no artigo 36.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, incidindo sobre a actividade

desenvolvida, individualmente ou em grupo, na instituição educativa, no plano da educação e do

ensino e da prestação de outros serviços à comunidade e tendo em conta as qualificações

profissionais, pedagógicas e científicas do docente.

2 - A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade da educação e

ensino ministrados, através do desenvolvimento pessoal e profissional do docente, bem como a

adequação da organização do sistema educativo às necessidades manifestadas pela comunidade no

âmbito da educação, e realiza-se de acordo com parâmetros previamente definidos, tomando em

consideração o contexto sócio-educativo em que o docente desenvolve a sua actividade profissional,

devendo ser salvaguardados perfis mínimos de qualidade.

3 - Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da acção pedagógica e da eficácia profissional dos docentes;

b) Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento individual do docente;

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c) Permitir a inventariação das necessidades de formação e de reconversão profissional do pessoal

docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

e) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente.

4 - A avaliação do desempenho do pessoal docente obedece aos princípios gerais consagrados no

presente Estatuto, sem prejuízo de regulamentação do respectivo processo, a definir em decreto

regulamentar, mediada a participação das organizações sindicais do pessoal docente.

5 - No quadro das suas competências, incumbe à Inspecção-Geral de Ensino o acompanhamento

global do processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

6 - O decreto regulamentar previsto no n.º 4 regulamentará ainda o processo de avaliação dos

docentes que se encontrem no exercício de outras funções educativas ou nas situações previstas nas

alíneas c), d) e e) do n.º 1 do artigo 64.º, e ainda dos educadores de infância integrados no quadro

único do Ministério da Educação.

7 - Os docentes que se encontrem em exercício de cargos previstos no artigo 38.º do presente Estatuto

não estão sujeitos a avaliação do desempenho para efeitos de progressão nos escalões.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 39.º

Avaliação do desempenho

1 - A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios

consagrados no artigo 36.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, incidindo sobre a actividade

desenvolvida, individualmente ou em grupo, na instituição educativa, no plano da educação e do

ensino e da prestação de outros serviços à comunidade e tendo em conta as qualificações

profissionais, pedagógicas e científicas do docente.

2 - A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade da educação e

ensino ministrados, através do desenvolvimento pessoal e profissional do docente, bem como a

adequação da organização do sistema educativo às necessidades manifestadas pela comunidade no

âmbito da educação.

3 - Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da acção pedagógica e da eficácia profissional dos docentes;

b) Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento individual do docente;

c) Permitir a inventariação das necessidades de formação e de reconversão profissional do pessoal

docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

e) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente.

4 - A avaliação do desempenho do pessoal docente obecede aos princípios gerais consagrados no

presente Estatuto, sem prejuízo de regulamentação do respectivo processo, a definir em portaria do

Ministro da Educação.

5 - No quadro das suas competências, incumbe à Inspecção-Geral de Ensino o acompanhamento

global do processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

6 - A portaria prevista no n.º 4 regulamentará ainda o processo de avaliação dos docentes que se

encontrem no exercício de outras funções educativas ou nas situações previstas nas alíneas c), d) e e)

do n.º 1 do artigo 64.º, e ainda dos educadores de infância integrados no quadro único do Ministério

da Educação.

7 - Os docentes que se encontrem em exercício de cargos previstos no artigo 38.º do presente Estatuto

não estão sujeitos a avaliação do desempenho, para efeitos de progressão nos escalões.

Artigo 40.º

Caracterização e objectivos da avaliação do desempenho

1 - A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios

consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e

objectivos que enformam o sistema integrado de avaliação do desempenho da Administração Pública,

incidindo sobre a actividade desenvolvida e tendo em conta as qualificações profissionais,

pedagógicas e científicas do docente.

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2 - A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo

e das aprendizagens dos alunos e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e

profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

3 - Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;

b) Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão docente;

c) Identificar as necessidades de formação do pessoal docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

e) Diferenciar e premiar os melhores profissionais no âmbito do sistema de progressão da carreira

docente;

f) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;

g) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria do seu

desempenho;

h) Promover um processo de acompanhamento e supervisão da prática docente;

i) Promover a responsabilização do docente quanto ao exercício da sua actividade profissional.

4 - A regulamentação do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no presente Estatuto é

definida por decreto regulamentar.

5 - (Revogado)

6 - Os docentes que exerçam cargos ou funções cujo enquadramento normativo ou estatuto

salvaguarde o direito de progressão na carreira de origem e não tenham funções lectivas distribuídas

são avaliados, para efeitos do artigo 37.º, pela menção qualitativa que lhe tiver sido atribuída na última

avaliação do desempenho.

7 - O disposto no número anterior aplica-se aos docentes que permaneçam em situação de ausência ao

serviço equiparada a prestação efectiva de trabalho que inviabilize a verificação do requisito de tempo

mínimo para avaliação do desempenho.

8 - (Revogado.)

9 - Podem os docentes abrangidos pelo n.º 6 solicitar a avaliação do desempenho através de

ponderação curricular, em termos a definir por despacho normativo do membro do Governo

responsável pela área da educação, nos seguintes casos:

a) Na falta da avaliação do desempenho prevista no n.º 6;

b) Tendo sido atribuída a avaliação do desempenho prevista no n.º 6, pretendam a sua alteração;

c) Os docentes que permaneçam em situação de ausência ao serviço que inviabilize a verificação do

requisito de tempo mínimo para avaliação do desempenho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 40.º

Caracterização e objectivos da avaliação do desempenho

1 - A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios

consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e

objectivos que enformam o sistema integrado de avaliação do desempenho da Administração Pública,

incidindo sobre a actividade desenvolvida e tendo em conta as qualificações profissionais,

pedagógicas e científicas do docente.

2 - A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo

e das aprendizagens dos alunos e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e

profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

3 - Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;

b) Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão docente;

c) Identificar as necessidades de formação do pessoal docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

e) Diferenciar e premiar os melhores profissionais no âmbito do sistema de progressão da carreira

docente;

f) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;

g) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria do seu

desempenho;

h) Promover um processo de acompanhamento e supervisão da prática docente;

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i) Promover a responsabilização do docente quanto ao exercício da sua actividade profissional.

4 - A regulamentação do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no presente Estatuto é

definida por decreto regulamentar.

5 - (Revogado)

6 - Os docentes que exerçam cargos ou funções cujo enquadramento normativo ou estatuto

salvaguarde o direito de progressão na carreira de origem e não tenham funções lectivas distribuídas

podem optar, para efeitos do artigo 37.º, por uma das seguintes classificações:

a) A menção qualitativa que lhe tiver sido atribuída na última avaliação do desempenho em exercício

efectivo de funções docentes;

b) A primeira avaliação do desempenho que lhe for atribuída após o regresso ao serviço docente

efectivo.

7 - Podem ainda beneficiar da opção prevista no número anterior os docentes que permaneçam em

situação de ausência ao serviço equiparada a prestação efectiva de trabalho que inviabilize a

verificação do requisito de tempo mínimo para avaliação do desempenho.

8 - Em caso de opção pela avaliação a que se refere a alínea b) do n.º 6, a progressão opera para o

escalão correspondente ao tempo de serviço prestado, de acordo com os critérios fixados no artigo

37.º

9 - Podem os docentes abrangidos pelo n.º 6 solicitar a avaliação do desempenho através de

ponderação curricular, em termos a definir por despacho normativo do membro do Governo

responsável pela área da educação, nos seguintes casos:

a) Na falta da avaliação do desempenho prevista na alínea a) do n.º 6;

b) Tendo sido atribuída a avaliação do desempenho prevista na alínea a) do n.º 6, pretendam a sua

alteração.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 40.º

Caracterização e objectivos da avaliação do desempenho

1 - A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios

consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e

objectivos que enformam o sistema integrado de avaliação do desempenho da Administração Pública,

incidindo sobre a actividade desenvolvida e tendo em conta as qualificações profissionais,

pedagógicas e científicas do docente.

2 - A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados escolares dos

alunos e da qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal

e profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

3 - Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;

b) Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento individual do docente;

c) Permitir a inventariação das necessidades de formação do pessoal docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

e) Diferenciar e premiar os melhores profissionais;

f) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;

g) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria dos resultados

escolares;

h) Promover a excelência e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.

4 - A regulamentação do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no presente Estatuto é

definida por decreto regulamentar.

5 - O decreto regulamentar previsto no número anterior regula ainda o processo de avaliação do

desempenho dos professores titulares no exercício efectivo das respectivas funções, dos docentes em

período probatório ou em regime de contrato, bem como dos que se encontrem no exercício efectivo

de outras funções educativas.

6 - Os docentes que exerçam cargos ou funções cujo enquadramento normativo ou estatuto

salvaguarde o direito de promoção e progressão na carreira de origem e não tenham funções lectivas

distribuídas podem optar, para efeitos dos artigos 37.º e 38.º, por uma das seguintes classificações:

a) A menção qualitativa que lhe tiver sido atribuída na última avaliação do desempenho em exercício

efectivo de funções docentes;

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b) A primeira avaliação do desempenho que lhe for atribuída após o regresso ao serviço docente

efectivo.

7 - Podem ainda beneficiar da opção prevista no número anterior os docentes que permaneçam em

situação de ausência ao serviço equiparada a prestação efectiva de trabalho que inviabilize a

verificação do requisito de tempo mínimo para avaliação do desempenho.

8 - Em caso de opção pela avaliação a que se refere a alínea b) do n.º 6, a progressão opera para o

escalão da categoria correspondente ao tempo de serviço prestado, de acordo com os critérios

fixados no artigo 37.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 40.º

Avaliação ordinária ou extraordinária

A avaliação do desempenho do pessoal docente pode ser ordinária ou extraordinária.

Artigo 41.º

Relevância

1 - A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de:

a) Progressão na carreira;

b) Conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório;

c) Renovação do contrato;

d) Atribuição do prémio de desempenho.

2 - O tempo de serviço dos docentes em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo

resolutivo que não satisfaça a verificação do requisito do período mínimo exigido para a avaliação de

desempenho releva para todos os efeitos legais.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 41.º

Relevância

A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de:

a) Progressão na carreira;

b) Conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório;

c) Renovação do contrato;

d) Atribuição do prémio de desempenho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 41.º

Relevância

A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de:

a) Progressão e acesso na carreira;

b) Conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório;

c) Renovação do contrato;

d) Atribuição do prémio de desempenho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 41.º

Avaliação ordinária

1 - A avaliação ordinária dos docentes é expressa em menções qualitativas, com base em parâmetros

de avaliação previamente definidos, e incide sobre as diferentes dimensões da sua prática educativa e

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profissional, incluindo o seu percurso no domínio da formação contínua, de acordo com o disposto

nos artigos seguintes do presente Estatuto.

2 - A avaliação ordinária dos docentes integrados na carreira realiza-se:

a) No ano anterior à mudança de escalão, reportada à actividade docente desenvolvida no período

decorrido desde a última avaliação;

b) No final do período probatório, reportada à actividade docente desenvolvida no decurso deste.

3 - A avaliação ordinária dos docentes em situação de pré-carreira realiza-se:

a) Nos termos previstos na alínea a) do n.º 2, sendo para o efeito considerados os módulos de tempo

de serviço dos escalões da carreira docente referidos no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18

de Novembro;

b) No final do primeiro ano de exercício de funções, reportada à actividade docente desenvolvida no

decurso deste, para efeitos do disposto no n.º 5 do artigo 32.º do presente Estatuto.

4 - Nos casos em que a duração da situação de pré-carreira for inferior aos períodos referidos na

alínea a) do número anterior, a avaliação dos docentes apenas titulares de habilitação para a

docência realiza-se no termo daquela.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 41.º

Avaliação ordinária

1 - A avaliação ordinária exprime-se pelas menções qualitativas de Satisfaz e Não satisfaz.

2 - A avaliação ordinária dos docentes integrados na carreira realiza-se:

a) No ano anterior à mudança de escalão, reportada à actividade docente desenvolvida no período

decorrido desde a última avaliação;

b) No final do período probatório, reportada à actividade docente desenvolvida no decurso deste.

3 - A avaliação ordinária dos docentes em situação de pré-carreira realiza-se:

a) Nos termos previstos na alínea a) do n.º 2, sendo para o efeito considerados os módulos de tempo

de serviço dos escalões da carreira docente referidos no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18

de Novembro;

b) No final do primeiro ano de exercício de funções reportada à actividade docente desenvolvida no

decurso deste, para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 32.º do presente Estatuto.

4 - Nos casos em que a duração da situação de pré-carreira for inferior aos períodos referidos na

alínea a) do número anterior a avaliação dos docentes apenas titulares de habilitação para a

docência realiza-se no termo daquela.

Artigo 42.º

Âmbito e periodicidade

1 - A avaliação realiza-se segundo critérios previamente definidos que permitam aferir os padrões de

qualidade do desempenho profissional, tendo em consideração o contexto sócio-educativo em que se

desenvolve a sua actividade.

2 - A avaliação do desempenho do pessoal docente incide sobre as seguintes dimensões:

a) Científica e pedagógica;

b) (Revogada.)

c) Participação na escola e relação com a comunidade educativa;

d) Formação contínua e desenvolvimento profissional.

3 - Os ciclos de avaliação dos docentes integrados na carreira coincidem com o período

correspondente à duração dos escalões da carreira docente, devendo o processo de avaliação do

desempenho ser concluído no final do ano escolar anterior ao do fim do ciclo avaliativo.

4 - Os docentes integrados na carreira são sujeitos a avaliação do desempenho desde que tenham

prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se

refere o número anterior.

5 - A avaliação dos docentes em período probatório é feita no final do mesmo e reporta-se à actividade

desenvolvida no seu decurso.

6 - A avaliação dos docentes em regime de contrato a termo realiza-se no final do período de vigência

do respectivo contrato e antes da eventual renovação da sua colocação, desde que tenham prestado

serviço docente efectivo durante, pelo menos, 180 dias.

7 - (Revogado.)

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8 - A avaliação tem uma natureza interna e externa.

9 - A avaliação interna é efectuada pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada do docente e

realizada em todos os escalões.

10 - A avaliação externa centra-se na dimensão científica e pedagógica e realiza-se através da

observação de aulas por avaliadores externos, sendo obrigatória nas seguintes situações:

a) Docentes em período probatório;

b) Docentes integrados no 2.º e 4.º escalões da carreira docente;

c) Para atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão;

d) Docentes integrados na carreira que obtenham a menção de Insuficiente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 42.º

Âmbito e periodicidade

1 - A avaliação realiza-se segundo critérios previamente definidos que permitam aferir os padrões de

qualidade do desempenho profissional, tendo em consideração o contexto sócio-educativo em que se

desenvolve a sua actividade.

2 - A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:

a) Vertente profissional, social e ética;

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade educativa;

d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

3 - A avaliação do desempenho dos docentes realiza-se no final de cada período de dois anos lectivos

e reporta-se ao tempo de serviço nele prestado.

4 - Os docentes só são sujeitos a avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço

docente efectivo durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se refere o número

anterior.

5 - A avaliação dos docentes em período probatório é feita no final do mesmo e reporta-se à

actividade desenvolvida no seu decurso.

6 - A avaliação do pessoal docente contratado realiza-se no final do período de vigência do

respectivo contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado serviço docente

efectivo durante, pelo menos, seis meses.

7 - (Revogado.)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 42.º

Âmbito e periodicidade

1 - A avaliação realiza-se segundo critérios previamente definidos que permitam aferir os padrões de

qualidade do desempenho profissional, tendo em consideração o contexto sócio-educativo em que se

desenvolve a sua actividade.

2 - A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:

a) Vertente profissional e ética;

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar;

d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

3 - A avaliação do desempenho dos docentes realiza-se no final de cada período de dois anos

escolares e reporta-se ao tempo de serviço nele prestado.

4 - Os docentes só são sujeitos a avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço

docente efectivo durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se refere o número

anterior.

5 - A avaliação dos docentes em período probatório é feita no final do mesmo e reporta-se à

actividade desenvolvida no seu decurso.

6 - A avaliação do pessoal docente contratado realiza-se no final do período de vigência do

respectivo contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado serviço docente

efectivo durante, pelo menos, seis meses.

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7 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os avaliadores procedem, em cada ano escolar,

à recolha de toda a informação relevante para efeitos de avaliação do desempenho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 42.º

Processo de avaliação

1 - O processo de avaliação do desempenho inicia-se com a apresentação, pelo docente, ao órgão de

gestão do estabelecimento de educação ou de ensino onde exerce funções de um documento de

reflexão crítica sobre a actividade por si desenvolvida no período de tempo de serviço a que se

reporta.

2 - O documento de reflexão crítica referido no número anterior é objecto de apreciação pelo órgão

de gestão do estabelecimento de educação ou de ensino em que o docente exerce funções, o qual,

ouvido o órgão pedagógico, procede à avaliação do desempenho do docente, expressa na menção

qualitativa de Satisfaz, ou propõe a atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz a uma comissão

de avaliação.

3 - A comissão de avaliação a que se refere o número anterior tem a seguinte composição:

a) Um elemento designado pelo respectivo director regional de educação, que preside;

b) Um docente designado pelo órgão pedagógico do estabelecimento de educação ou de ensino em

que o docente presta serviço, preferencialmente do mesmo nível ou ciclo de educação ou de ensino;

c) Um docente ou uma individualidade de reconhecido mérito no domínio da educação, designado

pelo docente em avaliação.

4 - Para efeitos do disposto no n.º 2, o órgão pedagógico constituirá uma comissão especializada,

integrada por três ou cinco elementos, em termos a definir no decreto regulamentar previsto no n.º 4

do artigo 39.º do presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 42.º

Menção de Satisfaz

A menção qualitativa de Satisfaz é atribuída pelo órgão de administração e gestão do estabelecimento

de educação ou de ensino, desde que não se verifique qualquer das situações previstas no artigo 43.º,

na sequência da elaboração pelo docente de relatório crítico da actividade por si desenvolvida no

período de tempo de serviço a que se reporta a avaliação do desempenho, o qual constará sempre do

respectivo processo individual.

Artigo 43.º

Intervenientes no processo de avaliação do desempenho

1 - Intervêm no processo de avaliação do desempenho:

a) O presidente do conselho geral;

b) O director;

c) O conselho pedagógico;

d) A secção de avaliação de desempenho docente do conselho pedagógico;

e) Os avaliadores externos e internos;

f) Os avaliados.

2 - (Revogado.)

3 - (Revogado.)

4 - (Revogado.)

5 - A composição da secção de avaliação de desempenho docente do conselho pedagógico, bem como

as competências dos intervenientes mencionados no n.º 1, são definidas nos termos do n.º 4 do artigo

40.º

6 - (Revogado.)

7 - (Revogado.)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

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Artigo 43.º

Intervenientes no processo de avaliação do desempenho

1 - Intervêm no processo de avaliação do desempenho:

a) O avaliado;

b) O júri de avaliação;

c) A comissão de coordenação da avaliação do desempenho.

2 - Ao júri de avaliação cabe, para além da atribuição da avaliação do desempenho dos docentes, a

faculdade de emitir recomendações destinadas à melhoria da prática pedagógica e à qualificação do

desempenho profissional.

3 - Compete à comissão de coordenação da avaliação do desempenho:

a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a

sua aplicação;

b) Assegurar o respeito pela aplicação das percentagens máximas para a atribuição das menções de

Excelente e Muito bom e confirmar a atribuição da menção de Insuficiente.

4 - Intervém ainda no processo de avaliação do desempenho o director do agrupamento de escolas ou

escola não agrupada, ao qual compete:

a) Garantir a permanente adequação do processo de avaliação às especificidades da escola;

b) Coordenar e controlar o processo de avaliação de acordo com os princípios e regras definidos no

presente Estatuto.

5 - A composição do júri de avaliação e da comissão de coordenação da avaliação do desempenho,

bem como as suas competências, são definidas nos termos do n.º 4 do artigo 40.º

6 - (Revogado.)

7 - No quadro das suas competências, incumbe à Inspecção-Geral da Educação, em articulação com

o conselho científico para a avaliação de professores previsto no artigo 134.º, o acompanhamento

global do processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 43.º

Intervenientes no processo de avaliação do desempenho

1 - Intervêm no processo de avaliação do desempenho:

a) Os avaliados;

b) Os avaliadores;

c) A comissão de coordenação da avaliação do desempenho.

2 - São avaliadores:

a) O coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricular ou os professores titulares

que por ele forem designados quando o número de docentes a avaliar o justifique;

b) Um inspector com formação científica na área departamental do avaliado, designado pelo

inspector-geral da Educação, para avaliação dos professores titulares que exercem as funções de

coordenação do conselho de docentes ou do departamento curricular;

c) O presidente do conselho executivo ou o director da escola ou agrupamento de escolas em que o

docente presta serviço, ou um membro da direcção executiva por ele designado.

3 - A avaliação global é atribuída em reunião conjunta dos avaliadores.

4 - Compete ao presidente do conselho executivo ou ao director da escola ou agrupamento de

escolas:

a) Garantir a permanente adequação do processo de avaliação às especificidades da escola;

b) Coordenar e controlar o processo de avaliação de acordo com os princípios e regras definidos no

presente Estatuto.

5 - Em cada escola ou agrupamento de escolas funciona a comissão de coordenação da avaliação

constituída pelo presidente do conselho pedagógico, que a coordena, mais quatro membros do mesmo

conselho com a categoria de professor titular.

6 - Compete à comissão de coordenação da avaliação:

a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a

sua aplicação;

b) Validar as avaliações de Excelente, Muito bom e Insuficiente;

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c) Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor as medidas de

acompanhamento e correcção do desempenho insuficiente;

d) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

7 - No quadro das suas competências, incumbe à Inspecção-Geral da Educação, em articulação com

o conselho científico para a avaliação de professores previsto no artigo 134.º, o acompanhamento

global do processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 43.º

Menção qualitativa de Satisfaz

A menção qualitativa de Satisfaz é atribuída na sequência da apreciação do documento de reflexão

crítica referido no n.º 1 do artigo anterior, o qual constará sempre do respectivo processo individual,

desde que não se verifique qualquer das situações previstas no artigo seguinte do presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 43.º

Menção de Não satisfaz

A atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz depende da verificação de uma das seguintes

situações:

a) O órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino concluir pela

existência de um insuficiente apoio e ou deficiente relacionamento com os alunos, mediante proposta

do órgão pedagógico respectivo, baseada em informações fundamentadas sobre factos comprovados;

b) O órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino concluir ser

injustificada a não aceitação de cargos pedagógicos para que o docente tenha sido eleito ou

designado, ou pelo seu deficiente desempenho, com base em informações fundamentadas sobre factos

comprovados;

c) O docente não concluir em cada módulo de tempo de serviço do escalão acções de formação

contínua a que tenha acesso, em termos a regulamentar por despacho do Ministro da Educação.

Artigo 44.º

Processo de avaliação do desempenho

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 44.º

Processo de avaliação do desempenho

1 - O processo de avaliação do desempenho compreende as seguintes fases:

a) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo coordenador do departamento curricular ou do

conselho de docentes respectivo;

b) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo presidente do conselho executivo ou pelo director

da escola ou agrupamento de escolas;

c) Preenchimento pelo avaliado de uma ficha de auto-avaliação sobre os objectivos alcançados na

sua prática profissional, na qual identificará a formação contínua realizada;

d) Conferência e validação dos dados constantes da proposta de classificação, quando esta apresente

as menções de Excelente, Muito bom e Insuficiente, pela comissão de coordenação da avaliação;

e) Entrevista dos avaliadores com o avaliado para conhecimento da proposta de avaliação e

apreciação do processo, em particular da ficha de auto-avaliação;

f) Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da classificação final.

2 - O processo de avaliação implica a utilização de instrumentos de registo normalizados.

3 - Os modelos de impressos das fichas de avaliação e de auto-avaliação são aprovados por despacho

do membro do Governo responsável pela área da educação.

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4 - A validação das propostas de avaliação final correspondentes à menção de Excelente ou Muito

bom implica confirmação formal do cumprimento das correspondentes percentagens máximas através

de acta da comissão de coordenação da avaliação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 44.º

Menção qualitativa de Não satisfaz

1 - A menção qualitativa de Não satisfaz é atribuída na sequência da apreciação do documento de

reflexão crítica referido no n.º 1 do artigo 42.º do presente Estatuto, o qual constará sempre do

respectivo processo individual, dependendo da verificação de uma das seguintes situações:

a) O órgão de gestão do estabelecimento de educação ou de ensino concluir pela existência de um

insuficiente apoio ou deficiente relacionamento do docente com os alunos, mediante proposta do

respectivo órgão pedagógico;

b) O órgão de gestão do estabelecimento de educação ou de ensino concluir ser injustificada a não

aceitação de cargos pedagógicos para que o docente tenha sido eleito ou designado, ou pelo seu

deficiente desempenho;

c) O docente não concluir em cada módulo de tempo de serviço do escalão acções de formação

contínua a que tenha acesso, em termos a regulamentar por despacho do Ministro da Educação.

2 - As situações referidas nas alíneas a) e b) do número anterior terão por base informações

fundamentadas sobre factos comprovados.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 44.º

Júri de avaliação

A atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz compete a um júri de avaliação, de âmbito

regional, composto por um representante da direcção regional de educação respectiva, que preside,

um representante do órgão pedagógico do estabelecimento de educação ou de ensino do docente e um

representante da delegação regional da Inspecção-Geral de Ensino, na área pedagógica.

Artigo 45.º

Elementos de referência da avaliação

1 - As dimensões da avaliação referidas nas alíneas a), c) e d) do n.º 2 do artigo 42.º são apreciadas

tendo em consideração os seguintes elementos de referência da avaliação:

a) Os objectivos e as metas fixadas no projecto educativo do agrupamento de escolas ou da escola não

agrupada;

b) Os parâmetros estabelecidos para cada uma das dimensões aprovados pelo conselho pedagógico.

2 - Os parâmetros estabelecidos a nível nacional para a avaliação externa serão fixados pelo

Ministério da Educação e Ciência.

3 - (Revogado.)

4 - (Revogado.)

5 - No processo de avaliação do desempenho e durante o ano lectivo devem ser recolhidos elementos

relevantes de natureza informativa, designadamente decorrentes de auto-avaliação e observação de

aulas.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 45.º

Domínios de avaliação

1 - A dimensão de avaliação referida na alínea a) do n.º 2 do artigo 42.º tem um carácter transversal

ao exercício da profissão docente.

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2 - A dimensão da avaliação referida na alínea b) do n.º 2 do artigo 42.º aprecia o contributo e a

qualidade científico-pedagógica do trabalho desenvolvido pelo docente, tendo em conta os seguintes

domínios:

a) Preparação e organização das actividades lectivas;

b) Realização das actividades lectivas;

c) Relação pedagógica com os alunos;

d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

3 - Na dimensão da avaliação referida na alínea c) do n.º 2 do artigo 42.º são apreciados os

contributos do docente para o funcionamento e qualidade do serviço prestado pelo agrupamento de

escolas ou escola não agrupada, sendo tidos em conta os seguintes domínios:

a) O cumprimento do serviço lectivo e não lectivo distribuído;

b) O contributo dos docentes para a realização dos objectivos e metas do projecto educativo e dos

planos anual e plurianual de actividades do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

c) A participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de

administração e gestão;

d) A dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa e sua

correspondente avaliação.

4 - A dimensão de avaliação referida na alínea d) do n.º 2 do artigo 42.º aprecia a incorporação da

formação na prática profissional do docente, operacionalizando-se no domínio formação contínua e

desenvolvimento profissional.

5 - No processo de avaliação do desempenho e durante o ano lectivo devem ser recolhidos elementos

relevantes de natureza informativa, designadamente decorrentes de auto-avaliação e observação de

aulas.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 45.º

Itens de classificação

1 - A avaliação efectuada pelo coordenador do departamento curricular ou do conselho de docentes

pondera o envolvimento e a qualidade científico-pedagógica do docente, com base na apreciação dos

seguintes parâmetros classificativos:

a) Preparação e organização das actividades lectivas;

b) Realização das actividades lectivas;

c) Relação pedagógica com os alunos;

d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

2 - Na avaliação efectuada pelo órgão de direcção executiva são ponderados, em função de elementos

disponíveis, os seguintes indicadores de classificação:

a) Nível de assiduidade;

b) Serviço distribuído;

c) Progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e taxas de abandono escolar, tendo

em conta o contexto sócio-educativo;

d) Participação dos docentes no agrupamento ou escola não agrupada e apreciação do seu trabalho

colaborativo em projectos conjuntos de melhoria da actividade didáctica e dos resultados das

aprendizagens;

e) Acções de formação contínua concluídas;

f) Exercício de outros cargos ou funções de natureza pedagógica;

g) Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa e sua

correspondente avaliação;

h) Apreciação realizada pelos pais e encarregados de educação dos alunos, desde que obtida a

concordância do docente e nos termos a definir no regulamento interno da escola.

3 - A classificação dos parâmetros definidos para a avaliação do desempenho deve atender a

múltiplas fontes de dados através da recolha, durante o ano escolar, de todos os elementos relevantes

de natureza informativa, designadamente:

a) Relatórios certificativos de aproveitamento em acções de formação;

b) Auto-avaliação;

c) Observação de aulas;

d) Análise de instrumentos de gestão curricular;

e) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados;

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f) Instrumentos de avaliação pedagógica;

g) Planificação das aulas e instrumentos de avaliação utilizados com os alunos.

4 - Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, deve o órgão de direcção executiva

calendarizar a observação, pelo avaliador referido nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 43.º, de, pelo

menos, três aulas leccionadas pelo docente por ano escolar.

5 - Para efeitos do disposto na alínea e) do n.º 2 são consideradas as acções de formação contínua

que incidam sobre conteúdos de natureza científico-didáctica com estreita ligação à matéria

curricular que lecciona, bem como as relacionadas com as necessidades da escola definidas no

respectivo projecto educativo ou plano de actividades.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 45.º

Menção qualitativa de Bom

1 - O docente a quem tenha sido atribuída uma menção qualitativa de Satisfaz pode requerer a

apreciação por uma comissão de avaliação, constituída nos termos do artigo seguinte do presente

Estatuto, de um documento de reflexão crítica sobre o seu desempenho para os efeitos de atribuição

da menção qualitativa de Bom.

2 - A menção qualitativa de Bom é atribuída na sequência da apreciação do documento de reflexão

crítica sobre a actividade desenvolvida pelo docente no período de tempo de serviço a que se reporta

a avaliação do desempenho, o qual constará sempre do respectivo processo individual.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 45.º

Garantias do processo de avaliação

1 - O processo de avaliação tem carácter confidencial, ficando todos os intervenientes no processo

obrigados ao dever de sigilo, sem prejuízo de nos termos legais poderem ser requeridas certidões

pelo docente avaliado.

2 - A decisão de atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz é comunicada por escrito ao

docente, com indicação da situação de que aquela decorre, nos termos do artigo 43.º, o qual disporá

do prazo de 10 dias úteis para apresentar ao júri reclamação escrita com indicação dos factos que

julgue susceptíveis de fundamentarem a revisão da avaliação.

3 - O júri deve decidir a reclamação no prazo de 10 dias úteis contados do recebimento da

reclamação.

4 - Da decisão do júri de avaliação, referida no número anterior, cabe ainda recurso para o membro

do Governo competente, a interpor no prazo de 10 dias úteis contados a partir do conhecimento dela.

Artigo 45.º-A

Procedimento especial de avaliação

1 - Aos docentes posicionados em certos escalões da carreira ou os que exerçam funções específicas

conforme referido em decreto regulamentar, podem ser sujeitos ao regime especial de avaliação nele

definido.

2 - Os docentes que reúnam os requisitos legais para a aposentação, incluindo para aposentação

antecipada, durante o ciclo avaliativo e a tenham efectivamente requerido nos termos legais podem

solicitar a dispensa da avaliação do desempenho.

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 46.º

Sistema de classificação

1 - (Revogado.)

2 - O resultado final da avaliação a atribuir em cada ciclo de avaliação é expresso numa escala

graduada de 1 a 10 valores.

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3 - As classificações quantitativas são ordenadas de forma crescente por universo de docentes de

modo a proceder à sua conversão em menções qualitativas nos seguintes termos:

a) Excelente se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao percentil 95, não for inferior

a 9 e o docente tiver tido aulas observadas;

b) Muito Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao percentil 75, não for

inferior a 8 e não tenha sido atribuída ao docente a menção Excelente;

c) Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior a 6,5 e não tiver sido atribuída a

menção de Muito Bom ou Excelente;

d) Regular se a classificação for igual ou superior a 5 e inferior a 6,5;

e) Insuficiente se a classificação for inferior a 5.

4 - Os percentis previstos no número anterior aplicam-se por universo de docentes a estabelecer por

despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da educação.

5 - (Revogado.)

6 - (Revogado.)

7 - (Revogado.)

8 - (Revogado.)

9 - As percentagens referidas no n.º 4 podem ser acrescidas por despacho dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da educação, tendo por referência os resultados

obtidos pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na respectiva avaliação externa.

10 - A atribuição das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente depende do cumprimento

efectivamente verificado de 95 % da componente lectiva distribuída no decurso do ciclo de avaliação,

relevando para o efeito as ausências legalmente equiparadas a serviço efectivo nos termos do artigo

103.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 46.º

Sistema de classificação

1 - (Revogado.)

2 - O resultado final da avaliação do docente é expresso através das seguintes menções qualitativas

correspondentes às classificações de:

a) Excelente - de 9 a 10 valores;

b) Muito bom - de 8 a 8,9 valores;

c) Bom - de 6,5 a 7,9 valores;

d) Regular - de 5 a 6,4 valores;

e) Insuficiente - de 1 a 4,9 valores.

3 - Por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da

Administração Pública são fixadas as percentagens máximas para a atribuição das classificações de

Muito bom e Excelente, por escola não agrupada ou agrupamento de escolas, as quais terão por

referência os resultados obtidos na avaliação externa da escola.

4 - A atribuição da menção de Excelente deve ainda especificar os contributos relevantes

proporcionados pelo avaliado para o sucesso escolar dos alunos e para a qualidade das suas

aprendizagens, tendo em vista a sua inclusão numa base de dados sobre boas práticas e posterior

divulgação.

5 - (Revogado.)

6 - (Revogado.)

7 - (Revogado.)

8 - (Revogado.)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 46.º

Sistema de classificação

1 - A avaliação de cada uma das componentes de classificação e respectivos subgrupos é feita numa

escala de avaliação de 1 a 10, devendo as classificações ser atribuídas em números inteiros.

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2 - O resultado final da avaliação do docente corresponde à classificação média das pontuações

obtidas em cada uma das fichas de avaliação e é expresso através das seguintes menções

qualitativas:

Excelente - de 9 a 10 valores;

Muito bom - de 8 a 8,9 valores;

Bom - de 6,5 a 7,9 valores;

Regular - de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente - de 1 a 4,9 valores.

3 - Por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da

Administração Pública são fixadas as percentagens máximas para a atribuição das classificações de

Muito bom e Excelente, por escola não agrupada ou agrupamento de escolas, as quais terão por

referência os resultados obtidos na avaliação externa da escola.

4 - A atribuição da menção de Excelente deve ainda especificar os contributos relevantes

proporcionados pelo avaliado para o sucesso escolar dos alunos e para a qualidade das suas

aprendizagens, tendo em vista a sua inclusão numa base de dados sobre boas práticas e posterior

divulgação.

5 - A atribuição de menção qualitativa igual ou superior a Bom fica dependente do cumprimento de,

pelo menos, 95% das actividades lectivas em cada um dos anos do período escolar a que se reporta a

avaliação.

6 - O período normal de avaliação, a que se refere o n.º 3 do artigo 42.º, é prolongado pelo número

de anos escolares em que não se verifique a condição prevista no número anterior.

7 - Para o cômputo do serviço lectivo a que se refere o n.º 5, é considerada a actividade lectiva

registada no horário de trabalho do docente, como também aquela que resulte da permuta de serviço

lectivo com outro docente.

8 - As ausências legalmente equiparadas a serviço efectivo nos termos do artigo 103.º relevam para o

cumprimento das actividades lectivas a que se refere o n.º 5.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 46.º

Comissão de avaliação

1 - A comissão de avaliação é constituída no estabelecimento de educação ou de ensino em que o

docente presta serviço e tem a seguinte composição:

a) O presidente do órgão pedagógico, que preside;

b) Um docente exterior ao estabelecimento de educação ou de ensino, designado pelo respectivo

órgão pedagógico, preferencialmente do mesmo nível ou ciclo de educação ou de ensino;

c) Um docente ou uma individualidade de reconhecido mérito no domínio da educação, designado

pelo docente em avaliação.

2 - A não designação pelo docente do elemento referido na alínea c) do número anterior não

prejudica a constituição e funcionamento da comissão de avaliação, sendo aquele elemento cooptado

pelos outros dois membros.

3 - Da decisão da comissão de avaliação cabe recurso para o respectivo director regional de

educação, a interpor no prazo de 30 dias.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 46.º

Efeitos da atribuição da menção de Não satisfaz

1 - A atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz determina que não seja considerado o período

a que respeita, para efeitos de progressão e promoção na carreira, ou, tratando-se de docente em

pré-carreira, para efeitos de ingresso na carreira.

2 - A atribuição seguida ou interpolada, respectivamente, de duas ou de três menções qualitativas de

Não satisfaz constitui fundamento para instauração de procedimento disciplinar por incompetência

profissional.

3 - A verificação da situação prevista no número anterior determina a cessação da nomeação

provisória no termo do ano escolar, no caso de docentes em pré-carreira.

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Artigo 47.º

Reclamação e recurso

1 - O avaliado é notificado da avaliação final podendo dela apresentar reclamação escrita no prazo de

10 dias úteis, a contar da data da sua notificação, devendo a respectiva decisão ser proferida no prazo

de 15 dias úteis.

2 - Da decisão sobre a reclamação cabe recurso para o presidente do conselho geral a interpor no

prazo de 10 dias úteis a contar da data da sua notificação.

3 - A proposta de decisão do recurso compete a uma comissão de três árbitros, obrigatoriamente

docentes, cabendo a sua homologação ao presidente do conselho geral.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 47.º

Reclamação e recurso

1 - Atribuída a avaliação final, esta é dada a conhecer ao avaliado, que dela pode apresentar

reclamação escrita no prazo de 10 dias úteis.

2 - Da decisão de atribuição da avaliação final e da decisão sobre a reclamação pode ser interposto

recurso para o júri especial de recurso, no prazo de 10 dias úteis contados do seu conhecimento.

3 - A composição do júri especial de recurso é definida nos termos do n.º 4 do artigo 40.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 47.º

Reclamação e recurso

1 - Atribuída a avaliação final, nos termos do n.º 3 do artigo 43.º, esta é imediatamente dada a

conhecer ao avaliado, que dela pode apresentar reclamação escrita no prazo de 10 dias úteis.

2 - A decisão de reclamação é proferida no prazo de 15 dias úteis, ouvida a comissão de coordenação

da avaliação.

3 - Da decisão final sobre a reclamação cabe recurso administrativo para o director regional de

educação respectivo, a interpor no prazo de 10 dias úteis contado do seu conhecimento.

4 - A decisão do recurso é proferida no prazo de 10 dias úteis contado da data da sua interposição.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 47.º

Garantias do processo de avaliação

1 - O processo de avaliação tem carácter confidencial, ficando todos os intervenientes no processo

obrigados ao dever de sigilo.

2 - A decisão de atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz é comunicada por escrito ao

docente, com indicação da situação de que aquela decorre, nos termos do artigo 44.º do presente

Estatuto, o qual disporá do prazo de 20 dias para apresentar à comissão de avaliação reclamação

escrita com indicação dos factos que julgue susceptíveis de fundamentarem a revisão da avaliação.

3 - A comissão de avaliação deve decidir a reclamação no prazo de 10 dias contados a partir do

recebimento da reclamação.

4 - Da decisão da comissão de avaliação referida no número anterior cabe recurso para o Ministro

da Educação, a interpor no prazo de 30 dias.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 47.º

Avaliação extraordinária

A avaliação extraordinária pode ser requerida pelo docente, nos termos previstos nos artigos

seguintes.

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Artigo 48.º

Efeitos da avaliação

1 - A atribuição aos docentes da carreira das menções qualitativas de Excelente e ou Muito Bom,

resultam nos seguintes efeitos:

a) A menção de Excelente num ciclo avaliativo determina a bonificação de um ano na progressão na

carreira docente, a usufruir no escalão seguinte;

b) A menção de Muito Bom num ciclo avaliativo determina a bonificação de seis meses na progressão

na carreira docente, a gozar no escalão seguinte;

c) A menção de Excelente ou de Muito Bom nos 4.º e 6.º escalões permite a progressão ao escalão

seguinte, sem observância do requisito relativo à existência de vagas;

d) À atribuição de um prémio pecuniário de desempenho, nos termos definidos no artigo 63.º

e) As menções de Excelente e Muito Bom não constituem elementos de bonificação no concurso de

professores.

2 - A atribuição de menção qualitativa igual ou superior a Bom determina:

a) Que seja considerado o período de tempo do respectivo ciclo avaliativo para efeitos de progressão

na carreira docente;

b) O termo com sucesso do período probatório.

3 - A atribuição da menção de Regular determina que o período de tempo a que respeita só seja

considerado para efeitos de progressão na carreira após a conclusão com sucesso de um plano de

formação com a duração de um ano.

4 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica:

a) A não renovação ou a celebração de novo contrato;

b) A impossibilidade genérica de acumulação de funções nos termos previstos no artigo 111.º;

c) A cessação da nomeação provisória do docente em período probatório, no termo do referido

período;

d) A impossibilidade de nova candidatura, a qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no ano

escolar imediatamente subsequente àquele em que realizou o período probatório.

5 - A atribuição aos docentes integrados na carreira de duas menções consecutivas de Insuficiente

determina a instauração de um processo de averiguações.

6 - A atribuição aos docentes em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo

resolutivo de duas menções consecutivas de Insuficiente determina a impossibilidade de serem

admitidos a qualquer concurso de recrutamento de pessoal docente nos três anos escolares

subsequentes à atribuição daquela avaliação.

7 - A atribuição aos docentes em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo

resolutivo da menção qualitativa de Muito Bom ou Bom, na última avaliação de desempenho, nos

termos do presente diploma, determina a soma de 1 valor à graduação dos candidatos para efeitos do

concurso seguinte.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 48.º

Efeitos da avaliação

1 - A atribuição das menções qualitativas de Excelente e ou Muito bom confere o direito:

a) À progressão aos 5.º e 7.º escalões sem dependência de vagas, aos docentes que obtenham, na

avaliação do desempenho imediatamente anterior à progressão, uma das referidas menções;

b) À bonificação de um ano para progressão na carreira, a usufruir no escalão seguinte, aos docentes

que obtenham duas menções qualitativas consecutivas de Excelente ou, independentemente da ordem,

duas menções qualitativas consecutivas de Excelente e Muito bom;

c) À bonificação de seis meses para progressão na carreira, a usufruir no escalão seguinte, aos

docentes que obtenham duas menções qualitativas consecutivas de Muito bom;

d) À atribuição de um prémio pecuniário de desempenho, nos termos definidos no artigo 63.º

2 - A atribuição de menção qualitativa igual ou superior a Bom determina:

a) Que seja considerado o período de tempo a que respeita para efeitos de progressão na carreira;

b) A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório.

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3 - A atribuição da menção qualitativa de Regular ou da menção qualitativa de Insuficiente implica a

não contagem do período a que respeita para efeitos de progressão na carreira.

4 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica:

a) A não renovação ou a celebração de novo contrato;

b) A impossibilidade genérica de acumulação de funções nos termos previstos no artigo 111.º;

c) A cessação da nomeação provisória do docente em período probatório, no termo do referido

período;

d) A impossibilidade de nova candidatura, a qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no ano

escolar imediatamente subsequente àquele em que realizou o período probatório.

5 - A atribuição das menções qualitativas de Regular ou Insuficiente deve ser acompanhada de uma

proposta de formação contínua que permita ao docente superar os aspectos do seu desempenho

profissional identificados como negativos no respectivo processo de avaliação.

6 - A atribuição ao docente provido em lugar do quadro de duas classificações consecutivas ou de

três interpoladas de Insuficiente determina a não distribuição de serviço lectivo no ano

imediatamente subsequente e a sujeição do mesmo ao regime de reclassificação ou de reconversão

profissional nos termos da lei.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 48.º

Efeitos da avaliação

1 - A atribuição das menções qualitativas de Excelente e ou Muito bom confere o direito:

a) À redução no tempo de serviço exigido para acesso à categoria de professor titular, nos seguintes

termos:

i) Atribuição da menção qualitativa de Excelente durante dois períodos consecutivos de avaliação de

desempenho - redução de quatro anos;

ii) Atribuição, independentemente da ordem, das menções qualitativas de Excelente e Muito bom

durante dois períodos consecutivos de avaliação de desempenho - redução de três anos;

iii) Atribuição da menção qualitativa de Muito bom durante dois períodos consecutivos de avaliação

de desempenho - redução de dois anos;

b) À bonificação de um ano para progressão na carreira aos docentes que obtenham,

independentemente da ordem, duas menções qualitativas de Excelente e Muito bom durante dois

períodos consecutivos de avaliação de desempenho;

c) À atribuição de um prémio pecuniário de desempenho, nos termos definidos no artigo 63.º

2 - A atribuição de menção qualitativa igual ou superior a Bom determina:

a) Que seja considerado o período de tempo a que respeita para efeitos de progressão e acesso na

carreira;

b) A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório.

3 - A atribuição da menção qualitativa de Regular ou da menção qualitativa de Insuficiente implica a

não contagem do período a que respeita para efeitos de progressão e acesso na carreira.

4 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica:

a) A não renovação ou a celebração de novo contrato;

b) A impossibilidade genérica de acumulação de funções nos termos previstos no artigo 111.º;

c) A cessação da nomeação provisória do docente em período probatório, no termo do referido

período;

d) A impossibilidade de nova candidatura, a qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no ano

escolar imediatamente subsequente àquele em que realizou o período probatório.

5 - A atribuição das menções qualitativas de Regular ou Insuficiente deve ser acompanhada de uma

proposta de formação contínua que permita ao docente superar os aspectos do seu desempenho

profissional identificados como negativos no respectivo processo de avaliação.

6 - A atribuição ao docente provido em lugar do quadro de duas classificações consecutivas ou de

três interpoladas de Insuficiente determina a não distribuição de serviço lectivo no ano

imediatamente subsequente e a sujeição do mesmo ao regime de reclassificação ou de reconversão

profissional nos termos da lei.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

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Artigo 48.º

Efeitos da avaliação

1 - A atribuição da menção qualitativa de Excelente durante dois períodos consecutivos de avaliação

do desempenho determina a redução de quatro anos no tempo de serviço docente exigido para efeitos

de acesso à categoria de professor titular.

2 - A atribuição da menção qualitativa de Excelente e Muito bom durante dois períodos consecutivos

reduz em três anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à categoria de

professor titular.

3 - A atribuição da menção qualitativa de Muito bom durante dois períodos consecutivos reduz em

dois anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à categoria de professor

titular.

4 - A atribuição da menção qualitativa de Bom determina:

a) Que seja considerado o período de tempo a que respeita para efeitos de progressão e acesso na

carreira;

b) A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório.

5 - A atribuição da menção qualitativa de Regular ou da menção qualitativa de Insuficiente implica a

não contagem do período a que respeita para efeitos de progressão e acesso na carreira.

6 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica:

a) A não renovação ou a celebração de novo contrato;

b) A impossibilidade genérica de acumulação de funções nos termos previstos no artigo 111.º;

c) A cessação da nomeação provisória do docente em período probatório, no termo do referido

período;

d) A impossibilidade de nova candidatura, a qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no ano

escolar imediatamente subsequente àquele em que realizou o período probatório.

7 - A atribuição das menções qualitativas de Regular ou Insuficiente deve ser acompanhada de uma

proposta de formação contínua que permita ao docente superar os aspectos do seu desempenho

profissional identificados como negativos no respectivo processo de avaliação.

8 - A atribuição ao docente provido em lugar do quadro de duas classificações consecutivas ou de

três interpoladas de Insuficiente determina a não distribuição de serviço lectivo no ano

imediatamente subsequente e a sujeição do mesmo ao regime de reclassificação ou de reconversão

profissional nos termos da lei.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 48.º

Efeitos da atribuição da menção de Não satisfaz

1 - A atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz determina que não seja considerado o período

a que respeita para efeitos de progressão na carreira ou, tratando-se de docente em pré-carreira,

para efeitos de ingresso na carreira.

2 - A primeira atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz determina a permanência do docente

no escalão em que se encontra, devendo ser acompanhada de uma proposta de formação que permita

ao docente superar os aspectos do seu desempenho profissional identificados como negativos no

respectivo processo de avaliação.

3 - A atribuição de uma segunda menção qualitativa de Não satisfaz determina a cessação de

distribuição de serviço lectivo ao docente em avaliação, devendo o órgão de gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino propor a reconversão ou reclassificação profissional do

docente em situação de carreira ou pré-carreira, nos termos da lei.

4 - A verificação da situação prevista no número anterior determina a cessação da nomeação

provisória no termo do ano escolar, no caso de docentes em pré-carreira.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 48.º

Mérito excepcional

1 - A requerimento do docente, por uma só vez e após a prestação de 10 anos de serviço efectivo em

funções docentes, pode ser atribuída a menção de Excelente, em caso de reconhecido mérito

excepcional.

2 - A atribuição da menção de Excelente depende de apreciação curricular, apoiada por relatório

justificativo a apresentar pelo docente e por informação fundamentada do órgão de administração e

gestão do ou dos estabelecimentos de educação ou de ensino onde tenha exercido funções docentes

nos últimos três anos, sobre a integração da acção do docente na comunidade escolar e a qualidade

do serviço prestado.

3 - Nas situações previstas no artigo 38.º, a prestação da informação pelo órgão de administração e

gestão do estabelecimento de educação ou de ensino é facultativa.

4 - A decisão de atribuição da menção qualitativa de Excelente compete ao Ministro da Educação,

sob proposta fundamentada de um júri ad hoc por si nomeado que integre os directores regionais de

educação.

5 - A obtenção da menção qualitativa de Não satisfaz impede a apresentação de candidatura à

menção de Excelente antes de decorridos oito anos após a progressão ao escalão seguinte àquele a

que se reporta aquela menção, classificados com menção de Satisfaz.

Artigo 49.º

Garantias do processo de avaliação do desempenho

1 - Sem prejuízo das regras de publicidade previstas no presente Estatuto, o processo de avaliação tem

carácter confidencial, devendo os instrumentos de avaliação de cada docente ser arquivados no

respectivo processo individual.

2 - Todos os intervenientes no processo, à excepção do avaliado, ficam obrigados ao dever de sigilo

sobre a matéria.

3 - Anualmente, e após conclusão do processo de avaliação, são divulgados na escola os resultados

globais da avaliação do desempenho mediante informação não nominativa contendo o número de

menções globalmente atribuídas ao pessoal docente, bem como o número de docentes não sujeitos à

avaliação do desempenho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 49.º

Avaliação extraordinária

1 - O docente que obtenha uma menção qualitativa de Bom pode requerer, depois de decorridos 15

anos de prestação de serviço efectivo em funções docentes, uma avaliação extraordinária, desde que

não tenha obtido qualquer menção qualitativa de Não satisfaz.

2 - O requerimento do docente solicitando uma avaliação extraordinária é acompanhado de um

documento de reflexão crítica relativo ao período de actividade profissional a que se reporta, de

acordo com parâmetros a definir por despacho do Ministro da Educação, ouvidas as organizações

sindicais de professores.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 49.º

Efeitos de atribuição da menção de Excelente

A atribuição da menção de Excelente, nos termos do artigo anterior, determina, para efeitos de

progressão na carreira, a bonificação de dois anos no tempo de serviço do docente.

Artigo 50.º

Atribuição da menção qualitativa de Muito bom

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 50.º

Atribuição da menção qualitativa de Muito bom

1 - O documento de reflexão crítica elaborado pelo docente, nos termos do artigo anterior, é

apreciado por uma comissão de avaliação constituída nos termos do n.º 3 do artigo 42.º do presente

Estatuto.

2 - O resultado da avaliação extraordinária é expresso nas menções qualitativas de Bom ou de Muito

bom.

3 - A atribuição da menção qualitativa de Muito bom determina, para efeitos de progressão na

carreira, a bonificação de dois anos no tempo de serviço do docente.

4 - O resultado do processo de avaliação extraordinária, devidamente fundamentado, é transcrito em

acta, da qual é dada cópia ao docente avaliado.

5 - Das decisões sobre a avaliação extraordinária cabe recurso para o Ministro da Educação, a

interpor no prazo de 30 dias.

(Redacção do Decreto-Lei nº 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 50.º

Cursos especializados

Os docentes que tenham completado pelo menos um curso especializado podem requerer uma

avaliação extraordinária nos termos e para os efeitos previstos no artigo 48.º.

Artigo 51.º

Cursos especializados

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 51.º

Cursos especializados

Os docentes que tenham completado pelo menos um curso especializado podem requerer uma

avaliação extraordinária nos termos e para os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 49.º e no artigo 50.º

do presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 51.º

Avaliação intercalar

O docente a que tenha sido atribuída pela primeira vez a menção qualitativa de Não satisfaz pode

requerer, decorrido metade do período exigido para progressão ao escalão seguinte, uma avaliação

extraordinária intercalar.

Artigo 52.º

Avaliação intercalar

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 52.º

Avaliação intercalar

1 - O docente a quem tenha sido atribuída pela primeira vez a menção qualitativa de Não satisfaz

pode requerer, decorrido metade do período exigido para progressão ao escalão seguinte, uma

avaliação intercalar.

2 - A atribuição da menção qualitativa de Satisfaz na sequência de avaliação intercalar determina

que seja considerado o período a que respeita para efeitos de progressão do docente ao escalão

seguinte da carreira.

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3 - A não atribuição da menção qualitativa de Satisfaz determina a aplicação do disposto no n.º 3 ou

4 do artigo 48.º do presente Estatuto, consoante os casos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 52.º

Júri de avaliação e garantias do processo

A decisão sobre a avaliação requerida nos termos do artigo anterior compete a um júri de avaliação,

constituído nos termos do disposto no artigo 44.º do presente Estatuto.

Artigo 53.º

Comissão de avaliação e garantias do processo

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 53.º

Comissão de avaliação e garantias do processo

1 - A decisão sobre a avaliação requerida ao abrigo do artigo anterior compete à comissão de

avaliação constituída nos termos do n.º 3 do artigo 42.º do presente Estatuto.

2 - Da decisão prevista no número anterior cabe recurso para o Ministro da Educação, a interpor no

prazo de 30 dias.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro, conforme a Declaração de Rectificação n.º 7-

F/98, de 31 de Março)

Artigo 53.º

Efeitos da avaliação intercalar

1 - A atribuição da menção de Satisfaz na sequência de avaliação intercalar determina que seja

considerado o período a que respeita para efeitos de progressão do docente ao escalão seguinte da

carreira.

2 - A não atribuição da menção de Satisfaz determina a aplicação do disposto nos n.ºs 2 ou 3 do

artigo 46.º do presente Estatuto, consoante os casos.

Artigo 54.º

Aquisição de outras habilitações

1 - A aquisição por docentes profissionalizados, integrados na carreira, do grau académico de mestre

em domínio directamente relacionado com a área científica que leccionem ou em Ciências da

Educação confere direito à redução de um ano no tempo de serviço legalmente exigido para a

progressão ao escalão seguinte, desde que, em qualquer caso, na avaliação do desempenho docente

lhes tenha sido sempre atribuída menção qualitativa igual ou superior a Bom.

2 - A aquisição por docentes profissionalizados, integrados na carreira, do grau académico de doutor

em domínio directamente relacionado com a área científica que leccionem ou em Ciências da

Educação confere direito à redução de dois anos no tempo de serviço legalmente exigido para a

progressão ao escalão seguinte, desde que, em qualquer caso, na avaliação do desempenho docente

lhes tenha sido sempre atribuída menção qualitativa igual ou superior a Bom.

3 - O disposto nos números anteriores é aplicável aos docentes que, nos termos legais, foram

dispensados da profissionalização.

4 - As características dos mestrados e doutoramentos a que se referem os n.ºs 1 e 2 são definidas por

portaria do membro do Governo responsável pela área da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

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Artigo 54.º

Aquisição de outras habilitações

1 - A aquisição por docentes profissionalizados, integrados na carreira, do grau académico de mestre

em domínio directamente relacionado com a área científica que leccionem ou em Ciências da

Educação confere:

a) Para os docentes com a categoria de professor, direito à redução de dois anos no tempo de serviço

legalmente exigido para acesso à categoria de professor titular, desde que, em qualquer caso, tenham

sido sempre avaliados com menção igual ou superior a Bom;

b) Para os docentes com a categoria de professor titular, direito à redução de um ano no tempo de

serviço legalmente exigido para progressão ao escalão seguinte, desde que, em qualquer caso,

tenham sido sempre avaliados com menção igual ou superior a Bom.

2 - A aquisição por docentes profissionalizados, integrados na carreira, do grau académico de doutor

em domínio directamente relacionado com a área científica que leccionem ou em Ciências da

Educação confere:

a) Para os docentes com a categoria de professor, direito à redução de quatro anos no tempo de

serviço legalmente exigido para acesso à categoria de professor titular, desde que, em qualquer caso,

tenham sido sempre avaliados com menção igual ou superior a Bom;

b) Para os docentes com a categoria de professor titular, direito à redução de dois anos no tempo de

serviço legalmente exigido para progressão ao escalão seguinte, desde que, em qualquer caso,

tenham sido sempre avaliados com menção igual ou superior a Bom.

3 - O disposto nos números anteriores é aplicável aos docentes que, nos termos legais, foram

dispensados da profissionalização.

4 - As características dos mestrados e doutoramentos a que se referem os n.ºs 1 e 2 são definidas por

portaria do membro do Governo responsável pela área da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 54.º

Aquisição de outras habilitações por docentes profissionalizados com licenciatura

1 - A aquisição, por docentes profissionalizados com licenciatura, integrados na carreira, do grau de

mestre em Ciências da Educação ou em domínio directamente relacionado com o respectivo grupo de

decência determina, para efeitos de progressão na carreira, a bonificação de quatro anos no tempo

de serviço do docente, sem prejuízo da permanência mínima de um ano de serviço completo no

escalão seguinte àquele em que se encontra.

2 - A aquisição, por docentes profissionalizados com licenciatura ou mestrado, integrados na

carreira, do grau de doutor em Ciências da Educação ou em domínio directamente relacionado com

o respectivo grupo de docência determina a bonificação de, respectivamente, seis ou dois anos no

tempo de serviço do docente, sem prejuízo da permanência mínima de um ano de serviço completo no

escalão em que se encontre à data da aquisição do grau académico.

3 - O disposto nos números anteriores é aplicável aos docentes que, nos termos legais, foram

dispensados da profissionalização.

4 - Os mestrados e doutoramentos a que se referem os n.ºs 1 e 2 serão definidos por despacho do

Ministro da Educação.

Artigo 55.º

Aquisição de licenciatura por docentes profissionalizados

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 55.º

Aquisição de licenciatura por docentes profissionalizados

1 - A aquisição de licenciatura em domínio directamente relacionado com a docência por docentes

profissionalizados integrados na carreira determina a mudança para o escalão correspondente

àquele em que o docente se encontraria se tivesse ingressado na carreira com esse grau, no qual o

docente cumprirá o mínimo de um ano de serviço completo.

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2 - As licenciaturas a que se refere o número anterior serão definidas por despacho do Ministro da

Educação.

3 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável aos docentes titulares de diploma de

estudos superiores especializados a que se referem os n.ºs 4 e 6 do artigo 13.º da Lei de Bases do

Sistema Educativo.

Artigo 56.º

Qualificação para o exercício de outras funções educativas

1 - A qualificação para o exercício de outras funções ou actividades educativas especializadas por

docentes integrados na carreira com nomeação definitiva, nos termos do artigo 36.º da Lei de Bases do

Sistema Educativo, adquire-se pela frequência, com aproveitamento, de cursos de formação

especializada realizados em estabelecimentos de ensino superior para o efeito competentes nas

seguintes áreas:

a) Educação Especial;

b) Administração Escolar;

c) Administração Educacional;

d) Animação Sócio-Cultural;

e) Educação de Adultos;

f) Orientação Educativa;

g) Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores;

h) Gestão e Animação de Formação;

i) Comunicação Educacional e Gestão da Informação;

j) Inspecção da Educação.

2 - Constitui ainda qualificação para o exercício de outras funções educativas a aquisição, por

docentes profissionalizados integrados na carreira, dos graus de mestre e de doutor nas áreas referidas

no número anterior.

3 - Podem ainda ser definidas outras áreas de formação especializada, tomando em consideração as

necessidades de desenvolvimento do sistema educativo, por despacho do membro do Governo

responsável pela área da educação.

4 - Os cursos a que se refere o n.º 1 do presente artigo serão definidos por despacho do Ministro da

Educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 56.º

Qualificação para o exercício de outras funções educativas

1 - A qualificação para o exercício de outras funções educativas, nos termos do disposto no artigo

33.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, por docentes profissionalizados integrados na carreira

adquire-se pela frequência com aproveitamento de cursos de licenciatura, de cursos de estudos

superiores especializados e de cursos especializados em escolas superiores, realizados em instituições

de formação para o efeito competentes, nas seguintes áreas, sem prejuízo de outras que, para o

mesmo efeito, possam eventualmente vir a ser consideradas:

a) Educação Especial;

b) Administração Escolar;

c) Administração Educacional;

d) Animação Sócio-Cultural;

e) Educação de Adultos;

f) Orientação Educativa;

g) Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores;

h) Gestão e Animação da Formação;

i) Comunicação Educacional e Gestão da Informação;

j) Inspecção da Educação.

2 - Constitui ainda qualificação para o exercício de outras funções educativas a aquisição, por

docentes profissionalizados integrados na carreira, do grau de mestre e de doutor nas áreas referidas

no número anterior.

3 - A aquisição de licenciatura ou diploma de estudos superiores especializados em domínio que vise

a qualificação para o exercício de outras funções educativas, nos termos do disposto no n.º 1, por

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docentes profissionalizados integrados na carreira determina a mudança para o escalão

correspondente àquele em que o docente se encontraria se tivesse ingressado na carreira com o grau

de licenciado, no qual o docente cumprirá o mínimo de um ano de serviço completo.

4 - Os cursos a que se refere o n.º 1 do presente artigo serão definidos por despacho do Ministro da

Educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 105/97, de 29 de Abril, com efeitos desde 1 de Janeiro do mesmo ano)

Artigo 56.º

Capacitação para outras funções educativas

1 - A capacitação para o exercício de outras funções educativas adquire-se, nos termos do disposto

no artigo 33.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, pela frequência com aproveitamento de cursos

especializados realizados em instituições de formação para o efeito competentes.

2 - Por despacho do Ministro da Educação serão definidas as condições em que os docentes se podem

candidatar à frequência dos cursos especializados previstos no número anterior, bem como a

valoração a atribuir à capacitação adquirida para efeitos da avaliação prevista no artigo 48.º do

presente Estatuto.

Artigo 57.º

Exercício de outras funções educativas

1 - O docente que se encontre qualificado para o exercício de outras funções educativas, nos termos do

artigo anterior, é obrigado ao desempenho efectivo dessas mesmas funções quando para tal tenha sido

eleito ou designado, salvo nos casos em que, por despacho do Ministro da Educação, sejam

reconhecidos motivos atendíveis e fundamentados que o incapacitem para aquele exercício.

2 - A recusa pelo docente que se encontre qualificado para o exercício de outras funções educativas,

nos termos do n.º 1 do artigo anterior, do desempenho efectivo dessas mesmas funções, quando para

tal tenha sido eleito ou designado, determina, na primeira avaliação do desempenho a ela subsequente,

a atribuição da menção qualitativa de Insuficiente.

3 - (Revogado)

4 - (Revogado)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 57.º

Exercício de outras funções educativas

1 - O docente que se encontre qualificado para o exercício de outras funções educativas, nos termos

do artigo anterior, é obrigado ao desempenho efectivo dessas mesmas funções quando para tal tenha

sido eleito ou designado, salvo nos casos em que, por despacho do Ministro da Educação, sejam

reconhecidos motivos atendíveis e fundamentados que o incapacitem para aquele exercício.

2 - A recusa pelo docente que se encontre qualificado para o exercício de outras funções educativas,

nos termos do artigo anterior, do desempenho efectivo dessas mesmas funções quando para tal tenha

sido eleito ou designado determina, no primeiro momento de avaliação de desempenho a ela

subsequente, a atribuição da menção qualitativa de Não satisfaz, nos termos e para os efeitos do

disposto no artigo 46.º do presente Estatuto.

3 - O exercício de funções em órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou

de ensino que envolvam o exercício de poderes de autoridade é reservado a docentes de

nacionalidade portuguesa.

4 - O exercício efectivo de outras funções educativas por docentes qualificados nos termos do

disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 56.º do presente Estatuto durante quatro anos lectivos, seguidos ou

interpolados, determina, para efeitos de progressão na carreira, a bonificação de um ano de serviço

docente, não podendo, em qualquer caso, tal bonificação exceder três anos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 105/97, de 29 de Abril, com efeitos desde 1 de Janeiro do mesmo ano)

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Artigo 57.º

Exercício de outras funções educativas

1 - O docente que se encontre certificado para o exercício de outras funções educativas nos termos do

artigo anterior é obrigado ao desempenho efectivo dessas mesmas funções quando para tal tenha sido

eleito ou designado.

2 - O docente pode requerer ao órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou

de ensino escusa do exercício das funções previstas no número anterior, com invocação de motivos

atendíveis e fundamentados que o incapacitem para aquele exercício.

3 - O exercício de funções em órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou

de ensino que envolvam o exercício de poderes de autoridade é reservado a docentes de

nacionalidade portuguesa.

SUBCAPÍTULO III

Intercomunicabilidade

Artigo 58.º

Intercomunicabilidade com carreiras do regime geral

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 58.º

Intercomunicabilidade com carreiras do regime geral

1 - Os docentes detentores de grau de bacharel ou de grau de licenciado podem ser opositores a

concurso para lugares de categorias de acesso, respectivamente da carreira técnica e da carreira

técnica superior, nos termos e condições a definir por portaria conjunta dos Ministros das Finanças e

da Educação.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior podem ser criadas no quadro único do Ministério da

Educação as carreiras técnica e técnica superior de educação.

CAPÍTULO VIII

Remunerações e outras prestações pecuniárias

Artigo 59.º

Índices remuneratórios

1 - A carreira docente é remunerada de acordo com as escalas indiciárias constantes do anexo ao

presente Estatuto, que dele faz parte integrante.

2 - O valor a que corresponde o índice 100 das escalas indiciárias e índices referido no número

anterior é fixado por portaria conjunta do Primeiro-Ministro e do membro do Governo responsável

pela área das finanças.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 59.º

Escala indiciária

As remunerações dos docentes abrangidos pelo presente Estatuto, designadamente os que exercem

funções em regime de contrato administrativo, são definidas em diploma próprio.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 59.º

Escala indiciária

As remunerações dos docentes abrangidos pelo presente Estatuto, designadamente dos que exercem

funções em regime de contrato administrativo de provimento, são as previstas nos anexos constantes

do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro.

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Artigo 60.º

Remuneração de outras funções educativas

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 60.º

Remuneração de outras funções educativas

O exercício efectivo de outras funções educativas para as quais o docente se encontre certificado, de

acordo com o disposto no artigo 56.º do presente Estatuto, determina o abono de remuneração

superior à que pelo docente é auferida no escalão da carreira onde se encontra, nos termos a definir

em decreto regulamentar, mediada a participação das organizações sindicais do pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 60.º

Remuneração de outras funções educativas

O exercício efectivo de outras funções educativas para as quais o docente se encontre certificado, de

acordo com o disposto no artigo 56.º do presente Estatuto, determina o abono de remuneração

superior à que pelo docente é auferida no escalão da carreira onde se encontra, nos termos a definir

em decreto regulamentar.

Artigo 61.º

Cálculo da remuneração horária

A remuneração horária normal é calculada através da fórmula (Rb x 12)/(52 x n), sendo Rb a

remuneração mensal fixada para o respectivo escalão e n o número 35, nos termos do n.º 1 do artigo

76.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 61.º

Remuneração por trabalho extraordinário

As horas de serviço docente extraordinário são compensadas por um acréscimo na retribuição

horária normal de acordo com as seguintes percentagem:

25% para a primeira hora semanal de trabalho extraordinário diurno;

50% para as horas subsequentes de trabalho extraordinário diurno.

Artigo 62.º

Remuneração por trabalho extraordinário

1 - As horas de serviço docente extraordinário são compensadas por um acréscimo da retribuição

horária normal de acordo com as seguintes percentagens:

a) 25% para a primeira hora semanal de trabalho extraordinário diurno;

b) 50% para as horas subsequentes de trabalho extraordinário diurno.

2 - A retribuição do trabalho extraordinário nocturno é calculada através da multiplicação do valor da

hora extraordinária diurna de serviço docente pelo coeficiente 1,25.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 62.º

Remuneração por trabalho nocturno

A retribuição do trabalho nocturno prestado para além da componente lectiva semanal do docente é

calculada através da multiplicação do valor da hora extraordinária diurna de serviço docente pelo

coeficiente 1,25.

Artigo 63.º

Prémio de desempenho

1 - O docente do quadro em efectividade de serviço docente tem direito a um prémio pecuniário de

desempenho, a abonar numa única prestação, por cada duas avaliações de desempenho consecutivas,

ou três interpoladas, com menção qualitativa igual ou superior a Muito bom, de montante a fixar por

despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação, a

publicar no Diário da República.

2 - O prémio de desempenho a que se refere o número anterior é processado e pago numa única

prestação no final do ano em que se verifique a aquisição deste direito.

3 - A concessão do prémio é promovida oficiosamente pela respectiva escola ou agrupamento nos 30

dias após o termo do período de atribuição da avaliação.

4 - Quando o direito ao prémio de desempenho ocorra no mesmo ano civil em que houve progressão

ao escalão seguinte da categoria, o mesmo é processado e pago no ano seguinte, tendo por referência o

índice remuneratório que o docente auferia no período respeitante ao ciclo de avaliação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 63.º

Prémio de desempenho

1 - O docente do quadro em efectividade de serviço docente tem direito a um prémio pecuniário de

desempenho, a abonar numa única prestação, por cada duas avaliações de desempenho consecutivas

com menção qualitativa igual ou superior a Muito bom, de montante a fixar por despacho conjunto

dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação.

2 - O prémio de desempenho a que se refere o número anterior é processado e pago numa única

prestação no final do ano em que se verifique a aquisição deste direito.

3 - A concessão do prémio é promovida oficiosamente pela respectiva escola ou agrupamento nos 30

dias após o termo do período de atribuição da avaliação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 63.º

Subsídios de fixação

1 - Por decreto-lei serão definidos os subsídios destinados a criar condições de fixação de docentes

em zonas desfavorecidas ou isoladas.

2 - A criação de benefícios de carácter não remuneratório será orientada no sentido da melhoria das

condições de fixação de docentes fora dos grandes centros, de acordo com as prioridades e condições

a aprovar por portaria do Ministro da Educação.

CAPÍTULO IX

Mobilidade

SUBCAPÍTULO I

Princípios gerais

Artigo 64.º

Formas de mobilidade

1 - São instrumentos de mobilidade dos docentes:

a) O concurso;

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b) A permuta;

c) A requisição;

d) O destacamento;

e) A comissão de serviço.

2 - Constitui ainda uma forma de mobilidade a transição entre níveis ou ciclos de ensino e entre

grupos de recrutamento.

3 - Por iniciativa da Administração, pode ocorrer a mobilidade de docentes para outro estabelecimento

de educação ou ensino ou zona pedagógica, independentemente do concurso, com fundamento em

interesse público decorrente do planeamento e organização da rede escolar, sendo aplicados os

procedimentos definidos em diploma próprio.

4 - (Revogado.)

5 - (Revogado.)

(Redacção do Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro – entrada em vigor em 1 de Dezembro de

2013)

Artigo 64.º

Formas de mobilidade

1 - São instrumentos de mobilidade dos docentes:

a) O concurso;

b) A permuta;

c) A requisição;

d) O destacamento;

e) A comissão de serviço.

2 - Constitui ainda uma forma de mobilidade a transição entre níveis ou ciclos de ensino e entre

grupos de recrutamento.

3 - Por iniciativa da Administração, pode ocorrer a transferência do docente para a mesma categoria

e em lugar vago do quadro de outro estabelecimento escolar, independentemente de concurso, com

fundamento em interesse público decorrente do planeamento e organização da rede escolar, caso em

que se aplica, com as devidas adaptações, o regime de transferência por ausência da componente

lectiva previsto no Decreto-Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro.

4 - As regras de mobilidade especial aplicáveis aos docentes dos quadros sem componente lectiva

atribuída são as definidas em diploma próprio.

5 - O disposto no presente artigo, com excepção do n.º 3, aplica-se apenas aos docentes com

nomeação definitiva em lugar do quadro de agrupamento de escolas, de escola não agrupada ou de

zona pedagógica.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 64.º

Formas de mobilidade

1 - São instrumentos de mobilidade dos docentes:

a) O concurso;

b) A permuta;

c) A requisição;

d) O destacamento;

e) A comissão de serviço.

2 - Constitui ainda uma forma de mobilidade a transição entre níveis ou graus de ensino e entre

grupos de docência.

3 - O disposto no presente artigo, com excepção da alínea a) do n.º 1, apenas é aplicável aos docentes

com nomeação definitiva em lugar do quadro de escola ou de zona pedagógica.

Artigo 64.º-A

Sistema de requalificação

Revogado.

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(Revogado pela Lei n.º 12/2016, de 28 de Abril – produção de efeitos retroagem a 29 de Janeiro

de 2016)

Artigo 64.º-A

Sistema de requalificação

1 - O regime jurídico da requalificação de trabalhadores em funções públicas é aplicado aos

docentes inseridos na carreira, com as especificidades previstas em diploma próprio.

2 - A colocação em situação de requalificação faz-se por lista nominativa que indica o vínculo e o

índice remuneratório, aprovada por despacho do dirigente máximo do serviço responsável pela

gestão dos recursos humanos da educação, a publicar no Diário da República.

3 - O serviço responsável pela gestão dos recursos humanos da educação assume as competências de

entidade gestora do sistema de requalificação.

(Aditado pela Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro – entrada em vigor em 1 de Dezembro de 2013)

Artigo 65.º

Concurso

O concurso visa o preenchimento das vagas existentes nos quadros de agrupamento, escola não

agrupada ou de zona pedagógica, podendo constituir ainda um instrumento de mudança dos docentes

de um para outro quadro.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 65.º

Concurso

O concurso visa o preenchimento das vagas existentes nos quadros de escola ou de zona pedagógica,

constituindo ainda o instrumento de mudança dos docentes de um para outro quadro.

Artigo 66.º

Permuta

1 - A permuta consiste na troca de docentes pertencentes à mesma categoria, nível e grau de ensino e

ao mesmo grupo de recrutamento.

2 - O Ministro da Educação, por portaria, fixará as condições em que poderá ser autorizado o recurso à

permuta.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 66.º

Permuta

1 - A permuta consiste na troca de docentes pertencentes ao mesmo nível e grau de ensino e ao

mesmo grupo de docência.

2 - O Ministro da Educação, por portaria, fixará as condições em que poderá ser autorizado o

recurso à permuta.

Artigo 67.º

Requisição

1 - A requisição de docentes visa assegurar o exercício transitório de funções nos serviços e

organismos centrais e regionais do Ministério da Educação, bem como nos órgãos e instituições sob a

sua tutela.

2 - A requisição pode ainda visar:

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a) O exercício transitório de tarefas excepcionais em qualquer serviço da administração central,

regional ou local;

b) O exercício de funções docentes em estabelecimentos de ensino superior;

c) O exercício de funções docentes de educação ou de ensino não estatal;

d) O exercício de funções docentes ou técnicas junto de federações desportivas que gozem do estatuto

de utilidade pública desportiva;

e) O exercício temporário de funções em empresas dos sectores público, privado ou cooperativo;

f) O exercício de funções técnicas em comissões e grupos de trabalho;

g) O exercício de funções docentes no ensino e ou divulgação da língua e cultura portuguesas em

instituições de ensino superior;

h) O exercício de funções em associações exclusivamente profissionais de pessoal docente.

3 - À mobilidade dos docentes entre os quadros da administração central e das administrações

regionais autónomas é igualmente aplicável o regime da requisição.

4 - A entidade requisitante deve explicitar no seu pedido a natureza das funções a exercer pelo

docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 67.º

Requisição

1 - A requisição de docentes visa assegurar o exercício transitório de funções nos serviços e

organismos centrais e regionais do Ministério da Educação, bem como nos órgãos e instituições sob

a sua tutela.

2 - A requisição pode ainda visar:

a) O exercício transitório de tarefas excepcionais em qualquer serviço da administração central,

regional ou local;

b) O exercício de funções docentes em estabelecimentos de ensino superior;

c) O exercício de funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino não estatal;

d) O exercício de funções docentes ou técnicas junto de federações desportivas que gozem do estatuto

de utilidade pública desportiva;

e) O exercício temporário de funções em empresas dos sectores público, privado ou cooperativo;

f) O exercício de funções técnicas em comissões e grupos de trabalho;

g) O exercício de funções em gabinete de membro do Governo ou situações equiparadas.

3 - À mobilidade dos docentes entre os quadros da administração central e das administrações

regionais autónomas é igualmente aplicável o regime da requisição.

4 - A entidade requisitante deve explicitar no seu pedido a natureza das funções a exercer pelo

docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 67.º

Requisição

1 - A requisição de docentes visa assegurar o exercício transitório de funções nos serviços e

organismos centrais e regionais do Ministério da Educação, bem como nos órgãos e instituições sob

a sua tutela.

2 - A requisição pode ainda visar:

a) O exercício transitório de tarefas excepcionais em qualquer serviço da administração central,

regional ou local;

b) O exercício de funções docentes em estabelecimentos de ensino superior;

c) O exercício de funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino não estatal;

d) O exercício de funções docentes ou técnicas junto de federações desportivas que gozem do estatuto

de utilidade pública desportiva;

e) O exercício temporário de funções em empresas dos sectores público, privado ou cooperativo.

3 - A entidade requisitante deve explicitar no seu pedido a natureza das funções a exercer pelo

docente.

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Artigo 68.º

Destacamento

O destacamento de docentes é admitido apenas para o exercício:

a) De funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos;

b) De funções docentes na educação extra-escolar;

c) (Revogada.)

d) De funções docentes nas escolas europeias;

e) (Revogada.)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 68.º

Destacamento

O destacamento de docentes é admitido apenas para o exercício:

a) De funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos;

b) De funções docentes na educação extra-escolar;

c) De funções docentes no ensino português no estrangeiro ou no ensino de língua e cultura

portuguesas em universidades estrangeiras;

d) De funções docentes nas escolas europeias;

e) De funções docentes em associações exclusivamente profissionais de pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 68.º

Destacamento

O destacamento de docentes é admitido apenas para o exercício:

a) De funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos;

b) De funções docentes na educação extra-escolar;

c) De funções docentes no ensino de português no estrangeiro ou no ensino de língua e cultura

portuguesas em universidades estrangeiras;

d) De funções docentes nas escolas europeias;

e) De funções docentes em associações exclusivamente profissionais de pessoal docente;

f) De funções técnicas em comissões e grupos de trabalho;

g) De funções em gabinete de membro do Governo ou situações equiparadas.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

Artigo 69.º

Duração da requisição e do destacamento

1 - Os docentes podem ser requisitados ou destacados por um ano escolar, eventualmente prorrogáveis

até ao limite de quatro anos escolares, incluindo o 1.º

2 - O limite previsto no número anterior é de nove anos no caso de funções docentes nas escolas

europeias.

3 - A requisição ou o destacamento podem ser dados por findos, a qualquer momento, por

conveniência de serviço ou a requerimento fundamentado do docente.

4 - Findo o prazo previsto nos n.os 1 e 2, o docente:

a) Regressa à escola de origem, não podendo voltar a ser requisitado ou destacado durante o prazo de

quatro anos escolares;

b) É reconvertido ou reclassificado em diferente carreira e categoria, de acordo com as funções que

vinha desempenhando, os requisitos habilitacionais detidos, as necessidades dos serviços e o nível

remuneratório que detenha, aplicando-se com as devidas adaptações o disposto na lei geral; ou

c) Requer a passagem à situação de licença sem vencimento de longa duração.

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5 - Nas situações da alínea b) do número anterior, o docente é integrado no serviço onde se encontra

requisitado ou destacado em lugar vago do respectivo quadro ou mediante a criação de lugar, a

extinguir quando vagar.

6 - O docente que regresse ao serviço após ter passado pela situação de licença prevista na alínea c) do

n.º 3, fica impedido de ser requisitado ou destacado antes de decorrido um período mínimo de quatro

anos escolares após o regresso.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

Artigo 69.º

Duração da requisição e do destacamento

1 - Os docentes podem ser requisitados ou destacados por um ano escolar, eventualmente

prorrogáveis até ao limite de quatro anos escolares, incluindo o 1.º

2 - A requisição ou o destacamento podem ser dados por findos, a qualquer momento, por

conveniência de serviço ou a requerimento fundamentado do docente.

3 - Findo o prazo previsto no n.º 1, o docente:

a) Regressa à escola de origem, não podendo voltar a ser requisitado ou destacado durante o prazo

de quatro anos escolares;

b) É reconvertido ou reclassificado em diferente carreira e categoria, de acordo com as funções que

vinha desempenhando, os requisitos habilitacionais detidos, as necessidades dos serviços e o nível

remuneratório que detenha, aplicando-se com as devidas adaptações o disposto na lei geral; ou

c) Requer a passagem à situação de licença sem vencimento de longa duração.

4 - Nas situações da alínea b) do número anterior, o docente é integrado no serviço onde se encontra

requisitado ou destacado em lugar vago do respectivo quadro ou mediante a criação de lugar, a

extinguir quando vagar.

5 - O docente que regresse ao serviço após ter passado pela situação de licença prevista na alínea c)

do n.º 3, fica impedido de ser requisitado ou destacado antes de decorrido um período mínimo de

quatro anos escolares após o regresso.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 69.º

Duração da requisição e do destacamento

1 - Os docentes podem ser requisitados ou destacados por períodos de dois anos escolares,

sucessivamente prorrogáveis.

2 - A requisição ou o destacamento podem ser dados por findos, a qualquer momento, por

conveniência de serviço ou a requerimento fundamentado do docente.

3 - Se o afastamento do lugar de origem ultrapassar quatro anos, a situação de requisição e de

destacamento determina a abertura de vaga.

4 - Os docentes abrangidos pelo disposto no número anterior são nomeados num lugar do quadro de

origem quando cessarem as respectivas situações de mobilidade, o qual será extinto quando vagar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 69.º

Duração da requisição e do destacamento

1 - Os docentes podem ser requisitados ou destacados por períodos de dois anos escolares,

sucessivamente prorrogáveis.

2 - A requisição ou o destacamento podem ser dados por findos, a qualquer momento, por

conveniência de serviço ou a requerimento fundamentado do docente.

3 - Se o afastamento do lugar de origem ultrapassar quatro anos, a situação de requisição ou de

destacamento determina a abertura de vaga, ficando o docente na situação de supranumerário no

quadro a que pertence.

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Artigo 70.º

Comissão de serviço

A comissão de serviço destina-se ao exercício de funções dirigentes na Administração Pública, de

funções em gabinetes dos membros do Governo ou equiparados ou ainda de outras funções para as

quais a lei exija esta forma de provimento.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 70.º

Comissão de serviço

A comissão de serviço destina-se ao exercício de funções docentes na educação especial, de funções

dirigentes ou de outras para as quais a lei exija esta forma de provimento.

Artigo 71.º

Autorização

1 - A autorização de destacamento, requisição, comissão de serviço e transferência de docentes é

concedida por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, após parecer do

órgão de direcção executiva do estabelecimento de educação ou de ensino a cujo quadro pertencem.

2 - A autorização prevista no número anterior deverá referir obrigatoriamente que se encontra

assegurada a substituição do docente.

3 - Por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação é fixado o período

durante o qual podem, em cada ano escolar, ser requeridos o destacamento e a requisição de pessoal

docente.

4 - O destacamento, a requisição, a comissão de serviço e a transferência só produzem efeitos no

início de cada ano escolar.

5 - O disposto nos n.ºs 1 a 4 não é aplicável em caso de nomeação para cargo dirigente, ao exercício

de funções em gabinetes dos membros do Governo, ou a outras funções na Administração Pública

para as quais a lei exija a mesma forma de provimento, situação em que se aplica a legislação própria.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 71.º

Autorização

1 - A autorização do destacamento, da requisição e da comissão de serviço de docentes é concedida

por despacho do Ministro da Educação, após parecer dos órgãos de administração e gestão dos

estabelecimentos de educação ou de ensino a cujo quadro pertencem.

2 - A autorização prevista no número anterior deverá referir obrigatoriamente que se encontra

assegurada a substituição do docente.

3 - Por despacho do Ministro da Educação é fixado o período durante o qual devem ser requeridos o

destacamento, a requisição e a comissão de serviço de pessoal docente.

4 - O destacamento, a requisição e a comissão de serviço, bem como a nomeação na carreira

inspectiva, só produzem efeitos no início de cada ano escolar.

5 - O disposto nos n.ºs 1 e 4 não é aplicável em caso de nomeação para cargo dirigente na

Administração Pública.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 71.º

Autorização

1 - A concessão de autorização do destacamento, da requisição e da comissão de serviço de docentes

deve ser precedida de parecer dos órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de

educação ou de ensino a cujo quadro pertencem, entendendo-se a respectiva omissão como parecer

desfavorável.

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2 - A autorização referida no n.º 1 só deve ser concedida quando esteja assegurada a substituição do

docente.

3 - Por despacho do Ministro da Educação é fixado o período durante o qual devem ser requeridos o

destacamento, a requisição e a comissão de serviço de pessoal docente.

4 - O destacamento, a requisição e a comissão de serviço, bem como a nomeação na carreira

inspectiva, só produzem efeitos no início de cada ano escolar.

5 - O disposto nos n.ºs 1 a 4 não é aplicável em caso de nomeação para cargo dirigente na

Administração Pública.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

Artigo 72.º

Transição entre níveis de ensino e grupos de recrutamento

1 - Os docentes podem transitar, por concurso, entre os diversos níveis ou ciclos de ensino previstos

neste Estatuto e entre os grupos de recrutamento estabelecidos em legislação própria.

2 - A transição fica condicionada à existência das qualificações profissionais exigidas para o nível,

ciclo de ensino ou grupo de recrutamento a que o docente concorre.

3 - (Revogado)

4 - A mudança de nível, ciclo ou grupo de recrutamento não implica por si alterações na situação

jurídico-funcional já detida, contando-se, para todos os efeitos, o tempo de serviço já prestado na

carreira.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 72.º

Transição entre níveis de ensino e grupos de docência

1 - Os docentes podem transitar, por concurso, entre os diversos níveis ou graus de ensino previstos

neste Estatuto e entre grupos de docência.

2 - A transição fica condicionada à existência das habilitações pedagógicas, científicas, técnicas ou

artísticas adequadas exigidas para o nível, o grau de ensino ou o grupo de docência a que o docente

concorre.

3 - As habilitações referidas no número anterior podem ainda ser adquiridas pela frequência com

sucesso de cursos de complemento de formação.

4 - A mudança de nível, grau ou grupo de docência não implica por si alterações na carreira,

contando-se para todos os efeitos o tempo de serviço nela já prestado ou a ele equiparado.

SUBCAPÍTULO II

Exercício de funções docentes por outros funcionários

Artigo 73.º

Exercício a tempo inteiro de funções docentes

1 - O exercício a tempo inteiro em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos das funções

docentes previstas no artigo 33.º do presente Estatuto pode ser assegurado por outros funcionários

públicos que preencham os requisitos legalmente exigidos para o efeito.

2 - As funções docentes referidas no número anterior são exercidas em regime de requisição ou outro

instrumento de mobilidade geral.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 73.º

Exercício a tempo inteiro de funções docentes

1 - O exercício a tempo inteiro em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos das funções

docentes previstas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 33.º do presente Estatuto pode ser assegurado por outros

funcionários públicos, desde que preencham os resquisitos naqueles exigidos.

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2 - As funções docentes referidas no número anterior são exercidas em regime de comissão de serviço

ou de requisição, consoante exista ou não lugar vago do quadro de escola.

Artigo 74.º

Acumulação de funções

A acumulação de cargo ou lugar da Administração Pública com o exercício de funções docentes em

estabelecimento de educação ou de ensino públicos, ao abrigo do disposto no artigo 12.º do Decreto-

Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, só é permitida nas situações de contratação previstas no artigo 33.º do

presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 74.º

Acumulação de funções

1 - A acumulação de cargo ou lugar da Administração Pública com o exercício de funções docentes

em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos, ao abrigo do disposto no artigo 12.º do

Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, só é permitida nas situações previstas nos n.ºs 1 e 2 do artigo

33.º do presente Estatuto.

2 - Os funcionários públicos que exerçam funções técnicas no âmbito da educação podem cumprir

parte do seu horário de trabalho semanal em funções docentes, complementarmente à sua actividade

profissional principal.

CAPÍTULO X

Condições de trabalho

SUBCAPÍTULO I

Princípios gerais

Artigo 75.º

Regime geral

O pessoal docente rege-se em matéria de duração de trabalho, férias, faltas e licenças pelas

disposições constantes dos subcapítulos seguintes.

SUBCAPÍTULO II

Duração de trabalho

Artigo 76.º

Duração semanal

1 - O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco horas semanais

de serviço.

2 - O horário semanal dos docentes integra uma componente lectiva e uma componente não lectiva e

desenvolve-se em cinco dias de trabalho.

3 - No horário de trabalho do docente é obrigatoriamente registada a totalidade das horas

correspondentes à duração da respectiva prestação semanal de trabalho, com excepção da componente

não lectiva destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de natureza pedagógica,

convocadas nos termos legais, que decorram de necessidades ocasionais e que não possam ser

realizadas nos termos da alínea c) do n.º 3 do artigo 82.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 76.º

Duração semanal

1 - O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de 35 horas semanais de

serviço.

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2 - O horário semanal dos docentes integra uma componente lectiva e uma componente não lectiva e

desenvolve-se em cinco dias de trabalho.

Artigo 77.º

Componente lectiva

1 - A componente lectiva do pessoal docente da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico é

de vinte e cinco horas semanais.

2 - A componente lectiva do pessoal docente dos restantes ciclos e níveis de ensino, incluindo a

educação especial, é de vinte e duas horas semanais.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 77.º

Componente lectiva

1 - A componente lectiva do pessoal docente da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico é

de vinte e cinco horas semanais.

2 - A componente lectiva do pessoal docente dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico é de vinte e duas

horas semanais.

3 - A componente lectiva do pessoal docente do ensino secundário, desde que prestada na totalidade

neste nível de ensino, é de vinte horas semanais.

4 - A componente lectiva dos docentes da educação e ensino especial é de vinte horas semanais.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 77.º

Componente lectiva

1 - A componente lectiva do pessoal docente da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico é

de 25 horas semanais.

2 - A componente lectiva do pessoal docente dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico é de 22 horas

semanais.

3 - A componente lectiva do pessoal docente do ensino secundário, desde que prestada na totalidade

neste nível de ensino, é de 20 horas semanais.

4 - A componente lectiva dos docentes da educação e ensino especial é de 23 ou de 20 horas

semanais, consoante se encontrem em exercício de funções na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do

ensino básico ou nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário.

Artigo 78.º

Organização da componente lectiva

1 - Na organização da componente lectiva será tido em conta o máximo de turmas disciplinares a

atribuir a cada docente, de molde a, considerados os correspondentes programas, assegurar-lhe o

necessário equilíbrio global, garantindo um elevado nível de qualidade ao ensino.

2 - A componente lectiva do horário do docente corresponde ao número de horas leccionadas e

abrange todo o trabalho com a turma ou grupo de alunos durante o período de leccionação da

disciplina ou área curricular não disciplinar.

3 - Não é permitida a distribuição ao docente de mais de seis horas lectivas consecutivas, de acordo

com os períodos referidos no n.º 2 do artigo 94.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 78.º

Organização da componente lectiva

1 - Na organização da componente lectiva será tido em conta o máximo de turmas disciplinares a

atribuir a cada docente, de molde a, considerados os correspondentes programas, assegurar-lhe o

necessário equilíbrio global, garantindo um elevado nível de qualidade ao ensino.

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2 - É vedada ao docente a prestação diária de mais de cinco horas lectivas consecutivas.

Artigo 79.º

Redução da componente lectiva

1 - A componente lectiva do trabalho semanal a que estão obrigados os docentes dos 2.º e 3.º ciclos do

ensino básico, do ensino secundário e da educação especial é reduzida, até ao limite de oito horas, nos

termos seguintes:

a) De duas horas logo que os docentes atinjam 50 anos de idade e 15 anos de serviço docente;

b) De mais duas horas logo que os docentes atinjam 55 anos de idade e 20 anos de serviço docente;

c) De mais quatro horas logo que os docentes atinjam 60 anos de idade e 25 anos de serviço docente.

2 - Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico em regime de monodocência,

que completarem 60 anos de idade, independentemente de outro requisito, podem requerer a redução

de cinco horas da respectiva componente lectiva semanal.

3 - Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico que atinjam 25 e 33 anos de

serviço lectivo efectivo em regime de monodocência podem ainda requerer a concessão de dispensa

total da componente lectiva, pelo período de um ano escolar.

4 - As reduções ou a dispensa total da componente lectiva previstas nos números anteriores apenas

produzem efeitos no início do ano escolar imediato ao da verificação dos requisitos exigidos.

5 - A dispensa prevista no n.º 3 pode ser usufruída num dos cinco anos imediatos àquele em que se

verificar o requisito exigido, ponderada a conveniência do serviço.

6 - A redução da componente lectiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito, nos termos

dos números anteriores, determina o acréscimo correspondente da componente não lectiva a nível de

estabelecimento de ensino, mantendo-se a obrigatoriedade de prestação pelo docente de trinta e cinco

horas de serviço semanal.

7 - Na situação prevista no n.º 3, a componente não lectiva de estabelecimento é limitada a vinte e

cinco horas semanais e preenchida preferencialmente pelas actividades previstas nas alíneas d), f), g),

i), j) e n) do n.º 3 do artigo 82.º

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 79.º

Redução da componente lectiva

1 - A componente lectiva a que estão obrigados os docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e os

do ensino secundário e do ensino especial é sucessivamente reduzida de duas horas, de cinco em

cinco anos, até ao máximo de oito horas, logo que os professores atinjam 40 anos de idade e 10 anos

de serviço docente, 45 anos de idade e 15 anos de serviço docente, 50 anos de idade e 20 anos de

serviço docente e 55 anos de idade e 21 anos de serviço docente.

2 - Aos professores que atingirem 27 anos de serviço docente será atribuída a redução máxima da

componente lectiva, independentemente da idade.

3 - As reduções da componente lectiva previstas nos números anteriores apenas produzem efeitos no

início do ano escolar seguinte ao da verificação dos requisitos exigidos.

4 - Nas situações em que no 1.º ciclo do ensino básico o regime de apoio à monodocência o venha

viabilizar, o Ministro da Educação pode determinar, por despacho, a aplicação a estes professores de

regras de redução da componente lectiva.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 79.º

Redução da componente lectiva

1 - A componente lectiva a que estão obrigados os professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e

os do ensino secundário e do ensino especial é sucessivamente reduzida de duas horas, de cinco em

cinco anos, até ao máximo de oito horas, logo que os professores atinjam 40 anos de idade e 10 anos

de serviço docente, 45 anos de idade e 15 anos de serviço docente, 50 anos de idade e 20 anos de

serviço docente e 55 anos de idade e 21 anos de serviço docente.

2 - Aos professores que atingirem 27 anos de serviço docente será atribuída a redução máxima da

componente lectiva, independentemente da idade.

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3 - As reduções da componente lectiva previstas nos números anteriores apenas produzem efeitos no

início do ano escolar seguinte ao da verificação dos requisitos exigidos.

4 - Nas situações em que, no 1.º ciclo do ensino básico, o regime de apoio à monodocência o venha

viabilizar, o Ministro da Educação pode determinar, por despacho, a aplicação a estes professores de

regras de redução da componente lectiva.

Artigo 80.º

Exercício de outras funções pedagógicas

1 - O desempenho de cargos de natureza pedagógica, designadamente de orientação educativa e de

supervisão pedagógica, dá lugar a redução da componente lectiva.

2 - Ao número de horas de redução da componente lectiva a que os docentes tenham direito pelo

exercício de funções pedagógicas são subtraídas as horas correspondentes à redução da componente

lectiva semanal de que os mesmos beneficiem em função da sua idade e tempo de serviço.

3 - A redução da componente lectiva prevista no n.º 1 é fixada por despacho do membro do Governo

responsável pela área da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 80.

Exercício de outras funções

1 - O exercício de funções em órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou

de ensino dá lugar, para além da remuneração prevista nos termos do artigo 60.º do presente

Estatuto, a uma redução da componente lectiva.

2 - O desempenho de cargos de natureza pedagógica, designadamente de orientação educativa e de

supervisão pedagógica, dá lugar à redução da componente lectiva, sem prejuízo do disposto no

número seguinte.

3 - Ao número de horas de redução da componente lectiva a que os docentes dos 2.º e 3.º ciclos do

ensino básico e do ensino secundário tenham direito pelo exercício de funções pedagógicas, são

sucessivamente subtraídas as horas correspondentes à redução da componente lectiva semanal de

que os mesmos já beneficiam, nos termos do artigo 79.º do presente Estatuto, em condições a definir

por despacho do Ministro da Educação.

4 - As reduções da componente lectiva previstas nos números anteriores serão definidas por despacho

do Ministro da Educação, mediada a participação das organizações sindicais de pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 121/2005, de 26 de Julho, sendo que a alteração ao n.º 2 produziu

efeitos a partir do início do ano escolar de 2005-2006)

Artigo 80.

Exercício de outras funções

1 - O exercício de funções em órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou

de ensino dá lugar, para além da remuneração prevista nos termos do artigo 60.º do presente

Estatuto, a uma redução da componente lectiva.

2 - O desempenho de cargos de natureza pedagógica, designadamente de orientação educativa e de

supervisão pedagógica, dá lugar a redução da componente lectiva, sem prejuízo de, por opção do

docente, a referida redução ser substituída pela atribuição de suplementos de carácter

remuneratório, a fixar nos termos do artigo 60.º do presente Estatuto.

3 - As reduções da componente lectiva previstas nos números anteriores serão definidas por despacho

do Ministro da Educação, mediada a participação das organizações sindicais de pessoal docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 80.º

Exercício de outras funções

O exercício de funções em órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou de

ensino, bem como o desempenho de cargos de natureza pedagógica, dá lugar a redução da

componente lectiva, em termos a regulamentar por despacho do Ministro da Educação.

Artigo 81.º

Dispensa da componente lectiva

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 224/2006, de 13 de Novembro)

Artigo 81.º

Dispensa da componente lectiva

1 - O docente, provido definitivamente em lugar dos quadros, incapacitado ou diminuído para o

cumprimento integral da componente lectiva pode ser, por decisão da junta médica, total ou

parcialmente dispensado, em termos a regulamentar por portaria do Ministro da Educação, desde

que verificadas cumulativamente as seguintes condições:

a) Ser portador de doença que afecte directamente o exercício da função docente;

b) Ser a doença resultado do exercício da função docente ou ser por este agravada;

c) Ser possível ao docente o desempenho de tarefas compatíveis em estabelecimento de educação ou

de ensino;

d) Ser possível a recuperação para o cumprimento integral do exercício de funções docentes no prazo

máximo de 18 meses.

2 - A apresentação a junta médica para efeitos do n.º 1 tem lugar por iniciativa do docente ou,

quando se verifiquem indícios de perturbação física ou psíquica que comprometa o normal

desempenho das funções, por decisão dos órgãos de administração e gestão do respectivo

estabelecimento de educação ou de ensino, caso em que a submissão à junta médica se considera de

manifesta urgência.

3 - Os educadores de infância e os professores do 1.º ciclo do ensino básico em regime de

monodocência apenas podem ser totalmente dispensados do cumprimento da componente lectiva.

4 - Os docentes dispensados nos termos do n.º 1 são obrigatoriamente apresentados à junta médica

de seis em seis meses, para confirmação da dispensa ou passagem à situação de cumprimento

integral da componente lectiva, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

5 - Decorrido o prazo de 18 meses, seguidos ou interpolados, na situação de dispensa da componente

lectiva, o docente é mandado comparecer à junta médica para verificação da aptidão ou

incapacidade para o exercício de funções docentes.

6 - O docente que for considerado incapaz para o exercício de funções docentes mas apto para o

desempenho de outras é submetido a um processo de reclassificação ou reconversão profissional, por

iniciativa do órgão de direcção executiva do estabelecimento de educação ou de ensino a que

pertence, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 497/99, de 19 de Novembro, com as especialidades

constantes dos números seguintes, e ainda da regulamentação a aprovar por portaria conjunta do

Ministro da Educação e do membro do Governo responsável pela área da Administração Pública.

7 - No procedimento de reclassificação ou reconversão profissionais ter-se-á em consideração:

a) O relatório da junta médica;

b) As habilitações literárias e as qualificações profissionais detidas pelo docente;

c) As aptidões do docente relativamente à área funcional de inserção da nova carreira;

d) O interesse e a conveniência do serviço onde opera a reclassificação ou reconversão profissional.

8 - O docente cuja reclassificação ou reconversão profissional não puder ser feita no âmbito do

procedimento a que se refere o número anterior por razões que lhe sejam exclusivamente imputáveis

é desligado do serviço para efeitos de aposentação logo que reunidas as condições mínimas de tempo

de serviço legalmente exigidas, salvo se o mesmo optar pela licença sem vencimento de longa

duração.

9 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se razões exclusivamente imputáveis ao

docente:

a) A falta de aproveitamento em curso de formação para reconversão profissional;

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b) A recusa de colocação em serviço situado na área do município de residência ou, nos casos de

residentes nos municípios de Lisboa e do Porto, em serviço localizado num dos municípios limítrofes,

a que se refere o n.º 3 do artigo 47.º do Decreto-Lei n.º 35/2003, de 27 de Fevereiro;

c) A falta de aptidão para o lugar da nova carreira ou categoria.

10 - O docente pode ainda, a todo o tempo, optar pela licença sem vencimento de longa duração, nos

termos da lei geral, com dispensa dos requisitos exigidos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 121/2005, sendo que a alteração ao presente artigo produziu efeitos a

partir da entrada em vigor dos diplomas regulamentares previstos no referido decreto-lei)

Artigo 81.º

Dispensa da componente lectiva

1 - O docente, provido definitivamente em lugar dos quadros, incapacitado ou diminuído para o

cumprimento integral da componente lectiva pode ser, por decisão da junta médica, total ou

parcialmente dispensado, em termos a regulamentar por portaria do Ministro da Educação, desde

que verificadas cumulativamente as seguintes condições:

a) Ser portador de doença que afecte directamente o exercício da função docente;

b) Ser a doença resultado do exercício da função docente ou ser por este agravada;

c) Ser possível ao docente o desempenho de tarefas compatíveis em estabelecimento de educação ou

de ensino;

d) Ser possível a recuperação para o cumprimento integral do exercício de funções docentes no prazo

máximo de dois anos.

2 - A apresentação a junta médica para efeitos do n.º 1 tem lugar por iniciativa do docente ou,

quando se verifiquem indícios de perturbação física ou psíquica que comprometa o normal

desempenho das funções, por decisão dos órgãos de administração e gestão do respectivo

estabelecimento de educação ou de ensino, caso em que a submissão à junta médica se considera de

manifesta urgência.

3 - Os docentes dispensados nos termos do n.º 1 serão obrigatoriamente apresentados à junta médica

de seis em seis meses, para confirmação da dispensa ou passagem à situação de cumprimento

integral da componente lectiva.

4 - Não se verificando as condições exigidas ou prolongando-se a doença ou incapacidade para além

do prazo de dois anos, o docente é mandado apresentar à junta médica para efeitos de declaração de

incapacidade para o exercício de funções docentes.

5 - O docente que for considerado pela junta médica incapaz para o exercício de funções docentes

mas apto para o desempenho de outras poderá requerer a sua reconversão ou reclassificação

profissional nos termos da lei geral.

6 - Os educadores de infância e os professores do 1.º ciclo do ensino básico em regime de

monodocência apenas podem ser totalmente dispensados do cumprimento da componente lectiva.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 81.º

Dispensa da componente lectiva

1 - Os docentes providos definitivamente em lugares dos quadros de escola incapacitados ou

diminuídos para o cumprimento integral da componente lectiva podem ser, por decisão da junta

médica, total ou parcialmente dispensados, em termos a regulamentar por portaria do Ministro da

Educação, desde que verificadas cumulativamente as seguintes condições:

a) Ser portador de doença, inexistente à data do recrutamento, que afecte directamente o exercício da

função docente;

b) Ser a doença resultado do exercício da função docente ou ser por este agravada;

c) Ser possível o desempenho de tarefas compatíveis no próprio estabelecimento de educação ou de

ensino;

d) Ser possível a recuperação para o cumprimento integral do exercício de funções docentes no prazo

máximo de dois anos.

2 - A apresentação a junta médica para efeitos do n.º 1 tem lugar por iniciativa do docente ou,

quando se verifiquem indícios de perturbação física ou psíquica que comprometa o normal

desempenho das funções, por decisão do órgão de administração e gestão do respectivo

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estabelecimento de educação ou de ensino, caso em que a submissão à junta médica se considera de

manifesta urgência.

3 - Os docentes dispensados nos termos do n.º 1 serão obrigatoriamente apresentados à junta médica

de seis em seis meses, para confirmação da dispensa ou passagem à situação de cumprimento

integral da componente lectiva.

4 - Não se verificando as condições exigidas ou prolongando-se a doença ou incapacidade para além

do prazo de dois anos, o docente é mandado apresentar à junta médica para efeitos de declaração de

incapacidade para o exercício de funções docentes.

5 - O docente que for considerado pela junta médica incapaz para o exercício de funções docentes

mas apto para o desempenho de outras poderá requerer a sua reconversão ou reclassificação

profissional, nos termos da lei geral.

6 - Os educadores de infância e os professores do 1.º ciclo do ensino básico em regime de

monodocência apenas podem ser totalmente dispensados do cumprimento da componente lectiva.

Artigo 82.º

Componente não lectiva

1 - A componente não lectiva do pessoal docente abrange a realização de trabalho a nível individual e

a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das aulas e da avaliação

do processo ensino-aprendizagem, a elaboração de estudos e trabalhos de investigação de natureza

pedagógica ou científico-pedagógica.

3 - O trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino deve ser desenvolvido sob

orientação das respectivas estruturas pedagógicas intermédias com o objectivo de contribuir para a

realização do projecto educativo da escola, podendo compreender, em função da categoria detida, as

seguintes actividades:

a) A colaboração em actividades de complemento curricular que visem promover o enriquecimento

cultural e a inserção dos educandos na comunidade;

b) A informação e orientação educacional dos alunos em colaboração com as famílias e com as

estruturas escolares locais e regionais;

c) A participação em reuniões de natureza pedagógica legalmente convocadas;

d) A participação, devidamente autorizada, em acções de formação contínua que incidam sobre

conteúdos de natureza científico-didáctica com ligação à matéria curricular leccionada, bem como as

relacionadas com as necessidades de funcionamento da escola definidas no respectivo projecto

educativo ou plano de actividades;

e) A substituição de outros docentes do mesmo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na

situação de ausência de curta duração, nos termos do n.º 5;

f) A realização de estudos e de trabalhos de investigação que entre outros objectivos visem contribuir

para a promoção do sucesso escolar e educativo;

g) A assessoria técnico-pedagógica de órgãos de administração e gestão da escola ou agrupamento;

h) O acompanhamento e apoio aos docentes em período probatório;

i) O desempenho de outros cargos de coordenação pedagógica;

j) O acompanhamento e a supervisão das actividades de enriquecimento e complemento curricular;

l) A orientação e o acompanhamento dos alunos nos diferentes espaços escolares;

m) O apoio individual a alunos com dificuldades de aprendizagem;

n) A produção de materiais pedagógicos.

4 - A distribuição de serviço docente a que se refere o número anterior é determinada pelo órgão de

direcção executiva, ouvido o conselho pedagógico e as estruturas de coordenação intermédias, de

forma a:

a) Assegurar que as necessidades de acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos são

satisfeitas;

b) Permitir a realização de actividades educativas que se mostrem necessárias à plena ocupação dos

alunos durante o período de permanência no estabelecimento escolar.

5 - Para os efeitos do disposto na alínea e) do n.º 3, considera-se ausência de curta duração a que não

for superior a 5 dias lectivos na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico ou a 10 dias

lectivos nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário.

6 - O docente incumbido de realizar as actividades referidas na alínea e) do n.º 3 deve ser avisado,

pelo menos, no dia anterior ao início das mesmas.

7 - A substituição prevista na alínea e) do n.º 3, tem lugar nos seguintes termos:

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a) Preferencialmente, mediante permuta da actividade lectiva programada entre os docentes da mesma

turma ou entre docentes legalmente habilitados para a leccionação da disciplina, no âmbito do

departamento curricular ou do conselho de docentes;

b) Mediante leccionação da aula correspondente por um docente do quadro com formação adequada e

componente lectiva incompleta, de acordo com o planeamento diário elaborado pelo docente titular de

turma ou disciplina;

c) Através da organização de actividades de enriquecimento e complemento curricular que

possibilitem a ocupação educativa dos alunos, quando não for possível assegurar as actividades

curriculares nas condições previstas nas alíneas anteriores.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 82.º

Componente não lectiva

1 - A componente não lectiva do pessoal docente abrange a realização de trabalho a nível individual

e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das aulas e da

avaliação do processo ensino-aprendizagem, a elaboração de estudos e de trabalhos de investigação

de natureza pedagógica ou científico-pedagógica.

3 - O trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino deve integrar-se nas respectivas

estruturas pedagógicas com o objectivo de contribuir para a realização do projecto educativo da

escola, podendo compreender:

a) A colaboração em actividades de complemento curricular que visem promover o enriquecimento

cultural e a inserção dos educandos na comunidade;

b) A informação e orientação educacional dos alunos em colaboração com as famílias e com as

estruturas escolares locais e regionais;

c) A participação em reuniões de natureza pedagógica legalmente convocadas;

d) A participação, promovida nos termos legais ou devidamente autorizada, em acções de formação

contínua ou em congressos, conferências, seminários e reuniões para estudo e debate de questões e

problemas relacionados com a actividade docente;

e) A substituição de outros docentes do mesmo estabelecimento de educação ou de ensino, nos termos

da alínea m) do n.º 2 e do n.º 3 do artigo 10.º do presente Estatuto;

f) A realização de estudos e de trabalhos de investigação que entre outros objectivos visem contribuir

para a promoção do sucesso escolar e educativo.

4 - Por portaria do Ministro da Educação serão definidas as condições em que pode ainda ser

determinada uma redução total ou parcial da componente lectiva nos casos previstos nas alíneas a),

b) e f) do número anterior.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 82.º

Componente não lectiva

1 - A componente não lectiva do pessoal docente abrange a realização de trabalho a nível individual

e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das aulas e da

avaliação do processo ensino-aprendizagem, a elaboração de estudos e de trabalhos de investigação

de natureza pedagógica ou científico-pedagógica.

3 - O trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino deve integrar-se nas respectivas

estruturas pedagógicas com o objectivo de contribuir para a realização do projecto educativo da

escola, podendo compreender:

a) A colaboração em actividades de complemento curricular que visem promover o enriquecimento

cultural e a inserção dos educandos na comunidade;

b) A informação e orientação educacional dos alunos, em colaboração com as famílias e com as

estruturas escolares locais e regionais;

c) A participação em reuniões de natureza pedagógica legalmente convocadas;

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d) A participação, promovida nos termos legais ou devidamente autorizada, em acções de formação

contínua ou em congressos, conferências, seminários e reuniões para estudo e debate de questões e

problemas relacionados com a actividade docente;

e) A substituição de outros docentes do mesmo estabelecimento de educação ou de ensino, nos termos

da alínea h) do n.º 2 e do n.º 3 do artigo 10.º;

f) A realização de estudos e de trabalhos de investigação que, entre outros objectivos, visem

contribuir para a promoção do sucesso escolar e educativo.

4 - Por portaria do Ministro da Educação serão definidas as condições em que pode ainda ser

determinada uma redução total ou parcial da componente lectiva, nos casos previstos nas alíneas a),

b) e f) do número anterior.

Artigo 83.º

Serviço docente extraordinário

1 - Considera-se serviço docente extraordinário aquele que, por determinação do órgão de

administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino, for prestado além do número de

horas das componentes lectiva e não lectiva registadas no horário semanal de trabalho do docente.

2 - (Revogado)

3 - O docente não pode recusar-se ao cumprimento do serviço extraordinário que lhe for distribuído

resultante de situações ocorridas no decurso do ano lectivo, podendo no entanto solicitar dispensa da

respectiva prestação por motivos atendíveis.

4 - O serviço docente extraordinário não pode exceder cinco horas por semana, salvo casos

excepcionais devidamente fundamentados e autorizados pelo director regional.

5 - (Revogado)

6 - O cálculo do valor da hora lectiva extraordinária tem por base a duração da componente lectiva do

docente, nos termos previstos no artigo 77.º do presente Estatuto.

7 - Não deve ser distribuído serviço docente extraordinário aos docentes que se encontrem ao abrigo

do Estatuto do Trabalhador-Estudante e apoio a filhos deficientes, e ainda àqueles que beneficiem de

redução ou dispensa total da componente lectiva nos termos do artigo 79.º, salvo nas situações em que

tal se manifeste necessário para completar o horário semanal do docente em função da carga horária

da disciplina que ministra.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 83.º

Serviço docente extraordinário

1 - Considera-se serviço docente extraordinário aquele que, por determinação do órgão de

administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino, for prestado além do número

de horas da componente lectiva a cujo cumprimento o docente está obrigado.

2 - Considera-se ainda serviço docente extraordinário o que for prestado nos termos de alínea e) do

n.º 3 do artigo anterior.

3 - O docente não pode recusar-se ao cumprimento do serviço extraordinário que lhe for distribuído

resultante de situações ocorridas no decurso do ano lectivo, podendo no entanto solicitar dispensa da

respectiva prestação por motivos atendíveis.

4 - O serviço docente extraordinário não pode exceder cinco horas por semana, salvo casos

excepcionais devidamente fundamentados e autorizados pelo director regional.

5 - Para efeitos do disposto no número anterior, não é considerado o serviço docente extraordinário

previsto no n.º 2.

6 - O cálculo do valor da hora lectiva extraordinária tem por base a duração da componente lectiva

do docente, nos termos previstos no artigo 77.º do presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 83.º

Serviço docente extraordinário

1 - Considera-se serviço docente extraordinário aquele que, por determinação do órgão de

administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino, for prestado além do número

de horas da componente lectiva a cujo cumprimento o docente está obrigado.

2 - Considera-se ainda serviço docente extraordinário o que for prestado nos termos da alínea e) do

n.º 3 do artigo anterior.

3 - O docente não pode recusar-se ao cumprimento do serviço extraordinário que lhe for distribuído

resultante de situações ocorridas no decurso do ano lectivo, podendo, no entanto, solicitar dispensa

da respectiva prestação por motivos atendíveis.

4 - O serviço docente extraordinário não pode exceder cinco horas por semana, salvo casos

excepcionais devidamente fundamentados e autorizados pelo director regional.

5 - Para efeitos do disposto no número anterior não é considerado o serviço docente extraordinário

previsto no n.º 2.

Artigo 84.º

Serviço docente nocturno

1 - Considera-se serviço docente nocturno o que estiver fixado no regime geral da função pública.

2 - Para efeitos de cumprimento da componente lectiva, as horas de serviço docente nocturno são

bonificadas com o factor 1,5, arredondado por defeito.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 84.º

Serviço docente nocturno

1 - Considera-se serviço docente nocturno o que for prestado para além das 19 horas.

2 - Para efeitos de cumprimento da componente lectiva, as horas de serviço docente nocturno são

bonificadas com o factor 1,5.

Artigo 85.º

Tempo parcial

Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 79.º, o pessoal docente dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

e do ensino secundário pode exercer funções em regime de tempo parcial, nos termos previstos para

os demais funcionários e agentes da Administração Pública.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 85.º

Tempo parcial

O pessoal docente dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário pode exercer funções

em regime de tempo parcial, nos termos previstos para a função pública em geral.

SUBCAPÍTULO III

Férias, faltas e licenças

Artigo 86.º

Regime geral

1 - Ao pessoal docente aplica-se a legislação geral em vigor na função pública em matéria de férias,

faltas e licenças, com as adaptações constantes das secções seguintes.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior entende-se por:

a) Serviço - os agrupamentos de escola ou as escolas não agrupadas;

b) Dirigente e dirigente máximo - o órgão de direcção executiva da escola ou do agrupamento de

escolas.

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3 - As autorizações previstas na legislação geral sobre a matéria regulada no presente subcapítulo

podem ser concedidas desde que salvaguardada a possibilidade de substituição dos docentes.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 86.º

Regime geral

1 - Ao pessoal docente aplica-se a legislação geral em vigor na função pública em matéria de férias,

faltas e licenças, com as adaptações constantes das secções seguintes.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por:

a) Serviço - estabelecimentos de educação ou de ensino;

b) Dirigente e dirigente máximo - órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação

ou de ensino.

3 - As autorizações previstas na legislação geral sobre a matéria regulada no presente subcapítulo

podem ser concedidas desde que salvaguardada a possibilidade de substituição dos docentes.

SECÇÃO I

Férias

Artigo 87.º

Direito a férias

1 - O pessoal docente tem direito em cada ano ao período de férias estabelecido na lei geral.

2 - O pessoal docente contratado em efectividade de serviço à data em que termina o ano lectivo e

com menos de um ano de docência tem direito ao gozo de um período de férias igual ao produto do

número inteiro correspondente a dois dias e meio por mês completo de serviço prestado até 31 de

Agosto pelo coeficiente 0,833, arredondado para a unidade imediatamente superior.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se como mês completo de serviço o período

de duração superior a 15 dias.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 87.º

Direito a férias

1 - O pessoal docente tem direito em cada ano ao período de férias estabelecido na lei geral.

2 - O pessoal docente contratado em efectividade de serviço à data em que termina o ano lectivo e

com menos de um ano de docência tem direito ao gozo de um período de férias igual ao produto do

número inteiro correspondente a dois dias e meio por mês completo de serviço prestado até 31 de

Agosto pelo coeficiente 0,733, arredondado para a unidade imediatamente superior.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se como mês completo de serviço o

período de duração superior a 15 dias.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 87.º

Direito a férias

1 - O pessoal docente tem direito, em cada ano, a um período de 22 dias úteis de férias.

2 - O pessoal docente contratado em efectividade de serviço à data em que termina o ano lectivo e

com menos de um ano de docência tem direito ao gozo de um período de férias igual ao produto do

número inteiro correspondente a dois dias e meio por mês completo de serviço prestado até 31 de

Agosto pelo coeficiente 0,733, arredondado para a unidade imediatamente superior.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se como mês completo de serviço o

período de duração superior a 15 dias.

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Artigo 88.º

Período de férias

1 - As férias do pessoal docente em exercício de funções são gozadas entre o termo de um ano lectivo

e o início do ano lectivo seguinte.

2 - As férias podem ser gozadas num único período ou em dois interpolados, um dos quais com a

duração mínima de oito dias úteis consecutivos.

3 - O período ou períodos de férias são marcados tendo em consideração os interesses dos docentes e a

conveniência da escola, sem prejuízo de em todos os casos ser assegurado o funcionamento dos

estabelecimentos de educação ou de ensino.

4 - Não se verificando acordo, as férias serão marcadas pelo órgão de administração e gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino, nos termos previstos no n.º 1.

Artigo 89.º

Acumulação de férias

As férias respeitantes a determinado ano podem, por conveniência de serviço ou por interesse do

docente, ser gozadas no ano civil imediato, em acumulação com as vencidas neste, até ao limite de 30

dias úteis, salvaguardados os interesses do estabelecimento de educação ou de ensino e mediante

acordo do respectivo órgão de administração e gestão.

Artigo 90.º

Interrupção do gozo de férias

Durante o gozo do período de férias o pessoal docente não deve ser convocado para a realização de

quaisquer tarefas.

SECÇÃO II

Interrupção da actividade lectiva

Artigo 91.º

Interrupção da actividade

1 - Durante os períodos de interrupção da actividade lectiva, a distribuição do serviço docente para

cumprimento das necessárias tarefas de natureza pedagógica ou organizacional, designadamente as de

avaliação e planeamento, consta de um plano elaborado pelo órgão de direcção executiva do

estabelecimento de educação ou de ensino do qual deve ser dado prévio conhecimento aos docentes.

2 - Na elaboração do plano referido no número anterior deve ser tido em conta que os períodos de

interrupção da actividade lectiva podem ainda ser utilizados pelos docentes para a frequência de

acções de formação e para a componente não lectiva de trabalho individual.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 91.º

Interrupção da actividade

O pessoal docente usufrui nas épocas do Natal, do Carnaval, da Páscoa e do Verão de períodos de

interrupção da actividade docente, tendo em conta os interesses e recursos disponíveis dos

estabelecimentos de educação ou de ensino.

Artigo 92.º

Comparência na escola

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 92.º

Comparência na escola

1 - Durante os períodos de interrupção da actividade docente os docentes podem ser convocados pelo

órgão de administração e gestão dos respectivos estabelecimentos de educação ou de ensino para o

cumprimento de tarefas de natureza pedagógica necessárias ao bom funcionamento da escola, bem

como para a participação em acções de formação.

2 - O cumprimento das tarefas previstas no número anterior deve ser assegurado através da

elaboração, pelo órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino, de

um plano de distribuição de serviço que, sem prejuízo dos interesses da escola, permita a todos os

docentes beneficiar de forma equitativa de períodos de interrupção da actividade docente.

Artigo 93.º

Duração dos períodos de interrupção

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 93.º

Duração dos períodos de interrupção

1 - Os períodos de interrupção da actividade docente referidos nesta secção não podem exceder, no

cômputo global, 30 dias por ano escolar.

2 - Cada período de interrupção da actividade docente não pode ser superior a 10 dias seguidos ou

interpolados.

SECÇÃO III

Faltas

Artigo 94.º

Conceito de falta

1 - Falta é a ausência do docente durante a totalidade ou parte do período diário de presença

obrigatória no estabelecimento de educação ou de ensino, no desempenho de actividade das

componentes lectiva e não lectiva, ou em local a que deva deslocar-se no exercício de tais funções.

2 - As faltas dadas a tempos registados no horário individual do docente são referenciadas a:

a) Períodos de uma hora, tratando-se de docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino

básico;

b) Períodos de quarenta e cinco minutos, tratando-se de docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e

do ensino secundário.

3 - A ausência do docente a um dos tempos de uma aula de 90 minutos de duração é registada nos

termos da alínea b) do número anterior.

4 - (Revogado.)

5 - É considerado um dia de falta a ausência a um número de horas igual ao quociente da divisão por

cinco do número de horas de serviço docente que deva ser obrigatoriamente registado no horário

semanal do docente.

6 - É ainda considerada falta a um dia:

a) A ausência do docente a serviço de exames;

b) A ausência do docente a reuniões que visem a avaliação sumativa de alunos.

7 - A ausência a outras reuniões de natureza pedagógica convocadas nos termos da lei é considerada

falta do docente a dois tempos lectivos.

8 - As faltas por períodos inferiores a um dia são adicionadas no decurso do ano escolar para efeitos

do disposto no n.º 5.

9 - As faltas a serviço de exames, bem como a reuniões que visem a avaliação sumativa de alunos,

apenas podem ser justificadas por casamento, por maternidade e paternidade, por nascimento, por

falecimento de familiar, por doença, por doença prolongada, por acidente em serviço, por isolamento

profiláctico e para cumprimento de obrigações legais, tal como regulado na lei.

10 - A falta ao serviço lectivo que dependa de autorização apenas pode ser permitida quando o

docente tenha apresentado à direcção executiva da escola o plano da aula a que pretende faltar.

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(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 94.º

Conceito de falta

1 - Falta é a ausência do docente durante a totalidade ou parte do período diário de presença

obrigatória no estabelecimento de educação ou de ensino, no desempenho de actividade das

componentes lectiva e não lectiva, ou em local a que deva deslocar-se no exercício de tais funções.

2 - As faltas dadas a tempos registados no horário individual do docente são referenciadas a:

a) Períodos de uma hora, tratando-se de docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino

básico;

b) Períodos de quarenta e cinco minutos, tratando-se de docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

e do ensino secundário.

3 - A ausência do docente à totalidade ou a parte do tempo útil de uma aula de noventa minutos de

duração, em qualquer dos casos, é obrigatoriamente registada como falta a dois tempos lectivos.

4 - Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, e desde que o docente leccione pelos menos

um dos tempos, pode o órgão de direcção executiva decidir a marcação de falta apenas a um tempo.

5 - É considerado um dia de falta a ausência a um número de horas igual ao quociente da divisão por

cinco do número de horas de serviço docente que deva ser obrigatoriamente registado no horário

semanal do docente.

6 - É ainda considerada falta a um dia:

a) A ausência do docente a serviço de exames;

b) A ausência do docente a reuniões que visem a avaliação sumativa de alunos.

7 - A ausência a outras reuniões de natureza pedagógica convocadas nos termos da lei é considerada

falta do docente a dois tempos lectivos.

8 - As faltas por períodos inferiores a um dia são adicionadas no decurso do ano escolar para efeitos

do disposto no n.º 5.

9 - As faltas a serviço de exames, bem como a reuniões que visem a avaliação sumativa de alunos,

apenas podem ser justificadas por casamento, por maternidade e paternidade, por nascimento, por

falecimento de familiar, por doença, por doença prolongada, por acidente em serviço, por isolamento

profiláctico e para cumprimento de obrigações legais, tal como regulado na lei.

10 - A falta ao serviço lectivo que dependa de autorização apenas pode ser permitida quando o

docente tenha apresentado à direcção executiva da escola o plano da aula a que pretende faltar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 94.º

Conceito de falta

1 - Falta é a ausência do docente durante a totalidade ou parte do período diário de presença

obrigatória no estabelecimento de educação ou de ensino ou em local a que se deva deslocar em

exercício de funções.

2 - É considerado um dia de falta a ausência a um número de horas igual ao quociente da divisão por

cinco do número de horas de serviço lectivo semanal ou equiparado distribuído ao docente.

3 - As faltas por períodos inferiores a um dia são adicionadas no decurso do ano lectivo, para efeitos

do disposto no n.º 2.

Artigo 95.º

Faltas a exames e reuniões

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 95.º

Faltas a exames e reuniões

1 - É considerada falta a um dia:

a) A ausência do docente a serviço de exames;

b) A ausência do docente a reuniões de avaliação de alunos.

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2 - A ausência a outras reuniões de natureza pedagógica convocadas nos termos da lei é considerada

falta do docente a dois tempos lectivos.

Artigo 96.º

Faltas justificadas

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 96.º

Faltas justificadas

1 - Para efeitos da presente secção, as faltas ao abrigo do estatuto do trabalhador-estudante previstas

no regime geral denominam-se faltas para prestação de provas em estabelecimentos de ensino.

2 - Os docentes podem utilizar a regalia prevista no número anterior desde que os estudos que

estejam a frequentar se destinem a melhorar a sua situação profissional na docência ou tenham em

vista a obtenção de grau superior ou de pós-graduação, não podendo, contudo, o seu gozo acarretar

prejuízo para o serviço docente.

3 - As faltas a serviço de exames, bem como a reuniões de avaliação de alunos, apenas podem ser

justificadas por casamento, por maternidade, por nascimento, por falecimento de familiar, por

doença, por doença prolongada por acidente em serviço, por isolamento profiláctico e para

cumprimento de obrigações legais.

Artigo 97.º

Rastreio das condições de saúde

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 97.º

Rastreio das condições de saúde

Para verificação das condições de saúde e de trabalho do pessoal docente realizar-se-ão acções

periódicas de rastreio, da competência de médicos credenciados pelas direcções regionais de

educação.

Artigo 98.º

Justificação e verificação domiciliária da doença

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 98.º

Justificação e verificação domiciliária da doença

1 - O atestado médico para efeitos de comprovação da doença, nos termos previstos na lei geral, é

passado por médicos credenciados pelas direcções regionais de educação ou, na impossibilidade

justificada de a eles recorrer, nos termos do regime geral.

2 - A verificação domiciliária da doença compete aos médicos referidos no número anterior.

Artigo 99.º

Regresso ao serviço no decurso do ano escolar

1 - O docente que, tendo passado à situação de licença sem vencimento de longa duração na sequência

de doença, regresse ao serviço no decurso do ano escolar permanecerá no quadro a que pertence em

funções de apoio até ao início do ano escolar seguinte.

2 - O regresso ao serviço nos termos do número anterior depende de parecer favorável da junta

médica.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 100.º

Junta médica

1 - Sem prejuízo das competências reconhecidas por lei à junta médica da Caixa Geral de

Aposentações, a referência à junta médica prevista na lei geral e no presente diploma considera-se

feita às juntas médicas das direcções regionais de educação.

2 - Há ainda lugar à intervenção da junta médica da direcção regional de educação nas situações de

licença por gravidez de risco clínico prevista no Código do Trabalho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de Fevereiro – entrada em vigor em 22 de Fevereiro

de 2012)

Artigo 100.º

Junta médica

1 - Sem prejuízo das competências reconhecidas por lei à junta médica da Caixa Geral de

Aposentações, a referência à junta médica prevista na lei geral e no presente diploma considera-se

feita às juntas médicas das direcções regionais de educação.

2 - Há ainda lugar a intervenção da junta médica da direcção regional de educação nas situações de

licença por gravidez de risco clínico prevista no n.º 3 do artigo 35.º do Código do Trabalho.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 100.º

Junta médica

1 - Sem prejuízo das competências reconhecidas por lei à junta médica da Caixa Geral de

Aposentações, a referência à junta médica prevista na lei geral e no presente diploma considera-se

feita às juntas médicas das direcções regionais de educação.

2 - As juntas médicas das direcções regionais de educação são as únicas entidades competentes para

avaliar da verificação da situação de risco para o nascituro que, para a docente grávida, constitua

fundamento para dispensa dos seus deveres funcionais no respectivo estabelecimento de educação ou

de ensino.

Artigo 101.º

Condição de trabalhador-estudante

1 - É trabalhador-estudante para efeitos do presente Estatuto, o docente que frequente instituição de

ensino superior tendo em vista a obtenção de grau académico ou de pós graduação e desde que esta se

destine ao seu desenvolvimento profissional na docência.

2 - Aos docentes abrangidos pelo Estatuto do Trabalhador-Estudante pode ser distribuído serviço

lectivo extraordinário no início do ano escolar, sendo obrigatório o respectivo cumprimento, excepto

nos dias em que beneficiem das dispensas ou faltas previstas na legislação sobre trabalhadores-

estudantes.

3 - Na organização dos horários, o órgão competente deve, sempre que possível, definir um horário de

trabalho que possibilite ao docente a frequência das aulas dos cursos referidos no n.º 1 e a inerente

deslocação para os respectivos estabelecimentos de ensino.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 101.º

Faltas para prestação de provas em estabelecimentos de ensino

Aos docentes abrangidos pelo regime de faltas para prestação de provas em estabelecimentos de

ensino pode ser distribuído serviço lectivo extraordinário no início do ano escolar, sendo obrigatório

o respectivo cumprimento, excepto nos dias em que beneficiem das dispensas ou faltas previstas na

legislação sobre trabalhadores-estudantes.

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Artigo 102.º

Faltas por conta do período de férias

1 - O docente pode faltar um dia útil por mês, por conta do período de férias, até ao limite de sete dias

úteis por ano.

2 - As faltas previstas no presente artigo quando dadas por docente em período probatório apenas

podem ser descontadas nas férias do próprio ano.

3 - O docente que pretenda faltar ao abrigo do disposto no presente artigo deve solicitar, com a

antecedência mínima de três dias úteis, autorização escrita ao órgão de direcção executiva do

respectivo estabelecimento de educação ou de ensino, ou se tal não for comprovadamente possível, no

próprio dia, por participação oral, que deve ser reduzida a escrito no dia em que o docente regresse ao

serviço.

4 - As faltas a tempos lectivos por conta do período de férias são computadas nos termos previstos do

n.º 5 do artigo 94.º, até ao limite de quatro dias, a partir do qual são consideradas faltas a um dia.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 102.º

Faltas por conta do período de férias

1 - O docente pode faltar um dia útil por mês, por conta do período de férias, até ao limite de cinco

dias úteis por ano.

2 - As faltas previstas no presente artigo quando dadas por docente em período probatório apenas

podem ser descontadas nas férias do próprio ano.

3 - O docente que pretenda faltar ao abrigo do disposto no presente artigo deve solicitar, com a

antecedência mínima de três dias úteis, autorização escrita ao órgão de direcção executiva do

respectivo estabelecimento de educação ou de ensino, ou se tal não for comprovadamente possível, no

próprio dia, por participação oral, que deve ser reduzida a escrito no dia em que o docente regresse

ao serviço.

4 - As faltas a tempos lectivos por conta do período de férias são computadas nos termos previstos do

n.º 5 do artigo 94.º, até ao limite de quatro dias, a partir do qual são consideradas faltas a um dia.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 102.º

Faltas por conta do período de férias

1 - Os docentes podem faltar 12 dias úteis por ano, sendo a respectiva gestão da sua competência.

2 - O docente que pretender faltar mais de dois dias num mês, em dias intercalados entre feriados ou

feriado e fim-de-semana ou antes ou depois de feriados coincidentes com sexta-feira ou segunda-feira

ou que ocorram em dias seguidos, deve solicitar, com a antecedência mínima de cinco dias

autorização escrita ao órgão de administração e gestão do respectivo estabelecimento de educação

ou de ensino.

3 - A autorização solicitada nos termos previstos no número anterior pode ser recusada com

fundamento em conveniência de serviço.

4 - As faltas a tempos lectivos por conta do período de férias são computadas nos termos previstos

nos n.ºs 1 e 3 do artigo 94.º do presente Estatuto até ao limite de quatro dias, a partir do qual são

consideradas faltas a um dia.

5 - As faltas previstas nos números anteriores, quando dadas por docentes providos definitivamente

num lugar dos quadros, poderão ser descontadas no período de férias no próprio ano ou do seguinte,

por opção do interessado

6 - As faltas previstas no presente artigo, quando dadas por docentes contratados, determinam o

desconto no período de férias do próprio ano.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 102.º

Faltas por conta do período de férias

1 - Os docentes podem faltar 12 dias úteis por ano, sendo a respectiva gestão da sua competência.

2 - O docente que pretender faltar mais de dois dias num mês, em dia ou dias intercalados entre

feriados ou feriado e fim-de-semana ou antes ou depois de feriados coincidentes com sexta-feira ou

segunda-feira ou que ocorram em dias seguidos deve solicitar, com a antecedência mínima de cinco

dias, autorização escrita ao órgão de administração e gestão do respectivo estabelecimento de

educação ou de ensino.

3 - A autorização solicitada nos termos previstos no número anterior pode ser recusada com

fundamento em conveniência de serviço.

4 - As faltas a tempos lectivos por conta do período de férias são computadas nos termos previstos

nos n.ºs 1 e 3 do artigo 94.º do presente Estatuto, até ao limite de quatro dias, a partir do qual são

consideradas faltas a um dia.

5 - As faltas previstas nos números anteriores determinam o desconto no período de férias do próprio

ano.

Artigo 103.º

Prestação efectiva de serviço

Para efeitos de aplicação do disposto no presente Estatuto, consideram-se ausências equiparadas a

prestação efectiva de serviço, para além das consagradas em legislação própria, ainda as seguintes:

a) Assistência a filhos menores;

b) Doença;

c) Doença prolongada;

d) Prestação de provas de avaliação por trabalhador-estudante abrangido pelo n.º 1 do artigo 101.º;

e) Licença sabática e equiparação a bolseiro;

f) Dispensas para formação nos termos do artigo 109.º;

g) Exercício do direito à greve;

h) Prestação de provas de concurso.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 103.º

Faltas por deslocação para a periferia

A aplicação ao pessoal docente das faltas justificadas por deslocação para a periferia, previstas na

legislação geral em vigor na função pública, é simultânea à regulamentação dos benefícios de

carácter não remuneratório referidos no artigo 63.º do presente diploma.

Artigo 104.º

Bonificação da assiduidade

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de Dezembro)

Artigo 104.º

Bonificação da assiduidade

1 - Aos docentes em exercício efectivo de funções docentes que no decurso do ano escolar não derem

faltas, ainda que justificadas, é concedida uma bonificação anual de tempo de serviço de 30 dias,

para efeitos de aposentação, a qual, no total, não pode ser superior a 24 meses.

2 - A bonificação prevista no número anterior poderá ser substituída, por opção do docente, pelo

gozo de oito dias de férias, em período não lectivo, no ano escolar seguinte.

3 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, não serão consideradas as faltas justificadas por

motivo de greve, de maternidade e paternidade e de actividade sindical, nos termos da legislação

aplicável, bem como as que decorram do cumprimento de obrigações legais para as quais o docente

for convocado.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 104.º

Bonificação da assiduidade

Aos docentes que no decurso do ano escolar não derem faltas, ainda que justificadas, é concedida

uma bonificação anual de tempo de serviço de 30 dias, para efeitos de aposentação, a qual, no total,

não pode ser superior a dois anos.

SECÇÃO IV

Licenças

Artigo 105.º

Licença sem vencimento até 90 dias

1 - O docente provido definitivamente num lugar dos quadros com, pelo menos, três anos de serviço

docente efectivo pode requerer em cada ano civil licença sem vencimento até 90 dias, a gozar

seguidamente.

2 - A licença sem vencimento é autorizada por períodos de 30, 60 ou 90 dias.

3 - O gozo de licença sem vencimento até 90 dias impede que seja requerida nova licença da mesma

natureza no prazo de três anos.

4 - O docente a quem a licença tenha sido concedida só pode regressar ao serviço após o gozo integral

daquela.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 105.º

Licença sem vencimento até 90 dias

1 - O docente provido definitivamente num lugar dos quadros com, pelo menos, três anos de serviço

docente efectivo pode requerer em cada ano civil licença sem vencimento até 90 dias, a gozar

seguidamente.

2 - A licença sem vencimento é autorizada por períodos de 30, 60 ou 90 dias.

3 - O gozo de licença sem vencimento até 90 dias impede que seja requerida nova licença da mesma

natureza no prazo de três anos.

4 - O docente a quem a licença tenha sido concedida só pode regressar ao serviço após o gozo

integral daquela.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 105.º

Licença sem vencimento até 90 dias

1 - O docente provido definitivamente com, pelo menos, três anos de serviço docente efectivo pode

requerer, em cada ano civil, licença sem vencimento até 90 dias, a gozar seguidamente.

2 - A licença sem vencimento é autorizada por períodos de 30, 60 ou 90 dias.

3 - O gozo de licença sem vencimento até 90 dias impede que seja requerida nova licença da mesma

natureza no prazo de três anos.

4 - O docente a quem a licença tenha sido concedida só pode regressar ao serviço após o gozo

integral daquela.

Artigo 106.º

Licença sem vencimento por um ano

1 - O gozo de licença sem vencimento por um ano pelo pessoal docente é obrigatoriamente

coincidente com o início e o termo do ano escolar.

2 - O período de tempo de licença é contado para efeitos de aposentação, sobrevivência e fruição dos

benefícios da ADSE se o docente mantiver os correspondentes descontos com base na remuneração

auferida à data da sua concessão.

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Artigo 107.º

Licença sem vencimento de longa duração

1 - O docente provido definitivamente num lugar dos quadros com, pelo menos, cinco anos de serviço

docente efectivo pode requerer licença sem vencimento de longa duração.

2 - O início e o termo da licença sem vencimento de longa duração são obrigatoriamente coincidentes

com as datas de início e de termo do ano escolar.

3 - O docente em gozo de licença sem vencimento de longa duração pode requerer, nos termos do

número anterior, o regresso ao quadro de origem, numa das vagas existentes no respectivo grupo de

docência ou na primeira que venha a ocorrer no quadro a que pertence.

4 - Para efeitos de regresso ao quadro de origem, o docente deve apresentar o respectivo requerimento

até ao final do mês de Setembro do ano lectivo anterior àquele em que pretende regressar.

5 - O disposto nos números anteriores não prejudica a possibilidade de o docente se apresentar a

concurso para colocação num lugar dos quadros, quando não existir vaga no quadro de origem.

6 - No caso de o docente não obter colocação por concurso em lugar do quadro, mantém-se na

situação de licença sem vencimento de longa duração, com os direitos previstos nos números

anteriores.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 107.º

Licença sem vencimento de longa duração

1 - O docente provido definitivamente num lugar dos quadros com, pelo menos, cinco anos de serviço

docente efectivo pode requerer licença sem vencimento de longa duração.

2 - O início e o termo da licença sem vencimento de longa duração são obrigatoriamente coincidentes

com as datas de início e de termo do ano escolar.

3 - O docente em gozo de licença sem vencimento de longa duração pode requerer, nos termos do

número anterior, o regresso ao quadro de origem, numa das vagas existentes no respectivo grupo de

docência ou na primeira que venha a ocorrer no quadro a que pertence.

4 - Para efeitos de regresso ao quadro de origem, o docente deve apresentar o respectivo

requerimento até ao final do mês de Setembro do ano lectivo anterior àquele em que pretende

regressar.

5 - O disposto nos números anteriores não prejudica a possibilidade de o docente se apresentar a

concurso para colocação num lugar dos quadros, quando não existir vaga no quadro de origem.

6 - No caso de o docente não obter colocação por concurso em lugar do quadro, mantém-se na

situação de licença sem vencimento de longa duração, com os direitos previstos nos números

anteriores.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 107.º

Licença sem vencimento de longa duração

1 - O docente provido definitivamente com, pelo menos, cinco anos de serviço docente efectivo pode

requerer licença sem vencimento de longa duração.

2 - O início e o termo da licença sem vencimento de longa duração é obrigatoriamente coincidente

com as datas de início e de termo do ano escolar.

3 - O docente em gozo de licença sem vencimento de longa duração pode requerer, nos termos do

número anterior, o regresso ao quadro de origem numa das vagas existentes no respectivo grupo de

docência ou na primeira que venha a ocorrer no quadro a que pertence.

Artigo 108.º

Licença sabática

1 - Ao docente nomeado definitivamente em lugar do quadro, com avaliação do desempenho igual ou

superior a Bom e, pelo menos, oito anos de tempo de serviço ininterrupto no exercício efectivo de

funções docentes, pode ser concedida licença sabática, pelo período de um ano escolar, nas condições

a fixar por portaria do membro do Governo responsável pela área da educação.

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2 - A licença sabática corresponde à dispensa da actividade docente, destinando-se à formação

contínua, à frequência de cursos especializados ou à realização de investigação aplicada que sejam

incompatíveis com a manutenção de desempenho de serviço docente.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 108.º

Licença sabática

1 - Ao docente provido definitivamente num lugar dos quadros, com classificação de Satisfaz e, pelo

menos, oito anos de tempo de serviço ininterrupto no exercício de funções docente pode ser concedida

licença sabática, em termos a fixar por despacho do Ministro da Educação, mediada a participação

das organizações sindicais de pessoal docente.

2 - A licença sabática corresponde à dispensa da actividade docente, destinando-se quer à formação

contínua, quer à frequência de cursos especializados ou à realização de trabalhos de investigação

aplicada.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 108.º

Licença sabática

1 - Ao pessoal docente dos quadros de nomeação definitiva, classificado de Satisfaz, com, pelo menos,

10 anos de tempo de serviço ininterrupto no exercício de funções docentes podem ser concedidas

licenças sabáticas, em termos a fixar por despacho do Ministro da Educação.

2 - A licença sabática corresponde à dispensa da actividade docente, destinando-se quer a formação

contínua, quer à frequência de cursos especializados ou à realização de trabalhos de investigação

aplicada.

SECÇÃO V

Dispensas

Artigo 109.º

Dispensas para formação

1 - Ao pessoal docente podem ser concedidas dispensas de serviço docente para participação em

actividades de formação destinadas à respectiva actualização, nas condições a regulamentar por

portaria do membro do Governo responsável pela área da educação, com as especialidades previstas

nos números seguintes.

2 - As dispensas para formação da iniciativa de serviços centrais, regionais ou do agrupamento de

escolas ou escola não agrupada a que o docente pertence são concedidas preferencialmente na

componente não lectiva do horário do docente.

3 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a formação de iniciativa do docente é autorizada

durante os períodos de interrupção da actividade lectiva.

4 - Quando for comprovadamente inviável ou insuficiente a utilização das interrupções lectivas, a

formação a que se refere o número anterior pode ser realizada nos períodos destinados ao exercício da

componente não lectiva nas seguintes condições:

a) Tratando-se de educadores de infância;

b) Nos restantes casos, até ao limite de dez horas por ano escolar.

5 - A dispensa a que se refere o presente artigo não pode exceder, por ano escolar, cinco dias úteis

seguidos ou oito interpolados.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 109.º

Dispensas para formação

Ao pessoal docente podem ainda ser concedidas dispensas de serviço docente para participação em

congressos, simpósios, cursos, seminários ou outras realizações, que tenham lugar no País ou no

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estrangeiro, conexas com a formação do docente e destinadas à respectiva actualização, em termos a

regulamentar por despacho do Ministro da Educação.

Artigo 110.º

Equiparação a bolseiro

1 - A concessão da equiparação a bolseiro ao pessoal docente rege-se pelo disposto nos Decretos-Leis

n.ºs 272/88, de 3 de Agosto, e 282/89, de 23 de Agosto, com as especialidades constantes de portaria

do membro do Governo responsável pela área da educação.

2 - O período máximo pelo qual for concedida a equiparação a bolseiro, incluindo a autorizada a

tempo parcial, é deduzido em 50% na redução de tempo de serviço prevista no artigo 54.º

3 - A concessão de equiparação a bolseiro não pode anteceder ou suceder à licença sabática sem que

decorra um período mínimo de dois anos escolares de intervalo.

4 - O docente que tiver beneficiado do estatuto de equiparado a bolseiro é obrigado a prestar a sua

actividade efectiva no Ministério da Educação pelo número de anos correspondente à totalidade do

período de equiparação que lhe tiver sido concedido.

5 - O não cumprimento do estabelecido no número anterior retira a possibilidade de concessão de

nova equiparação e obriga à reposição de todos os vencimentos percebidos pelo docente durante o

período em que beneficiou desta condição.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 110.º

1 - A concessão da equiparação a bolseiro ao pessoal docente abrangido pelo presente Estatuto rege-

se pelo disposto nos Decretos-Leis n.ºs 272/88, de 3 de Agosto, e 282/89, de 23 de Agosto, nos termos

e condições constantes dos regulamentos aprovados por despacho do Ministro da Educação.

2 - O período máximo pelo qual for concedida a equiparação, incluindo as autorizadas a tempo

parcial, é deduzido em 50% nas bonificações previstas nos n.os 1 e 2 do artigo 54.º do presente

Estatuto.

3 - O docente que tiver beneficiado do estatuto de equiparado a bolseiro é obrigado a cumprir no

sistema de educação e ensino não superior o número de anos correspondente a 50% do período de

equiparação.

SECÇÃO VII

Acumulação

Artigo 111.º

Acumulações

1 - Aos docentes integrados na carreira pode ser autorizada a acumulação do exercício de funções

docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino com:

a) Actividades de carácter ocasional que possam ser consideradas como complemento da actividade

docente;

b) O exercício de funções docentes ou de formação em outros estabelecimentos de educação ou de

ensino.

2 - Consideram-se impossibilitados de acumular outras funções os docentes que se encontrem em

qualquer das seguintes situações:

a) Em período probatório;

b) Nas situações a que se refere o n.º 3 do artigo 48.º;

c) Em situação de licença sabática ou de equiparação a bolseiro.

3 - O regime de acumulação a que se referem os números anteriores é igualmente aplicável aos

docentes em regime de contrato e horário completo.

4 - Por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da

Administração Pública são fixados os termos e as condições em que é permitida a acumulação referida

nos números anteriores.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro)

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Artigo 111.º

Acumulações

1 - Aos docentes integrados na carreira pode ser autorizada a acumulação do exercício de funções

docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino com:

a) Actividades de carácter ocasional que possam ser consideradas como complemento da actividade

docente;

b) O exercício de funções docentes ou de formação em outros estabelecimentos de educação ou de

ensino.

2 - Consideram-se impossibilitados de acumular outras funções os docentes que se encontrem em

qualquer das seguintes situações:

a) Em período probatório;

b) Nas situações a que se refere o n.º 5 do artigo 48.º;

c) Em situação de licença sabática ou de equiparação a bolseiro.

3 - O regime de acumulação a que se referem os números anteriores é igualmente aplicável aos

docentes em regime de contrato e horário completo.

4 - Por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da

Administração Pública são fixados os termos e as condições em que é permitida a acumulação

referida nos números anteriores.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 111.º

Acumulações

1 - É permitida a acumulação do exercício de funções docentes em estabelecimentos de educação ou

de ensino públicos com actividades de carácter ocasional que possam ser consideradas como

complemento da actividade docente.

2 - É ainda permitida a acumulação do exercício de funções docentes em outros estabelecimentos de

educação ou de ensino.

3 - É vedada a acumulação do exercício de funções aos docentes que se encontrem total ou

parcialmente dispensados do cumprimento integral da componente lectiva, nos termos do disposto no

artigo 81.º do presente Estatuto.

4 - Por portaria conjunta dos Ministros das Finanças e da Educação são fixadas as condições em que

é permitida a acumulação referida nos números anteriores.

CAPÍTULO XI

Regime disciplinar

Artigo 112.º

Princípio geral

Ao pessoal docente é aplicável o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração

Central, Regional e Local, com as adaptações que a seguir se prevêem.

Artigo 113.º

Responsabilidade disciplinar

1 - Os docentes são disciplinarmente responsáveis perante o órgão de administração e gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino onde prestam funções.

2 - Os membros do órgão de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou de ensino

são disciplinarmente responsáveis perante o competente director regional de educação.

Artigo 114.º

Infracção disciplinar

Constitui infracção disciplinar a violação, ainda que meramente culposa, de algum dos deveres gerais

ou específicos que incumbem ao pessoal docente.

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Artigo 115.º

Processo disciplinar

1 - A instauração de processo disciplinar é da competência do órgão de administração e gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - Sendo o arguido membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou

de ensino, a competência cabe ao director regional de educação.

3 - A instauração de processo disciplinar em consequência de acções inspectivas da Inspecção-Geral

da Educação é da competência do inspector-geral da Educação, com possibilidade de delegação nos

termos gerais.

4 - A nomeação do instrutor é da competência da entidade que mandar instaurar o processo

disciplinar, nos termos do artigo 51.º do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da

Administração Central, Regional e Local.

5 - A instauração do processo disciplinar, nos termos do n.º 1, é comunicada imediatamente à

respectiva delegação regional da Inspecção-Geral da Educação, à qual pode ser solicitado o apoio

técnico-jurídico considerado necessário.

6 - Excepcionalmente, pode a entidade que mandar instaurar processo disciplinar solicitar à respectiva

delegação regional da Inspecção-Geral da Educação, a nomeação do instrutor, com fundamento na

manifesta impossibilidade da sua nomeação.

7 - A suspensão preventiva é proposta pelo órgão de administração e gestão da escola ou pelo instrutor

do processo e decidida pelo director regional de educação ou pelo Ministro da Educação, conforme o

arguido seja docente ou membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação

ou de ensino.

8 - O prazo previsto no n.º 1 do artigo 54.º do Estatuto Disciplinar, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

24/84, de 16 de Janeiro, pode ser prorrogado até ao final do ano lectivo, sob proposta da entidade

competente para instaurar o processo disciplinar e com os fundamentos previstos na lei.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 115.º

Processo disciplinar

1 - A instauração de processo disciplinar é da competência do órgão de administração e gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - Sendo o arguido membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou

de ensino, a competência cabe ao director regional de educação.

3 - É da competência da Inspecção-Geral de Ensino a nomeação do instrutor do processo disciplinar,

mediante comunicação imediata à respectiva delegação regional por parte da entidade competente

para proceder à instauração do processo correspondente.

4 - A suspensão preventiva é proposta pelo órgão de administração e gestão da escola ou pelo

instrutor do processo e decidida pelo director regional de educação ou pelo Ministro da Educação,

conforme o arguido seja docente ou membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento

de educação ou de ensino.

5 - O prazo previsto no n.º 1 do artigo 54.º do Estatuto Disciplinar aprovado pelo Decreto-Lei n.º

24/84, de 16 de Janeiro, pode ser prorrogado até ao final do ano lectivo, sob proposta da entidade

competente para instaurar o processo disciplinar e com os fundamentos previstos na lei.

(Redacção do Decreto-Lei nº 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 115.º

Processo disciplinar

1 - A instauração de processo disciplinar é da competência do órgão de administração e gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - Sendo o arguido membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou

de ensino, a competência cabe ao director regional de educação.

3 - É da competência da Inspecção-Geral de Ensino a nomeação do instrutor do processo disciplinar,

mediante comunicação imediata à respectiva delegação regional por parte da entidade competente

para proceder à instauração do processo correspondente.

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4 - A suspensão preventiva é proposta pelo órgão de administração e gestão da escola ou pelo

instrutor do processo e decidida pelo director regional de educação ou pelo Ministro da Educação,

conforme o arguido seja docente ou membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento

de educação ou de ensino.

5 - O prazo previsto no n.º 1 do artigo 54.º do Estatuto Disciplinar aprovado pelo Decreto-Lei n.º

24/84, de 16 de Janeiro, pode ser prorrogado até ao final do ano lectivo, sob proposta da entidade

competente para instaurar o processo disciplinar e com os fundamentos previstos na lei.

6 - Quando o docente seja arguido de incompetência profissional, o instrutor poderá convidá-lo a dar

o número de aulas considerado necessário à boa instrução do processo ou a executar quaisquer

tarefas inerentes ao exercício das respectivas funções, segundo o programa definido por dois

especialistas em educação ou em gestão e administração escolar, conforme o caso, que darão os seus

laudos sobre as provas executadas e a competência do arguido.

7 - Os especialistas referidos no número anterior são indicados pela direcção regional de educação,

caso o arguido não tenha usado a faculdade de indicar um deles.

Artigo 116.º

Aplicação das penas

1 - A aplicação da pena de repreensão escrita é da competência do órgão de administração e gestão do

estabelecimento de educação ou de ensino.

2 - A aplicação das penas de multa, suspensão e inactividade é da competência dos directores

regionais de educação.

3 - A aplicação das penas expulsivas é da competência do Ministro da Educação.

Artigo 117.º

Aplicação de penas aos contratados

1 - A aplicação de pena disciplinar de suspensão a docentes não pertencentes aos quadros determina a

não renovação do contrato, podendo implicar a imediata cessação do contrato se o período de

afastamento da função docente for igual ou superior ao período durante o qual, no âmbito desse

contrato, prestou funções.

2 - A aplicação de penas disciplinares expulsivas a docentes não pertencentes aos quadros determina a

incompatibilidade para o exercício de funções docentes nos estabelecimentos de educação ou de

ensino públicos.

CAPÍTULO XII

Limite de idade e aposentação

Artigo 118.º

Limite de idade

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de Dezembro)

Artigo 118.º

Limite de idade

1 - O limite de idade para o exercício de funções por parte dos educadores de infância e dos

professores do 1.º ciclo do ensino básico é fixado em 65 anos a partir do dia 1 de Janeiro de 1992.

2 - O limite de idade para o exercício de funções docentes nos restantes níveis e graus de ensino é o

que estiver fixado para os funcionários públicos em geral, coincidindo qualquer redução daquele

limite com o início do ano escolar.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

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Artigo 119.º

Aposentação

São aplicáveis ao pessoal docente os Estatutos da Aposentação e das Pensões de Sobrevivência dos

Funcionários e Agentes da Administração Pública.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 119.º

Aposentação

São aplicáveis ao pessoal docente os Estatutos da Aposentação e das Pensões de Sobrevivência dos

Funcionários e Agentes de Administração Pública, com as alterações constantes do presente capítulo.

Artigo 120.º

Regime especial

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de Dezembro)

Artigo 120.º

Regime especial

1 - Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, em regime de monodocência,

com, pelo menos, 55 anos de idade e 30 anos de serviço têm direito à aposentação voluntária, com

pensão por inteiro, independentemente de qualquer outro requisito.

2 - Na contagem do tempo de serviço previsto no número anterior não são considerados os períodos

referidos nos artigos 36.º e 37.º do presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 120.º

Regime especial

1 - Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, em regime de monodocência,

com, pelo menos, 55 anos de idade e 30 anos de serviço têm direito à aposentação voluntária, com

pensão por inteiro, independentemente de qualquer outro requisito.

2 - Na contagem do tempo de serviço previsto no número anterior não são considerados os períodos

referidos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 37.º do presente Estatuto.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

Artigo 121.º

Momento de aposentação

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 121/2005, de 26 de Julho)

Artigo 121.º

Momento de aposentação

1 - Aos docentes que se aposentem por limite de idade durante o ano escolar não serão distribuídas

actividades lectivas.

2 - Os docentes que pretendam aposentar-se por sua iniciativa deverão informar a escola, antes do

início do ano escolar em que pretendem exercer tal direito, por forma a não lhes serem distribuídas

actividades lectivas.

3 - O não cumprimento do disposto no número anterior prejudica o exercício do direito à

aposentação voluntária do docente no referido ano escolar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 121.º

Momento de aposentação

1 - Os docentes que se aposentem por limite de idade ou por sua iniciativa permanecerão em funções

até ao termo do ano lectivo, salvo se a aposentação se verificar durante o 1.º trimestre desse ano,

caso em que lhes não serão já distribuídas actividades lectivas.

2 - O tempo de serviço prestado nos termos do número anterior é contado para efeitos de

aposentação, nos casos em que os docentes não tenham ainda completado 36 anos de serviço.

CAPÍTULO XIII

Disposições transitórias e finais

SUBCAPÍTULO I

Disposições transitórias

Artigo 122.º

Profissionalização em exercício

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 122.º

Profissionalização em exercício

1 - A profissionalização em exercício visa, nos termos do artigo 62.º da Lei de Bases do Sistema

Educativo, assegurar aos docentes devidamente habilitados em exercício efectivo de funções

educativas ou que, por necessidade do sistema, venham a ingressar nos 2.º e 3.º ciclos do ensino

básico e no ensino secundário formação profissional equivalente à ministrada nas instituições de

formação inicial, para os respectivos níveis de ensino.

Da profissionalização prevista no número anterior são excluídos os docentes que se encontrem em

regime de conversão total ou parcial da componente lectiva por razões de doença ou incapacidade.

3 - O disposto no n.º 1 não abrange os professores de técnicas especiais, que se consideram

dispensados da profissionalização.

Artigo 123.º

Concursos

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 35/2003, de 27 de Fevereiro; a partir do ano lectivo 2004/2005)

Artigo 123.º

Concursos

Até à entrada em vigor do diploma a que se refere o artigo 24.º do presente Estatuto, a colocação dos

educadores de infância e dos professores do ensino primário, bem como dos professores dos ensinos

preparatório e secundário, obedece às disposições constantes, respectivamente, do Decreto-Lei n.º

35/88, de 4 de Fevereiro, e do Decreto-Lei n.º 18/88, de 21 de Janeiro.

Artigo 124.º

Quadros

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 124.º

Quadros

Até à definição dos quadros de zona pedagógica e de escola mantêm-se os quadros actualmente

existentes na educação pré-escolar e nos diversos níveis e graus de ensino.

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Artigo 125.º

Outras funções educativas

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 125.º

Outras funções educativas

O abono da remuneração a que se refere o artigo 60.º do presente Estatuto é aplicável aos docentes

que se encontrem em exercício efectivo de outras funções educativas, ainda que não tenham

adquirido a respectiva capacitação nos termos previstos no artigo 56.º

(Renumerado pelo Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro; corresponde ao anterior artigo 134.º)

Artigo 125.º

Período probatório

O período probatório a que se refere o artigo 32.º do presente Estatuto apenas é aplicável aos

docentes que venham a ingressar no sistema no ano escolar de 1990-1991.

Artigo 126.º

Horário de trabalho

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 126.º

Horário de trabalho

Até à regulamentação do disposto no artigo 80.º do presente Estatuto mantêm-se em vigor as

reduções da componente lectiva pelo exercício de cargos pedagógicos actualmente previstas.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 126.º

Serviço efectivo

O disposto no n.º 1 do artigo 37.º do presente Estatuto apenas é aplicável às requisições,

destacamentos e comissões de serviço autorizados para o ano escolar de 1990-1991 e seguintes.

Artigo 127.º

Situações excepcionais

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de Dezembro)

Artigo 127.º

Situações excepcionais

1 - Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, em regime de monodocência,

que à data da transição para a nova estrutura de carreira possuírem 14 ou mais anos de serviço

docente têm direito a aposentarem-se com pensão por inteiro com 32 anos de serviço docente e pelo

menos 52 anos de idade.

2 - Na contagem do tempo de serviço para efeitos de aposentação, previsto no número anterior, não

são considerados os períodos referidos nos artigos 36.º e 37.º do presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

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Artigo 127.º

Júri de apreciação da candidatura

Enquanto não for possível dar plena execução ao disposto na parte final do n.º 2 do artigo 36.º do

presente Estatuto, o membro do júri nele referido será nomeado de entre docentes jubilados ou em

exercício de funções dirigentes.

Artigo 128.º

Dispensa de apresentação de trabalho de natureza educacional

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 128.º

Dispensa de apresentação de trabalho de natureza educacional

1 - Os educadores de infância, os professores do ensino primário e os professores dos ensinos

preparatório e secundário que não tenham realizado as provas de exame de Estado previstas no

Decreto n.º 36508, de 17 de Setembro de 1947, e legislação subsequente ficam dispensados da

apresentação de trabalho de natureza educacional para efeitos de candidatura ao 8.º escalão da

carreira docente desde que à data da transição para a nova estrutura de carreira possuam 25 ou

mais anos de serviço docente ou equiparado.

2 - Os professores dos ensinos preparatório e secundário que tenham realizado com sucesso as

provas de exame de Estado previstas no Decreto n.º 36508, de 17 de Setembro de 1947, e legislação

subsequente e que à data da transição para a nova estrutura de carreira possuam menos de 25 anos

de serviço docente ou equiparado ficam dispensados da apresentação de trabalho de natureza

educacional, para efeitos de candidatura ao 8.º escalão da carreira docente, nos termos previstos no

artigo 36.º do presente Estatuto.

SUBCAPÍTULO II

Disposições finais

Artigo 129.º

Educadores de infância e professores do ensino primário

1 - As disposições constantes do presente Estatuto, bem como os efeitos delas decorrentes, previstas

para os docentes profissionalizados com bacharelato são igualmente aplicáveis a todos os educadores

de infância e professores do ensino primário em exercício de funções.

2 - Aos actuais educadores de infância e professores do ensino primário portadores de habilitação

profissional e de habilitação académica que ao tempo em que foi obtida fosse considerada como

suficiente para o acesso ao ensino superior concedida equivalência ao bacharelato para efeitos de

candidatura a prosseguimento de estudos.

(Renumerado pelo Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro; corresponde ao anterior artigo 143.º)

Artigo 130.º

Avaliação do desempenho

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 130.º

Avaliação do desempenho

1 - A avaliação do desempenho dos docentes em regime de contratação realiza-se no final do período

de vigência do respectivo contrato, nos termos previstos nos artigos 41.º a 48.º do presente Estatuto.

2 - A primeira avaliação dos docentes a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 41.º reporta-se à

actividade docente desenvolvida no período correspondente ao módulo de tempo de serviço do

escalão para que transitaram, nos termos do disposto nos artigos 14.º, 15.º, 17.º e 18.º do Decreto-Lei

n.º 409/89, de 18 de Novembro.

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(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 130.º

Primeira avaliação

A primeira avaliação dos docentes a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 41.º reporta-se à

actividade docente desenvolvida no período correspondente ao módulo de tempo de serviço do

escalão para que transitaram, nos termos do disposto nos artigos 14.º, 15.º, 17.º e 18.º do Decreto-Lei

n.º 409/89, de 18 de Novembro.

Artigo 131.º

Docentes titulares de habilitação para a docência

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 131.º

Docentes titulares de habilitação para a docência

Aos docentes na situação de pré-carreira não é aplicável o disposto nos artigos 49.º, 50.º e 51.º do

presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 131.º

Dispensa de elaboração de relatório

A elaboração de relatório crítico sobre a actividade desenvolvida pelo docente no período de tempo

de serviço a que se reporta a avaliação do desempenho, prevista no artigo 42.º do presente Estatuto,

tem carácter facultativo no decurso do ano de 1990.

Artigo 132.º

Contagem do tempo de serviço

1 - Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 3 e 4, a contagem do tempo de serviço do pessoal docente,

incluindo o prestado em regime de tempo parcial, considerado para efeitos de antiguidade, obedece às

regras gerais aplicáveis aos restantes funcionários e agentes da Administração Pública.

2 - (Revogado)

3 - A contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira docente obedece ainda ao

disposto nos artigos 37.º, 38.º, 39.º, 48.º e 54.º

4 - A contagem do tempo de serviço do pessoal docente é feita por ano escolar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 132.º

Contagem do tempo de serviço

1 - Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 3 e 4, a contagem do tempo de serviço do pessoal docente,

incluindo o prestado em regime de tempo parcial, considerado para efeitos de antiguidade, obedece

às regras gerais aplicáveis aos restantes funcionários e agentes da Administração Pública.

2 - (Revogado)

3 - A contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão e acesso na carreira docente obedece

ainda ao disposto nos artigos 37.º, 38.º, 39.º, 48.º e 54.º

4 - A contagem do tempo de serviço do pessoal docente é feita por ano escolar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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Artigo 132.º

Contagem do tempo de serviço

1 - Sem prejuízo do previsto no n.º 4 e no artigo 104.º do presente Estatuto, o tempo de serviço do

pessoal docente, incluído o prestado em regime de tempo parcial, considerado para efeitos de

antiguidade, obedece às regras gerais aplicáveis aos funcionários e agentes da Administração

Pública.

2 - O disposto nos artigos 54.º e 110.º do presente Estatuto é aplicável aos docentes que à data da

entrada em vigor do Estatuto sejam titulares dos graus de mestre ou doutor, uma vez publicada a

regulamentação prevista no n.º 4 do artigo 54.º

3 - A contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira docente obedece ao

disposto no número anterior, sem prejuízo do previsto nos artigos 36.º, 37.º, 48.º, 50.º, 54.º, 55.º, 56.º

e 57.º do presente Estatuto.

4 - A contagem do tempo de serviço do pessoal docente é feita por ano escolar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 132.º

Aquisição de outras habilitações

O disposto nos artigos 54.º e 110.º do presente Estatuto é aplicável aos docentes que à data da

entrada em vigor do Estatuto sejam titulares dos graus de mestre ou doutor, uma vez publicada a

regulamentação prevista no n.º 4 do artigo 54.º.

Artigo 133.º

Docentes dos ensinos particular e cooperativo

1 - O ingresso na carreira dos docentes oriundos do ensino particular e cooperativo efectua-se para o

escalão que lhe competiria caso tivessem ingressado nas escolas da rede pública, desde que

verificados os requisitos de tempo de serviço nos termos do presente Estatuto, em termos a definir por

portaria do membro do Governo responsável pela área da educação.

2 - O período probatório realizado no ensino particular e cooperativo é válido para efeitos de

provimento definitivo na carreira docente quando realizado mediante acreditação do Ministério da

Educação, nos termos e condições a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área

da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho)

Artigo 133.º

Docentes dos ensinos particular e cooperativo

1 - O ingresso na carreira dos docentes oriundos do ensino particular e cooperativo efectua-se para o

escalão da categoria de professor que lhes competiria caso tivessem ingressado nas escolas da rede

pública, desde que verificados os requisitos de tempo de serviço nos termos do presente Estatuto.

2 - O período probatório realizado no ensino particular e cooperativo é válido para efeitos de

provimento definitivo na carreira docente quando realizado mediante acreditação do Ministério da

Educação, nos termos e condições a definir por portaria do membro do Governo responsável pela

área da educação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 133.º

Docentes dos ensinos particular e cooperativo

O ingresso na carreira dos docentes oriundos do ensino particular e cooperativo efectua-se, com

respeito pelas regras gerais constantes do Estatuto, para o escalão que lhes competiria caso tivessem

ingressado na rede pública nos níveis de qualificação 1 e 3 do mapa anexo ao Decreto-Lei n.º 100/86

de 17 de Maio.

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(Renumerado pelo Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro; corresponde ao anterior artigo 150.º)

Artigo 134.º

Conselho científico para avaliação de professores

1 - É criado, na dependência directa do membro do Governo responsável pela área da educação, o

conselho científico para a avaliação de professores com a missão de implementar e assegurar o

acompanhamento e monitorização do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente da

educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

2 - O presidente do conselho científico para a avaliação de professores é equiparado a cargo de

direcção superior de 1.º grau.

3 - A composição e modo de funcionamento do conselho são definidos por decreto regulamentar.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 134.º

Graus académicos superiores

O enquadramento dos docentes com graus académicos superiores será feito no âmbito da revisão da

legislação aplicável à carreira dos docentes tutelados pelo presente Estatuto.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 134.º

Outras funções educativas

O abono da remuneração a que se refere o artigo 60.º do presente Estatuto é aplicável aos docentes

que se encontrem em exercício efectivo de outras funções educativas, ainda que não tenham

adquirido a respectiva capacitação nos termos previstos no artigo 56.º.

Artigo 135.º

Direito subsidiário

Em tudo o que não esteja especialmente regulado e não contrarie o disposto no presente Estatuto e

respectiva legislação complementar, são aplicáveis, com as devidas adaptações, as disposições

constantes da legislação geral da função pública.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

Artigo 135.º

Regulamentação

O presente Estatuto será regulamentado no prazo de 180 dias a contar da data da sua publicação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro)

Artigo 135.º

Transição dos docentes destacados e requisitados para as carreiras técnica e técnica superior

1 - Os docentes que, à data da entrada em vigor do presente Estatuto, se encontrem destacados,

requisitados ou em comissão de serviço em funções não docentes nos serviços e organismos centrais e

regionais do Ministério da Educação há quatro ou mais anos seguidos ou oito ou mais anos

interpolados podem ser integrados, nos termos do n.º 2 deste artigo, nas carreiras técnica superior,

técnica ou outra de regime geral, em categoria e escalão a que corresponda, com referência à data

da transição para a nova carreira, a respectiva letra de vencimento, se no prazo de 30 dias a contar

daquela data não declararem optar pela carreira docente, caso em que se apresentarão nos

respectivos estabelecimentos de educação ou de ensino no início do ano escolar de 1990-1991.

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2 - A integração previta no número anterior depende de proposta fundamentada do dirigente máximo

do serviço e de parecer favorável da secretária-geral do Ministério da Educação, na ausência dos

quais os docentes se apresentarão nos respectivos estabelecimentos de educação ou de ensino no

início do ano escolar de 1990-1991

3 - Para efeitos da integração prevista no n.º 1, serão criados, por despacho conjunto dos Ministros

das Finanças e da Educação, para extinguir quando vagarem, de baixo para cima, os necessários

lugares num quadro supranumerário ao quadro único do Ministério da Educação, cuja gestão

competirá à respectiva Secretaria-Geral.

4 - Sem prejuízo do previsto no artigo seguinte, o disposto no n.º 1 é aplicável aos outros

departamentos da Administração Pública onde se encontrem docentes a prestar serviço não docente,

em regime de requisição, destacamento ou comissão de serviço.

5 - O recurso, a partir do ano escolar de 1990-1991, a novo destacamento ou requisição do pessoal

docente a que se refere o n.º 1 deste artigo determina a imediata libertação da respectiva vaga, nos

termos do n.º 3 do artigo 69.º deste Estatuto.

Artigo136.º

Manutenção de situações de mobilidade

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 136.º

Manutenção de situações de mobilidade

A manutenção de situações de destacamento e requisição para funções docentes e ainda em empresas

do sector público, privado ou cooperativo, associações exclusivamente profissionais de pessoal

docente e em comissões e grupos de trabalho que, à data da entrada em vigor do presente Estatuto,

perdurem há quatro ou mais anos determina a imediata abertura de vaga no quadro de origem, nos

termos do n.º 3 do artigo 69.º.

Artigo137.º

Mobilidade

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 137.º

Mobilidade

1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 135.º e 136.º, as situações de destacamento, requisição,

comissão de serviço ou deslocação de escola de docentes, autorizadas até à data da entrada em vigor

do presente Estatuto, mantêm-se até 31 de Agosto de 1990, data em que cessarão automaticamente.

2 - O disposto no número anterior não é aplicável aos casos de pessoal docente provido em cargos

dirigentes, incluindo-se nestes as funções de chefia nas direcções e delegações escolares.

3 - Ao destacamento, requisição ou comissão de serviço de pessoal docente, autorizados após a data

da entrada em vigor do presente Estatuto, são aplicáveis as disposições constantes do capítulo IX.

Artigo138.º

Horário de trabalho

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 138.º

Horário de trabalho

1 - O disposto no n.ºs 1 e 3 do artigo 77.º e no artigo 78.º apenas é aplicável a partir do ano escolar

de 1990-1991.

2 - Até à regulamentação do disposto no artigo 80.º do presente Estatuto mantêm-se em vigor as

reduções da componente lectiva pelo exercício de cargos pedagógicos actualmente previstas.

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(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, n.º 149, de 30 de Junho de

1990)

Artigo139.º

Conversão total ou parcial da componente lectiva

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 139.º

Conversão total ou parcial da componente lectiva

Até à regulamentação do disposto no artigo 81.º do presente Estatuto mantém-se em vigor o Decreto-

Lei n.º 109/85, de 15 de Abril.

Artigo140.º

Aposentação no período de condicionamento

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 140.º

Aposentação no período de condicionamento

O tempo de serviço exigido aos docentes para, ao abrigo do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 409/89, de

18 de Novembro, se aposentarem no decurso do período de condicionamento é o definido no artigo

11.º do Decreto-Lei n.º 100/86, de 17 de Maio, com a redacção que lhe foi dada pelo n.º 1 do artigo

89.º da Lei n.º 49/86, de 31 de Dezembro.

Artigo141.º

Situações excepcionais

(Nota: Apesar de não expressamente revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro, este artigo

não consta da republicação efectuada com a publicação daquele diploma)

Artigo 141.º

Situações excepcionais

1 - Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, em regime de monodocência,

que, à data da transição para a nova estrutura de carreira, possuíssem 14 ou mais anos de serviço

docente têm direito a aposentarem-se com pensão por inteiro com 32 anos de serviço docente e pelo

menos 52 anos de idade.

2 - Na contagem do tempo de serviço para efeitos de aposentação, previsto no número anterior, não

são considerados os períodos referidos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 37.º do presente Estatuto.

Artigo142.º

Tempo de serviço

(Renumerado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 142.º

Tempo de serviço

O tempo de serviço contado para concessão de fases, nos termos do Decreto-Lei n.º 100/86, de 17 de

Maio, com a redacção dada pelo artigo 89.º da Lei n.º 49/86, de 31 de Dezembro, é considerado,

para os docentes que transitaram ao abrigo do Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro, e sem

prejuízo do disposto nos artigos 23.º e 24.º deste diploma, para efeitos de progressão na carreira, em

termos a regulamentar, no prazo de 180 dias a partir da data da entrada em vigor do presente

diploma, por portaria conjunta dos Ministros das Finanças e da Educação.

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Artigo 143.º

Educadores de infância e professores do ensino primário

(Renumerado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 143.º

Educadores de infância e professores do ensino primário

1 - As disposições constantes do presente Estatuto, bem como os efeitos delas decorrentes, previstas

para os docentes profissionalizados com bacharelato são igualmente aplicáveis a todos os

educadores de infância e professores do ensino primário em exercício de funções.

2 - Aos actuais educadores de infância e professores do ensino primário portadores de habilitação

profissional e de habilitação académica que ao tempo em que foi obtida fosse considerada como

suficiente para o acesso ao ensino superior é concedida equivalência ao bacharelato para efeitos de

candidatura a prosseguimento de estudos.

Artigo144.º

Período probatório dos docentes contratados

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 144.º

Período probatório dos docentes contratados

1 - Aos docentes com qualificação profissional para a docência em regime de contratação é contado

o tempo de serviço prestado nesta situação para efeitos de conclusão do período probatório, desde

que classificado com menção de Satisfaz.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o período mínimo de contratação deve perfazer um

ano escolar, computado até ao limite máximo de dois anos lectivos.

Artigo145.º

Avaliação do desempenho dos docentes contratados

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 145.º

Avaliação do desempenho dos docentes contratados

1 - A avaliação do desempenho dos docentes em regime de contratação a que se refere o artigo

anterior realiza-se no final do período de vigência do respectivo contrato, nos termos previstos nos

artigos 42.º e 43.º do presente Estatuto.

2 - Na impossibilidade de se proceder à avaliação do desempenho, os docentes realizarão o período

probatório nos termos previstos no n.º 3 do artigo 32.º do presente Estatuto.

Artigo146.º

Docentes titulares de habilitação para a docência

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 146.º

Docentes titulares de habilitação para a docência

Aos docentes em situação de pré-carreira não é aplicável o disposto nos artigos 48.º, 49.º e 50.º do

presente Estatuto.

Artigo147.º

Contagem do tempo de serviço

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

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Artigo 147.º

Contagem do tempo de serviço

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 104.º do presente Estatuto, o tempo de serviço do pessoal

docente, incluindo o prestado em regime de tempo parcial, considerado para efeitos de antiguidade,

obedece às regras gerais aplicáveis aos funcionários e agentes da Administração Pública.

2 - A antiguidade é calculada em dias, sendo o tempo apurado convertido em anos, meses e dias,

considerando-se o ano e o mês para essa conversão como períodos respectivamente de 365 e 30 dias.

3 - A contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira obedece ao disposto no

número anterior, sem prejuízo do previsto nos artigos 37.º, 46.º, 49.º, 54.º e 55.º do presente Estatuto.

Artigo148.º

Reduções da componente lectiva

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 148.º

Reduções da componente lectiva

O disposto no artigo 79.º do presente Estatuto não prejudica as reduções de serviço lectivo semanal

obrigatório a que os docentes tiveram direito até à data em que transitaram para a nova estrutura de

carreira, as quais se manterão em vigor até o docente preencher o requisitos previstos naquele artigo

para nova redução da componente lectiva.

Artigo149.º

Bonificação da assiduidade

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 149.º

Bonificação da assiduidade

Para efeitos de aplicação do disposto no artigo 104.º deste Estatuto ao ano escolar em curso, é

considerada a assiduidade anual desde 1 de Setembro de 1989.

Artigo150.º

Docentes do ensino particular e cooperativo

(Renumerado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

Artigo 150.º

Docentes dos ensinos particular e cooperativo

O ingresso na carreira dos docentes oriundos do ensino particular e cooperativo efectua-se, com

respeito pelas regras gerais constantes do Estatuto, para o escalão que lhes competiria caso tivessem

ingressado na rede pública nos níveis de qualificação 1 e 3 do mapa anexo ao Decreto-Lei n.º 100/86,

de 17 de Maio.

Artigo151.º

Revisão

(Revogado pelo Decreto-Lei nº 1/98, de 1 Janeiro)

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Artigo 151.º

Revisão

O presente Estatuto será objecto de revisão no prazo mínimo de três anos, tendo em vista a sua

adequação à reforma do sistema educativo e ao enquadramento dos docentes com graus académicos

superiores.

ANEXO

Tabela a que se referem o nº 4 do artigo 34º e o nº 1 do artigo 59º do Estatuto

Índices..........

Escalões

10º

167

188

205

218

235

245

272

299

340

370

(Redacção pelo Decreto-Lei nº 75/2010, de 23de Junho)

ANEXO

Tabela a que se refere o n.º 1 do artigo 59.º do Estatuto

Estrutura remuneratória

Categorias

Escalões

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7º

Professor titular 245 299 340 370

Professor 167 188 205 218 235 245 272

ANEXO

Tabela a que se refere o n.º 1 do artigo 59.º do Estatuto

Estrutura remuneratória

Categorias Escalões

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º

Professor titular 245 299 340

Professor 167 188 205 218 235 245

(Redacção do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro)

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